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UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

FACULDADE DE CIÊNCIAS

DEPARTAMENTO DE FÍSICA

CURSO: FÍSICA

ÓPTICA E ONDAS

Difracção da luz por uma rede


EXERCÍCIO A RESOLVER: 1(AP9)

Discente:

Samuel Abílio Maunde Junior

Regente da cadeira: Prof. Dr. Carlos A. A. Alejandro

Assistente: Dr. Phinifolo Cambalame

Maputo, agosto de 2021


Resumo teórico

Duas fendas com larguras finitas

Quando as fendas são estreitas em comparação com o comprimento de onda, podemos supor que
a luz proveniente de cada fenda se espalha uniformemente em todas as direções do lado direito
da fenda. Para calcular a figura de interferência, que consistia em uma série de máximos com
intensidade igual, separados por distâncias idênticas. Contudo, quando as fendas possuem
larguras finitas, os picos da figura de interferência produzida em uma fenda dupla são modulados
pela figura de difração característica da largura de cada fenda (Young & Freedman, 2016, p.
133).

Figura 1. Encontrando as intensidades na figura de difração de duas fendas de largura finita.

Segundo Young & Freedman (2016), a figura 1a mostra a intensidade em uma figura de difração
para uma fenda única de largura a. Os mínimos da difração são indicados pela notação dos
números inteiros 𝑚𝑑 = ±1,± 2,... (o índice “d ” indica “difração”). A Figura 1b apresenta a
figura formada pelos raios provenientes de duas fendas estreitas separadas por uma distância d
igual a quatro vezes a largura a da fenda indicada na Figura 1a; ou seja, d =4a. Os máximos da
interferência são indicados pelo número inteiro 𝑚𝑖 = 0, ± 1, ± 2,... (o índice “i” indica
“interferência”). Note que o espaçamento entre os dois primeiros mínimos adjacentes ao centro
da figura de difração da fenda única é quatro vezes maior que no caso da figura de interferência
da fenda dupla. Suponha agora que a largura dessas duas fendas seja aumentada até atingir o
mesmo valor da largura a da fenda única indicada na Figura 1a. A Figura 1c mostra a
configuração formada pelas duas fendas de largura a separadas por uma distância (entre seus
centros) d= 4a. O efeito da largura finita das fendas consiste em fazer a superposição dos efeitos
das duas figuras anteriores, ou seja, as intensidades são multiplicadas em cada ponto. Os picos da
interferência da fenda dupla continuam nas mesmas posições anteriores; contudo, suas
intensidades são moduladas pela intensidade da difração na fenda única.
A expressão para a intensidade na Figura 1c é proporcional ao produto da intensidade na
experiência da fenda dupla, dada pela Equação 𝐼 = 𝐼0 𝑐𝑜𝑠 2 𝜙 multiplicada pela Equação 𝐼0 =
𝐼𝑚 (𝑠𝑒𝑛2 𝛼⁄𝛼 2 ):

𝐼 = 𝐼0 𝑐𝑜𝑠 2 𝜙(𝑠𝑒𝑛2 𝛼 ⁄𝛼 2 ) (Eq.1)


2𝜋𝑎 2𝜋𝑑
α= sen θ e ϕ = sen θ
𝜆 𝜆

Note, na Figura 1c, que estão ausentes em ambos os lados da figura todos os máximos de
interferência cujas ordens sejam múltiplos de quatro, pois esses máximos (𝑚𝑖 = ±4,±8,...)
coincidem com os mínimos da difração (𝑚𝑑 = ±1,± 2,...). A figura 1c mostram que, à medida
que você se afasta da franja brilhante central da figura formada pelas duas fendas, a intensidade
dos máximos vai diminuindo(Young & Freedman, 2016, p. 134).

