Você está na página 1de 216

Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura

Núcleo Gestor de Educação em Tempo Integral

A cultura do solo:
do campo à cidade
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas e Ciências da Natureza e suas Tecnologias

MAPPA Material de Apoio ao Planejamento e Práticas do Aprofundamento

Primeira edição – turma 1


2023/2024
APRESENTAÇÃO DO MAPPA

Educador, o conteúdo que você tem em mãos é o Material de Apoio ao Planejamento e Práticas do
Aprofundamento (MAPPA), o seu guia para a implementação dos Itinerários Formativos de
Aprofundamento do Novo Ensino Médio em Tempo Integral do Estado de Sergipe.

Nas páginas a seguir, você encontrará informações e orientações para o desenvolvimento das Atividades
Integradoras que compõem este aprofundamento. Cada semestre é composto por componentes
inéditos, os quais foram idealizados pensando nos professores da área de conhecimento deste
aprofundamento. Por isso, para apoiar seu trabalho no componente que você escolheu, além das
orientações gerais, você contará também com sequências de atividades. Cada uma dessas atividades
tem duração média prevista de quatro semanas, tendo como objetivo principal oferecer aprendizagens
contextualizadas que favorecem o aprofundamento das competências e das habilidades da Formação
Geral Básica e o desenvolvimento das habilidades dos eixos estruturantes (investigação científica,
processos criativos, mediação e intervenção sociocultural e empreendedorismo). Além disso, por meio
dessas práticas, que têm como finalidade o apoio à formação integral dos estudantes, estes terão a
oportunidade de desenvolver aprendizagens que contribuam com os seus interesses e suas
necessidades, articulando, ainda, seus estudos com os Temas Contemporâneos Transversais, os
Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, seus respectivos Projetos de Vida, as possibilidades
mediante o mundo do trabalho e as suas perspectivas para com o ingresso no Ensino Superior.

Sendo assim, com o intuito de melhor apoiá-lo na organização do seu planejamento das aulas, bem
como o de assegurar o percurso e a integração prevista para os componentes de cada semestre, você
encontrará neste material propostas e sugestões de atividades, com suas respectivas orientações,
para o desenvolvimento de suas aulas. É importante lembrar que você, juntamente com toda sua
equipe escolar, tem liberdade para selecionar as atividades e materiais que melhor se adequam à sua
realidade local, levando em conta também adaptações inclusivas para melhor atender os estudantes
que tenham algum tipo de deficiência física e/ou intelectual. Ademais, você e sua equipe escolar podem
planejar e organizar o tempo de cada percurso e integrações possíveis entre os componentes, tendo em
vista os objetivos, as competências, as habilidades e os objetos de conhecimento propostos.

No início das orientações de cada um dos componentes, você encontrará uma breve introdução do que
será desenvolvido, os objetos de conhecimento, as competências e habilidades em foco e o(s) eixo(s)
estruturantes que estão no centro do percurso. Ainda para apoiá-lo nesse processo, você encontrará
atividade exemplo, com sugestões de sequências de práticas, materiais de apoio, dicas para momentos
de integração com os demais componentes e momentos de diferentes tipos de avaliação e
autoavaliação. Muitas dessas informações aparecerão em boxes chamados “Saiba Mais”, “De olho na
integração” e “Avaliação”, que serão sinalizados nos textos com o intuito de apresentar conteúdos
complementares, que podem ser úteis durante as suas aulas. Você pode seguir, adaptar, ampliar ou usar
essas atividades como inspiração para o seu planejamento. Lembre-se sempre: o seu protagonismo,
seus conhecimentos e experiências, assim como os de seus colegas, são fundamentais para o êxito de
todos ao longo deste percurso.
A cultura do solo: do campo à cidade
Áreas do Conhecimento: Ciências Humanas e Sociais Aplicadas e Ciências da Natureza e suas Tecnologias
Duração: 2 anos
Séries: 2ª e 3ª

PERCURSO INTEGRADOR

A CULTURA DO SOLO: DO CAMPO À CIDADE


Segunda série Terceira série

UNIDADE Primeiro semestre Segundo semestre Primeiro semestre Segundo semestre


CURRICULAR
DO SOLO À CÉLULA FAUNA E QUALIDADE MONITORAMENTO DE CONHECIMENTO
Atividade Aulas semanais: 2 DO SOLO ESPÉCIES GLOBAL E FRONTEIRAS
Integradora Semestre:40h Aulas semanais: 2 Aulas semanais: 3 NAS CIÊNCIAS
8 ou 12 Semestre:40h Semestre:60h Aulas semanais: 2
Semestre:40h
TRANSFORMAÇÕES DE FENÔMENOS TECNOLOGIAS DE TERRITÓRIOS,
MATÉRIA EM ENERGIA ONDULATÓRIOS MAPEAMENTO DA TERRITORIALIDADES E
Atividade Aulas semanais: 2 Aulas semanais: 2 BIODIVERSIDADE FRONTEIRAS CULTURAIS
Integradora Semestre:40h Semestre:40h Aulas semanais: 2 Aulas semanais: 2
9 ou 13 Semestre:40h Semestre:40h

DAS ROCHAS AO SOLO, PROCESSOS QUÍMICOS E SISTEMAS DE MANIPULAÇÃO DE


Atividade ENTENDA ESSA A FERTILIDADE DO SOLO INFORMAÇÕES GENES
Integradora TRANSFORMAÇÃO Aulas semanais: 2 GEOGRÁFICAS Aulas semanais: 3
10 ou 14 Aulas semanais: 2 Semestre:40h Aulas semanais: 2 Semestre:60h
Semestre:40h Semestre:40h
SOCIEDADE E TECNOLOGIAS QUESTÕES AGRÁRIAS
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEIS BRASILEIRAS
Atividade TERRITORIAL Aulas semanais: 3 Aulas semanais: 3
Integradora Aulas semanais: 2 Semestre:60h Semestre:60h
11 ou 15 Semestre:40h

Os estudantes do Novo Ensino Médio em Tempo Integral, a partir da segunda série do ensino médio, irão
cursar duas trilhas de aprofundamento concomitantes. Uma trilha composta pelas Atividades
Integradoras de 8 a 11 e outra trilha composta pelas Atividades Integradoras de 12 a 15, de acordo com
a Matriz Curricular enviada ao Conselho Estadual de Educação como mostra a tabela a seguir:

ITINERÁRIO
FORMATIVO DE SEGUNDA SÉRIE TERCEIRA SÉRIE
APRODUNDAMENTO UNIDADE CURRICULAR
1º semestre 2º semestre 1º semestre 2º semestre
Atividade Integradora 8 2 2 3 2
TRILHA 1 Atividade Integradora 9 2 2 2 3
Atividade Integradora 10 2 2 2 3
Atividade Integradora 11 2 3 3
Atividade Integradora 12 2 2 3 2
Atividade Integradora 13 2 2 2 3
TRILHA 2
Atividade Integradora 14 2 2 2 3
Atividade Integradora 15 2 3 3
APRESENTAÇÃO DO MAPPA
Caro Professor,

Apresentamos o MAPPA, Material de Apoio ao Planejamento e Práticas do Aprofundamento In- tegrado


Ciências Humanas Sociais e Aplicadas (CHS) e Ciências da Natureza e suas Tecnologias (CNT) intitulado A
cultura do solo: do campo à cidade. Trata-se de um material de apoio ao pla- nejamento docente com
sugestões de práticas e orientações didáticas para o trabalho integrado na área de conhecimento.

A proposta desse aprofundamento é articular conhecimentos científicos para analisar e avaliar criticamente
os impactos econômicos e socioambientais associados à exploração de recursos na- turais e às atividades
agrícolas, tanto no meio rural como no meio urbano, em diferentes escalas de análise, planejar e executar
projetos que objetivam a sustentabilidade, usar fontes confiáveis de dados, produzir materiais de divulgação
científica e promover campanhas de conscientização em diferentes mídias.

O MAPPA vai auxiliá-lo no planejamento integrado, na curadoria de materiais, na reorganização dos tempos
e espaços escolares, na mediação da aprendizagem, na aplicação de avaliações for- mativas e no uso de
tecnologias digitais de informação e comunicação.

Neste material, você encontrará sugestões de atividades pautadas no uso das metodologias ativas e
perceberá também como os componentes de uma mesma unidade se articulam.

Tendo como ponto de partida as ementas, o MAPPA é pautado em competências e habilidades presentes
no Currículo em Ação. As atividades sugeridas têm como foco as habilidades dos eixos estruturantes,
ampliando e aprofundando as competências gerais e habilidades específicas da Formação Geral Básica e,
assim, assegurando que os estudantes se desenvolvam de forma inte- gral, orgânica, progressiva e articulada
aos seus projetos de vida.

Por fim, esse percurso formativo possibilita trabalhar os múltiplos contextos locais e regionais, considerando
o protagonismo juvenil.
APRESENTAÇÃO DO SEMESTRE
Professor, o semestre convida os estudantes a pesquisar diferentes aspectos da saúde do solo e da saúde
humana, a produção rural, urbana e o consumo de alimentos, compreender os processos de
transformação de energia presente no solo, as dinâmicas responsáveis pela forma- ção do relevo,
fenômenos químicos do solo e a importância da alimentação em diferentes contextos sociais e culturais.
Além de investigar e compreender aspectos da relação entre o indivíduo, o ambiente natural e a
constituição da vida, tendo em vista a segurança alimentar, a sustentabili- dade ambiental e os direitos
humanos. Considerando possibilidades de mediação e intervenção social para resolução de diferentes
problemas de maneira ética e criativa e que possam enriquecer projetos pessoais ou coletivos
PORTFÓLIO E AVALIAÇÃO
A partir de 2022, as Escolas em Tempo Integral de Sergipe adotarão o Portfólio que é um instrumento
utilizado em diferentes redes de educação, o qual além de estar alinhado a essa nova forma de avaliar,
possibilita o acompanhamento da aprendizagem por meio da aplicação dos conhecimentos acadêmico-
escolares. Desse modo, docentes e estudantes irão verificar juntos, e ao longo de todo o processo, os
conhecimentos em construção.

Em virtude do currículo ser desenvolvido por meio de competências e habilidades, as etapas de


aprendizagem das habilidades desenvolvidas pelos estudantes devem ser identificadas com a mediação
dos professores por meio da avaliação. Para esse fim, sugere-se que a composição do portfólio contemple
uma multiplicidade de instrumentos e registros dessa aprendizagem, em diferentes momentos e etapas
ao longo dos três anos do Ensino Médio.

Recomenda-se que o portfólio seja validado de forma dialógica entre docentes e estudantes,
preferencialmente apresentado no Conselho de Classe bimestral, antes do registro das notas/conceitos
parciais, consagrando-se, dessa forma, um espaço formativo e de aprendizagem contínua. Considerando
que a validação do portfólio é um momento de aprendizagem mútua, o processo poderá ser revisto,
alterado, acrescentado e reavaliado em seu conjunto, sempre que for pertinente. A atividade conduz o
educando a refletir sobre as suas experiências, possibilitando que se definam objetivos para seu
aprendizado.
QUADRO INTEGRADOR
Professor, nas Atividades Integradoras deste semestre os estudantes...

DO SOLO À CÉLULA TRANSFORMAÇÕES DE DAS ROCHAS AO SOLO, TRANSFORMAÇÕES DO ASPECTOS SOCIOCULTURAIS


MATÉRIA EM ENERGIA ENTENDA ESSA SOLO DA ALIMENTAÇÃO
TRANSFORMAÇÃO (Atividade Complementar) (Atividade Complementar)
ATIVIDADE 1
Analisam a Investigam um Compreendem a Formulam hipóteses sobre Refletem sobre a noção de
composição dos experimento do perspectiva escalar do as características cultura. Investigam o
tecidos humanos e sismógrafo e tempo geológico. morfológicas do solo. conceito de cultura.
vegetais. relacionam este, com a Investigam os métodos e Investigam e analisam Discutem acerca da noção
Investigam a produção de Energia modelos utilizados para amostras de solos. científica de Cultura, dos
composição e as Geotérmica. estudar a história Relacionam as características elementos que a constitui, de
funções dos Analisam diferentes geológica. encontradas com as suas dimensões e
nutrientes. formas do uso dessa propriedades químicas e características.
Energia. físicas.
ATIVIDADE 2
Formulam hipóteses Investigam uma forma Pesquisam modelos da Investigam e Relacionam a Investigam e analisam as
relacionando os de aquecer água estrutura interna do presença dos elementos perspectivas dos processos
processos de digestão a partir da energia do planeta. químicos do solo, alimentos de socialização e construção
e digestão à absorção solo. Compreendem a e corpo humano. da identidade.
dos nutrientes por Elaboram relatórios utilização das ondas Verificam por meio de Sistematizam as reflexões em
vegetais e humanos. científicos sobre a sísmicas para investigar experimento a presença de um ensaio.
possibilidade do uso da o interior do planeta. íons no solo.
Energia Geotérmica.

ATIVIDADE 3
Investigam e analisam Compreendem como a Pesquisam sobre a Investigam a fase líquida do Investigam a relação entre
como prever e biomassa pode ser importância da solo e as reações químicas cultura e identidade.
identificar problemas utilizada para a descoberta de novos envolvidas. Formulam hipóteses sobre
de saúde e cultivo, produção de Energia minerais. Relacionam a presença da formação de identidade
através Elétrica. Aprofundam água na dinâmica com o cultural. Produzem recursos
da composição dos Compartilham suas conhecimentos sobre os solo. acerca da formação das
tecidos e solo . aprendizagens por processos de formação identidades culturais na
Compartilham meio da Metodologia das rochas. contemporaneidade.
conclusões por meio World Café.
de painéis.
ATIVIDADE 4
Debatem questões Elaboram roteiro de Investigam os Analisam a importância do Investigam, Analisam e
Sócio Científicas. podcast sobre as processos envolvidos pH do solo para a agricultura. Discutem inferências acerca
Refletem sobre potencialidades da na transformação das Investigam e analisam os dos impactos de mudanças
hábitos e escolhas. Biomassa e Energia rochas até a formação diferentes tipos de solo e sociais na produção de
Promovem uma ação Geotérmica. e dos solos seus pH riscos alimentares.
de intervenção a profissionais da música.
fim de compartilhar e Compartilham Com
aplicar os os seus colegas as
conhecimentos em sua informações dos
comunidade. podcasts.
ATIVIDADE 5
Aprofundam Investigam e analisam a Investigam situações
conhecimentos sobre formação de estalagmites e problema relacionadas
as interações existentes estalactites. às dimensões socioculturais
na superfície da Terra. Divulgam e avaliam as da alimentação.
Debatem sobre a produções dos demais Divulgam os resultados por
importância da grupos. meio de diferentes mídias
preservação do solo.

O À CÉLULA TRANSFORMAÇÕE
ATIVIDADE INTEGRADORA 8 OU 12

DO SOLO À CÉLULA
DURAÇÃO: 40 horas
AULAS SEMANAIS: 2
QUAIS PROFESSORES PODEM MINISTRAR ESTE COMPONENTE: Biologia.

INFORMAÇÕES GERAIS:

A relação entre o ser humano e o solo é bastante íntima. Além dos aspectos sociais e econômicos que nos
unem, temos em comum muitos elementos químicos e a nossa saúde depende da saúde dele, que
armazena nutrientes, que abriga diversos organismos fundamentais para a ciclagem da matéria. Uma
relação sustentável com o solo passa pela formação de pessoas capazes de com- preender os seus
diferentes aspectos (físicos, químicos, biológicos, socioculturais) e processos (intemperismo,
decomposição, sedimentação), como interferimos em suas características e como isto nos afeta. O objetivo
deste componente é auxiliar os estudantes a avaliar diferentes situações referentes ao solo e à nossa saúde
para proporem intervenções adequadas, cientificamente em- basadas e sustentáveis. Para isso, serão
convidados a estabelecer um paralelo entre a composição do solo e a do corpo humano e justificar a nossa
nutrição a partir de aspectos evolutivos. Poderão ainda analisar diferentes fatores que influenciam a
absorção de nutrientes pelo nosso corpo e pelas plantas, para avaliar como esse conhecimento foi aplicado
na produção agrícola e nos cui- dados com a saúde, transformando-se em grandes empreendimentos
produtivos. Ao reconhecer indicadores de saúde do corpo e do solo, poderão prever problemas de saúde
antes que eles se manifestem e aplicar esta habilidade em sua vida diária ou na realização do seu projeto
de vida.

Objetos de conhecimento: Qualidade do solo e produção de alimentos; Digestão, nutrição e saúde.

Competências da Formação Geral Básica: 1 e 3. Habilidades a serem aprofundadas:

Avaliar os benefícios e os riscos à saúde e ao ambiente, considerando a composição, a toxicidade e a


reatividade de diferentes materiais e produtos, como também o nível de exposição a eles, posicionando-se
EM13CNT104
criticamente e propondo soluções individuais e/ou coletivas para seus usos e descartes responsáveis.

Analisar os ciclos biogeoquímicos e interpretar os efeitos de fenômenos naturais e da interferência humana


EM13CNT105 sobre esses ciclos, para promover ações individuais e/ ou coleti- vas que minimizem consequências nocivas
à vida.

Eixos Estruturantes: Investigação Cientifica, Processos criativos, Intervenção e mediação sociocultural, Empreendedorismo.
Competências e Habilidades:

Interpretar textos de divulgação científica que tratem de temáticas das Ciências da Natureza, disponíveis em
diferentes mídias, considerando a apresentação dos dados, tanto na forma de textos como em equações, gráficos e/ou
EM13CNT303 tabelas, a consistência dos argumentos e a coerência das conclusões, visando construir estratégias de seleção de
fontes confiáveis de informações.
Investigar e analisar situações-problema e variáveis que interferem na dinâmica de fenômenos da
natureza e/ou de processos tecnológicos, considerando dados e infor- mações disponíveis em
EMIFCNT01
diferentes mídias, com ou sem o uso de dispositivos e aplica- tivos digitais.

Levantar e testar hipóteses sobre variáveis que interferem na dinâmica de fenôme- nos da natureza
e/ou de processos tecnológicos, com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais, utilizando
EMIFCNT02
procedimentos e linguagens adequados à investi- gação científica.

Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, explora- tória, de campo, experimental
etc.) em fontes confiáveis, informações sobre a dinâmica dos fenômenos da natureza e/ou de processos tecnológicos,
identificando os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar
EMIFCNT03
as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes
mídias.

Identificar e explicar questões socioculturais e ambientais relacionadas a fenômenos físicos, químicos e/ou
EMIFCNT07
biológicos.

Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção, criticidade e ética,
EMIFCNT08
inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.

Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados às Ciências da Na- tureza podem ser
EMIFCNT10 utilizados na concretização de projetos pessoais ou produtivos, con- siderando as diversas tecnologias
disponíveis e os impactos socioambientais.

Os Eixos estruturantes de cada etapa das atividades são indicados pelos seguintes ícones:

Investigação Científica Empreendedorismo

Processos Criativos Mediação e Intervenção Sociocultural


ATIVIDADE 1

INTRODUÇÃO
Semana 1: 2 aulas

Professor, o início do Componente é um momento importante de acolhimento dos estudantes e conexão


com a turma, que fará toda a diferença no percurso. É um momento para descrever o Componente no
contexto da Unidade “O indivíduo e o ambiente”, tirar as dúvidas e fazer combinados com os estudantes.
Além disso, deixe claro quais são as expectativas relacionadas à apren- dizagem que devem ser
contempladas até o seu fechamento.

Após a acolhida, é importante saber quais conhecimentos e experiências servirão de base para ancorar
novas aprendizagens e quais habilidades já dominam ou precisam ser desenvolvidas. Para isso, propomos
um levantamento de conhecimentos prévios a partir da questão mobili- zadora: “Somos o que
comemos?”. Uma roda de conversa, na qual todos possam ver todos, é uma boa ideia para discutir com
a turma os fundamentos desta afirmação e quais argumentos confirmam ou desmentem essa ideia. A
história real sobre como o esqueleto do Rei Ricardo III foi identificado pode ser um ótimo contexto
para introduzir o assunto. A composição química do esqueleto ajudou cientistas a confirmarem que se
tratava dos restos do Rei Ricardo III, in- dicando os lugares onde havia morado ao longo da vida e sua
alimentação condizente com a nobreza (O Jornal Dentistry, 20141).

O momento não é de dar respostas aos estudantes, mas levantar questionamentos, para saber até onde
conseguem relacionar o que comemos com a composição do nosso corpo. Conseguem iden- tificar a
alimentação como a principal fonte dos elementos que compõem o nosso corpo embora essa
composição possa variar levemente com a idade? Conseguem reconhecer que essa composi- ção é
influenciada por fatores genéticos da nossa espécie?

AVALIAÇÃO
Professor, como em todos os MAPPA, ao longo do componente, destacamos diferentes momentos de avaliação apontando
seu caráter processual. Usando ou não um instrumento avaliativo, não deixe de registrar as evidências de aprendizagem ao
longo do componente e de dar devolutivas que auxiliem os estudantes na construção do conhecimento. Dependendo de
suas observações, avalie a pertinência das atividades propostas e faça as adequações necessárias para tornar a aprendizagem
significativa para os estudantes.

1
Análises químicas aos dentes e ossos do rei Richard III revelam o seu estilo de vida. O Jornal Dentistry, 2014. Disponível em:
https://cutt.ly/9EzErIk. Acesso em: 7 set. 2021.
SAIBA MAIS
Além do texto citado na referência, mais informações sobre a descoberta do esqueleto do Rei Ricardo III podem ser
facilmente encontradas em uma busca na Internet.

“Dieta na ponta dos dedos. Análise de unhas mostra como a alimentação pode variar”.
Disponível em: https://cutt.ly/9WYxiRy. Acesso em: 27 ago. 2021

Para entender melhor a fixação de isótopos de acordo com os ciclos biogeoquímicos e o tempo de renovação
dos tecidos: “Determinação da origem geográfica de vestígios utilizando isótopos estáveis: base
científica e potencial de uso no Brasil”. Disponível em: https://cutt.ly/TWYxlZT. Acesso em: 27 ago.
2021.

DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
Os tempos e processos ligados à relação do ser humano com o solo permeiam todos os componentes desto
semestre. Inevitavelmente, esses processos estão intimamente relacionados com a ação humana no ambiente,
por isso, o componente Aspectos socioculturais da alimentação aborda a noção de Antropoceno e traz na
Atividade 1 alguns materiais para aprofundamento. Embora não seja um conceito explicitamente abordado
neste componente, estar por dentro do assunto poderá ajudá-lo nas discussões com os estudantes.

DESENVOLVIMENTO
Semanas 2 a 4: 4 aulas
Possivelmente, a discussão acima fez os estudantes refletirem um pouco sobre o ciclo dos ele- mentos
que compõem o nosso corpo. Sabemos que, na primeira série da Formação Geral Básica (FGB), os
estudantes analisaram os ciclos biogeoquímicos com foco na preservação do meio am- biente. Aqui, eles
serão abordados dentro dos eixos: investigação científica e mediação e inter- venção sociocultural, e o
foco será a saúde humana, intimamente ligada à saúde dos animais e das plantas e, por consequência,
da “saúde” do solo. Ao longo do componente, esperamos que eles possam compreender melhor a
relação entre o corpo humano e o solo para prever consequências da ação antrópica ou de eventos
naturais na nossa saúde.

Para realizar as atividades a seguir, é importante que, além de identificar as moléculas que nos
constituem, os estudantes reconheçam suas origens e funções. Por isso, após a roda de conversa,
sugerimos que, em grupos de 3 ou 4 estudantes, façam um levantamento de compostos orgâni- cos,
inorgânicos (sais) e elementos químicos que compõem os nossos tecidos.
SAIBA MAIS
No livro “Planejando o Trabalho em Grupo – Estratégias para a Sala de Aula”, as autoras estabelecem diferentes estratégias
para o trabalho em grupo (COHEN e LOTAN, 2017 2). Mas, o mais importante é que o critério de agrupamento seja claro e
coerente com a intencionalidade da atividade. A participação ativa de todos pode ser estimulada pela atribuição de diferentes
papéis como: facilitador/harmonizador/me- diador, relator, gerenciador de materiais

“4 estratégias para potencializar o trabalho em grupo na sala de aula”. Disponível em:


https://cutt.ly/zQZGU2B. Acesso em: 28 de jul. 2021.

Você pode atribuir ao menos uma das funções para dar maior autoridade ao estudante em cumprir o seu papel. Deve ficar claro
ainda que, além dos papéis, todos devem opinar e contribuir para a finalização da atividade proposta.

Como agrupo meus alunos? Disponível em: https://cutt.ly/SQZGHiZ. Acesso em: 23 de jul. 2021.

Uma possibilidade é cada grupo ficar responsável por pesquisar a composição dos tecidos de um
sistema do corpo humano ou de alguma espécie vegetal que seja comum na alimentação dos
estudantes. Esse levantamento pode ser feito a partir de pesquisas na internet, em livros didáticos
ou consulta a materiais previamente selecionados por você. Caso forneça os textos, se- lecione aqueles
que não contenham respostas prontas e dê a orientação necessária para que eles exercitem a habilidade
de identificar, selecionar, processar e analisar dados (por exemplo: Bio- química / Genário Sobreira
Santiago. Disponível em: https://cutt.ly/gWYvGNq. Acesso em: 22 set. 2021; Tabelas de composição
nutricional dos alimentos consumidos no Brasil. Disponível em: https://cutt.ly/JWYnpUs. Acesso em:
22 set. 2021; Temas em Fisiologia Vegetal – Luiz Edson Mota de Oliveira. Elementos Minerais
Essenciais. Disponível em: https://cutt.ly/ZWYn6hP. Acesso em: 22 set. 2021).

A ideia não é que os estudantes se prendam simplesmente a moléculas ou elementos tipicamente


associados a um tecido do nosso corpo ou vegetal que consumimos, por exemplo, os ossos têm muito
carbonato de cálcio (CaCO3) e a batata tem muito amido (C6H10O5)n. É importante que eles analisem
a composição dos tecidos e suas células indo das macromoléculas até os átomos (elementos químicos).
Uma imagem dos níveis de organização dos seres vivos (Sugestão disponí- vel em:
https://cutt.ly/DWYGK35. Acesso em: 3 set. 2021) pode ser interessante para introduzir a pesquisa,
chamando a atenção para as semelhanças e diferenças entre as células de um organis- mo e entre as de
um animal e de um vegetal.

2 COHEN, E. G.; LOTAN, R. A. Planejando o Trabalho em Grupo. Edição 3. Penso, Porto Alegre, 2017.
A partir da pesquisa, cada grupo pode elaborar um mapa mental relacionando cada tecido às suas
principais moléculas (carboidratos, lipídios, ácidos nucléicos, proteínas) compostos iônicos (sais) e
elementos químicos (oxigênio, carbono, fósforo, ferro, manganês, cálcio etc.) estes à sua origem
(produção própria/ nutrição/ respiração) e função (estrutural, transporte de substâncias, respira- ção
celular, sinalização, reserva/fonte energética etc.). O objetivo aqui não é que os estudantes se atenham
às reações e ligações químicas, mas é importante que eles reconheçam que muitos dos elementos
químicos presentes em compostos inorgânicos (como água, gases e sais do solo) são os mesmos que
compõem as moléculas orgânicas.

SAIBA MAIS
Como usar mapas mentais para melhorar a aprendizagem na escola. Disponível em:
https://cutt.ly/wWYQXAp. Acesso em: 6 set. 2021.

Rubricas para avaliar Mapas Mentais. Disponível em: https://cutt.ly/1WYWaLt. Acesso em: 6 set.
2021.

Trata-se de uma revisão de objetos do conhecimento que já foram abordados ao longo da vida es- colar
dos estudantes (fotossíntese, respiração e metabolismo celular, tipos de células). No entanto, pode ser
necessário esclarecer alguma dúvida dos estudantes sobre esses temas. Dependendo dos recursos para
pesquisa e do tempo planejado, você pode fornecer a composição química dos principais compostos
orgânicos (P, N, C, H, O). A atividade também pode ser organizada na forma de webquest.

SAIBA MAIS
WebQuest: como organizar uma atividade significativa de pesquisa. Disponível em:
https://cutt.ly/aWYS9Gt. Acesso em: 3 set. 2021.

O mapa mental é uma oportunidade de tornar visual a conexão entre os elementos químicos, as
moléculas, suas funções e origens, pois esse conhecimento pode ter sido construído de for- ma
fragmentada ou incompleta para os estudantes, o que dificulta a sua aplicação em situações problema.
Eles podem ser feitos no papel ou com ferramentas digitais (veja algumas ferramentas digitais na
Atividade 2 do componente Das rochas ao solo, entenda essa transformação).

Ao final, compare com toda a turma os mapas produzidos, para que observem o que há de comum e de
diferente entre eles. Ficou faltando alguma molécula ou elemento químico importante nos mapas? Os
estudantes conseguiram perceber que a composição química dos seres vivos é bem semelhante? Há
elementos ou compostos exclusivos de um determinado sistema ou espécie? Os seres humanos e as
plantas adquirem os mesmos compostos, e da mesma maneira, do meio?

A nossa necessidade de nutrientes e a função deles no nosso corpo têm tudo a ver com o processo
evolutivo pelo qual a nossa espécie passou até aqui. A relação do nosso corpo com os nutrientes das
plantas e animais que comemos e com os microrganismos que vivem em nós (RODRÍGUEZ, 20213) também
é fruto de um longo período de coevolução interespecífica. Como se trata de um processo lento, nosso
corpo ainda é basicamente o mesmo que foi selecionado para as condições alimentares dos nossos
ancestrais, milhares de anos atrás: grande diversidade de alimentos, baixa ingestão calórica e alto gasto
energético (GRANDISOLI et al., 20104).

No entanto, a agricultura e a industrialização reduziram bastante a variedade de alimentos disponí- veis


(basta ver que muitas plantas consumidas por nossos avós hoje são chamadas de PANCS - plan- tas
alimentícias não convencionais) e permitiram uma alimentação muito mais calórica (ABREU et al., 20015)
e menos nutritiva (PARK, 20216) que a dos nossos ancestrais. Além disso, a vida moderna tende a ser muito
mais sedentária. Por isso, alguns hábitos alimentares atuais provocam diferentes problemas de saúde
(Deutsch Welle Notícias Ciência e Saúde, 20197).

Ter conhecimento sobre essas temáticas pode ajudar os estudantes a compreenderem os proble- mas e
as consequências das escolhas alimentares e, a partir disso, compreenderem a importância de fazerem
melhores escolhas. Para isso, sugerimos uma rotação por estações, proporcionando que os estudantes
analisem diferentes aspectos sobre a alimentação e evolução a partir de dife- rentes e complementares
objetivos de aprendizagem.

SAIBA MAIS
Para uma aula diferente, aposte na Rotação por Estações de Aprendizagem. Disponível em:
https://cutt.ly/sWYFliw. Acesso em: 3 ago. 2021.

3 RODRÍGUEZ, M. As fascinantes revelações do estudo de bactérias que povos isolados carregam no corpo. BBC News Mun- do, 2021. Disponível
em: https://cutt.ly/mTuqKbJ. Acesso em: 7 set. 2021.
4
GRANDISOLI, E., FANTAZZINI, L., CUNHA, P. Nutrição e saúde. 1. ed. Atual, São Paulo, 2010.
5
ABREU, E. S., VIANA, I. C., MORENO, R. B. Alimentação mundial: uma reflexão sobre a história. Saúde e sociedade, 2001. Disponível em:
https://cutt.ly/hTuq8n9. Acesso em: 7 set. 2021.
6
PARK, W. Como as comidas processadas se tornaram tão danosas à saúde. BBC News Brasil, 2021. Disponível em:
https://cutt.ly/yTuwonM. Acesso em: 7 set. 2021.
7
Má alimentação mata mais do que cigarro, afirma estudo. Deutsch Welle Notícias Ciência e Saúde, 2019. Disponível em:
https://p.dw.com/p/3GE1m. Acesso em: 7 set. 2021.

O número de estações e o tempo em cada uma dependem dos objetivos. Algumas sugestões de
estações:

• uma estação multimídia onde o material de estudo estimule a audição e a visão, como trechos
de vídeos e áudios, e os estudantes possam justificar as mudanças na alimenta- ção humana a
partir de eventos históricos e recentes, como isso afetou nossa saúde e a oferta de alimentos, e
também a nossa anatomia. Como sugestão, podem ser utilizados trechos dos vídeos “Evolução pela
alimentação - Documentário (2009)” (Disponível em: https://youtu.be/6jvWAAhGs44. Acesso em: 05
set. 2021) e “Alimentos ultraprocessa- dos’’ (Disponível em: https://youtu.be/NqwLoQirLL8.
Acesso em: 06 set. 2021).
• uma estação na qual os estudantes possam identificar e listar argumentos que embasam a afir- mação
de que alguns impactos da alimentação na nossa saúde estão diretamente relacionados com a alteração
da nossa microbiota. Como sugestão, podem ser utilizados trechos do texto “As fascinantes revelações
do estudo de bactérias que povos isolados carregam no corpo” (Disponível em:
https://cutt.ly/PWYD2Cb. Acesso em: 05 set. 2021). Se os estudantes não estiverem familia- rizados com
relações simbióticas, seria interessante trabalhar o tema em uma das estações.
• uma estação na qual os estudantes possam traçar uma linha do tempo da evolução hu- mana e
sua relação com a alimentação e possam visualizar o quão rápidas foram as mudan- ças após o
desenvolvimento da agricultura e da industrialização. Como sugestão, o texto “Ori- gem da síndrome
metabólica: aspectos genético-evolutivos e nutricionais” (Disponível em: https://cutt.ly/dWYFtc0.
Acesso em: 05 set. 2021) lista algumas informações relevantes em seus três primeiros tópicos.

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 5: 2 aulas

Para encerrar a Atividade 1, você pode promover um momento de partilha das respostas dos grupos às
atividades propostas em cada estação. É importante também fornecer uma devolutiva aos estudantes
sobre o que foi desenvolvido nesta etapa, evidenciando as aprendizagens e apon- tando possíveis
formas de corrigir erros e incoerências. A rubrica pode ser um ótimo instrumento para lhe auxiliar na
avaliação. Mas, independente da ferramenta escolhida, os estudantes preci- sam estar cientes, desde
o início, dos critérios estabelecidos.

SAIBA MAIS
A rubrica é um ótimo instrumento de avaliação para atividades que envolvem habilidades complexas como os trabalhos de
grupo, pois estabelece diferentes critérios e possíveis níveis de desempenho. Quando construída com os estudantes antes
do início da atividade, promove ainda mais a autonomia e a respon- sabilidade do jovem sobre seu próprio aprendizado.
Exemplos de critérios que poderiam ser utilizados nesta atividade: justificativas das mudanças na alimentação humana,
argumentação sobre a relação entre a saúde e a microbiota do indivíduo, produção da linha do tempo, participação na atividade,
respeito aos colegas, comprometimento em realizar a atividade.

Como avaliar o ensino criativo e inovador? Disponível em: https://cutt.ly/KQZJ1CO. Aces- so em: 22
set. 2021.

Rubrics for teachers. Disponível em: https://cutt.ly/UQZJ4DH. Acesso em: 22 set. 2021 (o tradutor do
navegador e o aplicativo do Google Tradutor podem ser utilizados para traduzir a página para o
Português).
ATIVIDADE 2

INTRODUÇÃO
Semanas 6 e 7: 2 aulas

Com base na atividade anterior, percebemos que a saúde de um ser vivo depende da sua absorção de
nutrientes. A partir disto, nesta atividade, a proposta é abordar o ciclo da matéria no solo e a digestão
humana através do eixo de Investigação Científica e a análise da aplicação deste conhe- cimento na
agricultura e promoção da saúde através do eixo de Empreendedorismo.

Propomos que os estudantes comparem os processos de digestão humana e decomposição da matéria


orgânica para explicar a interferência de alguns fatores na disponibilização de nutrientes e absorção pelo
nosso corpo e pelas plantas.

Para começar a atividade, sugerimos que metade dos grupos da Atividade 1 pesquise sobre o processo de
digestão humana e a outra metade sobre o processo de decomposição da matéria orgânica até que os
nutrientes sejam absorvidos pelas plantas. A pesquisa bibliográfica pode ser feita com base em um estudo
dirigido, para que os estudantes se atenham ao recorte dos temas que são mais importantes para este
momento: processos mecânicos e transformações químicas da matéria orgânica, importância dos
microrganismos no processo, condições ambientais e quí- micas para que os processos ocorram, tempo
de cada processo, origem e estrutura química que compõem macro e micronutrientes.

Para apresentar o resultado da pesquisa, um grupo de cada tema pode se unir para construir um
infográfico (digital ou em cartazes) apontando as semelhanças e diferenças entre os dois proces- sos. O
objetivo é avaliar se os estudantes conseguem perceber que tanto na digestão quanto na decomposição
há uma transformação de compostos orgânicos em partículas cada vez menores; o processamento de
diferentes nutrientes ocorre de forma paralela; a absorção depende das condições do ambiente
extracelular e os microrganismos são importantes. E que, diferente da maioria das plantas, nós
precisamos absorver substâncias que são fonte de energia e estruturais. Além disso, a digestão ocorre em
escala de tempo bem diferente da decomposição.

SAIBA MAIS
Infográfico é um gênero textual, muito usado no jornalismo, para uma comunicação rápida e eficiente. Para tanto, indicamos a leitura
de um texto que traz os elementos para sua elaboração e um vídeo que ilustra passo a passo a elaboração de um infográfico:

Infográfico para sala de aula: como montar? Disponível em: https://cutt.ly/8nYgnuu. Acesso em: 09
jun. 2021.

DESENVOLVIMENTO
Semanas 8 a 10: 4 aulas

Considerando as condições necessárias para a absorção de nutrientes pelo nosso corpo e pelas
plantas, você pode fazer um levantamento com a turma de quais seriam as etapas mais relevantes nos
processos vistos acima. Esperamos que os estudantes consigam associar a im- portância destas etapas
à ocorrência de transformações químicas, processos mecânicos e de absorção dos nutrientes.
Em seguida, oriente os estudantes sobre como formular uma hipótese e peça que cada grupo elabore
pelo menos uma hipótese sobre como um determinado fator (por exemplo, pH, tamanho de partículas,
diversidade de microrganismos, etc) interfere em cada uma das etapas levantadas. A elaboração de
hipóteses é uma abordagem própria das Ciências é importante para exercitar a curiosidade
intelectual. Após essa etapa, liste com a turma as hipóteses elaboradas para cada ponto dos dois
processos e distribua um ou dois pontos por grupo.

A proposta é que o grupo faça uma pesquisa bibliográfica com o objetivo de confirmar ou refutar as
hipóteses levantadas. Além disso, descobrir outros fatores que interferem naquele(s) ponto(s) do
processo (digestão ou decomposição) de forma a prejudicar ou melhorar a absorção de nu- trientes. A
apresentação da pesquisa pode ser feita através de ferramentas digitais (como slides, mural virtual) ou
cartazes.

Professor, nesta pesquisa, é fundamental sua orientação sobre como identificar fontes confiáveis e
como referenciá-las. Esta habilidade é importante em qualquer área do conhecimento e será
fundamental no desenvolvimento das próximas atividades, especialmente quando se tratam de temas
polêmicos como os abordados na Atividade 4.

SAIBA MAIS

Como ajudar seus alunos a identificar fontes confiáveis de informação. Disponível em:
https://cutt.ly/EWUjp9U. Acesso em: 23 de jul. 2021

A avaliação das produções pode ser feita pelos próprios estudantes. De forma a desenvolver a
argumentação e a empatia, cada grupo avaliará as produções de outros colegas com base em critérios
pré-estabelecidos, aplicando o respeito e embasando sua avaliação em evidências observadas. Dê aos
grupos a oportunidade de corrigir os erros e melhorar aspectos apontados pelos colegas, afinal, o “erro”
faz parte do processo de aprendizagem.

DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
Professor, na Atividade 2 do componente Transformações do solo foi proposto que os estudantes reali-
digestão e
da decomposição de matéria orgânica com a disponibilização de nutrientes a partir de rochas,

Se os estudantes não considerarem, espontaneamente, o que aprenderam no outro componente para formular as
hipóteses e analisar as estratégias voltadas à saúde e à agricultura, não deixe de trazer esses aspectos para a
discussão, mostrando como os conhecimentos se complementam permitindo uma visão mais ampla sobre a
realidade.

lógicos
que atuam no solo e àqueles diretamente referentes ao corpo humano, deixando claro que outros

Neste momento, espera-se que os estudantes tenham embasamento para responder à pergunta: De que
forma o conhecimento sobre esses processos e fatores influenciaram o desenvolvimento da agricultura
e a promoção da saúde? Para mobilizá-los, você pode selecionar alguns medicamentos, práticas,
procedimentos (por exemplo, na agricultura, calagem, introdução de mi- nhocas no solo, inoculação de
microrganismos em sementes, rotação de cultura etc.; na saúde humana, consumo de prebióticos e
probióticos, associação de frutas cítricas com alimentos ricos em ferro, tempo adequado de cozimento
dos alimentos etc.).

Em grupos, os estudantes podem discutir entre si e indicar qual conhecimento sobre a absorção dos
nutrientes está presente em cada uma dessas estratégias adotadas e avaliar as contribuições para a
agricultura e a saúde humana. Posteriormente, abra a discussão para toda a turma e ve- rifique se as
respostas dos grupos têm fundamento científico. O resultado da discussão pode ser incluído na produção
feita anteriormente.

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 11: 2 aulas

Professor, ao final da Atividade 2 acreditamos que seja um bom momento para que os es- tudantes
analisem o quanto avançaram até aqui. Para isso, sugerimos a realização de uma autoavaliação
individual.

AVALIAÇÃO
A autoavaliação permite uma reflexão sobre dificuldades/desafios e facilidades que enfrentaram em seu processo de aprendizagem.
Para facilitar a reflexão, algumas frases podem ser utilizadas como, “antes eu achava que… Agora sei que… Mas ainda tenho dificuldade
em...”. Elas permitem evidenciar os conheci- mentos prévios, as aprendizagens e reflexões. Além de servirem como instrumento para a
autorregulação dos estudantes, como toda avaliação, ela fornece evidências de aprendizagem, que mostrarão a você a
necessidade ou não de reorientar a prática pedagógica.
ATIVIDADE 3

INTRODUÇÃO
Semana 12: 2 aulas

Professor, as Atividades 1 e 2 permitiram que os estudantes compreendessem a importância da nutrição


para animais e vegetais, e como se dá o processo de absorção pelos humanos e pelas plantas. A proposta
dessa atividade é utilizar os eixos de Investigação Científica e Mediação e Intervenção Sociocultural para
explicitar que se a absorção não vai bem, a saúde também não vai. Mas, graças a diferentes avanços
tecnológicos, hoje podemos detectar problemas na absor- ção de nutrientes antes que os sintomas
apareçam, ou seja, podemos interferir antes que a saúde, humana ou do solo, seja comprometida.

Antes de iniciar a atividade, é preciso saber o que os estudantes entendem por saúde, se o conceito que
têm pode ser aplicado ao solo. Quando pensam na expressão “saúde do solo” o que vem à mente?

Para seguir com a atividade, você pode utilizar uma questão mobilizadora: Como prever/diagnosticar
problemas de saúde humana e do solo com base na sua composição?

SAIBA MAIS
Tanto a saúde humana quanto a do solo dependem de um equilíbrio dinâmico capaz de manter as ca- racterísticas
estruturais e funcionais normais. Quando falamos do solo, as características estruturais são físicas e químicas. Já as
funcionais dependem de aspectos biológicos e significam capacidade de manter a produtividade e promover a saúde de plantas
e animais e melhorar a qualidade da água e do ar. Saúde e qualidade do solo podem ser utilizadas como sinônimos, mas
o último geralmente associa o solo à sua capacidade de atender a uma atividade humana específica (DORAN, 2002, apud
BEVILAQUA, 2017, p. 32).
Apesar de ser um conceito recente (a partir do final do século XX), a saúde do solo constitui uma área de trabalho e pesquisa em
crescimento.
“Qualidade e saúde do solo”. Disponível em: https://youtu.be/W1g5VyK0soY. Acesso em: 22 set.
2021.

DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
Uma visão geral sobre o solo foi discutida na primeira atividade do componente Transformações do solo.

solo. Esses aspectos serão


abordados na Atividade 4 do componente de Transformações do solo e com-
Mobilize os grupos para que façam um levantamento de profissionais envolvidos no desenvolvimento
e/ou aplicação de produtos comerciais ou práticas comuns, para avaliar a composição e saúde do
corpo e do solo. O levantamento pode ser feito entre empresas e órgãos públicos. A ideia é que os
estudantes tenham uma visão da diversidade de oportunidades profissionais nesta área. A pesquisa deve
incluir ainda o levantamento de exames/testes que são feitos para analisar indiretamente a saúde
através da composição do nosso corpo e do solo. Alguns exemplos de prá- ticas são exames feitos a partir
do sangue e solicitados por médicos e nutricionistas; e bioanálise do solo, solicitada por agricultores e
realizada por agrônomos/bioquíquímicos. Se possível, pro- porcione o contato dos estudantes com esses
profissionais para que façam uma entrevista sobre suas práticas e suas carreiras.

DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
Bioanálise é utilizada junto com a análise físico-química (já trabalhada no componente Transformações do
solo). Sugerimos uma conversa com o professor do componente de modo a garantir uma efetiva inte- gração e
explorar ainda mais a sua abordagem.
O componente Aspectos socioculturais da alimentação, na Atividade 4, trará uma discussão acerca de
como a cura de
diversas doenças e a maior produtividade de alimentos.

E o viés desse desenvolvimento, além de não atender todos os povos e indivíduos equitativamente, re- sultou,
também, na produção de novas formas de riscos à vida e ao meio ambiente. Por exemplo, exces- so de sal,
gordura e açúcar nos alimentos industrializados e desequilíbrios no ecossistema do solo. As consequências
dessas mudanças podem ser observadas através das práticas analisadas nesta atividade.

DESENVOLVIMENTO
Semana 13: 4 aulas

Só é possível prevenir doenças pelo diagnóstico prévio de composição do corpo porque muitas doenças
são uma consequência de um processo que decorre de uma deficiência, ou de um excesso, de
nutrientes.

Professor, a proposta é que, em grupos, os estudantes analisem casos reais (ou possivelmente reais) de
problemas de saúde humana ou de cultivos agrícolas, no qual devem apontar como prevê-los através
da composição do solo/tecidos humanos. Quais exames poderiam ser feitos previamente? Que
alterações seriam vistas nesses exames? Quais tipos de hábitos alimentares ou de manejo do solo
são responsáveis por essas alterações?

SAIBA MAIS
Segue uma lista de textos para aprofundamento sobre a relação da composição bioquímica e saúde e que podem ser
utilizados na construção dos casos a serem analisados pelos estudantes.

Avaliação do estado nutricional de indivíduos adultos sadios de classe média: ingestão energética e
protéica, antropometria, exames bioquímicos do sangue e testes de imuno- competência. Disponível em:
https://cutt.ly/xWY5ClK. Acesso em: 06 set. 2021.

O que é o mineralograma e como é feito. Disponível em: https://cutt.ly/VR8oTSE. Acesso em: 06 set.
2021.
Estudo do mineralograma do sangue e do cabelo no organismo de pessoas alcoolistas.
Disponível em: https://cutt.ly/nR8oJsI. Acesso em: 7 set. 2021.

Tecnologia BioAS - Uma maneira simples e eficiente de avaliar a saúde do solo:


https://cutt.ly/VWY7spu. Acesso em: 30 ago. 2021.

BioAS – Tecnologia de Bioanálise de Solo https://youtu.be/IBJYc30aFas. Acesso em: 30 ago. 2021.

Sugestão de estudo de caso sobre qualidade da saúde solo - Bioanálise de solo: Uma maneira
simples e eficiente de avaliar a saúde do solo (9:29 - 13:43/ 21:54) Disponível em:
https://youtu.be/did6FXcYiV8. Acesso em: 30 ago. 2021.

Mil dias que valem uma vida. Disponível em: https://cutt.ly/kWUw88y. Acesso em: 26 ago. 2021.

Bioanálise de solo: como acessar e interpretar a saúde do solo. Disponível em:


https://cutt.ly/mWUemiz. Acesso em: 26 ago. 2021.

DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
2018
(Disponível em: https://cutt.ly/5WWIl7s. Acesso em: 27 ago. 2021) que trata dos problemas causados

Avaliar se os estudantes utilizaram também os conhecimentos trabalhados em Transformações do solo


SISTEMATIZAÇÃO
Semana 14: 2 aulas

As conclusões dos grupos podem ser compartilhadas oralmente ou através de painéis físicos (em
papel) ou digitais (usando ferramentas como Padlet, Jamboard, Miro). Todos chegaram na mes- ma
solução? Se houve uma ou mais soluções propostas para cada caso, elas são coerentes com
base em tudo o que foi visto até aqui? Se os estudantes buscaram suas próprias fontes de
informação, qual a confiabilidade delas?

Após o compartilhamento é possível promover uma reflexão sobre o porquê de determinados


hábitos/práticas alimentares/agrícolas e como, com o auxílio da tecnologia, é possível identificar
problemas silenciosos/assintomáticos (sem manifestação aparente). Destaque a importância de
analisar o histórico/memória do corpo/solo por um período de tempo (problemas que são iden-
tificados hoje que são consequência de um processo longo). Neste momento, avalie a construção de
argumentos pelos estudantes, quais conhecimentos conseguem mobilizar e sua participação.
Posteriormente compare com o desempenho na Atividade 4.
ATIVIDADE 4

INTRODUÇÃO
Semana 15: 2 aulas

A nossa saúde está tão interconectada com a “saúde” do nosso planeta que à medida que nós, seres
humanos, interferimos cada vez mais no meio ambiente, esta complexa relação fica ainda mais
evidente, a ponto de constituir uma área de pesquisa: a saúde planetária.

SAIBA MAIS
O que é saúde planetária. Disponível em: https://cutt.ly/GR8abaj. Acesso em: 7 set. 2021.

Programa Sala de Convidados exibido em 05/08/2021 - Saúde Planetária. Disponível em:


https://cutt.ly/pR8aK8g. Acesso em: 7 set. 2021.

No entanto, quando falamos de intervir na nutrição do nosso corpo e das plantas, bem como na saúde
do solo, há diferentes visões a respeito de qual seja a melhor estratégia para cada situação. Mesmo
considerando apenas aquelas estratégias cientificamente embasadas, as consequências para a saúde,
para a sociedade e para o meio ambiente podem variar. Além disso, nem sempre avaliamos bem as
consequências das nossas escolhas ou a possibilidade de alterar uma prática com o objetivo de obter
os mesmos resultados, ou melhores, para a saúde, e ainda causar menor impacto negativo para a
sociedade e para o ambiente.

Esperamos que as atividades anteriores tenham permitido aos estudantes a compreensão de que solo
e saúde humana estão intimamente interligados. Agora, para que possam experimentar parte da
complexidade das situações envolvendo esses dois contextos, esta atividade sugere a aplicação da
abordagem QSC (Questões Sociocientíficas), uma vez que ela proporciona aos estudantes o
desenvolvimento da capacidade de conectar o conteúdo escolar com a realidade socioambiental
relacionada, interligar ciência e tecnologia com contextos sociais e condições ambientais (DIO- NOR
et. al., 20208).

Uma abordagem QSC favorece o desenvolvimento das habilidades de avaliar e construir ar- gumentos,
tornando os pontos de vista e opiniões mais coerentes e melhor qualificados, com base em critérios
claros, científicos e éticos. Além disso, esperamos que possa promover uma reflexão sobre hábitos e
escolhas. A sugestão é utilizar esta abordagem para continuar o de- senvolvimento de habilidades
relacionadas aos eixos de Investigação Científica e Mediação e Intervenção Sociocultural.
SAIBA MAIS
Avaliando Propostas de Ensino Baseadas em Questões Sociocientíficas: Re- flexões e Perspectivas
para Ciências no Ensino Fundamental Disponível em: https://cutt.ly/IWUxiUm. Acesso em: 30
ago. 2021.

A abordagem de Questões Sociocientíficas no ensino de Ciências: uma compre- ensão das


sequências didáticas propostas por pesquisas na área. Disponível em: https://cutt.ly/aWUEnct.
Acesso em: 30 ago. 2021.

Inicie a atividade preparando a turma para o debate. Apresente a proposta e comece a construir com
eles as regras para o seu funcionamento. A construção de uma rubrica para avaliar o desempenho
dos grupos também é interessante, considerando a complexidade da atividade. Uma sugestão de
organização é aproveitar os grupos formados na Atividade 1 e, para cada tema (sugerido a seguir ou
escolhidos por você), distribuí-los entre os dois pontos de vista. Quando um tema estiver sendo
debatido, os grupos atribuídos ao outro tema atuam como juízes ou jurados e devem avaliar, com
base nos critérios pré-estabelecidos, a qualidade das evidências e argumen- tações apresentadas
pelas duas partes. O objetivo não é fazer um embate ideológico, mas experi- mentar uma estratégia
democrática que busque a conclusão sobre qual ponto de vista tem melhor embasamento científico e
é mais adequado, considerando a saúde humana e a sustentabilidade do uso do solo.

Aqui, sugerimos dois temas (veja no DESENVOLVIMENTO) para serem debatidos, mas, se o número
de estudantes for muito grande, você pode aumentar o número de debates ou estabelecer que apenas
3 ou 4 representantes por ponto de vista poderão falar. Assim, todos os estudantes participam do
levantamento da defesa do seu ponto de vista, mas apenas alguns ficarão respon- sáveis pela
argumentação oral.

Geralmente, os debates contam com um moderador, que pode ser você professor, ou algum estu-
dante. O papel do moderador é fazer valer as regras pré-estabelecidas, especialmente o cumpri-
mento do tempo e o respeito e tolerância entre os participantes. No box SAIBA MAIS, há alguns
materiais contendo orientações práticas de como organizar o debate.
8 DIONOR, G.A., CONRADO, D.M., MARTINS, L., & NUNES-NETO, N. Avaliando Propostas de Ensino Baseadas em Questões So- ciocientíficas:
Reflexões e Perspectivas para Ciências no Ensino Fundamental. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências. 2020 Disponível em:
https://cutt.ly/EEzWTyf. Acesso em: 7 set. 2021.

SAIBA MAIS

Gêneros orais na escola pública: o gênero debate na formação crítica do sujeito. Dispo- nível em:
https://cutt.ly/RR210Li. Acesso em: 7 set. 2021.

Como organizar e conduzir um debate formal em sala de aula. Disponível em:


https://cutt.ly/YR216Fq. Acesso em: 7 set. 2021.
DESENVOLVIMENTO
Semanas 16 a 18: 4 aulas

Após o momento inicial, é hora de os estudantes se prepararem efetivamente para o debate. Os


temas que sugerimos são: manejo do solo na agricultura (visão de quem defende e de quem é
contra a agricultura extrativista) e alimentação infantil (visão das pessoas favoráveis e contrárias à
introdução de alimentos industrializados, açúcar e sal desde o primeiro ano de vida das crianças). No
entanto, você pode optar por outros temas que estejam mais próximos da realidade da sua turma.

Como material de consulta, você pode selecionar textos/vídeos de opinião e científicos, defenden- do os
dois pontos de vista e que devem estar disponíveis a todos os grupos. Antes de apresentá-lo aos
estudantes, você pode proporcionar um momento para que expressem suas opiniões pré-formuladas e
seus argumentos.

Para que os estudantes consigam fazer uma boa preparação para o debate, o tempo sugerido para esta
atividade foi maior que o das demais. A ideia é que os estudantes tenham tempo não apenas para estudar
sobre o tema a ser defendido, mas também de construir uma boa argumen- tação embasada não somente
nos textos, mas em tudo o que viram até aqui, neste e nos outros componentes da Unidade. Professor,
seu papel é muito importante na preparação dos grupos para a argumentação, mas também para o
julgamento do debate e a mediação (caso você não seja o mediador). Como avaliar qual argumentação
foi a melhor? Quando o mediador deve intervir no debate?

Durante o debate, os grupos de defesa e de oposição se revezam em suas argumentações (veja o material
indicado no box SAIBA MAIS). No desfecho, os jurados emitem o parecer final. Professor, cuide para que
o debate não tome caráter pessoal, deixando claro que o objetivo é argumentar e não gerar acusações
contra os debatedores.

Após sua avaliação, não deixe de dar uma devolutiva aos estudantes especialmente indicando como
melhorar os aspectos que forem necessários. É importante saber também a visão dos estudantes. Para
isso, você pode pedir que escrevam individualmente um breve comentário sobre o que acharam da
experiência.

SISTEMATIZAÇÃO
Semanas 19 e 20: 2 aulas

Esperamos que, durante o componente, os estudantes percebam a importância de compreender melhor


as consequências de nossas escolhas a curto e longo prazo e que podemos rever nossos hábitos, pensando
na nossa saúde e no bem estar de todas as pessoas. Para que isto seja compartilhado com a comunidade,
com base na realidade da escola/comunidade (condições alimentares, relação próxima com práticas
agrícolas) e com os interesses dos estudantes, eles podem promover uma intervenção ou elaborar uma
série de postagens para as redes sociais.

Para encerrar o componente, você pode promover uma sistematização dos aprendizados durante o
processo (através de uma linha do tempo, por exemplo), integrando os conteúdos e as habili- dades que
foram desenvolvidos em cada atividade. Além disso, os estudantes podem realizar uma autoavaliação
final, refletindo não apenas sobre o próprio aprendizado, mas também sobre seu comportamento e se
houve alguma mudança em sua visão do mundo ao seu redor.

Por fim, não deixe de fazer a sua própria autoavaliação, com base em seus registros e nos dos estudantes
até aqui, pois esta reflexão é fundamental para melhoria contínua da prática pedagógica. Avalie, por
exemplo, quais metodologias foram adequadas, quais desafios precisam ser superados, quais as
aprendizagens consolidadas.
DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
Como forma de integrar os conhecimentos desenvolvidos até o momento na 1ª Unidade Curricular, na Atividade 5 do
componente Das rochas ao solo, entenda essa transformação os estudantes são convida- dos a elaborar um texto
argumentativo discutindo a seguinte questão: Como as mudanças nos sistemas terrestres pode provocar alterações
nos ecossistemas, na biodiversidade, nos ciclos biogeoquímicos, no sistema climático e na segurança alimentar? Se
possível, acesse esta produção dos estudantes para com- plementar sua autoavaliação sobre as aprendizagens
consolidadas.
COMPONENTE 2 [ TRANSFORMAÇÕES DE MATÉRIA E ENERGIA ]

ATIVIDADE INTEGRADORA 9 OU 13

TRANSFORMAÇÕES DE MATÉRIA E ENERGIA


DURAÇÃO: 40 horas
AULAS SEMANAIS: 2
QUAIS PROFESSORES PODEM MINISTRAR ESTE COMPONENTE: Física e Química

INFORMAÇÕES GERAIS:

Este componente curricular busca trazer subsídios para que os estudantes possam analisar e investigar as
potencialidades relacionadas à utilização da Energia geotérmica e Biomassa. Para isso, inicialmente eles
serão convidados a participar de um experimento investigativo sobre a cons- trução de um sismógrafo
para mobilizar o interesse dos estudantes sobre a utilização da Energia Geotérmica. A seguir, um desafio
sobre como podemos utilizar a energia do solo, para o aqueci- mento de água será proposto aos
estudantes, a fim de que possam analisar as diferentes formas do uso dessa energia.

Em seguida, propõe-se estudar sobre o uso da Biomassa para produção de energia elétrica, pen- sando
também em como otimizar o uso desse recurso de acordo com as regionalidades locais. Por fim, serão
abordados alguns aspectos físicos associados ao estudo do Eletromagnetismo, para que os estudantes
possam compreender melhor como transformar esses tipos de energia em energia elétrica.

Com essas atividades, pretende-se auxiliar os estudantes a desenvolver o seu protagonismo juvenil, com
base no desenvolvimento de habilidades e competências que estejam diretamente relacionadas à
formação integral e alinhadas ao seu projeto de vida. Portanto, por meio deste percurso, os estudantes
serão convidados a compreender as vantagens e desvantagens relacionadas às transformações de Energia
Geotérmica.

A avaliação desse itinerário formativo é diagnóstica e processual, sendo o professor um mediador no


processo de aprendizagem. O estudante, ao longo desse percurso formativo, é convidado a participar de
uma série de processos avaliativos que poderá ser escolhida por você, conforme a realidade de sua turma,
e levando em consideração as competências socioemocionais e as habili- dades desenvolvidas ao longo
deste componente curricular.

