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Estágio Supervisionado II – 10 –
Fontes e Instrumentos
O perigo é:
Coletar informações e não saber como tabulá-las
e analisá-las;
Coletar dados irrelevantes;
ou pior ainda...
Não saber o que coletar!
Estágio Supervisionado II – 11 –
Fontes e Instrumentos
O desenvolvimento conceitual e formulação das
questões da pesquisa inclui o exame focalizado da
literatura, incluindo a definição de questões
abertas e fechadas.
Formatação das fontes de informação – relatórios,
organogramas, indicadores e informantes-chave.
Estágio Supervisionado II – 12 –
Fontes e Instrumentos
Guia preliminar de discussão – orienta as entrevistas
com os respondentes; cada um dos temas da pesquisa é
traduzido em um conjunto de questões para discussão.
Orientação preliminar do trabalho de campo: envolve
telefonemas aos contatos principais; coleta de
documentos (relatórios, dados, organograma, material
informativo da organização);
Estágio Supervisionado II – 13 –
Fontes e Instrumentos
identificação de reuniões e eventos a serem
observadas pelo pesquisador.
Instruções que buscam facilitar o trabalho do
entrevistador na coleta de dados.
Visitas aos locais dos casos pra a coleta de
dados.
Estágio Supervisionado II – 14 –
Análise do Caso
Processo de análise de dados
a) Redução de dados – na seleção das questões de
pesquisa;
b) Apresentação dos dados – os dados precisam ser
organizados, comprimidos e montados de forma a permitir
extração de conclusões e alternativas para a ação.
Evitar textos longos, pois será difícil de manipular e analisar.
Usar gráficos, diagramas, quadros para compactar os dados.
Estágio Supervisionado II – 15 –
Análise do Caso
c) extração de conclusões e verificações
Desde o início da coleta de dados, o analista qualitativo já começa a
decidir sobre o significado dos dados, anotando suas regularidades,
padrões, explicações, configurações possíveis, etc. Mas deve
manter tais conclusões em suspenso até finalizar a coleta.
d) A análise das respostas das entrevistas baseia-se na busca de
padrões e temas nos dados; o agrupamento de informações em
classes; o cálculo da frequência das respostas.
Estágio Supervisionado II – 16 –
Descrição e Explicação
Muita descrição e pouca análise!
É uma das críticas frequentes que se ouve a
respeito de estudos de caso.
Estudos descritivos – O que está acontecendo?
Como os eventos se desenvolvem? São questões
que caracterizam estudos de natureza descritiva.
Estágio Supervisionado II – 17 –
Descrição e Explicação
Alguns estudos de caso são concebidos primariamente
para descrever eventos, decisões e processos.
Neles, nem sempre há questões teóricas guiando o
estudo.
O pesquisador coleta a informação, analisa-a e
apresenta-a num texto de acordo com certa lógica que
procura atender aos objetivos do estudo.
Estágio Supervisionado II – 18 –
Estilos a serem evitados
Há diversas maneiras de enquadrar resultados de pesquisa
que não são aceitas na academia.
1) O estilo moral – Relatar virtudes que observou;
2) O estilo protocolar – menciona a importância do fenômeno
e o restante é composto de transcrição de entrevistas.
A suposição parece ser tão obvia que dispensa comentários
do autor da pesquisa e o professor fica à procura dos
conceitos representado no trabalho.
Estágio Supervisionado II – 19 –
Estilos a serem evitados
3) O estilo “então eles fazem isso” - referem-se a uma
descrição sequencial de eventos e isso não é suficiente.
Os eventos precisam ser enquadrados, pelo menos com
os objetivos específicos.
4) O estilo vacilante – A literatura apresentada na
fundamentação teórica não tem conexão com o presente
estudo.
Estágio Supervisionado II – 20 –
Estilos a serem evitados
Um texto bem elaborado requer que o autor vá além do
processo de esboçar um quadro conceitual.
Descreva suas implicações, mostre as variações e use
esses elementos para organizar e apresentar seus dados;
5) O estilo história sem fim – desfile de incidentes,
histórias, episódios que parecem não ter fim e que torna a
leitura cansativa.
Estágio Supervisionado II – 21 –
Relatando o Caso
Redigir não é simples!
Na maioria das vezes, os autores não
apresentam todos os dados que coletou, nem os
detalhes de como os dados foram processados.
Estágio Supervisionado II – 22 –
Relatando o Caso
No contexto de apresentação, a revisão do texto inclui:
Adicionar ideias; excluir, modificar ideias; reescrever
sentenças ou parágrafos para melhorar a clareza ou lógica;
mover sentenças ou parágrafos; adicionar transições para
melhorar o fluxo do relato e acentuar a relação entre as
ideias.
Tempo verbal – utilizar sempre a terceira pessoa.
Estágio Supervisionado II – 23 –
Referências
ROESCH, Silvya Maria Azevedo; Projetos de
estágio e de pesquisa em administração: guia
para estágios, trabalhos de conclusão,
dissertações e estudos de caso. - 3. ed. - 2.
reimpr. - São Paulo : Atlas, 2006.
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