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ACNE
Acne: doença inflamatória crônica do folículo polisebáceo. É uma doença multifatorial e com
herança genética.
Normalmente, inicia na puberdade porque precisa de uma motivação andrógena, que
consequentemente leva a ativação das glândulas sebáceas, que vão produzir o sebo.

Epidemiologia:
Usualmente inicia na puberdade
Acomete ambos os sexos, mas se desenvolve mais cedo na mulher, porque a ativação
androgênica é mais cedo nas mulheres, com a menarca mais precoce.

Pico de incidência
14-17 anos: Mulher
16-19 anos: Homem

80% de acometimento entre 11 e 24 anos:


Tem-se Acne também na fase adulta, principalmente nas mulheres, tem o nome de Acne da
Mulher Adulta
O período que tem um pico de produção androgênica
55 até os 35 anos, 1% dos homens e 5% das mulheres acima de 40 anos.
Poucas pessoas vão manter o quadro de acne da vida adulta, prolongando esse período e outra
minoria das pessoas terão o início da acne na vida adulta.
A acne é uma doença multifatorial e herdada geneticamente. O que a gente herda dos nossos
pais é o tamanho da glândula sebácea e a quantidade de sebo que ela possui, quando mais sebo maiores
as chances de desenvolver acne.
Se um gêmeo possui, o outro terá acne também.
Se os pais possuem acne, a possibilidade de o filho desenvolver é de 50%. Em pais que tiveram
história de acne grave, de cicatrizes precoces, precisamos ficar de olho! Quando a gente atende um
paciente, por mais que ele não tenha agora um quadro grave, se os pais tiveram podemos considerar um
tratamento mais precoce e mais agressivo para evitar cicatrizes, pois é mais fácil tratar um quadro de
espinhas que tratar as cicatrizes que elas deixam.

ETIOPATOGENIA
Pré requisito: Andrógenos → Ativam as glândulas sebáceas.
Normalmente, na maioria das pessoas, os níveis de andrógenos são normais, mas eles atuam de
forma exagerada localmente, dentro da glândula. Ou há uma hipersensibilidade local dos receptores a
ação dos hormônios.
Uma pequena parcela da população tem os níveis de andrógenos aumentados, como por
exemplo as mulheres que possuem Ovários Policísticos, elas têm mais hormônios sexuais e por isso
mais ativação da glândula sebácea.
No entanto, na maioria das vezes o que existe é uma ativação anormal com níveis Normais
de hormônios.
- Principais andrógenos: Dihidrotestosterona e a testosterona.
Só o fator hormonal não é suficiente para a acne ocorrer, precisar haver outros fatores que
juntos todos eles levam ao surgimento da acne.
- Inflamação: na maioria das vezes há uma predisposição pessoal a ter uma produção de
Citocinas inflamatórias. O primeiro evento é subclínico, mas a longo prazo, junto com todos os outros
fatores, leva ao quadro de acne.
- Alteração da secreção sebácea
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- Hiperqueratinação folicular
- Hipercolonização bacteriana.

Hipersecreção sebácea
Em todas as pessoas, os andrógenos irão ativar as glândulas sebáceas, mas só algumas pessoas
vão ter acne, porque algumas pessoas têm a secreção sebácea alterada que quando é ativada vai entupir
e levar a acne.
Essas pessoas que possuem uma produção exagerada de sebo, tamanho aumentado da glândula,
terá uma alteração Qualitativa do sebo.
Então, o sebo muda alguns constituintes, ele fica mais oleoso e mais graxento. Essa secreção
mais grossa acaba sendo um fator que entope o pelo, a glândula, o que gera uma lesão inflamatória.
Os níveis de produção do sebo correlacionam com a severidade da doença. Então, quanto mais
oleosa a pele, pior a acne.
As áreas de acne são aquelas que possuem maior quantidade de glândula sebácea (áreas
seborreicas), então são áreas da face, do dorso superior e peito.
- Queratinização anômala folicular:
O defeito na queratinização da porção infundibuar do folículo piloso produz a obstrução do
orifício folicular e a formação do comedo (cravo).
Nos pacientes que possuem produção sebácea aumentada e hiperqueratinização anômala, o
folículo começa a ficar obstruído, com menos espaço predispõe ao surgimento de bactérias.

