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NEUROPSICOPEDAGOGIA: FUNDAMENTOS E

PRÁTICAS DOS CONTEXTOS DE ATUAÇÃO

Profª Drª Rita M. T. Russo


rmtrusso@gmail.com
EMENTA

Apresenta o perfil profissiográfico, competências inerentes às


profissões nos contextos clínicos e institucional, detalhando a
atuação em cada um deles, com diretrizes para organizar e
selecionar seu instrumental de trabalho.

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OBJETIVO GERAL

Entender o perfil profissiográfico do neuropsicopedagogo e


seus campos de atuação, a partir do Código de Ética
Técnico-Profissional e da Classificação Brasileira de
Ocupações, reconhecendo as especificidades dos cenários
para atuação neuropsicopedagógica clínica e institucional,
seus métodos e instrumentos constitutivos das práticas.

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NEUROPSICOPEDAGOGO NEUROPSICOPEDAGOGO
INSTITUCIONAL CLÍNICO
CÓDIGO CBO 2394-45 CÓDIGO CBO: 2394-40

DOMÍNIO
DAS
FUNÇÕES
COGNITIVAS

https://www.sbnpp.org.br/

Profa. Dra. Rita M.T.Russo 4


CAPÍTULO III – DO EXERCÍCIO DAS ATIVIDADES, DAS
RESPONSABILIDADES E PROMOÇÃO PROFISSIONAL
Código de Ética Técnico Profissional da Neuropsicopedagogia –
Resolução SBNPp nº 4 de maio de 2020

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CONTEXTOS DE ATUAÇÃO
RESOLUÇÃO SBNPp n° 04 de 04 de maio de 2020

Artigo 29. A Neuropsicopedagogia tem características próprias de


atuação e considera contextos diferenciados para tal, de acordo com a
característica dos espaços nos quais é possível desempenhar o exercício
da Profissão. Por isso, para definir as suas formas de atuação, toma
como base:

§ 1º A atuação Institucional , na qual tem como espaço de atuação,


instituições que tem no princípio de suas atividades o trabalho coletivo.

§2º A atuação Clínica, na qual tem como espaço de atuação o


atendimento individualizado, focado em planos de intervenção específicos

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CONTEXTOS DE ATUAÇÃO
RESOLUÇÃO SBNPp n° 04 de 04 de maio de 2020

Artigo 30. Ao Neuropsicopedagogo com formação na área Institucional,


conforme descrito no Capítulo V, fica delimitada sua atuação com
atendimentos neuropsicopedagógicos exclusivamente em ambientes
educacionais e/ou instituições de atendimento coletivo.

§1° Entende-se que sua atuação na área de Institucional possa acontecer


em instituições como Escolas Públicas e Particulares, Centros de
Educação, Instituições de Ensino Superior e Terceiro Setor que tem
finalidade de oferecer serviços sociais, sem foco na distribuição de
lucros, mas com administração privada, sendo composto por
associações, cooperativas, organização não-governamentais, entre
outros.

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CONTEXTOS DE ATUAÇÃO
RESOLUÇÃO SBNPp n° 04 de 04 de maio de 2020

§2º São bases da atuação institucional os conhecimentos sobre os


fundamentos da avaliação neuropsicopedagógica, que são compostos
pelas funções cognitivas (exceto a função intelectual e os transtornos de
humor e personalidade), bem como, a legislação e as políticas nacionais
de inclusão, programas de intervenção neuropsicopedagógica, e, quando
necessário, sondagem e/ou triagem acadêmica:

I - Observação, identificação e análise dos ambientes e dos grupos de


pessoas atendidas, focando nas questões relacionadas a aprendizagem
e ao desenvolvimento humano nas áreas motoras, cognitivas e
comportamentais, considerando os preceitos da Neurociência aplicada a
Educação, em interface com a Pedagogia e Psicologia Cognitiva.
II - Criação de estratégias que viabilizem o desenvolvimento do processo
ensino-aprendizagem dos que são atendidos nos espaços coletivos e,
quando necessário, de forma individual para triagem.

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CONTEXTOS DE ATUAÇÃO
RESOLUÇÃO SBNPp n° 04 de 04 de maio de 2020

III - Análise do histórico escolar dos grupos de escolares, identificando


dificuldades a serem trabalhadas em grupos através de ações
específicas como Projetos de Trabalho e Oficinas Temáticas.
IV - Em casos pontuais, quando ações coletivas não se aplicarem às
especificidades do sujeito, deve-se buscar as origens das dificuldades
apresentadas por meio de triagem e/ou sondagem.
V - Encaminhamento, quando necessário, a profissionais de áreas
específicas através do Relatório de triagem e/ou sondagem.

