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Toledo
2019
Roberta Kelly Vieira dos Santos Catana
Toledo
2019
RESUMO
A cidade de Toledo-PR recebeu, nos últimos anos, um grande número de imigrantes
haitianos. Apesar de muitos trabalharem nas empresas da cidade o relacionamento
social com os moradores não ultrapassa às relações de trabalho, deixando claro que
há um distanciamento cultural muito grande. A proposta deste trabalho é criar um
centro cultural que permita mais difusão e esclarecimentos sobre a cultura haitiana,
na qual as manifestações culturais tenham lugar para serem expressas, além de ser
um lugar para que os haitianos sintam-se representados, acolhidos e reconhecidos.
Acredita-se que a implantação de uma casa de cultura pode ser instrumento eficaz
para disseminar a cultura haitiana e produzir uma maior aproximação e integração
entre estes e os moradores de Toledo.
INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 09
1 HAITIANOS ........................................................................................................ 12
1.1 Panorama social e geográfico do Haiti....................................................................... 12
1.2 Breve panorama histórico. ............................................................................................ 13
1.3 Conversa com um haitiano. ........................................................................................... 15
1.4 Imigração haitiana no Brasil. ........................................................................................ 20
2 CASAS DE CULTURA ....................................................................................... 29
2.1 O que são casas de cultura? ......................................................................................... 29
2.2 Como surgiram as casas de cultura? ......................................................................... 31
2.3 Qual a função das casas de cultura?.......................................................................... 33
2.4 Como são as casas de cultura? ................................................................................... 35
3 ARQUITETURA MODERNA .............................................................................. 38
3.1 História e conceitos. ........................................................................................................ 38
3.2 Arquitetura moderna na prática. .................................................................................. 40
4 ESTUDOS DE CASOS. ...................................................................................... 41
4.1 Museu de escultura e ecologia ..................................................................................... 41
4.1.1 CONCEITO .......................................................................................................................... 41
4.1.2 ASPECTOS FORMAIS E COMPOSITIVOS .................................................................. 42
4.1.3 INSERÇÃO NO TERRENO E CONTEXTUALIZAÇÃO ................................................ 44
4.1.4 PROGRAMA DE NECESSIDADES E FUNCIONALIDADE ........................................ 45
4.1.5 SISTEMAS CONSTRUTIVOS E MATERIAIS EMPREGADOS .................................. 46
4.1.6 CONCLUSÃO ..................................................................................................................... 47
4.2 Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM) .................................................. 47
4.2.1 CONCEITO .......................................................................................................................... 48
4.2.2 ASPECTOS FORMAIS E COMPOSITIVOS .................................................................. 48
4.2.3 INSERÇÃO NO TERRENO E CONTEXTUALIZAÇÃO ................................................ 49
4.2.4 PROGRAMA DE NECESSIDADES E FUNCIONALIDADE ........................................ 50
4.2.5 SISTEMAS CONSTRUTIVOS E MATERIAIS EMPREGADOS .................................. 51
4.2.6 CONCLUSÃO ..................................................................................................................... 52
4.3 Little Haiti Cultural Complex ......................................................................................... 52
4.3.1 CONCEITO .......................................................................................................................... 53
4.3.2 ASPECTOS FORMAIS E COMPOSITIVOS .................................................................. 54
4.3.3 INSERÇÃO NO TERRENO E CONTEXTUALIZAÇÃO ................................................ 55
4.3.4 PROGRAMA DE NECESSIDADES E FUNCIONALIDADE ........................................ 56
4.3.5 SISTEMAS CONSTRUTIVOS E MATERIAIS EMPREGADOS .................................. 59
4.3.6 CONCLUSÃO ..................................................................................................................... 60
5 DIAGNÓSTICO .................................................................................................. 61
6 RESULTADOS E DISCUSSÕES. ...................................................................... 70
6.1 Programa de necessidades e pré-dimensionamento ............................................. 70
6.2 Diagramas funcionais ......................................................................................... 76
6.3 Memorial justificativo .......................................................................................... 77
6.4 Memorial descritivo ............................................................................................. 80
6.5 Proposta projetual ............................................................................................... 87
6.5.1 IMPLANTAÇÃO COBERTURA ........................................................................................ 88
6.5.2 PLANTA BAIXA PAVIMENTO TÉRREO ........................................................................ 89
6.5.3 PLANTA BAIXA 1° PAVIMENTO ..................................................................................... 90
6.5.4 CORTES AA E BB, FACHADA LESTE E SUL, E DETALHAMENTO CLARABÓIA 91
6.5.5 FACHADAS OESTE E NORTE, E PERPECTIVAS EM 3D ........................................ 92
CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 93
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 94
APÊNDICE A – EMAIL COM INFORMAÇÕES DO DEP. DE VIGILÂNCIA
SOCIOASSISTENCIAL DE TOLEDO. .................................................................... 101
APÊNDICE B – GRÁFICOS COM OS RESULTADOS DA PESQUISA REALIZADA
COM MORADORES DE TOLEDO. ........................................................................ 104
APÊNDICE C – TERMO DE CONSENTIMENTO PARA ULTILIZAÇÃO DE
ENTREVISTA NA MONOGRAFIA. ......................................................................... 108
9
INTRODUÇÃO
1 HAITIANOS
Francisco [200?] descreve que o Haiti conta com uma população de 10.032.619
de habitantes, possui como línguas oficiais o Francês e o Crioulo; a moeda financeira
é o Gourde.
Sua Capital é Porto Príncipe, que é também a cidade mais populosa com quase
2 milhões de habitantes.
Ainda, segundo o autor, a população residente em área urbana é de 48,27%,
sendo 51,73% da população residente em área rural. Portanto, a população rural
ainda é um pouco maior que a população vivendo em área urbana.
Francisco [200?] afirma também que a composição étnica daquele país é
composta de 96% de afro-americanos e eurafricanos, 3% de europeus meridionais e
1% de outras etnias.
Quanto à religião os autores apresentam os seguintes dados: Cristianismo
95,3%, sendo desse total 73,2% de católicos, 14,6% de protestantes, 7,5% de outras
vertentes cristãs), 3% da população são de outras religiões, os sem religião e os ateus
somam 1,7%. Portanto a maior parte da população haitiana pratica a fé cristã, de
vertente católica.
A economia haitiana é pouco desenvolvida, sendo o setor primário o principal
responsável pela captação de receitas financeiras. A instabilidade política do país
dificulta a entrada de investimentos estrangeiros [FRANCISCO, ca199?].
Sendo o país mais pobre da América e, segundo dados da ONU, um dos mais
baixos índices de desenvolvimento humano (IDH) do mundo, cuja história é
marcada por períodos de ocupação estrangeira e por longos períodos
ditatoriais, o passado e o presente vivem confundindo-se de modo constante
no Haiti [BAPTISTA, 200?].
Segundo Sutter (2010) até hoje a escravidão é um trauma não elaborado pelos
haitianos, fato que os coloca em um anacronismo que os impede de dialogar e a
defender seus direitos com argumentos mais contemporâneos.
