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USO INTERNO E EXTERNO

Instrução de Trabalho nº. 1346


Versão n°. 03 data: 05/01/2022
Assunto: Diretrizes e Responsabilidades para Trabalhos Programado e
Emergencial em Rede Desenergizada.

Área de Aplicação
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Linha de Negócios: Infrastructure and Networks

CONTEÚDO
1. OBJETIVOS DO DOCUMENTO E ÁREA DE APLICAÇÃO ...................................................................... 3
2. GESTÃO DA VERSÃO DO DOCUMENTO ............................................................................................... 3
3. UNIDADES RESPONSÁVEIS PELO DOCUMENTO ................................................................................ 4
4. REFERÊNCIAS ......................................................................................................................................... 5
5. POSIÇÃO DO PROCESSO COM RELAÇÃO A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ............................... 7
6. SIGLAS E PALAVRAS-CHAVE ................................................................................................................. 7
7. DESCRIÇÃO DE PROCESSO ................................................................................................................ 11
7.1. Guia Rápido ............................................................................................................................................. 12
7.2. Planilha de Perigos e Riscos ................................................................................................................... 15
7.3. Medidas de Segurança Aplicáveis aos Trabalhos em Rede Desenergizada .......................................... 15
7.4. Âmbito de Aplicação ................................................................................................................................ 17
7.4.1. Pessoal ............................................................................................................................................ 17
7.4.2. Instalações ....................................................................................................................................... 17
7.4.3. Trabalhos ......................................................................................................................................... 18
7.5. Figuras Estabelecidas no Processo ........................................................................................................ 18
7.6. Fluxo de Ações Relativas aos Trabalhos Programados e Emergenciais ................................................ 24
7.6.1. Trabalho Programado ...................................................................................................................... 24
7.6.1.1. Tipos de Trabalho Programado ................................................................................................... 24
7.6.1.1.1. Normal ......................................................................................................................................... 24
7.6.1.1.2. Urgente ........................................................................................................................................ 25
7.6.1.2. Fluxo de Atividades no Desligamento Programado .................................................................... 26
7.6.1.3. Atribuições das Partes envolvidas no Desligamento Programado .............................................. 29
7.6.1.3.1. Solicitante de Desligamento Programado ................................................................................... 29
7.6.1.3.2. Responsável pela Instalação Elétrica .......................................................................................... 32
7.6.1.3.3. Centro de Operação / Unidade de Operações de Rede (Pré Operação) ................................... 34
7.6.1.3.4. Responsável pelo Desligamento: ................................................................................................ 45
7.6.1.3.5. Encarregado de Trabalhos .......................................................................................................... 53
7.6.1.3.6. Equipes de Campo (Pessoal Operativo) / Operador Local ......................................................... 57
7.6.2. Trabalho Emergencial ...................................................................................................................... 60
7.6.2.1. Fluxo das Atividades – Atendimento Emergencial ...................................................................... 61
7.6.2.1.1. Suporte Técnico ao Trabalho Emergencial ................................................................................. 64

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7.6.2.2. Atribuições das Partes Envolvidas no Desligamento Emergencial ............................................. 66


7.6.2.2.1. Solicitante de Desligamento Emergencial ................................................................................... 66
7.6.2.2.2. Centro de Operação .................................................................................................................... 67
7.6.2.2.3. Responsável pelo Desligamento ................................................................................................. 76
7.6.2.2.4. Encarregado de Trabalhos .......................................................................................................... 83
7.6.2.2.5. Equipes de Campo (Pessoal Operativo) / Operador Local ......................................................... 87
7.6.3. Principais Autorizações Inerentes ao Processo .............................................................................. 91
7.7. Comparativo Entre as Responsabilidades por atribuições nos Trabalhos Programado e Emergencial. 93
7.8. Comunicação Operativa .......................................................................................................................... 95
8. ANEXOS .................................................................................................................................................. 95
8.1. Anexo Externo ......................................................................................................................................... 95

RESPONSÁVEL DE INFRAESTRUTURA E REDES BRASIL


Gino Celentano

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1. OBJETIVOS DO DOCUMENTO E ÁREA DE APLICAÇÃO


Este documento define os procedimentos a serem seguidos para disponibilizar uma Instalação Elétrica de
Alta, Média e Baixa Tensão ou parte dela, em condições de se realizar trabalhos seguros sem tensão (rede
desenergizada) na mesma, ou ainda em outras partes próximas da rede elétrica, como medida de proteção
adicional para outros trabalhos necessários, assim como para devolvê-la em sua configuração original após
a realização das intervenções. Inclui também definições sobre a execução segura de atividades de medição
assim como de testes em equipamentos que delimitam uma Zona Protegida, buscando reduzir a possibilidade
de interferências entre as diferentes unidades que podem participar de uma intervenção na rede elétrica.
Este documento se aplica a Infraestrutura e Redes Brasil na operação de distribuição Rio de Janeiro, Ceará,
Goiás e São Paulo.
A presente política aplica-se ao Grupo Enel no que diz respeito à sua atuação no Brasil, de acordo com as
leis, regulamentos, acordos coletivos e normas de governança aplicáveis, incluindo a Lei Geral de Proteção
de Dados, que em qualquer situação, prevalecem sobre as disposições contidas neste documento.
A Lei Geral de Proteção de Dados, Lei n°. 13.709/2018 (LGPD) e GDPR (Regulamento U.E. 2016/679 do
Parlamento Europeu e do Conselho, de 27 de abril de 2016), regulamentam o tratamento de dados pessoais.
A LGPD define que tratamento é toda operação realizada com dados pessoais, como as que se referem a
coleta, produção, recepção, classificação, utilização, acesso, reprodução, transmissão, distribuição,
processamento, arquivamento, armazenamento, eliminação, avaliação ou controle da informação,
modificação, comunicação, transferência, difusão ou extração, bem como que Dados Pessoais são todas as
informações relacionadas a uma pessoa natural (pessoa física), que possa torna-la identificada ou
identificável (tais como: nome, CPF, endereço, nome de familiares, perfil de consumo, geolocalização, número
de Unidade Consumidora, etc., os quais de forma isolada, ou associada com dois ou mais, possam identificar
direta, ou indiretamente, um titular de dados pessoais).
Os Tratamentos de Dados Pessoais realizados durante as atividades descritas neste documento, deverão
estar devidamente mapeados no sistema de registro de tratamento de dados pessoais do Grupo Enel,
conforme a Instrução Operacional nº. 3341 - Gerenciamento de Registro de Tratamento de Dados Pessoais
e deverão ocorrer em consonância com as regras de Proteção De Dados Pessoais, GDS e Segurança da
Informação do Grupo Enel, estabelecidas nas respectivas Políticas e Procedimentos internos, listados no item
4 deste documento.
Este documento deve ser aplicado em até 45 dias a partir da data de publicação.

2. GESTÃO DA VERSÃO DO DOCUMENTO


Versão Data Descrição das mudanças
Emissão da Instrução de Trabalho.
Este documento cancela e substitui os documentos:
• Instrução Operacional - IO 3047 Diretrizes e Responsabilidades
01 10/08/2021 para Trabalhos Programado e Emergencial IN BR;
• Instrução de Trabalho WKI-OMBR-NOB-20-0909-EDGO -
Diretrizes e Responsabilidades em Desligamento Programado e
Emergencial;

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Versão Data Descrição das mudanças


• Instrução de Trabalho WKI-OMBR-OeM-21-0988-EDRJ Diretrizes
e Responsabilidades de Desligamento Programado e
Emergencial da EDRJ;
• Instrução de Trabalho WKI-OMBR-OeM-21-0992-EDSP -
Diretrizes e Responsabilidades nas Intervenções Programadas e
Emergenciais em Redes Desenergizadas na EDSP;
• Instrução de Trabalho WKI-OMBR-OeM-21-0993-EDCE -
Procedimentos, Papéis e Responsabilidades nas Intervenções
em Redes Desenergizadas no Âmbito da Enel Distribuição Ceará.
• Revisão de texto dos itens 7.5 e 7.6;
• Revisão do item 8 com a criação dos subitens:
o 8.1 Anexo Externo;
o 8.2 Lista de Participantes.
Este documento cancela e substitui adicionalmente os documentos:
• WKI-HSEQ-HeS-19-0112-EDGO - Plano de Trabalho para
Intervenção em redes BT e MT.
02 18/11/2021
• WKI-OMBR-HVM-20-0945-EDGO - Plano de trabalho para
intervenção em redes AT.
• WKI-OMBR-OeM-18-0033-EDCE - Atividades em Linhas e
Subestações em Instalações Desenergizadas.
• WKI-HSEQ-HeS-17-0004-INBR - Papéis e Responsabilidades
para Intervenção de Equipes em Serviços Programados e
Emergenciais.
Este documento cancela e substitui todos os documentos
relacionados nas versões 01 e 02.
• Inserção do texto de Tratamento de Dados no item 1;
• Inserção e revisão dos documentos listados no item 4;
• Inserção de palavras chaves do LGPD no item 6;
• Adequação na identificação de documentos de referências
03 05/01/2022 (alteradas pelo projeto TSH) nos itens 7.1, 7.3, 7.4.1, 7.5,
7.6.1.1.1, 7.6.1.2, 7.6.1.3.2, 7.6.1.3.6, 7.6.2.2.3, 7.6.2.2.5 e 7.7;
• Revisão dos fluxos 1(Figura 01) e 2(Figura 02) para adequação
de taxonomia GBS;
• Substituição do termo “Centro de Controle” por Centro de
Operação em todo o documento;
• Exclusão do item 8.2 Lista de Participantes.

3. UNIDADES RESPONSÁVEIS PELO DOCUMENTO


Responsável pela elaboração do documento
• Operação e Manutenção Brasil.

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Responsável pela autorização do documento


• Operação e Manutenção Brasil;
• Saúde, Segurança e Meio Ambiente.

• Sistema de Qualidade e Processos Brasil.

4. REFERÊNCIAS
• Código de Ética do Grupo Enel;

• Plano de Tolerância Zero à Corrupção;


• Procedimento Organizacional n.375 Gestão da Informação Documentada;

• Especificação Técnica de Serviços LATAM 009 – Operações Técnicas – Serviço de Atendimento


Emergencial MT- BT;

• SER-HSEQ-HeS-18-0093-INBR - Diretrizes de Qualidade, Segurança, Saúde e Meio Ambiente para


as Empresas da Infraestrutura e Redes Brasil para Empresas Contratadas;

• SER-HSEQ-HeS-20-0228-EDBR - Diretrizes de Perfil de Competências para Composição de


Equipes, Formação Profissional e Capacitação;

• IEC60038 - IEC Standard Voltages;


• WKI-HSEQ-HeS-17-0003-INBR - Habilitação de Acesso a Áreas de Risco;
• WKI-HSEQ-HeS-21-0319-INBR - Aplicação das 5 Regras de Ouro;

• WKI-HSEQ-HeS-21-0320-EDBR - Diretrizes de Segurança e Medidas Organizativas para Atividades


Risco Elétrico;
• WKI-HSEQ-HeS-21-0323-EDBR – Gestão de Trabalho Seguro e Risco Integrado Pré-APR e APR;

• WKI-HSEQ-HSE-18-0086-INBR - Sinalização viária;


• WKI-OMBR-OeM-18-0001-EDBR - Comunicação Operativa Brasil;
• WKI-OMBR-OeM-21-1367-EDBR - Trabalho em Proximidade de Redes Energizadas - Interferência
com Rede Elétricas BT/MT;

• Instrução Operacional Brasil n°. 1831 - Diretrizes de operação com equipamentos de telecontrole e
modos automatizados, e de operações para gestão de falhas da rede de MT;
• Instrução Operacional Brasil n°. 1854 - Instrução para parada de trabalho em situações de risco;
• Instrução Operacional Brasil nº. 3340 – Metodologia para Processo de Avaliação de Impacto na
Proteção de Dados;

• Instrução Operacional Brasil nº. 3341 – Gerenciamento de Registro de Tratamento de Dados


Pessoais;

• Instrução Operacional Global n°. 2 - Padrão de Saúde e Segurança;

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• Instrução Operacional Global nº. 944 - Cyber Security Risk Management Methodology;
• Instrução Operacional Global n°. 3207 Global Infrastructure and Networks Safety Requirements and
Organizational Measures for Interference Management Process and Complex works activities;

• Instrução Operacional Global nº. 1107 GIN HSEQ Operating Instruction Measurement and testing
activities;

• Instrução Operacional Global n°. 3397 – Análise de falhas relevantes e interrupções de serviço;
• Manual RACI de Infraestrutura e Redes Global;
• NBR-IEC 60417 – Standardization Graphical Symbols for Use on Equipment;

• Norma de Operação GE NMM003 – Desligamento AT e MT (Espanha);


• Norma de Operação GE NMM004 – Desligamento BT (Espanha);

• Norma Regulamentadora Brasileira NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;

• Plano de Tolerância Zero à Corrupção;

• Policy nº. 25 – Management of Logical Access to IT Systems;


• Policy nº. 33 – Information Classification and Protection;
• Policy nº. 37 - Enel Mobile Applications;

• Policy nº. 241 – Gestão de Crises e Incidentes Brasil;

• Policy nº. 243 - Segurança da Informação;

• Policy nº. 344 - Application of the General Data Protection Regulation (EU Regulation2016/679) within
the scope of the Enel Group;

• Policy nº. 347 – Policy Personal Data Breach Management;


• Policy nº. 1042 – Gerenciamento de Incidentes de Segurança de Dados Pessoais;
• Política de Direitos Humanos da Enel;
• Política Integrada de Qualidade, Saúde e Segurança, Meio Ambiente e Anticorrupção;
• Política n°. 69 - Operação da rede MT com Nós telecontrolados e automatizados e gestão das
manobras sob falhas;
• Política n°. 439 - Medidas para Prevenção do Risco e Preparação em caso de incêndios florestais
que afetam as instalações elétricas;
• Política nº. 441 - Safety Requirements and Organizational Measures During Electrical Works
Guidelines;
• Política Stop Work do Grupo Enel;
• Procedimento Organizacional nº. 34 - Application Portfolio Management;
• Procedimento Organizacional nº. 35 - GDS Initiatives Planning and Activation;

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• Procedimento Organizacional nº. 36 - Solutions Development & Release Management;


• Procedimento Organizacional nº. 551, “Governança de documentos organizacionais relacionados ao
processo”;

• Procedimento Organizacional n°. 875 - Infraestrutura e Redes Global, Operação e Manutenção;

• Procedimento Organizacional nº. 1626 – Aplicação da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais no
âmbito das Empresas do Grupo Enel;
• PRODIST - Módulo 6 - Procedimentos Operativos do Sistema de Distribuição;
• Programa de Conformidade Global da Enel (EGCP).

5. POSIÇÃO DO PROCESSO COM RELAÇÃO A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL


Value Chain: Network Management
Macro Process: Operation and maintenance
Process: Network Operation

6. SIGLAS E PALAVRAS-CHAVE
Siglas e Palavras-Chave Descrição
Análise Preliminar de Risco. Técnica que consiste em estudo, durante a fase de
concepção ou desenvolvimento preliminar de uma atividade, com a finalidade de
APR
se determinar os possíveis riscos que podem ocorrer na sua fase operacional, e
por consequência, evitar os acidentes ocupacionais.
Alta Tensão. Qualquer conjunto de níveis de tensão nominal entre 30/35 kV e 230
kV tensão operacional nominal entre as fases.
AT
Nota: O valor limite entre Média Tensão e Alta Tensão depende das
circunstâncias locais e históricas ou do uso comum.
Baixa Tensão. Qualquer conjunto de níveis de tensão nominal superiores a 50 V
BT
e até 1 kV em Corrente Alternada (CA) / 1,5 kV em Corrente Contínua (CC).
Mecanismo de controle e designação dos membros da (s) equipe (s) de campo
envolvida na execução de atividade (s) de trabalho dentro de uma Zona de
Trabalho / local de trabalho, de acordo com o perfil de competências de cada
Cartão de Vida
cargo / função no processo de autorização de trabalhos na rede elétrica.
Nota: Na prática trata-se do cartão HAR (Habilitação de Acesso a Área de Risco)
emitido em formato de cartão colorido (meio físico ou digital).
Desenho ou esquemático que visa direcionar as condições / alterações que vão
Croqui ocorrer na instalação elétrica, assim como descrever detalhes da disposição do
local de trabalho (arruamento, traçado da rede, vegetação, e outros detalhes).

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Siglas e Palavras-Chave Descrição


Dado Pessoal é qualquer informação relacionada a pessoa natural identificada ou
identificável, tais como nome, número de identificação, dados de localização, um
Dado Pessoal identificador online ou a um ou mais dos elementos característicos de sua
identidade física, fisiológica, genética, mental, econômica, cultural ou social (veja
também Categorias especiais de dados pessoais).
No contexto de proteção de dados, merece especial atenção a categoria de dado
pessoal sobre origem racial ou étnica, convicção religiosa, opinião política, filiação
a sindicato ou a organização de caráter religioso, filosófico ou político, dado
referente à saúde ou à vida sexual, dado genético ou biométrico, quando
vinculado a uma pessoa natural. Esses dados são definidos pela LGPD como
Dados Pessoais Sensíveis.
• Dados genéticos: dados pessoais relativos às características genéticas,
hereditárias ou adquiridas de uma pessoa física que fornecem
Dados Pessoais
informações unívocas sobre a fisiologia ou sobre a saúde de tal pessoa
Sensíveis (incluindo
física, e que resultam designadamente da análise de uma amostra
biométricos e referentes à
biológica da pessoa física em questão;
Saúde)
• Dados biométricos: dados pessoais resultantes de um tratamento técnico
específico relativo às características físicas, fisiológicas ou
comportamentais de uma pessoa física que permitam ou confirmem a
identificação única dessa pessoa, tais como foto, vídeo, imagens da face
ou dados de impressão digital.
Dados relativos à saúde: dados pessoais relacionados com a saúde física ou
mental de uma pessoa física, incluindo a prestação de serviços de saúde, que
revelem informações sobre o seu estado de saúde.
Dispositivo portátil usado para detectar com confiabilidade a presença ou a
ausência da tensão de operação. Seu uso é necessário para garantir que a
Detector de Tensão instalação está pronta para ser aterrada.
Nota: Estes dispositivos são geralmente descritos como tipos capacitivos ou
resistivos.
Pessoa técnica que fica a cargo de se responsabilizar pelo alimentador de rede
MT para realizar ações de inspeção, comissionamento e intervenções de
manutenção quando necessário, no intuito de manter a rede em sua característica
padrão e desempenho adequado.
Dono de Alimentador Esta denominação faz parte de uma metodologia Brasil que busca aumentar o
grau de gestão sobre a rede, por definir uma pessoa referente em casos de
necessidade de novas propostas e tecnologias aplicadas no alimentador de rede
MT, assim como pela performance do mesmo em termos de Indicador de
qualidade de serviço.

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Siglas e Palavras-Chave Descrição


Equipamento de Proteção Individual. É todo dispositivo ou produto, de uso
individual utilizado pelo trabalhador, destinado a proteção contra riscos capazes
de ameaçar a sua segurança e a sua saúde. Um equipamento de proteção
individual pode ser constituído por vários meios ou dispositivos associados de
EPI
forma a proteger o seu utilizador contra um ou vários riscos simultâneos. O uso
deste tipo de equipamentos só deve ser contemplado quando não for possível
tomar medidas que permitam eliminar os riscos do ambiente em que se
desenvolve a atividade.
Qualquer conjunto de artigos destinados a serem utilizados pelos trabalhadores
Equipamento
com o objetivo de executar uma atividade de trabalho específico.
Equipamento portátil que é manualmente conectado a partes isoladas de uma
Equipamento Portátil para instalação eléctrica para fins de ligação à terra e curto-circuito.
ligação à terra e curto- Nota: Este equipamento compreende componentes de ligação à terra,
circuito. componentes de curto-circuito e um ou mais componentes de isolamento, por
exemplo varas de aterramento.
Condição na qual existe um componente ou parte da instalação em que sua
Falha
operação está sendo comprometida e necessita de uma ação imediata.
General Data Protection Regulation - Regulamento (UE) 2016/679 do Parlamento
Europeu e do Conselho, de 27 de abril de 2016, relativo à proteção das pessoas
GDPR
naturais, no que diz respeito ao tratamento de dados pessoais e à livre circulação
desses dados; e que revoga a Diretiva 95/46 / CE.
General Packet Radio Services (Serviços Gerais de Pacote por Rádio). É uma
GPRS tecnologia que tem o objetivo de aumentar as taxas de transferência de dados
entre dispositivos móveis, facilitando a comunicação e o acesso a redes.
HSE Unidade de Saúde, Segurança, Meio ambiente.
Todo equipamento elétrico que é usado para fins de geração, transmissão,
conversão, distribuição e uso da energia elétrica.
Instalação elétrica
Nota: Inclui fontes de energia, como baterias, capacitores e todas as outras fontes
armazenadoras de energia elétrica.
Ação de desconectar completamente um dispositivo ou circuito de outros
dispositivos ou circuitos, criando uma separação física capaz de suportar as
diferenças de potenciais entre estes dispositivos ou circuitos.
Isolar Nota: Os condutores protegidos (rede compacta) são considerados condutores
nus para efeito de toque, de modo que quando da execução de manutenção em
condição de rede energizada, eles devem estar perfeitamente protegidos através
de coberturas isolantes apropriadas para o nível de tensão da instalação.
Lei Geral de Proteção de Dados - Lei Brasileira nº 13.709/18 promulgada em 14
de agosto de 2018, posteriormente alterada pela Lei 13.853/19, que dispõe sobre
LGPD
o tratamento de dados pessoais, inclusive nos meios digitais, por pessoa natural
ou por pessoa jurídica de direito público ou privado, com o objetivo de proteger

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Siglas e Palavras-Chave Descrição


os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e o livre desenvolvimento
da personalidade da pessoa natural.
Lugar (es) ou área (s) onde a atividade de trabalho é realizada ou tenha sido
Local de trabalho realizada. No caso de trabalho na rede em condição de rede desenergizada
equivale ao local delimitado pela Zona de Trabalho.
É um formulário eletrônico pré-formatado, com campos a serem preenchidos. Ela
é configurada no software pelo próprio cliente e transmitida via satélite ou GPRS
para os MCT. Os formulários vazios permanecem na memória do MCT
disponíveis para utilização até que as mesmas sejam editadas ou apagadas pelo
Macro software.
As Macro possuem registro de criação, recebimento, leitura e posicionamento.
Um Macro diferente é atribuída para cada evento do ciclo operacional. O sistema
opera o recebimento e o envio das mensagens simultaneamente. As macros
estão divididas em dois grupos: de envio (E) e retorno (R).
Terminal de Comunicação Móvel. É o número que identifica a antena de
MCT comunicação via satélite instalada em cada veículo ou o tablete para
equipamentos com comunicação somente GPRS.
Atividades de Medição Todas as atividades para medir dados físicos dentro de instalações elétricas.
Média Tensão. Qualquer conjunto de níveis de tensão nominal superior a 1 kV e
inferior a um valor entre 30 kV e 100 kV. Nota: O valor limite entre média e alta
MT
tensão depende das circunstâncias locais e históricas ou do uso comum. No
entanto, a banda de 30 kV a 100 kV normalmente contém o limite aceito.
ND Unidade de Desenvolvimento de Redes.
O&M Unidade de Operação e Manutenção dentro de Infraestrutura e Redes.
Todas as atividades de supervisão, comando, controle e coordenação da
execução, incluindo atividades de trabalho necessárias para permitir a execução
de trabalhos sobre a instalação elétrica.
Operação
Nota: Essas atividades incluem ações de mudança de estado operativo, controle,
monitoramento e verificação da instalação elétrica, inspeção e manutenção.
Essas atividades incluem tanto trabalho elétrico quanto o trabalho não elétrico.
Empresa terceirizada para realizar, sob acordo de contrato, serviços civis e
Parceira (ou Empresa
elétricos, tendo a mesma que seguir todos os procedimentos internos ENEL e leis
Contratada)
trabalhistas.
PRODIST Procedimento de Distribuição da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL.
Conjunto de atividades realizadas, antes de uma execução de uma intervenção,
a fim de permitir que os operadores trabalhem com segurança, sem mais
necessidade de controle, prevendo, por exemplo:
Supervisão
• Barreiras e obstáculos de uma instalação;
• Colocar em condições de segurança uma instalação elétrica ou parte
dela;

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Siglas e Palavras-Chave Descrição


• Desenergização;
• Instruções;
• Medidas de prevenção e proteção;
• Modos de intervenção.
Todas as atividades para verificar o funcionamento ou as condições elétricas,
mecânicas ou térmicas de uma instalação elétrica. Os testes também incluem
Teste
atividades para comprovar a eficácia de, por exemplo, circuitos elétricos de
proteção e segurança.
Pessoa natural a quem se referem os dados pessoais que são objeto de
Titular dos Dados
tratamento. Ele / ela entendido como uma pessoa natural identificada ou
Pessoais
identificável.
Trabalho em que o empregado habilitado para tal atividade entra em contato
instalação elétrica (ou parte desta) em condição de rede não desenergizada (rede
Trabalho em tensão (rede
energizada ou com risco de ser acidentalmente energizada), de forma deliberada
energizada)
ou ingressa na Zona de Risco com partes de seu corpo ou com ferramentas,
equipamentos ou dispositivos que ele esteja manuseando.
Atividade de trabalho cuja instalação elétrica liberada para intervenção é
considerada desenergizada, mediante a aplicação sequencial de procedimentos
Trabalho sem tensão
apropriados (05 Regras de Ouro). Essas atividades são executadas após a
(rede desenergizada)
realização de todas as medidas de segurança para evitar o perigo elétrico de
energização.
Toda operação realizada com dados pessoais, como as que se referem a coleta,
produção, recepção, classificação, utilização, acesso, reprodução, transmissão,
Tratamento distribuição, processamento, arquivamento, armazenamento, eliminação,
avaliação ou controle da informação, modificação, comunicação, transferência,
difusão ou extração.
Unidade de BackOffice dentro da Unidade de Operação e Manutenção de cada
Área de concessão I&N, responsável pela análise e gestão operativa das
solicitações de intervenções programadas nas instalações elétricas. Tais ações
Unidade de Pré Operação
inclui a verificação de compatibilidade dos trabalhos previstos nos Planos de
Trabalho programados com os requisitos de operação da rede, e a confirmação
de viabilidade desses trabalhos com as referências temporais especificadas.
UT Unidade Territorial Operacional (AT, MT e BT).

7. DESCRIÇÃO DE PROCESSO
Este documento contempla a documentação a ser utilizada, as autorizações e tramitações necessárias, os
atores envolvidos e suas respectivas responsabilidades na gestão e realização das medidas necessárias para
a correta criação de Zona Protegida e de Zona de Trabalho, assim como as medidas a serem adotadas em
situações (incluindo aquelas imprevisíveis) que possam afetar a segurança e/ou o serviço. Se aplica às

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Instrução de Trabalho nº. 1346


Versão n°. 03 data: 05/01/2022
Assunto: Diretrizes e Responsabilidades para Trabalhos Programado e
Emergencial em Rede Desenergizada.

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autorizações de trabalhos programados (Condição normal e urgente) bem como aqueles não programados
(emergencial).
São contempladas também todas as partes envolvidas no processo de autorização e execução de trabalhos
na rede elétrica AT, MT e BT que envolva responsabilidades Enel, inclusive a partes externas.

7.1. Guia Rápido

REQUISITOS OBRIGATÓRIOS PARA EXECUÇÃO SEGURA DOS TRABALHOS

Como regra geral, toda intervenção (execução de manobra e/ou atividades de reparos) de
qualquer natureza na rede elétrica está condicionada à coordenação prévia com o Centro de
Operação, seguindo o protocolo de comunicação operativa. Não ausência de comunicação
direta da Equipe de execução campo com o Centro de Operação deve ser estabelecido Centros
Intermediários de comunicação ou garantida as condições de delega de ação como condição
para a realização da intervenção.
Todo trabalho executado na rede elétrica, independente da condição e natureza das atividades
(incluindo em suas proximidades), está condicionado a emissão de documentação autorizativa,
bem como deve ser garantido o registro de todos os protocolos de entrega de responsabilidades
entre as figuras envolvidas no processo.
Para todo serviço de campo, deve-se realizar o preenchimento da Análise Preliminar de Riscos
(APR). As medidas de segurança (definição da Zona Protegida / Zona de Trabalho) devem ser
claramente registradas no Plano de Trabalho, analisando todos os possíveis riscos de
interferência, inclusive entre responsabilidades.
Em toda equipe, deve ser definido previamente um representante único (Responsável pelo
desligamento) para realizar a comunicação com o Centro de Operação.
As atividades programadas solicitadas ao Centro de Operação, de qualquer natureza, devem
ser adequadamente planejadas pela área Solicitante (Unidade responsável pela Gestão dos
Trabalhos).
A execução das atividades programadas deve seguir rigorosamente, o planejamento realizado,
não admitindo adequações no contexto da execução dos trabalhos.
No planejamento da atividade, devem ser observados os requisitos quanto à organização das
equipes:
▪ Para trabalhos com equipes de UMA MESMA EMPRESA atuando na mesma Zona
Protegida: Responsável Supervisor (Responsável pelo Desligamento) da empresa
envolvida na execução da intervenção.
Adicionalmente, na definição da figura do Responsável Supervisor (Responsável pelo
Desligamento) na situação em pauta deve ser levado em consideração também a
quantidade de equipes envolvidas na atividade, a quantidade de Zonas de trabalho,
bem como o aspecto logístico (proximidade) entre as Zonas de trabalho, conforme
detalhado no documento.

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▪ Para trabalhos com equipes de EMPRESAS DISTINTAS atuando na mesma Zona


Protegida: Responsável Supervisor (Responsável pelo Desligamento) profissional
Enel.

Nota: Por empresa, entende-se Parceira (Contratada) ou Unidade Organizativa Enel.

As responsabilidades de cada figura ou área devem ser rigorosamente obedecidas na execução


do trabalho. A substituição das figuras definidas no planejamento inicial da atividade deve
obedecer às determinações deste procedimento, com destaque para necessária garantia do
repasse pleno do contexto situacional do trabalho ao profissional que assume
responsabilidades no trabalho autorizado.
Aplicar a POLÍTICA DE STOP WORK DO GRUPO ENEL

• Criação de Zona Protegida / Zona de Trabalho: Sempre que houver casos de


inconsistência e/ou divergências entre documentações e situação de campo e/ou rede;

• Extrapolação dos limites de responsabilidades das figuras e/ou áreas;

• Inobservância da documentação autorizativa, responsabilidades e organização do


trabalho definida nos documentos de referência;
• Inobservância do protocolo de comunicação ou comunicação ineficaz;

• Na execução de atividades de reparos de natureza “COMPLEXAS” nos termos do


documento;
• Na execução de atividades de reparos que exija mudança de padrão ou configurações
da rede;

• Planejamento da atividade de forma ineficaz ou incompleta.

