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1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 3
2 NEUROPSICOPEDAGOGIA .................................................................................. 4
2.1 Avaliação ............................................................................................................ 5
2.2 Fundamentos teóricos ........................................................................................ 6
2.3 Aprendizagem ..................................................................................................... 7
2.4 Dificuldades e transtornos .................................................................................. 8
2.4.1 Transtornos do neurodesenvolvimento ........................................................... 10
2.4.2 Transtorno específico da aprendizagem ......................................................... 10
2.4.3 Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade .................................... 11
2.4.4 Transtornos de comunicação.......................................................................... 11
2.4.5 Transtorno do Espectro Autista ...................................................................... 12
2.4.6 Transtornos motores do neurodesenvolvimento ............................................. 12
2.4.7 Transtorno do desenvolvimento intelectual..................................................... 13
3 CAMPO DE ATUAÇÃO DO NEUROPSICOPEDAGOGO ................................... 14
3.1 Neuropsicopedagogo institucional .................................................................... 16
3.2 Neuropsicopedagogo clínico ............................................................................. 17
3.3 Neuropsicopedagogo pesquisador ................................................................... 18
4 PROCESSO DE AVALIAÇÃO NEUROPSICOPEDAGÓGICA ............................ 20
5 INTERVENÇÃO .................................................................................................... 23
5.1 Intervenção cognitiva ........................................................................................ 26
5.1.1 Técnicas de intervenção cognitiva .................................................................. 27
5.1.2 Intervenções em estratégias de aprendizagem .............................................. 28
5.1.3 Intervenção neuropsicopedagógica ................................................................ 30
5.1.4 Jogos educativos para estimulação cognitiva ................................................. 33
5.1.5 Instrumentos para intervenção cognitiva ........................................................ 35
5.2 Estratégias metacognitivas ............................................................................... 35
5.3 Programa de Enriquecimento Instrumental ....................................................... 36
5.4 Uso de tecnologias no processo de intervenção cognitiva ............................... 36
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................... 37
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1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
Bons estudos!
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2 NEUROPSICOPEDAGOGIA
Fonte: https://shre.ink/mLdf
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A avaliação neuropsicopedagógica auxilia no diagnóstico relacionado às
dificuldades de aprendizagem mediante as entrevistas com o paciente e seus
responsáveis, de aplicação de testes e de escalas normatizadas, acompanhando o
indivíduo que será avaliado por uma equipe composta por diversos profissionais.
O neuropsicopedagogo para a realização de uma avaliação
neuropsicopedagógica utiliza seus conhecimentos teóricos especializados para
analisar criteriosamente a demanda relatada no encaminhamento do indivíduo, definir
o objetivo da avaliação, visando selecionar de forma adequada os instrumentos a
serem utilizados durante a avaliação, administração adequada dos instrumentos,
junção dos dados, da pontuação, dos resultados e a interpretação criteriosamente. A
avaliação é finalizada com um relatório, comunicando os resultado obtidos e as
hipóteses diagnósticas, as sugestões de intervenção e encaminhamentos necessários
ao solicitante da avaliação, buscando responder à questão do encaminhamento
(TRAD, 2020).
2.1 Avaliação
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compreender o desenvolvimento do ser humano, assim como suas dificuldades de
aprendizagem.
6
que o neuropsicopedagogo domine o funcionamento do cérebro e do comportamento
humano, deve-se ter definido que o alicerce de sua prática se encontra nas teorias de
aprendizagem e nas estratégias para o ensino-aprendizagem (RUSSO, 2015).
2.3 Aprendizagem
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Relvas (2012) já ressaltava que a aprendizagem é um processo que se dá
através das sinapses, das conexões neurais e da relação com o meio externo, pois a
plasticidade cerebral permite que haja transformações neuroquímicas depois que são
recebidas novas informações.
Cardoso e Fúlle (2016) argumentam que essa nova ciência
(neuropsicopedagogia) ajuda a compreender o ser humano em sua singularidade
como ser histórico, sociocultural e como ser biológico com condições genéticas
específicas. Ao lidar com os contextos educacionais, nos quais ocorre a aprendizagem
de forma intencional, é crucial ter definido como funciona a cognição e o córtex
cerebral. Conceitos como atenção, memória, inteligência e percepção, compreender
processo mentais que envolvem as funções executivas, linguagem, habilidades
sociais, práticas, visuoconstrução formam um conjunto de conteúdos fundamentais
para o hall do Neuropsicopedagogo.
