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MATEMÁTICA

Equipe Técnica do CETEB

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS


ENSINO FUNDAMENTAL
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MATEMÁTICA

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la EDIÇÃO
1

Brasília-DF, 2019

Caderno
Equipe Técnica do CETEB

• EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS


• ENSINO FUNDAMENTAL


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© Copyright 2019 CETEB E BRASILPRESENTE
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS
É proibida a reprodução total ou parcial, de qualquer forma ou por qualquer meio.

Elaboração e Compilação de Textos:


Equipe Técnica do CETEB
Coordenação e Avaliação:
Maria Teresa Cabailero Brügger
Colaboração e Revisão Linguística:
Magda Maria de Freitas Querino
Maria Teresa Caballero Brügger
Editoração:
Jorim Caetano Ferreira
Projeto Gráfico da Capa:
Rodolpho Martins

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

Equipe Técnica do CETEB


Matemática Caderno 2 Coleção Ensino Fundamental
- -

Educação de Jovens e Adultos. Brasília: Editora CETEB, 2019. 292p.

ISBN: 978-65-80749-06-5

1. Matemática Caderno 2, 2. Ensino Fundamental,


-

3. Educação de Jovens e Adultos CDD: 370


CDU: 37

Direitos desta edição reservados à BRASIL PRESENTE


SEPS 705/905 bl. B si. 129, Brasília DF 70.390-055
~ei 1
- -

Contato: (61) 3244-2346


www.brasilpresente.com.br esente
MATEMÁTICA

0
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1
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e
.

Quando fazemos uma compra no supermercado, quando descobrimos quanto iremos receber
após um aumento de salário, quando mandamos pintar os cômodos da nossa casa, quando
percebemos que faltam duas horas para começar nossa novela preferida na televisão, quando
verificamos que nosso time será campeão se, pelo menos, empatar a próxima partida com seu
rival, porque a sua campanha é mais favorável, quando conferimos o nosso bilhete de loteria
e constatamos que se encontra premiado, enfim, quando nos submetemos a situações como
essas, estamos aplicando, de alguma forma, mesmo sem perceber, a Matemática.
1
Ao conhecê-la, você perceberá o quanto ela é importante para a sua rotina diária e estudando-a,
com esse pensamento, você estará se preparando para enfrentar situações de sua vida. Listamos
acima situações corriqueiras e, até certo ponto, inusitadas. Entretanto, à medida que ampliamos
nosso grau de instrução, as situações podem se tornar, cada vez mais, específicas do nosso nível
de conhecimento ou restritas ao nosso campo profissional. Essa percepção nem sempre fica
muito próxima quando estudamos determinados assuntos, porém os módulos que você vai
estudar a partir de agora procuram aproximar os conteúdos de situações do nosso cotidiano.

Objetivos
Você estudará os assuntos mais relevantes do ensino fundamental, que tem por objetivos
prover o estudante de conhecimentos básicos e desenvolver habilidades teóricas e práticas a
respeito desses assuntos e dos que deles derivem. Esperamos que você atinja esses objetivos,
aproveitando ao máximo esse curso.

Como estudar Matemática 0


Você deverá ler, com atenção, os textos das unidades e realizar todos os exercícios propostos.
Sempre que necessário, tire suas dúvidas com seus colegas ou com o orientador de seu curso.

Certamente, após o estudo dos doze módulos e a realização das atividades propostas, você
1
dominará o programa de Matemática do Ensino Fundamental. 1
.

MODULO 6

• NÚMEROS INTEIROS, RACIONAIS E REAIS 5

Unidade 1 Conjunto dos números inteiros


- 5

Unidade 2- Operações com números inteiros 13



Unidade 3- Números racionais, irracionais e reais 32

Unidade 4- Operações com números racionais 37


• MÓDULO 7
ESTUDO DAS EQUAÇÕES DO l GRAU 48

• Unidade 1 Equações e inequações do P grau


- 48

Unidade 2- Sistemas de equações de 1° grau 63

• Unidade 3- Problemas de 1° grau 72

MÓDULO 8

• PROPORÇÕES, REGRA DE TRÊS, PORCENTAGEM


E JUROS SIMPLES 80



• Unidade 1 Razões e proporções
- 80

Unidade 2- Números proporcionais 91

• Unidade 3- Regra de três simples e composta 98

Unidade 4- Porcentagem e juros simples 107

o
MÓDULO 9

EXPRESSÕES ALGÉBRICAS, OPERAÇÕES


COM MONÔMIOS E POLIMÔNIOS, PRODUTOS
NOTÁVEIS E FATORAÇÃO 120
Unidade 1 Expressões algébricas
- 120
Unidade 2- Operações com monômios e polinômios 130

