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Lev Vygotsky

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Lev Semyonovich Vygotsky (em russo Лев Семёнович
Lev Vygotsky
Выготский, transliteração: Lev Semyonovich Vygotskij,
sendo o sobrenome também transliterado como Vigotski,
Vygotski ou Vygotsky; Orsha, 17 de novembro de 1896 –
Moscou, 11 de junho de 1934), foi um psicólogo, proponente
da Psicologia cultural-histórica.

Pensador importante em sua área e época, foi pioneiro no


conceito de que o desenvolvimento intelectual das crianças
ocorre em função das interações sociais e condições de vida.
Veio a ser descoberto pelos meios acadêmicos ocidentais
muitos anos após a sua morte, que ocorreu em 1934, por
tuberculose, aos 37 anos.[2]

Lev Vygotsky
Índice Nome Lev Semenovitch Vygotsky
Biografia completo
A influência socialista e irrupção da sua proposição Nascimento 17 de novembro de 1896
teórica Orsha, Império Russo
Rússia
A linguagem, a aprendizagem e os instrumentos
psicológicos Morte 11 de junho de 1934 (37 anos)
Instrumentos simbólicos Moscou, União Soviética
Linguagem
Nacionalidade Soviético
Aprendizagem
Cônjuge Roza Noevna Vygodskaia
Relação com a teoria de Piaget (nascida Smekhova)
Ver também Ocupação Psicólogo
Referências
Magnum opus Pensamento e Linguagem[1]
Obras
Primárias Escola/tradição Universidade Estatal de
Moscovo, Universidade
Português
popular de Shanyavski em
Inglês Moscou
Sobre Vygotsky
Português
Inglês

Ligações externas

Biografia
Filho de uma próspera família judia, formou-se em Direito pela Universidade de Moscou em 1918. Durante o seu
período acadêmico estudou simultaneamente Literatura e História na Universidade Popular de Shanyavskii [3].
No ano de seu bacharelado em Direito (1918), retornou para Gomel, onde
antes lecionava. Seis anos mais tarde, em 1924, aos 28 anos de idade,
desposou Roza Smekhova, com quem teve duas filhas. Ainda em Gomel,
ministrou um curso de Psicologia no "Instituto de Treinamento de
Professores" onde implantou um laboratório de Psicologia. Sua formação
em psicanálise foi omitida por conta das perseguições de Stalin, que
considerava as teorias de Sigmund Freud (1856-1939) uma ideologia
burguesa. Ainda em 1918 ele fundou uma editora e publicou uma revista
literária. Algumas áreas do cérebro humano
envolvidas no processamento da
Apesar de sua formação em Direito, destacou-se em sua época por suas linguagem: Área de Broca (Azul),
críticas literárias e análises do significado histórico e psicológico das obras Área de Wernicke (Verde), Giro
de Arte, trabalhos que posteriormente foram incorporados no livro supramarginal (Amarelo), Giro
"Psicologia da Arte", escrito entre 1924 e 1926, incluindo naturalmente a angular (Laranja), Córtex auditivo
primário (Rosa).
tese de doutorado sobre Psicologia da Arte, que defendeu em 1925[4]. O seu
interesse pela Psicologia levou-o a uma leitura crítica de toda produção
teórica de sua época, nomeadamente as teorias da "Gestalt", da Psicanálise e o "Behaviorismo", além das ideias
iniciais do epistemólogo e psicólogo suíço Jean Piaget. As obras desses autores são citadas e comentadas em seus
diversos trabalhos, tendo escrito prefácios para algumas das suas traduções ao idioma russo.

Tendo vivido a Revolução Russa de 1917, bem como estudado as obras de Karl Marx e Friedrich Engels, a partir das
proposições teóricas do materialismo histórico propôs a reorganização da Psicologia, antevendo a tendência de
unificação das Ciências Humanas no que denominou como "psicologia cultural-histórica".

Entre os seus trabalhos de campo incluem-se: às populações camponesas isoladas de seu país, fazendo testes
neuropsicológicos entre as aldeias nômades do Uzbequistão e do Quirguistão (Ásia Central), antes e depois do
realinhamento cultural e sócio-econômico da revolução socialista, que incluía alfabetização, cursos rápidos de novas
tecnologias, organização de brigadas, fazendas coletivas e outros, como descreve Alexander Luria em seu ensaio sobre
diferenças culturais e o pensamento[5].

