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O que é fimose?

Fimose é dificuldade ou impossibilidade de expor adequadamente a glande, a


cabeça do pênis, devido ao excesso de pele que cobre a região. Essa pele,
aliás, se chama prepúcio. Praticamente todos os meninos nascem com a
condição, porém, na maioria deles, a fimose desaparece com o tempo.
Quando o problema persiste, causa sintomas desagradáveis (dor, dificuldade
para urinar etc) e exige tratamento, que pode incluir cirurgia.

Tipos de fimose e quais são as causas e sintomas:


Existem basicamente dois tipos de fimose: a primária (ou fisiológica) e a
secundária (ou patológica).
A que ocorre nos primeiros meses ou anos de vida é considerada fisiológica.
É uma situação transitória que normalmente evolui para uma resolução
espontânea. Ou seja, ela é normal e não traz quaisquer preocupações. Com
1 ano de idade, aproximadamente metade dos garotos ainda não consegue
expor a glande. Aos 3 anos, o número cai para cerca de 10%.
Os médicos diagnosticam a fimose secundária quando, mesmo com o passar
do tempo, a criança continua incapaz de realizar esse ato. Nesse caso, a
situação só se resolve com tratamentos, que falaremos adiante.
Os sintomas da fimose podem incluir: Incapacidade de expor a glande, dor
durante as relações sexuais, assaduras e cicatrizes nos genitais, inchaço,
sangramento, secreções com mau cheiro, dificuldade ao urinar.

Os 5 graus de fimose:
Fimose grau 1: é possível puxar o prepúcio, mas há uma certa dificuldade
em expor a base da glande e a pele também não consegue ser facilmente
puxada para frente.

Fimose grau 2: a pele já não passa da parte mais larga da glande.

Fimose grau 3: faz com que a pele da glande fique livre somente no orifício
urinário.

Fimose grau 4: Há grande quantidade de pele acumulada, que faz com que
a glande não possa ser exposta, mas ainda há certa possibilidade de
mobilidade e retração.

Fimose grau 5: faz com que a pele fique tão firme, que não é possível
movimentá-la de forma alguma para expor a glande. Esse é o grau mais
severo de fimose e requer, em muitos casos, que o paciente faça uma cirurgia
imediata para corrigir a alteração fisiológica.
Como é feito o diagnóstico e o Tratamento da fimose
O especialista mais indicado para saber se você tem fimose é o urologista.
Nas crianças, o próprio pediatra dá conta do recado.
Como dissemos, a evolução do tipo fisiológico ocorre de forma natural.
Eventualmente, o laceamento da pele demora um pouco mais. Aí, os pais
devem fazer exercícios prepuciais e tentar expor a glande, mas isso deve ser
feito sob recomendação médica, e sem forçar, a partir dos 2 anos de idade.
Do contrário, há o risco de lesões e machucados.
Já na fimose secundária, é feito um tratamento tópico com cremes à base de
corticoides. Eles ajudam a fazer a pele deslizar sobre a cabeça do pênis.
Normalmente, esse período dura de quatro a seis semanas. Se tudo der
certo, o paciente fica livre do problema. Apesar de ser eficaz, quando o
método não funciona ou quando a fimose é mais severa, só resta fazer a
cirurgia.

Como funciona a cirurgia de fimose e os cuidados


pós-cirúrgicos
Ela é chamada de postectomia, mas é conhecida como circuncisão, quando
realizada por motivos religiosos ou em rituais, costuma acontecer bem cedo
na vida. Mas, do ponto de vista formal, ela é indicada nos casos de fimose
secundária e inflamação repetida.
Na cirurgia, é retirado o prepúcio ou são feitos cortes que permitam que a
glande seja exposta. O ideal é realizá-la antes da adolescência, quando
normalmente se inicia a vida sexual, e independentemente da idade, ela
sempre exige anestesia.
É um procedimento simples. Fica apenas um curativo, que pode ser retirado
em um ou dois dias. O paciente já volta para casa no mesmo dia. Não tem
muito cuidados específicos, a não ser na higiene local
A sensibilidade na glande que surge nos primeiros dias logo desaparece e os
adultos não vão sentir nenhum grande desconforto. Isso não trará prejuízos
para uma futura atividade sexual
Por outro lado, quando a fimose não é cuidada adequadamente, há risco de
complicações, como dor durante o sexo, infecção urinária e maior propensão
a contrair infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).

fontes:
https://saude.abril.com.br/medicina/o-que-e-fimose/
https://www.rededorsaoluiz.com.br/doencas/fimose

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