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Decifrando o Roteiro de cinema

Definições e conceitos

A história não é o roteiro. O roteiro cinematográfico é uma


adaptação da história que visa narrar a história por meio de
imagens. Estas imagens serão justapostas de acordo com a visão
do diretor.

º O roteiro é uma descrição da história, uma narrativa. Questões de


direção, arte, figurino, não são decididos no momento de criação da
história.
Embora, dentro de cada processo, sinta-se livre para novas ideias.

Quanto mais trabalharmos no roteiro e respeitarmos o processo,


mais ideias teremos e mais lacunas poderão ser preenchidas.

Podemos pensar de forma geral, porém, foque na história.


Na reescrita, podemos começar a pensar em todo processo. Isso
nos adiantará, o preço da produção, sua logística, locação, etc.

Existem basicamente dois roteiros:

Roteiro literário:
O roteiro literário é basicamente a história.
Exemplo: O que acontece. Com quem acontece. Onde acontece. De
que forma acontece.
A história em si e a narrativa que guiará as sete camadas do
cinema.

Roteiro técnico:
É o roteiro de produção. Tudo que a cena exigi para a gravação será
colocado neste roteiro.
Exemplo: Duas cadeiras. Uma mesa. Dois ternos. Um celular. Três
copos, maquiagem, camera, tipos de lente, etc.
Observação: Tudo baseado no que o roteiro pede. A direção de arte
precisará interpretar a necessidade do roteiro e traduzir para cena.

História vs Narrativa: Qual suas diferenças?

História:
História é o que acontece.

Narrativa:
Narrativa é como a história acontece.
Você pode ter uma excelente história. Se não souber contá-la por meio da narrativa será
um fracasso.

Exemplos:
Caso Evandro: Excelente história de mistério que foi contada de
forma enfadonha.
Poul Fiction: Boa história e contada com uma narrativa entrelaçada
bem interessante.

* Todas sua ações, escolhas para a narrativa vão influenciar,


impactar a percepção do telespectador: Construção de personagem,
diálogos, cenários, escolha de cenas, montagem e ritmo.

Princípios básicos do roteiro

Formatação:
Geralmente, cada página do roteiro, reflete a um minuto de filme.

Forma:

Conteúdo:

º Observação: O roteiro serve para melhor compreensão de todos


em respeito a cenas. Seja claro e objetivo. É necessário ser prático
neste momento. O diretor e os atores decidirão questões dramáticas
posteriormente durante as filmagens.
Facilite o entendimento do roteiro, a leitura e consequentemente a
produção.

Cabeçalho:
Interno ou externo. INT. ou EXT. Lugar. Como o lugar está. Hora do
dia. (Manhã, tarde ou noite)
Exemplo:
INT. APTO. ABANDONADO - NOITE. (Sempre em caixa alta)

Descrição da cena: (Seja claro e objetivo)


Exemplo:
Vemos um garoto andando de forma determinada na rua.

Dialogo:
Exemplo:
Rafael:
(Pensamento)
Eu preciso me manter focado.
(Fim da página, caso o roteiro não tenha acabado, escreva: Continua

Termos importantes do roteiro

Fade: Transição entre imagens


Fade in: (entrando, começando) Transição do preto para a imagem.
Fade out: (saindo, fechando) Transição da imagem para o preto.

Cut to: (cortar para) Indicação de montagem. Cortes rápidos usam o


“corta para”

Beat: Breve silêncio (Espaço, pausa reflexiva)


Observação: Sempre abaixo do nome descreva algo que seja
importante para interpretação, emoção do personagem.
Exemplos:
Carlos:
(Pausa reflexiva)
(Chorando)
(Com muita raiva)
(Ansioso)
(Sem paciência para a situação)
(Mudando sua expressão de raiva para alegria)

Tema: Sobre o que sua história irá tratar

1º Sobre: Quem? Onde? Qual o tempo? Circunstância? Qual a


problemática? O que está acontecendo?

2º Sobre: O que sua história fala? Qual a intenção dela? Qual a moral
dela? O que ela comunica?

Exemplo:
Infiltrados na Clã.
1º Sobre: um homem negro, seu trabalho na policia e investigação de
um grupo racista nos anos sessenta.

2º Sobre: Resgate do passado para falar do presente. Racismo. O que


mudou de lá para cá. Luta de classes.

Do que parte, sua ideia para história?

Tema? Assunto? Questões humanas? Política?


Storyline e Sinopse

Storyline:
Serve para estabelecer sua premissa e trabalhar, desenvolver sua
história a partir dela.
Resumo de sua história em no máximo dois parágrafos.

Sinopse:
A premissa de sua história.
Sua história sintetizada. Do que se trata. Fácil entendimento para o
leitor.

Sinopse curta:
* A sinopse curta é a matéria bruta da história.
De três a cinco páginas com começo, meio e fim.
Ela será apresentada para produtores, investires e convencer a
equipe.