Para Francisco [ca.1999?], a nação sofreu vários golpes militares e foi
governada por ditadores durante muitos anos, resultando na perseguição a opositores
e na morte de muitos habitantes.
1
SEITENFUS, Ricardo. Haiti: a soberania dos ditadores. Porto Alegre: Só livros, 1994.
15
Dessa forma, ele acabou fazendo a mesma rota que muitos de seus
compatriotas, pois como afirma Fernandes (2014), a maior concentração de haitianos
está na região sul do Brasil.
Desta parte de sua jornada como imigrante, ele conta que teve muita
dificuldade por não falar português, segundo ele, ir para um país sem saber falar a
língua local “... É como ir para o deserto...”, por isso, começou a estudar português
sozinho ainda em São Paulo. Sobre esta questão, o entrevistado mostra-se
17
Por fim conclui que o Haiti é um país com povo acolhedor, assim como o Brasil,
e considera que nosso passado de escravidão e colonização europeia, nos marcou
de modo a nos deixar marcas culturais muito semelhantes.
Sobre esse tema Fernandes (2014) afirma que a imigração no Brasil teve início
com os portugueses no contexto da colonização, e que a implantação de grandes
lavouras de exportação originou a demanda pelo tráfego de escravos africanos,
denominado pelo autor de "movimento migratório forçado”. Defende ainda que essa
migração forçada introduziu na colônia cerca de quatro milhões de cativos,
deixando profundos e importantes traços na cultura brasileira.
No entanto, o país passou longos anos sem receber quantidades significativas
de imigrantes, como ocorria fluentemente até a década de 30, fato atribuído por
(FERNANDES, 2014) à Segunda Guerra Mundial. Para o autor a guerra influenciou a
quase interrupção dos fluxos migratórios para o Brasil.
Este mesmo autor indica que o histórico 11 de setembro de 2001 nos EUA
mudou completamente as circunstâncias dos movimentos migratórios no Mundo. A
partir desse fato os imigrantes passaram a sofrer com as desconfianças das duras e
restritas políticas de imigração dos países atrativos a esse fim, (FERNANDES, 2014).
Diante disso, uma nova configuração de fluxos migratórios se instala e passa
ocorrer com mais frequência: a migração intra-América Latina, segundo explica
Fernandes (2014).
Mesmo esses novos fluxos regionais, tendo alterado o estado letárgico que
vivia o Brasil, não se compara com o que viria a ocorrer a partir de 2010, onde um
grande número de imigrantes de origem haitiana passou a migrar para o país em
número crescente e constante.
21
2
GÓIS, Pedro et al. “Segunda ou terceira vaga? As características da imigração brasileira recente em
Portugal”, in PADILLA, Beatriz e XAVIER, Maria (org.), Revista 130 HATIAN DIASPORA -
http://haitiandiaspora.com/ (acesso 03/03/13)
22
Segundo Fernandes (2010)3 e Silva (2013)4 apud Fernandes (2014), podem ser
apontadas como possíveis causas e influências da imigração numerosa de haitianos
para o Brasil a partir de 2010: O descenso do desemprego na época, a construção
civil aquecida por conta dos dois grandes eventos que iriam ser realizados (Copa do
Mundo e Jogos Olímpicos), a repercussão positiva da partida de futebol entre a
seleção brasileira e a haitiana intitulada de "Jogo da paz " em 2004, como também o
3
FERNANDES, Jéssica. Operação Haiti: ação humanitária ou interesse político para o Brasil?
Conjuntura internacional. nº 22. PUC Minas. 2010
4
SILVA, Sidney. Brazil, a new eldorado for immigrants?: the case of haitians and thebrazilian
immigration policy. In: Urbanities, Vol. 3 nº 2 Novembre 2013.
23
"convite" para que os haitianos migrassem para o Brasil, feito pelo governo brasileiro
através da figura do presidente Lula, quando na ocasião do grande terremoto ocorrido
no Haiti em 2010, o agora ex-presidente visitou aquele país.
Sobre esse terremoto, Oliveira W. (2017) explica que a república do Haiti sofreu
no dia 12 de janeiro de 2010 um abalo sísmico de grandes proporções, cujo epicentro
foi próximo da capital Porto Príncipe, como pode ser observado na Imagem 3.
Esse nicho de mercado pode ter sido o grande atrativo para a vinda de tantos
imigrantes haitianos para Toledo, já que aqui também existe uma demanda por
empregos em frigorífico de aves.
Segundo Magnus (2019), (ver Apêndice A), em novembro de 2016 a Secretaria
Municipal da Assistência Social e Proteção à Família, em parceria com a Secretaria
de Saúde e a Secretaria de Educação, promoveram um cadastramento para
estrangeiros, tendo como alvos principais os Haitianos e Senegaleses. O objetivo era
a obtenção de dados para um posterior planejamento de políticas públicas, pois
naquele momento o município estava recebendo inúmeros estrangeiros para
25
Imagem 4 - Gráfico que analisa a percepção dos Toledanos em relação aos haitianos.
0%
100%
Sim
Não
Fonte: A autora
24%
Sim, conheço
76%
não conheço pessoalmente
ninguêm
Fonte: A autora
Quando questionados sobre uma possível proximidade social (como por exemplo,
receber um ao outro em casa) apenas 6% dos entrevistados disseram possuir esse
nível de relacionamento com algum haitiano. Apenas 5,26% do total, sabem que os
27
haitianos tem como idioma o Crioulo. É importante observar que 68% dos
entrevistados responderam que não sabem nada sobre a cultura haitiana, mas que
tem interesse em conhecer.
A pesquisa também apontou que 42% dos entrevistados nunca antes haviam
pensado sobre conhecer a cultura haitiana, mas 55% do total, havendo oportunidade,
teriam interesse pelo tema.
Por fim, 82% dizem achar interessante a construção de um Centro de Cultura
Haitiana em Toledo, como pode ser analisado na imagem 6.
Portanto ainda há muito que fazer para que a comunidade haitiana possa se
integrar com o restante dos moradores de Toledo. Através da aplicação destes
questionários percebe-se que há muito desconhecimento sobre os haitianos, pelos
moradores. Delfim (2017) ressalta que a migração haitiana possibilitou evidenciar que
o Brasil está inserido no contexto do cenário migratório mundial e também precisa
responder às demandas que surgem em seu território.
28
Além disso, agir de forma coerente no âmbito global, nacional e local, com o
discurso humanitário que em geral apresenta em conferências internacionais, é um
dos grandes desafios do Brasil como nação e como sociedade nos próximos anos
(DELFIM, 2017).
29
2 CASAS DE CULTURA
explica que: “Uma distinção informal começa a estabelecer-se no Brasil entre a casa
de cultura, o centro cultural e o espaço cultural”.
Para ele, a expressão “espaço cultural” tende a reservar-se para locais
mantidos pela iniciativa privada, que se dedicam a promover uma ou outra atividade
cultural. O autor dá como exemplo, os espaços culturais de bancos e grandes
empresas.
