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Pode-se definir a pesquisa como uma “maneira de obter novos conhecimentos e resoluções
para as questões da vida cotidiana, contribuindo assim com o desenvolvimento da ciência e da
sociedade.” (Guerra, 2019, pg 1). Com isso, surge a necessidade de incluir dentro das bases
curriculares dos cursos, uma disciplina que trabalhe com os conhecimentos necessários para a
produção científica, geralmente denominada de Metodologia da Pesquisa, que ocorre
majoritariamente nos cursos de graduação (MAIA, 2008).
Contudo, a pesquisa de Rodrigues e Ramos (2019) enuncia que nem sempre os estudantes de
graduação se identificam como seguros na aplicação dos conceitos envolvendo a metodologia da
pesquisa:
Ao serem indagados em quais aspectos teriam maior deficiência, 80% dos ingressantes
asseguraram ter pouco conhecimento acerca dos métodos e 73% para regras da ABNT e
ferramentas para obtenção dos dados...os dados apresentados evidenciaram também que
60% dos estudantes ingressantes e 69% dos egressos, apresentaram maior dificuldade no
entendimento de como os métodos utilizados podem auxiliar na construção de trabalhos
científicos (RODRIGUES, RAMOS, 2019, pg. 54)
Logo, observa-se que mesmo em teoria tendo essa experiência, ainda existem problemáticas
relacionadas com a usabilidade da metodologia científica. Alguns problemáticas levantadas por
alunos são o grande enfoque em padronização de documentos, chegando-se a ser o único conteúdo
da disciplina em alguns casos, planejamento experimental e selecionar quais variáveis considerar e
quais abster, e dificuldade com noções de estatística, principalmente nos testes de hipótese e qual
método usar para aceitar um rejeitar uma afirmativa após coletar dados. (MAIA, 2018).
Uma alternativa para esta problemática trata-se da inclusão de conteúdos relacionados a
metodologia da pesquisa no ensino médio, trazendo a vivência dessas ferramentas na prática antes de
elas se tornarem parte da rotina de estudos na graduação. Isso é oportuno pois, quando os estudantes
da graduação necessitarem destas ferramentas, eles já terão um contato prévio com elas, e não será
necessário tanto tempo para aprender como utilizá-las, permitindo mais tempo para o
desenvolvimento do conteúdo dos trabalhos em si (FREITAS, 2012).
2 Tutor externo do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Licenciatura em Matemática (LEF107) –
Prática Introdução à Pesquisa – 13/06/2022
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REFERÊNCIAS
SILVEIRA, V. C., et al. Estudo da tomada de decisões financeiras a partir das publicações científicas
nos últimos 10 anos. I Encontro Internacional de Gestão,, Desenvolvimento e Inovação. v. 1, n.
1, 2 out. 2017.