Sinopse longa:
* A sinopse longa é a base para a primeira versão da história.
Contém a maior parte da história, quase todos os momentos e
cenas.
Geralmente dez páginas por honra de projeção. (Filme)

A sinopse é uma preparação inicial, uma base sólida e quase


completa do que será a história.
Facilitará o desenvolvimento da história final e consequentemente,
do roteiro.

Escaleta

Escaleta é uma série de tópicos, onde cada um destes tópicos


mostram em uma linha, o que está acontecendo. Ou seja, você ira
mapear as cenas, sabendo assim, a média de cenas que você terá
no filme.
(Geralmente feita após a sinopse longa)

Exemplo:
Tópico 1. Personagem no meio de uma guerra.
Tópico 2. Após atravessar a guerra ele chaga em um tanque.
Tópico 3. O tanque explode.
Tópico 4. Ele sobrevive, porém muito ferido.
Tópico 5. É mandado de volta para casa.

Cada tópico, não é necessariamente uma cena, mas, uma


movimentação narrativa.

Podemos dizer que é uma espécie de checklist. Isto facilita, o


processo de produção tornando-o mais organizado. Também nos
proporcionando, o controle do que acontecerá exatamente em cada
cena.

Há varias formas de usar a escaleta e sem uma ordem exata do


processo.

Loja das ideias


(RL Stine)

Primeiro defina o gênero e se possível, o tema de sua história.

º Departamento das memórias.

º Departamento das experiências.

º Departamento da imaginação.

Criação de personagens

Podemos criar o personagem para história ou a história para o


personagem.

A história criada deve ser exclusiva para seu personagem.


Se colocado outro personagem, ele não deve funcionar para
história. Se funcionar, seu protagonista não foi criado de forma
exclusiva para tal história.
A história tem um modelo, forma exclusiva para seu personagem e o
personagem idem. (A não ser que o protagonista ou antagonista,
seja o lugar, o mundo, um pensamento coletivo, etc)
O público precisa se identificar com seu personagem. Ele também
precisa de cenas que vão criar vínculos, logo no ato de
apresentação.

** É muito interessante o vilão interferir diretamente no mundo do


protagonista. Bons antagonistas como coringa, serial killers etc,
mudam o mundo e a vida do protagonista, tiram seu sono, causam
caos na sua vida, mexem com seu psicológico e testam seus
limites.
Haverão momentos que, a narrativa estará cooperando para o
sucesso do vilão, causando tensão e suspense na trama.

# Cada personagem secundário, coadjuvante existe para


principalmente, a história e narrativa do protagonista.

Perguntas sobre o personagem

Quais são as qualidades dele?


O que define seu caráter?
Sua personalidade?
Quais são seus defeitos?
(Os defeitos podem criar bons conflitos para a história)
Exemplo: Estressado demais, inocente demais, mentiroso, exigente,
etc.
Quais são suas contradições?Como ele chegou onde está agora?

Estrutura narrativa.

1 ato. Apresentação
20 a 30 por cento da história.

A história deve prender o público na apresentação.

Apresentação de:
Personagens (Diálogos interessantes ajudam muito neste processo)
Ambientação
Dilemas
Conflitos

2 ato. Desenvolvimento
60 à 70 por cento da história.

1 Ponto de virada da história.

O público deve torcer pelo protagonista.


Mudança de perspectiva, mundo.
Provações e desafios do personagem.
Desenrolar do conflito.

2 ponto de virada

O protagonista consegue ou quase consegue o que ele quer.


(Uma surpresa inesperada)
Paga um preço alto para conseguir o que quer.

Provações ainda maiores no final do desenvolvimento.

3 ato. Clímax
20 à 30 por cento da história.

A cena para qual o filme existe. O ponto máximo da narrativa.


Confronto final do personagem. Ele enfrenta seu maior desafio.

Conclusão

Tudo é resolvido. O protagonista e outros personagens aprenderam


o que tinham que aprender, ou não. Depende da proposta.
Tudo na narrativa tem seu desfecho. (Se não houver mais capítulos)

Os oito pontos narrativos de Dan Harmon


Como estruturar sua história

1 Você
# Pontos do 1 ao 3 - Primeiro Ato
Primeiro Ato. Desenvolvimento do personagem e seu desejo.
Estabelece seu personagem.
Mostre suas habilidades e defeitos.

2 Deseja, quer, precisa de algo

Algo não está certo. Ele precisa de algo.


Eu torço pelo personagem baseado no que ele quer. Ou seja, crio
uma relação entre o que meu personagem quer e o público.

Exemplo: Quer mostrar que é do bem. Quer ser um pai melhor.

3 Vai em busca ou entra numa situação fora do comum


# Pontos do 3 ao 7 - Segundo Ato
Inicia-se o conflito.
Obstáculos do protagonista são iniciadas e persistem até o meio do
segundo ato. Ponto sete.

Primeiro ponto de ruptura: Chamado para aventura


Ele precisa ir. Precisa cumprir seu chamado.
Suas habilidades e defeitos são expostas com ênfase a partir daqui.