REDE DE DIFRAÇÃO

Um dos dispositivos mais usados para estudar a luz e os objetos que emitem e absorvem luz é a
rede de difração, um arranjo semelhante ao do experimento de dupla fenda, exceto pelo fato de
que o número de fendas, também chamadas de ranhuras, pode chegar a milhares por milímetro.
A Fig.2 mostra uma rede de difração simplificada, constituída por apenas cinco fendas. Quando
as fendas são iluminadas com luz monocromática, aparecem franjas de interferência cuja análise
permite determinar o comprimento de onda da luz. (As redes de difração também podem ser
superfícies opacas com sulcos paralelos dispostos como as fendas da Fig.2 . Nesse caso, a luz é
espalhada pelos sulcos para formar as franjas de interferência) (Halliday, 2010, p.279).

Figura 2. Difração em fendas múltiplas. Aqui usamos uma lente convergente para obter uma difração de
Fraunhofer sobre uma tela próxima.
Segundo Young & Freedman (2016) e Halliday (2010), para determinar as posições das linhas na
tela de observação, supomos que a tela está suficientemente afastada da rede para que os raios
que chegam a um ponto P da tela sejam aproximadamente paralelos ao deixarem a rede de
difração (Fig.2). Em seguida, aplicamos a cada par de ranhuras vizinhas o mesmo raciocínio que
usamos no caso da interferência causada por duas fendas. A distância d entre ranhuras vizinhas é
chamada de espaçamento da rede. (Se N ranhuras ocupam uma largura total a, então d = a/N.) A
diferença entre as distâncias percorridas por raios vizinhos é d sen θ (Fig.2), em que θ é o ângulo
entre o eixo central da rede e a reta que liga a rede ao ponto P. Haverá uma linha em P se a
diferença entre as distâncias percorridas por raios vizinhos for igual a um número inteiro de
comprimentos de onda, ou seja, a Figura 2 mostra uma rede com oito fendas estreitas que
apresentam a mesma distância d entre duas fendas consecutivas. Ocorre interferência construtiva
para os raios que formam um ângulo com a normal que chegam ao ponto P com uma diferença
de caminho entre duas fendas adjacentes igual a um número inteiro de comprimentos de onda:

𝑚𝜆 = 𝑑𝑠𝑒𝑛𝜃 m = (0, ± 1, ± 2, ± 3 … ) (𝐸𝑞. 2)

Isso significa que o reforço acontece quando a diferença de fase 𝜙 no ponto P para a luz
proveniente de duas fendas adjacentes é um múltiplo inteiro de 2𝜋. Ou seja, o máximo da figura
ocorre na mesma posição no caso da experiência de duas fendas com o mesmo espaçamento.

Porém, o que ocorre entre os máximos é diferente com fendas múltiplas. Na figura de
interferência produzida em uma fenda dupla, existe apenas um mínimo entre dois máximos
consecutivos, correspondente aos ângulos para os quais a diferença de fase entre as ondas
provenientes das duas fendas for igual a 𝜋, 3𝜋, 5𝜋 e assim por diante. Na figura de interferência
formada por oito fendas também existem mínimos entre dois máximos consecutivos porque a luz
proveniente de fendas adjacentes pode se cancelar aos pares, como mostrado no diagrama de
fasores da Figura 3a. Mas esses não são os únicos mínimos da figura com oito fendas. Por
exemplo, quando a diferença de fase 𝜙 entre duas fendas adjacentes é igual a 𝜋/4, o diagrama de
fasores é igual ao mostrado na Figura 3b; o fasor total (resultante) é igual a zero e a intensidade
também é igual a zero. Quando 𝜙 = 𝜋/2, obtemos o diagrama de fasores da Figura 3c e, mais
uma vez, o fasor total e a intensidade são iguais a zero. Generalizando, a intensidade é igual a
zero no caso de oito fendas sempre que 𝜙 é um múltiplo inteiro de 𝜋/4, exceto quando 𝜙 for um
múltiplo inteiro de 2𝜋. Logo, existem sete mínimos para cada máximo (Young & Freedman,
2016, p. 135).
Figura 3. Diagramas de fasores para a luz que passa através de oito fendas estreitas.