A bactéria Propionibacterium acnes só de estar ali é capaz de produzir inflamação, mas ela
também degrada o sebo, fazendo a hidrólise de Triglicérides em Ácidos Graxos livre, que são irritantes
para a parede do folículo, leva a ruptura do folículo, causando mais inflamação ainda.
Essa bactéria é uma complicação extra (não é essencial). A quantidade de bactéria no folículo
está relacionada com a gravidade da acne. Quanto mais bactéria, pior é a acne.

Fatores de piora
- Leite desnatado: tem esteroides percussores de testosterona
- Whey protein
- Dieta de alto índice glicêmico: aumenta a quantidade de IGF-1, de GH e isso pode piorar a
secreção sebácea e piorar a acne, mas não é um alimento específico. Chocolate, por exemplo,
provavelmente as pessoas têm piora da pele por causa do leite e do índice glicêmico. Então, chocolate
70% ou chocolate meio amargo ou ainda ingerir o chocolate com algum outro alimento para diminuir o
índice glicêmico.
- Progestágenos: porque são percussores de testosterona. Sempre bom lembrar que o DIU
Mirena piora muito a pele por esse motivo.
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- Radiação UV: as vezes as pessoas tomam sol e acham que melhora, a pele dá até uma
ressecada, mas posteriormente, há uma maior produção de oleosidade para compensar piorando a pele.
- Excesso de músculos: mesmo em quem não toma bomba, porque o músculo em excesso pode
fazer uma secreção periférica de testosterona.
- Período pré-menstrual: piora a pele porque tem uma hidratação do epitélio folicular que fica
mais susceptível a obstrução.
- Estresse: provavelmente pelo excesso de sudorese.

QUADRO CLÍNICO
Na primeira imagem podemos ver a folículo pilossebáceo central, com a glândula sebácea e o
óstio folicular lá em cima.

A glândula sebácea vai produzir uma secreção alterada que vai obstruindo e a
hiperqueratinização folicular alterada também obstrui. Somada a inflamação e o P. acnes isso vai
piorando o quadro mais ainda, deixando mais inflamação e depois de um tempo isso rompe, causando
as lesões inflamatórias da acne.

Lesões
- Comedões: São as lesões iniciais causadas pela obstrução que podem ser:

• queratinócitos, componentes do epitélio folicular, presença de bactéria, secreção sebácea


que está obstruindo e a degradação bacteriana na superfície.

Fechados: Brancos, não tem contato com a superfície. São os que viram lesões inflamatórias,
porque por estarem fechados não tem para onde crescer e acabam se rompendo. Quando se rompem
podem gerar uma pápula, se se romper superficialmente, virando uma pústula. Ou podem se romper
mais profundamente podem gerar nódulos e cistos.

CLASSIFICAÇÕES
- Acne grau I: acne com lesões iniciais, só comedos, abertos ou fechados.
Ela pode ser Leve, Moderada ou Grave. Depende do tanto de comedo que tem e da destruição
da lesão.
Então, se for apenas na face é mais leve, agora se for na face, no tórax e no peitoral já seria um
grau mais avançado.
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Na imagem não podemos classificar em grau leve, moderado a grave porque não temos foto do
corpo inteiro, mas é uma acne de Grau I ou comedoniana.

Na primeira foto temos comedos abertos e fechados e na segunda foto temos apenas comedos
fechados, que virão as espinhas propriamente ditas, as lesões inflamatórias.

- Acne grau II – Acne Papulopustulosa: além de comedos, os pacientes têm pápulas e


pústulas. Também pode ser considera grau leve, moderado e grave.
Nessa imagem, a paciente já possui uma acne grau II, tem comedos abertos na fronte, pápulas e
pústulas.
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Já essa paciente possui um quadro mais diversificado, possui uma quantidade menor de
comedos, tem alguns fechados na fronte, mas tem muito mais pápula e não é possível visualizar
nenhuma pústula.