O aprendizado é um processo ininterrupto de desenvolvimento no qual ocorre
a aquisição de informações de forma simultânea e contínua pelo indivíduo, do mais
básico para o mais complexo, diferenciando a capacidade de cada pessoa (CYPEL,
2006). Compreender o indivíduo na totalidade de suas relações é importante, na
investigação, para se levantar suas possíveis dificuldades e/ou transtornos.
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▪ Dificuldades Escolares (DE): relacionadas a problemas de origem e
ordem pedagógica; e
▪ Distúrbios de Aprendizagem (DA): relacionados a uma disfunção no
Sistema Nervoso Central (SNC), caracterizada por uma falha no
processo de aquisição e/ou desenvolvimento das habilidades escolares
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trabalhos de avaliação e intervenção, tanto em neuropsicopedagogia clínica como
institucional, em prol da reabilitação do indivíduo (PEDROSO, 2016).
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incluem transtorno na linguagem, transtorno da fala, transtorno da
comunicação social (pragmática) e transtorno da fluência no início da infância
(gagueira). Os três primeiros se caracterizam por déficits e no
desenvolvimento e no uso da linguagem, da fala e da comunicação social,
enquanto o transtorno de fluência na infância é caracterizado por
perturbações, na fluência normal e da produção motora da fala, incluindo o
som das silabas repetidas, prolongamento dos sons de consoantes ou vogais,
interrupção de palavras, bloqueio ou palavras pronunciadas com tensão física
excessiva. Os transtornos de comunicação iniciam precocemente, podendo
acarretar prejuízo durante toda a vida (APA, 2014, p. 31).
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3 CAMPO DE ATUAÇÃO DO NEUROPSICOPEDAGOGO
Fonte: https://br.freepik.com/
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oportunas acerca da problemática que as acomete, sinalizando formas de
auxiliar e diminuir comportamentos não adaptativos desde suas casas
(CORRÊA; FERRANDINI; SIMÃO, 2020, p. 16).
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encaminhamento do caso para profissionais de outras áreas específicas será
realizado sempre que necessário.
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Segundo Rotta, Ohlweiler e Riesgo (2006), estudos indicam que
aproximadamente 80% das hipóteses diagnósticas possam ser obtidas por meio de
uma coleta de uma história completa. A anamnese deve conter o seu histórico familiar,
gestacional, de nascimento, do desenvolvimento neuropsicomotor, o seu quadro de
saúde atualizado, o seu desempenho escolar, o seu comportamento em casa, no
ambiente escolar e em convívio social. A anamnese bem executada fornece
informações preciosas.
Conforme o Código de Ética Técnico profissional da Neuropsioopedagogia, não
são habilitados para avaliar a inteligência, os transtornos de humor e personalidade,
assim como fazer uso de testes projetivos (SBNPp, 2021). O neuropsicopedagogo
clínico fará uso de instrumentos (testes e escalas de uso não restrito) padronizados
para a população brasileira, por área de investigação, sexo, grau de escolaridade,
faixa etária adequada; utilizará a observação clínica, a hora lúdica e a investigação do
material escolar para a elaboração de sua hipótese diagnóstica. Ele deve selecionar
atividades para testar as hipóteses por meio das intervenções direcionadas, que
devem ser seguidas de análises que podem ou não as confirmar.
Depois de identificadas as potencialidades e dificuldades do avaliando, o
planejamento da intervenção é realizado. Organiza-se um protocolo de atendimentos,
com instrumentos, técnicas e materiais adequados às características do indivíduo
como idade, sexo, escolaridade etc.
O profissional precisa estabelecer metas iniciais, intermediárias e finais,
avaliadas continuamente, através de registros, com o propósito de promover ajustes
ou avanços em cada fase. Como conclusão, a construção de um parecer/laudo
neuropsicopedagógico descritivo dos resultados pertinentes ao processo de
intervenção demonstrará as necessidades de continuidade, de encaminhamento a
outros profissionais, de trabalho multiprofissional, em situações mais específicas, ou
mesmo de alta.
