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Introdução
Este trabalho tem o intuito de realizar uma análise da relação entre pais e filhos,
bem como as possíveis consequências que o abandono afetivo, de um ou até
mesmo dos dois genitores podem trazer para a vida da criança e seu
desenvolvimento adulto, este trabalho também possuí o interesse de abordar a
responsabilidade civil, e as mudanças trazidas para o direito de família na
Constituição Federal de 1988.
Assim, ao longo do texto o trabalho discorremos acerca da importância da família
e das relações familiares, bem como decisões dos Tribunais de Justiça, que
demostra qual o entendimento e a necessidade de danos morais pelo abandono
afetivo e com o intuito de buscar quais as perspectivas da nossa legislação para
o tema em tela.
PRINCIPIO DA AFETIVIDADE
Nesse tópico nossa doutrina entende que existe uma possibilidade de reduzir a
hierarquia familiar existente, não estando diretamente ligada a união familiar a
hierarquia e sim ao AFETO, segundo o nobre doutrinador, vejamos:
Neste mesmo sentido Giselle Câmara Groening ensina nobremente que o amor é
uma condição pra entender o outro e a si, desta forma desenvolvendo uma
personalidade um tanto quanto saudável.
Por fim, a luz do artigo 1.596 do Código Civil ensina que a afetividade é fundamental
para união familiar, tanto assim o é que prevê a maternidade e paternidade
socioafetiva e vínculos adotivos.
Outrossim, a Ministra Nanci, em um acordão ataca uma tese que reitera os
ensinamentos da Doutrinadora Gisely, a ministra aborda em sua tese que "amar é
uma faculdade, cuidar é um dever" (STJ- Min. Nancy Andrighi - noticiário de
13/05/2012).
Desta forma, torna-se cada vez mais complexo e valido o debate sobre o abandono
afetivo.
Até que ponto é obrigação? E até que ponto torna-se negligencia que é digna de
punição.
Bibliografia
Constituição (planalto.gov.br)
L10406compilada (planalto.gov.br)