Cálculo do Comprimento de Onda. Escrevendo a Eq. 2 na forma θ = sen –1 (mλ/d), vemos que,
para uma dada rede de difração, o ângulo entre o eixo central e qualquer linha (as linhas de
terceira ordem, digamos) depende do comprimento de onda da radiação utilizada. Assim, quando
a rede é iluminada com uma luz cujo comprimento de onda é desconhecido, a medida da posição
das linhas pode ser usada para determinar o comprimento de onda, bastando para isso aplicar a
Eq. 2. Até mesmo uma luz que contém uma mistura de vários comprimentos de onda pode ser
analisada desta forma. Não podemos fazer a mesma coisa com apenas duas fendas porque, nesse
caso, as franjas claras são tão largas que as figuras produzidas por comprimentos de onda
diferentes se superpõem e não podem ser distinguidas(Halliday, 2010, p.281).

Figura 4. A meia largura de linha Δ𝜃𝑚𝑙 da linha central é medida entre o centro da linha e o mínimo mais
próximo em um gráfico de I em função de 𝜃.

Largura das Linhas

Segundo Halliday (2010), A meia largura da linha central é definida como o ângulo Δ𝜃𝑚𝑙 entre o
centro da linha (θ = 0) e o primeiro mínimo de intensidade (Fig. 4). Nesse mínimo, os N raios
provenientes das N ranhuras da rede se cancelam mutuamente. (Naturalmente, a largura de linha
da linha central é igual a 2Dθml , mas as larguras de linha são quase sempre medidas em termos
da meia largura). O primeiro mínimo ocorre no ponto em que a diferença entre as distâncias
percorridas pelo raio superior e pelo raio inferior é igual a λ. No caso da difração por uma fenda,
essa diferença é a sen θ. Para uma rede com N ranhuras, cada uma separada da ranhura vizinha
por uma distância d, a distância entre as ranhuras situadas nas extremidades da rede é Nd (Fig. 5)
e, portanto, a diferença de percurso entre os raios que partem das extremidades da rede é Nd sen
Δ𝜃𝑚𝑙 . Assim, o primeiro mínimo acontece para:

𝜆 = 𝑁𝑑𝑠𝑒𝑛Δ𝜃𝑚𝑙 (𝐸𝑝. 3)

Como Δ𝜃𝑚𝑙 é pequena, sen Δ𝜃𝑚𝑙 ≈ Δ𝜃𝑚𝑙 (em radianos). Fazendo esta aproximação na Eq.
36-26, obtemos a seguinte equação para a meia largura da linha central:
𝜆
𝜃𝑚𝑙 = (meia largura da linha central) (Ep.4)
𝑁𝑑

Figura 5. As ranhuras das extremidades superior e inferior de uma rede de difração com N ranhuras estão
separadas por uma distância Nd.

𝜆
𝜃𝑚𝑙 = 𝑁𝑑𝑐𝑜𝑠𝜃 (meia largura da linha em 𝜃) (Eq.5)

Observe que, para uma luz de um dado comprimento de onda λ e uma rede de difração com um
dado espaçamento d entre as ranhuras, a largura das linhas é inversamente proporcional ao
número N de ranhuras. Assim, no caso de duas redes de difração com a mesma distância entre as
ranhuras, a que possui maior número de ranhuras permite separar melhor os diferentes
comprimentos de onda da radiação incidente, já que as linhas de difração são mais estreitas e,
portanto, existe menos superposição(Halliday, 2010, p.281).

Espectroscópio de Rede de Difração

As redes de difração são amplamente empregadas para medir o espectro da luz emitida por uma
fonte, uma técnica chamada de espectroscopia ou espectrometria. A luz incidente sobre uma rede
de difração com espaçamento conhecido sofre dispersão e forma um espectro. As redes de
difração são usadas para determinar os comprimentos de onda emitidos por fontes luminosas de
todos os tipos, de lâmpadas a estrelas(Young & Freedman, 2016, p. 137).
Os principais máximos são chamados de linhas espectrais, porque quando a mola luminosa
primário é uma fenda estreita que se torna linhas muito nítidas e brilhantes. Essas linhas serão
paralelas à ranhuras da rede se o slot também tiver este endereço. Para luz monocromática de
comprimento de onda 𝜆, os ângulos para os quais essas linhas são formadas são dadas pela
equação 2. Uma equação mais geral inclui a possibilidade de que a luz atinge a rede em um
ângulo i(Jenkins & White, 2007, pg. 360).

