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A cyber journey

Enfatizando o titulo já mencionado, dá pra notar que não foi uma simples viagem
a Paris ou a Olinda, mas, sim, uma jornada inusitada e mirabolante , que não nos
trouxe apenas espanto, mas, algo que nos transformou e nos deixou melhores
diante ao caos em que submeteu toda a humanidade, em que um vírus caiu de
paraquedas e por pouco sem previsão de acabar. Aulas foram suspensas,
trabalhos se enquadraram em home office, todas as empresas fecharam suas
portas, algumas até mesmo para sempre. A taxa de desempregos, da bolsa de
valores e de ansiedade e suicídios despencaram em um grau espantoso. Mas, o
que isso tem a ver com o título do relato? Pois bem, para tirarmos nossas mentes
do estranho e conturbado mundinho em que estávamos presenciando a realidade
dia após dia, a indústria de games e tudo que envolve tecnologias de lazer,
entraram em cena, não sabíamos que eles iriam levar tão a serio assim. Entrando
para o livro de viagens estranhas ou jornadas brilhantes nunca pensadas em
realizar, a cyber journey, assim foi chamada a primeira viagem entre mundos, ou
matrizes de computadores, códigos e sistemas, enfim, algo para tirar as pessoas
da triste porem possível emboscada que exatamente ninguém conseguiu escapar
de se livrar. A Cj ou como gosta de ser chamada Catherynne Johnson, a filha do
magnata da tecnologia dominante das américas, Jason Carson, junto a sua amada
filha desenvolveu um simples jogo capaz de possibilitar a entrada do mundo real
ao mundo virtual, mas, como toda regra existe sua exceção, seria barrado
qualquer tipo de doença, sem esquecer do principal motivo que desencadeou
uma serie de problemas para todos, o Sr. Corona vírus. Esse jogo antes de ser
colocado nas vitrines, precisava de alguém corajoso o bastante para sair do real e
embarcar talvez sem chances de retornar para casa em uma viagem de teste e
mais testes. Fizeram os convites através de um post super atraente pelo
Instagram, onde convocava qualquer pessoa independentemente de
nacionalidade ou muito menos o que mais se desprezam a cor da pele. Foi então
no dia 18 de agosto de 2020, esse comunicado chegou nas telinhas de todos,
alguns se admiraram com a ideia, e desacreditaram na possibilidade de ser
possível, outros também não queriam viajar nem em sonho, já outros ou
simplesmente outro, pois é apenas um ser humano, se alistou a essa “guerra” com
objetivos de acreditar que a tal falada da felicidade poderia ser encontrada
naquele joguinho que todos jugaram antes mesmo de conhecerem. E foi assim,
que aceitei ao convite, mas, antes de clicar no “sim, me comprometo “ tinha um
aviso incluso na parte superior, dizia assim: “Essa sua escolha vai revolucionar a
arma mais poderosa da humanidade- suas mentes, você será o mais novo e
corajoso a embarcar nessa jornada, o que muitos não sabem é que no final no
ultimo nível, você encontrará uma chave pela qual não te levará a abrir portas
nem portais, é claro que não desvendaríamos esse mistério logo agora, escolha
participar e descobrirás onde poderás entrar, invadir, descobrir, arquitetar,
planejar e o mais esperado de todos a qual multiverso iremos te levar.
E é claro eu disse SIM!, com muito medo porém jamais desistindo, assim, que eu
cliquei no botão amarelo neon, eu sentir cada pedacinho do meu ser se
transformando em micro cubinhos, e os enxerguei entrando minuciosamente
dentro do computador, o que eu não mencionei era o meu único medo ser
esquecido por todos aqueles que eu amava e me importava, fiquei com medo
também em perder o tempo, ele passar e com ele o meu impossível futuro, mas
arraigado de incertezas eu já tinha feito minha escolha e independente de
qualquer outra coisa, eu não poderia voltar ao menos se eu de fato concluísse a
missão.
E foi com essa ideia que dei o meu primeiro passo no mundinho até então
inabitável, e completo de curiosidades, e como uma malha quadriculada estava
inserido, imaginem uma mansão sem divisórias de cômodos e muito menos de
moveis e objetos, caminhei sem coordenadas até chegar em um botão novamente
em um tom de amarelo neon, onde dizia o seguinte: use sua criatividade em
planejar e arquitete seu lugarzinho dos sonhos, aperte os botões na mesa, dos
lugares que você deseja que venha fazer parte desse universo particular virtual.
Passei exatamente 2 meses entrando e saindo dos níveis, ate chegar no penúltimo
nível, ate agora, o “meu lugarzinho dos sonhos” estava completamente
construído, tinha o museu do Louvre de Paris, mas, não estava em Paris, não
recriei os continentes e nem países, apenas adicionei o que eu achava bonito em
cada um deles. Tinha o pão de açúcar do RJ, a culinária do nordeste, inacreditável
ter essa opção em um jogo virtual, pois bem, o jogo estava perfeito aos meus
olhos. No dia 17 de outubro de 2020, a CJ Spacey estava completamente formada,
todos os testes concluídos, é a famosa frase: pronto para degustação, ou para
visitação. Não sofri nenhum acidente o que era esperado por muita gente que isso
viria a acontecer, todas as necessidades fisiológicas do mundo real eram
inexistentes nesse. Lembram do aviso inicial antes da tremenda escolha de querer
participar dos testes para esse jogo? Pois bem, caminhei ate o cansaço dar as suas
caras, e sem êxito não encontrei a misteriosa chave. Sabe quando procuramos
bastante por algo, e quando nos cansamos descobrimos que tudo aquilo que era
motivo de noites perdidas de sono estava bem debaixo de nossos narizes? Pois é,
a chave estava dentro de mim, não que para isso fosse necessário que retirassem
ela através de um processo cirúrgico, mas, lembrar que a saída de todos os nossos
problemas se encontra dentro de cada um de nós. E que o maior vilão também,
as nossas mentes, podemos construir centenas de hectares, mas se não tivermos
estabilidade emocional tudo pode desmoronar e virar simples cartas de um
baralho. Eu tinha duas opções permanecer em um lugar onde não existe pessoas
e consequentemente nem mesmo os problemas que assolam o nosso mundinho
real ou sair desse jogo com a chave e dizer para todos que com ela podemos
enfrentar qualquer obstáculo que aparecer. O que eu fiz?
Fui de encontro ao que todos pensariam, sair de jogo e gritei aos quatro lugares
do mundo, quais eram os objetivos de tal criação, e disse também o que ninguém
sabia a respeito da chave, o joguinho virtual servia para tirar as pessoas da
realidade e colocá-las em um lugar para recomeçarem e voltar a acreditar que
ainda é possível encontrar saídas e que tudo muda quando paramos pra pensar
ao invés de criar situações que não vão acontecer e apenas pensar nos problemas
e fugir deles. Nunca imaginaria que um game traria esses ensinamentos, o que na
verdade trouxe também milhares de passagens apenas de ida para habitar nesse
jogo, minha ultima missão seria entrega-las. Agora o que de tão diferente teria
nesse espaço invisível? As pessoas contaminadas pelo covid-19 ao entrarem
dentro do jogo seriam curadas.

Autor: Andrey Ângelo Vieira


Professora: Elviane kelly
Matéria: português
OBS: tia espero que tenha gostado dessa viagem

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