Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. Pergunta
de partida
RUPTURA
2.
Etapas do
Exploração
Procedimento 3.
Problemática
CONSTRUÇÃO
Científico
4. Modelo de
análise
5.
Observação
VERIFICAÇÃO
6. Análise
7.
Conclusões
Adaptado de Quivy e
Campenhoudt, 2008
Rute Simões Ribeiro 3
Técnica de Grupo
Nominal e Painel Delphi
duas técnicas de consenso
Rute Simões Ribeiro 4
ETAPA 3 DA INVESTIGAÇÃO
CIENTÍFICA: A
PROBLEMÁTICA
Rute Simões Ribeiro 5
1. Pergunta
de partida
RUPTURA
2.
Etapas do
Exploração
Procedimento 3.
Problemática
CONSTRUÇÃO
Científico
4. Modelo de
análise
5.
Observação
VERIFICAÇÃO
6. Análise
7.
Conclusões
Adaptado de Quivy e
Campenhoudt, 2008
Rute Simões Ribeiro 6
A problemática
A problemática
• Dois momentos:
A problemática
Como construir uma problemática?
ETAPA 4 DA INVESTIGAÇÃO
CIENTÍFICA: A CONSTRUÇÃO
DO MODELO DE ANÁLISE
Rute Simões Ribeiro 10
1. Pergunta
de partida
RUPTURA
2.
Etapas do
Exploração
Procedimento 3.
Problemática
CONSTRUÇÃO
Científico
4. Modelo de
análise
5.
Observação
VERIFICAÇÃO
6. Análise
7.
Conclusões
Adaptado de Quivy e
Campenhoudt, 2008
Rute Simões Ribeiro 11
ETAPA 5 DA INVESTIGAÇÃO
CIENTÍFICA: A OBSERVAÇÃO
Rute Simões Ribeiro 17
1. Pergunta
de partida
RUPTURA
2.
Etapas do
Exploração
Procedimento 3.
Problemática
CONSTRUÇÃO
Científico
4. Modelo de
análise
5.
Observação
VERIFICAÇÃO
6. Análise
7.
Conclusões
Adaptado de Quivy e
Campenhoudt, 2008
Rute Simões Ribeiro 18
A observação
Observação
• Esta etapa concebe-se por via da resposta a 3 questões:
• OBSERVAR:
O quê?
Quem?
Como?
Observar
O quê? Quem? Como?
• Dados pertinentes (que • 1) Selecção das • Os instrumentos da
são úteis à unidades de observação e a recolha
investigação) observação (indivíduo, dos dados
empresa, associação, propriamente dita
• São determinados país, etc.)
pelos indicadores das • 2) Delimitação do • Compõe-se de 3
variáveis campo de análise (qual operações:
a zona geográfica;
quantos; o conjunto da • 1) Conceber o
população considerada
instrumento
ou, dependendo do
caso, apenas uma • 2) Testar o instrumento
amostra representativa • 3) Aplicar o instrumento
ou significativa dessa
população; qual o
período de tempo)
Resposta que tem também
em conta o prazo, os
recursos disponíveis e o
método de recolha de dados
Observar como?
• 3 operações:
O INQUÉRITO
Rute Simões Ribeiro 25
O inquérito
• O inquérito é uma das metodologias mais usadas e abrange
duas técnicas muito conhecidas:
• I) a entrevista e
• II) o questionário
• duas formas de inquérito, de “inquirir” as pessoas
O inquérito
ALGUNS “PROBLEMAS”:
• O sentido
• As palavras expressas pelo inquirido têm o mesmo sentido que lhe
damos?
• A agregação e a generalização
• Podemos juntar as diferentes respostas? E como podemos dizer que
são representativas?
• A causalidade
• As respostas estão relacionadas com o problema em estudo?
O inquérito
• Por este motivo, Ghiglione e Matalon (1993) retêm duas ideias
principais:
O inquérito
Quem inquirir?
Quem inquirir?
Quem inquirir?
Princípio da diversidade
Quem inquirir?
Princípio da saturação
Como inquirir?
Princípio da directividade
• A esta questão pode responder-se de forma diferente,
consoante as técnicas utilizadas, as quais podem ser
classificadas em função da maior ou menor liberdade
deixada à pessoa inquirida para escolher:
• o ponto de vista segundo o qual responderá;
• os temas que abordará;
• os termos que utilizará.
O Paradigma TAP
• TAP é útil para lembrar as 3 principais preocupações que os
investigadores devem ter presentes ao construir perguntas
para entrevistas e questionários:
Tópico
• O tópico deve ser adequadamente definido de modo a que todos os
inquiridos entendam claramente de que se trata
Aplicabilidade
• A aplicabilidade de uma pergunta a cada um dos inquiridos deve ser
estabelecida: estes não devem ser solicitados a fornecer informação de
que não dispõem.
Perspectiva
• A perspectiva que os inquiridos devem adoptar ao responder às
perguntas deve ser especificada de modo a que todos forneçam o
mesmo tipo de resposta
A questão-chave:
A comparabilidade das respostas
• Para que uma sequência pergunta-resposta funcione:
A questão-chave:
A comparabilidade das respostas
• Foddy (2002) recomenda o seguimento de 4 etapas para que um processo de
pergunta-resposta seja eficaz:
O INQUÉRITO POR
ENTREVISTA
Abordagem qualitativa do inquérito
Rute Simões Ribeiro 40
Tipos de entrevistas
Classicamente, distinguem-se três tipos de entrevistas, em função do carácter de ambiguidade
(definida como ausência de um quadro de referência imposto):
Semi-directivas
• Existe um esquema de entrevista, uma grelha de temas. A ordem é livre e se o entrevistado
não abordar espontaneamente um ou vários temas do esquema, o entrevistador pode
propor-lhe o tema. A ambiguidade é menor, na medida em que o esquema da entrevista
estrutura o indivíduo e, consequentemente, impõe-lhe um quadro de referência. No âmbito
de cada tema, os métodos aproximam-se dos da entrevista livre.