Já centro cultural é definido por Coelho (1997) como sendo:
Instituição mantida pelos poderes públicos, de porte maior, com acervo e
equipamento permanentes (salas de teatro, de cinema, bibliotecas, etc.),
que se desenvolvam sincronicamente, com alternativas variadas, de modo
perene e organizado (COELHO 1997, p. 167)
De volta à França, este ainda explica que os centros culturais surgiram como
uma opção de lazer criada para atender aos operários franceses, e que a valorização
do lazer por parte das indústrias e empresas francesas gerou novas relações de
trabalho, e a preocupação de se criar áreas de convivência, quadras esportivas e
centros sociais.
Além da valorização do lazer, Ramos (2007) menciona que outros autores
apontam como causa do surgimento desses espaços a necessidade provocada pelas
novas tecnologias de um modelo de instituição informacional que substituísse as
antigas bibliotecas, sendo assim, os centros culturais surgiram como esse modelo
alternativo e podem ser considerados uma evolução destas.
A grande diferença da casa de cultura para qualquer outro espaço pode ser
respondida pela citação abaixo feita por Milanesi.
“Não há, pois, um modelo de centro cultural. Há uma base ampla que permite
diferenciar um espaço cultural de um supermercado: é a reunião de produtos
culturais, a possibilidade de discuti-los e a prática de criar novos produtos.
Quem entra num centro cultural deve viver experiências significativas e rever
a si próprio e suas relações com os demais” (MILANESI 2003, p. 28).
Coelho (1986) esclarece que as pessoas não devem esperar que uma casa de
cultura funcione como um serviço de transportes públicos. Segundo ele, isso significa
que a população não pode agir de maneira passiva, esperando que alguém, que “eles”
montem o mecanismo e o ponham a funcionar.
Portanto as atividades de um centro cultural devem estar pautadas na
necessidade de um fazer coletivo e não só um assistir.
Coelho (1986) denomina de cultura viva, aquela que é produzida pelo indivíduo
em grupo, com bens seja de que origem for. Em contrapartida afirma que a cultura
morta, seria aquela que é apenas consumida, seja o consumo de bens eruditos ou
populares.
Portanto esse autor não classifica como boa ou má a cultura oriunda de classes
abastadas ou pobres. Para ele a cultura boa é a viva, é a que há participação do
indivíduo para ser produzida.
Milanesi, de modo semelhante, afirma: “... as atividades culturais não serão
realizadas para as pessoas, mas com elas. O que define a face de um centro cultural
34
3 ARQUITETURA MODERNA
4 ESTUDOS DE CASOS.
4.1.1 CONCEITO
"Paulo Mendes da Rocha projeta uma pedra no céu" (KIYOMURA, 2017). Este
título de uma matéria no jornal da Universidade São Paulo (USP) carrega o conceito
do qual se apropriou o arquiteto nesta obra.
42
Quem chega ao MUBE se depara com um grande pórtico assentado sobre uma
praça, o museu propriamente dito não é perceptível, pois fica no subsolo.
O Pórtico é o elemento visual arquitetônico que traz iconicidade à obra.
Na prática um grande maciço retangular sustentado por dois pilares igualmente
retangulares.
43
O MUBE fica na esquina da Avenida Europa, que tem maior fluxo de veículos,
com a Rua Alemanha, de menor fluxo, no acesso, usando a primeira, o nível é o da
praça, e para adentrar ao museu é necessário que se utilize escadas, já pela segunda
rua o público tem acesso ao museu por baixo da grande laje, este é o acesso principal,
e a entrada é praticamente plana.
O vão do grande pórtico é claramente percebido por quem o olha pela Rua
Alemanha.
Grades cercam o terreno e impossibilitam que o mesmo possa ser usado mais
propriamente como uma praça aberta, como é perceptível que foi projetado para
funcionar.
A implantação da obra se deu em total compatibilização com os níveis naturais
do terreno, o arquiteto orientou todos os elementos de composição a partir dos
desníveis, e projetou um edifício semienterrado, o que segundo o Blog
PA3 (2011), auxilia a acústica e térmica da área enterrada.
Na imagem 11 pode ser observada a representação da implantação do MUBE.
A praça por si só tem uma arquitetura muito interessante, pois dispõe de várias
esculturas ao ar livre e um paisagismo projetado pelo célebre arquiteto Burle Marx.
Ainda segundo Peixoto e Francisco (2010) o museu desde o início não teve
como objetivo manter uma coleção permanente de obras de arte.
Mesmo assim, são realizadas em média vinte e cinco exposições/ano, abrindo
espaço para jovens artistas, além de apresentar mostras de artistas renomados,
nacionais e internacionais a um público de aproximadamente 80.000 pessoas por ano
segundo o Blog PA3 (2011).
Se na parte exterior o museu funciona como uma grande praça ajardinada, no
interior o programa arquitetônico contempla: Um grande salão de exposições, com
aproximadamente 470m² onde cabem 400 pessoas, uma pinacoteca com quase
250m², um auditório para 192 lugares e uma sala intitulada de Burle Marx, que passa
dos 160 m². Além desses, há espaços para livraria, um café que pode ser acessado
por fora das dependências do museu, duas salas de ateliê, uma loja para venda de
produtos, dependências administrativas e etc.
São ambientes que se conectam por rampas internas e produzem espaços
independentes e dinâmicos, como podem ser melhores entendidos na imagem 12.
46
4.1.6 CONCLUSÃO
A maestria com que Paulo Mendes toma partido do sítio é realmente notável.
O acentuado desnível e a presença de água no terreno tornaram-se o ponto forte do
projeto, e por isso, um bom exemplo a ser inspirado. Outro ponto igualmente
interessante é a monumentalidade do pórtico, que revela o caráter especial do edifício
que se apresenta.
Tanto o uso dos desníveis do terreno, quanto a inserção de um elemento
monumental, foram inspirações para o desenvolvimento da proposta do projeto do
Centro de Cultura Haitiana, como boas lições arquitetônicas aprendidas por essa obra
correlata.
4.2.1 CONCEITO
Segundo revela Kiefer (1998), Reidy tinha total clareza sobre a área
privilegiada que se instalaria o museu e queria intervir o mínimo possível no meio
ambiente.
"Foi preocupação constante do arquiteto, evitar tanto quanto possível, que o
edifício viesse a constituir um elemento perturbador da paisagem, entrando em conflito
com a natureza". (KIEFER, 1998, p. 51).
O arquiteto parte desse princípio para projetar o MAM, as soluções plásticas
derivam da necessidade de criar uma simbiose entre o edifício e o ambiente, como
coloca Kiefer (1998).
O MAM fica numa área central do Rio, muito próximo ao aeroporto e em frente
a uma via expressa com alto fluxo de veículos, como melhor pode ser observado na
imagem 14.
Reidy desenhou uma elegante passarela que passa por cima da via expressa
para se comunicar com o edifício, mas que na prática funciona como o caminho do
pedestre para a praia que está logo ali em frente ao MAM, como se observa na
imagem 15.
Na parte externa, os jardins projetados por Burle Marx são uma riqueza à parte.
4.2.6 CONCLUSÃO
4.3.1 CONCEITO
Architects [200?], o design das duas novas edificações que se fizeram é uma releitura
da arquitetura tradicional caribenha, em uma linguagem mais contemporânea.
