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Relações Interpessoais e Dinâmica de Grupos

I. Processos Interpessoais

PSICOLOGIA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS: ENQUADRAMENTO CONCEPTUAL E TEÓRICO

 Relação interpessoal: “Existe na medida em que cada uma das pessoas envolvidas
afeta o comportamento e o bem-estar dos outros – as ações das pessoas têm algum
efeito naquilo que os outros fazem, na qualidade dos resultados obtidos, na forma
como se sentem ou nas suas experiências”.

 Principais orientações teóricas


o Evolucionista: enfatiza o papel da base genética na explicação dos
comportamentos atuais, em que persistem aqueles que se manifestam mais
eficazes na preservação e manutenção da espécie.

o Vinculação: a tónica é colocada na herança genética e nas experiências


precoces entre as crianças e os adultos significativos.

o Interdependência: centra-se na natureza das relações entre as pessoas e não


nos processos individuais.

 “Does each person affects the other’s well-being, how much power
does each other have over the other, are the two equally dependent on
one another, are the things that they seek from their interaction in
harmony or in conflict?”

 Uma relação de interdependência depende de propriedades e natureza


da interdependência, de caraterísticas únicas das pessoas envolvidas e
do modo caraterístico como essas caraterísticas interagem no contexto
particular da interdependência.
 Tipos de relações interpessoais
o Afiliação: pode ser definida como a necessidade básica em estar com os
outros, da sua companhia;

o Amizade: pode definir-se pelo relacionamento voluntário com pessoas de


quem gostamos;

o Familiares: são tipicamente as relações mais estáveis e duradouras;


“Our families serve a vital function in our lives, providing us with a shared
identity and a safe base.”

o Românticas: estão associadas ao relacionamento íntimo e amoroso.

 Fases do relacionamento interpessoal


1. FORMAÇÃO

o Primeiras impressões
 As primeiras informações a ser obtidas têm um peso maior na modelação
das primeiras impressões;
 Há uma tendência para procurar nos outros informações que confirmem a
primeira impressão adquirida;
 O julgamento inicial sobre alguém é frequentemente sobrevalorizado;
 Existe uma propensão para influenciar as impressões que os outros
poderão formar acerca de nós.

o Afiliação
 Os indivíduos estabelecem relações de afiliação não só por se tratar de
uma necessidade básica, mas também com o propósito de se
compreenderem melhor a eles próprios.

o Atração

2. DESENVOLVIMENTO

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o Comunicação
 O que define uma interação satisfatória ou insatisfatória é o impacto da
comunicação, mais do que aquilo que se pretende comunicar;
 Comunicação não-verbal.

o Intimidade
 É um processo complexo que cruza as caraterísticas pessoais de cada
indivíduo e as caraterísticas da interação, envolvendo processos
interativos, tais como: a confiança, a resolução de conflitos e a cooperação.

o Amor
 Gostar versus amar;
 Amor passional versus amor companheiro.

3. MANUTENÇÃO

o Interdependência
 As normas estabelecidas numa relação de interdependência são reguladas
pelas perdas e pelos ganhos de benefícios.

o Compromisso e confiança
 Intenção individual de permanecer numa relação;
 Disposição de se colocar numa posição de vulnerabilidade perante o outro.

o Mecanismos de manutenção
 Mecanismos comportamentais: sacrifício, acomodação, perdão;
 Mecanismos cognitivos: derrogação de alternativas, ilusão positiva,
interdependência cognitiva.

4. DETERIORAÇÃO

o Comunicação
 Crítica, comunicação na defensiva, afastamento.

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o Conflitos
 A incompatibilidade surge como a principal fonte de conflito.

o Deceção, ciúme e traição


 Embora os problemas de uma relação sejam motivo de stress, os mesmos
podem gerar oportunidades para o crescimento.

