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PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL

Escola Municipal de Ensino Professora Alcina Dantas Feijão


ENSINO FUNDAMENTAL / 2014

FOTOGRAFIA
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PRINCÍPIOS DA COMPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA

A linguagem fotográfica se confunde um pouco com Composição, pois há elementos em comum


e está um degrau acima, com um olhar mais artístico em relação à imagem produzida.
O efeito de linguagem pode ser obtido com elementos como sombra, textura, linha e cor. Além
de recursos técnicos aplicados à criação artística, como foco, velocidade e corte.
No caso dos recursos técnicos aplicados à linguagem, são os oferecidos pelo equipamento
fotográfico. Por isso, é fundamental ter intimidade com a câmera para tirar proveito deles.
Veja a seguir sugestões sobre o tema.

FOCO SELETIVO E PROFUNDIDADE DE CAMPO

Manejar corretamente o foco é essencial para destacar um assunto e isolá-lo de um fundo


confuso, com elementos indesejáveis ou mostrar todos os elementos, como é o caso da maioria
das fotos de paisagem.
Deve-se usar a câmera no modo manual para um melhor aprendizado de Controle de Foco.
A Profundidade de Campo é maior quanto menor for à abertura do diafragma (f/22, f/16, e f/11,
por exemplo).
O contrário acontece quanto maior for a abertura (f/2, f/2.8 e f/4).
Fotografia com Profundidade de Campo:

Em fotos em que todos os elementos se encontram focalizados é onde há uma boa ou ótima
Profundidade de Campo. A Profundidade de Campo é maior quanto menor for a abertura do
diafragma (f/22, f/16, e f/11, por exemplo).

Foto sem Profundidade de Campo:

O contrário acontece, quando se quer pouca Profundidade de Campo ou Foco Seletivo, quanto
maior for a abertura (f/2, f/2.8 e f/4), menor é a Profundidade de Campo.
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Este tipo de Composição serve para dar maior nitidez ao primeiro plano ou ao objeto principal.
Mas também é uma aliada fantástica para fugir “poluição visual” que muitas vezes estraga uma
boa foto.
Nesta foto a intenção foi dar ênfase ao coração formado pelas mãos do fotografado e
os pezinhos do bebê.
Aqui o fundo está desfocado para dar ênfase ao rosto da garota. Se ao fundo tivessem outros
elementos focados, certamente iria distrair a atenção do rosto da modelo.

MOVIMENTO

A Velocidade é outro recurso importantíssimo – mas pode ser o mais difícil de ser usado, além
de exigir maior concentração. Com o controle da velocidade da câmera pode-se “congelar” uma
imagem ou criar um “efeito de movimento”.

Congelamento

Para evitar fotos “tremidas” usa-se a fórmula que, em linguagem fotográfica, é chamada de
efeito de “congelar”. Para conseguir isso, utilizam-se velocidades altas (acima de 1/250). Mas é
fundamental ter muito cuidado com a fotometria para não super expor ou sub expor a Fotografia.

Efeito de movimento

O Efeito de Movimento é a outra face do efeito de “congelar”.


No movimento o que importa é o efeito artístico, agradável ao olhar. Do ponto de vista de
dificuldades técnicas, talvez seja o mais difícil de conseguir.
Usam-se velocidades baixas, (menor que 1/60 s), variável de acordo com a velocidade do objeto
a ser fotografado.Um bom treino é registrar assuntos não tão velozes, como pessoas fazendo
cooper, andando de patins ou de bicicleta.

CORTE E ENQUADRAMENTO

Uma boa definição de Corte numa foto seria dizer que é a opção de enquadramento para criar
imagens fora dos padrões consagrados. O Corte, hoje, é uma tendência mundial. é fundamental
para fugir do lugar-comum e, às vezes, para criar uma perspectiva dramática ou dar maior força
a uma imagem.
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Os Enquadramentos dentro de outros Enquadramentos são um artifício frequentemente


explorado em Fotografia. Não só concentram a atenção do observador no motivo como muitas
vezes sugere um contexto mais amplo em relação ao motivo.

TEXTURA

Troncos, paredes, tijolos de barro..