Para Trabalhos Programados: qualquer falha no planejamento enseja a paralisação da atividade, exigindo
novo planejamento segundo o rito de programação.
Para Trabalhos Emergenciais: somente podem seguir em frente após a garantia de que podem ser efetuados
com segurança, sendo necessário para tal, a designação de profissional supervisor externo para suporte à
atividade (nos termos deste documento).

REQUISITOS DE DOCUMENTAÇÃO
Trabalhos Programados em geral devem ter também uma análise prévia (Pré-APR), assim
como o Plano de Intervenção (PI) – Responsabilidade da unidade responsável pela execução
dos trabalhos.
O Plano de Intervenção (PI) é necessário também para os trabalhos em subestações e redes
de alta tensão, inclusive para trabalho emergencial.
O Plano de Trabalho (PT) é obrigatório para todos os tipos de intervenção. É o documento onde
são definidas as medidas de segurança necessárias para a execução segura dos trabalhos.

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No caso de Trabalhos Emergenciais, a formalização do documento consiste nos registros


operativos do Centro de Operação (CO).
Todo trabalho de teste, atividades de medição e prova em rede desenergizada deve apresentar
um Planejamento de Trabalho específico.
Deve ser evitado autorização de trabalho em zonas protegidas com equipamento/dispositivo de
seccionamento compartilhado. Se estritamente necessário, apenas de forma programada e
com a designação de supervisor específico.

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL, COLETIVA (EPI, EPC) & FERRAMENTAL

Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção de 1. Nível (Checklist) de todos os
Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva (EPI/EPC).
Somente utilizar os EPI’s, EPC’s & Ferramentais específicos para a realização da atividade em
segurança, de acordo com as classes de tensão de cada circuito de média e/ou baixa tensão

REDES DESENERGIZADAS - 5 REGRAS DE OURO

✓ Regra 1: Desligar, Seccionar;


✓ Regra 3: Constatar, Testar;
✓ Regra 2: Impedir, Bloquear;
✓ Regra 4: Equipotencializar, Aterrar;
✓ Regra 5: Sinalizar, Delimitar.

A utilização das 5 Regras de Ouro é obrigatória


todas as vezes que houver a necessidade de
qualquer tipo de intervenções em Rede Desenergizada. Qualquer intervenção para a qual a
rede não tenha sido colocada nas condições acima, deve ser considerada como trabalho em
rede energizada, exigindo para tanto os requisitos de pessoal, equipamentos e técnicas para
este tipo de atividade.
Cada etapa deve ser cumprida e registrada no APP. O REGISTRO É OBRIGATÓRIO.
A aplicação das regras de Ouro para criação da Zona Protegida e posteriormente Zona de
Trabalho deve ser em conformidade com a Instrução de Trabalho WKI-HSEQ-HeS-21-0319-
INBR- Aplicação das 5 Regras de Ouro, seguindo o protocolo de comunicação operativa
estabelecido na Instrução de Trabalho WKI-OMBR-OeM-18-0001-EDBR - Comunicação
Operativa Brasil.
O não cumprimento das orientações previstas nesta instrução é considerado FALHA
GRAVÍSSIMA.

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REDES ENERGIZADAS – TRABALHO EM LINHA VIVA

Antes da execução de serviços em linha viva, providencie o bloqueio do religamento


automático.
Para trabalhos em linha viva em rede MT, deve ser garantida a extração da função
religamento automático em toda a cadeia elétrica à montante do local de trabalho, até
o interruptor da subestação.
Observar as distâncias mínimas de segurança para a execução de trabalhos nas
proximidades das instalações elétricas energizadas não isoladas, medidas desde o ponto
mais próximo com tensão até qualquer parte extrema do trabalhador, como seu próprio corpo,
ferramentas ou elementos que estejam sendo utilizados nos movimentos voluntários ou
acidentais.

# ACIDENTE ZERO, NOSSO COMPROMISSO DE TODOS OS DIAS

LEMBREM-SE: Os Procedimentos de Segurança são ferramentas de gestão que têm como


intuito e/ou objetivo em garantir a integridade física de nossos empregados próprios e parceiros,
definindo regras e/ou etapas de segurança e operacionais, a serem seguidas.
Vale ressaltar que os Procedimentos de Segurança devem estar sempre disponíveis para
consulta, e a disponibilidade não exime a realização de treinamentos específicos para a
execução das atividades.
Determinação aos Centros de Operação: Qualquer questionamento relativo procedimento
vigente deve ser restringido pelos Centro de Operação sem qualquer flexibilização. Quando
necessário, o tema deve escalonado às instâncias superiores, até máximo nível da
organização, passando pela estrutura de Network Operation Brasil, independente do motivo
apresentado ao Centro de Operação.
O conhecimento deste documento não dispensa a leitura e/ou interpretação da Instrução de
Trabalho na íntegra, e tem caráter de suporte ilustrativo para os pontos críticos da atividade.

7.2. Planilha de Perigos e Riscos

Este documento descreve o processo de Autorização e Organização do Trabalho nas redes elétricas AT, MT
e BT. Os perigos e riscos relativos de forma específica às atividades do processo encontram-se detalhados
nas correspondentes Instruções de Trabalho que descrevem a atividade em detalhe.

7.3. Medidas de Segurança Aplicáveis aos Trabalhos em Rede Desenergizada

A liberação da rede (ou parte desta) para execução de trabalhos em condição desenergizada (rede sem
tensão), obrigatoriamente está condicionada à criação das condições de segurança adequadas,
representadas pela correta criação das chamadas Zona Protegida e Zona de Trabalho, com a aplicação das
correspondentes Regras de Ouro de segurança que as definem.

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A criação da Zona Protegida e da Zona de Trabalho, como condição para liberação da rede elétrica para
execução segura de intervenção em condição de rede desenergizada, se aplica de modo igual para os
serviços de natureza Programada assim como aqueles de natureza Emergencial.
Uma Zona Protegida não está ainda em condições admissíveis para que seja autorizado a realização de
trabalhos na mesma até que seja criado a correspondente Zona de Trabalho em cada local de trabalho dentro
da Zona Protegida.
A Zona de Trabalho, por sua vez, é uma situação particular de parte ou de toda a Zona Protegida, sendo a
única parte da rede elétrica onde se admite a realização de trabalhos sem tensão em condições seguras,
após a autorização do Centro de Operação para o Responsável pelo Desligamento [e este ao (s) Encarregado
(s) de Trabalhos envolvido (s) na intervenção].
Em uma Zona Protegida pode haver uma ou várias Zonas de Trabalho. Cada Zona de Trabalho tem seu
correspondente Encarregado de Trabalhos coordenando as atividades junto a sua correspondente equipe.
Todos os demais trabalhos na rede elétrica AT, MT e BT sem a devida criação plena da Zona Protegida e
Zona de Trabalho devem ser considerados como trabalho em tensão (ainda que a rede esteja desligada),
exigindo para tanto, a adoção das técnicas e medidas de segurança específicas, bem como profissionais
habilitados para trabalho nesta condição - trabalhos em Linha Viva (Rede Energizada) utilizando o método à
distância ou ao contato.
Deve ser destacado que a Zona de Trabalho deve ser suficientemente ampla, de modo a permitir a realização
dos trabalhos sem riscos devido a proximidades de outros elementos em tensão. Para isto, caso haja rede
energizada em proximidade que comprometa a execução da atividade ou ofereça risco à segurança, deve ser
adotada as medidas necessárias para controle e eliminação do risco, em conformidade com as diretrizes
descritas na Instrução de Trabalho n°. WKI-OMBR-OeM 21-1367-INBR - Trabalhos em Proximidade de Redes
Energizadas e Interferências com redes elétricas. Caso tais medidas não forem possíveis ou suficientes, esta
rede interferente deve ser desenergizada e colocada em condições de segurança (aplicação das regras de
ouro), ou então, deve ser adotada a metodologia para os trabalhos considerando a rede elétrica no local de
trabalho em tensão. Adicionalmente, deve ser sempre garantida a máxima equipotencialização da rede e seus
elementos (condutores fase, condutor neutro e estruturas de rede).
A implementação das Regras de Ouro necessárias, assim como a correta sequência, e as técnicas relevantes
a serem observadas para cada ação de segurança, tanto para criação da Zona Protegida quando da Zona de
Trabalho, em todas as intervenções na rede elétrica em condição de rede desenergizada (Programado ou
Emergencial) estão definidas na Instrução de Trabalho WKI-HSEQ-HeS-21-0319-INBR - Aplicação das 5
Regras de Ouro, e estão em conformidade com as diretrizes da Instrução de Trabalho WKI-HSEQ-HeS-21-
0320-EDBR - Diretrizes de Segurança e Medidas Organizativas para Atividades Risco Elétrico.
O protocolo de comunicação operativa entre as Equipes de Campo e o Centro de Operação está estruturado
segundo a sequência estabelecida para implementação da medidas de segurança, e encontra-se detalhado
na Instrução de Trabalho WKI-OMBR-OeM-18-0001-EDBR - Comunicação Operativa Brasil.
Os trabalhos executados na rede elétrica em condição de rede desenergizada (sem tensão) devem estar
associados a um planejamento específico, sobretudo com relação às medidas de segurança necessárias para
execução segura das atividades necessárias. Trata-se do documento Plano de Trabalho (PT) e Plano de
Intervenção (PI) para serviços em rede desenergizada (AT, MT e BT). As informações mínimas necessárias
a constar nestes documentos de autorização, as diferenças entre o Plano de Trabalho Programado versus o

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Plano de Trabalho Emergencial, e outras informações relevantes estão detalhadas na Instrução de Trabalho
WKI-HSEQ-HeS-21-0320-EDBR - Diretrizes de Segurança e Medidas Organizativas para Atividades Risco
Elétrico.
Os conceitos de funções e responsabilidades presentes neste documento estão em conformidade com os
documentos e diretrizes de Global Infrastructure and Networks e de HSE Brasil.

7.4. Âmbito de Aplicação


7.4.1. Pessoal

A presente Instrução de Trabalho deve ser de conhecimento e cumprimento obrigatório por todo o pessoal
próprio (Enel) bem como de empresas contratadas (parceiras), que podem exercer trabalhos sem tensão
(rede desenergizada) sobre as instalações elétricas, seja de forma Programada ou em condição Emergencial.
O pessoal envolvido deve possuir as habilitações exigidas para cada tipo de trabalho, e estar devidamente
capacitados. A referência em relação à habilitação para o pessoal bem como as competências e requisitos
mínimos exigidos para cada figura envolvida no processo estão detalhadas na Especificação Técnica de
Serviços SER-HSEQ-HeS-18-0093-INBR - Diretrizes de Qualidade, Segurança e Saúde da Infraestrutura e
Redes Brasil para Empresas contratadas, em conformidade com a Instrução de Trabalho WKI-HSEQ-HeS-
21-0320-EDBR - Diretrizes de Segurança e Medidas Organizativas para Atividades Risco Elétrico”.
Todas as pessoas envolvidas no processo de gestão, tramitação e execução dos desligamentos nas redes
elétricas AT, MT e BT Enel para execução de qualquer tipo de intervenção (programado e emergencial) devem
estar obrigatoriamente e formalmente autorizadas para tal, segundo as diretrizes da Instrução de Trabalho
WKI-HSEQ-HeS-17-0003-INBR - Habilitação de Acesso a Áreas de Risco.
De igual modo, esta Instrução de Trabalho é também de aplicação obrigatória ao pessoal de outras empresas
elétricas ou terceiros, cujos trabalhos envolvam em alguma medida, as redes elétricas sob responsabilidade
e gestão Enel.

7.4.2. Instalações

Esta Instrução de Trabalho é de aplicação para todas as seguintes instalações:

• Instalações de propriedade Enel;


• Instalações de outras Empresas Elétricas ou de Terceiros, cuja operação esteja sob a
responsabilidade Enel;

• Instalações cuja gestão operacional da instalação elétrica seja compartilhada com a Enel, a citar:
o Instalações elétricas operadas pela Enel e solicitadas para desligamento (trabalhos em condição
de rede desenergizada) por outra Empresa Elétrica ou por Terceiros;
o Instalações elétricas operadas por outra Empresa Elétrica ou Terceira e solicitadas em
desligamento (trabalhos em condição de rede desenergizada) pela Enel;
o Instalações elétricas compartilhadas pela Enel ou por outra Concessionária de energia elétrica
ou ainda por Terceiros, e solicitadas em desligamento (trabalhos em condição de rede

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Assunto: Diretrizes e Responsabilidades para Trabalhos Programado e
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desenergizada) pela própria Enel, por outra Concessionária de Energia Elétrica, ou por Terceiros,
de forma isolada ou conjuntamente.

7.4.3. Trabalhos

A presente Instrução de Trabalho se aplica aos seguintes trabalhos, sejam eles Programado ou Emergencial:

• Trabalhos sem tensão (rede desenergizada) em instalações elétricas de AT, MT e BT:


• Desligamento de instalação próxima à uma determinada Zona de Trabalho sem tensão, quando os
trabalhos envolver proximidades com instalações energizadas, realizadas a distâncias menores que
as distâncias mínimas de segurança e nas quais nenhuma medida complementar pode ser tomada
para garantir a sua realização com segurança (instalação de telas de proteção isolantes e
impedimento de funções de religamentos, etc.) ou nos casos de redes que mesmo em caso de não
proximidade, estão cruzando a instalação elétrica a qual está se intervindo, dentro das delimitações
da Zona Protegida, também nos quais nenhuma medida complementar possa ser tomada para
garantir a sua realização com segurança;

• Trabalhos relativos à medição, bem como testes em geral, incluindo em equipamentos que delimitam
uma Zona Protegida.
Para realizar atividades nos circuitos de medição (alimentados pelos circuitos secundários de TC e
TP), é necessário garantir que em nenhum caso, a conexão do terminal aterrado secundário falhe.
Adicionalmente:
o Os circuitos secundários dos transformadores de corrente (TC) nunca devem ser interrompidos.
Para desconectar dispositivos alimentados por transformadores de corrente, seus terminais
secundários devem primeiro ser curto-circuitados;
o Os circuitos secundários dos transformadores de tensão (TP) nunca devem ser curto-
circuitados. Para desconectar os dispositivos alimentados pelos Transformadores de tensão,
seus terminais secundários devem ser isolados.

7.5. Figuras Estabelecidas no Processo

O fluxo de atividades no âmbito do processo de gestão, tramitação e execução de trabalhos na rede elétrica
sem tensão (rede desenergizada), estabelece figuras com papéis e responsabilidade claramente definidas,
sejam nos trabalhos programados quanto nos emergenciais.
Conforme Tabela 01, são apresentadas as figuras envolvidas, bem com a respectiva definição de forma
sucinta, cujas atribuições são posteriormente apresentadas ao largo do documento, no detalhamento das
atividades sob responsabilidade individual de cada figura.

Tabela 01 - Figuras envolvidas no desligamento programado e respectivas definições e atribuições

Figura Definição
Unidade (24h/7d), dentro da área de Operação e Manutenção de cada concessão de
Centro de
distribuição, responsável pelo monitoramento e operação das instalações de Alta, Média
Operação
e Baixa Tensão de domínio ENEL.

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Figura Definição
Os Centros de Operação assumem o controle permanente do estado da rede sob
responsabilidade, com o objetivo principal de fornecer energia elétrica aos pontos de
consumo nas melhores condições possíveis de qualidade, segurança e economia.
Assumem as seguintes funções relevantes:
• Supervisão e análise da rede (alarmes, telemedidas e topologia) e dos avisos de
falhas recebidos, diagnosticando a extensão do risco ou da interrupção;
• Realizar ou ordenar manobras necessárias para estabelecer os procedimentos
de operação, alterações na configuração da rede, etc.;
• Realizar estudo, planejamento e aprovação ou negação das intervenções na
rede elétrica;
• Efetuar ou ordenar manobras programadas necessárias para configurar a
Instalação em condição de rede desenergizada;
• Resolução e gestão sobre os eventos de falha acidentais, realizando ou
ordenando manobras necessárias para realimentar os clientes afetados, isolar o
elemento ou parte de rede em falha, e atribuir os recursos adequados
necessários;
• Aplicação das normas de Segurança e de Operação, incluindo relação com
outros Centros de Operação;
• Providenciar de forma sistemática, as informações às partes interessadas no
processo.
Nota: A depender do modelo organizativo de cada Área de Concessão I&N, a operação
da rede elétrica BT pode ser exercida por terceiros, porém sempre sob as diretrizes e
monitoramento contínuo Enel.
Profissional responsável pela supervisão e coordenação das ações da Equipe de
Campo a qual pertence. Em regra, se refere ao Encarregado de Trabalhos daquela
equipe, porém com as funções específicas extrapolando as ações no âmbito da Zona
de Trabalho.
Encarregado da
No que diz respeito às equipes constituídas por 03 (três) ou mais componentes, um
Equipe ou
dentre eles é definido como Encarregado da Equipe, parte da própria organização da
Responsável pela
equipe.
Equipe
Já a denominação Responsável da Equipe faz referência ao profissional designado
como responsável pela Equipe de Campo composta por 02 (dois) eletricistas, o qual em
regra, deve atender as premissas para exercer a função de Responsável pelo
Desligamento em trabalho emergencial.
Profissional responsável pela supervisão e coordenação das ações da (s) Equipe (s) de
Campo durante a execução da (s) atividade (s) autorizada (s) pelo Responsável pelo
Desligamento (Trabalho Programado / Emergencial) no âmbito de cada Zona de
Encarregado de Trabalho.
Trabalhos A Zona de Trabalho adequadamente constituída, é entregue ao Encarregado de
Trabalhos pelo Responsável pelo Desligamento. O Encarregado de Trabalhos é
responsável por garantir, no âmbito da correspondente Zona de Trabalho, o
cumprimento das normas de prevenção, cumprindo com os regulamentos de saúde e

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Área de Aplicação
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Figura Definição
segurança Enel, bem como pela implementação dos procedimentos e técnicas de
trabalho, aplicando os métodos específicos que corresponda.
Nos trabalhos de modalidade simples (Máximo duas zonas de Trabalho próximas, e
dentro da Zona Protegida, e máximo de duas equipes por Zona de Trabalho), na
ausência da figura do Responsável pelo Desligamento (Programado / Emergencial) em
campo, o Encarregado de Trabalhos pode acumular as funções do primeiro.
O Encarregado de Trabalhos pode ser próprio ou contratista, e em regra corresponde
ao Responsável pela Equipe / Encarregado da Equipe, e pertence à Unidade
responsável pela Execução dos trabalhos.
Profissional habilitado, que realiza a atividade de manobra nos equipamentos da rede
elétrica, fisicamente. O Operador deve agir somente sob a coordenação direta do Centro
de Operação, e é responsável pela correta realização das manobras, de acordo com as
Operador Local
ordens recebidas e procedimentos de execução da atividade.
A função de Operador Local pode ser exercida pelo Responsável pelo Desligamento ou
Encarregado de Trabalhos, a depender do contexto em que a demanda estiver inserida.
Empregado qualificado e autorizado, formalmente designado no Plano de Trabalho
Programado, a qual, presente no local das atividades programadas, é responsável pela
solicitação ao Centro de Operação para criação da Zona Protegida bem como da (s)
Zona (s) de Trabalho associada (s), assim como posteriormente, pela devolução da
Zona Protegida (e por consequência da (s) correspondente (s) Zona (s) de Trabalho).
Assume responsabilidades adicionais relevantes no transcurso dos trabalhos
autorizados:
- No início das atividades: Responsável por garantir / confirmar que a instalação (ou
parte desta) está nas condições de segurança previstas (Zona de Protegida
devidamente estabelecida), coordenando junto aos Encarregados de Trabalhos, a
identificação e proteção da (s) Zona (s) de Trabalho de acordo com os regulamentos
de saúde e segurança e Normas da Companhia, atestando junto ao (s) Encarregado
Responsável pelo
(s) de Trabalho envolvidos que os trabalhos podem começar;
Desligamento
- No decorrer dos trabalhos: Responsável pela supervisão da instalação elétrica no
(Programado)
âmbito da Zona Protegida, durante a execução das atividades autorizadas, definindo
e/ou garantindo a implementação dos procedimentos aplicáveis e das condições da
rede elétrica para correta execução do trabalho em campo, pelos Encarregados de
Trabalhos;
- No final dos trabalhos: Responsável por garantir junto a cada Encarregado de
Trabalhos, que os trabalhos em cada Zona de Trabalho sob sua coordenação foram
concluídos, que as medidas de segurança no âmbito da (s) Zona (s) de Trabalho
foram removidas, que o pessoal foi retirado, e que é possível voltar à operação
normal da instalação, coordenando todas as ações para anulação da (s) Zona (s) de
Trabalho e Zona Protegida, diretamente com o Centro de Operação.
É responsável por centralizar as comunicações relacionadas à coordenação das
atividades pelo Centro de Operação, incluindo todas as Zonas de Trabalhos definidas

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Figura Definição
dentro da mesma Zona Protegida, centralizando as autorizações emitidas pelo Centro
de Operação.
Exerce neste contexto também, a função de supervisão. Seu nome deve estar no Banco
de Dados de Pessoal Autorizado, com acesso aos operadores do Centro de Operação
(e Unidade de Pré Operação).
As atribuições do Responsável pelo Desligamento e Encarregado de Trabalhos podem
ser exercidas pela mesma pessoa, ou seja, o Responsável pelo Desligamento bem
como o Encarregado de Trabalhos programado podem ser a mesma pessoa, tanto
empregado próprio ou terceiro, exigindo, porém, a definição formal desta condição no
Plano de Trabalho.
Nos casos de trabalhos envolvendo equipes de uma MESMA EMPRESA atuando em
toda a Zona Protegida devem ser observadas as seguintes condições:
• No caso de uma única Zona de Trabalho dentro de uma Zona Protegida:
o Até duas equipes trabalhando na mesma Zona de Trabalho: função
pode ser assumida por um dos Encarregados de Trabalho envolvidos
na intervenção (de forma cumulativa com a função de Encarregado de
Trabalhos);
o Três (03) ou mais equipes trabalhando na mesma Zona de Trabalho:
função deve ser assumida por profissional capacitado e qualificado da
empresa envolvida na execução da intervenção, externo à composição
das equipes.
• No caso de Zonas de Trabalho (com até duas equipes em cada ponto) dentro da
mesma Zona Protegida, e com proximidade logística:
o Até duas (02) Zonas de Trabalho: função pode ser assumida por um
dos Encarregados de Trabalho envolvidos na intervenção (de forma
cumulativa com a função de Encarregado de Trabalhos);
o Três (03) ou mais Zonas de Trabalho: função deve ser assumida por
profissional capacitado e qualificado da empresa envolvida na
execução da intervenção, externo à composição das equipes.
• No caso de Zonas de Trabalho dentro da mesma Zona Protegida, porém
distantes entre ambas:
o Duas (02) ou mais Zonas de Trabalho: função deve ser assumida por
profissional capacitado e qualificado da empresa envolvida na
execução da intervenção, externo à composição das equipes.
Nota: Nos casos em que há vários pontos de trabalhos autorizados (trabalhos
complexos e de grande extensão) em um mesmo ambiente territorial (exemplo, dentro
de uma Subestação), onde deve ser garantido a coordenação da execução entre os
distintos trabalhos, incluindo a sequência e correlação entre ambos, através de uma
figura com autoridade e conhecimento para tal, designada pela Unidade Responsável
pela Gestão da atividade principal, assumindo neste caso a função de Responsável pela
Intervenção (Desligamento) e Supervisão geral. A execução de atividades desta
natureza deve ser acompanhada de um planejamento exaustivo, com a documentação

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Figura Definição
refletindo a sequência de ações, com a devida aplicação de condicionantes entre
atividades e etapas, caso haja.
Empregado qualificado, designado nas Intervenções Emergenciais (Não Programadas),
responsável pela confirmação / validação da Zona Protegida, bem como por coordenar
a criação / anulação da (s) Zona (s) de Trabalho em conjunto com o (s) Encarregado (s)
de Trabalhos. É a referência única para comunicação com o Centro de Operação relativo
à implementação das medidas de segurança no âmbito da (s) Zona (s) de Trabalho em
construção para a atividade de reparo emergencial a ser resolvida.
É, portanto, responsável também, pela aplicação das regras de ouro de segurança, por
identificar e proteger a área de trabalho de acordo com as recomendações das
instruções de trabalho de saúde ocupacional e segurança do trabalho, e com as normas
da empresa de forma a garantir a segurança de todo o pessoal operativo envolvido.
Nota: No momento da apresentação de uma Equipe requerida pelo Centro de Operação
(abertura de turno), esta equipe, que desempenha atividade de atendimento aos
serviços emergenciais deve indicar qual (s) integrante (s) da mesma possui a habilitação
para exercer a atribuição de Responsável pelo Desligamento (em regra, o Encarregado
da Equipe / Responsável pela Equipe).
A presença de pelo menos um profissional com tal habilitação na equipe, é
condicionante para a ação de abertura do turno da equipe junto ao Centro de Operação.
O Responsável pelo Desligamento é oficialmente definido pelo Centro de Operação
Responsável pelo
(através da comunicação específica), logo no início das ações de criação da Zona
Desligamento
Protegida, o qual faz a comunicação entre os Encarregado de Trabalhos nas Equipes
(Emergencial)
associadas à cada Zona de Trabalho e Centro de Operação, tornando assim o
responsável por todas as ações e atividades realizadas por todo o pessoal envolvido na
intervenção.
O Responsável pelo Desligamento (emergencial) pode ser próprio ou da empresa
parceira.
Nos Desligamentos Emergenciais em que houver a recusa, por parte do Encarregado
de Equipe / Responsável pela Equipe para exercer o papel de Responsável pelo
Desligamento, e assim ficar responsável por toda Zona Protegida / Zona de Trabalho
em que houver 02 (duas) ou mais equipes, esta função deve ser exercida pelo
Supervisor da empresa parceira, o qual deve ser acionado de imediato pelo Centro de
Operação para assumir esta atribuição.
Os demais requisitos de Organização das equipes de campo, especialmente quanto à
definição da figura do Responsável pelo Desligamento, devem obedecer às mesmas
diretrizes definidas para o processo programado, detalhadas no item anterior.
Apesar de eventual, nos casos em que houver equipes de 02 (duas) ou mais empresas
parceiras na mesma Zona de Protegida / Zona de Trabalho, pode ser solicitado a
presença do Supervisor ENEL que exerce no contexto de toda a intervenção o papel de
supervisão e Responsável pelo Desligamento.
Responsável da Profissional (Ou Unidade de Responsabilidade) responsável pela garantia da operação
Instalação Elétrica segura da instalação elétrica, através do estabelecimento de regras e definição da

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Figura Definição
organização do trabalho. Pertence à Unidade responsável pela gestão das atividades
de trabalho.
Parte das funções desta figura podem ser delegadas a outro profissional (ou Unidade
de Responsabilidade).
No caso prático, no que diz respeito às autorizações para o trabalho na rede elétrica,
refere ao profissional ou Unidade Organizativa com responsabilidade pela aprovação
dos limites da Zona Protegida e Zona de Trabalho.
O Responsável pela Instalação se difere de acordo com a natureza do desligamento:
- Desligamento Programado: função exercida pelo Responsável da Unidade de cada
regional, pelo Supervisor de Manutenção / Obras ou Dono do Alimentador de forma
delegada pelo Responsável da Unidade de cada regional. É responsável pela
assinatura de validação dos documentos necessários do Plano de Trabalho no
âmbito da Unidade solicitante do desligamento, garantindo a definição adequada e
segura da Zona Protegida e correspondente (s) Zona (s) de Trabalho.
- Desligamento Emergencial: função é exercida pelo Centro de Operação (em
coordenação com as equipes de campo / Responsável pelo Desligamento), quem
possui o conhecimento pleno da rede elétrica e o controle do contexto, bem como
das informações necessárias para a definição adequada e segura da Zona Protegida
e Zona (s) de Trabalho.
Nota: Esta pessoa tem de julgar os possíveis efeitos das atividades de trabalho na
instalação elétrica ou partes dela, que estão em sua responsabilidade, e os efeitos da
instalação elétrica nas pessoas que realizam as atividades de trabalho. Algumas destas
tarefas podem ser delegadas a outros, conforme necessário.
Pessoa com a responsabilidade delegada pelo Responsável pela Instalação Elétrica,
com atribuição de registrar a solicitação de desligamento (emitir o Plano de Trabalho)
de uma instalação elétrica (ou parte dela) junto à Unidade de Operações da Rede -
Unidade de Pré Operação para trabalhos programados / Centro de Operação para
trabalhos emergenciais.
O Solicitante de Desligamento deve ter o conhecimento necessário da instalação elétrica
assim como das normas de segurança aplicáveis, podendo ser empregado próprio ou
ainda terceiro.
Existem 02 (dois) tipos desligamentos que condicionam o Solicitante de Desligamento:
Solicitante de
➢ Desligamento Programado: função exercida por empregado vinculado
Desligamento
funcionalmente ao Responsável pela Instalação Elétrica, portanto atuando sempre
sob a coordenação deste. Neste caso, trata-se de empregado próprio. O
Responsável pela Instalação Elétrica e o Solicitante de Desligamento podem ser a
mesma pessoa;
➢ Desligamento Emergencial: para desligamento da rede elétrica provocado por
falha acidental, esta função em regra, é exercida pelo Centro de Operação envolvido
na intervenção (apesar do Centro de Operação, em regra não ter solicitado a
abertura do dispositivo, ele avalia a abertura, faz o registro nos sistemas operativos
e identifica os limites da Zona Protegida e Zona (s) de Trabalho correspondente (s)

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Figura Definição
com base nas informações disponíveis nos sistemas operativos e em coordenação
com as equipes em campo / Responsável pelo Desligamento. Neste caso, acumula
também a função de Responsável pela Instalação Elétrica.
Profissional que exerce a função de supervisionar o trabalho e garantir a execução das
instruções emitidas, garantindo a execução da tarefa correta pelos trabalhadores em
conformidade com os regulamentos de saúde e segurança e regras da empresa. Esta
função é exercida pelas pessoas nomeadas no controle de uma atividade de trabalho,
Supervisor
no âmbito de suas atuações.
A função de supervisão das atividades em campo pode ser exercida por empregado
próprio ou terceiro, representado pelo Responsável pelo Desligamento / Encarregado
de Trabalhos ou Responsável Técnico (quando acionado).

