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SÉCULO XX

Surgimento de entidades como: Instituto Brasileiro de


contadores Fiscais e o Instituto Brasileiro de Contabilidade.

1920
Início do reconhecimento da profissão, quando o
senador Raymundo de Miranda apresentou um projeto
sobre a profissão de guarda-livros. Esse assunto voltou a
ser discutido em 1927.

Os contadores eram chamados de


“guarda-livros”. A origem desse nome era
proveniente de sua principal função que, até
então, era a de escriturar e mandar em boa
ordem os livros mercantis das empresas
comerciais.
1928
No estado de São Paulo, foi anunciado pelo
deputado Orlando Prado, um projeto de lei estadual
sobre a profissão de guarda-livros.
Deputado federal Pacheco de Oliveira, apresentou
um projeto de lei criando o registro de contadores e
guarda-livros.
No final do ano foi aprovado na Câmara dos
Deputados um alvitre que regulava a profissão de
contadores.

1931
(Mobilização dos profissionais)
Ocorreu uma greve dos alunos na Academia de
Commercio; no ano seguinte, o Instituto Paulista de
Contabilidade trabalhou ativamente na revolução
constitucionalista, que opôs a província de São Paulo
ao governo de Getúlio Vargas.
Nesse ano, durante o congresso brasileiro de
Contabilidade, aprovou-se uma moção contra as
modificações na contabilidade pública.
Três anos depois, a classe reconciliou-se com o
governo, aclamando Vargas patrono do V Congresso
Brasileiro de Contabilidade.
1931
Com a edição do Decreto nº 20.158, Lei Francisco
Campos, organizava-se o ensino comercial e
regulamentava-se a profissão de contador.
O ponto polêmico era o texto que tratava da “profissão do
contador e suas regalias”: criava-se a indigência de
registro obrigatório, determinando que o contador fosse
portador de diplomas emitidos por institutos de ensino
comerciais reconhecidos oficialmente.
Em fevereiro de 1932, o governo editou o Decreto nº
21.033, mostrando que a pressão surgiu efeito.

1925
(Registro profissional)
Criação do Registro Geral dos Contabilistas
Brasileiros, que estabelecia a prova do exercício da
profissão.
O Instituto Brasileiro de Contabilidade instituiu um
concurso para habilitação do exercício da profissão
contábil, aferindo o diploma de guarda-livros.
Nesse período, também se criou o Dia do
Contabilista, numa data escolhida pelo senador João Lyra
em razão da sua posse do cargo de primeiro presidente
da “Classe dos Contabilistas Brasileiros”.
Logo após o I Congresso de Contabilidade, em
1925, ocorreu a primeira tentativa de criação de um
curso superior de Contabilidade, organizado pelo
Instituto Brasileiro de Contabilidade.

Com o Decreto-lei nº 7988, de 22 de


setembro de 1945, o governo criou
oficialmente curso de Ciências Contábeis e
Atuariais.

1945
Durante a I Convenção Nacional dos Contabilistas,
realizada no Rio de Janeiro, defendeu-se a criação do
curso superior e do Conselho Nacional de Contabilidade.
Esse conselho teria como objetivo a fiscalização do
exercício da profissão.
Em maio de 1946, mediante o Decreto-lei nº 9.295, criou-
se o Conselho Federal de Contabilidade.
O primeiro presidente do CFC, Paulo de Lira Tavares, foi
nomeado representante do governo. O CFC foi inicialmente
instalado numa sala do edifício do Ministério do Trabalho.
Margens rente a borda

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