Alexandre Luria nasceu na Rússia em 1902 e se tornou um importante psicólogo soviético. Ele estudou psicologia na Universidade de Kazan e se juntou ao recém-criado Instituto de Psicologia de Moscou em 1924. Luria desenvolveu testes pioneiros para detecção de mentiras e trabalhou com Vygotsky para estabelecer a teoria histórico-cultural, enfatizando o papel da cultura no desenvolvimento mental. Ele também realizou pesquisas importantes sobre afasia e reabilitação neurológica.
Alexandre Luria nasceu na Rússia em 1902 e se tornou um importante psicólogo soviético. Ele estudou psicologia na Universidade de Kazan e se juntou ao recém-criado Instituto de Psicologia de Moscou em 1924. Luria desenvolveu testes pioneiros para detecção de mentiras e trabalhou com Vygotsky para estabelecer a teoria histórico-cultural, enfatizando o papel da cultura no desenvolvimento mental. Ele também realizou pesquisas importantes sobre afasia e reabilitação neurológica.
Alexandre Luria nasceu na Rússia em 1902 e se tornou um importante psicólogo soviético. Ele estudou psicologia na Universidade de Kazan e se juntou ao recém-criado Instituto de Psicologia de Moscou em 1924. Luria desenvolveu testes pioneiros para detecção de mentiras e trabalhou com Vygotsky para estabelecer a teoria histórico-cultural, enfatizando o papel da cultura no desenvolvimento mental. Ele também realizou pesquisas importantes sobre afasia e reabilitação neurológica.
Alexandre Romanovich Luria, filho de pais judeus, nasceu em 16 de julho de 1902,
em Kazan, uma região central a leste de Moscou. Estudou no Curso de Ciências Sociais da Universidade Estadual de Kazan (graduado em 1921) e devido ao seu interesse em psicologia e à sua erudição, em 1924, foi convidado a participar do, recém criado, Instituto de Psicologia de Moscou. Estudou no Instituto médico de Kharkov e no Instituto Médico de Moscou graduando-se em medicina em 1937, onde depois foi professor (1944). Obteve seu doutorado em Pedagogia (1937) e Ciências Médicas (1943). Ao longo de sua carreira, Luria trabalhou em várias áreas científicas e em diversas instituições: Academia Comunista de Educação (1920-30s) e Instituto Defectologia Experimental (1920-30s, 1950-60s) ambos em Moscou); Academia Ucraniana de Psiconeurologia (Kharkov, no início dos anos trinta); Institutos Reunidos de Medicina Experimental; Instituto de Neurocirurgia de Burdenko (no final dos anos trinta) e outras instituições. Enquanto um estudante em Kazan, Luria organizou a Associação Psicanalítica Kazan e trocou cartas com Freud. Porém, na época da publicação de seus trabalhos sobre linguagem e neuropsicologia (1947), negou publicamente sua ligação com o psicanalista e qualquer influência da teoria psicanalítica, visando evitar perseguição política. . Em 1923, com seu trabalho sobre tempos de reação associados a processos de pensamento, conquistou uma colocação no Instituto de Psicologia de Moscou. Lá, ele desenvolveu o “método motor combinado", que ajudava diagnosticar processos específicos de pensamento, criando o primeiro dispositivo efetivo detector de mentira. Esta pesquisa foi publicada no EUA em 1932 e em russo apenas em 2002. Em 1924, Luria conheceu Vygotsky (1896-1934) que grandemente o influenciaria, juntamente com Alexei Nikolaievich Leontiev (1904-1979). Os três tinham como projeto desenvolver uma psicologia radicalmente nova, conhecida com Teoria Histórico-Cultural, a qual enfatiza o papel mediador da cultura, particularmente da linguagem, no desenvolvimento de funções mentais superiores na ontogênese e filogênese. Nos anos trinta, Luria deu continuidade ao seu trabalho com expedições para pesquisas de neuropsicologia e cultura na Ásia Central. Sob supervisão de Vygotsky, Luria investigou várias mudanças psicológicas (inclusive percepção, resolução de problemas e memória) que se sucederam como resultado de reeducação e desenvolvimento cultural que aquelas minorias (as aldeias nômades do Uzbekistão e da Khirgizia) se submeteram nas intervenções do governo revolucionário. Posteriormente, estudou gêmeos idênticos e fraternais nos grandes internatos escolares para determinar a interação da multiplicidade de fatores genético e culturais que interferem no desenvolvimento humano. No início de seus estudos neuropsicológicos no final dos anos trinta, como também ao longo da vida acadêmica pós-guerra, Luria concentrou-se no estudo da afasia, focalizando a relação entre linguagem, pensamento e funções corticais, especialmente o desenvolvimento da compensação de funções corticais na reabilitação da afasia. Durante a II Grande Guerra, Luria continuou seu trabalho no Instituto de Psicologia de Moscou. Mas em determinados períodos, ficou afastado desta instituição, principalmente como resultado da intensificação do anti-semitismo, optando por desenvolver suas pesquisas junto ao Instituto de Defectologia. Também liderou uma equipe de pesquisa no Hospital do Exército para desenvolver métodos de reabilitação de deficiências orgânicas psicológicas em pacientes com lesões no cérebro. Morreu em Moscou, aos 75 anos, alguns anos depois de publicar os estudos de casos realizados nesse período, praticamente dando início à Neuropsicologia que conhecemos hoje.