Há uma infinidade de interessantes tipos de texturas que, com um bom contraste, podem criar
uma temática de grande plasticidade. A qualidade da luz é importantíssima para fotografar
textura, pois é ela que vai dar relevância e nitidez.
Também a luz “dura” é um pouco mais recomendável para se trabalhar com textura

COR 

A cor funciona muito com um bom contraste entre o fundo e o elemento principal. Implica em
saber utilizar a principal Regra de Composição, a de simplicidade. Nela, o que interessa é criar
uma imagem com poucos elementos, limpa e sem poluição visual. O fotógrafo deve “sentir” a cor
no momento do enquadramento, perceber o contraste e saber combinar cores “frias” (verde,
violeta, azul, roxo, celeste e cinza) e as “quentes” (vermelho, amarelo, marrom, laranja…). É
importante fugir do excesso para que a imagem seja equilibrada e não um carnaval de cores.
Em alguns casos, recomenda-se o uso do filtro polarizador para evitar reflexos indesejáveis e
para ressaltar a força e luminosidade das cores.
Azul e vermelho são cores que combinam bem entre si, neste exemplo também usei uma
linguagem chamada “diálogo” O vermelho da camisa do garoto “conversa “ com o vermelho do
carrinho, criando uma harmonia.

LINHAS 

A linha é um referencial importante para trabalhar o espaço e conferir equilíbrio a uma foto.
Composições com Linhas Verticais
Em geral, a divisão com linhas verticais indica força, ação.
Esta foto não teria o mesmo efeito visual, se tivesse sido fotografado na horizontal.
Composições com Linhas Horizontais
Já o uso das linhas horizontais denota repouso, tranquilidade, frieza, a divisão céu-terra.
Este imagem “pede” que seja fotografada na horizontal para ter a sensação visual que o
fotógrafo quis passar.
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Fotografia tem que passar mensagem. Nunca podemos perder este foco! Composições com
Linhas Diagonais. Se você quiser adicionar um ar dramático à sua foto, procure uma forma de
incluir uma linha diagonal.
Diagonais insinuam dinamismo, tensão.
Trace mentalmente uma linha de um canto ao outro da cena, e procure algum elemento que siga
mais ou menos ela. Isto deixará sua foto mais dinâmica e adicionará energia à cena, como se
estivesse “puxando” o observador para dentro dela.
A diagonal pode atravessar a imagem inteira, mas isso não é necessário. .
Composições com Linhas circulares. Os círculos produzem harmonia numa imagem, e se
incluirmos numa composição uma forma redonda dominante, pode verificar que ela não só atrai
de imediato a atenção como também a nossa vista dificilmente se abstrai dela.Composição de
linhas curvas.

PERSPECTIVA

Através da perspectiva, linhas retas e paralelas dão a impressão de convergir. Objetos que
encobrem parcialmente a outros dão a sensação de profundidade. E através do distanciamento
dos objetos temos a sensação de parecerem menores.

ÂNGULOS 

Refere-se a posição da máquina. A  câmera pode ser situada tanto na mesma altura do sujeito,
como também abaixo ou acima dele. Ao fotografarmos com a máquina de “cima para baixo”
(mergulho) .
Ou de “baixo para cima” (contra-mergulho) temos que nos preocupar com a impressão subjetiva
causada por esta visão.

REGRA DOS TERÇOS

Muitas pessoas podem já ter alguma familiaridade com essa regra, já que ela é simplesmente
onipresente: todos os filmes e programas de TV fazem uso constante dela, e também os
fotógrafos profissionais sem exceção.
Em resumo, a regra diz que suas fotos serão mais interessantes se o assunto principal não
estiver no centro da imagem, mas sim fora dele: à direita, à esquerda, acima ou abaixo.

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Para entendê-la, imagine duas linhas verticais cruzando a imagem, dividindo-a em três partes
iguais. Imagine também duas linhas horizontais. Com isso ela irá se parecer com um tabuleiro
de jogo da velha, como abaixo:
Pode-se também aplicar a orientação da Regra dos Terços na colocação da linha do horizonte
em sua foto. Pois a linha do horizonte dividindo a foto ao meio dá uma sensação de estática.
O mesmo vale para assuntos verticais. Estes pontos em que se cruzam estas linhas chamam-se
“Pontos de Ouro”.

FORMAS

Forma não é só o contorno: é o modo de o objeto ocupar espaço.


A maneira pela qual a câmara pode fornecer a sensação tridimensional, depende de alguns
truques visuais, tais como: a maneira pela qual as imagens são compostas; os efeitos da
perspectiva; a relação entre os objetos longe e objetos próximos.