4 Você adapta-se e procura


Devido suas provações e obstáculos, o protagonista se torna mais
forte, adaptando-se a jornada.

5 Consegue ou não o que quer


Ponto central da narrativa.
Obstáculos maiores para o protagonista.
Segundo ponto de ruptura.

6 Paga um alto preço


Ele perde algo importante. Isso dificulta a jornada, porém à torna
mais interessante, prendendo o público.

7 Retorna
# 7 e 8 - Terceiro Ato
Terceiro ponto de ruptura: Clímax
Enfrenta seu desafio final. Vence ou perde.
O clímax é o momento mais importante da história. Trabalhe com
muito cuidado, o Terceiro Ato.

8 Não é mais o mesmo


Tudo que aconteceu torna o protagonista uma pessoa diferente.
Melhor ou pior.

The Nutshell Technicque, de Jill Chamberlain.


Falha e força, desejo e Crise

(Veja o desenho)

º Uma história, muitas vezes peca na sua forma ou modelo. Pois,


conta situações que podem ser interessantes, porém sem se
atentar ao modelo correto de uma narrativa, mostrando histórias
sem uma conexão narrativa eficaz.
O fato de coisas acontecerem simultaneamente, não significa que
seja uma narrativa de uma história. Observando que, a montagem
pode ser confusa. Os planos, cenas e sequências precisam estar
muito bem interligados.

Estrutura Clássica dividida por tempos

1º Parte: 5 minutos
Abertura

2º Parte: 15 minutos

3 Parte: 10 minutos
1º Ato concluído

4 Parte: 15 minutos

5 Parte: 15 minutos

6 Parte: 10 minutos
2º Ato

7 Parte: 15 minutos
3º Ato

8 Parte: 5 minutos
Resolução

Previsão do tempo de filme.


Quando estiver fazendo o roteiro por minuto é aconselhável
acompanhar esse método para respeitar, o tempo de filme e o
tempo dos seus Atos. Não deixando atos mais longos do que se
deve.

* Observe cada diagrama e analise se seu roteiro está respeitando


esta base geral.

Método para escreve suspense


Por Dan Brown

1 Escolha o mundo e encontre


a zona cinza. (A moral do personagem)

Exemplo:
Mundo Brasil, São Paulo, favela.
Conflito moral do personagem.
Personagem violento, porém justo.

2 Crie o herói
Protagonista
Desenvolvimento do personagem
Falha e força
Faça o público torcer por ele.
Exemplo: Um personagem com passado triste, foi humilhado,
injustiçado e sofreu muito, adquirindo traumas. Muitas provas.

3 Crie o vilão
O vilão pode ser um mundo, circunstâncias, força etc.
Antagonista. Se possível, crie vínculos entre o protagonista e o
vilão.
Exemplo: Família, infância, escola, trabalho, etc.

4 Confira os três Cs

1 relógio
Bomba relógio
O personagem tem um tempo para conseguir alcançar seu objetivo.
Cria tensão e segure o público.

2 Ponto de não retorno.


Encruzilhada.
Algo crucial. Dividido.
Decisão importante.
Obrigado a abandonar sua situação atual.

3 Contrato.
Ele decide, aceita fazer sua jornada.

5 Prepare o palco
Colocar pontos na história que serão utilizados mais tarde.
Isso pode começar ser desenvolvido nos pontos anteriores.
# Se não houver uma boa preparação, você não prenderá o público
aos personagens, mundo e principalmente a trama de sua história.

6 Escreva o final primário


Crie seu final.
No mínimo saiba o final de sua história.
Desta forma, sua história será melhor desenvolvida.
Os Atos serão melhores e mais bem definidos.

7 Desenvolva os personagens Coadjuvantes


Cada personagem secundário deve ter uma função narrativa bem
estabelecida. Nada pode estar de graça em uma história.
Os personagens coadjuvantes complementam necessidades do
protagonista e da narrativa.
Eles também ajudam desenvolver o protagonista, mostrar suas
qualidades e falhas.
Não crie personagens aleatórios.
Reforçando, nada é gratuito numa história!

8 Aumente a tensão
Colocar elementos que intensifiquem o vilão, as circunstâncias,
obstáculos etc.
Dificulte a jornada ao limite.
Exemplo:
O protagonista perde algo muito importante. Ele descobre que o
vilão matou alguém de sua família.

9 Construa os obstáculos
Provações diversas em sua jornada. Podendo ser internas e
externas.
Exemplo: Questões psicológicas, familiares, físicas, emocionais,
traumas, inimigos etc.
Faça o protagonista sofrer!

10 Relembre o público do Perigo


O protagonista está sendo perseguido. O tempo está acabando.
Acesso a lugares difíceis.
O vilão conseguiu se aproximar mais do protagonista.

11 Motive o personagem para próxima locação


A narrativa deve empurrar, levar a história para frente.
Uma coisa leva a outra. O local pode ser físico ou psicológico.