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NEUROPSICOPEDAGOGO INSTITUCIONAL
CÓDIGO DE ÉTICA E CBO

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NEUROPSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL:
Atuação no contexto escolar

LEITURA DO CAPÍTULO 2 DO LIVRO


NEUROPSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL.
Profª Drª Ritas M.T.Russo
Profª Esp. Angelita Fülle
GESTÃO ESCOLAR E QUIPE TÉCNICA

Respeitar o perfil profissiográfico de cada membro da


equipe, tendo como referência CBO.
NEUROPSICOPEDAGOGO

IDENTIFICAÇÃO PRECOCE.
• Realizar investigação a partir das queixas dos
professores ou da equipe técnica da escola,
executando observações direcionadas ...
• Sondagem/triagem acadêmica no âmbito coletivo
• Direcionar a identificação precoce das funções
cognitivas.
NEUROPSICOPEDAGOGO

PLANEJAMENTO E INTERVENÇÃO
a) A partir de dados e realidades identificadad, elaborar um plano
de intervenção junto de pequenos grupos, em classes inteiras,
ou individualembte, em casos específicos, estabelecendo metas
iniciais, intermediárias e finais.
b) Utilizar a metodologia de projetos de trabalho e oficinas
temáticas.
NEUROPSICOPEDAGOGO
PLANEJAMENTO E INTERVENÇÃO
c) Trabalhar com orientação de pais e professores
(processo de aprendizagem, dificuldades de
aprendizagem).
e) Emitir parecer neuropsicopedagógico com bases
institucionais, indicando como devemos tratar a
individualidade nos processos de aprendizagem [...]
e) Encaminhamento de crianças e profissionais de área
específica, quando necessário.
.
PROJETO DE TRABALHO

São os resultados da observação geral, do baixo


desempenho escolar e da sondagem oral e escrita.
Critério de escolha do PT baseia-se na demanda das
dificuldades mais recorrentes da sondagem acadêmica.
PROJETO DE TRABALHO/OFICINAS TEMÁTICAS:
EDUCAÇÃO INFANTIL

[...] visam trabalhar os pré-requisitos à aprendizagem.


Exemplos: literatura infantil, musicalização, brincadeiras dirigidas,
atividades perceptivas, softwares educativos,etc.
PROJETO DE TRABALHO/OFICINAS TEMÁTICAS:
ENSINO FUNDAMENTAL I, II E MÉDIO

Jornal na e da escola.
Rádio na ou da escola
Linguagem plástica
Teatro
Concurso literário
Musicalização
Esporte individual e coletivo
Oficinas: memória, matemática, conhecimento do mundo,
ciências, do saber etc.
PROJETOS PERMANENTES NA ESCOLA; planejamento,
administração do tempo e estratégias de estudo.
NEUROPSICOPEDAGOGO:
TERCEIRO SETOR

Leitura do capítulo6. Parte 1 – O Neuropsicopedagogo no terceiro


setor. Pág. 89 do livro Neuropsicopedagogia Institucional
NEUROPSICOPEDAGOGO:
TERCEIRO SETOR

PROJETO SEMEAR
PROJETO INTEGRAÇÃO
REFORÇO ESCOLAR
NEUROPSICOPEDAGOGIA CLÍNICA

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CONTEXTOS DE ATUAÇÃO
RESOLUÇÃO SBNPp n° 04 de 04 de maio de 2020

Artigo 31. Ao Neuropsicopedagogo com formação na área Clínica,


conforme descrito no Capítulo V, fica delimitada sua atuação com
atendimentos neuropsicopedagógicos individualizados em setting
adequado, como consultório particular, espaço de atendimento, posto de
saúde, terceiro setor, conforme características institucionais dispostas no
Art. 29.

§1° A atuação do Neuropsicopedagogo no ambiente hospitalar ficará


condicionada à existência de projeto de interesse da instituição hospitalar
na qual se insira a sua atuação profissional.

