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Staphylococcus aureus
RESISTENTE À METICILINA (MRSA)
SÃO PAULO
2022
Resumo
FIGURA 1. FIGURA 2.
FIGURA 3. FIGURA 4.
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FIGURA 5.
Métodos genotípicos asseguram a identificação dos micro-organismos ao nível de
espécie. O gene femA (Factor Essential for Methicillin resistance) tem sido utilizado
como marcador espécie específico para Staphylococcus aureus resistentes ou não a
meticilina.
Mecanismo de resistência
A resistência à penicilina foi detectada logo após o início de seu uso na década de 40.
Essa resistência era mediada pela aquisição de genes que codificavam enzimas,
inicialmente conhecidas como penicilinases, e agora chamadas β-lactamases. Na
década de 50, a produção de penicilinases pelos S. aureus passou a predominar nas
cepas isoladas de pacientes hospitalizados, pois passou a desenvolver resistência a
esse betalactâmico pela produção da betalactamase (penicilinase), capaz de hidrolisar
o anel betalactâmico da penicilina, tornando-a inativa.
Em 1960 foi descoberta uma droga do grupo das penicilinas, denominada meticilina (a
primeira penicilina semi-sintética posta em uso clínico), que não era suscetível à ação
da betalactamase. Logo em seguida à meticilina vieram as cefalosporinas. Porém, no
início da década de 1970, começaram a aparecer, com muita rapidez, cepas de S.
aureus com resistência à meticilina identificadas pela sigla MRSA (S.
aureus resistente à meticilina), também resistentes aos demais betalactâmicos
(cefalosporinas e outros). As cepas MRSA rapidamente se disseminaram em
ambientes hospitalares, limitando, assim, a antibioticoterapia de combate às
estafilococcias por S. aureus aos glicopeptídios vancomicina e teicoplanina.