A imagem 19 se refere ao pátio na entrada das edificações projetadas pelo
escritório Zyscovich Architects.
LEGENDA DA PLANTA
1 Espaço exterior para eventos
2 Ensaios de dança
3 Ensaios de dramaturgia
4 Lobby teatro
5 Teatro com 260 lugares fixos
6 Palco
7 Sala de espera
8 Vestiário
9 Vestiário
Fonte: A autora
58
LEGENDA DA PLANTA
10 Espaço exterior para eventos
11 Artes e ofícios
12 Saguão
13 Sala de reuniões
14 Sala de oficina pequena
15 Sala de oficina grande
16 Sala de oficina pequena
17 Galeria
Fonte: A autora
O prédio do mercado possui 9.000 pés quadrados, segundo o site do Little Haiti
Cultural Center, [20??] o que corresponde a 3.742 m² aproximadamente e recebe na
fachada uma ornamentação em madeira, pintada de variadas cores.
Chama atenção a aplicação de lanternins e mansardas no telhado, tanto da
edificação mais antiga do mercado, quanto na estrutura mais nova dos edifícios
culturais.
Na imagem 23 é possível ver essas aplicações.
4.3.6 CONCLUSÃO
5 DIAGNÓSTICO
Fonte: A autora
63
As duas ruas possuem um fluxo moderado de veículos, mas na Rua Pedro dos
Santos Ramos é um pouco maior. Em horários de pico os fluxos se intensificam, mas
nada que venha ocasionar congestionamentos, ou problemas mais sérios. O fluxo de
pedestres favorecido, em grande parte, pela pista de caminhada junto ao bosque,
também é maior na Rua Pedro dos Santos Ramos, sendo que no começo da manhã,
no findar da tarde e, principalmente, nos finais de semana são os horários que mais
circulam pedestres.
Essas ruas possuem trânsito em duplo sentido e são bem sinalizadas. Além
disso, no local não existem fontes ruidosas, fora da normalidade. Os sons emitidos
pelos veículos não chegam a serem perturbadores. A imagem 26 traz um desenho
que ilustra o sentido dos fluxos de veículos nas proximidades do terreno em questão.
Fonte: A autora
O terreno tem maior visibilidade na Rua Pedro dos Santos Ramos e por isso, é
interessante que os acessos principais à edificação aconteçam por essa rua. Na
imagem 27 pode-se ver o terreno na esquina das ruas em questão.
64
.
Fonte: A autora
Fonte: A autora
68
Fonte: A autora
6 RESULTADOS E DISCUSSÕES.
Todo o estudo até aqui serviu para embasar a proposta projetual da Casa de
Cultura Haitiana.
As contribuições teóricas foram de grande relevância para que o projeto
arquitetônico obtivesse respaldo, ou simplesmente dados suficientes para atender
com assertividade as necessidades de um projeto com esse potencial cultural.
○1 Exposição da cultura:
A Casa de Cultura Haitiana em seu todo tem por objetivo promover essa cultura
na cidade de Toledo, mas especificamente o auditório, o salão de exposições de arte,
o café haitiano e a loja de souvenires sugerem que esse intercâmbio aconteça de
modo imediato, por isso, a ideia foi de que os visitantes que adentrarem a casa tenham
acesso primeiramente a esse setor.
No café as pessoas poderão experimentar a culinária típica do Haiti, em uma
praça de alimentação espaçosa e com vista para o bosque. A Sala de Exposições
abrigará: pinturas, fotografias, esculturas, entre outros elementos das artes plásticas
e visuais da cultura haitiana. Já no auditório, acontecerá pequenas apresentações de
música, dança e teatro.
Na loja de souvenires estarão à venda os artigos confeccionados nas aulas de
artesanato haitiano.
○2 Ensino:
Neste setor acontecerão os cursos, que melhorem o saber prático da cultura
71
Depósito 30,13m²
Sala de TI 4,21m²
Arquivo 14,38m²
Sala curadoria 14,5m²
Depósito das exposições 23,24 m²
Recepção térreo 65,07m²
Recepção primeiro
pavimento 56,52m²
Sala para recepção e
catalogação 28,37m²
Laboratório Digital 15m²
TOTAL DO SETOR APROX. 368,76 m²
SETOR MANUTENÇÃO
Reservatório de água 13,23m²
Gerador de energia 6,73m²
Manutenção ar
condicionado 16,34
Central GLP 1,84m²
Shafts 3,00m²
Depósito de lixo 6,80m²
DML térreo e superior 16,5m²
Copa funcionários 27,50m²
Área de preparo 19,16m²
Recepção e
armazenamento alimentos 12,00m²
TOTAL DO SETOR APROX. 123,10 m²
SETOR ÍNTIMO
Camarins 55,30m² Inclui espera e banheiros
Banheiro feminino 39,50m²
Banheiro masculino 42,50m²
I.S.PC.D FEM. 7,38m²
I.S.P.C.D MASC. 8,00m²
Fraldário 7,90m²
Vestiários funcionários 42,00m²
Banheiro feminino prof. 2,35m²
Banheiro masculino prof. 2,35m²
TOTAL DO SETOR APROX. 207,30 m²
SETOR CIRCULAÇÃO
CIRCULAÇÃO 860,00 m² Inclui circulação vertical
TOTAL DO SETOR APROX. 860,00 m²
Somatória das áreas de todos os setores: 5,244.96 m²
Fonte: A autora
Fonte: A autora
77
Até aqui se observa que a casa de cultura haitiana será muito mais que uma
edificação, pois para os moradores de Toledo e também o público imigrante em
questão será o ícone que representa como materialidade toda a cultura haitiana e até
mesmo o país Haiti. Ou seja, a casa de cultura será uma representação daquele país.
Essa edificação carrega a responsabilidade de facilitar o engajamento dos
haitianos à sociedade toledana, além de oferecer conhecimento sobre o Haiti em um
espaço específico e preparado, onde as informações sejam variadas, verdadeiras e
transformadoras, além de ser um porto seguro para os haitianos, um lugar de
liberdade e intimidade, que só uma casa pode traduzir.
Além deste, são ainda conceitos intrínsecos ao projeto: Dar importância e valor
para a cultura haitiana, tirar a ideia de correlação do Haiti com pobreza, miséria,
tristeza, ou seja, sentimentos evitáveis, por conceitos de alegria, criatividade,
afetividade, bom humor, mas também de capacidade intelectual, de força e
resistência.
É preciso, que a casa de cultura dê aos haitianos o orgulho por suas origens, e
aos toledanos, o orgulho de recebê-los na cidade.
O edifício se apresenta de forma robusta, ampla e sólida. Tentou-se através
disso passar a ideia de grandeza, de que há necessidade de um grande edifício para
divulgar toda a cultura haitiana.
Representar o Haiti requer também expor todo o colorido vibrante que
automaticamente associa-se à essa etnia. Pensa-se em Haiti, pensa-se em cores,
nunca em preto em branco. Por isso a fachada principal recebeu um grande brise
colorido, com a intenção de que se torne referência e traga iconicidade para a
edificação.
