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Resumo sobre Fichte:

“Fichte concebe idealisticamente toda a realidade, tanto espiritual quanto material, como uma
forma de produção do eu. Trata-se de um eu universal, absoluto, transcendental,” que cria
tudo, desta forma, tudo está reduzido à imanência do espírito. Por causa disto, até mesmo o
que julgamos estar fora de nós está, na verdade, nesse eu justamente por ser criatura dele. Este
computador não é exterior a mim, posto que ele é criação do eu puro. Ao contrário ele está em
mim.
O processo chamando de consciência imediata ou intuição é que possibilita apreendermos a
unidade do cosmos. Esse processo só é possível quando o eu empírico é capaz de um mínimo
de atenção e, assim, retorna da atividade para dentro de si mesmo, reunindo toda realidade na
egoidade. O que nos leva ao erro de acharmos que o não-eu está fora de mim é a mediação
feita pelo entendimento quando os sentidos captam algo. É esse entendimento que julgar o
não-eu como fora de mim.
Perguntas:
Transcendental em Fichte é o mesmo que para Kant, ou seja, condição de possibilidade?
Como é o processo de consciência imediata? Só algumas pessoas que tem essa capacidade,
por um dom ou processo educacional.
O ser humano é Eu puro e Eu empírico? Um outro ser humano, em Fichte, é considerado
como não-eu?

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