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Relações interpessoais: a arte de se relacionar bem.

Desde nossa primeira infância vivemos em sociedade: a família. Com o desenvolver da


criança vão surgindo gradativamente os demais grupos de sociedade: escola, amigos,
esportes... nos grupos há interações de pessoas. Existem dois tipos de relações:
 Intrapessoal (com você mesmo), conhecendo a si entendemos nossas atitudes
comportamentos, sentimentos e objetivos.
 Interpessoal (entre pessoas), onde formamos vínculos, laços e relações
saudáveis ou não a partir da impressão formada através da nossa percepção.

E dizem que o gene da gentileza existe. Segundo estudo da Universidade de Toronto, no


Canadá, que fez a descoberta, a chance de se nascer com ele é uma em três. Os
felizardos portadores do genótipo GG, como é chamado, são aqueles simpáticos,
extrovertidos, bem-relacionados e sempre dispostos a ouvir o que os outros têm a dizer.
Os demais tipos, AG e AA, tendem à desconfiança e não são lá muito sensíveis às
necessidades alheias. Mas se você não se reconhece nos “gegê”, não se preocupe, pois
são percepções e caraterísticas que podem ser trabalhadas e assim melhorar seu
desenvolvimento interpessoal.

Os primeiros ensinamentos sobre relações começam na infância. É de pequeno que se


deve aprender a interagir de uma maneira saudável. “Esse primeiro momento é
fundamental para o desenvolvimento psíquico e neurológico do ser em formação”,
alerta o psiquiatra Ricardo Krause, especialista nas relações entre pais e filhos.

Aperfeiçoar a arte de falar e escutar, saber a melhor forma de se portar e vestir em


situações distintas, conseguir dizer não quando necessário, dar feedbacks (o popular
retorno) sem gerar mágoas e estar atento às necessidades do outro são o que os teóricos
da inteligência social chamam de “desenvolver o ouvido emocional.” No âmbito
profissional isso trará ao indivíduo a capacidade de desempenhar seu papel com
excelência, pois por muitas vezes a timidez pode abrir brechas a dúvida que ocasiona o
erro; trará segurança nas negociações de propostas e também papel de destaque na
organização.

Uma boa oratória e facilidade de criar e manter relações resultam em portas abertas,
oportunidades alcançadas e um network amplo, com finalidade de sempre estar com os
caminhos disponíveis pra você. Com tudo isso sendo um reflexo da influência da
primeira sociedade (onde inicia a formação e desenvolvimento de personalidade do
indiviuo) ainda assim há formas e ferramentas que possibilitam o desenvolvimento
dessa habilidade: como leitura, conversas, terapia, socialização dentre outras. Por fim
nunca é tarde pra começar algo, mesmo sendo aprender a se relacionar bem.

Palavras chave: INTERPESSOAL, NETWORK, RELACIONAMENTO.

Ana Valéria Silva Martins


Graduada em Administração
Pós graduada em Gestão de DP e legislação trabalhista

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