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PROTEA-R

Me Sarah Cassimiro Marques


@incantato.psicologia

Larissa Silva Oliveira - psicologalarissaoliveira@hotmail.com - CPF: 066.385.835-65


PROTEA-R

• Destinado a crianças de 24 a 60 meses,


especialmente àquelas não verbais, suspeita
de TEA e outros transtornos da comunicação.

• Objetivo: é um instrumento interdisciplinar


que tem como objetivo principal o
rastreamento da presença de comportamentos
inerentes à sintomatologia do TEA, com fins de
sistematização da observação clínica do
desenvolvimento infantil.

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PROTEA-R – Histórico

• Esse sistema é idealizado pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas em


Transtornos do Desenvolvimento – NIEPED/UFRGS, em 1998, e
aprimorado em 2007.

• Surgiu em decorrência da necessidade de sistematizar a observação


clínica em avaliações e reavaliações de crianças com suspeita de
TEA no Brasil.

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PROTEA-R

• 3 eixos (etapas):
1. Entrevista de anamnese – 1 sessão
2. Protocolo de Avaliação Comportamental para Crianças com Suspeita de TEA – 3
sessões
3. Entrevista de devolutiva – 1 sessão

• Aplicação individual

• PROTEA-R não é um sistema de diagnóstico do TEA (não tem fins nosológicos), mas sim
um meio de avaliar habilidades pré-linguísticas, por meio de situações semi
estruturadas de brincadeira

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PROTEA-R

• 17 itens para 3 áreas:


1. Comportamentos sociocomunicativos
2. Qualidade da brincadeira
3. Movimentos repetitivos e estereotipados do corpo

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PROTEA-R

• Comportamentos sociocomunicativos: 8 itens


referentes a comportamentos de iniciativa e reposta de
atenção compartilhada, imitação, engajamento social,
sorriso, busca e resposta ao contato físico afetivo,
busca de assistência, e protesto e/ou retraimento a
interação.

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PROTEA-R

• Qualidade da brincadeira: 6 itens referentes a exploração


dos brinquedos, forma da exploração, coordenação
visuomotora, brincadeira funcional, brincadeira simbólica e
sequência da brincadeira simbólica.

• Movimentos repetitivos e estereotipados do corpo: 3 itens


relacionados a comportamentos repetitivos de mãos e de
outras partes do corpo, bem como comportamentos
autolesivos.
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• Todos os 17 itens devem ser codificados de acordo com as


Escalas de Qualidade e de Frequência.

• Escalas de Qualidade: aspectos de reciprocidade,


flexibilidade, amplitude, convencionalidade, consistência e
intensidade dos comportamentos, e recebe classificação que
varia de (A) a (E).

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Escala de Definição
Qualidade
Reciprocidade O quanto a criança se envolve em trocas interativas com o
parceiro, espontaneamente.
Flexibilidade Quão facilmente o comportamento pode ser modificado.

Amplitude Variabilidade do comportamento em vários momentos da sessão.

Convencionalidade Quanto o comportamento é expresso da forma como é


comumente utilizado e compreendido em nossa cultura (p.
apontar com o dedo indicador estendido)
Consistência Quanto os comportamentos se mantêm ao longo da sessão,
revelando uma tendência ou um padrão.
Intensidade Refere-se a força ou vigor com que o comportamento se
manifesta.
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PROTEA-R

• Na maioria dos itens do protocolo (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 9, 10,


11, 12, 13, 14) se investiga a presença de comportamentos
típicos (esperados) no desenvolvimento infantil:
ü Código A: comportamentos menos comprometidos
ü Código C: comportamentos mais comprometidos
ü Código D: ausência do comportamento investigado.

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• Restante dos itens do protocolo (8, 15, 16 e 17) se investiga


a presença de comportamentos atípicos
(protesto/retraimento, movimentos repetitivos de mãos e
outras partes do corpo, e comportamentos autolesivos):
ü Código A: ausência de comportamentos, indicando
comportamentos menos comprometidos.
ü Código B a D: contemplam a intensidade dos
comportamentos observados, sendo B menos intenso e D
mais intenso.
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• Em todos os itens, Código E: não se aplica (quando não foi


possível observar o comportamento por contingências do
próprio contexto (problemas técnicos no vídeo, a criança
dormiu).

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PROTEA-R Área 1. Comportamentos Sociocomunicativos
Protesto/Retraimento (P/R)

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• Escala de Frequência, Intervalo de 1 a 3, sendo:


1. Baixa
2. Média
3. Alta

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PROTEA-R – Preparando o ambiente

• Sala sem excesso de estímulos visuais e auditivos.


• Mobília deve ser adequada ao tamanho da criança (cantos
arredondados para evitar acidentes).
• Brinquedos laváveis e que não possam ser engolidos.
• Objetos mecânicos que quando acionados apresentem sons, luzes
ou movimento, sejam de fácil manuseio, para que possam ser
facilmente desligados pelo clínico e/ou pela própria criança.
• Lista de brinquedos: capítulo 4.