Objetos de conhecimento: Aproveitamento da energia geotérmica e Biomassa para a produção da


energia elétrica

Competências da Formação Geral Básica: 1. Habilidades a serem


aprofundadas:

Analisar e representar, com ou sem o uso de dispositivos e de aplicativos digitais es- pecíficos, as
transformações e conservações em sistemas que envolvam quantidade de matéria, de energia e de movimento
para realizar previsões sobre seus comportamen- tos em situações cotidianas e em processos produtivos
EM13CNT101
que priorizem o desenvolvi- mento sustentável, o uso consciente dos recursos naturais e a preservação da
vida em todas as suas formas.
COMPONENTE 2 [ TRANSFORMAÇÕES DE MATÉRIA E ENERGIA ]

Realizar previsões, avaliar intervenções e/ou construir protótipos de sistemas térmicos que visem à
sustentabilidade, considerando sua composição e os efeitos das variáveis termodinâmicas sobre seu
EM13CNT102
funcionamento, considerando também o uso de tecnologias digitais que auxiliem no cálculo de estimativas
e no apoio à construção dos protótipos.

Eixos Estruturantes e suas Competências e Habilidades: Investigação Cientifica, Processos criativos, In- tervenção e mediação
sociocultural, Empreendedorismo.

Investigar e analisar situações-problema e variáveis que interferem na dinâmica de fe- nômenos da natureza
e/ou de processos tecnológicos, considerando dados e informa- ções disponíveis em diferentes mídias,
EMIFCNT01
com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais

Levantar e testar hipóteses sobre variáveis que interferem na dinâmica de fenôme- nos da natureza
e/ou de processos tecnológicos, com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais, utilizando
EMIFCNT02
procedimentos e linguagens adequados à investigação científica.

Identificar e explicar questões socioculturais e ambientais relacionadas a fenômenos físicos, químicos e/ou
EMIFCNT07
biológicos.

Propor e testar estratégias de mediação e intervenção para resolver problemas de natu- reza sociocultural e
EMIFCNT09
de natureza ambiental relacionados às Ciências da Natureza.

Os Eixos estruturantes de cada etapa das atividades são indicados pelos seguintes ícones:

Investigação Científica Empreendedorismo

Processos Criativos Mediação e Intervenção Sociocultural


COMPONENTE 2 [ TRANSFORMAÇÕES DE MATÉRIA E ENERGIA ]

ATIVIDADE 1

INTRODUÇÃO
Semana 1: 2 aulas

Professor, ao iniciar este componente curricular, sugere-se que, em um primeiro momento, você
apresente aos estudantes as ideias centrais das atividades propostas, as habilidades que serão
desenvolvidas, as formas de integração entre os diferentes componentes e como será construído o
processo avaliativo. A seguir, pode-se fazer um momento de mobilização, por meio da análise e
investigação de um experimento sobre o sismógrafo. O box Saiba Mais, traz uma sugestão para a
montagem e demonstração do experimento proposto. Como uma das funcionalidades do sismógrafo é
registrar a presença de ondas sísmicas se propagando no solo, isso quer dizer que esse aparelho pode
auxiliar a encontrar possíveis regiões, que tenham o potencial de utilizar energia geotérmica. Portanto, a
partir da discussão sobre a relação entre o sismógrafo e energia geotér- mica, indica-se que você convide
os estudantes a pensar sobre como utilizar esse tipo de energia para “gerar” energia elétrica, climatizar
ambientes e/ou aquecer água.

Pensando em uma avaliação processual e diagnóstica que permita que você possa planejar ações para o
desenvolvimentos das atividades propostas, sugere-se a elaboração de relatórios dos experimentos que
contemplem a participação dos estudantes nas aulas e registre os momentos em que você percebeu
avanço de suas aprendizagens. Além disso, para auxiliar no processo de autoavaliação é importante estar
atento se sua mediação está sendo favorável ao desenvolvimento das habilidades propostas para este
componente curricular.

DESENVOLVIMENTO
Semanas 2 e 3: 4 aulas

Professor, para iniciar esta atividade, indica-se que os estudantes levantem suas hipóteses sobre os
fenômenos físicos que podem ser observados na realização do experimento do sismógrafo. Após isso,
você pode realizar, com a turma, o experimento e propor algumas questões para fo- mentar a mobilização
dos estudantes, como por exemplo: como funciona o sismógrafo? Qual a importância dos sismógrafos nos
dias atuais? Quais relações podem ser estabelecidas entre o uso do sismógrafo e o estudo sobre fontes
de energia? Provavelmente aqui os estudantes poderão associar o funcionamento desse equipamento
com a detecção de terremotos, nesse sentido é in- teressante trazer também essa discussão sobre as
potencialidades do uso da energia geotérmica, inclusive, você pode pedir para que os estudantes possam
falar a respeito da viabilidade e das possibilidades do uso desse tipo de energia no Brasil.

SAIBA MAIS
Indica-se para a elaboração e demonstração do experimento Sismógrafo, seja realizada por meio das
instruções do seguinte artigo: https://cutt.ly/uEg8Qmj. Acesso em: 24 de ago. de 2021.
COMPONENTE 2 [ TRANSFORMAÇÕES DE MATÉRIA E ENERGIA ]

Após esta mobilização inicial, recomenda-se que os estudantes possam avaliar suas hipóteses e agregar
mais conhecimento científico, por meio de bibliografias confiáveis como: revistas, jornais, livros e
pesquisas na internet. Dessa forma, indica-se a formação de grupos com até cinco estu- dantes. Assim,
sempre que possível você pode fornecer subsídios para ajudá-los a tirar dúvidas das suas pesquisas.

DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
Professor, o componente Das rochas ao solo: entenda essa transformação, na atividade 1, abordará a questão
da idade do planeta, o que pode agregar as discussões do sismógrafo.

A seguir, propõe-se que essas pesquisas sejam socializadas, por meio de uma roda de conversa, ou se
você preferir por meio de elaboração de podcasts, vídeos explicativos etc. As anotações dos estudantes
e do experimento de mobilização podem ser importantes quanto à sistematização desta atividade.

Em seguida, sugere-se que você peça para que os estudantes, divididos em grupos de até cinco in-
tegrantes, possam criar animações sobre diferentes formas de usar a energia geotérmica, pensan- do a
partir de uma perspectiva, local, regional ou global. Essas animações podem ser elaboradas a partir de
alguma linguagem de programação em blocos, por exemplo, o Scratch.

Agora que os estudantes associaram o sismógrafo com a ideia de energia do solo e desenvol- veram um
programa para contextualizar esse estudo, sugere-se que você organize uma rotação por estações, para
que eles possam compartilhar todos esses saberes. “Esta metodologia ativa chamada, rotação por
estações, que se caracteriza com uma das modalidades do ensino híbrido, a rotação por estações é uma
das que mais desconfigura a estrutura tradicional da sala de aula” (OLIVEIRA, 2017, p.105).

Neste momento é importante retomar com os estudantes alguns conhecimentos prévios desen-
volvidos na Formação Geral Básica (FGB), como os estudos sobre transformação de energia, calor e
geradores elétricos. E assim aprofundar as habilidades propostas para este componente curricu- lar
(EM13CNT101) e (EM13CNT107), (EM13CNT102).

SAIBA MAIS
Professor, para saber um pouco mais sobre rotação por estação, sugerimos o artigo a seguir:
https://cutt.ly/7Eg8YFS. Acesso em: 21 de set. de 2021.

Professor, sugere-se fontes desde um olhar sobre energia geotérmica no Brasil, até em outros locais em
que esta energia é utilizada como matriz elétrica principal. Segue as fontes para ajudar os temas da
rotação por estação: https://cutt.ly/aEg7fsl. Acesso em: 26 de ago. de 2021.
COMPONENTE 2 [ TRANSFORMAÇÕES DE MATÉRIA E ENERGIA ]

SISTEMATIZAÇÃO
Semanas 4 e 5: 2 aulas

Professor, as apresentações das estações podem ser avaliadas de uma forma coletiva, com um roteiro
que contenha critérios de avaliações dos grupos. Indica-se que os critérios levem em consideração, as
pesquisas realizadas, o esforço dos estudantes, os conceitos físicos envolvidos na simulação, enfim, todos
os critérios que você achar mais adequados para a realidade da sua turma.

Sendo assim, sugere-se que você, inicialmente, crie uma ficha com alguns critérios sobre o proces- so de
avaliação, assim os estudantes podem ter um parâmetro para discutir, através de uma roda de conversa,
sobre quais seriam os critérios mais adequados para avaliação dessas apresentações.

SAIBA MAIS
Sugere-se ideia de uma ficha, ainda que seja de um seminário, você pode modificar conforme critérios
estabelecidos com os grupos: https://cutt.ly/lEg7j7p. Acesso em: 26 de ago. de 2021.

Ou: https://cutt.ly/1Eg7zLp. Acesso em: 26 de ago. de 2021.


COMPONENTE 2 [ TRANSFORMAÇÕES DE MATÉRIA E ENERGIA ]

ATIVIDADE 2

INTRODUÇÃO
Semana 6: 2 aulas
Professor, esta atividade oferece aos estudantes um desafio relacionado ao aquecimento da água
utilizando a energia do solo. Diante disso, sugere-se que essa etapa seja mediada pelo processo de
investigação científica e que seja subsidiada pela metodologia de ensino por investigação, que
pressupõe três momentos importantes para a aprendizagem dos estudantes: a problematização inicial,
contextualização e a sistematização do conhecimento.

DESENVOLVIMENTO
Semanas 7 e 8: 4 aulas

Na etapa de desenvolvimento, você pode propor para os estudantes o desafio de construir um protótipo
para aquecer água a partir do solo. Diante disso, é importante que cada grupo possa rever suas
anotações da atividade 1 e assim levantar as hipóteses sobre como realizar esse aquecimento. Nesse
momento, também indica-se retomar os conceitos da etapa da atividade anterior para auxiliá-los nessa
construção.

SAIBA MAIS

Professor, para uma mediação que possa resultar em uma discussão sobre natureza da ciência indica-
se a leitura: https://cutt.ly/CEg7mZn. Acesso em: 26 de ago. de 2021.

Professor, pensando na mediação dos grupos e na elaboração do protótipo experimental, indica-se


retomar o estudo sobre as transformações de energia e iniciar a análise e investigação sobre o
funcionamento de uma bomba de calor.

Dessa forma, vamos ver alguns conceitos básicos associados ao funcionamento desse mecanismo. Uma
bomba de calor tem como objetivo transferir energia térmica de uma fonte fria para uma fonte quente.
Considere, então, conforme imagem a seguir, a fonte fria como sendo o evaporador e a fonte quente o
condensador. Dessa forma, imagine que um certo fluido esteja circulando pela bomba de calor, quando
ele passar pela válvula de expansão o fluido realiza trabalho, nessa expansão, diminuindo assim a sua
temperatura. Ao passar pelo vaporizador o fluido muda do es- tado líquido para o gasoso, o compressor
por sua vez, realiza trabalho sobre o gás e isso faz com que ele chegue até o condensador. Por fim, no
condensador, o gás transfere parte dessa energia térmica para o ambiente externo, devido à diferença
de temperatura entre o condensador e o seu entorno.
COMPONENTE 2 [ TRANSFORMAÇÕES DE MATÉRIA E ENERGIA ]

Imagem 1: Bomba de Calor - Elaborada para o material

A partir das pesquisas feitas sobre a bomba de calor e a sua orientação com relação ao funcionamento
desse mecanismo, você pode auxiliar os grupos a desenvolver os seus protótipos propostos para este
desafio, e também buscar soluções para otimizar o aquecimento da água por meio da energia geotérmica.
A ideia é que os grupos possam discutir sobre quais as diferenças dos pro- tótipos elaborados e se
eventualmente alguns destes, podem ser considerados mais eficientes quando comparados a outros. É
possível também sugerir que esses protótipos possam fazer parte de projetos de intervenção social, que
estejam alinhados aos projetos de vida dos estudantes e que discutam sobre como podemos aproveitar
a energia proveniente do solo.

SAIBA MAIS
Professor(a) sobre a utilização da bomba de calor, indica-se a reportagem a seguir:
https://cutt.ly/lEg7R8u. Acesso em: 31 de ago. de 2021.

Com um ensino baseado em metodologias ativas, o desenvolvimento deste protótipo, precisa ter etapas
que garantam aos estudantes desenvolverem as habilidades propostas, sendo assim, a sua mediação é
fundamental para que eles consigam explicar os fenômenos físicos observados em cada etapa do seu
funcionamento.

SAIBA MAIS
Professor, sugere-se um artigo para mediar ideias que contemple o desenvolvimento do
protótipo pelos estudantes: https://cutt.ly/tEg7IjP. Acesso em: 25 de ago. de 2021

SISTEMATIZAÇÃO
Semanas 9 e 10: 2 aulas
Professor após realizar as demonstrações, é importante um momento para que os estudantes possam
sistematizar todas essas aprendizagens. Para isso, sugere-se que, por meio do seu acompanhamento, os
COMPONENTE 2 [ TRANSFORMAÇÕES DE MATÉRIA E ENERGIA ]
estudantes elaborem relatórios científicos a fim de serem posteriormente compartilhados com todos,
através de murais digitais ou impressos. Esta é uma ótima oportunida- de para avaliar como os
estudantes estão desenvolvendo as habilidades propostas. Nesta etapa, compreende-se que é
interessante analisar algumas possibilidades sobre a utilização da energia geotérmica, desde o
resfriamento de um ambiente até aquecimento da água ou transformação em energia térmica em
elétrica.

SAIBA MAIS
O momento de registro e escrita da atividade experimental vai permitir que sejam con- templados as
competências e habilidades necessárias para essas atividades. Para isso, indica-se o seguinte artigo:
https://cutt.ly/fEg7Sao. Acesso em: 09 de ago. de 2021.
COMPONENTE 2 [ TRANSFORMAÇÕES DE MATÉRIA E ENERGIA ]

ATIVIDADE 3

INTRODUÇÃO
Semana 11: 2 aulas

A biomassa pode ser utilizada para a produção de energia elétrica, quando queimada ou se for processada
em um biodigestor de forma a produzir um gás combustível. Sendo assim, esta atividade tem por objetivo
compreender as especificidades da utilização da biomassa para produção de energia elétrica, levando em
consideração a regionalidade e a abundância destes recursos. Por meio desse estudo, os estudantes,
também poderão discutir sobre as potencialidades do solo que podem favorecer o uso da biomassa para
produção de energia. Sendo assim, esta atividade inicia com uma mobilização inicial por meio de um
podcast de uma reportagem sobre formas alternati- vas de energia, a seguir os estudantes são
convidados, por intermédio de um simulador a pensar na implementação, custo-benefício de uma fonte
de energia elétrica. Por fim, para sistematizar essa aprendizagem, indica-se que você busque potencializar
o diálogo coletivo por meio da me- todologia ativa chamada de World-Café.

DESENVOLVIMENTO
Semanas 12 e 13: 4 aulas

Professor para a mobilização inicial desta atividade, sugere-se que os estudantes leiam uma reportagem,
que aborda as novas alternativas de geração de energia. Em seguida, recomenda-se que eles possam
discutir sobre estas novas alternativas, através de uma roda de conversa.

Sendo assim, você pode mobilizar a turma em pequenos grupos com até 4 estudantes e ler a
reportagem com o título “Em meio ao risco de um novo apagão “Outra estação” aborda fontes
alternativas de energia” segue acesso: https://cutt.ly/eRzRK50 (Acesso em: 20 de out. de 2021), e após
conversar sobre as potencialidades destas alternativas de energia, mediar o diálogo para que os
estudantes compreendam a importância da biomassa para geração de energia elétrica na Matriz
Energética Brasileira. Indica-se que os estudantes anotem em seus cadernos as principais ideias e o que
compreenderam como mais relevante para as próximas etapas.

Para esta etapa, sugere-se a utilização de um simulador, disponível no link: https://cutt.ly/LEg7Knw


(Acesso em: 21 de set. de 2021), assim você pode conversar com os estudantes sobre os pontos
positivos e negativos da escolha das fontes de energia elétrica. Vale ressaltar, que é interessante que a
contextualização sobre a demanda por energia elétrica e suas alternativas passe por uma análise crítica e
embasada cientificamente sobre esses investimentos. Portanto, sugere-se que os estudantes formem
grupos com até cinco integrantes e que possam mobilizar seus conhecimentos e apontamentos
levantados no momento da leitura da reportagem para terem subsídios para essa discussão.

Professor, pensando em uma mobilização, você pode convidar os estudantes a conversarem sobre as
possibilidades de conseguirem a menor tarifa de energia recorrendo a fontes de energia elétri- ca menos
poluentes. Neste simulador, os estudantes têm a possibilidade de combinar diferentes fontes de energia
e estimar a porcentagem de cada uma delas, até obter o limite máximo de 100%. Com isso, eles podem
chegar a conclusões sobre o investimento destas fontes de energia, e o custo-benefício para a população.
Além disso, é possível investigar a relação entre o investimento destes recursos com a poluição causada
por cada fonte de energia.

Por fim, sugere-se que você incentive os estudantes a analisar as taxas de luz cobradas por cada uma
destas combinações das fontes de energia.
COMPONENTE 2 [ TRANSFORMAÇÕES DE MATÉRIA E ENERGIA ]

Imagem 2: Print Simulador Gerar Energia

Após essas análises, indica-se a construção de um projeto referente a possibilidade de implementação de


fontes de energias mais adequadas para realidade local do estudante. É importante que esse projeto leve
em consideração a eficiência dessas fontes de energia, os impactos que elas podem causar ao meio
ambiente, o investimento desse empreendimento, o custo-benefício para a população, dentre outros
fatores importantes para a sua implementação. Assim, espera-se que os estudantes possam argumentar
sobre como potencializar este processo de produção de energia elétrica, pensando a partir das
particularidades de sua região.

SISTEMATIZAÇÃO
Semanas 14 e 15: 2 aulas

Para essa etapa de sistematização, indica-se pesquisas sobre a biomassa regional. Assim, pensando por
exemplo na região do Mato Grosso do Sul, sabe-se que a principal fonte de energia desse local é a cana-
de açúcar, uma vez que esta fonte está associada à fabricação de açúcar, etanol e o bagaço pode ser
utilizado como recurso para produção de energia elétrica. Assim, após uma pesquisa inicial, os estudantes
terão a oportunidade de compartilhar as suas aprendizagens com a metodologia World Café. Nesse
sentido, segue breve descrição sobre essa metodologia ativa.

A metodologia World Café é uma forma bem estruturada de organizar conversas em grupos, buscando
trazer toda a potencialidade de mobilização dos saberes de uma conversa informal. Normal- mente esse
processo é baseado em três perguntas norteadoras. É recomendado que essas perguntas sejam respondidas
em um esquema de rodízio em grupos. Uma pessoa de cada grupo atuará como Anfitrião e terá como
função acolher os participantes da plenária e organizar as atas coletivas da reunião. Os outros estudantes
terão a função de interagir nos grupos e compartilhar as suas ideias.

A seguir, apresentamos algumas sugestões para você desenvolver essa metodologia:

• Organize a sala em grupos de quatro ou cinco estudantes


• Distribua as questões norteadoras nos grupos (cada grupo deve ficar apenas com uma
questão a cada rodada)
• Cada rodada de diálogo deve ter no máximo 10 minutos de duração.
• Distribua em cada um dos grupos os materiais que serão utilizados para o registro.
• Auxilie a todos a registrar as suas ideias de forma resumida e que todos os participantes do
grupo possam ver o que cada um fez, para que eles façam um registro coletivo a cada rodada.
COMPONENTE 2 [ TRANSFORMAÇÕES DE MATÉRIA E ENERGIA ]
• No início da primeira rodada, os anfitriões levam as questões para os seus respectivos grupos.
• Ao fim da primeira rodada, o único membro do grupo que permanece na mesa é o Anfitrião,
os outros participantes vão para outras mesas para discutir a próxima questão.
• Para o início da próxima rodada, o Anfitrião recebe os integrantes do outro grupo, apresen- ta a
questão daquela mesa e compartilha o que foi discutido com o grupo anterior.
• A dinâmica da terceira rodada é idêntica à da anterior.
• No final da terceira rodada, a ideia é fazer uma roda de conversa com todos os estudantes para
que eles possam compartilhar as suas aprendizagens.

Sendo assim, essa metodologia tem o potencial de auxiliar os estudantes a pensarem em ações que
busquem melhorar o aproveitamento da utilização da Biomassa. Além disso, essa contextu- alização pode
ser importante para que eles compreendam as potencialidades da biomassa como fonte de energia e a
importância que o solo tem para o caso da plantação da cana-de-açúcar por exemplo.

SAIBA MAIS

Professor, para saber um pouco mais sobre a metodologia ativa World café indica-se o seguinte artigo:
https://cutt.ly/1Eg7C7B. Acesso em: 30 de ago. de 2021.

DE OLHO NA INTEGRAÇÃO

Componente: Das rochas ao solo: entenda essa transformação, na atividade 4, analisará as transforma- ções na
rocha e formação do solo. Já no componente: Do solo à célula, uma bioanálise do solo na ativida- de 3. Já o
componente Transformação do solo, na atividade 1, compreende a análise morfológica do solo por meio de
características química e física.
E sobre a relação do sujeito com o solo de forma cultural e social como alimento o componente Aspectos culturais
da alimentação.
COMPONENTE 2 [ TRANSFORMAÇÕES DE MATÉRIA E ENERGIA ]

ATIVIDADE 4

INTRODUÇÃO
Semana 16: 2 aulas

A atividade final deste componente curricular tem como objetivo a elaboração de um podcast sobre as
potencialidades relacionadas à utilização da energia geotérmica e biomassa para a geração de energia
elétrica. Sendo assim, você pode auxiliá-los na elaboração de um roteiro que discuta não apenas a
importância dessas fontes de energia, mas também que permita analisar os princípios físicos envolvidos
nesse processo. Nesse sentido, sugere-se retomar o estudo dos geradores e receptores elétricos.

DESENVOLVIMENTO
Semanas 17 e 18: 4 aulas

Professor, na formação geral básica, os estudantes já tiveram um primeiro contato com alguns conceitos
relacionados ao eletromagnetismo, mas aqui a ideia é aprofundar as habilidades associadas ao
funcionamento dos geradores e transformadores, sendo assim, indica-se a utilização de um simulador
para iniciar essas análises. Para isso, você pode levá-los à sala de informática e elaborar um roteiro a fim
de ajudá-los.

Imagem 3: Print Simulador Formas de energia e transformação

O roteiro pode conter orientações sobre como utilizar o simulador e algumas questões para a
investigação, buscando sempre relacionar as etapas de transformação de energia térmica em elétrica.
Sugere-se que os estudantes observem o papel fundamental do gerador nesse processo de produção de
energia elétrica. Sendo assim segue um exemplo de roteiro experimental.
COMPONENTE 2 [ TRANSFORMAÇÕES DE MATÉRIA E ENERGIA ]

Imagem 4: Roteiro Simulador - Elaborado para o material

Professor, aqui você pode trazer algumas perguntas relacionadas à importância do transformador neste
processo e/ou como a biomassa, como fonte de energia, pode ser potencializada para a geração de
energia elétrica. Espera-se que os estudantes resgatem da FGB (Formação Geral Básica) os conhecimentos
relacionados ao eletromagnetismo.

Dentro do eletromagnetismo, é importante destacar os conceitos de indução eletromagnética, assim o


estudante poderá ter um maior domínio sobre o tema apresentado nessa atividade. Para contribuir com
essa discussão, uma simulação virtual pode se mostrar muito útil e facilitar a visualização do processo
físico envolvido. O experimento em questão pode ser encontrado no link: https://cutt.ly/0Eg72JL
(Acesso em: 30 de ago. de 2021).

Ao analisar esses materiais, indica-se que você faça uma discussão com os estudantes sobre as várias
formas de se utilizar energia elétrica.

SAIBA MAIS

Caso, não seja possível a utilização do simulador para resgatar os conceitos de eletro- magnetismo,
sugere-se o seguinte experimento: https://cutt.ly/kEg76xV. Acesso em: 31 de ago. de 2021.
COMPONENTE 2 [ TRANSFORMAÇÕES DE MATÉRIA E ENERGIA ]

Após esta etapa de investigação, é indicado retomar com os estudantes os fenômenos eletromagnéticos
relacionados ao funcionamento de um gerador, pensando também como pode-se melhorar o
experimento da atividade com a ajuda de um gerador de energia elétrica.

A partir desses estudos e discussões, os estudantes terão a possibilidade de avaliar algumas maneiras de
melhorar os processos de geração, armazenamento e distribuição de energia elétrica. Essas problemáticas
levantadas podem ser investigadas com a utilização de bibliografias científi- cas ou vídeos, assim sugere-
se que os estudantes retomem suas anotações do World Café.

SISTEMATIZAÇÃO
Semanas 19 e 20: 2 aulas

O percurso realizado por esse componente curricular buscou analisar os processos de transformação de
energia relacionados à energia geotérmica e a biomassa. As habilidades desenvolvidas neste percurso
permitiram aos estudantes levantar e testar hipóteses sobre o funcionamento de geradores elétricos.
Nesse percurso foi possível também a construção de protótipos de sistemas térmicos com o propósito de
refletir sobre a potencialidade da energia geotérmica.

Sendo assim, para a sistematização e conclusão deste componente curricular, propõe-se a elaboração de
um podcast.

Para esta atividade indica-se a formação de grupos com até cinco integrantes, sugere-se que os
estudantes criem roteiros sobre os processos de transformação de energia mediante o solo, destacando
também as discussões sobre as especificidades regionais na utilização da biomassa e das usinas
geotérmicas, espera-se aqui que os estudantes, na elaboração do podcast, façam uma análise da
eficiência da utilização destas energias.

Sendo assim, sugere-se um material para mediar a elaboração do podcast dos grupos:
https://cutt.ly/lEg5rLs (Acesso em: 30 de ago. de 2021).

Por fim, você pode usar os roteiros do podcast como uma avaliação da proposta da Unidade Curricular,
indica-se também que a socialização dessas aprendizagens possa ser compartilhada com a comunidade
escolar. Caso isso não seja possível, uma outra opção é compartilhar essas ideias, somente com a sua
turma.

SAIBA MAIS
Para o professor analisar as possibilidades da utilização do podcast nas aulas de física, indica-se
o seguinte artigo: https://cutt.ly/BEg5yHL. Acesso em: 30 de ago. de 2021.
ATIVIDADE INTEGRADORA 10 OU 14

DAS ROCHAS AO SOLO, ENTENDA ESSA


TRANSFORMAÇÃO
DURAÇÃO: 40 horas
AULAS SEMANAIS: 2
QUAIS PROFESSORES PODEM MINISTRAR ESTE COMPONENTE: Geografia

INFORMAÇÕES GERAIS:

O componente pretende estudar, compreender e investigar as dinâmicas dos processos de formação e


evolução do planeta Terra, trabalhando com a noção de tempo geológico, entendendo que a Terra é um
sistema com dinâmicas internas e externas responsáveis pela formação do relevo. Para compreender os
processos de formação dos solos os estudantes serão apresentados aos principais tipos de minerais e
rochas, ciclo das rochas, além dos processos de intemperismo res- ponsáveis pela transformação e
evolução dos solos.

Professor, no conjunto das atividades propostas, há indicações de diferentes links que podem ser
acessados diretamente ou colando na barra do navegador. Esses links tem o objetivo de subsidiar o seu
trabalho.

Objetos de conhecimento: Processos de formação do solo, dinâmica interna da Terra. Tectônica de


placas, ciclo das rochas, dinâmica externa da terra, intemperismo e erosão, movimentos de massa e riscos
associados.

Competências da Formação Geral Básica: 1 e 3. Habilidades a serem


aprofundadas:

Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos políticos,


econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados e
EM13CHS103 informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).

Contextualizar, comparar e avaliar os impactos de diferentes modelos socioeconômicos no uso dos


recursos naturais e na promoção da sustentabilidade econômica e socioam- biental do planeta (como a
EM13CHS306
adoção dos sistemas da agrobiodiversidade e agroflorestal por diferentes comunidades, entre outros)

45
COMPONENTE 3 [ DAS ROCHAS AO SOLO, ENTENDA ESSA TRANSFORMAÇÃO ]

Eixos Estruturantes e suas Competências e Habilidades: Investigação Cientifica, Processos criativos, In- tervenção e mediação
sociocultural, Empreendedorismo.

Investigar e analisar situações problema envolvendo temas e processos de natureza histórica, social,
econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, considerando dados
EMIFCHS01
e informações disponíveis em diferentes mí- dias.

Levantar e testar hipóteses sobre temas e processos de natureza histórica, social, eco- nômica, filosófica,
política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou glo- bal, contextualizando os conhecimentos em
EMIFCHS02
sua realidade local e utilizando procedi- mentos e linguagens adequados à investigação científica.

Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, explo- ratória, de campo,
experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre temas e processos de natureza histórica, social,
econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, identificando os diversos
EMIFCHS03 pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos recur- sos
utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias.

Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e reflexão crítica sobre temas e
EMIFCHS04 processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, po- lítica e/ou cultural, em âmbito local, regional,
nacional e/ou global.

Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos criativos para resolver problemas re- ais relacionados a
EMIFCHS05 temas e processo de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local,
regional, nacional e/ou global.

Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas reais relacionados a temas
EMIFCHS06 e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional,
nacional e/ou global.

Os Eixos estruturantes de cada etapa das atividades são indicados pelos seguintes ícones:

Investigação Científica Empreendedorismo

Processos Criativos Mediação e Intervenção Sociocultural


COMPONENTE 3 [ DAS ROCHAS AO SOLO, ENTENDA ESSA TRANSFORMAÇÃO ]

ATIVIDADE 1

INTRODUÇÃO
Semana 1: 2 aulas

O tempo geológico é medido em bilhões de anos, sendo muito abstrato se comparado à nossa referência
de tempo histórico (décadas e séculos), podendo causar uma má compreensão da his- tória da evolução
do planeta Terra. Entender os desafios econômicos e ambientais atuais, como o esgotamento dos
recursos naturais, as alterações climáticas, passa pela compreensão da perspec- tiva escalar do tempo
geológico.

Professor, para iniciar as discussões sobre as diferenças entre o tempo geológico e o tempo histórico, em
um primeiro momento, sugerimos que levante os conhecimentos prévios dos estudantes, posteriormente
recomendamos também a exibição do curta metragem Das Rad escrito e dirigido por Chris Stenner, Arvid
Uibel e Wittlinger Heidi, o curta foi indicado ao Oscar de 2003 (Dispo- nível em: https://cutt.ly/DEgEuud.
Acesso em: 27 ago. 2021) o vídeo mostra a passagem do tempo do ponto de vista de duas rochas, é a
natureza observando as mudanças em sua volta, em alguns momentos há a passagem para o tempo
histórico.

Após a exibição, sugerimos que algumas questões sejam colocadas para a discussão em sala, como por
exemplo: quais mudanças ocorreram próximo às rochas? Podemos perceber alguma mudança nas rochas
e na paisagem? Quanto tempo você acha que se passou entre a construção das primeiras casas e os
grandes prédios? Qual a mensagem do vídeo?

Caso ache adequado, sugerimos que indique o podcasts 01-Magma#10 - Qual é a idade da Terra e como
descobri-la? Gustavo Dias, Ms Daniel Martins de Sousa e Ms Lucas Schiavetti do canal Magmacast
(Disponível em: https://cutt.ly/GEgEfhE. Acesso em: 27 ago. 2021).

Professor, sugerimos que em conjunto com os estudantes, discuta como serão as etapas da investigação
científica sugerida a seguir, desde o levantamento inicial das informações em fontes confiáveis, busque
com os estudantes fontes de consulta, tais como o livro didático, sites e ou- tros recursos, como poderá
ser sistematizados os registros das aprendizagens e quais serão as formas de apresentação dos resultados.
Aproveite esse momento para fazer uma avaliação do processo de desenvolvimento dos estudantes,
solicite que os estudantes produzam um texto in- dicando as dificuldades encontradas até o momento e
como eles podem aprimorar o processo de ensino aprendizagem.

Em seguida, indicamos uma atividade de investigação científica sobre os métodos e modelos utilizados
para estudar a história geológica, que é investigada por meio de três especialidades: a Estratigrafia, e
Paleontologia e a Geocronologia. Inclua também nas pesquisas dos grupos ques- tões como: o que faz
essa especialidade? Quem faz essa especialidade? Onde podemos estudar essas especialidades?

Divida a sala em grupos, que deverão realizar um estudo sobre uma das três especialidades indicadas.
Solicite que eles falem de seus projetos de vida, indicando se teriam interesse nestas áreas do
conhecimento.

Após a realização da atividade sugerida na etapa anterior, os grupos deverão realizar uma apresentação
das informações levantadas, se houver possibilidade e recursos, os estudantes podem elaborar as
apresentações utilizando meios digitais, ou outras formas criativas.

Como maneira de sistematizar os conhecimentos trabalhados, solicite que os estudantes individu-


almente produzam um mapa mental, que pode ser elaborado por meio de ferramentas digitais, ou de
forma analógica.
COMPONENTE 3 [ DAS ROCHAS AO SOLO, ENTENDA ESSA TRANSFORMAÇÃO ]

SAIBA MAIS
Para saber mais indicamos o material TEIXEIRA, Wilson. Tempo geológico: a his- tória da Terra e da
vida. In: Geologia [S.l: s.n.], p. 247-279, 2014 (Disponível em: https://cutt.ly/TEgEciE. Acesso em: 27
ago. 2021)

DESENVOLVIMENTO
Semanas 2 e 3: 4 aulas

Neste primeiro momento, sugerimos que realize uma atividade de sondagem sobre o conhecimento
prévio dos estudantes referente à formação do planeta Terra. A atividade pode ser realiza- da por meio
da metodologia Brainstorming (ou tempestade de ideias).

Agora que os estudantes têm um entendimento melhor sobre a escala de tempo geológico, sugerimos
um aprofundamento nas teorias de formação do Planeta Terra. Para iniciar a discussão, recomendamos
que exiba o vídeo do Prof. Dr. João Steiner do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas
da USP, sobre a “A formação de sistemas planetários” (Disponível em: https://cutt.ly/hEgEmMY. Acesso
em: 27 ago. 2021).

Após a exibição do vídeo, solicite que os estudantes produzam um texto argumentativo sobre o
entendimento da ciência acerca da formação do planeta, destacando as evidências científicas utilizadas
para a formulação da teoria e os pontos que ainda geram dúvidas nos cientistas.

Em seguida, sugerimos que os estudantes realizem uma pesquisa sobre os principais eventos geológicos
ocorridos na história do planeta. A pesquisa será utilizada para a construção de uma escala de tempo
geológica. Para uma melhor compreensão da construção da escala geológi- ca, indicamos também
incluir na pesquisa o significado dos nomes utilizados para as divisões ÉONS, ERAS e PERÍODOS, como
consulta indicamos o material disponível no site do CPRM https://cutt.ly/4TrKUNa. (Acesso em: 27
ago. 2021) e os 4min 14s até 14min 12s do vídeo Ori- gem dos dinossauros, onde o paleontólogo Paulo
Miranda Nascimento explica a escala de tempo geológico (Disponível em https://cutt.ly/ER23TIo.
Acesso em: 3 nov. de 2021).

Indicamos também o site EarthViewer, uma ferramenta educacional para explorar a história ge- ológica
do planeta Terra (Disponível em: https://cutt.ly/LEgEU0J. Acesso em: 27 ago. 2021).

Caso julgue adequado, sugerimos que exiba o TEDx O Tempo Geológico e o Antropoceno com o
professor Gerson Fauth (Disponível em: https://cutt.ly/JEgESqa. Acesso em: 27 ago. 2021).

Para a construção e apresentação da escala de tempo, os estudantes poderão utilizar ferramentas digitais
(Disponível em: https://cutt.ly/RTrB5c0. Acesso em: 27 ago. 2021), é importante que os estudantes
indiquem os principais acontecimentos, o tempo de duração de cada evento geológico.

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 4: 2 aulas

Como fechamento da atividade, sugerimos que discuta com os estudantes a proposta de criação de uma
nova Época na escala de tempo geológico, o Antropoceno, fruto da drástica alteração no funcionamento
e nos fluxos naturais e as intensas mudanças globais causadas pelas atividades da espécie humana.
Indique para os estudantes que já existe uma rocha sedimentar: Plastiglomera- do identificada no Havaí,
que contém misturas de grãos sedimentares, conchas e basalto que são mantidos juntos por plástico
fundido endurecido.
COMPONENTE 3 [ DAS ROCHAS AO SOLO, ENTENDA ESSA TRANSFORMAÇÃO ]

Em seguida, solicite aos estudantes que pesquisem como essa proposta foi formulada e se ela é um
consenso entre os cientistas. Indicamos a página DIVULGA GEOLOGIA (Disponível em:
https://cutt.ly/hRy0uJ4. Acesso em: 14 out. de 2021).

Para dar mais elementos para as discussões dos grupos, sugerimos que exiba o vídeo A Era do Antro- poceno
em imagens de satélite (Disponível em: https://cutt.ly/GEgEZ07. Acesso em: 27 ago. 2021).

Sugerimos que exiba o vídeo O que é Antropoceno? (Disponível em: https://cutt.ly/BRy0o9e. Acesso em:
14 out. de 2021).

Como atividade de sistematização, recomendamos que os estudantes completem a escala de tem- po


geológico construída no momento anterior, incluído a Época do Antropoceno.

SAIBA MAIS
Uma nova rocha foi descrita no Havaí pelos geólogos Patricia L. Corcoran, Char- les J. Moore e
Kelly Jazvac denominada plastiglomerado uma matriz de plástico com clastos e seixos de plásticos
diversos e basalto, além de conchas. (Disponível em: https://cutt.ly/oR9LzN0. Acesso em: 3 nov.
2021.)
COMPONENTE 3 [ DAS ROCHAS AO SOLO, ENTENDA ESSA TRANSFORMAÇÃO ]

ATIVIDADE 2

INTRODUÇÃO
Semana 5: 2 aulas

Apesar dos avanços do conhecimento da humanidade, o entendimento de todos os processos di-


nâmicos que acontecem no nosso planeta, principalmente o que existe no interior da Terra, ainda
hoje é um grande mistério.

Entender o planeta como um corpo dinâmico indica como todos os processos da natureza estão
interligados.

Professor, nesta atividade, os estudantes terão a oportunidade de aprofundar os conhecimentos


sobre a estrutura do planeta Terra. Para realizar a atividade, sugerimos que realize uma atividade para
o levantamento as hipóteses sobre como os cientistas estudam as estruturas internas do planeta, visto
que não é possível observar diretamente o interior da Terra, pois sua temperatura e pressão são
extremamente elevadas. Para realizar este levantamento, aconselhamos que utilize a metodologia de
Brainstorming, em grupos os estudantes poderão apresentar as suas hipóteses para a sala. Caso
entenda pertinente para a realidade da escola, a atividade pode ser realizada por meio de
ferramentas digitais (Disponível em: https://cutt.ly/ZR9LWMj. Acesso em: 28 ago. 2021). Ou por meio
de post-its ou recortes de papel, com a finalidade de se montar um mural das hipóteses, no qual os
estudantes poderão recorrer sempre que necessário.

Em um segundo momento, sugerimos que os estudantes em grupos, realizem uma atividade com o
objetivo de pesquisar modelos da estrutura interna do planeta. Nesta atividade, eles podem produzir
blocos diagramas, maquetes ou outras formas de representação. Organize a sala para que os
estudantes apresentem as suas pesquisas.

DESENVOLVIMENTO
Semanas 6 e 7: 4 aulas

Para esta etapa, iremos discutir como os cientistas estudam o interior do planeta. A fim de dar
início a atividade, sugerimos que exiba o vídeo Como é possível descobrir a composição do in-
terior da Terra? (Disponível em: https://cutt.ly/vRy0f Tn. Acesso em: 28 ago. 2021), ou realize
uma aula expositiva dialogada sobre como é o interior do planeta e quais técnicas os cientistas
utilizam para estudá-lo. Caso não seja viável apresentar o vídeo, sugerimos uma aula expositiva
dialogada sobre a temática, para subsidiar essa discussão, indicamos um artigo da revista FAPESP
https://revistapesquisa.fapesp.br/abrindo-a-terra/ (Acesso em: 28 ago. 2021).

Como forma de sistematizar os conhecimentos trabalhados, conduza os estudantes a produzirem


individualmente um mapa mental, que pode ser elaborado por meio de ferramentas digitais, ou de
forma analógica. Solicite que os estudantes também incluam, no mapa mental, as discussões
realizadas no componente Transformações de matéria e energia, sobre a energia geotérmica
relacionado com a questão dos movimentos sísmicos.
COMPONENTE 3 [ DAS ROCHAS AO SOLO, ENTENDA ESSA TRANSFORMAÇÃO ]

SAIBA MAIS
O que é Mapa mental?
Constitui-se em um esquema gráfico, que traz o tema central e periféricos unidos por diversos elementos que
chamam a atenção, tais como flechas, balões, linhas, caixas etc., de forma a facilitar a compreensão e
memorização do assunto. Disponível em: https://cutt.ly/ZR9LHgC. Acesso em: 3 nov. 2021.

Em seguida, solicite que os estudantes façam uma pesquisa sobre o cientista chinês Zhang Heng, inventor
do sismoscópio no ano de 132 d.C. Caso julgue adequado, sugerimos que exiba o vídeo Zhang Heng O
inventor do sismógrafo (Disponível em: https://cutt.ly/MEgRc5q. Acesso em: 28 ago. 2021).

Posteriormente, recomendamos trabalhar com o eixo estruturante Processos Criativos, como por
exemplo selecionar e mobilizar intencionalmente recursos criativos, para resolver problemas reais
relacionados a temas e processo de natureza. Os estudantes serão organizados em grupos, e serão
desafiados a aprimorar o sismógrafo que foi construído no componente Transformações de matéria e
energia. A atividade pode ser realizada utilizando materiais simples como molas, pêndulos etc. ou
utilizando microcontroladores como por exemplo o Arduino como demonstrado no vídeo a seguir
https://cutt.ly/mEgRQ40 (Acesso em: 28 ago. 2021). Caso não tenha familiaridade com o uso desta
ferramenta, você poderá recorrer ao professor do componente de tecnologias para desenvolver a
atividade. Destacamos que os estudantes já têm contato com o uso de microcon- troladores nas aulas do
componente curricular de tecnologia.

Indicamos também o site Usando pensando computacional para entender terremotos (Disponível em:
https://cutt.ly/MToIDS1. Acesso em: 28 ago. 2021), nele você encontrará uma série de atividades
práticas para construir um sismógrafo.

SAIBA MAIS
Para saber mais sobre como foi desenvolvido dos estudos do interior do planeta Terra por meio da análise
das ondas sísmicas, sugerimos o material Ondas sísmicas e o interior da Terra. Disponível em:
https://www.iag.usp.br/~eder/EAD/apostilas/plc0010_04.pdf. Acesso em: 28 ago. 2021.

Os estudantes tiveram a oportunidade de compreender a utilização das ondas sísmicas para investigar
o interior do planeta. Entretanto, a ocorrência de terremotos também causa desastres naturais com
consequências sociais, como no terremoto de magnitude 7,2 na escala Richter, ocorrido em 14 de agosto
de 2021 no Haiti.

Neste momento, sugerimos que faça uma indagação para os estudantes: será que as consequências
econômicas e sociais se dão da mesma forma em países desenvolvidos e em desenvolvimento?

Para a realização da atividade, indicamos que realize, com a sala, uma atividade de World Café, uma
metodologia que utiliza um processo criativo com o objetivo de fomentar diálogos entre os estudantes
de forma colaborativa. Para a realização da atividade, a sala de aula deve ser dividida em grupos. Dentro
de cada grupo deverá ser escolhido um “anfitrião”, que tem a função de esti- mular que os participantes
expressem as suas ideias, tendo como referência a questão colocada no momento anterior.

A cada rodada, os participantes trocam de grupos, sendo recepcionados pelo “anfitrião” do próximo
grupo, que irá sintetizar o que foi discutido com os participantes anteriores, que continuam o processo
de discussão. Na última rodada, os estudantes retornam aos seus grupos originais, nos quais sintetizam
as discussões. Por fim, realize um fórum de discussão, em que todos os indivíduos compartilhem suas
descobertas, evidenciando o conhecimento coletivo.
COMPONENTE 3 [ DAS ROCHAS AO SOLO, ENTENDA ESSA TRANSFORMAÇÃO ]

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 8: 2 aulas

Para a sistematização da atividade, sugerimos que os estudantes construam uma nuvem de


palavras com os principais pontos discutidos na atividade anterior. A construção da nuvem de
palavras pode ser realizada em tempo real, por meio de aplicativos (Disponível em:
https://cutt.ly/ER9LCQJ. Acesso em: 29 ago. 2021).

Caso não seja viável a utilização da ferramenta, a atividade pode ser organizada para que o resultado
seja apresentado na forma de um cartaz, listando as palavras em ordem de maior para a menor
frequência.

Sugerimos também que os estudantes façam uma autoavaliação dos seus aprendizados até este
momento. A atividade deverá ser feita de forma escrita, com base no critério de participação nas
pesquisas realizadas e da apresentação dos resultados aos demais colegas da classe. Esse relato deve
incluir considerações feitas pelo professor em sala de aula, assim como observações pertinentes aos
temas apresentados pelos grupos.
COMPONENTE 3 [ DAS ROCHAS AO SOLO, ENTENDA ESSA TRANSFORMAÇÃO ]

ATIVIDADE 3

INTRODUÇÃO
Semana 9: 2 aulas

Nas atividades anteriores, os estudantes tiveram a oportunidade de aprofundar os seus conhecimentos


sobre como o nosso planeta é dinâmico, principalmente se considerarmos o tempo geológico. Para dar
continuidade aos estudos sobre o processo de formação dos solos, será importante o entendimento sobre
os elementos que o formam. Por este motivo sugerimos um estudo sobre os minerais.

Em um primeiro momento, aconselhamos que realize uma atividade de brainstorm sobre o que é um
mineral? O que é um mineralóide? Solicite aos estudantes exemplos de minerais e mineralóides, quais
minerais eles utilizam em seu cotidiano e como eles são utilizados pelas sociedades.

Em seguida, recomendamos que exiba o vídeo História da Mineralogia (Disponível em:


https://cutt.ly/5EgRKYr. Acesso em: 29 ago. 2021).

SAIBA MAIS
Sobre a história da mineralogia indicamos o site do Serviço Geológico do Brasil - CPRM. Disponível em:
https://cutt.ly/DEgRVVQ. Acesso em: 29 ago. 2021.

Para dar continuidade a atividade, sugerimos que os estudantes, em grupos, realizem uma pesquisa sobre
a importância da descoberta de novos minerais. Indique aos estudantes que incluam, em suas pesquisas,
os minerais descobertos por pesquisadores brasileiros, por exemplo o do Professor José Moacyr
Vianna Coutinho, o mineral coutinhoita é uma homenagem a ele, caso julgue adequado indique a
leitura do texto ‘Coutinhoita, um novo mineral’ (Disponível em: https://cutt.ly/cTrMgOe. Acesso em: 29
ago. 2021) contando a história desta descoberta.

Em seguida, organize a sala para que os estudantes apresentem as suas pesquisas. Posteriormente, os
estudantes serão convidados a construírem um painel coletivo com todas as informações levantadas,
utilizando-se de ferramentas digitais (Disponível em: https://cutt.ly/XR9LB6o. Acesso em: 29 ago. 2021),
ou utilizando outras formas de apresentação, conforme as a disponibilidade da comunidade escolar.

Professor, os estudantes podem realizar experimentos para reproduzir a formação dos minerais. Converse
com o professor do componente Transformações do solo, para organizar a atividade.

Se julgar adequado, proponha para os estudantes a realização de uma atividade que reproduz a
cristalização, uma das formas de formação dos minerais. Para a realização da atividade sugerimos dois
vídeos, o primeiro propõem a utilização de vinagre e pedras de construção para fazer o experimento
disponível em: https://cutt.ly/LEgR5jz (Acesso em: 29 ago. 2021), e o segundo utiliza açúcar para
fazer o processo de cristalização disponível em: https://cutt.ly/YEgTwZE (Acesso em: 29 ago. 2021),
como os experimentos têm tempos longos de conclusão, combine com os es- tudantes a melhor forma
de apresentação dos resultados. No Componente 4 Transformações do solo, também será trabalhada a
formação de minerais, sugerimos que converse com o professor para organizar a atividade.
COMPONENTE 3 [ DAS ROCHAS AO SOLO, ENTENDA ESSA TRANSFORMAÇÃO ]

DESENVOLVIMENTO
Semanas 10 e 11: 4 aulas

A fim de uma melhor compreensão sobre os diferentes tipos de solos existentes na superfície da Terra, o
estudo da composição das rochas assume um papel importante, por este motivo a atividade tem o
objetivo de trabalhar com os principais minerais formadores de rochas.

Para dar início a atividade, sugerimos que exiba os vídeos Minerais constituintes das rochas (Disponível
em: https://cutt.ly/9EgTubj. Acesso em: 29 ago. 2021).

Em seguida os estudantes deverão responder às questões sugeridas, ou outras que julgar adequadas.
Como são formados os minerais? Como são classificados os minerais? Como é feita a classificação dos
minerais? Em seguida, os estudantes podem apresentar as suas respostas para a turma, ou de forma
individual elaborar um mapa mental.

SAIBA MAIS
Para mais informações sobre a formação e classificação dos minerais indicamos o texto Minerais formadores de
rochas. Disponível em: https://cutt.ly/LEgTsCf. Acesso em: 29 ago. 2021.

Após a compreensão dos processos envolvidos na formação dos minerais, os estudantes terão a
oportunidade de aprofundar os seus conhecimentos nos processos de formação das rochas, sua
composição e distribuição na superfície, este aprofundamento será ponto de partida para a com-
preensão da existência de diferentes tipos de solos, inclusive com diferentes fertilidades, dependendo
das rochas que deram a sua origem.

O ciclo das rochas é um grupo de processos que recicla continuamente rochas. Esses processos ocorrem
ao longo de milhões de anos, mas nem todos ocorrem na mesma proporção. Existem três tipos principais
de rochas: as rochas sedimentares, ígnea e metamórficas.

Em grupos, os estudantes farão uma pesquisa sobre quais são os minerais predominantes em cada tipo
de rochas, quais processos estão envolvidos na sua formação, qual a relação com a di- nâmica interna do
planeta e a tectônica de placas.

Caso seja viável, solicite que os estudantes tragam amostras de rochas para classificação e sala segundo
as características, se julgar adequado um trabalho de campo pode ser realizado com os estudantes,
obtendo amostras das rochas, caso não seja viável, os estudantes podem ter contato com amostras de
rochas por meio do site https://cutt.ly/nEgTxgQ. Acesso em: 27 ago. 2021.

SAIBA MAIS

Para saber mais sobre as rochas

Ígneas. Disponível em: https://cutt.ly/7EgKOAe. Acesso em: 29 ago. 2021.


COMPONENTE 3 [ DAS ROCHAS AO SOLO, ENTENDA ESSA TRANSFORMAÇÃO ]

Metamórficas. Disponível em: https://cutt.ly/OEgKFtv. Acesso em: 29 ago. 2021.

Sedimentares. Disponível em: https://cutt.ly/EEgKZ9E. Acesso em: 29 ago. 2021.

Em seguida, recomendamos que realize uma atividade de construção de um diagrama de ciclos de


rochas a atividade pode ser desenvolvida utilizando ferramentas digitais (Disponível em:
https://cutt.ly/RR9L2Wp. Acesso em: 27 ago. 2021). Para a elaboração do diagrama, é possível indicar a
exploração dos processos: sedimentação, compactação e cimentação, calor e pressão, fusão,
intemperismo e erosão, transporte e deposição para explicar o ciclo das rochas.

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 12: 2 aulas

Como forma de sistematizar o conhecimento construído ao longo das atividades, sugerimos a criação de
um podcast de divulgação científica com o tema “Conhecendo as rochas”, organize os estudantes em
grupos, para o planejamento da produção do podcast. A primeira etapa será a escrita de um roteiro
com os principais pontos a serem abordados, de acordo com as discussões realizadas durante as aulas e
as produções dos mapas mentais desenvolvidos durante as atividades. Pense também se o podcast terá
espaço para convidados. Se tiver, busque por pes- soas com as quais o grupo gostaria de conversar ou
entrevistar. Em seguida, os estudantes farão a gravação do roteiro elaborado. Os estudantes deverão se
organizar para realizar a gravação do programa e a edição do áudio. Posteriormente solicite que
publiquem a atividade nas plataformas digitais com a #curriculoemaçãoCNT_CHS.
COMPONENTE 3 [ DAS ROCHAS AO SOLO, ENTENDA ESSA TRANSFORMAÇÃO ]

ATIVIDADE 4

INTRODUÇÃO
Semana 13: 2 aulas

Para sensibilizar os estudantes sobre a relação entre os tipos de rochas, os processos de intemperismo e
os tipos de solos, sugerimos que sejam questionados sobre um dos solos predominantes no interior do
estado de São Paulo. Recomendamos que realize uma aula expositiva dialogada com a seguinte
discussão: O Latossolos Vermelhos e Nitossolos Vermelhos (conforme classificação EM- BRAPA 2018.
Disponível em: https://cutt.ly/qR9L6MX. Acesso em: 30 ago. 2021) corresponde ao que se denominava
anteriormente de Terra Roxa Estruturada. Ocorrem em grandes áreas de planal- tos basálticos desde São
Paulo até o Rio Grande do Sul. São caracterizados por serem o resultado de milhões de anos de alteração
de rochas basálticas. Essas rochas basálticas, pertencentes à Formação Serra Geral, o maior derrame
vulcânico registrado, causado pela separação do antigo superconti- nente Gondwana nos atuais
continentes América do Sul e África, na Era Mesozóica. É caracterizado pela sua cor avermelhada, devido
à presença de magnetita, um óxido de ferro.

Solicite que os estudantes comparem as amostras coletadas por eles na Atividade 1 do componente
Transformações do solo.

DE OLHO NA INTEGRAÇÃO

Transformações do solo na atividade 1.

Para realizar a atividade, sugerimos que realize uma atividade de metodologia ativa conhecida como
World Café. Os estudantes deverão ser divididos em grupos, cada grupo deverá escolher um anfitrião,
que será responsável por anotar as discussões realizadas pelos estudantes e terá a responsabilidade de
relatar para o próximo grupo, anotando as novas contribuições. Repita a ati- vidade até que todos os
estudantes tenham passado por todos os relatores.
Cada grupo deverá discutir uma das questões sugeridas: qual a importância de conhecer a composição
do solo para as atividades agrícolas? Como avaliar a fertilidade do solo? Qual a relação entre as vitaminas
dos alimentos e minerais presentes no solo, caso julgue adequado você junto com os estudantes poderá
indicar novas questões.

Em seguida, os estudantes deverão realizar uma síntese das discussões realizadas, posteriormente
deverão socializar com a sala o que foi discutido em cada grupo. Para esta etapa, os estudantes devem
realizar uma apresentação utilizando meios digitais ou analógicos dependendo da realidade da
comunidade escolar. Em seguida, solicite que a sala elabore um painel contendo os principais pontos
discutidos em sala. Os painéis podem ser feitos utilizando ferramentas digitais (Disponível em:
https://cutt.ly/YR9ZQ0I. Acesso em: 30 ago. 2021) ou por outros meios que julgar adequado.

DESENVOLVIMENTO
Semanas 14 e 15: 4 aulas

Como forma de desenvolver a compreensão dos estudantes sobre os processos envolvidos na


transformação das rochas até a formação dos solos, sugerimos a realização de uma atividade utilidando
a metodologia ativa Rotação por estações sobre os fatores que controlam estes processos de formação
dos solos.
COMPONENTE 3 [ DAS ROCHAS AO SOLO, ENTENDA ESSA TRANSFORMAÇÃO ]

Para o desenvolvimento da atividade separe os estudantes em cinco estações:

Estação 01: Os estudantes podem buscar informações sobre como o material de origem (os diferentes
tipos de rochas) interferem nos tipos de solo, temos como exemplo o basalto que, por ser rico, em ferro
resulta em um solo fértil, conforme discutido na etapa de sensibilização desta atividade.

Estação 02: Os estudantes devem realizar uma discussão sobre como o clima, com diferentes
temperaturas, precipitações interferem nos diferentes tipos de solos.

Estação 03: Nesta estação os estudantes deverão estudar como as formas do relevo interferem nos
processos de formação dos solos.

Estação 04: Os estudantes devem pesquisar a importância dos Microrganismos para a formação e a
fertilidade dos solos.

Estação 05: Nesta estação, os estudantes irão discutir qual o papel do tempo para a formação dos solos.

Todos os estudantes deverão passar por todas as estações, recomendamos que faça a gestão do tempo
em sala dando oportunidade para que a atividade seja realizada, mesmo que mais de uma aula seja
utilizada para completar a rotação.

Após a realização da atividade, é importante fazer um fechamento sobre o tema que foi abordado em
sala. Solicite que os estudantes elaborem uma apresentação oral com os principais pontos discutidos nas
estações.

Em seguida solicite que os estudantes produzam um mapa mental relacionando todos os processos
realizados pelos agentes envolvidos na formação do solo.

O mapa mental poderá ser produzido utilizando ferramentas digitais (Disponível em: https://
cutt.ly/uEgK8VM. Acesso em: 30 ago. 2021) ou de forma analógica, as produções dos estudantes serão
utilizadas como forma de avaliação do processo de ensino aprendizagem dos estudantes.

SAIBA MAIS
Para saber mais sobre a FORMAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE SOL OS sugerimos o texto dis-
ponível em: https://cutt.ly/rEgLwxM. Acesso em: 30 ago. 2021

Para saber mais sobre INTEMPERISMO E PEDOGÊNESE sugerimos o texto


https://cutt.ly/QEgLiqt. Acesso em: 30 ago. 2021.

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 16: 2 aulas

Para a etapa de sistematização, sugerimos que os estudantes elaborem um vídeo com o objetivo de
divulgar os conhecimentos construídos até esta etapa. Os estudantes também poderão criar um canal na
internet youtube, blog, página instagram, site google, facebook etc. com o objetivo de promover a
divulgação científica.
COMPONENTE 3 [ DAS ROCHAS AO SOLO, ENTENDA ESSA TRANSFORMAÇÃO ]

Organize os estudantes em grupos para a realização da atividade. A primeira etapa será a elaboração de
um roteiro com os pontos que serão abordados, destacamos que as produções dos painéis e as demais
atividades realizadas podem ser utilizadas como base para a elaboração do roteiro do vídeo.

Após a elaboração do roteiro, os estudantes deverão organizar a gravação do vídeo.

Para a criação de um bom vídeo começa pela qualidade do áudio, por este motivo é recomendado que
ele seja capturado de forma separada por meio de um microfone, para isto os estudantes podem utilizar
o fone do celular e posteriormente sincronizar o áudio capturado com o vídeo.

Se o grupo não tiver condições de gravar o vídeo em um ambiente silencioso, poderá ser utilizado um
software de edição para remover o ruído de fundo (Disponível em: https://cutt.ly/7EgLjhU. Acesso em:
30 ago. 2021).

Outras dicas de como produzir vídeos os estudantes podem encontrar no site iPhoto (Disponível em:
https://cutt.ly/XEgLxMp. Acesso em: 30 ago. 2021).

Posteriormente solicite que publiquem a atividade nas plataformas digitais com a


#curriculoemaçãoCNT_CHS.
COMPONENTE 3 [ DAS ROCHAS AO SOLO, ENTENDA ESSA TRANSFORMAÇÃO ]

ATIVIDADE 5

INTRODUÇÃO
Semana 17: 2 aulas

Na atividade 5, os estudantes terão a oportunidade de aprofundar os seus conhecimentos sobre as


interações existentes na superfície da Terra. Para esta atividade, é importante que os estudantes entendam
que existe um sistema terrestre, que é entendido como um conjunto de elementos que interagem entre
si e promovem transformações ao longo do tempo. Compreender este sistema é a base para entender os
ciclos e processos naturais existentes no planeta, o que contribui para a sua conservação.

Entretanto, o sistema terra é um sistema complexo, cujas interações acontecem de maneira sutil, o que
dificulta a compreensão do seu funcionamento e as consequências das alterações realizadas pelas ações
humanas.

Para dar início a atividade, aconselhamos que realize uma atividade de sondagem para compreender quais
são os conhecimentos prévios dos estudantes sobre o que é um sistema? A atividade pode ser
desenvolvida por meio de uma nuvem de palavras utilizando ferramentas digitais (Disponível em:
https://cutt.ly/gR9ZR0k. Acesso em: 30 ago. 2021), caso julgue adequado, a atividade poderá ser
feita de maneira analógica.