§2° Entende-se que sua atuação na área clínica, pode atender o aspecto
multiprofissional de acordo com o espaço no qual o neuropsicopedagogo
estará inserido e deve contemplar:

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CONTEXTOS DE ATUAÇÃO
RESOLUÇÃO SBNPp n° 04 de 04 de maio de 2020

I - Observação, identificação e análise dos ambientes sociais no qual


está inserido a pessoa atendida, focando nas questões relacionadas a
aprendizagem e ao desenvolvimento humano nas áreas motoras,
cognitivas e comportamentais.
II - Avaliação, intervenção e acompanhamento do indivíduo com
dificuldades de aprendizagem, transtornos, síndromes ou altas
habilidades que causam prejuízos na aprendizagem escolar e social,
através de um plano de intervenção específico que prevê sessões
contínuas de atendimento.

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CONTEXTOS DE ATUAÇÃO
RESOLUÇÃO SBNPp n° 04 de 04 de maio de 2020

III - Criação de estratégias que viabilizem o desenvolvimento do processo


ensinoaprendizagem do paciente.
IV - Utilização de protocolos e instrumentos de avaliação e intervenção
devidamente validados e abertos para uso da Neuropsicopedagogia.
V - Elaboração de Relatório de Avaliação Neuropsicopedagógica Clínica,
bem como participação em relatórios de avaliação multiprofissional.

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CONTEXTO CLÍNICO

CLÍNICA MULTIPROFISSIONAL
TERCEIRO SETOR
INSTITUTOS ÁREA DE SAÚDE E EDUCAÇÃO

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CONTEXTO CLÍNICO

AVALIAÇÃO NEUROPSICOPEDAGÓGICA
INTERVENÇÃO NEUROPSICOPEDAGÓGICA

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SBNPP CONSELHO TÉCNICO-PROFISSIONAL
NOTAS TÉCNICAS

NOTA TÉCNICA 01/2016


ASSUNTO: Orientações acerca das atividades do Neuropsicopedagogo,
conforme as demandas nos diferentes contextos de atuação e que,
obrigatoriamente, devem adequar-se aos projetos curriculares dos cursos
de formação frequentados pelo indivíduo.

NOTA TÉCNICA 02/2017


ASSUNTO Orientações e indicações para protocolo de atendimento em
Neuropsicopedagogia, distinguindo o contexto de atuação clínica e
institucional.

SEMPRE CONSULTAR SEMPRE O SATEPSI: Sistema de Avaliação de Testes


Psicologicos - https://satepsi.cfp.org.br - - TESTES FAVORÁVEIS E DESFAVORÁVEIS

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DISCUSSÃO DO ARTIGO
Etapas
1.- Dificuldade de aprendizagem e transtorno de aprendizagem é a
mesma coisa?
2- A capacitação do profissional para atender as diversidades do
ambiente escolar faz a diferença na identificação das dificuldades
escolares?
3-A formação continuada de profissionais da área de saúde e
educação contribui para o atendimento de crianças com transtornos
de aprendizagem?
DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM

•é um termo genérico para descrever a defasagem de


aprendizado na aquisição de uma ou mais competências,
mas sem uma causa evidente.

• está relacionada diretamente com problemas de ordem


pedagógica, sociocultural, emocional ou até mesmo
neurológica.

GIROTTO; GIROTTO; OLIVEIRA, 2015; MOOJEN, ET AL,2016.


DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM

PODE TER RELAÇÕES FÍSICAS OU SENSORIAIS

CAUSAS FÍSICAS: estado físico geral que ocasione desconforto, dores ou


perturbação no indivíduo como (febre, dores de cabeça e de ouvido, cólicas
intestinais, anemia, asma, verminoses, entre outras).
CAUSAS SENSORIAIS: são ocasionadas por uma disfunção nos órgãos dos
sentidos (visão, audição, comunicação), problemas relacionados ao modo de
captação das mensagens do mundo exterior, referentes ao processamento das
informações.
O QUE FAZER?
•buscar melhorar a atitude do educador de forma a diversificar o ensino,
•orientar os pais que estejam atentos ao comportamento e características do filho e
buscar um acompanhamento de um especialista.

GIROTTO; GIROTTO; OLIVEIRA, 2015


TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM

•referem-se a problemas relacionados a deficiências


sensoriais e intelectuais que dificultam o processo de
aprendizagem.

• os transtornos de aprendizagem são oriundos das


disfunções do sistema nervoso central e relacionados a
problemas da aquisição e processamento da informação
adquiridas dentro do seu meio ambiente.

GIROTTO; GIROTTO; OLIVEIRA, 2015; MOOJEN, ET AL,2016.


TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM

•são caracterizados por terem origem de disfunções do sistema nervoso central e


relacionados a problemas da cognição e processamento das informações.