RELAÇÕES INTERPESSOAIS: ALGUNS COMPONENTES

 Revelação de informação pessoal


o É um processo gradual: os indivíduos não revelam este tipo de informação
num primeiro encontro. É também um processo interativo: há uma partilha de
informação de ambas as partes, quando isso não acontece, essa partilha cessa.

o Altman and Taylor (1973), “Social Penetration Theory”


 A tendência geral, à medida que as relações crescem, é que a revelação
de informação pessoal se torne menos superficial e mais íntima.

1. Uso da conversa de circunstância e de clichés;


2. Informação relativa a atitudes pessoais, mas não íntimas;
3. Início da partilha de informação privada e pessoal;
4. Partilha total de pensamentos e sentimentos individuais que
permitem ao outro uma previsão do que estamos a sentir ou do
comportamentos que vamos adotar em determinada situação.

 Normas
o Perceção dos ganhos e dos custos;
o Intimidade;
o Coordenação e evitamento de conflitos;
o Relacionamento com terceiros.

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o “Cultural variations in rules can cause considerable misunderstanding,
especially when an accepted rule in one culture is frowned upon or even
illegal in another”.

o As normas regulam o comportamento de forma a minimizar a possibilidade de


fontes de conflito que poderão conduzir ao fim da relação e promovem um
conjunto de recompensas/benefícios que motivam o indivíduo a permanecer
na relação.

 Poder
o Coerção;
o Recompensas;
o Legitimidade;
o Referência/Modelo;
o Detenção de conhecimentos/Competências.

RELAÇÕES INTERPESSOAIS E QUALIDADE DE VIDA

 Saúde física, saúde mental, satisfação e bem-estar.

ATRAÇÃO INTERPESSOAL

 A atração, nos seus três componentes (cognitivo, afetivo e comportamental), pode


assumir diferentes contornos, dependendo de especificidades individuais, das etapas
ou caraterísticas da relação e de condicionalismos exteriores.

 Formas de atração interpessoal


o Amizade e amor.
 Distinção quantitativa entre gostar e amar
 Distinção qualitativa entre gostar e amar

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 Gostar e amar como entidades distintas: a visão do amor em
termos de sexualidade sublimada, de insatisfação consigo
próprio, de dependência do outro para satisfação de
necessidades de segurança, e pertença ou de atualização ou
mesmo de redução de incerteza e obstáculos para a consumação
do amor coloca-o numa secção diferente da do simples gostar.
 Gostar e amar como entidades parcialmente sobreponíveis: o
amor e o gostar como entidades separadas, mas com algumas
caraterísticas em comum.
 Gostar e amar como entidades sobreponíveis: o amor é uma
extensão do gostar, o gostar está englobado no amor e
representa apenas uma das suas formas.

 Modelos teóricos da atração interpessoal


o Modelo das condições causais que afetam as relações: permite compreender as
dinâmicas causais, subjacentes às regularidades observadas nos padrões de
interação, entre dois indivíduos, ao longo do tempo.

o Modelo da sequência da atração: modelo conceptual que ilustra a sequência da


atração.

o Modelo da vinculação afetiva: conceptualiza o amor romântico como um


processo socioemocional de vinculação afetiva com o parceiro, semelhante ao
vivenciado na infância com os pais.

 Fatores antecedentes da atração


o Determinantes causais centrados no sujeito-alvo
 Caraterísticas físicas;
 Caraterísticas não-físicas.

o Determinantes causais centrados no indivíduo


 Hiperfeminidade;

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 Orientação sociossexual;
 Automatização;
 Estilo de vinculação;
 Estados transitórios.

o Determinantes causais centrados na interação entre o sujeito-alvo e o


indivíduo
 Semelhança de atitudes;
 Reciprocidade da atração;
 Comunicação;

o Determinantes causais ambientais


 Proximidade física;
 Acessibilidade do outro.

