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PTO

Programa de Treinamento
Operacional
COA: 2020-01-1BLK-01-01

REVISÃO N° 01 DATA 20/03/2021


INTENCIONALMENTE DEIXADO EM BRANCO

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ÍNDICE GERAL

ÍNDICE GERAL
Seção 01 - Preâmbulo........................................................................................................ 11
1.1 - Objetivo Geral ........................................................................................................................ 11
1.2 - Público Alvo ............................................................................................................................ 11
1.3 - Regulamentação Aeronáutica ............................................................................................. 11
1.4 – Aprovação e Fiscalização da Autoridade Aeronáutica ................................................... 12
1.5 – Distribuição e Lista de Detentores ..................................................................................... 12
Termo de Comprometimento ........................................................................................................ 13
1.6 – Controle de Emendas (Revisões) ...................................................................................... 15
1.7 – Lista de Páginas Efetivas .................................................................................................... 16
1.8 – Sinopse das Modificações .................................................................................................. 19
1.9 - Definições ............................................................................................................................... 20
1.10 – Lista de Abreviaturas ......................................................................................................... 23
Seção 02 - Generalidades.................................................................................................. 27
2.1 – Dados Gerais da Empresa .................................................................................................. 27
2.1.1 - Histórico da Empresa, Organização e Estrutura Administrativa ............................. 27
2.1.2 - Organograma Geral da Empresa ................................................................................ 28
2.1.3 - Responsável pela Área de Treinamento .................................................................... 29
2.1.4 - Políticas Operacionais ................................................................................................... 29
2.1.5 - Área de Atuação e Tipo de Operação ........................................................................ 29
2.2 – Frota de Aeronaves .............................................................................................................. 30
2.3 – Programa de Treinamento .................................................................................................. 30
2.3.1 - Normas e Procedimentos do Treinamento de Tripulantes ...................................... 30
2.3.3 - Apresentação do Programa de Treinamento Operacional – PTO. ........................ 31
2.3.4 - Metodologia Aplicada à Instrução Acadêmica e de Voo.......................................... 32
2.4 - Critérios de Avaliação e Guarda de Registros .................................................................. 32
2.4.1 – Métodos de Avaliação e Níveis de Aprovação ......................................................... 32
2.4.1.2 – Periodicidade, Testes, Verificações e Cheques em Voo..................................... 33
2.4.1.3 – Graus de Proficiência Técnica ................................................................................. 33
2.4.2 - Procedimentos em Caso de Insucesso ...................................................................... 33
2.4.3 - Files dos Tripulantes...................................................................................................... 34
2.4.4 - Meios Disponíveis para a Conservação dos Registros............................................ 34
2.4.5 – Fiscalização dos Órgãos Governamentais ............................................................... 34
2.4.5 – Validade dos Treinamentos ......................................................................................... 35
2.5 – Instrutores e Examinadores Credenciados ...................................................................... 35

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2.5.1 – Critérios de Escolha e Designação de Instrutor e Indicação para Examinador


Credenciado ................................................................................................................................ 35
2.5.3 - Cursos Ministrados pela Empresa ............................................................................... 36
2.5.4 –Contratação de Instrutores Externos ........................................................................... 36
2.5.5 – Credenciamento pela Autoridade de Aviação Civil .................................................. 37
2.6 - Instalações e Facilidades ..................................................................................................... 37
2.6.1 - Locais e Dependências ................................................................................................. 37
2.6.1.2 – Auxílios à Instrução que Serão Utilizados na Instrução ....................................... 37
2.6.2 – Material Instrucional ...................................................................................................... 38
2.6.3 – Plataforma de Treinamento a Distância (ONLINE) .................................................. 38
2.6.4 – Material Instrucional do Treinamento a Distância (ONLINE) .................................. 41
Seção 03 – Treinamentos Específicos - Artigos Perigosos ............................................ 45
3.1 – Generalidades ....................................................................................................................... 45
3.2 – Membros da Tripulação de Voo (Pilotos, Mecânicos de Voo e Navegadores),
Supervisores de Carregamento, Planejadores de Carregamento e Encarregados de
Operações de Voo / Despachantes de Voo ............................................................................... 47
3.2.1 – Treinamento Inicial ........................................................................................................ 47
3.2.2 – Treinamento Periódico .................................................................................................. 48
Seção 04 – Treinamentos Gerais ...................................................................................... 51
4.1 – Treinamentos Aplicáveis...................................................................................................... 51
4.2 – Treinamentos Modulares ..................................................................................................... 51
4.3 - Tipos de Treinamentos para Tripulantes ........................................................................... 51
4.3.1 - Treinamento Inicial Completo ....................................................................................... 52
4.3.2 – Treinamento Periódico .................................................................................................. 52
4.3.2.1 - Requalificação ............................................................................................................. 52
4.3.3 – Treinamento de Transição ........................................................................................... 52
4.3.4 – Treinamento de Elevação de Nível............................................................................. 53
4.3.5 – Treinamento para Instrutor de Voo ............................................................................. 53
4.3.6 – Treinamento para Examinador Credenciado ............................................................ 53
4.4 - Registro de Treinamento ...................................................................................................... 53
4.5 - Exames Práticos RBAC 135 ................................................................................................ 53
4.6 – Módulos de Treinamentos ................................................................................................... 55
4.6.1 – Doutrinamento Básico de Solo .................................................................................... 55
4.6.2 – Treinamentos Específicos ............................................................................................ 56
4.6.2.1 – SGSO Inicial e Periódico........................................................................................... 56
4.6.2.2 – CRM ............................................................................................................................. 58
4.6.2.3 – AVSEC ......................................................................................................................... 59
4.6.3 – Operações de Aeronave............................................................................................... 60

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4.6.3.1 – Conhecimentos Gerais de Aeronave ...................................................................... 60


4.6.3.2 – Operações Autorizadas nas Especificações Operativas ..................................... 61
4.6.3.3 – PBN – Performance Based Navigation .................................................................. 62
4.6.3.4 – RESERVADO ............................................................................................................. 66
4.6.3.5 – TAI – Tráfego Aéreo Internacional .......................................................................... 67
4.6.3.6 – Sobrevivência na Selva e Mar ................................................................................. 68
4.6.3.7 – EFB – Eletronic Flight Bag ....................................................................................... 70
4.6.4 – Emergências Gerais ..................................................................................................... 71
4.6.5 – Instrutor ........................................................................................................................... 72
4.6.5.1 – Instrutor Inicial ............................................................................................................ 72
4.6.6 – Examinador Credenciado ............................................................................................ 73
4.6.6.1 – Examinador Inicial...................................................................................................... 73
Seção 05 – EMB-711ST ...................................................................................................... 77
5.1 – Generalidades ....................................................................................................................... 77
5.2 – Inicial Completo .................................................................................................................... 77
5.2.1 – Segmento Básico de Solo............................................................................................ 77
5.2.2 – Segmento Específico de Solo ..................................................................................... 77
5.2.3 – Segmento Específico de Aeronave ............................................................................ 77
5.2.4 – Treinamento de Solo da Aeronave ............................................................................. 78
5.2.5 – Treinamento de Voo da Aeronave.............................................................................. 79
5.3 – Transição ............................................................................................................................... 80
5.4 – Periódico ................................................................................................................................ 81
5.4.1 – Segmento Específico de Solo ..................................................................................... 81
5.4.2 – Segmento Específico de Aeronave ............................................................................ 81
5.4.3 – Treinamento de Solo da Aeronave ............................................................................. 82
5.4.4 – Treinamento de Voo da Aeronave.............................................................................. 83
5.5 – Elevação de Nível................................................................................................................. 85
5.5.1 – Segmento Específico de Solo ..................................................................................... 85
5.5.2 – Segmento Específico de Aeronave ............................................................................ 85
5.5.3 – Treinamento de Solo da Aeronave ............................................................................. 85
5.5.4 – Treinamento de Voo da Aeronave.............................................................................. 85
5.6 – Requalificação....................................................................................................................... 86
5.6.1 – Perda da Experiência Recente ................................................................................... 86
5.6.2 – Requalificação menos de 6 meses............................................................................. 86
5.6.2.1 – Segmento Específico de Solo .................................................................................. 86
5.6.2.2 – Segmento Específico de Aeronave ......................................................................... 86
5.6.2.3 – Treinamento de Solo da Aeronave ......................................................................... 87

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5.6.2.4 – Treinamento de Voo da Aeronave........................................................................... 88


5.6.3 – Requalificação mais de 6 meses ................................................................................ 89
5.7 – Instrutor .................................................................................................................................. 90
5.7.1 – Instrutor Inicial ................................................................................................................ 90
5.7.2 – Instrutor Transição......................................................................................................... 91
5.8 – Examinador Credenciado .................................................................................................... 92
5.8.1 – Examinador Credenciado Inicial ................................................................................. 92
5.8.2 – Examinador Credenciado Transição .......................................................................... 93
Seção 06 – KING AIR F90 .................................................................................................. 97
6.1 – Generalidades ....................................................................................................................... 97
6.2 – Inicial Completo..................................................................................................................... 97
6.2.1 – Segmento Básico de Solo ............................................................................................ 97
6.2.2 – Segmento Específico de Solo ..................................................................................... 97
6.2.3 – Segmento Específico de Aeronave ............................................................................ 97
6.2.4 –Segmento em Aeronave ................................................................................................ 98
6.2.4.1 – Treinamento de Solo ................................................................................................. 98
6.2.4.2 – Treinamento de Voo .................................................................................................. 99
6.2.4.3 – Segmento em Rota .................................................................................................. 100
6.3 – Transição.............................................................................................................................. 100
6.4 – Periódico .............................................................................................................................. 101
6.4.1 – Segmento Específico de Solo ................................................................................... 101
6.4.2 – Segmento Específico de Aeronave .......................................................................... 101
6.4.3 – Segmento em Aeronave ............................................................................................. 102
6.4.3.1 – Treinamento de Solo ............................................................................................... 102
6.4.3.2 – Treinamento de Voo ................................................................................................ 103
6.4.3.3 – Segmento em Rota .................................................................................................. 104
6.5 – Elevação de Nível ............................................................................................................... 104
6.5.1 – Segmento Específico de Solo ................................................................................... 104
6.5.2 – Segmento Específico de Aeronave .......................................................................... 104
6.5.3 – Segmento em Aeronave ............................................................................................. 105
6.5.3.1 – Treinamento de Solo ............................................................................................... 105
6.5.3.2 – Treinamento de Voo ................................................................................................ 106
6.5.3.3 – Segmento em Rota .................................................................................................. 107
6.6 – Requalificação ..................................................................................................................... 107
6.6.1 – Perda da Experiência Recente .................................................................................. 107
6.6.2 – Requalificação menos de 6 meses ........................................................................... 108
6.6.2.1 – Segmento Específico de Solo ................................................................................ 108

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6.6.2.2 – Segmento Específico de Aeronave ....................................................................... 108


6.6.2.3 – Segmento em Aeronave ......................................................................................... 108
6.6.2.3.1 – Treinamento de Solo ............................................................................................ 108
6.6.3 – Requalificação mais de 6 meses .............................................................................. 110
6.7 – Instrutor ................................................................................................................................ 110
6.7.1 – Instrutor Inicial.............................................................................................................. 110
6.7.2 – Instrutor Transição ...................................................................................................... 111
6.8 – Examinador Credenciado .................................................................................................. 112
6.8.1 – Examinador Credenciado Inicial ............................................................................... 112
6.8.2 – Examinador Credenciado Transição ........................................................................ 113
ANEXOS ........................................................................................................................... 115

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SEÇÃO 01 - PREÂMBULO

SEÇÃO 01

PREÂMBULO

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SEÇÃO 01 - PREÂMBULO

Seção 01 - Preâmbulo

1.1 - Objetivo Geral

Com o objetivo de alcançar os mais altos índices de segurança,


desenvolvemos nosso Programa de Treinamento buscando qualificar ao máximo
nossa equipe de pilotos, atendendo sempre a todos os requisitos de homologação
da Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC, conforme regulamentação vigente.

Para tanto a empresa conta com uma tripulação altamente qualificada, o que
faz com que consigamos apresentar e manter aos nossos clientes um alto padrão de
qualidade sempre com a responsabilidade inerente a uma empresa de Táxi Aéreo.

1.2 - Público Alvo

O Programa de Treinamento Operacional foi desenvolvido para atender a


todos os tripulantes da Empresa, atentando-se para as necessidades especificas de
cada função desenvolvida a bordo das aeronaves, assim como a experiência
requerida, de modo que os tripulantes recém-admitidos e veteranos tenham
treinamentos adequados às suas funções e experiências, com o intuito de equipará-
los.

Anualmente todos os tripulantes cumprirão o Treinamento Periódico, para fins


de manutenção da proficiência técnica. Durante a carreira na Empresa, o tripulante
poderá cumprir os treinamentos de Elevação de Nível, Instrutor de Voo e Transição,
à medida que ganhar experiência de voo e houver a aquisição de novos
equipamentos.

1.3 - Regulamentação Aeronáutica

O Programa de Treinamento Operacional foi fundamentado primariamente no


RBAC –135 com ênfase nas Sub-partes E – Requisitos para Tripulantes de Voo, G –
Requisitos para Exames dos Tripulantes e H – Treinamento, IS 135-003 –
Procedimentos para elaboração de programas de treinamento operacional (PrTrnOp)

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para operações conduzidas segundo o RBAC 135, além de legislações


complementares que auxiliaram no desenvolvimento deste programa.

1.4 – Aprovação e Fiscalização da Autoridade Aeronáutica

Conforme estabelecido na seção 135.73 do RBAC 135 o comandante da


BLACK TÁXI AÉREO deve permitir que pessoal do ANAC, devidamente
credenciado, a qualquer momento e local, faça inspeções e verificações a fim de
determinar se a empresa está conduzindo suas operações de acordo com as
normas vigentes, com seu certificado de homologação e com suas especificações
operativas.

1.5 – Distribuição e Lista de Detentores

Esse Programa de Treinamento é de divulgação geral entre o pessoal da


empresa, devendo ser utilizado como orientador na execução de todos os
regulamentos, normas e legislações, de modo a atender aos requisitos de
conhecimento e de prática para uma operação segura requerida pela Empresa e
pelas Autoridades competentes.

Cada colaborador da empresa deve estar familiarizado com o conteúdo desse


manual e deve compreender e aplicar fielmente os procedimentos nele descritos.

Distribuição: Este Manual é de propriedade da BLACK TÁXI AÉREO E


SERVIÇOS AERONÁUTICOS EIRELI e foi elaborado de acordo com os requisitos
(RBAC 135 e IS 135-003), tendo sido distribuída uma cópia integral aos setores e
pessoas descritas abaixo:

Lista de detentores:

Diretoria
Biblioteca Técnica da Base Principal de Operações
Tripulantes
ANAC

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Termo de Comprometimento
A BLACK TÁXI AÉREO E SERVIÇOS AERONÁUTICOS EIRELI, representada por
seu Gestor Responsável Sr. Rafael Salgado Matos, se compromete em garantir que
nenhuma pessoa poderá trabalhar como tripulante nesta empresa, a menos que
tenha completado, com aproveitamento, o treinamento requerido para o exercício de
sua função, descrita neste Programa de Treinamento, elaborado de acordo com as
normas, legislação vigentes e condições de seu COA e Especificações Operativas.

Belo Horizonte, 20 de março de 2021.

____________________________________________________
Rafael Salgado Matos
Gestor Responsável

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1.6 – Controle de Emendas (Revisões)

Emenda
Data de Inserção Inserida Por
N°. Data
ORIGINAL 05/12/2019 05/12/2019 DIRETOR DE OPERAÇÕES
01 20/03/2021 20/03/2021 DIRETOR DE OPERAÇÕES

Belo Horizonte, 20 de março de 2021.

Conferido por:

____________________________________________________
Rafael Salgado Matos
Gestor Responsável

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SEÇÃO 01 - PREÂMBULO

1.7 – Lista de Páginas Efetivas

SEÇÃO 01 - PREÂMBULO
Seção Página Revisão Data Seção Página Revisão Data
01 09 01 20/03/2021 01 18 01 20/03/2021
01 10 01 20/03/2021 01 19 01 20/03/2021
01 11 01 20/03/2021 01 20 01 20/03/2021
01 12 01 20/03/2021 01 21 01 20/03/2021
01 13 01 20/03/2021 01 22 01 20/03/2021
01 14 01 20/03/2021 01 23 01 20/03/2021
01 15 01 20/03/2021 01 24 01 20/03/2021
01 16 01 20/03/2021 -- -- -- --
01 17 01 20/03/2021 -- -- -- --

SEÇÃO 02 - GENERALIDADES
Seção Página Revisão Data Seção Página Revisão Data
02 25 01 20/03/2021 02 35 01 20/03/2021
02 26 01 20/03/2021 02 36 01 20/03/2021
02 27 01 20/03/2021 02 37 01 20/03/2021
02 28 01 20/03/2021 02 38 01 20/03/2021
02 29 01 20/03/2021 02 39 01 20/03/2021
02 30 01 20/03/2021 02 40 01 20/03/2021
02 31 01 20/03/2021 02 41 01 20/03/2021
02 32 01 20/03/2021 02 42 01 20/03/2021
02 33 01 20/03/2021 -- -- -- --
02 34 01 20/03/2021 -- -- -- --

SEÇÃO 03 – TREINAMENTOS ESPECÍFICOS - ARTIGOS PERIGOSOS


Seção Página Revisão Data Seção Página Revisão Data
03 43 01 20/03/2021 03 46 01 20/03/2021
03 44 01 20/03/2021 03 47 01 20/03/2021
03 45 01 20/03/2021 03 48 01 20/03/2021

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SEÇÃO 01 - PREÂMBULO

SEÇÃO 04 – TREINAMENTOS GERAIS


Seção Página Revisão Data Seção Página Revisão Data
04 49 01 20/03/2021 04 62 01 20/03/2021
04 50 01 20/03/2021 04 63 01 20/03/2021
04 51 01 20/03/2021 04 64 01 20/03/2021
03 52 01 20/03/2021 04 65 01 20/03/2021
04 53 01 20/03/2021 04 66 01 20/03/2021
04 54 01 20/03/2021 04 67 01 20/03/2021
04 55 01 20/03/2021 04 68 01 20/03/2021
04 56 01 20/03/2021 04 69 01 20/03/2021
04 57 01 20/03/2021 04 70 01 20/03/2021
04 58 01 20/03/2021 04 71 01 20/03/2021
04 59 01 20/03/2021 04 72 01 20/03/2021
04 60 01 20/03/2021 04 73 01 20/03/2021
04 61 01 20/03/2021 04 74 01 20/03/2021

SEÇÃO 05 – EMB-711ST
Seção Página Revisão Data Seção Página Revisão Data
05 75 01 20/03/2021 05 86 01 20/03/2021
05 76 01 20/03/2021 05 87 01 20/03/2021
05 77 01 20/03/2021 05 88 01 20/03/2021
05 78 01 20/03/2021 05 89 01 20/03/2021
05 79 01 20/03/2021 05 90 01 20/03/2021
05 80 01 20/03/2021 05 91 01 20/03/2021
05 81 01 20/03/2021 05 92 01 20/03/2021
05 82 01 20/03/2021 05 93 01 20/03/2021
05 83 01 20/03/2021 05 94 01 20/03/2021
05 84 01 20/03/2021 -- -- -- --
05 85 01 20/03/2021 -- -- -- --

REVISÃO N° 01 DATA 20/03/2021


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SEÇÃO 01 - PREÂMBULO

SEÇÃO 06 – KING AIR F90


Seção Página Revisão Data Seção Página Revisão Data
06 95 01 20/03/2021 06 106 01 20/03/2021
06 96 01 20/03/2021 06 107 01 20/03/2021
06 97 01 20/03/2021 06 108 01 20/03/2021
06 98 01 20/03/2021 06 109 01 20/03/2021
06 99 01 20/03/2021 06 110 01 20/03/2021
06 100 01 20/03/2021 06 111 01 20/03/2021
06 101 01 20/03/2021 06 112 01 20/03/2021
06 102 01 20/03/2021 06 113 01 20/03/2021
06 103 01 20/03/2021 06 114 01 20/03/2021
06 104 01 20/03/2021 -- -- -- --
06 105 01 20/03/2021 -- -- -- --

SEÇÃO ANEXOS
Seção Página Revisão Data Seção Página Revisão Data
ANEXOS 115 01 20/03/2021 ANEXOS 129 01 20/03/2021
ANEXOS 116 01 20/03/2021 ANEXOS 130 01 20/03/2021
ANEXOS 117 01 20/03/2021 ANEXOS 131 01 20/03/2021
ANEXOS 118 01 20/03/2021 ANEXOS 132 01 20/03/2021
ANEXOS 119 01 20/03/2021 ANEXOS 133 01 20/03/2021
ANEXOS 120 01 20/03/2021 ANEXOS 134 01 20/03/2021
ANEXOS 121 01 20/03/2021 ANEXOS 135 01 20/03/2021
ANEXOS 122 01 20/03/2021 ANEXOS 136 01 20/03/2021
ANEXOS 123 01 20/03/2021 ANEXOS 137 01 20/03/2021
ANEXOS 124 01 20/03/2021 ANEXOS 138 01 20/03/2021
ANEXOS 125 01 20/03/2021 ANEXOS 139 01 20/03/2021
ANEXOS 126 01 20/03/2021 ANEXOS 140 01 20/03/2021
ANEXOS 127 01 20/03/2021 ANEXOS 141 01 20/03/2021
ANEXOS 128 01 20/03/2021 ANEXOS 142 01 20/03/2021

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1.8 – Sinopse das Modificações

Nesta parte, estão registradas as alterações decorrentes das revisões deste


manual.

NR SEÇÃO DESCRIÇÃO
ORIGINAL - Edição Original
REV. 01 Todas Revisão Integral – Reformatação do Documento e
Inclusão da Aeronave King Air F90.

INTENCIONALMENTE DEIXADO EM BRANCO

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SEÇÃO 01 - PREÂMBULO

1.9 - Definições

Material Didático: material instrutivo desenvolvido para cada tipo de currículo,


compreendendo planos de aula, guias dos instrutores, manuais de treinamento,
programas de computador (software), recursos audiovisuais, livros, apostilas e
manuais das aeronaves. O material didático deve refletir, exatamente, o requerido
nos currículos de treinamento e estar de acordo com os métodos de instrução
adotados;

Mês de Referência: mês civil em que o tripulante deve completar um treinamento ou


um exame;

Métodos de Instrução: metodologia de ensino empregada para transmitir


informações aos tripulantes mediante aulas, conferências, demonstrações,
apresentações multimídia e estudos dirigidos. Podem ser utilizados na instrução,
entre outros equipamentos, computadores, dispositivos de treinamento, simuladores
de voo e aeronaves;

Missões de Voo: detalhamento das manobras, procedimentos e respectivas cargas


horárias de cada missão de treinamento de voo em aeronave;

Módulo de Treinamento: subparte de um segmento de currículo que contém


elementos ou eventos relacionados diretamente com um assunto específico. Um
módulo de treinamento inclui conteúdo programático, carga horária, material
didático, método de instrução, instrutores e normalmente é ministrado numa simples
sessão de treinamento. O conteúdo programático de um módulo deve conter
somente a relação dos principais assuntos a serem tratados, não sendo aplicável um
detalhamento maior, que deve constar nos manuais da Empresa e planos de aula.
Por exemplo: o segmento de currículo de solo de uma aeronave pode ser
subdividido em módulos para cada sistema (hidráulico, pneumático e elétrico), entre
outros; um segmento de currículo de voo pode ser separado em missões de voo, ou
sessões de simulador, cada uma constituindo um módulo;

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Módulo de Verificação: parte do treinamento composta pelos exames e


verificações requeridos pelo regulamento;

Relatório de Avaliação Operacional: relatório de avaliação de um tipo de aeronave


que contém requisitos mínimos de treinamento para a aeronave e, se aplicável,
relação com outros tipos de aeronave similares;

Período de Elegibilidade: de acordo com os parágrafos 135.301(a), 135.323(b),


135.337(g), 135.338(g), 135.339(b), 135.340(b) e 135.505(d) do RBAC nº 135, é o
período composto por 3 meses (o mês anterior ao mês de referência, o próprio mês
de referência e o mês posterior ao mês de referência) onde, caso o empregado
complete o treinamento ou o exame neste período de elegibilidade,
independentemente do mês, deverá ser considerado que o treinamento ou o exame
foi completado no mês de referência;

Programa de Treinamento Operacional (PTO): material que descreve os


treinamentos a serem ministrados pelo operador para seus tripulantes nas diferentes
fases de sua carreira na Empresa e que visa garantir que cada tripulante seja
adequadamente treinamento para cada aeronave, cada função e cada tipo de
operação em que será empregado. O PTO deve observar os requisitos dos
regulamentos aplicáveis a um determinado tipo de treinamento, bem como,
apresentar outros tipos de treinamento que o operador ache relevante para o tipo de
operação pretendida/executada. É relevante mencionar que o treinamento de artigos
perigosos, deve ser estendido para todos os funcionários do operador aéreo
estabelecidos na IS nº 175-007 não se limitando apenas aos tripulantes;

Segmento de Currículo: maior subdivisão de um currículo. Contém assuntos e


atividades relacionadas a um determinado treinamento. Segmentos de currículo
podem ser avaliados e aprovados individualmente. Cada segmento de currículo
compreende um ou mais módulos de treinamento;

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Sessões de Simulador ou em Dispositivos de Treinamento: detalhamento das


manobras, procedimentos e respectivas cargas horárias de cada sessão de
treinamento em simulador de voo ou dispositivo de treinamento;

Tipos de Treinamento: classificação de treinamentos de acordo com o requisito


regulamentar que atende. Cada tipo de treinamento é composto por diversos
currículos. Exemplos de tipos de treinamento: inicial, transição, elevação de nível,
periódico e requalificação conforme disposto na seção 135.321 do RBAC nº 135;

Treinamento Modular: metodologia utilizada na elaboração do PTO, na qual


subdivisões lógicas são desenvolvidas, elaboradas, revisadas e aprovadas como se
fossem unidades individuais, de forma que segmentos de currículos e módulos de
treinamentos possam ser utilizados em vários currículos, facilitando a elaboração e
as revisões do programa de treinamento.