•o transtorno de aprendizagem possui uma relação direta com problemas na


aquisição e desenvolvimento de funções cerebrais as quais envolvem o ato de
aprender (podemos destacar a dislexia e a discalculia).

•é caracterizado por problemas relacionados a distúrbios de ordem interna ou


externa do indivíduo, apresentando dificuldades no uso da escrita, leitura, calculo,
raciocínio entre outros, problemas esses que se não acompanhados de forma
adequada e em tempo hábil podem gerar danos irreparáveis a criança.

MOOJEN et al, 2016; SIQUEIRA E GURGEL-GIANNETTI, 2011 ; CIASCA,2003


TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM

•são caracterizados pela dificuldade de leitura, escrita ou cálculos de forma


isolada ou associada. ESSAS DIFICULDADES são ocasionada por problemas
de ordem neurológicas.
ENTRE ELES TEMOS: dislexia.

ASSISTIR - LIVE : Dislexia e outros transtornos específicos de aprendizagem


com a Fga. Dra. Simone Capellini
Larissa Lemos(fono) e Simone Capellini (fono)
https://www.youtube.com/watch?v=y7G0Ilc6SqA
DISLEXIA E DISCALCULIA

NECESSITAM DE
•AVALIAÇÃO MULTIPROFISSIONAL
(natureza por exclusão)
DISLEXIA
• transtorno que se manifesta de forma cognitiva e comportamental (heterogênea),
combinada na maioria das vezes por outros transtornos como déficit de atenção,
hiperatividade e/ou distúrbios de conduta.
•refere-se a um transtorno genético e hereditário, que compromete a capacidade de ler
e escrever de forma correta.
• tem origem neurobiológica, manifesta-se na infância, podendo persistir durante a
vida adulta.
• é comum que mais de uma pessoa na família apresente o problema.
•são muitos os especialistas que consideram que o primeiro sinal do problema
costuma ser a dificuldade na fala, de modo que a criança demora mais do que as
demais crianças para começar a falar, desenvolvendo problemas na percepção
fonética, ou seja, começa a pronunciar palavras erradas porque não consegue
assimilar os sons básicos das sílabas e letras.

CLEIVA et al, 2006, MOOJEN et al, 2016, CIDRIM e MADEIRO, 2017)


DISLEXIA

Embora tenha-se o conhecimento que a dislexia tem relações


hereditárias alguns pesquisadores apontam que a dislexia pode
surgir de repente na vida adulta sendo denominada de “dislexia
adquirida”, ou afasia e que se difere da dislexia de
desenvolvimento, que é hereditária e congênita (RICHART e BOZZO, 2009).
TRANSTORNO DE LEITURA/DISLEXIA

•advém de um transtorno de base neurobiológica, caracterizado


principalmente pela inversões, substituições ou omissões de letras,
caracterizado por uma leitura lenta, tanto em voz alta quanto na
leitura silenciosa, baixo desempenho, sendo inferior ao esperado
para a idade/ano, mesmo com potencial intelectual na média ou
superior, além da dificuldade para compreender o que leu.
• comprometimento na habilidade de decodificação e soletração,
consequências de uma deficiência fonológica da linguagem.
•a maior dificuldade enfrentada por uma pessoa com dislexia ocorre
na linguagem escrita, na ortografia e na lentidão da leitura.

(CIDRIM e MADEIRO, 2017).


DISLEXIA

• emalguns casos o indivíduo com dislexia pode apresentar também


a presença de disgrafia , ou da discalculia (dificuldade com a
matemática, sobretudo na assimilação de símbolos e na tabuada).

• comprometimento e dificuldades em memorização a curto prazo,


organização, na orientação “como seguir uma indicação de um
caminho”, a execução de tarefas de modo sequencial, a compreensão
de textos e o aprendizado de uma segunda língua.

RODRIGUES, 2016
ALUNO DISLÉXICO

•apresenta inúmeras dificuldades no aprendizado (pode estar


associada a desmotivação ou falta de interesse ou esforço do aluno).