A experiência vivida na formação de professores levou-o ao estudo dos distúrbios de aprendizagem e de linguagem,
das diversas formas de deficiências congênitas e adquiridas, a exemplo da afasia. Complementando a sua formação
para estudo da etiologia de tais distúrbios, graduou-se em Medicina retomando o curso iniciado e substituído por
Direito em Moscou e retomado e concluído em Kharkov. O seu interesse em Medicina estava associado à manutenção
do grupo de pesquisa (troika) de neuropsicologia com Alexander Luria e Alexei Nikolaievich Leontiev. As suas
principais contribuições à defectologia estão reunidas no livro "Psicologia Pedagógica".

Graças a uma conferência proferida no "II Congresso de Psicologia" em Lenigrado, foi convidado a trabalhar no
Instituto de Psicologia de Moscou. Seu interesse simultâneo pelas funções mentais superiores, cultura, linguagem e
processos orgânicos cerebrais pesquisados por neurofisiologistas russos com quem conviveu, especialmente Luria e
Leotiev, em diversas contribuições no "Instituto de Deficiências de Moscou", na direção do departamento de Educação
(especial) do Narkompros, entre outros institutos, além das publicações sobre o tema, encontram-se reunidos em "A
Formação Social da Mente", onde aborda os problemas da gênese dos processos psicológicos tipicamente humanos,
analisando-os desde a infância à luz do seu contexto histórico-cultural.

Após sua morte, suas ideias foram repudiadas pelo governo soviético. No entanto, seus alunos as preservaram para a
posteridade.[3]

A influência socialista e irrupção da sua proposição


teórica
Vygotsky é o grande fundador da escola soviética de psicologia histórico-cultural. Era necessário, na época, a
construção de uma ponte que ligasse a psicologia "natural", mais quantitativa, à psicologia "mental", mais subjetiva.
Retornou a Moscou em 1924, envolvido em vários projetos.

Apesar da vida curta, foi autor duma obra muito importante, junto com Alexander Luria e Alexei Leontiev –
responsáveis pela disseminação dos textos de Vygotsky, muitos deles destruídos com a ascensão de Stálin ao Kremlin.
Devido à censura soviética, seus trabalhos ganharam dimensão há pouco tempo, inclusive dentro da Rússia. No
Ocidente, a primeira tradução de um livro seu, Pensamento e Linguagem, foi lançada em 1962 nos Estados Unidos.

Os seus primeiros estudos foram voltados para a psicologia da arte. Extremamente culto, tinha entre seus amigos o
grande cineasta Sergei Eisenstein, admirador de seu trabalho. Suas proposições para análise da obra de arte fazem um
contraponto com a teoria psicanalítica e estudos da mitologia (fábulas), linguística e poética dos formalistas russos
(1915-1920), sendo considerado pioneiro no que se refere ao moderno estudo da arte literária. É possível que as
restrições à suas obras, pelo governo stalinista estejam associadas à censura da psicanálise naquele país, a exemplo da
perseguição e fechamento, em 1926, da clínica psicanalítica para crianças de Sabina Spielrein (1885-1942), uma
psicanalista formada por C. G. Jung.

Para Rego 2007 a proibição da edição das suas obras na União Soviética, entre 1936 e 1956, iniciou-se com a
identificação deste como idealista, a partir das suas críticas à utilização das teorias de Pavlov quanto às
potencialidades de condicionamento ambiental. Vygotskiy, apesar de concordar com a ideia da plasticidade do homem
face a cultura, argumentava com a cúpula do regime estalinista sobre a capacidade humana de criar seu ambiente
dando origem a novas formas de consciência e (ou) organização. Somente com o fim da censura do totalitário regime
stalinista que começou a ser redescoberto iniciando-se pela publicação de seu clássico Pensamento e linguagem.

O contexto em que viveu Vygotsky ajuda a explicar o rumo que seu trabalho iria tomar. As suas ideias foram
desenvolvidas na União Soviética criada pela Revolução Russa de 1917 e refletem o desejo de reescrever a psicologia,
com base no materialismo marxista. O projeto ambicioso e a constante ameaça da morte (a tuberculose manifestou-se
desde os 19 anos de idade e foi responsável por sua morte prematura) deram ao seu trabalho, abrangente e profundo
caráter de urgência.