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1.10 – Lista de Abreviaturas

AFM – Aircraft flight manual (manual de voo aprovado – avião)


ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil
CANAC – Código ANAC
COMAT – Company Material (Material do Detentor de Certificado)
CST – Certificação suplementar de tipo
EDTO – Extended diversion time operations
EO – Especificações operativas
ETOPS – Extended operations
FAR – Federal Aviation Regulations
GPS – Global positioning system
HF – High frequency
IAC – Instrução de Aviação Civil
IFR – Instrument flight rules (regras de voo por instrumentos)
ILS – Instrument Landing System
IS – Instrução Suplementar
MEL – Minimum equipment list (lista de equipamentos mínimos)
MGO – Manual geral de operações
OACI – Organização da Aviação Civil Internacional
PBN – Performance based navigation
RBAC – Regulamento Brasileiro de Aviação Civil
RFM – Rotorcraft flight manual (manual de voo aprovado – helicóptero)
RNAV – Basic area navigation
RNP – Required navigation performance
RVSM – Reduced vertical separation minimum
SOP – Standard operating procedures (procedimentos operacionais padronizados)
SPO – Superintendência de Padrões Operacionais
TFAC – Taxa de fiscalização da aviação civil
VFR – Visual flight rules (regras de voo visual)
VHF – Very high frequency
VMC – Visual meteorological conditions (condições meteorológicas visuais)
VNAV – Vertical navigation
VOR – Very high frequency omnirange

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SEÇÃO 01 - PREÂMBULO

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SEÇÃO 02 - GENERALIDADES

SEÇÃO 02

GENERALIDADES

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SEÇÃO 02 - GENERALIDADES

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SEÇÃO 02 - GENERALIDADES

Seção 02 - Generalidades

2.1 – Dados Gerais da Empresa

2.1.1 - Histórico da Empresa, Organização e Estrutura Administrativa

A BLACK TÁXI AÉREO tem por objetivo participar ativamente do


progresso da sociedade brasileira, propiciando transporte aéreo, quer de
passageiros ou carga, com padrões internacionais de segurança e qualidade a seus
clientes e como contraprestação perceber a remuneração justa pelos serviços que
prestar a fim de promover seu próprio crescimento e de todos os seus
colaboradores.

Para atingir seus objetivos, a Empresa coloca o treinamento de tripulantes


no patamar mais alto de sua escala de prioridades, pois somente com a aplicação de
treinamentos se conquistará a disciplina necessária ao fiel cumprimento das regras
ora estabelecidas e as contidas nos RBAC, IS e outras normas aplicáveis.

Sua estrutura organizacional é rigorosamente reduzida,


porém dimensionada e capacitada a enfrentar os desafios – cada vez maiores – da
competitividade no setor de transportes aéreos e das exigências legais.

O atendimento aos clientes, prestação de serviços seguros e com


qualidade, constituem os objetivos fundamentais para o sucesso das atividades da
empresa e de seus colaboradores.

Razão Social e Endereços da Empresa

Razão Social: BLACK TÁXI AÉREO E SERVIÇOS AERONÁUTICOS EIRELI

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SEDE ADMINISTRATIVA E BASE PRINCIPAL DE OPERAÇÕES

Aeroporto da Pampulha - SBBH


Rua Boaventura, nº 2312 – Hangar 7
Pampulha
Belo Horizonte - MG

2.1.2 - Organograma Geral da Empresa

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SEÇÃO 02 - GENERALIDADES

2.1.3 - Responsável pela Área de Treinamento

A Empresa, em acordo com o RBAC 135 estabeleceu a Diretoria de


Operações como o responsável pela área de treinamento, com o auxílio de pessoas
por ela designadas, tendo como suas responsabilidades:

• O cumprimento dos treinamentos neste programa especificados;

• A disponibilização de recursos humanos e materiais;

• Controle de qualidade dos treinamentos ministrados;

• Atualização constante do programa de treinamento segundo as


legislações vigentes e melhorias educacionais.

2.1.4 - Políticas Operacionais

A BLACK TÁXI AÉREO tem como política, que todo tripulante ativo,
exercendo a função de Comandante, 2° em Comando, Instrutor de Voo ou
Examinador Credenciado, deve periodicamente passar por treinamento para a
função exercida, sendo obrigatório à presença dos tripulantes e demais funcionários,
quando convocados para treinamento na Empresa.

Maiores informações quanto às normas e procedimentos serão encontradas


no Manual Geral de Operações – MGO da Empresa.

2.1.5 - Área de Atuação e Tipo de Operação

A BLACK TÁXI AÉREO operará com aeronave de asa fixa (Aviões), em todo
o Território Nacional e Américas, em condições VFR & IFR.

A Empresa está estruturada para obter uma relação ótima entre o número de
empregados e o de aeronaves em operação, se propõe a atuar no segmento de
transporte de passageiros de forma qualitativa e segura.

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SEÇÃO 02 - GENERALIDADES

A BLACK TÁXI AÉREO assegura a qualidade do produto que oferece para o


mercado através de suas aeronaves bem controladas, sua mão-de-obra com
tripulantes treinados, empregados de solo conhecedores de suas funções, além de
instalações amplas, asseadas e apropriadas.

Constitui objetivo primordial da empresa o mais alto grau de satisfação de


seus clientes, através da pontualidade, cortesia, conforto e segurança.

A nível mercadológico, a empresa objetiva distinguir-se pela qualidade dos


serviços prestados.

2.2 – Frota de Aeronaves

A Empresa tem sua frota constituída por aviões conforme os modelos


descritos abaixo.

Fabricante Modelo
EMBRAER EMB-711ST
BEECHCRAFT KING AIR F90

As matrículas das aeronaves que compõem a frota da Empresa são as


constantes na E.O. – Especificações Operativas.

2.3 – Programa de Treinamento

2.3.1 - Normas e Procedimentos do Treinamento de Tripulantes

A Empresa, baseada nos princípios de respeito, responsabilidade e


comprometimento, estipula como normas para o desenvolvimento dos treinamentos:

a) Os tripulantes devem se apresentar para o treinamento com 10 minutos de


antecedência ao horário marcado, sendo proibida a utilização de trajes
despojados, como bermudas, bonés e sandálias.

b) É recomendado aos tripulantes o repouso no dia anterior ao treinamento, a


fim de apresentarem se descansados para as aulas.

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c) Não são permitidas faltas aos treinamentos, exceto quando ocorrerem


casos de severa enfermidade do tripulante, que deverá ser justificada por
atestado médico, ou imperiosa necessidade de ausência do tripulante.

Nota: Em caso de ausência justificada, a Empresa poderá reaplicar ao


tripulante ausente o currículo requerido para completar o treinamento
acadêmico, ao final do cronograma do treinamento.

d) Durante o desenvolvimento dos treinamentos, os celulares e demais


equipamentos que não estejam sendo usados para acompanhar a aula
deverão permanecer desligados, havendo necessidade de usá-los,
solicitar ao Instrutor.

e) É de responsabilidade do treinando levar consigo os manuais de operação


de voo, MGO e apostilas entregues pela Empresa para os treinamentos.

f) Será considerado aprovado, o tripulante que obtiver nota igual ou superior


a 80% da avaliação.

g) É requerido que o tripulante e o instrutor possuam conhecimentos em


língua inglesa a nível aceitável para o bom entendimento dos termos
contidos nesse manual, bem como nos manuais dos fabricantes relativos à
aeronave e os treinamentos da mesma.

2.3.3 - Apresentação do Programa de Treinamento Operacional – PTO.

O Programa de Treinamento Operacional – PTOP será explanado aos


tripulantes durante o Treinamento Inicial, no modulo de Doutrinamento Básico,
quando passarão a ter conhecimento dos mecanismos do sistema de treinamento,
políticas e posturas recomendadas ao tripulante, de modo que compreendam todas
as fases e requisitos do treinamento para sua habilitação.

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No início dos demais treinamentos também será realizada uma explanação


sobre o conteúdo a ser desenvolvido.

2.3.4 - Metodologia Aplicada à Instrução Acadêmica e de Voo

Durante a instrução acadêmica e de voo serão empregadas metodologias de


ensino que utilizarão as técnicas de ensino abaixo relacionadas:

• Aula Expositiva;

• Demonstração Operacional;

• Demonstração Experimental;

A utilização das técnicas acima expostas depende da quantidade de alunos,


instrutores, instalações e outras facilidades à instrução.

2.4 - Critérios de Avaliação e Guarda de Registros

2.4.1 – Métodos de Avaliação e Níveis de Aprovação

O treinamento aplicado aos tripulantes tem por objetivo dotar o tripulante de


capacidades intelectuais e práticas, sobre a matéria ou equipamento a ele
apresentado, sendo que será exigência mínima de proficiência de 80% ou mais do
que isso nos exames escritos. É também objetivo da empresa que todos os seus
tripulantes adotem uma postura única em seus procedimentos de voo e
comportamento, sendo que para tal aplicará um treinamento uniforme a todos os
seus tripulantes.

Após o encerramento de cada treinamento serão aplicadas provas de


avaliação específicas de cada currículo. Estes documentos serão arquivados nas
respectivas pastas de cada tripulante. As provas de comandantes que não
alcançarem o nível de proficiência de 80%, também serão arquivadas.

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2.4.1.2 – Periodicidade, Testes, Verificações e Cheques em Voo

Todos os treinamentos aplicáveis ao programa de treinamento da BLACK


TÁXI AÉREO terão uma avaliação por escrito, após o término dos respectivos
treinamentos. Os treinamentos da empresa serão aplicados uma vez por ano e
conforme a necessidade e cronograma de cada currículo. Os voos de avaliação
quando feitos pelos instrutores ou examinadores credenciados da empresa serão
realizados de forma que possam ser cumpridas todas as manobras que constam na
ficha de avaliação de treinamento para Piloto da BLACK TÁXI AÉREO e que se
baseiam nas manobras exigidas pela ANAC.

2.4.1.3 – Graus de Proficiência Técnica

Os seguintes graus de proficiência técnica serão utilizados pelos instrutores


da BLACK TÁXI AÉREO nas fichas de avaliação de treinamento de voo, de acordo
com os seguintes critérios:

Perigoso - O tripulante viola as regras de tráfego aéreo sem que haja


razão para isso.
- O instrutor intervém nos comandos de voo ou nos sistemas
auxiliares para evitar acidentes perfeitamente previsíveis
- O instrutor considera que o tripulante adotou uma atitude
perigosa.
Deficiente - O tripulante revela dificuldade na execução dos exercícios,
demonstrando não ter assimilado os conhecimentos no nível
exigido pela missão
Satisfatório - O tripulante apresenta dificuldades normais
Bom - O tripulante demonstra facilidade e perfeição na execução
da maioria dos exercícios da missão
Excelente - O tripulante demonstra facilidade e perfeição na execução
de todos os exercícios da missão.

Será considerado aprovado o tripulante que obtiver no mínimo o grau


SATISFATÓRIO.

2.4.2 - Procedimentos em Caso de Insucesso

Nas situações de avaliação onde o tripulante não alcançou como exigência


mínima de proficiência 80% ou mais, será utilizado como ação corretiva a

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SEÇÃO 02 - GENERALIDADES

recolocação deste tripulante no treinamento em questão e a possibilidade da


execução de mais uma tentativa de avaliação ao final do treinamento. Caso persista
o insucesso, o tripulante deverá ser encaminhado a Diretoria de Operações onde a
possibilidade da execução de mais uma tentativa será decidida.

2.4.3 - Files dos Tripulantes

Como citado anteriormente a BLACK TÁXI AÉREO possui em suas


instalações a sala de Operações, onde ficam concentradas todas as informações
pertinentes a este departamento. Nela estão incluídas todas as informações da
tripulação que faz parte do quadro de funcionários da empresa, incluindo as fichas e
as provas aplicadas referentes ao Programa de Treinamento. A esta pasta só terá
acesso o pessoal autorizado pelo Diretor de Operações.

2.4.4 - Meios Disponíveis para a Conservação dos Registros

O arquivo onde se encontram as pastas de cada comandante e seus


respectivos files completos, históricos, incluindo as provas do Manual de
Treinamento, se encontram guardadas na sala de operações da BLACK TÁXI
AÉREO. Nesta sala se encontram o Diretor de Operações e o Piloto Chefe que são
os responsáveis pela sua conservação.

2.4.5 – Fiscalização dos Órgãos Governamentais

Baseado na seção 135.73 do RBAC 135, a BLACK TÁXI AÉREO se coloca à


disposição para que qualquer pessoa do ANAC, devidamente credenciada, possa
em qualquer momento e em qualquer lugar vistoriar as informações que lhes forem
pertinentes referentes ao quadro de tripulantes da empresa. Para isso a Diretoria da
BLACK TÁXI AÉREO tem como procedimento o arquivamento de todas as
informações de seus funcionários num prazo de 60 meses. Após este período estes
documentos são encaminhados para um “arquivo morto”.

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2.4.5 – Validade dos Treinamentos

A BLACK TÁXI AÉREO, faz o controle de vencimentos de habilitações,


proficiência, cursos e certificados de seus tripulantes. Esta supervisão e controle é
realizada por meio de um sistema informatizado e sua utilização esta descrita na
Seção 03 do MGO.

2.5 – Instrutores e Examinadores Credenciados

2.5.1 – Critérios de Escolha e Designação de Instrutor e Indicação para


Examinador Credenciado

EXAMINADOR:

Nenhum tripulante técnico da BLACK TÁXI AÉREO poderá exercer a função


de Examinador Credenciado da empresa, a menos que;

• Possua licença de habilitação técnica do equipamento específico ao qual


exercerá a função de piloto examinador;
• Seja comandante do tipo de aeronave específica;
• Tenha completado satisfatoriamente as apropriadas fases de treinamento
para a aeronave específica incluindo treinamento periódicos específicos e
contidos neste Programa de Treinamento;
• Tenha sido designado exclusivamente por indicação do Diretor de Operações
da empresa, e aprovado pelo ANAC como examinador credenciado para o
tipo de aeronave específica;
• Possua Certificado Médico Aeronáutico - CMA válido e adequado pata
trabalhar como pilotos em comando;
• Tenha completado satisfatoriamente os exames de proficiência ou
competência para aeronave em questão;
• Tenha completado satisfatoriamente os requisitos de treinamento do RBAC
135.339;
• Satisfazer os requisitos de experiência recente na aeronave em questão.

INSTRUTOR:

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SEÇÃO 02 - GENERALIDADES

Nenhum tripulante técnico da BLACK TÁXI AÉREO poderá exercer a função


de Instrutor da empresa, a menos que;

• Possua licença de habilitação técnica do equipamento específico ao qual


ministrará à instrução;
• Seja comandante do tipo de aeronave específica;
• Tenha completado satisfatoriamente as apropriadas fases de treinamento
para a aeronave específica incluindo treinamento periódicos específicos e
contidos neste Manual de Treinamento;
• Possua Certificado Médico Aeronáutico - CMA válido e adequado pata
trabalhar como pilotos em comando;
• Satisfazer os requisitos de experiência recente na aeronave que questão;
• Tenha completado satisfatoriamente os exames de proficiência ou
competência para aeronave em questão;
• Tenha completado satisfatoriamente os requisitos de treinamento do RBAC
135.340

2.5.3 - Cursos Ministrados pela Empresa

A BLACK TÁXI AÉREO apresenta, no Programa de Treinamento Operacional,


um modulo específico para a qualificação de Instrutor e de Examinador Credenciado,
o qual será detalhado mais adiante.

2.5.4 –Contratação de Instrutores Externos

A contratação de terceiros acontecerá mediante a necessidade da Empresa,


por falta de pessoal qualificado ou para melhorar a qualidade da instrução. A
atuação de terceiros poderá variar de segmentos de currículo a palestras, mediante
avaliação do Diretor de Operações.

Conforme o RBAC 135, subparte H, item 135.324, para a realização de


treinamento, a BLACK TÁXI AÉREO poderá utilizar apenas outro detentor de
certificado do RBAC 135 ou um centro de treinamento certificado pelo RBAC 142 ou
outra legislação que o substituir.

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SEÇÃO 02 - GENERALIDADES

Ressalta-se que, segundo o RBAC 135.324, o centro de treinamento


selecionado deve possuir especificações de treinamento, instalações, equipamentos
e material didático conforme os requisitos do RBAC 142, deve também possuir
currículos e segmento de currículos aprovados e aplicáveis aos treinamentos
requeridos pelo RBAC 135, bem como instrutores suficientes e examinadores
qualificados segundo o requisito das seções 135.337 a 135.340 do RBAC 135.

2.5.5 – Credenciamento pela Autoridade de Aviação Civil

A empresa dispõe de examinadores credenciados junto à ANAC para a


execução e o cumprimento de todas as normas e procedimentos contidos no
respectivo Programa de Treinamento. A BLACK TÁXI AÉREO executará o
treinamento de seus examinadores de acordo com o Programa de Treinamento
Operacional – PTO aprovado.

2.6 - Instalações e Facilidades

2.6.1 - Locais e Dependências

O treinamento, aplicado aos tripulantes da empresa BLACK TÁXI AÉREO,


será ministrado em sala de aula dotada de toda a estrutura necessária para que seja
aplicada a parte teórica informada neste manual. Para isso serão utilizados todos os
auxílios à instrução citados no item 2.6.1.2 e quando se tratar de treinamento inicial
ou periódico das aeronaves a empresa ministrará seus treinamentos em
Simuladores indicados pelo fabricante, sejam eles no Brasil ou no Exterior.

2.6.1.2 – Auxílios à Instrução que Serão Utilizados na Instrução

Os auxílios a instrução disponíveis na referida sala de aula são: Capacidade


para 20 alunos com carteiras tipo escolares.
- Retroprojetor ou projetor digital (Datashow)
- Televisão e Computadores
- Internet Wi-Fi

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SEÇÃO 02 - GENERALIDADES

2.6.2 – Material Instrucional

A BLACK TÁXI AÉREO, dispõem dos seguintes materiais, sendo que estes
se encontram disponíveis tanto na sala de tripulantes como na biblioteca da
empresa, conforme aplicável:

• Manuais de operações e manutenção das aeronaves

• Fichas de Instrução da Empresa

• MEL

• SOP

• MGO

• PTO

• MGM

• MGSO

• ROTAER

• AIP BRASIL

• CARTAS DIVERSAS

2.6.3 – Plataforma de Treinamento a Distância (ONLINE)

Por opção da empresa, os treinamentos previstos por este manual poderão


ser aplicados de maneira online, desde que especificados como tal e obedecendo os
seguintes critérios:

a) Os treinamentos serão disponibilizados aos tripulantes durante o


período de validade da NRT e somente poderão ser realizados nos
dias definidos como “Treinamento” na escala de trabalho publicada.

b) Os treinamentos poderão ser executados em horário e local de escolha


do tripulante, incluindo as dependências da Empresa, respeitando-se
os limites da carga horária de cada treinamento.

c) Caso o tripulante não possua acesso à internet ou dispositivo


compatível com a plataforma de treinamentos a distância, a Empresa

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SEÇÃO 02 - GENERALIDADES

irá disponibilizar, em suas dependências, um dispositivo configurado,


para a realização do treinamento previsto.

d) Ao final de cada curso, será disponibilizado pela própria ferramenta


uma avaliação contendo 20 questões retiradas de um banco de dados
para atestar a aquisição de conhecimento, fechando assim o ciclo de
aprendizado.

e) Será considerado aprovado, o tripulante que obtiver nota igual ou


superior a 80% da avaliação.

f) Ao término da avaliação, a mesma será corrigida automaticamente,


emitindo a nota final e status de APROVADO ou REPROVADO.

g) No caso de aprovação, o certificado do treinamento ficará disponível


para impressão.

h) No caso de insucesso na avaliação correspondente pelo tripulante, o


mesmo não terá nova chance de realizá-la sem que antes o
responsável pelos treinamentos seja notificado e libere novamente o
treinamento para aquele tripulante.

i) O controle de presença das aulas a distância será registrado pela


própria ferramenta, gerando relatório do tempo de permanência,
contendo informações sobre a data de realização, os horários de início
e término, carga horária e nota da avaliação.

j) O certificado do treinamento, o relatório do tempo de permanência e a


avaliação deverão ser impressos e armazenados no file de pilotos
conforme procedimentos descritos neste manual.

k) Caso o tripulante não possua acesso à internet ou dispositivo


compatível com a plataforma de treinamentos à distância (celular,
tablet e computador – qualquer sistema operacional), a Empresa
disponibiliza, em suas dependências, um dispositivo configurado para a
realização do treinamento previsto. Caso ocorra algum tipo de
indisponibilidade, o treinamento será realocado para outra data, ou em
uma próxima turma presencial.

l) Os tripulantes deverão estar cientes e concordar com o Termo de Uso,


onde estão dispostos os detalhes para uso da plataforma de
treinamento à distância. A cópia desse termo, assinada pelo tripulante,

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SEÇÃO 02 - GENERALIDADES

será impressa e mantida pela Diretoria de Operações da Empresa, e


arquivada no File de cada tripulante.

m) Em caso de dúvidas, o aluno poderá encaminhar por meio da própria


plataforma, um e-mail que será destinado à Diretoria de Operações

n) Os treinamentos serão disponibilizados aos tripulantes durante o


período publicado na NRT e somente poderão ser realizados nos dias
definidos como “Treinamento” na escala de trabalho publicada. Ou
seja, jamais haverá escalação do tripulante em período de descanso
(folga regulamentar, férias), sobreaviso, reserva ou jornada. Além
disso, o acesso ao treinamento específico será permitido apenas no
horário estabelecido na Escala publicada. Para isso, o setor de Escala
informará sobre a indisponibilidade do tripulante em realizar o
treinamento proposto, em caso de regulamentação, por exemplo,
informando de imediato à Coordenadoria de Treinamentos. Esta, por
sua vez, cancela de imediato a inscrição do tripulante àquele
treinamento, escalando-o para outra data.

o) O Diretor de Operações, ou pessoal por ele atribuído, possui


procedimentos de auditoria dos treinamentos EAD. Esta contempla
verificação dos tempos de permanência nas aulas, assim como os
resultados finais dos testes. O procedimento a respeito de insucesso
nos treinamentos acadêmicos, consta no item 2.4.2. O Coordenador de
Treinamentos não possui qualquer recurso para alteração de
resultados. Apenas ele possui acesso às aprovações do participante,
ou mesmo casos de insucesso, garantindo total sigilo das informações.

p) Cada tripulante assina um Termo de Responsabilidade, descrito na


letra “l” em que se reforça a importância do sigilo da sua senha, que é
pessoal e intransferível, e que seu acesso será verificado pela
Coordenação de Treinamentos por meio de um Token, gerado em
tempo real, durante o treinamento, por meio de ligação telefônica o
mesmo deve ser validado pelo aluno.