7.6. Fluxo de Ações Relativas aos Trabalhos Programados e Emergenciais


7.6.1. Trabalho Programado
7.6.1.1. Tipos de Trabalho Programado
7.6.1.1.1. Normal

As intervenções na rede elétrica AT, MT e BT devem ser realizadas prioritariamente de forma planejada e
com a antecedência necessária para a boa organização e a devida segurança dos trabalhos.
As Áreas de concessão I&N Brasil devem otimizar às intervenções que impactam em interrupções de clientes,
buscando ações para otimizar e alinhar a execução do desligamento com outras Unidades potencialmente
interessadas em realizar ações no âmbito da mesma Zona Protegida que é solicitada para ser criada, ou seja,
se for solicitado um desligamento programado, verificar com demais Unidades se existem serviços a serem
realizados (Exemplo: Intervenção na rede de MT por obras e execução de atividades de manutenção ao longo
da Zona Protegida).
As solicitações de desligamento programado devem ser encaminhadas à Unidade de Operações de Rede
(Unidade de Pré Operação) através do envio do Plano de Trabalho por parte Responsável pela Instalação
Elétrica, ou pelo Solicitante de Desligamento em ação delegada pela primeira figura. Nos termos da Instrução
de Trabalho WKI-HSEQ-HeS-21-0320-EDBR - Diretrizes de Segurança e Medidas Organizativas para
Atividades Risco Elétrico, a unidade emissora do Pedido de Desligamento é identificada como Unidade
Responsável pela Gestão da Atividade, definindo todas as medidas necessárias para execução dos trabalhos
de forma segura, e a Unidade de Operação da Rede identificada como Unidade Responsável pela Operação
da Instalação Elétrica.
Cada Área de concessão I&N deve definir os prazos de ingresso da solicitação de desligamento programado
Normal, atentando aos critérios do Módulo 6 do PRODIST - Procedimentos Operativos do Sistema de
Distribuição para aviso de clientes sobre o desligamento programado.
Vale destacar que a instalação elétrica [ou estrutura (s) desta] objeto da atividade de trabalho deve ser
avaliada de modo prévio à solicitação do desligamento, quando é criado o croqui com os pontos de
aterramento que delimitam a Zona de Trabalho, e também e indicação dos dispositivos a serem abertos, para
delimitar a Zona Protegida.

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A inspeção prévia em campo, condição obrigatória para tal condição de trabalho deve conter também uma
avaliação prévia dos riscos (através da Pré APR), buscando identificar todos os potenciais riscos à segurança
dos envolvidos, que podem ser surgir quando da execução dos trabalhos, possibilitando providências quanto
a ações de barreira, para retirada, mitigação ou controle dos riscos. Os dados levantados nesta ação de
avaliação prévia constituem os insumos necessários para a preparação do Plano de Trabalho programado,
bem como do Plano de Intervenção a serem seguidos pelo Responsável pelo Desligamento e Encarregado
de Trabalhos, figuras integrantes da Unidade Organizativa responsável pela execução da intervenção na rede
elétrica.
A função de Responsável pela Instalação Elétrica é exercida pelo Responsável pela Unidade que solicita o
desligamento (exemplo: Manutenção, Obras, Emergência.) podendo ser delegada esta atribuição ao
Supervisor de Manutenção / Dono do Alimentador / Técnico ENEL, etc. O Responsável pela Instalação
Elétrica pode exercer diretamente a atribuição de Solicitante de Desligamento Programado da rede elétrica
(ou de parte desta), assim como delegar esta atribuição a outro empregado habilitado que esteja sob sua
gestão, exercendo assim a atribuição de agente coordenador das tratativas em fase de programação junto ao
Centro de Operação.
As solicitações de desligamento da rede elétrica ou de parte desta (emissão do Plano de Trabalho
programado) são registradas através dos sistemas OPER / SGT (Enel Goiás), GCORE / SGD (Enel Rio e
Enel Ceará) ou Power On (Enel São Paulo). O Solicitante de Desligamento deve registar eletronicamente o
correspondente pedido de intervenção nos sistemas citados em sua correspondente área de concessão,
preenchendo todas as informações necessárias à análise, validação e aprovação, conforme explicitado no
item que detalha as atribuições do Solicitante de Desligamento Programado. O envio do documento à Unidade
de Operação de Rede é realizado apenas após a validação do Plano de Trabalho pelo Responsável pela
Instalação Elétrica. Na prática as atribuições relativas às duas figuras podem ser representadas pela mesma
pessoa.
Em caso eventual de falha nos sistemas citados acima, inviabilizando o registro eletrônico das Solicitações
de Desligamento (Planos de Trabalho) à Unidade de Operações de Rede, durante o período da
indisponibilidade é admitido que as solicitações sejam preparadas manualmente em formulário específico
[meio físico (papel) ou eletrônico], observando as exigências associadas ao processo de solicitação padrão
destes sistemas. O envio das solicitações de desligamento à Unidade de Operações de Rede nestas
situações (assim como informações adicionais para esclarecimento do Pedido de Desligamento) pode ocorrer
por e-mail e/ou entrega direta mediante confirmação de recebimento.
A Unidade de Operações de Rede, através da Unidade de Pré-Operação, após aprovar as Solicitações de
Desligamento Programado (Plano de Trabalho), em qualquer condição de ingresso, deve comunicar a
aprovação do desligamento requerido ao Solicitante de Desligamento, assim como deve comunicar qualquer
necessidade de cancelamento ou reprogramação. Este aviso deve ser feito através de um automatismo de
sistemas (ou na indisponibilidade de um sistema, por e-mail ou entrega direta), desde que em todo caso
permita ao solicitante a qualquer instante, conhecer o estado do Plano de Trabalho solicitado.

7.6.1.1.2. Urgente

São considerados desligamentos de caráter Urgente, aqueles desligamentos que, por motivo justificável, não
puderam ser solicitados com a antecedência requerida para a tramitação em condição normal, mas que
também não se enquadram em condição de natureza imediata (emergencial).

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Deve ser levado em conta que nesses casos de urgência, pode não haver tempo suficiente para proceder
com os comunicados de interrupção programada para os clientes afetados, de acordo com os prazos exigidos
pelo PRODIST - Módulo 6 - Procedimentos de Distribuição.
As autorizações para desligamento em caráter de urgência seguem no geral, o mesmo processo e etapas
que os desligamentos programados em condição Normal, exceto com relação aos prazos, assim como quanto
à realização da visita prévia no local de trabalho e confecção do documento Pré-APR. Vale destacar, no
entanto, que apesar de não ser possível a realização da visita previa / Pré-APR em todos os casos, sempre
que possível deve ser priorizada a realização.

7.6.1.2. Fluxo de Atividades no Desligamento Programado

O processo para a autorização de um desligamento programado de instalação elétrica (ou parte desta)
contempla os seguintes estágios:

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Figura 01 - Fluxo de Atividades no Desligamento Programado

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Tabela 02 - Resumo das atividades e responsabilidades nos trabalhos programados (Normal e Urgente)

Atividade Responsável
Definição da necessidade de
Unidade Organizativa Enel (Unidade Responsável pela Gestão dos
obras ou manutenção:
Trabalhos) encaminha a demanda de serviço para a Unidade
(Plano de Manutenção,
responsável pela execução dos trabalhos, por exemplo, uma empresa
Intervenções urgentes, Plano de
Parceira (Formulário de Entrega de Trabalho).
Investimento, etc.).
Equipe da empresa contratista designada / Equipe Enel.
Inclui a visita prévia em campo, com a preparação do documento Pré-
Análise de viabilidade
APR, e realização da análise dos potenciais riscos relativos ao
(técnico e financeira) da atividade.
trabalho a ser executado. Informações levantadas são inputs para a
elaboração do Plano de Trabalho e Plano de Intervenção.
Solicitante de Desligamento Programado (colaborador Próprio ou
Registro da Solicitação de terceiro), sob gestão do Responsável pela Instalação Elétrica.
Desligamento: As informações mínimas necessárias para composição do Plano de
(Plano de Trabalho) no Sistema Trabalho estão detalhadas na Instrução de Trabalho WKI-HSEQ-HeS-
de Tramitação específico. 21-0320-EDBR - Diretrizes de Segurança e Medidas Organizativas
para Atividades Risco Elétrico.
Validação da Solicitação de
Desligamento:
Responsável pela Instalação Elétrica, ou pessoa delegada.
(Plano de Trabalho) e envio à
unidade de Pré Operação (O&M).
Análise operativa da Solicitação
de Desligamento
(Plano de Trabalho), elaboração
da sequência de manobras Unidade de Pré Operação (Gestão de Intervenções).
correspondente, e
correspondente Aprovação /
Reprovação.
Responsável pela Instalação Elétrica ou pessoa delegada, deve
Confirmação da execução do confirmar a execução do desligamento, previamente à data
desligamento programado. programada, para que este seja enviado ao Centro de Operação para
execução.
Execução do desligamento
Na data e hora programada, o Centro de Operação coordena as ações
programado (Manobras
necessárias / planejadas com as partes envolvidas em cada etapa
operativas planejadas / Criação
(Equipes de Campo / Operador Local / Responsável pelo
da Zona Protegida / Criação da
Desligamento).
(s) Zona (s) de Trabalho).
Após criação da Zona Protegida e correspondente (s) Zona (s) de
Execução dos trabalhos Trabalho, e autorização do Responsável pelo Desligamento, o
programados. Encarregado de Trabalhos coordena com sua correspondente equipe
a realização dos trabalhos programados.

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Atividade Responsável
Após conclusão dos trabalhos programados, e autorização do
Anulação da (s) Zona (s) de
Responsável pelo Desligamento (após retirada das equipes da rede e
Trabalho / Zona Protegida e
coordenação com cada Encarregado de Trabalhos), o Centro de
normalização da configuração da
Operação coordena com as equipes em campo / operador Local a
condição de operação da rede
anulação da Zona Protegida e retorno da rede à configuração normal
elétrica.
de operação.
Estas etapas são obrigatórias para as Solicitações de Desligamento em condição programada (Normal ou
Urgente). Para os trabalhos na rede em condição emergencial, o procedimento é diferente, sendo detalhado
no item que trata de modo específico sobre os desligamentos nesta condição.

7.6.1.3. Atribuições das Partes envolvidas no Desligamento Programado


7.6.1.3.1. Solicitante de Desligamento Programado

A função de Solicitante de Desligamento Programado da rede elétrica (ou de parte desta), é exercida por
empregado vinculado ao Responsável pela Instalação Elétrica, o qual também pode exercer diretamente esta
atribuição.
Em maior nível de detalhes, o Solicitante de Desligamento Programado é responsável pelas atribuições de:

1) Registrar e acompanhar a solicitação de desligamento (Plano de Trabalho) nos sistemas


operativos:

Todos os Desligamentos Programados (em condição Normal ou Urgente) de instalações elétricas da


Enel (ou parte delas), incluindo para atendimento à interesse de Terceiros, devem estar associados
a um Plano de Trabalho correspondente, elaborado em regra a partir das informações levantadas “in
loco” no ato da visita prévia.
Além do registro no sistema operativo, o Solicitante de Desligamento deve realizar o devido
acompanhamento da gestão, tramitação e disponibilização do documento, agindo sob delegação do
Responsável pela Instalação Elétrica.

2) Garantir o ingresso do anexo na solicitação de desligamento (Plano de Trabalho):

O Solicitante de Desligamento deve garantir o devido ingresso de todas as informações necessárias,


conforme descrito no capítulo Plano de Trabalho deste documento, incluindo os anexos à Solicitação
de Desligamento (Plano de Trabalho), quando necessário para esclarecer a solicitação.
Em todo caso, antes do envio do Plano de Trabalho com a solicitação de desligamento à Unidade de
Operações de Rede (Unidade de Pré-Operação), o Solicitante de Desligamento deve dar ciência ao
Responsável pela Instalação Elétrica, para a correspondente validação no documento citado acima,
levando em consideração os prazos mínimos exigidos para o envio da Solicitação de Desligamento.
Vale ressaltar que ambas as funções podem ser exercidas por uma mesma pessoa, porém em todo
caso, deve ser garantida as evidências de validação da documentação relativa ao Plano de Trabalho.

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3) Enviar cópias da solicitação de desligamento (Plano de Trabalho) aos envolvidos:

Após a aprovação da intervenção pela Unidade de Operações de Rede, o Solicitante de Desligamento


Programado deve garantir o envio de cópia deste documento aprovado (incluindo os anexos
associados) aos interessados, sendo que tal procedimento pode ser efetivado através da
disponibilização do documento aprovado por meio de ferramenta de suporte eletrônico.
As cópias do Pedido de Desligamento (Plano de Trabalho) aprovado pela Unidade de Operações de
Rede devem ser encaminhadas às seguintes partes envolvidas no processo (garantido o devido
registro de disponibilização do documento):
o Uma cópia para o Responsável pelo Desligamento;
o Uma cópia para cada Encarregado de Trabalhos.
De forma delegada pelo Responsável pela Instalação Elétrica, o Solicitante de Desligamento deve
garantir o devido acompanhamento do Plano de Trabalho, atualizando as informações e documentos
junto às partes acima citadas. Exerce, portanto, a atribuição de agente coordenador das tratativas em
fase de programação junto à Unidade de Operações de Rede.

4) Determinar a zona protegida e zona de trabalho (definição das medidas de segurança):

O Solicitante de Desligamento, conhecedor da Instalação elétrica e dos trabalhos a serem realizados,


é responsável de forma delegada pelo Responsável Pela Instalação Elétrica, por determinar de forma
clara, a Zona Protegida e Zona (s) de Trabalho correspondente (s), para a realização dos trabalhos
previstos, de forma segura.
Assim sendo, nos desligamentos programados na rede (condição Normal e Urgente) deve prever as
medidas de segurança mais adequadas para a execução dos trabalhos, efetuando a correta
demarcação da Zona Protegida e da (s) Zona (s) de Trabalho de forma legível e de acordo com a
instalação elétrica a ser solicitada no desligamento, tendo em conta a topologia da rede e suas
intervenções. Deve garantir que a descrição das atividades, passadas pelo Responsável pela
Instalação Elétrica, seja de fato o que está descrito no Croqui e documento de análise prévia dos
riscos (Pré-APR), e as informações do desligamento estejam completas, com linguagem direta e
técnica.
Sempre que julgado necessário pelo Solicitante de Desligamento, este pode solicitar apoio dos
técnicos de segurança disponíveis na região onde ocorre a intervenção, para avaliação da
conformidade dos trabalhos e padrão de segurança, fazendo constar tal necessidade na Solicitação
de Desligamento (Plano de Trabalho). Neste caso, a solicitação deve ser alinhada antes com a
Unidade de HSE local, para só então ser registrado no Plano de Trabalho.

5) Exercer as responsabilidades pela reprogramação das atividades:

Não sendo possível efetuar o desligamento conforme planejado (na data e horário aprovado pelo
Centro de Operação), o Solicitante de Desligamento (de forma delegada pelo Responsável pela
Instalação Elétrica) deve gerenciar a reprogramação ou o próprio cancelamento, com as devidas

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justificativas, comunicando todas as ações ao correspondente Responsável pela Instalação Elétrica,


Responsável pelo Desligamento e Encarregados de Trabalhos envolvidos na programação.
6) Substituir responsável pelo desligamento:
Após o envio do Plano de Trabalho validado pelo Responsável pela Instalação Elétrica, ao Centro de
Operação, pode surgir a necessidade de substituição do Responsável pelo Desligamento por motivos
de força maior (seja na fase de aprovação ou mesmo após aprovado). O Solicitante de Desligamento,
de forma delegada pelo Responsável pela Instalação Elétrica, é responsável também por esta gestão
junto ao a Unidade responsável pela Operação (Unidade de Pré-Operação), observando a seguinte
definição:
o Havendo motivos justificados, a substituição do Responsável pelo Desligamento pode ser
efetuada em até 24 horas antes do início da programação. O Solicitante de Desligamento deve
garantir por parte do Responsável pelo Desligamento substituído, que o novo Responsável
pelo Desligamento está informado plenamente sobre as condições estabelecidas no Plano de
Trabalho aprovado. Não sendo possível o repasse das informações sobre a intervenção do
Responsável pelo Desligamento que sai para o novo entrante, o Solicitante de Desligamento
Programado deve se encarregar do repasse pleno ao novo Responsável pelo Desligamento,
sobre as condições estabelecidas no Pedido de Desligamento (Plano de Trabalho).
o A alteração no Plano de Trabalho pode ser efetuada diretamente pela Unidade Responsável
pela Gestão dos trabalhos ou ainda pela Unidade de responsável pela operação (sob
demanda), de acordo com a gestão local.
A alteração em questão deve também ser comunicada ao (s) correspondente (s) Encarregado (s) de
Trabalhos envolvidos, seja pelo Solicitante de Desligamento, bem como pelo Responsável pelo
Desligamento que assume a programação. O Plano de Trabalho correspondente deve conter os
registros desta alteração de responsabilidade, visível a todas as partes interessadas.

Nota: Não é admitido substituição do Responsável pelo Desligamento em tempo inferior às 24 horas
antes do início da intervenção. No entanto, para a programação não ser cancelada, o suplente pode
assumir toda a responsabilidade, caso este esteja indicado no Plano de Trabalho. Do contrário,
ensejará o imediato cancelamento da programação.

Após o início das atividades previstas no Plano de Trabalho, também por motivos de força maior,
pode surgir a necessidade de substituição do Responsável pelo Desligamento. Do mesmo modo, o
Solicitante de Desligamento (delegado pelo Responsável pela Instalação Elétrica) é responsável
também por esta gestão junto ao Centro de Operação, observando a seguinte definição:
o O Solicitante de Desligamento deve garantir por parte do Responsável pelo Desligamento que
saí, que o novo Responsável pelo Desligamento está informado plenamente sobre as
condições estabelecidas no Plano de Trabalho em andamento. Não sendo possível o repasse
das informações sobre a intervenção do Responsável pelo Desligamento que sai para o novo
entrante, o Solicitante de Desligamento envolvido deve se encarregar do repasse pleno ao
novo Responsável pelo Desligamento, sobre as condições estabelecidas no Pedido de
Desligamento (Plano de Trabalho).

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A alteração em questão deve também ser comunicada ao (s) correspondente (s) Encarregado (s) de
Trabalhos envolvidos, seja pelo Solicitante de Desligamento, bem como pelo Responsável pelo
Desligamento que assume a programação.
Adicionalmente, a mudança de responsabilidade deve ser registrada nos documentos associados ao
Plano de Trabalho, no campo específico para esta ação.
No momento da assunção de responsabilidades pelo novo Responsável pelo Desligamento no âmbito
da Zona Protegida prevista no Plano de Trabalho programado em andamento, este deve contatar ao
correspondente Centro de Operação, momento no qual novamente são repassados os limites da
Zona Protegida, bem como podem ser confirmados outros dados constantes no formulário na
Solicitação de Desligamento, se julgado necessário pelo Operador do Centro de Operação.
O Centro de Operação não possui autonomia para “negociação” relativa à substituição de
responsabilidades, de forma direta com os profissionais executores da atividade.

7.6.1.3.2. Responsável pela Instalação Elétrica

Para os desligamentos programados em condição Normal ou Urgente, o Responsável pela Instalação Elétrica
(Responsável Unidade Operacional, Supervisor Técnico da Unidade, Dono de Alimentador, Técnico ENEL) é
responsável pelas ações descritas nos itens a seguir.
Sempre que possível, deve ser evitado Planos de Trabalho contemplando Zonas Protegidas com Zonas de
Trabalhos constituídas ao interno desta, com distâncias relevantes entre si (que impedem a adequada ação
de coordenação junto aos encarregados de trabalhos). A supervisão remota de uma determinada Zona de
Trabalho pelo Responsável pelo Desligamento poderá ocorrer, porém se limitando a situações devidamente
justificadas (exemplo, otimização de intervenções, eventos de emergência com danos múltiplos), garantido
sempre um canal de comunicação eficaz entre as figuras relevantes em campo.
O Responsável pela Instalação pode exercer ao mesmo tempo as atribuições de Solicitante de Desligamento
Programado, bem como também as atribuições de Responsável pelo Desligamento.

1) Validar o plano de trabalho (solicitação de desligamento):

A responsabilidade pela definição das medidas de segurança é da Unidade responsável pela Gestão
dos Trabalhos na figura do Responsável pela Instalação Elétrica, que pode delegá-la a um outro
profissional competente sob sua responsabilidade, o Solicitante de Desligamento, exigindo, no
entanto, em todo caso, a validação formal por parte do Responsável pela Instalação Elétrica quanto
à tais medidas de segurança.
Após registro do Plano de Trabalho pelo Solicitante de Desligamento Programado, o Responsável
pela Instalação Elétrica deve efetuar a validação do mesmo, incluindo os anexos (se houver),
referentes à intervenção em planejamento, tomando conhecimento sobre as informações constantes
em cada etapa de cada desligamento preparado no âmbito de sua Unidade de responsabilidade,
verificando se as informações estão preenchidas corretamente, as responsabilidades e medidas de
segurança claramente definidas, e se são suficientes para garantir uma análise completa, bem como
a execução segura das atividades previstas no documento.

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Na verificação, o Responsável pela Instalação Elétrica ratifica a informação preparada pelo Solicitante
de Desligamento, podendo introduzir observações e modificações consideradas relevantes. Em
especial, deve validar a correta adoção das medidas de segurança (Criação das Zona Protegida e
Zona de Trabalho), assim como os potenciais riscos identificados na inspeção prévia (registrado por
exemplo, no documento Pré-APR), de acordo com as características da instalação e tipo do trabalho
a ser efetuado.
A validação pode ocorrer por meio de assinatura ou validação digital por meio de perfil específico,
dentro dos prazos estabelecidos. Em sequência à esta validação, tacitamente o Solicitante de
Desligamento Programado está autorizado a enviar o Plano de Trabalho à Unidade de Pré-Operação
da Unidade de Operações de Rede.
Uma vez, não estando de acordo, devolve o Pedido de Desligamento ao Solicitante de Desligamento
Programado para adequação, indicando os correspondentes motivos.

2) Enviar plano de trabalho ao responsável pelo desligamento e encarregado (s) de trabalhos:

Após aprovação da Solicitação de Desligamento (Plano de Trabalho) pela Unidade de Pré-Operação


da Unidade de Operações de Rede, o Responsável pela Instalação Elétrica deve receber do
Solicitante de Desligamento o formulário aprovado.
A entrega das cópias do Plano de Trabalho (Solicitação de Desligamento) aprovado ao Responsável
pelo Desligamento e Encarregado (s) de Trabalhos é atribuição do Responsável pela Instalação
Elétrica, geralmente delegada ao correspondente Solicitante de Desligamento.
De qualquer modo, cabe ao Responsável pela Instalação Elétrica garantir que a entrega dos
documentos seja feita com a antecedência suficiente para permitir a preparação adequada para a
intervenção (prioritariamente com 48 horas, e no mínimo em 24 horas de antecedência), podendo
inclusive fazê-lo diretamente. Adicionalmente, deve garantir a coordenação das ações com o
empregado a quem foi delegada a função de Solicitante de Desligamento.
A entrega deve ser registrada em instrumentos de controle (livro protocolo ou sistema informático de
suporte).

3) Gerenciar reprogramação ou cancelamento da solicitação de desligamento (plano de


trabalho):

Não sendo possível efetuar o desligamento conforme planejado na data e horário aprovado pela
Unidade de Operações de Rede, o Responsável pela Instalação elétrica deve gerenciar a
reprogramação ou o próprio cancelamento, com as devidas justificativas, diretamente ou mediante
delegação ao correspondente Solicitante de Desligamento.

4) Gerenciar a substituição do responsável pelo desligamento:

A substituição do Responsável pelo Desligamento é uma atribuição do Responsável pela Instalação


Elétrica, que pode ser delegada ao correspondente Solicitante de Desligamento programado,

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devendo neste caso, gerenciar a ação, garantindo que as diretrizes definidas no item específico do
capítulo de atribuições do Solicitante de Desligamento sejam cumpridas.

5) Verificar e tomar ciência das manobras de acordo com o definido pela unidade de pré
operação:

O Responsável pela Instalação Elétrica deve verificar a sequência de manobras na rede AT / MT / BT


e ações operativas definidas como necessárias pela Unidade de Pré-Operação da Unidade de
Operações de Rede, bem como garantir a quantidade de recursos necessários para viabilizar a
programação de forma eficaz, observando as distintas etapas, datas e horários definidos.

6) Garantir a atualização da configuração da rede elétrica:

Em muitos casos, a intervenção programada implica em alteração na configuração da rede ou de


características dos equipamentos associados. O Responsável pela Instalação Elétrica deve garantir
que todas as alterações estão em conformidade com os padrões e normas estabelecidos. Deve
também acompanhar todo o estado de avance da programação, de forma a garantir que após a
efetivação da programação e conclusão do Plano de Trabalho, as alterações realizadas sejam todas
atualizadas nas bases dos sistemas de cadastro e operativos, com a máxima fidelidade e no menor
tempo possível.

7.6.1.3.3. Centro de Operação / Unidade de Operações de Rede (Pré Operação)

Somente deve ser autorizado a execução de atividades consideradas no escopo do planejamento. A


execução das atividades programadas deve seguir rigorosamente, o planejamento realizado, não admitindo
adequações no contexto da execução dos trabalhos.
No decorrer das ações relativas a um determinado desligamento programado, sobretudo nas ações para
criação da Zona Protegida e correspondente (s) Zona (s) de Trabalho, a Equipe em campo ao identificar algo
que não está claro, deve informar de imediato a situação ao Centro de Operação. Neste caso, o Centro de
Operação deve interromper imediatamente o procedimento em execução, buscando esclarecer a
situação de forma indubitável. Caso não seja possível (caso permaneça qualquer dúvida ou divergência),
deve exigir e coordenar, o envio de pessoal técnico Enel (Supervisor Técnico) no local para esclarecer a
situação e garantir a continuidade segura dos trabalhos.
Mesma ação deve ser tomada quando os Operadores do Centro de Operação identificarem qualquer situação
que evidencie riscos à segurança dos envolvidos, comunicando tal decisão às equipes envolvidas (através
do Responsável pelo Desligamento). Enquanto espera a chegada do Supervisor Técnico Enel, as atividades
em campo devem permanecer paralisadas.
As Unidades Organizativas Enel responsáveis pela gestão da execução das atividades na rede elétrica devem
garantir a disponibilidade ininterrupta deste profissional Supervisor Técnico, comunicando as escalas de
disponibilidade ao correspondente Centro de Operação.
Trata-se da aplicação efetiva da Política de Stop Work!

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Exemplos de situações que necessitam da mobilização de profissional técnico Enel para esclarecimentos em
campo:

• Erro nos procedimentos de operação (documento desatualizado ou com informação divergente, etc.);
• Erro no esquema de rede (qualquer divergência em relação à representação em campo - no âmbito
da Zona Protegida e suas imediações);

• Códigos / identificação dos equipamentos faltando, divergentes ou não correspondentes;


• Interferências de outras redes elétricas, com limitação na eliminação dos riscos decorrentes.

Em caso de anomalias nos equipamentos associados aos limites da Zona Protegida / Zonas de Trabalho,
impedindo a criação destas conforme planejado, as atividades em andamento devem ser suspensas de
imediato, e o Plano de Trabalho cancelado, exigindo uma nova programação.
O Centro de Operação exerce as seguintes atribuições no contexto dos desligamentos programados na rede
elétrica AT, MT e BT Enel:

1) Receber e analisar o pedido de desligamento programado (plano de trabalho):

Para os desligamentos programados (Normal e Urgente), o Centro de Operação (representado pela


Unidade de Pré-Operação da área de Operações de Rede) recebe o Pedido de Desligamento emitido
pelo Solicitante de Desligamento Programado, de forma delegada pelo Responsável pela Instalação
(ou diretamente através do próprio Responsável pela Instalação).
Da análise do Pedido de Desligamento, pode resultar nas seguintes condições:
o De acordo: neste caso, aprova a programação de desligamento solicitado, emitindo a sequência
de manobras e demais ações operativas necessárias para viabilizar a intervenção de forma
eficiente;
o De acordo em relação ao conteúdo, porém não com relação às datas e/ou horário: neste
caso, em alinhamento com o Solicitante de Desligamento (ou mesmo diretamente com o
Responsável pela Instalação, em se tratando de personagens distintos), efetua a reprogramação
para novas datas e/ou horários;
o Não conformidade em relação ao conteúdo: neste caso não autoriza a programação de
desligamento, e comunica as causas da negativa ao Solicitante de Desligamento (ou mesmo
diretamente com o Responsável pela Instalação, em se tratando de personagens distintos).

Cabe destacar que a responsabilidade pela definição das medidas de segurança é da Unidade
responsável pela Gestão dos Trabalhos na figura do Responsável pela Instalação Elétrica. No
entanto, em caso de identificação de qualquer condição anômala ou insegura, como erro na definição
dos limites da Zona Protegida / Zona de Trabalho, os profissionais na Unidade de Pré Operação da
Unidade de Operações de rede devem exigir a correção dos dados pela Unidade Solicitante, para
que a programação possa prosseguir.