Adota-se também como conceito arquitetônico a arquitetura moderna,
principalmente a inspirada pelo arquiteto Afonso Reidy, no Museu de arte Moderna do
78
Fonte: A autora
do Corcovado/ RJ
Preparo:
Ambiente anexo ao café onde serão esquentados os lanches e preparadas as
bebidas típicas da gastronomia haitiana. O preparo conta também com um ambiente
para recepção e armazenamento dos alimentos.
Sala de exposições:
Quem visitar o centro poderá ter contato com as artes visuais e plásticas
haitianas na sala de exposições. Uma sala com os recursos técnicos apropriados para
expor quadros e peças de escultura. Com a frente toda envidraçada e com portas
também de vidro transparente será um espaço logo percebido por quem entrar no
prédio.
83
A exposição contém ainda a sala do curador. Que poderá ter acesso direto às
exposições.
Depósito das exposições, sala de manutenção e reparo de obras, laboratório
digital/catalogação.
Na parte posterior da galeria ficarão as salas pertinentes ao apoio e
administração das exposições de arte.
Auditório e Camarim
O auditório com capacidade para 134 lugares. Dotado de camarim e espera, o
espaço poderá receber apresentações de música e teatro.
Instalações sanitárias
No térreo também estão as instalações sanitárias devidamente adequadas às
necessidades do público feminino e masculino com ou sem necessidade especiais,
além dos pais que necessitarem de fraldário.
Circulação vertical
O acesso para o segundo piso se dá por uma escada bem ao centro do térreo
e por dois elevadores.
Estacionamento.
Junto ao pátio se instala a área de estacionamento. Com capacidade para
acomodar 32 veículos. Por ser junto ao acesso principal permitirá que os usuários se
desloquem com rapidez e facilidade para este espaço.
O estacionamento conta com vagas acessíveis, bicicletário e vagas para
motocicletas.
Pátio de serviços
Esse pátio acomoda uma rampa de acesso dos funcionários ao interior da
edificação, uma vez que o piso do pátio de serviços e do estacionamento fica um
metro abaixo do pavimento térreo.
Há ainda a central GLP, o reservatório de lixo, o gerador de energia e as
instalações do sistema de ar-condicionado do edifício. Esse pátio conta ainda com
uma vaga de estacionamento acessível, locada aí, por permitir fácil acesso à rampa
que conduz ao piso térreo.
84
norte recebeu uma cobertura verde do tipo jardim vertical, pretendendo com isso criar
ambientes climaticamente mais agradáveis no interior da edificação. Além disso, a
ideia é fazer do jardim um isolante acústico, já que a fachada norte separa o pátio de
serviços do interior da edificação, estando neste os aparelhos, como condensadores
de ar e o gerador de energia, capazes de provocar ruídos indesejados.
Sistema estrutural/cobertura
O Sistema estrutural do edifício é misto, composto por laje alveolar protendida,
que proporciona maiores vãos sem necessidade de colunas e vigas. Nos locais onde
o uso da protensão seria inviável, projetou-se com laje maciça em concreto armado.
A cobertura tem estrutura metálica e telhas metálicas sanduíche de aço
galvanizado com fechamentos laterais em ACM.
Pisos
Os pisos internos serão do tipo porcelanato, com indicação de uso para alto
fluxo de pessoas. Na parte externa os pisos serão do tipo piso drenante, para ajudar
na permeabilidade do solo.
PREDIAL
5,74 +6,00
192
78
30
P04 4,45
2
LAJE
IMPERMEABILIZADA
CA
5,50 LH
A
GRAMA
Á=18,56m² PROJEÇÃO
P04
2%
NÍVEIS ORIGINAIS DO TERRENO
R
1
TO
IO
EN
ER
IM
NF
CA
1876,12
57
I
DE
20
4,50
RE
PA
ÃO
EÇ
+5,00
OJ
PR
PR
4,50 47 OJEÇ
03
,16 ÃO P
AR
ED CA
E INF LH
ER A BOSQUE
IO 260,60 m²
R
RUA DA FACULDADE
+4,50 GRAMADO
PEDESTRES
ACESSO
CLARABÓIA
TE
LH
A T i =1
+4,00 ER 5%
MO
AC
ÚS
TIC
A
4657
+3,00
2408
R
IO
SIST. AR CONDICIONADO
6500
ER
PR
OJ
I NF
EÇ
ÃO
DE
CA
LH
RE
A
PA
TE
ÃO
LH
A T i =1
EÇ
ER 5%
OJ
MO
AC
PR
ÚS
TIC
A
VAGA EXCLUSIVA PARA ÔNIBUS
GLP
VISITANTE
+2,00
IMPERMEABILIZADA
PISO PAVER
RUA DA FACULDADE
LAJE
TO
AMEN
ALINH L
IA
+0,00 PR ED
+0,00
P04
+1,00 ACESSO 2
PEDESTRES
JARDIM -0,06
VAGA EXCLUSIVA PARA ÔNIBUS
110,85 m²
P. GRAMA
ACESSO
VISITANTE
PEDESTRES
ACESSO VEÍCULOS
SERVIÇO
ESTACIONAMENTO
+0,00
DESCOBERTO
717,40 m² 8037
P. DRENANTE
OBRA:
O DE 2
%
-0,03
CASA DE CULTURA HAITIANA
BLIC ÇÃO
SS EIO PÚ INCLINA
PA R
PAVE
PISO MOS
S RA
BICICLETÁRIO
UNIVERSIDADE:
TE PO STE
NO P
ASSE
IO
O DO
S S A NTO UNIVERSIDADE PARANAENSE
NÃO
EXIS PEDR
RUA
REFERÊNCIA:
REBA
IXADA S IMPLANTAÇÃO/ COBERTURA
GUIA O VEÍCULO
S QUADRO DE ÁREAS:
ACES
P04
IXADA S 1 ACADÊNICA: ESCALA
GUIA REBAIXADA
ACESSO P.C.D
-0,06
ACES
REBA
GUIA O VEÍCULO
S
ACESSO VEÍCULOS ÁREA TERRENO------------------------------------4.385,00M²
ÁREA TÉRREO--------------------------------------1.863,57M² ROBERTA VIEIRA 1 : 200
P01
ÁREA PERMEÁVEL----------------------------------970,69M²
ALINHAMENTO
PREDIAL
11
11
P04
1
15 23
01 Q.
R UA
RUA CEL. VICENTE
15
PED R
75
5
O
D OS
P04 2,20P1
SANT
2 15 ATERRO LOTE
20 (USO NO PRIMEIRO PAVIMENTO - VER PRANCHA 3/5)
2,05
OS R
3 POÇO DE LUZ 39
CABINE DE 0
,3
AM O
15
1,90 SOM J7
8,36 m²
15
S
POÇO DE LUZ PROJEÇÃO CLARABÓIA
P. LAM. RUA DA FACULDADE
1,75 P2
23 59
2 1
3
P2
1,60
54
48
98
15
19
P2 J8
cm
SALA DE
85
20,28 m² P2
90
20
ATERRO P2 MANUTENÇÃO 31
15
N
P. CERÂM.
=1
E REPARO DE 5
.h
( USO NO PRIMEIRO PAVIMENTO VER PRANCHA 3/5) 1,30 P2
OBRAS
div
P2
I.S MASC. 15
28,37 m²
0
20
22
1,15 21,49 m² 0
5
I.S P.C.D P. CERÂM.