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O profissional precisa obter autorização dos indivíduos pesquisados e das
instituições envolvidas, antes de começar o seu trabalho de pesquisa. O participante
da pesquisa deve assinar um termo de consentimento livre e esclarecido sobre a
proposta e o encaminhamento da pesquisa. Sua participação será voluntária e sua
identidade, preservada durante o encaminhamento da pesquisa e em relatórios,
artigos e relatos sobre a pesquisa, em qualquer tempo.
Realizar atividades durante o trabalho de pesquisa requer cautela quanto aos
riscos e prejuízos, ainda que sejam mínimos, que porventura possam ser causados
aos seus participantes. Embora exista um termo de consentimento livre e esclarecido
para o encaminhamento da pesquisa, o participante ou seu responsável poderá
desistir, a qualquer momento, da continuidade do trabalho. Em Situação de
continuidade, os dados obtidos em concordância ou divergência da hipótese inicial
deverão ser fundamentados e as discussões, realizadas no campo científico.
Toda pesquisa científica precisa ser avaliada e aprovada por comitês/conselhos
de ética técnico-profissional. Deve-se referenciar os autores utilizados na
fundamentação da pesquisa, quando do uso de informações, achados, imagens,
gráficos e dados pertencentes a outros autores, respeitando assim os direitos autorais
(SBNPp, 2021).
A atuação do neuropsicopedagogo clínico, institucional ou pesquisador será
voltada às demandas relacionadas à aprendizagem e às dificuldades relacionadas a
ela, tendo sua prática fundamentada na neurociência aplicada à educação, com
alicerces na pedagogia e na psicologia cognitiva.
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4 PROCESSO DE AVALIAÇÃO NEUROPSICOPEDAGÓGICA
Fonte: https://shre.ink/muAt
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O profissional avaliador necessitará de um vasto conhecimento teórico sobre o
que está sendo avaliado, de conhecer e ter o domínio dos instrumentos utilizados para
avaliação e, sempre que preciso, contar com o apoio de supervisores da área de
atuação. Em sua prática clínica, o neuropsicopedagogo, acima de tudo, deve ter
responsabilidade ética sobre as informações levantadas em sua avaliação e em seu
diagnóstico.
O motivo da consulta é normalmente o motivo de encaminhamento para
avaliação. O neuropsicopedagogo deve registrá-la exatamente como foi relatada
pelos pais, pelos responsáveis/tutores ou pelo próprio paciente.
A anamnese é um histórico clínico e familiar obtido pelos familiares ou pelo
próprio paciente, quando adulto. Tem como objetivo avaliar a queixa atual e a
evolução do paciente durante o seu desenvolvimento. À anamnese deve conter o
histórico familiar, gestacional, do nascimento, do desenvolvimento neuropsicomotor,
o quadro de saúde atual, o desempenho escolar, o comportamento em casa, no
ambiente escolar e em convívio social, do indivíduo.
Para Santos, Andrade e Bueno (2015), o uso de instrumentos de avaliação,
seja qual for a área de conhecimento considerada, envolve uma série de aspectos que
vão além da simples aplicação de um teste e da análise de seus resultados. A pessoa
que aplica o instrumento é indispensável o conhecimento teórico aprofundado sobre
o que está avaliando, sobre o modelo teórico da função avaliada e de conhecimentos
básicos sobre psicometria.
Conforme a Nota Técnica nº 5/2021 da SBNPp (2021), o neuropsicopedagogo
clínico fará uso de instrumentos padronizados para a população brasileira, por área
de investigação, sexo, grau de escolaridade, faixa etária adequada; utilizará a
observação clínica, a hora lúdica e a investigação do material escolar para a
elaboração da hipótese diagnóstica.
De acordo com Caetano (2021):
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havendo a necessidade de comprar um kit novo. Em caso de qualquer
fiscalização visitar a clínica, deverá encontrar o caderno de resposta original
na pasta do paciente. Sendo assim, é importante ter mente que a avaliação
tem seu custo pela necessidade da compra de materiais originais para o
trabalho (CAETANO, 2021, P. 6 -7).
5 INTERVENÇÃO
Fonte: https://shre.ink/muzc
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projetos de trabalho e oficinas temáticas, proporcionando o desenvolvimento de
diversas habilidades visando à inclusão do indivíduo avaliado (SBNPp, 2021).