Posteriormente explique para os estudantes a definição de sistema “um conjunto de elementos in-
terdependentes de modo a formar um todo organizado”. A fim de entender a complexidade das in-
terações que acontecem no sistema terra, recomendamos que para o aprofundamento o conceito de
sistemas complexos também seja apresentado para a sala. Caso julgue adequado, indicamos o vídeo O que
é um Sistema Complexo (Disponível em: https://cutt.ly/4EgLTs0. Acesso em: 30 ago. 2021).

Para ilustrar essa complexidade, indicamos o filme Corra, Lola, Corra, O filme faz parte das indicações do
PROJETO “O Cinema vai à Escola” (Disponível em: https://cutt.ly/ER29tue. Acesso em: 30 ago. 2021

Peça aos alunos que, em grupos, pesquisem a origem da Teoria do Caos, suas formulações científicas,
polêmicas e as pesquisas que vêm sendo realizadas atualmente. Procure por reportagens e matérias
científicas relacionadas aos formuladores dessa teoria, como o meteorologista norte-a- mericano Edward
Lorenz e o matemático polonês Benoit Mandelbrot. Os resultados poderão ser expostos em um mural
utilizando ferramentas digitais (Disponível em: https://cutt.ly/2R9ZArD. Acesso em: 30 ago. 2021), ou
outras formas de apresentação, conforme a disponibilidade da co- munidade escolar.

O objetivo é deixar claro para os estudantes, que as relações que acontecem entre a Atmosfera a
hidrosfera e a litosfera, são complexas e qualquer alteração pode gerar desequilíbrios no sistema.

DESENVOLVIMENTO
Semanas 18 e 19: 4 aulas

O sistema Terra é formado por subsistemas abertos e dinâmicos, que interagem entre si: a geosfera (ou
litosfera), a hidrosfera, a atmosfera, a criosfera. Para informações sobre a criosfera, sugerimos o link:
https://cutt.ly/SEgMgwo (Acesso em: 21 set. 2021) e a biosfera. Estes subsistemas, são intimamente
relacionados, encontram-se em equilíbrio dinâmico.

A alteração do estado de equilíbrio de um dos subsistemas da Terra pode ter consequências nos demais
subsistemas. Uma vez que a Terra é um sistema fechado.

Para iniciar a atividade, sugerimos que exiba o vídeo Estudos da Atmosfera, Geosfera e Hidrosfera
- Aula 04 - Dinâmica da Terra e interação entre as esferas terrestres (Disponível em:
COMPONENTE 3 [ DAS ROCHAS AO SOLO, ENTENDA ESSA TRANSFORMAÇÃO ]
https://cutt.ly/8EgLKu1. Acesso em: 30 ago. 2021).

Em continuidade, sugerimos que os estudantes realizem uma pesquisa sobre as esferas terrestres, quais
elementos compõem e como são as interações entre eles. A sala deverá ser dividida em grupos, que
ficarão responsáveis por estudar uma das esferas que compõem o sistema Terra, Li- tosfera, Atmosfera,
Hidrosfera, Criosfera e Biosfera.

Solicite que os estudantes relacionem as discussões realizadas nos demais componentes, como por
exemplo os processos que ocorrem na Litosfera e a relação com a energia Geotérmica, estudada no
componente Transformações de matéria e energia.

Em seguida, deverão expor para a sala as suas pesquisas, que poderão ser realizadas por meio de
seminários, vídeos produzidos pelos grupos, mapas conceituais, discuta com os estudantes as melhores
formas de realizar as apresentações de acordo com a realidade da comunidade escolar.

Como forma de avaliação da atividade, sugerimos que os grupos elaborem uma avaliação em
formato de jogo educativo, por meio de ferramentas digitais (Disponível em: https://cutt.ly/2R9ZHRD.
Acesso em: 30 ago. 2021). Cada grupo desenvolverá questões relacio- nadas às suas pesquisas.

DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
Como forma de integrar os conhecimentos desenvolvidos até o momento, na UC1 Curricular pelos es- tudantes,
sugerimos a elaboração de um texto argumentativo discutindo a seguinte questão: Como as mudanças nos
sistemas terrestres pode provocar alterações nos ecossistemas, na biodiversidade, nos ciclos
biogeoquímicos, no sistema climático e na segurança alimentar? Para a atividade, sugerimos que converse com
os demais colegas sobre como a atividade poderá ser realizada pelos estudantes.

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 20: 2 aulas

Como forma de sistematização, de todas as discussões deste componente, trabalhadas durante a UC1,
iremos introduzir a discussão sobre a importância da preservação do solo. Como estudado durante este
semestre, o solo é fruto de processos naturais causados pelos processos de intem- perismo, que alteram
as rochas existentes, transformando em um material com características completamente diferentes das
existentes no início do processo. Vimos também que para esse processo acontecer o tempo é um fator
importante, para a formação de 20 a 50 metros de solo são necessários aproximadamente 1 milhão de
anos.

Decorrente das atividades humanas, a degradação do solo pode causar queda da atividade biológica,
compactação, perda da estrutura, acidificação, salinização, diminuição dos níveis de matéria orgânica e
da permeabilidade, entre outros. Dessa maneira, o terreno torna-se empo- brecido e as plantas têm
dificuldades para se desenvolver, afetando diretamente a capacidade de produção da região.

Como atividade de sistematização, sugerimos que divida os estudantes em grupos para que seja realizada
uma discussão sobre a importância da preservação dos solos, peça que os grupos considerem as
discussões sobre a segurança alimentar discutida no componente Aspectos socioculturais da
alimentação.

Organize os grupos para que os estudantes façam uma apresentação sobre as discussões realizadas na
atividade. Em seguida, os estudantes poderão construir, de forma individual, um mapa conceitual,
utilizando ferramentas digitais ou analógicas, para sistematizar os conhecimentos construídos durante as
discussões.

E para encerramento do componente, organize uma atividade de autoavaliação para os estudantes. A


COMPONENTE 3 [ DAS ROCHAS AO SOLO, ENTENDA ESSA TRANSFORMAÇÃO ]
atividade deverá ser feita de forma escrita, com base no critério de participação nas pesquisas realizadas
e da apresentação dos resultados aos demais colegas da classe. Esse relato deve incluir considerações
feitas pelo professor em sala de aula, assim como observações pertinentes aos temas apresentados pelos
grupos, das dificuldades encontradas para a realização das ativida- des e dos facilitadores que os
estudantes tiveram para o desempenho das atividades.
COMPONENTE 4 [ TRANSFORMAÇÕES DO SOLO ]

ATIVIDADE COMPLEMENTAR

TRANSFORMAÇÕES DO SOLO
DURAÇÃO: 40 horas
AULAS SEMANAIS: 2
QUAIS PROFESSORES PODEM MINISTRAR ESTE COMPONENTE: Química.

INFORMAÇÕES GERAIS:

O Componente Curricular, Transformações do solo, propõe analisar os fenômenos químicos do solo, com
base em suas características, transformações e interações. Investigar e analisar, levantar e testar
hipóteses, selecionando e sistematizando informações sobre situações-problema e variáveis, que
interferem nessa dinâmica, considerando dados e informações confiáveis, utilizando procedimentos e
linguagens adequados à investigação científica, levando o estudante a compre- ender a importância
ambiental e agropecuária do solo.

Objetos de conhecimento: Composição química do solo; classificação (fases: mineral, orgânica, líquida);
transformações químicas do solo.

Competências da Formação Geral Básica: 1 e 2. Habilidades a serem


aprofundadas:

Analisar e representar, com ou sem o uso de dispositivos e de aplicativos digitais es- pecíficos, as
transformações e conservações em sistemas que envolvam quantidade de matéria, de energia e de movimento
para realizar previsões sobre seus comportamen- tos em situações cotidianas e em processos
EM13CNT101
produtivos que priorizem o desenvolvi- mento sustentável, o uso consciente dos recursos naturais e a
preservação da vida em todas as suas formas.

Analisar os ciclos biogeoquímicos e interpretar os efeitos de fenômenos naturais e da interferência


EM13CNT105 humana sobre esses ciclos, para promover ações individuais e/ou coleti- vas que minimizem
consequências nocivas à vida.

Analisar as diversas formas de manifestação da vida em seus diferentes níveis de or- ganização, bem
como as condições ambientais favoráveis e os fatores limitantes a elas, com ou sem o uso de dispositivos
EM13CNT202 e aplicativos digitais (como softwares de simulação e de realidade virtual, entre outros).

63
COMPONENTE 4 [ TRANSFORMAÇÕES DO SOLO ]

Eixos Estruturantes e suas Competências e Habilidades: Investigação Cientifica, Processos criativos, Intervenção e mediação
sociocultural, Empreendedorismo.

Investigar e analisar situações-problema e variáveis que interferem na dinâmica de fenômenos


da natureza e/ou de processos tecnológicos, considerando dados e infor- mações disponíveis em
EMIFCNT01
diferentes mídias, com ou sem o uso de dispositivos e aplica- tivos digitais.

Levantar e testar hipóteses sobre variáveis que interferem na dinâmica de fenôme- nos da
natureza e/ou de processos tecnológicos, com ou sem ouso de dispositivos e aplicativos digitais,
EMIFCNT02
utilizando procedimentos e linguagens adequados à investi- gação científica.

Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, explora- tória, de campo,
experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre a dinâmica dos fenômenos da natureza e/ou de
processos tecnológicos, identificando os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante
EMIFCNT03
argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando
apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias.

Reconhecer produtos e/ou Processos criativos por meio de fruição, vivências e reflexão crítica sobre a
dinâmica dos fenômenos naturais e/ou de processos tecnológicos, com ou sem o uso de dispositivos
EMIFCNT04
e aplicativos digitais (como softwares de simulação e de realidade virtual, entre outros).

Identificar e explicar questões socioculturais e ambientais relacionadas a fenômenos físicos, químicos e/ou
EMIFCNT07
biológicos.

Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências da Na- tureza para
EMIFCNT11
desenvolver um projeto pessoal ou um empreendimento produtivo.

Os Eixos estruturantes de cada etapa das atividades são indicados pelos seguintes ícones:

Investigação Científica Empreendedorismo

Processos Criativos Mediação e Intervenção Sociocultural

64
COMPONENTE 4 [ TRANSFORMAÇÕES DO SOLO ]

ATIVIDADE 1

INTRODUÇÃO
Semana 1: 2 aulas

Professor, a proposta para este componente é a elaboração e apresentação de um Escape room/


breakout como forma de sistematizar e avaliar as atividades desenvolvidas. Para isso, sugerimos a divisão
da turma em duplas ou pequenos grupos. Inicie apresentando aos estudantes a estratégia escolhida e o
recurso que será utilizado para sua elaboração. Em cada uma das cinco atividades, cada grupo irá construir
um desafio composto de enigmas/perguntas que serão respondidas com a finalidade de escapar da sala
do jogo. Cada desafio solucionado corretamente gera um código/ senha que libera a fase final do jogo.
Para a criação do jogo, sugerimos o Genially. Disponível em: https://genial.ly/. Acesso em: 4 set. 2021.

SAIBA MAIS
Vídeo: Genially - meu primeiro escape room - gamificação no ensino. Disponível em:
https://youtu.be/KbxO7bSPLwg. Acesso em: 4 set. 2021.

Genially. Disponível em: https://genial.ly/. Acesso em: 4 set. 2021.

Escape room no ensino de química. Disponível em: https://cutt.ly/LWUr93l. Acesso em: 4 set. 2021.

Professor, o processo avaliativo do componente deve ser contínuo e indicar adaptações e mudanças nas
metodologias ativas utilizadas para o desenvolvimento das habilidades ao longo do percurso. As
produções realizadas pelos estudantes em atividades como: web quiz, atividades experimentais,
pesquisa de campo, estudo de caso, oficinas, seminários entre outros, não podem ser avaliadas apenas
no final e por meio dos produtos delas resultantes. Seu olhar atento ajudará o estudante a maximizar e
qualificar seu desenvolvimento ao longo do processo. Sugerimos a utili- zação de rubricas para o
processo avaliativo do Escape room/breakout. Sua estrutura e definição dos pontos a serem analisados
podem ser construídos juntamente aos estudantes. Dessa forma, o processo avaliativo também é
compartilhado e construído de forma colaborativa. Além disso, proponha que esse instrumento seja
utilizado pelos próprios estudantes na avaliação dos demais grupos da turma. Em caso de dificuldades
no desenvolvimento das habilidades pelos estudantes, é importante rever a metodologia ativa
empregada, realinhando-a, modificando-a ou substituin- do-a por outra que possa ser mais efetiva na
aprendizagem dos estudantes.
COMPONENTE 4 [ TRANSFORMAÇÕES DO SOLO ]

SAIBA MAIS

Rubricas de avaliação. Disponível em: https://cutt.ly/hWUua7O. Acesso em: 6 set. 2021.

A importância da avaliação de aprendizagem como prática reflexiva. Disponível em:


https://cutt.ly/pWUuFCi. Acesso em: 6 set. 2021.

Para iniciar as atividades do componente Transformações do solo é importante sensibilizar os es-


tudantes para a temática proposta. Estabelecer um bom diálogo com a turma será muito produtivo para
o desenvolvimento das atividades. Neste momento, é importante descrever o componente e o papel da
Química para explicar os fenômenos presentes na dinâmica dos solos (EM13CNT101 e EM13CNT105).
Inicie a atividade apresentando o objeto de estudo do componente, o solo, contextualizando sua
importância ambiental e para a produção agropecuária. Como um todo, o semestre “O indivíduo e o
ambiente”, propõe compreender aspectos da relação entre o indivíduo, o ambiente natural e a
constituição da vida, tendo em vista a segurança alimentar, a sustentabilidade ambiental e os direitos
humanos.

Para este primeiro momento, procure sensibilizar e mobilizar os estudantes para a temática. Sugerimos
utilizar, por exemplo, o vídeo “A Natureza está Falando | Gilberto Gil é “O Solo”.

SAIBA MAIS

Vídeo: A natureza está falando. Disponível em: https://youtu.be/NZfHmoroHD0. Acesso em: 20 ago.
2021.
COMPONENTE 4 [ TRANSFORMAÇÕES DO SOLO ]

Em seguida, promova um bate-papo com os estudantes. É importante perceber quais são os co-
nhecimentos já adquiridos por eles sobre o solo. Quais pontos são trazidos para a discussão e quais
argumentos são utilizados. Durante esse processo, você poderá trazer alguns questionamentos, a fim de
complementar e incentivar o debate. Como por exemplo: o que é o solo? Como ele é formado? Quais
fatores e processos influenciam nessa formação? Qual sua importância agrí- cola e ambiental? Como as
características de cada solo influenciam na produção de alimentos? Qual o melhor solo para a agricultura?
Quais fatores/características são responsáveis por essa escolha? Qual a composição do solo em diferentes
locais e regiões? Estas questões, bem como outras propostas pelo grupo, podem nortear o processo
investigativo das atividades seguintes.

Para complementar a proposta da atividade, peça aos estudantes que façam a leitura e análise de
imagens de diferentes tipos de solo. Proponha a divisão da turma em grupos para a realização das
discussões. Questione os estudantes: o que vocês veem nas imagens? O que explica o que vocês veem?
Isso está claro nas imagens? Espera-se que os estudantes descrevam os elementos vistos nas imagens
(fatos, formas, cores). Para explicar o que veem nas imagens, espera-se que os estudantes articulem
saberes e conhecimentos já construídos para estabelecer relações (causa e consequência) entre os
elementos observados nas imagens. Espera-se que percebam as diferentes características dos solos em
cada uma das imagens.

SAIBA MAIS
Vídeo: “Aprenda mais sobre solos”. Disponível em: https://youtu.be/lBRFa_cMfG8. Aces- so em: 20 ago.
2021.

Vídeo: “Ano internacional dos solos”. Disponível em: https://youtu.be/QyVyqWEs6ho. Acesso em: 20
ago. 2021.

Seguem algumas sugestões:

Imagem 1. Fonte: Pixabay Imagem 2. Fonte: Pixabay


COMPONENTE 4 [ TRANSFORMAÇÕES DO SOLO ]

Imagem 3. Fonte: Pixabay Imagem 4. Fonte: Pixabay

SAIBA MAIS
Pixabay é um banco que compartilha imagens e vídeos com licença gratuita de uso. Todo o conteúdo que é lançado
sob a licença de uso Pixabay o torna seguro para o uso sem ser necessário pedir permissão ou atribuir crédito ao seu
autor. Sugestão de imagens:
Imagem 1: https://cutt.ly/QWkpcQc. Acesso em: 20 ago. 2021.

Imagem 2: https://cutt.ly/uWkpPXF. Acesso em: 20 ago. 2021.

Imagem 3: https://cutt.ly/9WkpKaw. Acesso em: 20 ago. 2021.

Imagem 4: https://cutt.ly/uWkp1M6. Acesso em: 20 ago. 2021.


COMPONENTE 4 [ TRANSFORMAÇÕES DO SOLO ]

É importante que os estudantes registrem as primeiras hipóteses levantadas. Para isso, sugerimos a
utilização de um Diário de bordo. Dessa forma, os estudantes poderão acompanhar o desenvolvimento
de seu processo de aprendizagem, retomar as hipóteses iniciais, registrar dados coletados, pesquisas
realizadas e conclusões. Além disso, trata-se de um recurso muito interessante para a avaliação em
processo.

SAIBA MAIS
Diário de bordo. Disponível em: https://cutt.ly/AYnReL8. Acesso em: 20 ago. 2021.

DESENVOLVIMENTO
Semanas 2 e 3: 4 aulas

Professor, após o levantamento inicial dos saberes dos estudantes e dos registros das primeiras hipóteses
no diário de bordo, proponha a leitura e interpretação de um texto. Sugerimos o texto “Constituição do
solo” (Disponível em: https://cutt.ly/4WkazDN. Acesso em: 20 ago. 2021). A leitura colaborativa,
estratégia que favorece a compreensão leitora dos estudantes, pode ser interessante. Após a leitura,
sugere-se a produção de um Glossário (físico ou virtual compartilhado) para registrar os principais termos
do texto. O glossário será utilizado durante as atividades do componente, ele poderá ser produzido a
partir de palavras que os estudantes identifiquem du- rante suas pesquisas e leituras, além disso, é
possível sugerir outros termos para que eles possam pesquisar seu significado. Uma vez que o material
esteja pronto, servirá de suporte para outras atividades, além de permitir a inclusão de novas expressões.
Exemplos de vocábulos que podem ser sugeridos para a confecção do glossário: intemperismo,
solubilidade, precipitação, nutrientes, solo fértil, macronutrientes e micronutrientes.

SAIBA MAIS

Vídeo “Composição dos solos | Do que os solos são formados?”. Disponível em:
https://youtu.be/wrZ-LHNFryw. Acesso em: 20 ago. 2021.

Qualidade do solo. Disponível em: https://cutt.ly/jWkaHSw. Acesso em: 20 ago. 2021.

Leitura colaborativa: como usar essa prática pedagógica em sala de aula? Disponível em:
https://cutt.ly/xWWm6Vl. Acesso em: 4 set. 2021.
COMPONENTE 4 [ TRANSFORMAÇÕES DO SOLO ]

Professor, pensando na participação ativa dos estudantes, como protagonistas do processo educativo,
propomos o desenvolvimento de atividades experimentais com foco nas características morfológicas do
solo. A participação dos estudantes é fundamental em todas as etapas de condução dos experimentos,
desde a obtenção dos materiais necessários, delineamento de hipóteses, execução do experimento,
organização e discussão dos resultados. Para estabelecer um processo lógico, sistemático, analítico,
discuta com os estudantes antes da realização dos experimentos. Questões podem ser levantadas e as
hipóteses registradas. Para isso, utilizem o diário de bordo. É importante contextualizar a atividade à
realidade dos estudantes, de forma que fique clara sua aplicabilidade.

SAIBA MAIS
Atividades experimentais investigativas no ensino de química. Disponível em:
https://cutt.ly/qWWWpLb. Acesso em: 4 set. 2021.

As características morfológicas do solo são o resultado dos fatores e processos de formação que
ocorreram durante determinado período e o seu conhecimento e a identificação são fundamentais para
a descrição e classificação dos solos. Dessa forma, os estudantes poderão relacionar as características do
solo com suas propriedades químicas e físicas.

Experimento 1:
Cor do solo Materiais
Amostras de solos coletadas com diferentes cores e texturas; Folhas de jornal;
Recipientes plásticos pequenos com tampa; Etiquetas;

Procedimentos
1. Solicite aos estudantes que tragam amostras de diferentes solos. Incentive-os a procurar diferentes
cores;
2. Deixe secar as amostras de solo sobre uma folha de jornal;
3. Guarde as amostras em frascos de plástico com tampa. Identifique com uma pequena etiqueta por
fora do frasco indicando o local de coleta da amostra.

A análise da coloração do solo é feita por comparação de uma amostra com a referência padronizada na
carta de cores de Munsell. Como não teremos esse material à disposição, faremos a discussão a partir das
observações realizadas pelos estudantes.

SAIBA MAIS
Coleção de cores do solo. Disponível em: https://cutt.ly/UWEfSsv. Acesso em: 21 ago. 2021.

Sistema de cores de Munsell. Disponível em: https://cutt.ly/sWksoN6. Acesso em: 21 ago. 2021.
COMPONENTE 4 [ TRANSFORMAÇÕES DO SOLO ]

Vídeo “A cor do solo”. Disponível em: https://youtu.be/1LbL39tW9MM. Acesso em: 20 ago. 2021.

Textura do solo

A análise de uma amostra de solo pode ser realizada pelo tato. O solo arenoso apresenta partículas
maiores e é mais áspero. Já o solo argiloso possui partículas menores (mais fino) e costuma ser mais
pegajoso. O solo silte apresenta aspecto semelhante a talco.

Procedimento:
1) Umedeça a amostra. Manuseie a amostra umedecida entre os dedos.

Para compreender melhor o comportamento e o manejo do solo, conhecer sua textura é fundamental. A
partir dela, os solos podem ser agrupados em 13 classes texturais diferentes, con- forme a quantidade
de cada tipo de textura presente. Sugerimos utilizar o aplicativo “Gerador de Triângulo Textural”.
Adicionando valores diferentes de argila, silte e areia, pode-se definir a classe textural à qual o solo
pertence. Proponha para os estudantes que façam combina- ções diferentes entre as quantidades
de cada textura no simulador e registrem em seu diário de bordo.

SAIBA MAIS
Gerador de Triângulo Textural. Disponível em: https://cutt.ly/JWksQN5. Acesso em: 21 ago. 2021.

Consistência do solo

Professor, a proposta deste experimento é analisar a consistência das diferentes amostras de solo. Isso
deve ser feito com a amostra seca (considerando a dureza) e, em seguida, com ela umedecida
(analisando a plasticidade e se são pegajosos).
COMPONENTE 4 [ TRANSFORMAÇÕES DO SOLO ]

SAIBA MAIS
Vídeo “Consistência do solo”. Disponível em: https://youtu.be/9cnD2vHFj84. Acesso em: 20 ago.
2021.

Características morfológicas do solo: são características observáveis nos solos que permitem distinguir um
determinado tipo de solo dos demais. Algumas características rotineiramente observadas na descrição morfológica
de solos são: cor, textura, estrutura, consistência, porosidade, carbonatos, manganês, sulfetos, eflorescências,
coesão etc.

Sistema Brasileiro de classificação de solos. Disponível em: https://cutt.ly/WWks8Q1. Acesso em:


20 ago. 2021

Vídeo “O Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS)”. Disponível em:


https://youtu.be/yseADrR5RgA. Acesso em: 20 ago. 2021.

Professor, após a realização das atividades experimentais, solicite aos estudantes que complementem o
processo investigativo com pesquisas. Mantendo a divisão dos grupos anteriores, sugerimos que
busquem as relações existentes entre as características morfológicas encontradas nos solos analisados e
as propriedades químicas e físicas presentes. O que essas características podem informar sobre o solo?
Além disso, solicite aos estudantes que pesquisem sobre os tipos de solo existentes no Estado de São
Paulo. Após as pesquisas, solicite que os grupos façam apresentações sobre os tipos de solo, sua
morfologia e características químicas e físicas. Uma sugestão interes- sante é utilizar o Padlet, que permite
construção coletiva e compartilhamento das produções.

SAIBA MAIS

Solos do Estado de São Paulo. Disponível em: https://cutt.ly/SWkdg2r. Acesso em: 21 ago. 2021.

Padlet: Recurso que permite criar e compartilhar conteúdo com outras pessoas. Permite criar desde
quadro de avisos, blogs e até portfólios. Disponível em: https://padlet.com/. Acesso em: 21 ago. 2021.
COMPONENTE 4 [ TRANSFORMAÇÕES DO SOLO ]

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 4: 2 aulas

Para sistematizar o processo investigativo desenvolvido nesta primeira atividade, sugerimos a elaboração
de um quadro síntese contendo todas as informações obtidas durante o processo investigativo e a
realização de um web quiz. Na internet, existem vários recursos que possibilitam a criação personalizada
de questões, como o Kahoot, por exemplo. A utilização do recurso pode ser feita de forma síncrona. Assim,
a atividade se torna mais dinâmica e atrativa. Retome as questões norteadoras debatidas com os
estudantes. Professor, a partir desta atividade, oriente-os a elaborar o desafio nº 1 para o escape
room/breakout conforme orientação no início do MAPPA.

SAIBA MAIS

Kahoot: Recurso para criar um jogo de aprendizagem ou quiz de trívia. Disponível em:
https://kahoot.com/pt/. Acesso em: 21 ago. 2021.
COMPONENTE 4 [ TRANSFORMAÇÕES DO SOLO ]

ATIVIDADE 2

INTRODUÇÃO
Semana 5: 2 aulas

Professor, como sugestão para iniciar a Atividade 2, proponha um desafio aos estudantes. Divida a
turma em grupos e peça que façam a leitura e análise de uma das imagens abaixo. Cada grupo deverá
ficar com uma imagem diferente. Se a turma formar mais que quatro grupos, repita as imagens. Peça
que registrem suas observações. Esse primeiro momento levará 15 minutos. Em seguida, desafie os
grupos a relacionar a sua imagem com a de outro grupo. Eles deverão registrar suas hipóteses.
Sugerimos a elaboração de um mural online por meio do Padlet.

Imagem 1 - Rochas. Fonte: Pixabay Imagem 2 - Água. Fonte: Pixabay

Imagem 3 - Caverna. Fonte: Pixabay Imagem 4 - Refeição. Fonte: Pixabay


COMPONENTE 4 [ TRANSFORMAÇÕES DO SOLO ]

SAIBA MAIS
Imagem 1 Rochas. Disponível em: https://cutt.ly/aWkft4O. Acesso em: 22 ago. 2021.

Imagem 2 Água. Disponível em: https://cutt.ly/HWkfhaO. Acesso em: 22 ago. 2021.

Imagem 3 Caverna. Disponível em: https://cutt.ly/3WWIREu. Acesso em: 22 ago. 2021.

Imagem 4 Refeição. Disponível em: https://cutt.ly/oWWIUN4. Acesso em: 22 ago. 2021.

Nesse primeiro momento, não se espera que os estudantes relacionem os elementos químicos existentes
na natureza com sua transformação progressiva em substâncias químicas necessárias ao organismo
humano. Parece adequado integrar o conhecimento sobre composição química de determinados minerais
e rochas com outros processos naturais (intemperismo químico), notadamente as ações da natureza que
promovem dissolução e mobilização das substâncias (por meio da água) e posteriormente disponibilizam
os elementos químicos em ambientes naturais. Estes, por sua vez, são aproveitados pelos seres vivos para
deles extrair substâncias que compõem sua biomassa e realizam as reações e funções celulares. Esses
saberes serão construídos ao longo das próximas atividades.

DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
No componente Das rochas ao solo, entenda essa transformação, na Atividade 1, é abordado o conceito de
tempo geológico, medido em bilhões de anos, sendo muito abstrato comparado com a nossa referência de tempo
histórico. Resgate essa discussão com os estudantes e desafio-os a relacionar o tema com o intemperismo
químico investigado.

Além do registro das hipóteses, estimule os estudantes a registrar as questões que foram surgindo
durante o processo. Elas nortearão as próximas atividades. Espera-se que ao final, os estudantes
retomem suas hipóteses iniciais e possam responder essas questões por meio dos novos saberes
construídos.

Professor, em seguida, proponha a leitura do texto “Fluxos de matéria e energia no reservatório solo:
da origem à importância para a vida”. Neste primeiro momento, o texto será lido a partir de Origem e
formação da litosfera até Composição dos solos (fase sólida, fase líquida e fase gasosa). Em outros
momentos o texto será retomado.
COMPONENTE 4 [ TRANSFORMAÇÕES DO SOLO ]

SAIBA MAIS

Texto: Fluxos de matéria e energia no reservatório solo: da origem à importância para a vida.
Disponível em: https://cutt.ly/TWWIZHu. Acesso em: 26 ago. 2021.

Depois, solicite aos estudantes que investiguem mais sobre a composição do solo. E, a partir dos dados
coletados, solicite a elaboração de uma tabela, sintetizando as três fases que formam o solo e o que
compõe cada uma delas.

DESENVOLVIMENTO
Semanas 6 e 7: 4 aulas

Para o próximo momento, peça que os estudantes pesquisem sobre as informações nutricionais e
composição química de alimentos. Peça que tragam embalagens de alimentos industrializados e
pesquisem também sobre a composição de alimentos naturais, essenciais para o organismo humano.
Eles(elas) poderão elaborar um cartaz ou um folder, por exemplo. Caso prefiram a ela- boração digital,
sugerimos o Canva.

SAIBA MAIS
Canva: recurso gratuito para criar de tudo, desde logotipos e conteúdo para as redes so- ciais até
documentos, mapas mentais, infográfico etc. Nele é possível encontrar templa- tes, fotos e fontes para a
criação. Disponível em: https://www.canva.com/pt_br/. Acesso em: 22 ago. 2021.

Template: modelo de documento que pode ser personalizado.

A proposta é abordar o ciclo natural dos elementos químicos e sua importância para a vida. Para isso,
retome os ciclos biogeoquímicos (EM13CNT105) que já foram estudados na Formação Geral Básica. É
importante que os estudantes relacionem os elementos químicos presentes nos ciclos biogeoquímicos
com a composição química encontrada nas informações nutricionais de alimentos industrializados e
naturais. Essa retomada pode ser feita por meio de mapas mentais, por exemplo.

DE OLHO NA INTEGRAÇÃO

com os dados
dos alimentos industrializados e utilizem o mesmo mapa mental elaborado anteriormente,

Neste momento, é importante abordar os processos de intemperismo físico (conjunto de processos que
levam a fragmentação da rocha, sem modificação significativa da sua estrutura química, que podem
ocorrer por variação de temperatura, formação de gelo, precipitação de sais etc., contribuindo para a
fragmentação das rochas) e intemperismo químico (reações que modificam a estrutura dos minerais
que formam as rochas, que ocorrem por meio de hidratação, hidrólise, oxidação e redução etc.).
COMPONENTE 4 [ TRANSFORMAÇÕES DO SOLO ]

SAIBA MAIS
A química da biosfera - Intemperismo, pág 73 a 77. Disponível em: https://cutt.ly/JWWU43r. Acesso em: 4
set. 2021.

Professor, com o objetivo de verificar a presença de íons no solo, resultantes dos processos de
intemperismo, e discutir a finalidade dessas cargas e a consequência de sua existência para as
dinâmicas do solo, sugerimos o experimento (Cargas do solo). Disponível em:
https://cutt.ly/cEQwNTD. Acesso em: 26 set. 2021. Uma outra opção pode ser encontrada no
material (Experiências sobre solos), disponível em: https://cutt.ly/XEmCcUq. Acesso em: 26 set.
2021.

Espera-se que os estudantes observem a aderência de material do solo argiloso. O solo argiloso apresenta
cargas negativas (ânions) dessa forma o acúmulo de material ocorre no polo positivo. No entanto, essa
característica não ocorre sempre. Por isso é importante testar o experimento com antecedência. Além
disso, é fundamental discutir com os estudantes os resultados obtidos no experimento. No caso do solo
arenoso, não haverá acúmulo significativo nos polos da bateria.

SAIBA MAIS

Vídeo: Solo na escola - Cargas no solo. Disponível em: https://youtu.be/QgteXMMB7q0. Acesso em:
30 ago. 2021.
Observação: por questão de segurança, sugerimos a utilização da bateria de 9v no lugar do carregador de
celular.

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 8: 2 aulas

Professor, para sistematizar a atividade 2, sugerimos a elaboração de uma linha do tempo, utilizando o
recurso Padlet. Dessa maneira, os estudantes poderão organizar o processo de formação do solo que
ocorre por meio dos intemperismos físico e químico, quais reações químicas estão envolvidas e a
disponibilidade dos micros e macro nutrientes existentes no solo, além de relacioná-los com a
alimentação. A partir desta atividade, oriente os estudantes a elaborar o desafio nº 2 para o escape
room/breakout.
COMPONENTE 4 [ TRANSFORMAÇÕES DO SOLO ]

ATIVIDADE 3

INTRODUÇÃO
Semana 9: 2 aulas

Professor, neste momento, vamos abordar a química na agricultura, a fonte dos nutrientes para as
plantas e a importância da água nas dinâmicas envolvidas nesse processo. Proponha aos estudantes um
levantamento de hipóteses a respeito do que é necessário para o pleno desenvolvimento das plantas.
Existem condições essenciais para que isso aconteça? É importante retomar a atividade 2, na qual os
estudantes puderam relacionar a presença dos macros e micronutrientes do solo com a alimentação.

Em seguida, sugerimos a leitura do trecho da obra “Os diálogos” de Platão. Os estudantes podem fazer
a leitura, em grupos, e debater sobre o tema apresentado. Espera-se que articulem as ideias trazidas no
texto, com conhecimentos anteriores e percebam a importância da água na dinâmica com o solo. De
acordo com o texto, a água exerce função fundamental na natureza. Nas próximas atividades, vamos
investigar qual é esse papel.

Sugestão de texto:
O solo era profundo, absorvia e mantinha a água em terra argilosa, e a água que era absor-
vida nas colinas alimentava as nascentes e havia água corrente por toda a parte.
(Platão, 427-347 a.C., Os diálogos)

Para o desenvolvimento dessa atividade, é fundamental retomar conhecimentos abordados na


Formação Geral Básica, como ligações químicas (EM13CNT202), polaridade e solubilidade. Sugerimos em
seguida, o vídeo “Dissolução e precipitação”. Disponível em: https://cutt.ly/CWWBkIH. Acesso em: 4
set. 2021. É possível também que os estudantes pesquisem sobre o tema em livros didáticos de química
disponíveis na escola.

DESENVOLVIMENTO
Semanas 10 e 11: 4 aulas

Professor, proponha aos estudantes uma investigação sobre a química da água no solo. A fase líquida
do solo é muito importante. Nela ocorrem uma série de reações químicas como hidratação, hidrólise,
reações ácido-base e reações de oxidação-redução. Essa fase também é responsável pela retenção de
substâncias pela fase sólida do solo, onde ocorrem reações de precipitação, dis- solução, adsorção e
dessorção, além de trocas iônicas.

Proponha a leitura e análise dos textos “Reações químicas da relação solo-solução do solo”. Disponível
em: https://cutt.ly/1WYhAlp. Acesso em: 26 ago. 2021. Capítulo 7, item 5, páginas 230 a 235, e
“Interações solo-planta”, trecho do texto: Fluxos de matéria e energia no reservatório solo: da origem
à importância para a vida. Disponível em: https://cutt.ly/TWWIZHu. Acesso em: 26 ago. 2021. Os
estudantes poderão se reunir em grupos para fazer a leitura e fazer uma discussão inicial. Neste
momento, é importante retomar a elaboração do glossário, por meio de novos ter- mos e conceitos que
surgirem nas leituras dos textos. Solicite que os grupos compartilhem com a turma essas novas
informações.
COMPONENTE 4 [ TRANSFORMAÇÕES DO SOLO ]

Interações solo-planta: Durante seu desenvolvimento a partir de uma semente, a planta estende
suas raízes para o interior do solo formando um aglomerado de minúsculos filamentos,
distribuídos em várias direções, constituindo a rizosfera. A raiz tem formas tortuosas, adquiridas
durante seu crescimento, à medida que vai penetrando no solo e desviando-se dos grãos e das
partículas de terra, buscando encontrar água, oxigênio e nutrientes. Também, para absorver o
máximo de minerais do solo, as raízes produzem substâncias que ajudam a solubilizar os minerais,
modificando-os quimicamente e causando alterações de natureza química no solo.
Trecho do texto: Fluxos de matéria e energia no reservatório solo: da origem à importância para a
vida. Disponível em: https://cutt.ly/TWWIZHu. Acesso em: 26 ago. 2021.

SAIBA MAIS
A importância do solo como recurso para uma vida mais sustentável. Disponível em:
https://youtu.be/9NqgxdoJwV0. Acesso em: 22 ago 2021.

Recurso solo: propriedades e usos. Disponível em: https://cutt.ly/1WYhAlp. Acesso em: 26


ago. 2021.

Química na agricultura - Os nutrientes do solo. Disponível em:


https://youtu.be/deVHg_b2d7w. Acesso em: 23 ago. 2021.

Química na agricultura. Disponível em: https://cutt.ly/pWYxxwt. Acesso em: 23 ago. 2021.

Reações e interações de micronutrientes no solo. Disponível em:


https://cutt.ly/MWYxPTJ. Acesso em: 6 set. 2021.

Experimento simples e rápido ilustrando a hidrólise de sais. Disponível em:


https://cutt.ly/mWYSe6F. Acesso em: 27 ago. 2021.

Professor, para que as plantas possam se desenvolver adequadamente, elas precisam de nutrientes
minerais absorvidos da atmosfera ou da água do solo, os macronutrientes e micronutrientes. Além desses
elementos minerais, as plantas também precisam de nutrientes orgânicos, produzidos pela fotossíntese.
Em “Estudo de caso no ensino de química relacionado à temática sementes” (Disponível em:
https://cutt.ly/aWYYLQZ. Acesso em: 6 set. 2021), você encontrará orientações para trabalhar com a
COMPONENTE 4 [ TRANSFORMAÇÕES DO SOLO ]
metodologia de estudo de caso. Essa proposta pode ser adaptada de acordo com a realidade e contexto
vivenciados pelos estudantes.

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 12: 2 aulas

A partir da tabela abaixo, sugerimos a elaboração de um mural colaborativo no padlet para sistematizar
as atividades propostas. Solicite aos estudantes que relacionem os termos propostos com as
investigações, pesquisas bibliográficas, experimentos realizados na atividade 3. Outros termos que se
mostraram relevantes na discussão podem ser adicionados.

micronutrientes interação solo-planta fase líquida do solo fluxo de matéria e energia

reações químicas minerais água macronutrientes

A partir desta atividade, oriente os estudantes a elaborar o desafio nº 3 para o Escape room/breakout.

SAIBA MAIS
Um estudo interdisciplinar de aspectos do sistema solo/planta a partir de uma aborda- gem investigativa
no ensino de química. Disponível em: https://cutt.ly/HWYOGjg. Acesso em: 26 ago. 2021.

Absorção de água e nutrientes pelas plantas. Disponível em: https://cutt.ly/xWYO9EA. Acesso em: 26
ago. 2021.

Absorção e transporte de íons. Disponível em: https://cutt.ly/aWYPeY4. Acesso em: 26 ago. 2021.

DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
pecto será
abordado na Atividade 3 do componente Do solo à célula. Retome isto com os estudantes,
COMPONENTE 4 [ TRANSFORMAÇÕES DO SOLO ]

ATIVIDADE 4

INTRODUÇÃO
Semana 13: 2 aulas

Professor, nesta atividade, vamos abordar uma característica muito interessante do solo, o pH. É relevante
que eles possam analisar a importância do pH do solo para a agricultura. Sugerimos iniciar com a leitura
e análise das imagens abaixo. Espera-se que os estudantes observem que se trata da mesma flor, a
Hydrangea macrophylla, conhecida como hortênsia e cultivada como planta ornamental. Porém
apresentam coloração rosa e azul.

Imagem 1 - Fonte: Pixabay Imagem 2 - Fonte: Pixabay

SAIBA MAIS
Imagem 1. Disponível em: https://cutt.ly/SWEuaGz. Acesso em: 20 ago. 2021.

Imagem 2. Disponível em: https://cutt.ly/LWEujTR. Acesso em: 20 ago. 2021.

Em seguida, solicite aos estudantes a leitura e análise da questão 121 do ENEM de 2018, prova da
área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias. Disponível em: https://cutt.ly/5WWIl7s.

Acesso em: 27 ago. 2021. Peça que registrem suas respostas e justificativas. A proposta é retomar a
questão, as respostas e justificativas, após as atividades. As hipóteses levantadas não devem ser con-
sideradas como erradas. Elas serão confirmadas ou refutadas. Nesse caso, poderão ser reformuladas.
COMPONENTE 4 [ TRANSFORMAÇÕES DO SOLO ]

SAIBA MAIS
Elaboração de hipóteses em atividades investigativas em aulas teóricas de química por estudantes do
ensino médio. Disponível em: https://cutt.ly/hWYCHbj. Acesso em: 6 set. 2021.

Questão 121 (ENEM/2018). O manejo adequado do solo possibilita a manutenção de sua fertilidade
à medida que as trocas de nutrientes entre matéria orgânica, água, solo e ar são mantidas para
garantir a produção. Algumas espécies iônicas de alumínio são tóxicas, não só para a planta, mas
para muitos organismos como as bactérias responsáveis pelas trans- formações no ciclo do
nitrogênio. O alumínio danifica as membranas das células das raízes e restringe a expansão de suas
paredes, com isso, a planta não cresce adequadamente. Para promover benefícios para a produção
agrícola, é recomendada a remediação do solo utilizando calcário (CaCO3).
BRADY, N.C.; WEIL, R.R. Elementos da natureza e propriedades dos solos.
Porto Alegre: Bookman, 2013 (adaptado).

Essa remediação promove no solo o(a):


a. Diminuição do pH, deixando-o fértil.
b. Solubilização do alumínio, ocorrendo sua lixiviação pela chuva.
c. Interação de íon cálcio com o íon alumínio, produzindo uma liga metálica.
d. Reação do carbonato de cálcio com os íons alumínio, formando alumínio metálico.
e. Aumento da sua alcalinidade, tornando os íons alumínio menos disponíveis.

DESENVOLVIMENTO
Semanas 14 e 15: 4 aulas

Professor, na Formação Geral Básica, os estudantes investigaram as transformações químicas no cotidiano


e o equilíbrio químico por meio da fabricação do refrigerante. Analisaram também os fatores que
influenciam o equilíbrio como pressão, temperatura, concentração. Puderam também iniciar suas
pesquisas sobre o equilíbrio químico presente nos solos. Retome esses conceitos por meio da leitura e
análise de livros didáticos de química disponíveis na escola. É importante des-
tacar a autoionização da água, seu produto iônico e as concentrações dos íons H+ e OH- para a
definição do potencial hidrogeniônico. Em seguida, para aprofundar e ampliar as investigações, sugerimos
a realização de experimentos para a determinação do pH do solo. Disponível em:

https://cutt.ly/f WYLGKk. Acesso em: 6 set. 2021. Também é possível realizar o experimento com papel
universal indicador de pH. Solicite que os estudantes registrem os procedimentos experimentais em seu
diário de bordo e adicionem no glossário termos e/ou conceitos a serem pesquisados.

SAIBA MAIS
Vídeo “Determinação do pH”. Disponível: https://youtu.be/IIcaWzH_r7I. Acesso em: 20 ago. 2021
COMPONENTE 4 [ TRANSFORMAÇÕES DO SOLO ]
Após a realização dos experimentos, sugira aos estudantes um levantamento bibliográfico sobre os tipos
de solo e seus pH. Algumas questões podem nortear essa pesquisa, como por exemplo: o pH pode
influenciar na produtividade agrícola? As plantas podem ser cultivadas em qualquer pH de solo? É possível
corrigir o pH de um solo? Como esse processo é realizado? Outras questões podem surgir a partir das
discussões com os estudantes e considerando a realidade local no qual estão inseridos.

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 16: 2 aulas

Professor, retome a questão do ENEM apresentada na introdução da atividade 4. Proponha uma roda de
conversa entre a turma. As hipóteses registradas inicialmente foram comprovadas ou refutadas? Houve a
necessidade de reformulações? Em seguida, proponha o estudo de caso “Os morangos de Seu João”.
Divida a turma em equipes. Cada uma delas representará a equipe de técnicos da Fazenda Boa Esperança.
Como poderão ajudar o Seu João a cultivar, adequadamente, os morangueiros?

OS MORANGOS DE SEU JOÃO

Seu João possui uma pequena propriedade rural na cidade de Jarinu (SP), tradicional região
produtora de morangos. Sabendo que sua netinha Alice gosta muito da fruta, resolveu cul- tivá-la
em seu sítio. Como não conhecia muito sobre o assunto, perguntou ao seu vizinho, Seu Antônio,
produtor e fornecedor de morangos para os supermercados da região:

- Bom dia, Seu Antônio! Como vai? Vou plantar uns moranguinhos com minha neta, mas não sei
como começar. Será que você pode me ajudar?

- Bom dia Seu João! Tudo bem, e a família? Claro! Vou te emprestar um livro que fala tudo sobre o
cultivo de morangos.

Seu João voltou muito animado para casa com o livro de seu Antônio, e começou seus es- tudos
sobre o cultivo do morango. Providenciou tudo o que precisava para iniciar o plantio. Seguiu todas
as orientações do livro. Plantou com muito amor, pensando em sua netinha que iria saborear os
deliciosos morangos. Mas, as semanas se passaram e nada de moran- gos... Foi quando viu no
programa de domingo Solo da Gente, a reportagem que falava de um tal pH do solo. E que seria
importante testar o solo para saber se as condições para o plantio eram adequadas. E foi
exatamente o que ele fez.

Depois de alguns dias, recebeu pelo correio, o resultado do teste que dizia que o solo era alcalino.
Diante dessa informação, investigue o que deveria ser feito. Qual a faixa de pH ideal para os
morangueiros? Que tipo de solo preferem? Além disso, o solo deve ser úmido ou seco. Caso seja
possível, procure conversar com técnicos responsáveis por esse tipo de análise de solos. Quais
profissões poderiam auxiliar a resolver o problema?

Professor, para o estudo de caso, oriente os estudantes a fazerem um levantamento de hipóteses,


pesquisarem sobre o tema e analisarem as alternativas para tomada de decisão buscando uma solução
viável. Em seguida, sugerimos a elaboração de uma apresentação. Os grupos podem fazê-lo por meio de
edição de um vídeo, por exemplo. A partir desta atividade, oriente os estudantes a elaborar o desafio nº
4 para o Escape room/breakout.
COMPONENTE 4 [ TRANSFORMAÇÕES DO SOLO ]

ATIVIDADE 5

INTRODUÇÃO
Semana 17: 2 aulas

Professor, ao longo das atividades, os estudantes puderam observar alguns fenômenos químicos e
associá-los às dinâmicas que ocorrem nos solos. Desde sua origem e formação por meio dos in-
temperismos físico e químico ao longo de muitos anos, passando por suas características morfológicas,
composição, propriedades físico-químicas e fertilidade. Foi uma longa jornada investigando os solos.
Para encerrar o semestre “O indivíduo e o ambiente”, sugerimos investigar uma região muito
interessante do Estado de São Paulo, o Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira, mais conhecido pela
sigla PETAR. O parque localiza-se entre as cidades de Apiaí e Itaporanga. É considerado uma das
Unidades de Conservação mais importantes do mundo. Abriga a maior por- ção de Mata Atlântica
preservada do Brasil e mais de 300 cavernas. A região abriga comunidades quilombolas como o
quilombo Ivaporunduva, havendo a possibilidade de visitação por meio do ecoturismo de base
comunitária. Permitindo conhecer melhor o sistema agrícola tradicional das comunidades quilombolas
do Vale do Ribeira e a cultura afrodescendente, valorizando o conhecimento tradicional e o
conhecimento científico praticados pela comunidade. Para iniciar a sensibi- lização, sugerimos o trecho
abaixo do livro “Torto arado” de Itamar Vieira Junior:

Meu pai não tinha letra, nem matemática, mas conhecia as fases da lua. Sabia que na lua cheia se
planta quase tudo; que mandioca, banana e fruta gostam de plantio na lua nova; que na lua
minguante não se planta nada, só se faz capina e coivara.

Sabia que para um pé crescer forte tinha que se fazer a limpeza todos os dias, para que não surgisse
praga. Precisava apurar ao redor do caule de qualquer planta, fazendo montículos de terra.
Precisava aguar da mesma forma, para que crescesse forte. Meu pai, quando encontrava um
problema na roça, se deitava sobre a terra com o ouvido voltado para seu interior, para decidir o
que usar, o que fazer, onde avançar, onde recuar.
Vieira Junior, Itamar. Torto arado. Brasil: Todavia, 2019.

Professor, peça aos estudantes que façam um levantamento bibliográfico a respeito das comunidades
quilombolas. É importante destacar a formação dessas comunidades, o modo de vida e as lutas travadas
para manter seus territórios originais. Faça uma roda de conversa com os alunos para troca de saberes
pesquisados.

SAIBA MAIS

Guia de áreas protegidas: PE Turístico do Alto Ribeira. Disponível em:


https://cutt.ly/QWEhf2t. Acesso em: 26 ago. 2021.
COMPONENTE 4 [ TRANSFORMAÇÕES DO SOLO ]

Quilombos do Ribeira: Ivaporunduva. Disponível em: https://cutt.ly/NWEhh6H. Acesso em: 26 ago.


2021.

Por que o Sistema Agrícola Tradicional Quilombola do Vale do Ribeira é patrimônio cul- tural brasileiro?
Disponível em: https://cutt.ly/uWEhkIS. Acesso em: 26 ago. 2021.

Sistema Agrícola Tradicional das Comunidades Quilombolas do Vale do Ribeira. Disponí- vel em:
https://cutt.ly/FWEhvqK. Acesso em: 26 ago. 2021.

Coleção Terra de Quilombos. Comunidade quilombola Ivaporunduva. Disponível em:


https://cutt.ly/vWEhnwm. Acesso em: 26 ago. 2021.

Espeleologia: o estudo das cavernas. Disponível em: https://cutt.ly/qEmHcJd. Acesso em: 26 set. 2021.

Professor, apresente as imagens de algumas cavernas do PETAR, ou solicite que os estudantes tragam
de seus levantamentos bibliográficos. As cavernas apresentam uma beleza natural extraordinária, no
entanto, para obterem essa configuração levaram muitos anos para se transformarem. Como se dá a
formação de estalagmites no chão e estalactites no teto de cavernas?

Imagem 1: Caverna de Santana. Fonte: Wikimedia Imagem 2: Caverna Teminina. Fonte: Wikimedia
COMPONENTE 4 [ TRANSFORMAÇÕES DO SOLO ]

DESENVOLVIMENTO
Semanas 18 e 19: 4 aulas

Professor, neste momento abordaremos conceitos de ligações químicas. Para iniciar a proposta, retome
o conhecimento construído na Formação Geral Básica. Em seguida, vamos aprofundar e ampliar
esses saberes. Para isso, sugerimos iniciar com a leitura do texto “Cristais”. Disponível em:
https://cutt.ly/vWEi8YK. Acesso em: 27 ago. 2021. A partir da leitura, solicite que os estudantes
destaquem termos desconhecidos para a inclusão no glossário. Outros termos podem ser indicados por
você. Dessa forma, os conceitos podem ser buscados pelos próprios estudantes. Sugerimos também,
para complementar a investigação, o vídeo “Geometria molecular”. Disponível em:
https://youtu.be/FTsU0vE9Gik (de 0:43 a 3:27). Acesso em: 27 ago. 2021. Também é possível
propor aos estudantes a leitura e análise sobre geometria molecular nos livros didáticos de química
disponíveis na escola. Para consolidar ainda mais os conceitos de ligações químicas e geometria
molecular, sugerimos a confecção de um jogo didático, o GeomeQuímica.

SAIBA MAIS
GeomeQuímica: um jogo baseado na Teoria Computacional da Mente para a aprendi- zagem de
conceitos de geometria molecular. Disponível em: https://cutt.ly/XYnSXKd. Acesso em: 26 set.
2021.

DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
É importante ressaltar que assim como os cristais, as cavernas são resultado de um processo geológico de milhares
de anos. Professor, no componente Das rochas ao solo, entenda essa transformação, são abor-

Professor, no componente “Das rochas ao solo, entenda essa transformação’’, foi proposta a realização
de atividades experimentais para reproduzir a formação dos minerais. Retome com os estudantes.
Caso não tenham sido feitas, proponha um experimento ou o vídeo para in- vestigar a reação de formação
do carbonato de cálcio. (Carbonato de cálcio.) Disponível em: https://youtu.be/GpweqXwNDdQ. Acesso
em: 26 ago. 2021. Você pode complementar com o texto “Carbonato de cálcio”. Disponível em:
https://cutt.ly/LWY5Lnr. Acesso em: 26 ago. 2021.
COMPONENTE 4 [ TRANSFORMAÇÕES DO SOLO ]

SAIBA MAIS
Conhecendo as cavernas para desenvolver o conhecimento químico. Disponível em:
https://cutt.ly/PWEhTdA. Acesso em: 26 ago. 2021.

Equilíbrio químico das cavernas. Disponível em: https://cutt.ly/ZWUpx03. Acesso em: 26 ago. 2021.

Crescimento de cristais: um experimento para o Ensino Médio. Disponível em:


https://cutt.ly/kWUaI5U. Acesso em: 27 ago. 2021.

Vídeo: Como fazer cristais com vinagre - experiência de química fácil. Disponível em:
https://youtu.be/LvvBUewOOgU. Acesso em: 27 ago. 2021.

Professor, para dar continuidade às investigações, sugerimos um levantamento bibliográfico sobre a


importância do calcário para o solo e suas aplicações na agricultura. Proponha uma roda de conversa entre
os grupos a partir dos dados da pesquisa.

SAIBA MAIS
Calcário no Solo: Conheça 5 Tipos e sua Importância! Disponível em:
https://cutt.ly/eWUaiqY. Acesso em: 6 set. 2021.

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 20: 2 aulas

Professor, neste momento, vamos trabalhar com o jogo de tabuleiro “Minerais”.

SAIBA MAIS

Um jogo de tabuleiro envolvendo conceitos de mineralogia no Ensino de Química. Dispo- nível em:
https://cutt.ly/WWEoYk0. Acesso em: 27 ago. 2021.
COMPONENTE 4 [ TRANSFORMAÇÕES DO SOLO ]

Jogo “Minerais’’. Disponível em: https://cutt.ly/PWEoIPb. Acesso em: 27 ago. 2021.

Professor, a partir desta atividade, oriente os estudantes a elaborar o desafio nº5. Para sistemati-
zar/fechamento do componente Transformações do solo, foi sugerido a elaboração de um jogo no
formato de Escape room/breakout. Ao longo das atividades propostas, os estudantes foram
confeccionando cada um dos desafios relativos às atividades. Espera-se que neste momento, os jogos
sejam finalizados para serem divulgados. Proponha uma rotação por estações diferenciada, na qual cada
grupo deverá jogar o escape room/breakout das outras equipes e avaliar as propostas segundo a rubrica
definida pelo grupo. Nesse momento de fechamento, é importante que eles possam realizar uma
autoavaliação em relação ao que foi estudado. Os jogos poderão ficar disponíveis utilizando alguma
plataforma de armazenamento como o Google Drive, por exemplo, para que outros estudantes possam
jogar.
COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]

ATIVIDADE COMPLEMENTAR

ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO


DURAÇÃO: 40 horas
AULAS SEMANAIS: 2
QUAIS PROFESSORES PODEM MINISTRAR ESTE COMPONENTE: Sociologia ou Geografia.

INFORMAÇÕES GERAIS:

Professor, o Componente Curricular 5 - Aspectos socioculturais da alimentação do Aprofundamento


Curricular Integrado em Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas,
permitirá ao estudante investigar e compreender reflexivamente o processo de constituição do sujeito
nas sociedades contemporâneas, tendo por base a abordagem de concei- tos fundamentais das ciências
sociais, como: elementos e dimensões da cultura (simbólica, híbrida etc.), processo de socialização,
interação social, sociabilidade, representação social, identidade, distinção, diferenciação, entre outros.
Além disso, por se tratar de um aprofundamento integra- do com componentes da área de Ciências da
Natureza e suas Tecnologias, o fator de integração será por meio da relação entre alimentação, sociedade
e cultura. Assim, identificar, caracterizar, analisar e refletir criticamente, dentre outras habilidades, sobre
as diferentes formas de produção e consumo de alimentos permitirão aos estudantes compreenderem,
como construção material e simbólica, as diferentes práticas e representações associadas a esses
processos que contribuem com a construção de identidades. Para isso, este material reúne sugestões de
práticas com o pro- pósito de auxiliá-lo no desenvolvimento deste componente, contemplando atividades
que priori- zam o aprendizado ativo, colaborativo e contextualizado. Trata-se de uma diretriz para o
desen- volvimento do seu trabalho, de modo que, ao seu critério, as atividades propostas podem e devem
ser ampliadas e reelaboradas para melhor atender as demandas e possibilidades de sua turma e de sua
escola, bem como suas potencialidades.

Competências da Formação Geral Básica: 1. Habilidades a serem


aprofundadas:

Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos políticos,


econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados e
EM13CHS103 informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).

Analisar objetos e vestígios da cultura material e imaterial de modo a identificar co- nhecimentos, valores,
EM13CHS104 crenças e práticas que caracterizam a identidade e a diversidade cultural de diferentes sociedades inseridas
no tempo e no espaço.
Eixos Estruturantes e suas Competências e Habilidades: Investigação Cientifica e Processos criativos.
Levantar e testar hipóteses sobre temas e processos de natureza histórica, social, eco- nômica, filosófica,
política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou glo- bal, contextualizando os conhecimentos em sua
EMIFCHS02
realidade local e utilizando procedi- mentos e linguagens adequados à investigação científica.

Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, explo- ratória, de campo,
experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre temas e processos de natureza histórica, social,
econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, identificando os
EMIFCHS03 diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes
dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias.

Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e reflexão crítica sobre temas e processos
EMIFCHS04 de natureza histórica, social, econômica, filosófica, po- lítica e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou
global.

Os Eixos estruturantes de cada etapa das atividades são indicados pelos seguintes ícones:

Investigação Científica Empreendedorismo

Processos Criativos Mediação e Intervenção Sociocultural


COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]

ATIVIDADE 1

INTRODUÇÃO

Professor, nesta primeira atividade do componente 5 Aspectos socioculturais da alimentação, prevista


para oito aulas, sugerimos que se aborde o conceito de cultura e a relação com valores, normas e símbolos
que estruturam a vida em sociedade e dos grupos que a compõe, contextu- alizando aspectos da cultura,
com especial enfoque sobre as práticas culturais alimentares, que envolvem os estudantes em suas
relações cotidianas e suas expectativas em torno dos projetos de vida. Considere aqui uma oportunidade
de retomar os conhecimentos dos estudantes acerca de como as Ciências Humanas e Sociais construíram
a noção de cultura, com vistas a ampliar suas habilidades analíticas, investigativas e reflexivas alinhadas
ao Eixo Investigação Científica.

SAIBA MAIS
Professor, indicamos, a seguir, algumas referências de obras sobre o tema alimentação, sociedade e cul- tura, bem como
outras que poderão ajudá-lo a desenvolver essa proposta de atividade:
AZEVEDO, Elaine de. Alimentação, sociedade e cultura: temas contemporâne- os. Sociologias,
Porto Alegre, ano 19, nº 44, jan/abr 2017, p. 276-307. Disponível em: https://cutt.ly/OR9mzRZ. Acesso
em: 26 ago. 2021.

CANESQUI, A. M. e GARCIA, R. W. D. (orgs.). Antropologia e nutrição: um diálogo possível [online]. Rio de


Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2005. Disponível em: https://cutt.ly/9TrT0PX. Acesso em: 24 ago. 2021.

MENASCHE, Renata; ALVAREZ, Marcelo; COLLAÇO, Janine (orgs.). Dimensões socioculturais da alimentação:
diálogos latino-americanos [recurso eletrônico]. Dados eletrônicos. Por- to Alegre: Editora da UFRGS, 2012.
Disponível em: https://cutt.ly/3R9mR5p. Acesso em: 26 ago. 2021.

SIMÕES, Julio e GIUMBELLI, E. Cultura e alteridade. In: MORAES, A. C. (org.) Sociologia: ensino médio
Brasília: MEC/SEB, 2010 (Coleção explorando o ensino). Disponível em: https://cutt.ly/KR28gVy. Acesso
em: 03 nov. 2021).