Unidade 3 Produtos notáveis e fatoração


- 145

MÓDULO 10
FRAÇÕES ALGÉBRICAS, CÁLCULO COM
POTENCIAÇÃO E RADICAIS 156
Unidade 1 Frações algébricas
- 156
Unidade 2- Cálculo com potenciação 167
Unidade 3- Cálculo com radicais 176

MÓDULO 11
EQUAÇÃO DO 2Q GRAU, RELAÇÃO E FUNÇÃO 185
Unidade 1 Equações do 22 grau P parte
- - 185
Unidade 2- Equações do 2Q grau 21 parte
- 199
Unidade 3 Relação e função
- 211

MÓDULO 12
NOÇÕES DE GEOMETRIA PLANA 233
Unidade 1 Entes geométricos e ângulos
- 233
Unidade 2- Polígonos, triângulos e quadriláteros 254
Unidade 3 Perímetro de figuras planas, área e volume
- 274

REFERENCIAS 291
VOCÊ É 0 AUTOR 292
.

Unidade 1 Conjunto dos -

números inteiros

Objetivos: Estabelecer relações depertinência, inclusão e ordem, envolvendo


números inteiros; representar intervalos numéricos com números inteiros;
determinar o valor absoluto de um número inteiro; identificar números
inteiros simétricos ou opostos.

Nós já estudamos o conjunto dos números naturais no caderno 1. Agora veremos um conjunto
um pouco maior que o conjunto dos números naturais: o conjunto dos números inteiros.

O conjunto dos números inteiros surgiu quando o homem percebeu a necessidade de


representar, em termos numéricos, situações de adversidade ou de falta. Vejamos um exemplo.
Com a mudança do clima, as temperaturas podem variar, aproximando-se ou afastando-se
de zero grau. E, para indicar as temperaturas mais quentes, utilizam-se números positivos
(acima de zero), e as mais frias, números negativos (abaixo de zero). Em algumas regiões
dos Estados Unidos da América, as temperaturas podem ser muito elevadas no verão (até
45 graus positivos) e extremamente baixas no inverno (até 30 graus negativos). A previsão
meteorológica é uma tarefa de grande importância para a sobrevivência do homem, pois,
através dela, pode-se evitar, entre outras coisas, uma série de catástrofes. Na prática, a utilização
1 de números positivos e negativos é uma das características dos números inteiros.

Antes de falarmos especificamente sobre o conjunto dos números inteiros, é necessário que
saibamos o que significa número simétrico. Os números naturais são considerados positivos.
Por exemplo, o número natural 5, na verdade, pode ser visto como +5. O número simétrico
de +5 é -5. Portanto o conjunto dos números inteiros é formado pelos números naturais e
por todos os seus simétricos, ou seja, dentro dos inteiros, temos os números 1, 2, 3, 4, e os ...

seus simétricos -1, -2, -3, -4, Perceba que nós não escrevemos o zero porque, por definição,
...

ele não possui simétrico, porém faz parte do conjunto dos inteiros. O conjunto dos números
inteiros é indicado pelo símbolo Z e, utilizando a simbologia própria dos conjuntos, podemos
assim representá-lo: Z={...,-5,-4,-3,-2,-1,0,l,2,3,4,5, ... }

Repare que o conjunto dos números inteiros é infinito tanto para a direita como para a
esquerda.
Escrevendo o conjunto dos inteiros dessa forma, percebemos que existe uma relação
de inclusão entre o conjunto dos números naturais N e o conjunto dos números
inteiros Z, isto é, N c: Z, o que significa dizer que o conjunto dos números naturais
está contido no conjunto dos números inteiros.
Utilizando um diagrama, podemos fazer a seguinte ilustração dos números inteiros:

inteiros negativos inteiros positivos


indicados por Z indicados por

O sinal + ou escrito à esquerda indica, apenas, que o número é positivo ou negativo. Nada
-

tem a ver com as operações de adição e de subtração. Portanto, -2, lemos menos dois; +4, lemos
mais quatro etc. Como já dissemos, o número zero (0), que fica na interseção dos conjuntos,
não é negativo nem positivo.
Ó
Para escrever um número positivo isoladamente, não é necessário escrever o sinal positivo
(+), basta escrevê-lo sem o sinal, ou seja, +6 é o mesmo que 6.

