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Polícia Militar do Estado de Goiás 13


CPMG–PedroXavierTeixeira
2ª BIM RESENHA Questões

Ano Letivo–2022 Série CRÍTICA


1.a Turma(s) Turno
Professor:I z a c noturno
Disciplina: Data: / / 2022.
Aluno(a): Nº
 ConteúdoTrabalhado:RESENHA CRÍTICA

TEXTOS ARGUMENTATIVOS – A RESENHA CRÍTICA

A ARGUMENTAÇÃO

Argumentar é poder participar ativamente da sociedade. Para isso, é importante saber criar e reconhecer um
ponto de vista, compreender e refutar a argumentação de um adversário e justificar posições com base em
conhecimentos adquiridos.
(Barreto, Ricardo Gonçalves. 2º Ano, 2010,p.347).

TEXTOS ARGUMENTATIVOS: Texto argumentativo expressa um ponto de vista por meio da defesa de
argumentos, opinião, teoria ou hipótese.

Um dos gêneros textuais mais cheios de possibilidades para se trabalhar é a resenha crítica e isso porque se
pode resenhar quase tudo – ou tudo: livros, músicas, séries, propagandas, curta-metragens, produtos…

O texto argumentativo é aquele no qual o autor expressa um ponto de vista por meio da defesa de argumentos,
opinião, teoria ou hipótese. O objetivo desse tipo de texto é, portanto, fazer com que o leitor absorva a opinião
expressa na redação ou resenha.

RESENHA CRÍTICA

O que é uma resenha crítica?

A resenha crítica pertence aos tipos textuais descritivo e argumentativo, e é um gênero que aborda os pontos
essenciais de um ou mais textos, aos quais são somados a opinião coerente do autor. Assim, embora seja uma
produção curta, é preciso que as informações principais do texto fonte estejam presentes. Por ser um texto
curto, trata-se, inicialmente, de um exercício de síntese e, depois, de análise crítica, que é quando temos
contato com a opinião do autor da resenha. Não se pode esquecer de que a resenha crítica tem uma parte
descritiva, é claro, mas é bem diferente de um resumo, porque o autor expressa o seu ponto de vista.

Para que ela serve?

Se quisermos transmitir as ideias principais de um ou mais textos para alguém que não os leu, ouviu ou
viu, além de recomendar ou não um produto, a resenha é muito importante! Pensando no cenário do cinema,
imagine o que seria de nós sem IMDb, Omelete ou Adoro cinema! Aqueles vídeos de youtubers a assistimos
antes de decidirmos acompanhar uma série ou comprar um jogo caro são um exemplo mais do que válido para
evidenciar a importância desse gênero. Conforme as resenhas são lidas por quem deseja saber mais sobre um
assunto, elas têm poder de influência.

Como obedecer ao gênero?

— Sintetizar ao máximo: incluir apenas as ideias principais na parte descritiva;


— Não inserir informações novas e atribuí-las ao(s) original(is), mas destacar que fazem parte da opinião do
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autor;
— Nada de distorcer o texto fonte para favorecer a crítica;
— Citar o texto que está sendo resumido para que o leitor saiba de onde vieram aquelas informações e possa,
caso queira, conhecê-lo na íntegra;
— Nada de spoilers!!!;
— Dar uma opinião que seja coerente e convincente, ou seja, “não gostei porque sim” é válido como
justificativa, desde que você não esteja tentando convencer o outro sobre a qualidade ou falta dela em uma obra.

PARTES IMPORTANTES EM UMA RESENHA CRÍTICA

Introdução – Nela se atesta o objeto que está sendo analisado, procurando sempre contextualizar o
assunto sobre o qual se fala. Por isso, em se tratando de um livro, dados como: nome do autor, título, editora,
local de publicação, número de páginas e preço de cada exemplar devem ser necessariamente ressaltados.
Seguidamente a eles deve-se apontar a importância do assunto em questão, com vistas a proporcionar um
norte para o leitor.

o desenvolvimento propriamente dito, observam-se as ideias do autor em questão e, como se trata de um


texto crítico, o resenhista deve associá-las às suas próprias ideias. Nesse quesito devem ser levados em
consideração os pontos falhos e os positivos (tendo em vista que bajulações são desnecessárias), sem deixar,
portanto, de fazer comparações com as ideias de outros autores, como já dito.

Como não poderia deixar de ser, na conclusão o que se verifica é a própria opinião do resenhista acerca da
obra analisada, tendo em vista alguns aspectos úteis à compreensão do leitor. Entre eles: qualidade e
originalidade da leitura, benefícios proporcionados mediante a leitura, qualidade da linguagem utilizada, se
acessível ou não, pontos relevantes, necessários, bem como aspectos desnecessários, irrelevantes.

EXEMPLO DE RESENHA DE FILME: Mulher- Maravilha

MULHER-MARAVILHA
ELENCO: Gal Gadot, Chris Pine, Robin Wright
PRODUÇÃO: EUA, 2017, 12 anos.
DIREÇÃO: Patty Jenkins
Mulher-Maravilha: Ela tem força!