Directivas ou estandartizadas
• Muito próxima do questionário com questões abertas, não existe praticamente qualquer
ambiguidade. O conjunto do quadro de referência é definido e o entrevistado deve situar-se
relativamente a este quadro e entrar nele, a fim de responder correctamente. Os métodos
utilizados são comparáveis aos de um entrevistador clássico que coloca questões
delimitadas por um questionário.
Guião de entrevista
• Os entrevistados poderão defender diferentes posições ou ter opiniões
heterogéneas relativamente a diferentes situações, mas a equipa de
investigação deve garantir que todos se focalizem nas mesmas situações,
aspectos e questões, utilizando, para este efeito um guião de entrevista.
O INQUÉRITO POR
QUESTIONÁRIO
Abordagem quantitativa do inquérito
Rute Simões Ribeiro 46
Principais pressupostos
Principais pressupostos que têm orientado a inquirição por questionário:
Objectivos do questionário
Escalas de atitudes
• Por vezes, as questões podem ser colocadas sob a forma de uma
escala de atitudes, permitindo ao investigador medir atitudes e
opiniões do inquirido.
• Pede-se a um indivíduo para reagir positiva ou negativamente em
relação a uma série de proposições que dizem respeito a ele próprio,
a outros indivíduos, a actividades diversas, a instituições ou a
situações.
• Deste modo, características qualitativas podem posteriormente ser
trabalhadas de forma quantitativa.
• Existe uma grande variedade de escalas. Apresentamos duas mais
frequentemente usadas:
• Escalas de Likert
• Diferenciais semânticos
Escalas de Likert
• Consiste na apresentação de uma série de proposições, devendo o inquirido, em relação a
cada uma delas, indicar uma de cinco posições:
q Concorda totalmente
q Concorda
q Sem opinião
q Discorda
q Discorda totalmente
v +2
v +1
v0
v -1
v -2
• Ou com pontuações de 1 a 5
Diferenciais semânticos
• Consiste na apresentação de diversos pares de adjectivos
bipolares (antónimos) separados por uma linha geralmente
dividida em 7 ou 5 partes.
• O inquirido deverá colocar uma cruz no intervalo
correspondente à sua atitude relativamente a um determinado
tópico.
• Exemplo, e ainda relativamente à disciplina de Matemática:
• Interessante _ _ _ _ _ _ _ Aborrecida
• Útil _ _ _ _ _ _ _ Inútil
• É dada uma cotação a cada par de adjectivos (ex.: de 6 no
caso de assinalar o intervalo mais próximo do adjectivo
positivo, a 0, no caso oposto).
• Faz-se o somatório das cotações para ter uma apreciação
quantitativa relativa à atitude do inquirido face ao tópico
considerado.
Leia os textos distribuídos (6) (págs. 1 a 12 de Foddy, 2002) (7) (págs. 200 a 208 de Foddy, 2002).
O pré-teste
• Quando uma primeira versão do questionário fica redigida (versão
provisória), é necessário garantir que é aplicável e que responde aos
problemas colocados pelo investigador. São os pré-testes.
• Todas as questões são compreendidas, e serão compreendidas da mesma forma por todos e da
forma prevista pelo investigador?
• Algumas questões não serão muito difíceis?
• As listas de respostas propostas às questões fechadas cobrem todas as respostas possíveis?
• Todas as respostas serão aceites pelas pessoas? Não haverá alguma que provoque muitas
recusas inutilizáveis?
• A ordem das questões é aceitável? Não haverá demasiadas rupturas, isto é, passagens
inesperadas e sem motivo de um assunto para outro? Algumas questões não poderão
influenciar as respostas às questões seguintes?
• Não haverá questões inúteis, seja porque faltarão informações complementares para a
interpretação das suas respostas, seja porque a quase totalidade das pessoas dará a mesma
resposta?
• Como é que as pessoas reagirão ao conjunto do questionário? Não o considerarão muito longo,
aborrecido, difícil, indirecto, parcial?
O pré-teste
• Duas fases:
OUTROS MÉTODOS
Rute Simões Ribeiro 58
GROUNDED THEORY
Rute Simões Ribeiro 59
Grounded Theory
• A Grounded Theory, na tradução corrente Teoria Fundamentada ou Teoria Fundamentada
nos Dados, consiste num método sistemático indutivo, apresentado em 1967 pelos
sociólogos Glaser e Strauss.
• É também definida como uma metodologia geral para o desenvolvimento de teoria que é
fundamentada em dados sistematicamente coligidos e analisados.
• Uma grounded theory deve apresentar quatro características ou qualidades, segundo Glaser
e Strauss, nomeadamente, adequabilidade (fitness) à área substantiva a que será aplicável,
inteligibilidade pelas pessoas que trabalham na área substantiva, generalidade para que
possa ser aplicável e ajustável e controlabilidade pela pessoa que venha a aplicá-la.
Rute Simões Ribeiro 60
REVISÃO SISTEMÁTICA
Rute Simões Ribeiro 61
Revisão Sistemática
• É uma investigação científica que, com recurso a
métodos sistemáticos pré́ -definidos, identifica
sistematicamente todos os documentos relevantes
publicados e não publicados para uma questão de
investigação, avalia a qualidade desses artigos, extrai os
dados e sintetiza os resultados. (Siddaway, Wood e
Hedges, citados por Donato, 2019)
Revisão Sistemática