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OS CONTORNOS DA (IR)RESPONSABILIDADE AFETIV... - Kindle https://read.amazon.com/kp/embed?linkCode=kpd&asin=B08MDK...

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DA (IR)RESPONSABILIDADE AFETIVA:

Basta ser humano para estarmos sujeitos a um término com motivos, sem motivos ou como
desculpa. Para quem recebe o impacto do término as consequências podem ser devastadoras:
tentativa do suicídio (e até mesmo o suicídio), a depressão em diferentes graus, transtornos de
de caráter maior, desilusões, desmotivações, angustias, desestabilidades, dores, frustrações.
São milhares as consequências e deve-se ter responsabilidade afetiva com aquela pessoa
compartilhou momentos importantes, felizes ou tristes e tal responsabilidade inicia-se no momento
comunicação do término, seja responsável e faça pessoalmente. Bases jurídicas, morais e éticas
obrigam ninguém a ficar com ninguém, entretanto, seja responsável afetivamente a partir
comunicação do término, com aquele que compartilhou momentos, experiências, planos de
Trata-se de um ser humano que pode ter a sua vida arruinada com tal comunicado no âmbito da
mental, integridade, saúde em geral e, conforme observado, doutrinadores jurídicos dissertam
tal obrigação de ser responsável afetivo com o par ou melhor, ex par.
De acordo com o dicionário de Abbragano (2000) a palavra “Afetiva” é o mesmo que: amorosa
afetuosa, apaixonada. E seu significado diz respeito à afetividade, aos sentimentos afei
características afetuosas. O afeto não está explícito na Constituição Federal mas é um princ
ordenamento jurídico e da dignidade da pessoa humana. O afeto é essencial nas relações humanas
considerado um conjunto de atitudes que englobam: a bondade, proteção, gratidão, apego, ternura
benevolência e amor. Quem ama não proporciona somente o amor e o afeto, mas sim a aten
respeito e ao se romper, deve-se deixar de lado a irresponsabilidade já que o afeto e o sentimento
indivíduo não acabam do dia para a noite.
Já no que tange a palavra responsabilidade, esta vem do dever, da obrigação e da sensatez
responsabilizar pelo próprio comportamento ou pelas próprias ações. O término de uma rela
gerará sempre o dano a uma das partes, que atinge diretamente a personalidade do indiv
tratando de um direito de personalidade, conforme HIRONAKA (2010). Os direitos de personalidade
são reconhecidas pela jurisprudência, pelo ordenamento jurídico e pela doutrina, estão fora do
comercial e são inalienáveis e, neste caso de irresponsabilidade afetiva, engloba a reparação moral
forma repressiva. O afeto adquiriu status de direito de personalidade, sendo como cláusula geral
proteção a esses direitos, basilado a proteção à responsabilidade afetiva.
O afeto, na esfera jurídica permite o estabelecimento de relações interpessoais e intersubjetivas

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