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2.6.4 – Material Instrucional do Treinamento a Distância (ONLINE)

O conteúdo utilizado durante a instrução a distância (online) será


desenvolvido pela própria empresa ou terceirizado para empresas especializadas
em produção de conteúdo, atendendo aos requisitos deste manual e ao padrão de
qualidade da BLACK TÁXI AÉREO.

Todo conteúdo desenvolvido ou atualizado será de responsabilidade do


Diretor de Operações ou pessoa por ele designado.

O conteúdo dos cursos permanecera à disposição dos tripulantes para acesso


em caráter de estudo ou retirada de dúvidas, sempre que necessário.

Serão disponibilizados, além do conteúdo do curso, links para download de


material complementar, tais como: legislações pertinentes, vídeos, aplicativos,
apresentações, material didático de terceiro, dentre outros.

INTENCIONALMENTE DEIXADO EM BRANCO

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SEÇÃO 03 – TREINAMENTOS ESPECÍFICOS - ARTIGOS PERIGOSOS

SEÇÃO 03

TREINAMENTOS
ESPECÍFICOS - ARTIGOS
PERIGOSOS

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SEÇÃO 03 – TREINAMENTOS ESPECÍFICOS - ARTIGOS PERIGOSOS

INTENCIONALMENTE DEIXADO EM BRANCO

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SEÇÃO 03 – TREINAMENTOS ESPECÍFICOS - ARTIGOS PERIGOSOS
Seção 03 – Treinamentos Específicos - Artigos Perigosos

3.1 – Generalidades

Este programa de treinamento de artigos perigosos possui como objetivo


garantir que os funcionários da BLACK TÁXI AÉREO, incluindo aqueles que atuam
em seu nome, possuam treinamento de artigos perigosos de acordo com suas
responsabilidades, obedecendo-se o estabelecido pela regulamentação vigente.

A BLACK TÁXI AÉREO não possui autorização em suas Especificações


Operativas para transportar artigos perigosos e apresenta um programa de
treinamento de artigos perigosos que possui como uma de suas finalidades instruir
seus funcionários a reconhecer e recusar o embarque de artigos perigosos.

Dessa forma, a BLACK TÁXI AÉREO garante que:

a) Todos os funcionários, incluindo aqueles que atuam em nome da Empresa,


possuem treinamento de artigos perigosos adequado e atualizado de acordo
com sua responsabilidade e atuação.

b) Se responsabiliza pela qualidade do conteúdo dos treinamentos, assimilação


do conteúdo teórico e do conteúdo procedimental de seus funcionários e
daqueles que atuam em seu nome e pela adequação do conteúdo e do
material didático à regulamentação vigente.

c) Será utilizado controle de treinamento que dispõe das seguintes informações:

• Nome do funcionário;
• Função do funcionário;
• Data de admissão do funcionário;
• Data do último treinamento de artigos perigosos realizado;
• Data de validade do treinamento de artigos perigosos;
• Categoria do treinamento de artigos perigosos;
• Cópia ou referência aos materiais didáticos utilizados; e
• Certificado que comprove que a avaliação foi realizada satisfatoriamente,
tendo sido o funcionário aprovado.

d) Os certificados mencionados neste programa de treinamento de artigos


perigosos serão arquivados por 60 meses da data de realização do
treinamento de artigos perigosos.

e) Os certificados mencionados neste programa de treinamento de artigos


perigosos serão disponibilizados aos funcionários que os solicitarem.

f) Os certificados mencionados neste programa de treinamento de artigos


perigosos serão disponibilizados à ANAC na localidade de atuação dos
funcionários ou em qualquer situação em que os mesmos sejam solicitados.

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SEÇÃO 03 – TREINAMENTOS ESPECÍFICOS - ARTIGOS PERIGOSOS
g) Os funcionários somente serão treinados por entidades de ensino
autorizadas, treinamentos homologados e instrutores credenciados pela
ANAC nos termos da Instrução Suplementar nº 175-002.

h) Enviar-se-á à ANAC o conteúdo e o material didático utilizado em


determinado treinamento de artigos perigosos sempre que for solicitado.

i) Haverá atualização deste programa de treinamento de artigos perigosos


sempre que houver alteração nos regulamentos nacionais ou internacionais e
nas políticas e procedimentos do operador.

j) Haverá atualização do conteúdo e do material didático utilizado nos


treinamentos de artigos perigosos sempre que houver alteração nos
regulamentos nacionais ou internacionais e nas políticas e procedimentos do
operador.

k) Todo treinamento de artigos perigosos ministrado a seus funcionários e a


àqueles que atuem em seu nome incluirá conteúdo procedimental sobre as
políticas e os procedimentos aprovados pela ANAC, de acordo com o Manual
de Artigos Perigosos e MGO e levará em consideração as particularidades
aplicáveis às operações.

l) O conteúdo procedimental será ministrado concomitantemente ao conteúdo


teórico de forma a garantir que os alunos assimilem a teoria aplicada ao
transporte aéreo de artigos perigosos juntamente com a prática adotada.

m) Nenhum funcionário do operador aéreo, ou que atue em seu nome, poderá


exercer sua função sem possuir o treinamento de artigos perigosos válido e
atualizado.

n) Funcionários do operador aéreo ou daqueles que atuem em seu nome serão


imediatamente removidos da operação caso estejam sem o treinamento de
artigos perigosos adequado de acordo com o programa de treinamento de
artigos perigosos e com a regulamentação aplicável.

INTENCIONALMENTE DEIXADO EM BRANCO

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SEÇÃO 03 – TREINAMENTOS ESPECÍFICOS - ARTIGOS PERIGOSOS
3.2 – Membros da Tripulação de Voo (Pilotos, Mecânicos de Voo e
Navegadores), Supervisores de Carregamento, Planejadores de Carregamento
e Encarregados de Operações de Voo / Despachantes de Voo

3.2.1 – Treinamento Inicial


Categoria Chave 16
Público Alvo Tripulantes, Supervisores de Carregamento, Encarregados de
Operações de Voo, Despachantes de Voo
Periodicidade A cada 12 meses
Requisito Ementa Carga Horária
Filosofia Geral
1 – Propósito do treinamento em transporte aéreo de
artigos perigosos
2 – Materiais regulatórios aplicáveis
3 - Uso do DOC 9284 ou DGR IATA
4 – Definições utilizadas no transporte aéreo de artigos
perigosos
5 – Requisitos gerais de transporte
6 – Transporte por aeronave
7 – Requisitos e registros de treinamento
8 – Segurança de artigos perigosos contra atos de
interferência ilícita
Limitações
1 – Artigos perigosos proibidos em aeronave
2 – Exceções gerais
RBAC 135, 3 – Exceções para COMAT perigoso
RBAC 175, IS 4 – Transporte de artigos perigosos por mala postal
08h
175-002, IS 5 – Artigos perigosos em quantidade excetuadas
175-007 6 – Exceções para artigos perigosos embalados em
quantidade limitadas
Etiquetagem e marcação
1 – Marcas requeridas para volumes contendo artigos
perigosos
2 – Etiquetas requeridas para volumes contendo
artigos perigosos
Reconhecimento dos artigos perigosos não declarados
1 – Reconhecimento de artigos perigosos não
declarados
Provisões para Passageiros e Tripulantes
1 – Provisão de informação para passageiros
2 – Exceções para passageiros e tripulantes
Procedimentos de Emergência
1 – Uso do DOC 9481 ou documento similar
2 – Notificação de ocorrências com artigos perigosos

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SEÇÃO 03 – TREINAMENTOS ESPECÍFICOS - ARTIGOS PERIGOSOS
3.2.2 – Treinamento Periódico

Categoria Chave 16
Público Alvo Tripulantes, Supervisores de Carregamento, Encarregados de
Operações de Voo, Despachantes de Voo
Periodicidade A cada 12 meses
Requisito Ementa Carga Horária
Filosofia Geral
1 – Propósito do treinamento em transporte aéreo de
artigos perigosos
2 – Materiais regulatórios aplicáveis
3 - Uso do DOC 9284 ou DGR IATA
4 – Definições utilizadas no transporte aéreo de artigos
perigosos
5 – Requisitos gerais de transporte
6 – Transporte por aeronave
7 – Requisitos e registros de treinamento
8 – Segurança de artigos perigosos contra atos de
interferência ilícita
Limitações
1 – Artigos perigosos proibidos em aeronave
2 – Exceções gerais
RBAC 135, 3 – Exceções para COMAT perigoso
RBAC 175, IS 4 – Transporte de artigos perigosos por mala postal
04h
175-002, IS 5 – Artigos perigosos em quantidade excetuadas
175-007 6 – Exceções para artigos perigosos embalados em
quantidade limitadas
Etiquetagem e marcação
1 – Marcas requeridas para volumes contendo artigos
perigosos
2 – Etiquetas requeridas para volumes contendo
artigos perigosos
Reconhecimento dos artigos perigosos não declarados
1 – Reconhecimento de artigos perigosos não
declarados
Provisões para Passageiros e Tripulantes
1 – Provisão de informação para passageiros
2 – Exceções para passageiros e tripulantes
Procedimentos de Emergência
1 – Uso do DOC 9481 ou documento similar
2 – Notificação de ocorrências com artigos perigosos

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SEÇÃO 04 – TREINAMENTOS GERAIS

SEÇÃO 04

TREINAMENTOS GERAIS

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SEÇÃO 04 – TREINAMENTOS GERAIS

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SEÇÃO 04 – TREINAMENTOS GERAIS

Seção 04 – Treinamentos Gerais

4.1 – Treinamentos Aplicáveis

O Programa de Treinamento Operacional encontra-se estruturado de modo


que cada equipamento conte com uma seção dedicada, onde serão explanados os
detalhamentos de cada tipo de treinamento, contendo aplicabilidade, público alvo,
carga horária e outros aspectos técnicos pertinentes ao treinamento.

4.2 – Treinamentos Modulares

Os treinamentos serão compostos por subdivisões lógicas, que permitem o


desenvolvimento, elaboração, revisão, aperfeiçoamento e aplicação de modo
individual, sendo essas subdivisões chamadas de Módulos de Treinamentos.

Os Módulos de Treinamento foram desenvolvidos para permitir a


aplicabilidade de um módulo em vários tipos de treinamento, observando os critérios
mais restritivos quanto à carga horária mínima exigida, e de modo totalmente
independente.

O objetivo de desenvolver o Programa de Treinamento em módulos é


possibilitar a aplicação dos treinamentos de modo mais adequado à realidade da
Empresa, no tocante à disponibilidade de tripulantes, instrutores e instalações.

Os Módulos de Treinamento que são comuns a vários tipos de treinamento


estão descritos nesta seção no Item 4.6, e sendo apenas referenciados na parte
específica de cada equipamento, nas seções subsequentes. Os treinamentos de
cada equipamento estão descritos em detalhes em seções específicas.

4.3 - Tipos de Treinamentos para Tripulantes

Os treinamentos, contidos neste programa, foram desenvolvidos


considerando a experiência dos tripulantes na função e equipamentos operados na
Empresa, assim como os requisitos mínimos estabelecidos pela legislação vigente.

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SEÇÃO 04 – TREINAMENTOS GERAIS

Estão previstos os seguintes tipos de treinamento pela Empresa, e os


mesmos estão detalhados nas seções específicas de cada equipamento.

4.3.1 - Treinamento Inicial Completo

Aplicável para a função de Comandante ou Segundo em Comando, para o


tripulante de voo recém-contratado que não apresenta qualificação na função,
equipamento ou que este seja o primeiro contato com uma empresa aérea, o que
requer do Treinamento Inicial Completo o maior grau de detalhamento possível,
sendo, portanto, o mais abrangente e completo para que o tripulante se familiarize
com os procedimentos de funcionamento da Empresa.

4.3.2 – Treinamento Periódico

Destina-se a todos os tripulantes da Empresa, com o intuito de manter a


qualificação técnica do tripulante no equipamento e função a bordo, sendo realizado
anualmente.

4.3.2.1 - Requalificação

Os treinamentos de requalificação serão aplicados para os tripulantes que


perderam a experiência recente ou cuja habilitação está vencida por um prazo
inferior há 36 meses além dos casos em que os voos requeridos pelas seções
135.293, 135.297 e 135.299 do RBAC 135 não forem atendidos.

4.3.3 – Treinamento de Transição

Aplicável ao tripulante que tenha sido designado para desempenhar a mesma


função em um equipamento diferente do que opera, porém pertencente ao mesmo
grupo de aeronaves, conforme classificação da legislação pertinente.

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SEÇÃO 04 – TREINAMENTOS GERAIS

4.3.4 – Treinamento de Elevação de Nível

Aplica-se ao tripulante que é qualificado na Empresa como Segundo em


Comando e seja promovido para atuar na função de Comando no mesmo modelo de
aeronave.

4.3.5 – Treinamento para Instrutor de Voo

Aplica-se ao tripulante qualificado na Empresa a quem tenha sido designada


a função complementar de Instrutor de Voo.

4.3.6 – Treinamento para Examinador Credenciado

Destinado ao tripulante qualificado na Empresa como Comandante e Instrutor


de Voo, a quem tenha sido designada a função complementar de Examinador
Credenciado.

4.4 - Registro de Treinamento

Os registros de treinamento têm por objetivo controlar a periodicidade e os


módulos de treinamento que o tripulante participou. Para tanto, a Empresa manterá
arquivado os certificados de treinamento e a Ficha de Registro de Avaliação de
Treinamento de Voo.

Os documentos relacionados aos registros de treinamento serão arquivados


conforme os procedimentos estabelecidos nos itens 2.4.3 e 2.4.4 na Seção 02 deste
manual.

4.5 - Exames Práticos RBAC 135

Conforme o RBAC 135 itens 135.293, 135.297 e 135.299 todo tripulante da


Empresa deverá a fim de manter se qualificado realizar os seguintes tipos de exame
de avaliação de proficiência:

• Exame de competência – RBAC 135.293

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SEÇÃO 04 – TREINAMENTOS GERAIS

• Exame de proficiência em voo por instrumentos – RBAC 135.297(e)

• Exame em rota – RBAC 135.299

Os referidos exames serão aplicados aos tripulantes da Empresa conforme o


tipo de treinamento, a função exercida pelo tripulante e a validade dos exames de
avaliação. Caberá a um servidor da ANAC ou ao Examinador Credenciado escalado
o desenvolvimento do exame de avaliação em conformidade com o RBAC135, com
o Programa de Treinamento e com o MGO da Empresa.

A Empresa estabelece como obrigatório o preenchimento da Ficha de


Avaliação de Treinamento de Voo imediatamente após o término do voo. A Ficha de
Avaliação de Treinamento de Voo é o documento interno da Empresa destinado a
documentar as informações relevantes do treinamento ministrado, devendo ser
preenchida pelo Instrutor responsável manuscrita ou eletronicamente, devendo esta
última ser impressa e assinada.

INTENCIONALMENTE DEIXADO EM BRANCO.

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SEÇÃO 04 – TREINAMENTOS GERAIS

4.6 – Módulos de Treinamentos

A seguir estão detalhados os módulos dos treinamentos que possuem


características comuns, independente dos tipos de equipamentos operados pela
Empresa. Essa seção foi elaborada para facilitar a compreensão e as futuras
revisões dos treinamentos, sendo os mesmos apenas referenciados nas seções
específicas de cada tipo de treinamento para cada equipamento operado pela
Empresa.

4.6.1 – Doutrinamento Básico de Solo

Currículo Doutrinamento Básico de Solo


Apresentação das responsabilidades do tripulante da Empresa
quando desempenhando a função de Primeiro em Comando ou
Segundo em Comando, apresentação de partes pertinentes à
operação dos regulamentos que as afetam, em especial do RBAC
Objetivo
nº 135, introdução ao sistema de gerenciamento de segurança
operacional da Empresa (SGSO), introdução a fatores humanos e
CRM, introdução ao transporte de artigos perigosos e segurança
da aviação civil (AVSEC).
Aplicabilidade Tripulantes Recém Contratados
Possuir licença mínima de PC e atender aos requisitos dos
Pré-requisitos
parágrafos 135.243 do RBAC nº 135.
Metodologia Aula expositiva presencial ou a distância.
Avaliação Teste de Múltipla Escolha com Nota Mínima de 80%
Carga
Requisito Ementa
Horária
Atribuições e responsabilidades do tripulante, conforme
aplicável;
Histórico da empresa, organização e estrutura
administrativa.
Procedimentos administrativos, regras de conduta,
compensação, benefícios e contrato de trabalho.
Conteúdo do certificado e das especificações
operativas
Políticas, tipo de operação e frota de aeronaves.
Lei do Aeronauta e CBAer
135.329 (a) (1) Regulamentação RBAC 61, 91, 119 e 135.
(i a ix) e Jornada de Trabalho e Escala de Voo 12h
IS nº 135-003 Manuais da Empresa – MGE
Manual Geral de Operações – MGO
Procedimentos referentes ao Treinamento
Diário de Bordo, Progressão de Voo, Registro
Individual de
Serviços Externos e Escala de Voo.
Introdução ao SGSO
Introdução ao AVSEC
Introdução a Fatores Humanos
Transporte Seguro de Artigos Perigosos

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4.6.2 – Treinamentos Específicos

4.6.2.1 – SGSO Inicial e Periódico

Este Segmento de Currículo está de acordo com a IS nº 119-002 e com o


Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional (MGSO) da Empresa. Tem
como público-alvo todas as equipes (operacional, técnica e administrativa) que
compõe a BLACK TÁXI AÉREO.
A avaliação dos participantes ocorrerá durante a execução do treinamento
que permitirá observar a compreensão dos conteúdos abordados. Portanto, não
haverá uma avaliação formal dos participantes.

Currículo Sistema de Gerenciamento da Segurança Operacional - Inicial


Apresentar o conceito do SGSO e envolver os participantes para
Objetivo que tenham a oportunidade de contribuir com a segurança de voo a
partir das políticas, conceitos e ferramentas apresentadas.
Aplicabilidade Funcionários Recém Contratados
Possuir licença mínima de PC e atender aos requisitos dos
Pré-requisitos
parágrafos 135.243 do RBAC nº 135.
Metodologia Aula expositiva presencial ou a distância, palestras ou reuniões.
Avaliação Teste de Múltipla Escolha com Nota Mínima de 80%
Carga
Requisito Ementa
Horária
Princípios básicos de gerenciamento da segurança
operacional;
Filosofia, políticas e normas de segurança
operacional da organização (incluindo o enfoque
da organização com respeito às medidas
disciplinares e aos problemas de segurança
operacional, a natureza integral do gerenciamento
da segurança operacional, a tomada de decisões
sobre gerenciamento de riscos, a cultura de
segurança operacional, etc.)
Importância da observação da política de Inicial – 8h
RBAC nº 135 segurança operacional e os procedimentos que
Apêndice H, IS compõem o SGSO
Periódico – 4h
nº 119-002
Organização, funções e responsabilidades do a cada 12
pessoal em relação à segurança operacional meses.
Antecedentes da segurança operacional da
organização, incluindo as debilidades sistemáticas
Aspectos legais pertinentes (respectivas
responsabilidades perante a lei)
Metas e objetivos de segurança operacional da
organização
Processos de identificação de perigos
Processos de avaliação e mitigação de riscos
Monitoramento e medição do desempenho de
segurança operacional

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SEÇÃO 04 – TREINAMENTOS GERAIS

Gerenciamento da mudança
Melhoria contínua do gerenciamento da segurança
operacional
Programas de gerenciamento da segurança
operacional da organização [exemplos: sistemas
de notificação de incidentes, auditoria da
segurança das operações de rota (LOSA),
pesquisa sobre a segurança das operações
normais (NOSS)
Requisito de avaliação interna contínua do
desempenho da segurança operacional na
organização (exemplo: pesquisa com os
empregados, auditorias e avaliações de segurança
operacional)
Notificação de acidentes, incidentes e perigos
Canais de comunicação para os fins da segurança
operacional
Retorno da informação e métodos de comunicação
para a difusão da informação de segurança
operacional
Auditorias de segurança operacional
Plano de resposta a emergências
Promoção da segurança operacional e difusão da
informação
Procedimentos para notificação de acidentes e
incidentes
Perigos específicos enfrentados pelo pessoal de
operações
Procedimentos para notificação de perigos
Comissões de segurança operacional
Perigos para a segurança operacional por
mudança das estações e procedimentos
operacionais (operações de inverno, etc.)
Procedimentos de emergências

INTENCIONALMENTE DEIXADO EM BRANCO

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SEÇÃO 04 – TREINAMENTOS GERAIS

4.6.2.2 – CRM

Currículo CRM – Corporate Resource Management


O Treinamento em CRM - Gerenciamento de Recursos de Equipe
tem como objetivo a melhoria da coordenação e performance de
todas as equipes da Empresa: diretoria, administração, treinamento,
Objetivo
operações de voo e manutenção, minimizando os riscos latentes e
atuando como instrumento de prevenção de acidentes e incidentes
aeronáuticos.
O Treinamento em CRM é aplicável a todos os funcionários da
BLACK TÁXI AÉREO, que estejam direta ou indiretamente
Aplicabilidade relacionados á atividade aérea. Em especial aos tripulantes
técnicos e membros dos setores administrativos da Empresa do
setor de operações de voo e controle técnico de manutenção.
Possuir licença mínima de PC e atender aos requisitos dos
Pré-requisitos
parágrafos 135.243 do RBAC nº 135.
Aula expositiva presencial ou a distância, aplicável apenas para
Metodologia
metade da carga horária do módulo inicial ou periódico.
Não haverá avaliação formal do treinamento, ela se dará através de
Avaliação
auditorias internas na Empresa.
Requisito Seção 135.330 do RBAC 135 e IS 00-010
Ementa Inicial Prático Periódico
A evolução do CRM e os modelos de
X
fatores humanos
Normas e Diretrizes em Fatores
X
Humanos
Processos de comunicação X X X
Formação e manutenção de equipe X X X
Liderança X X X
Consciência Situacional (CS) X X X
Processo de Tomada de Decisão X X X
Automação X X X
Monitoramento X X X
Gerenciamento do estresse X X X
Gerenciamento da fadiga X X X
Uso de álcool e outras drogas e seus
efeitos sobre o desempenho
X X X
Modelo de avaliação do CRM por
indicadores comportamentais (UT X X X
MARKERS/MODELO NOTECHS)
04h a cada 16h a cada 24
Carga Horária 16h
24 meses meses

OBS: O pessoal de administração requerido irá cumprir com todo o treinamento na


íntegra.