No ambiente clínico, o neuropsicopedagogo, a partir do diagnóstico, poderá
propor trabalhos individuais com metas preestabelecidas, com avaliação contínua
durante a intervenção, utilizando registros dos atendimentos e visando ao
acompanhamento adequado de cada caso tratado. Poderá realizar trabalhos de
orientação e esclarecimentos à equipe técnico-pedagógica e à família do atendido,
conforme as dificuldades identificadas durante o processo de avaliação (TRAD, 2020).
O neuropsicopedagogo deve ter definido a importância de compreender os
fundamentos teóricos e práticos da neuropsicopedagogia, tais como estudo e
pesquisa sobre a aprendizagem relacionada ao funcionamento do sistema nervoso.
Para tanto, necessita compreender a aprendizagem normal e as dificuldades a ela
relacionadas.
Identificar as dificuldades e transtornos mais comuns relacionados à
aprendizagem dá suporte para iniciar uma investigação diagnóstica quando surgir o
encaminhamento de indivíduo com uma queixa. Deve-se ainda perceber o objetivo da
avaliação, a fim de selecionar de forma adequada os instrumentos que utilizará para
realizá-la e assim administrá-los com correção; reunir dados, pontuação, resultados e
interpretação criteriosamente e finalizar sua avaliação com um relatório comunicando
os seus achados, sua hipótese diagnóstica, suas sugestões de intervenção e
encaminhamentos que julgue necessários, ao solicitante da avaliação, visando
responder à questão do encaminhamento. Caso os resultados da avaliação estejam
ligados a fatores de aprendizagem, o neuropsicopedagogo elabora seu Plano de Ação
(intervenção).
Segundo Russo (2015, p.126), o Plano de Ação consta de três fases:
(1) inicial;
(2) intermediária;
(3) final.
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▪ Na fase inicial, o neuropsicopedagogo aprofunda o estudo da patologia,
nas lesões adquiridas ou na dificuldade específica apresentada pelo
sujeito, selecionando os materiais, as técnicas e as estratégias de
intervenção, visando à aprendizagens. Nesta fase, investiga-se como o
paciente utiliza suas capacidades para aprender, seja no ambiente
lúdico, seja no ambiente acadêmico. Reconhecem-se e legitimam-se
suas habilidades e competências, de forma que estas possam ser
exploradas como elementos motivadores para os desafios escolares.
Precisa-se discutir as metas desejadas, como por exemplo, a melhora
das notas nas provas. Assim, uma vez submersas precisam ser
estabelecidas para se atingir a meta, como por exemplo, organizar o
material escolar, frequentar os reforços da escola, fazer resumos,
esquemas, usar corretamente a agenda, planejamento de estudo, de
tempo etc. À complexidade da tarefa dependerá do nível de
compreensão do Sujeito.
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Para a construção de um processo de avaliação e intervenção adequado, o
neuropsicopedagogo deve se familiarizar com as dificuldades de aprendizagem mais
recorrentes no âmbito escolar/acadêmico, conhecer e dominar o uso de instrumentos
de avaliação, realizar a análise dos seus resultados e uma intervenção fundamentada
nas bases teóricas da neuropsicopedagogia. O neuropsicopedagogo, acima de tudo,
deve ter a responsabilidade ética sobre seus saberes e suas práticas.
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5.1.1 Técnicas de intervenção cognitiva
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videogames; e tendem a ser menos específicos. Diferente da estimulação, os treinos
cognitivos visam habilidades cognitivas específicas, como memória episódica, e
geralmente oferecem instruções em estratégias mnemônicas, por exemplo, imagens
mentais, associações face-nome, categorização, entre outras.
Os treinos cognitivos podem ser apresentados em vários formatos, alterando
em relação:
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O autor propõe que no trabalho de intervenção mista no âmbito escolar sejam
criados projetos de leitura e escrita, para ajudar os alunos a preparar discursos e
despertá-los para o debate; elaborar palavras cruzadas; reescrever letras de música
para trabalhar conceitos, como jogos de estratégias; utilizar informações em gráficos;
estabelecer linhas do tempo; proporcionar atividades de movimentos, desenhar
mapas e labirintos, conduzir atividades de visualização, como jogo de memória;
permitir o trabalho conforme o ritmo de cada um; apontar projetos individuais e
direcionados; oferecer oportunidades de receberem informações uns dos outros;
estabelecer metas; envolver em projetos de reflexão, utilizando a aprendizagem
cooperativa.