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PROTEA-R – Preparando o ambiente

• Importante: demais brinquedos que não serão utilizados durante a


avaliação estejam dentro de armários ou acondicionados em caixas
opacas em prateleiras (fixas na parede) e fora do alcance, inclusive
visual, da criança para que ela mantenha a atenção nos estímulos
apresentados pelo avaliador, evitando seu interesse por outros
objetos.

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• Três settings

Scanned with CamScanner


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Primeiro setting

• Organizado no chão da sala, deve


contemplar objetos propícios à:
1. Exploração livre
2. Brincadeira simbólica (kit de chá,
carrinhos, bonecos, etc)
3. Brinquedos acondicionados em uma caixa
com tampa e um pote com tampa de rosca
(ambas transparentes para que a criança veja
o conteúdo).

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Primeiro setting
• Isso foi planejado para eliciar comportamentos de busca de auxílio do
avaliador.

• Caso a criança não busque auxílio para abrir o pote espontaneamente,


recomenda-se que o clínico, em determinado momento, chame a atenção
dela para os brinquedos de dentro do pote, colocando-o em seu campo de
visão, movimentando-os e tecendo comentários que possam torna-lo
atrativo (por ex: “hum tem um cachorro aqui dentro, eu acho que ele está
com fome”...).

•Em seguida, pode largar o pote na frente da criança e aguardar alguns


segundos para ver a sua reação.
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Segundo setting

• Organizado em uma mesa, deve trazer


brinquedos de encaixe, quebra-cabeças
e material gráfico (lápis de cor, ou giz
de cera, e papel).
• Caso a criança não procure a mesa, é
importante que o clínico tente direcioná-
la para esse setting, podendo fazê-lo
vinculando com alguma brincadeira prévia
que tenha agradado a criança. Por
exemplo, pode pegar um carrinho e
simular uma corrida até a mesa. Scanned with CamScan

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PROTEA-R
Terceiro setting

• Refere-se a caixa do avaliador, que contém


objetos que estimulam reações sensoriais,
incluindo brinquedos sonoros, luminosos e
que produzam movimento.

• A caixa deverá ser opaca e ficar sobre um


armário, sendo utilizada em um momento
específico.

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PROTEA-R
Terceiro setting

• Importante que a caixa esteja sob controle do


clínico, de modo que só ele tenha acesso aos
brinquedos, os quais devem ser apresentados um a
um.

OBS: Os brinquedos sonoros devem ser do tipo que se


possa desligar a qualquer momento sem necessidade
de se esperar pelo término do estímulo (caso a
criança reaja negativamente).

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PROTEA-R
Contextos de avaliação

• Cada sessão de avaliação deve ser organizada para que ocorra


em dois contextos clínicos: Brincadeira livre e Brincadeira
semiestruturada.

• Importante: recomenda-se que um dos pais ou responsáveis


da criança acompanhe as sessões de avaliação, permanecendo
dentro da sala de atendimento.
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Contexto de Brincadeira Livre
• Duração aproximada: 15 minutos
• Objetivo: avaliar iniciativas e respostas de atenção compartilhada,
imitação de cunho complexo (imitação simbólica), engajamento
social, brincadeira simbólica, busca e resposta ao contato físico
afetivo.
• Conduta do avaliador: Para fins de familiarização com o espaço físico
recomenda-se que inicialmente entrem e permaneçam na sala apenas a
criança e um dos cuidadores (importante orientá-los antes para que não
abram pares e caixas).

• Após cerca de 1 minuto, o clínico deve bater na porta, anunciando sua


entrada (discreta e não intrusiva), cumprimentar o cuidador e a criança e se
dirigir ao setting em que a criança esteja próxima.
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Contexto de Brincadeira Livre

• Evitar num primeiro momento aproximar-se muito da criança ou tocá-la.


• Sentar-se no chão, mantendo certa distância e avaliar em que medida a
criança permite maior aproximação.
• Indica-se tentar engajar a criança nas brincadeiras, por meio de
comentários breves e da demonstração de um dos brinquedos (cada criança
responderá no seu tempo). Poderá pegar um carrinho dizendo: “Que legal
esse carrinho, eu acho que deve andar muito rápido.. Vou testar para ver
se as rodas dele são boas mesmo”... E, em seguida, deverá jogar o carrinho
em direção da criança e aguardar sua reação (evite ficar fazendo muitas
perguntas a criança, pode deixa-la ansiosa).
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PROTEA-R
Contexto de Brincadeira Livre

• Com o tempo e conforme reações da criança, o avaliador poderá convidá-la


para alguma brincadeira conjunta (“Acho que furou o pneu do carro. Você
pode me ajudar a trocar o pneu?) ou então realizar perguntas dando opções
de respostas simples (“Acho que o cachorro está com fome, Será que ele
quer leite quente ou frio?).