2) Coordenar as distintas solicitações de desligamento (planos de trabalho):

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A Unidade de Operações de Rede tanto na fase de programação através da Unidade de Pré-


Operação, quanto em tempo real através do Centro de Operação, possui a prerrogativa de garantir a
gestão operativa das intervenções, verificando melhores datas, horários, convergindo distintos
Pedidos de Desligamentos recebidos das diversas Unidades de Serviços, em especial aquelas que
dizem respeito à mesma instalação ou instalações associadas, com o objetivo de otimizá-las ao
máximo, evitando interrupções repetitivas e minimizando assim o impacto sobre a segurança do
sistema elétrico e a continuidade da prestação dos serviços por parte de cada Área de concessão
I&N.
Neste sentido, e de forma conjunta com as Unidades Operacionais ou qualquer outra Unidade
Organizativa solicitante, a Unidade de Pré-Operação faz a devida gestão, caso haja solicitações de
desligamento conflitantes entre Unidades (desligamentos simultâneos mesmo que em Unidades
distintas, porém com impacto entre si para viabilização das ações operativas, sobrecarga de serviços
por faixa horária, necessidade de adequação ao contexto da operação, etc.), além de observar outros
requisitos de gestão operativa, como por exemplo, prazos regulatórios para aviso da interrupção aos
clientes (Referência PRODIST).
Adicionalmente, deve garantir que não haja Solicitações de Desligamentos (Planos de Trabalho)
distintos, sob responsabilidade de distintos Responsável pelo Desligamento, dentro da mesma Zona
Protegida. Quando ocorrer solicitações neste contexto (por exemplo, distintos Pedidos de
Desligamentos realizados por Unidades diversas), a Unidade de Pré-Operação deve proceder com a
reprovação / cancelamento, registrando tal circunstância, e informando qual solicitação foi ingressada
primeiro, para que a Unidade que teve o desligamento reprovado possa adotar ações em conjunto
dentro do mesmo desligamento, permitindo assim um controle completo e eficaz para tais
desligamentos.
Todos os trabalhos associados a uma determinada programação de desligamento deve ser
organizados em uma mesma solicitação (um único formulário de Plano de Trabalho), sob a
responsabilidade de um único Responsável pelo Desligamento, formalmente atribuído pelo Solicitante
de Desligamento / Responsável pela Instalação, o qual assume a responsabilidade pelas tratativas
com o Centro de Operação, logo após a criação da Zona Protegida. Este Responsável do
Desligamento coordena a todos os Encarregados de Trabalho associados às distintas Zonas de
Trabalho.

Nota: Quando, no Desligamento Programado, tiver a necessidade de atuação de equipes de


empresas contratadas distintas na mesma Zona Protegida, o Responsável pelo Desligamento deve
ser um técnico ENEL.

Sempre que possível, a Unidade de Pré Operação também deve evitar autorizar Planos de Trabalhos
distintos com elementos de seccionamento compartilhados (limite de zonas Protegidas comuns entre
ambas). Em situações excepcionais e programadas apenas, havendo autorização de trabalhos
nestas condições, os Planos de Trabalhos devem ser claramente vinculados um ao outro, para
possibilitar o adequado controle na fase de execução dos trabalhos.
Para as situações em que for necessário a realização de trabalhos em tensão (rede energizada) de
forma concomitante, nas proximidades de um local de trabalho onde está autorizado a realização de

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trabalhos em condição de rede desenergizada (zona de interferência), e as medidas de segurança


de um dos Planos de Trabalho impactarem na segurança do outro trabalho, esta condição deve ser
analisada de forma criteriosa na fase de planejamento e aprovação dos trabalhos, garantida a
vinculação entre ambas os documentos e atividades nestes previstas, atribuindo em todo caso a
figura de um Supervisor (Parceira ou Enel em se tratando de empresas distintas), responsável pela
coordenação de ambas as atividades. Neste caso, este supervisor acumula a responsabilidade de
Responsável pelo Desligamento nos Trabalhos em condição de rede desenergizada, assim como de
supervisor dos trabalhos em tensão, coordenando todas as ações junto aos respectivos Encarregados
de Trabalho e o Centro de Operação.

3) Analisar os pedidos de desligamentos:

De acordo com a complexidade dos desligamentos solicitados, o Centro de Operação pode elaborar
diretamente e/ou demandar à Unidade de Estudos Elétricos, a realização de análise específica,
detalhando conforme necessário:
o Esquemas e tipologias das distintas fases da programação de trabalho;
o Sequência de manobras entre as distintas fases da intervenção;
o Coordenação entre diferentes Centros de Operação, inclusive de empresas distintas (se
aplicável);
o Relação das Unidades Organizativas envolvidas na intervenção e respectivos trabalhos a
serem realizados;
o Análise sobre as interrupções na rede, identificação do impacto potencial, instalações
afetadas, e número de clientes. Deve ser considerado sempre a possibilidade de adoção de
ações específicas para mitigação do impacto (Subestações Móveis, mudança de
configuração e ajustes da rede, instalações de fontes de geração, etc.);
o Tempo previsto para normalização em caso de emergências, para cada fase da intervenção;
o Aspectos críticos na realização do desligamento (clientes especiais, cogeração, outras
empresas elétricas, automatismos e outros);
o Recomendações operativas para a segurança do sistema elétrico envolvido.
Uma vez concluído este estudo, o Centro de Operação o envia às Unidades envolvidas no contexto
da intervenção, para fins de conhecimento e preparativos necessários.

4) Analisar a sequência de manobras a serem executadas (tempo real):

Uma vez aprovado o desligamento solicitado, o planejamento da intervenção é disponibilizado aos


Operadores no Centro de Operação. Supervisores de Turno / Operadores do Centro de Operação
devem estudar, de modo antecedente em relação ao desligamento, as manobras necessárias para o
desligamento da rede elétrica envolvida, com a correspondente análise das ações para a criação da
Zona Protegida indicada no Pedido de Desligamento (Plano de Trabalho), assim como os meios para

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realizá-las (telecontrole e/ou operação local), levando em consideração a segurança das pessoas,
instalações e do sistema elétrico.
Caso as manobras venham a afetar instalações de fronteira entre Centros de Operação (seja da
própria Enel, de outras Concessionárias de energia elétrica ou de Terceiros), a execução destas deve
ser obrigatoriamente de forma coordenada entre os Centros de Operação envolvidos.
Caso envolva instalações de fronteira com outra Concessionária de energia elétrica ou Terceiro,
porém não havendo Centro de Operação ou interlocutor definido pela parte envolvida para efetuar as
tratativas com o Centro de Operação da Enel, deve ser enviado um empregado Enel (Responsável
pelo Desligamento) ao local para interlocução com o Responsável pelo Desligamento da outra parte,
o qual coordena as manobras com o Centro de Operação Enel.
A formalização do Pedido de Desligamento da rede elétrica de propriedade da Enel ao Centro de
Operação para interesse de Terceiros, é efetuada pela correspondente Unidade Organizativa
(Responsável pela Instalação Elétrica), apenas de forma programada, e segue os mesmos trâmites
definidos neste documento para desligamentos por interesses exclusivos das Unidades internas à
Enel.
Na sequência de manobras previstas para um determinado desligamento, deve ser contemplado a
identificação indubitável do elemento a ser manobrado (nome e/ou número do elemento) assim como
a operação a ser realizada (abrir / fechar). A descrição da condição de execução da manobra
(telecontrole ou local) também agrega informações úteis à coordenação das atividades por parte do
Centro de Operação.
Deve ser ressaltado que na etapa prévia à execução dos trabalhos programados, havendo indicação
pelo Centro de Operação de qualquer falha no planejamento da atividade, a intervenção (Plano de
Trabalho) deve retornar à área responsável pelas atividades de Pré Operação, para a devidas
tratativas de correção junto a unidade solicitante. A autorização para execução de qualquer atividade
programada deve estar limitada ao escopo do documento autorizativo. Não será admitido mudança
do escopo do trabalho (tipo de trabalho, local de trabalho, medidas de segurança e
responsabilidades), qualquer que seja a mudança e/ou a motivação.

5) Autorizar o desligamento antes de seu início:

O Supervisor de Turno ou Operador do Centro de Operação, antes da execução das manobras


programadas, sob a ótica da operação em tempo real, já ciente das manobras necessárias e das
condições de segurança do sistema, pode autorizar ou negar o desligamento previamente aprovado,
justificando o motivo da sua decisão. Tal cancelamento e/ou reprogramação deve ser comunicada
pelo Centro de Operação ao respectivo Solicitante de Desligamento / Responsável pela Instalação
Elétrica, Responsável pelo Desligamento e Encarregado (s) de Trabalhos envolvido (s).

6) Confirmar os dados constantes no formulário na solicitação de desligamento (plano de


trabalho):

Em solicitações de desligamento em condição Normal e Urgente, o Responsável pelo Desligamento


em campo deve solicitar ao Centro de Operação a realização da programação, identificando-se, assim

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como fazendo menção ao código de identificação do documento. No momento desta solicitação, o


Supervisor de Turno ou Operador do Centro de Operação verifica se o nome do solicitante
corresponde ao nome registrado para o Responsável do Desligamento Programado que consta no
Pedido de Desligamento disponível ao Centro de Operação.
Cabe destacar que, se em até 24 horas antes do início dos trabalhos programados, por eventual
circunstancia justificada o Responsável pelo Desligamento inicialmente designado não puder
participar da intervenção, o Solicitante de Desligamento é o responsável pela gestão desta
substituição, garantindo o repasse das informações associadas ao novo Responsável pelo
Desligamento (Suplente), bem como coordenando o registro desta alteração no Plano de Trabalho
(Substituindo profissional ou acrescentando no campo observação no formulário a alteração de
responsabilidade).
No momento da solicitação para início da intervenção, o Centro de Operação deve confirmar se o
solicitante em campo, corresponde ao nome relacionado no Plano de Trabalho, bem como confirmar
o número do Plano de Trabalho (Solicitação de Desligamento). Em seguida, o Supervisor de Turno
ou Operador do Centro de Operação confirma junto ao Responsável pelo Desligamento, dados
adicionais do formulário do desligamento, para ver se correspondem (tanto quanto necessário):
o A instalação a ser desligada (Zona Protegida e Zona de Trabalho) e condições particulares
da intervenção;
o Serviços planejados para serem realizados.
o Hora de início e duração da interrupção;
o Tempo de devolução, em caso de emergência;
o Recursos de comunicação, por exemplo, número dos telefones de contato, etc.;
o Sequência das manobras a serem efetuadas;
o Detalhes das observações anotadas.
Se verificado que o Responsável pelo Desligamento não tem o completo conhecimento dos dados
especificados acima, deve ser considerado que o mesmo não possui a Solicitação de Desligamento
(Plano de Trabalho) em mãos. Portanto, não é aceito como tal, a programação de desligamento é
cancelada e as partes envolvidas comunicadas de tal decisão, com as devidas justificativas anotadas
no próprio documento assim como nos controles à disposição do Operador no Centro de Operação.
Nota: a ação de verificação das condições pode ser realizada com suporte de ferramenta informática,
considerando a crescente digitalização e busca de eficiência nos processos relativos ao Centro de
Operação.

7) Execução das manobras de operação para viabilizar o plano de trabalho:

Em caso de necessidades de adiantar as manobras previstas para um determinado desligamento


programado, sem interrupção a clientes, o Centro de Operação pode assim proceder, deixando a
confirmação dos dados acima detalhada, para o momento posterior quando o Responsável pelo
Desligamento vier a entrar em contato como Centro de Operação. Neste momento, o Centro de

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Operação deve informar o adiantamento da execução das manobras, com a respectiva justificativa
para tal. Porém sempre que possível, antes do início das manobras, é importante um contato prévio,
confirmando a programação e informando da necessidade do adiantamento de parte das manobras,
de forma e evitar potenciais ineficiências.
Em relação às manobras que representam interrupção a clientes, estas não devem ser adiantadas,
devendo ser efetuadas no horário previsto, exceto se houver circunstâncias que justifiquem atrasar
as mesmas (condições meteorológicas adversas ou riscos associados ao desligamento, etc.).
Em caso de atraso na solicitação do desligamento (abertura do Plano de Trabalho), antes da
execução das manobras para as condições em questão, deve buscar efetuar contato com o
Responsável pelo Desligamento relacionado no formulário do desligamento para conhecer as razões
do atraso e da possibilidade de cancelamento da intervenção.
Deve ser destacado que, se identificado eventual erro na definição das medidas de segurança
planejadas no Plano de Trabalho em tempo real (tanto pelo Centro de Operação quanto pelo
Responsável pelo Desligamento / Encarregado de Trabalhos, a intervenção deve ser imediatamente
interrompida, e o Plano de Trabalho cancelado.

8) Criar a zona protegida:

Para a criação da Zona Protegida, o Centro de Operação procede com as correspondentes ações
definidas na correspondente Solicitação de Desligamento (Plano de Trabalho) aprovado.
Na Enel, as ações necessárias para a criação da Zona Protegida são executadas pelas Equipes de
Campo (podendo ser o Responsável pelo Desligamento membro de alguma destas equipes, porém
não necessariamente ser executadas por meio deste), sob a coordenação do Centro de Operação
sendo que a execução de cada uma das ações deve ser individualmente confirmada (mensagem de
retorno da equipe executora da ação ordenada pelo Centro de Operação), conforme procedimentos
protocolares de comunicação definidas na Instrução Operacional específica sobre o tema.
A Criação da Zona Protegida deve seguir as etapas e sequência específica, conforme Instrução de
Trabalho WKI-HSEQ-HeS-21-0319-INBR - Aplicação das 5 Regras de Ouro. Também em
conformidade com o citado documento, a aplicação de todas as Regras de Ouro deve ser registrada
no APP 5RO.
Após a execução das ações necessárias para a criação da Zona Protegida sob coordenação do
Centro de Operação, o Supervisor de Turno ou o Operador do Centro de Operação envolvido deve
avaliar de forma cuidadosa a execução de todas as ações necessárias com a correspondente
representação nos sistemas de operação (validação das condições de criação da Zona Protegida).

9) Entregar a zona protegida:

Em grande parte dos casos, a execução das medidas de segurança nos pontos de seccionamento
que definem os limites da Zona Protegida não é realizada pelo Responsável pelo Desligamento,
porém por outras equipes mobilizadas para atendimento às necessidades de manobras (Operador
Local). Portanto, após a criação da Zona Protegida, o Centro de Operação deve realizar o

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alinhamento com o Responsável pelo Desligamento designado, em relação à criação da mesma,


repassando as regras de ouro efetuadas e os equipamentos limites, confrontando com as definições
apresentadas no Plano de Trabalho. Em sequência à execução das ações associadas à criação da
Zona Protegida, o Centro de Operação procede com a coordenação das ações sequenciais que visam
a criação da (s) Zona (s) de Trabalho associadas à correspondente Zona Protegida.
Se por qualquer situação, por exemplo em caso de anomalias nos equipamentos associados aos
limites da Zona Protegida, ficar impedido a criação desta conforme planejado, as atividades em
andamento devem ser suspensas de imediato, e o Plano de Trabalho cancelado, exigindo uma nova
programação.
Se no último instante, o Responsável pelo Desligamento não estiver de acordo com a criação da Zona
Protegida (conforme condições planejadas), os trabalhos devem ser cancelados, procedendo com
os devidos registros nos sistemas do Centro de Operação.
Nota: Somente será autorizado a execução de atividades consideradas no escopo do planejamento.

10) Realizar testes, ensaios ou manobras na zona protegida:

A partir da criação da Zona Protegida para viabilização de intervenção na rede em condição


desenergizada, o Centro de Operação não realiza, nem tão pouco ordena / autoriza nenhuma outra
manobra que modifique a situação da Zona Protegida em questão, enquanto o Plano de Trabalho
estiver vigente. Em outras palavras, não é permitido qualquer manobra ou operações que afetem ou
possam afetar os elementos da instalação em desligamento que delimitam a Zona Protegida com
Zona (s) de Trabalho constituída (s) ao interno da mesma.
Nos casos especiais a seguir, deve haver um planejamento específico para tal atividade que
considere a remoção de todos os pontos de aterramento e equipotencialização aplicados
anteriormente (todas as Zonas de Trabalho devidamente anuladas).
o Quando necessário realizar medições em equipamento de uma rede elétrica integrante de
uma Zona Protegida;
o Quando necessário aplicar tensão de prova nos equipamentos associados a uma
determinada Zona Protegida;
o Quando necessário realizar manobras ou operações nos equipamentos que delimitam uma
determinada Zona Protegida.

Tais atividades exigem um planejamento individual, através de um Plano de Trabalho específico,


quando se tratar de um Responsável pelo Desligamento distinto da pessoa responsável pelas
intervenções na rede em condição desenergizada (Trabalhos em Zona de Trabalho). Caso as
atividades de intervenção na Zona de Trabalho bem como as descritas acima estejam sob a
responsabilidade do mesmo Responsável pelo Desligamento, pode ser admitido somente um Plano
de Trabalho, porém com o estabelecimento de uma etapa específica, que considere as condições
particulares destas atividades.

11) Registrar as ocorrências (manobras executadas):

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O Centro de Operação deve proceder com o devido registro das ocorrências (equipamento
manobrado, datas e hora, observações, etc.) nos sistemas informáticos homologados do Centro de
Operação.
Em caso de atrasos significativos na execução da primeira manobra manual e/ou das manobras com
interrupção de clientes, e/ou na criação da Zona Protegida, deve ser registrado nos sistemas de apoio
do Centro de Operação a respectiva justificativa.

12) Coordenar a criação da (s) zona (s) de trabalho:

A partir da criação da Zona Protegida, o Centro de Operação inicia em sequência a coordenação das
ações para a criação da (s) Zona (s) de Trabalho associada (s), definidas no Plano de Trabalho
programado.
A partir deste momento, todas as ações devem ser coordenadas unicamente entre o Centro de
Operação e o correspondente Responsável pelo Desligamento designado (em geral, um entre os
Encarregados de Trabalhos responsável por uma das Zonas de Trabalho).
O Responsável pelo Desligamento designado assume a partir de então, a responsabilidade pela
coordenação sobre as ações de todos os Encarregados de Trabalho associados à cada uma das
Zonas de Trabalho estabelecidas.
A Criação da Zona de trabalho deve seguir as etapas e sequência específica, conforme Instrução de
Trabalho WKI-HSEQ-HeS-21-0319-INBR - Aplicação das 5 Regras de Ouro. Também em
conformidade com o citado documento, a aplicação de todas as Regras de Ouro deve ser registrada
no APP 5RO.
O início das atividades de intervenção na rede elétrica deve ocorrer somente após entrega formal do
Centro de Operação ao Correspondente Responsável pelo Desligamento.

13) Acompanhar o escopo e duração dos trabalhos autorizados:

O Centro de Operação possui papel fundamental na coordenação dos tempos de desligamento.


Ao identificar potencial risco de extrapolação dos prazos de interrupção planejados, o Operador de
Centro de Operação deve entra em contato ao Responsável pelo Desligamento para levantar se o
desligamento tem a execução das atividades dentro do planejado, e em casos onde o Responsável
pelo Desligamento sinalize que vai extrapolar o tempo previsto para o desligamento, o Centro de
Operação entra em contato com o Responsável pela Instalação Elétrica solicitante informando a
situação para que se tomem as ações necessárias.
Nestes casos, posteriormente ao desligamento planejado, o Centro de Operação, através da Unidade
de Operações de Rede, identifica os desligamentos que foram executados fora dos prazos
estabelecidos e são cobradas ações e medidas por parte das Unidades Organizativas envolvidas,
solicitando uma análise crítica dos desligamentos executados fora do prazo e plano de ação para
minimizar recorrências, nos termos da Instrução Operacional nº. 3397 – Análise de falhas relevantes
e interrupções de serviço.

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Adicionalmente deve ser ressaltado que as responsabilidades de cada figura ou área devem ser
rigorosamente obedecidas. Qualquer solicitação de trabalho que extrapole os limites de
responsabilidades das figuras e/ou áreas: Centro de Operação não deve autorizar a atividade.
Qualquer mínima desobediência por parte das equipes em campo ensejará a imediata paralisação
das atividades por parte do Centro de Operação.

14) Receber a devolução da zona de trabalho:

Após a conclusão dos trabalhos planejados, a (s) Zona (s) de Trabalho é (são) considerada (s)
devolvida (s) ao Centro de Operação, assim que o Responsável pelo Desligamento, confirmar o
atendimento aos seguintes pontos:
o Identificar-se pelo nome, e este nome corresponder com o da pessoa relacionada para a
respectiva função na Solicitação de Desligamento (Plano de Trabalho) em posse do Centro
de Operação;
o Informar o número da Solicitação de Desligamento, Instalação afetada e as modificações
implementadas em decorrência dos trabalhos executados (se houver);
o Informar que a (s) Zona (s) de Trabalho sob sua responsabilidade, associada (s) ao
desligamento em questão, foi (foram) anulada (s), e está (estão) sendo devolvida (s).

O Responsável do Desligamento confirma a execução das ações para a anulação da (s) Zona (s) de
Trabalho ao Centro de Operação, indicando a retirada das sinalizações, e pontos de aterramento e
de equipotencialização dos cabos da rede elétrica.
A anulação de cada Zona de Trabalho contempla a execução das seguintes ações por parte de cada
Encarregado de Trabalhos (sob a coordenação do correspondente Responsável pelo Desligamento):
o Retirar todas as sinalizações em campo colocadas para a identificação dos equipamentos;
o Retirar todos os pontos de aterramentos e as equipotencializações de cabos antes efetuados.
O Responsável pelo Desligamento deve garantir a retirada de todos os aterramentos, através
da confirmação individual, conforme a identificação numérica atribuída de forma individual na
Solicitação de Desligamento (Plano de Trabalho);
o Retirar todas as sinalizações colocadas para a delimitação da área de trabalho.

Uma vez garantido que a (s) Zona (s) de Trabalho foi (foram) devolvida (s) adequadamente
(confirmado através do Responsável pelo Desligamento que as atividades foram encerradas e que
as equipes foram retiradas de cada Zona de Trabalho anteriormente criada) o Centro de Operação
procede com a anulação da (s) Zona (s) de Trabalho nos sistemas operativos (sinalizações de
Bloqueio, Pontos de aterramento, etc.).
No caso de haver mais de uma Zona de Trabalho dentro da mesma Zona Protegida, o Responsável
pelo Desligamento formalmente registrado no desligamento, antes de liberar para o Centro de
Operação para proceder com a anulação da Zona Protegida, deve garantir a liberação da parte de
todos os Encarregados de Trabalhos responsável pelas atividades em suas respectivas Zona de

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Trabalho, que estas podem ser anuladas. No momento da devolução, esta condição deve ser
claramente comunicada ao Centro de Operação.

15) Receber a devolução da zona protegida:

A Zona Protegida é considerada devolvida ao Centro de Operação, após a anulação de todas as


Zonas de Trabalho associadas, conforme item anterior. O Responsável pelo Desligamento comunica
ao Centro de Operação que a Zona Protegida se encontra disponível para que o Centro de Operação
possa conduzi-la à condição normal de operação.
No caso de haver duas ou mais Zonas de Protegidas com eventual equipamento de seccionamento
comum a ambas, o Centro de Operação somente procede com a anulação de uma das Zonas
Protegidas de forma individual (após a devolução do seu correspondente Responsável pelo
Desligamento), mediante verificação das condições de segurança, junto ao Responsável pelo
Desligamento no âmbito da Zona de Protegida dentro da qual os trabalhos ainda estão em
andamento.

16) Autorizar a anulação da zona protegida:

Uma vez garantido que a Zona Protegida foi devolvida adequadamente (confirmado através do
Responsável pelo Desligamento que todos os Encarregados de Trabalhos encerraram suas
atividades e estão cientes de que a rede elétrica antes sob intervenção é novamente posta em
operação) o Centro de Operação procede com a anulação da Zona Protegida, através das seguintes
ações coordenadas com as Equipes de Campo / Operador local:
o Retirar todas as sinalizações colocadas para a identificação dos equipamentos;
o Remover todos os bloqueios (impedimento) de comando dos elementos de manobras.

17) Receber a anulação da zona protegida:

A Equipe em Campo / Operador Local confirma a execução das ações para a anulação da Zona
Protegida ao Centro de Operação, indicando a retirada das sinalizações e bloqueios envolvidos.

18) Autorizar as manobras para a normalização da instalação:

O Supervisor de Turno ou o Operador do Centro de Operação em sequência, executa diretamente


ou coordena a realização das manobras necessárias (através das Equipes de Campo / Operador
Local) nos pontos de seccionamento, para normalizar a instalação.
No caso de manobras em elementos de fronteira com outros Centros de Operação (da Enel, de outras
Concessionárias de Energia Elétrica ou ainda de Terceiros) estas devem ser executadas, com a
garantia da devida coordenação entre os Centro de Operação envolvidos na intervenção.
Realizadas estas manobras, a Instalação é considerada “Em Serviço”.

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Todas as ações de segurança e de manobras são executadas obrigatoriamente, de forma coordenada


pelo Centro de Operação, conforme procedimentos protocolares de comunicação definidas na
Instrução Operacional específica sobre o tema.

19) Registrar manobras e atualização nos esquemas de operação:

O Supervisor de Turno ou o Operador do Centro de Operação deve proceder com o devido registro
das ocorrências nos sistemas do Centro de Operação, garantindo também a retirada das demais
sinalizações antes introduzidas nos esquemas de operação do Centro de Operação por ocasião da
intervenção, e o atualiza.
Havendo eventual modificação no esquema da rede após a conclusão do desligamento, e não sendo
possível proceder com as adequações no esquema ortogonal de rede naquele instante, os
Operadores do Centro de Operação devem gerar evidências dos pontos alterados (escrito, assim
como por anotações nos sistemas de operação), e comunicar o fato nas passagens de turno,
acompanhando a situação até a efetiva aplicação da modificação nos sistemas impactados.

7.6.1.3.4. Responsável pelo Desligamento:

A seguir estão descritas as atribuições da figura do Responsável pelo Desligamento nas intervenções de
natureza programadas. Esta função pode ser exercida por um profissional habilitado e capacitado, designado
para coordenar a intervenção em campo ou na ausência deste, por um dentre os Encarregados de Trabalhos
envolvidos naquela intervenção.
Quando, no Desligamento Programado, tiver a necessidade de atuação de equipes de empresas contratadas
distintas na mesma Zona Protegida, o Responsável pelo Desligamento deve ser um técnico ENEL.
Em todos os casos, o Responsável pelo Desligamento deve estar formalmente identificado no Pedido de
Desligamento:

1) Receber o formulário de desligamento programado (plano de trabalho) autorizado:

Para Intervenções de desligamento em condição Normal e Urgente, o Responsável pelo


Desligamento recebe do Solicitante de Desligamento / Responsável pela Instalação Elétrica, uma
cópia da Solicitação de Desligamento (Plano de Trabalho) aprovado pelo Centro de Operação com a
antecedência suficiente para permiti-lo preparar adequadamente o desligamento (normalmente 48h).

2) Confirmar dados constantes no formulário solicitação de desligamento (plano de trabalho):

Para as Solicitações de Desligamento em condição Normal e Urgente, na data e hora estabelecidas


para iniciar as manobras relativas ao desligamento, e tendo em seu poder o Plano de Trabalho, o
Responsável pelo Desligamento se identifica previamente para o Centro de Operação, confirmando
os dados associados ao documento, de acordo com a solicitação do Centro de Operação (conforme
necessário):
o Correspondente nome e o número do Plano de Trabalho (Solicitação de Desligamento).

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o A instalação a ser desligada (Zona Protegida e Zona de Trabalho) e condições particulares


da intervenção;
o Serviços planejados para serem realizados.
o Hora de início e duração da interrupção;
o Tempo de devolução, em caso de emergência;
o Recursos de comunicação, por exemplo, número dos telefones de contato, etc.;
o Sequência das manobras a serem efetuadas;
o Detalhes das observações anotadas.
Se estes dados não coincidirem, o Centro de Operação pode decidir então pelo cancelamento do
desligamento programado, anotando no Plano de Trabalho esta situação, assim como comunicado o
fato às figuras envolvidas na programação.
Se o desligamento aprovado estiver condicionado pelo Centro de Operação, com um tempo curto
para retorno à operação em caso de emergência, o Responsável do Desligamento deve garantir uma
comunicação adequada, e informá-la ao Centro de Operação para a sua localização imediata, caso
necessário.

3) Criar zona protegida:

O Centro de Operação coordena a criação da Zona Protegida conforme descrito nas atribuições do
mesmo, através da aplicação das regras de ouro específicas que a define. O Responsável pelo
Desligamento pode não participar diretamente das ações para criação da Zona Protegida, porém
deve garantir-se plenamente inteirado das ações, verificando-as diretamente (onde possível) ou
através de confirmação junto ao Centro de Operação.
A Criação da Zona Protegida deve seguir as etapas e sequência específica, conforme Instrução de
Trabalho WKI-HSEQ-HeS-21-0319-INBR - Aplicação das 5 Regras de Ouro. Também em
conformidade com o citado documento, a aplicação de todas as Regras de Ouro deve ser registrada
no APP 5RO.

4) Confirmar que a situação final da instalação elétrica corresponde ao esquema representado


na solicitação de desligamento (plano de trabalho):

a. Confirmação e aceitação da zona protegida.


Em intervenções de desligamentos em condição Normal ou Urgente, após a sequência de operações
precisas para colocar a instalação de interesse em estado de Zona Protegida, o Responsável pelo
Desligamento designado para a intervenção e presente em campo, pode ser solicitado pelo Centro
de Operação a confirmar se a situação final da instalação corresponde ao Esquema e as condições
de segurança previstas na Solicitação de Desligamento, com especial ênfase no que se refere à sua
delimitação e ao bloqueio e sinalização dos elementos de manobra seccionados.

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Dado as questões de logísticas associadas à intervenção, especialmente devido às distâncias


envolvidas entre cada elemento seccionado para a definição da Zona Protegida, e aos casos de
manobras ou operações realizadas em pontos que não é possível o Responsável pelo Desligamento
acessar pessoalmente, a confirmação em questão, para estes casos, é efetuada pelo Centro de
Operação. É interesse e responsabilidade do Responsável pelo Desligamento solicitar este
alinhamento.
Através da confirmação junto ao Centro Controle, é validado então pelo Responsável pelo
Desligamento a criação da Zona Protegida correspondente à instalação solicitada no desligamento,
recebendo-a.
Em qualquer caso, uma vez confirmado junto ao Centro de Operação a criação da Zona Protegida,
nenhuma manobra adicional que afeta os limites da dita Zona Protegida pode ser executada pelo
Responsável pelo Desligamento sem a devida autorização do Centro de Operação, inclusive
internamente à dita Zona Protegida.
De igual modo, o Centro de Operação não executa ou solicita a partir deste momento, nenhuma outra
manobra que modifique a situação da referida Zona Protegida sem o conhecimento e Autorização do
Responsável pelo Desligamento.
Uma Zona Protegida não está ainda em condições para que nela se realizem trabalhos, pois os
trabalhos em condição de rede desenergizada só podem ser realizados dentro da Zona de Trabalho.