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SEÇÃO 04 – TREINAMENTOS GERAIS

4.6.2.3 – AVSEC

Currículo AVSEC
Familiarizar os profissionais com as atividades de segurança para
Objetivo
proteção da aviação civil contra atos de interferência ilícita.
Tripulantes recém contratados e que não tenham recebido
qualquer treinamento prévio em empresa operando segundo
Aplicabilidade
previsões do RBAC nº 135 ou para que o tripulante permaneça
treinado e proficiente na aeronave, função e operação.
Possuir licença mínima de PC, atender aos requisitos dos
Pré-requisitos parágrafos 135.243 do RBAC nº 135 e passar por avaliação de
antecedentes criminais realizada pelo centro de instrução.
Metodologia Aula expositiva presencial
De acordo com o RBAC nº 110, o critério de aprovação será a
Avaliação
frequência integral no treinamento.
Carga Horária
Requisito Ementa
Inicial Periódico
Introdução à segurança da aviação civil
contra atos de interferência ilícita
Parágrafo Segurança da cabine de comando
135.329 (a) (1)
Ameaça de bomba e reconhecimento
(viii) do RBAC
de armas químicas e armas biológica. 04h a
nº 135, RBAC
Medidas de segurança de aeronaves 08h cada 24
110 e
em solo meses
Resolução
Verificação de aeronaves
361/2015.
Passageiros indisciplinados em voo
Comunicação, coordenação e resposta
a atos ilícitos

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SEÇÃO 04 – TREINAMENTOS GERAIS

4.6.3 – Operações de Aeronave

4.6.3.1 – Conhecimentos Gerais de Aeronave

Currículo Conhecimento Gerais de Aeronave


Proporcionar os conhecimentos teóricos de forma que o tripulante
Objetivo
possa ingressar no Treinamento de Solo Específico da Aeronave.
Tripulantes recém contratados e que não tenham recebido
qualquer treinamento prévio em empresa operando segundo
Aplicabilidade
previsões do RBAC nº 135 ou para que o tripulante permaneça
treinado e proficiente na aeronave, função e operação.
Possuir licença mínima de PC e atender aos requisitos dos
Pré-requisitos
parágrafos 135.243 do RBAC nº 135.
Metodologia Aula expositiva presencial ou a distância.
Avaliação Teste de Múltipla Escolha com Nota Mínima de 80%
Carga Horária
Requisito Ementa
Inicial Periódico
Planejamento de voo.
Controle de voo: Despacho, liberação de voo,
comunicação normal e de emergência e
acompanhamento de voo.
Peso e Balanceamento, manifesto de carga e
documentos aplicáveis.
Performance de aeronaves e análise de
aeroportos
Efeitos de temperatura, pressão e altitude.
Característica de desempenho das aeronaves e
limitações de pista.
Meteorologia básica, informações
meteorológicas, NOTAM, TAF, AIREP, WING
ALOFT PROG, SIG WX e meteorologia de
Parágrafos grande altitude.
135.345 (a), Procedimentos para reconhecer e livrar-se de
condições meteorológicas severas, e Wind 03h a
(b) (6) a (b) (9) Shear a baixa altitude. 03h cada 12
do RBAC nº Procedimentos para evitar Esteira de meses
135 Turbulência
Fenômenos atmosféricos, sistemas frontais,
gelo, nevoeiro e trovoadas.
Navegação, planejamento do voo, cartas de
rota e auxílios à navegação.
Controle de cruzeiro e consumo de combustível
Procedimentos de saída e aproximação por
instrumentos.
Familiarização com referências visuais antes e
durante a descida abaixo da altitude de decisão
ou da altitude mínima de descida em
aproximação por instrumento
Espaço aéreo, controle de tráfego aéreo e
fraseologia.
ALAR – CFIT - TCAS

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SEÇÃO 04 – TREINAMENTOS GERAIS

4.6.3.2 – Operações Autorizadas nas Especificações Operativas

Currículo Operações Autorizadas nas Especificações Operativas


O Treinamento de Operações Autorizadas nas Especificações
Operativas, visa qualificar os tripulantes da Empresa para
Objetivo
utilizarem e compreenderem de maneira correta as Especificações
Operativas da Empresa bem como as operações nela autorizadas.
Tripulantes recém contratados e que não tenham recebido
qualquer treinamento prévio em empresa operando segundo
Aplicabilidade previsões do RBAC nº 135 e aos tripulantes técnicos da Empresa,
que se encontram qualificados na Empresa, na função Comando e
2º Comando
Possuir licença mínima de PC e atender aos requisitos dos
Pré-requisitos
parágrafos 135.243 do RBAC nº 135.
Metodologia Aula expositiva presencial ou a distância.
Avaliação Teste de Múltipla Escolha com Nota Mínima de 80%
Carga Horária
Requisito Ementa
Inicial Periódico
Processo para Certificação de Empresa
Aérea
Seção 119.49 Legislação
do RBAC nº Utilidade da E.O
119; Processo para Emissão das
Parágrafo Especificações Operativas 02h a
135.329(e)(2) Conteúdo das Especificações 02h cada 12
e seção 135.3 Operativas meses
do RBAC nº Emendas às Especificações Operativas
135; Forma de Uso
IS nº 119-004; Aplicabilidade
Visão Geral sobre as Operações
Autorizadas na E.O

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4.6.3.3 – PBN – Performance Based Navigation

Currículo PBN – Performance Based Navigation


O Treinamento PBN – Performance Based Navigation tem por
objetivo qualificar os tripulantes da Empresa a operarem em
espaço aéreo de navegação de área (RNAV) em rota, terminal e
Objetivo
aproximação de não precisão, assim como apresentar os conceitos
e desenvolvimento da navegação baseada em performance, assim
como sua utilidade e objetivos ao ser criada.
Tripulantes recém contratados e que não tenham recebido
qualquer treinamento prévio em empresa operando segundo
Aplicabilidade previsões do RBAC nº 135 e aos tripulantes técnicos da Empresa,
que se encontram qualificados na Empresa, na função Comando e
2º Comando
Possuir licença mínima de PC e atender aos requisitos dos
Pré-requisitos
parágrafos 135.243 do RBAC nº 135.
Metodologia Aula expositiva presencial ou a distância.
Avaliação Teste de Múltipla Escolha com Nota Mínima de 80%
Requisito 135.329(e) do RBAC nº 135, IS 91-001 e DOC 9630
Carga Horária Inicial e Periódico: 04 horas a cada 12 meses
Ementa
Geral
a) capacidades e limitações dos sistemas RNAV ou RNP instalados;
b) operações e espaços aéreos para os quais os sistemas RNAV ou RNP instalados foram aprovados para
uso;
c) limitações dos auxílios à navegação com respeito ao sistema de navegação que será utilizado nas
operações PBN em questão;
d) procedimentos de contingência e reversão para métodos alternativos de navegação no caso de perda
da capacidade de navegação PBN;
e) a fraseologia que será utilizada para as distintas operações PBN, em harmonia com o estabelecido pelos
documentos da OACI, o DOC 4444 e o DOC 7030, como apropriado;
f) procedimentos para elaboração do plano de voo para as operações PBN requeridas;
g) procedimentos de navegação em rota;
h) os critérios PBN do modo como estão dispostos nas cartas e em demais descrições textuais pertinentes;
i) regulamentos aplicáveis, autorização, utilização e obrigatoriedade de documentos relacionados às
operações PBN a bordo das aeronaves;
j) informações específicas sobre os sistemas RNAV ou RNP, incluindo:
I - níveis de automação, modos de anúncio, alertas, interações, reversões e degradação;
II - integração funcional com demais sistemas da aeronave;
III - procedimentos de monitoramento para cada fase do voo;
IV - tipos de sensores de navegação utilizados pelo sistema RNAV ou RNP e sistemas/funcionalidades
associados;
V - efeitos de velocidade e altitude com relação à antecipação de curva;
VI - interpretação de displays e símbolos eletrônicos; e Procedimentos de operação dos equipamentos
PBN, conforme aplicável, incluindo como realizar as seguintes ações:
a) verificação da validade dos dados de navegação carregados na aeronave;
b) verificação da correta conclusão das rotinas de autoteste dos sistemas relacionados;
c) ativação da posição dos sistemas;

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SEÇÃO 04 – TREINAMENTOS GERAIS

d) voo direto a um ponto de referência (waypoint);


e) interceptação de uma trajetória/curso;
f) vetoração e regresso a um procedimento;
g) determinação de desvios/erros perpendiculares à rota;
h) seleção de dados de entrada dos sensores; e
i) quando necessário, confirmação da remoção de um auxílio de navegação individual ou de um
determinado grupo de auxílios à navegação.
Operações PBN utilizando o GNSS
a) teoria básica envolvendo a operação dos sistemas GNSS;
b) sistema GNSS – componentes, requisitos técnicos, sistemas de coordenadas e princípios de
funcionamento;
c) conceitos de operação;
d) integração dos sistemas e desempenho dos aviônicos;
e) capacidades e limitações do sistema GNSS;
f) rotinas de verificação envolvendo a operação dos sistemas GNSS;
g) operações com o GNSS nas diferentes fases de voo (como por exemplo: decolagens, rota, aproximações,
etc.);
h) graus de precisão do sistema e potenciais situações de degradação da precisão;
i) relação do sistema GNSS com os critérios de desempenho do sistema de navegação PBN;
j) autorização e regulamentações atuais;
k) documentos do operador e demais referências pertinentes;
l) fatores humanos e GNSS – interface, operação do equipamento e procedimentos operacionais que
atuam no intuito de oferecer proteções contra erros de navegação e perda da consciência situacional;
m) erros e modos de falha;
n) alertas e mensagens do GNSS; e
o) diferenças entre procedimentos GNSS e não GNSS, em especial as diferenças entre as aproximações
GNSS e demais operações de aproximação, com os respectivos mínimos associados (quando aplicável).
Operações RNAV 1, 2 e RNP 1
a) a informação pertinente contida na IS 91-001;
b) interpretação e a correta utilização dos sufixos dos equipamentos de navegação;
c) características do procedimento conforme determinado a partir das informações cartográficas e
textuais;
d) representação dos tipos de waypoints (fly-over e fly-by), terminadores de trajetória e quaisquer outros
tipos de representação utilizada pelo operador, bem como as trajetórias de voo da aeronave
correspondentes;
e) os equipamentos de navegação requeridos para a condução de operações em rota, saídas e chegadas
padronizadas (SIDs e STARs) RNAV 1/RNP 1 (como por exemplo, DME/DME, DME/DME/IRU e GNSS);
f) fraseologia. A execução de alguns procedimentos RNAV/RNP pode incorporar a utilização de fraseologias
específicas, como, por exemplo, o uso da terminologia ‘autorizado via’, ou termos equivalentes. Os pilotos
devem estar familiarizados com o correto uso da terminologia e procedimentos conforme estabelecido
pelo DECEA;
g) informações específicas sobre os sistemas RNAV/RNP:
i. o significado e pertinência das descontinuidades de rota, assim como os procedimentos relacionados da
tripulação;
ii. procedimentos da tripulação compatíveis com a operação;
iii. tipos de sensores de navegação utilizados pelo sistema RNAV/RNP para a condução das operações
RNAV 1/RNP 1 e RNAV 2 e os princípios de priorização/seleção destes sensores; e
iv. compreensão da configuração da aeronave e condições operacionais requeridas para suportar as
operações RNAV 1/RNP 1 e RNAV 2, incluindo a seleção apropriada da escala do CDI (escala do display de
desvio lateral);

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h) procedimentos operacionais relacionados aos sistemas RNAV/RNP, quando aplicável, incluindo o modo
de realizar as seguintes ações:
i. selecionar a SID ou STAR apropriada para pista ativa em uso e estar familiarizado com os procedimentos
relacionados a eventuais mudanças de procedimentos;
ii. voar sob vetoração radar e regressar a uma rota/procedimento RNAV/RNP a partir do modo “heading”;
iii. determinar o erro/desvio lateral. Mais especificamente, os valores máximos de desvio lateral
permitidos para a condução dos procedimentos RNAV 1/RNP 1 e RNAV 2 devem ser compreendidos e
respeitados;
iv. solucionar as descontinuidades de rota (inserir e apagar/eliminar eventuais descontinuidades);
v. remover e re-selecionar sensores de navegação;
vi. confirmar a exclusão de um auxílio à navegação específico ou um determinado tipo de auxílio à
navegação, quando requerido;
vii. realizar offsets paralelos (funções de deslocamentos horizontais paralelos), se esta capacidade existir.
Os pilotos devem ter ciência sobre a forma de aplicação dos deslocamentos, as funcionalidades
relacionadas dos sistemas RNAV/RNP e a necessidade de informar ao ATC se esta funcionalidade não
estiver disponível;
viii. alterar o aeródromo de chegada e o aeródromo de alternativa; e
ix. realizar funções de espera RNAV/RNP.
Operações RNP APCH
a) a informação pertinente contida na IS 91-001;
b) interpretação e a correta utilização dos sufixos dos equipamentos de navegação;
c) características do procedimento conforme determinado a partir das informações cartográficas e
textuais;
d) representação dos tipos de waypoints (fly-over e fly-by), terminadores de trajetória e quaisquer outros
tipos de representação utilizada pelo operador, bem como as trajetórias de voo da aeronave
correspondentes;
e) equipamentos de navegação requeridos para a execução das operações RNP APCH;
f) os procedimentos de operação dos sistemas RNP, conforme aplicável, incluindo como realizar as
seguintes ações:
i. carregar e voar um procedimento RNP APCH;
ii. verificar waypoints e programação do plano de voo;
iii. aderir às restrições de velocidade e/ou altitude associadas a um procedimento de aproximação;
iv. interceptar um segmento inicial ou intermediário de uma aproximação seguindo as instruções do ATC;
v. determinar o erro/desvio perpendicular à trajetória (cross-track error);
vi. se requerido, realizar a verificação dos erros de navegação por meio de conferências cruzadas
utilizando auxílios a navegação convencionais; e
vii. alterar o aeródromo de chegada e o aeródromo de alternativa;
g) níveis de automação recomendados pelo operador para cada fase do voo e a carga de trabalho,
incluindo métodos para minimizar os erros técnicos de voo (cross-track error) mantendo a aeronave no
centro da trajetória desejada durante a execução do procedimento;
h) fraseologia de rádio comunicações relacionadas aos procedimentos RNP; e
i) a realização de procedimentos de contingência em decorrência de falhas do sistema RNP.
Operações RNP APCH com APV/Baro-VNAV
a) a informação pertinente contida na IS 91-001;
b) classificação das operações de aproximação por instrumentos. Diferenças entre os procedimentos de
aproximação por instrumentos existentes, incluindo os distintos mínimos meteorológicos aplicados,
enfatizando os benefícios e limitações aplicáveis aos detentores de aprovações para condução de operações
RNP APCH com APV/Baro-VNAV;
c) equipamentos de navegação requeridos para as operações RNP APCH com baroVNAV, integração funcional
dos sistemas da aeronave e utilização da lista mínima de equipamentos, se aplicável;
d) procedimentos de monitoramento;

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SEÇÃO 04 – TREINAMENTOS GERAIS

e) interpretação da simbologia e displays eletrônicos empregados;


f) procedimentos de operação dos sistemas baro-VNAV, incluindo como realizar as seguintes ações:
i. carregar e voar um procedimento RNP APCH com baro-VNAV;
ii. verificação de waypoints e do plano de voo programado;
iii. aderir às restrições de altitude e/ou velocidade associadas a um procedimento de aproximação;
iv. compreender e utilizar a terminologia, simbologia, restrições e demais características relevantes dos
procedimentos, conforme apresentado nas cartas de procedimentos;
v. utilizar procedimentos com mínimos LNAV/VNAV e características associadas, como por exemplo, o emprego
de DA/H;
vi. determinar os erros/desvios verticais;
vii. compreender o significado de descontinuidades verticais de trajetória e os procedimentos operacionais
associados; e
viii. alterar os aeroportos de destino e alternativos; e
g) modos de falha e reversão: a tripulação técnica deve ter conhecimento sobre os modos de falha e reversão
que podem impactar negativamente na capacidade da aeronave em realizar as operações de aproximação RNP
APCH com baro-VNAV. Adicionalmente, os pilotos devem estar cientes dos procedimentos de contingência
associados.

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SEÇÃO 04 – TREINAMENTOS GERAIS

4.6.3.4 – RESERVADO

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SEÇÃO 04 – TREINAMENTOS GERAIS

4.6.3.5 – TAI – Tráfego Aéreo Internacional

Currículo Tráfego Aéreo Internacional


Treinamento requerido para tripulante de voo que exerce atividade
Objetivo de piloto de aeronaves da Empresa autorizadas a realizar
operações internacionais com validade de 02 anos.
Tripulantes recém contratados e que não tenham recebido
qualquer treinamento prévio em empresa operando segundo
Aplicabilidade previsões do RBAC nº 135 e aos tripulantes técnicos da Empresa,
que se encontram qualificados na Empresa, na função Comando e
2º Comando
Possuir licença mínima de PC e atender aos requisitos dos
Pré-requisitos
parágrafos 135.243 do RBAC nº 135.
Metodologia Aula expositiva presencial ou a distância.
Avaliação Teste de Múltipla Escolha com Nota Mínima de 80%
Carga Horária
Requisito Ementa
Inicial Periódico
ICAO
Manuais Jeppesen
Regras e procedimentos ATS (ICAO)
FAA
Seção 135.331 04h a
EASA
do RBAC nº 08h cada 12
135 CNS/ATM meses
NAT HLA
Operações Internacionais
Comunicações Aeronáuticas
Avaliação

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4.6.3.6 – Sobrevivência na Selva e Mar

Currículo Sobrevivência na Selva - Acadêmico


O Treinamento de Sobrevivência na Selva tem por objetivo proporcionar
experiências de aprendizagem que contribuíram para que os tripulantes
Objetivo identifiquem os procedimentos a serem adotados após um acidente
aeronáutico com vista a garantir a segurança e a vida dos sobreviventes
em um ambiente hostil – Selva.
Tripulantes recém contratados e que não tenham recebido qualquer
treinamento prévio em empresa operando segundo previsões do RBAC nº
Aplicabilidade
135 e aos tripulantes técnicos da Empresa, que se encontram qualificados
na Empresa, na função Comando e 2º Comando
Possuir licença mínima de PC e atender aos requisitos dos parágrafos
Pré-requisitos
135.243 e 135.331 do RBAC nº 135.
Metodologia Aula expositiva presencial ou a distância.
Avaliação Teste de Múltipla Escolha com Nota Mínima de 80%
Carga Horária
Requisito Ementa
Inicial Periódico
Introdução
Cuidados Gerais
Benefícios abundantes na selva
135.329(e) do Maior perigo na selva
RBAC nº 135 Ações Imediatas e Simultâneas 02h a cada
02h
IAC 135-1002 Conjunto de Sobrevivência na Selva 12 meses
IS 135-003 Sinalização
Ações Subsequentes
Fossas
Acidentes com animais peçonhentos

Currículo Sobrevivência na Selva - Pratico


Objetivo Módulo Prático do Treinamento de Sobrevivência na Selva
Tripulantes recém contratados e que não tenham recebido qualquer
treinamento prévio em empresa operando segundo previsões do RBAC nº
Aplicabilidade
135 e aos tripulantes técnicos da Empresa, que se encontram qualificados
na Empresa, na função Comando e 2º Comando
Possuir licença mínima de PC e atender aos requisitos dos parágrafos
Pré-requisitos
135.243 e 135.331 do RBAC nº 135.
Metodologia Demonstração Prática
Avaliação Não Aplicável
Requisito Ementa Carga Horária
Montagem de abrigo Inicial Periódico
135.329(e) do Obtenção e manutenção do fogo
RBAC nº 135 Obtenção de água e purificação
02h a cada
IAC 135-1002 Ofidísmo 02h
12 meses
IS 135-003 Sinalização

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SEÇÃO 04 – TREINAMENTOS GERAIS

Currículo Sobrevivência no Mar - Acadêmico


Garantir ao tripulante os conhecimentos necessários para operação,
Objetivo utilização e obtenção dos recursos necessários para a manutenção da
segurança e vida dos sobreviventes em um ambiente hostil - Mar.
Tripulantes recém contratados e que não tenham recebido qualquer
treinamento prévio em empresa operando segundo previsões do RBAC nº
Aplicabilidade
135 e aos tripulantes técnicos da Empresa, que se encontram qualificados
na Empresa, na função Comando e 2º Comando
Possuir licença mínima de PC e atender aos requisitos dos parágrafos
Pré-requisitos
135.243 do RBAC nº 135.
Metodologia Aula expositiva presencial ou a distância.
Avaliação Teste de Múltipla Escolha com Nota Mínima de 80%
Carga Horária
Requisito Ementa
Inicial Periódico
Operação do colete salva-vidas com
deslocamento
135.329(e) do Recuperação do conjunto de sobrevivência
RBAC nº 135 no Mar
02h a cada
IAC 135-1002 Embarque e desembarque do bote 02h
12 meses
IS 135-003 Nó de Salvamento
Navegação
Salto e recuperação do colete salva-vidas
Vestiário

Currículo Sobrevivência no Mar - Prático


Objetivo Módulo Prático do Treinamento de Sobrevivência na Selva
Tripulantes recém contratados e que não tenham recebido qualquer
treinamento prévio em empresa operando segundo previsões do RBAC nº
Aplicabilidade
135 e aos tripulantes técnicos da Empresa, que se encontram qualificados
na Empresa, na função Comando e 2º Comando
Possuir licença mínima de PC e atender aos requisitos dos parágrafos
Pré-requisitos
135.243 e 135.331 do RBAC nº 135.
Metodologia Demonstração Prática
Avaliação Não Aplicável
Carga Horária
Requisito Ementa
Inicial Periódico
Equipamentos individuais de flutuação –
135.329(e) do
Coletes Salva-vidas
RBAC nº 135
Equipamentos coletivos de flutuação – Bote 02h a cada
IAC 135-1002 02h
Salva-vidas 12 meses
IS 135-003
Pouso na Água e Simulação de Evacuação
Operação das Saídas de Emergência

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4.6.3.7 – EFB – Eletronic Flight Bag

Currículo EFB – Eletronic Flight Bag


O Treinamento Especial de EFB –Electronic Flight Bag é um treinamento
requerido para qualificar os tripulantes PIC e SIC a utilizarem cartas
Objetivo
aeronáuticas e documentos obrigatórios a bordo das aeronaves via
digital.
Tripulantes recém contratados e que não tenham recebido qualquer
treinamento prévio em empresa operando segundo previsões do RBAC
Aplicabilidade
nº 135 e aos tripulantes técnicos da Empresa, que se encontram
qualificados na Empresa, na função Comando e 2º Comando
Possuir licença mínima de PC e atender aos requisitos dos parágrafos
Pré-requisitos
135.243 do RBAC nº 135.
Metodologia Aula expositiva presencial ou a distância.
Avaliação Teste de Múltipla Escolha com Nota Mínima de 80%
Carga Horária
Requisito Ementa
Inicial Periódico
• A operação e os controles do hardware
EFB aplicável, incluindo seus
componentes e
• periféricos.
• A operação dos aplicativos disponíveis e
seu uso nas operações da Empresa.
• A conscientização dos novos
procedimentos do programa EFB.
• As diferenças entre um PED e um EFB.
• As limitações das informações EFB,
incluindo as relações entre o EFB e os
aviônicos convencionais e as condições
(incluindo as fases do voo) onde as
IS 91-002 – informações no EFB devem ser 02h a cada
terminadas e descartadas. 02h
AC 120-76D 12 meses
• Descrição das falhas do EFB e
procedimentos operacionais aplicáveis,
incluindo procedimentos de backup.
• Descrição dos procedimentos referentes
à segurança e procedimentos
operacionais.
• Treinamento de CRM (Crew Resource
Management) nos procedimentos EFB,
incluindo: seu uso, cheques pré-voo dos
sistemas, o uso de cada aplicação EFB,
procedimentos de cheque cruzado da
entrada de dados e informações
computadas.

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SEÇÃO 04 – TREINAMENTOS GERAIS

4.6.4 – Emergências Gerais

Currículo Emergências Gerais


Capacitar o tripulante no manejo de equipamentos de emergência
Objetivo
e atuação em situações de emergência.
Tripulantes recém contratados e que não tenham recebido
qualquer treinamento prévio em empresa operando segundo
Aplicabilidade previsões do RBAC nº 135 e aos tripulantes técnicos da Empresa,
que se encontram qualificados na Empresa, na função Comando e
2º Comando
Possuir licença mínima de PC e atender aos requisitos dos
Pré-requisitos
parágrafos 135.243 do RBAC nº 135.
Metodologia Aula expositiva presencial ou a distância.
Avaliação Teste de Múltipla Escolha com Nota Mínima de 80%
Carga Horária
Requisito Ementa
Inicial Periódico
(1) instruções sobre procedimentos e atribuições em
emergências, incluindo coordenação da tripulação;
(2) instrução individual sobre localização,
funcionamento e operação dos equipamentos de
emergência, incluindo:
(i) equipamentos utilizados em pousos na água e em
evacuação de emergência;
(ii) equipamentos de primeiros socorros e sua
apropriada utilização; e
(iii) extintores de incêndio portáteis, com ênfase no
tipo de agente extintor a ser utilizado nas diferentes
classes de fogo;
(3) instruções sobre procedimentos em situação de
emergência, incluindo:
(i) descompressão rápida;
(ii) fogo a bordo em voo e no solo e procedimentos
de controle de fumaça, com ênfase no equipamento
Seção 135.331 elétrico e correspondentes disjuntores localizados no 04h a
do RBAC nº interior da aeronave; 08h cada 12
(iii) pouso na água e evacuação;
135 (iv) enfermidades, contusões ou outras situações
meses
anormais envolvendo passageiros ou tripulantes; e
(v) interferência ilícita e outras situações não usuais;
e
(4) revisão e estudo de acidentes e incidentes
previamente ocorridos com o detentor de certificado,
envolvendo situações reais de emergência.
(5) Tripulantes que voam em operações acima de
25.000 pés de altitude devem receber instruções
sobre:
(i) problemas respiratórios;
(ii) hipóxia;
(iii) duração da consciência, em altitude, sem
oxigênio suplementar;
(iv) expansão dos gases;
(v) formação de bolhas gasosas no sangue; e
(vi) fenômeno físico e incidentes de descompressão.