O conjunto dos números inteiros possui alguns subconjuntos.

Retirando de Z o número zero, temos

{...,6,-5,-4,-3,2,-1,+1,+2,+3,+4,+5,+6,...} e o chamamos de conjunto dos


=

números inteiros não nulos (o asterisco indica a ausência do zero).

• Retirando de Z os números negativos, temos Z = {O,+1,+2,+3,+4,+5,+6,...} e


o chamamos de conjunto dos números inteiros não negativos.

• Retirando de Z os números positivos, temos Z = {...,-6,-5,-4,-3,-2,-1,0} e o


chamamos de conjunto dos números inteiros não positivos.

• Retirando de Z e de Z o número O, temos respectivamente:


+ -

= {+1,+2,+3,+4,+5,+6,...} denominado conjunto dos números inteiros


positivos e = {...,-6,-5,-4,-3,-2,-1} denominado conjunto dos números

inteiros negativos.
O
Vistos esses conjuntos, podemos chegar a algumas conclusões.

O conjunto dos números inteiros é a união dos números inteiros não negativos
-

com os números inteiros não positivos. Portanto Z = Z u Z+ .


1

- O conjunto dos números naturais IN é um subconjunto do conjunto dos números


inteiros, portanto N c Z. Além disso, temos que N = Z

O conhecimento da formação do conjunto dos números inteiros leva-nos a estabelecer relações


de ordem dentro desse conjunto.
Relações de ordem
Como você já sabe, chamamos de relações de ordem entre números as relações maior que,
indicada por>, e menor que, indicada por <.
1 Vejamos como aplicá-las.
Quando vimos os números naturais, escrevemos esses números ao longo de uma reta para
1 mostrar que havia uma ordem entre eles. A situação agora não é diferente, ou seja, vamos
escrever os números inteiros ao longo de uma reta para mostrar a ordem que existe entre eles.

1 1111.11111 1 III
.69-6-5-4-3-2-1 O 1 2 3 4 5 6...
1 Se tomarmos dois números quaisquer dessa reta, o número que estiver à esquerda será sempre
menor que o outro.
Tomemos, por exemplo, os números +3 e -2.
Na reta, -2 está à esquerda de 3, portanto: -2 <+3.
Da mesma forma, o número que estiver à direita de outro será sempre maior que este.
Então, +3 > -2.
Vamos tomar agora os números: -2 e -1.
e Como -2 está à esquerda de -1 , temos: -2 < -1. Consequentemente, -1 > -2.
à Da mesma forma, temos que
à
-3<-2ou-2>-3 -1<+4ou-f-4>-1
à
-100<+1 ou +I >-100

A partir dessas afirmações, concluímos que


• qualquer número inteiro positivo é maior que qualquer número inteiro negativo.
1
Exemplos: +1 > -5; +7> -50; +3 > -122.

e • qualquer número inteiro negativo é menor que zero.


Exemplos: -1 <0; -23 <0; -74 <0.
• qualquer número inteiro positivo é maior que zero.
Exemplos: +23 > 0; +7 > O; +95 A.
Graças às relações de ordem, podemos representar intervalos numéricos dentro do conjunto
dos inteiros. Por exemplo, vamos representar, em símbolos, os seguintes conjuntos:
a) A={xEZI-3<x<1}

O conjunto A é formado por inteiros que são menores que 1 e maiores que -3,
ou seja, A ={-2,-1,0}.

b)B={xEZI-2::~x<4}

O conjunto B é formado por inteiros que são menores que 4 e maiores ou iguais
a -2, ou seja, B = {-2,-1,0,1,2,3}.

c) C={xEZI-3<x<5}

O conjunto C é formado por inteiros que são menores ou iguais a 5 e maiores


que -3, ou seja, C = {-2,-1,0,1,2,3,4,5}. e
d)D={xEZI-5:!~x:~2}

O conjunto D é formado por inteiros que são menores ou iguais a 2 e maiores Ó


ou iguais a -5, ou seja, D = {-5,-4,-3,-2,-1,0,1,2}.