CAMARGO, Fausto. A sala de aula inovadora: estratégias para fomentar o aprendizado ativo. Porto Ale- gre: Penso, 2018.
DESENVOLVIMENTO
Semana 1: 2 aulas

Esse percurso pode ser iniciado a partir da retomada dos conhecimentos prévios dos estudantes sobre
Cultura. Considerando que os estudantes estejam familiarizados com discursos e narrativas, tanto do
senso comum quanto científicos, que explicam as diversas formas de ser e estar no mundo dos seres
humanos, comece a atividade problematizando o que nos torna humanos e nos diferencia dos outros
animais que também vivem em sociedade. Se somos uma mesma espécie, tal como muitos outros animais
sociais, o que nos torna tão diferentes uns dos outros? Nossa forma de agir e interagir com o meio e com os
outros seguem padrões que também guiam os dos animais que vivem em sociedade? A partir das
contribuições que surgirem, desenvolva com eles a perspectiva de que, diferente dos outros animais, só
o ser humano é capaz de produzir cultura. Provoque-os a pensarem sobre essa afirmação a partir de
situações que oponham o agir humano ao agir de ani- mais, apontando aspectos da ação humana
orientada por normas sociais, valores, símbolos, que não se verificam entre os animais, que se orientam
por instinto. As problematizações propostas, neste momento, podem partir das práticas alimentares dos
estudantes, identificando nelas marca- dores identitários do meio em que estão inseridos, de sua família,
de sua cidade, o que contribuirá para contextualizar a aprendizagem e subsidiar o desenvolvimento das
próximas reflexões. Assim, procure estimular o debate sobre as relações entre alimentação e cultura a
partir de suas próprias práticas e oriente-os a registrarem suas percepções em um quadro colaborativo
em nuvem, que será acionado posteriormente no desenvolvimento desta atividade.

Uma estratégia possível é desenvolver com eles um debate sobre “o que é natural e o que não é
natural”, a partir de imagens diversas que retratem o universo de práticas alimentares dos humanos e dos
animais. Em seguida, promova a leitura compartilhada do capítulo “A influência da cultura na
alimentação”, da cartilha Alimentação e Cultura, publicada pelo Departamento de Nutrição da Faculdade
de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília (FS/UnB), em parceria com o Ministério da Saúde
(disponível em https://cutt.ly/eEzD5zR. Acesso em: 23 set. 2021.). Por fim, feche esse momento de
sensibilização projetando o vídeo “Alimentação, Cultura e Identida- de”, da UFRGS TV (disponível em:
https://cutt.ly/QEzDMqQ. Acesso em: 23 set. 2021.), em que são abordados vários aspectos a serem
trabalhados nas cinco atividades do componente, como cultura, socialização, sociabilidade, identidade e
segurança alimentar.

Semanas 2 e 3: 4 aulas

Professor, neste momento, entendemos como importante propiciar aos estudantes o contato com a
produção das Ciências Humanas e Sociais sobre como o comportamento humano é orientado pela cultura.
Para isso, sugerimos provocá-los a pensarem como a noção de cultura foi construída a muitas mãos por
antropólogos e sociólogos, orientando-os para, reunidos em grupos, pesquisarem:

• O noção de Cultura formulada por algum autor (a ser definido com cada grupo), que pode ser: Franz Boas,
Margaret Mead, Ruth Benedict, Bronislaw Malinowski, Radcliffe-Brown, Marcel Mauss, Claude Levi-
Strauss, Marshall Sahlins, Clifford Geertz, Edgar Morin, Eduardo Viveiros de Castro, Roberto da Matta,
Darcy Ribeiro, entre outros, segundo seu critério;
• Como essa noção ajuda a pensar a relação entre Homem, natureza, sociedade e alimentação?
COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]

A pesquisa subsidiará, posteriormente, as reflexões sobre o conceito de Cultura. Sugerimos que os


orientem a sistematizarem os dados levantados em forma de infográficos, a serem compartilhados e
debatidos em uma roda de conversa. Problematize: por que é importante estudar a Cultura? Afinal, o que
significa o termo Cultura? Por que estudar a cultura pode nos ajudar a compreender como o ser humano
se alimenta e outros problemas relacionados ao ato da alimentação? As con- tribuições dos estudantes
podem ser registradas e sistematizadas com a elaboração de um quadro colaborativo em nuvem, com uso
de algum aplicativo online, a ser acionado posteriormente no desenvolvimento da atividade.

Professor, neste momento, sugere-se que retome as considerações dos estudantes do quadro cola-
borativo e desenvolva, a partir do uso de excertos de textos com definições de cultura, estratégias de
aprendizagem ativa e colaborativa, como diferentes perspectivas de um texto (CAMARGO, 2018, p. 58-
60), cujo passo a passo pode ser https://cutt.ly/zTrShl1.

O importante é possibilitar aos estudantes construírem o repertório conceitual acerca da noção científica
de Cultura, dos elementos que a constitui, de suas dimensões e características, de modo que seja possível
problematizar: o que significa dizer que o ser humano é, a um só tempo, produto e produtos da cultura?

DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
Professor, entre a produção dos alimentos e o ato da alimentação, há muita cultura, mas, também, muita ciência
envolvida. Assim, as reflexões proporcionadas pelos demais componentes desta Unidade Curri- cular “O
indivíduo e o ambiente” oferecem possibilidades de integração curricular, a partir de como as diferentes áreas
definem “tempo” e contam “histórias”. Por exemplo, o componente 1 “Do solo à célula” abordará a relação do
que comemos com a composição do nosso corpo, no sentido de que os seres vivos trazem inscritos em seus
organismos evidências, a partir da alimentação, de épocas e lugares em que viveram, bem como de processos
evolucionários e de mudanças ambientais (e culturais, no caso dos humanos) pelos quais passaram. Desse modo,
aproveite este momento em que os estudantes estão se

o que comemos”?

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 4: 2 aulas

Professor, para sistematizar as aprendizagens desta atividade, sugere-se que, em um primeiro momento,
os estudantes elaborem individualmente um breve texto acerca de como compreendiam a questão da
cultura e quais foram as principais alterações nas suas concepções pessoais, refletindo, também, sobre
como percebem, agora, a presença da cultura na transformação do solo e em suas práticas alimentares.
Uma vez produzidos os textos, oriente-os a compartilharem suas produções, de modo que os permitam
reescreverem seus textos, a partir da troca de ideias e dos comentários que surgirem. Esta segunda etapa
pode ser feita a partir da estratégia “Debate dois, quatro, todos” (CAMARGO, 2018, 49-50), cujo passo a
passo pode ser acessado neste link: https://cutt.ly/ZTrSDzq. Aproveite para, a partir da produção dos
estudantes, diagnosticar suas aprendizagens e seus níveis de proficiência a respeito da noção de Cultura
e como eles aplicam tal noção para analisar suas práticas alimentares, planejando ações necessárias para
cobrir eventuais lacunas de aprendizagem.
ATIVIDADE 2

INTRODUÇÃO

Professor, com o objetivo de aprofundar as reflexões sobre os aspectos socioculturais que conformam
a diversidade de práticas e contextos alimentares dos seres humanos, sugere-se que, agora, seja
desenvolvido a perspectiva dos processos de socialização e de construção da identidade, em seus vários
aspectos, que incidem sobre a constituição dos sujeitos nas sociedades contemporâneas.

A alimentação tem especial relevância no desenvolvimento dessas reflexões, não só por ser a temática
do componente, mas na medida em que, logo cedo, as crianças pequenas aprendem a comer o que sua
cultura come e, assim, aprendem os rituais, os interditos, as prescrições, as associações, as hierarquias,
os papéis, os jogos da interação social, os valores, entre outros aspectos da organização social, ao
mesmo tempo que se situa e se coloca como indivíduo ao expressar sua subjetividade, por meio da
recusa de certos alimentos, do gosto, dos interesses. Esse aprendizado ocorre no refeitório da creche,
da escola, da faculdade, do trabalho, dos restaurantes, das festas, dos cultos e celebrações religiosas,
entre outros espaços da vida social dos indivíduos ao longo de suas existências. Desse modo, o espaço
da alimentação é percebido, pelas ciências humanas e sociais, como lugar de socialização, sociabilidade,
interação social e construção de identidade.

SAIBA MAIS
MEDEIRO, Marília Salles Falci. A construção teórica dos conceitos de socialização e identidade.
Revista de Ciências Sociais, v. 33, n. 1, p. 78 – 86, 2002. Disponível em: https://cutt.ly/KR9WAVP.
Acesso em: 03 nov. 2021.

SETTON, Maria da Graça Jacintho. A particularidade do processo de socializa- ção contemporâneo.


Tempo social, v. 17, n. 2, p. 335-350, nov. 2005. Disponível em: https://cutt.ly/pR9WZ8M. Acesso em:
03 nov. 2021.

DESENVOLVIMENTO
Semanas 5 e 6: 4 aulas
Professor, à guisa de sensibilização, sugere-se que, primeiramente, organize uma roda de conversa e
estimule o debate sobre o que significa, para eles, “ser adolescente”, explorando seus conhecimentos
prévios sobre a socialização desde a infância. Provoque o debate com questões que remetam à educação
de valores, normas, regras, padrões de comportamento, papéis sociais, com a qual interagem desde o
nascimento e que envolvem seu meio cultural, bem como explore as concepções dos estudantes sobre o
universo social e cultural que envolve a condição de “ser ado- lescente” hoje. Esta é uma oportunidade
para mobilizar com os estudantes suas memórias afetivas relacionadas à alimentação, um caminho
possível para que identifiquem e relacionem aspectos importantes de seus processos de socialização. Ao
final da conversa, peça para que sistematizem as reflexões em um quadro colaborativo.

A segunda etapa consiste na realização de uma pesquisa com o tema “ser adolescente ontem”, com o
objetivo de colher informações a partir das percepções de familiares de diferentes gerações (bisavós, avós,
pais e tios). Sugerimos que o método, as técnicas de pesquisa e a amostragem se- jam definidos pelos
estudantes com a sua mediação. O importante é que os estudantes levantem informações sobre as
representações sociais dos pesquisados sobre o que, para eles, significava “ser adolescente”, a partir da
condição de infância e adolescência vivida por eles em relação a aspectos como hábitos e práticas
COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]
alimentares, brincar, estudar, trabalhar, responsabilidades, relação com os mais velhos, liberdades (como
escolher profissão, escolher formação, poder usar qualquer roupa, poder ir a festas de amigos, namorar
etc.). Os dados das pesquisas podem ser compilados e compartilhados a partir de formulários
eletrônicos, como o Google Forms, de forma a facilitar o acesso a todos.

Finalizada a sistematização da pesquisa, o objetivo da terceira etapa é proceder à análise comparativa


entre as percepções dos estudantes, expressas no quadro colaborativo do momento de sensibilização, e
as percepções dos mais velhos, de modo que os estudantes percebam diferenças e continuidades que
envolvem os processos de socialização e a construção da identidade entre as distintas épocas.
Problematizações podem ajudar nessa reflexão, tais como: Ser adolescente em outras épocas era a
mesma coisa que hoje? O que mudou de lá para cá? Os adolescentes eram educados em valores, normas,
padrões e papéis sociais diferentes ou esses aspectos mudaram com o tempo? Essa “educação” varia com o
tempo e no espaço? Há mais liberdade hoje para o indivíduo ser o que ele quiser?

Como sugestão de fechamento desse momento, desenvolva com os estudantes a ideia de que a cultura,
por ser dinâmica e multifacetada, sofre mudanças e, com ela, mudam também valores, normas, padrões
de comportamento e papéis sociais que envolvem concepções sobre o que é ser adolescente (o que é
esperado que um adolescente seja), assim como ser jovem, ser adulto, ser velho, ser mãe, ser pai, ser
homem, ser mulher, ser trabalhador, entre outras, mudanças que impactam os processos de socialização
e de construção identitária conforme o tempo e o lugar.

Alguns aspectos sobre a dimensão da alimentação nos processos de socialização e construção identitária
podem ser explorados nesse exercício comparativo entre épocas e gerações, como por exemplo:
mudanças nos padrões de consumo alimentar (novas formas de comer, comer fora de casa,
comensalidade etc.); mudanças nos papéis de gênero quanto às atribuições pela produção, coleta e
preparo de alimentos; mudanças nas configurações familiares; entre outros. Problematizar alguns desses
aspectos contribuirá com as reflexões da atividade 3.

Semana 7: 2 aulas

É o momento de aprofundar as aprendizagens dos estudantes quanto aos conceitos de socialização e


identidade. Sugerimos, para isso, desenvolver alguma estratégia ativa de leitura (como Quebra-Cabeças)
de excertos do livro de Anthony Giddens Sociologia (Ed. Artmed, 2001), distribuído às escolas pelo
programa Sala de Leitura, em que o autor desenvolve os conceitos nas páginas 42 a 44. Obviamente, a
seu critério, podem ser trabalhados outros autores, como Zigmunt Bauman, Peter Berger, Pierre
Bourdieu, Manuel Castells, Claude Dubar, Émile Durkheim, Max Weber, den- tre outros.

Oriente os estudantes para que, com base nos dois conceitos, analisem os processos pelos quais passaram
e ainda passam para que se tornassem o que são hoje. Para isso, sugere-se a realização de uma roda de
conversa, para refletirem sobre como tais processos contribuíram para seus pro- jetos de vida e suas
escolhas profissionais. Sugere-se, para isso, algumas problematizações, que os provoquem a pensar os
desafios e as possibilidades de superação: até que ponto, considerando a complexidade da sociedade em
que vivemos e as mudanças que ocorrem na cultura, a socialização pri- mária foi significativa para vocês serem
o que são? Qual a relação entre suas identidades e o momento de suas vidas, que exige, cada vez mais,
autoafirmação, autonomia, independência e protagonismo? É mais difícil ser adolescente hoje do que em
outras épocas?

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 8: 2 aulas

Sugere-se que os estudantes sistematizem suas reflexões na forma de um ensaio (escrito, em formato de
HQ , vídeo ou conforme o interesse dos estudantes) que contemple uma breve autobiografia, suas
aspirações futuras e os desafios que esperam enfrentar nos outros espaços de interação e sociabilidade,
considerando os processos de socialização e de construção identitária que continuam ao longo da vida.
Aproveite para oportunizar aos estudantes momentos de trocas, vivências e reflexões a partir das
produções, sobre as aprendizagens e os desafios de “ser adoles- cente” hoje em dia.
ATIVIDADE 3

INTRODUÇÃO

Professor, nesta atividade, propõe-se estudar as relações entre cultura e identidade na contem-
poraneidade, a partir de perspectivas teóricas que enfatizam as mudanças que ocorreram nas so-
ciedades contemporâneas devido a fatores relacionados à globalização que alteraram a dinâmica de
formação das identidades culturais e, por conseguinte, das práticas alimentares como marcas identitárias
de diversos grupos étnicos e sociedades, cada vez mais fluídas e globalizadas. As es- tratégias aqui
propostas visam desenvolver habilidades dos eixos Investigação Científica, por meio de pesquisas
bibliográficas, e Processos Criativos, a partir do qual os estudantes desenvolverão objetos de
aprendizagem.

SAIBA MAIS
PROENCA, Rossana Pacheco da Costa. Alimentação e globalização: algumas reflexões. Cienc. Cult., São
Paulo, v. 62, n. 4, p. 43-47. Disponível em: https://cutt.ly/hTrIcoa. Acesso em: 08 nov. 2021.

DESENVOLVIMENTO
Semana 9: 2 aulas

Professor, aproveite o momento inicial para realizar uma avaliação diagnóstica, retomando as
aprendizagens anteriores sobre Cultura e Identidade, uma vez que o objetivo aqui é propiciar a
articulação entre esses conceitos para construir perspectivas analíticas e reflexivas acerca da relação entre
Identidades Culturais e Alimentação na contemporaneidade. Como sugestão, projete fotografias do
projeto Hungry Planet: What the World Eats - family nutrition & cost, de Peter Menzel, disponível
em https://cutt.ly/GEcpV73 e provoque-os a debaterem sobre as relações entre identidade, cultura e
os hábitos alimentares das famílias retratadas no ensaio, explorando, ainda, suas percepções sobre as
marcas da industrialização e da globalização. Busque, a partir das manifestações dos estudantes, registrar
e fazer apontamentos para dirimir eventuais dúvidas que surgirem ou dificuldades para aplicarem os
conceitos na análise das imagens.

Após esse momento inicial, sugere-se a projeção do documentário Mapulawache, A Festa do Pequi,
dirigido por Aiuruá Meinako, sobre o rito que celebra um mito envolvendo a tradição, a alimentação, os
espíritos, as cerimônias e a identidade cultural de grupos étnicos do Alto Xingu (Disponível em
https://youtu.be/jzKlcIqJ5Sg (parte 1) e https://youtu.be/5-6gHwa5pY4 (parte 2). Acesso em: 03
nov. 2021). A partir do documentário, alguns aspectos podem ser destacados, relacionando a
alimentação à construção da identidade cultural do grupo em torno do ritual ce- lebrado: as relações dos
indivíduos com o solo, com o rio, com a mata, com os animais; a estru- turação das relações e dos papéis
sociais entre os indivíduos (hierarquias, gênero, etárias etc.); os símbolos envolvidos; a presença de
elementos “estranhos”, fruto do contato com outras culturas; entre outros. Após a projeção, explore as
percepções dos estudantes, a partir de problematizações como: por que celebrar um alimento? Qual o
significado desse alimento para aquele grupo? Será que é o mesmo significado que outros grupos étnicos do
Brasil atribuem ao pequi? É possível, a partir do que vocês aprenderam sobre identidade, afirmar que este
ritual é uma marca da identidade desse grupo? Qual seria o impacto na identidade do grupo se, por acaso,
o meio no qual vive fosse destruído ou se deslocassem de forma forçada?

Em um segundo momento, com o intuito de avançar na reflexão sobre a importância da identidade


cultural para diferentes grupos sociais, abordando como exemplo a questão dos desloca- mentos
COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]
forçados de grupos étnicos, sugere-se a leitura compartilhada do artigo “Comida síria transporta
imaginário de refugiados para lugar que não existe mais”, de Maria Fernanda Ziegler, da Agência Fapesp
(Disponível em: https://cutt.ly/ZR9QmuZ. Acesso em: 24 ago. 2021). Alguns aspectos que podem ser
explorados a partir do texto e provocar a reflexão dos estudantes: o alimento mobiliza a memória
afetiva; reforça o vínculo do indivíduo a lugares de pertencimento; é carregado de sentidos e significados
que variam conforme o contexto cultural; permite processos de aculturação menos traumáticos para
quem está fora de seu contexto original; permite o autorreconhecimento e o reconhecimento do outro,
do diferente; permite estabelecer pontes com o passado e o lugar do vivido; entre outros.

Para fechar esse momento, sugere-se que os estudantes, reunidos em grupos, discutam: Se, como
brasileiros, paulistas, jovens, temos uma cultura em comum, podemos dizer que compartilhamos uma
identidade também? Que elementos marcam essa possível identidade? Tal como os Sírios e os Meinakos,
temos alguma marca identitária que nos une por meio da alimentação? Defina um tempo para o
exercício e, ao final da conversa, peça para que sistematizem as reflexões, formulando hipóteses sobre
uma Identidade Cultural brasileira, e as compartilhem em uma roda de conversa.

Semanas 10 e 11: 4 aulas

Professor, a partir das hipóteses formuladas pelos estudantes, é o momento de oportunizar a eles o
contato com a perspectiva de autores que discutem as relações entre identidade e cultura na
contemporaneidade, tais como Stuart Hall, Zygmunt Bauman, Manuel Castells, Néstor García Canclini,
Renato Ortiz, entre outros.
A turma poderá ser dividida em grupos, e cada grupo produzirá recursos (vídeos, podcasts, textos, entre
outros) sobre o pensamento de um ou mais autores, conforme seu critério, acerca da formação das
identidades culturais na contemporaneidade, mobilizando a estratégia de multiletramento. Para a
produção dos recursos, apresente aos estudantes um roteiro com questões que nortearão a prospecção
de informações acerca do pensamento do(s) autor(es), como, por exem- plo: qual a noção do autor sobre
identidade cultural? Como o autor pensa a questão dos processos globalizadores na formação das
identidades culturais? Como tais concepções podem ajudar a pensar a nossa Identidade Cultural? Oriente-
os para que os materiais produzidos não exijam muito tempo de leitura (entre 7 e 10 minutos).
Após a produção dos recursos, organizar uma rotação por estações para apresentação dos trabalhos.
Cada grupo passará por todas as estações e fará registros sobre o que aprenderam a partir de cada
trabalho analisado. Ao final, esses registros poderão ser sistematizados pelos grupos e compartilhados
em uma roda de conversa para refletirem: considerando as hipóteses elaboradas anteriormente pelos
estudantes e as perspectivas sobre o processo contemporâneo de formação das identidades, como definir
uma identidade cultural brasileira?

O objetivo é que os estudantes desenvolvam a noção de Identidade Cultural e, sobretudo, compreendam


as questões (políticas, econômicas, sociais, ambientais etc.) que perpassam a construção dessas
identidades nas sociedades contemporâneas (problemas relacionados aos nacionalis- mos, à xenofobia,
aos processos globalizadores, bem como a possibilidade do multiculturalismo, entre outros aspectos).

DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
Considerando as abordagens propostas pelos demais componentes desto semestre, que versa- rão sobre os
diferentes tipos de solo e suas características, bem como a importância de sua “saúde” para toda a vida que há
nele, uma possibilidade de diálogo interdisciplinar é em torno da relação entre dife- rentes tipos de solo e a
maior ou menor disponibilidade/variabilidade de alimentos, problematizando a forma como as culturas se
apropriam desses fatores para construir seus marcadores identitários. Por isso, professor, sugere-se, ao longo
dos exercícios aqui propostos, problematizar: como o conhecimento sobre os processos (físicos, químicos, biológicos,
fisiológicos, geológicos etc.) relacionados ao solo e à alimentação influi nas dinâmicas das diversas culturas?
SISTEMATIZAÇÃO
Semana 12: 2 aulas

A guisa de fechamento desta Atividade 3, sugere-se a leitura crítica e compartilhada do texto


“Alimentação é identidade, mas também é poder”, de Camila Nishimoto e José Felipe Vaz, disponível
em https://cutt.ly/OEcvbnf (Acesso em: 24 set. 2021), que pode ser desenvolvido por meio da
estratégia Quebra Cabeças, cujo passo a passo pode ser acessado no link https://cutt.ly/RTrS93V.
Para finalizar esse momento, professor, sugere-se que cada estudante formule um problema que
gostaria de investigar acerca da relação entre Identidade Cultural e Alimentação na
contemporaneidade, a partir de situações vivenciadas em seu cotidiano, sua condição adolescente e
seus projetos de vida (o que fornecerá elementos para a avaliação teórico-conceitual).
COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]

ATIVIDADE 4

INTRODUÇÃO

Professor, nesta atividade, propõe-se construir com os estudantes análises e inferências acerca dos
impactos de mudanças sociais na produção de riscos alimentares, relacionando, por exemplo, com a
perda do potencial simbólico estrutural e estruturante da alimentação na construção de identidades
sociais e culturais, as desigualdades sociais, os problemas de saúde, as controvérsias científicas, os
questionamentos éticos, entre outros aspectos. As estratégias a serem desenvolvidas, além enfatizarem
a aprendizagem ativa, colaborativa e contextualizada, mobilizarão habili- dades dos eixos Investigação
Científica e Processos Criativos, na medida em que os estudantes realizarão pesquisas de dados
secundários e produzirão infográficos.

SAIBA MAIS
CRUZ, Fabiana Thomé da; RUIZ, Eliziane Nicolodi Francescato; GERHARDT, Tatiana En- gel.
Problematizando o risco e as incertezas diante da alimentação: diversidade, se- gurança alimentar e
políticas públicas em debate. In Saúde coletiva, desenvolvimento e (in)sustentabilidades no rural. Porto
Alegre: UFRGS, 2018. p. 207-21. Disponível em: https://cutt.ly/jR9QAie. Acesso em: 26 ago. 2021.

GUIVANT, Julia S. Riscos alimentares: novos desafios para a sociologia ambien- tal e a teoria
social. Desenvolvimento e Meio Ambiente, v. 5, 2002. Disponível em: https://cutt.ly/kR9QJKm. Acesso
em: 26 ago. 2021.

DESENVOLVIMENTO
Semana 13: 2 aulas
Neste momento inicial, propõe-se o levantamento das percepções e conhecimentos prévios dos
estudantes acerca dos impactos das mudanças sociais na produção de desastres e riscos à vida que
provocam situações de vulnerabilidade alimentar de grupos sociais como a fome e a subnutrição, tais
como conflitos (étnicos, territoriais, guerras civis etc.), crises econômicas, desigualdades
socioeconômicas, pandemias, eventos climáticos extremos, bem como de doenças e distúrbios
alimentares associados à alimentação inadequada, como obesidade, diabetes, câncer, problemas
cardíacos, entre outros, sobretudo em crianças e adolescentes. Para estimular essas reflexões, sugere-
se que os estudantes, organizados em grupos, analisem situações que geram riscos à alimentação
humana (acesse aqui dicas de reportagens: https://cutt.ly/QTrDfbE.

A partir destas situações, ou outras que você considere mais pertinentes mobilizar neste momento de
sensibilização, explore com os estudantes suas percepções sobre os riscos presentes nelas:
quais são os riscos evidenciados pelas reportagens? Os fatores que geram esses riscos são de ordem
natural? Quais aspectos econômicos, políticos, culturais, tecnológicos podemos deduzir dessas situações e
que estão por trás desses riscos? Afinal, o que são riscos? O fundamental neste exercício é provocar os
estudantes a identificar o fator humano na produção das situações de vulnerabilidade alimentar
naqueles países, formulando hipóteses preliminares sobre o que expõe pessoas e gru- pos a situações
de vulnerabilidade e insegurança alimentar. As hipóteses que surgirem podem ser registradas no quadro
colaborativo desenvolvido na Atividade 1.
Como sugestão adicional, o documentário Muito além do peso propõe uma reflexão sobre os riscos
alimentares de crianças e adolescentes (disponível em: https://youtu.be/8UGe5GiHCT4. Acesso em: 26
ago. 2021.)
Semanas 14 e 15: 4 aulas

Professor, as atividades neste momento consistem em aprofundar a compreensão e as reflexões acerca


dos riscos na sociedade contemporânea e os desafios para a garantia da segurança alimentar,
mobilizando, para isso, a noção de sociedade de risco utilizada pelas Ciências Humanas e Sociais.
Primeiramente, sugere-se que os estudantes realizem, individualmente, uma atividade de sala de aula
invertida, na qual pesquisem informações a respeito da noção de sociedade de risco e, com base no
que pesquisarem, apliquem tal noção para identificar e analisar alguma si- tuação que envolva um
“risco produzido” ou uma “ameaça fabricada” relacionado à alimentação na contemporaneidade. Para
facilitar a pesquisa, podem ser indicados alguns autores que desen- volveram essa perspectiva, como
Ulrick Beck, Anthony Giddens, Zygmunt Bauman, entre outros. Uma vez identificada e analisada a
situação, o estudante sistematizará as informações em forma de um breve relatório, que servirá para
dois propósitos: avaliação diagnóstica (compreensão a aplicabilidade do tema e conceito, capacidade
de síntese) e subsidiar as atividades subsequentes. Professor, uma vez realizada a pesquisa, recomenda-
se que os estudantes se organizem em gru- pos para compartilharem seus relatórios e suas percepções
sobre riscos e insegurança alimentar na sociedade de risco, de modo que, com base na troca de
ideias, retomem e reformulem as hipóteses elaboradas para o problema proposto anteriormente: o
que expõe pessoas e grupos a situações de vulnerabilidade e insegurança alimentar. Determine um
tempo para a realização des- sas discussões (em torno de 10 a 15 minutos) e, em seguida, oriente-os
para que construam uma árvore de problemas (acesse aqui o passo a passo dessa estratégia:
https://cutt.ly/oR9RgJo).

Ao final do exercício, professor, sugere-se que os grupos elaborem infográficos a partir da árvore
elaborada e organizem, coletivamente, um painel com o tema “Cultura, riscos e (in)segurança
alimentar”, que será objeto de reflexão posteriormente.

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 16: 2 aulas

Professor, como sugestão para finalizar o percurso desta Atividade 4, retome o painel construído
coletivamente e promova uma reflexão final, em uma roda de conversa, a partir da seguinte pro-
blematização: como evitar os riscos que afetem a nossa alimentação e nossas identidades, bem como de
povos e grupos sociais mais vulneráveis? O objetivo é mobilizar os conhecimentos desenvolvidos até aqui,
propiciando momentos de troca e sistematização, ao mesmo tempo que possibilita a verificação das
aprendizagens. Como produto desse momento, sugere-se a criação de charges ou memes sobre a
temática debatida, na qual os estudantes exponham suas concepções pessoais (o que fornecerá
elementos para a avaliação teórico-conceitual).
COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]

ATIVIDADE 5

INTRODUÇÃO

Para concluir esse componente, propõe-se que os estudantes realizem estudos de caso que envolvem
situações-problemas relacionadas às dimensões socioculturais da alimentação. A ideia é oportunizar
aos alunos aproximação com problemas reais do cotidiano e do entorno em que vivem sobre a temática
desenvolvida nesto semestre mobilizando, para isso, as aprendi- zagens desenvolvidas neste e nos
demais componentes do aprofundamento integrado, de modo que sejam desenvolvidas habilidades do
eixo de Investigação Científica, familiarizando os estu- dantes com o processo de construção do
conhecimento por meio do método científico para a resolução de problemas.

SAIBA MAIS
SPRICIGO, Cinthia Bittencourt. Estudo de caso como abordagem de ensino. PUC-SP, 2014. Disponível em:
https://cutt.ly/PR9QMIy. Acesso em: 01 set. 2021.

DESENVOLVIMENTO
Semana 17: 2 aulas

Neste primeiro momento, sugere-se que seja apresentado aos estudantes a proposta de Estudo de Caso,
o que é e o que se pretende com a sua realização. Em seguida, para introduzir a questão da segurança
alimentar e provocar-lhes a criação de ideias, organize-os em grupos e oriente-os para ler e analisar a
Lei nº 11.346, de 15 de setembro de 2006, bem como o Decreto nº 7.272, de 25 de agosto de 2010,
relacionados à Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - PNSAN (disponível em
https://cutt.ly/DR9Q8r2).

Para mediar a reflexão em grupo, problematize como a questão da diversidade e da identidade cultural é
tratada por essa legislação para a garantia do direito à alimentação, com destaque para os artigos 2º, 3º e
4º da Lei e para os artigos 3 e 4º do Decreto. Da mesma forma, problematize como a questão dos povos
indígenas, quilombolas e demais comunidades tradicionais é abordada. Além disso, oriente-os para
identificar no texto da legislação a menção a formas e práticas alternativas de produção e consumo de
alimentos, bem como de alimentação saudável, problematizando como a legislação concebe o
enfrentamento de riscos associados à alimentação por meio da preservação das culturas alimentares, dos
recursos naturais, sobretudo o solo, e do consumo responsável.

SAIBA MAIS
No âmbito do estado de São Paulo, o Decreto nº 59.146, de 30 de abril de 2013, que reorganiza o Conselho Estadual de
Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável - CONSEA-SP, e a Lei nº 16.684, de 19 de março de 2018, que institui a Política
Estadual de Agroecologia e Produção Orgânica – PEAPO, são alguns dos marcos legais sobre o Direito à Alimentação e
Segurança Alimentar e Nutricional no território paulista. Os municípios também têm a sua própria legislação, que segue a
nacional. Mobilize essas legislações para serem estudadas também.
Professor, sugere-se que os estudantes, a partir das reflexões realizadas, formulem ideias de temas para
pesquisa a partir de problemas relacionados a políticas públicas de segurança alimentar e nutricional em
seu município, bem como sobre problemas que identificam em seu cotidiano relacionados à alimentação.

Uma vez que os grupos formulem ideias, é o momento de elaboração do plano de pesquisa. Como
sugestão, disponibilizamos um roteiro que pode ser utilizado, neste momento de mobilização, em uma
oficina para elaboração do plano de pesquisa. Como modelo, você pode adaptá-lo e adequá--lo às
demandas das turmas (Link: https://cutt.ly/uEWTwq9).

• Mobilização: Oriente os estudantes para que, organizados em grupo, retomem as reflexões e


sistematizações realizadas nas atividades anteriores e formulem um problema relacionado ao tema
Alimentação, Cultura e Cidadania. Sugere-se que eles partam da seguinte indagação: o problema a
ser compreendido, que envolve alimentação, cultura e cidadania, é (...)? A estratégia aqui proposta requer
que cada membro do grupo compreenda o problema e, também, tenha conhecimento necessário e
argumentação, para convencer os demais colegas do grupo acerca da realidade que buscam analisar e
compreender. Por isso, torna-se um ótimo momento para retomar as aprendizagens e possibilitar o
nivelamento por meio do aprendizado colaborativo. Para ajudá-los nesse processo, e evitar que os
estudantes fiquem apenas nas ideias do senso comum, sugere-se que o professor faça mediações nos
grupos com algumas indagações ou apontamentos sobre a situação-problema escolhida. Algumas
possíveis abordagens que po- dem ser desenvolvidas:
• Saberes e práticas alimentares como patrimônio cultural imaterial (pratos típicos da cidade, região,
de grupos étnicos etc.);
• Política de segurança alimentar na cidade (estudar alguma ação, projeto etc. da prefeitura, de ONGs,
Entidades de assistência social, entre outros);
• Práticas alimentares entre adolescentes (estudar hábitos alimentares entre os estudantes, a difusão
do veganismo, a relação saúde e corpo, entre outras);
• Projetos de Educação alimentar e nutricional.
• Alternativas sustentáveis de produção e distribuição de alimentos (produção orgânica, agroe-
cológica, tecnologias sociais, economia solidária etc.)
• Elaboração do Plano de Pesquisa: Com a situação-problema definida, os estudantes devem definir
objetivos que ajudem a resolvê-lo. É, também, a etapa em que o grupo define as estra- tégias, as
técnicas e os instrumentos que julguem necessários à realização do estudo: produção de anotações,
fotografias, o levantamento do perfil das pessoas que serão entrevistadas pelos grupos, espaços a
serem observados etc. Por fim, é também o momento de preparar a viabili- zação do trabalho de
campo: em qual momento será mais adequada a saída a campo? Será no momento da aula, ou no
período do contraturno dos estudantes? Haverá estudantes com difi- culdades de acessibilidade? O
roteiro de pesquisa elaborado será suficiente para a realização da atividade? Será necessário
autorização dos responsáveis?
• Elaboração do Caderno de campo: Os estudantes devem elaborar um caderno para registro de todas
as informações pertinentes. O caderno deve conter instruções sobre a coleta de dados e processos de
observação, que foram acordados previamente entre os estudantes.

Semanas 18 e 19: 4 aulas

• Pesquisa de campo: Esse é o momento de conhecer a realidade do local que está sendo estu- dado. os
procedimentos adotados e as informações levantadas deverão compor o caderno de campo dos
estudantes, cujos registros serão importantes para as etapas posteriores. Por este motivo, sugerimos
que converse com a sua turma, deixando claro que o correto preenchimento do caderno será utilizado
como uma das formas de avaliação do processo de aprendizagem dos estudantes.
• Sistematização dos resultados: Após a coleta dos dados, é preciso sistematizá-los, analisá-los e
elaborar um relatório final, em formato de narrativa.
• Compartilhamento dos registros: Após a produção dos relatórios, sugere-se organizar a sala de aula
para que os estudantes compartilhem os registros coletados, expondo os fatos mais significativos,
imagens, fotos, além de apresentar as dificuldades/facilidades que encontraram para a realização do
estudo.
SISTEMATIZAÇÃO
COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]
Semana 20: 2 aulas

O fechamento desta atividade é a divulgação dos resultados de todos os estudos de casos, que pode ser
realizada por meio de um jornal, um blog, uma exposição (no formato de feira de ciên- cias), entre
outras, utilizando-se das discussões realizadas no componente. É um momento pro- pício para os
estudantes se autoavaliarem, bem como tecerem considerações sobre a dinâmica didático-pedagógica
de todo o processo de ensino e aprendizagem.
SEGUNDO SEMESTRE DA SEGUNDA SÉRIE

APRESENTAÇÃO DO SEMESTRE
Neste semestre você vai estudar o solo e seus diferentes tipos, compreendê-lo como uma estrutura viva,
dinâmica, refletir sobre aspectos como o desenvolvimento territorial, seus processos socioeconômicos e
culturais. Você terá a oportunidade de investigar as propriedades e a degradação do solo em decorrência
da ação humana, de- senvolver propostas sustentáveis que envolvam políticas públicas, e intervir em sua
comunidade, contribuindo para a ampliação do seu projeto de vida.
COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]

QUADRO INTEGRADOR
Professor, nas Atividades Integradas desto semestre os estudantes...

FAUNA E QUALIDADE DO FENÔMENOS ESTUDO E CONSERVAÇÃO DOS PROCESSOS QUÍMICOS E A SOCIEDADE E


SOLO ONDULATÓRIOS SOLOS FERTILIDADE DESENVOLVIMENTO
(Atividade Complementar) DO SOLO TERRITORIAL
ATIVIDADE 1
Mobilizar e sistematizar Compreender a importância Compreender os Investigar e analisar a saúde Construir
conhecimentos prévios de fazer um planejamento processos de do solo. coletivamente
sobre o solo. adequado do uso solo, antes formação do solo. Entrevistar profissionais repertório conceitual
Debater acerca das de qualquer interferência que trabalham com o solo. sobre
ações de manejo. antrópica. desenvolvimento, e
aplicá-lo para análise
de
situações cotidianas.
ATIVIDADE 2
Analisar, identificar e Analisar e investigar Discutir os processos de Investigar e analisar os Ampliar o repertório
investigar as conceitos da ondulatória, degradação do solo efeitos da deficiência de conceitual sobre o
características para auxiliar e os impactos causados na nutrientes desenvolvimento,
e funções da na compreensão do sociedade. das plantas. compreendendo suas
fauna do solo. funcionamento do Levantar hipóteses, dimensões local e
GPR. observações e análises territorial, e aplicá- lo para
sobre as análise de situações
situações-problema cotidianas.
apresentadas nos três casos
estudados.
ATIVIDADE 3
Investigar e analisar a Analisar as Leis Compreender o conceito Investigar e analisar a Analisar o processo do
mesofauna e demais de Reflexão e Refração das de serviços ambientais e necessidade do uso de “Ciclo de Políticas
componentes da fauna ondas Eletromagnéticas, serviços ecossistêmicos fertilizantes para Públicas”, e construir
edáfica, e sua relação por meio da metodologia prestados pelos solos. o aumento soluções para problemas
com a qualidade do solo. ativa Jigsaw. da produtividade de públicos relacionados ao
alimentos. Desenvolvimento Local e
Territorial no território
em que vivem.

ATIVIDADE 4
Construção de Elaborar artigo de opinião Investigar formas de Investigar a degradação Implementar e avaliar
composteira. sobre quais as mitigação dos do solo e relacionar as solução construída para o
Reconhecer a problemáticas atuais problemas ambientais e de ações antrópicas com as problema público
importância e aplicação relacionadas ao mau uso conservação mudanças climáticas. relacionado ao
da fauna edáfica do solo, que o GPR pode dos solos. desenvolvimento local e
em práticas ajudar a resolver. territorial
sustentáveis. no território em
que vivem.
ATIVIDADE 5
Produção audiovisual, de um relatório de sistematização dos experimentos realizados, vivenciadas em todos os componentes desto semestre.
Organização de um evento de encerramento ao final do semestre,
COMPONENTE 1 [ FAUNA E QUALIDADE DO SOLO ]

ATIVIDADE INTEGRADORA 8 OU 12

FAUNA E QUALIDADE DO SOLO


DURAÇÃO: 40 horas
AULAS SEMANAIS: 2
QUAIS PROFESSORES PODEM MINISTRAR ESTE COMPONENTE: Biologia.

INFORMAÇÕES GERAIS:

A biologia do solo é a ciência que trata das populações de organismos do solo, suas funções, efeitos e/ou
atividades e sua importância para a nutrição vegetal e produção agrícola. Algumas dessas atividades já
foram estudadas na FGB (Formação Geral Básica) como fixação biológica de nitrogênio, micorrização e
decomposição de matéria. Nesse componente, a partir da mobilização de conhecimentos prévios acerca
do solo, serão identificados os principais grupos de organismos que habitam os solos, ampliando a
compreensão das funções ecológicas e/ou atividades que eles desempenham nesses ecossistemas,
relacionando-as à ciclagem de matéria e energia.

Na Atividade 5, será desenvolvido um vídeo com a colaboração dos 5 componentes desta UC. Como
forma de sistematizar e avaliar as atividades desenvolvidas, os estudantes poderão elaborar um
encerramento para compartilhamento do material com a escola e/ou comunidade escolar. A proposta
para este componente é desenvolver um projeto de consultoria e assessoria para produtores rurais,
empreendedores e agricultores, aplicando conhecimentos e recursos das Ciências da Natureza e suas
Tecnologias (CNT), e avaliando qual impacto ambiental ou social poderá ser amenizado por esse
empreendimento.

Sugerimos a utilização de rubricas para o processo avaliativo das etapas de revisão do plano de ação. Sua
estrutura e definição dos pontos a serem analisados podem ser construídos juntamente com os estudantes.
Dessa forma, o processo avaliativo também é compartilhado e construído de forma colaborativa. Além
disso, proponha que esse instrumento seja utilizado pelos próprios estudantes na avaliação dos demais
grupos da turma. Em caso de dificuldades no desenvolvimento das habilidades pelos estudantes, é
importante rever a metodologia ativa empregada, realinhando-a, modificando-a ou substituindo-a por
outra que possa ser mais efetiva na aprendizagem dos estudantes.

Objetos de conhecimento: Fisiologia e função ecológica da mesofauna presente no solo.

Competências da Formação Geral Básica: 1, 2 e 3 Habilidades a serem


aprofundadas:

Analisar e representar, com ou sem o uso de dispositivos e de aplicativos digitais específi- cos, as transformações e
conservações em sistemas que envolvam quantidade de matéria, de energia e de movimento para realizar
EM13CNT101 previsões sobre seus comportamentos em situa- ções cotidianas e em processos produtivos que priorizem
o desenvolvimento sustentável, o uso consciente dos recursos naturais e a preservação da vida em todas
as suas formas.
COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]
COMPONENTE 1 [ FAUNA E QUALIDADE DO SOLO ]

Avaliar os benefícios e os riscos à saúde e ao ambiente, considerando a composição, a toxicidade e a


reatividade de diferentes materiais e produtos, como também o nível de exposição a eles, posicionando-
EM13CNT104
se criticamente e propondo soluções individuais e/ou coletivas para seus usos e descartes
responsáveis.

Analisar os ciclos biogeoquímicos e interpretar os efeitos de fenômenos naturais e da interferência


EM13CNT105 humana sobre esses ciclos, para promover ações individuais e/ ou coleti- vas que minimizem
consequências nocivas à vida.

Analisar as diversas formas de manifestação da vida em seus diferentes níveis de or- ganização, bem como
as condições ambientais favoráveis e os fatores limitantes a elas, com ou sem o uso de dispositivos e
EM13CNT202
aplicativos digitais (como softwares de simulação e de realidade virtual, entre outros).

Interpretar textos de divulgação científica que tratem de temáticas das Ciências da Natureza, disponíveis em
diferentes mídias, considerando a apresentação dos dados, tanto na forma de textos como em equações,
EM13CNT303 gráficos e/ou tabelas, a consistência dos argumentos e a coerência das conclusões, visando construir
estratégias de seleção de fontes confiáveis de informações.

Eixos Estruturantes e suas Competências e Habilidades: Investigação Científica, Processos criativos, Intervenção e
mediação sociocultural, Empreendedorismo.

Investigar e analisar situações-problema e variáveis que interferem na dinâmica de fe- nômenos da


natureza e/ou de processos tecnológicos, considerando dados e informa- ções disponíveis em diferentes
EMIFCNT01
mídias, com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais.

Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, explora- tória, de campo, experimental
etc.) em fontes confiáveis, informações sobre a dinâmica dos fenômenos da natureza e/ou de processos tecnológicos,
identificando os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar
EMIFCNT03
as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes
mídias.

Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e reflexão crítica sobre a dinâmica dos
fenômenos naturais e/ou de processos tecnológicos, com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais
EMIFCNT04
(como softwares de simulação e de realidade virtual, entre outros).

Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas reais, considerando a
aplicação de design de soluções e o uso de tecnologias digitais, pro- gramação e/ou pensamento
EMIFCNT06 computacional que apoiem a construção de protótipos, dispositivos e/ou equipamentos, com o intuito de
melhorar a qualidade de vida e/ou os processos produtivos.

Identificar e explicar questões socioculturais e ambientais relacionadas a fenômenos


EMIFCNT07
físicos, químicos e/ou biológicos.

Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências da Na- tureza para
EMIFCNT08 propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre problemas socioculturais e
problemas ambientais.

Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados às Ciências da Na- tureza podem
EMIFCNT10 ser utilizados na concretização de projetos pessoais ou produtivos, con- siderando as diversas
tecnologias disponíveis e os impactos socioambientais.
Os Eixos estruturantes de cada etapa das atividades são indicados pelos seguintes ícones:

Investigação Científica Empreendedorismo

Processos Criativos Mediação e Intervenção Sociocultural


COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]

ATIVIDADE 1

INTRODUÇÃO
Semana 1: 2 aulas

Apresente aos estudantes o semestre 2: Ação humana e suas consequências. Como um todo, ela propõe
investigar as propriedades e a degradação do solo em decorrência da ação humana, desenvolver
propostas sustentáveis que envolvam políticas públicas e intervenção em sua comunidade, contribuindo
para a ampliação do seu projeto de vida.

Esta primeira atividade busca provocar os estudantes a enxergar oportunidades no mundo do trabalho
relacionadas à problemáticas de manejo de plantio. Mobilizar conhecimentos prévios e desenvolver
procedimentos de busca, organização e síntese de informações. Favorecer o letramento científico e
fornecer embasamento teórico para desenvolver o pensamento crítico, científico e criativo,
aprofundando a competência de argumentar com base em dados e informações confiáveis, aplicando
esse conhecimento em uma prática vivencial. A atividade visa, ainda, a ini- ciar a seleção e sistematização
de informações e materiais que serão utilizadas na elaboração do material para Atividade 5.

Professor, ao final desto semestre, será desenvolvida uma atividade conjunta entre os 5 componentes.
Propõe-se que os estudantes produzam um vídeo com a sistematização dos ex- perimentos/experiências
realizados/vivenciadas em todos os componentes desta Unidade Curri- cular, sendo esse o fator que
facilitará a integração curricular. A proposta deste componente é a elaboração de um plano de ação de
uma empresa de consultoria e assessoria para produtores rurais, empreendedores e agricultores. Para
isso, podem pesquisar empresas (grandes e peque- nas) que prestam esse tipo de consultoria. Se possível,
levar os estudantes para conhecer esses empreendimentos ou convidar um de seus membros para ser
entrevistado pelos estudantes. O professor do componente Processos químicos e a fertilidade do solo
realizará uma proposta similar, sugerimos um diálogo para uma ação em conjunto.

O domínio de um vocabulário específico faz parte do letramento científico. Assim, sugerimos a retomada
do glossário da FGB, indicado nos cadernos do Ensino Médio do Currículo em Ação ou iniciar um novo de
forma individual ou coletiva. Ele pode ser organizado em diferentes formatos, físico ou digital. Os termos
inseridos ao longo de todo o componente poderão ser consultados sempre que necessário.

Na mesma linha, as descobertas, indagações e expectativas dos estudantes neste início do componente
podem ser registradas em um diário de bordo, para serem retomadas posteriormente. Ele deve conter
riqueza de detalhes (datas, informações, quantidades, observações, indagações etc.), e ter características
condizentes com a faixa etária e nível cognitivo (Ensino Médio), pois a finalidade é a apropriação de como
são feitos os registros em um processo científico (como no caderno de experimentos/protocolos de um
pesquisador).

SAIBA MAIS
FEBRACE - Requisitos - Diário de bordo. Disponível em: https://cutt.ly/vPhjBQ1. Acesso em: 16 fev. 2022.

Diário de bordo: Uma ferramenta para o registro da alfabetização científica - UNIVATES. Disponível em:
https://cutt.ly/eQducpq. Acesso em: 28 de jul. 2021.
Como um caderno ajuda a organizar a prática da pesquisa científica? Jornal da USP. Disponível em:
https://cutt.ly/vWM0cpH. Acesso em: 12 set. 2021.

Inicie a atividade preparando a turma para um debate, divida-os em 5 grupos. Apresente a proposta, e
comece a construir com eles as regras para o seu funcionamento. A construção de uma rubrica para avaliar
o desempenho dos grupos também é interessante, considerando a complexi- dade da atividade.

Para que os estudantes estejam preparados e embasados para o debate, proponha a leitura dos materiais
sugeridos no SAIBA MAIS, no molde de sala de aula invertida.

SAIBA MAIS
Sistema De Plantio: Direto X Convencional. Disponível em: https://cutt.ly/KENbYnA. Acesso em: 05 de
out. 2021.

Agroflorestas – SIMA. Disponível em: https://cutt.ly/DENPTSd Acesso em: 05 de out. 2021.

Sugerimos um debate acerca de dois temas: Plantio Direto X Plantio Convencional e Queimadas x
Agroflorestas. É relevante que haja o registro das considerações e apontamentos feitos durante o debate.
Na Unidade 1 do material deste aprofundamento, foram dadas orientações mais detalhadas sobre uso de
rubrica e debate em sala de aula.

DESENVOLVIMENTO
Semanas 2 e 3: 4 aulas

Na realização do debate: Plantio Direto X Plantio Convencional e Queimadas x Agroflorestas, quando um


tema estiver sendo debatido, um grupo atuará como jurado (ou assessores da empresa), e devem avaliar,
com base nos critérios pré-estabelecidos (lembrar da proposta de empresa de consultoria e assessoria),
a qualidade das evidências e argumentações apresenta- das pelas duas partes. O objetivo não é fazer
um embate ideológico, mas experimentar uma estratégia democrática que busca chegar à conclusão de
qual ponto de vista tem melhor em- basamento científico (quais referências bibliográficas foram
consultadas, se são condizentes com o campo de estudos abordado) e é mais adequado, considerando
a qualidade do solo e a aplicabilidade de práticas mais sustentáveis de manejo. Os pontos de destaque
dos debates devem ser registrados no diário de bordo. Sugerimos a produção de mapas mentais para au-
xiliar os estudantes na redação do plano de ação.

A partir do que foi abordado no debate, os estudantes deverão sistematizar as ideias para o projeto de
uma empresa de consultoria com olhar sustentável.

Em grupos, os estudantes podem, então, partir para a elaboração de um plano de ação para o
planejamento da empresa de consultoria e assessoria para produtores rurais, empreendedores e
agricultores. Oriente que eles sempre tenham como norte os questionamentos: Quais conhecimentos e
recursos das CNT são aplicados por essa(s) empresa(s)? Qual impacto ambiental e/ou social poderá ser
amenizado por esse empreendimento?
COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]

Segue uma sugestão de perguntas norteadoras para elaboração (inspirado no material do SEBRAE,
como montar um plano de ação. É importante que fique claro a circularidade dos tópicos e a retomada
constante. Disponível em: https://cutt.ly/AQPLrTK. Acesso em: 11 ago. 2021.).

• Justificativa/benefício: Por que será feito?

• Local/área/público: Onde será feito? Para quem será feito?

• Etapa/objetivo: O que será feito?

• Data/prazo: Quando será feito?

• Método/atividade: Como será feito?

• Custo/quantidade: Quanto custará?

• Responsável/função: Quem será o responsável ou executor?

Professor, é possível que, durante a elaboração desse primeiro plano, os estudantes não tenham todas as
respostas. Explique que as perguntas sem respostas devem ser utilizadas como mobilizadoras para as
próximas ações. Portanto, o plano deve ser revisitado por eles ao longo das próximas atividades desta
Unidade, podendo, inclusive, contar com o apoio das habilidades e conhecimentos desenvolvidos nos
outros componentes para estruturá-lo.

Após sua avaliação (rubrica), não deixe de dar uma devolutiva aos estudantes. Inclusive indicando como
melhorar os aspectos que forem necessários para a elaboração do plano de ação. É importante saber
também a visão dos estudantes e os pontos nos quais eles julgam ter maior dificuldade.

Pensando na participação ativa dos estudantes como protagonistas do processo educativo, no componente
Processos químicos e a fertilidade do solo, é proposta uma visita local/regional onde o solo seja utilizado
para cultivo (exemplo: hortas, jardins, parques etc.), para que os estudantes possam fazer observações.
Sugerimos, se for possível, visitar uma propriedade rural, para uma melhor contextualização. Os estudantes
serão orientados a preparar perguntas relevantes sobre fertilidade e a agricultura, e entrevistar profissionais
que trabalham com o solo objeto da visita. A proposta é que eles possam investigar o que é essencial para
o desenvolvimento das plantas.

É fundamental que sejam realizados registros em foto/vídeo para composição do material a ser produzido
na Atividade 5.

Se houver viabilidade, realize a visita junto ao professor de Processos químicos e a fertilidade do solo.
Para essa visita, sugerimos duas ações: a primeira relacionada ao plano de ação, que consiste em uma
atividade de observação sobre as práticas de manejo empregadas no local e identificação de público-alvo,
a segunda é a coleta de amostras para a prática que será desenvol- vida na Atividade 2.

Professor, atente-se ao fato que nesta Atividade 1 são propostas duas ações concomitantes: o
debate, seguido da elaboração do plano de ação, e a visita.

Sugerimos a realização de uma atividade prática, cujos passos serão indicados na Atividade 2. Neste
momento, aproveite a visita para coletar as amostras. Com uma pá de jardineiro, coletar da superfície do
solo úmido aproximadamente 300g de solo; evitar folhas, resíduos orgânicos etc., armazenar as amostras
em potes plásticos com furos em suas tampas, para manter a ventilação.
DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
Processos químicos e a fertilidade do solo – saída a campo conjunta.

Profissionais que trabalham com o solo são abordados na Atividade 1 dos componentes Fauna e qualidade do solo;
Fenômenos ondulatórios; Estudo e conservação dos solos e Processos químicos e a fertilidade do solo.

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 4: 2 aulas

Esperamos que, durante o componente, os estudantes percebam a importância do planejamento a curto


e longo prazo, enxergando oportunidades no mundo do trabalho, pensando em alternativas mais
sustentáveis, que melhorem a qualidade do solo e o bem-estar das pessoas. Para que as diferentes
impressões possam ser compartilhadas com os pares, vocês podem promover uma leitura compartilhada
dos diários de bordo e a construção de um mural (físico ou digital) contendo as metas para o decorrer do
semestre, com foco neste componente.
COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]

ATIVIDADE 2

INTRODUÇÃO
Semana 5: 2 aulas

Os macro, meso e microrganismos que vivem permanentemente ou passam um ou mais ciclos de vida
no solo são denominados fauna edáfica.

SAIBA MAIS
Abordando o Solo na Escola: Para professores do Ensino Fundamental e Médio. Dispo- nível em:
https://cutt.ly/pEC4MnN Acesso em: 05 de out. 2021.

Professor, a proposta é uma investigação seguida de identificação de organismos presentes na camada


superficial do solo. Durante a FGB, os estudantes relacionaram os fungos e bactérias ao processo de
decomposição e nutrição dos vegetais (produção do húmus), mas esses são os únicos organismos
envolvidos no processo de produção de matéria orgânica do solo (MOS)?

Questão disparadora: Existe uma relação direta entre a qualidade do solo e a fauna edá- fica (do
solo)?

Para subsidiar o processo de identificação ao final da atividade prática, e oportunizar que os es-
tudantes compreendam a anatomia e fisiologia dos organismos da fauna edáfica, em especial da
mesofauna, sugerimos que seja aplicada a metodologia JigSaw, conhecida por desenvolver apren-
dizagem cooperativa. Subdivida os grupos iniciais em grupos de especialistas, ou seja, cada grupo de
especialistas será composto por um integrante de cada grupo inicial. Devem ser formados pelo menos
5 grupos de especialistas, cada grupo ficará responsável por pesquisar a anatomia e fisiologia dos
seguintes organismos:

GRUPO 1: colêmbolos;

GRUPO 2: aracnídeos ( foco: ácaros);

GRUPO 3: diplópodes e quilópodes;


GRUPO 4: tisanuros e pequenos insetos (ex: formigas);

GRUPO 5: minhocas (macrofauna).

Essa pesquisa deve ser realizada no molde de sala de aula invertida, com os registros no diário de bordo,
para que, quando retornarem, seja possível reorganizar os grupos originais (5 grupos mistos), e agora,
com um especialista em cada grupo de organismos, estejam hábeis a identificar os presentes nas amostras
coletadas. A identificação pode ser feita até o nível taxonômico que for possível, desde que vá além do
filo.
SAIBA MAIS
Método JigSaw. Disponível em https://cutt.ly/cWMVCoj. Acesso em: 12 de out. 2021.

DESENVOLVIMENTO
Semanas 6 e 7: 4 aulas

Professor, objetivando demonstrar a existência da vida no solo, por observação direta dos seus principais
componentes; reconhecer os principais grupos de organismos da mesofauna que habitam o solo, e
compreender a sua importância para a produção de húmus no solo, sugerimos a realização de uma
atividade prática. Lembrando que as amostras de solo foram realizadas durante a visita da Atividade 1.
Essa atividade foi retirada do livro Abordando o Solo na Escola: Para professores do Ensino Fundamental
e Médio (indicado no SAIBA MAIS) no ítem 4.2 COMO TRABALHAR COM OS ORGANISMOS DO SOLO
EM SALA DE AULA? Há fotos que detalham
melhor a atividade proposta.

Materiais:

• Extrator: garrafa PET de 500 mL; tesoura; tela de mosquiteiro, com diâmetro aproximado de 2 mm;
náilon de pesca, ou borracha de amarrar dinheiro.

• Outros: solo; suporte plástico caseiro para filtro de café e papel filtro número 103; bureta de 100 mL;
recipiente plástico de 1 L, ou maior; abajur com lâmpada de 40 W; pá de jardineiro; lupa manual
(aumento de 5 vezes).

Como fazer o extrator:

1. Cortar a garrafa PET na metade, com uma tesoura, e obter duas partes: parte 1, a que con tém a
tampa; e parte 2, a base da garrafa.

2. Eliminar a tampa.

3. Cobrir a ponta da parte 1 com um pedaço de tela de mosquiteiro e amarrar firme com o náilon
ou borracha de amarrar dinheiro.

4. Encaixar a parte 1 na parte 2, colocando a parte da ponta da garrafa coberta com a tela
dentro da parte 2, para garantir que são compatíveis.

Solução de álcool 70%:

• Preparar 1,0 L de álcool 70%, a partir do álcool hidratado comercial 92,8 GL. Com uma bureta,
transferir 73 mL para um recipiente plástico de 1 L, ou maior, e completar com 927 mL de água.

Observação: se o álcool comercial tiver concentração diferente, ajuste a quantidade por regra de três.

Metodologia:

• Colocar a solução preservativa (álcool 70%) na base da garrafa PET (parte 2).

• Montar o extrator: encaixar a parte 1 na parte 2.

• A extremidade da parte 1, que contém a tela, necessita ficar ao menos 1,0 cm de distância do nível da
solução de álcool 70%.
COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]

• Transferir a amostra de solo coletada para o extrator (parte 1).

• Colocar a luz do abajur sobre a amostra de solo, que está na parte 1, a uma distância de 5 a 8 cm, por
um período de uma semana.

• Decorrido o prazo, filtrar a solução preservativa da parte 2 em filtro de café contendo o


papel filtro.

Observações: transferir somente o líquido, pois o solo decantado no fundo da parte 2 interfere na
visualização dos animais.

• Após a filtragem do líquido, com uma tesoura, cortar as duas laterais do filtro e abrir o papel com
cuidado sobre uma bandeja ou uma mesa limpa.

• Com uma lupa manual, observar os animais, principalmente ácaros e colêmbolas, extraídos do solo, e
procurar identificá-los.

Professor, oriente aos estudantes que estejam com seus diários de bordo, tanto para consultá-los, quanto
para registrar as etapas da prática. Sugerimos que provoque os estudantes sobre os “por- quês” de cada
uma delas como: por que utilizar o álcool 70%?

Se couber, a turma pode selecionar os melhores espécimes, e montar um artropodário.