5) Criar zona de trabalho:

Confirmada a criação da Zona Protegida pelo Centro de Operação e após a recepção da mesma, o
Responsável pelo Desligamento coordena junto ao (s) correspondente (s) Encarregado (s) de
Trabalhos, mediante ordem do Centro de Operação, a criação da (s) Zona (s) de Trabalho.
A Criação da Zona de Trabalho deve seguir as etapas e sequência específica, conforme Instrução de
Trabalho WKI-HSEQ-HeS-21-0319-INBR - Aplicação das 5 Regras de Ouro. Também em
conformidade com o citado documento, a aplicação de todas as Regras de Ouro deve ser registrada
no APP 5RO.
O Responsável pelo Desligamento deve sempre informar ao (s) Encarregado (s) de Trabalhos sobre
os limites da Zona Protegida, assim como reforçar os limites de cada Zona de Trabalho, apesar de
que o mesmo já deve conhecê-las, por ter recebido previamente ao desligamento, uma cópia do
Plano de Trabalho através do Solicitante de Desligamento / Responsável pela Instalação.
O início dos trabalhos no âmbito da Zona de Trabalho devidamente constituída, deve ser precedido
da autorização formal do Centro de Operação ao Responsável pelo Desligamento.
Antes, porém do início dos trabalhos é necessário a realização da Análise Preliminar de Risco (APR).
O Responsável pelo Desligamento deve garantir que cada Encarregado de Trabalhos responsável
por cada Zona de Trabalho execute a Análise Preliminar de Risco (APR) em conjunto com todo o
pessoal operativo envolvido na atividade, preenchendo o formulário específico, considerando os
riscos elétricos e não elétricos associados.

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No momento de realização da APR deve ser levado em consideração todas as possibilidades de


interferência na área de trabalho com outras redes elétricas próximas ou que estejam cruzando-a.
Adicionalmente, a realização da APR deve envolver todos os componentes da equipe de trabalho e
ser executada em conformidade com as diretrizes da Instrução de Trabalho WKI-HSEQ-HSE-17-
0006-INBR - Realização e aplicação da Pré APR.
Neste momento, o Responsável pelo Desligamento deve requerer de cada Encarregado de Trabalhos
a correspondente quantidade de membros das equipes em cada Zona de Trabalho, através do
controle sobre os Cartões de Vida.
Deve também ocorrer a formalização de entrega da Zona de Trabalho do Responsável pelo
Desligamento ao correspondente Encarregado de Trabalhos. Cabe ressaltar, no entanto, que para as
situações em que o Responsável pelo Desligamento e Encarregado de Trabalhos são pessoas
distintas, e os limites da Zona de Trabalho estão muito distantes dos pontos de seccionamento da
Zona Protegida (por exemplo, linhas AT), a notificação em questão pode correr de forma remota (via
telefone celular, satelital, rádio ou outro meio). Neste caso, o Encarregado de Trabalhos e
Responsável pelo Desligamento anotam a hora desta comunicação no campo específico do Plano de
Trabalho, e posteriormente, ambos procederão à coleta das assinaturas um dos outros.

6) Modificações na zona protegida ou zona de trabalho:

Para qualquer necessidade de pequenas modificações na programação de desligamento, devido a


circunstâncias de última hora (que não envolva alteração das medidas de segurança previstas), o
Responsável pelo Desligamento sempre deve solicitar a autorização correspondente ao Centro de
Operação, que pode concedê-la se oportuna, assim como negar se a situação não apresentar as
condições seguras adequadas ou gerar riscos adicionais. De igual modo, o Responsável pelo
Desligamento deve estar coordenado com o (s) correspondente (s) Encarregado (s) de Trabalho
envolvidos.
Qualquer modificação deve ser registrada e justificada nos sistemas informáticos de operação do
Centro de Operação, assim como nos formulários em meio físico do Plano de Trabalho em posse do
Responsável pelo Desligamento e do (s) Encarregado (s) de Trabalho envolvidos.

Nota: Em caso de anomalias nos equipamentos associados aos limites da Zona Protegida / Zonas
de Trabalho, impedindo a criação destas conforme planejado, as atividades em andamento devem
ser suspensas de imediato, e o Plano de Trabalho cancelado, exigindo uma nova programação.

7) Realizar testes, ensaios ou manobras na zona protegida:

O Responsável pelo Desligamento pode autorizar o Encarregado de Trabalhos a realizar manobras


ou operações precisas, para testes ou verificações realizadas nos equipamentos de manobra no
interior da Zona Protegida, desde que previsto entre os trabalhos descritos no Plano de Trabalho.
Caso seja necessário por motivos justificados, atuar fora dos limites da Zona de Trabalho (porém
dentro da Zona Protegida prevista no Plano de Trabalho), tal condição deve ser devidamente
analisada quanto à necessidade e viabilidade. Os trabalhos neste caso devem ser autorizados pelo

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Responsável pelo Desligamento (após apresentação da demanda pelo Encarregado de Trabalhos),


que coordena a solicitação junto ao Centro de Operação. Tal situação é tratada como um Plano de
Trabalho Emergencial, com a constituição prévia de uma nova Zona de Trabalho, e se autorizado,
tanto o Centro de Operação quanto o Responsável pelo Serviço / Encarregado de Trabalhos devem
anotar tal condição no formulário do Plano de Trabalho em suas posses.
No entanto, a partir da criação da Zona Protegida para viabilização de intervenção na rede em
condição desenergizada, não é permitido qualquer manobra ou operações que afetem ou possa afetar
os elementos da instalação em desligamento que delimitam a Zona Protegida com Zona (s) de
Trabalho constituída (s) ao interno da mesma.
Nos casos especiais a seguir, deve haver um planejamento específico para tal atividade que
considere a remoção de todos os pontos de aterramento e equipotencialização aplicados
anteriormente (todas as Zonas de Trabalho devidamente anuladas).
o Quando necessário realizar medições em equipamento de uma rede elétrica integrante de
uma Zona Protegida;
o Quando necessário aplicar tensão de prova nos equipamentos associados a uma
determinada Zona Protegida;
o Quando necessário realizar manobras ou operações nos equipamentos que delimitam uma
determinada Zona Protegida.
Tais atividades exigem um planejamento individual, através de um Plano de Trabalho específico,
quando se tratar de um Responsável pelo Desligamento distinto da pessoa responsável pelas
intervenções na rede em condição desenergizada (Trabalhos em Zona de Trabalho). Caso as
atividades de intervenção na Zona de Trabalho bem como as descritas acima estejam sob a
responsabilidade do mesmo Responsável pelo Desligamento, pode ser admitido somente um Plano
de Trabalho, porém com o estabelecimento de uma etapa específica, que considere as condições
particulares destas atividades.

8) Acompanhar os tempos de execução das atividades programadas:

O Responsável pelo Desligamento deve acompanhar se as atividades planejadas estão sendo


conduzidas em conformidade com o tempo solicitado para a atividade, e adotar medidas necessárias
para que o tempo de desligamento não ultrapasse o planejado, e no caso de potenciais atrasos ou
mesmo atrasos já ocorridos, o Responsável pelo desligamento deve registrar de pronto as potenciais
causas deste atraso ao Centro de Operação.

9) Anular a Zona de Trabalho:

O Responsável pelo Desligamento não pode autorizar a anulação da Zona Protegida até que tenha
confirmado pessoalmente, junto aos demais Encarregados de Trabalhos responsáveis pelas Zonas
de Trabalho existentes dentro da Zona Protegida em questão, as seguintes ações:
o Todos os trabalhos foram concluídos;

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o Todos os aterramentos e curtos-circuitos associados à cada Zona de Trabalho foram


removidos (de acordo com o que se encontra especificado Plano de Trabalho e sistemas
Operativos do Centro de Operação);
o O pessoal, equipamentos, ferramentas e sinalizações utilizadas na (s) Zona (s) de Trabalho
foram removidos do local de trabalho.
Para fazer isso, o Encarregado de Trabalhos deve listar individualmente todos os aterramentos a
serem removidos, de acordo com a numeração atribuída no Plano de Trabalho e sistema cartográfico
/ ortogonal do Centro de Operação. Após a confirmação da retirada de todos os pontos de
aterramentos, deve realizar uma nova contagem dos mesmos, verificando a quantidade total de
pontos de aterramentos removidos.
Deve ocorrer a formalização de devolução da Zona de Trabalho do Encarregado de Trabalhos ao
correspondente Responsável pelo Desligamento. Cabe ressaltar, no entanto, que para as situações
em que o Responsável pelo Desligamento e Encarregado de Trabalhos são pessoas distintas, e os
limites da Zona de Trabalho estão muito distantes dos pontos de seccionamento da Zona Protegida
(por exemplo, linhas AT), a notificação em questão pode correr de forma remota (via telefone celular,
satelital, rádio ou outro meio). Neste caso, o Encarregado de Trabalhos e Responsável pelo
Desligamento anotam a hora desta comunicação no campo específico do Plano de Trabalho, e
posteriormente, ambos procedem à coleta das assinaturas um dos outros.

10) Receber a autorização para anulação da zona protegida:

Após a anulação de cada Zona de Trabalho pelo correspondente Encarregado de Trabalhos, este
deve autorizar ao Responsável pelo Desligamento, no que diz respeito especificamente àquela Zona
de Trabalho, a proceder com a autorização ao Centro de Operação quanto à anulação da Zona
Protegida (que é realizado somente após a anulação de todas as Zonas de Trabalho existentes ao
interno da Zona Protegida).

11) Devolver a Zona Protegida ao Centro de Operação:

O Responsável pelo Desligamento, no momento de comunicar ao Centro de Operação a anulação


da (s) Zona (s) de Trabalho bem como da devolução da Zona Protegida ao Centro de Operação, deve
através de comunicação específica:
o Identificar-se inicialmente ao Centro de Operação;
o Informar o número do Pedido de Desligamento, a instalação afetada e as modificações
efetuadas durante os trabalhos, se houver;
o Informar que, por sua parte, representando todos os demais Encarregados de Trabalhos
porventura envolvidos na Zona Protegida em questão, devolve-a conforme lhe foi entregue.
Uma vez devolvida à Zona Protegida ao Centro de Operação pelo Responsável pelo Desligamento,
o Operador do Centro de Operação pode então proceder com a coordenação das ações operativas
junto às Equipes de Campo / Operador Local envolvidos na programação, para remoção das
sinalizações e bloqueios associados à Zona Protegida em questão.

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Se a Zona Protegida coincide parcial ou totalmente com a Zona Protegida de outro ou de outros
Responsáveis por Desligamentos (Planos de Trabalhos distintos), pode ocorrer que nem todas as
manobras de anulação da Zona Protegida sejam executadas, devido ao impacto nas medidas de
segurança da (s) outra (s) Zona (s) Protegida (s) adjacente (s). De todo modo, o trabalho do
Responsável pelo Desligamento que efetuou a devolução (autorização para anulação) da Zona
Protegida sob sua responsabilidade ao Centro de Operação, terminará com esta ação.

12) Confirmar eventuais modificações na instalação para o Centro de Operação:

Se o trabalho realizado representar modificações no esquema da rede ou qualquer característica da


instalação, o Responsável pelo Desligamento deve, no momento da devolução da Zona Protegida,
indicá-la ao Centro de Operação, que já tem em sua posse as informações de tais possíveis
modificações, desde antes do início do processo, através do Plano de Trabalho (Solicitação de
Desligamento).
Quando a modificação efetuada não estiver contemplada no Plano de Trabalho, e não puder ser
assumida pelo Centro de Operação, este não aceita a devolução da Zona Protegida enquanto o
Responsável pela Instalação Elétrica não garantir o fornecimento das informações necessárias ao
Centro de Operação. Esta situação, considerada grave, exige uma justificativa adequada emitida pelo
Responsável pelo Desligamento, quem se responsabilizará por tais ações.

13) Substituir o responsável pelo desligamento:

Se por qualquer circunstância justificada, o Responsável pelo Desligamento necessitar se ausentar,


deve ser garantido a transferência de suas funções para um novo Responsável pelo Desligamento
autorizado (Suplente).

Nota: O Plano de Trabalho deve permitir a indicação do nome do suplente, para o caso de
necessidade de substituição do Responsável pelo Desligamento.

O Solicitante de Desligamento (de forma delegada pelo Responsável pela Instalação Elétrica) deve
garantir por parte do Responsável pelo Desligamento que saí, que o novo Responsável pelo
Desligamento está informado plenamente sobre as condições estabelecidas no Plano de Trabalho
aprovado. O Responsável pelo Desligamento que sai deve ser o mais exaustivo possível no repasse
das informações sobre o contexto da intervenção em que está sendo substituído.
Não sendo possível o repasse das informações sobre a intervenção do Responsável pelo
Desligamento que sai para o novo entrante, o Solicitante de Desligamento Programado deve se
encarregar do repasse pleno ao novo Responsável pelo Desligamento, sobre as condições
estabelecidas no Pedido de Desligamento (Plano de Trabalho), mantendo em todo caso, o Centro de
Operação à par da ação. Neste propósito, o Responsável pelo Desligamento que entra deve ser o
mais proativo possível, no sentido de buscar as informações de interesse.
Este novo Responsável pelo Desligamento deve ser informado sobre os termos estabelecidos no
Plano de Trabalho como:

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o O Estado em que a instalação se encontra, revisando e confirmando o esquema sobre a


programação, a posição de todos os elementos de manobras, a localização de todos os
pontos de aterramento nas distintas Zonas de Trabalho (independente se os pontos de
aterramentos foram executados por meio de equipamentos portáteis ou fixos), assim como
os Bloqueios e Sinalizações que delimitam a Zona Protegida;
o A documentação associada relativa à autorização para criação e cancelamento de Zona de
Trabalho dos diferentes Encarregados de Trabalho (nas distintas Zonas de Trabalho, se
houver);
o Trabalho que está sendo executado e outros.
Após receber as informações, o novo Responsável pelo Desligamento aceita a responsabilidade pela
Zona Protegida, e informa a todos os Encarregados de Trabalho em cada uma das distintas Zonas
de Trabalho que abrangem a Zona Protegida em questão, sobre tal mudança.
Se a substituição for devida ao fato do trabalho ser executado em turnos, ambos os Responsáveis
pelo Desligamento devem constar no Plano de Trabalho.
Sobretudo nos casos em que o trabalho está condicionado pelo Centro de Operação, a um tempo
curto para retorno à operação em caso de emergência, é obrigatório a disponibilização de um meio
de comunicação adequado, para possível localização imediata.
O Centro de Operação pode realizar todas as comprovações que julgar necessários para verificar o
pleno conhecimento do correspondente Plano de Trabalho por parte do novo Responsável pelo
Desligamento.

14) Substituir encarregado de trabalhos:

Se por qualquer circunstância justificada, algum entre os Encarregados de Trabalhos responsável


pelas atividades em uma das Zonas de Trabalho dentro da Zona Protegida prevista no Plano de
Trabalho, necessitar se ausentar, deve ser garantido a transferência de suas funções para um novo
Encarregado de Trabalhos autorizado.
A coordenação destas ações é responsabilidade do correspondente Responsável pelo Desligamento,
o qual deve garantir o pleno alinhamento com o Centro de Operação, e as atualizações necessárias
na documentação aplicável.

15) Interlocutor para trabalhos em instalações de operação compartilhadas (pela Enel, por outra
concessionária de energia elétrica ou por terceiros):

Se outra Concessionária de Energia Elétrica ou empresa Terceira não possuir um Centro de


Operação ou um interlocutor definido para tratativas com o Centro de Operação da Enel, a função de
interlocução entre este último e a função equivalente ao Responsável pelo Desligamento da parte da
outra Empresa ou Terceiro, é realizado pelo Responsável de Desligamento da Enel.
É também definido um Responsável de Desligamento Enel em intervenções de desligamento
efetuadas na rede elétrica Enel para atendimento a necessidades e interesses de terceiros.

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16) Cancelar ou reprogramar um desligamento programado:

O Responsável pelo Desligamento deve garantir que as condições de segurança, meio ambiente e
qualidade do serviço sejam mantidas. Os casos a seguir devem ser observados, e são passíveis de
cancelamento / reprogramação por parte do Responsável pelo Desligamento de modo autônomo ou
por provocação dos correspondentes Encarregados de Trabalhos:
o Quando verificado na realização da APR uma condição insegura para a qual não for possível
o isolamento/controle do risco;
o Quando verificado impedimento físico dos clientes / população, ou em situações em que as
equipes estejam ameaçadas de sofrer danos físicos. Nestes casos, o Responsável pelo
Desligamento deve proceder com o diálogo e caso não seja garantida a devida segurança,
deve cancelar a programação;
o Quando verificado a ausência da documentação necessária (Plano de Trabalho / Plano de
Intervenção) por parte das equipes designadas para a execução de suas atividades;
o Não havendo concordância das partes envolvidas em relação ao Plano de Trabalho.
O cancelamento ou reprogramação da intervenção deve ser coordenado com o correspondente
Centro de Operação, e notificado ao Solicitante de Desligamento / Responsável pela Instalação.

7.6.1.3.5. Encarregado de Trabalhos

O Encarregado de Trabalhos como responsável pelas atividades executadas no âmbito da Zona de Trabalho
da qual é o responsável, desempenha as atribuições relacionadas nos seguintes pontos:

1) Receber a solicitação de desligamento (plano de trabalho) autorizado:

Nas Solicitações de Desligamento programado em condição Normal e Urgente, o Encarregado de


Trabalhos em cada Zona de Trabalho deve receber do Solicitante de Desligamento, uma cópia do
correspondente Plano de Trabalho aprovado pelo Centro de Operação.

2) Preparar para execução dos trabalhos:

Após o recebimento, deve analisar preliminarmente a documentação sobre os trabalhos


programados, a data de execução, a descrição dos trabalhos previstos e a composição da equipe.
Em relação ao trabalho a executar, deve analisar o detalhamento em relação às diferentes fases
previstas, verificar a sequência correta das operações e a adequação dos equipamentos e
ferramentas ao tipo de trabalho.

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3) Criar a Zona de Trabalho:

O Encarregado de Trabalhos é responsável por garantir a delimitação da sua correspondente Zona


de Trabalho, sob coordenação do correspondente Responsável pelo Desligamento, após a criação
da correspondente Zona Protegida, conforme Plano de Trabalho previamente aprovado.
Após a localização da instalação elétrica, ou parte desta, que é objeto da atividade de trabalho, é
iniciada a criação da Zona de Trabalho para execução da intervenção programada.
A Criação da Zona de Trabalho deve seguir as etapas e sequência específica, conforme Instrução de
Trabalho WKI-HSEQ-HeS-21-0319-INBR - Aplicação das 5 Regras de Ouro. Também em
conformidade com o citado documento, a aplicação de todas as Regras de Ouro deve ser registrada
no APP 5RO.
Nenhum trabalho pode ser efetuado na instalação antes de ser devidamente estabelecida a
correspondente Zona de Trabalho.
Deve ocorrer a formalização da entrega da Zona de Trabalho do Responsável pelo Desligamento ao
correspondente Encarregado de Trabalhos. Cabe ressaltar, no entanto, que para as situações em
que o Responsável pelo Desligamento e Encarregado de Trabalhos são pessoas distintas, e os limites
da Zona de Trabalho estão muito distantes dos pontos de seccionamento da Zona Protegida (por
exemplo, linhas AT), a notificação em questão pode correr de forma remota (via telefone celular,
satelital, rádio ou outro meio). Neste caso, o Encarregado de Trabalhos e Responsável pelo
Desligamento anotam a hora desta comunicação no campo específico do Plano de Trabalho, e
posteriormente, ambos procedem à coleta das assinaturas um dos outros.

4) Assegurar as medidas de segurança na zona de trabalho:

O Encarregado de Trabalhos deve tomar todas as medidas de segurança complementares que se


fizerem necessárias no local de trabalho, verificando as condições dos meios de comunicação
adequados para casos de emergência, e ou outras necessidades imperativas, como garantir por parte
do pessoal sob sua responsabilidade, quanto à disposição e uso correto dos equipamentos de
proteção individual e coletivo.
No local dos trabalhos deve verificar as condições no terreno, e se as condições no campo não forem
as esperadas (por exemplo, devido a modificações realizadas na rede ou condições climáticas
adversas), o encarregado de trabalhos (em coordenação com o correspondente Responsável pelo
Desligamento), pode decidir não iniciar ou suspender a execução dos trabalhos.
O acesso à área física delimitada na Zona de Trabalho onde os empregados possam estar expostos
a riscos elétricos, deve ser controlado. O controle de acesso também é responsabilidade do
correspondente Encarregado de Trabalhos.
O Encarregado de Trabalhos deve ter especial atenção para evitar que em consequência dos
trabalhos a ser realizados, possa deixar inoperantes os pontos de aterramento e de
equipotencialização dos cabos elétricos no âmbito da Zona de Trabalho.

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As referidas ações para garantir as medidas de segurança devem ser feitas conforme Instrução de
Trabalho WKI-HSEQ-HeS-21-0320-EDBR - Diretrizes de Segurança e Medidas Organizativas para
Atividades Risco Elétrico.

5) Informação ao pessoal sobre os limites da zona de trabalho:

O Encarregado de Trabalhos informa o pessoal sob o seu comando em relação aos limites da Zona
de Trabalho, das sinalizações efetuadas e medidas de segurança tomadas, instruindo-os sobre como
se comunicar uns com os outros, e com o correspondente Encarregado de Trabalhos durante o
desenvolvimento das atividades.
Após a criação de Zona de Trabalho, o Encarregado de Trabalhos deve efetuar, de forma conjunta
com a sua equipe, a Análise Preliminar de Risco (APR), preenchendo o formulário específico,
considerando os riscos elétricos e não elétricos associados. Esta ação deve ser coordenada como o
correspondente Responsável pelo Desligamento. Neste momento deve também recolher os
respectivos Cartões de Vida dos membros da sua equipe, repassando individualmente, o serviço que
cada um vai executar.
A realização da APR deve envolver todos os componentes da equipe de trabalho e ser executada em
conformidade com as diretrizes da Instrução de Trabalho WKI-HSEQ-HSE-17-0006-INBR -
Realização e aplicação da Pré APR.
Os trabalhos somente são iniciados após a autorização do Encarregado de Trabalhos à equipe
envolvida.

6) Controle e verificação dos trabalhos em execução:

O Encarregado de Trabalhos tem como missão principal, manter a vigilância e controlar os trabalhos
realizados pelo pessoal sob suas ordens, reservando para si os trabalhos de verificação ou aqueles
que devido às suas características especiais não podem ser realizados para seus empregados. Deve
exercer extrema vigilância sobre seu pessoal, durante a execução dos trabalhos, com maior nível
naqueles que apresentam riscos especiais.
Deve também gerir sugestões, discutir os detalhes e esclarecer quaisquer questões questionáveis
relevantes para a execução dos trabalhos.
Na condução das atividades, ao identificar a possibilidade de ultrapassar a duração planejada (atraso
na programação de desligamento), o Encarregado de Trabalhos deve de forma proativa, identificar e
adotar as medidas necessárias para a adequação, mantendo o correspondente Responsável pelo
Desligamento ciente de tal contexto, inclusive com relação à nova previsão de término das atividades
com as devidas justificativas para o atraso.

7) Realizar ensaios, testes ou manobras na instalação sob intervenção:

Somente podem ser realizados os trabalhos previstos no Plano de Trabalho (manutenção, testes,
ensaios ou manobras) envolvendo os elementos que estejam localizados dentro da Zona de Trabalho.

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O Encarregado de Trabalhos pode realizar manobras ou operações precisas, para testes ou


verificações realizadas nos equipamentos de manobra no interior da Zona Protegida, desde que
previsto entre os trabalhos descritos no Plano de Trabalho.
Caso seja necessário por motivos justificados, atuar fora dos limites da Zona de Trabalho (porém
dentro da Zona Protegida prevista no Plano de Trabalho), o Encarregado de Trabalhos deve solicitar
a autorização ao Responsável pelo Desligamento, que coordena a demanda junto ao Centro de
Operação. Tal situação é tratada como um Plano de Trabalho Emergencial, com a constituição prévia
de uma nova Zona de Trabalho, e se autorizado, tanto o Centro de Operação quanto o Responsável
pelo Serviço / Encarregado de Trabalhos devem anotar tal condição no formulário do Plano de
Trabalho em suas posses.
No entanto, a partir da criação da Zona Protegida para viabilização de intervenção na rede em
condição desenergizada, não é permitido qualquer manobra ou operações que afetem ou possa afetar
os elementos da instalação em desligamento que delimitam a Zona Protegida com Zona (s) de
Trabalho constituída (s) ao interno da mesma.
Nos casos especiais a seguir, deve haver um planejamento específico para tal atividade que
considere a remoção de todos os pontos de aterramento e equipotencialização aplicados
anteriormente (todas as Zonas de Trabalho devidamente anuladas).
o Quando necessário realizar medições em equipamento de uma rede elétrica integrante de
uma Zona Protegida;
o Quando necessário aplicar tensão de prova nos equipamentos associados a uma
determinada Zona Protegida;
o Quando necessário realizar manobras ou operações nos equipamentos que delimitam uma
determinada Zona Protegida.

8) Anular a Zona de Trabalho:

O Encarregado de Trabalhos, após a conclusão dos trabalhos autorizados no âmbito de sua


correspondente Zona de Trabalho, deve:
o Remover o pessoal, equipamentos, ferramentas, sinalizações instaladas, pontos de
aterramentos e de curto-circuito, bem como outras eventuais medidas tomadas por ele, após
a autorização do Responsável pelo Desligamento;
o Proibir, a partir deste momento, qualquer nova intervenção do pessoal na Zona de Trabalho;
o Notificar o Responsável pelo Desligamento sobre a conclusão do trabalho, e ambos efetuam
os preenchimentos dos campos pertinentes nos seus correspondentes formulário do Plano
de Trabalho.

Deve ocorrer a formalização de devolução da Zona de Trabalho do Encarregado de Trabalhos ao


correspondente Responsável pelo Desligamento. Cabe ressaltar, no entanto, que para as situações
em que o Responsável pelo Desligamento e Encarregado de Trabalhos são pessoas distintas, e os
limites da Zona de Trabalho estão muito distantes dos pontos de seccionamento da Zona Protegida

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(por exemplo, linhas AT), a notificação em questão pode correr de forma remota (via telefone celular,
satelital, rádio ou outro meio). Neste caso, o Encarregado de Trabalhos e Responsável pelo
Desligamento anotam a hora desta comunicação no campo específico do Plano de Trabalho, e
posteriormente, ambos procedem à coleta das assinaturas um dos outros.
Ao finalizar os serviços, o Encarregado de Trabalhos devolve o Cartão de Vida para os membros de
sua equipe, ficando somente com a posse dos cartões dos Eletricistas que ainda vão realizar ações
de manobra sobre a rede. Após a rede energizada, e encerramento da disponibilidade da equipe para
ações de manobras, os Cartão (ões) de Vida é (são) devolvido (s) a (os) eletricista (s), finalizando as
ações operativas na programação em questão.

9) Substituir o encarregado de trabalhos:

No caso em que, por qualquer motivo, o Encarregado de Trabalhos necessitar se ausentar do local
de trabalho, o Encarregado de Trabalhos que vai sair deve atender os seguintes procedimentos:
o Informar ao novo Encarregado de Trabalhos sobre o estado da instalação, os trabalhos
realizados e pendentes de realização, e lhe entrega a cópia do Formulário do Plano de
Trabalho referente ao desligamento em vigência, detalhando os limites da Zona Protegida e
correspondente Zona de Trabalho;

Esta substituição deve ser coordenada pelo correspondente Responsável pelo Desligamento.
Esta situação deve estar devidamente anotada no formulário do Plano de Trabalho, inclusive no
Centro de Operação, o qual é comunicado pelo Responsável pelo Desligamento.

7.6.1.3.6. Equipes de Campo (Pessoal Operativo) / Operador Local

No âmbito dos desligamentos programados, o pessoal operativo integrante das Equipes de Campo (Enel ou
Parceira) possui a responsabilidade por executar as atividades finais, conforme ordens do Encarregado de
Trabalhos. O Responsável pelo Desligamento coordena a criação ou fará a confirmação dos limites da Zona
Protegida, e é o único interlocutor com o Centro de Operação e com o (s) Encarregado (s) de Trabalhos. O
Encarregado de Trabalhos é responsável por garantir que a sua correspondente Zona de Trabalho esteja em
condições seguras, mas é uma obrigação inalienável de cada membro das Equipes de Campo envolvidas
nos trabalhos autorizados:

1) Realizar os Trabalhos Previstos, apenas no Interno dos limites da Zona de Trabalho Atribuída
por seu Respectivo Encarregado de Trabalhos:

Uma vez constituída a Zona de Trabalho, após autorização do correspondente Encarregado de


Trabalhos, a equipe passa então a efetuar as intervenções planejadas na rede elétrica, de acordo
com os procedimentos de trabalho estabelecidos e as orientações acordadas com o correspondente
Encarregado de Trabalhos, unicamente dentro dos limites da Zona de Trabalho estabelecida.

2) Tomar as Medidas de Segurança Individual e Coletiva Exigidas pela sua Atividade:

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Cada profissional possui a responsabilidade por verificar sempre, antes de iniciar qualquer trabalho,
se os equipamentos, ferramentas e equipamento de proteção individual (EPI) usados estão nas
condições adequadas (capacete, cinto de segurança, luvas isolantes ou outros).
Adicionalmente, devem utilizar os equipamentos, ferramentas e equipamento de proteção individual
com o máximo cuidado para evitar danos.

3) Cumprir com as Prescrições Gerais e Particulares de Segurança Exigidos pelo Trabalho:

Na execução das atividades de trabalho, não pode ser utilizado colares, anéis ou objetos metálicos
(moedas, chaveiros, cintos com partes metálicas) ou transportar objetos inflamáveis, fósforos,
isqueiros ou celulares.

4) Levar em Conta as Delimitações e Sinalizações, Tanto da Zona de Trabalho como dos Acessos
a Ela;

5) Informar o Respectivo Encarregado de Trabalhos sobre as Condições e Ações Inseguras que


Possam ser observadas no Desenvolvimento da Obra:

Os trabalhadores possuem a responsabilidade ativa na realização da Análise Preliminar de Riscos


(APR), assim como na participação na reunião de equipe realizada antes da execução de cada
trabalho (ações que são coordenadas pelo respectivo Encarregado dos Trabalhos em cada Zona de
Trabalho) prestando atenção às tarefas atribuídas, ao planeamento do trabalho e à programação
delineada.
Todos os membros da equipe envolvida na atividade devem fazer sugestões e manter-se informado
sobre todos os detalhes, para que não tenha dúvidas sobre a tarefa atribuída.
É direito e obrigação de todos os membros da equipe de trabalho fazer uso da política de Stop Work,
sempre que necessário.