CLARIFICAÇÃO CONCEPTUAL DE COMPORTAMENTO PRÓ-SOCIAL

 Comportamento pró-social: define-se pela ação cujo objetivo é favorecer o contexto


do recetor da ajuda – que terá de ser uma pessoa e não uma instituição – e sem que a
motivação do ator seja explicada por deveres profissionais.

o Comportamento de ajuda: inclui todos os tipos de apoio interpessoal;

o Altruísmo: refere-se ao comportamento pró-social cuja motivação de quem


ajuda assenta numa perspetiva de “dar sem receber nada em troca” e de “ter
empatia em relação às necessidades do outro”.

o Cooperação: assenta na interdependência entre um conjunto de pessoas.

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o Solidariedade: envolve ações normalmente integradas numa rede social
abrangente, podendo ser orientadas por motivações despoletadas pelos
interesses comuns dos participantes ou pelas necessidades dos outros.

o Apoio social: diz respeito à rede social de uma pessoa.

o Voluntariado: ação planeada, refletida e comprometida com uma determinada


instituição com o fim de ajudar a resolver problemas das pessoas e/ou da
sociedade sem qualquer contrapartida material.

o Responsabilidade (e.g., social, ambiental, política) : é preditora do


comportamento pró-social e está associada a aspetos como referência a
obrigações e valores morais e éticos, perceção das consequências dos próprios
comportamentos para o próprio e para os outros.

 Formas de comportamento pró-social


o Planeado/formal versus espontâneo/informal;
o Elevada versus reduzida necessidade de ajuda por parte de quem é ajudado
o Ajuda direta versus ajuda indireta
o Identificação pessoal versus anonimato de quem ajuda
o Motivação intrínseca versus motivação extrínseca
o Relação entre pessoas próximas versus entre pessoas desconhecidas
o Situação percecionada como familiar versus percecionada como nova sem
regras de comportamento bem definidas

ABORDAGENS TEÓRICAS: TEORIA EVOLUCIONISTA, APRENDIZAGEM, TEORIAS

NORMATIVAS, EMPATIA, ABORDAGENS COGNITIVISTAS, PERSONALIDADE

 Abordagem evolucionista (indivíduo)

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o Seleção natural: garantia de sobrevivência e de descendência.

o Altruísmo recíproco: “paradoxo do altruísmo”, ajudamos na esperança de ser


ajudados.

o Seleção genética e determinismo genético: similaridade genética com o


propósito de manter uma herança genética.

 Aprendizagem (comportamentalista)
o Aprendizagem por reforço: reforço dos comportamentos pró-sociais;

o Aprendizagem social: outros significativos como modelos;

o Aprendizagem e desenvolvimento infantil: comportamentos de ajuda


interpessoal ao longo dos estádios de desenvolvimento da criança.

 Teorias normativas

o Normas de socialização
 Norma da reciprocidade: obrigação moral de retribuir a ajuda recebida
ou expetativa de ser retribuída;
 Norma da responsabilidade social: obrigação moral de ajudar quem
mais precisa e depende dessa ajuda.

o Normas individuais/pessoais
 Teoria da ativação normativa de Schwartz
1. Ativação: perceção da necessidade e da responsabilidade
pessoal.
2. Obrigação: conhecimento das normas pessoais e sentimentos
de obrigação moral.

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3. Defesa: avaliação e reavaliação da resposta e respetiva
adequação à situação.
4. Resposta: ação – se as defesas são pouco expressivas; ausência
de ação – se as defesas se sobrepõem à obrigação moral.

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 Empatia
o Egoísmo versus altruísmo (ajudo para melhorar a forma como me sinto)
o Redução das emoções negativas
o Hipótese da empatia-altruísmo: depois de experimentada a empatia em relação à
pessoa que necessita de ajuda, segue-se o comportamento de ajuda com o objetivo
de reduzir o seu sofrimento (ou, no caso de não existir empatia, a ação pode ser
motivada por interesse próprio).
o Regulação emocional das respostas de ajuda: expetativas de estado emocional
positivo consequente ao comportamento de ajuda.

 Abordagens cognitivistas

o Processo lógico de tomada de decisão: perceção de uma situação específica,


avaliação do seu caráter de emergência, da responsabilidade do próprio, das
competências para intervir e das consequências dos seus comportamentos,
decisão.

o Atribuições: a perceção da causa do problema determina a resposta.

o Análise da relação entre custos e benefícios sociais como consequências dos


comportamentos de ajuda: teoria da troca social.