Mulher-Maravilha é o primeiro filme-solo de uma heroína a ganhar as telas desde o péssimo Elektra, em
2004. Mas lá, estávamos diante de um outro mundo, em que as adaptações de HQs ainda não eram algo tão
grande como hoje em dia, num mundo pré-universos Marvel e DC. E se a Marvel foi mais rápida ao reunir
seus principais super-heróis em uma só obra, a DC venceu a corrida para lançar o primeiro filme-solo com
uma protagonista feminina, mostrando que a concorrência errou ao não se render aos apelos por um longa da
Viúva Negra, por exemplo.
Wonder-Woman, título em inglês, é uma história de origem, mas que não deixa de apresentar sua ligação
com o universo da Liga da Justiça ao trazer breves momentos passados nos dias atuais. A maior parte da
trama, no entanto, ocorre no passado. Somos logo apresentados a uma pequenina Diana, princesa das
Amazonas, que vive numa ilha isolada do mundo. Ela sonha em treinar para se tornar uma brava amazona,
mas é proibida pela mãe (Connie Nielsen), que teme em ver a filha em combate. A jovem, entretanto, busca a
ajuda da tia (Robin Wright) para completar seu treinamento.

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Treinamento que se mostrará bem-vindo quando, anos mais tarde, um avião cai na costa da ilha e Diana
(Gal Gadot) é obrigada a socorrer o piloto, o espião britânico Steve Trevor (Chris Pine). Ela consegue retirá-lo
do mar, mas logo descobre que ele era parte de um conflito muito maior, que ameaçava todo mundo, a
Primeira Guerra Mundial. Tomada pela missão e pela vontade de proteger a humanidade, Diana decide
contrariar a mãe e seguir com Steve para o campo de batalha.
Sem entrar em detalhes específicos da trama, o filme deixa um pouco de lado o tom sombrio de Zack
Snyder, mas, para alívio dos fãs da DC, não chega perto do universo multicolorido e bem-humorado da
Marvel. Na verdade, há uma celebração do fantástico, principalmente ao investir numa abordagem menos
realista, que envolve diretamente um cenário mitológico. A diretora Patty Jenkins parece ter lido todas as
críticas negativas de Batman Vs Superman e Esquadrão, investindo num humor natural e privilegiando cenas
com boa iluminação. Boas partes dos confrontos, por sinal, acontecem durante o dia, evitando aquela bagunça
visual que é o final de BVS.
Falando nas cenas de ação, são vários os confrontos. E todos muito empolgantes, principalmente pela
postura central de Diana. Em determinado momento, ela é informada por Steve que nenhum homem
conseguiria atravessar tal campo de batalha. Um roteiro mais piegas colocaria ela respondendo: “eu sou uma
mulher”. Mas o filme não precisa disso. A postura e atitude da personagem fala por si só.
Sempre que uma obra investe em representatividade, vem um hater e questiona: mas e tal minoria ou coisa
parecida? Então, Mulher-Maravilha tem o foco no protagonismo feminino, mas não só isso. O longa também
aborda brevemente a questão racial, com um personagem que não consegue seguir seu sonho por causa da cor
de sua pele. Também trata de sexualidade de forma inovadora.

AGORA LEIA OPINIÕES PESSOAIS (diferentes) DOS LEITORES DO SITE:

“Filme surpreendente, pois não foi concebido para ser uma típica produção de sessão da tarde, como o
descartável e esquecível Liga da Justiça. O Roteiro tem profundidade e aborda muito bem as questões que
apresenta ao seu público. Disparado o melhor filme da DC e acho difícil repetir o feito. A não ser que seja a
mesma e competente diretora. Curioso o estúdio não ter interferido no filme, assim como fez em Batman vs
Superman e na própria Liga. E sabem porque? Porque o filme da heroína é muito bom!”

“O filme segue a linha mais do mesmo, no começo do filme você sabe como será o final com poucas
surpresas durante o filme. Interpretação fraca dos atores, principalmente da Gal Gadot por ser a protagonista,
somente em algumas cenas cômicas ou românticas com o Chris Pine funciona, uso excessivo de CGI, heroína
e vilões que não convencem.”

ATIVIDADES
1) Defina argumentação:
2) O que é um texto argumentativo expressa?
3) Qual é o objetivo de um texto argumentativo?
4) O que uma resenha crítica aborda?
5) Para que serve uma resenha crítica?
6) Você já havia visto ou lido alguma resenha? De um filme, livro etc? Se sim, como foi?
7) Cite 3 formas de obedecer ao gênero:
8) Cite as três partes importantes de uma resenha crítica:
9) O que deve ser relatado na introdução da resenha crítica?
10) E no desenvolvimento?
11) E na conclusão?
12) Agora é a sua vez: Você já assistiu ao filme “Mulher-Maravilha”? Se sim, seguindo os exemplos das
críticas feitas pelos leitores, faça uma crítica ao filme: se gostou ou não e por quê. Caso não tenha assistido,
fazer a crítica de outro filme que tenha visto.
13) Assista a um filme em casa e faça uma resenha crítica dele. Sua resenha deve ter no mínimo 12 linhas e no
máximo 25 linhas. Observe no material o que não pode faltar no seu texto que deverá ficar no caderno para ser
vistado. ATENÇÃO: Não copie texto da internet, pois será conferido e pode gerar transgressão grave por “cola”

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