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MONTES CLAROS – MG
2017
RESUMO
ABSTRACT
This article addresses the issue of polyamory and its legal implications to the
Brazilian Law, focusing on the affectivity principle, basis of the new family forms. That
kind of relationship consists of three or more people and it’s characterized by the
purpose of forming a family. To characterize a polyamorous union it can be no bad
faith of any part, the polyamorists do not relate in exclusive pairs and all of them
should be aware of the presence and existence of the other mates. In this article Will
be addressed the polyamory and its unions, the Principle of Affection and the Dignity
of the Human Person, and the applicability of poliaffective relations and the
protection of rights in these unions. This research was made in a qualitative
approach to the subject, considering doctrinal positions, jurisprudence, current
legislation and scientific articles in order to find a result. Under a descriptive aspect,
obeyed the bibliographical revision as guiding procedure of the work.
INTRODUÇÃO
1
Trata-se da Ação Direta de Inconstitucionalidade 4.277/DF que buscou a declaração de
reconhecimento da união entre pessoas do mesmo sexo como entidade familiar.
5
O poliamor pode ser entendido como a união entre três ou mais pessoas,
com o objetivo de constituição de família, caracteriza-se pela notoriedade no meio
social, continuidade (no sentido de animus de permanência), estabilidade e
propósito de constituição familiar. (VARELA GONÇALVES, 2015).
Afirma Dias (2010, p. 51), que “Negar a existência de famílias paralelas -
quer um casamento e uma união estável, quer duas ou mais uniões estáveis - é
simplesmente não ver a realidade”.
Para Santos, Suzuki e Queiroz. (2015, p. 11)
Todos os seres humanos são diferentes entre si, assim cabe a cada um
saber o que é melhor para seu desenvolvimento e realização pessoal. A vontade
individual é uma característica única de cada ser humano, sem a qual não se
consegue viver dignamente ou se desenvolver (RAMALHO NETO, 2015).
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5
Consiste em outra forma de partilhar, que vai denominada, com a vênia do silogismo, de "triação",
que é a divisão em três e que também deve atender ao princípio da igualdade.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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