12 Subverta tudo
Faça com que, o protagonista chegue ao fim de sua jornada de uma
forma inesperada.
Faça com que o público, não espere o que vai acontecer.
Surpreenda-o!
Uma conquista memorável ou tragédia.
Oculte algo e mostre no final. ( Precisa ter uma lógica dentro da
narrativa)

Cenas essenciais de todo roteiro


Por Doc Comparato

º Sem água nós morremos.


Sem cenas cruciais, seu roteiro estará fadado a morte!

## Cada cena deve ser, não só importante para narrativa, mas, no


mesmo nível, interessante para prender a atenção do público, uma
após a outra. Não deixe o público perder o interesse em nenhuma
cena.
É função de cada cena, segurar e causar total interesse no público!
A história e a narrativa precisam estar muito bem desenvolvidas
para isso acontecer.
Respeite o processo estrutural de criação. Valorize seu tempo... Ele é curto.
Nós temos exposições em:
Diálogos
Circunstâncias / Cenas

1 Cena de exposição
Informação que o público precisa saber.
Informações que aprofundam a percepção do público sobre o
personagem, mundo, filosofia ou ideologia da história.
Não devemos criar exposições desnecessárias ou lógicas de mais.
(Explicações óbvias, didáticas e infantis demais)

2 Cenas de preparação / Foreshadowines


Lembrando: Pode ser com diálogos ou circunstâncias / cenas
Cenas interligadas que se completam em algum momento do filme.
Exemplo:
O protagonista é especialista em facas, ele usa esse conhecimento
em uma cena posterior.
O vilão tem um defeito, ele é usado em uma cena posterior.
Ela é costureira, ela precisará usar esse conhecimento para
construir uma roupa no final.

3 Cenas de complicação
Circunstâncias, lugares seguros que, não são mais seguras.
Personagens importantes que, não podem mais ajudar.
A complicação causa tensão e interesse do público em acompanhar
sua história até, a resolução da complicação.

4 Cenas de clímax menores


Temos o ápice no final, porém devemos colocar momentos de
clímax menores em algumas cenas para desenvolver nosso
personagem e história. Estas cenas de clímax menores vão criar
empatia no público e mostrar os desafios secundários, além do
momento final. Isso também quebra a linearidade da história.

5 Cenas de resolução
O que acontece depois do fim da jornada?
O que acontece com os personagens?
Viveram felizes para sempre ou houve uma tragédia?
Qual o impacto do fim da jornada na vida dos persongens?
Quais as mudanças físicas e psicológicas em sua vida?
O que mudou do começo da jornada para fim desta?

Exemplo de ordem de eventos em um roteiro:

1 complicação
Apresentação geral com complicação.

2 exposição
Desenvolvimento dos personagens

3 Clímax 1 (fim do primeiro ato)


Primeiro ponto alto do filme

4 Preparação (Desenvolvimento de todo segundo ato)


Habilidades e defeitos são expostos e explorador entre às cenas.

5 Clímax final (Terceiro ato)


O ponto mais alto do filme.

6 Resolução
O resultado, as consequências do fim da jornada.

Outra ordem de eventos: Bruno Albuquerque

1 Exposição
Conhecimento do mundo e seus personagens.
Isso cria empatia pelos personagens.
Aqui também poderá ter um prólogo com uma primeira complicação
de introdução.

2 Preparação
O desenvolvimento de elementos que serão importantes para
história.
Personagens podem ser desenvolvidos aqui também.

3 Complicação (fim do primeiro Ato)


Após eu expor e preparar eu crio a primeira complicação da
história.

4 Clímax 1 (Virada para o segundo Ato)


Resolvo parte das complicações

5 Preparação (início do segundo Ato)


Um desenvolvimento maior dos personagens e se necessário, a
apresentação de novos.
( Ajudando no desenvolvimento dos personagens principais e da
narrativa)

6 Complicação
A necessidade de resolver novos problemas ou a descoberta de
problemas, ainda maiores.
Tensão aumentando até o clímax 2.
(Ou um breve respiro enganoso, preparando para o grande problema
da história)

7 Clímax 2
Alcançando ou tentando alcançar os objetivos até este ponto e
pagando um alto preço por isso.

8 Complicação
Complicação máxima! Os personagens são levados ao limite.
Podendo haver grandes perdas.
Aqui podemos ter uma grande queda do personagem também. Seu
desenvolvimento é para o desastre completo.
Exemplo: Filme do Coringa.

9 Exposição (fim do segundo Ato)


Momento de reflexão sobre acertos e erros.
Os personagens aprendem algo importante ou se entregam a
situação por completo.

10 Clímax (início do terceiro Ato)


Ponto máximo da narrativa.
Os personagens conseguem o que querem ou perdem todo e toda
esperança de redenção.

11 Resolução (fim do terceiro Ato)


Conclusão da jornada e suas consequências.

# Você pode desenvolver a sua estrutura também.


Porém, já existem estruturas como estas que funcionam muito bem.

Cenas de transição ou integração

Passagem de tempo
Sempre há uma transição de tempo de uma cena para outra.

