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Arão Abineiro Manguengue

Erasmo Alberto Mahoroca

Justino Almeida Muatocuane

Sione Sionisto Fernando Rafael

Happening

Licenciatura em Educação Visual

Universidade Pedagógica de Maputo

Maputo

2022
5º Grupo

Arão Abineiro Manguengue

Erasmo Alberto Mahoroca

Justino Almeida Muatocuane

Sione Sionisto Fernando Rafael

Happening

4 o Ano
Trabalho a ser apresentado na cadeira de Estudos Contemporâneos da Arte
Moçambicana, ao curso de Licenciatura em Educação Visual, Faculdade de
Engenharias e Tecnologias, para efeitos de avaliação sob orientação do:

Docente:

MSc. Marcos Muthewuye

Universidade Pedagógica de Maputo

Maputo

2022
Índice

1 Sobre Happening ..................................................................................................................... 1


1.1 Conceito ............................................................................................................................ 1
1.2 Origens e seus principais expoentes ................................................................................. 1
2 Obra realizada pelo grupo........................................................................................................ 3
2.1 Análise formal ................................................................................................................... 3
2.2 Análise conceitual ............................................................................................................. 3
3 Referências Bibliográficas ....................................................................................................... 5
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1 Sobre Happening

1.1 Conceito
O Happening (ou acontecimento) diferencia-se da performance pela participação do público, o que
gera um caráter de imprevisibilidade.

1.2 Origens e seus principais expoentes


O termo foi utilizado como modalidade artística pela primeira vez, em 1959, pelo artista Allan
Kaprow. Outros artistas importantes são Claes Oldenburg e o compositor John Cage. O é gerado
na ação e, como tal, não pode ser reproduzido. Seu modelo primeiro são as rotinas e, com isso, ele
borra deliberadamente as fronteiras entre arte e vida. No não são utilizados textos ou
representações.

Principais artistas

Theater Piece # 1, John Cage, 1952

M. C. Richards e o poeta Charles Olson lêem


poemas nas escadas enquanto David Tudor
improvisa ao piano e Merce Cunningham dança
em meio à audiência. Pendurada, uma White
painting de Robert Rauschenberg, uma velha
vitrola toca discos de Edith Piaf. Café é servido
por quatro rapazes de branco. Cage, sentado, lê um texto que relaciona música e zen-budismo,
algumas vezes em voz alta, outras, em silêncio. O espetáculo apela simultaneamente aos sentidos
da visão, audição, olfato, paladar e tato, e, além disso, envolve os artistas e outros participantes,
que interferem, aleatoriamente, na cena.
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Yard, Allan Kaprow, 1961

Consiste em salas cheias de pneus de borracha sobre o qual o público


pulava e rastejava por eles. Para Kaprow, a ação foi tão importante como
a pintura. "A vida é muito mais interessante do que arte. A linha entre a
arte e a vida deve ser mantida tão fluida e, talvez, indistinta, quanto for
possível", escreveu ele certa vez.

Words, Allan Kaprow, 1962

Leva o público a uma viagem através de dois quartos,


incentivando-o a contribuir verbalmente à medida do
progresso da escrita. Através deste ambiente interativo,
Kaprow denota "Urban text" referenciando grafites, cartazes,
jornais, conversas ouvidas por acaso, e uma palestra,
envolvendo o espectador em uma experiência multi-
sensorial que literalmente traz "palavras" para a vida. A
importância desta peça é baseada na responsabilidade do
espectador em se tornar parte do processo criativo além de seu envolvimento passivo

Parangolé, Hélio Oiticica, 1962

Parangolé é composto por capas, estandartes, bandeiras para serem vestidas ou carregadas pelo
participante. A cor ganha um dinamismo no espaço através da
associação com a dança e a música. O artista propõe não um
lugar de mera contemplação da cor, mas a possibilidade de
vestir-se nela . Liberando o participante do domínio da
sensação visual, produzindo uma ação reflexiva e imagética.
Intensificando o sentido de morte do autor/artista e o
nascimento de um público participante.
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2 Obra realizada pelo grupo

2.1 Análise formal


Título: Nossos traços

Dimensões: 59,4 x 84 cm

Autores:

Arão Abineiro Manguengue

Erasmo Alberto Mahoroca

Justino Almeida Muatocuane

Sione Sionisto Fernando Rafael.

Materiais: Folhas A3, lápis de cor, tinta acrílica e aguarela.

2.2 Análise conceitual


Nesta obra “Nossos traços”, os artistas faziam esboços expressionistas inspirados na obra do artista
Naguib, alocado no mural do Campus da Universidade Pedagógica em Lhangueni. Conforme os
apreciadores iam aproximando eram convidados a deixar os seus traços na obra, poderiam pegar
em qualquer meio riscador para colorir ou por outra riscar na obra.

O desenho é a primeira linguagem do ser humano, nesta perspectiva todos nós temos este lado
artístico dentro de nós, cada um tem um traço artístico. E nesta obra pretende trazer de volta este
espírito arisco que cada um de nos tem em oculto.
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Foram mais de vinte estudantes de áreas diferentes que participaram da obra. As cores mais usadas
a destacar foram o vermelho, o azul e o amarelo. Numa analise do significado da cor e seus
preceitos psicológicos é possível se determinar o comportamento psíquico destes indivíduos, ou
seja, este tipo de manifestação chega a ser mais abrangente não somente restringir-se no mundo
artístico.
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3 Referências Bibliográficas

O CORPO NA ARTE, Disponível em:


http://www.gonzaga.com.br/files/pub/130670940173490_Conteudo-para-prova-de-RP.PDF,
Acesso em 05 de Junho de 2022.

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