𝑚𝜆 = 𝑑(𝑠𝑒𝑛𝑖 − 𝑠𝑒𝑛𝜃) (Eq.6)

Figura 6. Posições e intesidades do maximos principais de uma rede de difração.

Visto que na Figura 6, esta é a diferença caminho para a luz que passa por duas fendas
contíguas. A figura mostra o caminho dos raios que formam o máximo da ordem m = 0
(chamada de imagem central) e m = 4, para um comprimento de onda particular, a Eq.6 indica
que para a imagem central sen𝜃= - seni, ou seja, 0 = - i. O sinal negativo vem de tomar i e 𝜃
como positivos quando eles são medidos no mesmo lado do normal; isto é, o acordode sinais é
tal que sempre que os raios passam a normal para a rede é considerado 𝜃 negativo(Jenkins &
White, 2007, pg. 360).

DISPERSÃO E RESOLUÇÃO DAS REDES DE DIFRAÇÃO

Dispersão

Segundo Jenkins & White ( 2007) e Halliday (2010), para poder separar comprimentos de onda
próximos (como é feito nos espectroscópios), uma rede de difração deve ser capaz de espalhar as
linhas de difração associadas aos vários comprimentos de onda. Esse espalhamento, conhecido
como dispersão, é definido pela equação:
Δ𝜃 𝑚
= 𝑑𝑐𝑜𝑠𝜃 (dispersão angular) (Eq.7)
Δ𝜆
Assim, para conseguir uma grande dispersão, devemos usar uma rede de difração com um
pequeno espaçamento d entre as ranhuras, e trabalhar com grandes valores de m. Observe que a
dispersão não depende do número N de ranhuras da rede. A unidade de dispersão do SI é o grau
por metro ou o radiano por metro(Halliday, 2010, p.281).

Resolução

Segundo Young & Freedman (2016) e Halliday (2010), a diferença mínima entre dois
comprimentos de onda 𝜆 que podem ser distinguidos por um espectrômetro é descrita pelo poder
de resolução cromático R. Para que seja possível resolver linhas cujos comprimentos de onda
que são muito próximos (isto é, para que seja possível distingui-las), é preciso que as linhas
sejam suficientemente estreitas. Em outras palavras, a rede de difração deve ter uma alta
resolução, R, definida pela equação:
𝜆𝑚𝑒𝑑
𝑅= (Eq.8)
Δ𝜆

Em que 𝜆𝑚𝑒𝑑 é a média dos comprimentos de onda de duas linhas que mal podem ser
distinguidas, e Δλ é a diferença entre os comprimentos de onda das duas linhas. Quanto maior o
valor de R, mais próximas podem estar duas linhas sem que se torne impossível distingui-las.

Segundo Young & Freedman (2016), dois comprimentos de onda diferentes fornecem máximos
de difração para dois ângulos ligeiramente diferentes. Como um critério razoável (embora
arbitrário), vamos supor que seja possível separar dois picos quando o máximo de um coincide
com o primeiro mínimo do outro. O máximo de ordem m ocorre quando a diferença de fase para
fendas adjacentes é dada por 𝜙 = 2𝜋𝑚. O primeiro mínimo junto a esse máximo ocorre quando
𝜙 = 2𝜋𝑚 + 2𝜋/N, onde N é o número de fendas. A diferença de fase também é dada por 𝜙 =
(2𝜋𝑚sen𝜃)/𝜆, de modo que o intervalo angular du correspondente a um pequeno incremento 𝑑𝜙
do deslocamento de fase pode ser obtido pela diferencial desta equação:
2𝜋𝑑cos𝜃 𝑑𝜃
𝑑𝜙 = (Eq.9)
𝜆

Quando 𝜙 = 2𝜋/N, isso corresponde a um intervalo angular 𝑑𝜃 entre um máximo e o primeiro


mínimo adjacente. Portanto, 𝑑𝜃 é dado por :
𝜆
𝑑𝑐𝑜𝑠𝜃 𝑑𝜃 = 𝑁 (Eq.10)