Flashback
Evocado: Como está se sentindo, evocando o passado, uma
lembrança. Introspectivo.
Solicitado: Geralmente durante diálogos.
Exemplo: Você lembra daquele dia? (Flashback Solicitado inicia-se)
Atípico: Surge de repente com uma função narrativa.
Serve para explicar algo, mostrar algo sobre algum personagem.
Um flashback dentro de outro Flashback:
Quando bem feito funciona.

Localização
Stock Shots
Cenas que mostram cenários com função narrativa.
Exemplo: Ele mora longe. As cenas de localização irão demonstrar
isto.

Inserts
Diegese: Realidade próprio da narrativa. Tudo representação
ficcional do mundo criado.
Inserts são elementos dentro de cenas que não fazem parte deste
mundo. Extra diegese.
Exemplo: Música só para o momento específico.
Inserts também podem fazer parte do mundo, porém expõem cenas
fora do contexto narrativo daquele momento.
A vários tipos de inserts: Preparação, flashbacks, flashforwards,
revelação, intensão, etc.

Flashforward
Cenas que acontecem no futuro.

Oníricas (Sonhos)
Geralmente se passam dentro da mente do personagem.
Exemplo: O personagem olha para estrela e vê sua amada.
O personagem tem ilusões, visão distorcida.
Representações simbólicas. (Uma mulher representa uma aranha)

Alegorias
Formas figuradas na cena. Concepções filosóficas embutidas na
cena.

Símbolos
Pode ser sobre algo real, porém tem um simbolismo sobre a história,
personagens, mundo etc.
Geralmente usada para agregar algo na narrativa.

Múltiplas em tela entre cortada


tela dividida
Exemplo: Efeito HQ, filme Hulk.

Cliff hanger
Uma cena reveladora que só será vista no próximo episódio.
Geralmente para causar interesse no público para o próximo
episódio.
Diálogos
Tipos e funções

O diálogos sempre terá uma função narrativa. Nada é gratuito num


filme!
Diálogos que não tem uma função narrativa devem ser descartados.
Os diálogos precisam apresentar e desenvolver personagens,
avançar a história, expor a premissa.

1 Caracterizar o personagem
A forma e o que o personagem fala, o caracteriza. As falas vão expor
suas características, personalidade, manias, crenças e objetivos.
Use personagens para desenvolver personagens. Diálogos
entrelaçados para desenvolver e expor a natureza de cada
personagem.
Exprima sentimentos pelos diálogos.
(Mostre, não diga)

2 Ajudar a definir a trama/Plot


Diálogos fazem a narrativa avançar e definem a situação trama.
Define os personagens e suas convicções.

3 Aliviar a tensão por meio do humor


Um contraste que causa respiro.
Também cria empatia pelos personagens.
Momentos de humor que causem risadas, aproximam o público dos
personagens.
(Conheça seus personagens)

Os erros mais comuns em diálogos

Diálogos literários
É feito no roteiro que deve ser lido, não natural.
Diálogos devem ser soltos. Não use a norma culta, mas coloquial.
Diálogos literários são maçantes e duros.
A não ser que proposta seja essa.

Diálogo entrecortado (picado)


Diálogos secos e curtos de mais.
Exemplo: Tá bom, tá bom. Isso é chato. É.
Exceção: Casal brigado.

Diálogos extensos, longos


Isso causa incômodo no público
Diálogo repetido
Não repita informações desnecessárias.
Exceção: Personagem nervoso.

Seleção vocabular equivocada


Um funcionário fala com o patrão de forma diferente que com, os
amigos.
Na favela se fala de um jeito, no quartel de outro.
Um palestrante fala de um jeito, um padre de outro.

Diálogo discursivo
Um diálogo para personagens específicos.
Alguém metódico, melhor aluno, filosófico.

Usando método DISC para criar personagens


Parte 1

Teoria DISC

Acrônimo DISC

Dominance - Dominância

Influence - Influência

Steadiness - Estabilidade

Conscientious - Conformidade

Dominância:
É o fator do controle e da assertividade.
Indica como você lida com adversidades e desafios.
Característica de líderes. Agem de forma racional e rápido.
Impulsiva.
Se colocar algo na cabeça vai até o final
Não costumam levar em conta aspectos emocionais ou
sentimentais
Firme e energéticos. Causam a impressão de serem frios.

Palavra chave do dominante: Intolerância (O que fala é certo. Muito


confiante)
Emoção do dominante: Raiva (Sangue quente. Pensa, fala e age
rápido... friamente)
Motivador: Desafio e poder (Busca ultrapassar limites)
Valor para empresa: Comando e age. “Tem poder quem age”
Tomada de decisão: Racional e rápida

Características de essência Dominante:


Gostam de desafios e são foçados nos resultados e objetivos.
Precisam de autonomia e de visualizar oportunidades de
crescimento. Confortáveis para assumir posições de liderança.
Lidam bem com situações de pressão e onde seja necessário
decidir rápido.