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 8: 2 aulas

Professor, após a atividade prática, os grupos mistos devem retornar à Questão disparadora: Existe uma
relação direta entre a qualidade do solo e a fauna edáfica (do solo)?, e com o auxílio da anotação de
seus diários de bordo, registrar suas hipóteses e um roteiro de pesquisa para responder a essa questão.
Agora também é o momento de revisitar o plano de ação, e verificar se é possível responder a mais
alguma das perguntas para elaboração do plano, e como/quais as próximas ações podem auxiliar no
processo. A proposta é estimular a criatividade e protagonismo juvenil, bem como as macrocompetências
socioemocionais: resiliência emocional e autogestão.
ATIVIDADE 3

INTRODUÇÃO
Semana 9: 2 aulas

“A qualidade do solo pode ser definida como o equilíbrio entre os condicionantes geológicos, hidrológicos,
químicos, físicos e biológicos” (BRUGGEN & SEMENOV, 2000).

Professor, a proposta desta atividade é investigar e analisar o papel da mesofauna e demais componentes
da fauna edáfica de forma geral, e sua relação com a qualidade do solo, bem como potenciais
bioindicadores. Os grupos devem apresentar suas hipóteses, para isso, sugerimos a organização coletiva
em um mural físico ou digital, para facilitar a visualização e compartilha- mento. Sugerimos que discuta
com os estudantes os roteiros de pesquisa, fazendo adequações se necessário. É interessante que os
seguintes tópicos sejam contemplados por pelo menos um dos grupos:

• Função ecológica da fauna edáfica (decomposição de xenobióticos, controle biológico de pra- gas e
doenças, por exemplo);

• Relações ecológicas entre espécies (microfauna x mesofauna e macrofauna);

• Papel desses organismo na modificação da estrutura (agregação, pedogênese, desintegração e


porosidade) do solo;

• Fauna edáfica como bioindicadores de qualidade do solo;

• Tipos/formas de nutrição da fauna edáfica e as alterações nas características do solo.

Duas sugestões de materiais de apoio para pesquisa dos estudantes são o material Fauna edáfica
(Disponível em: https://cutt.ly/9TT6xEk. Acesso em: 05 out 2021.) do blog EcoAgri, e a apostila do Curso
de agricultura familiar e sustentabilidade (Disponível em: https://cutt.ly/WTT6GmE. Acesso em: 05 out
2021.) do Centro de Ciências Rurais da Universidade Federal de Santa Maria. Sempre que possível, eles
devem ser estimulados a pesquisar conteúdos na internet, utilizando o Google acadêmico, por exemplo.

SAIBA MAIS
Diversidade da fauna edáfica em cultivos de cana-de-açúcar. Disponível em:
https://cutt.ly/FRrEjdF. Acesso em: 10 de out. 2021.

DESENVOLVIMENTO
Semanas 10 e 11: 4 aulas

Para uma aprendizagem colaborativa, é possível usar o método The World Café, em que um representante
de cada grupo será o anfitrião, portando uma hipótese, apresentará uma síntese da pesquisa ( baseada no
roteiro proposto pelo grupo de origem), que justifique sua hipótese, e os demais percorrerão a sala,
conversando com os outros anfitriões, para entender as outras propostas, além de debaterem, propor
novas hipóteses, ou validar as apresentadas.
COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]

SAIBA MAIS
Método The World Café. Disponível em: https://cutt.ly/iQS4fza. Acesso em: 12 de out. 2021.

O objetivo é que os estudantes compreendam que os organismos que compõem a fauna edáfica são
responsáveis pela realização de processos-chave que refletem na qualidade do solo e manutenção da
vida, sendo a atividade desses organismos bastante influenciada pelas práticas agrícolas.

Seguido disso, sugerimos uma visita aos diários de bordo, retomando os pontos de destaque dos debates
realizados na Atividade 1, e que atualizem seus mapas mentais, bem como o mural de metas.

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 12: 2 aulas

A partir da leitura do trecho: “O uso de técnicas tradicionais, como uso e queima da cobertura vegetal, para
implantação de agricultura em áreas de caatinga tem colaborado com uma considerável diminuição da
fertilidade natural dos solos, acelerando a ação da erosão e diminuindo o potencial produtivo das culturas
(CORDEIRO et al., 2004). Essas ações resultam na remoção da camada superficial do solo juntamente com
a matéria orgânica, causando prejuízos físicos, químicos e bio- lógicos no solo (OLIVEIRA & SOUTO, 2011)”.
Convide os estudantes a retomarem os planos de ação para adequações e direcionamentos pautados
em: Quais conhecimentos e recursos das CNT são aplicados por essa(s) empresa(s)? Qual impacto
ambiental ou social poderá ser ame- nizado por esse empreendimento?

Nessa etapa, é esperado que os estudantes consigam elencar quais práticas de manejo afetam diretamente
a fauna edáfica, ocasionando uma diminuição na qualidade do solo. Tal como a qualidade do solo influencia
o potencial de uso, a produtividade e a sustentabilidade dos ecossistemas.
ATIVIDADE 4

INTRODUÇÃO
Semana 13: 2 aulas

Professor, essa atividade é o momento de compilar os conhecimentos mobilizados até o momento para
conclusão do plano de ação e modelagem do projeto da empresa de consultoria.

Focando na importância da fauna edáfica na produção da MOS relacionada diretamente a sua capacidade
de fragmentar materiais orgânicos, principalmente vegetais, e ingeri-los, sendo esses, posteriormente,
digeridos. Os nutrientes absorvidos e a fração não aproveitada são excretados dentro, ou na superfície do
solo, melhorando sua qualidade.

Os grupos devem aprofundar seus conhecimentos, pesquisando aplicações da fauna edáfica na


Agricultura, Floresta e Meio Ambiente como:

• Vivificação do solo;

• Produção de adubos orgânicos;

• Biorremediação;

• Controle Biológico;

• Recomposição florística/Sucessão florestal;

• Estudos de Ecotoxicidade/Bioindicadores;

• Decomposição de resíduos.

SAIBA MAIS
Biodiversidade da fauna do solo e sua contribuição para os serviços ambientais. Dispo- nível em:
https://cutt.ly/LRut2Ad. Acesso em: 12 de out. 2021.

Cada grupo deverá desenvolver um infográfico, com o olhar empreendedor, já pensando em


possibilidades de incluí-las em seu plano de ação.

Professor, sugerimos o uso da rubrica ( o modelo daquela utilizada na Atividade 1 pode ser adaptado)
para avaliar o desempenho dos grupos. Se possível, rearranjar a distribuição das carteiras, como em uma
“reunião de projetos”, para a apresentação dos infográficos seguida de discussões, cujos produtos
poderão ser incorporados ao plano de ação.

Todas essas ações e as impressões dos estudantes devem ser registradas no diário de bordo.

DESENVOLVIMENTO
Semanas 14 e 15: 4 aulas
COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]

Professor, uma aplicação simples e prática da fauna edáfica são a compostagem e a vermicom- postagem.
A sugestão para essa atividade é a construção de uma composteira como ação de intervenção, que
pode inclusive ser proposta/aplicada no local visitado na saída da Atividade 1, uma vez que esterco e
palhada são convertidos em húmus, que pode ser aproveitado como adubo, substrato para mudas ou
biofertilizantes, como complemento para nutrição e proteção das plantas.

É possível tratar os resíduos orgânicos que geramos por meio da compostagem em nossas próprias
comunidades e escolas. Associando a compostagem com a jardinagem, hortas escolares ou a agricultura
urbana, transformando um potencial problema ambiental em um exemplo de em- preendimento social,
que pode ser incorporado ao projeto de vida dos estudantes, como o Prato Verde Sustentável
(Disponível em: https://cutt.ly/MTYqQgk. Acesso em: 05 out. 2021.).

SAIBA MAIS
Compostagem Doméstica, Comunitária e Institucional de Resíduos Orgânicos - Manual de
orientação. Disponível em: https://cutt.ly/URyt488. Acesso em: 12 de out. 2021.

Como fazer compostagem? - Agrofloresteira. Disponível em: https://youtu.be/CX62d7gBY44. Acesso em:


14 de out. 2021.

3 erros ao fazer compostagem! Disponível em: https://youtu.be/QhSImK1gCFY. Acesso em :14


de out. 2021.

DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
Na Atividade 4, o componente Processos químicos e a fertilidade do solo abordará problemáticas relacio- nadas
à poluição do solo por resíduos orgânicos e fertilização do solo.

Na Atividade 4, o componente Estudo e conservação dos solos apresenta sistemas agroflorestais, base
forma
racional e preservando os serviços ecossistêmicos. As discussões na atividade introdutória podem

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 16: 2 aulas

Os grupos deverão responder a rubrica, para avaliar o desempenho dos demais grupos. Sugerimos que a
rubrica seja revista, pois o modelo poderá ser mantido para a sistematização da Atividade 5.

Para que as diferentes impressões possam ser compartilhadas com os pares, vocês podem promover uma
leitura compartilhada dos diários de bordo e um mural físico ou digital, contendo as metas para o
decorrer do semestre, com foco neste componente.
ATIVIDADE 5

INTRODUÇÃO
Semana 17: 2 aulas

Professor, a proposta desta última atividade consiste na produção audiovisual, pelos estudantes, de um
relatório de sistematização dos experimentos/experiências realizados/vivenciadas em todos os
componentes desto semestre.

O objetivo é que os estudantes organizem uma síntese das aprendizagens mais significativas que
desenvolveram, apresentando os objetos de conhecimento abordados nos componentes, as estratégias
pelas quais identificaram, analisaram e caracterizaram os problemas relacionados ao solo e aos processos
de desenvolvimento em sua cidade, a construção de soluções para esses problemas, os resultados
alcançados, bem como relatem suas expectativas quanto aos seus projetos de vida, o mundo do trabalho,
ao exercício da cidadania, entre outros aspectos que julgarem pertinentes.

Desse modo, o produto, além de gerar uma memória do percurso trilhado, poderá ajudar os estudantes
da 1ª série que, em breve, farão suas escolhas. Por isso, sugere-se a organização de um evento de
encerramento ao final do semestre, para que o trabalho seja divulgado à comunidade escolar, além de
veiculado nas mídias digitais.

As estratégias visam a desenvolver habilidades do Eixo Processos Criativos, reconhecendo produtos e/ou
processos criativos por meio de fruição, vivências e reflexão crítica sobre a dinâmica dos fenômenos
naturais e/ou de processos tecnológicos, com ou sem o uso de dispositivos e aplica- tivos digitais. Levando
a uma reflexão sobre as propostas de soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas
reais, com o intuito de melhorar a qualidade de vida e/ou os processos produtivos presentes na realidade
local.

SAIBA MAIS
Vídeo em aula: engajamento é maior quando alunos produzem os seus. Disponível em:
https://cutt.ly/pE6ws1t. Acesso em: 10 de out. 2021.

Como criar e usar vídeos na Educação. Disponível em: https://cutt.ly/tE6raQs. Acesso em: 10 de out.
2021.

Como fazer um roteiro de vídeo de forma simples. Disponível em:


https://cutt.ly/ZE6ylGt. Acesso em: 10 de out. 2021.

DICAS ESSENCIAIS PARA GRAVAR O VÍDEO | Roteiro adaptado - Movimento Inova 2020. Disponível em:
https://cutt.ly/NE6yVO7. Acesso em: 10 de out. 2021.
COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]

DESENVOLVIMENTO
Semanas 18 e 19: 4 aulas

Professor, o desenvolvimento da proposta pode ser organizado em quatro etapas: Planejamento,


Gravação, Edição e Encerramento (Apresentação). Para iniciar, é preciso organizar o roteiro, a
curadoria dos registros (fotográficos, audiovisuais etc.) produzidos ao longo do percurso, as estratégias
de gravação, o levantamento dos recursos e materiais, a identificação dos locais de gravação, entre
outros aspectos. Para isso, os estudantes precisam definir, entre eles, as atribuições de cada um, pois
o processo deve ser colaborativo e, desse modo, o tra- balho em equipe é fundamental.

Como sugestão de organização do processo de trabalho, os estudantes podem se organizar em


grupos:

* Um grupo responsável pela estruturação e redação do roteiro;


• Um grupo organizado para a curadoria dos registros e produção dos textos/falas pertinentes a cada
componente (ao menos 5 grupos);

• Um grupo responsável pela articulação com a equipe gestora, para providenciar os materiais, os
recursos de gravação, os materiais que serão utilizados etc.

Professor, considerando o trabalho desenvolvido neste Componente, seguem alguns aspectos


importantes que podem ajudar na elaboração do conteúdo do vídeo:

• Informações gerais sobre o componente (objetivos e objetos tratados);

• Síntese das estratégias desenvolvidas pelas quais os problemas foram identificados, analisados,
caracterizados e priorizados;

• Síntese do processo de construção das soluções para o problema priorizado;

• As ações desenvolvidas;

• Os resultados alcançados;

• Breves relatos sobre o que aprenderam, e suas expectativas quanto aos seus projetos de vida, o
mundo do trabalho, ao exercício da cidadania etc.

Acompanhe o processo de construção do roteiro e gravação, sobretudo quanto à validação dos


conteúdos conceituais e procedimentais pertinentes aos objetos de conhecimento. Essa é uma etapa
fundamental do processo avaliativo. Lembre os estudantes de revisitar os diários de bordo, e aproveite
a oportunidade para promover revisões, quando necessário.

DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
Como a atividade será realizada por todos os componentes, combine a dinâmica dos trabalhos com os estudantes
e os demais professores do semestre, bem como com a equipe gestora sobre a pos- sibilidade de organização de
um evento (seminário, cine-debate, mostra de soluções, ou qualquer outro evento) para divulgação do trabalho
finalizado.

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 20: 2 aulas

Durante o evento de encerramento/apresentação, sugerimos que os estudantes preencham uma


rubrica e com o apoio dela, em uma roda de conversa, relatem como foi sua experiência, e como ela
contribuiu para sua visão em relação ao mundo do trabalho.
REFERÊNCIAS:

BRUGGEN, A. H. C.; SEMENOV, A. M. In: Search of biological indicators for soil health and di- sease
suppression. Applied Soil Ecology, Amsterdam, v. 15, n.1, p. 13-24, 2000.

CORDEIRO, F. C.; DIAS, F. de C.; MERLIM, A. de O.; CORREIA, M. E. F.; AQUINO, A. M. de.;
BROWN, G. Diversidade da macrofauna invertebrada do solo como indicadora da qualidade do solo
em sistema de manejo orgânico de produção. Revista Universidade Rural, Série Ciência da Vida,
Seropédica, RJ, v. 24, n. 2, p. 29-34, 2004. Disponível em: DOI: 236686069.

OLIVEIRA, E. M. de.; SOUTO, J. S. Mesofauna edáfica como indicadora de áreas degrada- das.
Revista Verde, Pombal – PB – Brasil, v. 6, n. 1, p. 01-09, 2011. Disponível em: DOI:
10.18378/rvads.v6i1.423.
COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]

ATIVIDADE INTEGRADORA 9 OU 13

FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
DURAÇÃO: 40 horas
AULAS SEMANAIS: 2
QUAIS PROFESSORES PODEM MINISTRAR ESTE COMPONENTE: Física, Geografia e Química.

INFORMAÇÕES GERAIS:

O objetivo do componente Fenômenos ondulatórios, consiste em analisar e investigar o comportamento


do uso do solo em relação a intervenção humana, assim, os estudantes terão a oportunidade de compreender
sobre a importância de um planejamento adequado do solo, seja para fins de construção civil, prevenção de
acidentes, localização de água líquida subterrânea, revitalização de áreas abando- nadas, preservação de
patrimônios naturais e, até mesmo, para o estudo de civilizações antigas.

A alternativa escolhida para fazer essas análises, compreende o estudo de alguns conceitos físicos
associados ao funcionamento do Radar de Penetração do Solo (GPR), um método que usa ondas de rádio
de alta frequência para, entre outras coisas, encontrar materiais geológicos.

Para fazer isso, apresentamos sucintamente a descrição das cinco atividades propostas.

A primeira delas, traz uma mobilização inicial por meio de trechos de reportagens fictícias, que sinalizam
para a necessidade de avaliar os riscos e as potencialidades do solo mediante a interferência antrópica.
Por meio desses estudos, propõe-se discutir sobre o funcionamento do GPR, como uma possível e
importante ferramenta capaz de auxiliar nessas avaliações.

A proposta para a segunda atividade baseia-se na análise de alguns conceitos básicos sobre ondas, uma
vez que elas são fundamentais para a compreensão do funcionamento do GPR. Sugere-se, nessa etapa,
uma abordagem amparada pela metodologia chamada de Peer Instruction (instrução por pares).

Na terceira atividade, por meio de uma abordagem inspirada na metodologia ativa chamada de Jigsaw,
indica-se que os estudantes possam retomar e aprofundar os seus conhecimentos sobre os fenômenos de
reflexão e refração das ondas eletromagnéticas.

A construção de um artigo de opinião é a proposta para a quarta atividade. Assim, os estudantes poderão
levantar problemas e propor possíveis soluções, baseadas no funcionamento do GPR, sobre o uso
inadequado do solo.

Inspirados nos artigos de opinião que foram construídos anteriormente, os estudantes, no decor- rer da
quinta atividade, serão convidados a elaborarem vídeos que poderão ser apresentados para a comunidade
local, como um evento de encerramento desto semestre.

Objetos de conhecimento: ondas de rádio, reflexão, refração, radar e suas tecnologias.

Competências e Habilidades da Formação Geral Básica a serem aprofundadas: Competências 1 e 2

Avaliar os benefícios e os riscos à saúde e ao ambiente, considerando a composição, a toxicidade e a


reatividade de diferentes materiais e produtos, como também o nível de exposição a eles, posicionando-
EM13CNT104
se criticamente e propondo soluções individuais e/ou coletivas para seus usos e descartes
responsáveis.
Analisar e representar, com ou sem o uso de dispositivos e de aplicativos digitais es- pecíficos, as
transformações e conservações em sistemas que envolvam quantidade de matéria, de energia e de movimento
para realizar previsões sobre seus comportamen- tos em situações cotidianas e em processos produtivos
EM13CNT206
que priorizem o desenvolvi- mento sustentável, o uso consciente dos recursos naturais e a preservação
da vida em todas as suas formas.

Eixos Estruturantes e suas Competências e Habilidades: Investigação Científica, Intervenção e mediação


sociocultural.

Investigar e analisar situações-problema e variáveis que interferem na dinâmica de fe- nômenos da


natureza e/ou de processos tecnológicos, considerando dados e informa- ções disponíveis em
EMIFCNT01
diferentes mídias, com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais.

Identificar e explicar questões socioculturais e ambientais relacionadas a fenômenos


EMIFCNT07
físicos, químicos e/ou biológicos.

Os Eixos estruturantes de cada etapa das atividades são indicados pelos seguintes ícones:

Investigação Científica Empreendedorismo

Processos Criativos Mediação e Intervenção Sociocultural


COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]

ATIVIDADE 1

INTRODUÇÃO
Semana 1: 2 aulas

Professor, para iniciar esta atividade, propõe-se a leitura e discussão de três trechos, indicados a seguir,
de reportagens fictícias sobre os impactos da ação humana no solo. Dessa forma, os estudantes poderão
compreender o quão importante é fazer uma avaliação prévia das condições do solo, antes de qualquer
tipo de interferência. Assim, após a leitura, você pode pedir para que eles identifiquem os pontos comuns
nos três exemplos apresentados, e que discutam sobre o que poderia ser feito para evitar os problemas
ocorridos.

Sugere-se que, em algum momento dessas discussões, você direcione esses diálogos para o uso de
tecnologias capazes de fazer um diagnóstico prévio do solo. Diante disso, entendemos que esse é o
momento oportuno para introduzir o estudo do Radar de Penetração do solo.

Com relação à organização da sala e à forma de mediar essa discussão, entendemos que ninguém melhor
do que você, professor, para escolher a estratégia que melhor se adapte a sua realidade local. A seguir,
são descritos os trechos de reportagens fictícias elaboradas para o material.

1) Tem uma pedra no meio do caminho (Carlos Drummond de Andrade)

A obra pública do metrô da cidade de Pasárgada foi interrompida por uma enorme rocha subterrânea,
desperdiçando tempo, recursos financeiros e, consequentemente, atrapalhando a mobilidade da
população.

2) Os prédios tortos de Santos

Inúmeros prédios da cidade de Santos, São Paulo, devido à falta de conhecimentos prévios do solo,
ficaram inclinados por muito tempo.

3) Desastre Arqueológico

Aquela que seria uma das maiores descobertas arqueológicas da história da humanidade, a descoberta
de uma civilização antiga localizada em uma região subterrânea de Roma, foi total- mente destruída
por escavações indevidas.

SAIBA MAIS
Para saber mais sobre o GPR, sugere-se a leitura a seguir. Disponível no link:
https://cutt.ly/AE8W7QB. Acesso em: 10 out. 2021.

A missão Perseverance, uma das etapas para a conquista do planeta vermelho, lançada em 30 de
julho de 2020, levou consigo um robô que possui um GPR acoplado para fazer análises do solo
marciano. Graças a essa tecnologia, de leitura do solo por meio de on- das eletromagnéticas,
estamos conseguindo compreender melhor o solo desse planeta ainda desconhecido. Disponível
em: https://cutt.ly/HE32OYf. Acesso em: 10 out. 2021.
DESENVOLVIMENTO
Semanas 2 e 3: 4 aulas

Professor, em um primeiro momento, acreditamos que seja importante explicar aos estudantes, de uma
forma resumida, o que é, e como funciona o GPR. Então, para subsidiar essa conversa, apresenta-se, a
seguir, algumas informações preliminares.

O Radar de Penetração do Solo (GPR - Ground Penetrating Radar) é um método geofísico que utiliza ondas
eletromagnéticas de alta frequência para mapear estruturas geológicas e identificar objetos enterrados.
A principal vantagem do GPR, em relação a outros métodos de investigação, é que essa forma de investigar
o solo não causa danos ao ambiente, e também não gera transtorno às pessoas.

De uma forma simplificada, esse método funciona por meio de um equipamento formado por uma antena
transmissora, uma antena receptora e uma unidade de processamento de dados, permitindo, com isso, o
acompanhamento das informações em tempo real.

Para iniciar o processo, a antena transmissora emite um pulso de sinal eletromagnético que vai se
propagar pelo meio (solo) na forma de uma onda eletromagnética. Essa onda eletromagnética vai se
propagar de acordo com as propriedades físicas que compõem esse meio.

Quando as ondas encontram um meio composto por um material diferente, elas sofrem os processos
físicos da reflexão e refração, assim, parte dessas ondas são refletidas para a antena receptora, sendo,
assim, enviadas para unidade de armazenamento que interpreta essas ondas como informações para
encontrar um possível alvo e analisar as condições do solo.

Professor, com a intenção de auxiliar os estudantes nessa discussão, foi elaborada, para o material, a
simulação a seguir. Disponível em: https://cutt.ly/1E8uiG7. Acesso em: 10 out. 2021.

Após essa discussão, você também pode aproveitar a oportunidade para pedir aos estudantes que façam
uma pesquisa prévia sobre aplicações do GPR nas mais diversas áreas do conhecimento.

Com a finalidade de potencializar essas aprendizagens e auxiliar os estudantes a pensar com criatividade,
refletir de maneira sistemática e trabalhar de forma colaborativa, sugere-se que eles construam as suas
próprias simulações referentes tanto ao funcionamento do GPR, como também nas aplicações e/ou
profissões que utilizam dessa técnica.

Nesse sentido, propõe-se, nesta etapa, dividir a sala em grupos de até 5 integrantes, e, se possível, indicar
que eles usem a mesma linguagem de programação da simulação anterior (Scratch).

A programação em Scratch é muito fácil e intuitiva, pois é feita por meio de blocos de comandos que são
encaixados uns aos outros, formando uma sequência lógica de acordo com a tarefa que se deseja
executar. Além disso, compreendemos que, quando os estudantes começam a ter uma noção sobre
programação, eles aprendem estratégias importantes de resolução de problemas, projetos de design e
comunicação de ideias.

DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
Profissionais que trabalham com o solo são abordados na atividade 1 dos componentes Fauna e qualidade do
solo; Estudos e conservação dos solos e Processos químicos e a fertilidade do solo.
COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 4: 2 aulas

Na fase de sistematização desta atividade, indica-se que os estudantes possam compartilhar as suas
animações e aprendizagens por meio de uma abordagem inspirada na metodologia chamada de rotação
por estação. Apresenta-se, a seguir, uma forma simplificada, dividida em três etapas, de como você pode
conduzir essa dinâmica.

1ª ETAPA: cada grupo de estudantes, em um primeiro momento, conversa individualmente com o


professor sobre as ideias que eles tiveram para a construção da animação, explicam o roteiro de sua
história e a lógica da programação desenvolvida. O professor tira as eventuais dúvidas apresentadas e faz
alguns apontamentos para a melhora da proposta.

2ª ETAPA: após fazer os ajustes solicitados pelo professor, cada grupo precisa passar nas outras estações
para assistir as animações dos seus colegas. Essa etapa só termina quando todas as estações forem
percorridas por todos os grupos.

3ª ETAPA: organizar a turma em uma grande roda de conversa, para discutir com os estudantes sobre o
que eles conseguiram aprender com essa atividade, o que foi que eles mais gostaram, quais os pontos
que ainda não ficaram claros e outros questionamentos que podem ocorrer.

AVALIAÇÃO
Com relação a avaliação desta atividade, sugere-se que ela seja pensada de forma processual, com o ob- jetivo de acompanhar
toda a aprendizagem dos estudantes. Nesse sentido, todas as devolutivas que você fornecer a eles, seja em relação a alguma
possível dúvida, ou mesmo sobre apontamentos ou sugestões que visam a contribuir com a melhoria da aprendizagem, são
práticas fundamentais nesse processo.

Diante desse cenário de avaliação processual, é importante saber com clareza qual o ponto em que o es- tudante se encontrava
no início do processo, onde ele se encontra no atual momento da atividade, e onde ele deve chegar. Além disso, existem outros
aspectos importantes desse tipo de avaliação, tais como, os esforços dos estudantes em realizar determinada tarefa, a
forma como ele se relaciona com os seus colegas, a responsabilidade em cumprir os acordos de convivência construídos
coletivamente, e outros pontos importantes que você entender necessários.
ATIVIDADE 2

INTRODUÇÃO
Semana 5: 2 aulas

Caro Professor, para que o estudante possa compreender melhor o funcionamento do GPR é necessário
retomar conceitos fundamentais da ondulatória, pois esse método usa ondas eletromag- néticas de alta
frequência (entre 10 e 250MHz) para analisar as condições do solo.

Mas antes de conversarmos um pouco sobre quais os assuntos da ondulatória que seriam mais adequados
para esse momento, vamos falar sobre a metodologia que propomos para subsidiar esses estudos. Nesse
sentido, sugere-se uma abordagem inspirada pela metodologia chamada Peer Instruction, assim
elencamos as nove etapas desse método e, em seguida, descreveremos sucintamente as suas principais
ideias.

1ª Apresentação → 2ª Indagação → 3ª Reflexão individual → 4ª Votação individual → 5ª Discus- são →


6ª → Nova votação → 7ª Divulgação → 8ª Explicação → 9ª Fechamento.

Para dar início a essa metodologia, de acordo com a 1ª etapa (Apresentação) proposta por essa
metodologia, indica-se uma apresentação e exposição teórica a respeito do tema a ser estudado.

Pensando na 2ª etapa (Indagação), a ideia é apresentar para os estudantes uma questão indivi- dual de
múltipla escolha com relação à abordagem inicial.

Para a 3ª etapa (Reflexão individual) cada estudante vai ter um período de tempo, que pode variar de
acordo com o ritmo de aprendizagem de cada turma e a dificuldade da questão apresentada (indica-se por
volta de 5 a 8 minutos). Nesse momento, os estudantes terão um tempo para pensar na questão proposta
e posicionar-se em função dos itens a serem escolhidos.

Já na 4ª etapa (Votação individual), os estudantes registram as suas respostas individualmente, e


apresentam ao professor, por meio de um sistema de votação, que pode variar desde a forma tradicional
de levantamento de mãos até o uso de aplicativos ou softwares de captação da opinião da audiência, tudo
depende da forma que o professor entender que é mais conveniente para a sua turma, e dos recursos
disponíveis. O importante é que exista um sistema de votação e uma forma de identificar os estudantes.

Na sequência, a ideia é que o professor tome alguma decisão baseada na resposta dos estu- dantes. Assim,
indica-se que, se menos 30% da turma marcarem a resposta correta, é neces- sário voltar à apresentação
inicial (voltar para a 1ª etapa), porém, de uma maneira diferente daquela feita anteriormente. Diante
disso, é preciso submeter novamente a mesma pergunta a um sistema de votação.

Contudo, se a quantidade de acerto for acima de 70% o professor pode explicar a resolução da questão
para a sala (passando, assim, diretamente para a 8ª etapa), procurando tirar as dúvidas daqueles que
ainda não conseguiram entender. Após esse processo, pode-se passar para uma nova questão, seja ela
referente ao mesmo tema, ou ao próximo tópico a ser abordado (9ª etapa).

Professor, a parte diferenciada dessa metodologia acontece quando o número de acertos da questão
proposta estiver entre 30% e 70%, pois, nesse momento, acontece a instrução por pares. Assim, sugere-
se orientar os estudantes a se reunirem em grupos (de 2 a 5 integrantes), e que cada um desses grupos
seja composto por pelo menos um estudante que tenha acertado a questão. Além disso, nessa fase, é
fundamental não mencionar quem foram os estudantes que marcaram a alternativa correta.

Em seguida, na 5ª etapa (Discussão) propõe-se deixar um tempo (de 5 a 8 minutos), para que os
estudantes discutam a mesma questão, é nesse período que eles irão trocar experiências de tal forma que
a tendência é que o estudante que acertou a questão possa compartilhar a sua aprendizagem com os seus
COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]
colegas de grupo.

Após essa discussão, entramos na 6ª etapa (Nova votação), ou seja, nesse momento, o professor convida
os estudantes a uma nova votação, sobre a mesma questão. Espera-se que o percentual de acertos, nesse
momento, ultrapasse os 70%. Todavia, mesmo que esse valor não seja alcançado, provavelmente o
professor vai perceber um avanço na aprendizagem. Sendo assim, o próximo passo é divulgar a resposta
correta 7ª etapa (Divulgação).

Na sequência, indica-se que o professor explique a resolução da questão para a sala 8ª etapa (Ex-
plicação). Por fim, o professor pode passar para uma nova questão, seja ela referente ao mesmo tópico
ou ao próximo, que será discutido 9ª etapa (Fechamento).
No quadro SAIBA MAIS, encontra-se o fluxograma dessa abordagem inspirada na Metodologia
Peer Instruction.

SAIBA MAIS
Para saber mais sobre a metodologia Peer Instruction indica-se a leitura do livro Peer Instruction: A
Revolução da Aprendizagem Ativa, do autor Eric Mazur1. Segue, abaixo, fluxograma inspirado nessa
metodologia.

que 70%

que 70%

Figura 1: Fluxograma da Metodologia Peer Instruction.


Fonte: Elaborado para o material

DESENVOLVIMENTO
Semanas 6 e 7: 4 aulas

Professor, a seguir, elencamos alguns conceitos básicos sobre ondas que podem ser discutidos nesse
momento, com o auxílio de uma abordagem baseada na metodologia Peer Instruction.

• Definição de ondas
• Classificação das ondas.
– Quanto a sua Natureza (Mecânica ou Eletromagnéticas).
– Quanto a direção do seu movimento (Transversal ou Longitudinal).

1 MAZUR, Eric. Peer instruction: a revolução da aprendizagem ativa. Penso Editora, 2015.
Quanto ao número de dimensões de propagação (Unidimensionais, Bidimensionais ou
Tridimensionais).
• Período e Frequência.
• Amplitude.
• Comprimento de Onda.
• Velocidade de propagação da onda (Equação fundamental da ondulatória).

Professor, pensando em como podemos introduzir esses conceitos básicos de ondulatória por meio do
Peer Instruction, apresentaremos um breve exemplo relacionado à equação fundamental da ondulatória.

Então, na tentativa de potencializar a aprendizagem dos estudantes, sugere-se que você acrescente à
metodologia do Peer Instruction abordagens associadas à metodologia da sala de aula invertida.

Portanto, alguns dias antes da apresentação inicial, você pode pedir aos estudantes que assistam ao vídeo
a seguir, dando um destaque especial a partir do tempo de aproximadamente 8min35s, que é o momento
no qual começa a discussão sobre a velocidade de propagação de uma onda. Dessa forma, eles terão a
oportunidade de vir para a aula com um certo conhecimento prévio do assunto a ser abordado. Disponível
em: https://cutt.ly/zE8udZP. Acesso em: 10 out. 2021.

Partindo, então, para a etapa de apresentação, você pode iniciar a aula retomando as principais ideias do
vídeo, por meio de uma breve exposição teórica, procurando destacar a análise da equação fundamental
da ondulatória v = λ.f, em que v representa a velocidade de propagação de uma onda, λ o comprimento
de onda e f a sua frequência.

Com relação à 2ª etapa (Indagação), que é o momento de apresentar aos estudantes uma questão de
múltipla escolha, indica-se a pergunta a seguir:

Com relação à interpretação física da equação fundamental da ondulatória v = λ.f, pode-se


afirmar que:

a) velocidade de propagação de uma onda e sua frequência são grandezas físicas


diretamente proporcionais.
b) o comprimento de onda é a grandeza física que depende tanto da frequência como
também da velocidade de propagação da onda.
c) se aumentarmos a frequência de uma onda, a sua velocidade de propagação também
aumenta.
d) a frequência da onda depende da sua velocidade de propagação.
e) a velocidade de propagação da onda, depende do seu comprimento de onda.

Observação: Destacamos em negrito a alternativa correta para essa questão (alternativa b).

Professor, após deixá-los pensando, por algum tempo, na questão proposta (3ª etapa), você pode passar
para a 4ª etapa (Votação individual). Considere que, nesse momento, menos de 30% dos estudantes
acertaram a questão, sendo assim, é preciso retomar a explicação inicial, procurando uma estratégia
diferente. Mediante a dificuldade apresentada, propõe-se uma nova abordagem, com o auxílio de um
simulador virtual de ondas (Disponível em: https://cutt.ly/CE8ulF7. Aces- so em: 10 out. 2021).

Professor, você pode explorar várias propriedades das ondas no simulador apresentado, contudo, apenas
para título de exemplificação, vamos direto para a ideia central dessa questão.

O importante é mostrar para os estudantes que, quando aumentamos a frequência do oscilador, e, por
consequência, da onda, o seu comprimento de onda diminui, e quando fazemos o processo inverso (ou
seja diminuímos a frequência), o seu comprimento de onda aumenta. Porém, isso não significa que essas
duas grandezas físicas são inversamente proporcionais, pois, na prática, a frequência da onda depende
COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]
exclusivamente da fonte que gera essa oscilação, ou seja, a frequência não depende do comprimento de
onda.

Feita essa explicação, o próximo passo consiste em explicar aos estudantes que a velocidade pro- pagação
de uma onda depende apenas do meio onde ela está se propagando, isso significa que a única forma de
variar a velocidade de uma onda é mudar o meio no qual ela se propaga, portanto, essa grandeza física
também não depende do seu comprimento de onda.

Partindo da premissa que, agora, com a nova explicação, os estudantes conseguiram um índice maior de
acerto, atingindo uma porcentagem entre 30% a 70%, você pode passar para a 5ª etapa (Discussão), e
assim dar sequência nos próximos passos que constituem essa metodologia.

Na tentativa de auxiliar você na explicação final dessa questão, ou seja na 8ª etapa (Explicação) dessa
metodologia, indica-se os links a seguir. Disponível em: https://cutt.ly/VE35s6y. Acesso em: 10 out. 2021.
Disponível em: https://cutt.ly/sE35f3d. Acesso em: 10 out. 2021.

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 8: 2 aulas

Professor, para finalizar essa atividade, você pode procurar estabelecer uma relação entre o que os
estudantes acabaram de ver e o funcionamento do GPR. Aqui, novamente, você pode trabalhar com a
mesma metodologia adotada anteriormente.

No sentido de nortear essa discussão e trazer ideias para que você possa montar todas as etapas
referentes ao Peer Instruction, vamos trazer um possível questionamento para a etapa de apresentação.
Diante disso, você pode começar essa aula explicando aos estudantes que existem dois aspectos
fundamentais para que o GPR possa investigar o solo. Um deles é saber até qual profundidade pretende-
se colher as informações para o mapeamento do solo, e o outro é saber sobre o nível de detalhamento
da imagem que se deseja obter.

A partir dessa discussão, indica-se que você elabore uma questão de múltipla escolha para per- guntar
qual a relação que os estudantes enxergam entre os dois aspectos apresentados e o fun- cionamento do
GPR. Professor, neste momento não iremos trazer as discussões das etapas do Peer Instruction, apenas
vamos trazer subsídios para que você possa explicar aos estudantes como se estabelece essa relação.

A ideia, aqui, consiste em compreender que, quanto maior for a frequência das ondas eletromagnéticas
emitidas pela antena transmissora do radar de penetração do solo, mais energia elas transportam e, por
isso, uma maior profundidade poderão alcançar.

Todavia, sabemos que, associado a uma alta frequência, temos um pequeno comprimento de onda, e isso
implica em uma baixa resolução da imagem que será obtida.

Agora, se quisermos melhorar esse detalhamento da imagem, precisamos diminuir a frequência da fonte
(antena transmissora), e, portanto, diminuir a frequência das ondas eletromagnéticas emitidas por essa
fonte, aumentando, dessa maneira, o seu comprimento de onda. Nessa situação, as ondas
eletromagnéticas não teriam energia suficiente para chegar a regiões mais profundas. Em outras palavras,
“o preço a se pagar” para um melhor detalhamento de imagens é que o diag- nóstico do solo realizado
pelo GPR irá ocorrer em regiões mais rasas.

A discussão anterior é muito importante, porque auxilia o estudante a compreender que a escolha da
antena do GPR (antena com maior ou menor frequência) depende do objetivo que se quer alcançar. Nesse
sentido, se estamos interessados em estudar regiões mais profundas, precisamos de uma antena que seja
capaz de gerar pulsos eletromagnéticos com uma alta frequência. Mas, se o interesse é analisar regiões
mais rasas, é indicado o uso de antenas que geram pulsos eletromag- néticos com frequências menores.
Por fim, o professor pode identificar o interesse dos estudantes na técnica GPR, e mediar informações ou
orientação de pesquisa quanto aos profissionais que trabalham com essa técnica, ampliando, assim, as
possibilidades para o projeto de vida, ou ao mundo do trabalho deles.
AVALIAÇÃO
A avaliação proposta para esse momento pode ser inserida na própria metodologia que se baseou essa atividade (Peer
Instruction). Pensando nisso, acreditamos que a avaliação diagnóstica e formativa são os dois tipos de avaliações que mais
dialogam com o que foi desenvolvido nessa etapa.

A avaliação diagnóstica diz respeito a uma análise inicial, serve para encontrar e descobrir aquilo que o estudante não sabe,
e aquilo que ele precisa aprender. É com base nesse diagnóstico que elaboramos o plano de trabalho, estabelecendo
objetivos de acordo com as necessidades de aprender do estudante. Dessa forma, indica-se que as primeiras questões
que você irá elaborar sobre os conceitos básicos de ondas sejam perguntas mais simples, para que você possa resgatar os
conhecimentos prévios dos estu- dantes, e assim planejar as próximas questões.

Como relação a avaliação formativa, pode-se dizer que ela está associada ao desenvolvimento de ativi- dades
nas quais estaremos avaliando os estudantes dentro de um percurso, de um aprendizado que se ensina ao
mesmo tempo em que se avalia.

Nesse sentido, todos os momentos de indagação, reflexão, debate, votação, nova votação, são considera- dos como
etapas do processo avaliativo.
COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]

ATIVIDADE 3

INTRODUÇÃO
Semana 9: 2 aulas

Professor, como você deve ter percebido, os fenômenos físicos que mais se destacam para que o GPR
possa fazer um levantamento prévio das condições do solo são os fenômenos da reflexão e refração das
ondas eletromagnéticas. Por isso, pretende-se, com essa atividade, que o estudante possa ter uma boa
compreensão desses dois objetos de conhecimento.

Na tentativa de auxiliar o estudante a ser protagonista de sua aprendizagem, sugere-se que essa atividade
seja inspirada na metodologia ativa chamada de Jigsaw. Nesse sentido, apresentaremos, a seguir, uma
possível abordagem referente ao estudos dos fenômenos da reflexão e refração baseados nessa
metodologia.

SAIBA MAIS
Para saber mais sobre a metodologia Jigsaw, deixamos, a seguir, um artigo intitulado “O MÉTODO
JIGSAW E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A SITUAÇÃO DE ESTUDO”. Disponível em:
https://cutt.ly/VE37MoT. Acesso em: 10 out. 2021.

DESENVOLVIMENTO
Semanas 10 e 11: 4 aulas

Em um primeiro momento, os estudantes são divididos em grupos, chamados de grupos base. Para cada
componente do grupo é atribuído um número e um determinado papel. Então, no caso de um grupo
formado por 4 componentes, pode-se atribuir os seguintes papéis para cada um dos seus integrantes: 1.
redator – redige as respostas do grupo; 2. mediador – organiza as discus- sões, garantido a palavra a todos
que quiserem se expressar, esse papel permite, também, atuar na resolução de eventuais conflitos de
opinião; 3. relator – expõe as conclusões da discussão; 4. porta-voz – tira dúvidas com o professor.

A seguir, um determinado tópico é apresentado para cada grupo, no nosso caso, o tópico sugerido refere-
se aos conceitos básicos de óptica geométrica, e esse tópico é dividido em subtópicos, sendo que o
número de subtópicos tem que ser o mesmo número de integrantes de cada grupo. Apresenta-se, a
seguir, um exemplo de quais poderiam ser esses subtópicos.

1º - Princípio da propagação retilínea dos raios de Luz e Princípio da irreversibilidade dos raios de luz;
2º - Primeira e Segunda Leis da Reflexão; 3º - Formação de imagens; 4º - Primeira e Segunda Lei da
Refração.

Assim, cada componente do grupo recebe apenas um desses temas, que deve ser estudado in-
dividualmente. O professor, juntamente com a turma, entram em acordo sobre quanto tempo os
estudantes irão precisar para fazer esses estudos individuais.

Após esse momento de estudos, cada componente do grupo base se reúne com outros membros de
grupos distintos que receberam os mesmos subtópicos, formando, assim, um grupo de especialistas. Os
especialistas, então, irão discutir sobre esses temas.

Posteriormente, cada especialista retorna ao seu grupo base para explicar aos seus colegas o que ele
aprendeu com o seu subtópico. Assim, uma sugestão é que, nesse momento, o mediador entre em ação,
solicitando a cada componente do grupo que explique sobre os conceitos que foram discutidos no grupo
de especialistas.
Ao longo da discussão, é muito importante que o grupo consiga compreender como esses subtópicos
estão relacionados. Por exemplo, para compreender a formação de imagens, é necessário conhecer as
Leis da reflexão da luz, o que implica em conhecer sobre a propagação retilínea dos raios de luz, e assim
por diante. Caso exista alguma dúvida que o grupo ainda não compreendeu, o porta-voz pode pedir
auxílio ao professor.

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 12: 2 aulas

Professor, ao final da discussão, indica-se que o redator registre as principais informações, e, assim,
produza um resumo com essas explicações. Sugere-se, também, que sejam anotadas, em um folha à
parte, todas as dúvidas que apareceram no decorrer desse processo, de que forma elas foram
esclarecidas, quais os momentos que o grupo se sentiu mais envolvido durante a atividade, como foi o
desempenho do grupo etc.

Por fim, os relatores podem apresentar oralmente as conclusões do grupo ao professor e aos demais
colegas.

AVALIAÇÃO
Avaliação da Estratégia

Um importante momento da metodologia Jigsaw é o chamado de processamento grupal, que consiste em uma avaliação da
estratégia adotada para a realização da tarefa. Basicamente, a ideia consiste em analisar quais ações contribuíram, e quais não
colaboraram, para alcançar os objetivos propostos pelos grupos. As- sim, a partir dessa análise, os estudantes poderão
potencializar as ações que favoreceram a aprendizagem, e minimizar os eventuais equívocos apresentados.

Sendo assim, sugerimos a leitura de um artigo chamado “Método Cooperativo de Aprendizagem Jigsaw no Ensino de Cinética
Química”, que apresenta um quadro sobre um questionário de avaliação da estratégia aplicada aos estudantes. Você pode
utilizar esse quadro para auxiliar na sua avaliação.

Disponível em: https://cutt.ly/pE361cL. Acesso em: 10 out. 2021.

Avaliação da Aprendizagem.

Além das avaliações diagnóstica e processual que mencionamos anteriormente, e que são fundamentais para todo processo
avaliativo com carácter inclusivo, no sentido de atender a todos, sugere-se, nessa ati- vidade, uma avaliação dita somativa, que
é aquela que busca avaliar o aprendizado, a fim de atribuir ao estudante uma nota ou um conceito.

Sendo assim, ao final desse processo, você pode elaborar uma avaliação, mesclando questões dissertati- vas com perguntas de
múltipla escolha sobre conceitos básicos de óptica geométrica.
COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]

ATIVIDADE 4

INTRODUÇÃO
Semana 13: 2 aulas

Professor, o objetivo dessa atividade consiste em auxiliar os estudantes a elaborarem artigos de opinião
sobre quais são as problemáticas atuais relacionadas ao mau uso do solo que o GPR pode ajudar a resolver
ou evitar, para um exemplo, indica-se a leitura que pode ser acessada pelo link: https://cutt.ly/1TvSErF.
Acesso em: 10 out. 2021. Inclua, também, uma explicação sobre como esse método contribui para a
solução dos problemas levantados. Por fim, acrescente quais são os profissionais que utilizam do GPR
para ajudá-los a desempenhar as suas funções. A proposta para essa etapa é que esses artigos sejam
construídos em grupos de 5 estudantes.

A seguir, apresentaremos algumas orientações relativas à construção desse artigo de opinião.

Artigo de opinião é um texto em que o autor defende um ponto de vista por meio de argumentos que
são, muitas vezes, referenciados por vozes de pessoas com autoridade no assunto. Faz o uso da norma-
padrão da língua, pois há o intuito de que pessoas de regiões distintas possa compreendê-lo. O assunto
tratado costuma ser de relevância coletiva, por isso tem a função social de promover o debate público
sobre assuntos de interesse de uma comunidade, seja de um bairro, uma cidade, ou de todo o país.

Seu artigo de opinião poderá ser dividido em três partes:

1. Apresentação da questão a ser discutida.

2. Explicitação do posicionamento defendido, com a utilização de argumentos e contra-argumen- tos,


dados, e demais informações que sustentam seu ponto de vista.

3. Ênfase e/ou retomada da questão, com proposta de intervenção, ou seja, uma possível solução ou
caminhos para a problemática apresentada.

SAIBA MAIS
TRABALHO EM GRUPO
texto a
seguir. Disponível em: https://cutt.ly/UE8qkvE. Acesso em: 10 out. 2021.

APRESENTAÇÃO ORAL
Expressar-se em público com naturalidade e confiança é uma habilidade muito relevante para o mundo do
trabalho. O espaço escolar pode favorecer o desenvolvimento dessa habilidade. Por isso, algumas técnicas podem
ser aplicadas nesta atividade. Seguem alguns exemplos. Disponível em: https://cutt.ly/WE8qGa8. Acesso em: 10
out. 2021.

DESENVOLVIMENTO
Semanas 14 e 15: 4 aulas

Para subsidiar a construção desse artigo, e partindo da premissa que essa atividade será realizada em
grupos, seguem algumas sugestões sobre como se pode organizar a sala de aula, a fim de que todos
tenham a possibilidade de participarem ativamente.
Neste momento, não iremos adotar nenhum tipo de metodologia específica, mas apenas levantar
algumas condições importantes para o desenvolvimento do trabalho em grupo. Assim, um ponto de
atenção para trabalhar dessa maneira consiste em criar normas e critérios muito bem definidos, para
que todos possam compreender como será desenvolvida a atividade.

Outro aspecto interessante está diretamente relacionado com a própria forma de distribuir os es-
tudantes pelos grupos. Existem várias maneiras de fazer essa organização, desde uma distribuição
aleatória, até uma organização pautada no rendimento apresentado pelos estudantes.

Todavia, sugere-se que, independentemente da escolha, esta seja feita pelo professor, e que con-
temple a formação de grupos heterogêneos, que leve em consideração outros critérios, além do
rendimento escolar.

Por fim, para tirar o máximo proveito dessa prática pedagógica, é necessário delegar diferentes papéis
para os componentes dos grupos. Sendo assim, a seguir, apresentaremos alguns desses papéis,
pensando em grupos formados por 5 integrantes:

• Repórter: responsável em trazer, registrar e expor as ideias do grupo.

• Facilitador: responsável pela distribuição e leitura da atividade, procurando, também, certificar-se todos
estão entendendo o que foi solicitado.

• Controlador do tempo: faz a gestão do tempo durante todo o desenvolvimento da atividade.

• Monitor de recursos: tem a função de disponibilizar para o grupos os materiais necessários para a
realização da atividade. Esse integrante também é o responsável por chamar o professor, caso exista
alguma dúvida que o grupo, como um todo, não conseguiu esclarecer.

• Harmonizador: busca garantir que todos possam ser ouvidos, age também como media- dor de
conflitos.

DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
Professor, na Atividade 4 do Componente 3 - Estudos e conservação dos solos, inicia uma discussão sobre
impactos ambientais devido à utilização da monocultura. Nesse sentido, é possível que os estudantes aproveitem
as discussões do Componente 3 para agregar mais argumentos ao artigo de opinião, que é proposto nessa
atividade.

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 16: 2 aulas

Professor, para que os estudantes possam ter um parâmetro para avaliarem o desenvolvimento do artigo
de opinião, segue exemplo de uma grade de avaliação que pode ser utilizada para apoiar a elaboração
do artigo.
COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]

O título dá uma indi- cação


clara do assunto tratado?

A introdução apresenta o
tema pesquisado?

O texto apresenta os
procedimentos utiliza- dos
na pesquisa?

O texto apresenta os re-


sultados alcançados?

O texto apresenta con-


clusão?

A linguagem utilizada é
objetiva?

A linguagem é adequa- da
ao público-alvo?

A linguagem é adequa- da
ao suporte (jornal
impresso, jornal digital,
mural, blog etc.) esco- lhido
para publicação?

Os verbos estão no pas-


sado?

Há adequação ortográ-
fica?

Por fim, sugere-se que os estudantes realizem a apresentação dos artigos de opinião. A apresentação pode
ser diversificada, utilizando recursos focados em desenvolver a oralidade, como apresentação oral
expositiva, vídeos, ou, até mesmo, podcast, dando aos estudantes a oportunidade de aplicar seus talentos e
desenvolver habilidades voltadas ao mundo do trabalho e seu projeto de vida.

AVALIAÇÃO
Professor, entendemos que o processo avaliativo deve ser considerado ao longo de toda essa atividade. Sendo assim, é
importante registrar todos os momentos que você percebeu algum avanço na aprendiza- gem dos estudantes. Além disso, a
participação, o engajamento, e outros pontos que considerar relevan- tes, podem ser considerados como momentos avaliativos.
Dessa forma, é possível redefinir a trajetória e promover a recuperação contínua. Nesta perspectiva, e para estimular o
protagonismo dos estudantes, sugerimos o uso de rubricas. Para potencializar esse tipo de avaliação, seus critérios podem ser
construí- dos com a participação de todos, isso poderá ajudar os estudantes a ganhar mais responsabilidade sobre a sua
aprendizagem.

Nesse sentido, a única ressalva que fazemos é que esses critérios precisam estar alinhados com o obje- tivo da presente
atividade proposta.
ATIVIDADE 5

INTRODUÇÃO
Semana 17: 2 aulas

Professor, a proposta desta última atividade, está prevista para ser desenvolvida em 8 (oito) aulas,
consiste na produção audiovisual, pelos estudantes, de um relatório de sistematização dos experi-
mentos realizados em todos os componentes desto semestre.

O objetivo é que os estudantes organizem uma síntese das aprendizagens mais significativas que
desenvolveram, apresentando os objetos de conhecimento abordados nos componentes, as estra-
tégias pelas quais identificaram, analisaram e caracterizaram os problemas relacionados ao solo e aos
processos de desenvolvimento em sua cidade, a construção de soluções para esses problemas, os
resultados alcançados, bem como relatem suas expectativas quanto aos seus projetos de vida, o mundo
do trabalho, ao exercício da cidadania, entre outros aspectos que julgarem pertinentes.

Desse modo, o produto, além de gerar uma memória do percurso trilhado, poderá ajudar os es-
tudantes da 1ª série, que, em breve, farão suas escolhas. Por isso, sugere-se a organização de um
evento de encerramento, ao final do semestre, para que o trabalho seja divulgado à comunidade
escolar, além de veiculado nas mídias digitais.

SAIBA MAIS
Para saber mais sobre como elaborar um bom roteiro de vídeo, indicamos uma matéria do site Viver
de Blog. Disponível em: https://cutt.ly/gE8pd4B. Acesso em: 10 out. 2021.

DESENVOLVIMENTO
Semanas 18 e 19: 4 aulas

Professor, para o desenvolvimento da proposta, sugere-se 4 (quatro) etapas: Planejamento, Gravação,


Edição e Encerramento. Para iniciar, é preciso organizar o roteiro, a curadoria dos regis- tros (fotográficos,
audiovisuais etc.) produzidos ao longo do percurso, as estratégias de gravação, o levantamento dos
recursos e materiais, a identificação dos locais de gravação, entre outros aspectos. Para isso, os
estudantes precisam definir, entre eles, as atribuições de cada um, pois o processo deve ser colaborativo
e, desse modo, o trabalho em equipe é fundamental.

Como sugestão de organização do processo de trabalho, os estudantes podem se organizar em


grupos:

• Um grupo responsável pela estruturação e redação do roteiro;

• Um grupo organizado para a curadoria dos registros e produção dos textos/falas pertinentes a cada
componente (ao menos 5 grupos);

• Um grupo responsável pela articulação com a equipe gestora para providenciar os materiais, os
recursos de gravação, os materiais que serão utilizados etc.

Professor, considerando o trabalho desenvolvido no Componente 2, salienta-se alguns aspectos


importantes que podem ajudar na elaboração do conteúdo do vídeo:

• Informações gerais sobre o componente (objetivos e objetos tratados);


COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]

• Síntese das estratégias desenvolvidas pelas quais os problemas foram identificados, analisados,
caracterizados e priorizados;

• Síntese do processo de construção das soluções para o problema priorizado;

• As ações desenvolvidas;

• Os resultados alcançados;
• Breves relatos sobre o que aprenderam e suas expectativas quanto aos seus projetos de vida, ao
mundo do trabalho, ao exercício da cidadania etc.

Acompanhe o processo de construção do roteiro e gravação, sobretudo quanto à validação dos conteúdos
conceituais e procedimentais pertinentes ao objeto de conhecimento do Componente 2, aproveitando
a oportunidade para promover revisões, quando necessário.

DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
Como a atividade será realizada por todos os componentes, combine a dinâmica dos trabalhos com os estudantes
e os demais professores do semestre, e com a equipe gestora, sobre a possibilidade de organização de um evento
(seminário, cine-debate, mostra de soluções, ou qualquer outro evento) para divulgação do trabalho finalizado.

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 20: 2 aulas
A ideia básica para a fase de sistematização desse componente curricular refere-se a exibição do vídeo
pelos estudantes. Nesse sentido, sempre é importante uma organização prévia dos espaços da unidade
escolar onde serão exibidos os vídeos, vale também ressaltar os combinados com relação às condutas,
regras de convívio, tempo para as perguntas etc.

AVALIAÇÃO
Professor, para essa etapa final deste componente curricular, novamente ressaltamos a importância da avaliação processual,
pois entendemos que o processo avaliativo acontece no decorrer de todo o per- curso, não somente em alguns
momentos. Assim, a participação, o comprometimento, o envolvimento, o aprendizado, a empatia para com todos, e
outros pontos que você considerar relevantes, devem ser constantemente avaliados. Esses parâmetros também irão
ajudá-lo a estabelecer a recuperação contínua, uma vez que esse acompanhamento ocorre de uma forma constante.

Além disso, pensando no encerramento desto semestre, é interessante que o estudante possa fazer uma autoavaliação,
uma avaliação por pares e uma avaliação do semestre, a fim de avaliar o que aprendeu, o quanto se dedicou, o quanto foi significativa
a possibilidade de ensinar/aprender com seus colegas, e ainda, auxiliar o professor a analisar o que foi produtivo e o que pode
ser melhorado daqui para frente.
ATIVIDADE COMPLEMENTAR

ESTUDO E CONSERVAÇÃO DOS SOLOS


DURAÇÃO: 40 horas
AULAS SEMANAIS: 2
QUAIS PROFESSORES PODEM MINISTRAR ESTE COMPONENTE: Geografia.

INFORMAÇÕES GERAIS:

O componente Estudo e Conservação dos Solos pretende contribuir com a compreensão do solo como
parte do sistema agrícola, juntamente com a cobertura vegetal e outros fatores ambientais, discutindo a
importância da conservação dos solos e do meio ambiente sua relação com os biomas, os principais
processos que causam a sua degradação, e quais são os princípios e práticas de conservação que são
utilizados.

Objetos de conhecimento: Processos de formação do solo e sua aplicabilidade; conceito de solo seus
usos; morfologia de solos; gênese e conservação de solos; repartição geográfica de solos no globo e
conservação do solo.

Competências e Habilidades da Formação Geral Básica a serem aprofundadas: Competências 1 e 3

Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos políticos,


econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados e
EM13CHS103 informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).

Analisar e avaliar criticamente os impactos econômicos e socioambientais de cadeias produtivas ligadas


à exploração de recursos naturais e às atividades agropecuárias em diferentes ambientes e escalas de
EM13CHS302 análise, considerando o modo de vida das popula- ções locais – entre elas as indígenas, quilombolas e
demais comunidades tradicionais –, suas práticas agroextrativistas e o compromisso com a
sustentabilidade.

Contextualizar, comparar e avaliar os impactos de diferentes modelos socioeconô- micos no uso


dos recursos naturais e na promoção da sustentabilidade econômica e socioambiental do planeta
EM13CHS306
(como a adoção dos sistemas da agrobiodiversidade e agroflorestal por diferentes comunidades, entre
outros).
COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]
COMPONENTE 3 [ ESTUDO E CONSERVAÇÃO DOS SOLOS ]

Eixos Estruturantes e suas Competências e Habilidades: Investigação Científica, Processos criativos, Intervenção e
mediação sociocultural, Empreendedorismo.

Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, explo- ratória, de campo,
experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre temas e processos de natureza histórica, social,
econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, identificando os
EMIFCHS03 diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes
dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias.

Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos criativos para resolver problemas re- ais relacionados a
EMIFCHS05 temas e processo de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local,
regional, nacional e/ou global.

Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências Hu- manas e Sociais
Aplicadas para propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre problemas de
EMIFCHS08 natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, baseadas
no respeito às diferenças, na escuta, na empatia e na responsabilidade socioambiental.

Desenvolver projetos pessoais ou produtivos, utilizando as Ciências Humanas e Sociais Aplicadas para
EMIFCHS12 formular propostas concretas, articuladas com o projeto de vida, em âmbito local, regional, nacional e/ou
global.

Os Eixos estruturantes de cada etapa das atividades são indicados pelos seguintes ícones:

Investigação Científica Empreendedorismo

Processos Criativos Mediação e Intervenção Sociocultural


ATIVIDADE 1

INTRODUÇÃO
Semana 1: 2 aulas

Para iniciar as discussões, sugerimos que retome com os estudantes os processos de formação do
solo, que é o resultado da decomposição das rochas provocadas pelos agentes externos. Os diferentes
tipos de solos são decorrentes de fatores climáticos, do tipo de rocha que deu origem a ele, a influência
da vegetação e da fauna. Aproveite este momento para ampliar as possibilidades do projeto de vida dos
estudantes, perguntado se eles têm algum conhecimento sobre os profissionais que estudam os
diferentes tipos de solos. Dialogue com os estudantes, como o estudo do solo pode contribuir para o
desenvolvimento socioeconômico, ambiental, promovendo o desen- volvimento sustentável.

Em seguida, para discutir a importância da conservação do solo, sugerimos que exiba o vídeo
VAMOS FALAR SOBRE SOLOS Let’s Talk About Soil (Disponível em: https://cutt.ly/zE0K896. Acesso
em: 2 out. 2021.) e Aprenda mais sobre Solos (Disponível em: https://cutt.ly/JE0LqDU. Acesso em: 2
out. 2021.).