• Quando o avaliador perceber que a criança se interessou por algum


brinquedo apresentado, deve-se permitir que ela o explore sozinha por
alguns minutos antes de fazer outras demonstrações com o mesmo objeto
ou trocá-lo.
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PROTEA-R
Contexto de Brincadeira Livre

• Retirar os brinquedos gradualmente de circulação ao longo da


sessão, a fim de que a criança não seja distraída pelo excesso de
objetos espalhados.
• Assim, após manipular os brinquedos do Setting organizado no
chão é necessário coloca-los fora do alcance e visão da criança.
• Nesse momento, o avaliador poderá dar pequenas explicações à
criança, como:
• “Agora vou guardar esses brinquedos para te mostrar outros,
bem legais também...”
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PROTEA-R
Contexto de Brincadeira Livre

• Sempre adeque sua fala ao nível que a criança entende


• Associe a fala a gestos, como apontar.
• Se algum brinquedo chamar demasiadamente a atenção da
criança, prejudicando a exploração de outros objetos, e a
interação com o avaliador, deve-se retirar o brinquedo do campo
visual da criança.

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PROTEA-R
Contexto de Brincadeira Semiestruturada
• Duração aproximada: 30 minutos
• Objetivo: Eliciar comportamentos de busca de assistência e investigar a
presença de respostas atípicas (p.e. uso repetitivo de objetos,
maneirismos motores), assim como avaliar a brincadeira exploratória e
funcional (sobretudo, habilidades com encaixes e atividades gráficas,
incluindo o desenho).
• Conduta do avaliador: respeite uma ordem para a demonstração dos
brinquedos da caixa: primeiro (aqueles com algum tipo de efeito, como luz,
som, movimento), os “dedoches” e bolhas de sabão.
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PROTEA-R
Contexto de Brincadeira Semiestruturada

• Vale destacar que a apresentação dos brinquedos com efeitos sonoros ou


visuais deve ser feito verbalmente em um primeiro momento, antecipando
à criança que o brinquedo fará barulho ou acenderá alguma luz e só depois
devem ser acionados.
• Examinador tem que ter controle da caixa, ou seja, não deixe no alcance da
criança.
• É importante ressaltar que a duração sugerida para ambos os contextos é
flexível. O momento do deslocamento da criança para a mesa deve levar em
conta seu interesse em se aproximar da mesa para explorar os brinquedos.

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PROTEA-R Área 1. Comportamentos Sociocomunicativos
Iniciativa de Atenção Compartilhada (IAC)
• Objetivo:
ü Avaliar se a criança toma iniciativa de convidar o avaliador para brincar
ou de demonstrar para ele seu interesse por alguns estímulos externo
(objetos, brinquedos, desenhos, acontecimentos, brincadeiras, etc).

ü Examinar se a criança tenta direcionar a atenção do avaliador para


brinquedos / eventos de interesse dela própria, de forma espontânea,
para compartilhar seu interesse (com propósito declarativo) ou se não
apresenta iniciativa. Éimportante salientar que a questão aqui não é se a
criança interage, ou não, mas se ela efetivamente convida o avaliador
para brincar.
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PROTEA-R Área 1. Comportamentos Sociocomunicativos
Iniciativa de Atenção Compartilhada (IAC)

• A IAC é manifestada por meio de gestos ou outros atos comunicativos (por


exemplo, mostrar, apontar, trazer objetos para o avaliador), coordenados
com o olhar (criança alterna o olhar entre o brinquedo/objeto e o rosto
do avaliador de modo a deixar clara seu intenção de “captar” o interesse e
atenção do avaliador para a brincadeira).
• Esse ato comunicativo também pode estar acompanhado de expressões
afetivas (p.e., sorriso).
• Se o comportamento de IAC estiver presente, deve-se observar em que
contextos ocorre, ou seja, se ele aparece em uma variedade de situações ou
somente em atividades repetitivas (estereotipadas) da criança.
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PROTEA-R Área 1. Comportamentos Sociocomunicativos
Iniciativa de Atenção Compartilhada (IAC)
• Para confirmar se houve o compartilhamento de interesse é importante que o avaliador
observe se a criança mantém sua atenção ao objeto (por ex, sorri) enquanto o adulto o
manipula.

• Não devem ser considerados como IAC gestos ou outros atos comunicativos utilizados para
pedir ajuda (por ex. para alcançar ou para fazer funcionar algum brinquedo).
• Modelo de conduta do avaliador para investigar IAC: permitir que a criança explore
sozinha um determinado brinquedo, sem a interferência do avaliador. É preciso dar
tempo para que a iniciativa ocorra, se for o caso.
• Quando a criança apresentar comportamento de IAC é importante que o avaliador reaja
de forma empática e contingente. Nesse momento, pode-se dar a brincadeira com troca
de turnos, isto é, com alternância de participação criança-avaliador.
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PROTEA-R Área 1. Comportamentos Sociocomunicativos
Resposta de Atenção Compartilhada (RAC)

• Objetivo: avaliar se a criança responde às iniciativas de interação do


avaliador, incluindo convites para brincar.
• Examina-se se ela responde às tentativas do avaliador de dirigir sua
atenção para brinquedos/eventos ou se, ao contrário, interessa-se
apenas pelo brinquedo oferecido, sem considerar a intenção/proposta do
avaliador. Por exemplo: avalia se a criança segue os gestos de apontar
do avaliador; se troca turnos com ele durante a brincadeiras.