Alta Dominância: Determinada, competitiva, voltada para


resultados, confiante, direta, objetiva, desbravadora, ousada,
aguerrida, agressiva, autossuficiente.
Baixa dominância: Conservadora, agradável, cooperadora,
moderada, comedida, diplomata, despretenciosa, pacífica, modesta,
hesitante, discreta.

Comportamentos a serem melhorados pelo dominante

- Ser menos autoritário e mais paciente.


- Ser mais conciliador.
Estar mais aberto às ideias e ser mais cuidadoso com palavras e
explicar os porquês de suas propostas.
- Buscar consenso entre os integrantes de sua equipe na tomada de
decisão.
- Ser mais cauteloso com seu tom de voz e com sua linguagem
corporal, evitando um mais agressivo.
- Aperfeiçoar habilidades interpessoais e agir com empatia.
- Ser mais acessível e flexível.

Medos ou motivadores do dominante

- Fracassar.
- Perder o poder e autoridade.
- Ter que submeter-se ou subordinar-se a uma situação ou alguém.
(Gatilho para explodir)
- Perder a posição para outra pessoa.
- Ter que reconhecer os próprios erros.

Influência:
É o fator da comunicação e sociabilidade.
Indica como você lida com pessoas e as influencia.
Pessoas sociável. Gosta de interagir com todos

Emoção que guia o influente: Otimismo (Simpática, receptiva,


calorosa)
Motivação do influente: Reconhecimento social (Reconheçam suas
atitudes)
Valor para empresa: Negociação e criatividade
Tomada de decisão: Emocional e rápida

Alta influência: Carismática, confiante, encantadora, otimista,


expressiva, persuasiva, influente, articuladora, criativa, entusiasta e
vaidosa.
Baixa influência: Séria, lógica, desconfiada, cética, formal,
introspectiva, reservada, concentrada, crítica, retraída e pessimista.

Comportamentos a serem melhorados pelo influente

- Atentar-se mais aos detalhes;


- Concentrar-se mais em resultados do que na sua popularidade;
- Ouvir mais e falar menos;
- Dar mais atenção aos que os outros estão dizendo em vez de se
preocupar com o que ira dizer;
- Agir com menos impulsividade na hora de decidir;
- Planejar suas metas e listar suas emoções para ter maior controle
e realizar mais;
- Ter maior controle emocional;
- Ser mais cauteloso é organizado;
- Saber dizer não;
- Assumir apenas compromissos que poderá cumprir;
- Finalizar ao que se propõe e executar dando mais atenção aos
prazos;
- Perder menos tempo com distrações e focar mais na realização de
seus objetivos.

Medos e motivadores do influente

- Rejeição;
- Ficar sozinho;
- Frustrar as expectativas dos outros;
- Não ser reconhecido e valorizado;
- Não se sentir apoiado;
- Perder o prazer das suas ações e rotina.

Estabilidade:
Estabilidade é o fator do equilíbrio, empatia e lealdade.
Indica como você lhe dá com mudanças e estabelece seu ritmo.
Pessoas com intensidade do fator S (estável) São bons ouvintes
atenciosos e demonstram interesse pelos sentimentos dos outros.
Os estáveis, assim como, os influentes estão voltados para os
relacionamentos interpessoais, porém com uma grande diferença;
Para o estável, o importante realmente é o bem estar do outro.
Os estáveis tem facilidade em servir. Tem disposição em ajudar o
próximo. Passa uma sensação aos demais de confiança e lealdade.
Geralmente o protagonista tem tais características, trazendo
empatia ao público.

Alta estabilidade: Compreensiva, acolhedora, consistente, boa


ouvinte, pacífica, planejadora, calma, metódica, previsível e leal.

Baixa estabilidade: Ativa, impulsiva, inquieta, enérgica, dinâmica,


vigorosa, impetuosa, versátil, acelerada, ansiosa e multitarefa.

Comportamentos a serem melhorados pelo estável

- Ser mais aberto às oportunidades;


- Ter maior flexibilidade e aceitação às mudanças;
- Dar maior atenção aos prazos e acompanhar o ritmo de realização
exigido;
- Encarar os problemas e situações difíceis com energia e coragem;
- Ser menos sensível e emotivo quando recebe críticas;
- Estabelecer prioridades e com e com isso, saber dizer não quando
necessário;
- Estar mais acessível às inovações;
- Pensar um pouco mais em suas necessidades e desejos;
- Apresentar-se como mais direto, objetivo e assertivo;
- Expressar mais seus pensamentos e posições sem medo da
opinião dos outros;
- Ser menos hesitante e mais decidido;
- Não gastar tanto suas energias com problemas que não lhe dizem
respeito.
O estável não acredita nele, porém isso pode mudar por causa das
situações. Protagonista que muda por causa das situações e suas
adversidades.

Medos e motivadores do estável

- Cenários imprevisíveis;
Ter que ousar e arriscar;
- Decepcionar ou ser decepcionado;
- Perder o autocontrole;
- Se soltar;
Participar e envolver-se demais;
Ter que lhe dar com conflitos.