0
54
P. CERÂM. 15
48
15 3,69 m² LABORATÓRIO
15
0
18CERÂM.
P. DEPÓSITO DAS P1 DIGITAL/ SITUAÇÃO
60
P7
1,00 0 EXPOSIÇÕES CATALOGAÇÃO 43
15P1 6,5
SEM ESCALA
T
P7
21
23,34 m² 15,12 m²
AF
P. CERÂM. P. CERÂM.
SH
35
15
,85
0 P4 15
CIRCULAÇÃO I.S P.C.D P1 D. M. L.
14
5
24,19 m² 15P1 4,00 m² 9,60 m²
18
AUDITÓRIO P1
43
15
P. CERÂM. 1P. CER. P. CERÂM. 6,5
162,90 m² 95 P1
TABELA DE ESQUADRIAS - PORTAS
15
P. LAMINADO 15 P2
P2 15
P1FRALDÁRIO I.S FEM.
8
40
TIPO FUNCIONAMENTO MEDIDAS QUANT.
42
MURO DE ARRIMO COM GRADIL METÁLICO H=110cm 3,98 m² 20,95 m²
38
P1
5
25
25
P2
ELEVADOR 43
PALCO P. CER.
P1
P. CERÂM. P1 P2 1,0
4,42 m² 6 P1 PORTA DE MADEIRA ABRIR - 1 FOLHA 80 X 210 25
46,27 m² P4
5
VAZIO 18
P1
250
3,8
P. LAMINADO S. CURADOR P2 PORTA DE MADEIRA - ABRIR 60X210 18
22
250
P1
16
321,21
1,70 20 ELEVADOR 70
96
15,59 m²
BANHO 0 4,42 m² PV19 I.S. MASC. P3 PORTA VENEZIANA DE ABRIR PARA FORA - 2 FOLHAS 120 X 210 1
4,51 m² VAZIO
P. CERÂM.
20,95 m² COPA
7
PV18
P4 PORTA DE MADEIRA ABRIR 2 FOLHAS 220X230 12
23
J1 P. CER. 20 P. CERÂM. FUNCIONARIOS
P5 PORTA DE MADEIRA ABRIR 2 FOLHAS 150X230 1
419,75
0
45
27,36 m²
10
15
P9
P. CERÂM. P7 PORTA DE MADEIRA - ABRIR 90 x 210 13
250
23
250
P10
15
CAMARIM 1 CIRCULAÇÃO
LAVABO P8 PORTA VENEZIANA DE ABRIR PARA FORA - 2 FOLHAS 100x210 2
30 30 58,27 m²
200
J1 3,44 m² 9,95 m² P1
0 P. CERÂM. P9 PORTA DE MADEIRA - ABRIR 70X210 2
0
P1 P. CERÂM. PV4
1,70
48
P. CER. P1
P10 PORTA DE CORRER 2 FOLHAS 60X210 4
15
15
15
BE
1 0
P10
2
3 15 P11 PORTA DE MADEIRA ABRIR PORTA 90 EXTERNA 1
SO
4
250
P1
24
250
5
14
6 15
2,7
LAVABO 5 GU
213
J1 7
8
9 15 IC H P3
74
3,66 m²
P. CERÂM. 22
21
10
11 SALA DE
EXPOSIÇÕES 23
3
Ê
TABELA DE ESQUADRIAS - JANELAS
428
ESTACIONAMENTO
ESPERA 20 P10
15
CIRCULAÇÃO +1,00
SOBE 8,2%
19
203,13 m²
DEPÓSITO 15
18
P9 17,63 m² 11 17
RUA DA FACULDADE
PASSEIO PÚBLICO
J1
CAMARIM 2 11 82,60 m² 16 P. CERÂM. 15
LOJA DE
TIPO FUNCIONAMENTO MEDIDAS PEITORIL QUANT.
15
0
590
250
P. CERÂM. 14 12,00 m²
25
MOTOS
250
200
12,68 m² 13
5
12
SOUVENIRS P. CERÂM.
30
51
3,44 m² P. CERÂM.
208
34,71 m² G1 GUICHÊ 140 X 120 100,00 cm 1
PISO PAVER
P. CERÂM.
P. CERÂMICO
15
15 150 15
J2 J2
G2 JANELA FIXA SALA DE SOM 430X100 130,00 cm 1
RAMPA SOBE 8,6%
J1 JANELA COM ESQUADRIA MAXIM-AR - 1 FOLHA 60 x 60 150,00 cm 4
15
SIST. AR
250
15
COND.
13,99 m² J3 JANELA COM ESQUADRIA DE CORRER 2 FOLHAS 240 x 94 6
9
41
15 196 608,06 150 15 1013,5 P. DRENANTE J5 GUICHÊ 150lx120a 100,00 cm 1
PR J6 JANELA COM ESQUADRIA MAXIM-AR - 1 FOLHA 140x60 150,00 cm 1
TE
320 O JE
AN
Ç ÃO J2 J7 JANELA COM ESQUADRIA MAXIM-AR - 1 FOLHA 140x100 150,00 cm 1
250
17
611
27
250
AP
11
PA
R
VT J8 JANELA COM ESQUADRIA MAXIM-AR - 2 FOLHAS 200 x 100 150,00 cm 1
ER
O P10
SU
T ID
J9 JANELA COM ESQUADRIA MAXIM-AR 1 FOLHA 90X150 119
500
PE
AN
ESTACIONAMENTO RI O P1
5
R SHAFT
O
89
COBERTO
PIS
03
329,31 m²
TABELA PELE DE VIDRO
20
, 3%
250
28
250
10
P. DRENANTE
E8
PV2
OB
PREPARO
15
AS
1178
RECEPÇÃO/HALL 19,16 m² PV2 ESQUADRIA DE ALUMINIO E VIDRO TEMPERADO 1174X335 1
MP
15 150
PÁTIO DE ENTRADA P. CERÂM.
RA
CAFÉ. Á PV4 ESQUADRIA DE ALUMINIO E VIDRO TEMPERADO 2271X335 1
VAGA EXCLUSIVA PARA ÔNIBUS
18 SE TR A
29
250
1466
PISO CERÂM.
9
312,66 m² 110,13 m²
RV D A PV8 ESQUADRIA DE ALUMINIO E VIDRO TEMPERADO 1111X235 3
15
PISO GRANITO +1,00 PISO CERÂMICO P1 I ÇO
C. GLP PV9 ESQUADRIA DE ALUMINIO E VIDRO TEMPERADO 360X235 1
235
565
500
-0,05
VISITANTE
P. DREN.
3
18,75 m²
30
PV12 ESQUADRIA DE ALUMINIO E VIDRO TEMPERADO 590X250 1
1,00 P. CERÂM.