OBS: A parte prática do treinamento de Emergências Gerais será cumprida no


treinamento prático de Selva e Mar.

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SEÇÃO 04 – TREINAMENTOS GERAIS

4.6.5 – Instrutor

4.6.5.1 – Instrutor Inicial e Transição

Currículo Solo Inicial Instrutor


Objetivo Transmitir os aspectos didático-pedagógicos da instrução de voo.
Treinamento requerido para o tripulante que esteja sendo
Aplicabilidade
designado pela Empresa para exercer a função de Instrutor de Voo
Pré-requisitos Atender aos requisitos do MGO da Empresa.
Metodologia Aula expositiva presencial.
Avaliação Teste de Múltipla Escolha com Nota Mínima de 80%
Carga
Requisito Ementa OBS.
Horária
(1) atividades, funções e
responsabilidades do instrutor de
voo;
(2) os regulamentos e normas
aplicáveis e as políticas e
procedimentos do detentor do
certificado;
(3) os métodos, procedimentos e Este módulo
técnicas aplicáveis na condução da deve abranger
instrução de voo; instruções
(4) avaliação apropriada do referentes a
desempenho do aluno, incluindo a elaboração e
avaliação de: leitura das
2h (para
Fichas de
(i) treinamento impróprio e quem já
Avaliação,
insuficiente; e tem INVA
procedimentos
(ii) características pessoais de um ou INVH)
135.340 (c) (1) normais,
candidato que possam afetar
a (7) anormais e de
adversamente a segurança. 8h (para
emergência e
(5) as ações corretivas no caso de quem não
demais
progresso insatisfatório do tem INVA
documentos
treinamento; ou INVH)
da aeronave
(6) os métodos, procedimentos e
relativos às
limitações aprovados para
técnicas de
desempenhar os procedimentos
voo, tal como
normais, anormais e de emergência
FCTM.
requeridos na aeronave; e
(7) exceto para detentores de
licença de instrutor de voo:
(i) os princípios fundamentais do
processo de ensino-aprendizado;
(ii) métodos e procedimentos de
ensaio; e
(iii) o relacionamento instrutor-aluno.

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SEÇÃO 04 – TREINAMENTOS GERAIS

4.6.6 – Examinador Credenciado

4.6.6.1 – Examinador Inicial e Transição

Currículo Solo Inicial Examinador


Objetivo Transmitir os aspectos didático-pedagógicos da instrução de voo.
Treinamento requerido para o tripulante que esteja sendo
Aplicabilidade designado pela Empresa para exercer a função de Examinador
Credenciado.
Pré-requisitos Atender aos requisitos do MGO da Empresa.
Metodologia Aula expositiva presencial.
Avaliação Teste de Múltipla Escolha com Nota Mínima de 80%
Carga
Requisito Ementa OBS.
Horária
Este módulo
(1) atribuições, responsabilidades e deve abranger
funções de um piloto examinador; instruções
referentes a
elaboração e
leitura das
(2) as aplicáveis provisões deste 2 horas (se Fichas de
regulamento, dos regulamentos instrutor da Avaliação,
aeronáuticos e das políticas e empresa) procedimentos
135.339 (c)(1)
procedimentos do detentor de ou normais,
a (3)
certificado; 8 horas (se anormais e de
não emergência e
instrutor da demais
empresa) documentos
(3) os apropriados métodos, da aeronave
procedimentos e técnicas para relativos às
conduzir os exames requeridos; técnicas de
voo, tal como
FCTM.

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SEÇÃO 04 – TREINAMENTOS GERAIS

INTENCIONALMENTE DEIXADO EM BRANCO

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SEÇÃO 05 – EMB-711ST

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EMB-711ST

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SEÇÃO 05 – EMB-711ST

INTENCIONALMENTE DEIXADO EM BRANCO

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SEÇÃO 05 – EMB-711ST

Seção 05 – EMB-711ST

5.1 – Generalidades

Essa seção descreve todos os treinamentos requeridos para um tripulante


que irá exercer a função de Segundo em Comando, Comandante, Instrutor ou
Examinador Credenciado da Aeronave EMB-711ST. As características dos
treinamentos comuns com outras aeronaves tais como: objetivo, aplicabilidade,
requisitos, metodologia, avaliação, regulamentos de referência e ementa estarão
descritos em detalhes na Seção 04 – Treinamentos Gerais e apenas referenciadas
nessa seção.

5.2 – Inicial Completo

Treinamento para a função de Comandante ou Segundo em Comando, em


função da experiência anterior, na qual o tripulante de voo recém-contratado não
apresenta qualificação na função e equipamento, de tal modo que este é o
primeiro contato com empresa aérea, o que requer do Treinamento Inicial Completo
o maior grau de detalhamento possível, sendo portanto, o mais abrangente e
completo treinamento, para que o tripulante se familiarize se com os procedimentos
de funcionamento da Empresa.

5.2.1 – Segmento Básico de Solo

Treinamento Básico Referência Carga Horária


Doutrinamento Básico de Solo Seção 4 – Item 4.6.1 12h

5.2.2 – Segmento Específico de Solo

Treinamentos Específicos Referência Carga Horária


Artigos Perigosos Seção 3 – Item 3.2.1 08h
SGSO Seção 4 – Item 4.6.2.1 02h
CRM Seção 4 – Item 4.6.2.2 16h
AVSEC Seção 4 – Item 4.6.2.3 08h

5.2.3 – Segmento Específico de Aeronave

Treinamentos da Aeronave Referência Carga Horária


CGA Seção 4 – Item 4.6.3.1 03h
Emergências Gerais Seção 4 – Item 4.6.4 08h
Operações Autorizadas – EO Seção 4 – Item 4.6.3.2 01h
PBN Seção 4 – Item 4.6.3.3 04h
TAI Seção 4 – Item 4.6.3.5 08h
Sobrevivência Selva e Mar Seção 4 – Item 4.6.3.6 08h
EFB – Eletronic Flight Bag Seção 4 – Item 4.6.3.7 02h

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5.2.4 – Treinamento de Solo da Aeronave

Currículo Treinamento de Solo Específico da Aeronave


Garantir ao tripulante os conhecimentos referentes aos sistemas da
aeronave, seus componentes, interação e procedimentos
Objetivo
operacionais relacionados de modo que o tripulante esteja
preparado para o Modulo do Treinamento de Voo.
Tripulantes recém contratados e que não tenham recebido
Aplicabilidade qualquer treinamento prévio em empresa operando segundo
previsões do RBAC nº 135.
Possuir licença mínima de PC, atender aos requisitos dos
Pré-requisitos parágrafos 135.243 (b)(1), (2) e (4) do RBAC nº 135 e outros
requisitos definidos pelo MGO.
Metodologia Aula expositiva presencial ou a distância.
Avaliação Avaliação Oral e Escrita com aproveitamento mínimo de 80%.
Nota Deverá ser dada ênfase nas matérias abaixo:
Carga
Requisito Ementa
Horária
a) conhecimentos técnicos da aeronave:
I. características gerais e limitações dos sistemas da
aeronave;
II. princípios de funcionamento, operação e limitações
operacionais dos motores da aeronave; influência das
condições atmosféricas no desempenho dos motores;
informações operacionais constantes do manual de voo;
III. procedimentos operacionais normais, anormais e de
emergência, conforme padrões estabelecidos no SOP;
IV. limitações da aeronave; influência das condições
atmosféricas no desempenho da aeronave de acordo com as
informações do manual de voo;
V. operação dos instrumentos da aeronave e procedimentos
em caso de mau funcionamento;
Parágrafos VI. prevenção de colisões em voo e uso do ACAS, se
135.345 (b) (1) aplicável; 08h + 01h
VII. prevenção de CFIT e uso do GPWS/EGPWS, se
a (b) (5), (b) Exame
aplicável;
(10) e (b) (11)
VIII. uso do piloto automático e outros sistemas de
automação; e
IX. procedimentos para a manutenção da
aeronavegabilidade da aeronave, tais como verificações pré-
voo, inspeções periódicas, verificação dos registros de
manutenção, boletins de serviço e diretrizes de
aeronavegabilidade em vigor;
b) desempenho; planejamento de voo e carregamento:
I. influência do peso e sua distribuição no carregamento da
aeronave;
desempenho e características de voo para as diversas
condições de peso e balanceamento; realização dos cálculos
de peso e balanceamento;
II. uso e aplicação prática dos dados, gráficos e tabelas de

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desempenho de decolagem, de pouso e de voo em rota; e


III. procedimentos para embarque e fixação da carga nos
diversos compartimentos de carga da aeronave;
c) navegação:
I. planejamento da navegação aérea, utilizando os dados de
desempenho do manual de voo da aeronave;
II. princípios e características dos sistemas de navegação da
aeronave; operação dos equipamentos de bordo; e
III. utilização, precisão e confiabilidade dos sistemas de
navegação empregados;
d) teoria de voo: princípios de voo relativos à aeronave para
a qual é solicitada a habilitação; voo em altas velocidades e
recuperação de atitudes anormais; e
e) radiocomunicações: procedimentos para operação dos
sistemas de comunicação e transponder da aeronave;
procedimentos em caso de falha de comunicações.

5.2.5 – Treinamento de Voo da Aeronave

Currículo Treinamento de Voo da Aeronave - LOCAL


Garantir que o tripulante execute corretamente os procedimentos
Objetivo acadêmicos adquiridos e esteja apto para exercer a função a
bordo.
Tripulantes recém contratados e que não tenham recebido
Aplicabilidade qualquer treinamento prévio em empresa operando segundo
previsões do RBAC nº 135.
O treinamento de voo será realizado com os tripulantes que
Pré-requisitos tenham completado os Módulos anteriores de forma satisfatória e
iniciarão a aplicação dos conhecimentos adquiridos.
A instrução será conduzida empregando-se simulador em Centro
Metodologia
de Treinamento Homologado e a própria aeronave
Avaliação A critério do Examinador Credenciado.
Nota Deverá ser dada ênfase nas matérias abaixo:
Requisito Ementa
a) reconhecimento e gerenciamento de ameaças e erros;
b) procedimentos anteriores ao voo, incluindo peso e balanceamento e
verificação das condições gerais de aeronavegabilidade do avião;
Seção 135.347 c) operações em aeródromos e em circuitos de tráfego; precauções e
e parágrafo procedimentos de prevenção de colisões em voo e CFIT;
135.341 (e) do
RBAC nº 135 d) controle do avião utilizando referências externas;
e) voo em baixas velocidades, reconhecimento e recuperação do pré-
estol, estol e recuperação de estol;
f) voo em altas velocidades e recuperação de picadas;

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g) decolagens e pousos com ventos de frente e de través;


h) voo com referência dos instrumentos, com curvas niveladas de 180
(cento e oitenta) graus e 360 (trezentos e sessenta) graus;
i) voo de navegação por contato/estimada entre aeródromos controlados,
utilizando procedimentos e fraseologia do controle de tráfego aéreo; e
j) operações de emergências com falhas simuladas de equipamentos e
de um motor da aeronave.

Nota: As descrições detalhadas das manobras a serem executadas assim como os


parâmetros operacionais encontram-se no SOP da Aeronave.

Carga Horária e Exame de Proficiência


Segmento Tripulante Carga Horária / Exame de Proficiência
Comandante / 2º Utilizando
Voo 04h + Exame
Comando Aeronave

Carga Horária e Exame de Proficiência


Segmento Tripulante Carga Horária / Exame de Proficiência
Exame de Rota
Voo Comandante
Proficiência

5.3 – Transição

É o treinamento para uma função requerido para um tripulante que foi


qualificado e trabalhou na mesma função em outra aeronave da empresa.

Por se tratar de um tripulante já qualificado na Empresa, eles deverão realizar


apenas os seguintes treinamentos:

6.3.1 – Segmento Específico de Aeronave

Treinamentos Específicos Referência Carga Horária Validade


de Aeronave
Emergências Gerais Seção 4 – Item 4.6.4 03h 12 meses
PBN Seção 4 – Item 4.6.3.3 04h 12 meses
EFB – Eletronic Flight Bag Seção 4 – Item 4.6.3.7 02h 12 meses

Por se tratar de treinamentos com assuntos específicos de cada modelo de


aeronave, os treinamentos acima deverão ser realizados independentemente de o
tripulante já o ter realizado anteriormente, mesmo que se encontre dentro do prazo
de validade.

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5.3.2 – Treinamento de Solo da Aeronave

O tripulante deverá realizar o treinamento Inicial de Solo Específico da


Aeronave conforme descrito em 5.2.4 atendendo a todos os requisitos dispostos no
mesmo.

5.3.3 – Treinamento de Voo da Aeronave

O tripulante deverá realizar o treinamento Inicial de Voo da Aeronave


conforme descrito em 5.2.5, atendendo a todos os requisitos dispostos no mesmo.

5.4 – Periódico

O Treinamento Periódico tem por objetivo garantir a manutenção do nível de


proficiência e aptidão técnica dos tripulantes a fim de mantê-los adequadamente
qualificados para a função e equipamentos da Empresa.

5.4.1 – Segmento Específico de Solo

Treinamentos Específicos Referência Carga Validade


Horária
Artigos Perigosos Seção 3 – Item 3.2.2 04h 12 meses
SGSO Seção 4 – Item 4.6.2.1 01h 12 meses
CRM - * Seção 4 – Item 4.6.2.2 16h 24 meses
AVSEC - * Seção 4 – Item 4.6.2.3 04h 24 meses
* - Conforme validade especificada nos regulamentos que versam sobre o currículo de treinamento

5.4.2 – Segmento Específico de Aeronave

Treinamentos Específicos Referência Carga Validade


de Aeronave Horária
CGA Seção 4 – Item 4.6.3.1 03h 12 meses
Emergências Gerais Seção 4 – Item 4.6.4 04h 12 meses
Operações Autorizadas – Seção 4 – Item 4.6.3.2 01h 12 meses
EO
PBN Seção 4 – Item 4.6.3.3 04h 12 meses
TAI Seção 4 – Item 4.6.3.5 04h 12 meses
Sobrevivência Selva e Mar Seção 4 – Item 4.6.3.6 08h 12 meses
EFB – Eletronic Flight Bag Seção 4 – Item 4.6.3.7 02h 12 meses

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5.4.3 – Treinamento de Solo da Aeronave

Currículo Treinamento de Solo Específico da Aeronave


Garantir ao tripulante os conhecimentos referentes aos sistemas da
aeronave, seus componentes, interação e procedimentos
Objetivo
operacionais relacionados de modo que o tripulante esteja
preparado para o Modulo do Treinamento de Voo.
Tripulantes da empresa que já tenham recebido qualquer
Aplicabilidade treinamento prévio Inicial, visando a manutenção de sua
proficiência segundo o RBAC 135.
Possuir licença mínima de PC, atender aos requisitos dos
Pré-requisitos parágrafos 135.243 (b)(1), (2) e (4) do RBAC nº 135 e outros
requisitos definidos pelo MGO.
Metodologia Aula expositiva presencial ou a distância.
Avaliação Avaliação Oral e Escrita com aproveitamento mínimo de 80%.
Nota Deverá ser dada ênfase nas matérias abaixo:
Carga
Requisito Ementa
Horária
a) conhecimentos técnicos da aeronave:
I. características gerais e limitações dos sistemas da
aeronave;
II. princípios de funcionamento, operação e limitações
operacionais dos motores da aeronave; influência das
condições atmosféricas no desempenho dos motores;
informações operacionais constantes do manual de voo;
III. procedimentos operacionais normais, anormais e de
emergência, conforme padrões estabelecidos no SOP;
IV. limitações da aeronave; influência das condições
atmosféricas no desempenho da aeronave de acordo com as
informações do manual de voo;
V. operação dos instrumentos da aeronave e procedimentos
em caso de mau funcionamento;
Parágrafos VI. prevenção de colisões em voo e uso do ACAS, se
135.345 (b) (1) aplicável; 04h + 01h
a (b) (5), (b) VII. prevenção de CFIT e uso do GPWS/EGPWS, se Exame
(10) e (b) (11) aplicável;
VIII. uso do piloto automático e outros sistemas de
automação; e
IX. procedimentos para a manutenção da
aeronavegabilidade da aeronave, tais como verificações pré-
voo, inspeções periódicas, verificação dos registros de
manutenção, boletins de serviço e diretrizes de
aeronavegabilidade em vigor;
b) desempenho; planejamento de voo e carregamento:
I. influência do peso e sua distribuição no carregamento da
aeronave;
desempenho e características de voo para as diversas
condições de peso e balanceamento; realização dos cálculos
de peso e balanceamento;

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II. uso e aplicação prática dos dados, gráficos e tabelas de


desempenho de decolagem, de pouso e de voo em rota; e
III. procedimentos para embarque e fixação da carga nos
diversos compartimentos de carga da aeronave;
c) navegação:
I. planejamento da navegação aérea, utilizando os dados de
desempenho do manual de voo da aeronave;
II. princípios e características dos sistemas de navegação da
aeronave; operação dos equipamentos de bordo; e
III. utilização, precisão e confiabilidade dos sistemas de
navegação empregados;
d) teoria de voo: princípios de voo relativos à aeronave para
a qual é solicitada a habilitação; voo em altas velocidades e
recuperação de atitudes anormais; e
e) radiocomunicações: procedimentos para operação dos
sistemas de comunicação e transponder da aeronave;
procedimentos em caso de falha de comunicações.

5.4.4 – Treinamento de Voo da Aeronave

Currículo Treinamento de Voo da Aeronave - LOCAL


Garantir que o tripulante execute corretamente os procedimentos
Objetivo acadêmicos adquiridos e esteja apto para exercer a função a
bordo.
Tripulantes da empresa que já tenham recebido qualquer
Aplicabilidade treinamento prévio Inicial, visando a manutenção de sua
proficiência segundo o RBAC 135.
O treinamento de voo será realizado com os tripulantes que
Pré-requisitos tenham completado os Módulos anteriores de forma satisfatória e
iniciarão a aplicação dos conhecimentos adquiridos.
Metodologia A instrução será conduzida empregando-se a própria aeronave.
Avaliação A critério do Examinador Credenciado.
Nota Deverá ser dada ênfase nas matérias abaixo:
Requisito Ementa
a) reconhecimento e gerenciamento de ameaças e erros;
b) procedimentos anteriores ao voo, incluindo peso e balanceamento e
verificação das condições gerais de aeronavegabilidade do avião;
Seção 135.347
c) operações em aeródromos e em circuitos de tráfego; precauções e
e parágrafo
135.341 (e) do procedimentos de prevenção de colisões em voo e CFIT;
RBAC nº 135 d) controle do avião utilizando referências externas;

e) voo em baixas velocidades, reconhecimento e recuperação do pré-


estol, estol e recuperação de estol;

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f) voo em altas velocidades e recuperação de picadas;


g) decolagens e pousos com ventos de frente e de través;
h) voo com referência dos instrumentos, com curvas niveladas de 180
(cento e oitenta) graus e 360 (trezentos e sessenta) graus;
i) voo de navegação por contato/estimada entre aeródromos controlados,
utilizando procedimentos e fraseologia do controle de tráfego aéreo; e
j) operações de emergências com falhas simuladas de equipamentos e
de um motor da aeronave.

Carga Horária e Exame de Proficiência


Segmento Tripulante Carga Horária / Exame de Proficiência
Comandante / 2º Utilizando
Voo 03 h + Exame
Comando Aeronave

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5.5 – Elevação de Nível

O Treinamento de Elevação de Nível tem por objetivo elevar as habilidades


técnicas do tripulante, para que o mesmo assuma o posto de Comandante de uma
aeronave da Empresa.
5.5.1 – Segmento Específico de Solo

Treinamentos Específicos Referência Carga Horária


Artigos Perigosos Seção 3 – Item 3.2.2 04h
SGSO Seção 4 – Item 4.6.2.1 01h
CRM Seção 4 – Item 4.6.2.2 16h
AVSEC Seção 4 – Item 4.6.2.3 04h
Nota: O tripulante não precisará realizar novamente este segmento de currículo caso
ainda esteja válido, de acordo com o parágrafo 135.323(d) do RBAC nº 135.

5.5.2 – Segmento Específico de Aeronave

Treinamentos de Aeronave Referência Carga Horária


CGA Seção 4 – Item 4.6.3.1 04h
Emergências Gerais Seção 4 – Item 4.6.4 04h
Operações Autorizadas – EO Seção 4 – Item 4.6.3.2 01h
PBN Seção 4 – Item 4.6.3.3 04h
TAI Seção 4 – Item 4.6.3.5 04h
Sobrevivência Selva e Mar Seção 4 – Item 4.6.3.6 08h
EFB – Eletronic Flight Bag Seção 4 – Item 4.6.3.7 02h
Nota: O tripulante não precisará realizar novamente este segmento de currículo caso
ainda esteja válido, de acordo com o parágrafo 135.323(d) do RBAC nº 135.

5.5.3 – Treinamento de Solo da Aeronave

Por não existirem diferenças no treinamento para Primeiro ou Segundo


em Comando, o tripulante deverá realizar o treinamento Inicial de Solo Específico da
Aeronave conforme descrito em 5.2.4, podendo o mesmo ser realizado com metade
da carga horária.
5.5.4 – Treinamento de Voo da Aeronave

Por não existirem diferenças no treinamento para Primeiro ou Segundo


em Comando, o tripulante deverá realizar o treinamento Inicial de Voo Específico da
Aeronave conforme descrito em 5.2.5, atendendo a todos os requisitos dispostos no
mesmo e obedecendo a validade do mesmo.

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5.6 – Requalificação

Os treinamentos de requalificação serão aplicados para os tripulantes que se


enquadrarem nos itens a seguir e se o prazo de realização do último treinamento for
superior a 12 meses.

5.6.1 – Perda da Experiência Recente

A experiência recente dos tripulantes será adquirida sob a supervisão de um


instrutor de voo da BLACK TÁXI AÉREO, qualificado no equipamento e em caso de
inexistência, poderá ser contratado um centro de treinamento homologado segundo
RBHA 142 ou outra empresa de táxi aéreo homologada segundo RBHA 135.

Conforme a seção 5.2.4.5.6.2 da IS 135-003 e a Seção 61.23 do RBAC nº 61,


a requalificação para recuperação de experiência recente deve incluir no mínimo 1
hora de treinamento em solo e 1 hora de instrução em voo. Este voo deve ter como
única finalidade a instrução de voo, não sendo permitido o transporte de passageiros
e/ou cargas ou outros serviços aéreos durante os voos. Ainda, conforme o parágrafo
135.247(c) do RBAC nº 135, deve incluir pelo menos 3 pousos e 3 decolagens no
período considerado (diurno ou noturno) e ser ministrada por piloto instrutor
qualificado segundo o RBAC nº 135 no mesmo tipo de aeronave. Constará no
registro do tripulante as certificações pelos instrutores do treinamento de solo e do
treinamento de voo, incluindo as fichas de instrução de voo.