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PROTEA-R Área 1. Comportamentos Sociocomunicativos
Resposta de Atenção Compartilhada (RAC)
• A RAC é manifestada por meio de gestos ou outros atos
comunicativos (por exemplo, pegar ou tocar em objetos
oferecidos) coordenados com o olhar (p. ex. criança alterna o
olhar entre o alvo de interesse e o rosto do avaliador), podendo
também estar acompanhado de expressões faciais e de mudança
de postura/orientação corporal (p.ex. direcionar o corpo em
direção ao foco de interesse indicado).

• Seo comportamento de RACestiver presente, observar-se:


ü aparece em uma variedade de situações ou
üsomente em atividades repetitivas (estereotipadas) da criança.
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PROTEA-R Área 1. Comportamentos Sociocomunicativos
Resposta de Atenção Compartilhada (RAC)
• Além disso, observar se a criança pega objetos oferecidos de
forma espontânea ou somente após insistência do avaliador.
• Modelo de conduta do avaliador para investigar RAC:
ü apresentar algum brinquedo (cachorro) para a criança e fazer
algum comentário breve (Olha que legal esse cachorro);
ü fazer gestos e expressões faciais contingentes (expressão de
surpresa);
ü emitir o som (emitir som de cachorro), a fim de compartilhar
com a criança seu próprio interesse pelo objeto.
ü oferecer o brinquedo para a criança e a convidar para brincar.
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PROTEA-R Área 1. Comportamentos Sociocomunicativos
Resposta de Atenção Compartilhada (RAC)

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PROTEA-R Área 1. Comportamentos Sociocomunicativos
Imitação (IM)

• Objetivo: identificar a presença de comportamento imitativo


na criança. É fundamental que o avaliador diferencie a
aprendizagem por imitação (quando o foco de interesse da
criança está na interação com o adulto) da aprendizagem por
emulação (quando o foco de interesse da criança está nas
propriedades do brinquedo), aspectos estes que diferenciam os
códigos da Escala de Qualidade.

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PROTEA-R Área 1. Comportamentos Sociocomunicativos
Imitação (IM)
• Atenção:
ü Se a criança reproduz intencionalmente (não acidentalmente) algum
tipo de gesto, expressão facial ou ações demonstradas pelo avaliador
e, em que contexto esse comportamento aparece (em uma
variedade de situações ou apenas em situações restritas).
ü Além disso, na aprendizagem por imitação o foco de interesse da
criança deve ser o comportamento do avaliador (por exemplo,
bater no tambor com as mãos e não apenas o efeito de sua ação,
como o barulho do tambor, não importando se é ou não com as
mãos).
üSe o comportamento de IM estiver presente, observar se a criança
alternará turnos com o avaliador.
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PROTEA-R Área 1. Comportamentos Sociocomunicativos
Imitação (IM)
• Modelo de conduta do avaliador para investigar IM: para verificar a presença
de aprendizagem por imitação com o objeto, o avaliador deve apresentar um
brinquedo mecânico para a criança, certificando-se de que o objeto esteja
no campo visual dela e acioná-la (demonstrar como operar o objeto).

• Depois disso, entregar o brinquedo para a criança e observar sua reação.


Durante a execução da atividade, o avaliador deve fazer comentários breves,
gestos e expressões faciais contingentes, a fim de tornar o objeto atrativo e a
brincadeira divertida.

• Outro exemplo de imitação em situação diádica (sem mediação de


objetos) é quando o adulto bate palmas festejando algum
acontecimento durante a brincadeiras e a criança também o faz.
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PROTEA-R Área 1. Comportamentos Sociocomunicativos
Imitação (IM)

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PROTEA-R Área 1. Comportamentos Sociocomunicativos
Engajamento Social (ES)
Objetivo: Avaliar se a criança se engaja em brincadeiras com o
avaliador sem o uso de brinquedos, isto é, situações diádicas
(cantar, dançar, brincar de pega-pega, esconde-esconde). Caso o
comportamento de ES esteja presente, observar:
ü se a criança inicia (convida o parceiro) e /ou
ü responde (aceita os convites do parceiro) às brincadeiras sem o
uso de objetos nos casos em que a criança NÃO INICIA, mas
responde ao ES, deve-se observar se essa aceitação ocorre de
forma rígida (sempre no mesmo formato) ou
espontânea/flexível (aceita variações na conduta do avaliador
na mesma brincadeira).
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PROTEA-R Área 1. Comportamentos Sociocomunicativos
Engajamento Social (ES)

• Além disso, observar se o ES aparece: em uma variedade de


situações ou somente em atividades repetitivas (estereotipadas).
• Modelo de conduta do avaliador para investigar ES: quando a
criança estiver sentada (preferencialmente no chão) próximo do
avaliador, apresentar algum objeto para iniciar a brincadeira.