150 15
250
30
250
8
+0,00
PV13 ESQUADRIA DE ALUMINIO E VIDRO TEMPERADO 560x235 1
PV14 ESQUADRIA DE ALUMINIO E VIDRO TEMPERADO 545x250 1
BICICLETÁRIO PV15 ESQUADRIA DE ALUMINIO E VIDRO TEMPERADO 525x250 1
15
100
2007
7
+0,60 ENERGIA
285
6,72 m² PV18 ESQUADRIA DE ALUMINIO E VIDRO TEMPERADO 370X330 1
19 P. DREN. PV19 ESQUADRIA DE ALUMINIO E VIDRO TEMPERADO 350X330 1
141 15 154 15
500
556,05
6 PV21 ESQUADRIA DE ALUMINIO E VIDRO TEMPERADO 1985X285 1
250
LIXO RECIC.
6
5 113,31 m² 34
1,16 m²
4 PISO CERÂMICO P. DREN.
?
120
275
ESTACIONAMENTO 3 1,00
DESCOBERTO 2 LIXO ORG.
20
O
250
717,40 m² MENT
33
250
1,15 m²
5
500
250
4
+0,00
PISO PAVER
VAGA EXCLUSIVA PARA ÔNIBUS
JARDIM
ACESSO 110,85 m² LOS
PEDESTRES VEÍCU
P. GRAMA C ESSO
ACESSO ADA A
EBAIX
PEDESTRES GUIA R
250
VISITANTE
20
3
ACESSO
1320
PEDESTRES
21 189,98 m²
P. DRENANTE
ACESSO VEÍCULOS
250
500
2
OBRA:
CASA DE CULTURA HAITIANA
250
1
UNIVERSIDADE:
+0,00
UNIVERSIDADE PARANAENSE
BICICLETÁRIO
RUA DA FACULDADE
PASSEIO PÚBLICO
PASSEIO PÚBLICO OS
RAM REFERÊNCIA:
PISO PAVER NTOS
O DO
S SA PLANTA BAIXA TÉRREO
PISO PAVER
PEDR
ULOS RUA
O VEÍC
CESS
BA IXADA A
RE ACADÊNICA: ESCALA
ROBERTA VIEIRA
GUIA
ULOS
1 : 200
VEÍC
ESSO
AD A AC
IX
REBA
GUIA ACESSO VEÍCULOS DATA
RA.: 178096 11/2019
GUIA REBAIXADA
ACESSO P.C.D
1 TÉRREO _ ORIENTADORA:
ESCALA 1 : 200 BRUNA GAFFURI
13
,7
38
16
MURO H=250cm
J9 40
J9
4,40 PÁTIO DE
1
51
LEITURA
1,0
J9 56 235,25 m² P04
0
38
GRADIL PARA 15 PISO DRENATE
J9
J9 PROTEÇÃO POÇO 1
J9 DEPÓSITO J9
DE LUZ
15 35
15
31,44 m² PV8 0
4,50
15
P11
18
,7
P. CERÂM. 0
16
15 15
P04
0
DML
7,5
25
J9
34
2 6,96 m² 1
37
J9 ACESSO CAIXA
0
P. CER. J6
37
D'ÁGUA
15
COPA 15 13,21 m²
P7 13,19 m²
J9 2 P7 P2 P. CERÂM.
ARQUIVO
15
9 P. CERÂM. 36
15,00 m² 0
15
P7
,4
J9 28 P2 GRADIL PARA PROTEÇÃO POÇO DE LUZ
5 P. CERÂM.
0,7
99
P7 15
0
19
46
15 4,50
20
15 90
P2 J2
31 T.I. CLARABOIA
3
J9
1 38
0
3
P7 4,20 m² P2 VER DETALHE
54
J9 SALA DO P. CER. P2
DIRETOR 60 15 I.S. FEM. PV9
5
0 15
15
17
P2
14,12 m² 21 P2 20,26 m²
PV21 0 4,45
0
P. CERÂM. P. CERÂM.
15
SALA
59
J9
PÁTIO 15
J9 REUNIÕES I.S. MASC. +4,50 J9 29
15
ATIVIDADES 27,64 m² I.S P.C.D J9 26
21 21,48 m² BOSQUE
5
J9 P7
557,11 m² 1 3,69 m²
54
J9
P. CERÂM. P. CERÂM. 260,60 m²
15 P7
5
PISO DRENANTE J9 P. CER. J9
20
P7
18
P1 J9 GRAMADO
T
P7
2
0
AF
70
J9
J9 15
SH
6
J9 PR
22
J9 OJ
35 P1 I.S P.C.D J9 EÇ
15
J9 0 4,00 m² J9 ÃO
J9 PA
1442 15 P. CER. VIM
5
PROJEÇÃO COBERTURA J9
20
J9 EN
40 SALA 19 PV8
J9 TO
5
7
ADMINISTRAÇÃO PV16 INF
24
P7
15
P1 15
FRALDÁRIO ER
15
15
MURO DE ARRIMO COM GRADIL METÁLICO H=110cm J9 J9 J9 J9 J9 J9 J9 J9 J9 J9 PV20
80,55 m² IO
3,98 m² J9 R
15 P. CERÂM. ELEVADOR SALA DE J9
4
P. CER. 40
442
20
4,42 m² 6 MÚSICA
J9
J9
VAZIO 57,19 m²
15
J9
11 20 ELEVADOR P. CERÂM. J9
11 0 4,42 m² J9
1
VAZIO SALA DE
22
20
PV17
J5 0 56 MÚSICA PV8 J9
0 J9
2
11 56,20 m²
20
713
73
728
HALL/RECEPÇÃO. 91
15
J9
04
SALA DE P. CERÂM.
15 150 15 150 15
J9
2
10
I.S. FEM. PROFESSORES 15 J9
76,65 m²
P. CER.
1
3,78 m²
J9 CIRC.
2,34 m² 60,10 m² J9
24
P. CER.P1 PISO CERÂMICO
P. CERÂM. +4,50
PV15
55 MU
I.S. MSC. 5 SALA DE H= RO
J9 15 DE
0
P1
2,34 m² DANÇA 0c
15
m AR RI
P. CER. DESCE 15
56,98 m² P3
MO
15
P4 GU PV14 P. CERÂM.
AR
0
DA
15
15 156 15 120 15 655 15 1472,46 CIRCULAÇÃO CO J3
365,96 m² RP
961 15 PISO CERÂMICO 30 O
ME 56
30 0
0 TÁ
0
412
LIC
23
O
15
H=
12 -0,05
0 0c 15
m
PROJEÇÃO COBERTURA
PV13
54
J3
VAZIO
16
2350
56
15
P5 P4 P4 P4 P4 P4
7
PV12
0
PINTURA ARTESANATO ESCULTURA E LINGUAS AR
50 92,29 m² 0
73
52,40 m² 57,22 m² DA
57,81 m² 57,81 m² CERÂMICA 57,81 m² CO P. CERÂM.