Como forma de sistematizar a atividade, sugerimos que os estudantes, de forma individual,


produzam um mapa conceitual das questões abordadas no vídeo, sobre os processos de de-
gradação do solo e a importância de sua preservação, que poderá ser produzido utilizando-se
ferramentas digitais (Disponível em: https://cutt.ly/3E0Lrzw. Acesso em 28 set. 2021.), ou de
forma analógica. As produções dos estudantes serão utilizadas como forma de avaliação do processo
de ensino e aprendizagem.

SAIBA MAIS
A cada 5 segundos, o mundo perde quantidade de solo equivalente a um campo de futebol. Disponível
em: https://cutt.ly/DTyI1ts. Acesso em: 2 out. 2021.

Solos do globo terrestre segundo a Soil Taxonomy. Disponível em:


https://cutt.ly/2TyI36k. Acesso em: 2 out. 2021.
COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]

DESENVOLVIMENTO
Semanas 2 e 3 : 4 aulas

Para o desenvolvimento da atividade, sugerimos que os estudantes façam uma pesquisa sobre os
diferentes tipos de solos existentes no mundo e no Brasil. A estratégia proposta busca desenvolver
habilidades do Eixo Estruturante Investigação Científica.

Sugerimos que realize uma atividade utilizando a metodologia ativa Sala de aula invertida: divida a sala
em grupos, cada grupo fará uma pesquisa prévia, que deverá ser apresentada na aula anterior, em sites
ou livros didáticos disponíveis na escola, sobre os tipos de solos, as principais características, local de
ocorrência, as fragilidades, os principais usos, os estudantes também podem pesquisar outras
características de seu interesse. Sugerimos que incluam em suas discussões que os solos brasileiros são
localizados em regiões tropicais, por esse motivo são bastante frágeis, por conta do grande
intemperismo, dos usos intensos e da não utilização de manejo adequado.

Professor, oriente os estudantes que essa pesquisa será compartilhada oralmente e sistematizada em
um painel colaborativo. Dessa forma, espera-se que os estudantes se organizem para fazer uma
apresentação sintética e objetiva, a fim de garantir a compreensão de todos.

Em seguida, professor, você pode propor um espaço para que os estudantes possam trocar as suas
impressões dos temas pesquisados. O formato que será utilizado para o compartilhamento das
informações pode ser discutido em conjunto com os estudantes.

Como forma de sistematizar os conhecimentos, sugerimos a elaboração coletiva de um quadro


virtual com ferramentas digitais. Disponível em: https://cutt.ly/ZOzEesw ou https://cutt.ly/dOzQz98.
Acesso em: 05 out 2021.

DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
Professor, a realização da atividade 5 que indica a elaboração de um produto final levando em considera- ção
todas as discussões desenvolvidas pelos estudantes ao longo desta unidade. Portanto converse com os demais
professores para organizar a atividade final.

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 4: 2 aulas

Professor, para finalizar essa atividade, organize a sala para que os estudantes compartilhem suas
pesquisas com a turma. Após a realização da atividade sugerida na etapa anterior, os grupos deverão, de
forma coletiva, realizar a construção de um painel colaborativo discutindo o uso dos solos pelas sociedades
e a sua importância para o desenvolvimento sustentável, se houver possibilidade e recursos, os estudantes
poderão elaborar as apresentações utilizando meios digitais, ou outras formas criativas.

AVALIAÇÃO
Professor, você poderá discutir com a turma os critérios e procedimentos que serão utilizados para a ava- liação do processo
de ensino aprendizagem dos estudantes.

Sugerimos que utilize uma avaliação processual dos estudantes, para que você perceba a evolução na aprendizagem das
habilidades trabalhadas neste componente. Entendemos importante, também, avaliar o desenvolvimento de atitudes como
a interação e cooperação para a realização dos trabalhos solicitados.
ATIVIDADE 2

INTRODUÇÃO
Semana 5: 2 aulas

Professor, nesta atividade discutiremos os processos de degradação do solo e os impactos cau- sados na
sociedade. Pergunte para os estudantes se eles têm conhecimento sobre processos que favorecem a
perda de solos e a diminuição da fertilidade. Como forma de sensibilização dos estudantes, sugerimos que
exponha algumas manchetes de notícias relacionadas com a degradação do solo, como, por exemplo:

• A cada 5 segundos, o mundo perde quantidade de solo equivalente a um campo de futebol.


Disponível em: https://cutt.ly/SE0LoJ0. Acesso em: 05 out 2021.

• Planeta perde 24 bilhões de toneladas de solo fértil todos os anos. Disponível em:
https://cutt.ly/aE0Lftp. Acesso em: 05 out. 2021.

• Degradação do solo pode prejudicar milhões de brasileiros. Disponível em:


https://cutt.ly/dE0LjeF. Acesso em: 05 out. 2021.

• Nova nuvem de poeira é registrada no interior de São Paulo neste domingo (3). Disponível em:
https://cutt.ly/JE0Lz5e. Acesso em: 05 out. 2021.

Os estudantes também poderão realizar pesquisas de manchetes de notícias para serem sociali- zadas
com a turma.

Em seguida, sugerimos que exiba os vídeos da ONU News Mundo perde quantidade de solo
equivalente a um campo de futebol. Disponível em: https://cutt.ly/aE0LnEG. Acesso em: 05 out.
2021. E Dia Mundial de Combate à Desertificação e à Seca. Disponível em:
https://cutt.ly/yE0LExY. Acesso em: 05 out. 2021. Em seguida, os estudantes deverão, em
grupos, discutir como a degradação do solo e a perda de produtividade podem impac- tar na
segurança alimentar das populações, posteriormente, os estudantes poderão realizar uma
apresentação das discussões realizadas.

DESENVOLVIMENTO
Semanas 6 e 7: 4 aulas

Professor, nesta etapa da atividade, os estudantes terão a oportunidade de discutir os processos de


degradação do solo, decorrentes, em sua maioria, de ações antrópicas, resultando em perda de
produtividade, além de provocar impactos socioambientais.

Sugerimos que realize uma atividade utilizando a metodologia ativa Sala de aula invertida sobre os
fatores que podem causar a degradação do solo. Para a realização da atividade, os estudantes deverão
ser divididos em 6 grupos, que farão uma pesquisa prévia sobre um dos processos de de- gradação do
solo indicados a seguir: Erosão, Voçorocas (Boçorocas), Salinização, Desertificação, Compactação e
Degradação química. Nos estudos dos estudantes, questões como: Como é o processo de degradação
do solo? Quais as áreas de ocorrência? Quais são os impactos causados no meio ambiente e na
economia? Em quais biomas eles são mais frequentes?, e outras questões de interesse dos estudantes
podem ser pesquisadas. A estratégia proposta busca desenvolver ha- bilidades do Eixo Estruturante
Investigação Científica.

Após a realização da atividade sugerida na etapa anterior, os grupos deverão realizar uma apre- sentação
das informações levantadas. Se houver possibilidade e recursos, os estudantes podem elaborar as
apresentações utilizando meios digitais, ou outras formas criativas.
COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]
Como forma de sistematizar a atividade, sugerimos que os estudantes, de forma individual, produzam
um mapa conceitual, que poderá ser produzido utilizando-se ferramentas digitais. Disponível em:
https://cutt.ly/eE0LUil. Acesso em: 05 out. 2021., ou de forma analógica. As produções dos estudantes
serão utilizadas como forma de avaliação do processo de ensino e aprendizagem.

SAIBA MAIS
Programa educativo da USP participa de campanha contra erosão dos solos. Disponível em:
https://cutt.ly/YTyRBDm. Acesso em: 2 out. 2021.

USP e Embrapa comprovam que erosões “vizinhas” interagem entre si. Disponível em:
https://cutt.ly/9TyTgCv. Acesso em: 2 out. 2021.

Degradação química do solo. Disponível em: https://cutt.ly/qTyTWJR. Acesso em: 2 out.


2021.

DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
Professor, além das questões sobre os processos de erosão vistos nesta atividade, os estudantes tiveram

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 8: 2 aulas

Como forma de sistematização dos conhecimentos trabalhados nas etapas anteriores, sugerimos que os
estudantes produzam um mural contendo os principais pontos discutidos em sala, exemplificando com
os mapas trabalhados. Os murais podem ser feitos utilizando ferramentas digitais (Disponível em:
https://cutt.ly/OOzWpCw. Acesso em: 05 out. 2021.), ou por outros meios que julgar adequado.

AVALIAÇÃO
Professor, é importante que você faça registros sobre o desenvolvimento e a participação dos estudantes durante todo o
processo. Além disso, os estudantes também podem ser incentivados a realizar anotações pessoais sobre as suas
aprendizagens e de possíveis dúvidas.
ATIVIDADE 3

INTRODUÇÃO
Semana 9: 2 aulas

Professor, nesta atividade, sugerimos a discussão sobre o conceito de serviços ambientais e serviços
ecossistêmicos prestados pelos solos. O conceito de serviços ecossistêmicos está relacionado a
benefícios que o ser humano tem dos ecossistemas, como, por exemplo, alimentos, água, regulação de
inundações, ciclagem de nutrientes, além de benefícios imateriais. Os servi- ços ambientais resultam de
benefícios obtidos intencionalmente, realizando manejo do solo, da água e das florestas. As habilidades
a serem desenvolvidas contemplam Processos Criativos e Mediação e Intervenção Social.

Para iniciar as discussões sobre o tema Serviços ambientais e Serviços ecossistêmicos, suge- rimos que
construa, em conjunto com os estudantes, uma Nuvem de Palavras sobre o entendi- mento deles. Caso
tenha condições, a atividade poderá ser desenvolvida utilizando ferramentas digitais (Disponível em:
https://cutt.ly/YOzWgBV. Acesso em 6 out. 2021.), ou escrevendo na lousa as palavras indicadas pelos
estudantes.

Em seguida, sugerimos que exiba o vídeo Serviços ambientais, até os 11 minutos (Disponível em:
https://cutt.ly/CE0LOTu. Acesso em: 6 out. 2021). Posteriormente, sugerimos que os estudantes
tenham contato a Lei 14.119/2021 (Disponível em: https://cutt.ly/uE0LSVJ. Acesso em 6 out.
2021.), que instituiu a Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais (PNPSA), e façam
uma avaliação sobre os Objetivos e Diretrizes da Lei, produzindo um texto argumentativo sobre a
importância do pagamento de serviços ambientais para a preservação do meio ambiente.

SAIBA MAIS
O solo é vivo e responsável pelos serviços ecossistêmicos necessários à vida. Disponí- vel em:
https://cutt.ly/vTyTFrh. Acesso em: 2 out. 2021.

São Paulo abre inscrições para RPPNs receberem Pagamento por Serviços Ambientais.
Disponível em: https://cutt.ly/3TyT9TE. Acesso em: 2 out. 2021.

Estudo de serviços ecossistêmicos pode ajudar no desenvolvimento sustentável. Dis- ponível em:
https://cutt.ly/cDxLh2P. Acesso em: 2 out. 2021.
COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]

DESENVOLVIMENTO
Semanas 10 e 11: 4 aulas

Professor, nesta etapa os estudantes terão a oportunidade de aprofundar os seus conhecimentos sobre
cada serviço ambiental prestado pelo solo.

Para o desenvolvimento da atividade, sugerimos que os estudantes sejam divididos em 4 grupos. Cada
grupo ficará responsável pela realização de uma pesquisa prévia e apresentação sobre um dos serviços
listado a seguir.

Serviços de Provisão: os produtos obtidos dos ecossistemas. Exemplos: alimentos, água doce, fibras,
produtos químicos, madeira.

Serviços de Regulação: benefícios obtidos a partir de processos naturais que regulam as condições
ambientais. Exemplos: absorção de CO2 pela fotossíntese das florestas; controle do clima, polinização de
plantas, controle de doenças e pragas.

Serviços Culturais: são os benefícios intangíveis obtidos, de natureza recreativa, educacional.

Serviços de Suporte: Contribuem para a produção de outros serviços ecossistêmicos: ciclagem de


nutrientes, formação do solo, dispersão de sementes.

Depois de realizarem a pesquisa prévia dos temas sugeridos, os grupos farão a apresentação das
informações levantadas. Combine com os estudantes as formas de apresentação mais adequadas para a
realidade da turma.

Em seguida, sugerimos que exiba o vídeo Reportagem Especial: proprietários rurais de Extre-
ma/MG recebem para preservar a mata - Rede TVT (Disponível em: https://cutt.ly/mE0LVIl. Acesso
em 6: out. 2021.).

Em seguida, os estudantes deverão fazer um levantamento se há ações de pagamento de serviços


ambientais no município da escola, ou da região. Caso não existam ações de pagamento por serviços
ambientais, os estudantes poderão realizar uma atividade para propor a criação de leis municipais com
esse objetivo. Para a apresentação e elaboração de projetos de Lei, os estudantes podem buscar
informações no site da Câmara dos Deputados, por meio do Programa Parlamento Jovem Brasileiro -
PJB (Disponível em: https://cutt.ly/rE0LNKv. Acesso em: 6 out. 2021.).

DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
Professor, a discussão sobre formulações de políticas públicas foi discutida no Componente 5 - Sociedade e
Desenvolvimento Territorial. Converse com o professor para realizar um trabalho integrado, utilizando a temática
apresentada nesta atividade.

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 12: 2 aulas

Para a etapa de sistematização, sugerimos que os estudantes produzam um vídeo com o objetivo de
divulgar os conhecimentos construídos até esta etapa. Organize os estudantes em grupos para a
realização da atividade. A primeira etapa será a elaboração de um roteiro com os pontos que serão
abordados, destacamos que as produções e discussões das atividades anteriores podem ser utilizadas
como base para a elaboração do roteiro do vídeo.

Após a elaboração do roteiro, os estudantes deverão organizar a gravação do vídeo. Informação e dicas
de como produzir vídeos, os estudantes podem encontrar no link: https://cutt.ly/iE0L0Y6. Acesso em: 2
out. 2021.
Posteriormente, solicite que publiquem a atividade nas plataformas digitais, com a #curriculoe-
maçãoCNT_CHS.
AVALIAÇÃO
Aproveite este momento para propor uma avaliação parcial entre os grupos, de modo que os estudantes troquem
impressões sobre o que foi compartilhado, levantando outros aspectos que poderiam ser con- siderados e interpretados.
Considere, também, avaliar o trabalho realizado, tendo como baliza os eixo Investigação científica, com o objetivo de fomentar
o protagonismo e a corresponsabilidade do estudante ao avaliar sua atuação no processo de pesquisa e criação; assim como a
identificação das experiências vividas nas atividades, tais como o trabalho colaborativo, a comunicação dos critérios e da
própria apre- sentação, a responsabilidade na realização da tarefa e na relação com os demais no grupo, entre outras
experiências que contribuem para sua atuação no mundo do trabalho.
COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]

ATIVIDADE 4

INTRODUÇÃO
Semana 13: 2 aulas

A utilização da monocultura, modelo tradicional de cultivo, causa grandes impactos ambientais, como
perda da biodiversidade, degradação dos solos, escassez de água, além de impactos sociais como a
migração e a concentração de terras.

Professor, nesta atividade, iremos trabalhar com uma forma de mitigação dos problemas ambientais e de
conservação dos solos. Trata-se dos sistemas agroflorestais, base da agroecologia que possibilitam a
utilização do solo de forma racional, preservando os serviços ecossistêmicos.

As habilidades a serem desenvolvidas nesta atividade contemplam os Eixos Estruturantes Processos


Criativos Mediação e Intervenção Social e Empreendedorismo

Para introduzir as discussões com os estudantes, sugerimos que exiba o vídeo Sistema agroflorestal
Citros e Floresta. Disponível em: https://cutt.ly/gE0L9N5. Acesso em: 2 out. 2021.

Em seguida, os estudantes, organizados em grupos, farão uma comparação entre a forma de produção
rural utilizando a monocultura e a proposta utilizada pelos sistemas agroflorestais. Em seguida, os
grupos poderão produzir um infográfico, destacando as diferenças entre esses modos de produção.

Os infográficos poderão ser expostos em um mural, utilizando-se de ferramentas digitais (Disponível em:
https://cutt.ly/LOzWvYW. Acesso em: 2 out. 2021.), ou utilizando outras formas de apresentação,
conforme a disponibilidade da comunidade escolar.

SAIBA MAIS
Sistemas Agroflorestais fortalecem a preservação ambiental e relação do homem com a
natureza. Disponível em: https://cutt.ly/2TyYMx5. Acesso em: 2 out. 2021.

Sistema agroflorestal com cacau recupera área degradada. Disponível em:


https://cutt.ly/WTyUtEo. Acesso em: 2 out. 2021.

Projeto Prato Verde Sustentável incentiva o consumo de alimentos orgânicos na perife- ria de SP.
Disponível em: https://cutt.ly/BDxSiLA. Acesso em: 2 out. 2021.
DESENVOLVIMENTO
Semanas 14 e 15: 4 aulas

Professor, nesta atividade, os estudantes farão um debate comparando os métodos tradicionais de


produção agropecuária. Para a realização da atividade, os estudantes serão divididos em 2 grupos, os
que irão defender os métodos tradicionais de produção, e aqueles que defendem os sistemas
agroflorestais.

Em um primeiro momento, os estudantes terão que realizar uma pesquisa prévia sobre questões
relacionadas com as características da produção rural brasileira, como, por exemplo: produtividade por
hectare, a utilização de agrotóxicos, principais espécies cultivadas e a sua localização, entre outras que
os estudantes entenderem como pertinente para enriquecer o debate.

Para o momento do debate, os estudantes começarão a descrever quais são as características do meio
de produção escolhido, em seguida, algumas questões norteadoras deverão ser colocadas em
discussão, por exemplo: os dois modelos de produção são capazes de produzir alimentos para a
demanda das populações? Qual a relação da terra com o produtor rural em cada modelo estudado? Os
dois modelos são sustentáveis ao longo do tempo? Sugerimos que, após algumas rodadas de discussões,
os estudantes terão que defender o modelo oposto.

Em seguida, sugerimos que os estudantes produzam um mapa mental como forma de sistematizar as
discussões, os mapas poderão ser produzidos por meio de ferramentas digitais já utilizadas em outras
atividades, ou de forma analógica, dependendo da realidade da comunidade escolar.

Para finalizar esta etapa, sugerimos que os estudantes produzam um infográfico apontan- do os
principais benefícios dos sistemas agroflorestais, com, por exemplo: a melhoria da capacidade do solo
de absorver e reter água, menor risco de erosão, aumento da atividade biológica, entre outros.

Os infográficos poderão ser expostos em um mural, utilizando-se da ferramentas digitais (Disponível


em: https://cutt.ly/WOzWTlw. Acesso em: 2 out. 2021.), ou utilizando outras formas de apresentação,
conforme a disponibilidade da comunidade escolar.

DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
A relação entre a fauna e a fertilidade do solo é discutida no Componente 1: Fauna e qualidade do solo. Aproveite
para incluir a importância dos Sistemas Agroflorestais para a preservação da fauna edáfica e a relação com a sua
fertilidade.

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 16: 2 aulas

Para sistematizar os aprendizados dos estudantes, sugerimos que criem um podcast com a finalidade de
discutir o tema “Os Benefícios dos Sistemas Agroflorestais (SAFs) para as condições ambientais e
sociais“. Sugerimos que organize a sala em grupos para o planejamento da produção do podcast. A
primeira etapa será a escrita de um roteiro, com os principais pontos a serem abordados, de acordo
com as discussões realizadas durante as aulas e as produções desenvolvidas durante as atividades. Pense,
também, se o podcast terá espaço para convidados. Se tiver, busque por pessoas com as quais o grupo
gostaria de conversar ou entrevistar. Em seguida, os estudantes farão a gravação do roteiro elaborado.
Os estudantes deverão se organizar para realizar a gra- vação do programa e a edição do áudio.
Posteriormente, solicite que publiquem a atividade nas plataformas digitais com a
#curriculoemacaoCHS_CNT.
COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]

AVALIAÇÃO
Considere, também, avaliar o trabalho realizado, tendo como baliza os eixos estruturantes, com o objetivo de fomentar o
protagonismo e a corresponsabilidade do estudante ao avaliar sua atuação no processo de pesquisa e criação; assim como
a identificação das experiências vividas na atividades, tais como o trabalho colaborativo, a comunicação dos critérios e da
própria apresentação, a responsabilidade na realização da tarefa e na relação com os demais no grupo, entre outras
experiências que contribuem para sua atuação no mundo do trabalho.
ATIVIDADE 5

INTRODUÇÃO
Semana 17: 2 aulas

Professor, a proposta desta última atividade será desenvolvida por todos os componentes, prevista para
ser desenvolvida em 8 (oito) aulas, consiste na produção audiovisual, pelos estudantes, de um relatório
de sistematização dos experimentos realizados em todos os componentes desto semestre.

O objetivo é que os estudantes organizem uma síntese das aprendizagens mais significativas que
desenvolveram, apresentando os objetos de conhecimento abordados nos componentes, as estratégias
pelas quais identificaram, analisaram e caracterizaram os problemas relacionados ao solo, áreas
degradadas e aos processos de desenvolvimento em sua cidade, a construção de soluções para esses
problemas, os resultados alcançados, bem como relatem suas expectativas quanto aos seus projetos de
vida, o mundo do trabalho, ao exercício da cidadania, entre outros aspectos que julgarem pertinentes.

Desse modo, o produto, além de gerar uma memória do percurso trilhado, poderá ajudar os estudantes da
1ª série, que, em breve, farão suas escolhas. Por isso, sugere-se a organização de um evento de
encerramento ao final do semestre, para que o trabalho seja divulgado à comunidade escolar, além de
veiculado nas mídias digitais.

As estratégias visam a desenvolver habilidades do Eixo Processos Criativos, (EMIFCHS05 e EMIF- CHS06), na
medida em que mobilizarão recursos para divulgar as soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras que
desenvolveram ao longo do aprofundamento para os problemas reais que identificaram, relacionados a
temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local.

SAIBA MAIS

Escola. Disponível em: https://cutt.ly/dDxGDLp. Acesso: 28 mar. 2022.

COMO CRIAR E USAR VÍDEOS NA EDUCAÇÃO | Nova Escola. Disponível em:


https://cutt.ly/8DxHaWf. Acesso: 28 mar. 2022.

COMO FAZER UM ROTEIRO DE VÍDEO DE FORMA SIMPLES | Sambatech. Disponível em:


https://cutt.ly/HRaeXgi. Acesso em: 16 out. 2021.

DICAS ESSENCIAIS PARA GRAVAR O VÍDEO | Roteiro adaptado - Movimento Inova 2020.
Disponível em: https://cutt.ly/5Rae0WC. Acesso em: 16 out. 2021.
COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]

DESENVOLVIMENTO
Semanas 18 e 19: 2 aulas

Professor, para o desenvolvimento da proposta, sugere-se 4 (quatro) etapas: Planejamento, Gravação,


Edição e Encerramento. Para iniciar, é preciso organizar o roteiro, a curadoria dos registros (fotográficos,
audiovisuais etc.) produzidos ao longo do percurso, as estratégias de gravação, o levantamento dos
recursos e materiais, a identificação dos locais de gravação, entre outros aspectos. Para isso, os
estudantes precisam definir, entre eles, as atribuições de cada um, pois o processo deve ser colaborativo
e, desse modo, o trabalho em equipe é fundamental.

Como sugestão de organização do processo de trabalho, os estudantes podem se organizar em grupos:

• Um grupo responsável pela estruturação e redação do roteiro;

• Um grupo organizado para a curadoria dos registros e produção dos textos/falas pertinentes a cada
componente (ao menos 5 grupos);

• Um grupo responsável pela articulação com a equipe gestora, para providenciar os materiais, os
recursos de gravação, os materiais que serão utilizados etc.

Professor, considerando o trabalho desenvolvido no Componente 5, salienta-se alguns aspectos


importantes que podem ajudar na elaboração do conteúdo do vídeo:

• Informações gerais sobre o componente (objetivos e objetos tratados);

• Síntese das estratégias desenvolvidas pelas quais os problemas foram identificados, analisados,
caracterizados e priorizados;

• Síntese do processo de construção das soluções para o problema priorizado;

• As ações desenvolvidas;

• Os resultados alcançados;

• Breves relatos sobre o que aprenderam e suas expectativas quanto aos seus projetos de vida, ao
mundo do trabalho, ao exercício da cidadania etc.

Acompanhe o processo de construção do roteiro e gravação, sobretudo quanto à validação dos


conteúdos conceituais e procedimentais pertinentes ao objeto de conhecimento do Componente 5,
aproveitando a oportunidade para promover revisões, quando necessário.

DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
Como a atividade será realizada por todos os componentes, combine a dinâmica dos trabalhos com os es-
tudantes e os demais professores do semestre, bem como com a equipe a equipe gestora, sobre a possibilidade
de organização de um evento (seminário, cine-debate, mostra de soluções, ou qualquer outro evento) para
divulgação do trabalho finalizado.
SISTEMATIZAÇÃO
Semana 20: 2 aulas

Professor, como forma de finalizar a Atividade 5 e verificar as aprendizagens, sugere-se realizar um


balanço geral do percurso do Componente 3 e do evento de encerramento, discutindo a repercussão
do vídeo produzido, a experiência do trabalho coletivo e integrado com os demais componentes,
oportunizando aos estudantes pontuarem os aspectos positivos do processo, e o que precisa ser
aperfeiçoado. Considere, também, discutir sobre as expectativas que os estudantes tinham no início do
processo e as expectativas neste momento de sistematização do semestre e preparação para a 3ª
série.

AVALIAÇÃO
Professor, após esse momento de “balanço geral” sobre o percurso do Componente 5, considere propor aos estudantes
produzirem relatos, ou outros formatos de registros, a partir da seguinte reflexão: com base nas experiências, vivências e
aprendizagens adquiridas ao longo do semestre no componente So- ciedade e Desenvolvimento Territorial, se fosse
possível voltar ao primeiro dia de aula, o que você faria:

• em relação à dinâmica das atividades individuais e em grupo?


• em relação aos temas abordados?
• em relação à sua participação e ao seu aproveitamento?
COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]

ATIVIDADE INTEGRADORA 10 OU 14

PROCESSOS QUÍMICOS E A FERTILIDADE DO


SOLO
DURAÇÃO: 40 horas
AULAS SEMANAIS: 2
QUAIS PROFESSORES PODEM MINISTRAR ESTE COMPONENTE: Química
.
INFORMAÇÕES GERAIS:

O Componente Curricular, Processos químicos e a fertilidade do solo propõe analisar os fenômenos


químicos do solo, as transformações envolvidas, as ações antrópicas e as intervenções para minimizar os
impactos ambientais e socioculturais. Investigar e analisar, levantar e testar hipóteses, selecionando e
sistematizando informações sobre situações-problema e variáveis que interferem nessas dinâmicas,
considerando dados e informações confiáveis, utilizando procedi- mentos e linguagens adequados à
investigação científica, levando o estudante a compreender a importância do solo.

Professor, a proposta para esto semestre é a produção audiovisual de um relatório de sistematização dos
experimentos realizados nesto semestre, com a colaboração dos 5 componentes que a compõem. Como
forma de sistematizar e avaliar as atividades desenvolvi- das, os estudantes poderão elaborar uma
produção com as resoluções, medidas e intervenções investigadas durante o semestre. Para isso,
sugerimos que inicie apresentando aos estudantes a estratégia escolhida e o recurso que será utilizado
para sua elaboração e apresentação.

O processo avaliativo do componente deve ser contínuo e indicar adaptações e mudanças nas
metodologias ativas utilizadas para o desenvolvimento das habilidades ao longo do percurso. As
produções realizadas pelos estudantes em atividades como: web quiz, atividades experimentais, pesquisa
de campo, estudo de caso, oficinas, seminários, entre outros, não podem ser avaliadas apenas no final e
por meio dos produtos delas resultantes. Seu olhar atento ajudará o estudante a maximizar e qualificar
seu desenvolvimento ao longo do processo. Sugerimos a utilização de ru- bricas para o processo avaliativo
das etapas de preparação para a produção audiovisual e demais atividades realizadas no componente.
Sua estrutura e definição dos pontos a serem analisados po- dem ser construídos juntamente com os
estudantes. Dessa forma, o processo avaliativo também é compartilhado e construído de forma
colaborativa. Além disso, proponha que esse instrumento seja utilizado pelos próprios estudantes na
avaliação dos demais grupos da turma. Em caso de dificuldades no desenvolvimento das habilidades pelos
estudantes, é importante rever a metodo- logia ativa empregada, realinhando-a, modificando-a, ou
substituindo-a por outra que possa ser mais efetiva na aprendizagem dos estudantes.

AVALIAÇÃO
Rubricas de avaliação. Disponível em: https://cutt.ly/hWUua7O. Acesso em: 4 out. 2021.

A importância da avaliação de aprendizagem como prática reflexiva. Disponível em:


https://cutt.ly/pWUuFCi. Acesso em: 4 out. 2021.
Objetos de conhecimento: propriedades físico-químicas e a fertilidade do solo; transformações
químicas; ligações químicas; troca catiônica; pH; solução tampão; equilíbrio químico; fenômenos de
superfície.

Competências da Formação Geral Básica: 1 e 2 Habilidades a serem


aprofundadas:

Analisar e representar, com ou sem o uso de dispositivos e de aplicativos digitais es- pecíficos, as
transformações e conservações em sistemas que envolvam quantidade de matéria, de energia e de
movimento para realizar previsões sobre seus comporta- mentos em situações cotidianas e em processos
EM13CNT101
produtivos que priorizem o desenvol- vimento sustentável, o uso consciente dos recursos naturais e a
preservação da vida em todas as suas formas.

Avaliar e prever efeitos de intervenções nos ecossistemas, e seus impactos nos seres vivos e no corpo
humano, com base nos mecanismos de manutenção da vida, nos ci- clos da matéria e nas
EM13CNT203 transformações e transferências de energia, utilizando represen- tações e simulações sobre tais fatores,
com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais (como softwares de simulação e de realidade
virtual, entre outros).

Eixos Estruturantes: Investigação Científica, Processos Criativos, Intervenção e Mediação So- ciocultural,
Empreendedorismo.
Competências e habilidades:

Investigar e analisar situações-problema e variáveis que interferem na dinâmica de fenômenos


da natureza e/ou de processos tecnológicos, considerando dados e informações disponíveis em
EMIFCNT01
diferentes mídias, com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais.

Levantar e testar hipóteses sobre variáveis que interferem na dinâmica de fenô- menos da natureza
e/ou de processos tecnológicos, com ou sem o uso de dispo- sitivos e aplicativos digitais, utilizando
EMIFCNT02
procedimentos e linguagens adequados à investigação científica.

Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, explora- tória, de campo,
experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre a dinâmica dos fenômenos da natureza e/ou de
processos tecnológicos, identificando os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação,
EMIFCNT03
com o cuidado de citar as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões
com o uso de diferentes mídias.

Reconhecer produtos e/ou Processos criativos por meio de fruição, vivências e reflexão crítica sobre a dinâmica
dos fenômenos naturais e/ou de processos tecnológicos, com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos
EMIFCNT04
digitais (como softwares de simulação e de realidade virtual, entre outros).

Identificar e explicar questões socioculturais e ambientais relacionadas a fenômenos


EMIFCNT07
físicos, químicos e/ou biológicos.

Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências da Na- tureza para
EMIFCNT11
desenvolver um projeto pessoal ou um empreendimento produtivo.

Os Eixos estruturantes de cada etapa das atividades são indicados pelos seguintes ícones:

Investigação Científica Empreendedorismo

Processos Criativos Mediação e Intervenção Sociocultural


COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]

ATIVIDADE 1

INTRODUÇÃO
Semana 1: 2 aulas

Para iniciar as atividades do Componente Processos químicos e a fertilidade do solo, é importante


sensibilizar os estudantes para a proposta. Estabelecer um bom diálogo com a turma será muito produtivo
para o desenvolvimento das atividades. Neste momento, é importante descrever o componente e o papel
da Química para explicar os fenômenos químicos do solo, as transformações envolvidas, as ações
antrópicas e as intervenções para minimizar os impactos ambientais e socioculturais. Inicie a atividade
apresentando o objeto de estudo do componente, a fertilidade solo, contextualizando sua importância
ambiental e para a produção agropecuária. Como um todo, o semestre Ação Humana e suas
consequências propõe investigar as propriedades e a degradação do solo em decorrência da ação
humana, desenvolver propostas sustentáveis que envolvam políticas públicas e intervir em sua
comunidade, contribuindo para a ampliação do seu projeto de vida.

Para este primeiro momento, procure sensibilizar e mobilizar os estudantes para a situação-problema.
Sugerimos utilizar, por exemplo, os vídeos: “Vamos falar sobre solos”. Disponível em:
https://youtu.be/e8uqY0Aqcf0. Acesso: 8 out. 2021. Ou “É melhor salvar os solos”. Disponível em:
https://youtu.be/fNNoDjGf0rE. Acesso: 8 out. 2021.

Em seguida, promova um debate com os estudantes. É importante perceber quais são os conhecimentos
já adquiridos por eles sobre o solo. Quais pontos são trazidos para a discussão e quais argumentos são
utilizados. Durante esse processo, você poderá trazer alguns questionamentos, a fim de complementar e
incentivar o debate. Como por exemplo:

• Podemos falar de solos saudáveis? Quais benefícios essa condição nos traz?

• O que significa “saúde do solo”? O que é necessário para que isso ocorra?

• Como o ser humano interfere nessa dinâmica?

• O que pode ser feito para manter a saúde dos solos e sua fertilidade?

• Como podemos intervir para minimizar os impactos ambientais e socioculturais decorrentes da


exploração inadequada dos solos?

Essas questões, bem como outras propostas pelo grupo, podem nortear o processo investigativo das
atividades seguintes. Além disso, propicia o desenvolvimento de processos criativos por meio da
ampliação de visão de mundo, sensibilidade, criticidade e criatividade.

É importante que os estudantes registrem as primeiras hipóteses levantadas. Para isso, sugerimos a
utilização de um Diário de bordo. Dessa forma, os estudantes poderão acompanhar o desenvolvimento
de seu processo de aprendizagem, retomar as hipóteses iniciais, registrar dados cole- tados, pesquisas
realizadas e conclusões. Além disso, trata-se de um recurso muito interessante para a avaliação em
processo.

Professor, após o levantamento inicial dos saberes dos estudantes e dos registros das primeiras hipóteses
no diário de bordo, proponha uma pesquisa sobre como o solo é utilizado (usos e aplicações) e o que pode
ser produzido a partir dele ou que dependa dele. Peça que relacionem quais profissões estão direta ou
indiretamente ligadas ao solo e façam seus registros. Sugere-se a produ- ção de um Glossário (físico ou
virtual compartilhado) para registrar os principais termos encon- trados. O glossário será utilizado durante
as atividades do componente, ele poderá ser produzido a partir de termos que os estudantes identifiquem
durante suas pesquisas, leituras e vídeos; além disso, é possível sugerir termos para que eles possam
pesquisar seu significado. Uma vez que o material esteja pronto, servirá de suporte para outras
atividades, além de permitir a inclusão de novos termos. Exemplos de termos que podem ser sugeridos
para a confecção do glossário: saúde do solo, fertilidade do solo, fertilizante, adubo etc.

O fornecimento de nutrientes ao solo ocorre de forma natural, por meio do processo de intemperismo
dos minerais (processo lento) e por meio da decomposição de resíduos orgânicos (processo mais rápido).
Para aprofundar esse tema, sugerimos investigar e analisar as ligações químicas envolvidas nesse
processo. Retome a Formação Geral Básica e em seguida, proponha a leitura e interpretação do artigo
“Ligações Químicas: Ligação Iônica, Covalente e Metáli- ca”. Disponível em: https://cutt.ly/VYEMjkv.
Acesso em: 9 dez. 2021. Os estudantes poderão trabalhar em grupos e discutir o artigo, registrar os
conceitos e concepções no diário de bordo, além de pesquisar termos novos que possam surgir e
registrá-los no glossário.

As ligações químicas mais comuns nos minerais do solo são a iônica e a covalente. No entanto, existem
outras interações importantes, como as forças de Van der Waals e as ligações de hidrogênio. Os tipos de
ligações presentes nos minerais definem suas propriedades físico-químicas, além de definirem as reações
e a estabilidade destes minerais do solo. Ou seja, o processo de intem- perismo dos minerais presentes no
solo é determinado por suas características e propriedades e consequentemente pelas ligações químicas
envolvidas.

SAIBA MAIS
O que é o diário de bordo? Disponível em: https://cutt.ly/ TOzBeiw. Acesso em: 8 out.
2021.

Concepções dos estudantes sobre ligações químicas. Disponível em:


https://cutt.ly/BYE2yjd. Acesso em: 9 dez. 2021.

Um outro olhar sobre as ligações de hidrogênio. Disponível em: https://cutt.ly/9YE2Rsd. Acesso


em: 9 dez. 2021.

As Videoaulas em Foco: Que Contribuições Podem Oferecer para a Aprendiza- gem de Ligações
Químicas de Estudantes da Educação Básica? Disponível em: https://cutt.ly/PYE2GMB. Acesso em: 9
dez. 2021.

Interações Intermoleculares. Disponível em: https://cutt.ly/MYE2CD6. Acesso em: 9 dez. 2021.


COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]

DESENVOLVIMENTO
Semanas 2 e 3: 4 aulas

Professor, pensando na participação ativa dos estudantes, como protagonistas do processo educativo,
propomos a visita a hortas, parques ou jardins, onde os estudantes possam ter contato com o solo
local/regional e fazer observações. É importante que eles possam conversar com pessoas/ profissionais
responsáveis pelos cuidados com o solo desses locais. É importante direcionar a visita com orientações
prévias. Sugerimos um estudo do meio, para que possam elaborar um relatório contendo as perguntas
realizadas aos entrevistados, observações com fotos/ evidências e possíveis conclusões. Outra opção
interessante é visitar uma propriedade rural, preparar per- guntas relevantes sobre fertilidade e a
agricultura e entrevistar profissionais que trabalham com o solo. A proposta é que os estudantes possam
investigar sobre a saúde do solo, o que é essencial para o desenvolvimento das plantas e a função dos
nutrientes essenciais. Caso não seja possível a visita, sugerimos um levantamento bibliográfico.

DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
Fauna e qualidade do solo: saída a campo conjunta.

Os profissionais que trabalham com o solo serão abordados na Atividade 1 dos componentes Fauna e
qualidade do solo, Fenômenos ondulatórios e Estudo e conservação dos solos.

SAIBA MAIS
O uso do solo e as mudanças climáticas. Disponível em: https://cutt.ly/JELlcpo. Acesso em: 8 out.
2021.

“Introdução a fertilidade do solo”. Disponível em: https://cutt.ly/QE0Bvqj. Acesso em: 8 out.


2021.

Uma proposta de estudo do meio para uma abordagem de conteúdos químicos. Dispo-
nível em: https://cutt.ly/fOWJLG6. Acesso em: 2 fev. 2022.

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 4: 2 aulas

Professor, solicite que os estudantes elaborem flashcards a partir da investigação e da entrevista com
profissionais que trabalham com o solo. Para isso, sugerimos a ferramenta disponível em:
https://cutt.ly/RE0Cm3Q. Acesso: 11 out. 2021.
ATIVIDADE 2

INTRODUÇÃO
Semana 5: 2 aulas

Professor, a proposta desta atividade é investigar e analisar os efeitos da deficiência de nutrientes para
as plantas. Inicie retomando a entrevista que os estudantes realizaram com profissionais que trabalham
com o solo. O que conseguiram observar sobre esse tema? É possível que surjam apontamentos como,
por exemplo, “a coloração amarelada das folhas das plantas indicam falta de nutriente”. No caso do solo,
a avaliação da fertilidade deve ser feita por meio de diagnóstico visual, foliar e análise do solo. Portanto,
para complementar as entrevistas, sugerimos a leitura do texto: “Indução de deficiências nutricionais em
plantas de milho como auxílio às aulas práticas da disciplina química e fertilidade do solo”. Disponível
em: https://cutt.ly/nE2qNyf. Acesso: 11 out. 2021. Solicite aos estudantes que incluam os termos
desconhecidos no glossário. Agora que os estudantes podem, por meio de observações das plantas,
identificar possíveis deficiências de nutrientes, solicite que elaborem um álbum com fotografias científicas
de plantas de sua re- gião e registrem as hipóteses diagnósticas. Para complementar os registros do
álbum, sugerimos identificar plantas, flores, cactos, suculentas e cogumelos com o auxílio do celular por
meio de aplicativo disponível em: https://cutt.ly/f YveYZo. Acesso em: 11 out. 2021.
Nesse processo, é possível definir quais nutrientes estão faltando para cada uma delas? Quais as
consequências da falta desses nutrientes? O que pode ser feito para manter a saúde dos solos e sua
fertilidade? Apenas o diagnóstico baseado na observação é suficiente para definir quais nutrientes estão
faltando? Além do registro das hipóteses, estimule os estudantes a registrar as questões que foram
surgindo durante o processo. Elas nortearão as próximas atividades. Espera-se que, ao final, os estudantes
retomem suas hipóteses iniciais e possam responder essas questões por meio dos novos saberes
construídos. Professor, é importante realizar em todas as etapas das atividades os processos avaliativos
(avaliação diagnóstica, formativa, autoavaliação), e direcionar os estudantes por meio das devolutivas.

AVALIAÇÃO
LÉA DEPRESBITERIS, M. R. T. Diversificar é preciso...: Instrumentos e técnicas de avaliação de aprendiza- gem. São Paulo:
Senac, 2017.

SAIBA MAIS
É assim que as plantas mostram deficiências nutricionais! Disponível em:
https://youtu.be/6LbUMDbp3c4. Acesso em: 8 out. 2021.

Deficiências nutricionais. Disponível em: https://cutt.ly/4E2qrh2. Acesso em: 8 out. 2021.

A Fotografia Científica no Ensino: Considerações e Possibilidades para as Aulas de Quí- mica. Disponível em:
https://cutt.ly/QE2wAIQ. Acesso em: 8 out. 2021.
COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]

DESENVOLVIMENTO
Semanas 6 e 7: 4 aulas

Professor, nesta atividade, propomos a investigação das deficiências nutricionais das plan- tas por
meio de um estudo de caso. Para isso, sugerimos a leitura do texto disponível em:
https://cutt.ly/PRab7zM. Acesso: 16 out. 2021.

SAIBA MAIS
Estudos de caso em química. Disponível em: https://cutt.ly/lRunykq. Acesso em: 14 out. 2021.

Estudo de caso no ensino de química relacionado à temática sementes. Disponível em:


https://cutt.ly/3RunUcY. Acesso em: 14 out. 2021.

Solicite que os estudantes registrem no diário de bordo seus apontamentos, observações e análises sobre
as situações-problema apresentadas nos três casos estudados. Em seguida, proponha um debate entre
os grupos sobre os aspectos observados nas plantas, a falta de nutrientes e a necessidade de
aumentar a produtividade agrícola como forma de enfrentamento/combate à fome. Nesse momento
é importante incluir nas discussões os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Disponível
em: https://cutt.ly/QE4PyVK. Acesso em: 11 out. 2021. Parti- cularmente o ODS 2 - Fome zero e
agricultura sustentável, que propõe acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria
da nutrição, e promover a agricultura sustentável; e o ODS 15 - Vida terrestre, que propõe proteger,
recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as
florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de
biodiversidade. Outro aspecto importante e que pode enriquecer os debates é a alimentação como
identidade cultural e prática social. É uma ótima oportunidade de relacionar os fenômenos físicos,
químicos e biológicos observados para identificar e explicar questões socioculturais e ambientais.

SAIBA MAIS
A comida como prática social: sobre africanidades no ensino de Química. Disponí- vel em:
https://cutt.ly/SE4Fdg6. Acesso em: 11 out. 2021.

Professor, retome com os estudantes os conceitos de saúde do solo e fertilidade. Proponha a leitura
do trecho do texto “Fluxos de matéria e energia no reservatório solo: da origem à importância para
a vida”. Disponível em: https://cutt.ly/TWWIZHu. Acesso em: 11 out. 2021.
COMPONENTE 4 [ PROCESSOS QUÍMICOS E A FERTILIDADE DO SOLO ]

FERTILIDADE DO SOLO

O conceito de fertilidade do solo também está intimamente relacionado com os vários fluxos de matéria
e energia no ambiente. São várias as reações químicas que ocorrem entre as substâncias presentes no
solo e na água, bem como as trocas de substâncias entre os seres vivos, as raízes, as partes aéreas das
plantas e as partículas minerais de solo. Desses processos, resulta a formação de componentes
secundários responsáveis por um estado de equilíbrio, seja em nível físico-químico (como, por exemplo,
a estabilidade do pH, ou equilíbrio ácido/base), químico ou biológico.

Em seguida, proponha a leitura do trecho do texto “O conceito de solução tampão’’. Disponível em:
https://cutt.ly/jE4KZ3I. Acesso: 11 out. 2021.

O solo age como um tampão, e resiste às mudanças em pH, mas a sua capacidade tamponante
depende do seu tipo. Tal propriedade advém da capacidade de trocar cátions com o meio. Essa troca
é o mecanismo pelo qual K+, Ca2+, Mg2+ e metais essenciais, a níveis de traço, são disponibilizados às
plantas. O processo de absorção de íons metálicos do solo pelas raízes das plantas e sua consequente
troca por íons H+, aliado à lixiviação de cálcio, magnésio e outros íons do solo por água, contendo
ácido carbônico, tende a tornar ácido o solo (Manahan, 1994):

O balanço de H+ no solo (produção através das raízes contra o consumo pelo intemperismo) é
delicado, e pode ser afetado pela deposição ácida. Se a taxa de intemperismo se iguala ou excede a
taxa de liberação de H+ pelas plantas, como seria o caso de um solo calcáreo, o solo manterá um
tampão em cátions básicos (Ca2+, K+, NH4+, Al3+) e alcalini- dade residual (HCO3–, H2PO4– etc.).
Por outro lado, em solos “ácidos”, a taxa de liberação de H+ pelas plantas pode exceder a taxa de
consumo de H+ pelo intemperismo e causar uma acidificação progressiva do solo (Stumm, 1992;
Stumm e Schnoor, 1995).

SAIBA MAIS
Química do solo: uma abordagem diferenciada sobre os elementos químicos (capítulo 18). Disponível
em: https://cutt.ly/gRuWNge. Acesso em: 14 out. 2021.

Espera-se que os estudantes possam relacionar a fertilidade do solo com a dinâmica dos fenômenos
químicos, como equilíbrio químico (pH e efeito tampão), a capacidade de troca catiônica (CTC) e a
presença de matéria orgânica do solo (MOS). Peça que registrem no glossário novos termos
encontrados nos textos. Sugira um levantamento bibliográfico para complementar os conceitos de
equilíbrio químico, pH, efeito tampão e CTC. Para conhecer um pouco mais esses parâmetros nos
diferentes tipos de solo, sugerimos que os estudantes explorem a imagem interativa Solos do Brasil
(CienTec). Disponível em: https://cutt.ly/3Ruc7m2. Acesso: 14 out. 2021.

Professor, para trabalhar a presença de matéria orgânica do solo (MOS), sugerimos a realização de
um experimento simples com peróxido de hidrogênio 35%. Disponível em: https://cutt.ly/lRfsxSQ.
Acesso em: 18 out. 2021.
COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]

SAIBA MAIS
Peróxido de Hidrogênio na Determinação dos Teores de Carbono Orgânico do
Solo - uma Alternativa Simples e de Menor Impacto Ambiental. Disponível em:
https://cutt.ly/VRuk257. Acesso em: 14 out. 2021.

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 8: 2 aulas

Professor, proponha a elaboração de um mural interativo utilizando os recursos do Padlet para


sistematizar as aprendizagens desenvolvidas na Atividade 2.

AVALIAÇÃO
Professor, é importante promover momentos de socialização das construções dos estudantes. Proponha,
por meio de instrumentos de autoavaliação, a reflexão sobre as práticas desenvolvidas.
ATIVIDADE 3

INTRODUÇÃO
Semana 9: 2 aulas

Professor, na atividade anterior, os estudantes puderam investigar e analisar os efeitos da deficiência de


nutrientes nos solo e as consequências no crescimento das plantas. Já a Atividade 3 tem como objetivo
investigar e analisar a necessidade do uso de fertilizantes para o aumento da produtividade de
alimentos. Espera-se que os estudantes possam avaliar e prever os efeitos da intervenção humana no
solo, por meio da fertilização/adubação, e seus impactos nos ciclos da matéria. Para complementar a
investigação realizada na Atividade 2, sugerimos que os estudantes façam um levantamento bibliográfico
sobre as estimativas de crescimento populacional mundial e o aumento da demanda por alimentos.
Solicite que elaborem gráficos com as informações para comparar os valores do crescimento populacional
com a capacidade de produção de alimentos. Em seguida, proponha um debate sobre os dados
selecionados e apresentados por eles. Durante esse processo, é importante que eles possam se posicionar
mediante argumentação, identifican- do e respeitando os diversos pontos de vista dos colegas, com o
cuidado de citar as fontes dos recursos utilizados na pesquisa. Dessa forma, a atividade possibilita o
desenvolvimento de proces- sos criativos, por meio da ampliação de visão de mundo, sensibilidade,
criticidade e criatividade.

SAIBA MAIS
Fertilizantes minerais, orgânicos e organominerais. Disponível em:
https://cutt.ly/fE7V44X. Acesso em: 11 out. 2021.

DESENVOLVIMENTO
Semanas 10 e 11: 4 aulas

Professor, inicie a atividade sugerindo o vídeo: Por que a agricultura está com problemas (e como
resolver)? do Minuto da Terra. Disponível em: https://youtu.be/-YI1BcRjo9Q. Acesso: 11 out. 2021.
Os estudantes podem fazer seus registros no diário de bordo e elencar no- vos termos no glossário.
Em seguida, solicite que eles descrevam o papel do fertilizante no aumento da produtividade
alimentar. Proponha que pesquisem os diferentes tipos de fertilizan- tes. Sugira, por exemplo, uma
pesquisa sobre a legislação brasileira, que traz definições im- portantes. Um exemplo interessante
é a leitura da instrução normativa n° 61. Disponível em: https://cutt.ly/IRuRUB0. Acesso em: 14 out.
2021.

Professor, retome da FGB a proposta que aborda o processo de Haber-Bosh na síntese da amônia. Para
aprofundar o tema, é importante destacar os aspectos da História das Ciências no ensino de Química
para promover reflexões abordando a Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente. Para isso, sugerimos
trabalhar com o texto “O Ensino de Equilíbrio Químico a partir dos trabalhos do cientista alemão Fritz
Haber na síntese da amônia e no programa de ar- mas químicas durante a Primeira Guerra Mundial”.
Disponível em: https://cutt.ly/DRujutm. Acesso em: 14 out. 2021. Por meio dessa proposta, os
estudantes poderão investigar o trabalho realizado pelo químico alemão Fritz Haber no aumento de
rendimento da reação de síntese da amônia. Esse processo trouxe, entre outros pontos, um grande
avanço na produção dos fertili- zantes, proporcionando uma revolução na agricultura. A sequência
didática propõe o aprofundamento e ampliação dos conhecimentos sobre equilíbrio químico de
forma contextualizada, além de evidenciar os aspectos e impactos da Ciência e Tecnologia na Sociedade
e no Ambiente (CTSA). Professor, outra sugestão interessante é a leitura do texto “A visita de Fritz
Haber ao Brasil”. Disponível em: https://cutt.ly/xRuQLgg. Acesso em: 14 out. 2021.
COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]

SAIBA MAIS
O Ensino de Química no Ensino CTS Brasileiro: uma Revisão Bibliográfica de Publicações
em Periódicos. Disponível em: https://cutt.ly/1Rukffr. Acesso em: 14 out. 2021.

A ética química e seu ensino a estudantes de química. Disponível em:


https://cutt.ly/KRumUii. Acesso em: 14 out. 2021.

Após a realização das atividades propostas e dos registros feitos pelos estudantes, solicite que
investiguem sobre o excesso de nutrientes na agricultura. É prejudicial ao meio ambiente? Quais são as
diferentes fontes de poluição por nutrientes? Por que quantidades excessivas de nutrientes são ruins para
o meio ambiente? Qual é a diferença entre uma fonte pontual e uma fonte difusa de poluição por
nutrientes? Liste dois exemplos de cada tipo de fonte. Quais são as maneiras de limitar a poluição de
nutrientes de fontes difusas? Esses apontamentos podem ser registrados no diário de bordo e os termos
desconhecidos acrescentados no glossário.

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 12: 2 aulas

Para sistematizar o processo investigativo desenvolvido nessa atividade, sugerimos a elaboração de um


quadro síntese contendo todas as informações obtidas durante o processo investigativo, que pode ser
elaborado no padlet, e a realização de um web quiz. Na internet existem vários recursos que possibilitam
a criação personalizada de questões, como o Kahoot, por exemplo. A utilização do recurso pode ser feita
de forma síncrona. Assim, a atividade se torna mais dinâmica e atrativa. Retome as questões norteadoras
debatidas com os estudantes.
COMPONENTE 4 [ PROCESSOS QUÍMICOS E A FERTILIDADE DO SOLO ]

ATIVIDADE 4

INTRODUÇÃO
Semana 13: 2 aulas

Professor, a proposta para esta atividade é investigar a degradação do solo e as mudanças climáticas.
Procure sensibilizar e mobilizar os estudantes para a temática. Sugerimos utilizar, por exemplo, a leitura
e análise de imagens de fenômenos de tempestade de areia. Como, por exemplo, as tempestades de
areia no Texas em 1935. Disponível em: https://cutt.ly/TRuYN56. Acesso em: 14 out. 2021. Ou a
tempestade de 2009. Disponível em: https://cutt.ly/mRuY3Gs. Aces- so em: 14 out. 2021. Proponha a
divisão da turma em grupos para a realização das discussões. Questione os estudantes: o que vocês veem
nas imagens? O que explica o que vocês veem? Isso está claro nas imagens? Espera-se que os estudantes
descrevam os elementos vistos nas ima- gens (fatos, formas, cores). Para explicar o que veem nas
imagens, espera-se que os estudantes articulem saberes e conhecimentos já construídos para estabelecer
relações (causa e consequ- ência) entre os elementos observados nas imagens. Para complementar a
proposta da ativida- de, peça aos estudantes que façam a leitura do texto “Tempestade de areia”.
Disponível em: https://cutt.ly/cRuYA6w. Acesso em: 14 out. 2021. Em seguida, o podcast da coluna Saúde
e Meio Ambiente, comoprofessor Paulo Saldivatrazinformaçõesimportantesparaodebate. Disponívelem:
https://cutt.ly/6RuUxJg. Acesso em: 14 out. 2021. Trecho da divulgação também pode ser encontrado
no texto “Colunista fala sobre tempestade de areia ocorrida no interior de São Paulo”. Disponível em:
https://cutt.ly/8RuUS5j. Acesso em: 14 out. 2021. É importante que os estudantes registrem as hipóteses
no diário de bordo, incluindo as questões que surgirem durante o debate, que nortearão o processo
investigativo. Para complementar, solicite que os estudantes façam um levantamento bibliográfico sobre
alguns aspectos que podem ter surgido durante o de- bate, como por exemplo: solo poluído e solo
contaminado, poluição do solo rural e do solo urbano, principais tipos de poluição do solo etc.

DESENVOLVIMENTO
Semanas 14 e 15: 4 aulas

Sugerimos iniciar esta etapa com uma atividade experimental investigativa. A proposta é trabalhar com
um bioensaio, para verificar a toxicidade de soluções aquosas de detergen- te em diferentes
concentrações, e os impactos na germinação de feijões. Disponível em: https://cutt.ly/QRuPC60.
Acesso: 14 out. 2021. Essa atividade deve ser iniciada na primeira aula da semana 14, e acompanhada
durante uma semana. Solicite que os estudantes registrem todo o processo no diário de bordo. É
importante promover momentos de discussão, reflexão, socialização e considerações sobre os
resultados obtidos no processo de investigação.

SAIBA MAIS
Atividades experimentais investigativas no ensino de química. Disponível em:
https://cutt.ly/SRuAly6. Acesso em: 14 out. 2021.
COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]

Professor, para o desenvolvimento da investigação da degradação do solo e sua relação com as mudanças
climáticas, propomos a elaboração de seminários. Sugerimos os seguintes temas:

• Detritos da vida urbana - em quantidade é a principal fonte causadora da poluição dos solos. É
responsável pela produção exacerbada de lixo nas grandes cidades. Lixões, aterros sanitários etc.

• Depósitos ilegais de despejos industriais - é fato conhecido que as indústrias fazem uso desse recurso e
descartam indevidamente metais pesados, produtos químicos de alto risco, além de dejetos sólidos.

• Agrotóxicos e adubação incorreta - nas áreas rurais, por sua vez, os principais vilões são a utilização
indiscriminada de defensivos agrícolas, bem como a adubação incorreta ou excessiva.

É importante que os estudantes identifiquem os fatores que afetam o solo localmente, considerando a
realidade de onde vivem.

Professor, também é possível conectar o tema da degradação do solo e sua relação com as mu- danças
climáticas trazendo a perspectiva dos povos originários sobre a relação entre homem e a natureza. É
possível fazer esse debate a partir do texto disponível em: https://cutt.ly/kYnHjqk. Acesso em: 08 dez.
2021.

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 16: 2 aulas

Professor, como proposta de atividade de sistematização, solicite aos estudantes a apresenta- ção dos
seminários evidenciando a conexão entre o solo, a poluição e as mudanças climáti- cas. O processo
avaliativo pode ser realizado pelos próprios estudantes por meio de rubricas previamente construídas.
COMPONENTE 4 [ PROCESSOS QUÍMICOS E A FERTILIDADE DO SOLO ]

ATIVIDADE 5

INTRODUÇÃO
Semana 17: 2 aulas

Professor, a proposta desta última atividade do Componente 5, prevista para ser desenvolvida em 8
(oito) aulas, consiste na produção audiovisual, pelos estudantes, de um relatório de sistematização dos
experimentos realizados em todos os componentes desto semestre.

O objetivo é que os estudantes organizem uma síntese das aprendizagens mais significativas que
desenvolveram, apresentando os objetos de conhecimento abordados nos componentes, as estratégias
pelas quais identificaram, analisaram e caracterizaram os problemas relacionados ao solo e aos
processos de desenvolvimento em sua cidade, a construção de soluções para esses problemas, os
resultados alcançados, bem como relatem suas expectativas quanto aos seus projetos de vida, ao mundo
do trabalho, ao exercício da cidadania, entre outros aspectos que julgarem pertinentes.

Desse modo, o produto, além de gerar uma memória do percurso trilhado, poderá ajudar os estudantes
da 1ª série que, em breve, farão suas escolhas. Por isso, sugere-se a organização de um evento de
encerramento ao final do semestre, para que o trabalho seja divulgado à comunidade escolar, além de
veiculado nas mídias digitais.

As estratégias desenvolvem as habilidades do Eixo Processos Criativos, na medida em que mobilizam


recursos para divulgar as soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras que de- senvolveram ao longo
do aprofundamento para os problemas reais que identificaram, rela- cionados a temas e processos de
natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local.

É importante que as atividades não fiquem apenas nos debates, mas que tragam propostas e re-
soluções, mobilizando intencionalmente as aprendizagens e habilidades desenvolvidas durante o
semestre.

SAIBA MAIS
Vídeo em aula: engajamento é maior quando alunos produzem os seus. Disponível em:
https://cutt.ly/LRaeYuz. Acesso em: 16 out. 2021.
COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]

Como criar e usar vídeos na educação. Disponível em: https://cutt.ly/mRaeHmo. Acesso em: 16 out.
2021.

Como fazer um roteiro de vídeo de forma simples. Disponível em: https://cutt.ly/HRaeXgi. Acesso em: 16
out. 2021.

Dicas essenciais para gravar o vídeo | roteiro adaptado - movimento inova 2020. Dispo- nível em:
https://cutt.ly/5Rae0WC. Acesso em: 16 out. 2021.

DESENVOLVIMENTO
Semanas 18 e 19: 4 aulas

Professor, para o desenvolvimento da proposta, sugere-se 4 (quatro) etapas: Planejamento, Gravação,


Edição e Encerramento. Para iniciar, é preciso organizar o roteiro, a curadoria dos registros (fotográficos,
audiovisuais etc.) produzidos ao longo do percurso, as estratégias de gravação, o levantamento dos
recursos e materiais, a identificação dos locais de gravação, entre outros aspec- tos. Para isso, os
estudantes precisam definir, entre eles, as atribuições de cada um, pois o processo deve ser colaborativo
e, desse modo, o trabalho em equipe é fundamental.

Como sugestão de organização do processo de trabalho, os estudantes podem se organizar em


grupos:

• Um grupo responsável pela estruturação e redação do roteiro;

• Um grupo organizado para a curadoria dos registros e produção dos textos/falas pertinentes a cada
componente (ao menos 5 grupos);

• Um grupo responsável pela articulação com a equipe gestora, para providenciar os materiais, os
recursos de gravação, os materiais que serão utilizados etc.