Para representar conjuntos do tipo {x E Z -5 x 200}, que possuem um número


elevado de elementos, escreva apenas alguns e, no meio deles, coloque reticências, isto é,
{-5,-4,-3, 198,199,200}.
...,

O entendimento das relações de ordem, leva-nos à compreensão do módulo de um número


inteiro. Vejamos.

Módulo de um número inteiro


Para entender seu significado, considere a reta numérica e

coe —6-5-4-3-2-1 O 1 2 3 4 5 6...

e acompanhe os exemplos. i
a) O módulo de +2 é 2, e indicamos 1+21 = 2, pois essa é a distância que o separa
do zero.
Indicamos o módulo de um número inteiro, escrevendo-o entre duas barras 11. a
b) O módulo de -3 é 3, e indicamos 1-31 = 3, pois essa é a distância que o separa do
zero.

c) O valor absoluto de O é 0, e indicamos 1 O 1 = 0.


Essa distância a que nos referimos chama-se valor absoluto. Portanto o módulo de um número
é o seu valor absoluto.
o
Podemos dizer então que
- módulo de um número inteiro é a distância existente entre esse número e o zero
na reta numérica.
- o maior entre dois números positivos é aquele que tem maior valor absoluto:
a) O maior valor absoluto entre +15 e +13 é +15, pois 1+151 = 15, 1+131 = 13 e
S 15> 13.

b)O maior valor absoluto entre +3 e +50 é +50, pois l+I = 3, 1+501 = 50 e
• 50>3.
1 - o maior entre dois números negativos é aquele que tem menor valor absoluto:
• a) O maior valor absoluto entre -2 e -1 é -1, pois 1-21 = 2 e 1 - 11 = 1, e 1 <2.
1 b) O maior valor absoluto entre -4 e -20 é -4, pois I-I = 4 e 1-201 = 20, e 4 < 20.

- os números simétricos, isto é, os que estão sempre à mesma distância de zero na


reta numérica, possuem o mesmo valor absoluto:
• = 45
a) I-1 = 1+451 b) 1-871 = 1+871 = 87


• - Exercícios

• 1- COMPLETE, UTILIZANDO OS SIMBOLOS: E (PERTENCE) E (NÃO PERTENCE).

1)-4

2)-3

3)+2 Z
4) O

5)0

6)+4

7) -2
8) -101 Z
9) +1000 Z

10) -123000
11)0

12) -76

II- COMPLETE, UTILIZANDO OS SIMBOLOS: C (ESTÁ CONTIDO) Çt (NÃO ESTÁ CONTIDO).
1) {-2,+1,+3} z


2) {-3,0,+1} z
3) {-4,-3,-1} z
4) {o,+1,+2,...} z
5) {-2,-1} z
6) {+1,+2,+3} z
7)Z z
8) Z + z
9)Z Z

10) Z
11)N Z
12)Z N
s
III - ESCREVA OS SEGUINTES CONJUNTOS.

1) A={xEZI-1<x<7}=
1
2) B={xEZl-5<x:50}=

3) C={xEZI-1<x<1}=

4) D={xEZI-10:5x<1}=

5) E={xEZJ-123<x<221}=

6) F={x€ZI-7:~x:~-1}=
1
7) G={xEZl-10<x<-2}=

8) H={xEZI-7<x<-8}=

9) I={xEzlx<8}=

10) J={xEzlx~-8}=

IV - DÊ O VALOR ABSOLUTO DOS NÚMEROS A SEGUIR.


1) 1+21=
2) -11=
3) -61=

4) 1-71=
5) 101=
6) 1+81=
7) 1-101 =
8) 1+11=
e V - COMPLETE COM OS SIMBOLOS <, > OU =.

1)1+21 1-21

2)1-31 1-21

3)1-71 1-31
4)1+81 1-11

5) 1+201 1-101
1
6) I-30I 1+301

7)101 1-11

8) 1+1 101
1 9) 1-31 1+91
10) 101 101
VI- DÊ O SIMÉTRICO DE CADA UM DOS NÚMEROS INTEIROS A SEGUIR.