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➢ Contexto clínico:
➢ Contexto escolar:
➢ Terceiro setor:
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▪ Como intervenção, o neuropsicopedagogo planeja e executa oficinas ou
projetos temáticos.
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▪ Grafismo: traçados livres e rabiscos, desenhos livres e orientados,
reprodução de traçados precisos e regulares, compreensão de formas
geométricas, aquisição de direita e esquerda no espaço geográfico, ordem
verbal antes e depois.
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Quadro 1 – Linhas de estimulação cognitiva
Tipo de estimulação Intervenção
• Ampliar o vocabulário do indivíduo e o
domínio de maior número de recursos
para estímulo cerebral do uso da palavra
como meio de construir imagem;
• Aperfeiçoamento da gramática:
desenvolver de maneira correta suas
sintaxes;
• Fluência verbal: ativar as formas de
comunicação e de expressão,
Estimulação verbal e linguística desenvolver habilidades essenciais à
linguagem, como analisar, sintetizar,
relacionar, comparar, descrever, criticar,
julgar, ponderar etc.;
• Alfabetização: descoberta dos signos e
de sua estrutura na construção da
palavra;
• Memória verbal: recurso auxiliar para
as demais linhas de estimulação
linguística.
• Conceituações simbólicas das
relações numéricas e geométricas,
possibilitando a percepção de "grande e
pequeno”, de “fino e do grosso”, de “largo
e estreito”, de “alto e do baixo”, entre
Estimulação lógico-matemática outras;
• Despertar a consciência operatória e
significativa dos sistemas de numeração;
• Estímulo de operações e conjuntos;
• Jogos operatórios, instrumentos de
medida;
• Estimulação do raciocínio lógico.
Estimulação espacial • Estimulação da lateralidade;
• Orientação espaço-temporal.
• Motricidade, associada à coordenação
Estimulação motora manual e à atenção, à coordenação
visuomotora e tátil;
• Percepção de forma, tamanho e peso.
• Reconhecimento de objetos e de suas
formas;
Estimulação da inteligência
• Percepção de formas e tamanhos;
pictórica • Percepção de fundo;
• Reconhecimento das cores;
• Percepção visuoespacial.
Fonte: Adaptado de Antunes (2005)
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A aplicação de jogos para fins de estimulação cognitiva pode ser utilizada em
ambiente clínico ou institucional. O neuropsicopedagogo conduzirá o jogo conforme a
proposta de intervenção, com o objetivo de facilitar a aprendizagem de forma lúdica,
entretanto de forma estruturada (ANTUNES, 2005).
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5.3 Programa de Enriquecimento Instrumental
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que se tenha formação específica para sua aplicação, tais como PEI, Cogmed,
Supera-on-line, Neurofeedback.
O estudo aprofundado sobre as dificuldades de aprendizagem ligadas a
transtornos, lesões adquiridas e dificuldades específicas são requisitos necessários
para o sucesso da intervenção. O plano de intervenção será estabelecido juntamente
com o cliente, a equipe multiprofissional, a família e equipes técnicas
escolares/institucionais. O trabalho em equipe nem sempre será fácil, porém seu
conhecimento teórico, aliado ao domínio de técnicas, assim como sua ética
profissional, possibilitarão um trabalho mais harmônico, com vistas à melhora do
indivíduo em intervenção.
Para o sucesso do trabalho de intervenção do neuropsicopedagogo, é
essencial o aprofundamento teórico sobre as dificuldades de aprendizagem,
patologias e lesões adquiridas pelo cliente, esse é o primeiro passo para que o plano
de intervenção seja traçado. Muitas são as estratégias e técnicas que o
neuropsicopedagogo poderá utilizar baseado nas necessidades observadas em
avaliação realizada anteriormente. O aprofundamento teórico sobre dificuldades de
aprendizagem, conhecimento e domínio das práticas de intervenção são requisitos
mínimos para uma intervenção de qualidade que se propõe a minimizar ou compensar
as dificuldades de aprendizagem do indivíduo, ou a otimização sua capacidade como
trabalho preventivo.
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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MACHADO, A. C.; SANTOS, E. C. Atividades práticas em leitura e escrita. Jundiaí:
Paco Editorial, 2015.
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