•falta de autoconfiança e autoestima o que faz com que ela se sinta


menos capaz ou inteligente que os colegas, aumentando os prejuízos
em seu aprendizado e rendimento escolar
SILVA, 2016

RUSSO, R.M.T. Aspectos emocionais e sociais do paciente disléxico. IN: Transtornos de


Aprendizagem. Dislexia, Cognição e Emoção: uma visão luso-brasileira.
Ed.Qualconsoante,2019.
DISLEXIA - ATIVIDADES

•algumas atividades devem ser desenvolvidas a fim de estimular o


desenvolvimento do aluno.
EM RELAÇÃO AS DIFICULDADES FONOLÓGICAS:
•promover atividades de rima, de adição, de segmentação e de
inversão fonêmica.
TREINO ORTOGRÁFICO:
• devem incluir sessões de leitura de palavras e de textos, de
memorização de morfemas e de construção de palavras.
AS DUAS ATIVIDADES
•proporcionam desenvolvimento de leitura e da consciência
fonológica
Silva (2011),
DISLEXIA - ATIVIDADES
•estimulação fonológica pode ocorrer através de atividades que
estimulem as habilidades discriminatória como: sons variados,
associação de sons a fontes, percepção auditiva, concentração e atenção,
estimular atividades que possibilitem a compreensão da fala e como e
formada por sequência de palavras, estimulação a percepção da ordem
das palavras e compreensão do seu significado, promoção de atividades
que gerem a compreensão de que as palavras são formadas silabas.
(TABAQUIM et al, 2016).

• os jogos também podem ser utilizados como subsídio para o


desenvolvimento da aprendizagem, através de movimentos corporais
(como palmas), possibilitando a percepção e compreensão da relação das
palavras com os gestos, utilizando a repetição como meio de
memorização.
DISLEXIA - ATIVIDADES

•trabalhos e aulas gravados para proporcionar melhor


entendimento do aluno,
• proporcionar mais tempo para conclusão das atividades,
•auxiliar o aluno a realizar anotações, marcações e destaques em
texto,
•adaptar as atividades de acordo com as necessidade do aluno,
•simplificar instruções escritas,
• destacar as partes convenientes e mais importantes,
•diminuir o texto a ser lido,
•evitar objetos, ações que ocasionem a distração do aluno,
DISCALCULIA

•é um transtorno de aprendizado definido como uma desordem


neurológica específica que afeta a habilidade de uma pessoa de
compreender e manipular números. Para que o individuo possa ser
enquadrado com transtorno de discalculia o mesmo não pode ser causada
por problemas na visão e/ou audição (GIROTTO; GIROTTO;
OLIVEIRA, 2015).

• engloba especificamente à dificuldade de executar operações


matemáticas ou aritméticas, sendo definido por alguns profissionais
educacionais como uma inabilidade mais fundamental para conceitualizar
números, como um conceito abstrato de quantidades comparativas (DA
SILVA; DA COSTA, 2008).
DISCALCULIA

• é importante que o transtorno seja reconhecido o mais o diagnóstico tardio pode


comprometer o desenvolvimento escolar da criança, prejudicando sua autoimagem
e autoestima o que pode ocasionar medo de enfrentar novas experiências de
aprendizagem Bernardi e Stobäus,2011).

•os individuos com discalculia apresentam dificuldades com as operações


aritméticas, operações matemáticas e situações problemas, ocasionados por uma
disfunção cerebral orgânica.

•o indivíduo com esse tipo de dificuldade passam por muitos obstáculos


relacionado a atividades que envolvam o raciocínio lógico e aos processos ligados
aos números e quantidades.
SIQUEIRA; GURGEL-GIANNETTI, 2011
DISCALCULIA

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:[

•apresentação de símbolos matemáticos malformados, evidenciando


a incapacidade de operar com quantidades numéricas;
•a não distinção dos sinais das operações;
•demonstração de dificuldade na leitura de números e
• não conseguir localizar espacialmente os sinais e operações de
multiplicação e divisão.
DA SILVA; DA COSTA, 2008.
DISCALCULIA: ATIVIDADES

•realizar uma relação mais próxima com os números, ou seja, da


quantidade com a assistência de materiais próximos a sua realidade
e de maneira concreta que estimulem seu interesse e favoreça a
capacidade de aprendizado.
• sugere-se algumas atividades práticas como o desenvolvimento da
orientação temporal e espacial; jogos matemáticos; material
concreto; blocos lógicos; quadro valor, lugar; simulação de
compras; atividades de estimativa e medidas entre outras.
• como projetos, dramatizações, gincanas etc
REFERÊNCIAS

Plano de Ensino
MUITO OBRIGADA

Doutorado pela Universidade de São Paulo – USP


Especialista em Neuropsicologia, Terapia Cognitivo-Comportamental,
Neuropsicopedagogia Institucional e Clínica e Intervenção em ABA e Deficiência
Intelectual
Psicologia – Pedagogia – Letras
Consultório: (11) 42218254
(11) 971512926
www.soscognicao.com.br

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