5.6.2 – Requalificação menos de 6 meses

Os tripulantes que estiverem com sua habilitação vencida há menos de 6


meses deverão realizar o seguinte treinamento:

5.6.2.1 – Segmento Específico de Solo

Treinamentos Específicos Referência Carga Horária


Artigos Perigosos Seção 3 – Item 3.2.2 04h

5.6.2.2 – Segmento Específico de Aeronave

Treinamentos Específicos de Referência Carga Horária


Aeronave
Emergências Gerais Seção 4 – Item 4.6.4 06h
PBN Seção 4 – Item 4.6.3.3 04h
TAI Seção 4 – Item 4.6.3.5 06h
Sobrevivência Selva e Mar Seção 4 – Item 4.6.3.6 08h
EFB – Eletronic Flight Bag Seção 4 – Item 4.6.3.7 02h

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SEÇÃO 05 – EMB-711ST

5.6.2.3 – Treinamento de Solo da Aeronave

Currículo Treinamento de Solo Específico da Aeronave


Garantir ao tripulante os conhecimentos referentes aos sistemas da
aeronave, seus componentes, interação e procedimentos
Objetivo
operacionais relacionados de modo que o tripulante esteja
preparado para o Modulo do Treinamento de Voo.
Tripulantes da empresa que já tenham recebido qualquer
Aplicabilidade treinamento prévio Inicial, visando a manutenção de sua
proficiência segundo o RBAC 135.
Possuir licença mínima de PC, atender aos requisitos dos
Pré-requisitos parágrafos 135.243 (b)(1), (2) e (4) do RBAC nº 135 e outros
requisitos definidos pelo MGO.
Metodologia Aula expositiva presencial ou a distância.
Avaliação Avaliação Oral e Escrita com aproveitamento mínimo de 80%.
Nota Deverá ser dada ênfase nas matérias abaixo:
Carga
Requisito Ementa
Horária
a) conhecimentos técnicos da aeronave:
I. características gerais e limitações dos sistemas da
aeronave;
II. princípios de funcionamento, operação e limitações
operacionais dos motores da aeronave; influência das
condições atmosféricas no desempenho dos motores;
informações operacionais constantes do manual de voo;
III. procedimentos operacionais normais, anormais e de
emergência, conforme padrões estabelecidos no SOP;
IV. limitações da aeronave; influência das condições
atmosféricas no desempenho da aeronave de acordo com as
informações do manual de voo;
V. operação dos instrumentos da aeronave e procedimentos
em caso de mau funcionamento;
Parágrafos VI. prevenção de colisões em voo e uso do ACAS, se
aplicável;
135.345 (b) (1) 06h + 01h
VII. prevenção de CFIT e uso do GPWS/EGPWS, se
a (b) (5), (b) Exame
aplicável;
(10) e (b) (11)
VIII. uso do piloto automático e outros sistemas de
automação; e
IX. procedimentos para a manutenção da
aeronavegabilidade da aeronave, tais como verificações pré-
voo, inspeções periódicas, verificação dos registros de
manutenção, boletins de serviço e diretrizes de
aeronavegabilidade em vigor;
b) desempenho; planejamento de voo e carregamento:
I. influência do peso e sua distribuição no carregamento da
aeronave;
desempenho e características de voo para as diversas
condições de peso e balanceamento; realização dos cálculos
de peso e balanceamento;
II. uso e aplicação prática dos dados, gráficos e tabelas de

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desempenho de decolagem, de pouso e de voo em rota; e


III. procedimentos para embarque e fixação da carga nos
diversos compartimentos de carga da aeronave;
c) navegação:
I. planejamento da navegação aérea, utilizando os dados de
desempenho do manual de voo da aeronave;
II. princípios e características dos sistemas de navegação da
aeronave; operação dos equipamentos de bordo; e
III. utilização, precisão e confiabilidade dos sistemas de
navegação empregados;
d) teoria de voo: princípios de voo relativos à aeronave para
a qual é solicitada a habilitação; voo em altas velocidades e
recuperação de atitudes anormais; e
e) radiocomunicações: procedimentos para operação dos
sistemas de comunicação e transponder da aeronave;
procedimentos em caso de falha de comunicações.

5.6.2.4 – Treinamento de Voo da Aeronave

Currículo Treinamento de Voo da Aeronave - LOCAL


Garantir que o tripulante execute corretamente os procedimentos
Objetivo acadêmicos adquiridos e esteja apto para exercer a função a
bordo.
Tripulantes da empresa que já tenham recebido qualquer
Aplicabilidade treinamento prévio Inicial, visando a manutenção de sua
proficiência segundo o RBAC 135.
O treinamento de voo será realizado com os tripulantes que
Pré-requisitos tenham completado os Módulos anteriores de forma satisfatória e
iniciarão a aplicação dos conhecimentos adquiridos.
Metodologia A instrução será conduzida empregando-se a própria aeronave.
Avaliação A critério do Examinador Credenciado.
Nota Deverá ser dada ênfase nas matérias abaixo:
Requisito Ementa
a) reconhecimento e gerenciamento de ameaças e erros;
b) procedimentos anteriores ao voo, incluindo peso e balanceamento e
verificação das condições gerais de aeronavegabilidade do avião;
c) operações em aeródromos e em circuitos de tráfego; precauções e
Seção 135.347 procedimentos de prevenção de colisões em voo e CFIT;
e parágrafo d) controle do avião utilizando referências externas;
135.341 (e) do
RBAC nº 135 e) voo em baixas velocidades, reconhecimento e recuperação do pré-
estol, estol e recuperação de estol;
f) voo em altas velocidades e recuperação de picadas;
g) decolagens e pousos com ventos de frente e de través;
h) voo com referência dos instrumentos, com curvas niveladas de 180

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(cento e oitenta) graus e 360 (trezentos e sessenta) graus;


i) voo de navegação por contato/estimada entre aeródromos controlados,
utilizando procedimentos e fraseologia do controle de tráfego aéreo; e
j) operações de emergências com falhas simuladas de equipamentos e
de um motor da aeronave.

Carga Horária e Exame de Proficiência


Segmento Tripulante Carga Horária / Exame de Proficiência
Comandante / 2º Utilizando
Voo 04 h + Exame
Comando Aeronave

5.6.3 – Requalificação mais de 6 meses

Os tripulantes que estiverem com sua habilitação vencida há mais de 6 meses


deverão realizar o treinamento Inicial Completo descrito no item 5.2.

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5.7 – Instrutor
As prerrogativas do tripulante como instrutor de voo apenas são válidas
enquanto o tripulante atender aos requisitos estabelecidos para a função, ainda que
o treinamento e o exame para a função de instrutor de voo estejam válidos. Caso,
por exemplo, o tripulante deixe de realizar um treinamento ou exame periódico para
piloto em comando no período de elegibilidade ou deixe de cumprir com os
requisitos de experiência recente, o tripulante não poderá mais ser utilizado como
instrutor, até que volte a atender aos requisitos.
5.7.1 – Instrutor Inicial
Treinamento de Solo Referência Carga Horária
2h (para quem já tem INVA)
Seção 4 – Item
Solo Inicial Instrutor 8h (para quem não tem
4.6.5.1
INVA)

Currículo Treinamento de Voo Instrutor Inicial


Objetivo Transmitir os aspectos didático-pedagógicos da instrução de voo.
Aplicabilida Treinamento requerido para o tripulante que esteja sendo designado
de pela Empresa para exercer a função de Instrutor de Voo.
Pré-
Atender aos requisitos do MGO da Empresa.
requisitos
Metodologia A instrução será conduzida empregando-se a própria aeronave.
01 exame a critério do Examinador Credenciado ou servidor
Avaliação
designado da ANAC.
Carga Periódico OBS:
Requisito Ementa
Horária
(1) as medidas de segurança Carga de Exame de Neste módulo,
para situações de emergências voo de Obser- o instrutor-
que possam desenvolver-se adaptaçã vação a aluno deve
durante a instruções; o na cada 24 realizar 1
(2) os resultados potenciais de direita meses (uma) hora de
medidas de segurança impróprias (2h de procedimentos
ou inoportunas tomadas durante repasse normais e 2
a instrução; na (duas) horas
(3) treinamento e prática, a partir direita) de procedi-
dos assentos de pilotagem mentos não
135.340 (e)
esquerdo e direito, das manobras normais e de
(1) a (4) emergência. O
normais, anormais e de
emergência requeridas visando aluno-instrutor
assegurar competência na deve ser avali-
condução da instrução em voo ado pelo ins-
requerida por este regulamento; e trutor na reali-
(4) as medidas de segurança a zação dos bri-
serem tomadas, de qualquer dos efings e debri-
dois assentos para piloto, para efings e o pre-
situações de emergência que enchimentos
possam se desenvolver durante a das fichas.
instrução.

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5.7.2 – Instrutor Transição

Após ser qualificado para determinado tipo de aeronave por um detentor do


certificado, caso se pretenda que o instrutor seja designado para outro tipo de
aeronave, deverá ser realizado treinamento de transição. Tanto o treinamento de
solo, quanto o treinamento de voo e o exame em voo são específicos para o tipo da
aeronave.

Treinamento de Solo Referência Carga Horária


Solo Transição Instrutor Seção 4 – Item 4.6.4.2 02 horas

Currículo Treinamento de Voo Instrutor Transição


Objetivo Transmitir os aspectos didático-pedagógicos da instrução de voo.
Treinamento requerido para o tripulante já qualificado como instrutor
Aplicabilida em outro tipo de equipamento da empresa e que esteja sendo
de designado pela Empresa para exercer a função de Instrutor de Voo
em novo tipo de aeronave.
Pré-
Atender aos requisitos do MGO da Empresa.
requisitos
Metodologia A instrução será conduzida empregando-se a própria aeronave.
01 exame a critério do Examinador Credenciado ou servidor
Avaliação
designado da ANAC.
Carga Periódico OBS:
Requisito Ementa
Horária
(1) as medidas de segurança Carga de Exame de Neste módulo,
para situações de emergências voo de Obser- o instrutor-
que possam desenvolver-se adaptaçã vação a aluno deve
durante a instrução; o na cada 24 realizar 1
direita meses (uma) hora de
(2h de procedimentos
(2) os resultados potenciais de repasse normais e 2
medidas de segurança impróprias na (duas) horas
ou inoportunas tomadas durante direita) de procedi-
a instrução; mentos não
normais e de
135.340 (e) (3) treinamento e prática, a partir emergência. O
(1) a (4) dos assentos de pilotagem aluno-instrutor
esquerdo e direito, das manobras deve ser avali-
normais, anormais e de ado pelo ins-
emergência requeridas visando trutor na reali-
assegurar competência na zação dos bri-
condução da instrução em voo efings e debri-
requerida por este regulamento; e efings e o pre-
(4) as medidas de segurança a enchimentos
serem tomadas, de qualquer dos das fichas.
dois assentos para piloto, para
situações de emergência que
possam se desenvolver durante a
instrução.

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5.8 – Examinador Credenciado

As prerrogativas do tripulante como examinador credenciado apenas são


válidas enquanto o tripulante atender aos requisitos estabelecidos para a função,
ainda que o treinamento e o exame para a função de examinador credenciado
estejam válidos. Caso, por exemplo, o tripulante deixe de realizar um treinamento ou
exame periódico para piloto em comando no período de elegibilidade ou deixe de
cumprir com os requisitos de experiência recente, o tripulante não poderá mais ser
utilizado como examinador credenciado, até que volte a atender aos requisitos.

5.8.1 – Examinador Credenciado Inicial

Treinamento de Solo Referência Carga Horária


2h se instrutor da empresa
Seção 4 – Item
Solo Inicial Examinador ou 8h se não instrutor da
4.6.6.1
empresa

Currículo Treinamento de Voo Examinador Inicial


Objetivo Transmitir os aspectos didático-pedagógicos da instrução de voo.
Aplicabilida Treinamento requerido para o tripulante que esteja sendo designado
de pela Empresa para exercer a função de Examinador Credenciado.
Pré-
Atender aos requisitos do MGO da Empresa.
requisitos
Metodologia O exame será conduzida empregando-se a própria aeronave.
Avaliação 01 exame a critério do servidor designado da ANAC.
Carga Horária Periódi OBS:
Requisito Ementa
co
(1) as medidas de segurança 4 voos de 1h Exame de Neste módulo,
para situações de emergências cada, sendo: Obser- o instrutor-
que possam desenvolver-se vação por aluno deve
durante um exame. 1h SOP normal; Examinad realizar 1
(2) os resultados potenciais de or (uma) hora de
medidas de segurança não 2 h SOP anormal/ Credencia procedimento
tomadas, tomadas fora de Emergência; do ou s normais e 2
tempo ou impróprias; servidor (duas) horas
(3) treinamento e prática, a 1h atuando na designad de procedi-
partir dos assentos de pilotagem função em o da mentos não
135.340 (e) esquerdo e direito, das aeronave. ANAC a normais e de
(1) a (4) manobras normais, anormais e cada 24 emergência.
de emergência requeridas meses. O aluno-
visando assegurar competência instrutor deve
na condução do exame em voo ser avaliado
requerida por este regulamento; pelo instrutor
e na realização
(4) as medidas de segurança a dos briefings e
serem tomadas, de qualquer debriefings e
dos dois assentos para piloto, o pre-
para situações de emergência enchimentos
que possam se desenvolver das fichas.
durante o exame.

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5.8.2 – Examinador Credenciado Transição

Após ser qualificado para determinado tipo de aeronave por um detentor do


certificado, caso se pretenda que o Examinador Credenciado seja designado para
outro tipo de aeronave, deverá ser realizado treinamento de transição. Tanto o
treinamento de solo, quanto o treinamento de voo e o exame em voo são específicos
para o tipo da aeronave.

Treinamento de Solo Referência Carga Horária


Seção 4 – Item
Solo Inicial Examinador 02h
4.6.5.1

Currículo Treinamento de Voo Examinador Credenciado Transição


Objetivo Transmitir os aspectos didático-pedagógicos da instrução de voo.
Treinamento requerido para o tripulante já qualificado como
Aplicabilida examinador credenciado em outro tipo de equipamento da empresa
de e que esteja sendo designado pela Empresa para exercer a função
de examinador credenciado em novo tipo de aeronave.
Pré-
Atender aos requisitos do MGO da Empresa.
requisitos
Metodologia A instrução será conduzida empregando-se a própria aeronave.
Avaliação 01 exame a critério do servidor designado da ANAC.
Carga Periódi OBS:
Requisito Ementa
Horária co
(1) as medidas de segurança para 3 voos Exame Neste módulo,
situações de emergências que de 1h de o instrutor-
possam desenvolver-se durante o cada. Obser- aluno deve
exame; vação realizar 1
(2) os resultados potenciais de me- por (uma) hora de
didas de segurança impróprias ou Examina procedimentos
inoportunas tomadas durante o dor normais e 2
exame; Credenci (duas) horas
(3) treinamento e prática, a partir ado ou de procedi-
dos assentos de pilotagem servidor mentos não
135.339 (e)
esquerdo e direito, das manobras designad normais e de
(1) a (4) o da emergência. O
normais, anormais e de
emergência requeridas visando ANAC a aluno-instrutor
assegurar competência na cada 24 deve ser avali-
condução do exame em voo meses ado pelo ins-
requerida por este regulamento; e trutor na reali-
(4) as medidas de segurança a se- zação dos bri-
rem tomadas, de qualquer dos dois efings e debri-
assentos para piloto, para efings e o pre-
situações de emergência que enchimentos
possam se desenvolver durante o das fichas.
exame.

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PROGRAMA DE TREINAMENTO 05/12/2019
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Página 94
SEÇÃO 05 – EMB-711ST

INTENCIONALMENTE DEIXADO EM BRANCO

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Página 95
SEÇÃO 06 – KING AIR F90

SEÇÃO 06

KING AIR F90

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Página 96
SEÇÃO 06 – KING AIR F90

INTENCIONALMENTE DEIXADO EM BRANCO

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SEÇÃO 06 – KING AIR F90

Seção 06 – KING AIR F90

6.1 – Generalidades

Essa seção descreve todos os treinamentos requeridos para um tripulante


que irá exercer a função de Segundo em Comando, Comandante, Instrutor ou
Examinador Credenciado das Aeronaves KING AIR F90. As características dos
treinamentos comuns com outras aeronaves tais como: objetivo, aplicabilidade,
requisitos, metodologia, avaliação, regulamentos de referência e ementa estarão
descritos em detalhes na Seção 04 – Treinamentos Gerais e apenas referenciadas
nessa seção.

6.2 – Inicial Completo

Treinamento para a função de Comandante ou Segundo em Comando, em


função da experiência anterior, na qual o tripulante de voo recém-contratado não
apresenta qualificação na função e equipamento, de tal modo que este é o
primeiro contato com empresa aérea, o que requer do Treinamento Inicial Completo
o maior grau de detalhamento possível, sendo portanto, o mais abrangente e
completo treinamento, para que o tripulante se familiarize com os procedimentos de
funcionamento da Empresa.

6.2.1 – Segmento Básico de Solo

Treinamento Básico Referência Carga Horária


Doutrinamento Básico de Solo Seção 4 – Item 4.6.1 12h

6.2.2 – Segmento Específico de Solo

Treinamentos Específicos Referência Carga Horária


Artigos Perigosos Seção 3 – Item 3.2.1 08h
SGSO Seção 4 – Item 4.6.2.1 02h
CRM Seção 4 – Item 4.6.2.2 16h
AVSEC Seção 4 – Item 4.6.2.3 08h

6.2.3 – Segmento Específico de Aeronave

Treinamentos da Aeronave Referência Carga Horária


CGA Seção 4 – Item 4.6.3.1 03h
Emergências Gerais Seção 4 – Item 4.6.4 04h
Operações Autorizadas – EO Seção 4 – Item 4.6.3.2 01h
PBN Seção 4 – Item 4.6.3.3 04h
Sobrevivência Selva e Mar Seção 4 – Item 4.6.3.6 08h
EFB – Eletronic Flight Bag Seção 4 – Item 4.6.3.7 02h

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6.2.4 –Segmento em Aeronave

6.2.4.1 – Treinamento de Solo

Currículo Inicial Completo


Garantir ao tripulante os conhecimentos referentes aos sistemas da
aeronave, seus componentes, interação e procedimentos operacionais
Objetivo
relacionados de modo que o tripulante esteja preparado para exercer
sua função.
Tripulantes recém contratados e que não tenham recebido qualquer
Aplicabilidade treinamento prévio em empresa operando segundo previsões do
RBAC nº 135.
Possuir licença mínima de PC, atender aos requisitos dos parágrafos
Pré-requisitos 135.243 (b)(1), (2) e 135.245 do RBAC nº 135 e outros requisitos
definidos pelo MGO.
Metodologia Aula expositiva presencial utilizando-se a própria aeronave.
Avaliação Teste de Múltipla Escolha com Nota Mínima de 80%
Carga
Requisito Ementa
Horária
Aircraft General
Powerplant
Electrical
Oxygen
Fuel
Pneumatics
Air Conditioning
Pressurization
Ice and Rain Protection
Fire Protection
135.345(b)(1)
Master Warning
a (b)(5), 16h
Lighting
(b)(10) e
Flight Controls
(b)(11).
Avionics / Communication
Landing Gear and Breaking
System Integration
Weight and Balance
Performance
Stall Recognition and Recovery Procedures
Windshear Training
Approved Aircraft Flight Manual / AFM
CRM
Avaliação Escrita 01h

OBS: Já estão inclusos no treinamento as diferenças entre os modelos.

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6.2.4.2 – Treinamento de Voo

Currículo de Voo do Treinamento Inicial - King Air


Manobras de Voo Local Seções de Voo
Voo Voo Voo Exame
1 2 3
Inspeção externa 1 1 1
Inspeção interna; 1 1 1
Reconhecimento e gerenciamento de ameaças e erro 1 1 1
Procedimentos anteriores ao voo, incluindo peso, balanceamento e verificação 1 1 1
das condições gerais de aeronavegabilidade do avião;
NORMAL PROCEDURES 1 1 1
Lista de Verificação Normal 1 1 1
Partida 1 1 1
Checks antes da decolagem 1 1 1
Táxi e briefing de decolagem 1 1 1
Decolagens e pousos normais e com ventos de frente e de través 1 2 2

O tempo de voo e o número de pousos deverão ficar a critério do Examinador


Operações de emergências com falhas simuladas de equipamentos e de um - 1 1
motor da aeronave
Operações em aeródromos e em circuitos de tráfego, precauções e 1 1 1
procedimentos de prevenção de colisões em voo CFIT
Subida visual ou por instrumentos 1 1 1
Controle do avião utilizando referências externas 1 - -
Procedimento simulado de falha do motor ou fogo do motor em voo - 2 2
Fogo ou fumaça na cabine - 1 -
ABNORMAL PROCEDURES 2 2 -
Voo de navegação por contato/estimada entre aeródromos controlados, - 1 2
utilizando procedimentos e fraseologia do controle de tráfego aéreo;
Tráfego padrão 2 1 1
Voo em altas velocidades e recuperação de picadas - 1 1
Voo em baixas velocidades, reconhecimento e recuperação do pré-estol, estol e - 1 1
recuperação de estol;
Voo com referência dos instrumentos, com curvas niveladas de 180 - 2 2
(cento e oitenta) graus e 360 (trezentos e sessenta) graus (ILS, VOR e RNAV).

Descidas de emergência 1 - 1
Aproximação normal 1 1 1
Pouso com potência assimétrica - 2 -
Operações de emergências com falhas simuladas de equipamentos e de um - 1 -
motor da aeronave.
Briefing de descida 1 1 1
Utilização do piloto automático - 1 1
Arremetida em voo - 1 1
Arremetida em solo - 1 1
Pouso normal 1 3 2
Pouso com parada total 1 1 1
Procedimentos após pouso 2 6 2
Tempo de voo / Pousos da seção 01h 02h00m 01h
/ 02 / 06 / 02
Total Geral 04:00 h com 10 pousos + Exame

Legenda: (-) Não Aplicável (1,2...) Nº de repetições na missão

Nota: O detalhamento das manobras estão no ANEXO 3, além das respectivas seções nos
AFM aprovados das aeronaves.

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6.2.4.3 – Segmento em Rota

Carga Horária e Exame de Proficiência


Segmento Tripulante Carga Horária / Exame de Proficiência
Exame de Rota
Voo Comandante
Proficiência

6.3 – Transição

É o treinamento para uma função requerido para um tripulante que foi


qualificado e trabalhou na mesma função em outra aeronave da empresa.

Por se tratar de um tripulante já qualificado na Empresa, eles deverão realizar


apenas os seguintes treinamentos:

6.3.1 – Segmento Específico de Aeronave

Treinamentos Específicos Referência Carga Horária Validade


de Aeronave
Emergências Gerais Seção 4 – Item 4.6.4 03h 12 meses
PBN Seção 4 – Item 4.6.3.3 04h 12 meses
EFB – Eletronic Flight Bag Seção 4 – Item 4.6.3.7 02h 12 meses

Por se tratar de treinamentos com assuntos específicos de cada modelo de


aeronave, os treinamentos acima deverão ser realizados independentemente de o
tripulante já o ter realizado anteriormente, mesmo que se encontre dentro do prazo
de validade.

6.3.2 – Treinamento de Solo da Aeronave

O tripulante deverá realizar o treinamento Inicial de Solo Específico da


Aeronave conforme descrito em 6.2.4.1 atendendo a todos os requisitos dispostos
no mesmo.

6.3.3 – Treinamento de Voo da Aeronave

O tripulante deverá realizar o treinamento Inicial de Voo da Aeronave


conforme descrito em 6.2.4.2, atendendo a todos os requisitos dispostos no mesmo.

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6.4 – Periódico

O Treinamento Periódico tem por objetivo garantir a manutenção do nível de


proficiência e aptidão técnica dos tripulantes a fim de mantê-los adequadamente
qualificados para a função e equipamentos da Empresa.

6.4.1 – Segmento Específico de Solo

Treinamentos Específicos Referência Carga Validade


Horária
Artigos Perigosos Seção 3 – Item 3.2.2 04h 12 meses
SGSO Seção 4 – Item 4.6.2.1 01h 12 meses
CRM - * Seção 4 – Item 4.6.2.2 08h 24 meses
AVSEC - * Seção 4 – Item 4.6.2.3 04h 24 meses
* - Conforme validade especificada nos regulamentos que versam sobre o currículo de treinamento

6.4.2 – Segmento Específico de Aeronave

Treinamentos Específicos Referência Carga Validade


de Aeronave Horária
CGA Seção 4 – Item 4.6.3.1 01h30m 12 meses
Emergências Gerais Seção 4 – Item 4.6.4 02h 12 meses
Operações Autorizadas – Seção 4 – Item 4.6.3.2 01h 12 meses
EO
PBN Seção 4 – Item 4.6.3.3 04h 12 meses
Sobrevivência Selva e Mar Seção 4 – Item 4.6.3.6 08h 12 meses
EFB – Eletronic Flight Bag Seção 4 – Item 4.6.3.7 02h 12 meses

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6.4.3 – Segmento em Aeronave

6.4.3.1 – Treinamento de Solo

Currículo Periódico
Garantir ao tripulante os conhecimentos referentes aos sistemas da
aeronave, seus componentes, interação e procedimentos operacionais
Objetivo
relacionados de modo que o tripulante esteja preparado para exercer
sua função.
Tripulantes recém contratados e que não tenham recebido qualquer
Aplicabilidade treinamento prévio em empresa operando segundo previsões do
RBAC nº 135.
Possuir licença mínima de PC, atender aos requisitos dos parágrafos
Pré-requisitos 135.243 (b)(1), (2) e 135.245 do RBAC nº 135 e outros requisitos
definidos pelo MGO.
Metodologia Aula expositiva presencial utilizando-se a própria aeronave.
Avaliação Teste de Múltipla Escolha com Nota Mínima de 80%
Carga
Requisito Ementa
Horária
Aircraft General
Powerplant
Electrical
Oxygen
Fuel
Pneumatics
Air Conditioning
Pressurization
Ice and Rain Protection
Fire Protection
135.351(b)(1)
Master Warning
a (b)(5), 04h
Lighting
(b)(10) e
Flight Controls
(b)(11).
Avionics / Communication
Landing Gear and Breaking
System Integration
Weight and Balance
Performance
Stall Recognition and Recovery Procedures
Windshear Training
Approved Aircraft Flight Manual / AFM
CRM
Avaliação Escrita 01h

OBS: Já estão inclusos no treinamento as diferenças entre os modelos.