 Personalidade

o Caraterísticas da personalidade altruísta e egoísta


 Locus de controlo interno (crenças)
 Crença num mundo justo
 Responsabilidade social (conscienciosidade)
 Capacidade de empatia
 Egocentrismo

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CLARIFICAÇÃO CONCEPTUAL DE COMPORTAMENTO ANTISSOCIAL

 Comportamento antissocial: corresponde aos atos que demonstram uma falta de


preocupação e empatia em relação ao bem-estar dos outros (viola ou desrespeita
normas e valores socialmente aceites e valorizados).

o Agressão interpessoal: trata-se de qualquer comportamento antissocial que, de


modo intencional, tem a finalidade de causar sofrimento a outro(s) cuja
motivação é evitar essa ação.

o Coerção: modalidade de influência social realizada com a intenção de impor


sofrimento a outra pessoa ou forçar a sua obediência/submissão; pode ter a
forma de ameaça, punição ou uso de força.

o Violência: é um tipo de agressão que passa por infligir uma força de


intensidade extrema em direção a alguém ou a algo com a finalidade de
destruição, punição ou controlo.
 Violência estrutural: é subjacente a determinadas condições sociais que
conduzem à injustiça e iniquidade social (por ex., sociedades que, ao
sustentarem uma desigualdade de poder entre homens e mulheres,
favorecem a impunidade da violência sexual contra as mulheres).

 Formas de agressão interpessoal


o Modalidade de resposta: verbal versus física
o Qualidade da resposta: ação bem-sucedida versus fracasso
o Efeitos da resposta: diretos versus indiretos
o Visibilidade: visíveis versus não visíveis
o Ativação: resposta não provocada versus retaliativa

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o Direção do objetivo: hostil versus instrumental / antissocial versus pró-social /
ilegítimo versus legítimo
o Tipo de dano: físico versus psicológico
o Duração das consequências: transitórias versus duradouras
o Unidades sociais envolvidas: indivíduos versus grupos

ABORDAGENS TEÓRICAS: PRINCIPAIS IDEIAS

 Perspetiva etológica (“energia interna”)


o Baseia-se no estudo comparativo do comportamento animal e humano.
o Parte do princípio de que o organismo produz continuamente energia
agressiva.
o Dois fatores determinantes do comportamento agressivo: (1) a quantidade de
energia agressiva acumulada no interior do organismo num determinado
momento; (2) a intensidade do estímulo externo capaz de ativar a resposta de
agressividade.
o Postula que a agressividade deve ser encarada como fazendo parte da natureza
humana, mas existe a possibilidade de canalizar a energia através de
comportamentos controlados e socialmente aceites, mantendo assim o seu
nível abaixo do limite crítico acima do qual aumentaria a probabilidade de
desencadear atos agressivos de natureza destrutiva.
o Críticas: difícil operacionalização da definição de energia agressiva; nem
sempre é verificável que os comportamentos agressivos só voltem a verificar-
se quando a energia volta a acumular até atingir um determinado limite.

 Perspetiva sociobiológica (“produto da evolução”)


o Os princípios da teoria evolucionista são aplicados ao comportamento social;
o Realça a natureza adaptativa do comportamento agressivo para a
sobrevivência dos indivíduos e reprodução da espécie;
o Críticas: advêm de argumentos e abordagens explicativas de natureza
psicológica e social.

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 Genética comportamental (“disposição hereditária”)
o O comportamento agressivo (fenótipo) é determinado pela herança genética
(genótipo) individual.
o Críticas: têm origem em argumentos que valorizam o meio e a aprendizagem
como determinantes do comportamento e desenvolvimento dos indivíduos em
detrimento da hereditariedade (determinismo) – perspetiva mais moderada: a
herança genética pode predispor os indivíduos para se tornarem agressivos,
mas a influência do meio de desenvolvimento têm um papel determinante de
reforço ou de resistência em relação à disposição genética.

