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I. Processos Interpessoais
Relação interpessoal: “Existe na medida em que cada uma das pessoas envolvidas
afeta o comportamento e o bem-estar dos outros – as ações das pessoas têm algum
efeito naquilo que os outros fazem, na qualidade dos resultados obtidos, na forma
como se sentem ou nas suas experiências”.
“Does each person affects the other’s well-being, how much power
does each other have over the other, are the two equally dependent on
one another, are the things that they seek from their interaction in
harmony or in conflict?”
o Primeiras impressões
As primeiras informações a ser obtidas têm um peso maior na modelação
das primeiras impressões;
Há uma tendência para procurar nos outros informações que confirmem a
primeira impressão adquirida;
O julgamento inicial sobre alguém é frequentemente sobrevalorizado;
Existe uma propensão para influenciar as impressões que os outros
poderão formar acerca de nós.
o Afiliação
Os indivíduos estabelecem relações de afiliação não só por se tratar de
uma necessidade básica, mas também com o propósito de se
compreenderem melhor a eles próprios.
o Atração
2. DESENVOLVIMENTO
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o Comunicação
O que define uma interação satisfatória ou insatisfatória é o impacto da
comunicação, mais do que aquilo que se pretende comunicar;
Comunicação não-verbal.
o Intimidade
É um processo complexo que cruza as caraterísticas pessoais de cada
indivíduo e as caraterísticas da interação, envolvendo processos
interativos, tais como: a confiança, a resolução de conflitos e a cooperação.
o Amor
Gostar versus amar;
Amor passional versus amor companheiro.
3. MANUTENÇÃO
o Interdependência
As normas estabelecidas numa relação de interdependência são reguladas
pelas perdas e pelos ganhos de benefícios.
o Compromisso e confiança
Intenção individual de permanecer numa relação;
Disposição de se colocar numa posição de vulnerabilidade perante o outro.
o Mecanismos de manutenção
Mecanismos comportamentais: sacrifício, acomodação, perdão;
Mecanismos cognitivos: derrogação de alternativas, ilusão positiva,
interdependência cognitiva.
4. DETERIORAÇÃO
o Comunicação
Crítica, comunicação na defensiva, afastamento.
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o Conflitos
A incompatibilidade surge como a principal fonte de conflito.
Normas
o Perceção dos ganhos e dos custos;
o Intimidade;
o Coordenação e evitamento de conflitos;
o Relacionamento com terceiros.
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o “Cultural variations in rules can cause considerable misunderstanding,
especially when an accepted rule in one culture is frowned upon or even
illegal in another”.
Poder
o Coerção;
o Recompensas;
o Legitimidade;
o Referência/Modelo;
o Detenção de conhecimentos/Competências.
ATRAÇÃO INTERPESSOAL
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Gostar e amar como entidades distintas: a visão do amor em
termos de sexualidade sublimada, de insatisfação consigo
próprio, de dependência do outro para satisfação de
necessidades de segurança, e pertença ou de atualização ou
mesmo de redução de incerteza e obstáculos para a consumação
do amor coloca-o numa secção diferente da do simples gostar.
Gostar e amar como entidades parcialmente sobreponíveis: o
amor e o gostar como entidades separadas, mas com algumas
caraterísticas em comum.
Gostar e amar como entidades sobreponíveis: o amor é uma
extensão do gostar, o gostar está englobado no amor e
representa apenas uma das suas formas.
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Orientação sociossexual;
Automatização;
Estilo de vinculação;
Estados transitórios.
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o Solidariedade: envolve ações normalmente integradas numa rede social
abrangente, podendo ser orientadas por motivações despoletadas pelos
interesses comuns dos participantes ou pelas necessidades dos outros.
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o Seleção natural: garantia de sobrevivência e de descendência.
Aprendizagem (comportamentalista)
o Aprendizagem por reforço: reforço dos comportamentos pró-sociais;
Teorias normativas
o Normas de socialização
Norma da reciprocidade: obrigação moral de retribuir a ajuda recebida
ou expetativa de ser retribuída;
Norma da responsabilidade social: obrigação moral de ajudar quem
mais precisa e depende dessa ajuda.
o Normas individuais/pessoais
Teoria da ativação normativa de Schwartz
1. Ativação: perceção da necessidade e da responsabilidade
pessoal.
2. Obrigação: conhecimento das normas pessoais e sentimentos
de obrigação moral.
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3. Defesa: avaliação e reavaliação da resposta e respetiva
adequação à situação.
4. Resposta: ação – se as defesas são pouco expressivas; ausência
de ação – se as defesas se sobrepõem à obrigação moral.
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Empatia
o Egoísmo versus altruísmo (ajudo para melhorar a forma como me sinto)
o Redução das emoções negativas
o Hipótese da empatia-altruísmo: depois de experimentada a empatia em relação à
pessoa que necessita de ajuda, segue-se o comportamento de ajuda com o objetivo
de reduzir o seu sofrimento (ou, no caso de não existir empatia, a ação pode ser
motivada por interesse próprio).
o Regulação emocional das respostas de ajuda: expetativas de estado emocional
positivo consequente ao comportamento de ajuda.
Abordagens cognitivistas
Personalidade
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CLARIFICAÇÃO CONCEPTUAL DE COMPORTAMENTO ANTISSOCIAL
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o Direção do objetivo: hostil versus instrumental / antissocial versus pró-social /
ilegítimo versus legítimo
o Tipo de dano: físico versus psicológico
o Duração das consequências: transitórias versus duradouras
o Unidades sociais envolvidas: indivíduos versus grupos
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Genética comportamental (“disposição hereditária”)
o O comportamento agressivo (fenótipo) é determinado pela herança genética
(genótipo) individual.
o Críticas: têm origem em argumentos que valorizam o meio e a aprendizagem
como determinantes do comportamento e desenvolvimento dos indivíduos em
detrimento da hereditariedade (determinismo) – perspetiva mais moderada: a
herança genética pode predispor os indivíduos para se tornarem agressivos,
mas a influência do meio de desenvolvimento têm um papel determinante de
reforço ou de resistência em relação à disposição genética.
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Neo-associacionismo cognitivo (“resposta a estados afetivos negativos”)
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Abordagem sócio-cognitiva (“processamento de informação social”)
o O ênfase é colocado no conceito de esquema cognitivo relativo a situações ou
acontecimentos (script: estruturas de conhecimento que descrevem uma
sequência de acontecimentos apropriada num determinado contexto).
o Por um lado, estas estruturas de conhecimento são adquiridas através da
experiência (direta ou vicariante) ao longo do processo de socialização e
contém os aspetos caraterísticos da situação vivida, as expetativas acerca do
comportamento dos atores sociais e as consequências das diferentes
alternativas de comportamento (reportórios comportamentais).
o Por outro lado, os esquemas cognitivos, ao determinarem o processamento da
informação social, funcionam como guias do comportamento (agressivo ou
não).
o É assumido que os indivíduos agressivos e não agressivos apresentam
diferenças no modo como processam a informação social que precede o
comportamento (ativação de scripts agressivos e scripts não agressivos).
o Enviesamentos cognitivos: atribuição causal hostil, processamento seletivo da
informação.
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subjetivo do resultado, probabilidade percebida de sucesso na sua
concretização e grau de probabilidade de consequências negativas, scripts
cognitivamente mais acessíveis).
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