P. LAMINADO P. CERÂM. RP
P. CERÂM. P. CERÂM. 64,37 m² P. CERÂM. O PV11
P. CERÂM. ME
TÁ
20
SALA PARA
T
LIC
AF
20
784
P4 O PALESTRAS E
H=
PV6
SH
SALA DE 12
0c
m
WORKSHOPS
ESTUDOS 42,19 m²
INFORMATIZADA P. CERÂM.
1157
28,34 m²
P. CERÂM. 58
0
VAGA EXCLUSIVA PARA ÔNIBUS
ESTAR DOS
15
AULA DE
INFORMÁTICA ALUNOS P4 J3
31,44 m² 58,94 m²
ARMAZ. DE
0
P. CERÂM.
15
P. CERÂM.
30
ALIMENTOS PÁTIO DE
VISITANTE
P7 17,98 m²
SERVIÇOS
VIDEOTECA 56 P. CERÂM. 222,26 m²
15
17,10 m²
5
PISO DRENANTE
378
J3
P. CERÂM.
GUARDA DE
2
445 15 485 15 485 15 540 15 485 15 480 15 435 15 407 15 893,92
4,8
OBJETOS 20
9,33 m² 7,5
34
3
P. CERÂM.
20
J9 J9 J9 J9 J9 J9 J9 J9 J9 J9 J9 J9 J9 J9 J9 J9 J9 J9 J9 J9 J9 J9
J9 J9 J9 J9 J9 J9 J9 J9 J9 J9 J9 J9 J9 J9 J9 J9 J9 J9 J9 J9 J9 J9 J9 J9 J9 J9 J9 J9 J9 J9 J9 J9 J9 J9 J9 J9 J9 J9
5445 377,75
P8
P8
P04
2
SOBE
JARDIM
VAGA EXCLUSIVA PARA ÔNIBUS
110,85 m²
P. GRAMA
VISITANTE
ENTRADA
ESTACIONAMENTO 178,28 m²
DESCOBERTO PISO DRENANTE
717,40 m²
P. DRENANTE
OBRA:
CASA DE CULTURA HAITIANA
UNIVERSIDADE:
UNIVERSIDADE PARANAENSE
REFERÊNCIA:
PLANTA 1º PAVIMENTO
ACADÊNICA: ESCALA
P04
1
? ROBERTA VIEIRA 1 : 200
DATA
RA.: 178096 11/2019
DISCIPLINA: PRANCHA
TRABALHO CONCLUSÃO DE CURSO
1º PAVIMENTO _
P03
N
1 ESCALA 1 : 200
ORIENTADORA:
BRUNA GAFFURI
TELHA TERMOACÚSTICA I=15% FECHAMENTO EM ACM
VOLUME CAIXA D'ÁGUA
BRISE
GUARDA CORPO
METÁLICO I=15%
PERFIL NA
TURAL DO
TERREN
O
4 FACHADA SUL _
ESCALA 1 : 200 TELHA TERMOACÚSTICA I=15%
GUARDA CORPO
METÁLICO I=15%
DETALHE CLARABÓIA
3 FACHADA LESTE _
ESCALA 1 : 200 TORRE CAIXA
D'AGUA
ESTRUTURA
FECHAMENTO EM ACM METÁLICA
TELHA TERMOACÚSTICA I=
15%
FORRO INCLINADO
496,52
120
250
214,5
SALA PARA
SALA PALESTRAS E LAJE IMPERMEABILIZADA 2º PAVIMENTO
109
18 100
18
L DO TERRENO 21
20
19
18
698,15
17
16
15
14
262
262
13
12
11
332
332
165 10
10
9
213,5
8
15,91
7
6
PALCO AUDITÓRIO 4
5 TÉRREO
285
3
2
70
1 1,000
2 CORTE BB _
ESCALA 1 : 200 FECHAMENTO EM ACM FECHAMENTO EM ACM ESTRUTURA METÁLICA TELHA TERMOACÚSTICA I=15% LAJE IMPERMEABILIZADA
ESTRUTURA METÁLICA
18
CAIXA
D'ÁGUA DETALHE CLARABÓIA
100
100
382
CALHA
OBRA:
CASA DE CULTURA HAITIANA
CALHA
208
FORRO
BRISE
18
FORRO
604
UNIVERSIDADE:
UNIVERSIDADE PARANAENSE
382
GUARDA CORPO GUICHÊ
SALA DE
H=110cm AULA DE 2º PAVIMENTO
CORTES (AA) (BB) FACHADAS LESTE E SUL,
657
INFORMÁTICA 22
21
MÚSICA 4,500 REFERÊNCIA:
DETALHAMENTO CLARABÓIA
20
19
18
17
16
15,91
TERRENO
15
PERF IL NATURAL DO
14
13
350
12
165 10
MANUTENÇÃO 1 : 200
PÁTIO DE RECEPÇÃO/HALL SALA DE 1,00 E REPARO DE TÉRREO
6 ENTRADA ENTRADA EXPOSIÇÕES OBRAS 1,000
4 5
3
1 2 DATA
PATIO RA.: 178096 11/2019
0,000
DISCIPLINA: PRANCHA
TRABALHO CONCLUSÃO DE CURSO
1 CORTE AA
ESCALA 1 : 200
_ ORIENTADORA:
BRUNA GAFFURI P04
VOLUME CAIXA D'ÁGUA
BRISE
4,00
DO TERRENO
PERFIL NATURAL COPA MURO DE ARRIMO
FUNCIONARIOS
MURO DE ARRIMO
FECHAMENTO EM ACM VOLUME CAIXA TELHA TERMOACÚSTICA I=15% TELHA TERMOACÚSTICA I=15%
D'ÁGUA
OBRA:
CASA DE CULTURA HAITIANA
UNIVERSIDADE:
UNIVERSIDADE PARANAENSE
REFERÊNCIA:
FACHADAS OESTE E NORTE, PERPECTIVAS 3D
ACADÊNICA: ESCALA
ROBERTA VIEIRA 1 : 200
DATA
RA.: 178096 11/2019
DISCIPLINA: PRANCHA
TRABALHO CONCLUSÃO DE CURSO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Janeiro. VivaDecora PRO. 2018. Disponível em:
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@25.8302997,-
80.191366,106m/data=!3m1!1e3!4m5!3m4!1s0x88d9b166695f524f:0xc6e6e49fba25
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h/@-24.7248736,-
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dc6cb4!8m2!3d-24.7234888!4d-53.7457177>.
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0%
Sim
Não
100%
Sim
42%
Acho importante, mas não me
55%
interesso pelo tema
3%
Nunca pensei sobre isso
105
24%
Sim, conheço
Não conheço
76% pessoalmente ninguém
Caso sua resposta seja sim. Existe algum tipo de contato social
mais próximo entre você e esse haitiano(a)? Exemplo: Vão a
festas juntos, recebem um ao outro em casa?
6%
24%
Não conheço nenhum
haitiano(a)
5% Inglês
Françês
45% Português
39%
Crioulo
Espanhol
3% Não sei
5%
3%
3%
21% Sim, sei algumas coisas.
5% Acho interessante e
3%
provavelmente iria conhecer
10%
Acho importante, mas não me
interesso pelo tema