Professor, considerando o trabalho desenvolvido no Componente 5, salienta-se alguns aspectos


importantes que podem ajudar na elaboração do conteúdo do vídeo:

• Informações gerais sobre o componente (objetivos e objetos tratados);


• Síntese das estratégias desenvolvidas pelas quais os problemas foram identificados, analisados,
caracterizados e priorizados;

• Síntese do processo de construção das soluções para o problema priorizado;

• As ações desenvolvidas;

• Os resultados alcançados;

• Breves relatos sobre o que aprenderam e suas expectativas quanto aos seus projetos de vida, ao
mundo do trabalho, ao exercício da cidadania etc.
Acompanhe o processo de construção do roteiro e gravação, sobretudo quanto à validação dos
conteúdos conceituais e procedimentais pertinentes ao objeto de conhecimento do Componente 5,
aproveitando a oportunidade para promover revisões, quando necessário.

DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
Como a atividade será realizada por todos os componentes, combine a dinâmica dos trabalhos com os es-
tudantes e os demais professores do semestre, bem como com a equipe a equipe gestora, sobre a possibilidade
de organização de um evento (seminário, cine-debate, mostra de soluções, ou qualquer outro evento) para
divulgação do trabalho finalizado.

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 20: 2 aulas

Professor, para finalizar este componente, solicite aos estudantes que elaborem, de forma cola-
borativa, um mural virtual, com as aprendizagens adquiridas e soluções propostas para o desafio de
evitar a degradação do solo. Para complementar e enriquecer o mural, sugira a elaboração de uma
declaração, em que medidas concretas são tomadas para intervir nas dinâmicas locais/ regionais,
buscando a saúde dos solos e o desenvolvimento sustentável. Sugerimos o recurso disponível em:
https://cutt.ly/DRalk0T. Acesso em: 16 out. 2021.
COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]

ATIVIDADE INTEGRADORA 11 OU 15

SOCIEDADE E DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL


DURAÇÃO: 40 horas
AULAS SEMANAIS: 2
QUAIS PROFESSORES PODEM MINISTRAR ESTE COMPONENTE: Sociologia e Geografia.

INFORMAÇÕES GERAIS:

Professor, o Componente 5 - Sociedade e Desenvolvimento Territorial, no âmbito do Aprofundamento


Curricular Integrado em Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
A cultura do solo: do campo à cidade, tem por objeto de conhecimento a pers- pectiva sociológica do
desenvolvimento e dinâmicas socioeconômicas de uso e ocupação da terra.

Este material contempla sugestões de atividades que buscam oportunizar aos estudantes momentos,
experiências e vivências que aprofundem seus conhecimentos e habilidades desenvolvidas ao longo da
Formação Geral Básica acerca de problemas relacionados ao desenvolvimento territorial, seus processos
socioeconômicos e culturais, bem como desenvolvam ações de media- ção que envolvam políticas
públicas para propor intervenções sustentáveis em sua comunidade, contribuindo para a ampliação do
seu projeto de vida. Ao mesmo tempo, focam habilidades dos Eixos de Investigação Científica, Processos
Criativos e Mediação e Intervenção Social, priorizando o aprendizado ativo, colaborativo e
contextualizado. Trata-se de uma diretriz para o desenvolvi- mento do seu trabalho, de modo que, ao seu
critério, as atividades propostas podem e devem ser ampliadas e reelaboradas para melhor atender as
demandas e possibilidades de sua turma e de sua escola, bem como suas potencialidades.

Previsto para ser desenvolvido em 20 semanas (40 aulas), o Componente 5 está estruturado em 5
atividades. Na Atividade 1, as estratégias são voltadas para que os estudantes construam coletivamente
uma perspectiva sobre Desenvolvimento a partir do enfoque das Ciências Sociais. Na Atividade 2, as
estratégias visam a desenvolver habilidades para que os estudantes identifiquem, analisem e avaliem
criticamente as dimensões territorial e local do desenvolvimento. Nas Ativi- dades 3 e 4, a proposta é que
os estudantes desenvolvam um experimento de formulação, imple- mentação e avaliação de Política
Pública para o Desenvolvimento Local e Territorial, no qual serão construídos soluções para problemas no
território em que a escola esteja inserida, na perspectiva dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável
(ODS), especialmente o Objetivo 11 (cidades e comunidades sustentáveis). Por fim, na Atividade 5,
propõe-se que os estudantes produzam um vídeo com a sistematização dos experimentos realizados em
todos os componentes desta Unida- de Curricular, sendo esse o fator que facilitará a integração curricular.

Objetos de Conhecimento: Perspectiva sociológica do desenvolvimento e dinâmicas socioeconômicas de


uso e ocupação da terra.
COMPONENTE 5 [ SOCIEDADE E DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL ]

Competências e habilidades da Formação Geral Básica a serem aprofundadas. Competências 1, 2 e 3

Identificar, analisar e discutir as circunstâncias históricas, geográficas, políticas, eco- nômicas, sociais, ambientais
e culturais de matrizes conceituais (etnocentrismo, racis- mo, evolução, modernidade,
EM13CHS102 cooperativismo/desenvolvimento etc.), avaliando critica- mente seu significado histórico e comparando-as a
narrativas que contemplem outros agentes e discursos.

Analisar a ocupação humana e a produção do espaço em diferentes tempos, aplicando os princípios de


EM13CHS206 localização, distribuição, ordem, extensão, conexão, arranjos, casuali- dade, entre outros que contribuem
para o raciocínio geográfico.

Eixos Estruturantes e suas Competências e Habilidades: Investigação Cientifica, Processos criativos, Intervenção e
mediação sociocultural.

Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, explo- ratória, de campo,
experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre temas e processos de natureza histórica, social,
econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, identificando os
EMIFCHS03 diversos pontos de vista, e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes
dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias.

Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas reais relacionados a temas e
EMIFCHS06 processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional,
nacional e/ou global.

Propor e testar estratégias de mediação e intervenção para resolver problemas de na- tureza sociocultural
EMIFCHS09 e de natureza ambiental, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, relacionados às Ciências Humanas
e Sociais Aplicadas
COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]

ATIVIDADE 1

INTRODUÇÃO

Professor, o objetivo desta primeira atividade, prevista para 8 (oito) aulas, é propiciar aos estudantes
estratégias para que construam coletivamente uma perspectiva sobre Desenvolvimento, relacionando
Estado, Mercado e Sociedade, e que contemple aspectos como os Direitos Huma- nos, a cidadania, a
democracia, os princípios de liberdade e igualdade, bem como de sustenta- bilidade, equidade e justiça
social, dentre outros pelos quais o termo é trabalhado pelas Ciências Humanas e Sociais Aplicadas (CHS).

As estratégias propostas buscam desenvolver habilidades do Eixo Estruturante Investigação Científica


(EMIFCHS03) e da Formação Geral Básica (EM13CHS102), de modo que os estudantes aprofundem
suas capacidades de identificar, analisar e discutir criticamente o conteúdo da matriz conceitual de
Desenvolvimento, a partir da seleção e sistematização de informações sobre o tema, mobilizando, para
isso, pesquisa bibliográfica de fontes confiáveis e apresentação de seus posicionamentos mediante
argumentação.

SAIBA MAIS
Dica de artigo: Estado da arte da sociologia nos estudos sobre o desenvolvimento |
Anete Brito Leal Ivo - IPEA. Disponível em: https://cutt.ly/xDxTzjb. Acesso: 28 mar. 2022

Dica de livro: Políticas públicas, gestão urbana e desenvolvimento local | Luciana Leite
Lima e Luciano D’Aacenzi. Disponível em: https://cutt.ly/tDxYbpC. Acesso: 28 mar. 2022.

Sobre as ODS: Objetivos do Desenvolvimento Sustentável Brasil. Disponível em:


https://odsbrasil.gov.br/. Acesso: 28 mar. 2022.

DESENVOLVIMENTO
Semanas 1 a 3: 4 aulas

Para iniciar este percurso, sugere-se a realização de um exercício que permita explorar os conhecimentos
prévios dos estudantes sobre o conceito de Desenvolvimento, a partir da análise de situações reais que
envolvam o tema e provoquem o estranhamento, a reflexão e o debate acerca de diferentes aspectos que
o constitui. Alguns exemplos de situações podem ser acessados aqui: https://cutt.ly/nEPiD7y.

As situações podem ser analisadas:

• Individualmente: nesse caso, distribua uma mesma situação para até cinco estudantes, de modo
que as oito situações sejam distribuídas equitativamente entre a turma;

• Em grupo: forme oito grupos com até cinco estudantes e distribua uma situação diferente para cada
grupo.
Em seguida, oriente-os a analisarem as situações e refletirem: o que as imagens e as notícias informam
sobre o processo de desenvolvimento e o uso e ocupação do solo e da terra em nossa sociedade? Distribua
post-its aos estudantes e oriente-os a registrarem suas reflexões, individualmente e de forma sucinta, que
serão afixadas no quadro negro. Essa atividade pode ser desenvolvida com “post-its digitais”, por meio
de aplicativos como o Google Jamboard. Nesse caso, será necessário o uso de celulares e/ou
computadores da escola e projeção do “quadro negro digital”.

Professor, assim que cada estudante fizer o seu registro, organize uma roda de conversa para com-
partilharem suas percepções. O objetivo é diagnosticar como relacionam as situações aos aspectos
econômicos, sociais, ambientais, tecnológicos, culturais, políticos, dentre outros, que envolvem o termo
desenvolvimento na perspectiva das CHS. Desse modo, é importante realizar intervenções durante a
conversa para estimular que os estudantes manifestem esses conhecimentos.

Por fim, professor, oriente os estudantes a produzirem um primeiro esboço de conceitualização sobre
Desenvolvimento, à luz de suas próprias reflexões. Para esse registro, eles podem utilizar algum aplicativo
de texto em nuvem, como o Google Documentos, que permite o compartilha- mento e acesso remoto
para futuros trabalhos.

Para finalizar esse momento de sensibilização, sugere-se um exercício de Sala de aula invertida, no qual
os estudantes pesquisem, no contraturno, concepções diversas que subsidiem a ampliação da noção de
Desenvolvimento que estão construindo coletivamente, tendo por base a seguin- te questão orientadora:
Como definir desenvolvimento? O que desenvolvimento tem a ver com território, espaço urbano, espaço
rural, cidadania, Direitos Humanos, sustentabilidade, tecnologia, crescimento econômico, igualdade,
liberdade, justiça social, relações de poder (entre outros as- pectos que julgar relevante para pensar o
termo na perspectiva das CHS).

Oriente-os sobre os cuidados com as fontes na internet (acesse aqui dicas de cuidados para orientar as
pesquisas: https://cutt.ly/GPhi3iX. Acesso em: 16 fev. 2022), sobretudo em relação

a diferenciar o que é opinião e o que é informação confiável, dando preferência a sites de divulgação
científica, repositórios de artigos, teses, dissertações e vídeos de universidades e institutos de pesquisa,
bem como de organizações da sociedade civil, que produzem estudos sobre a temática.

Professor, solicite para que, após a pesquisa, sistematizem individualmente um pequeno esboço de
definição sobre o termo desenvolvimento em uma ficha (acesse modelo de ficha aqui:
https://cutt.ly/nEPomeT), que será utilizada no próximo encontro.

Após o momento de sensibilidade, o objetivo, agora, é avançar com a construção de uma definição de
desenvolvimento mais ampliada, que contemple todos aqueles aspectos mencionados anteriormente. A
sugestão, aqui, é retomar as reflexões anteriores a partir dos esboços elaborados pelos estudantes no
exercício de sala de aula invertida.

• Primeiramente, organize-os em duplas, e solicite que cada um leia o esboço elaborado pelo seu par,
procedendo com análises, comparações, discussões e, finalmente, registros das novas ideias que surgirem
no campo específico da ficha (Ficha: 2º momento – debate em dupla). Es- tabeleça, para isso, um tempo
de 10 minutos;

• Após o debate em duplas, organize-os em grupos de quatro alunos, e solicite que compartilhem as
compreensões desenvolvidas entre os pares, a partir das quais debaterão e construirão novas ideias, cuja
síntese será registrada no campo específico da ficha (Ficha: 3º momento – debate em grupo). Estabeleça,
para isso, um tempo de 10 minutos;

• Em seguida, oriente-os para que cada grupo exponha sua síntese sobre o termo Desenvolvimento aos
demais grupos, por meio de um debate ampliado (10 minutos para o debate ampliado);

• Por fim, retome o primeiro esboço e, a partir das novas contribuições que surgirem, oriente-os a
construírem uma segunda versão no próprio documento.
COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]

Professor, o próximo passo visa a aprofundar e ampliar a perspectiva sobre desenvolvimento por meio de
leituras dirigidas. Como exemplo, o texto Transformando Nosso Mundo: A Agenda 2030 para o
Desenvolvimento Sustentável (Disponível em: https://cutt.ly/uEPoD5T. Acesso em: 30 set. 2021.),
documento base dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável – ODS, apresenta aspectos sobre o tema
que, eventualmente, possam não ter sido tratados pelos estudantes nos exercícios anteriores, de modo
que, uma vez identificados por meio da leitura, contribuirão com a ampliação da noção que vem
sendo construída. Indica-se, para isso, a leitura do frag- mento “A nova Agenda” (pontos 18 a 38 do
documento), que pode ser desenvolvida por meio da estratégia quebra-cabeças:

1. Divida o texto em cinco partes numeradas (acesse aqui sugestão de divisão:


https://cutt.ly/zEPoXTh );

2. Organize grupos de cinco estudantes e distribua, para cada integrante, uma parte do texto
(1, 2, 3, 4 e 5). Oriente-os para que leiam a parte recebida individualmente e em silêncio (leitura: 5 a 10
minutos);

3. Em seguida, oriente-os para que se agrupem com quem leu a mesma parte (quem leu a parte 1 se reúne
com quem também leu essa parte, 2 com 2, 3 com 3, 4 com 4 e 5 com 5) e debatam entre si o que
entenderam do texto (debate: 5 a 10 minutos);

4. Em seguida, os estudantes retornam ao agrupamento original e “montam” o quebra cabe ça. Quem leu a
parte 1, explica o que entendeu, e assim por diante, até o quebra-cabeça ser montado (montagem: 10 a
15 minutos);

5. Por fim, cada grupo expõe suas percepções sobre o texto e, coletivamente, definem as pectos que julgam
relevantes incorporar à definição de Desenvolvimento em construção, retomando a 2ª versão, e a
reelaboram em uma 3ª versão, que será a versão final.

Professor, para encerrar esse momento, sugere-se a leitura conjunta da versão final e, em seguida, que
cada estudante faça os seguintes registros:

Eu tenho dúvida... O texto diz... Eu penso que... E, assim, concluo...

DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
Professor, as atividades propostas pelos demais componentes desto semestre podem contribuir para as reflexões
sobre Desenvolvimento, na medida em que serão abordados problemas econômicos, sociais e ambientais
relacionados à ação antrópica sobre o solo e sobre a diversidade biológica que há nele. Desse modo, durante as
atividades que envolvem debates e reflexões pelos estudantes, procure
da Geografia sobre os usos e ocupações do solo e
da terra, e suas implicações para se pensar um desen- volvimento mais sustentável e menos desigual.

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 4: 2 aulas

Professor, neste momento de sistematização da Atividade 1, sugere-se uma retomada dos registros que
os estudantes produziram no final do momento anterior, aproveitando o ensejo para dirimir eventuais
dúvidas ou conclusões equivocadas.
AVALIAÇÃO
Professor, a verificação das aprendizagens, tanto nesta como nas demais Atividades do componente 4, pode ocorrer em diversos
momentos do percurso formativo, e pautar-se em alguns parâmetros, como, por exemplo:

• 1. a experiência de construção coletiva do conceito, os pontos fortes e pontos fracos das estratégias propostas, a relação
entre professor e estudantes, a presença pedagógica do professor na condução, mediação, resolução de dúvidas e
estímulo à participação de todos, entre outros aspectos que permitam avaliar o processo didático-pedagógico;
• 2. como os estudantes se percebem no processo, sua participação, envolvimento e colaboração com os colegas, o que
fornecerá elementos para a autoavaliação;
• 3. o que mudou em suas concepções pessoais acerca do significado do termo “desenvolvimento”, e sua importância para pensar
sobre a realidade em que vivem e a condição enquanto jovens, o que fornecerá elementos para a avaliação teórico-
conceitual;
• 4. como a perspectiva que construíram juntos sobre “desenvolvimento” contribui para o aprimoramento
pessoal e de seus projetos de vida.

Algumas evidências podem ser obtidas por meio de observações e intervenções nos grupos, bem como a partir dos registros
nos cadernos, da produção textual individual e coletiva e do nível de interação e envolvimento individual na organização e
desenvolvimento dos debates, por exemplo.

Além disso, sugere-se que os estudantes elaborem, individualmente, um breve relato em que desenvol- vam a seguinte reflexão:
Como, no início da atividade, você entendia a ideia de desenvolvimento e o que mudou? Na sua opinião, como a ideia de
desenvolvimento pode ajudar a identificar e explicar situações relacionadas aos usos e ocupações do solo e da terra? Como esse
conhecimento contribui para o desenvol- vimento do seu projeto de vida? Fundamente seus argumentos em algum dos autores
ou fontes pesquisa- das ao longo dos exercícios.

É importante, também, construir o processo avaliativo como um espaço reflexivo e colaborativo, para o
aperfeiçoamento de práticas e condutas que contribuam com a aprendizagem de todos.
COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]

ATIVIDADE 2

INTRODUÇÃO

Professor, o objetivo desta segunda atividade, proposta para 8 (oito) aulas, é propiciar aos estudantes
estratégias para que identifiquem, analisem e avaliem criticamente as dimensões territorial e local do
desenvolvimento, bem como o papel de diversos atores/agentes/sujeitos (políticos, econômicos, sociais
etc.) envolvidos nesse processo, direcionando o foco analítico para questões relacionadas ao contexto em
que vivem.

As estratégias propostas buscam desenvolver habilidades do Eixo Estruturante Investigação Científica


(EMIFCHS03) e da Formação Geral Básica (EM13CHS102 e EM13CHS206), de modo que os estudantes
aprofundem suas capacidades de identificar, analisar e discutir criticamente o conteúdo da matriz
conceitual de Desenvolvimento e seus desdobramentos na produção do espaço por meio de suas
dimensões local e territorial, a partir da seleção e sistematização de informações sobre o tema,
mobilizando, para isso, pesquisa bibliográfica de fontes confiáveis e posicionamentos mediante
argumentação.

DESENVOLVIMENTO
Semanas 5 a 7: 4 aulas

Para introduzir a questão, sugere-se apresentar aos estudantes experiências de Desenvolvimento Local
e Territorial (DLT) que permitam identificar alguns dos aspectos que constitui o termo, como o
protagonismo dos atores locais na identificação de problemas, demandas e potencialidades no território,
na formulação de estratégias, na tomada de decisões e na sua implementação, ou seja, aspectos
relacionados à construção participativa e democrática de so- luções para o desenvolvimento de um bairro,
de uma cidade, de um conjunto de cidades, entre outras escalas locais. Como exemplo, são indicados
três vídeos de curta duração que mostram a experiência do “Banco Palmas”. Caso opte por alguns dos
vídeos, ou todos, antes da projeção contextualize sobre o assunto que será tratado nele e sua relação
com a proposta desta ativida- de. Em seguida, apresente alguns pontos que orientarão a análise do
seu conteúdo:

• Qual(is) o(s) problema(s) que originou a necessidade de ação?

• Quem são os sujeitos afetados pelo(s) problema(s)?

• Qual foi a solução apresentada para o(s) problema(s) identificados?

• Como foi o processo de construção da solução?

• Quais foram os atores (institucionais, políticos, econômicos, sociais, científicos, educacionais etc.)
envolvidos no processo e seus respectivos papéis?

• Como se deu a articulação entre esses diferentes atores para prover a solução?

• Como a questão territorial e local aparece nos relatos dos sujeitos?

• Como os moradores (lideranças comunitárias, empreendedores, dentre outros) percebem as suas


relações com o território e as possibilidades de desenvolvimento nele e a partir dele?
SAIBA MAIS
Bancos comunitários impulsionando o desenvolvimento - Banco Palmas | Duração:
00:08:06. Disponível em: https://cutt.ly/QFoMgg3. Acesso: 07 abr. 2022.

Moedas alternativas: o Palma do Banco Comunitário Palmas | Duração: 00:04:28. Dispo- nível
em: https://cutt.ly/GFoMxhG. Acesso: 07 abr. 2022.

A Surpreendente Economia dos Palmas Duração: 00:08:34. Disponível em:


https://cutt.ly/tFoMbAC. Acesso: 07 abr. 2022.

Professor, após a projeção, organize uma roda de conversa e promova um debate acerca dos pontos
observados. Por fim, provoque-os a refletirem: A partir da experiência analisada, qual a relação entre
desenvolvimento e território? Qual a importância das dimensões local e territorial para promover o
desenvolvimento, em todos os seus aspectos, tal como vocês definiram na Ativi- dade 1? Oriente-os a
registrarem suas ideias, que serão utilizadas no próximo encontro, com base no seguinte modelo de
registro pessoal: https://cutt.ly/SEK02Vz.

Professor, após o momento de sensibilização, as próximas etapas consistem em aprofundar os co-


nhecimentos acerca dos aspectos relativos ao DLT, tendo como parâmetro, por um lado, a leitura de
textos acerca do tema e, por outro, o levantamento de outras práticas e experiências.

Para iniciar esse percurso, sugere-se um exercício de rotação por estações, em que os grupos
identifiquem aspectos conceituais do DLT a partir de excertos de textos que tratem do assunto.
Como sugestão, indica-se um conjunto de oito excertos do artigo de Ladislau Dowbor
“Desenvolvimento local e apropriação dos processos econômicos” (disponível em:
https://cutt.ly/pEKQWiz). Caso opte pelo texto sugerido, segue a sugestão de organização da
estratégia (que serve, também, para outros textos e recortes que decida utilizar):

1. Organize a sala em oito estações. Em cada estação, disponha uma folha em que conste: excerto,
problematização e espaço para anotações;

2. Todos os grupos devem passar pelas estações, independente da ordenação dos excertos,
permanecendo por 5 minutos;

3. Em cada parada, os estudantes leem o excerto, debatem entre si e registram suas observações na
folha;

4. Ao término da rotação, distribua uma dessas folhas para cada grupo, para que exponham e
debatam sobre as anotações realizadas. Segue-se, agora, a ordem dos excertos (1 a 8), de modo
a “reconstruírem” a estrutura lógica do texto integral;

5. Defina, em comum acordo com os estudantes, alguns redatores para sistematizarem os principais
aspectos sobre DLT que os grupos identificaram nos excertos, em formato de tópicos, podendo
utilizar o quadro-negro, folhas flip chart, A3, algum editor de texto on- line. Essa tarefa consiste na
organização de um roteiro que oriente a identificação e caracte- rização de experiências e práticas
de DLT.
COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]

Professor, o próximo exercício consiste em verificar a apropriação pelos estudantes das características
que envolvem a definição de Desenvolvimento Local e Territorial. Para isso, sugere-se a seguinte
estratégia:

• Organize os estudantes em grupos. Cada grupo pesquisará e selecionará uma experiência de DLT
e outra experiência que, embora pareça, não reúne as características de DLT. Para otimizar o tempo
da aula, sugere-se que a pesquisa seja realizada no contraturno, como sala de aula invertida;

• Uma vez que cada grupo tenha selecionado as experiências, recolha e distribua para grupos
diferentes;

• Os estudantes analisam as experiências, debatem entre si nos grupos, e apresentam seus


posicionamentos, explicando quais se enquadram na definição de DLT, e quais não se en- quadram;

• Por fim, os estudantes organizam um mapa mental sobre o que pode ser considerado uma
experiência de DLT, e o que não é DLT. Uma ferramenta online que pode ajudar nessa ta- refa é o
Mindmeister.

Professor, para finalizar este momento, sugere-se retomar as discussões realizadas na etapa de
sensibilização, a partir dos registros pessoais produzidos pelos estudantes. Peça para que com- plementem
o registro pessoal com as novas ideias: À luz das ideias propiciadas pela leitura dos excertos e pelas
experiências pesquisadas, como você percebe, agora, a relevância das dimensões local e territorial para
promover o desenvolvimento da sua cidade, do seu bairro, da sua comuni- dade? Esse registro individual
será retomado novamente na etapa de sistematização.

DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
Professor, uma vez que o objetivo desta Atividade 2 é abordar o Desenvolvimento a partir das dimensões local e
territorial, aproveite para mobilizar os conhecimentos dos estudantes sobre situações analisadas
micas (rurais e
urbanas) que impactam o solo na cidade em que vivem, sobretudo no exercício que fecha

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 8: 2 aulas

Professor, como forma de finalizar a Atividade 2, promova uma breve retomada das discussões realizadas,
esclarecendo dúvidas que surgirem, e os oriente para a atividade de avaliação.

AVALIAÇÃO
Professor, como forma de avaliar as aprendizagens e o processo didático-pedagógico da Atividade 2, proponha a seguinte reflexão:
Considerando o contexto de sua cidade, de seu bairro, de sua comunidade, como você percebe o desenvolvimento do lugar em que vive
e a realização do seu projeto de vida? Orien- te-os para desenvolver essa reflexão nos moldes do relato da Atividade 1, e preencherem
o 3º campo do registro pessoal. Utilize, para isso, os critérios da avaliação apresentados na Atividade 1.
ATIVIDADE 3

INTRODUÇÃO

Professor, a partir deste momento, a proposta para as Atividades 3 e 4 visa a desenvolver um


experimento de formulação, implementação e avaliação de Política Pública para o Desenvolvimento
Local e Territorial, no qual os estudantes construirão soluções para problemas no território em que a
escola esteja inserida, na perspectiva dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS),
especialmente o Objetivo 11 (cidades e comunidades sustentáveis). As estratégias propostas estruturam-
se a partir do chamado “Ciclo das Políticas Públicas”. Dessa forma, nesta Atividade 3, será desenvolvida
a etapa de Identificação do(s) problema(s) e Formação de agenda, ficando as etapas de Formulação de
alternativas, Implementação e Avaliação para a Atividade 4. As habilidades a serem desenvolvidas
contemplam os Eixos Estruturantes Investigação Científica (EMI-FCHS01), Processos Criativos
(EMIFCHS06) e Mediação e Intervenção Social (EMIFCHS09), na medida em que os estudantes poderão
investigar e analisar situações-problema envolvendo te- mas e processos de natureza social, econômica
e/ou cultural, em âmbito local, bem como propor e testar soluções (éticas, estéticas, criativas e
inovadoras) e estratégias de mediação e intervenção para resolver os problemas identificados.

SAIBA MAIS
Sobre os ODS: Educação para o Desenvolvimento Sustentável na Escola (EDS na escola)
| Unesco. Disponível em: https://cutt.ly/WDxPRte. Acesso: 28 mar. 2022.

Material de apoio: Educação para o desenvolvimento sustentável na escola: ODS 11, cidades
e comunidades sustentáveis Unesco. Disponível em: https://cutt.ly/FDxAjHh. Acesso: 28 mar.
2022.

Sobre o Ciclo de Políticas Públicas: CICLO DE POLÍTICAS PÚBLICAS: O que é? Politize!


Disponível em: https://youtu.be/N8phb0UN2WY. Acesso: 28 mar. 2022.

DESENVOLVIMENTO
Semanas 9 a 11: 4 aulas

1º MOMENTO – SENSIBILIZAÇÃO:

Para iniciar a situação de aprendizagem, sugere-se uma breve retomada das reflexões anteriores sobre
como as experiências e práticas de DLT analisadas foram criadas a partir de problemas reais que
afetavam a vida das pessoas. Em seguida, sugere-se a projeção dos vídeos IBGE Explica – ODS 11
(Disponível em: https://youtu.be/GCml3wU2g7g. Acesso em: 06 out. 2021.) e Cidade Educa- dora
(Disponível em: https://youtu.be/f1Foze-TLlY. Acesso 06 out. 2021.) cujas temáticas visam a situar os
estudantes frente aos desafios de construirmos cidades e comunidades sustentáveis. Após as projeções,
organize um debate a partir da problematização: Pensando no trajeto que vocês fazem entre as suas casas
e a escola, quais problemas existem em relação ao uso e ocupação do solo e da terra que, uma vez
resolvidos, tornaria a nossa cidade mais inclusiva, segura, resiliente e sustentá- vel? O debate deve
oportunizar aos estudantes elencarem problemas que percebem no entorno da escola e nos trajetos
COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]
que realizam de casa para a escola, além de outros que, possivelmente, já tenham sido abordados nos
demais componentes desto semestre.

2º MOMENTO – DEFINIÇÃO DO PROBLEMA:

Professor, após o debate, sugere-se que cada estudante anote os problemas que identificaram em post-
its (um problema para cada post-it) e fixe-os no quadro-negro. A partir da contribuição de todos, agrupe
os post-its por temas ou assuntos, como, por exemplo:

Elaborado especialmente para este material.

Em seguida, sugere-se uma rodada de discussão para que os estudantes escolham uma temática que
considerem mais importante para o processo de DLT. Uma vez definido o tema, os estudantes devem
discutir e eleger o problema que entendem ser mais urgente, mas que eles possam contribuir com
alguma solução.

3º MOMENTO – CONHECENDO O PROBLEMA:

A partir da definição do problema priorizado, os estudantes precisam definir estratégias de investigação


para gerar mais conhecimento sobre esse problema: suas caraterísticas, suas causas, seus efeitos e os
sujeitos envolvidos, entre outros aspectos que julgarem pertinentes. Para isso, sugere-se que se
organizem em grupos. Cada grupo, em comum acordo, escolherá um aspecto do problema que deseja
investigar. Como exemplo, suponha que o problema seja o lixo que se acumula na calçada em frente à
escola: um grupo pode fazer observações, ao longo da semana, em dias e horários distintos, para
identificar como e porque a calçada fica suja; outro grupo pode fazer coletas dos resíduos para identificar
o que mais suja a calçada; outro grupo pode entrevistar pessoas que passam pela calçada para coletar
suas percepções sobre o problema; e assim por diante, de modo que a caracterização do problema seja
a mais ampla possível.
Assim, uma vez escolhido o aspecto a ser investigado, cada grupo elabora a(s) estratégia(s) e o(s)
instrumento(s) de investigação que utilizará, organizando um plano de pesquisa (acesse aqui modelo de
plano de pesquisa: https://cutt.ly/uEWTwq9). Em seguida, os grupos compartilham os planos de
pesquisa, de modo que todos contribuam com ideias, críticas e comentários para aperfeiçoar as
estratégias e os instrumentos desenvolvidos. Finalizado o processo de elaboração dos planos, é o
momento de organizar a realização da pesquisa.

4º MOMENTO – AMPLIANDO O CONHECIMENTO SOBRE O PROBLEMA:

Professor, uma vez realizados os levantamentos, os grupos devem elaborar relatórios para sistematizar
e compartilhar as informações coletadas. O compartilhamento pode ser feito por meio de apresentação
de pitches (Disponível em: https://cutt.ly/DEVIv5d. Acesso em: 16 fev. 2022.), com o uso de aplicativos
para essa finalidade (acesse aqui um artigo com dicas de aplicativos: https://cutt.ly/zFo3g6U. Acesso:
06 abr. 2022). Oriente os estudantes a organizarem as apresen- tações, definindo tempo e dinâmica, de
modo que todos os grupos se apresentem no tempo da aula. Após cada grupo expor os resultados, é o
momento de sistematizarem a caracterização do problema, suas causas, efeitos e sujeitos envolvidos,
produzindo um relatório final.

5º MOMENTO – CONSTRUÇÃO DA AGENDA

Professor, a partir do relatório final, é o momento de descobrir a causa raiz do problema. Para isso,
sugere-se a estratégia do Diagrama dos cinco porquês:

1. Os estudantes devem usar outras perguntas com a expressão “por quê?” para aprofundar ou
explorar novas ideias ou possibilidades de solução, seguindo o fluxo de um diagrama, da esquerda
para a direita. Veja esquema a seguir:

Elaborado especialmente para este material.

2. As perguntas devem ser realizadas até que as ideias saturem, ou sejam exploradas plenamente;

3. Ao final, professor, promova uma discussão acerca da definição da Causa Raiz do problema que
deve ser “atacada”, por meio de soluções que serão formuladas na Atividade 4.

DE OLHO NA INTEGRAÇÃO

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 12: 2 aulas

Professor, como forma de finalizar a Atividade 3 e verificar as aprendizagens, promova uma breve retomada
de tudo que foi trabalhado, esclarecendo dúvidas que surgirem.

AVALIAÇÃO
Professor, como forma de avaliar as aprendizagens e o processo didático-pedagógico da Atividade 3, bem como prepará-los para
a Atividade 4, proponha a seguinte reflexão: Considerando os problemas que você e seus colegas percebem em sua cidade e o
processo colaborativo que o ajudou a compreender melhor esses problemas, como você poderia contribuir para o Desenvolvimento
do lugar em que vive? Oriente-os para registrar essa reflexão em forma de texto dissertativo-argumentativo, ou outro gênero textual.
Utili- ze, para isso, os critérios da avaliação apresentados na Atividade 1.
COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]

ATIVIDADE 4

INTRODUÇÃO

Professor, a proposta da Atividade 4 é desenvolver as etapas de Formulação de alternativas e


Implementação do “Ciclo de Políticas Públicas”, a partir da construção de uma solução, na forma de um
projeto, para o problema priorizado na etapa da Agenda, definida na Atividade 3. Para isso, são propostos
cinco momentos: Sensibilização, Formulação de soluções para o problema (chuva de ideias), Definição
da solução, Planejamento da solução e Implementação da solu- ção, cujo desenvolvimento está previsto
para 8 aulas.

As habilidades a serem desenvolvidas contemplam os Eixos Estruturantes Processos Criativos


(EMIFCHS06), Mediação e Intervenção Social (EMIFCHS09) e Empreendedorismo (EMIF-CHS12),
na medida em que os estudantes poderão propor e testar soluções (éticas, estéticas, criativas e inovadoras)
e estratégias de mediação e intervenção para resolver os problemas identificados, bem como desenvolver
projetos pessoais utilizando as Ciências Humanas e Sociais Aplicadas para formular propostas concretas,
articuladas com o projeto de vida, em âmbito local.

SAIBA MAIS
Dicas para elaborar projetos 1: Elaborando projetos sociais Unisul. Disponível em:
https://cutt.ly/vDxFzge. Acesso: 28 mar. 2022.

Dicas para elaborar projetos 2: Roteiro para Elaboração de Projetos de Educação Am- biental
Secretaria do Meio Ambiente SP. Disponível em: https://cutt.ly/4DxFCOT. Acesso: 28 mar.
2022.

DESENVOLVIMENTO
Semanas 13 a 15: 4 aulas

1º momento: Sensibilização
Professor, para iniciar o percurso desta Atividade, sugere-se retomar as reflexões anteriores sobre a
importância da participação social na construção de soluções e na tomada de decisões que envolvem
processos de DLT. Como sugestão de exercício sensibilizador, projete o vídeo Desenvolvimento local,
da FGVces - FGV EAESP (Disponível em https://youtu.be/T9PXVYBd-RE. Acesso: 06 out. 2021.) e, em
seguida, organize uma roda de conversa, problematizando: Com base no vídeo e nos conhecimentos sobre
DLT, qual a importância da participação social para construir soluções e resolver problemas públicos,
como o que definimos como prioritário? Espera-se que os estudantes explicitem a importância dos
processos democráticos participativos na construção de soluções e nas tomadas de decisões. Ou seja,
ações que promovam o desenvolvimento em contextos democráticos demandam o exercício da
participação e da cidadania ativa, tanto na mediação dos conflitos, quanto na construção de soluções
para os problemas coletivos. É uma oportunidade, também, para os estudantes firmarem
compromissos com esses princípios, que devem orientar a conduta de todos nas próximas atividades.

2º momento – Formulação de soluções para o problema (chuva de ideias)


Após a sensibilização, sugere-se que os estudantes se organizem em grupos para discutirem ideias de
soluções ao problema priorizado, conforme definido na construção da “Agenda”. Como forma de
potencializar as ideias dos estudantes, sugere-se duas estratégias:
• Sugestão 1: alguns grupos pesquisam, na internet, práticas e ideias que possam ser replicadas ou
adaptadas para o problema priorizado;

• Sugestão 2: alguns grupos consultam a opinião de outros sujeitos (estudantes, professores, gestores e
funcionários da escola, vizinhos da escola, moradores da região, comerciantes, trabalhadores,
transeuntes, gestores públicos, ONGs, lideranças comunitárias, entre outros) afetados pelo problema
sobre o que pensam a respeito e quais soluções entendem que po- deriam resolvê-lo.

Este exercício pode começar na sala de aula e continuar até o próximo encontro, momento no qual as
ideias serão apresentadas e debatidas. O produto deste exercício será um documento contendo as
propostas de soluções para o problema.

3º momento – Definição da solução


Professor, uma vez formuladas as propostas de soluções, sugere-se que os estudantes, organizados nos
grupos, primeiramente analisem as ideias uns dos outros, debatam entre si e registrem suas observações
considerando aspectos como limites e potencialidades, prós e contras, dificul- dades e facilidades etc. Em
seguida, sugere-se um debate ampliado, em que os grupos discutam todas as propostas, com vistas a
construírem uma única proposta que contemple, na medida do possível, as ideias apresentadas. É
importante deixar claro aos estudantes algumas premissas para a definição da solução, como, por
exemplo:

• Exequibilidade da proposta: considerar se sua realização está ao alcance dos alunos ou não, primando
pela segurança e pela não exposição a riscos desnecessários. Lembre-os de que o “simples, às vezes, é
mais”;

• Tempo para sua realização: haverá poucas aulas até o término desta atividade 4;

• Recursos: condições materiais e financeiras oferecidas pela escola para a execução da proposta.

Ou seja, o desafio é que os estudantes definam uma solução que demande poucos recursos e tempo para
sua execução (eficiência), e que seja simples, porém, com grande impacto sobre o problema priorizado
(eficácia), demonstrando, assim, capacidade de realizá-la da melhor maneira possível (efetividade). O
produto deste exercício será o registro da ideia proposta.

4º momento – Planejamento da solução


Uma vez definida a solução, é o momento de dar corpo a ela e estruturar como será realizada. Para isso,
professor, sugere-se a elaboração de um projeto (acesse aqui um roteiro para ajudar na elaboração do
projeto: https://cutt.ly/aPhasI3). Os estudantes podem se organizar em grupos conforme as
necessidades do projeto. Retomando o exemplo anterior sobre a sujeira na calçada, suponha que a
solução definida seja uma ação de conscientização. Assim, a turma poderia ser dividida em equipes, cada
qual com funções e responsabilidades específicas:

• Coordenação do projeto;

• Materiais e captação de recursos;

• Articulação e mobilização comunitária;

• Criação da identidade visual do projeto;

• Preparação do material informativo e educativo (folders, banners, cartazes etc.);

• Fabricação de cestos de lixo para coleta seletiva personalizados com a identidade visual do
projeto;

• Intervenção artística para conscientização das pessoas;


COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]

• Monitoramento e avaliação (levantamento de informação para aferir o desenvolvimento e os


impactos da ação, por meio de observações, registros fotográficos, entrevistas etc.).

Uma vez definidas as atribuições e responsabilidades de cada grupo, o projeto será estruturado de forma
conjunta, de modo que todos contribuam com a sua elaboração, preenchendo os campos que lhes são
pertinentes e opinando sobre o que os demais grupos escreveram, aperfeiçoando a construção da
proposta. O produto deste exercício será o projeto elaborado.

5º momento: Implementação e Avaliação da solução


Professor, este é o momento de execução do projeto. Importante que o acompanhamento seja realizado
por todos os estudantes, a partir dos instrumentos criados pela equipe de Monitoramento e Avaliação,
de modo que gere elementos para a avaliação do projeto. A execução do projeto, que poderá envolver
uma ou mais atividades, exigirá um acompanhamento siste- mático, uma vez que é o conjunto de todas
as atividades que torna possível o projeto ser bem sucedido e, dessa forma, os objetivos serem
alcançados. Desse modo, acompanhar a execução das atividades é fundamental para eventuais correções
de rumos e ajustes que perceberem ser necessários. Ressalta-se que o processo de avaliação e
sistematização de todo percurso do pro- jeto são ferramentas que possibilitam aos estudantes novos
conhecimentos. Sugere-se algumas ferramentas para isso:

• Pesquisa participante: os próprios estudantes elaboram um trabalho etnográfico de sua observação nos
locais onde as atividades se desenrolam.

• Diários de bordo: registros das impressões de diferentes atores, de diferentes segmentos, envolvidos no
projeto.

• Aplicação de questionários: levantamento quantitativo das percepções das pessoas sobre os impactos
do projeto.
• Registros visuais (fotográficos ou em vídeo antes, durante e depois da ação) que evidenciam os impactos
do projeto.

O ideal é que existam duas ou mais técnicas, e que elas possam se complementar, possibilitando uma
visão mais abrangente da realidade vivida no campo de ação. O produto deste exercício será um relatório
sobre a execução do projeto, cujo formato pode ser definido pelos estudantes (texto, audiovisual etc.),
ressaltando que será utilizado na produção do vídeo na Atividade 5.

DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
Professor, a metodologia proposta nesta Atividade para as etapas de implementação e avaliação da “po- lítica
pública” poderá ser alinhada com outras propostas de práticas a serem desenvolvidas pelos demais componentes
desto semestre, de modo que facilite a integração curricular e otimize o tempo e o trabalho dos estudantes.

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 16: 2 aulas

Professor, como forma de finalizar a Atividade 4 e verificar as aprendizagens, promova uma breve
retomada de tudo que foi trabalhado, esclarecendo dúvidas que surgirem.

AVALIAÇÃO
Professor, como forma de avaliar as aprendizagens e o processo didático-pedagógico da Atividade 4, pro- ponha a seguinte
reflexão: Considerando o processo colaborativo de construção e realização do projeto que buscou resolver um problema público em
sua cidade, como o seu projeto de vida pode contribuir para o Desenvolvimento do lugar em que vive? Oriente-os para registrar
essa reflexão em formato de podcast, ou outro registro, abordando, também, os critérios da avaliação apresentados na Atividade
1.
ATIVIDADE 5

INTRODUÇÃO

Professor, a proposta desta última atividade do Componente 5, prevista para ser desenvolvida em 8 (oito)
aulas, consiste na produção audiovisual, pelos estudantes, de um relatório de sistematiza- ção dos
experimentos realizados em todos os componentes desto semestre.

O objetivo é que os estudantes organizem uma síntese das aprendizagens mais significativas que
desenvolveram, apresentando os objetos de conhecimento abordados nos componentes, as estratégias
pelas quais identificaram, analisaram e caracterizaram os problemas relacionados ao solo e aos processos
de desenvolvimento em sua cidade, a construção de soluções para esses problemas, os resultados
alcançados, bem como relatem suas expectativas quanto aos seus projetos de vida, ao mundo do trabalho,
ao exercício da cidadania, entre outros aspectos que julgarem pertinentes.

Desse modo, o produto, além de gerar uma memória do percurso trilhado, poderá ajudar os estudantes
da 1ª série, que, em breve, farão suas escolhas. Por isso, sugere-se a organização de um evento de
encerramento ao final do semestre, para que o trabalho seja divulgado à comunidade escolar, além de
veiculado nas mídias digitais.

As estratégias visam a desenvolver habilidades do Eixo Processos Criativos, (EMIFCHS05 e EMI- FCHS06),
na medida em que mobilizarão recursos para divulgar as soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras
que desenvolveram ao longo do aprofundamento para os problemas reais que identificaram, relacionados
a temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito
local.

SAIBA MAIS
Vídeo em aula: engajamento é maior quando alunos produzem os seus | Nova Escola.
Disponível em: https://cutt.ly/dDxGDLp. Acesso: 28 mar. 2022.

Como criar e usar vídeos na educação Nova Escola. Disponível em:


https://cutt.ly/8DxHaWf. Acesso: 28 mar. 2022.

Como fazer um roteiro de vídeo de forma simples Sambatech. Disponível em:


https://cutt.ly/VDxHDQv. Acesso: 28 mar. 2022.

Dicas essenciais para gravar o vídeo | Roteiro adaptado - Movimento Inova 2020. Dis- ponível
em: https://cutt.ly/vDxJsP1. Acesso: 28 mar. 2022.
COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]

DESENVOLVIMENTO
Semanas 17 a 19: 4 aulas

Professor, para o desenvolvimento da proposta, sugere-se 4 (quatro) etapas: Planejamento, Gravação,


Edição e Encerramento. Para iniciar, é preciso organizar o roteiro, a curadoria dos registros (fotográficos,
audiovisuais etc.) produzidos ao longo do percurso, as estratégias de gravação, o levantamento dos
recursos e materiais, a identificação dos locais de gravação, entre outros aspectos. Para isso, os estudantes
precisam definir, entre eles, as atribuições de cada um, pois o processo deve ser colaborativo e, desse
modo, o trabalho em equipe é fundamental. Como sugestão de organização do processo de trabalho, os
estudantes podem se organizar em grupos:

• Um grupo responsável pela estruturação e redação do roteiro;

• Um grupo organizado para a curadoria dos registros e produção dos textos/falas pertinentes a cada
componente (ao menos 5 grupos);

• Um grupo responsável pela articulação com a equipe gestora, para providenciar os materiais, os
recursos de gravação, os materiais que serão utilizados etc.

Professor, considerando o trabalho desenvolvido no Componente 5, salienta-se alguns aspectos


importantes que podem ajudar na elaboração do conteúdo do vídeo:

• Informações gerais sobre o componente (objetivos e objetos tratados);

• Síntese das estratégias desenvolvidas pelas quais os problemas foram identificados, analisados,
caracterizados e priorizados;

• Síntese do processo de construção das soluções para o problema priorizado;

• As ações desenvolvidas;

• Os resultados alcançados;

• Breves relatos sobre o que aprenderam e suas expectativas quanto aos seus projetos de vida, ao
mundo do trabalho, ao exercício da cidadania etc.

Acompanhe o processo de construção do roteiro e gravação, sobretudo quanto à validação dos conteúdos
conceituais e procedimentais pertinentes ao objeto de conhecimento do Componente 5, aproveitando a
oportunidade para promover revisões, quando necessário.

DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
Como a atividade será realizada por todos os componentes, combine a dinâmica dos trabalhos com os estudantes
e os demais professores do semestre, bem como com a equipe gestora, sobre a pos- sibilidade de organização
de um evento (seminário, cine-debate, mostra de soluções, ou qualquer outro evento) para divulgação do
trabalho finalizado.
SISTEMATIZAÇÃO
Semana 20: 2 aulas

Professor, como forma de finalizar a Atividade 5 e verificar as aprendizagens, sugere-se realizar um


balanço geral do percurso do Componente 5 e do evento de encerramento, discutindo a repercussão do
vídeo produzido, a experiência do trabalho coletivo e integrado com os demais componentes,
oportunizando aos estudantes pontuarem os aspectos positivos do processo e o que precisa ser
aperfeiçoado. Considere, também, discutir sobre as expectativas que os estudantes tinham no início do
processo e as expectativas neste momento de sistematização do semestre e preparação para a 3ª série.

AVALIAÇÃO
Professor, após esse momento de “balanço geral” sobre o percurso do Componente 5, considere propor aos estudantes
produzirem um “parecer técnico”, ou outro formato de registro, a partir da seguinte refle- xão: Com base nas experiências, vivências
e conhecimentos adquiridos ao longo do semestre, exercite a imaginação e se coloque no lugar do profissional que você sonha
ser: como você avaliaria o estágio de desenvolvimento e as potencialidades sociais, econômicas, culturais e ambientais do
território em que vive? O que você proporia para contribuir com o desenvolvimento territorial e local de sua cidade?
COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]

ATIVIDADE INTEGRADORA 8 OU 12

Nome Monitoramento de espécies


Duração 60 horas

Aulas semanais 3

Quais professores podem ministrar Biologia


o Componente

Objetos de conhecimento Áreas de proteção ambiental (densidade populacional de


espécies animais
e vegetais); corredores ecológicos; monitoramento de
espécies ameaçadas.

Informações gerais
As tecnologias de geolocalização têm incontáveis aplicações, desde a adequação da publicidade de
acordo com a nossa localização até fins de segurança nacional, motivo inicial do seu desenvolvimento. Um
dos grandes benefícios dessas tecnologias é contribuir para a preservação ambiental por meio do
monitoramento de áreas de proteção e de espécies. A proposta é que este Componente ajude a
conscientizar os estudantes sobre a importância da preservação da biodiversidade e permitir que eles
compreendam a importância do monitoramento de espécies nesta preservação. O objetivo é fornecer
oportunidades para que os estudantes construam suas opiniões e argumentos com base em
conhecimentos científicos e para que contribuam com a conscientização da comunidade.

O monitoramento de espécies é uma importante ferramenta para avaliar a relação de populações e


ecossistemas com mudanças ambientais e utilizações humanas dos territórios. Este trabalho está
diretamente ligado a procedimentos técnicos e científicos com implicações socioambientais. Por isso, é
interessante que os estudantes possam vivenciar alguns destes procedimentos em atividades práticas e
discutir as implicações sociais dos trabalhos de monitoramento. As habilidades listadas dos eixos de
Investigação Científica e Empreendedorismo norteiam este Componente e mostram caminhos para a
produção dos estudantes, como: relatório de experimento prático; mapeamento de ações antrópicas
locais que promovem redução da hábitat/ biodiversidade; projeto de monitoramento participativo da
fauna/flora locais.

“Quando realizados de forma participativa, programas de


monitoramentogeramnãosomentedadosdeecologiaeconservação, mas também
contribuem com educação ambiental, capacitação e engajamento da
sociedade.” (BIRD LIFE INTERNATIONAL; SAVE BRASIL. Monitoramento da
Avifauna da Bacia do Rio das Pedras, Rio Claro, RJ. Terra Brasilis, jun. 2013, p.
75. Disponível em:
https://www.terrabrasilis.org.br/ecotecadigital/images/Monit.%20
Avifauna.pdf. Acesso em: 20 mar. 2022.).
Possíveis objetivos de aprendizagem:

• Reconhecer a importância da biodiversidade de forma geral e, particularmente, para o ser


humano.

• Explicar de que forma as áreas de proteção ambiental contribuem para a preservação da


biodiversidade e da qualidade de vida das pessoas.

• Identificar as formas de monitoramento da variação na biodiversidade de uma área.

• Compreender de que forma o monitoramento contribui para o manejo de espécies, a


conservação da biodiversidade e a avaliação de impactos ambientais causados por
empreendimentos antrópicos.

Sugestões de habilidades
Da Formação Geral Básica

◦ EM13CNT202: Analisar as diversas formas de manifestação da vida em seus diferentes níveis de


organização, bem como as condições ambientais favoráveis e os fatores limitantes a elas, com ou sem
o uso de dispositivos e aplicativos digitais (como softwares de simulação e de realidade virtual, entre
outros).

◦ EM13CNT203: Avaliar e prever efeitos de intervenções nos ecossistemas, e seus impactos nos seres vivos
e no corpo humano, com base nos mecanismos de manutenção da vida, nos ciclos da matéria e nas
transformações e transferências de energia, utilizando representações e simulações sobre tais fatores,
com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais (como softwares de simulação e de realidade
virtual, entre outros).

◦ EM13CNT206: Discutir a importância da preservação e conservação da biodiversidade, considerando


parâmetros qualitativos e quantitativos, e avaliar os efeitos da ação humana e das políticas ambientais
para a garantia da sustentabilidade do planeta.

◦ EM13CNT301: Construir questões, elaborar hipóteses, previsões e estimativas, empregar instrumentos


de medição e representar e interpretar modelos explicativos, dados e/ou resultados experimentais para
construir, avaliar e justificar conclusões no enfrentamento de situações-problema sob uma perspectiva
científica.

Dos Eixos Estruturantes

Investigação Científica

◦ EMIFCG01: Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade,
atenção, criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.

◦ EMIFCG02: Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e
evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas,
coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade, democracia,
justiça social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.
COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]
Empreendedorismo

◦ EMIFCNT10: Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados às Ciências da


Natureza podem ser utilizados na concretização de projetos pessoais ou produtivos, considerando as
diversas tecnologias disponíveis e os impactos socioambientais.

Sugestões de práticas

• Apresentar o Componente, seu papel nesto semestre e os objetivos de aprendizagem esperados.


Apresentar uma proposta de registro em forma de arquivo digital compartilhado. Na impossibilidade
deste, estabelecer outro modo de registro, de modo que, ao final do percurso, os jovens possam refletir
sobre seu percurso de aprendizagem. Uma possibilidade é que os estudantes façam os registros de suas
aprendizagens por meio de posts para as redes sociais (textos curtos, claros, objetivos). O exercício de
explicar o que aprenderam de forma concisa e de avaliar os posts uns dos outros (com base em lista de
itens para avaliação, que pode, inclusive, ser construída com os jovens) promove uma aprendizagem mais
significativa. Ao final, alguns posts podem ser publicados nas redes sociais da escola.

• Para introduzir a preservação da biodiversidade e fazer um levantamento da importância que os


estudantes conferem a ela, pode-se utilizar uma estrutura de pensamento que favoreça a mobilização
quanto à relevância do tema em diferentes contextos como “The 3 Whys” Project Zero, do portal Harvard
School of Education, disponível em: http://www.pz.harvard.edu/resources/the-3-whys. A partilha das
respostas entre pares permite ainda uma ampliação do repertório e do ponto de vista dos estudantes.
• A Apostila do curso de “Legislação Ambiental Brasileira”, da UFRRJ, disponível em:
https://tinyurl.com/236ayxcx contém a definição dos tipos de unidades de conservação que podem
ser identificadas na região do município ou da comunidade e utilizadas para a criação de um material de
conscientização para a comunidade local quanto à sua importância, com base em uma pesquisa sobre
as contribuições das áreas de preservação. Para isso, os estudantes precisarão respaldar seus
argumentos em fontes confiáveis, como artigos científicos ou de divulgação científica e sites de
instituições relacionadas à preservação ambiental.

• A localização de espécies e espécimes (indivíduos de uma espécie) é possível graças a diferentes


tecnologias (como citado na entrevista do Ricardo Boulhosa, pesquisador associado do Instituto Pró-
carnívoros, indicada nas sugestões de materiais). A utilização de georreferenciamento por satélite
(Componente 2) permitiu uma maior produtividade dos trabalhos de monitoramento. Será interessante
abordar a evolução destas tecnologias e suas aplicações no monitoramento de espécies de animais,
como chips e colares (como são implantados, que tipo de informação fornecem, como os dados
colaboram na preservação das espécies) e de plantas, GPS (quais os benefícios da localização cada vez
mais precisa de espécimes, como os dados colaboram para a preservação de espécies). A sistematização
desse conhecimento pode ser feita por meio da construção de uma linha do tempo das tecnologias de
forma integrada com o Componente 3. Os estudantes podem traçar vantagens e desvantagens de
diferentes técnicas e discutir a importância (social e ambiental) de dados como:

◦ Ferramenta “OCEARCH Shark Tracker”, do portal Ocearch Facts Over Fear. Disponível em:
https://www.ocearch.org/tracker/ (apresenta a posição e o deslocamento de tubarões e tartarugas).

◦ Artigo “Hidrelétrica Santo Antônio faz monitoramento pioneiro da Dourada”, no portal Santo Antônio
Energia. Disponível em: https://www.santoantonioenergia. com.br/hidreletrica-santo-antonio-faz-
monitoramento-pioneiro-da-dourada/ (monitoramento da migração de peixes por telemetria de
eletromiograma).
◦ Site Sinop Energia, disponível em: https://www.sinopenergia.com.br/ monitoramento-peixes-sao-
marcados-no-rio-teles-pires/ (outro tipo de marcação de peixes).

◦ Artigo “Monitoramento: saiba a diferença entre os colares VHF e GPS”, de Onçafari. Disponível em:
https://oncafari.org/2020/01/08/monitoramento- saiba-a-diferenca-entre-os-colares-vhf-e-gps/
(metodologias utilizadas no monitoramento de onças e lobos-guarás).
◦ Vídeo “Entrevista com o Biólogo Ricardo Boulhosa”, do Instituto Pró Carnívoros, np YouTube. Disponível
em: https://www.youtube.com/ watch?v=cN0bIeToors&t=91s.

• Exemplos de atividades práticas de genética da conservação e de dinâmica ecológica espacial (áreas da


ecologia que relacionam biodiversidade e efeitos da fragmentação de hábitat) que podem ser utilizadas
para trabalhar formas de contribuição do monitoramento de espécies, fornecer embasamento teórico
para a formação de opinião e aproximar os estudantes do trabalho de pesquisadores da área.

◦ Periódico Genética na Escola, Volume 10, Priorizando áreas para a conservação com base em Unidades
Evolutivas Significativas (ESU)”, de Núbia Esther de Oliveira Miranda, Edivaldo Barbosa de Almeida
Júnior e Rosane Garcia Collevatti. Disponível em: https://tinyurl.com/bdhd3wzd.

◦ Periódico Genética na Escola, Volume 11, “Estabelecendo populações prioritárias para a conservação da
variabilidade genética”, de José Alexandre Felizola Diniz Filho, Thannya Nascimento Soares e Mariana
Pires de Campos Telles. Disponível em: https://tinyurl.com/2p8tu797 (a atividade mostra na prática um
fator que influencia na escolha de áreas de preservação).

◦ Periódico Genética na Escola, Volume 15, “Deriva genética em populações de répteis do Cerrado:
mudanças nas frequências alélicas e implicações para conservação da biodiversidade”, de Rodrigo de
Mello. Disponível em: https://tinyurl.com/mrxn2w5e (atividade prática sobre o efeito da fragmentação
de habitat na variabilidade genética de lagartos).

◦ Periódico Genética na Escola, Volume 13, Efeito da construção de uma usina hidrelétrica na
biodiversidade de peixes: uma investigação sobre frequências alélicas e fenotípicas”, de Rafael Gil de
Castro, Marcelo Tadeu Motokane e Marcelo Pereira. Disponível em: https://tinyurl.com/4z6mr72b.

◦ Plano de ação nacional para a conservação da onça-pintada, do Instituto Chico Mendes. Disponível em:
https://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/docs- pan/pan-onca-pintada/1-ciclo/pan-onca-
pintada-livro.pdf (a partir da página 103) contém dados que podem ser utilizados em um estudo de caso.

◦ Artigo “Activity for From Ants to Grizzlies”, do portal BioInteractive. Disponível em:
https://www.biointeractive.org/classroom-resources/activity-ants-grizzlies (embora esta atividade
esteja em inglês, ela pode ser adaptada. Trabalha o conceito de biogeografia de ilhas com exemplos
reais e dados científicos).
◦ Vídeos “Biogeografia de ilhas: Premissas - Parte 1 (1/2)”, no YouTube, disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=vDgZ4d6Q7Vo e “Biogeografia de ilhas: Aplicações - Parte 2 (2/2)
“, no YouTube, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=n8d_2DOPs6c (podem ser propostos
para os estudantes para compreender a biogeografia de ilhas, que é um conceito muito importante para
a biologia da conservação).

• Como contribuição do Componente para a atuação do conselho ambiental da escola proposto no


Componente 3: após o levantamento de áreas problemáticas (no Componente 3), propor que os
estudantes façam uma lista de impactos negativos à biodiversidade que podem ser observados nestas
áreas. Essa lista deverá ser embasada nos conhecimentos sobre áreas de preservação, em dados
COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]
fornecidos pelo monitoramento de espécies e em alternativas baseadas na biogeografia de ilhas. Propor
aos estudantes que listem ainda as possíveis alternativas que promovam redução de danos como
sugestões a serem dadas pelo conselho.

SUGESTÕES DE MATERIAIS

• Artigo “O que é monitoramento remoto de animais?”, do portal OECO. Disponível em: https://oeco.org.br/dicionario-
ambiental/29026-o-que-e- monitoramento-remoto-de-animais/ tipos de monitoramento remoto (por rádio, por GPS ou por
satélite).
• Artigo “Onçafari: a importância do rádio-colar para a conservação do lobo-guará”, de Onçafari. Disponível em:
https://oncafari.org/2019/06/18/ oncafari-radio-colar-conservacao-lobo-guara/ (exemplo de importância do
monitoramento).
• Artigo “Para que servem os inventários de fauna?”, de Luís Fábio Silveira, Beatriz de Mello Beisiegel, Felipe Franco Curcio,
Paula Hanna Valdujo, Marianna Dixo, Vanessa Kruth Verdade, George Mendes Taliaferro Mattox e Patrícia Teresa Monteiro
Cunningham. Disponível em: https://tinyurl. com/2ra5uaum (artigo para aprofundamento do professor sobre aplicação de
inventários e monitoramento de fauna).
• Vídeo “A importância da biodiversidade”, no YouTube. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=q4yj0ZGX39M
(material de aprofunda- mento para o professor).