6) Não Executar Nenhum Trabalho Até que Seja Autorizado pelo Encarregado de Trabalhos.

É mandatório que todos os trabalhadores envolvidos na atividade, no âmbito de cada Zona de


Trabalho, devem realizar o trabalho apenas dentro dos limites da Zona de Trabalho, tomando as
medidas de segurança individuais e coletivas necessárias, ou seja, cumprir com todos os requisitos
de segurança.
Cabe destacar, no entanto que este pessoal operativo integrante das Equipes de Campo possui
também a responsabilidade por executar outras ações, fora do contexto dos trabalhos previstos no
âmbito da Zona de Trabalho

7) Executar as Manobras Manuais:

As Equipes de Campo executam também as manobras manuais (ou outras operações precisas na
rede elétrica) para atendimento à programação de desligamento incluindo a criação e posterior

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anulação da Zona Protegida (e normalização da rede elétrica, antes sob intervenção de trabalhos
programados). Neste caso, atuam exercendo a função de Operador Local.
A função de operador local não necessariamente é exercida por membro das equipes mobilizadas
nos trabalhos previstos no Plano de Trabalho, considerando a possibilidade de mobilização de
equipes adicionais necessárias às ações operativas, de acordo com a complexidade da rede e
contexto dos trabalhos.
A execução das manobras manuais na rede elétrica é sempre executada sob coordenação do Centro
de Operação diretamente com cada Equipe de Campo, conforme procedimentos protocolares de
comunicação definidas na Instrução Operacional específica sobre o tema.
Em toda manobra efetuada nos elementos de manobra da rede elétrica, a Equipe de Campo deve
retornar mensagem de retorno correspondente ao Centro de Operação, confirmando a efetivação
com sucesso da ordem emitida.
Qualquer anormalidade observada em campo (anomalia nos equipamentos de manobra,
interferências não previstas, erro na representação da rede elétrica, etc.) devem ser imediatamente
comunicadas ao Centro de Operação para as devidas ações junto ao Solicitante de Desligamento /
Responsável pela Instalação Elétrica.
Quando o ponto de seccionamento se referir a equipamento de uma Subestação, as ações para
implementação das medidas de segurança para criação de Zona Protegida e /ou Zona de Trabalho
(execução de manobras de seccionamento, bloqueio, sinalização e aterramento), em regra são
coordenadas pelo Centro de Operação AT Enel diretamente com o Operador Local mobilizado para
esta ação (podendo ser integrante ou não da equipe envolvida na ação de manutenção programada).
Situação semelhante quando o ponto de seccionamento envolver equipamentos de instalações
coordenadas por Centros de Operação de outras Concessionárias de energia elétrica ou Terceiros.
Nestes casos também, as ações para implementação das medidas de segurança para criação de
Zona Protegida e /ou Zona de Segurança são coordenadas pelo Centro de Operação AT Enel com o
correspondente Centro de Operação da parte envolvida e, esta coordena as ações de manobras com
o Operador Local sob sua gestão, mobilizado para esta ação.
Em todo o caso, a coordenação das atividades programadas com o Centro de Operação AT Enel, ou
mesmo com Centros de Operação de outras Concessionárias de energia elétrica ou Terceiros, é
exercida pela Unidade de Operações de Rede da Enel, em conformidade com as tratativas
conduzidas na fase de planejamento da intervenção, assim como evidenciadas no Pedido de
Desligamento em referência.
No que diz respeito às tratativas entre Centro de Operação distintos, especialmente quando envolver
Centros de Operação de outras Concessionárias de energia elétrica ou Terceiros, as formalidades na
condução das tratativas devem ser observadas, tanto em termos de documentação aplicável, quanto
em relação aos prazos estabelecidos, devem estar em conformidade com as diretrizes definidas nos
Acordos Operativos conjuntos.

8) Implementar as Medidas de Segurança:

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De modo adicional às manobras para abertura dos elementos de seccionamento que definem a Zona
Protegida planejada, as Equipes de Campo são responsáveis pela execução das ações de
implementação das medidas de segurança associadas à Zona Protegida assim como posteriormente
à correspondente Zona de Trabalho em que está envolvida.

7.6.2. Trabalho Emergencial

Caracteriza-se como trabalho emergencial:

• Trabalhos de reparação de falhas que causaram interrupções na rede (Trabalhos decorrentes de


anomalias ou avarias);

• Trabalhos motivados por riscos relevantes decorrentes de avarias na rede elétrica (que exigem ser
executados em brevidade):
o Avarias gerando falhas transitórias recorrentes, com possibilidade de recorrência iminente;
o Avarias gerando possibilidade de ocorrência de uma interrupção e que em consequência,
devem ser executados em um prazo muito breve.
o Situações gerando risco de segurança em geral (à rede, ao sistema, às equipes ou
população).

As autorizações para trabalho emergencial são restritas às ações de reparação da avaria ou eliminação do
risco existente.
Não devem ser enquadrados como condição emergencial, as solicitações de desligamentos que não estão
associados à avaria grave e/ou riscos de curto prazo, os quais sem causa justificada, não foram solicitados
dentro do prazo de tramitação normal ou de urgência, ressaltando a necessidade de sempre buscar reforçar
os aspectos de planejamento nas atividades de operação.
Quando é necessário realizar trabalhos emergenciais em virtude de detecção de falhas por inspeção ou por
solicitação do Centro de Operação devido a alarmes ou indicações externas, o Centro de Operação é o
responsável pela coordenação do pessoal para execução das manobras necessárias, implementação da
Zona Protegida e correspondente (s) Zona (s) de Trabalho (s). O Centro de Operação exerce neste contexto,
provisoriamente a atribuição do Responsável pela Instalação Elétrica ou Unidade de Gestão das Atividades
de trabalho, por planejar e definir as medidas de segurança necessárias, com base nas informações
disponíveis nos sistemas operativos e recebidas do pessoal operativo em campo.
O Plano de Trabalho emergencial é, portanto, elaborado pelo Centro de Operação em conjunto com o
Responsável pelo Desligamento definido por ocasião da atividade de reparação, sendo transmitido através
da comunicação disponível entre o Centro de Operação e a correspondente Equipe de Campo, podendo ser
através de macro, mensagem de texto ou contato por voz e rádio, conforme procedimentos protocolares de
comunicação definidas na Instrução Operacional específica sobre o tema.
O conteúdo mínimo das informações que devem estar no Plano de Trabalho Emergencial deve seguir os
requisitos mínimos descritos no capítulo “Planos de Trabalhos” deste documento, em alinhamento com as
diretrizes apresentadas na Instrução de Trabalho WKI-HSEQ-HeS-21-0320-EDBR - Diretrizes de Segurança
e Medidas Organizativas para Atividades Risco Elétrico.

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7.6.2.1. Fluxo das Atividades – Atendimento Emergencial

O processo para a autorização de uma instalação elétrica (ou parte) na rede para o acesso e intervenção
emergencial em condição de rede desenergizada contempla os seguintes estágios:

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Figura 02 - Fluxo das atividades – Atendimento Emergencial

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Tabela 03 - Resumo das atividades e responsabilidades nos trabalhos emergenciais

Atividade Responsável
• Realizar gestão operativa sobre as interrupções /
riscos decorrentes de falhas (Monitoramento da rede
e informações / sinais associados);
• Realizar manobras telecontroladas e coordenar
equipes de campo / Operador Local na execução das
manobras manuais (Conforme diretrizes da Instrução
Operacional Brasil nº. 1831 - Diretrizes de operação
de equipamentos telecontrolados, automatizados e
operações e localização e gestão de falha da rede de
MT);
• Após identificação do ponto em falha: Definir
Responsável pelo Desligamento, definir medidas de Centro de Operação.
segurança: limites da Zona Protegida e Zona (s) de As ações envolvendo as equipes em campo /
Trabalho (Elaboração, validação/aprovação do Plano Operado Local / Responsável pelo Desligamento
de Trabalho emergencial). são coordenadas em conformidade com os
• Coordenar a implementação das medidas de protocolos de comunicação estabelecidos.
segurança pelas Equipes de Campo / Operador Local
(Após criação da Zona Protegida: repassar limites
correspondentes da Zona Protegida com o
Responsável pelo Desligamento);
• Autorizar Responsável pelo Desligamento para
permitir ao Encarregado de Trabalhos / Equipe a
executar intervenção na rede (Zona de Trabalho);
• Após conclusão dos trabalhos e autorização por parte
do Responsável pelo Desligamento: coordenar as
ações para anulação da Zona Protegida e
normalização da rede.
• Realizar manobras manuais para seleção do trecho
de rede com defeito.
• Identificar defeito (normalmente, após fase de Equipe de Campo / Operador Local (Equipe de
inspeção da rede). Atendimento Emergencial).
• Executar ações temporárias possíveis para As ações são coordenadas (Comando e
normalizar suprimento de clientes afetados; Controle) pelo Centro de Operação.
• Realizar manobras / Intervenção necessárias para
criação das medidas de segurança (Zona Protegida).
Pessoal Operativo (equipe de campo), sob
• Executar as ações de reparos na rede elétrica coordenação do respectivo Encarregado de
Trabalhos na Zona de Trabalho constituída.

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Atividade Responsável
Responsável pelo Desligamento
• Após criação da Zona Protegida e autorização do O Centro de Operação fará a coordenação das
Centro de Operação: criar Zona (s) de Trabalho ações para criação da Zona de Trabalho com o
(implementar as medidas de segurança); Responsável pelo Desligamento (segundo os
• Após conclusão dos trabalhos de reparos e anulação protocolos de comunicação estabelecidos), que
da (s) Zona (s) de Trabalho: autorizar Centro de coordena a implementação das medidas de
Operação a anular Zona Protegida. Segurança através do (s) respectivo (s)
Encarregado (s) de Trabalhos.

7.6.2.1.1. Suporte Técnico ao Trabalho Emergencial

• Na Criação da Zona Protegida / Zona de Trabalho:


No decorrer da realização das ações para viabilização das condições de rede desenergizada nos
trabalhos de emergência - criação da Zona Protegida e correspondente (s) Zona (s) de Trabalho -, a
Equipe de Campo / Operador Local ao identificar algo que não está claro, deve informar de imediato a
situação ao correspondente Centro de Operação. Neste caso, o Centro de Operação deve interromper
imediatamente o procedimento em execução, buscando esclarecer a situação de forma indubitável.
Caso não seja possível (caso permaneça qualquer dúvida ou divergência), deve exigir e coordenar, o
envio de profissional técnico Enel (Responsável Técnico) no local para esclarecer a situação e garantir
a continuidade segura dos trabalhos.
Mesma ação deve ser tomada quando os Operadores do Centro de Operação identificarem qualquer
situação que evidencie riscos à segurança dos envolvidos, comunicando tal decisão às equipes
envolvidas (diretamente ou através do Responsável pelo Desligamento, após a definição desta figura).
Enquanto espera a chegada do Responsável Técnico Enel designado, as atividades em campo devem
permanecer paralisadas.
As Unidades Organizativas Enel responsáveis pela execução das atividades na rede elétrica devem
garantir a disponibilidade ininterrupta deste profissional Responsável Técnico, comunicando as escalas
de disponibilidade ao correspondente Centro de Operação.
Trata-se da aplicação efetiva da Política de Stop Work!
Exemplos de situações que exigem a mobilização de profissional técnico Enel para esclarecimentos em
campo:
o Erro nos procedimentos de operação (documento desatualizado ou com informação divergente,
etc.);
o Erro no esquema de rede (qualquer divergência em relação à representação em campo - no
âmbito da Zona Protegida e suas imediações);
o Códigos / identificação dos equipamentos faltando, divergentes ou não correspondentes;

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Assunto: Diretrizes e Responsabilidades para Trabalhos Programado e
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o Interferências de outras redes elétricas, com limitação na eliminação dos riscos decorrentes.

• Na Execução das Atividades de Reparos de Grande Complexidade:


O acionamento do Responsável Técnico (Profissional Enel) também deve ser efetuado quando a
atividade a ser executada configurar atividade de riscos elevados ou de grande complexidade, com o
objetivo de determinar soluções técnicas que se fizer necessárias para realização da atividade de
reparação de forma segura e com qualidade. Adicionalmente, também deve ser acionado, sempre que
houver necessidade de alterações de padrões e características de equipamentos e da própria rede
elétrica Enel, validando / aprovando, segundo as normativas específicas aplicáveis.
Neste caso, o envolvimento do Responsável Técnico Enel pode ser presencial bem como remotamente,
desde o momento em que se faz conhecida a extensão e natureza do dano / ação na rede elétrica, sendo
o objetivo, de prestar o devido suporte à ação em campo, tanto com relação aos aspectos logísticos da
atividade, e sobretudo para garantia da execução segura dos trabalhos, sempre em coordenação com o
correspondente Centro de Operação.
Nas situações citadas, o acionamento do Responsável Técnico Enel é efetuado pelo Centro de
Operação, após conhecimento por parte deste, das ações / necessidades verificadas em campo,
repassadas obrigatório e imediatamente pelas Equipes de Campo envolvidas na intervenção.
As atividades relacionadas a seguir (eventos) configuram exemplos para as quais se faz necessário o
acionamento do Responsável Técnico Enel:
o Estrutura de rede quebrada com equipamento (chave faca, Fusesaver, base fusível, etc.);
o Fio partido em travessia (Rodovia, Rio);
o Queda de Arvore de grande porte sobre a rede;
o Incêndio envolvendo a rede elétrica. Neste caso, necessário observar os procedimentos
definidos na Política n° 439 – Medidas para Prevenção do Risco e Preparação em caso de
incêndios florestais que afetam as instalações elétricas;
o Reparos que impliquem em alteração do tipo de estrutura ou configuração da rede
(deslocamento de poste, alteração de bitola de cabo, substituição de transformador com
alteração de capacidade, etc.);
o Reparos em locais de difícil acesso, em locais com acesso limitado por condições de contexto
(exemplo, condições meteorológicas ou mesmo regiões de contexto social crítico, etc.).
o Reparo de cabo submarino e/ou subterrâneo.

Adicionalmente a estes casos específicos, o acionamento do Responsável Técnico Enel pode ser
efetuado também em outras situações tidas como complexas devido ao contexto em que estão inseridas,
assim classificadas por avaliação do Centro de Operação bem como da parte da Equipe de campo
(Responsável pelo Desligamento), e coordenado entre ambos.

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O procedimento aqui descrito, define a estrutura de escalonamento de responsabilidade no âmbito Enel.


Tal modelo não substitui ou pressupõe a assunção de responsabilidades da função de Supervisão ou de
Suporte técnico no âmbito da empresa Parceira (Contratista), a qual em conformidade com os requisitos
contratuais, deve garantir a disponibilidade ininterrupta deste profissional. A Unidade Organizativa Enel
responsável pela gestão do contrato é responsável por garantir o atendimento a este requisito.
De igual modo, o acionamento do Profissional Enel para suporte aos trabalhos efetuados por empresas
parceiras, ainda que presencialmente, não representa a assunção de atribuições (ainda que parcial)
inerentes à função do Responsável pelo Desligamento. A atuação deste profissional Enel se limita às
ações de suporte demandadas bem como de orientações com relação à execução segura e
tecnicamente adequada dos trabalhos, com a consequente possibilidade de aplicação da Política de
Stop Work do Grupo Enel, se assim a situação o exigir.

7.6.2.2. Atribuições das Partes Envolvidas no Desligamento Emergencial


7.6.2.2.1. Solicitante de Desligamento Emergencial

A função de Solicitante de Desligamento Emergencial da rede elétrica (ou de parte dela) é definida pelo contexto
do desligamento emergencial, a seguir detalhado:

• Desligamento da rede elétrica provocado por falha acidental: Função é exercida pelo Centro de
Operação, a partir das informações recebidas nos sistemas operativos (Alarmes, mudanças de estado
operativo de equipamentos, reclamações, ferramentas de predição, etc.).

• Desligamento necessário provocado por situação de iminente falha identificada por inspeção:
Função pode estar sob responsabilidade do Centro de Operação (quando este recebe alguma
informação sobre iminente falha e envia equipe de emergência em terreno para confirmar e corrigir o
problema), assim como ser exercida pela própria equipe Enel (Unidades Operacionais), que identificou
ou foi informada do contexto crítico, e que vai intervir na rede / disponibilizar outra equipe para realiza-lo
de imediato.
O Centro de Operação, além de sua função intrínseca de agente Responsável pela Operação da Instalação
Elétrica, em todo caso, nos trabalhos emergenciais está sempre exercendo a função de Unidade Responsável
pela Gestão das Atividades bem como de Responsável pela Instalação Elétrica, podendo acumular nos casos
citados acima, a função de Solicitante de Desligamento.
No caso de equipe Enel (Unidades Operacionais) atuando como Solicitante de Desligamento Emergencial, as
responsabilidades desta estão detalhadas a seguir:

1) Comunicar ao Centro de Operação o Contexto Crítico Identificado na Rede Elétrica em Operação:

Quando a função de Solicitante de Desligamento estiver sendo exercida por uma Equipe Enel, que
identificou ou foi informada de um ponto crítico na rede elétrica em operação, o máximo de informações
associadas à potencial falha deve ser repassada ao Centro de Operação para análise das manobras a

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serem efetuadas, definição das medidas de segurança, e dos recursos a serem mobilizados para o
atendimento eficaz.

2) Gerenciar os Recursos Necessários à Identificação do Trecho Defeituoso e Posterior Criação das


Condições para a Reparação Emergencial:

Diante de um desligamento emergencial ou de uma situação crítica na rede elétrica que demandar a
necessidade de desligamento, o Solicitante de Desligamento (profissional de Unidade Operacional) deve
de forma paralela, iniciar as ações para garantir que todos os recursos de manobras sejam mobilizados
para execução das manobras manuais de seleção do trecho da rede elétrica sob falha, e posteriormente
criar a Zona Protegida (ações a serem executadas sob coordenação do Centro de Operação).
Em relação ao Centro de Operação atuando como Solicitante de Desligamento Emergencial, as
responsabilidades estão detalhadas no item específico que trata das atribuições desta Unidade
Organizativa.

7.6.2.2.2. Centro de Operação

Como uma particularidade do processo no Brasil (ao menos provisoriamente), para os trabalhos emergenciais,
o Centro de Operação, conhecedor da Instalação elétrica e da configuração da rede após a ocorrência da falha
(bem como posteriormente, conhecedor também do tipo de falha e dos trabalhos que são necessários para
efetivar com a necessária reparação), exerce a atribuição de Responsável pela Instalação. Em outras palavras,
nos trabalhos emergenciais, o Centro de Operação atua também com Unidade Responsável pela Gestão dos
Trabalhos, (além do papel de Unidade responsável pela Operação da Rede elétrica), assumindo por
consequência, a responsabilidade por definir as medidas de segurança, em especial, os limites da Zona
Protegida e correspondente (s) Zona (s) de Trabalho, tomando por base as informações disponibilizadas nos
sistemas operativos, bem como requeridas das equipes em campo presente no local da falha.

1) Executar Manobras na Rede Elétrica em Condição de Falha (Operação em Tempo Real):

O Supervisor de Turno / Operador do Centro de Operação envolvido no atendimento emergencial deve


seguir as tratativas e demais ações para a gestão da rede elétrica em condição de falha, conforme
diretrizes definidas pela Instrução Operacional Brasil n°. 1831 - Diretrizes de operação de equipamentos
telecontrolados, automatizados e operações e localização e gestão de falha da rede de MT, até o
isolamento do menor trecho de rede indisponível, com o menor número possível de clientes
interrompidos.
No transcurso destas ações, estão consideradas também, a realização de análises específicas,
considerando o contexto da operação em tempo real:
o Coordenação entre diferentes Centros de Operação, inclusive de empresas distintas (se
aplicável);
o Relação das Unidades Organizativas envolvidas na intervenção e respectivos trabalhos a serem
realizados;

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o Estudos das cargas com as correspondentes interrupções de mercado, bem como a


identificação do impacto potencial, instalações afetadas, e número de clientes – com a
consequente adoção de medidas para mitigação;
o Tempo previsto para normalização em caso de emergências, para cada fase da intervenção;
o Aspectos críticos correlatos ao desligamento (clientes especiais, cogeração, outras empresas
elétricas, automatismos e outros);
o Recomendações operativas para a segurança do sistema elétrico envolvido.

Caso as manobras venham a afetar instalações de fronteira entre Centros de Operação (seja da própria
Enel, de outras Concessionárias de energia elétrica ou de Terceiros), a execução destas deve ser
obrigatoriamente de forma coordenada entre os Centros de Operação envolvidos.
Caso envolva instalações de fronteira com outra Concessionária de energia elétrica ou Terceiro, porém
não havendo Centro de Operação ou interlocutor definido pela parte envolvida para efetuar as tratativas
com o Centro de Operação da Enel, a Equipe de Campo / Operador Local fará a interlocução com o
Responsável pelo Desligamento da outra parte, bem como efetuará as manobras sob coordenação do
Centro de Operação Enel.
Para situações complexas, ou com identificação de riscos adicionais, o Centro de Operação deve
coordenar o envio de um empregado Enel (Responsável Técnico) ao local para exercer a atribuição pela
interlocução com a figura equivalente ao Responsável pelo Desligamento da outra parte e coordenação
das manobras com o Centro de Operação Enel.

2) Definir Responsável pelo Desligamento

Após a delimitação do ponto de falha na rede elétrica ao menor trecho de rede, o Centro de Operação
procede com a definição do Responsável pelo Desligamento, a ser escolhido entre os profissionais
envolvidos na intervenção (membros das Equipes de Campo) que possuem a habilitação específica para
exercer esta atribuição de Responsável pelo Desligamento.
Este profissional é definido pelo Centro de Operação através de comunicação específica, antes de iniciar
qualquer ação para a criação da Zona Protegida associada ao desligamento. Além de ser responsável
pela coordenação do atendimento emergencial em campo, e apoiar o Centro de Operação na definição
das medidas de segurança (preparação do Plano de Trabalho emergencial), o Responsável pelo
Desligamento, após recepção da Zona Protegida, é também por consequência responsável por
coordenar a criação da (s) Zona (s) de Trabalho junto aos correspondentes Encarregados de Trabalhos,
e por coordenar toda a comunicação com o Centro de Operação.
Quando houver 02 (duas) ou mais Equipes de Campo atuando na mesma Zona Protegida, haverá
somente 01 (um) Responsável pelo Desligamento. A designação deve ser comunicada pelo Centro de
Operação a todos os Responsáveis pelas Equipes / Encarregados de Equipes (Atendimento
Emergencial) envolvidos na intervenção, e é válida após a ciência e aceitação formal por todos, através

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de comunicação específica (macro, mensagem de texto ou contato por voz e rádio) quanto a esta
designação.
A partir de então, até a liberação desta Zona Protegida para normalização, toda a comunicação com o
Centro de Operação passa a ser totalmente centralizada neste Responsável pelo Desligamento que
além de ser o único interlocutor no atendimento emergencial junto ao Centro de Operação para as
comunicações de modo bidirecional, exerce também a responsabilidade pela condução das atividades
de trabalho junto aos Encarregados de Trabalhos, com o objetivo de garantir a observância dos critérios
técnicos e principalmente de segurança por parte de cada equipe envolvida.
Caso a escolha do Responsável pelo Desligamento não seja aceita pelas equipes envolvidas na
intervenção emergencial (a partir de argumentos que justifique a negativa), as seguintes ações podem
ser adotadas pelo Centro de Operação:
o 02 (duas) ou mais equipes da mesma empresa parceira: é acionado supervisor da empresa
contratada (parceira) correspondente para deslocar ao local dos trabalhos e assumir a atribuição
de Responsável pelo Desligamento.
o 02 (duas) ou mais equipes de empresas parceiras distintas: É acionado um profissional Enel
(Responsável Técnico) para exercer diretamente a atribuição de Responsável pelo
Desligamento. Esta condição deve ser evitada, na medida do possível.

3) Determinar a Zona Protegida e Zona (s) de Trabalho (Definição das Medidas de Segurança no
Plano de Trabalho Emergencial):

O Centro de Operação deve definir de forma clara, as medidas de segurança mais adequadas para a
execução dos trabalhos de forma segura, levando em consideração a segurança das pessoas,
instalações e do sistema elétrico, e seguindo as especificações e normativas de segurança, coordenando
posteriormente a execução destas ações, conforme detalhado nos itens seguintes.
O Supervisor de Turno / Operador do Centro de Operação responsável pela coordenação do
atendimento emergencial tem à sua disposição, a informação necessária para definir as medidas de
segurança necessárias. Deve planejar, validar e aprovar o Plano de Trabalho, através da correta
demarcação da Zona Protegida e Zona (s) de Trabalho de forma legível e de acordo com a instalação
elétrica envolvida no desligamento, tendo em conta a topologia da rede e as informações disponíveis,
analisadas de forma mais extensa possível.
As definições relativas às medidas de segurança a ser implementadas e demais informações reportadas
entre o Responsável pelo Desligamento definido para a intervenção e Centro de Operação devem ser
registradas nos sistemas operativos do Centro de Operação / Ordem de Serviço (ticket da Incidência).
Na análise das manobras associadas aos desligamentos emergenciais, deve ser contemplado a
identificação dos elementos a serem manobrados (nome e/ou número do elemento) assim como o estado
(abrir / fechar).

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Em qualquer caso em que for considerado como necessário receber dados adicionais da instalação
elétrica envolvida para a correta definição da Zona Protegida, este requererá a intervenção de um técnico
pré-definido (Responsável Técnico Enel) para que apoie as equipes envolvida nas manobras da
ocorrência para a definição da Zona Protegida, registrando os acionamentos nos registros da ocorrência.
Atenção especial deve ser dada aos casos em que, de forma excepcional e inevitável, houver algum
limite entre Zonas Protegidas comuns a ambas, situações nas quais o Centro de Operação deve garantir
de forma clara a vinculação entre ambos (sinalização através de notas nos sistemas operativos, ou
controle documental físico, etc.), para possibilitar o adequado controle na fase de execução dos
trabalhos.
Para as situações inevitáveis em que for necessário a realização de trabalhos em tensão (rede
energizada) de forma concomitante, nas proximidades de um local de trabalho onde está autorizado a
realização de trabalhos em condição de rede desenergizada (zona de interferência), e as medidas de
segurança de um dos Trabalhos impactarem na segurança do outro trabalho, esta condição deve ser
analisada de forma criteriosa, garantida a vinculação entre ambos os documentos e atividades nestes
previstas, atribuindo em todo caso a figura de um Supervisor (Parceira ou Enel em se tratando de
empresas distintas), responsável pela coordenação de ambas as atividades. Neste caso, este supervisor
acumulará a responsabilidade de Responsável pelo Desligamento nos Trabalhos em condição de rede
desenergizada, assim como de supervisor dos trabalhos em tensão, coordenando todas as ações junto
aos respectivos Encarregados de Trabalho e o Centro de Operação.

4) Coordenar a Criação da Zona Protegida:

Após a execução das manobras de seleção do trecho sob falha (e realimentação da parte sã da rede
elétrica), o Centro de Operação deve coordenar a criação da Zona Protegida, conforme previamente
analisado e definido.
Quando o ponto de seccionamento se referir a equipamento de uma Subestação (Cabina Primária), a
ação de Bloqueio e Sinalização, em regra também é coordenada pelo Centro de Operação AT
diretamente com o Operador Local. Situação semelhante quando o ponto de seccionamento envolver
equipamentos de instalações coordenadas por Centros de Operação de outras Concessionárias de
energia elétrica ou Terceiros.
As ações necessárias para a criação da Zona Protegida são sempre executadas pelas Equipes de
Campo, sob a coordenação do Centro de Operação. Neste contexto, a execução de cada uma das ações
deve ser individualmente confirmada (mensagem de retorno da equipe executora da ação ordenada pelo
Centro de Operação), conforme procedimentos protocolares de comunicação definidas na Instrução
Operacional específica sobre o tema.
O Supervisor de Turno / Operador do Centro de Operação responsável pela coordenação das ações
para a criação da Zona Protegida deve avaliar de forma cuidadosa a execução de todas as ações
necessárias com a correspondente representação das ações de Bloqueio (Impedimento) nos sistemas

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operativos (SCADA / OMS), de imediato à confirmação da execução da ação pela Equipe de Campo
(validação das condições de criação da Zona Protegida).
A Criação da Zona Protegida deve seguir as etapas e sequência específica, conforme Instrução de
Trabalho WKI-HSEQ-HeS-21-0319-INBR - Aplicação das 5 Regras de Ouro. Também em conformidade
com o citado documento, a aplicação de todas as Regras de Ouro deve ser registrada no APP 5RO.

5) Entregar a Zona Protegida:

Via de regra, sobretudo nos trabalhos ao longo das redes de distribuição, a execução das medidas de
segurança na totalidade dos pontos de seccionamento que definem os limites da Zona Protegida não é
realizada pelo Responsável pelo Desligamento, porém por outras equipes mobilizadas para atendimento
às necessidades de manobras / Operador Local. Portanto, após a criação da Zona Protegida, e definição
do Responsável pelo Desligamento, o Centro de Operação deve realizar o alinhamento com este
profissional designado, em relação à criação da Zona Protegida, repassando as regras de ouro efetuadas
e os equipamentos limites. Em sequência à execução das ações associadas à criação da Zona
Protegida, o Centro de Operação procede com a coordenação das ações sequenciais que visam a
criação da (s) Zona (s) de Trabalho associadas à correspondente Zona Protegida.
A ação de Entrega da Zona Protegida ao Responsável pelo Desligamento emergencial, se estabelecerá
pela designação pelo Centro de Operação do Responsável pelo Desligamento, ato que ocorrerá como
ação prévia à coordenação da criação da (s) Zona (s) de Trabalho associadas à Zona Protegida em
questão.
Se no último instante, o Responsável pelo Desligamento não estiver de acordo com a criação da Zona
Protegida (conforme condições comunicadas pelo Centro de Operação), e não havendo consenso com
o Centro de Operação sobre a possibilidade de modificá-la, os trabalhos devem ser paralisados
momentaneamente, onde o Centro de Operação deve enviar um profissional Enel (Responsável Técnico
Enel na condição de Responsável pela Instalação definido para o contexto do Desligamento
Emergencial) para que apoie o Responsável pelo Desligamento designado nas ações necessárias,
procedendo com os devidos registros nos sistemas do Centro de Operação.