§Inicialmente, encostar esse objeto na criança, para que sinta e


toque.

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PROTEA-R Área 1. Comportamentos Sociocomunicativos
Engajamento Social (ES)
• Em seguida, retirar o brinquedo da cena interativa e iniciar
brincadeira diádica, podendo ser a de fingir que vai fazer cócegas
ou cantar uma música e convidar a criança para dançar, tocando-
lhes as mãos.
• Observar: se a criança responde a esse convite e como ela reage (é
importante não insistir caso a criança não permita ou reaja mal
ao toque).
• Neste item não deve ser pontuada a reação da criança no
momento do uso do brinquedo em seu corpo, pois isso serve
apenas para prepara-la para o toque, caso não surja uma
oportunidade natural.
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PROTEA-R Área 1. Comportamentos Sociocomunicativos
Engajamento Social (ES)

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PROTEA-R Área 1. Comportamentos Sociocomunicativos
Sorriso (SOR)

• Objetivo: Avaliar se a criança entrou na atmosfera prazerosa da


brincadeira, por meio da presença e qualidade do sorriso.

• É importante avaliar se ela apresenta sorriso espontâneo e


recíproco, dirigindo ao adulto e junto com o adulto... Ou se, o
sorriso é difuso (quando a criança sorri apenas por causa de
alguma sensação provocada pelo brinquedo, ou, ainda, sem
motivo aparente).

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PROTEA-R Área 1. Comportamentos Sociocomunicativos
Sorriso (SOR)

• Se o SOR estiver presente, observar se ele aparece


espontaneamente ou apenas em resposta ao sorriso do avaliador.

• Verificar ainda se o SO se mostra acompanhado de contato visual,


gestos ou vocalização dirigidas ao avaliador, bem como se é
adequado ao contexto (identificar motivo desencadeador).

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PROTEA-R Área 1. Comportamentos Sociocomunicativos
Sorriso (SOR)

• Modelo de conduta do avaliador para investigar SOR: quando


a criança sorrir e esse sorriso for acompanhado de olhar,
gestos ou vocalizações dirigidas para o avaliador, este deve
sorrir de volta para a criança, podendo comentar sobre a
brincadeira ou brinquedo que a criança esteja manipulando de
forma claramente contingente ao sorriso.

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PROTEA-R Área 1. Comportamentos Sociocomunicativos
Sorriso (SOR)

§Quando a criança estiver manipulando algum brinquedo e dirigir o olhar,


gestos ou vocalizações para o investigador, sorrir para a criança e verificar se
ela responde com sorriso em reciprocidade.
§Nas situações em que a criança sorrir e não dirigir o olhar, gestos ou
vocalizações concomitantes direcionados ao avaliador (gerando dúvida sobre
a motivação do sorriso da criança), o avaliador poderá intervir,
manipulando o objeto no formato que parece ter sido prazeroso para a
criança, sorrir em direção a ela e verificar se a criança sorri novamente,
corroborando a reciprocidade e espontaneidade subjacente ao
aparecimento do sorriso.
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PROTEA-R Área 1. Comportamentos Sociocomunicativos
Sorriso (SOR)

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PROTEA-R Área 1. Comportamentos Sociocomunicativos
Busca e resposta ao Contato Físico Afetivo (CFA)

• Objetivo: se a criança busca e/ ou responde ao contato ou


proximidade física do adulto de forma típica e espontânea,
atípica ou se, ao contrário, ela não apresenta esses
comportamentos. O foco é avaliar algum tipo de intimidade e
carinho que se estabelece entre a criança e o avaliador
evidenciado pelo contato físico afetivo.
• Observar se o comportamento de busca ao CFA estiver
presente somente em momentos de interesse sensorial,
observar se aparece em uma variedade de situações ou apenas
para se apoiar no avaliador para executar melhor uma atividade.
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PROTEA-R Área 1. Comportamentos Sociocomunicativos
Busca e resposta ao Contato Físico Afetivo (CFA)
• Além disso, observar se a criança busca o CFA de forma espontânea OU
somente responde ao contato físico estabelecido pelo avaliador.
• Destacar que se entende por resposta ao CFAdemonstrações por parte da
criança que remetem à sensação de bem estar e receptividade ao
“carinho”, como se aconchegar, sorrir e se aproximar.
• Modelo de conduta do avaliador para investigar CFA: no contexto de
alguma brincadeira (preferencialmente no chão), quando a criança
executar uma ação contingente, elogiá-la (muito bem), tocando seu
ombro, por exemplo, carinhosamente e observar sua reação.

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PROTEA-R Área 1. Comportamentos Sociocomunicativos
Busca e resposta ao Contato Físico Afetivo (CFA)
•.