Já este paciente possui alguns comedos fechados na região da fronte e muitas pápulas e
algumas pústulas.
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Essa paciente possui uma acne grau II, mais pápulas e muita hipercromia pós inflamatória.
Todo paciente que possui acne está sujeito a ter manchas devido as espinhas. É mais comum em
pacientes fototipos mais altos e em pacientes que espreme as espinhas, toda vez que manipula as lesões,
aumenta a inflamação da pele e essa agressão tem mais chances de deixar cicatriz, uma mácula
hipercrômica. Tende a melhorar com o tempo, mas pode durar muito mais que uma lesão inflamatória
de uma espinha.

- Acne grau III: Nodulocísticas, quando a ruptura do comedo acomete mais profundamente a
pele. Não deixa de ter comedos, pápulas e pústulas, mas tem lesões maiores e mais profundas, então
tem, também, nódulos e cistos.
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Observe a presença de nódulos, principalmente próximo ao nariz e na fronte.

Acne grau IV: Conglobata


São lesões graves, muito inflamatórias e elas se comunicam entre si. Tem nódulos, pápulas,
cistos, comedos, pústulas e eles se comunicam entre si, fazendo uma lesão generalizada. As lesões
podem drenar material purulento ou material hemático.
Aqui uma acne grau IV, as lesões se comunicam entre si. Continua sendo pápulas e pústulas,
nesse caso nem é possível visualizar cistos, mas são mais generalizadas.
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Esse já um caso de acne Conglobata um pouco mais grave, elas se comunicam, drenam
conteúdo, estão mais inflamadas e tem uma secreção hemática. Normalmente, são pacientes que tinham
acne grau I ou II ou III e evoluem subitamente com esse quadro de acne mais generalizada.

- Acne fulminante
São pacientes que possuem acne leve e subitamente elas se tornam bem graves. Mais comum
em homens jovens. São lesões mais inflamadas, são lesões eritematosas, ulcerohemorrágicas, podem ter
necrose. Além disso, o paciente tem sintomas sistêmicos, podem ter artrites de grandes articulações,
febre, mal-estar, astenia, emagrecimento, leucocitose, PCR e VHS aumentados.
Também são pápulas, cistos e nódulos, mas eles estão muito mais inflamados: mais eritema,
mais crosta, tem mais secreção serohemorrágica. Tem um pouco mais de necrose.
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As lesões têm mais chance de deixar cicatriz.


O que fala a favor de deixar mais cicatriz ou não é a profundidade da lesão na pele. Pode até
ter pápulas que podem deixar cicatriz. Toda vez que a lesão for epidérmica, a gente pode ficar apenas
com uma mácula hipercrômica pós inflamatória que é reversível, mas se for dérmica ficará cicatriz.
Então, têm-se cicatriz em pacientes com acne grau II, grau II ou grau IV ou acne fulminante.
Os graus III e IV são mais inflamatórias

Acne neonatal
O neném tem andrógenos maternos circulantes, que ativam as glândulas e formam lesões. São
pápulas e pústulas. São lesões autolimitadas, que melhoram por 3 meses, quando os níveis caem e a
secreção sebácea para de ocorrer.
Em qualquer outro período da infância, antes da adrenarca, se a criança tiver acne, precisamos
pesquisar produção de andrógenos, então, endocrinopatias.