 Perspetiva psicanalítica (“instinto destrutivo”)


o Defende que o comportamento é movido por duas forças básicas: o instinto
da vida e o instinto da morte, que geram um conflito intrapsíquico que só é
resolvido através do redireccionamento da força destrutiva do próprio para os
outros, permitindo manter a estabilidade intrapsíquica do indivíduo.
o Considera a possibilidade dessa energia poder ser manifestada de modo não
agressivo.
o Críticas: ausência de validade empírica por basear-se essencialmente em
estudos de caso; falta de operacionalização dos construtos teóricos
fundamentais da teoria.

 Hipótese da frustração-agressão (“impulso dirigido”)


o O comportamento de agressão resulta do impulso para eliminar o estado de
frustração que é ativado pelo fracasso do comportamento do indivíduo em
atingir determinado objetivo, sendo, por isso, dirigido à fonte dessa frustração.
o Críticas: dirigidas ao determinismo do modelo teórico (“frustração gera
agressividade”) – perspetiva mais moderada: perspetiva probabilística – a
frustração induz diversas modalidades de resposta e entre elas pode estar
alguma forma de comportamento agressivo; variáveis moderadoras entre
frustração e agressividade.

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 Neo-associacionismo cognitivo (“resposta a estados afetivos negativos”)

 Teoria da transferência da excitação (“atribuição causal da ativação”)


o O desencadeamento do comportamento agressivo resulta da resposta a um
estímulo aversivo e depende do modo como essa situação é interpretada pela
pessoa.
o A teoria diz-nos que a intensidade de uma experiência de fúria é resultado de
dois fatores: o grau de ativação fisiológica gerada pela situação aversiva e o
modo como essa ativação/excitação é interpretada e explicada.
o Quando a emoção ativada é pouco específica, o indivíduo tende a atribuir-lhe
um significado a partir dos indícios presentes na situação.
o É enfatizado o papel da “ativação residual”.

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 Abordagem sócio-cognitiva (“processamento de informação social”)
o O ênfase é colocado no conceito de esquema cognitivo relativo a situações ou
acontecimentos (script: estruturas de conhecimento que descrevem uma
sequência de acontecimentos apropriada num determinado contexto).
o Por um lado, estas estruturas de conhecimento são adquiridas através da
experiência (direta ou vicariante) ao longo do processo de socialização e
contém os aspetos caraterísticos da situação vivida, as expetativas acerca do
comportamento dos atores sociais e as consequências das diferentes
alternativas de comportamento (reportórios comportamentais).
o Por outro lado, os esquemas cognitivos, ao determinarem o processamento da
informação social, funcionam como guias do comportamento (agressivo ou
não).
o É assumido que os indivíduos agressivos e não agressivos apresentam
diferenças no modo como processam a informação social que precede o
comportamento (ativação de scripts agressivos e scripts não agressivos).
o Enviesamentos cognitivos: atribuição causal hostil, processamento seletivo da
informação.

 Aprendizagem (“reforço e imitação”)


o Condicionamento operante (Skinner): reforço do comportamento agressivo.
o Aprendizagem social (Bandura): aquisição de comportamentos por
modelamento (o comportamento agressivo é regulado pelas normas
individuais e pelas crenças de autoeficácia).

 Interacionismo social (“processo de tomada de decisão”)


o A agressão interpessoal é conceptualizada como um processo de influência
social coerciva.
o É valorizada a função instrumental dos comportamentos coercivos:
 Ameaça contingente/força física – obediência forçada – recursos,
segurança, etc.
 Punição ou castigo – dano/sofrimento – justiça, estatuto, etc.
o Os comportamentos coercivos são resultado de um processo de tomada de
decisão (que depende de: experiências anteriores, atitudes e valores, valor

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subjetivo do resultado, probabilidade percebida de sucesso na sua
concretização e grau de probabilidade de consequências negativas, scripts
cognitivamente mais acessíveis).

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