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PROTEA-R Área 1. Comportamentos Sociocomunicativos
Busca de Assistência (BA)

• Objetivo: avaliar se a criança utiliza gestos (mostrar, apontar, trazer


objetos para o avaliador), coordenados com o olhar (a criança alterna
o olhar entre o alvo de interesse e o rosto do avaliador) e/ou com
vocalizações, com a finalidade de buscar assistência (abrir a tampa
de uma caixa, fazer funcionar o brinquedo, pedir para repetir uma
brincadeira).
• Observar se a criança integra ou não diferentes canais comunicativos
(gestos, contato visual, vocalizações) ou ainda, se apresenta o
comportamento de (BA) apenas de forma não convencional (pega a
mão de um adulto e a coloca sobre o objeto para abrir tampas, acionar
um brinquedo; escala o corpo do adulto para alcançar um objeto, etc).
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PROTEA-R Área 1. Comportamentos Sociocomunicativos
Busca de Assistência (BA)

• Modelo de conduta do avaliador para investigar BA: Apresentar


algum brinquedo com propriedades atrativas para a criança e,
depois de demonstrar seus efeitos, retirá-los de seu alcance
imediato e aguardar algum “pedido” por parte dela.
• Caso a criança tome a iniciativa de abrir as caixas e potes,
aguarde sua tentativa e evite antecipar-se, abrindo-os por ela.

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PROTEA-R Área 1. Comportamentos Sociocomunicativos
Busca de Assistência (BA)

•.

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PROTEA-R Área 1. Comportamentos Sociocomunicativos
Protesto/Retraimento (P/R)

• Objetivo: avaliar se a criança tenta evitar a interação com o


adulto quando este se aproxima dela, a toca ou tenta engajá-la
em brincadeiras.
• Se o comportamento de (P/R) estiver presente, observar:
ü se aparece de forma branda (e: dá as costas ou afasta a mão do
adulto)
üativa (e: afasta-se, encolhe-se em um canto)
üintensa (e: afasta-se e grita ou agita-se)
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PROTEA-R Área 1. Comportamentos Sociocomunicativos
Protesto/Retraimento (P/R)

§Destacar que esse item avalia reações de (P/R) à interação e não deve
ser pontuado com base em situações nas quais a criança proteste ou
retraia-se à apresentação ou retirada de objetos (e: quando o
avaliador aciona um objeto que acaba por assustá-la ou quando algum
brinquedo é guardado e a criança grita ou chora).

§O avaliador deve pontuar esse item mesmo que a criança tenha


protestado ou se retraído uma única vez.
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PROTEA-R Área 1. Comportamentos Sociocomunicativos
Protesto/Retraimento (P/R)

• Modelo de conduta do avaliador para investigar P/R: Aproximar-se da


criança e colocar a mão levemente sobre seu ombro, movimentando
lentamente e carinhosamente durante a interação.
• Observar a reação da criança e não insistir caso esta seja negativa.
Nas brincadeiras com objetos tentar propor alguma forma de
brincadeira diferente com ele, sem modificar totalmente o formato
da atividade que a criança criou (p.e. criança está alinhando uma
série de carrinhos e o avaliador tenta empilhar somente um deles
sobre outro ou movimentá-lo de forma funcional, fazendo barulho de
carro e colocando de volta em seu lugar em poucos segundos.
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PROTEA-R Área 1. Comportamentos Sociocomunicativos
Protesto/Retraimento (P/R)

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PROTEA-R Área 2. Qualidade da Brincadeira
Exploração dos Brinquedos (EXB)
• Objetivo: avaliar a gama de objetos manipulados/explorados pela
criança em termos de abrangência de objetos disponíveis manipulados
pela criança durante a sessão.
• A abrangência se difere da frequência do comportamento, uma vez
que a criança pode brincar várias vezes com o mesmo brinquedo e não
explorar outros objetos disponíveis.
• Considera-se, nesse item, a exploração das propriedades físicas e
sensoriais dos brinquedos/objetos (bater, rolar, sacudir) não sendo
exigido que estes sejam utilizados no contexto de brinquedos com o
adulto.
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PROTEA-R Área 2. Qualidade da Brincadeira
Exploração dos Brinquedos (EXB)
• Modelo de conduta do avaliador para investigar EXB: aguardar se a
criança espontaneamente procura explorar todos os brinquedos
disponíveis.
• No caso dela fixar-se na manipulação de um dos brinquedos, o
avaliador “poderá chamar a criança pelo nome e, sorrindo,
mostrar outros objetos a ela, explorando-os dentro do seu campo
visual”.

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PROTEA-R Área 2. Qualidade da Brincadeira
Exploração dos Brinquedos (EXB)

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PROTEA-R Área 2. Qualidade da Brincadeira
Forma de Exploração (FEX) (apenas se assinalado A, B ou C no
item 9)
• Objetivo: avaliar a forma como a criança explora os brinquedos,
em termos de flexibilidade da exploração. A flexibilidade se
refere à variedade de ações da criança com os objetos ao
explorar suas múltiplas propriedades, tais como formas e
texturas.
• Observar se a exploração ocorre de diferentes formas (bater, rolar
e sacodir) de forma muito breve, de forma atípica (interesse pelo
cheiro, movimento ou partes isoladas de brinquedos) e/ou repetitiva
(alinhar, girar objetos, sem função aparente).

