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O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) tem como fato gerador a prestação de serviços
constantes à lista anexa ao artigo 104 do Código Tributário Municipal (Lei 508/2000), e a lei complementar
n° 116, de 31 de julho de 2003, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do
prestador.
O contribuinte do imposto é o prestador de serviços, empresa ou profissional autônomo que exerça em
caráter permanente ou eventual, qualquer das atividades sujeitas ao imposto sobre o serviço.
NÃO INCIDÊNCIA
O ISSQN não incide sobre:
As exportações de serviços para o exterior do país. Nesse caso, não se enquadram os serviços desenvolvidos no Brasil, cujo resultado aqui se
verifique, ainda que pago por residente no exterior. Nesse caso, estão excluídos os serviços desenvolvidos no Brasil cujo resultado aqui se verifique,
ainda que pago por residente no exterior;
A prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos diretores e membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal
de sociedade e fundações, do sócios-gerentes e dos gerentes delegados;
O valor imediato no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a
operações de crédito realizadas por instituições financeiras.
IMUNIDADES
Atendidos os requisitos constitucionais, são imunes do ISS:
Os serviços prestados pela União, Estados, Municípios e Distrito Federal, assim como pelas autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo
Poder Público, desde que esses serviços sejam vinculados às suas finalidades essenciais ou delas decorrentes (CF, artigo 150, VI, a e §2°).
Atenção: A imunidade não alcança os serviços relacionados com a exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis
a empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário (CF, artigo 150, §3°).
Os serviços prestados por partidos políticos, inclusive suas fundações, entidades sindicais dos trabalhadores, instituições de educação e de
assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da Lei (CF, artigo 150, VI, c).
Livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão (CF, artigo 150, VI, d).
ISENÇÕES
Atendidos os requisitos legais, são isentos do ISS conforme artigo 144 da Lei 508/2000, os seguintes
serviços:
A construção de empreendimentos habitacionais de interesse social e de arrendamento residencial e a reforma de imóveis para conversão em
residências integrantes de tais empreendimentos destinados às famílias que possuam renda igual ou inferior à seis salários mínimos;
Prestadores por associações culturais, associações comunitárias e clubes de serviço cuja finalidade essencial, nos termos do respectivo estatuto e
tendo em vista os atos efetivamente praticados, esteja voltada para o desenvolvimento da comunidade.
De diversão pública e competições desportivas, com fins beneficentes ou considerados de interesse da comunidade pelos órgãos de educação e
cultura do Município, formalizada pelos respectivos conselhos, previamente.
INCENTIVOS FISCAIS
Terá redução de 50% (cinquenta por cento) no Imposto Sobre Serviços (ISS):
A construção de empreedimentos habitacionais de interesse social e de arrendamento residencial e a reforma de imóveis para conversão em
residências integrantes de tais empreendimentos destinados às famílias que possuam renda superior à seis salários mínimos e igual ou inferior à dez
salários mínimos.
BASE DE CÁLCULO
A base de cálculo do imposto é o preço do serviço. Ou seja, tudo o que for cobrado em virtude da prestação
do serviço, seja em dinheiro, bens, serviços ou direitos, na conta ou não, inclusive a título de reembolso,
reajustamento ou dispêndio de qualquer natureza.(Art. 117 do Código Tributário Municipal)
Quando o prestador de serviços, ainda que autônomo, não fizer prova de inscrição no órgão municipal
competente do Município de Rio das Ostras, deverá o tomador de serviço reter o imposto à alíquota de 5%
e recolher à Fazenda Municipal até o 10° (décimo) dia subsequente ao mês em que o serviço foi prestado.
O responsável deverá recolher o imposto até o dia 10 (dez) do mês subsequente ao mês em que o serviço
foi prestado (redação incluída pela Lei Complementar n° 006/2008).
Tratando-se de pessoa física, o pedido poderá ser assinado pelo próprio requerente ou seu procurador ou
representante legal.
No caso de pessoa jurídica, o pedido poderá ser assinado pelo titular da firma individual, sócio ou dirigente
com poder de representação conferido pelo respectivo ato constitutivo ou por procurador devidamente
habilitado.
IMUNIDADE
O pedido de reconhecimento de imunidade deverá ser acompanhado dos seguintes documentos:
Cópia do Estatuto Social do interessado ou ato constitutivo, bem como a ata da última assembléia;
Cópia do CNPJ;
Cópia da identidade e CPF do representante legal;
Documentação contábil dos dois últimos exercícios fiscais: tais como balanço patrimonial, demonstrativo de origem e aplicação de recurso, livro de
registro de receitas e despesas e declaração de Imposto de Renda;
Declaração da destinação do imóvel de propriedade do ente, no caso de reconhecimento de imunidade de IPTU e ITBI;
Cópia da matrícula atualizada do Cartório de Registro de Imóveis, no caso de reconhecimento de imunidade de IPTU e ITBI;
Procuração com firma reconhecida, cópia da identidade e CPF do procurador, se for o caso;
Declaração de que o requerente cumpre as determinações do artigo 2°, incisos I, II, III ou IV, do Decreto 207/2010, correspondente ao caso concreto;
Certificado ou registro da finalidade filantrópica perante o Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS, no caso de reconhecimento de
imunidade à instituição de assistência social.
ISENÇÃO
O pedido de reconhecimento de isenção deverá ser acompanhado dos seguintes documentos:
No caso de pessoa física:
Cópia de identidade e CPF;
Cópia da matrícula do imóvel atualizada, em se tratando de isenção de IPTU;
Documentos comprobatórios que atestem a condição de ex-combatente, se for o caso;
Procuração com firma reconhecida, cópia da identidade e CPF do procurador, se for o caso;
Comprovante de residência;
Declaração do requerente de que não possui renda superior à três salários mínimos, nos termos do artigo 67 da Lei 508/2000;
Declaração do requerente de que não possui outro imóvel, nos termos do artigo 67 da Lei 508/2000.