1) -1

2) -3

1 3) -6

4) -10

5) +20

1 6) +4

7) +11
8) O

9) -9
10) -100
1
11) -21

e 12) +21

e (

Chave de correção
e 1- 1) -4EZ 7) -2Z

2) -3EZ 8) -101 E Z

3) +2 ÇÉ Z 9) +1000 E
4) OEZ + 10) -123000 ÇÈ Z

5) O ÇÉ Z 11) 0 Çt Z
6) -i-4EZ 12) -76 E
II- 1) {-2,+1,+3} z 7) ZcZ

2) {-3,0,+1} c z 8) ZZ

3) {-4,-3,-1} c Z- 9) ZZ

4) {o,+1,+2,...}c z 10) ZZ
11) N
5) {-2» -1} c Z-
12) ZN
6) {+1,+2,+3}CZ +

III- 1) A E Z 1 -1 <x < 7} = {0,12,3,4,5,6}

2) B = {x E Z 1 -5 < x :5 o} = {-4,-3,-2,-1,0}
3) C={xEZI-1<x<1}={O}

4) D = {x E z 1 -lo :~ x < i} = {-10,-9,-8,-7,-5,-4,-3,-2,-1,0}


5) E={xEZI-123<x<221}={-122,-121,-120,.,218,219,220} s
6) F = {X e Z 1 -7 2~ x :5 -i} = {-7,-8,-5,-4,-3,-2,-1} 1
7) G = {x e Z 1 -10 <x < -2} = {-9,-8,-7,-6,-5,-4,-3} O
8) H={xEZI-7<x<-8}=øou{ }

9) 1= {x E Z 1 < 8} = {...,3,4,5,6,7} = {7,8,5,4,3,...}


10) j = EZ1 X ~ -8} = {...,-11,-lo,-9,-8} = {-8,-9,-10,-11,-12,...}
1
IV- 1) +21 = 2 5) 01=0
2) 6) +81=8 1
3) -61= 6 7) -101=10
4) -71 = 7 8) +11= 1

V- 1) +21 =1-21 6) -301 = 1+301


2) -31 > 1-21 7) °I<I-'I 1
3) -71 > 1-31 8) +11>101
4) +81>1-11 9) -31<1+91
5) +201 > 1-101 10) 01= 101 1
VI- 1) -1=1 7) +11=-li 1
2) -3=3 8) 0=0
3) -6=6 9) -9=+9
4) -10=10 10) -100=+100
5) +20 = -20 11) -21=+21
6) +4=-4 12) +21 = -21

1
Unidade 2 - Operações com
*
números inteiros

Objetivos: Realizar as operações de adição, subtração, multiplicação, divisão,


potenciação e radiciação com números inteiros; resolver expressões numéricas
com números inteiros.
Veremos, agora, as operações com números inteiros, começando pela adição.

Adição
Vamos estudar a operação adição por meio de exemplos, utilizando a reta numerada.
Primeiro, convencionamos que: 1 »
(sentido positivo) (sentido negativo)
Determinemos as adições a seguir:
a) (+3)+(+1)r?
1
.4

1 -4-3 -2-1 O +1+2+3+4


1 +3
1
+1
II 1»
e +4
1
Logo: (+3)+(+1).+3+1+4.

e b) (+5)+(+2)=?

111111111 liii)
1 ... -5-4-3-2-1 O +1+2+3+4+5+6+7
e +5
e
+2
1
e +7
e
e Logo: (+5)+(+2)+5+2+7.

e
c) (-2) + (-3) = ?

.4 11111111111»
.40 -5 -4-3 -2 -1 O +1+2+3+4+5

-2
.4

-3

-5

Logo: (-2)+(-3) = -2-3 = -5.

d) (-4)+(-6) =?

... -11-10-9 -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 O +1 +2+3 +4

-4
.4

-6
.4

-10

Logo: (-4)+(-6)=-4-6=-1O.
Na adição de números inteiros, com sinais iguais, efetuamos a soma e
conservamos o sinal.
Vejamos, agora, como se procede nas adições com sinais diferentes.
a) (+3) + (-2) =?