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PROTEA-R Área 2. Qualidade da Brincadeira
Forma de Exploração (FEX) (apenas se assinalado A, B ou C no
item 9)

• Modelo de conduta do avaliador para identificar FEX: é difícil avaliar


se a brincadeira é repetitiva ou atípica (estereotipada) em crianças
muito pequenas.
• Por isso, se a criança estiver realizando uma ação repetidamente, deve-
se tentar interromper delicadamente a brincadeira (p.e. se ela está
girando um objeto, toca o brinquedo rapidamente).
• Quando a atividade tem caráter repetitivo, a resposta da criança a
essas intervenções tende a ser negativa (e: chorar, gritar, retirar-se).

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PROTEA-R Área 2. Qualidade da Brincadeira
Forma de Exploração (FEX) (apenas se assinalado A, B ou C no
item 9)

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PROTEA-R Área 2. Qualidade da Brincadeira
Coordenação Visuomotora (VC)

• Objetivo: Avaliar se a criança segura os brinquedos adequadamente de modo


a conseguir explorá-los visualmente ou se, ao contrário, não coordena o olhar
com a manipulação.
• Modelo de conduta do avaliador para investigar (CV): Apresentar diferentes
brinquedos para a criança, colocando-os próximos de suas mãos.
• Observar se ela pega e olha para os brinquedos adequadamente durante a
exploração.
• Nos casos em que a criança não pegar nenhum objeto é importante que o
avaliador estimule o aparecimento desse comportamento (colocar
delicadamente algum brinquedo diretamente na mão da criança,
antecipando para a criança o que fará).
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PROTEA-R Área 2. Qualidade da Brincadeira
Coordenação Visuomotora (VC)

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PROTEA-R Área 2. Qualidade da Brincadeira
Brincadeira Funcional (BF)

• Objetivo: avaliar se a criança manipula objetos/brinquedos não


apenas com fins exploratórios, mas de acordo com as suas funções.
• Se a BF estiver presente, observar a gama de objetos operados
funcionalmente (muitos ou poucos) bem como a consistência do
comportamento (se inicia e completa a ação) e sua flexibilidade
(variedade de ações que a criança realiza com os brinquedos).

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PROTEA-R Área 2. Qualidade da Brincadeira
Brincadeira Funcional (BF)

• Modelo de conduta do avaliador para investigar (BF):

§Oferecer à criança alguns brinquedos que favorecem esse tipo de


brincadeira, como a máquina fotográfica, o piano ou carrinho.

§Aguardar, então, a ação que a criança realizará com o brinquedo.

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PROTEA-R Área 2. Qualidade da Brincadeira
Brincadeira Funcional (BF)

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PROTEA-R Área 2. Qualidade da Brincadeira
Brincadeira Simbólica (BS)

• Objetivo: avaliar se a criança apresenta brincadeira de faz de


conta, ou seja, se ela utiliza um objeto para representar outro
quando está brincando (uma tampa de um pote serve como
escudo, um bloco de madeira é usado como telefone) ou
criando propriedades que estão ausentes (assoprar para esfriar
o chá, fazer o barulho do carro).

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PROTEA-R Área 2. Qualidade da Brincadeira
Brincadeira Simbólica (BS)

• Se o comportamento de BS estiver presente, observar se é:


§espontâneo (iniciado pela criança)
§flexível (representado em diversas ações)
§envolve brinquedos diferentes.

• Além disso, observar se a BS aparece em diferentes contextos ou


se ela envolve apenas os interesses restritos/estereotipados da
criança.
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PROTEA-R Área 2. Qualidade da Brincadeira
Brincadeira Simbólica (BS)

• Modelo de conduta do avaliador para investigar (BS): avaliar se a


criança entende o faz de conta, utilizando substituições de
objetos (ex. tomar um bloco de madeira por telefone) ou criando
propriedades que estão ausentes.

• É fundamental que o avaliador saiba diferenciar com clareza,


brincadeira funcional da brincadeira simbólica (representacional).