6) Realizar Testes, Ensaios ou Manobras na Zona Protegida:

A partir da criação da Zona Protegida para viabilização de intervenção na rede em condição


desenergizada, o Centro de Operação não realiza, nem tão pouco ordena / autoriza nenhuma outra
manobra que modifique a situação da Zona Protegida em questão, sem o conhecimento e autorização
do Responsável do Desligamento designado para a intervenção.
Caso seja necessário por motivos justificados, atuar fora dos limites da Zona de Trabalho (porém dentro
da Zona Protegida criada), tal condição deve ser devidamente analisada quanto à necessidade e
viabilidade. Os trabalhos neste caso devem ser autorizados pelo Responsável pelo Desligamento (após
apresentação da demanda pelo Encarregado de Trabalhos), que coordena a solicitação junto ao Centro

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de Operação. Em tal situação, se autorizada, deve ser considerada a constituição prévia de uma nova
Zona de Trabalho, e deve ser anotada pelo Centro de Operação nos controles dos sistemas operativos.
Nos casos especiais a seguir, em regra, são realizados apenas em condições programadas. Porém
quando inevitáveis no atendimento emergencial, podem ser atendidos, porém exigindo um planejamento
específico para tal atividade, após a conclusão de todas as ações de reparo no interior da Zona
Protegida, e que considere a remoção de todos os pontos de aterramento e equipotencialização
aplicados anteriormente (todas as Zonas de Trabalho devidamente anuladas):
o Quando necessário realizar medições em equipamento de uma rede elétrica integrante de uma
Zona Protegida;
o Quando necessário aplicar tensão de prova nos equipamentos associados a uma determinada
Zona Protegida;
o Quando necessário realizar manobras ou operações nos equipamentos que delimitam uma
determinada Zona Protegida.

Todas as ações e tratativas efetuadas relacionadas a este item devem ser devidamente registradas nos
sistemas operativos, além da gravação dos registros de comunicação protocolares efetuados.

7) Registrar as Ocorrências (Manobras Executadas):

O Supervisor de Turno / Operador do Centro de Operação deve proceder com o devido registro das
ocorrências (equipamento manobrado, datas e hora, observações, etc.) nos sistemas informáticos
homologados do Centro de Operação.

8) Coordenar Criação da (s) Zona (s) de Trabalho:

A partir da criação da Zona Protegida, o Centro de Operação inicia em sequência a coordenação das
ações para a criação da (s) Zona (s) de Trabalho associada (s) junto ao Responsável pelo Desligamento
definido.
A partir deste momento, todas as ações devem ser coordenadas unicamente entre o Centro de Operação
e o correspondente Responsável pelo Desligamento designado.
O Responsável pelo Desligamento designado assume a partir de então, a responsabilidade pela
coordenação sobre as ações de todos os Encarregados de Trabalho associados à cada uma das Zonas
de Trabalho estabelecidas dentro da Zona Protegida. Destaca-se, no entanto, a possibilidade de ambas
as funções serem exercidas pela mesma pessoa.
A Criação da Zona de Trabalho deve seguir as etapas e sequência específica, conforme Instrução de
Trabalho WKI-HSEQ-HeS-21-0319-INBR - Aplicação das 5 Regras de Ouro. Também em conformidade
com o citado documento, a aplicação de todas as Regras de Ouro deve ser registrada no APP 5RO.

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9) Acompanhar a Execução das Atividades de Reparação:

O Centro de Operação possui papel fundamental na coordenação dos tempos de desligamento, princípio
igualmente aplicável quando de intervenções emergencial.
Ainda no início das atividades de reparação, ao autorizar o acesso à rede em condição desenergizada,
o Centro de Operação deve requerer do Responsável pelo Desligamento em questão, a previsão
aproximada em relação à duração das atividades de reparo, para fins de acompanhamento, gestão
operativa e reporte aos serviços de relacionamento com os clientes. Adicionalmente, dado ao tipo de
atividade a ser desenvolvida, tomando em consideração os tempos médios históricos, é possível prever
a duração necessária para a correção e normalização da rede.
Ao identificar eventual risco de extrapolação dos prazos de interrupção inicialmente previstos,
(idealmente de forma mais antecipada possível), o Operador de Centro de Operação deve solicitar ao
Responsável pelo Desligamento, a adoção de medidas necessárias para garantir a execução das
atividades no tempo considerado habitual para a reparação, ou não sendo possível, que seja repassada
nova previsão de normalização de forma exequível, com as devidas justificativas pelo tempo adicional
requerido.
Adicionalmente, sempre que as atividades de reparo implicarem em alteração de configuração da rede
ou de características de seus equipamentos (por exemplo, mudança de traçado, alteração do tipo de
estrutura, alteração de bitola de cabo, substituição de transformador com alteração de capacidade, etc.),
a Equipe de Campo deve comunicar tal situação ao Centro de Operação, que por sua vez deve acionar
o Responsável Técnico (Profissional Enel) para apoiar na definição das soluções, validando e aprovando
segundo as normativas específicas aplicáveis, bem como garantir as ações de gestão sequenciais, como
a atualização da base de dados operativos da empresa.

10) Receber a Devolução da Zona de Trabalho:

Após a conclusão dos trabalhos necessários para permitir a normalização da rede elétrica, a (s) Zona (s)
de Trabalho é (são) considerada (s) devolvida (s) ao Centro de Operação, assim que o Responsável
pelo Desligamento, confirmar o atendimento aos seguintes pontos:
o Identificar-se pelo nome, e este nome corresponder com o da pessoa relacionada nos controles
específicos em posse do Centro de Operação;
o Informar o número da equipe, número da ocorrência, instalação afetada e as modificações
implementadas em decorrência dos trabalhos executados (se houver);
o Informar que a (s) Zona (s) de Trabalho sob sua responsabilidade, associada (s) ao desligamento
em questão, foi (foram) anulada (s), e está (estão) sendo devolvida (s).

O Responsável pelo Desligamento confirma a execução das ações para a anulação da (s) Zona (s) de
Trabalho ao Centro de Operação, indicando a retirada das sinalizações e pontos de aterramento e
equipotencialização de cabos da rede elétrica.

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A anulação de cada Zona de Trabalho contempla a execução das seguintes ações por parte de cada
Encarregado de Trabalhos (sob a coordenação do correspondente Responsável pelo Desligamento):
o Retirar todas as sinalizações em campo colocadas para a identificação dos equipamentos (se
houver);
o Retirar todos os pontos de aterramentos e as equipotencializações de cabos antes efetuadas. O
Responsável pelo Desligamento deve garantir a retirada de todos os aterramentos, condição
verificada individual, para cada ponto de aterramento, e por cada Encarregado de Trabalho;
o Retirar todas as sinalizações colocadas para a delimitação da área de trabalho.

Uma vez garantido que a (s) Zona (s) de Trabalho foi (foram) devolvida (s) adequadamente (confirmado
pelo Responsável pelo Desligamento, que as atividades foram encerradas e que as equipes foram
retiradas de cada Zona de Trabalho anteriormente criada) o Centro de Operação procede com a
anulação da (s) Zona (s) de Trabalho nos sistemas operativos (sinalizações de Bloqueio, Pontos de
aterramento, etc.).
No caso de haver mais de uma Zona de Trabalho dentro da mesma Zona Protegida, o Responsável pelo
Desligamento formalmente designado para a intervenção, antes de liberar para o Centro de Operação
para proceder com a anulação da Zona Protegida, deve garantir a liberação da parte de todos os
Encarregados de Trabalho responsável pelas atividades em suas respectivas Zonas de Trabalho, que
estas podem ser anuladas.
O Centro de Operação procede também com os devidos registros de controle nos sistemas informáticos
de suporte à operação (Responsável pelo Desligamento, data e hora da devolução, etc.), e por
consequente, segue com as ações para a anulação da Zona Protegida.

11) Receber a Devolução da Zona Protegida:

A Zona Protegida é considerada devolvida ao Centro de Operação, após a anulação de todas as Zonas
de Trabalho associadas, conforme item anterior. O Responsável pelo Desligamento comunica ao Centro
de Operação que a Zona Protegida se encontra disponível para que o Centro de Operação possa
conduzi-la à condição de operação normal.
A partir deste momento, o Responsável pelo Desligamento encerra suas atribuições em relação à esta
função, de modo que o Centro de Operação passa a exercer a coordenação das ações de forma direta
com as Equipes de Campo / Operador Local mobilizados na intervenção.
No caso de haver duas ou mais Zonas de Protegidas com eventual equipamento de seccionamento
comum a ambas, o Centro de Operação somente procede com a anulação de uma das Zonas Protegidas
de forma individual (após a devolução do seu correspondente Responsável pelo Desligamento),
mediante verificação das condições de segurança, junto ao Responsável pelo Desligamento no âmbito
da Zona de Protegida dentro da qual os trabalhos ainda estão em andamento.

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Assunto: Diretrizes e Responsabilidades para Trabalhos Programado e
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12) Autorizar a Anulação da Zona Protegida:

Uma vez garantido que a Zona Protegida foi devolvida adequadamente (confirmado através do
Responsável pelo Desligamento que todos os Encarregados de Trabalhos encerraram suas atividades
e estão cientes de que a rede elétrica antes sob intervenção, é novamente posta em operação) o Centro
de Operação procede com a anulação da Zona Protegida, através das seguintes ações coordenadas
com as Equipes de Campo / Operador local:
o Retirar todas as sinalizações colocadas para a identificação dos equipamentos;
o Remover todos os bloqueios (impedimento) de comando dos elementos de manobras.

13) Receber a Anulação da Zona Protegida:

A Equipe em Campo / Operador Local confirma a execução das ações para a anulação da Zona
Protegida ao Centro de Operação, indicando a retirada das sinalizações e bloqueios envolvidos.

14) Autorizar as Manobras para a Normalização da Instalação:

O Supervisor de Turno / Operador do Centro de Operação em sequência, executa diretamente ou


coordena a realização das manobras necessárias (através das Equipes de Campo ou Operador Local)
nos pontos de seccionamento, para normalizar a instalação.
No caso de manobras em elementos de fronteira com outros Centros de Operação (da Enel, de outras
Concessionárias de Energia Elétrica ou ainda de Terceiros) estas devem ser executadas, com a garantia
da devida coordenação entre os Centro de Operação envolvidos na intervenção.
Realizadas estas manobras, a Instalação é considerada “Em Serviço”.
Todas as ações de segurança e de manobras são executadas obrigatoriamente, de forma coordenada
pelo Centro de Operação, conforme procedimentos protocolares de comunicação definidas na Instrução
Operacional específica sobre o tema.

15) Registrar Manobras e Atualização nos Esquemas de Operação:

O Supervisor de Turno / Operador do Centro de Operação deve proceder com o devido registro das
ocorrências (equipamento manobrado, datas e hora...) nos sistemas informáticos homologados do
Centro de Operação, garantindo também a retirada das demais sinalizações antes introduzidas nos
esquemas de operação do Centro de Operação por ocasião da intervenção, e o atualiza.
Havendo eventual modificação no esquema da rede após a conclusão do desligamento, e não sendo
possível proceder com as adequações no esquema ortogonal de rede naquele instante, os Operadores
do Centro de Operação devem gerar evidências dos pontos alterados (escrito, assim como por
anotações nos sistemas de operação), e comunicar o fato nas passagens de turno, acompanhando a
situação até a efetiva aplicação da modificação nos sistemas impactados.

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7.6.2.2.3. Responsável pelo Desligamento

Esta função é exercida por um profissional escolhido pelo Centro de Operação entre os Responsáveis pelas
Equipes ou Encarregados de Equipes [quando for uma equipe com mais de 03 (três) componentes] envolvidos
na intervenção, os quais possuam a habilitação específica para exercer esta atribuição de Responsável pelo
Desligamento.
Este profissional é definido pelo Centro de Operação através de comunicação específica, antes de iniciar
qualquer ação para a criação da Zona Protegida associada ao desligamento. Além de ser responsável pela
coordenação do atendimento emergencial em campo, e apoiar o Centro de Operação na definição das medidas
de segurança (preparação do Plano de Trabalho emergencial), o Responsável pelo Desligamento, após recepção
da Zona Protegida, é também por consequência responsável por coordenar a criação da (s) Zona (s) de Trabalho
junto aos correspondentes Encarregados de Trabalhos, e por coordenar toda a comunicação com o Centro de
Operação.
A partir de então, até a liberação desta Zona Protegida para normalização, toda a comunicação com o Centro de
Operação passa a ser totalmente centralizada neste responsável, que além de ser o único interlocutor no
atendimento emergencial junto ao Centro de Operação para as comunicações de modo bidirecional, exerce
também a responsabilidade pela condução das atividades de trabalho junto aos Encarregados de Trabalhos,
com o objetivo de garantir a observância dos critérios técnicos e principalmente de segurança por parte de cada
equipe envolvida.
Quando houver 02 (duas) ou mais Equipes de Campo atuando na mesma Zona Protegida, haverá somente 01
(um) Responsável pelo Desligamento. A designação deve ser comunicada pelo Centro de Operação a todos os
Responsáveis pelas Equipes / Encarregados de Equipes (Atendimento Emergencial) envolvidos na intervenção,
e é válida após a ciência e aceitação formal por todos, através de comunicação específica (macro, mensagem
de texto ou contato por voz e rádio) quanto a esta designação.
Na maioria das situações de desligamento em condição emergencial, representados por uma única Zona de
Trabalho dentro da Zona Protegida, o Responsável pelo Desligamento corresponderá ao Encarregado de
Trabalhos pela correspondente Zona de Trabalho, representado pelo Responsável pela Equipe de atendimento
emergencial.
Caso a escolha do Responsável pelo Desligamento não seja aceita pelas equipes envolvidas na intervenção
emergencial, as seguintes ações podem ser adotadas pelo Centro de Operação:
• 02 (duas) ou mais equipes da mesma empresa parceira: é acionado supervisor da empresa contratada
(parceira) correspondente para deslocar ao local dos trabalhos e assumir a atribuição de Responsável
pelo Desligamento.

• 02 (duas) ou mais equipes de empresas parceiras distintas: É acionado um profissional Enel


(Responsável Técnico) para exercer diretamente a atribuição de Responsável pelo Desligamento. Esta
condição deve ser evitada, na medida do possível.

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As ilustrações da designação do Responsável pelo Desligamento no âmbito da Zona Protegida em situações de


participação nos trabalhos de 01 (uma) equipe, assim como de 02 (duas) ou mais equipes, estão contidas:
• TPL-OMBR-0002-EDBR - Anexo 2 – Definição do Responsável pelo Desligamento - Trabalho
Programado;
• TPL-OMBR-0003-EDBR - Anexo 3 – Definição do Responsável pelo Desligamento - Trabalho
Emergencial.

Em situações específicas, estando presente na intervenção eventual profissional Enel habilitado para exercer a
atribuição de Responsável pelo Desligamento (por exemplo, o Fiscal Enel / Dono do Alimentador), o mesmo
assume a obrigação de exercer a coordenação dos trabalhos e das tratativas com o Centro de Operação,
garantido as condições de contato visual e comunicação direta.
A seguir estão descritas as atribuições da figura do Responsável pelo Desligamento nas ocorrências
emergenciais envolvendo a rede elétrica da Enel:

1) Apoiar na Definição das Medidas de Segurança no Trabalho:

O Responsável pelo Desligamento também é parte importante na definição das medidas de segurança,
apoiando o Centro de Operação fornecendo as informações precisas sobre a natureza e extensão da
falha identificada, bem como quanto à identificação dos riscos de contexto, para que sejam definidas de
forma adequadas, os limites da Zona Protegida e Zona (s) de Trabalho, viabilizando assim a execução
segura e eficaz dos trabalhos, seguindo as especificações e normativas de aplicáveis. Posteriormente,
participa das ações para implementação das medidas de segurança, conforme descrito nos itens a
seguir.

2) Receber Zona Protegida:

O Centro de Operação coordena diretamente com as Equipes de Campo / Operador Local mobilizados
para a ocorrência, a criação da Zona Protegida por ele mesmo definida (Plano de Trabalho emergencial),
conforme descrito nas atribuições desta unidade, seguindo os procedimentos protocolares de
comunicação definidas na Instrução Operacional específica sobre o tema.
O Responsável pelo Desligamento, em regra não participa diretamente das ações para a criação da
Zona Protegida (sobretudo devido às características de rede, com pontos de seccionamento distantes
entre si), porém posteriormente, o Centro de Operação deve garantir ao mesmo, o pleno conhecimento
dos limites desta Zona Protegida constituída, assim como da efetiva aplicação das regras de ouro que a
define. É interesse e responsabilidade do Responsável pelo Desligamento solicitar este alinhamento.
Através da confirmação junto ao Centro Controle, é validado então a recepção pelo Responsável pelo
Desligamento da Zona Protegida criada para atividade de reparação em questão.
Em qualquer caso, uma vez confirmado junto ao Centro de Operação a criação da Zona Protegida,
nenhuma manobra adicional que afeta os limites da dita Zona Protegida pode ser executada pelo

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Responsável pelo Desligamento sem a devida autorização do Centro de Operação, inclusive


internamente à dita Zona Protegida.
Uma Zona Protegida não está ainda em condições para que nela se realizem trabalhos, pois os trabalhos
só podem ser realizados dentro da Zona de Trabalho.
A Criação da Zona Protegida deve seguir as etapas e sequência específica, conforme Instrução de
Trabalho WKI-HSEQ-HeS-21-0319-INBR - Aplicação das 5 Regras de Ouro. Também em conformidade
com o citado documento, a aplicação de todas as Regras de Ouro deve ser registrada no APP 5RO.

3) Criar Zona de Trabalho:

Após a recepção da Zona Protegida, o Responsável pelo Desligamento deve proceder com a
coordenação junto ao (s) Encarregado (s) de Trabalhos que vai (vão) atuar, para a criação da (s) Zona
(s) de Trabalho.
A Criação da Zona de Trabalho deve seguir as etapas e sequência específica, conforme Instrução de
Trabalho WKI-HSEQ-HeS-21-0319-INBR - Aplicação das 5 Regras de Ouro. Também em conformidade
com o citado documento, a aplicação de todas as Regras de Ouro deve ser registrada no APP 5RO.
O Responsável pelo Desligamento deve sempre informar ao (s) Encarregado (s) de Trabalhos sobre os
limites da Zona Protegida, assim como reforçar os limites de cada Zona de Trabalho, mesmo que já seja
de conhecimento anterior.
O início dos trabalhos no âmbito da Zona de Trabalho devidamente constituída, deve ser precedido da
autorização formal do Centro de Operação ao Responsável pelo Desligamento.
Antes, porém do início dos trabalhos é necessário a realização da Análise Preliminar de Risco (APR). O
Responsável pelo Desligamento deve garantir que cada Encarregado de Trabalhos responsável por cada
Zona de Trabalho execute a Análise Preliminar de Risco (APR) em conjunto com todo o pessoal operativo
envolvido na atividade, preenchendo o formulário específico, considerando os riscos elétricos e não
elétricos associados.
No momento de realização da APR deve ser levado em consideração todas as possibilidades de
interferência na Zona Protegida / Zona de Trabalho com outras redes elétricas próximas ou que estejam
cruzando-a.
A realização da APR deve ser executada em conformidade com as diretrizes da Instrução de Trabalho
WKI-HSEQ-HSE-17-0006-INBR - Realização e aplicação da Pré APR.
Deve ocorrer a formalização da entrega da Zona de Trabalho do Responsável pelo Desligamento ao
correspondente Encarregado de Trabalhos através do preenchimento dos campos pertinentes nos seus
correspondentes formulário de atribuição de responsabilidades. Cabe ressaltar, no entanto, que para as
situações em que o Responsável pelo Desligamento e Encarregado de Trabalhos são pessoas distintas,
e os limites da Zona de Trabalho estão muito distantes dos pontos de seccionamento da Zona Protegida
(por exemplo, linhas AT), a notificação em questão pode correr de forma remota (via telefone celular,
satelital, rádio ou outro meio). Neste caso, o Encarregado de Trabalhos e Responsável pelo

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Desligamento anotam a hora desta comunicação no campo específico do Plano de Trabalho, e


posteriormente, ambos procedem à coleta das assinaturas um dos outros.

4) Modificar Zona Protegida ou Zona de Trabalho:

Para qualquer necessidade de modificações nas medidas de segurança, devido a circunstâncias de


última hora (por exemplo, anomalias nos equipamentos de seccionamento), o Responsável pelo
Desligamento sempre deve solicitar a autorização correspondente ao Centro de Operação, que pode
concedê-la se oportuna, após reavaliação cuidadosa e redefinição do Plano de Trabalho Emergencial.
Caso a nova situação solicitada não apresente as condições seguras adequadas ou gerar riscos
adicionais, não pode ser autorizada. De igual modo, o Responsável pelo Desligamento deve estar
coordenado com o (s) correspondente (s) Encarregado (s) de Trabalho envolvidos, para qualquer
alteração efetuada no transcurso da atividade, por menor que seja.
Não havendo concordância por parte do Centro de Operação em relação às modificações solicitadas, o
Responsável pelo Serviço não deve seguir com a ações de reparação na rede elétrica, devendo esperar
o envio de outro profissional (Responsável Técnico Enel) para averiguação da situação em campo e
assim definir as ações sequenciais para a execução segura dos trabalhos necessários à normalização
da rede elétrica.

5) Realizar Testes, Ensaios ou Manobras na Zona Protegida:

O Responsável pelo Desligamento pode autorizar o Encarregado de Trabalhos a realizar manobras ou


operações precisas, para testes ou verificações realizadas nos equipamentos de manobra no interior da
Zona Protegida, desde que obrigatoriamente necessário, e sempre de forma coordenada previamente
com o Centro de Operação.
Caso seja necessário por motivos justificados, atuar fora dos limites da Zona de Trabalho (porém dentro
da Zona Protegida criada), tal condição deve ser devidamente analisada quanto à necessidade e
viabilidade. Os trabalhos neste caso devem ser autorizados pelo Responsável pelo Desligamento (após
apresentação da demanda pelo Encarregado de Trabalhos), que coordena a solicitação junto ao Centro
de Operação. Em tal situação, se autorizada, deve ser considerada a constituição prévia de uma nova
Zona de Trabalho, e deve ser anotada pelo Centro de Operação nos controles dos sistemas operativos.
No entanto, a partir da criação da Zona Protegida para viabilização de intervenção na rede em condição
desenergizada, não é permitido qualquer manobra ou operações que afetem ou possa afetar os
elementos da instalação em desligamento que delimitam a Zona Protegida com Zona (s) de Trabalho
constituída (s) ao interno da mesma.
Nos casos especiais a seguir, em regra, são realizados apenas em condições programadas. Porém
quando inevitáveis no atendimento emergencial, podem ser atendidos, porém exigindo um planejamento
específico para tal atividade, após a conclusão de todas as ações de reparo no interior da Zona
Protegida, e que considere a remoção de todos os pontos de aterramento e equipotencialização
aplicados anteriormente (todas as Zonas de Trabalho devidamente anuladas):

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o Quando necessário realizar medições em equipamento de uma rede elétrica integrante de uma
Zona Protegida;
o Quando necessário aplicar tensão de prova nos equipamentos associados a uma determinada
Zona Protegida;
o Quando necessário realizar manobras ou operações nos equipamentos que delimitam uma
determinada Zona Protegida.

Todas as ações e tratativas efetuadas relacionadas a este item devem ser devidamente registradas nos
sistemas operativos, além da gravação dos registros de comunicação protocolares efetuados.

6) Acompanhar os Tempos de Execução das Atividades de Reparação Emergencial:

Tão logo identificada a falha que levou à indisponibilidade da rede elétrica (ou parte dela), o Responsável
pelo Desligamento, de forma conjunta com a (s) equipe (s) sob sua coordenação, deve fornecer ao
Centro de Operação uma previsão para a execução das atividades de reparação da rede, e
disponibilização da mesma para retorno à operação.
A partir do início das atividades de reparação, o Responsável pelo Desligamento deve acompanhar se
as mesmas estão sendo conduzidas em conformidade com o tempo solicitado para a atividade, e adotar
medidas necessárias para que o tempo de desligamento não ultrapasse a duração inicialmente prevista.
Ao identificar eventual risco de extrapolação dos prazos de interrupção previstos, (idealmente de forma
mais antecipada possível), além da adoção das medidas necessárias [tratativas junto às equipes no
âmbito de suas correspondentes Zona de Trabalho, acréscimo de equipes na intervenção, ou mesmo, a
definição de eventual solução provisória em parte das atividades, (a serem adequadas à condição ideal
em uma segunda intervenção planejada)], o Responsável pelo Desligamento deve, de forma proativa,
comunicar o Centro de Operação sobre o risco e ações adotadas para correção, e não sendo possível
concluir os trabalhos conforme previsto inicialmente, repassar nova previsão de normalização de forma
exequível, com as devidas justificativas pelo tempo adicional requerido.

7) Anular a Zona de Trabalho:

O Responsável pelo Desligamento não pode autorizar a anulação da Zona Protegida até que tenha
confirmado pessoalmente junto a todos os Encarregados de Trabalhos responsáveis pela (s) Zona (s)
de Trabalho existentes dentro da Zona Protegida em questão, as seguintes ações:
o Todos os trabalhos foram concluídos;
o Todos os aterramentos e curtos-circuitos associado a Zona de Trabalho foram removidos (de
acordo com o controle pessoal do Responsável pelo Desligamento e em conformidade com o
que se encontra registrados nos sistemas operativos do Centro de Operação);
o O pessoal, equipamentos, ferramentas e sinalizações utilizadas na Zona de Trabalho foram
removidos do local de trabalho.

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Para fazer isso, o Responsável pelo Desligamento deve listar individualmente todos os aterramentos a
serem removidos. Após a confirmação da retirada de todos os pontos de aterramentos, deve realizar
uma nova contagem dos mesmos, para confronto com as informações de pontos de aterramentos
registrados pelo Centro de Operação, quando da efetivação da (s) Zona (s) de Trabalho inerentes à Zona
Protegida.
O Responsável pelo Desligamento deve confirmar junto ao Centro de Operação o registro na ocorrência,
do horário da comunicação sobre o cancelamento (anulação) da (s) respectiva (s) Zona (s) de Trabalho
existente (s) dentro da Zona Protegida.
Deve ocorrer a formalização de devolução da Zona de Trabalho do Encarregado de Trabalhos ao
correspondente Responsável pelo Desligamento através do preenchimento dos campos pertinentes nos
seus correspondentes formulário de atribuição de responsabilidades. Cabe ressaltar, no entanto, que
para as situações em que o Responsável pelo Desligamento e Encarregado de Trabalhos são pessoas
distintas, e os limites da Zona de Trabalho estão muito distantes dos pontos de seccionamento da Zona
Protegida (por exemplo, linhas AT), a notificação em questão pode correr de forma remota (via telefone
celular, satelital, rádio ou outro meio). Neste caso, o Encarregado de Trabalhos e Responsável pelo
Desligamento anotam a hora desta comunicação no campo específico do Plano de Trabalho, e
posteriormente, ambos procedem à coleta das assinaturas um dos outros.

8) Devolver a Zona Protegida ao Centro de Operação:

O Responsável pelo Desligamento, no momento de comunicar ao Centro de Operação a anulação da


(s) Zona (s) de Trabalho ao Centro de Operação, deve através de comunicação específica (macro,
mensagem de texto ou contato por voz e rádio):
o Identificar-se inicialmente ao Centro de Operação;
o Informar o número da ocorrência, a instalação afetada e as modificações efetuadas durante os
trabalhos, se houver;
o Informar que, por sua parte, representando todos os demais Encarregados de Trabalhos
porventura envolvidos na Zona Protegida em questão, devolve-a para ser novamente colocada
em operação.

Uma vez devolvida à Zona Protegida ao Centro de Operação pelo Responsável pelo Desligamento, o
Operador do Centro de Operação pode então proceder com a coordenação das ações operativas junto
às Equipes de Campo / Operador Local envolvidos na intervenção, para remoção das sinalizações e
bloqueios associados à Zona Protegida em questão.
Se a Zona Protegida coincide parcial ou totalmente com a Zona Protegida de outro ou de outros
Responsáveis por Desligamentos (Planos de Trabalhos distintos), pode ocorrer que nem todas as
manobras de anulação da Zona Protegida sejam executadas, devido ao impacto nas medidas de
segurança da (s) outra (s) Zona (s) Protegida (s) adjacente (s). De todo modo, o trabalho do Responsável

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pelo Desligamento que efetuou a devolução (autorização para anulação) da Zona Protegida sob sua
responsabilidade ao Centro de Operação, terminará com esta ação.

9) Confirmar Eventuais Modificações na Instalação para o Centro de Operação:

Se o trabalho realizado representar modificações no esquema da rede ou qualquer característica da


instalação, o Responsável pelo Desligamento deve, no momento da devolução da (s) Zona (s) de
Trabalho, indicá-la ao Centro de Operação, que já deve ter sob controle tais possíveis modificações.
Quando a modificação efetuada não puder ser assumida pelo Centro de Operação, este não aceita a
devolução da Zona de Trabalho enquanto não for garantido o fornecimento das informações necessárias
ao Centro de Operação.

Nota: Sempre que as atividades de reparo implicarem em alteração de configuração da rede ou de


características de seus equipamentos (por exemplo, mudança de traçado, alteração do tipo de estrutura,
alteração de bitola de cabo, substituição de transformador com alteração de capacidade, etc.), o
Responsável pelo Desligamento deve comunicar tal situação ao Centro de Operação, que por sua vez
deve acionar o Responsável Técnico (Profissional Enel) para apoiar na definição das soluções, validando
e aprovando segundo as normativas específicas aplicáveis, bem como garantir as ações de gestão
sequenciais, como a atualização da base de dados operativos da empresa.