• Vídeo “Entrevista com Ricardo Boulhosa”, no YouTube. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=cN0bIeToors (na
qual são analisadas tecnologias de monitoramento e também questões envolvendo o monitoramento e a conservação de
carnívoros).
• Artigo “Projeto de identificação e localização das espécies vegetais (PILEV) do parque Tropical Inhotim”, de Alecir Antônio
Moreira Maciel, Angelo Horta de Abreu, Bruno Durão Rodrigues, Fabrício Gonçalves Muniz e Frederico Sucupira. Disponível
em: http://observatoriogeograficoamericalatina.org.mx/ egal12/Nuevastecnologias/Sig/04.pdf (exemplo de aplicação da
localização geográfica de espécimes vegetais para preservação ex situ).
• Artigo “Critérios teóricos para priorizar áreas de conservação da biodiversidade: uma síntese”, de Lidiamar Barbosa de
Albuquerque, Flávia Nogueira Sá e Carolina L. Jorge. Disponível em: https://tinyurl.com/ mr2ep9vh (material de consulta para
redatores e professor sobre aspectos que influenciam a seleção de áreas prioritárias para conservação).
• Artigo “Princípios da Biologia da Conservação: Diretrizes para o Ensino da Conservação recomendadas pelo Comitê de
Educação da Sociedade para a Biologia da Conservação”, do portal Conservation Biology. Disponível em:
https://conbio.org/images/content_prof_dev/conservation_literacy_portuguese. pdf (contém conceitos importantes para os
estudantes e para a produção de material para a comunidade).
• Materiais sobre biogeografia de ilhas:
◦ Artigo “Conservação da biodiversidade e dinâmica ecológica espacial: evolução da teoria”, de Alexandre Túlio Amaral
Nascimento, Ana Carolina de Oliveira Neves, Rogério Parentoni Martins e Francisco Ângelo Coutinho. Disponível em:
https://tinyurl.com/yv8u2s4n (contém uma revisão bibliográfica sobre biogeografia de ilhas e pode ser utilizado como
material de aprofundamento).
◦ Vídeo “04 EP Biogeografia de Ilhas - Parte01”, no YouTube. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=ENTp70NKi3o (vídeo para aprofundamento pelo professor).

PONTOS DE ATENÇÃO

• Este componente é semelhante ao Componente 1 do MAPPA 3 de CNT-CHS, que leva o mesmo


nome, mas adequado ao contexto deste aprofundamento e com uma carga horária maior.
• Promover a integração entre os Componentes e evitar sobreposições de metodologias e estratégias de
abordagens dos conteúdos.
• Assegurar que a avaliação seja processual e que, ao longo do percurso, os estudantes recebam feedbacks
para orientar posicionamentos e/ou tomada de decisões mediante as questões referentes aos temas trazidos
pelo Componente.
• Nas atividades, evidenciar o protagonismo do estudante e, sempre que possível, indicar relações aos projetos de
vida e ao mundo do trabalho.
ATIVIDADE INTEGRADORA 9 OU 13

Nome Tecnologias de mapeamento da


biodiversidade
Duração 40 horas

Aulas semanais 2

Quais professores podem Física ou Matemática


ministrar
o Componente

Objetos de conhecimento Referencial inercial e não inercial; força gravitacional;


força centrípeta e satélites para o estudo da
conservação da biodiversidade.

Informações gerais

• Entender os fenômenos gravitacionais como universais e possíveis de serem descritos a partir de


conceitos fundamentais da Física newtoniana.

• Com base nessa compreensão geral, os estudantes podem aplicar os conhecimentos a diferentes
situações, entre elas, o movimento dos astros no Sistema Solar e o movimento dos satélites artificiais em
torno da Terra.

• A partir da contextualização das tecnologias associadas aos satélites e outras tecnologias de


mapeamento disponíveis, abordar a questão envolvendo o monitoramento ambiental e, em especial,
o monitoramento de espécies.

Questões para nortear as atividades

• Onde e como percebemos a gravidade?

• De que maneira a gravidade afeta a forma como conhecemos o mundo?

• Como a gravidade nos ajuda a explicar os movimentos envolvendo os astros do Sistema Solar?

• De que forma a tecnologia de satélites se baseia nos conhecimentos sobre os fenômenos


gravitacionais?

Sugestões de habilidades
◦ EM13CNT204: Elaborar explicações, previsões e cálculos a respeito dos movimentos de objetos na Terra,
COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]
no Sistema Solar e no Universo com base na análise das interações gravitacionais, com ou sem o uso de
dispositivos e aplicativos digitais (como softwares de simulação e de realidade virtual, entre outros).

◦ EM13CNT206: Discutir a importância da preservação e conservação da biodiversidade, considerando


parâmetros qualitativos e quantitativos, e avaliar os efeitos da ação humana e das políticas ambientais
para a garantia da sustentabilidade do planeta.

◦ EM13CNT301: Construir questões, elaborar hipóteses, previsões e estimativas, empregar instrumentos


de medição e representar e interpretar modelos explicativos, dados e/ou resultados experimentais para
construir, avaliar e justificar conclusões no enfrentamento de situações-problema sob uma perspectiva
científica.

Dos Eixos Estruturantes

Investigação Científica

◦ EMIFCG03: Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas


para criar ou propor soluções para problemas diversos.

Mediação e Intervenção Sociocultural

◦ EMIFCG09: Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação de solução para


problemas socioculturais e/ou ambientais em nível local, regional, nacional e/ou global,
corresponsabilizando-se pela realização de ações e projetos voltados ao bem comum.

Sugestões de práticas

• Problematização inicial sobre referencial inercial e não inercial a partir da leitura do texto “Como saber se
um referencial é inercial?”.

• O simulador Gravidade e órbitas, do projeto Phet (disponível em: https://


phet.colorado.edu/pt/simulations/gravity-and-orbits) permite explicar como a gravidade controla o
movimento de nosso Sistema Solar. Além disso, é possível identificar as variáveis que afetam a força da
gravidade e prever como o movimento mudaria se a gravidade fosse mais forte ou mais fraca

• A discussão sobre satélites para o estudo de conservação ambiental pode ocorrer a partir da interpretação
do relatório produzido pela Secretaria de Infraestrutura do Meio Ambiente de São Paulo. A metodologia
para possibilitar a identificação e fiscalização de áreas naturais é denominada MAIS – Monitoramento
Ambiental por Imagens de Satélites. A estratégia consiste na comparação de imagens de satélites de datas
distintas, sendo uma imagem de data mais recente possível sobreposta a outra mais antiga de alta
resolução. Os estudantes podem analisar os relatórios e utilizar o Google Earth para mapear áreas e
delimitá-las. A atividade pode ser complementada com o uso da ferramenta Eyes on the Earth (disponível
em: https://tinyurl.com/muu5djhk). O site permite identificar satélites em tempo real, campo
gravitacional e algumas condições climáticas. Com base nos dados levantados, os estudantes podem
elaborar um relatório de ações estratégicas de conservação. Os dados de perda de cobertura vegetal,
de área afetada etc. podem ser transformados em gráficos.
SUGESTÕES DE MATERIAIS

• Texto “Como saber na prática se um referencial é inercial?”, site da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria). Disponível
em: https://www.ufsm.br/ cursos/graduacao/santa-maria/fisica/2020/02/20/como-saber-na-pratica-se- um-referencial-e-
inercial/. Leitura que pode servir de apoio tanto para alunos como para professores.

• Artigo “Satélites e sistemas de informações geográficas ajudam a preservar Pantanal” (2017), site da Embrapa. Disponível
em: https://www. embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/21266574/satelites-e-sistemas- de-informacoes-geograficas-
ajudam-a-preservar-pantanal. Leitura que enfatiza a importância dos satélites aplicados à temática de conservação. Texto de
fácil compreensão pelos alunos.

• Vídeo do YouTube demonstrativo do site Earth Now, da Nasa que mostra a Terra em tempo real. Disponível em:
https://www.youtube.com/ watch?v=5er2y2La-7Q. Vídeo para ser discutido com os estudantes e pode levar a uma reflexão
acerca dos impactos da tecnologia de satélites.

• Texto explicando o projeto de monitoramento ambiental MAIS — Monitoramento ambiental por imagens de satélites, site da
Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo. Disponível em:
https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/cfb/protecao-e-fiscali- zacao/mais/. No link, pode ser acessado o
relatório de 2019.

PONTOS DE ATENÇÃO

• Integração temática com o Componente 3. Se possível, estreitar a integração por meio de atividades
conjuntas.
• O uso de satélites é uma das opções de monitoramento de espécies animais que será abordado no
Componente 1. Buscar elaborar, pelo menos, uma atividade que explicite essa integração de temas entre os
dois componentes.
• Utilizar o diário de bordo em consonância com as atividades deste e dos outros componentes.
COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]

ATIVIDADE INTEGRADORA 10 OU 14

Nome Sistemas de informações geográficas

Duração 40 horas

Aulas semanais 2

Quais professores podem Geografia


ministrar
o Componente

Objetos de conhecimento Fundamentos de sensoriamento remoto; fundamentos de


cartografia; geotecnologias.

Informações gerais
O componente Sistemas de Informações Geográficas contribui para a composição desto semestre no
sentido de fornecer recursos instrumentais e conceituais para que os estudantes possam se apropriar de
novas práticas tecnológicas que analisam e relacionam dados dos territórios, observáveis de longas
distâncias. Nesse sentido, espera-se que os estudantes relacionem a aplicação dessas tecnologias na
busca por práticas sustentáveis. Os eixos Investigação Científica e Empreendedorismo poderão ser
mobilizados para desenvolver habilidades específicas da área. Os estudantes poderão fazer mapas,
aprender a manipular alguns recursos técnicos, compreender como funcionam essas tecnologias e se
aprofundar nas questões relacionadas com a UC por meio da entrevista com o cientista Ricardo Boulhosa.

Sugestões de habilidades
◦ EM13CHS103: Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos
políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de
dados e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos,
documentos históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).

◦ EM13CHS106: Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica, diferentes gêneros textuais e


tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas
diversas práticas sociais, incluindo as escolares, para se comunicar, acessar e difundir informações,
produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.

◦ EM13CHS306: Contextualizar, comparar e avaliar os impactos de diferentes modelos socioeconômicos no


uso dos recursos naturais e na promoção da sustentabilidade econômica e socioambiental do planeta
(como a adoção dos sistemas da agrobiodiversidade e agroflorestal por diferentes comunidades, entre
outros).
Dos eixos estruturantes

Investigação Científica

◦ EMIFCHS01: Investigar e analisar situações-problema envolvendo temas e processos de


natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ ou cultural, em âmbito local,
regional, nacional e/ou global, considerando dados e informações disponíveis em diferentes
mídias.

Empreendedorismo

◦ EMIFCHS10: Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados às


Ciências Humanas e Sociais Aplicadas podem ser utilizadas na concretização de projetos
pessoais ou produtivos, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, considerando as
diversas tecnologias disponíveis, os impactos socioambientais, os direitos humanos e a
promoção da cidadania.

Sugestões de práticas
• Os estudantes podem desenhar mapas da casa, da escola, da sala, de modo que possam ser
trabalhados conceitos de escala, legenda, alfabeto cartográfico. A intenção é dar familiaridade para
conceitos mais abstratos que poderão ser estudados a posteriori. Também podem acessar o Google Earth
e visualizar a casa onde moram, a escola, o bairro, seguindo os mesmos critérios de familiarização.

• O uso do GPS: os estudantes estão habituados com esse recurso? O que ele significa? Como funciona? A
intenção, mais uma vez, é a familiarização dos conceitos. O vídeo indicado nos materiais (duração de 3
min) traz uma série de conceitos que podem ser elencados pelos estudantes e logo pesquisados para
compreender como funciona o SIG. Alguns dos conceitos mencionados no vídeo: sensoriamento remoto
com satélites, fotografia aérea, radiação eletromagnética, sensores, cartas topográficas, tecnologias de
mapeamento, coordenadas geográficas, margem de erro, relógios atômicos, teoria da relatividade.

• Quais são as aplicações dos recursos de sensoriamento remoto e suas interações com o meio ambiente
e o solo? Usos na agricultura, prevenção de desmatamentos etc. Quais benefícios ao meio ambiente
esses recursos poderão trazer? Os estudantes poderão sistematizar essas informações a fim de
contextualizar, comparar e avaliar o impacto dos diferentes recursos, trazendo uma abrangência maior
para o campo de estudos.

• Quais são as principais tecnologias para mapeamento de espécies (monitoramento por satélite e
radiometria)? Essa questão foi colocada na entrevista realizada com o pesquisador do Instituto Pró-
Carnívoros, Ricardo Boulhosa (ver sugestão de materiais) e poderá também ser explorada desde a
perspectiva do SIG para ampliar as perspectivas de interpretação das ferramentas propostas.

• Os registros que os estudantes realizam neste componente podem fazer parte do diário de bordo. A
intenção é que eles possam visualizar, num mesmo material suas observações, insights, aprendizados e,
deste modo, facilitar as inter-relações com as propostas dos demais componentes e aprimorar seus
estudos nesto semestre.
COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]

SUGESTÕES DE MATERIAIS

• Vídeo “Sensoriamento remoto, fotos aéreas e GPS”, Youtube. Disponível em:


https://www.youtube.com/watch?v=KGpDqp0Y4YY. Esse material traz de forma didática e sintética os
principais conceitos que ajudam na familiarização das nomenclaturas próprias do SIG.

• Texto “10 ferramentas relacionadas ao sensoriamento remoto”, Blog da Pix Force. Disponível em:
https://pixforce.com.br/10-ferramentas-relacionadas- ao-sensoriamento-remoto/. Esse material complementa
o anterior porque amplia o glossário sobre instrumentos e recursos SIG.

• Texto e vídeos “Sensoriamento remoto”, IBGE. Disponível em: https://atlasescolar.ibge.gov.br/conceitos -


gerais/o-que-e-cartografia/ sensoriamento-remoto.html. Num vídeo simples, é explicado como funciona
um satélite de sensoriamento remoto.

• Artigo “Você sabe o que é o alfabeto cartográfico? Descubra agora mesmo!” (2019), Educamundo. Disponível
em: https://tinyurl.com/2p8dkdap.

• Artigo “Possibilidades para a alfabetização cartográfica a partir de jogos e sensoriamento remoto”(2012), Terrae
Didática. Disponível em: https://www. ige.unicamp.br/terrae/V9/PDFv9/Thiara.pdf. O artigo disponibiliza jogos
(quebra-cabeças, dominó e jogo da memória) que utilizam o SIG e podem ser aplicados em sala de aula para
verificar mudanças em territórios, como perdas de áreas de conservação, por exemplo.

• Vídeo “Entrevista com Ricardo Boulhosa”, YouTube. Disponível em:


https://www.youtube.com/watch?v=cN0bIeToors&t=91s.
ATIVIDADE INTEGRADORA 11 OU 15

Nome Tecnologias sustentáveis


Duração 60 horas
Aulas semanais 3
Quais professores podem Química
ministrar
o Componente
Objetos de conhecimento Composição; toxicidade e reatividade de substâncias;
manejo do solo para sequestro do carbono; tecnologia de
dados químicos; toxicidade de defensivos químicos;
sustentabilidade relacionada ao manejo e práticas
adequadas do solo; formação e decomposição da
matéria; transformação de substâncias de origem
animal, vegetal
e biopolímeros (degradação); formação de açúcares, polifenóis,
quinonas, compostos nitrogenados, substâncias húmicas;
composição do solo, características, húmus como solução
tampão; tipos de solo; mapeamento digital
do solo; compostos orgânicos tóxicos.

Informações gerais
A proposta deste Componente é discutir a contribuição da tecnologia associada à exploração de
recursos naturais e às atividades agrícolas de maneira sustentável. Por meio da investigação e análise
de distintas técnicas, os estudantes serão convidados a refletir sobre impactos no solo causados pela
ação antrópica. Diante disso, serão capazes de propor ações criativas e inovadoras para uma vida melhor
para os indivíduos e suas comunidades. O Componente Tecnologias sustentáveis se aprofundará nos
fundamentos da química orgânica para que os estudantes, por intermédio da investigação científica,
realizem o mapeamento de compostos de interesse agrícola produzidos por fontes naturais. Além disso,
por meio da análise de fenômenos naturais e dos possíveis impactos causados pela ação humana, os
estudantes vão aprofundar os conhecimentos relacionados à reatividade de substâncias e aos
processos envolvidos na transformação da matéria. Em outros Componentes, há discussões sobre
manejo, conservação e monitoramento da biodiversidade e a utilização dos dados georreferenciados
como ferramenta de gestão.

Em virtude da abordagem da tecnologia e sua contribuição para a sustentabilidade, propõe-se que os


estudantes investiguem estratégias para redução do uso de compostos sintéticos na agricultura, além
de técnicas relacionadas ao manejo adequado do solo.

Sugestões de habilidades
• EM13CNT101: Analisar e representar, com ou sem o uso de dispositivos e de aplicativos digitais
específicos, as transformações e conservações em sistemas que envolvam quantidade de matéria, de
energia e de movimento para realizar previsões sobre seus comportamentos em situações cotidianas e
em processos produtivos que priorizem o desenvolvimento sustentável, o uso consciente dos recursos
COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]
naturais e a preservação da vida em todas as suas formas.

• EM13CNT203: Avaliar e prever efeitos de intervenções nos ecossistemas, e seus impactos nos seres
vivos e no corpo humano, com base nos mecanismos de manutenção da vida, nos ciclos da matéria e
nas transformações e transferências de energia, utilizando representações e simulações sobre tais
fatores, com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais (como softwares de simulação e de
realidade virtual, entre outros).

Dos Eixos Estruturantes


Investigação Científica

◦ EMIFCG01: Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com


curiosidade, atenção, criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.
Processos Criativos

◦ EMIFCG06: Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes
linguagens, mídias e plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando
que alcancem os interlocutores pretendidos.

Mediação e Intervenção Sociocultural

◦ EMIFCG07: Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas,


identificando e incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a
tomada de decisões conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis.

◦ EMIFCG09: Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação de solução para


problemas socioculturais e/ou ambientais em nível local, regional, nacional e/ou global,
corresponsabilizando-se pela realização de ações e projetos voltados ao bem comum.

Sugestões de práticas
• Iniciar com uma discussão para situar o estudante na temática da Química Orgânica. Para isso, é
possível usar um material de apoio que aborda o processo de produção da ureia a partir de amônia,
como a reportagem “Por que escassez de ureia ameaça produção de alimentos no mundo” (2021), BBC
Brasil (disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-59607423). É possível selecionar
trechos da reportagem para discutir com os estudantes e iniciar a apresentação dos conceitos
fundamentais.

• Realizar um breve debate com os estudantes para retomar os fenômenos químicos do solo, as
transformações envolvidas, as ações antrópicas e as intervenções para minimizar os impactos
ambientais e socioculturais. Trata-se de um momento importante para mobilizar os conhecimentos vistos
no semestre anterior.

• Ressaltar a importância dos registros das discussões levantadas para a construção do diário de bordo,
instrumento que servirá para estabelecer as conexões entre os demais componentes e produto de
avaliação processual.
• Realizar uma atividade experimental para tornar a abordagem da química orgânica mais significativa, por
exemplo, produção de álcool em gel. Nas Sugestões de Materiais, há um link sobre aulas
experimentais para contextualização e abordagem de conteúdos iniciais de química orgânica. A
atividade prática pode ser precedida da exibição do vídeo “Como a cana-de-açúcar vira etanol? | Etanol
Sem Fronteira - episódio 3”, Petrobras, YouTube (disponível em: https://www.
youtube.com/watch?v=zFfpQsne_bg). No Componente !, há uma discussão sobre os impactos
ambientais da indústria sucroalcooleira.

• Aprofundar o estudo da química orgânica com os estudantes por meio de uma atividade coletiva. Em
pequenos grupos, os estudantes podem realizar uma pesquisa sobre os agrotóxicos usados no Brasil.
Na plataforma Agrofit, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (disponível em:
http://agrofit. agricultura.gov.br/agrofit_cons/principal_agrofit_cons), os estudantes podem acessar
dados como: marca comercial, cultura, ingrediente ativo, classificação toxicológica e classificação
ambiental. Após a coleta de informações, poderão ser abordados assuntos como: composição;
toxicidade e reatividade de substâncias, funções orgânicas e suas propriedades. As informações
coletadas podem ser compartilhadas em um mural colaborativo, como o Padlet.

• Para este momento, o professor também pode escolher previamente alguns agrotóxicos e promover
rotação por estações, rodas de leitura ou outra estratégia. A proposta é que o professor colete dados
como: marca comercial, cultura, ingrediente ativo, classificação toxicológica e classificação ambiental
dos agrotóxicos e em seguida aborde temas como: composição; toxicidade e reatividade de
substâncias, funções orgânicas e suas propriedades. É importante estabelecer o diálogo entre os
Componentes para assegurar que não haja sobreposição de metodologias.

• Propor um levantamento bibliográfico sobre estratégias adotadas para reduzir o uso de compostos
sintéticos na agricultura e substâncias de origem natural que são de interesse agrícola (feromônios,
hormônios vegetais e produtos do metabolismo secundário) e o uso do Big Data no desenvolvimento
agrícola. Após a realização desse levantamento, os estudantes podem elaborar hipóteses de ações de
intervenção. Podem também escrever artigos ou relatórios com os dados coletados e apontar
possíveis soluções.

• Orientar os estudantes na curadoria das fontes confiáveis e no levantamento de dados. As informações


obtidas podem ser veiculadas por meio de uma pequena produção audiovisual. Cabe destacar a
importância de um cronograma, de modo a assegurar a elaboração do material, a produção e a
culminância.
COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]

SUGESTÕES DE MATERIAIS

• Capítulo de livro “Matéria orgânica do solo”, Embrapa, Tony J. Cunha, Alessandra M. S. Mendes, Vanderlise
Giongo. Disponível em: https:// www.alice.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/1034986/1/Tony2015.pdf. Este
material aborda a origem e as transformações da matéria orgânica no solo.

• Capítulo de livro “Microbiologia do solo”, Embrapa Maria Laura T. Mattos. Disponível em:
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/ item/137178/1/Maria-Laura-Recurso-Solo-
Propriedades-e-Usos.pdf. Discute o papel dos microrganismos do solo envolvidos na degradação de
compostos naturais e sintéticos. Este material pode servir de subsídio para as discussões da Química Orgânica e
de estratégias adotadas para reduzir o uso de compostos sintéticos na agricultura.

• Artigo “Propostas de aulas experimentais para contextualização e abordagem de conteúdos iniciais de química
orgânica para alunos da terceira série do Ensino Médio de uma escola pública” (2016), Experiências em Ensino
de Ciências. Disponível em: https://if.ufmt.br/eenci/artigos/ Artigo_ID306/v11_n1_a2016.pdf.

• Artigo “Potenciais contribuições do Big Data para agricultura orgânica” (2018), VI Simpósio da Ciência do
Agronegócio. O artigo aponta a importância do Big Data no monitoramento e controle de ervas daninhas e
de pestes, bem como a obtenção de dados de caracterização das propriedades agrícolas para a produção de
alimentos por vias orgânicas. Disponível em: https://tinyurl.com/yxa7ujev.

• Artigo “Glifosato: mitos e verdades. Reportagem discute aspectos fundamentais sobre o glifosato” (2019), BBC
Brasil. Este material pode nortear uma mobilização inicial a respeito do uso de agrotóxicos. Disponível em:
https://www.bbc.com/portuguese/geral-47320332.
Vídeo “UFSC Explica - Agrotóxicos”, YouTube. Produzido pela UFSC que discute o que são
agrotóxicos, como eles podem ser utilizados e quais as consequências de seu uso a curto,
médio e longo prazo. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=KFU2gwPB75E
ATIVIDADE INTEGRADORA 8 OU 12

Nome Conhecimento global e fronteiras nas


Ciências
Duração 40 horas

Aulas semanais 2

Quais professores podem Filosofia, Sociologia ou História


ministrar este
Componente

Objetos de conhecimento O papel da autonomia na constituição do campo ético; ética e


política na produção e preservação do conhecimento; os
valores e as questões metodológicas na produção das Ciências
Humanas.

Informações gerais
O componente procura desenvolver, de forma mais geral, uma definição de ética e, de forma
mais específica, discutir as implicações éticas no tema de refugiados e apátridas, a partir das
reflexões de Hannah Arendt. O Componente se relaciona com o semestre ao fornecer argumentos
ético-filosóficos para os estudantes pensarem as questões da territorialidade e da nacionalidade que
refletem no tema “mundos que se conectam”.

Sugestões de habilidades

• EM13CHS501: Analisar os fundamentos da ética em diferentes culturas, tempos e espaços,


identificando processos que contribuem para a formação de sujeitos éticos que valorizem a liberdade,
a cooperação, a autonomia, o empreendedorismo, a convivência democrática e a solidariedade.

• EM13CHS502: Analisar situações da vida cotidiana, estilos de vida, valores, condutas etc.,
desnaturalizando e problematizando formas de desigualdade, preconceito, intolerância e
discriminação, e identificar ações que promovam os Direitos Humanos, a solidariedade e o respeito
às diferenças e às liberdades individuais.

Dos Eixos Estruturantes:

◦ EMIFCG07: Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando e


incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a tomada de decisões
conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis.

◦ EMIFCG09: Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação de solução para


problemas socioculturais e/ou ambientais em nível local, regional, nacional e/ou global,
COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]
corresponsabilizando-se pela realização de ações e projetos voltados ao bem comum.

Sugestões de práticas
• Definir coletivamente, de acordo com princípios filosóficos, o conceito de ética, como num glossário.

• Criar uma ou mais situações-problema na qual os estudantes, divididos em grupos, devem pensar em
soluções para resolvê-las. A partir das dificuldades em se tomar decisões, pode-se discutir a questão
da ética.

• Elaborar um manual de diretrizes da produção de artigos acadêmicos. Imaginando que os estudantes


são membros de uma revista acadêmica, eles devem elaborar o manual de publicação dessa revista,
destacando os pontos da ética da produção do conhecimento.

• Elaborar uma nota crítica às diretrizes da Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU,
articulando os argumentos de Hannah Arendt sobre o tema.

• Fazer uma pesquisa que forneça dados sobre as origens das famílias que pertencem à comunidade
escolar, com a finalidade de se pensar a questão ética em relação a pessoas refugiadas, estrangeiras e
consideradas nativas.

• A partir de algumas propostas do Componente 2, Territórios, territorialidades e fronteiras culturais, de


levantamento de dados sobre diáspora e da referência de Hannah Arendt, elaborar propostas de
modificações que podem ser feitas na Declaração de Direitos Humanos.

• Elaborar um verbete sobre como a questão de como as populações apátridas é ou poderia ser tratada
na filosofia ética. A atividade pode ser feita em grupo e focar em temas específicos sobre o assunto,
como: validade dos diplomas universitários de refugiados, perfil sócio acadêmico de refugiados nos
países de origem e nos países onde são refugiados, condições de trabalho e formação dos refugiados.

• Escrever um manifesto que proponha uma revisão sobre como os refugiados e apátridas são tratados
no Brasil.
SUGESTÕES DE MATERIAIS

• Vídeo “Ética é questão de opinião? - Mario Sergio Cortella”, YouTube. Disponível em:
https://youtu.be/IDJ2mwSZPNs.

• Vídeo “A Ética é a Arte da Convivência | Clóvis de Barros Filho | TEDxSaoPaulo”, YouTube. Disponível em:
https://youtu.be/6JLIXd6db-4.

• Artigo “Sobre a integridade ética da pesquisa” (2011), FAPESP. Disponível em: https://fapesp.br/6566/sobre-a-
integridade-etica-da-pesquisa.

• Livro A condição Humana (2016), de Hannah Arendt que discute diversas questões envolvendo a ética e a
condição humana, entre elas, a questão dos apátridas.

• Artigo “A crítica de hannah arendt aos direitos humanos e o direito a ter direitos”, de Ana Paula Silva Pereira,
que discute a questão dos apátridas e dos direitos humanos na obra de Arendt. Disponível em:
https://periodicos. ufpe.br/revistas/perspectivafilosofica/article/download/230244/24478.
Site da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Disponível em:
https://www.unicef.org/brazil/declaracao-universal-dos-direitos-humanos
COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]

ATIVIDADE INTEGRADORA 9 OU 13

Territórios, territorialidades e fronteiras


Nome culturais

Duração 40 horas

Aulas semanais 2

Quais professores podem História, Sociologia ou Filosofia


ministrar
o Componente

Objetos de conhecimento Formação do território brasileiro: agentes políticos,


sociais e culturais que repercutem na
contemporaneidade; processos migratórios e
diaspóricos, conflitos territoriais e de fronteiras;
fronteiras artificiais; comunidades tradicionais.

Informações gerais

O componente propõe problematizar os processos de (des)territorialização e os discursos de


resistência no contexto brasileiro. Estes últimos demonstram como as relações de poder e as fronteiras
culturais forçam as pessoas para o desenraizamento, gerando uma nova identidade, a da resistência,
como forma de proteção e tentativa de sobrevivência dentro do sistema a que estão submetidas.
Espera-se que os estudantes, por meio de entrevistas e levantamentos de informação em sites, entrem
em contato com essas realidades e se reconheçam nessas histórias, produzindo seminários e mapas
mentais. Com essas produções, poderão escrever, no formato ensaio, uma parte do relatório que
integra o semestre, baseando-se nas ações da ACNUR.

Sugestões de habilidades

Da Formação Geral Básica:

• EM13CHS204: Comparar e avaliar os processos de ocupação do espaço e a formação de territórios,


territorialidades e fronteiras, identificando o papel de diferentes agentes (como grupos sociais e
culturais, impérios, Estados Nacionais e organismos internacionais) e considerando os conflitos
populacionais (internos e externos), a diversidade étnico-cultural e as características socioeconômicas,
políticas e tecnológicas.

• EM13CHS203: Comparar os significados de território, fronteiras e vazio (espacial, temporal e cultural)


em diferentes sociedades, contextualizando e relativizando visões dualistas (civilização/barbárie,
nomadismo/sedentarismo, esclarecimento/obscurantismo, cidade/campo, entre outras).
Dos eixos estruturantes:

Iniciação Científica

◦ EMIFCHS03: Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica,


exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre temas e
processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito
local, regional, nacional e/ou global, identificando os diversos pontos de vista e posicionando-
se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos recursos utilizados na pesquisa
e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias.

Mediação e Intervenção Sociocultural

◦ EMIFCHS07: Identificar e explicar situações em que ocorram conflitos, desequilíbrios e ameaças


a grupos sociais, à diversidade de modos de vida, às diferentes identidades culturais e ao meio
ambiente, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, com base em fenômenos
relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.

Sugestões de práticas
• Levantar informações sobre histórias de pessoas que vieram de outros lugares (familiares,
ancestrais, vizinhos).
• Criar um questionário que contemple: motivo e contexto da viagem, idade da pessoa
(agora e quando viajou), circunstâncias da saída (do local de origem) e do local de chegada
(adaptação, se houve conflitos, preconceitos etc.). O motivo do levantamento de informações
é aproximar os estudantes das problematizações do Componente, trazendo familiaridade e
relevância para os assuntos.

• As diásporas. A mais violenta: a africana. A interna: os nordestinos. As mais recentes:


venezuelanos e coreanos. Por meio de rotação por estações ou world café, os estudantes
circulam por essas estações temáticas analisando e interpretando textos e vídeos.

• Comparar com as entrevistas que realizaram no início da proposta para verificar possíveis
relações entre as histórias e as experiências de vida.

• Os estudantes apresentam suas conclusões e interpretações (através de seminários em grupo).

• Processos de (des)territorialização, discurso de resistência e narrativa da memória. Numa


segunda abordagem mais aprofundada sobre as mesmas problemáticas, o foco será colocado
nesses conceitos.

• Organizar as atividades dos estudantes propondo curadoria e pesquisa, leitura e interpretação


em pequenos grupos e elaboração de mapas mentais.

• As produções/criações dos estudantes são recursos avaliativos para perceber o


desenvolvimento (total ou parcial) das habilidades que estruturam o componente.

• Os mapas mentais e os seminários podem ser reescritos no formato de ensaio, que poderá
fazer parte do relatório que integra a produção do semestre.
COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]

SUGESTÕES DE MATERIAIS

• Vídeo “Diáspora nordestina e a construção do Brasil”, Conexão Escola, Prefeitura de Goiânia. Disponível em:
https://sme.goiania.go.gov.br/ conexaoescola/ensino_fundamental/migracoes-nordestinas-causas-e-
influencias-culturais/. Além de explicar as causas das migrações, na entrevista a historiadora Lili Schwarcz traz o
conceito de diáspora nordestina.

• Vídeo “Lamento Nordestino - Um Documentário sobre a Migração Nordestina”. Disponível em:


https://www.youtube.com/watch?v=aMeVy57AlDA. Duração 24 min. Para a problemática “diásporas”.

• Vídeo “O que é diáspora africana? #OndaNegra”. Disponível em https://


www.youtube.com/watch?v=9SJRTuLnJ_Q. Entrevista de 3 min. Para a problemática “diásporas”.

• Capítulo 13 “Diáspora africana: paraíso perdido ou terra prometida, do livro Desvendando a história
da África, José Antônio dos Santos, Editora UFRGS. Disponível em: https://books.scielo.org/id/yf4cf/pdf/
macedo-9788538603832-13.pdf. Para a problemática “diásporas”.

• Artigo “A diáspora coreana: o caso brasileiro”, de Bruna Mineo Antonio e José Renato de Campos Araújo.
Disponível em: https://journals.openedition. org/confins/18851. Para a problemática “diásporas”.

• Texto “Estudos culturais - O pensamento de Canclini” (2012), Blog Aulasdecomunicação. Disponível em:
https://aulasdecomunicacao. wordpress.com/2012/12/18/estudos-culturais-o-pensamento-de-canclini/. Para o
conceito de desterritorialização.

• Artigo “Fronteiras culturais, metáforas ou realidades?”, de Ricardo Almeida. Disponível em:


https://iela.ufsc.br/noticia/fronteiras-culturais-metaforas-ou- realidades.

• Texto “Fronteiras Culturais: algumas considerações sobre o tema”, Charles Scherer Junior e Carolina Gomes
Chiappini. Disponível em: https://tinyurl. com/mr22x6p9.Para a problemática “territorialidades”.

• Atividade “Território, Territorialidades, Territorialização e Desterritorialização, Blog Geoverdade (Avaliação)”,


Luciano Mannarino. Disponível em: https://geoverdade.com/2019/02/08/13476/.
• E-Book Culturas, educação e memórias, Labour Editora e BCMP Editora. Disponível em:
https://livroaberto.ufpa.br/jspui/bitstream/prefix/980/1/Livro_ CulturaEducacaoMemorias.pdf. Para
explorar o conceito de “resistência” analisado em diversos artigos da coletânea.

• Educação, memórias, resistências e saberes em diálogo. Benedita Celeste de Moraes Pinto (org). Labour & BCMP.
Campinas-SP 2021. Para explorar o conceito de “resistência” analisado em diversos artigos da coletânea.
ATIVIDADE INTEGRADORA 10 OU 14

Nome
Manipulação de genes

Duração 60 horas

Aulas semanais 3

Quais professores podem Biologia ou Química


ministrar
o Componente

Objetos de conhecimento Biotecnologia na produção de organismos geneticamente


modificados (OGM)
e transgênicos; bioética aplicada à biotecnologia
agropecuária

Informações gerais
• A manipulação de genes é um tema contemporâneo por suas inovações tecnológicas e sua
contribuição para a agropecuária, que é fundamental para a alimentação de uma população mundial
crescente e para a economia de muitos países. Trata-se de uma das tecnologias que ligam as zonas
rurais e urbanas, que serão abordadas nesta Unidade. Ela não inclui somente as técnicas modernas de
engenharia genética, teve início com a domesticação de plantas e animais no Neolítico (10.000 a 3.000
a.C.), na qual os genes começaram a ser selecionados e combinados conforme os interesses humanos,
e ganhou forças com as descobertas de Mendel. A ideia é propor atividades que percorram desde a
história da manipulação gênica até suas implicações socioeconômicas, éticas e ambientais dos tempos
atuais.

• Os transgênicos fazem parte de um dilema que envolve conhecimentos científicos e implicações sociais
e ambientais. Embora o desenvolvimento científico seja necessário para proporcionar uma melhor
qualidade de vida para as pessoas, quando ele não está de acordo com os valores sociais, os
danos provocados superam os benefícios. Os estudantes precisam estar preparados para compreender
os diferentes aspectos do assunto, para questionar as inovações e tomar decisões com base em
evidências. Por isso, propor atividades que ajudem os estudantes a compreenderem a base científica
dos transgênicos e suas implicações para a saúde e para o meio ambiente. As atividades devem
contribuir para a formação de jovens capazes de analisar questões contemporâneas e se posicionar
com base em valores éticos e evidências científicas.

• O produto final desta Unidade prevê a elaboração de um blog (construído no Componente 4) que
visa promover a articulação entre produtores e consumidores locais, melhorando o acesso a
conteúdos sobre produção de alimentos e favorecendo o desenvolvimento econômico sustentável.
A contribuição deste componente para este produto está na discussão sobre a relação entre OGMs e
segurança alimentar e na produção de materiais sobre bioética na produção de alimentos.
COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]

Sugestões de habilidades

◦ EM13CNT206: Discutir a importância da preservação e conservação da biodiversidade, considerando


parâmetros qualitativos e quantitativos, e avaliar os efeitos da ação humana e das políticas ambientais
para a garantia da sustentabilidade do planeta.

◦ EM13CNT304: Analisar e debater situações controversas sobre a aplicação de conhecimentos da área


de Ciências da Natureza (tais como tecnologias do DNA, tratamentos com células-tronco,
neurotecnologias, produção de tecnologias de defesa, estratégias de controle de pragas, entre outros),
com base em argumentos consistentes, legais, éticos e responsáveis, distinguindo diferentes pontos de
vista.

◦ EM13CNT310: Investigar e analisar os efeitos de programas de infraestrutura e demais serviços básicos


(saneamento, energia elétrica, transporte, telecomunicações, cobertura vacinal, atendimento primário
à saúde e produção de alimentos, entre outros) e identificar necessidades locais e/ou regionais em
relação a esses serviços, a fim de avaliar e/ou promover ações que contribuam para a melhoria na
qualidade de vida e nas condições de saúde da população.

Dos eixos estruturantes

Investigação Científica

◦ EMIFCG01: Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade,
atenção, criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.

◦ EMIFCG02: Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e
evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas,
coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade, democracia,
justiça social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.

Mediação e Intervenção Sociocultural

◦ EMIFCG07: Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando e


incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a tomada de decisões
conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis.
Sugestões de práticas
• Escrever uma instrução para apresentação do componente, da sua contextualização dentro da unidade,
das formas de avaliação e das expectativas de aprendizagem.

• Propor um levantamento de conhecimentos prévios e uma mobilização em torno do tema OGMs


e transgênicos utilizando a rotina de pensamento “Creative Question Starts”, Project Zero, Hervard
(Desponível em: http:// www.pz.harvard.edu/resources/creative-question-starts). Os estudantes já viram
a diferença entre os dois na Formação Geral Básica e esta rotina de pensamento vai permitir que eles
explorem os diferentes aspectos do tema, fornecendo ao professor evidências sobre o conhecimento e o
interesse deles e que o ajudarão a adequar as atividades propostas. O vídeo “Organismos geneticamente
modificados (OGM)”, Minutos Psíquicos, YouTube (disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=shJYZDzf4bg) pode ser utilizado para que avaliem suas respostas
iniciais. A parte final é aplicada após o desenvolvimento das atividades, como autoavaliação.

• Para que os estudantes possam compreender a base científica da manipulação gênica, aprofundar nos
aspectos técnicos que não foram levantados na rotina de pensamento ou que apareceram com equívocos:
começar com a resolução individual e correção em duplas de questões do Enem sobre transgênicos, em
seguida, com a turma, depois propor a construção, em grupo, de uma linha do tempo incluindo fatos mais
divulgados e a contribuição feminina que geralmente não é relatada.

• Propor uma pesquisa sobre as diferentes técnicas de manipulação genética (melhoramento genético
tradicional, transgenia, silenciamento ou ativação de genes - CRISPR/Cas9, clonagem, seleção de
embriões, seleção por marcadores), concluindo com a produção de um pequeno texto sobre cada uma
delas pelos grupos de estudantes. Após esta atividade, propor aos estudantes que indiquem na linha do
tempo qual a importância de cada descoberta para o desenvolvimento das técnicas estudadas. Esta
produção pode compor o produto final da Unidade.

• Para saber se os estudantes compreendem a importância da biodiversidade para o desenvolvimento de


técnicas de manipulação gênica e o futuro das pesquisas com alimentos, propor a leitura das perguntas e
respostas 1 a 8, 401, 437 a 439, da “Coleção Perguntas e Respostas da Embrapa sobre Recursos
Genéticos”, Embrapa (disponível em: https://www.gov.br/agricultura/ pt-
br/assuntos/inovacao/bioinsumos/publicacoes/500-perguntas-recursos- geneticos-ed-01-2019-1.pdf) e,
depois, que escrevam um texto relacionando a afirmação “O futuro é ancestral. Ele é tudo que já existiu.
Ele não é o que tá lá, em algum lugar. É o que está aqui” (Ailton Krenak no documentário “Pisar
suavemente na Terra”) e a de alimentos. Propor uma avaliação por pares dos textos produzidos e uma
discussão da turma.

• Para que os estudantes possam fazer uma análise crítica dos impactos socioeconômicos, éticos e
ambientais, discutir a questão “Por que há pessoas e países que defendem e outras que condenam o
cultivo e o consumo de alimentos transgênicos?”. Em seguida, propor aos estudantes que assistam a
vídeos ou leiam textos (disponibilizados ou produzidos por universidades federais ou órgãos estatais
relacionados à agropecuária e pesquisa científica ou com a participação de profissionais técnicos) que
lancem argumentos favoráveis e contrários ao plantio e consumo de transgênicos (vejam algumas
sugestões na lista de materiais). Em duplas, os estudantes devem listar os argumentos favoráveis e os
contrários (é preciso distinguir aqueles argumentos que são diretamente relacionados aos transgênicos
daqueles que se referem à agropecuária extensiva, independentemente de se utilizar ou não transgênicos.
Em seguida, em grupos de quatro, devem pesquisar qual o embasamento dos argumentos (pela presença
ou ausência de evidências científicas). Por fim, propor que esquematizem os argumentos de forma a indicar
relações entre eles e identificar aqueles que estão no âmbito social, econômico ou ambiental. Esta
COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]
atividade possui integração com a mesa-redonda proposta pelo Componente 3 que tratará das questões
sociais da agropecuária intensiva e familiar. O objetivo é que o esquema visual mostre que os argumentos
favoráveis ou contrários, em geral, pertencem a âmbitos diferentes ou são exclusivos de algumas
variedades de OGM e cabe à sociedade avaliar se o desenvolvimento científico está de acordo com seus
valores, bem como os impactos negativos (reais ou possíveis) que não são toleráveis. Alternativamente
pode-se utilizar a rotina de pensamento “Ways things can be complex”, Project Zero, Harvard (disponível
em: http://www.pz.harvard.edu/node/773309).

• Neste ponto entra o conceito de bioética. Propor uma atividade na qual os estudantes possam refletir
sobre a frase “há transgênicos e transgênicos” (da Cartilha “Biodiversidade, biotecnologia e organismos
transgênicos, Embrapa, disponível em:
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/143623/1/ texto-para-discussao-46.pdf, p. 127).
Ver o capítulo “Bioética: entendimento e aplicação” (p. 120 a 129) do material indicado e outros textos
sobre o tema listados nos materiais. A biopirataria é um dos problemas relacionados à bioética. O caso da
patente japonesa do cupuaçu pode ser utilizado para embasar a discussão. Essa discussão envolverá
conhecimentos científicos, tecnológicos e sociais, permitindo que os estudantes analisem o tema em sua
complexidade. É interessante que esta atividade resulte em uma produção a ser inserida no produto
final da Unidade. A produção pode ser em forma de texto, vídeo, charge, HQ, de forma que se
diversifique em relação às produções dos outros Componentes e não sobrecarregue os estudantes no
final da 3ª série.

SUGESTÕES DE MATERIAIS

• Artigo “Transgênico APP: Um aplicativo didático para auxiliar em aulas sobre o tema Transgênicos” (2022),
revista Research, Society and Development, que contém um levantamento bibliográfico que justifica a
importância de trabalhar o tema transgênicos na escola. Disponível em: https://tinyurl.com/msry8e6d.

• Questões do Enem sobre produção de transgênicos:

◦ Questões 3 a 5. Disponíveis em: https://soexercicios.com.br/plataforma/ questoes-de-


vestibular/ENEM/15467-15466-15463/-transgenicos- tecnologia-do-dna-recombinante-clonagem-
rec-/1.

◦ Questão ENEM 2012. Disponível em: http://educacao.globo.com/provas/ enem-2012/questoes/48.html.

◦ Questão ENEM 2019. Disponível em: https://www.qconcursos.com/ questoes-do-enem/questoes/a29ef3eb-


b6.

• E-book Engenharia Genética: conceitos básicos, ferramentas e aplicações, de Maria Cristina R. Cordeiro,
Embrapa. que contém conceitos básicos de genética como fonte de consulta para professores e estudantes.
As informações contidas nas páginas 20 e 21 podem ser utilizadas para a linha do tempo. Disponível em:
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/ CPAC-2009/25186/1/doc_86.pdf.

• Texto “Women Who Advanced Genetic Science” (2020), Blog 23 and Me. Disponível em:
https://blog.23andme.com/23andme-research/women- scientists/ (pode ser traduzido utilizando o tradutor do
navegador). Informações sobre mulheres na ciência que podem ser utilizadas na construção da linha do tempo.

• Texto “Women in Genetics” (2020), Front Line Genomics. Disponível em:


https://frontlinegenomics.com/women-in-genetics/ (pode ser traduzido utilizando o tradutor do navegador).
Informações sobre mulheres na ciência que podem ser utilizadas na construção da linha do tempo.

• Reportagem “Como funciona o CRISPR, método de edição genética que venceu o Nobel de Química”
(2020), Revista Superinteressante. Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/como-funciona-o-crispr-
metodo-de-edicao-genetica-que-venceu-o-nobel-de-quimica/.

• Artigo “Melhoramento Genético de Plantas e os Transgênicos” (2006), Celso Luis Marino, Revista Genética na
Escola. Disponível em: https://tinyurl.com/3a4kwjzk.

• Materiais sobre bioética e ética agrícola:

◦ Artigo “Agricultura sustentável: agroecológica sob enfoque da Bioética” (2014), Anais do Congresso
Brasileiro de Processo Coletivo e Cidadania, Universidade de Ribeirão Preto. Disponível em: https://tinyurl.
com/54u8sy87.

◦ Artigo “Programa de Aquisição de Alimentos: a lente bioética na segurança alimentar” (2013), Revista de
Bioética. Disponível em: https://tinyurl.com/ y46e6xys. Contém referências históricas (até 2013) sobre a
segurança alimentar como direito humano.

• Materiais que podem ser utilizados para a discussão de aspectos positivos e negativos dos transgênicos:

◦ Vídeo “JC Debate - alimentos transgênico | 26/05/2015”, YouTube, contendo a exposição de argumentos
divergentes sobre o tema. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=AIahJ3LEdB8.

◦ Texto “Transgenia: quebrando barreiras em prol da agropecuária brasileira”, Embrapa, com argumentos
favoráveis aos transgênicos. Disponível em: https://www.embrapa.br/tema-transgenicos/sobre-o-tema.

◦ Trabalho de Conclusão de Curso “Transgenia da área de alimentos: uma abordagem de desenvolvimento


científico e de segurança alimentar”, Felippe de Alencar Silva, Universidade Estadual Paulista. Disponível em:
https://tinyurl.com/25eknpyw. Contém uma lista de benefícios e riscos dos transgênicos da página 28 à 37.

◦ Vídeo “Matéria de Capa - Dez anos dos transgênicos”, YouTube. Reportagem que aborda diferentes aspectos
relativos aos transgênicos. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=FVhn7kgfAlk.

◦ Vídeo “Transgênicos - Sala Debate - Canal Futura, YouTube. Entrevista com profissionais de opiniões
divergentes sobre o tema. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=8MOJmkZ2Zc0.

◦ Artigo “Transgênicos na lupa” (2021), Revista Pesquisa Fapesp. Disponível em:


https://revistapesquisa.fapesp.br/transgenicos-na-lupa/. borda os conflitos entre profissionais dependendo
do ponto de vista de seus trabalhos em relação aos transgênicos.

◦ Vídeo “Milho resistente ao glifosato pode se tornar praga”, YouTube. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=CVg-Piae1EY.

◦ Artigo “Engenharia genética na agricultura: mercado, benefícios, aprovações e perspectivas futuras” (2020),
Fabrício Rodrigues, Revista Agrotecnologia, Universidade Estadual de Goiás. Disponível em:
https://www.revista.ueg.br/index.php/agrotecnologia/article/view/9806.

◦ Vídeo “Biossegurança e alimentos transgênicos”, YouTube. Disponível em:


https://www.youtube.com/watch?v=WT4fslb_ybs.

◦ Texto “Transgênicos no Brasil: as verdadeiras consequências”, Flavia Londres, Unicamp. Disponível em:
https://www.unicamp.br/fea/ortega/ agenda21/candeia.htm. Texto para estudo e reflexão dos
professores.

◦ Livro Biotecnologia, estado da arte e aplicações na agropecuária, Embrapa. Livro de consulta para redatores de
aprofundamentos dos Itinerários Formativos e para professores). Disponível em: https://tinyurl.com/2xz2bn44.

◦ Relatório “O futuro da agricultura brasileira” (2016), Embrapa. Disponível em: https://tinyurl.com/2p8efjr3.


COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]

ATIVIDADE INTEGRADORA 11 OU 15

Questões agrárias brasileiras


Nome

Duração 60 horas

Aulas semanais 3

Quais professores podem ministrar o Geografia ou História


Componente

Objetos de conhecimento A Geografia agrária brasileira e a questão agrária;


as transformações tecnológicas do campo; a
industrialização da agricultura brasileira; o campo
e os impactos ambientais; as transformações do
agronegócio.

Informações gerais

A partir das perguntas que orientam a UC o Componente contribuirá com as problemáticas:


distribuição de terras, manejos do solo, sistemas agrícolas, agronegócios, agricultura familiar e
agricultura sustentável. Por meio de tempestade de ideias, aulas invertidas, mesa-redonda e
elaboração de esquemas, mapas mentais e/ou textos dissertativos, os estudantes poderão fazer seus
registros e criar conteúdos, desenvolvendo as habilidades sugeridas e contribuindo para a criação da
proposta que integra a UC: um blog ou um boletim periódico sobre produção de alimentos e sociedade,
canal de conexão entre pequenos produtores e consumidores.

Sugestões de habilidades

Da Formação Geral Básica

◦ EM13CHS103: Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos


políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de
dados e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos,
documentos históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).

◦ EM13CHS606: Analisar as características socioeconômicas da sociedade brasileira – com base na


análise de documentos (dados, tabelas, mapas, etc.) de diferentes fontes – e propor medidas para
enfrentar os problemas identificados e construir uma sociedade mais próspera, justa e inclusiva, que
valorize o protagonismo de seus cidadãos e promova o autoconhecimento, a autoestima, a
autoconfiança e a empatia.
Dos eixos estruturantes

Investigação Científica

◦ EMIFCHS02: Levantar e testar hipóteses sobre temas e processos de natureza histórica, social,
econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global,
contextualizando os conhecimentos em sua realidade local e utilizando procedimentos e linguagens
adequados à investigação científica.

Processos Criativos

◦ EMIFCHS05: Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos criativos para resolver problemas reais
relacionados a temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou
cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global.

Mediação e Intervenção Sociocultural

◦ EMIFCHS08: Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências Humanas


e Sociais Aplicadas para propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre
problemas de natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito local, regional, nacional e/ou
global, baseadas no respeito às diferenças, na escuta, na empatia e na responsabilidade
socioambiental.

Empreendedorismo

◦ EMIFCHS11: Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências Humanas


e Sociais Aplicadas para desenvolver um projeto pessoal ou um empreendimento produtivo, em
âmbito local, regional, nacional e/ou global.

Sugestões de práticas
• Apresentar a proposta do componente, como ele se integra na UC, as atividades que serão desenvolvidas
pelos estudantes e qual será o produto final.

• Sensibilizar sobre as problemáticas norteadoras da UC: o que são e por que existem os transgênicos?
Como será a produção de alimentos no futuro? Podemos produzir e consumir alimentos de maneira
sustentável? Para isso, sugerir aos estudantes, em pequenos grupos, que leiam fragmentos do
Manifesto do solo, da Unesco (orientando-os a levantarem as questões principais do Manifesto) ou
propor a visualização da animação de 1 min De onde vem a comida? (descrevendo o ciclo dos
alimentos), ambos disponíveis nas sugestões de materiais.

• Após a sensibilização, promover uma tempestade de ideias e registrar as possíveis respostas para essas
perguntas orientadoras. Elas podem ser retomadas no final do Componente, para produção de texto
dissertativo, esquema ou mapa mental (momento de avaliação individual).
COMPONENTE 5 [ ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA ALIMENTAÇÃO ]

• O Manifesto pode ser explorado mais amplamente numa atividade de leitura, interpretação e debate,
dado que traz informações pertinentes para o componente. O manifesto também pode ser reescrito a
partir dos debates em sala de aula.

• Para tratar das problemáticas levantadas, aprofundar nas questões trazidas pela distribuição da terra
e manejo do solo. Propor a metodologia de sala de aula invertida para leitura dos temas: Lei de Terras
e Sistemas Agrícolas, nos materiais sugeridos

• Na sala de aula, apresentar um questionário que contemple as principais questões trazidas pelos
materiais (exemplos: por que foram priorizados os latifúndios e qual foi o impacto dessa decisão na
sociedade brasileira? Quais são as principais características dos sistemas extensivo e intensivo? Como
eles impactam na erosão do solo? etc.) Os estudantes poderão apresentar resumos sobre as leituras,
expor suas respostas de forma oral, realizar um registro coletivo no quadro e/ou registros individuais.

• Fazer seus registros avaliativos nas claves da oralidade dos estudantes: qualidade da interpretação do
texto, registro pertinente da informação, exposição objetiva e esclarecedora, capacidade de síntese,
abordagem crítica.

• Agronegócios e agricultura familiar e manipulação gênica. Para estudar estas problemáticas, sugerir
uma mesa-redonda. A questão da manipulação gênica foi abordada pelo Componente 1 —
Manipulação de genes. Os estudantes podem inserir os aprendizados que surgiram nesse
Componente e relacionar com a agropecuária (intensiva e familiar) para compor a mesa-redonda.

• Os materiais selecionados auxiliam na construção da mesa-redonda. Os estudantes que ficam “na


plateia” precisam registrar o evento (gravar, anotar, fazer perguntas, interagir com a mesa). Organizar
o passo a passo da atividade (nos materiais sugeridos há um texto que aborda a metodologia da mesa-
redonda). No confronto de ideias favorecido pela mesa-redonda, os estudantes treinam as habilidades
sugeridas para o Componente.

• Retomar as questões iniciais, especialmente a última: podemos produzir e consumir alimentos de


maneira sustentável? Trazer exemplos de maneiras de produção sustentável (disponíveis nos
materiais) como formas de inspiração de ideias inovadoras para a comunidade local.

• Sugerir o registro das ideias por meio de um texto dissertativo, um esquema ou um mapa mental. A
partir dessas ideias, os estudantes podem contribuir com a proposta que integra a UC: um blog ou
um boletim periódico (coordenado pelo Componente 4: Alimentação Sustentável) sobre produção de
alimentos e sociedade, canal de conexão entre pequenos produtores e consumidores.
SUGESTÕES DE MATERIAIS

Todos os materiais foram escolhidos para facilitar a execução direta das atividades e a
sequência de habilidades propostas. Tentou-se manter a possibilidade de escolha entre
materiais textuais e visuais para temáticas semelhantes.
• Texto “O que é essencial é invisível aos olhos. Uma colaboração por pessoas preocupadas com o mundo”,
Manifesto do Solo, CIVS-Unesco. Disponível em: https://ccivs.org/ (para sensibilização).
• Vídeo “De onde vem a comida?”, Youtube. Disponível em: https://www.
youtube.com/watch?v=fYMbrBsVLI4 (para sensibilização).
• Vídeo “Lei de terras de 1850”, Na Cola da Prova, YouTube. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=ftBqyibhMFg (para aula invertida).
• Texto “Lei de terras”, Memória da Administração Pública Brasileira. Disponível em:
http://mapa.an.gov.br/index.php/menu-de-categorias-2/279-lei-de-terras (para aula invertida).
• Texto “Erosão do solo pela atividade agrícola”, Brasil Escola. Disponível em:
https://monografias.brasilescola.uol.com.br/agricultura-pecuaria/erosao- solo-pela-atividade-
agricola.htm (para aula invertida).
• Texto “Sistemas agrícolas” (2019), Educa+Brasil. Disponível em:
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/matematica/sistemas-agricolas (para aula invertida).
• Texto “Agricultura intensiva: benefícios e impacto ambiental” (2021), Earth Observing System. Disponível
em: https://eos.com/pt/blog/agricultura- intensiva/ (para aula invertida).
• Texto “Agronegócios”, Mundo Educação. Disponível em: https:// mundoeducacao.uol.com.br/ (para mesa-
redonda).
• Texto “Agronegócios”, INVESTSP. Disponível em: https://www.investe.sp.gov. br/setores-de-
negocios/agronegocios/ (para mesa-redonda).
• Notícia “Pequenos agricultores familiares produzem mais de um terço dos alimentos do mundo”, ONU
Brasil. Disponível em: https://tinyurl. com/3umjjwrc (para mesa-redonda).

• Vídeo “Agricultores familiares produzem 80% da comida do mundo”, YouTube. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=OGFaTo- 2qUCY (para mesa-redonda).
• Vídeo “Agricultura familiar”, Biologicamente IFPR, YouTube. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=kq7-mPkmaWs (para mesa-redonda).
• Texto “Mesa Redonda”, Info Escola. Disponível em: https://www.infoescola. com/comunicacao/mesa-
redonda/ (para metodologia da mesa-redonda).
• Texto “Inovação, diversidade e inclusão: o empreendedorismo de impacto”(2021), Papo-
reto, Coalizão verde. Disponível em: https://paporeto.net.br/coalizao-verde/inovacao-diversidade-e-
inclusao- o-empreendedorismo-de-impacto (para esquema/mapa mental).
• Site do Projeto Prato verde sustentável. Disponível em: https://www. pratoverdesustentavel.com.br/ (para
esquema/mapa mental).
• Texto “Agricultura sustentável”, Prima Mata Atlântica e Sustentabilidade. Disponível em:
https://prima.org.br/agricultura-sustentavel/ (para esquema/ mapa mental).
• Página do Instituto Chão. Disponível em: https://www.facebook.com/ institutochao/ (para esquema/mapa
mental).
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCACAÇÃO, DO ESPORTE E DA CULTURA
NÚCLEO GESTOR DE EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL

Parcerias:
Instituto Sonho grande
Instituto Reúna

EQUIPE NGETI GRUPO DE TRABALHO


EM PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO - GTPP
Emanoela Gonçalves Ramos
Maria José dos Santos Adiclayson Gomes Santos
Carlos Eduardo Mendes de Souza Mello André Luiz Santos Valença
Ana Victória Santos Cristiano Gomes da Silva
Monica Rodrigues Silva Dinarty de Melo Santos
Luciana Oliveira Santos Elisangela Lima da Silva Oliveira
Elizabete de Lacerda Rios Gildete Cecília Neri Santos Teles
Lucas Bispo Almeida Gleyson Souza dos Santos
Lícia Martha Daniel Oliveira Jackson Vieira Barbosa Leão
Raphaella Estefanne da Silva Araujo Judson Augusto Oliveira Malta
Emanuele Eduardo do Couto Marcos Medeiros dos Santos Neto
Jaciana Firmino Santana Rocha Robison Gomes de Sá
Rodrigo de Souza Araújo Roseane Santana Santos
Franciney Azevedo Oliveira Silvaneide Mota Lima
Russel Petresson Bezerra Oliveira Tadeu Antônio Silva Sales

Você também pode gostar