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PROTEA-R Área 2. Qualidade da Brincadeira
Brincadeira Simbólica (BS)

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PROTEA-R Área 2. Qualidade da Brincadeira
Sequência da Brincadeira Simbólica (SBS) (apenas se assinalado
A, B ou C no item 13)
• Objetivo: avaliar a evolução e conexão dos episódios durante a BS.
Observar se ocorre em uma sequência estruturada, com início, meio e
fim de uma “historinha”(p. o médico examina o paciente, chama a
ambulância, opera o paciente); se os episódios aparecem com alguma
conexão, embora a sequência não seja tão clara, ou seja, muito breve
(fazer de conta que coloca açúcar e que mistura/mexe o leite); por
fim, se foi identificada BS, porém sem sequência entre as ações
(brincadeira desconexa).
• Para crianças com idade inferior a 24 meses deve ser pontuado o código
E, neste item (“não se aplica”).
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PROTEA-R Área 2. Qualidade da Brincadeira
Sequência da Brincadeira Simbólica (SBS) (apenas se assinalado
A, B ou C no item 13)
• Modelo de conduta do avaliador para investigar (SBS): avaliar se a
criança não apenas constrói um cenário, mas se este se desenrola
em uma pequena história.
• É importante que o avaliador observe a brincadeira da criança
de modo que ela tenha um tempo suficiente para a elaboração
da “historinha”, mantendo uma postura não intrusiva.
• A criança pode ser encorajada a desenvolver a brincadeira,
porém atentar para não estrutura-la a ponto de levar apenas à
imitação e não à criação da brincadeira em sequência.
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PROTEA-R Área 2. Qualidade da Brincadeira
Sequência da Brincadeira Simbólica (BS) (apenas se assinalado
A, B ou C no item 13)

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PROTEA-R Área 3. Movimentos Repetitivos e Estereotipados do
Corpo
Movimentos Repetitivos das Mãos (MRM)
• Objetivo: avaliar movimentos rápidos dos dedos e mãos, de forma
repetitiva e aparentemente não funcional que geralmente ocorrem
dentro do campo visual da criança ou na linha média do corpo.
• Modelo de conduta do avaliador para investigar (MRM): se o
comportamento de MRM estiver presente, observar: contextos em que
ocorrem (identificar motivo desencadeada) e reação da criança perante
a tentativa de interrupção pelo avaliador.
• MRM são considerados intensos quando a criança permanece realizando
a ação, mesmo após tentativas do avaliador de direcionar sua atenção
para estímulos externos.
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PROTEA-R Área 3. Movimentos Repetitivos e Estereotipados do
Corpo
Movimentos Repetitivos das Mãos (MRM)

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PROTEA-R Área 3. Movimentos Repetitivos e Estereotipados do
Corpo
Movimentos Repetitivos de outras Partes do Corpo (MRC)

• Objetivo: avaliar movimentos rápidos de outras partes do corpo que


ocorrem de forma repetitiva e aparentemente não funcional.
• Modelo de conduta do avaliador para investigar (MRC): se o
comportamento de MRC estiver presente, observar: contextos em que
ocorrem (identificar motivo desencadeada) e reação da criança
perante a tentativa de interrupção pelo avaliador.

• MRC são considerados intensos quando a criança permanece realizando


a ação, mesmo após tentativas do avaliador.
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PROTEA-R Área 3. Movimentos Repetitivos e Estereotipados do
Corpo
Movimentos Repetitivos de outras Partes do Corpo (MRC)

• O avaliador pode mudar o foco da atenção da criança, dirigindo


seu interesse para outros estímulos.

• Além disso, também pode incluir brincadeiras de caráter


repetitivo que supram, em parte, a necessidade de ações motoras
estereotipadas, por exemplo, rolar a bola em direção a criança,
cantar e fazer gestos movimentando os dedoches, etc.

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PROTEA-R Área 3. Movimentos Repetitivos e Estereotipados do
Corpo
Movimentos Repetitivos de outras Partes do Corpo (MRC)
•.

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PROTEA-R Área 3. Movimentos Repetitivos e Estereotipados do
Corpo
Comportamentos Autolesivos (CA)
• Objetivo:avaliar comportamentos potencialmente lesivos, direcionados a
si mesmo.
• Modelo de conduta do avaliador para investigar (CA): se os CA estiveram
presentes, observar a intensidade, os contextos em que ocorrem e a reação
da criança perante a tentativa de interrupção pelo avaliador. Esses
comportamentos devem ser interrompidos com firmeza, porém de forma
delicada, tentando desviar a atenção da criança para outros
brinquedos/situações.
• Vale destacar que os CA são considerados intensos quando a criança
permanece realizando a ação, mesmo após tentativas do avaliador de
direcionar sua atenção para estímulos externos.
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PROTEA-R Área 3. Movimentos Repetitivos e Estereotipados do
Corpo
Comportamentos Autolesivos (CA)

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PROTEA-R
Manejo de reações negativas da criança à apresentação dos
brinquedos
Embora sejam seguidas todas as instruções para a administração do PROTEA-R,
ou mesmo, que o avaliador adote uma conduta adequada com relação à
criança, as reações infantis sempre dependerão do contexto e de
características individuais do avaliando.
§Em situações de comportamentos repetitivos e estereotipados, sugere-se
que o avaliador tente interromper a criança delicadamente, verificando
como ela reage.
§Quando por algum motivo a criança se desorganizar (atirar-se no chão,
chorar demasiadamente, agredir o avaliador) a ponto de não ser viável a
continuidade da sessão de avaliação, sugere-se o seu encerramento, caso as
tentativas de acalmar a criança ou de distraí-la se mostrem infrutíferas.
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