ERUPÇÕES ACNEIFORMES
Não são acnes verdadeiras, porque a fisiopatologia é diferente, mas se manifestam como se
fossem acne: pápulas e pústulas. Lesões monomórficas, mas do mesmo jeitinho como se fosse acne.
- Acne por cosméticos: cremes gordurosos, maquiagem, que fazem uma obstrução mecânica
- Acne por fricção: é muito comum nas nádegas, tipo uma foliculite, por roupas apertadas. Ou
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no rosto, quando a pessoa fica com a mão muito encostada no rosto, deixando a pele mais oleoso.
- Acne estival: acne temporária por algumas estações do ano. Muito comum no verão, porque é
muito quente, as pessoas transpiram mais e a secreção sebácea também aumenta. Toda vez que tem
mais umidade predispõe a ter mais acne
- Acne ocupacional: trabalhadores de locais úmidos, cozinheiros que trabalham perto do fogão,
transpiram e o suor causam uma obstrução.
- Elaioconiose: acne por óleo e graxa. São mecânicos, metalúrgicos que ao manipularem os
óleos grosseiros causam obstrução folicular, por obstrução mecânica.
- Cloracne: também é causada por obstrução, mas por hidrocarbonetos clorados, normalmente
são produtos agrícolas ou por derivados de petróleo. Existe um caso relato na literatura que um político
sofreu um ataque por meio de uma arma química derivado do petróleo, ele sobreviveu ao ataque, mas
ficou cheio de espinhas na face.
- Acne por medicamentos: nesses casos, alguns por obstrução mecânica, outros por inflamação
local. O mais frequente deles é o uso de corticoide por lesões tipo acne, bem inflamatórias.
• • Andrógenos
• • Corticoesteroides
• • Contraceptivos orais: androgênicos e os antiandrogênicos (a maioria é desse tipo, usado
inclusive para tratar espinhas)
• • Vitaminas (B12, B6, B1, D2)
• • Isoniazida, rifampicina, etionamida
• • Fenobarbitúricos, hidantoína
• • Lítio
• • Quinina
• • Ciclosporina

TRATAMENTO
A escolha é em conjunto com o paciente
Leva em conta com o grau da acne, com a extensão das lesões. Além disso, considerar a
história familiar e se há cicatrizes. Se o paciente tem uma acne leve, mas tem uma cicatriz, um início
precoce de aparecimento de acne, tem pais com acne grave, opta-se por um tratamento mais agressivo,
porque é mais fácil tratar espinhar que tratar cicatriz. Às vezes, usa até isotretinopina em paciente com
acne grau II se preciso, para evitar que ele chegue em um grau IV e ficar todo marcado. O tratamento
não é engessado, há sugestões que levam em conta o grau e a história do indivíduo.

Tópicos
Tretinoína, ácido retinoico: Quando a acne é comedoniana, porque esse medicamento é um
ótimo comedolítico. Ele vai diminuindo a camada córnea, os queratinócitos, diminuindo a
hiperqueratinização folicular.
Adapaleno é um derivado do ácido retinoico. O problema desses medicamentos é o potencial
irritativo e alguns pacientes não conseguem usar, porque fica com o rosto muito vermelho e ardendo.
Peróxido de benzoila: é comedolítico, além disso serve para lesões mais inflamatórias. Não é
antibiótico, mas mata as bactérias pela oxidação devido a produção de radicais livres.
Ácido azelaico: ótima opção para grávidas. Função de quebrar queratina e antibacteriana,
apesar de não ser antibiótico,
Ácido salicílico: também quebra queratina, é bastante usado nos sabonetes e pode ser
associado a esses outros ácidos.
Eritromicina, Clindamicina: sempre associado a alguém queratolíticos e tem a função de
reduzir a população de P. acnes

Sistêmicos
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Lesões disseminadas, causando dificuldade de aplicar o produto tópico ou acne mais


inflamatória, o tratamento com antibiótico oral é mais eficaz, mas deve ser associado ao tratamento
tópico. Nunca se deve fazer apenas o uso de antibiótico oral.

Tetraciclinas
Cloridrato de tetraciclina
Oxitetraciclina
Minociclina
Limeciclina
Doxiciclina
Azitromicina
Sulfametoxazol-trimetoprima: Bactrim
Dapsona

Obs: Não usar tetraciclinas com Isotretinoína devido aos efeitos adversos muito grande: risco
de pseudotumor cerebral. No caso de isotretinoína, usar outro antibiótico se for necessário.
Além disso, as tetraciclinas podem causar efeitos gastrintestinais importantes como
epigastralgia, então a doxiciclina é recomendada tomar depois do almoço ou associado ao Omeprazol.

