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DESAFIOS PARA A INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NA SOCIEDADE

BRASILEIRA

Na sociedade contemporânea, a inclusão social não é mais um assunto novo, pelo contrário,
hoje, mais do que nunca, a inclusão social tem tomada espaço nas discussões acerca dos direitos
humanos e do reconhecimento das minorias como parte importante da população de uma sociedade,
dentre essas minorias pode-se destacar as pessoas portadoras de deficiência.
A inclusão social é uma tentativa de incluir as pessoas mais frágeis ou prejudicadas
historicamente como uma parte ativa e reconhecida da sociedade. Por muito tempo, foi sustentada a
ideia de que alguns tipos de pessoas e classes sociais eram superiores a outras, e essas outras ,em
grande parte da história, sofrerem com diversos tipos de ofensa, como o preconceito, privação de
direitos básicos a falta de acessibilidade a coisas do dia a dia, e uma parcela dessas pessoas são os
deficientes, que não são muito notados mas pôde-se observar que por volta de 20% da população
brasileira sofre de algum tipo de deficiência, ou seja, uma parcela considerável dos habitantes.
O trabalho de inclusão social dos deficientes enfrenta uma série de obstáculos, podendo-se
citar o que talvez seja o maior desafio que é mudar o senso comum. Diante de toda a carga
histórica, da cultura de desrespeitar o “diferente” - um exemplo antiquíssimo, como referência, é o
caso de Esparta, onde bebês que nasciam com deficiência eram precipitados de penhascos - é
necessário um trabalho igualmente árduo para mudar essas bagagens históricas nocivas para uma
sociedade de igualdade. No tocantes às medidas para aumentar a inclusão de deficientes, em
primeiro lugar é o insistir na formação de nossos cidadãos, e isso pode ser feito pelas pessoas
influentes no processo formação, começando pelo respeito em casa mas podendo também esse
respeito ser ensinado nas escolas, desde cedo, nas aulas de educação física, cidadania, sociologia e
dentre outras. Outra medida está relacionada aos governos, que possam exercer políticas mais justas
para com essas pessoas, tanto diretamente: construindo por conta própria mais rampas para
cadeirantes, inclusão do braille em documentos e em textos importantes, para os cegos, auxílio no
tratamento de pessoas com deficiência mental - e indiretamente: aumentando o rigor das penas para
pessoas que desrespeitam os espaços próprios para deficientes e exigindo das organizações que
possuam alguma forma de inclusão para deficientes e que alguma parcela das vagas da empresa seja
desejado a pessoas deficientes.
Em suma, apesar dos velhos preconceitos e dessa parcela ser prejudicada por muito tempo,
hoje em dia podemos observar uma mobilização maior para garantir e conquistar direitos para essa
parcela da população que são tão cidadãos quanto quaisquer pessoas.

Alecsander Ayran Santos Alves - 03.09.2021

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