4 1 1 1 1 {- 1 1 1 1 1
... - 5 -4 -3 -2 -1 O +1+2+3+4... 0

+3
4

-2 O

+1

Então: (+3)+(-2)=+3-2=+1.
O
O
b) (-4)+(H

III! IIIIIII
-5 -4-3 -2 -1 O +1+2+3+4+5
-4
+2
4

-2

Logo: (-4)+(+2) = -4 + 2 = -2.


c) (-8)+(+4)=?
.IIItIIIIIIIIII
...-10-9-8-7-6-5 -4-3-2-10+1+2+3...

-8

0 -4

Então: (-8)+(+4) = -8 + 4 = -4.


Na adição de números inteiros com diferentes, subtraímos e conservamos
sinais

o sinal do número de maior valor absoluto.


Vejamos agora as propriedades da adição.

O
Propriedades da adição
O Fechamento
e
Veja exemplo: (+7)+(-4)=+7-4=+3

e Como +3 E Z, podemos dizer que a adição de números inteiros tem como resultado um
número inteiro.
e
e Comutativa
e Veja os exemplos:
e a) (+8)+(-3) = (-3)+(+8) =' +8-3 = -3 + 8 = +5
e
b) (-12)i-(+4)=(+4)+(-12)= -12+4 = +4-12 = -8
c) (+3)+(-1)=(-1)+(-i-3)=+3-1=-1+3=+2
Podemos dizer então que a ordem das parcelas não altera a soma.

Elemento inverso 1
Veja os exemplos:

a)(+2)+(-2)=+2-2=O c) (+6)+(-6)=+6-6=O
b) (-8)+ (+8) = -8 + 8 = O
1
Concluímos então que, adicionando um número a seu simétrico, a soma é zero.
Além disso, observe que qualquer número de Z admite um simétrico ou oposto.
1
Associativa 1

Veja o exemplo: [(+6)+(-3)]+ 2 = +6 +[(-3)+(+2)] = (+6 3)+ 2 = +6+(-3 + 2) = +5


-

Perceba que nós associamos os números [(+6) + (-3)] e depois [(-3) + (+2)] e o resultado
não se alterou, ou seja, a adição é associativa em Z
Ó
Elemento neutro 1
Observe os exemplos:
a) (+4)+0=+4+0=+40+(+4)=0+4=+4
b) (-6)+0=-6+0=-6 <--> 0+(-6)=0-6=-6
C) 0+(-5)=0-5=-5(-5)+0=-5+0=-5
Portanto o zero é o elemento neutro da adição em Z.
Vejamos, a seguir, a subtração com inteiros.
1
1
Subtração
Você já sabe que a subtração é a operação inversa da adição. Assim, vamos efetuar a subtração
seguinte: (+4) (+2) =
- ,porque
Isto quer dizer que teremos de procurar um número que adicionado a (+2) seja igual a (+4).
Este número é (+2).
Logo (+4)-(+2)=+2.
Na prática, para efetuarmos a subtração entre dois números, utilizamos a propriedade do
elemento inverso da adição. Veja os exemplos:
(+4)-(+2)=(+4)+(-2)= +4-2 = +2 (+8)-(+4)=(+8)+(-4)= +8-4 = +4

1 1 1 1 simétricos
simétricos

= (-3) + (-3) = -3-3 = -

simétricos

Observe que, quando escrevemos o simétrico do subtraendo, estamos trabalhando com a


operação inversa da subtração: a adição.
Conclusão: toda subtração de números inteiros será transformada em adição, conservando-
se o primeiro termo e somando-o com o simétrico do segundo.
Na subtração, podemos dizer que não valem as propriedades:

• COMUTATIVA

(-7)-(-s-4):#(+4)-(-7)=-7-4:#+4i-7=-11:#+11

• DO ELEMENTO INVERSO

(+8)-(-8):# O = +8+8 # O => +16 :# O

• ASSOCIATIVA

[(+3) - (-1)] + (+4) :# (+3) - [(-1) + (+4)1 => (+3+1)+ 4 ;É +3- (-1+4)
+4+4 # +3-3 => 8 #- O
Entretanto a subtração de números inteiros produz um número inteiro. Logo a subtração goza
1 da propriedade de fechamento.