Isotretinoina
120-125 mg/kg (dose cumulativa)
O único tratamento que realmente cura a acne. Todos os outros são paliativos, porque assim
que para de usar pode ser que a acne volte, já que não curou. A isotretinoína não, porque ela vai atrofiar
a glândula sebácea, não produzindo uma grande quantidade de sebo, parando a produção de acne. Além
disso reduz a hiperqueratinização e reduz a população de P. acnes.
Não é usada apenas para casos graves, apesar do preconceito das pessoas, pode ser utilizado
sempre que tiver uma cicatriz e quiser prevenir a ocorrência de novas cicatrizes. Efeitos colaterais são
muito bem controlados, o paciente realiza exames a cada 2 meses para evitar danos. Causa
ressecamento de mucosa, de olho (pior para quem usa lente de contato, mas pode ser reversível quando
suspende o medicamento) e também ressecamento de pele, quem tem tendência a ter a pele mais seca,
já tem eczema, dermatite tem que reforçar a hidratação. Nada disso é contraindicação.
Outro efeito colateral é o aumento de triglicérides e colesterol, que é controlado por meio de
exames realizados antes e durante o tratamento, pode ser bem controlado pela dieta, mas se aumentar
demais terá que ser suspenso o tratamento. O efeito colateral mais famoso de todos que não é o mais
comum é o aumento das transaminases hepáticas e toxicidade hepática → Ela é metabolizada no fígado,
sobrecarregando-o, mas em pessoas hígidas normalmente não tem tanto problema, mas se a pessoa já
toma outros medicamentos que são metabolizados no fígado ou utilizam bebidas alcóolicas pode causar
uma sobrecarga hepática.
Em geral é uma droga bem segura, a dose é calculada pelo peso, tem gente que usa 6 meses,
tem gente que usa 9 meses, o ideal é chegar em uma dose completa 150mg/kg, que pode dividir isso por
doses diárias dependendo da tolerância do paciente. Lembrar que: existe um risco de má formação fetal,
por isso sempre utilizar
Um método anticoncepcional, seja de barreira ou anticoncepcional hormonal, deve realizar
exames mensais de teste de gravidez e assinar um termo de que ela conhece todos os efeitos adversos do
medicamento.

Antiandrógenos: que não curam, cortam o mal pela raíz porque tiram a estimulação
androgênica sobre o folículo, mas se suspender a droga pode ser que piore o quadro. São eles o Diane
(Usado para quem tem SOP), outros ACO mais novos que são menos potentes Qlaira, Yas, Yasmin
Espironolactona, Flutamida: podem ser usados combinados com os antiandrogênicos. Sempre
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monitorar os efeitos colaterais, mas são bem seguros.

Tratamento
- Acne grau I: Ácido salicílico ou retinoides tópicos (adapalano ou ácido retinoico) – pode
associar antibioticoterapia tópica
- Acne grau II: retinoides ou peróxido de benzoila – com ou sem antibiótico dependendo do
grau de inflamação (Se tiver acne no corpo: ATB VO)
- Acne grau III: ATB VO ou Isotretinoína
- Acne grau IV: Isotretinoína
- Acne fulminante: corticoide sistêmico, porque são lesões muito inflamatórias.
Essa paciente tem uma acne grau II extensa, não tem cisto nem nódulo, mas tem pápulas e
pústulas que incomodavam muito a paciente, utilizou isotretinoína e melhorou. Na face lateral da face
há algumas cicatrizes eritematosas. O eritema costuma sumir depois de um tempo do uso de roacutan,
não costuma ser permanente, mas as cicatrizes atróficas são, ficando algumas alterações de relevo na
pele. As cicatrizes só são tratadas com estímulo de colágeno, com preenchimentos.
Quanto mais precoce for o tratamento, menores as chances de ter cicatrizes.

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