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ANOTAÇÃO DE AULA
SUMÁRIO
PSICOLOGIA JUDICIÁRIA
b) Psicologia Judiciária:
“Pode-se dizer que o relacionamento humano implica estar aberto para acolher o outro:
escutá-lo, sentir suas dificuldades e fazer mudanças. Entretanto, o relacionamento
interpessoal está sujeito a dissonâncias, e a comunicação pode vir contaminada por
diversas formas de ruído. Ademais, toda mudança se depara com resistências e gera
conflitos, na medida em que o novo é fonte de insegurança ao mesmo tempo em que
promove esperança”.
“Não se pode esquecer que os serviços judiciais, por sua própria natureza, e por tratarem
de conflitos interpessoais, favorecem situações de estresse”.
Relacionamento do magistrado com a sociedade e a mídia: o juiz exercita seu relacionamento pessoal
Magistratura e MP Estadual
CARREIRAS JURÍDICAS
Damásio Educacional
“O relacionamento pessoal é dificultoso, complexo, e faz parte da condição de ser/estar
no mundo. O juiz, como indivíduo ou representação, não está alheio a esta realidade. Ao
contrário, está permanentemente se relacionando com outras pessoas, com familiares,
amigos, vizinhos, colegas de magistratura, mas também com membros do Ministério
Público, advogados, funcionários e colaboradores, e com os jurisdicionados através dos
atos da jurisdição.
Possui uma identidade própria e outra simbólica, que são indissociáveis. O juiz é uma
pessoa, e esta pessoa é um juiz”. (...)
(FIGUEIREDO, 2012):
“Por outro lado, a comunicação de massa compreende toda situação interativa na qual
não existe a possibilidade, pela parte dos receptores, de responder a mensagem enviada
pelo emissor. Por isso mesmo, os meios de comunicação de massa são dotados de enorme
capacidade de orientar a opinião pública, os juízos, as posturas e os comportamentos,
pois causam um efeito imediato, difuso e generalizado para um incalculável número de
indivíduos: a plateia”.
I. Problemas atuais da psicologia com reflexos no direito: assédio moral e assédio sexual
O assédio se caracteriza pelo exercício de uma pressão daquele que detém poder sobre seu subordinado.
O bullying é uma forma de assédio, contudo, não exercido por alguém que possui vínculo de subordinação.
(FIGUEIREDO, 2012):
“Resumidamente, o relevante para a caracterização do assédio sexual é o
estabelecimento de um comportamento de conotação sexual não desejado pela vítima e
com reflexos negativos na sua condição de trabalho. O assediador tem uma conduta que
se compreende de uma atitude física ou verbal de natureza sexual capaz de comprometer
a dignidade do sujeito em seu trabalho”.
Já o assédio moral não visa quaisquer tipos de favores ou os promete à vítima, tendo como único objetivo o prejuízo
ou mesmo aniquilação, moral ou até física, desta. Ambos estão comumente associados ao ambiente de trabalho,
mas podem acontecer em outros, como a escola ou a igreja.
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O art. 3º, §3º do CPC/15 dispõe que:
O mediador não pode sugerir soluções ao conflito. O objetivo da mediação não é o acordo em si, mas sim o
restabelecimento da comunicação entre as partes. As partes desejam o reconhecimento de seu conflito.
O art. 165, §§2º e 3º do mesmo diploma legal ainda prevê a conciliação e mediação judicial:
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I. O processo psicológico e a obtenção da verdade judicial. O comportamento de partes e testemunhas
O que diziam Altavilla e suas fontes sobre o processo penal em meados do século passado, tem hoje ainda plena
validade em todas as demais espécies processuais (ALTAVILLA, 1981, p. 19, apud Della Valle, e 20):
“A verdade judicial, como qualquer outra realidade, só pode, portanto, ter um valor muito
relativo, no conhecimento do magistrado, ao qual chega através de depoimentos e
interrogatórios, suportando um largo trabalho de transformação, desde a sensação,
momento inicial, até a exposição verbal ou escrita, que é um momento terminal”.
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