Conformidade:

Conformidade é o fator da estrutura do detalhe e do fato. Indica


como você lhe lida com regras e procedimentos. Pessoas com
intensidade do fatos C (conformidade) apresentam autos níveis de
precisão e são relutantes em revelar informações sobre si. Quem
tem estilo conforme como predominante em sua personalidade é do
tipo lógico, analítico e altamente racional. Pensa de forma
sistemática baseada nos fatos e toma decisões de maneira
bastante cautelosa. Tem grande capacidade de fazer trabalhos
minuciosos e prefere estabelecer processos com regras claras e
bem definidas. Possuem prazer em tarefas que exigem perfeição é
preferem trabalhar com pessoas bem disciplinadas.

Auta conformidade: Disciplinada, analítica, precisa, organizada,


detalhista, cuidadosa, formal, ordenada, perfeccionista, discreta e
questionadora.

Baixa conformidade: Criativa, persistente, informal, livre,


independente, desinibida, irreverente, assume riscos, audaciosa,
desorganizada e flexível.

Comportamentos a serem melhorados pelo conforme

- Ser menos exigente co sigo mesmo e com os outros;


- valorizar as diferenças, ser menos críticos
- se concentrar mais em fazer o que precisa ser feito do que fazer
tudo com extrema perfeição.
- valorizar as pessoas envolvidas no processo;
- Dar-se também a oportunidade de trabalhar mais em equipe e
menos solitário;
- Atentar-se às necessidades e sentimentos dos outros;- Aceitar
ajuda e delegar mais tarefas ao invés de centralizar tudo em si;
- Ser menos perfeccionista;
- Ser menos exigente com questões sem grande importância.

Medos e motivações do conforme


- Cometer falhas ou sair das normas;
- Não ter pensado em todas possibilidades;
- Críticas ao seu trabalho;
- Não ter informações suficientes;
- Não fazer a melhor escolha.

Tipos de temperamento:

Sanguíneo:

Fleumático:

O mais dócil. Carrega uma postura bastante pacífica e bem


sonhadora, de maneira que enxerga a vida de um jeito mais positivo.
Confiável e equilibrado.
Gosta do silêncio e é difícil perder o controle.

Paciente: Está em sua natureza Ser paciente, desta forma tem


facilidade em aprender. Conseguem feitos importantes e
complicados em sua vida.

Disciplina: Chega ao lugar que quer por sua disciplina. Traça metas
com facilidade e alcança os objetivos para sua vida.

Resistência às mudanças: É difícil se adaptar à mudanças. Já que


isso pode tirar o seu controle de algo. Isso acaba os tornando mais
indecisos em alguns momentos. Bem como lentos.
Isso pode causar atrasos ou adaptações tardias.

Colérico:

É o mais selvagem, explosivo e agressivo. São dominadoras e


ambiciosas.

Intolerante: Tem dificuldades ao admitir inovações e a introdução do


que é diferente ao seu modo de pensar.
Em casos mais graves são ofensivos, agredindo a moral e ética do
outro.

Egocêntrico: Acreditam que tudo deve girar em torno deles. Isso


dificulta o convívio com pessoas do tipo colérico.

Impaciente: Não se sentem a vontade com trabalhos mais


delicados, sensíveis e que necessitam de tempo. Desta forma
podem comprometer o trabalho final de um projeto.

Melancólico:

Bastante sensível com suas emoções e um temperamento profundo.


São detalhistas graças a sua parte introvertida. Porém, tem grandes
dificuldades em expor suas emoções e sentimentos. São distantes
neste aspecto.

Fiel: Embora tenha cautela, costuma ser fielmente aquele que


acredita ou ideias que defende.

Solitário: Prefere trabalhar sozinho, sem alguém mandando o que


fazer.
Mostra-se egoísta, inflexível e pessimista. Porém é leal, sensível e
delicada.

Além disso, consegue se importar e se dedicar aos demais quando


necessário.

Temperamento sanguíneo

Oposto ao Melancólico, o sanguíneo tem o temperamento mais


otimista. É muito expansivo, contagia o ambiente onde está e seja
notado. Contudo é impulsivo, tomando decisões pouco pensadas em
momentos importantes de sua vida.

Faz gestos largos, falas exageradas, tudo que faz é espontâneo e


pouco calculado. Essa espontaneidade e exagero ultrapassa os
limites muitas vezes. Por isso, o sanguíneo precisa se conter e
avaliar melhor suas ações.

Criação de personagens Doc Comparato

1 - História

“A história precisa ser para aquele personagem”


Se não há conexão entre história e personagem, não há um vínculo
importante, intrínseco para o desenvolvimento do personagem.
Toda via, se pode criar uma história primeiro e depois desenvolver o
personagem, da mesma forma que se pode desenvolver um
personagem é depois a história. Não há regra de ordem exata para
criação de um roteiro.
Exemplo:
História de um jovem que nasce na periferia e se torna um poderoso
traficante.