REVISÃO N° 01 DATA 20/03/2021


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PROGRAMA DE TREINAMENTO 05/12/2019
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OPERACIONAL - PTO
Página 103
SEÇÃO 06 – KING AIR F90

6.4.3.2 – Treinamento de Voo

Currículo de Voo do Treinamento Periódico – King Air


Manobras de Voo Local Seções de Voo
Voo Voo Voo Exame
1 2 3
Inspeção externa 1 1 1
Inspeção interna; 1 1 1
Reconhecimento e gerenciamento de ameaças e erro 1 1 1
Procedimentos anteriores ao voo, incluindo peso, balanceamento e verificação 1 1 1
das condições gerais de aeronavegabilidade do avião;
NORMAL PROCEDURES 1 1 1
Lista de Verificação Normal 1 1 1
Partida 1 1 1
Checks antes da decolagem 1 1 1
Táxi e briefing de decolagem 1 1 1
Decolagens e pousos normais e com ventos de frente e de través 1 2 2

O tempo de voo e o número de pousos deverão ficar a critério do Examinador


Operações de emergências com falhas simuladas de equipamentos e de um - 1 1
motor da aeronave
Operações em aeródromos e em circuitos de tráfego, precauções e 1 1 1
procedimentos de prevenção de colisões em voo CFIT
Subida visual ou por instrumentos 1 1 1
Controle do avião utilizando referências externas 1 - -
Procedimento simulado de falha do motor ou fogo do motor em voo - 2 2
Fogo ou fumaça na cabine - 1 -
ABNORMAL PROCEDURES 2 2 -
Voo de navegação por contato/estimada entre aeródromos controlados, - 1 2
utilizando procedimentos e fraseologia do controle de tráfego aéreo;
Tráfego padrão 2 1 1
Voo em altas velocidades e recuperação de picadas - 1 1
Voo em baixas velocidades, reconhecimento e recuperação do pré-estol, estol e - 1 1
recuperação de estol;
Voo com referência dos instrumentos, com curvas niveladas de 180 - 2 2
(cento e oitenta) graus e 360 (trezentos e sessenta) graus (ILS, VOR e RNAV).

Descidas de emergência 1 - 1
Aproximação normal 1 1 1
Pouso com potência assimétrica - 2 -
Operações de emergências com falhas simuladas de equipamentos e de um - 1 -
motor da aeronave.
Briefing de descida 1 1 1
Utilização do piloto automático - 1 1
Arremetida em voo - 1 1
Arremetida em solo - 1 1
Pouso normal 1 1 2
Pouso com parada total 1 1 1
Procedimentos após pouso 1 3 1
Tempo de voo / Pousos da seção 45m 01h15m 01h
/ 01 / 03 / 01
Total Geral 03:00 h com 05 pousos + Exame

Legenda: (-) Não Aplicável (1,2...) Nº de repetições na missão

Nota: O detalhamento das manobras estão nos ANEXO 3, além das respectivas seções nos
AFM aprovados das aeronaves.

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Página 104
SEÇÃO 06 – KING AIR F90

6.4.3.3 – Segmento em Rota

Carga Horária e Exame de Proficiência


Segmento Tripulante Carga Horária / Exame de Proficiência
Exame de Rota
Voo Comandante
Proficiência

6.5 – Elevação de Nível

O Treinamento de Elevação de Nível tem por objetivo elevar as habilidades


técnicas do tripulante, para que ele assuma o posto de Comandante de uma
aeronave da Empresa.

6.5.1 – Segmento Específico de Solo

Treinamentos Específicos Referência Carga Horária


Artigos Perigosos Seção 3 – Item 3.2.2 04h
SGSO Seção 4 – Item 4.6.2.1 01h
CRM Seção 4 – Item 4.6.2.2 08h
AVSEC Seção 4 – Item 4.6.2.3 04h

Nota: O tripulante não precisará realizar novamente este segmento de


currículo caso ainda esteja válido, de acordo com o parágrafo 135.323(d) do RBAC
nº 135.

6.5.2 – Segmento Específico de Aeronave

Treinamentos de Aeronave Referência Carga Horária


CGA Seção 4 – Item 4.6.3.1 01h30m
Emergências Gerais Seção 4 – Item 4.6.4 02h
Operações Autorizadas – EO Seção 4 – Item 4.6.3.2 01h
PBN Seção 4 – Item 4.6.3.3 04h
Sobrevivência Selva e Mar Seção 4 – Item 4.6.3.6 08h
EFB – Eletronic Flight Bag Seção 4 – Item 4.6.3.7 02h

Nota: O tripulante não precisará realizar novamente este segmento de


currículo caso ainda esteja válido, de acordo com o parágrafo 135.323(d) do RBAC
nº 135.

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PROGRAMA DE TREINAMENTO 05/12/2019
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SEÇÃO 06 – KING AIR F90

6.5.3 – Segmento em Aeronave

6.5.3.1 – Treinamento de Solo

Currículo Elevação de Nível


Garantir ao tripulante os conhecimentos referentes aos sistemas da
aeronave, seus componentes, interação e procedimentos operacionais
Objetivo
relacionados de modo que o tripulante esteja preparado para exercer
sua função.
Tripulantes recém contratados e que não tenham recebido qualquer
Aplicabilidade treinamento prévio em empresa operando segundo previsões do
RBAC nº 135.
Possuir licença mínima de PC, atender aos requisitos dos parágrafos
Pré-requisitos 135.243 (b)(1), (2) e 135.245 do RBAC nº 135 e outros requisitos
definidos pelo MGO.
Metodologia Aula expositiva presencial utilizando-se a própria aeronave.
Avaliação Teste de Múltipla Escolha com Nota Mínima de 80%
Carga
Requisito Ementa
Horária
Aircraft General
Powerplant
Electrical
Oxygen
Fuel
Pneumatics
Air Conditioning
Pressurization
Ice and Rain Protection
Fire Protection
135.345(b)(1)
Master Warning
a (b)(5), 16h
Lighting
(b)(10) e
Flight Controls
(b)(11).
Avionics / Communication
Landing Gear and Breaking
System Integration
Weight and Balance
Performance
Stall Recognition and Recovery Procedures
Windshear Training
Approved Aircraft Flight Manual / AFM
CRM
Avaliação Escrita 01h

OBS: Já estão inclusos no treinamento as diferenças entre os modelos.

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Página 106
SEÇÃO 06 – KING AIR F90

6.5.3.2 – Treinamento de Voo

Currículo de Voo do Treinamento Inicial – King Air


Manobras de Voo Local Seções de Voo
Voo Voo Voo Exame
1 2 3
Inspeção externa 1 1 1
Inspeção interna; 1 1 1
Reconhecimento e gerenciamento de ameaças e erro 1 1 1
Procedimentos anteriores ao voo, incluindo peso, balanceamento e verificação 1 1 1
das condições gerais de aeronavegabilidade do avião;
NORMAL PROCEDURES 1 1 1
Lista de Verificação Normal 1 1 1
Partida 1 1 1
Checks antes da decolagem 1 1 1
Táxi e briefing de decolagem 1 1 1
Decolagens e pousos normais e com ventos de frente e de través 1 2 2

O tempo de voo e o número de pousos deverão ficar a critério do Examinador


Operações de emergências com falhas simuladas de equipamentos e de um - 1 1
motor da aeronave
Operações em aeródromos e em circuitos de tráfego, precauções e 1 1 1
procedimentos de prevenção de colisões em voo CFIT
Subida visual ou por instrumentos 1 1 1
Controle do avião utilizando referências externas 1 - -
Procedimento simulado de falha do motor ou fogo do motor em voo - 2 2
Fogo ou fumaça na cabine - 1 -
ABNORMAL PROCEDURES 2 2 -
Voo de navegação por contato/estimada entre aeródromos controlados, - 1 2
utilizando procedimentos e fraseologia do controle de tráfego aéreo;
Tráfego padrão 2 1 1
Voo em altas velocidades e recuperação de picadas - 1 1
Voo em baixas velocidades, reconhecimento e recuperação do pré-estol, estol e - 1 1
recuperação de estol;
Voo com referência dos instrumentos, com curvas niveladas de 180 - 2 2
(cento e oitenta) graus e 360 (trezentos e sessenta) graus (ILS, VOR e RNAV).

Descidas de emergência 1 - 1
Aproximação normal 1 1 1
Pouso com potência assimétrica - 2 -
Operações de emergências com falhas simuladas de equipamentos e de um - 1 -
motor da aeronave.
Briefing de descida 1 1 1
Utilização do piloto automático - 1 1
Arremetida em voo - 1 1
Arremetida em solo - 1 1
Pouso normal 1 3 2
Pouso com parada total 1 1 1
Procedimentos após pouso 2 6 2
Tempo de voo / Pousos da seção 01h 02h00m 01h
/ 02 / 06 / 02
Total Geral 04:00 h com 10 pousos + Exame

Legenda: (-) Não Aplicável (1,2...) Nº de repetições na missão

Nota: O detalhamento das manobras estão nos ANEXO 3, além das respectivas seções nos
AFM aprovados das aeronaves.

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6.5.3.3 – Segmento em Rota

Carga Horária e Exame de Proficiência


Segmento Tripulante Carga Horária / Exame de Proficiência
Exame de Rota
Voo Comandante
Proficiência

6.6 – Requalificação

Os treinamentos de requalificação serão aplicados para os tripulantes que se


enquadrarem nos itens a seguir e se o prazo de realização do último treinamento for
superior a 12 meses.

6.6.1 – Perda da Experiência Recente

A experiência recente dos tripulantes será adquirida sob a supervisão de um


instrutor de voo da BLACK TÁXI AÉREO, qualificado no equipamento e em caso de
inexistência, poderá ser contratado um centro de treinamento homologado segundo
RBHA 142 ou outra empresa de táxi aéreo homologada segundo RBHA 135.

Conforme a seção 5.2.4.5.6.2 da IS 135-003 e a Seção 61.23 do RBAC nº 61,


a requalificação para recuperação de experiência recente deve incluir no mínimo 1
hora de treinamento em solo e 1 hora de instrução em voo. Este voo deve ter como
única finalidade a instrução de voo, não sendo permitido o transporte de passageiros
e/ou cargas ou outros serviços aéreos durante os voos. Ainda, conforme o parágrafo
135.247(c) do RBAC nº 135, deve incluir pelo menos 3 pousos e 3 decolagens no
período considerado (diurno ou noturno) e ser ministrada por piloto instrutor
qualificado segundo o RBAC nº 135 no mesmo tipo de aeronave. Constará no
registro do tripulante as certificações pelos instrutores do treinamento de solo e do
treinamento de voo, incluindo as fichas de instrução de voo.

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6.6.2 – Requalificação menos de 6 meses


6.6.2.1 – Segmento Específico de Solo

Treinamentos Específicos Referência Carga Horária


Artigos Perigosos Seção 3 – Item 3.2.2 04h
SGSO Seção 4 – Item 4.6.2.1 01h
CRM Seção 4 – Item 4.6.2.2 08h
AVSEC Seção 4 – Item 4.6.2.3 04h

6.6.2.2 – Segmento Específico de Aeronave

Treinamentos de Aeronave Referência Carga Horária


CGA Seção 4 – Item 4.6.3.1 02h
Emergências Gerais Seção 4 – Item 4.6.4 03h
Operações Autorizadas – EO Seção 4 – Item 4.6.3.2 01h30m
PBN Seção 4 – Item 4.6.3.3 04h
Sobrevivência Selva e Mar Seção 4 – Item 4.6.3.6 08h
EFB – Eletronic Flight Bag Seção 4 – Item 4.6.3.7 02h

6.6.2.3 – Segmento em Aeronave


6.6.2.3.1 – Treinamento de Solo
Currículo Elevação de Nível
Garantir ao tripulante os conhecimentos referentes aos sistemas da
aeronave, seus componentes, interação e procedimentos operacionais
Objetivo
relacionados de modo que o tripulante esteja preparado para exercer
sua função.
Tripulantes recém contratados e que não tenham recebido qualquer
Aplicabilidade treinamento prévio em empresa operando segundo previsões do
RBAC nº 135.
Possuir licença mínima de PC, atender aos requisitos dos parágrafos
Pré-requisitos 135.243 (b)(1), (2) e 135.245 do RBAC nº 135 e outros requisitos
definidos pelo MGO.
Metodologia Aula expositiva presencial utilizando-se a própria aeronave.
Avaliação Teste de Múltipla Escolha com Nota Mínima de 80%
Carga
Requisito Ementa
Horária
Aircraft General
Powerplant
Electrical
Oxygen
Fuel
135.345(b)(1) a
Pneumatics
(b)(5), (b)(10) e 08h
Air Conditioning
(b)(11).
Pressurization
Ice and Rain Protection
Fire Protection
Master Warning
Lighting

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Flight Controls
Avionics / Communication
Landing Gear and Breaking
System Integration
Weight and Balance
Performance
Stall Recognition and Recovery Procedures
Windshear Training
Approved Aircraft Flight Manual / AFM
CRM
Avaliação Escrita 01h
OBS: Já estão inclusos no treinamento as diferenças entre os modelos.

Currículo de Voo do Treinamento Inicial – King Air


Manobras de Voo Local Seções de Voo
Voo Voo Voo Exame
1 2 3
Inspeção externa 1 1 1
Inspeção interna; 1 1 1
Reconhecimento e gerenciamento de ameaças e erro 1 1 1

O tempo de voo e o número de pousos deverão ficar a critério do Examinador


Procedimentos anteriores ao voo, incluindo peso, balanceamento e 1 1 1
verificação das condições gerais de aeronavegabilidade do avião;
NORMAL PROCEDURES 1 1 1
Lista de Verificação Normal 1 1 1
Partida 1 1 1
Checks antes da decolagem 1 1 1
Táxi e briefing de decolagem 1 1 1
Decolagens e pousos normais e com ventos de frente e de través 1 2 2
Operações de emergências com falhas simuladas de equipamentos e - 1 1
de um motor da aeronave
Operações em aeródromos e em circuitos de tráfego, precauções e 1 1 1
procedimentos de prevenção de colisões em voo CFIT
Subida visual ou por instrumentos 1 1 1
Controle do avião utilizando referências externas 1 - -
Procedimento simulado de falha do motor ou fogo do motor em voo - 2 2
Fogo ou fumaça na cabine - 1 -
ABNORMAL PROCEDURES 2 2 -
Voo de navegação por contato/estimada entre aeródromos - 1 2
controlados, utilizando procedimentos e fraseologia do controle de
tráfego aéreo;
Tráfego padrão 2 1 1
Voo em altas velocidades e recuperação de picadas - 1 1
Voo em baixas velocidades, reconhecimento e recuperação do pré- - 1 1
estol, estol e recuperação de estol;
Voo com referência dos instrumentos, com curvas niveladas de 180 - 2 2
(cento e oitenta) graus e 360 (trezentos e sessenta) graus (ILS, VOR e
RNAV).
Descidas de emergência 1 - 1
Aproximação normal 1 1 1
Pouso com potência assimétrica - 2 -
Operações de emergências com falhas simuladas de equipamentos e - 1 -
de um motor da aeronave.

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SEÇÃO 06 – KING AIR F90
Briefing de descida 1 1 1
Utilização do piloto automático - 1 1
Arremetida em voo - 1 1
Arremetida em solo - 1 1
Pouso normal 1 3 2
Pouso com parada total 1 1 1
Procedimentos após pouso 2 6 2
Tempo de voo / Pousos da seção 01h 02h00m 01h
/ 02 / 06 / 02
Total Geral 04:00 h com 10 pousos + Exame
Legenda: (-) Não Aplicável (1,2...) Nº de repetições na missão

Nota: O detalhamento das manobras estão nos ANEXO 3, além das respectivas seções nos
AFM aprovados das aeronaves.

6.6.3 – Requalificação mais de 6 meses

Os tripulantes que estiverem com sua habilitação vencida há mais de 6 meses


deverão realizar o treinamento Inicial Completo descrito no item 6.2.

6.7 – Instrutor
As prerrogativas do tripulante como instrutor de voo apenas são válidas
enquanto o tripulante atender aos requisitos estabelecidos para a função, ainda que
o treinamento e o exame para a função de instrutor de voo estejam válidos. Caso,
por exemplo, o tripulante deixe de realizar um treinamento ou exame periódico para
piloto em comando no período de elegibilidade ou deixe de cumprir com os
requisitos de experiência recente, o tripulante não poderá mais ser utilizado como
instrutor, até que volte a atender aos requisitos.

6.7.1 – Instrutor Inicial

Treinamento de Solo Referência Carga Horária


Seção 4 – Item 2h (para quem já tem INVA)
Solo Inicial Instrutor
4.6.5.1 8h (para quem não tem INVA)

Currículo Treinamento de Voo Instrutor Inicial


Objetivo Transmitir os aspectos didático-pedagógicos da instrução de voo.
Aplicabilidad Treinamento requerido para o tripulante que esteja sendo designado pela
e Empresa para exercer a função de Instrutor de Voo.
Pré-
Atender aos requisitos do MGO da Empresa.
requisitos
Metodologia A instrução será conduzida empregando-se a própria aeronave.
01 exame a critério do Examinador Credenciado ou servidor designado da
Avaliação
ANAC.
Carga Periód OBS:
Requisito Ementa
Horária ico

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SEÇÃO 06 – KING AIR F90
(1) as medidas de segurança para Carga de Exame Neste módulo,
situações de emergências que possam voo de de o instrutor-aluno
desenvolver-se durante a instruções; adaptação Obser- deve realizar 1
(2) os resultados potenciais de me- na direita vação a (uma) hora de
didas de segurança impróprias ou (2h de cada 24 procedimentos
inoportunas tomadas durante a ins- repasse na meses. normais e 2
trução; direita) (duas) horas de
(3) treinamento e prática, a partir dos procedimentos
135.340 (e) (1) assentos de pilotagem esquerdo e não normais e
a (4) direito, das manobras normais, de emergência.
anormais e de emergência requeridas O aluno-
visando assegurar competência na instrutor deve
condução da instrução em voo ser avaliado
requerida por este regulamento; e pelo instrutor na
realização dos
(4) as medidas de segurança a serem
briefings e
tomadas, de qualquer dos dois
debriefings e o
assentos para piloto, para situações
preenchimentos
de emergência que possam se de-
das fichas.
senvolver durante a instrução.

6.7.2 – Instrutor Transição

Após ser qualificado para determinado tipo de aeronave por um detentor do


certificado, caso se pretenda que o instrutor seja designado para outro tipo de
aeronave, deverá ser realizado treinamento de transição. Tanto o treinamento de
solo, quanto o treinamento de voo e o exame em voo são específicos para o tipo da
aeronave.

Treinamento de Solo Referência Carga Horária


Solo Transição Instrutor Seção 4 – Item 4.6.4.2 02 horas

Currículo Treinamento de Voo Instrutor Transição


Objetivo Transmitir os aspectos didático-pedagógicos da instrução de voo.
Treinamento requerido para o tripulante já qualificado como instrutor
Aplicabilida em outro tipo de equipamento da empresa e que esteja sendo
de designado pela Empresa para exercer a função de Instrutor de Voo
em novo tipo de aeronave.
Pré-
Atender aos requisitos do MGO da Empresa.
requisitos
Metodologia A instrução será conduzida empregando-se a própria aeronave.
01 exame a critério do Examinador Credenciado ou servidor
Avaliação
designado da ANAC.
Carga Periód OBS:
Requisito Ementa
Horária ico
(1) as medidas de segurança para Carga de Exame Neste módulo,
135.340 (e)
situações de emergências que voo de de o instrutor-
(1) a (4) possam desenvolver-se durante a adaptação Obser- aluno deve
instrução; na direita vação a realizar 1

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Página 112
SEÇÃO 06 – KING AIR F90

(2h de cada (uma) hora de


repasse 24 procedimentos
(2) os resultados potenciais de me- na direita) meses. normais e 2
didas de segurança impróprias ou (duas) horas
inoportunas tomadas durante a ins- de procedi-
trução; mentos não
normais e de
(3) treinamento e prática, a partir emergência. O
dos assentos de pilotagem aluno-instrutor
esquerdo e direito, das manobras deve ser avali-
normais, anormais e de ado pelo ins-
emergência requeridas visando trutor na reali-
assegurar competência na zação dos bri-
condução da instrução em voo efings e debri-
requerida por este regulamento; e efings e o pre-
(4) as medidas de segurança a se- enchimentos
rem tomadas, de qualquer dos dois das fichas.
assentos para piloto, para
situações de emergência que
possam se desenvolver durante a
instrução.

6.8 – Examinador Credenciado

As prerrogativas do tripulante como examinador credenciado apenas são


válidas enquanto o tripulante atender aos requisitos estabelecidos para a função,
ainda que o treinamento e o exame para a função de examinador credenciado
estejam válidos. Caso, por exemplo, o tripulante deixe de realizar um treinamento ou
exame periódico para piloto em comando no período de elegibilidade ou deixe de
cumprir com os requisitos de experiência recente, o tripulante não poderá mais ser
utilizado como examinador credenciado, até que volte a atender aos requisitos.

6.8.1 – Examinador Credenciado Inicial

Treinamento de Solo Referência Carga Horária


2h se instrutor da empresa
Seção 4 – Item
Solo Inicial Examinador ou 8h se não instrutor da
4.6.6.1
empresa

Currículo Treinamento de Voo Examinador Inicial


Objetivo Transmitir os aspectos didático-pedagógicos da instrução de voo.
Aplicabilida Treinamento requerido para o tripulante que esteja sendo designado
de pela Empresa para exercer a função de Examinador Credenciado.
Pré-
Atender aos requisitos do MGO da Empresa.
requisitos
Metodologia O exame será conduzido empregando-se a própria aeronave.
Avaliação 01 exame a critério do servidor designado da ANAC.
Carga Horária Periódi OBS:
Requisito Ementa
co

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SEÇÃO 06 – KING AIR F90
(1) as medidas de segurança 4 voos de 1h Exame de Neste módulo,
para situações de emergências cada, sendo: Obser- o instrutor-
que possam desenvolver-se vação por aluno deve
durante um exame. 1h SOP normal; Examinad realizar 1
(2) os resultados potenciais de or (uma) hora de
medidas de segurança não 2 h SOP anormal/ Credencia procedimento
tomadas, tomadas fora de Emergência; do ou s normais e 2
tempo ou impróprias; servidor (duas) horas
(3) treinamento e prática, a 1h atuando na designad de procedi-
partir dos assentos de pilotagem função em o da mentos não
135.339 (e) esquerdo e direito, das aeronave. ANAC a normais e de
(1) a (4) manobras normais, anormais e cada 24 emergência.
de emergência requeridas meses. O aluno-
visando assegurar competência instrutor deve
na condução do exame em voo ser avaliado
requerida por este regulamento; pelo instrutor
e na realização
(4) as medidas de segurança a dos briefings e
serem tomadas, de qualquer debriefings e
dos dois assentos para piloto, o pre-
para situações de emergência enchimentos
que possam se desenvolver das fichas.
durante o exame.

6.8.2 – Examinador Credenciado Transição

Após ser qualificado para determinado tipo de aeronave por um detentor do


certificado, caso se pretenda que o Examinador Credenciado seja designado para
outro tipo de aeronave, deverá ser realizado treinamento de transição. Tanto o
treinamento de solo, quanto o treinamento de voo e o exame em voo são específicos
para o tipo da aeronave.