• OBSERVAÇÕES SOBRE A ADIÇÃO E A SUBTRAÇÃO

1 1) Se os parênteses estiverem precedidos do sinal i-, estes serão eliminados e o sinal do


número será conservado:
(-4)+(+2)+ (-3)+ (+1) = -4 + 2-3+1= -4
a)
b) (+5)+ (-2)-,-(+3) = +5-2 + 3 = +6
2) Se os parênteses estiverem precedidos do sinal eliminamos os parênteses, trocando
-,

o sinal do número:
a) (+3)-(-4)-(+2)=+3+4-2=+5
b) (-4) -(-3)- (+2) = -4+3-2 = -3
Vejamos agora a multiplicação com inteiros.

Multiplicação
Você já conhece a multiplicação dos números naturais. A multiplicação dos números inteiros
se faz da mesma maneira; só que você terá que prestar atenção aos sinais.
Observe:
(+5).(+2) = +10 (-5) .(-2) = +10
t t i sinais iguais t t sinais iguais

Perceba que as parcelas do produto têm o mesmo sinal. Veja o mesmo processo nos exemplos
a seguir: e
a) (-4).(-2)=+8 C) (-5).(-3)=+15
b) (-3).(-3)=+9

Portanto, se os sinais dos fatores forem iguais, o sinal do produto será positivo.
Vejamos, agora, como realizar essa operação quando os sinais dos fatores forem diferentes:
(-6).(+2) = -12 (+3) .(-2) = -6 e
t t sinais diferentes t Í sinais diferentes

Veja que isso acontece também nos seguintes exemplos:

a) (-4).(+2)=-8 c) (-5).(+3) = -15


b) (-3). (+3) = -9
1
Portanto, se os sinais dos fatores forem diferentes, o sinal do produto será negativo.
Para efetuarmos multiplicações com mais de dois fatores, fazemos assim:
a) (-3).(+4).(-2)=?
Multiplicamos primeiro (-3).(+4) = -12 e multiplicamos este produto por
(-2), assim: (-12).(-2)=+24
b) (+3). (-2). (+5) = (-6). (+5) = -30
c) (...4).(...2).(+3).(4) = (+8).(+3).(-1) = (+24).(-1) = -24
Vejamos a seguir as propriedades da multiplicação.
o

• Propriedades da multiplicação
• Fechamento
• Acompanhe os exemplos:

.
a) (+3). (+2) = +6 E Z c) (-4) I (-5) = +20 E Z
b)(-2).(+4)=-8EZ
.
• Assim, a multiplicação de dois números inteiros quaisquer terá como produto um número
inteiro. Em outras palavras: o resultado do produto de dois números inteiros é um número
inteiro.

• Comutativa
• A propriedade comutativa é válida na multiplicação de números inteiros. Veja.
• (+4).(-2) = (-2).(+4) = -8

Observe que nós trocamos a posição dos fatores e o produto não se altera, ou seja, na
S multiplicação de números inteiros, a ordem dos fatores não altera o produto.
o

.
• Associativa
• A propriedade associativa é válida para a multiplicação em Z. Seja o seguinte exemplo:
• [(-2).(+7)].(-3) = (-2).[(+7).(-3)] = +42
• Portanto, na multiplicação de números inteiros, a associação de parcelas é possível e não
altera o resultado.

• Elemento neutro
Acompanhe os exemplos:
a) (-3).(+1)=(-3) b) (+7).(+1)(+7)

Concluímos que o um (+1) é o elemento neutro da multiplicação em Z.

Distributiva
Você já conhece a propriedade distributiva em N. Em Z, operamos da mesma maneira,
apenas tomamos cuidado com os sinais. Veja os exemplos:
a) (+4) [(+2) (+3)1 = (+4).(+2) (+4) (+3) = (+8) (+12) = -4
- - . -

o
b) (-2) [(+3) (-1)1 = (-2).(+3) -(-2) (-1) = (-6) (+2) = -8
.
-
-

c) (-5). [(+4) + (+1)1 = (-5). (+4) + (-5). (+1) = (-20) + (-5) = -25
Ou seja, a multiplicação é distributiva em Z.
Observação: A multiplicação de qualquer número por zero produz sempre zero.

a) (+21).0=0 b) (+3).O.(-3).(-6).(+7) =0

A seguir, vejamos a divisão com números inteiros.