Hoje sabemos quanto foi fundamental para o desenvolvimento da psicologia, em especial na União Soviética, o diálogo
que esse pensador estabeleceu com a teoria marxista da sociedade. As concepções de Engels sobre o trabalho humano
e uso de instrumentos como os meios pelos quais o homem transforma a natureza, transformando a si mesmo numa
perspectiva da evolução das espécies. Somada às contribuições de Karl Marx sobre as influências das mudanças
históricas da sociedade e da vida material na consciência e comportamento humano que são retomados e utilizados na
compreensão de um dos principais problemas propostos por Wilhelm Wundt (1832-1920) para a psicologia: o estudo
da consciência incluindo a percepção de estímulos e os comportamentos complexos descritos na sua Psicologia dos
povos (Volkerpsychologie).

É a partir do conceito marxista de ideologia que faz uma de suas principais críticas às proposições de Wundt para o
estudo da linguagem, mitologia, arte, religião, costumes e leis, que para ele é o estudo da ideologia e não do psiquismo
social – ou capacidade de vida social do ser humano, esse animal político (zoon politicon) da proposição aristotélica
citada por Marx. Para Vygostky, porém, não se pode reduzir esse estudo à gênese das ideologias a partir da economia
política (o que foi entendido como críticas ao marxismo) nem propor uma oposição entre o social e individual, como se
fazia para diferenciar a psicologia das demais ciências sociais. A psique é sempre efetivamente social e efetivamente
construída. A oposição social × individual deve ser substituída por individual e coletiva, entendendo por coletivo as
contribuições do indivíduo à coletividade (histórica, cultural, institucional), como pode ser visto na história da arte, o
seu caráter intersubjetivo (interpessoal), entendendo a psicologia social como psicologia diferencial, cuja meta é
identificar as diferenças individuais em indivíduos particulares, concordando com Biékhtieriev quanto a reflexologia
do indivíduo particular e a reflexologia coletiva, onde obtêm-se os produtos sociais da atividade correlata de tais
indivíduos.[6]
Tais proposições e problemas foram desenvolvidos a partir de proposta metodológica própria e aplicações práticas, na
análise interpretação das obras de arte e na educação e reabilitação de danos neurológicos, por Vygotsky, ao contrário
dos demais teóricos de sua época, na demonstração de como a cultura torna-se parte da natureza humana de cada
pessoa através das funções psicológicas que simultaneamente são resultado da atividade cerebral. Segundo ele, esse
método de estudo era denominado psicologia cultural-histórica ou instrumental[5].

Por outro lado, a defectologia, com sua análise das diversas causas das deficiências mentais e sensoriais, a especial
contribuição que trouxe com a noção de sistema funcional para localização cerebral das atividades no sistema nervoso,
revelam seu interesse na neurociência e continuidade da obra de Ivan Petrovich Pavlov (1849-1929), prêmio Nobel
(1904) de neurofisiologia, com o início da teoria dos reflexos condicionados, inibições e atividade nervosa superior. O
que a escola de Vygotsky dera continuidade. Alexander Luria, em um artigo sobre seu mestre e amigo Vygotsky,
referindo-se ao interesse comum de ambos pela neurologia e ao curso que realizavam na faculdade de medicina,
lamenta perder o amigo nesse caminho de médico que o tempo não lhe permitira trilhar[7]. Vygotsky morreu de
tuberculose antes de completar 38 anos, deixando uma extensa e complexa obra, contudo inacabada, especialmente
quanto aos aspectos neuropsicológicos, incluindo a produção conjunta com Alexander Luria.

A linguagem, a aprendizagem e os instrumentos


psicológicos

Instrumentos simbólicos
Para Vygotsky, os signos, a linguagem simbólica desenvolvida pela espécie humana, têm um papel similar ao dos
instrumentos, pois tanto os instrumentos de trabalho quanto os signos são construções da mente humana, que
estabelecem uma relação de mediação entre o homem e sua realidade. Por esta similaridade, Vygotsky denominava os
signos de instrumentos simbólicos, com especial atenção à linguagem, que para ele configurava-se num sistema
simbólico fundamental em todos os grupos humanos e elaborado no curso da evolução da espécie e de sua história
social.

Um de seus derradeiros trabalhos, História do desenvolvimento das funções nervosas superiores, 1960, estuda os
remanescentes de antigas formas de comportamento que o homem moderno conservou, incluindo-as no sistema de
outras formas (superiores) de comportamento.

Linguagem
A linguagem é uma espécie de ferramenta (sendo que, aqui, ferramenta é entendida como uma construção social),
capaz de transformar decisivamente os rumos de nossa atividade, e a organização das funções psicológicas superiores
(memória, atenção, pensamento). Assim, o indivíduo, ao apropriar-se da linguagem da cultura em que está inserido,
altera qualitativamente seu modo de pensar, de perceber o mundo, de memorizá-lo, etc. Por isso, a linguagem tem um
ponto central na teoria de Vygotsky, uma vez que, sem ela, o desenvolvimento propriamente humano não ocorreria.