10) Substituir o Responsável pelo Desligamento:

Se por qualquer circunstância justificada, o Responsável pelo Desligamento necessitar se ausentar (por
exemplo, em caso de intervenções de reparo de longa duração), deve transferir suas funções para outra
pessoa capacitada para tal função, em comum acordo com o Centro de Operação, que deve executar
as mesmas ações para comunicação de alinhamento com o novo Responsável pelo Desligamento.
Tanto o Centro de Operação quanto o Responsável pelo Desligamento que sai (quando disponível)
devem ser o mais exaustivo possível no repasse das informações sobre o contexto da intervenção em
que está sendo substituído. Porém de qualquer modo, o Responsável pelo Desligamento que entra deve
ser o mais proativo possível, no sentido de buscar as informações de interesse.
Este novo Responsável pelo Desligamento deve ser informado sobre os termos da intervenção em
andamento, como:
o O Estado em que a instalação se encontra, revisando e confirmando a condição da intervenção,
a posição de todos os elementos de manobras, a localização de todos os pontos de aterramento
nas distintas Zonas de Trabalho (independente se os pontos de aterramentos foram executados
por meio de equipamentos portáteis ou fixos), assim como os Bloqueios e Sinalizações que
delimitam a Área Protegida;
o A documentação associada relativa à autorização para criação e anulação de Zona de Trabalho
dos diferentes Encarregados de Trabalhos (nas distintas Zonas de Trabalho, se houver);

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o Trabalho que está sendo executado e outros, no âmbito das distintas Zonas de Trabalho.

Após receber as informações, o novo Responsável pelo Desligamento aceita a responsabilidade pela
Zona Protegida. O Centro de Operação (ação também deve ser reforçada pelo próprio Responsável pelo
Serviço entrante) informa a todos os Encarregados de Trabalhos em cada uma das distintas Zonas de
Trabalho que abrangem a Zona Protegida em questão, sobre tal mudança, e deve receber o de acordo
por todos os Encarregados de Trabalho para considerar a alteração válida.
Se a substituição for devida ao fato do trabalho ser executado em turnos é obrigatório a disponibilização
de um meio de comunicação adequado, para possível localização imediata.
O Centro de Operação pode realizar todas as comprovações que julgar necessários para verificar o pleno
conhecimento do correspondente Plano de Trabalho por parte do novo Responsável pelo Desligamento.

11) Substituir Encarregado de Trabalhos:

Se por qualquer circunstância justificada, algum entre os Encarregados de Trabalhos responsável pelas
atividades em uma das Zonas de Trabalho dentro da Zona Protegida prevista no Plano de Trabalho,
necessitar se ausentar, deve ser garantido a transferência de suas funções para um novo Encarregado
de Trabalhos autorizado.
A coordenação destas ações é responsabilidade do correspondente Responsável pelo Desligamento, o
qual deve garantir o pleno alinhamento com o Centro de Operação, e as atualizações necessárias na
documentação aplicável.

12) Interlocutor para Trabalhos em Instalações de Operação Compartilhadas (pela Enel, por Outra
Concessionária de Energia Elétrica ou por Terceiros):

Se outra Concessionária de Energia Elétrica ou empresa Terceira não possuir um Centro de Operação
ou um interlocutor definido para tratativas com o Centro de Operação da Enel, a função de interlocução
entre este último e a função equivalente ao Responsável pelo Desligamento da parte da outra Empresa
ou Terceiro, é realizado pelo Responsável de Desligamento da Enel.

7.6.2.2.4. Encarregado de Trabalhos

O Encarregado de Trabalhos é responsável pelas atividades realizadas por sua equipe no âmbito da Zona de
Trabalho a qual está sob sua responsabilidade. O mesmo pode acumular também a função de Responsável pelo
Desligamento na correspondente Zona Protegida, ficando por consequência, responsável por realizar as
comunicações com os outros Encarregados de Trabalhos no âmbito da mesma Zona Protegida, assim como
com o Centro de Operação.
Em se tratando de equipe com mais de 03 (três) componentes dentro da mesma Zona de Trabalho, o
Encarregado de Equipe, automaticamente assume a responsabilidade de Encarregado de Trabalhos no âmbito
da Zona de Trabalho da qual vai executar trabalhos de reparação.

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Em detalhe, o Encarregado de Trabalhos desempenha as atribuições relacionadas nos seguintes pontos:

1) Assumir atribuição de Responsável pelo Desligamento:

Os Encarregados de Trabalhos que possui habilitação suficiente, devem ter ciência em relação à
potencial responsabilidade por exercer a atribuição de Responsável pelo Desligamento, após ser
escolhido pelo Centro de Operação e aceito pelos demais Encarregados de Trabalhos envolvidos nas
atividades de reparação emergencial no âmbito de uma Zona Protegida.
Após o Centro de Operação escolher o possível Responsável pelo Desligamento, todos os Encarregados
de Trabalhos envolvidos nas atividades de reparação emergencial no âmbito da Zona Protegida são
comunicados de tal ação, devendo retornar ao Centro de Operação através de Macro de comunicação
específica, a mensagem em relação à ciência, e concordância ou discordância da escolha em questão.
Eventual negativa deve ser devidamente embasada, especialmente nos aspectos de segurança das
atividades a serem executadas.

2) Criar Zona de Trabalho:

O Encarregado de Trabalhos é responsável por garantir a delimitação da sua correspondente Zona de


Trabalho, sob coordenação do correspondente Responsável pelo Desligamento, conforme definição do
Centro de Operação, após a criação da correspondente Zona Protegida.
A Criação da Zona de Trabalho deve seguir as etapas e sequência específica, conforme Instrução de
Trabalho WKI-HSEQ-HeS-21-0319-INBR - Aplicação das 5 Regras de Ouro. Também em conformidade
com o citado documento, a aplicação de todas as Regras de Ouro deve ser registrada no APP 5RO.
Nenhum trabalho pode ser efetuado na instalação antes de ser devidamente estabelecida a
correspondente Zona de Trabalho.

3) Assegurar as Medidas de Segurança na Zona de Trabalho:

Adicionalmente à implementação das medidas necessárias para a criação adequada da Zona de


Trabalho, é competência do Encarregado de Trabalhos tomar todas as medidas de segurança
complementares que se fizerem necessárias no local de trabalho, incluindo por exemplo, a verificação
das condições dos meios de comunicação adequados para casos de emergência, e ou outras
necessidades imperativas, como garantir por parte do pessoal sob sua responsabilidade, quanto à
disposição e uso correto dos equipamentos de proteção individual e coletivo.
No local dos trabalhos deve verificar as condições no terreno, e se as condições no campo não forem as
esperadas (por exemplo, devido a modificações realizadas na rede ou condições climáticas adversas),
o encarregado de trabalhos (em coordenação com o correspondente Responsável pelo Desligamento),
pode decidir não iniciar ou suspender a execução dos trabalhos.

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O acesso à área física delimitada na Zona de Trabalho onde os empregados possam estar expostos a
riscos elétricos, deve ser controlado. O controle de acesso também é responsabilidade do
correspondente Encarregado de Trabalhos.
O Encarregado de Trabalhos deve ter especial atenção para evitar que em consequência dos trabalhos
a ser realizados, possa deixar inoperantes os pontos de aterramento e de equipotencialização dos cabos
elétricos no âmbito da Zona de Trabalho.
As referidas ações para garantir as medidas de segurança devem ser feitas conforme Instrução de
Trabalho WKI-HSEQ-HeS-21-0320-EDBR - Diretrizes de Segurança e Medidas Organizativas para
Atividades Risco Elétrico.

4) Informação ao Pessoal Sobre os Limites da Zona de Trabalho:

O Encarregado de Trabalhos informa o pessoal sob o seu comando em relação aos limites da Zona de
Trabalho, das sinalizações efetuadas e medidas de segurança tomadas, instruindo-os sobre como se
comunicar uns com os outros, e com o correspondente Encarregado de Trabalhos durante o
desenvolvimento das atividades.
Após a criação de Zona de Trabalho, o Encarregado de Trabalhos deve efetuar, de forma conjunta com
a sua equipe, a Análise Preliminar de Risco (APR), preenchendo o formulário específico, considerando
os riscos elétricos e não elétricos associados, e repassando individualmente, o serviço que cada um vai
executar. Esta ação deve ser coordenada como o correspondente Responsável pelo Desligamento.
A realização da APR deve envolver todos os componentes da equipe de trabalho e ser executada em
conformidade com as diretrizes da Instrução de Trabalho WKI-HSEQ-HSE-17-0006-INBR - Realização
e aplicação da Pré APR.
Os trabalhos somente são iniciados após a autorização do Encarregado de Trabalhos à equipe
envolvida.

5) Controle e Verificação das Atividades de Reparação em Execução:

O Encarregado de Trabalhos tem como missão principal, manter a vigilância e controlar a trabalho
realizado pelo pessoal sob suas ordens, reservando para si os trabalhos de verificação ou aqueles que
devido às suas características especiais não podem ser realizados para seus empregados. Deve exercer
extrema vigilância sobre seu pessoal, durante a execução dos trabalhos, com maior nível naqueles que
apresentam riscos especiais.
Deve também gerir sugestões, discutir os detalhes e esclarecer quaisquer questões questionáveis
relevantes para a execução dos trabalhos.
Na condução das atividades, ao identificar a possibilidade de ultrapassar a duração planejada (atraso na
programação de desligamento), o Encarregado de Trabalhos deve de forma proativa, identificar e adotar
as medidas necessárias para a adequação, mantendo o correspondente Responsável pelo

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Desligamento ciente de tal contexto, inclusive com relação à nova previsão de término das atividades
com as devidas justificativas para o atraso.

Nota: Sempre que as atividades de reparo implicarem em alteração de configuração da rede ou de


características de seus equipamentos (por exemplo, mudança de traçado, alteração do tipo de estrutura,
alteração de bitola de cabo, substituição de transformador com alteração de capacidade, etc.), o
Encarregado de Trabalhos deve coordenar a tomada de decisão com o correspondente Responsável
pelo Desligamento. O Centro de Operação sendo comunicado de tal situação por sua vez acionará o
Responsável Técnico (Profissional Enel) para apoiar na definição das soluções, validando e aprovando
segundo as normativas específicas aplicáveis, bem como garantir as ações de gestão sequenciais, como
a atualização da base de dados operativos da empresa.

6) Realizar Ensaios, Testes ou Manobras na Instalação Sob Intervenção:

Somente podem ser realizados os trabalhos necessários para permitir a normalização da rede
(manutenção, testes, ensaios ou manobras), e unicamente envolvendo os elementos que estejam
localizados dentro da Zona de Trabalho.
O Encarregado de Trabalhos pode realizar manobras ou operações precisas, para testes ou verificações
realizadas nos equipamentos de manobra no interior da Zona de Trabalho, desde que previsto entre os
trabalhos necessários para normalização da rede.
Caso seja necessário por motivos justificados, atuar fora dos limites da Zona de Trabalho criada (porém
dentro da Zona Protegida criada para a intervenção), o Encarregado de Trabalhos deve solicitar a
autorização ao Responsável pelo Desligamento, que coordena a demanda junto ao Centro de Operação.
Em tal situação, se autorizada, deve ser considerada a constituição prévia de uma nova Zona de
Trabalho, e deve ser anotada pelo Centro de Operação nos controles dos sistemas operativos.
No entanto, a partir da criação da Zona Protegida para viabilização de intervenção na rede em condição
desenergizada, não é permitido qualquer manobra ou operações que afetem ou possa afetar os
elementos da instalação em desligamento que delimitam a Zona Protegida com Zona (s) de Trabalho
constituída (s) ao interno da mesma.
Nos casos especiais a seguir, deve haver um planejamento específico para tal atividade que considere
a remoção de todos os pontos de aterramento e equipotencialização aplicados anteriormente (todas as
Zonas de Trabalho devidamente anuladas).
o Quando necessário realizar medições em equipamento de uma rede elétrica integrante de uma
Zona Protegida;
o Quando necessário aplicar tensão de prova nos equipamentos associados a uma determinada
Zona Protegida;
o Quando necessário realizar manobras ou operações nos equipamentos que delimitam uma
determinada Zona Protegida.

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Todas as ações e tratativas efetuadas relacionadas a este item devem ser devidamente registradas nos
sistemas operativos, além da gravação dos registros de comunicação protocolares efetuados.

7) Anular a Zona de Trabalho:

O Encarregado de Trabalhos, após a conclusão dos trabalhos autorizados no âmbito de sua


correspondente Zona de Trabalho, deve:
o Remover o pessoal, equipamentos, ferramentas, sinalizações instaladas, pontos de
aterramentos e de curto-circuito, bem como outras eventuais medidas tomadas por ele;
o Proibir, a partir deste momento, qualquer nova intervenção do pessoal na Zona de Trabalho;
o Notificar o Responsável pelo Desligamento sobre a conclusão do trabalho.

Deve ocorrer a formalização de devolução da Zona de Trabalho do Encarregado de Trabalhos ao


correspondente Responsável pelo Desligamento através do preenchimento dos campos pertinentes nos
seus correspondentes formulário de atribuição de responsabilidades. Cabe ressaltar, no entanto, que
para as situações em que o Responsável pelo Desligamento e Encarregado de Trabalhos são pessoas
distintas, e os limites da Zona de Trabalho estão muito distantes dos pontos de seccionamento da Zona
Protegida (por exemplo, linhas AT), a notificação em questão pode correr de forma remota (via telefone
celular, satelital, rádio ou outro meio). Neste caso, o Encarregado de Trabalhos e Responsável pelo
Desligamento anotam a hora desta comunicação no campo específico do Plano de Trabalho, e
posteriormente, ambos procedem à coleta das assinaturas um dos outros.

8) Substituir o Encarregado de Trabalhos:

No caso em que, por qualquer motivo, o Encarregado de Trabalhos necessitar se ausentar do local de
trabalho, o Encarregado de Trabalhos que vai sair deve atender os seguintes procedimentos:
o Informar ao novo Encarregado de Trabalhos sobre o estado da instalação, os trabalhos
realizados e pendentes de realização, detalhando os limites da Zona Protegida e correspondente
Zona de Trabalho, assim como entregando-lhe toda documentação referente à intervenção em
vigência.

Esta substituição deve ser coordenada pelo correspondente Responsável pelo Desligamento, deve ser
devidamente anotada no formulário de repasse de responsabilidade entre os Encarregados de
Trabalhos, bem como nos sistemas operativos no Centro de Operação, o qual é comunicado pelo
Responsável pelo Desligamento.

7.6.2.2.5. Equipes de Campo (Pessoal Operativo) / Operador Local

No âmbito dos desligamentos emergenciais, semelhante aos desligamentos em condição programada, o pessoal
operativo integrante das Equipes de Campo (Enel ou Parceira) possui a responsabilidade por executar as
atividades finais, conforme ordens dos respectivos Encarregado de Trabalhos. O Responsável pelo

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Desligamento coordena a criação ou fará a confirmação dos limites da Zona Protegida, e é o único interlocutor
com o Centro de Operação e com o (s) Encarregado (s) de Trabalhos. O Encarregado de Trabalhos é
responsável por garantir que a sua correspondente Zona de Trabalho esteja em condições seguras, mas é uma
obrigação inalienável de cada membro das equipes de campo envolvidas nos trabalhos autorizados:

1) Realizar os Trabalhos ao Interno dos Limites da Zona de Trabalho Atribuída por seu Respectivo
Encarregado de Trabalhos:

Uma vez constituída a Zona de Trabalho, após autorização do correspondente Encarregado de


Trabalhos, a equipe passa então a efetuar as intervenções planejadas na rede elétrica, necessárias para
viabilizar a normalização dos clientes, de acordo com os procedimentos de trabalho estabelecidos e as
orientações acordadas com o correspondente Encarregado de Trabalhos, unicamente dentro dos limites
da Zona de Trabalho estabelecida.
As atividades de reparação, em determinados casos, podem ser executadas de forma provisória se isto
permitir a normalização dos clientes afetados de forma rápida e coma devida segurança. Neste caso,
em conformidade com as diretrizes da Instrução Operacional Brasil nº. 1831 - Diretrizes de operação de
equipamentos telecontrolados, automatizados e operações e localização e gestão de falha da rede de
MT, a reparação definitiva pode ser executada posteriormente, de forma programada e com os
comunicados de interrupção aos clientes efetuados de forma antecipada. De qualquer modo, mesmo
que seja uma reparação provisória, a Equipe de Campo deve sempre buscar garantir as ações com a
máxima eficácia, de modo a evitar potenciais falhas posteriores atribuídas à qualidade deficiente das
ações sob sua responsabilidade.

2) Tomar as Medidas de Segurança Individual e Coletiva Exigidas pela sua Atividade:

Cada profissional possui a responsabilidade por verificar sempre, antes de iniciar qualquer trabalho, se
os equipamentos, ferramentas e equipamento de proteção individual (EPI) usados estão nas condições
adequadas (capacete, cinto de segurança, luvas isolantes ou outros).
Adicionalmente, devem utilizar os equipamentos, ferramentas e equipamento de proteção individual com
o máximo cuidado para evitar danos.

3) Cumprir com as Prescrições Gerais e Particulares de Segurança Exigidos pelo Trabalho:

Na execução das atividades de trabalho, não pode ser utilizado colares, anéis ou objetos metálicos
(moedas, chaveiros, cintos com partes metálicas) ou transportar objetos inflamáveis, fósforos, isqueiros
ou celulares.
Após solicitado, cada profissional deve entregar o respectivo Cartão de Vida ao correspondente
Encarregado de Trabalhos, antes do início dos trabalhos programados.

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4) Levar em Conta as Delimitações e Sinalizações, Tanto da Zona de Trabalho como dos Acessos a
Ela;

5) Informar o Respectivo Encarregado de Trabalhos Sobre as Condições e Ações Inseguras que


Possam ser observadas no Desenvolvimento da Obra:

Os trabalhadores possuem a responsabilidade ativa na realização da Análise Preliminar de Riscos


(APR), assim como na participação na reunião de equipe realizada antes da execução de cada trabalho
(ações que são coordenadas pelo respectivo Encarregado dos Trabalhos em cada Zona de Trabalho)
prestando atenção às tarefas atribuídas, ao planeamento do trabalho e à programação delineada.
Todos os membros da equipe envolvida na atividade devem fazer sugestões e manter-se informado
sobre todos os detalhes, para que não tenha dúvidas sobre a tarefa atribuída.
É direito e obrigação de todos os membros da equipe de trabalho fazer uso da política de Stop Work,
sempre que necessário.

6) Não Executar Nenhum Trabalho até que seja Autorizado pelo Encarregado de Trabalhos.

É mandatório que todos os trabalhadores envolvidos na atividade, no âmbito de cada Zona de Trabalho
realizar o trabalho apenas dentro dos limites da Zona de Trabalho, tomando as medidas de segurança
individuais e coletivas necessárias, ou seja, cumprir com todos os requisitos de segurança.
Cabe destacar, no entanto este pessoal operativo integrante das Equipes de Campo possui também a
responsabilidade por executar outras ações, fora do contexto dos trabalhos previstos no âmbito da Zona
de Trabalho.

7) Executar as Manobras Manuais:

As Equipes de Campo executam as manobras manuais (ou outras operações precisas na rede elétrica),
inicialmente para a seleção do trecho da rede elétrica sob falha, e posteriormente para a criação da Zona
Protegida. Ao final dos trabalhos, executa as manobras manuais nos elementos de manobra da rede
para a anulação da Zona Protegida, e consequentemente a normalização da rede elétrica antes sob
intervenção de trabalhos emergenciais necessários. Neste caso, atuam exercendo a função de Operador
Local.
A função de Operador Local não necessariamente é exercida por membro das equipes envolvidas nos
trabalhos de reparação e normalização da rede, considerando a necessidade de mobilização de equipes
adicionais necessárias às ações operativas, de acordo com a complexidade da rede e contexto dos
trabalhos.
A execução das manobras manuais na rede elétrica é sempre executada sob coordenação do Centro de
Operação diretamente com cada Equipe de Campo mobilizada para a intervenção emergencial,
conforme procedimentos protocolares de comunicação definidas na Instrução Operacional específica
sobre o tema.

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Para toda manobra efetuada nos elementos de manobra da rede elétrica, a Equipe de Campo deve
retornar mensagem de retorno correspondente ao Centro de Operação, confirmando a efetivação com
sucesso da ordem emitida.
Qualquer anormalidade observada em campo (anomalia nos equipamentos de manobra, interferências
não previstas, erro na representação da rede elétrica, etc.) devem ser imediatamente comunicadas ao
Centro de Operação para as devidas ações visando a garantia da execução segura dos reparos que se
fizerem necessários.
Quando o ponto de seccionamento se referir a equipamento de uma Subestação, as ações para
implementação das medidas de segurança para criação de Zona Protegida e /ou Zona de Trabalho
(execução de manobras de seccionamento, bloqueio, sinalização e aterramento), em regra são
coordenadas pelo Centro de Operação AT Enel diretamente com o Operador Local mobilizado para esta
ação.
Situação semelhante quando o ponto de seccionamento envolver equipamentos de instalações
coordenadas por Centros de Operação de outras Concessionárias de energia elétrica ou Terceiros.
Nestes casos também, as ações para implementação das medidas de segurança para criação de Zona
Protegida são coordenadas pelo Centro de Operação AT Enel com o correspondente Centro de
Operação da parte envolvida e, esta coordena as ações de manobras com o Operador Local sob sua
gestão, mobilizado para esta ação.
No que diz respeito às tratativas entre Centro de Operação distintos, especialmente quando envolver
Centros de Operação de outras Concessionárias de energia elétrica ou Terceiros, as formalidades na
condução das tratativas, tanto em termos de documentação aplicável, quanto em relação aos prazos
estabelecidos, devem estar em conformidade com as diretrizes definidas nos Acordos Operativos
conjuntos.

8) Implementar as Medidas de Segurança:

De modo adicional às manobras para abertura dos elementos de seccionamento que definem a Zona
Protegida (e posteriormente as manobras de fechamento destes conforme necessário), as Equipes de
Campo são responsáveis pela execução das ações de implementação das medidas de segurança
associadas à Zona Protegida assim como posteriormente à correspondente Zona de Trabalho em que
está envolvida.
É responsabilidade das equipes cuidar dos materiais utilizados para a criação da Zona Protegida e Zonas
de Trabalho sob sua responsabilidade. Assim como garantir a posse destes itens em condições e
quantidade adequadas (detectores de tensão adequados para o tipo de rede / invólucros para sinalização
e bloqueio dos elementos de manobra / conjuntos de aterramentos) a cada início de turno, cada Equipe
de Campo deve garantir também a retirada dos bloqueios, sinalizações e aterramentos utilizados na
programação, inclusive nos pontos que operam em condição normalmente abertos.

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7.6.3. Principais Autorizações Inerentes ao Processo

Para consecução segura das atividades em um processo complexo e que envolve distintos atores, se faz
necessário a formalização da passagem de responsabilidade de uma figura à outra. A seguir são apresentadas
as principais ações relativas a autorizações e repasse de responsabilidade no contexto do processo de execução
das atividades em rede desenergizada.

Tabela 04 - Ações protocolares de entrega de responsabilidade no fluxo de atividades do processo

Ações protocolares de entrega de responsabilidade no fluxo de atividades do processo:


Ação pela qual Centro de Operação comunica / alinha ao Responsável pelo
Desligamento (Programado ou Emergencial) que a instalação relacionada à
Zona Protegida se encontra nas condições previstas e as ações relacionadas
à criação da (s) Zona (s) de Trabalho podem ser iniciadas (como ação
coordenada entre ambos).
A liberação da Zona Protegida pelo Centro de Operação, e a correspondente
autorização para início das ações para a criação da (s) Zona (s) de Trabalho
Entrega da Zona Protegida ocorrerão do seguinte modo, através de protocolo de comunicação específico
do Centro de Operação para (Verbal ou Macro):
o Responsável pelo - Desligamento Programado: Quando do alinhamento / confirmação da
Desligamento criação da Zona Protegida em questão pelo Centro de Operação ao
Responsável pelo Desligamento designado no Plano de trabalho.
- Desligamento Emergencial: Através da definição do Responsável pelo
Desligamento emergencial, que ocorrerá como ação prévia à coordenação
das ações de criação da (s) Zona (s) de Trabalho associadas à Zona
Protegida em questão. Neste momento deve ocorrer de igual modo, o
alinhamento / confirmação da criação da Zona Protegida pelo Centro de
Operação ao Responsável pelo Desligamento designado.
Ação pela qual o Centro de Operação confirma ao Responsável pelo
Desligamento (Programado ou Emergencial) que a instalação (ou parte da
mesma) relacionada à Zona Protegida encontra-se nas condições previstas
Entrega da (s) Zona (s) de
[Zona (s) de trabalho criada (s) e representadas nos sistemas operativos] e os
Trabalho do Centro de
trabalhos podem ser autorizados ao (s) Encarregado (s) de Trabalhos para ser
Operação para o
iniciados.
Responsável pelo
A liberação da Zona de Trabalho pelo Centro de Operação, e a correspondente
Desligamento
autorização para início das atividades de trabalho se dá através do envio de
comunicação específica (macro, mensagem de texto ou contato por voz e
rádio) ao Responsável pelo Desligamento definido na intervenção.
Entrega da (s) Zona (s) de Ação pela qual o Responsável pelo Desligamento (Programado ou
Trabalho do Responsável Emergencial) comunica ao (s) Encarregado (s) de Trabalho em cada Zona de
pelo Desligamento para o (s) Trabalho constituída dentro da mesma Zona Protegida, que a instalação (ou

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Ações protocolares de entrega de responsabilidade no fluxo de atividades do processo:


Encarregado (s) de parte da mesma) relacionada à Zona Protegida encontra-se nas condições
Trabalhos previstas [Zona (s) de trabalho criada (s)] e os trabalhos podem ser iniciados
pela equipe designada.
Esta ação é coordenada em campo entre as duas figuras mencionadas,
registrada no formulário APR relativo à análise dos riscos associados à cada
atividade a ser realizada.
Ação pelo qual o Encarregado de Trabalhos definido em cada Zona de
Trabalho comunica ao correspondente pessoal envolvido na intervenção que
a instalação relacionada à Zona de Trabalho sob sua responsabilidade
Liberação da Zona de
encontra-se nas condições previstas e que os trabalhos previstos / requeridos
Trabalho do Encarregado de
podem ser iniciados.
Trabalhos para as Equipes
É responsabilidade de cada Encarregado de Trabalho garantir a necessária
coordenação das ações de segurança adicionais pertinentes com as equipes
envolvidas nos trabalhos em cada Zona de Trabalho.
Ação pela qual cada Encarregado de Trabalhos em cada Zona de Trabalho
Devolução da Zona de
constituída dentro da mesma Zona Protegida comunica ao correspondente
Trabalho do Encarregado de
Responsável pelo Desligamento (Programado ou Emergencial) que os
Trabalhos para o
trabalhos autorizados no âmbito da Zona de Trabalho sob sua
Responsável pelo
responsabilidade foram concluídos, as medidas de segurança foram
Desligamento
removidas, o pessoal foi retirado do local.
Ação pela qual o Responsável pelo Desligamento (Programado ou
Emergencial) comunica ao Centro de Operação que os trabalhos autorizados
no âmbito das Zonas de Trabalho criadas na intervenção foram concluídos, as
medidas de segurança no âmbito de cada Zona de Trabalho associada à
Devolução da Instalação
correspondente Zona Protegida foram removidas, o pessoal foi retirado do
Elétrica (Zona Protegida +
local e que a instalação se encontra em condições de retornar à operação.
Zona (s) de Trabalho) do
No âmbito Brasil a devolução da Instalação (Zona Protegida e
Responsável pelo
correspondentes Zona (s) de Trabalho) para o Centro de Operação, e a
Desligamento para o Centro
correspondente autorização para o seu retorno da instalação à operação se
de Operação
dá após a anulação de todas as Zonas de Trabalho associadas à mesma Zona
Protegida, através de comunicação específica (mensagens de texto, macro,
voz ou rádio) por parte do Responsável pelo Desligamento.
Em todo caso, a ação Devolução deve ser registrada nos sistemas operativos.

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7.7. Comparativo Entre as Responsabilidades por atribuições nos Trabalhos Programado e Emergencial.

Unidade Responsável pela Unidade Responsável pela Unidade Responsável pela


Elaboração e Validação do Funções presente na Aprovação (Gestão Operativa) do Execução do PLANO DE
Estrutura do
TIPO DE PLANO DE TRABALHO Unidade Responsável PLANO DE TRABALHO TRABALHO
PLANO DE
TRABALHO pela Gestão dos
(Unidade responsável pela (Unidade responsável pela TRABALHO (Unidade responsável pela
Trabalhos
Gestão dos Trabalhos) Operação das Instalações Elétricas) Execução dos Trabalhos)

Unidades Operacionais / ND Solicitante de


/ NCO Desligamento &
Unidade de Pré-Operação – Área de Unidades Organizativas Enel ou
PROGRAMADO Responsável pela Formal / Escrito ¹
(Define Medidas de Operações da Rede contratistas sob gestão destas
Instalação Elétrica
Segurança aplicáveis) (Validador)

Centro de Operação
Centro de Operação
(Solicitante de Unidades Organizativas Enel ou
EMERGENCIAL (Define Medidas de desligamento e Centro de Operação Verbal / Macro ²
contratistas sob gestão destas
Segurança aplicáveis) Responsável pela
Instalação Elétrica)

Figura 03 - Fluxo de Atividades no Desligamento Programado

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¹ O PLANO DE TRABALHO formal, é realizado através da Solicitação de Desligamento validada e aprovada, acompanhada da identificação da Zona Protegida/Zona
de trabalho, croquis da atividade da execução, podendo estar acompanhado também do documento Pré-APR (Análise de Intervenção);
² O PLANO DE TRABALHO é definido, validado e aprovado pelo Centro de Operação, com base nas informações disponíveis nos sistemas operativos bem como
repassadas pelas equipes em campo. É executado sob coordenação do Centro de Operação, de forma verbal ou através de macro de comunicação, seguindo
protocolo de comunicação estruturado. O Centro de Operação autoriza a intervenção na rede após a criação da Zona de Trabalho. A realização da Análise Preliminar
de Risco (APR) é uma atividade obrigatória em ambos os tipos de trabalhos, antes do início da intervenção na rede, executada entre todos os membros da equipe
envolvida na atividade.

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7.8. Comunicação Operativa

Os meios a serem adotados para as comunicações durante os trabalhos, as diretrizes para uma comunicação
eficaz bem como os protocolos específicos a serem observados estão definidos na Instrução de Trabalho WKI-
OMBR-OeM-18-0001-EDBR - Comunicação Operativa Brasil.

8. ANEXOS

8.1. Anexo Externo

• TPL-OMBR-0001-EDBR_v1 - Anexo 1 – Figuras envolvidas por tipo de trabalho Programado x


Emergencial;

• TPL-OMBR-0002-EDBR_v1 - Anexo 2 – Definição do Responsável pelo Desligamento - Trabalho


Programado;
• TPL-OMBR-0003-EDBR_v1 - Anexo 3 – Definição do Responsável pelo Desligamento - Trabalho
Emergencial.

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