Treinamento de Solo Referência Carga Horária


Seção 4 – Item
Solo Inicial Examinador 02h
4.6.5.1

Currículo Treinamento de Voo Examinador Credenciado Transição


Objetivo Transmitir os aspectos didático-pedagógicos da instrução de voo.
Treinamento requerido para o tripulante já qualificado como
Aplicabilida examinador credenciado em outro tipo de equipamento da empresa
de e que esteja sendo designado pela Empresa para exercer a função
de examinador credenciado em novo tipo de aeronave.
Pré-
Atender aos requisitos do MGO da Empresa.
requisitos
Metodologia A instrução será conduzida empregando-se a própria aeronave.
Avaliação 01 exame a critério do servidor designado da ANAC.
Carga Periódi OBS:
Requisito Ementa
Horária co
(1) as medidas de segurança para 3 voos Exame Neste módulo,
135.339 (e)
situações de emergências que de 1h de o instrutor-
(1) a (4) possam desenvolver-se durante o cada. Obser- aluno deve

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exame; vação realizar 1


(2) os resultados potenciais de me- por (uma) hora de
didas de segurança impróprias ou Examina procedimentos
inoportunas tomadas durante o dor normais e 2
exame; Credenci (duas) horas
(3) treinamento e prática, a partir ado ou de procedi-
dos assentos de pilotagem servidor mentos não
esquerdo e direito, das manobras designad normais e de
normais, anormais e de o da emergência. O
emergência requeridas visando ANAC a aluno-instrutor
assegurar competência na cada 24 deve ser avali-
condução do exame em voo meses. ado pelo ins-
requerida por este regulamento; e trutor na reali-
(4) as medidas de segurança a se- zação dos bri-
rem tomadas, de qualquer dos dois efings e debri-
assentos para piloto, para efings e o pre-
situações de emergência que enchimentos
possam se desenvolver durante o das fichas.
exame.

INTENCIONALMENTE DEIXADO EM BRANCO

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ANEXOS

ANEXOS

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ANEXOS

ANEXO 1 – REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DOS CURRÍCULOS DE


TREINAMENTO

PROGRAMA DE TREINAMENTO – BLACK TÁXI AÉREO TÁXI AÉREO S/A – REVISÃO 01


Treinamentos / Aeronave EMB-711ST
Doutrinamento Básico de Solo 12 horas
Artigos Perigosos 08 horas
SGSO 08 horas
CRM 16 horas
AVSEC 08 horas
Inicial Completo

CGA 03 horas
Operações Autorizadas – EO 02 horas
PBN 04 horas
TAI 08 horas
Sobrevivência Selva e Mar 08 horas
EFB 02 horas
Emergências Gerais 08 horas
Currículo de Solo 08 horas
04 horas + Cheque Rota para
Currículo de Voo
Cmte.
Artigos Perigosos 04 horas
SGSO 04 horas
CRM 16 horas
AVSEC 04 horas
CGA 03 horas
Periódico

Operações Autorizadas – EO 02 horas


PBN 04 horas
TAI 04 horas
Sobrevivência Selva e Mar 08 horas
EFB 02 horas
Emergências Gerais 04 horas
Currículo de Solo 04 horas
Currículo de Voo 03 horas
Artigos Perigosos 04 horas
SGSO 04 horas
CRM 08 horas
Elevação de Nível

AVSEC 04 horas
CGA 03 horas
Operações Autorizadas – EO 02 horas
PBN 04 horas
TAI 04 horas
Sobrevivência Selva e Mar 08 horas
EFB 02 horas
Emergências Gerais 04 horas
Currículo de Solo 08 horas
Currículo de Voo 04 horas
Artigos Perigosos 04 horas
Req.: Menos

PBN 04 horas
de 6 meses

TAI 06 horas
Sobrevivência Selva e Mar 08 horas
EFB 02 horas
Emergências Gerais 06 horas
Currículo de Solo 06 horas

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ANEXOS

Currículo de Voo 04 horas

Artigos Perigosos 04 horas


Req.: Mais de 6

PBN 04 horas
TAI 06 horas
meses

Sobrevivência Selva e Mar 08 horas


EFB 02 horas
Emergências Gerais 06 horas
Currículo de Solo 08 horas
Currículo de Voo 04 horas
02 horas (INVA)
Instrutor

Solo Inicial Instrutor


Inicial

08 horas (Sem INVA)

Currículo de Voo 03 voos

02 horas (se instrutor


Credenciado
Examinador

da empresa)
Solo Examinador Credenciado Inicial
08 horas (se não
Inicial

instrutor da empresa)

Currículo de Voo 04 voos

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ANEXOS
PROGRAMA DE TREINAMENTO – BLACK TÁXI AÉREO TÁXI AÉREO S/A – REVISÃO 01
Treinamentos / Aeronave KING AIR F90
Doutrinamento Básico de Solo 12 horas
Artigos Perigosos 08 horas
SGSO 08 horas
CRM 16 horas
AVSEC 08 horas
Inicial Completo

CGA 03 horas
Operações Autorizadas – EO 02 horas
PBN 04 horas
TAI 08 horas
Sobrevivência Selva e Mar 08 horas
EFB 02 horas
Emergências Gerais 08 horas
Currículo de Solo 16 horas
04 horas + Cheque Rota para
Currículo de Voo
Cmte.
Artigos Perigosos 04 horas
SGSO 04 horas
CRM 16 horas
AVSEC 04 horas
CGA 03 horas
Periódico

Operações Autorizadas – EO 02 horas


PBN 04 horas
TAI 04 horas
Sobrevivência Selva e Mar 08 horas
EFB 02 horas
Emergências Gerais 04 horas
Currículo de Solo 04 horas
Currículo de Voo 03 horas
Artigos Perigosos 04 horas
SGSO 04 horas
CRM 08 horas
Elevação de Nível

AVSEC 04 horas
CGA 03 horas
Operações Autorizadas – EO 02 horas
PBN 04 horas
TAI 04 horas
Sobrevivência Selva e Mar 08 horas
EFB 02 horas
Emergências Gerais 04 horas
Currículo de Solo 16 horas
Currículo de Voo 04 horas
Artigos Perigosos 04 horas
Req.: Menos de 6 meses

PBN 04 horas
TAI 06 horas
Sobrevivência Selva e Mar 08 horas
EFB 02 horas
Emergências Gerais 06 horas
Currículo de Solo 06 horas

Currículo de Voo 04 horas

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ANEXOS

Artigos Perigosos 04 horas


Req.: Mais de 6

PBN 04 horas
TAI 06 horas
meses

Sobrevivência Selva e Mar 08 horas


EFB 02 horas
Emergências Gerais 06 horas
Currículo de Solo 16 horas
Currículo de Voo 04 horas
02 horas (INVA)
Instrutor

Solo Inicial Instrutor


Inicial

08 horas (Sem INVA)

Currículo de Voo 03 voos

02 horas (se instrutor


Credenciado
Examinador

da empresa)
Solo Examinador Credenciado Inicial
08 horas (se não
Inicial

instrutor da empresa)

Currículo de Voo 04 voos

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ANEXO 2 – DETALHAMENTO DAS MANOBRAS – EMB-711ST

Decolagem

Antes de ingressar na pista verifica-se a direção do vento, pois as decolagens


devem sempre ser efetuadas com vento predominantemente de proa.

Efetuar o cleared for take-off checklist alinhado na cabeceira.


O uso dos cintos de segurança abdominal e transversal é compulsório na decolagem
até o nivelamento e também ao iniciar a descida para o pouso.

Decolagem normal

Alinhar a aeronave aproveitando o máximo de pista, fazer o “cleared for take-off


checkIist”, aplicar a potência de modo a atingir 38 polegadas de mercúrio e iniciar a
corrida de decolagem mantendo-se sobre o eixo da pista. Ao atingir a VR, aliviar o
manche suavemente e cabrar progressivamente, até estabelecer uma velocidade de
subida que será mantida até atingir 400Ft. Nessa altitude é realizado o checklist
após a decolagem, quando aceleraremos a aeronave para a velocidade de melhor
razão de subida.

Decolagem com vento de través

A decolagem com vento de través exige um pouco mais do piloto. Recomenda-se


que, seja primeiramente observado se a componente de través não ultrapassa a
permitida para a aeronave. Proceder à decolagem normalmente com o manche
ligeiramente comandado para o lado do vento. Após rodar a aeronave o nariz irá
“encarar” o vento naturalmente, manter nesta posição com as asas niveladas,
mantendo assim a correção da deriva e o rumo magnético do eixo da pista de forma
constante.

Saída do Circuito de Tráfego

O abandono do circuito de tráfego deve ser feito conforme regulamentado pela ICA
100-12. Deve-se manter um afastamento seguro em relação às outras aeronaves e
também em relação à pista.
Após a decolagem, em aeródromos onde o circuito de tráfego é padrão, as curvas
deverão ser feitas pela esquerda. Após atingir 500Ft, curvar e ingressar na perna de
través da cabeceira em uso. O abandono deve ser feito sempre a 45°, no ponto
médio da perna do vento ou da perna contra o vento.

Quando o circuito de tráfego for não padrão, haverá indicação específica a respeito
no ROTAER ou na carta de aproximação visual do aeródromo (VAC). Em
aeródromos controlados, o abandono do circuito de tráfego deve ser feito conforme
instruções da Torre de Controle.

Voo em Subida

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ANEXOS

É o voo em subida com ângulo normal de ataque, nariz acima da atitude de voo reto.
Deve-se elevar o nariz da aeronave um pouco acima da posição normal para um voo
em linha reta horizontal. Em seguida deve-se avançar o manete de potência para a
pressão adequada de subida da aeronave. Há muitos fatores que afetam a subida, É
importante lembrar que o desempenho de um avião depende do peso, estado do
motor, temperatura do ar, altitude, pressão etc. Se o motor parecer sobrecarregado
ou se estiver vibrando de maneira anormal, é sinal que se deve baixar o nariz da
aeronave, pois a subida está muito acentuada.
Em subida o motor trabalha muito mais do que em voo horizontal e quanto
mais acentuado for o ângulo de subida, maior será o trabalho do motor e menor será
sua refrigeração.

Velocidade de melhor razão de subida: VY 97kt VX 79kt Uso dos Comandos em Voo
Comandos bruscos devem ser evitados, sob pena de comprometer,
progressivamente, a integridade estrutural da aeronave e dos cabos de comando, a
menos que seja imprescindível à segurança do voo (ex.: manobras para evitar
colisões com pássaros ou outras aeronaves). Ademais os comandos bruscos devem
ser evitados para que o voo possa ser conduzido de forma suave para os
passageiros.

Estol e identificação de Estol

O estol é a perda total de sustentação, no qual a aeronave não consegue manter- se


em voo. A velocidade de estol pode ser atingida mais facilmente quanto maior o
angulo de ataque e o bank angle.
No estol ou próximo do stall os comandos ficarão mais leves e com menor atuação.
A buzina de estol localizada no bordo de ataque da asa esquerda soará entre 5 a
10kt acima da velocidade de estol indicando ao piloto que a aeronave estará
próximo do estol ou já estolada.

Para recuperar do estol o piloto deve nivelar as asas e ceder o nariz da aeronave
gradativamente para um angulo de recuperação, angulo esse negativo para que a
aeronave volte a ganhar sustentação nas asas. Durante

a recuperação a potência deve ser aplicada para ganhar velocidade mais rápido
fazendo com que a recuperação do estol seja mais rápida.

Quando a aeronave passar por 100kt trazer o pitch para voo reto nivelado, deixar a
aeronave embalar e quando a aeronave ganhar velocidade suficiente para voo reto
nivelado então reduzir o motor.

Velocidade de Estol: 66kt sem flaps e 61kt com full flaps. Falha do Motor em Voo
Quando for identificada uma falha do motor em voo e houver altura e tempo, o piloto
deve prosseguir com o cheque de reacionamento.
Caso a pane seja em baixa altura, na decolagem por exemplo, o piloto não terá
tempo hábil para o reacionamento do motor, portanto deve prosseguir para o pouso
forçado mantendo 97Kias e ao chegar ao local para pouso reduzir para 75Kias.

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ANEXOS

Procedimento de reacionamento completo:

Estabelecer a velocidade de melhor planeio: 97kt, escolher possível local para pouso
forçado e então realizar o reacionamento.

- Seletora:………………………. Trocar o tanque.


- Bomba de combustível:……. Hi Pressure
- Mistura:….……………………. Rica
- Ar alternado:…………………. Aberto
- Magnetos:…………………….. Ligados
- Master e Alt:………………..… Ligados

Pouso forçado sem potência

Caso o piloto prossiga com o checklist acima e não tenha sucesso no reacionamento
então o mesmo deve prosseguir para pouso forçado sem potência.

- Manter 97KIAS, escolher local para pouso*


- Ar alternado:…………………. Fechado
- Magnetos:…………………….. Desligados
- Alternador:…..……………..… Desligado
- Bomba de combustível:……. Desligada
- Seletora de comb.:….………. Fechada
- Master:………………………… Desligada

- Manter 97KIAS até o local de pouso e então na aproximação final reduzir para
75KIAS.
- Aplicar Flap Full e pousar com a menor velocidade possível

Operação do Sistema Alternado do Trem de Pouso

O sistema alternado de trem de pouso existe de forma a garantir um pouso seguro


em caso de pane hidráulica ou elétrica no avião.

- Primeiramente Checar:……. Master ON e ALT ON, CB´s, Luzes do painel


desligadas (durante o dia), Três verdes.
- Tentar ciclar

Se não baixar então:


- Reduzir a velocidade para 88KIAS
- Seletora:…………………………………… embaixo
- Alavanca de emergência do trem:……. embaixo.

Se prosseguir para pouso com o trem baixado de forma alternada, então


complementar o checklist:

Com pouso garantido:


- Potência:……… Mínima
- Master:………… Desligada

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- Magnetos:…….. Desligados
- Seletora:………. Fechada
- Mistura:……….. Cortada

Curvas

O objetivo desta manobra é mudar a proa da aeronave, mantendo altitude constante.


Existem três tipos de curvas quanto ao ângulo de inclinação das asas:

Curva de pequena inclinação

É executada em regime de cruzeiro com inclinação lateral de 15º. Nesta curva não
há necessidade de fazer pressão no manche.

Curva de média inclinação


É executada em regime de cruzeiro com inclinação lateral de 30o. Nesta curva faz-
se uma leve pressão no manche para trás (cabrando) para evitar que o nariz abaixe.

Curva de grande inclinação

É executada inclinando-se as asas aproximadamente 45o. Faz-se uma pressão


moderada no manche para trás (cabrando) a fim de compensar a redução no vetor
sustentação. Da mesma forma, poderá ser necessária a aplicação de mais potência
caso a aeronave perca altitude e velocidade.

Curvas com orientação visual:

Ao realizar o cheque de área, o piloto deve observar e enunciar em voz alta: Se for
curva à esquerda: “direita livre, frente livre, esquerda livre”; Se for curva à direita:
“esquerda livre, frente livre, direita livre”.

Curva de 90º

Observar uma referência que está na ponta da asa do lado para o qual a curva
será realizada. Iniciar a curva a fim de colocar o nariz do avião onde estava a ponta
da asa.

Curva de 180º

Observar uma referência na ponta da asa do lado para o qual a curva será realizada.
Iniciar a curva a fim de colocar a ponta da asa contrária na referência.

Curvas de 360º

Observar uma referência à frente e então iniciar a curva a fim de terminá- la no


mesmo ponto onde começou. Durante a execução da manobra, o piloto deve
manter-se atento à posição do nariz da aeronave em relação à linha do horizonte.
Quanto maior for a inclinação das asas, maior deverá ser a pressão para trás no

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ANEXOS

manche (cabrar), para evitar que o nariz caia e o avião perca altitude. Para desfazer
a manobra, antecipar a saída próximo à referência.

Curvas em condições IMC ou por instrumentos

O piloto deve balizar com o HDG a proa que irá. Iniciar a curva se balizando pelo
horizonte artificial colocando a inclinação padrão ou a inclinação desejada. Durante
a curva o piloto deve crochecar os outros instrumentos de forma a manter-se
nivelado durante a curva. Lembrando que quando maior o ângulo de inclinação da
curva, maior a pressão no manche para manter a aeronave nivelada durante a
curva.
Pouco antes de chegar na proa desejada, desfazer a inclinação das asas e nivelar
quando chegar a proa desejada.

Final Estabilizada

O conceito de Final Estabilizada foi determinado pela constatação de que a maior


parte dos acidentes em pouso decorrem de aproximações com velocidades muito
acima de VRef, fora da configuração de pouso, em trajetória curva, desestabilizada,
etc.

Por definição adotaremos o conceito de Final Estabilizada como o que se segue:

- Aproximação Visual – no limite mínimo de 500ft deveremos estar com:


- Trem embaixo e com flaps ajustados;
- Alinhados com a pista;
- Poucas correções de arfagem e laterais para manter a trajetória de pouso;
- Poucas variações de motor necessárias;
- Velocidade mínima de VRef e máxima de VRef + 20 KT

- Aproximação IFR – no limite mínimo de 1000ft deveremos estar com:


- Trem e flap na configuração recomendada;
- Poucas correções de arfagem e laterais para manter curso ou QDM final;
- Poucos ajustes necessários para manter rampa (glide slope);
- Poucas variações de motor necessárias para rampa e velocidade;
- Velocidade mínima de Vref e máxima de Vref + 20kt.

Ingresso no Circuito de Tráfego

O ingresso no Circuito de Tráfego seguindo a regulamentação prevista, em se


tratando de aeródromos não controlados, ou de acordo com as instruções da Torre
de Controle, é de fundamental importância para garantir a segurança de voo e a
separação adequada das demais aeronaves.

O piloto, ao aproximar-se do aeródromo, deverá programar sua descida a fim de


atingir a altitude do circuito (1000ft AGL, ou de acordo com a carta VAC) pouco
antes de ingressar no circuito.

Circuito de Tráfego Padrão

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Mantendo a altitude de tráfego local, na perna do vento da pista em uso, quando


estiver no través da cabeceira, reduzir o motor e aplicar a primeira posição de flap.
Aplicar segunda posição de flap na base e terceira posição na final (de acordo com
os Flight Patterns da aeronave).

Procedimentos NDB/VOR

Todos os procedimentos do tipo não-precisão têm em comum a característica de


não contarem com uma trajetória de planeio controlada por auxílios eletrônicos de
precisão. Incluem-se também, nesta categoria, os

procedimentos do tipo “localizador” (LOC), que nada mais são do que procedimentos
ILS com o glide slope fora do ar.

Nos casos acima, caberá ao piloto administrar as variáveis (razão de descida,


tempo, distância, altitude e velocidade) para colocar o avião em posição ideal para
que, uma vez atingidas condições visuais, possa prosseguir na aproximação para
pouso sem mudanças significativas na configuração (velocidade, potência, razão de
descida, flaps, etc.).

Em alguns procedimentos de não-precisão, o ponto de arremetida (Missed Approach


Point – MAPT) fica tão próximo da cabeceira que é muito difícil prosseguir para
pouso em função da necessidade de grandes mudanças de configuração e/ou
atitude.

Para evitar esta situação, o piloto deverá, ao iniciar a aproximação final, ajustar a
razão de descida de modo que a MDA seja atingida antes do MAPT. Esta
antecipação fará com que, quando o fator meteorológico limitante for teto, a pista
seja avistada num ponto a partir do qual fica mais fácil prosseguir para o pouso
numa aproximação relativamente estabilizada. Em algumas cartas publicadas pela
Jeppesen é assinalado um ponto como o VDP (Visual Descent Point).

Uma vez estando na distância adequada da cabeceira da pista, será necessário,


para descrever uma rampa de 3 graus durante a reta final, manter uma razão de
descida proporcional à velocidade (ground speed estimada ou a TAS, se o vento for
calmo). Para calcular a razão de descida, utilizar o seguinte método: TAS (ou ground
speed) x 5 = razão de descida a ser empregada.
Ex.: TAS de 80 KTs x 5 = 400 pés por minuto. Enquadramento na Pista
Como o próprio nome diz, a manobra consiste em alinhar o avião com o eixo da
pista na perna final, após livrar a perna base. É necessário mantê-lo alinhado
durante toda a trajetória de aproximação até o toque. Para a correta execução da
manobra, é necessário que o piloto saiba julgar a direção e intensidade do vento no
momento, bem como o afundamento da aeronave, fazendo as devidas correções,
quando necessário.

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ANEXOS

Pousos

A aproximação para o pouso deve ser realizada com a velocidade apropriada de


acordo com o flap utilizado. O piloto deve sempre observar a rampa de descida, pois
é importante o seu julgamento para determinar se aeronave encontra-se acima ou
abaixo da mesma. Sobre a pista, ainda em voo planado, o piloto deve manter o
avião alinhado com o eixo e a velocidade de aproximação até a pista
(aproximadamente 1m sobre a mesma) e ir cabrando a aeronave para reduzir a
velocidade sem deixar o avião tocar o solo. Trazer até a atitude de pouso e esperar
o avião perder a sustentação e tocar a pista.

Estacionamento da Aeronave

A escolha correta do local de estacionamento da aeronave permite uma melhor


coordenação do tráfego no solo. A ideia é cooperar com as demais aeronaves.
Após a parada o uso dos calços é obrigatório, para que não haja movimentação
inadvertida da aeronave, com possibilidade de acidentes. Se necessário, usar
estacas para fixá-la ao solo.
Quando possível, estacioná-la aproando o vento, sempre com o trem do nariz
alinhado para que não haja nenhuma deflexão no l eme.

Parada do Motor

Os procedimentos normais de corte do motor são:


- Ajustar a potência de modo que o tacômetro indique 1000rpm;
- Desligar equipamentos elétricos: luzes (exceto a anti-colisão), rádios, GPS e
etc.;
- Cortar a mistura;
- Desligar os magnetos;
- Desligar a luz anti-colisão,
- Desligar o “master switch”.

Emergências

Um avião como qualquer máquina, está sujeita a falhas. Para tais situações, é
fundamental em primeiro lugar manter a calma e o controle da aeronave.
Quando houver tempo para uma pesquisa, deve-se fazer uma busca de panes e
proceder conforme segue o manual da aeronave em questão. Esteja sempre
familiarizado com os procedimentos anormais previstos no manual do avião.
Lembre-se: estar preparado é o melhor caminho para um voo seguro!

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Flight Patterns

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ANEXOS

ANEXO 3 – DETALHAMENTO DAS MANOBRAS – KING AIR F90

NORMAL TAKEOFF

Fonte: FlightSafety King Air F90 Client Guide – Rev. 1.3 – Abril/2017

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ANEXOS

TAKEOFF – POWER FAILURE AT OR ABOVE V1

Fonte: FlightSafety King Air F90 Client Guide – Rev. 1.3 – Abril/2017

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ANEXOS

TAKEOFF – REJECTED

Fonte: FlightSafety King Air F90 Client Guide – Rev. 1.3 – Abril/2017

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ANEXOS

APPROACH TO STALL – TAKEOFF CONFIGURATION

Fonte: FlightSafety King Air F90 Client Guide – Rev. 1.3 – Abril/2017

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ANEXOS

APPROACH TO STALL – ENROUTE CONFIGURATION

Fonte: FlightSafety King Air F90 Client Guide – Rev. 1.3 – Abril/2017

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ANEXOS

APPROACH TO STALL – APPROACH CONFIGURATION

Fonte: FlightSafety King Air F90 Client Guide – Rev. 1.3 – Abril/2017

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ANEXOS

APPROACH TO STALL – LANDING CONFIGURATION

Fonte: FlightSafety King Air F90 Client Guide – Rev. 1.3 – Abril/2017

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PROGRAMA DE TREINAMENTO 05/12/2019
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Página 136
ANEXOS

VISUAL APPROACH – NORMAL

Fonte: FlightSafety King Air F90 Client Guide – Rev. 1.3 – Abril/2017

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PROGRAMA DE TREINAMENTO 05/12/2019
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Página 137
ANEXOS

VISUAL APPROACH – ONE ENGINE INOPERATIVE

Fonte: FlightSafety King Air F90 Client Guide – Rev. 1.3 – Abril/2017

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PROGRAMA DE TREINAMENTO 05/12/2019
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Página 138
ANEXOS

VISUAL APPROACH – FLAP MALFUNCTION

Fonte: FlightSafety King Air F90 Client Guide – Rev. 1.3 – Abril/2017

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Página 139
ANEXOS

PRECISION APPROACH AND MISSED APPROACH – NORMAL

Fonte: FlightSafety King Air F90 Client Guide – Rev. 1.3 – Abril/2017

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PROGRAMA DE TREINAMENTO 05/12/2019
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Página 140
ANEXOS

NONPRECISION APPROACH AND MISSED APPROACH – NORMAL

Fonte: FlightSafety King Air F90 Client Guide – Rev. 1.3 – Abril/2017

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PROGRAMA DE TREINAMENTO 05/12/2019
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Página 141
ANEXOS

CIRCLING APPROACH

Fonte: FlightSafety King Air F90 Client Guide – Rev. 1.3 – Abril/2017

REVISÃO N° 01 DATA 20/03/2021


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PROGRAMA DE TREINAMENTO 05/12/2019
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Página 142
ANEXOS

INTENCIONALMENTE DEIXADO EM BRANCO

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