Para Vygotsky, no desenvolvimento infantil, a capacidade de utilização de instrumentos ou inteligência prática tem
uma origem anterior à capacidade de falar, e foram tratados por ele como processos separados e simultâneos. No seu
livro "A formação social da mente" (p.11 ed. 2008) observa-se que, apesar da possibilidade de estes sistemas operarem
independentemente na criança pequena, no adulto eles mantêm uma unidade dialética, e se constituem como uma
verdadeira essência do comportamento humano complexo. O autor atribui à atividade simbólica uma função
organizadora específica: "que invade o processo de uso do instrumento e produz formas fundamentalmente novas de
comportamento" (Vygotsky, 1999 op.cit.).
As suas pesquisas sobre aprendizagem tiveram maior enfoque na Pedagogia. Os processos de desenvolvimento
despertaram-lhe a atenção, e sempre procurou o aparecimento de novas formas de organização psicológica, ao invés
de reduzir a estrutura de aprendizagem a elementos constitutivos.

Na área educacional, a influência de Vygotsky também vem crescendo cada vez mais, dando origem a experiências
mais diversas. Não existe um método Vygotsky. Como Piaget, o psicólogo bielorrusso é mais uma fonte de inspiração
do que um guia para os pedagogos.

Aprendizagem
As obras de Vygotsky incluem alguns conceitos que se tornaram incontornáveis na área do desenvolvimento da
aprendizagem. Um dos conceitos mais importantes é o da Zona de desenvolvimento proximal, que se relaciona com a
diferença entre o que a criança consegue realizar sozinha (zona de desenvolvimento real) e aquilo que é capaz de
aprender e fazer com a ajuda de uma pessoa mais experiente (zona de desenvolvimento potencial), representado por
um adulto, uma criança mais velha ou com maior facilidade de aprendizado. A Zona de Desenvolvimento Proximal é,
portanto, tudo o que a criança pode adquirir em termos intelectuais quando lhe é dado o suporte educacional devido.
Este conceito será, posteriormente desenvolvido por Jerome Bruner, sendo hoje designado por etapa de
desenvolvimento.

Outra contribuição vygotskiana de grande importância foi a relação que estabelece entre pensamento e linguagem,
desenvolvida no seu livro "Pensamento e Linguagem". Entre suas contribuições a esse tema destaca-se a formação de
conceitos, ao qual dedica dois capítulos do referido livro, e a compreensão das funções mentais enquanto sistemas
funcionais, sem localização específica no cérebro, órgão de grande plasticidade e dinâmica, variando ao longo da
história da humanidade e do desenvolvimento individual. Esta concepção foi posteriormente bem-desenvolvida e
bem-demonstrada do ponto de vista neuropsicológico por seu discípulo e colaborador A. R. Luria.

Como bom marxista que domina os princípios da lógica e da dialética pós Hegel (1770-1831), o conceito de síntese
também pode ser encontrado largamente na sua obra. O autor define a síntese não apenas como a soma ou a
justaposição de dois ou mais elementos, e sim como a emergência de um produto totalmente novo gerado a partir da
interação entre elementos anteriores.

Vygotsky particulariza o processo de ensino e aprendizagem na expressão "obuchenie", uma expressão própria da
língua russa que coloca aquele que aprende e aquele que ensina numa relação interligada (que deu vezo para a criação
da teoria da Experiência da Aprendizagem Mediada - EAM). A ênfase em situar quem aprende e aquele que ensina
como partícipes de um mesmo processo corrobora outro conceito-chave na teoria de Vygotsky, a mediação, como um
pressuposto da relação eu-outro social. A relação mediatizada não se dá necessariamente pelo outro corpóreo, mas
pela possibilidade de interação com signos, símbolos culturais e objetos. Um dos pressupostos básicos desse autor é
que o ser humano constitui-se enquanto tal na sua relação com o outro. Para Vygotsky, a aprendizagem relaciona-se
ao desenvolvimento desde o nascimento, sendo a principal causa para o desabrochar do desenvolvimento do ser.

Relação com a teoria de Piaget


Alguns pesquisadores acharam semelhanças entre o pensamento teórico de Vygotsky e Piaget, porém o próprio
Vygotsky, que conheceu a teoria de Piaget não considerava que era semelhante à sua.[carece de fontes?]

