Este resumo crítico descreve o livro "Raízes do Brasil" de Sérgio Buarque de Holanda, publicado em 1936. O livro investiga as origens do povo brasileiro utilizando teorias sociológicas. É dividido em sete capítulos que discutem aspectos históricos, políticos, econômicos e culturais na formação do Brasil, mostrando como características europeias foram fundamentais. O livro é uma obra fundamental para o estudo da sociedade e cultura brasileira.
Este resumo crítico descreve o livro "Raízes do Brasil" de Sérgio Buarque de Holanda, publicado em 1936. O livro investiga as origens do povo brasileiro utilizando teorias sociológicas. É dividido em sete capítulos que discutem aspectos históricos, políticos, econômicos e culturais na formação do Brasil, mostrando como características europeias foram fundamentais. O livro é uma obra fundamental para o estudo da sociedade e cultura brasileira.
Este resumo crítico descreve o livro "Raízes do Brasil" de Sérgio Buarque de Holanda, publicado em 1936. O livro investiga as origens do povo brasileiro utilizando teorias sociológicas. É dividido em sete capítulos que discutem aspectos históricos, políticos, econômicos e culturais na formação do Brasil, mostrando como características europeias foram fundamentais. O livro é uma obra fundamental para o estudo da sociedade e cultura brasileira.
Turma: 2A Curso:Direito Disciplina: Antropologia Jurídica Professor: ANTONIO FERREIRA MENDES
RESUMO CRÍTIO: RAIZES DO BRASIL
O livro “ Raízes do Brasil ”, de Sérgio Buarque de Holanda, foi lançado em 1936.
Como o próprio título diz, o livro investiga as origens da formação do povo brasileiro. Para tanto, Sérgio Buarque utiliza as teorias sociológicas do alemão Max Weber para compor seu estudo. O autor nasceu em São Paulo em 1902 e faleceu em 1952. Lecionou em várias instituições de ensino superior e é o autor de vários livros. Entre suas obras mais importantes estão Cobra de vidro (1944), Caminhos e fronteiras (1956), mas principalmente Raízes do Brasil (1936). A obra, composta de 188 páginas, é dividida em sete capítulos. É um livro curto, discreto, de poucas citações, seu êxito de qualidade foi imediato e se tornou um clássico. Apresenta uma importante observação com relação ao processo de colonização e suas consequências na formação do povo brasileiro. Aspectos históricos, políticos, econômicos e culturais são amplamente discutidos e analisados pelo antropólogo, mostrando aos leitores que as características dos países europeus foram fundamentais na construção dos países latino-americanos. O primeiro capítulo, “Fronteiras da Europa”, mostra as individualidades dos países da Península Ibérica e suas diferenças no processo de colonização da América. O autor tras à reflexão sobre os defeitos dos brasileiros dos dias atuais, exemplo: como frouxidão das instituições e a falta de coesão social, mostrando que esses sempre existiram desde a origem. Em outras palavras, possibilita o entendimento da origem do brasileiro, cujos defeitos foram herdados de nossos colonizadores. Alude a um dos temas fundamentais do livros: a repulsa pelo trabalho regular e as atividades utilitárias. No segundo capítulo, “Trabalho e aventura”, o autor distingue o trabalhador e o aventureiro, os quais possuem éticas opostas. O primeiro busca segurança e recompensa a longo prazo, já o segundo busca novas experiências e a riqueza a curto prazo. Dessa forma, considera que espanhóis e portugueses foram aventureiros no novo continente e Holanda afirma que essas características foram positivas para o Brasil. O capítulo seguinte, “Herança rural”, analisa a marca da vida rural na formação da sociedade brasileira. Expõe sobre os donos de terras brasileiros, que ao contrário dos europeus, viviam nas colônias, providenciavam sua própria segurança e faziam suas próprias leis, direito esse concedido pelo pátrio poder. As pessoas iam aos centros urbanos a fim de participar de solenidades e festejos. O autor termina o capítulo afirmando que o ruralismo predominou pelo esforço dos colonizadores e não por imposição do meio. O quarto capítulo, “O semeador e o ladrilhador” estuda a importância da cidade como instrumento de dominação e a diferença entre espanhol e português nesse aspecto. O espanhol teve como intuito estabelecer um prolongamento estável da Metrópole, enquanto que os portugueses foram “semeadores” de cidades irregulares nascidas e criadas no litoral. O quinto capítulo, “O homem cordial”, aborda as consequências do desenvolvimento da urbanização, que acarretaria um desequilíbrio social, cujos efeitos permanecem vivos ainda hoje. O título do capítulo não pressupõe bondade, mas o predomínio dos comportamentos de aparência afetiva não necessariamente sinceras nem profundas. O sexto capítulo, “Novos tempos”, estuda consequências dos aspectos dispostos anteriormente na configuração da sociedade brasileira, a partir de 1808 com a vinda da Corte portuguesa, que causou o primeiro choque nos velhos padrões coloniais. O sétimo e último capítulo, “Nossa revolução”, sugere como a dissolução da ordem tradicional ocasiona contradições não resolvidas, que nascem no nível da estrutura social e se manifestam no das instituições e ideias políticas. Raízes do Brasil é uma obra fundamental para o estudo sociológico e científico brasileiro, que vai buscar as origens culturais do país em Portugal, no latifúndio escravocrata e na família patriarcal rural. É importante lembrar que o Brasil contemporâneo ao que o autor se refere é o da década de 30. Por isso, nos dias de hoje deve-se ler e analisar a obra com cuidado para que não sejam cometidos anacronismos, dificultando a compreensão da importância que a obra traz para o estudo da história do país. Dessa forma, consiste em leitura obrigatória para os estudantes e cientistas que buscam compreender as raízes brasileiras e sua própria cultura.