PLANOS

Há muitas maneiras de se captar uma imagem e cada uma delas pode ser escolhida para um
objetivo específico.
Desta forma, um fotógrafo determina o plano de enquadramento para realçar uma cena,
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acontecimento ou expressão.
Aqui, serão exemplificados os planos de enquadramento mais conhecidos:

Grande Plano Geral (GPG):


É o enquadramento em que o ambiente é o elemento primordial e o elemento humano é apenas
um elemento na paisagem. Reforça importância da localização geográfica do sujeito, aludindo
ao envolvimento ou domínio do sujeito pelo ambiente.
Plano Geral (PG):
É o enquadramento em que o ambiente ocupa uma menor parte do quadro, dividindo o espaço
com o sujeito. Situa a ação e o homem no ambiente em que ela ocorre. O PG é necessário para
localizar o espaço da ação.
Plano Médio (PM):
É o enquadramento em que o sujeito preenche o quadro – os pés sobre a linha inferior, a cabeça
encostando na superior do quadro, até o enquadramento cuja linha inferior corte o sujeito na
cintura.
Primeiro Plano (PP):
É o enquadramento do sujeito destacando seu semblante. Preocupa-se com a emoção da
fisionomia.
Plano Americano (PA):
É o enquadramento em que o elemento fotografado situa-se do joelho para cima: comum nos
filmes de faroeste. Daí veio esse termo. Muito usado em Fotografia de moda.
Plano de Detalhe (PD):
É o enquadramento que isola uma parte do sujeito. Propicia visão ampliada de um detalhe que,
geralmente, não percebemos com minúcia. Pode chegar a criar formas quase abstratas.

ENQUARAMENTOS E COMPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA

Depois de termos visto alguns dos princípios básicos da fotografia  de forma a obtermos
sempre fotografias bem expostas, vamos agora dar importância aos Enquadramentos e a
Composição das nossas fotografias.
Podemos fotografar basicamente de duas formas: na vertical (Portrait) muito usado para
fotografia de pessoas ou na horizontal (Landscape) usado por exemplo para paisagens, grupos,
fotografia de produto ou comida. Existem depois ainda algumas regras que devemos ter em
conta antes do disparo e quando estamos a compor da melhor forma a nossa fotografia.
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ÂNGULOS
Ouse mudar o ângulo das suas fotografias, para criar uma nova dinâmica ao seu trabalho,
podemos, por exemplo, deitar-nos para fotografar à mesma altura do objeto/pessoa criando
assim uma imagem reta muito usada em fotografias com crianças e macro. Podemos também
experimentar outros ângulos e estar por cima do que estamos a fotografar, normalmente a um
ângulo de 45º ao que chamamos de “Plano Picado” ora o inverso também resulta muito bem e
ao colocarmo-nos num plano mais abaixo fotografando  debaixo para cima, tem por nome de
“Plano Contra Picado”.

Ao mesmo nível
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Plano Picado
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Plano Contra picado

REGRA DOS TERÇOS


Ao desfolharmos as revistas especializadas com fotos profissionais ou amadoras, algumas delas
saltam imediatamente à vista pela forma diferente como foram realizadas. Se observarvos ainda
como são enquadradas as cenas na Televisão e no Cinema, depressa percebermos que o
sujeito principal raramente está localizado ao centro da imagem, em vez disso, os
fotógrafos profissionais baseia-se no que provavelmente é a regra mais importante para a
composição de uma foto, a Regra dos Terços.
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A Regra dos Terços é bastante simples e consiste em dividir virtualmente o visor da nossa
maquina em nove partes iguais utilizando um símbolo que lembra um #. A ideia fundamental é
que os quatro pontos formados no enquadramento (onde as linhas se cruzam) são áreas onde
funciona muito bem colocarmos o que estamos a fotografar, para lhe dar destaque e um maior
protagonismo.
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Usando a fotografia anterior com exemplo, podemos ver que a modelo foi colocada na zona de
uma das intercepções das linhas virtuais.
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PRIMEIRO PLANO
Ao colocarmos o que estamos a fotografar em 1º plano, o sujeito fotografado vai ganhar uma
importância maior, destacando-o do resto da imagem. Utiliza-se esta técnica quando o que está
no seu 2º plano estiver distante ou quando é menos interessante para o resultado final da
fotografia. Use a profundidade de campo para tirar a atenção do 2º plano, usando uma abertura
maior como vimos no artigo anterior. Usando esta composição o que está em 2º plano torna-se
apenas um elemento complementar. Outro ponto importante é não deixar que cores fortes e
vivas ou uma alta luz no 2º plano possam roubar a atenção do que está no 1º plano.
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LINHAS E PERSPECTIVAS
Muito utilizado na fotografia de paisagens e arquitetura utiliza-se o jogo das linhas para
aumentar a profundidade da fotografia. Usando as  linhas retas de um prédio, de uma rua, de
uma ponte, etc., desta forma pondo as suas linhas a convergir para um único ponto teremos a
noção de tridimensionalidade e profundidade as nossas fotografias.
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Podemos também utilizar as linhas nas nossas fotografias para criar ilusões e direcionar  o olhar
de quem vê as nossas fotografias para certo ponto na fotografia para chamar atenção de algum
pormenor ou dar uma maior ênfase a algum elemento presente na nossa composição.