Vygotsky considera que a aprendizagem é o elemento fundamental e antecessor ao desenvolvimento e destaca a


importância das relações sociais, valorizando sempre a realização de tarefas coletivamente. Já Piaget considera o
contrário que o desenvolvimento é premissa para a aprendizagem, e esta vem para incentivar o desenvolvimento,
buscando visar a perspectiva biológica (individual). Por terem pensamentos com princípios diversos não devem ser
confundidos, ambos têm extrema importância e são referências quando se fala em aprendizagem e desenvolvimento,
mesmo tendo como método princípios opostos.[8]
Ver também
Alexander Luria A Wikipédia tem o portal:
Deficiência mental
Frank Laubach Portal de educação
Jean Piaget
Materialismo histórico
Neurociência
Neuropsicologia
Psicologia cultural-histórica
Psicologia social
Reuven Feuerstein

Referências
1. Vygotsky, L., “Thought and Speech.” Psychiatry, II, 1, 1939.
2. IVIC, Ivan. Lev Semionovich Vygotsky. Recife: Fundação Joaquim Nabuco/Editora Massangana, 2010. 140p.
3. GALLAGHER, Christina (1999). Lev Semionovich Vygotsky. Disponível em:
<http://www.muskingum.edu/~psych/psycweb/history/vygotsky.htm Arquivado em (https://web.archive.org/web/20
150502095550/http://www.muskingum.edu/~psych/psycweb/history/vygotsky.htm#) 2 de maio de 2015, no
Wayback Machine.>. Acesso em: 24 jun. 2016.
4. FRÓIS, João Pedro. Lev Vygotsky's theory of aesthetic experience. Lisboa: Universidade de Lisboa, 2010.
Disponível em:<http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/6601/4/CAP_Fr%C3%B3is%20J%20%20_2010.pdf>
5. Vigotsky & al. 1988.
6. Vygostky 2001.
7. Vygotsky & al. 1988.
8. Bock, Ana Merces Bahia (2002). Psicologias. São Paulo: Saraiva

Obras

Primárias

Português

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——— (1999), Desenvolvimento Psicológico na Infância, SP: Martins.
——— (1999), Formação Social da Mente, SP: Martins Fontes.
——— (2001), Construção do Pensamento e da Linguagem, SP: Martins Fontes.
——— (2001), Psicologia da Arte, SP: Martins Fontes.
Psicologia Pedagógica. Porto Alegre, Artmed, 2003.
Psicologia Pedagógica. SP, WMF Martins Fontes, 2004.
Teoria e Método em Psicologia. SP, Martins Fontes, 2004.
Pensamento e Linguagem. SP, Martins Editora, 2008.
Imaginação e Criação na Infância. SP, Ática, 2009.

Inglês

Consciousness as a problem in the Psychology of Behavior, essay, 1925.


Educational Psychology, 1926.
Historical meaning of the crisis in Psychology, 1927.
The Fundamental Problems of Defectology, article 1929.
——— (1929), The Problem of the Cultural Development of the Child [O problema do desenvolvimento cultural da
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Luria, AR; Vygotsky, Lev S (1930), Ape, Primitive Man, and Child: Essays in the History of Behaviour [O macaco,
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Vygotsky, Lev (1930), The Socialist alteration of Man [A alteração socialista do homem] (em inglês).
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Play and its role in the Mental development of the Child, essay 1933.
Thinking and Speech, 1934.
Tool and symbol in child development, 1934.
Mind in Society: The Development of Higher Psychological Processes, 1978.
Thought and Language, 1986.
Vygotsky, Lev S (1987), The Collected Works [Trabalhos] (https://www.marxists.org/archive/vygotsky/collected-wo
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Sobre Vygotsky

Português

TOASSA, Gisele. "Emoções e Vivências em Vigotski". Editora Papirus, 2008


Relação de artigos na base Scielo que citam Vigotski (http://www.vigotski.net/scielo.html), Vigotski Brasil,
consultado em 21 de novembro de 2011, cópia arquivada em |arquivourl= requer |arquivodata= (ajuda) 🔗
(https://web.archive.org/web/20120213080920/http://www.vigotski.net/scielo.html) Parâmetro desconhecido
|fechaarchivo= ignorado (|arquivodata=) sugerido (ajuda).
TOASSA, Gisele (Epub Aug 25, 2016), Nem tudo que reluz é Marx: críticas stalinistas a Vigotski no âmbito da
ciência soviética, SP: Psicol. USP [online] ISSN 0103-6564. http://dx.doi.org/10.1590/0103-656420140138.
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Inglês

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Ligações externas
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