Agora é preciso calcular o espaçamento angular 𝑑𝜃 para dois comprimentos de onda diferentes.
As posições desses máximos são dadas por dsen𝜃 = 𝑚𝜆; logo, a diferencial dessa equação
fornece 𝑑𝑐𝑜𝑠𝜃 𝑑𝜃 = 𝑚𝑑𝜆
𝜆
𝑑𝜆
= 𝑁𝑚 (Eq.11)
Se Δ𝜆 é pequeno, podemos substituir d𝜆 por Δ𝜆, e o poder de resolução R é dado simplesmente
por

𝑅 = 𝑁𝑚 (Eq.12)

“Assim, para conseguir uma grande resolução, devemos usar um grande número N de ranhuras e
trabalhar com grandes valores de m” (Halliday, 2010, p.286).

Resolução do exercício

Exercício 1 (AP9)

Encontre a separação angular do espectro visível de primeiro ordem produzida por uma rede
plana com 600 fendas por milímetro, quando nela incide normalmente uma luz branca (figura 7).

Figura 7.

Dados Formula/Resolução
𝑎 1 𝑚λv
N=600/mm d= = 600/mm = 1,667 . 10−6 m 𝜃𝑣 = 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛( )
𝑁 𝑑

𝑚𝜆 𝑚λi
m=1 𝑚𝜆 = 𝑑𝑠𝑒𝑛𝜃 ⇒ 𝜃 = 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛( ) 𝜃𝑖 = 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛( )
𝑑 𝑑

a=1
380.10−9
𝜃𝑣 = 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛(1,667 .10−6 ) 𝜃𝑣 = 13,2°
Extremidades do espectro visível { 74010−9
⇒{
𝜃𝑖 = 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛(1,667 .10−6 ) 𝜃𝑖 = 26,7°

λv = 380nm (violeta)

λi = 740nm (vermelho) ∆𝜃 = 𝜃𝑖 − 𝜃𝑣 =26,7° − 13,2° = 13,5°

R: O espectro visível de primeira ordem aparece com ângulos de deflexão de 𝜃𝑣 = 13,2°


(violeta) até 𝜃𝑣 = 26,7° (vermelho). A separação angular do espectro visível é 13,5° .
Conclusão

As redes de difração são usadas em uma parte comum do equipamento de laboratório conhecido
como espectrofotômetro. A luz que atinge uma rede de difração é dispersa por seus
comprimentos de onda componentes. Uma fenda é usada para bloquear todos, menos uma faixa
estreita de comprimentos de onda, produzindo um feixe de luz quase perfeitamente
monocromático. O instrumento, então, mede quanto dessa luz é absorvido por uma solução
de moléculas biológicas. Por exemplo, o tubo de ensaio contém uma solução de DNA, que é
transparente à luz visível, mas absorve fortemente a luz ultravioleta com um comprimento de
onda de exatamente 260 nm. Portanto, iluminando a amostra com luz a 260 nm e medindo a
quantidade absorvida, podemos determinar a concentração de DNA na solução.
Referencias bibliográficas

• Halliday, D., Resnick, R., & Walker, J. (2016). Fundamentos de física, volume 4 : óptica e física
moderna (Vol. IV). (R. Sérgio, Trad.) Rio de Janeiro: LTC — Livros Técnicos e Científicos
Editora Ltda. Obtido em 23 de Julho de 2021. Retirado de http://clkme.in/qUMWiu

• Young, H. D., & Freedman, R. A. (2016). FÍSICA IV: ÓTICA E FÍSICA MODERNA. São
Paulo: Pearson Education do Brasil Ltda. Obtido em 25 de Julho de 2021. Retirado de
http://www.mediafire.com/file/xhq12hzcs5cn46m/Vol._4.pdf/file

• Jenkins, F. A. & White, H. E. (2007). FUNDAMENTOS DE OPTICA. Traducción del inglés por
Cayetano Enriquez de Salamanca & Albino Yusta AlmarzaL. Aguilar -MADRID. Retirado de
https://fdocumentos.com/document/jenkins-optica-562f99f8c4e60.html

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