Então vemos outras questões:


Porquê e como tudo acontece.
Qual a premissa da história, mensagem a ser passada etc.
Baseado em todas essas informações, começamos a criar
personagem para história.

Exemplo 2: Premissa + personagem + história.

“ Cinema é como xadrez. Você dará o primeiro movimento, o público


reagirá, porém não será simples dar o xeque mate. Podendo
inclusive perder a partida por movimentos inconsistentes e falhos.

2 - A maneira de falar

A forma como um personagem se comunica fala muito sobre ele.


Sobre onde vive, sua cultura, história etc.
(Isso pode mudar, evoluir no decorrer da história)

3 - Os personagem devem ser reais

“Um dos aspectos que levamos em consideração é o aspecto


consciente. Ou seja, realiza atos por sua própria vontade. E também
inconscientes, involuntários. Um gesto violento, uma fala baseada
nas emoções etc” (Dc Comparato)

Exemplo interessante:
Conscientemente personagem age de um modo, porém
inconveniente mostra quem é por ações que não consegue evitar.
(Isso revelará quem é o personagem de verdade)
Testes mostrarão a verdade natureza do personagem.

4 - Características comportamentais do personagem

Personagens precisam ter contradições.

Exemplo:
Josué é muito corajoso, mas tem muito medo de perder sua irmã.
Ele é muito seco, mas amável com sua irmã.

Exemplo 2:
Parcimonioso - prodígio
Gentil - violento
Delicado - bruto
Alegre - lânguido
Sujo - imaculado
Inteligente - estupido
Gracioso - apático
Valente - covarde
Generoso - avaro
Claro - confuso
Gregário - solitário
Moral - imoral
Crédulo - incrédulo
Saudável - doente
Ingênuo - malicioso
Cruel - benevolente
Indeciso - impulsivo
Vulgar - nobre
Lúcido - alienado
Misterioso - evidente
Impetuoso - sereno
Egoísta - altruísta
Leal - desleal
Loquaz - taciturno
Fanfarrão - humilde
Obstinado- dócil
Justo - injusto
Ativo - preguiçoso

5 - Os três passos da dramaturgia

1 Divertir
Papel principal de quase todo filme é entreter o público.

2 Informar
Leva o telespectador a conhecer assuntos desconhecidos, até
aquele momento.

3 Formar
Conscientizar, mas também, manipular ideias e fatos, formando
assim, uma ideia que desejo no público.

Arcos narrativos
O seu personagem não pode terminar a história da mesma forma
que começou.

(Diagrama 8 pontos narrativos)

Exemplo:
Começo / fim
Mal - Bom
Infeliz - feliz
Sozinho - junto
Covarde - corajoso

Intenções e obstáculos para o roteiro


Segundo Aaron Sorkin (escritor do filme: Rede social)

“Sem drama, uma história contada é jornalismo”

Intenção: Um dilema de um garoto que tenta sobreviver e ao mesmo


tempo, superar seus traumas.
Obstáculos: Suportar e resolver o que confronta seus traumas.
Os obstáculos são usados para dificultar

A intenção que existe na história é forte o suficiente para seus


personagens se comprometerem com ela?
A intenção e obstáculos tem força suficiente para comprometer seu
público?

Seu personagem não precisa conseguir o que quer, mas deve tentar.
O que não pode falhar é o desenvolvimento de seu personagem e
sua narrativa, ou seja, contar a história de uma forma interessante.

Aula 01: Definindo a storyline, o tema e os 3 Atos da história.

Storyline:

Um grupo de jovens cheios de sonhos, saem para se divertir.


Planos e certezas de seus futuros são ditos. Mas, será que existe
alguma certeza do amanhã?

Tema: Como fumaça

Sobre 1: Marta e seus amigos que estão muito felizes por


inventarem uma mentira sobre o final de semana.
Sobre 2: A ignorância e soberba são fúteis é fatais. Não há futuro
certo. Viva cada dia com prudência.

Resumo da história

Geralmente um resumo, melhor organizado.


Resuma a narrativa por atos.

Observação: Um romance sempre gera emoção.


Elementos que trazem curiosidade, mistério.

Exemplo:
Ato 1
Ato 2
Ato 2 parte 2
Ato 3
Epílogo
Fim

Aula 02: Criando os 8 pontos narrativos dos Atos da História - Parte


1

Pontos da história completa

1 Quem - Marta

2 O que quer? Viver intensamente

3 Situação fora do comum. Sua mãe os abençoa, ela e seus amigos


desprezam sua benção.

4 Ir a trás- Emoção na noite em questão.

5 O que se encontra, descobre? Uma vida na loucura.

6 Não é bem o que parece esse mundo

7 Um amigo fica extremamente drogado

8 Marta vê seu namorado a traindo.


Situação fora do comum. Um amigo liga para ela e diz para voltar
para Jesus, ele sentiu de ligar para ela. Porém, sua amiga irradiante
a chama para beber.

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