LUZ E SOMBRAS
Usando o jogo das luzes e sombras para dar maior realce ao que queremos mostrar ou
simplesmente usar as sombras para criar um padrão ou um efeito engraçado pode ser o
suficiente para fazer que uma fotografia banal ganhe uma nova vida e torne-se mais
atraente. Podemos ainda fotografar contra a luz e produzir uma silhueta o que produz na grande
maioria das vezes um efeito muito interessante.
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PADRÕES E TEXTURAS
Fotografar padrões e texturas pode ser bastante interessante pois estão por todo o lado, seja
uma casca de uma árvore, uma calçada na rua, uma parede com a tinta a saltar, um grupo de
flores coloridas ou simplesmente uma sombra, qualquer coisa que se repita pode-se tornar um
motivo interessante de se fotografar. A melhor hora para fotografarmos é ao início da manhã e
ao fim da tarde, a tal chamada “hora mágica” muito apreciada por nós fotógrafos, pois a luz do
sol está mais lateral e não muito forte.
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CORES
Outra forma de criar fotografias vibrantes é jogarmos com as cores, ao captarmos fotografias
com muita cor e vida, resultam normalmente numa fotografia com muita alegria, enquanto
fotografias com pouca cor e tons de cinzentos e pretos produzem fotografias por norma mais
tristes.
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PLANOS APERTADOS OU CLOSE-UPS


Este plano deve ser o mais usado em fotografia, pois podemos usá-lo em várias áreas da
fotografia. Encontramos este tipo de composição em fotografia de Retrato, Comida, de Still Life  e
de Macro onde devemos enquadrar de forma a que o nosso sujeito fique centrado sem
deixarmos espaço a volta para mais nada ou pode ser ainda usado para destacarmos
algum pormenor.
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PLANO ABERTO
Ora como o nome indica este plano será o contrário do anterior, em vez de termos toda a
atenção num só elemento, neste enquadramento vai abrir a nossa imagem e mostrar tudo o que
rodeia aquilo que queremos fotografar. Este tipo de plano é muito usado na fotografia de
paisagens, ou de fotojornalismo.

PLANOS AMERICANOS OU MEIO CORPO


Este plano é muito usado para fotografia de moda, tem o nome de “Plano Americano” por ter
sido muito usado pela indústria do cinema em Hollywood nos anos 30 e 40 e que consiste em
fotografar uma pessoa sempre acima dos joelhos.
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CORPO INTEIRO
Temos ainda a tradicional fotografia de corpo inteiro, muito usada ao longo dos tempos como
sendo regra absoluta que todas as fotografias deveriam de ser corpo inteiro, ora então como
nome indica vamos fotografar as pessoas na sua totalidade deve ter muita atenção para não
“cortarmos” pelas extremidades, ou seja, não cortar cabeças, as mãos e os pés.
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FOCAR E REENQUADRAR
Chama-se de reenquadrar, o ato de apontar a nossa máquina ao que desejamos que fique
focado, usado o ponto de foco central, carregar no botão do disparador até meio para que fique
focado, sem largar o botão do disparador mover a máquina para criar o enquadramento ou
composição que pretendemos e depois carregar então no botão do disparador até ao fim para
capturamos a nossa fotografia. O uso desta técnica é muito comum ser usada pelos foto
jornalistas ou quando utilizamos de lentes mais angulares.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Vimos algumas das regras de composição da fotografia, os planos de enquadramento mais
utilizados em fotografia com o tempo e a prática o uso destas técnicas passa a ser tão natural e
automático como andar ou conduzir, todas estas técnicas podem-se conjugar, podemos e
devemos usar duas ou mais destas regras ao mesmo tempo na altura de fazermos o clique da
fotografia. Claro que como em tudo no nosso cotidiano, todas estas regras de composição e
enquadramento fotográfico podem ser quebradas e ajustadas para melhorar o nosso trabalho,
mas é importantíssimo conhecê-las e dominá-las primeiro para depois sabermos quebrar.
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“A fotografia tem o poder de eternizar um curto período de tempo e possibilita que partilhemos a
visão da natureza, as complexidade do macro e do microcosmos, observando as vidas de todo
tipo de sociedade ou povos, da realidade mais primitiva até a mais sofisticada. A foto une o
efêmero ao eterno, o instantâneo ao perene, o fugaz ao estável, e nos faz refletir sobre a
humanidade por ela retratada.”

Profa. Deise Mucilo


Coord. Da Area de Arte
EME ALCINA DANTAS FEIJÃO

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