Divisão
A divisão de números inteiros também é feita da mesma maneira que a dos números naturais,
observando-se, naturalmente, os sinais. Veja:
— se o sinal do dividendo é positivo (+) e o do divisor positivo (+), então o do 1
quociente é positivo (+);
— se o sinal do dividendo é negativo (-) e o do divisor negativo (-), então o do
quociente é positivo (+);
- se o sinal do dividendo é positivo (+) e o do divisor negativo (-), então o do
quociente é negativo (-);
0
- se o sinal do dividendo é negativo (-) e o do divisor positivo (+), então o do
quociente é negativo (-).
Repare que a colocação do sinal na divisão segue a mesma regra da multiplicação.

a) (+30)—(+5)=+6 c) (+8)--(-2)=-4
b) (-28)~(-4)=+7 d) (-16)—(+8)=-2

Quanto às propriedades da divisão em Z, podemos dizer que na divisão não valem as


propriedades

• DE FECHAMENTO

a) (+7) — (+5) =? impossível em Z


b)(-9)—(+4)=? impossível em Z

• DO ELEMENTO NEUTRO

a) (+1) --- (+5):#(+5)—(+l) b) (-6)-- (+1) ;É (+1) — (-6)


1
• COMUTATIVA

a) (+3) ~ (-6) 6) -- (+3)

• ASSOCIATIVA

a) [(+8) (+4)] (+2) :# (+8) -- [(+4) -- (+2)1


b) [(-5) (-2)] (+3) :~É (-5) - [(-2) -
- (-3)]
1 A única propriedade válida para a divisão é a propriedade distributiva à direita. Veja:
[(-4) + (+6)] ~ (-2) = [(-4) -- (-2)] + [(+6) -(-2)] = (+2) + (-3) = -1

Vamos estudar, na sequência, a potenciação com os inteiros.

Potenciação
Você já sabe que, de um modo geral:

e=a -a - a
a - ...

n fatores, com a E N ea> 1

Além disso, é importante lembrar que, em a n a é a base da potência e n é o expoente da


,

potência.
Vamos estudar, agora, as regras dos sinais para as potências de números inteiros considerando
se a base é um número positivo ou um número negativo.
• A base da potência é um número positivo.
(3)2
a) = (+3) .(+3) = +9

b) (+2) =(+2).(+2).(+2)=+8
1 c) (+2) =(+2).(+2).(+2).(+2)+16
Portanto a potência de um número inteiro positivo é sempre um número positivo.

• A base da potência é um número negativo.

1 a) (-2) = (-2).(-2).(-2) = (+4). (-2) = -8


)2
b) (- 3 (-3).(-3) = +9

c) (-2) = (-2).(-2).(-2).(-2) = (+4).(-2).(-2) = (-8) .(-2) = +16


d)(-1)5 =(-1)•(-1).(-1).(-1).(-1)=(+1).(-1).(-1).(-1)=

Ou seja, a potência de um número negativo, com expoente par, é um número positivo; a


potência de um número negativo, com expoente ímpar, é um número negativo.
Com o conjunto Z, valem as mesmas propriedades já estudadas no conjunto N. Veja.
Em multiplicação de potências de mesma base, temos:
(+3)2 .(+3)4 (+3)6
a) = (-i-3)24=

b) (+2) - (+2)7 = (+2)5+7 = (+2)12


c) (4)2 (4)3 (4)' =
(4)2+3+1 (4)6

Em quociente de potências de mesma base, temos:

a) (+3)2 + (+3)' = (+3)2-1 = (+3)' c)


(4)6 (4)2 (4)62 = (4)4
1
b)(+2)5 ~(+2)3 =(+2) =(+2)2

Em potência de uma potência, temos:

(+9)2]5 (+9)2.5 [(4)2]3 = 2•3 (4 )6


a) [ = c)

b) [(-6)] = (-6)3,4= (-6) 12


Em potência de um produto e potência de um quociente, temos:
(4)4 1
a) [(-6). (-2)] 2 = (6)2 ( -2 )2 c) [(-4) -- (+2)1 = --
(5)]3 = (+3)3
b) [(+3) .

2 -

Na representação de potências, quando escrevemos, por exemplo, (-2) , n


ã o podemos
confundir com 22.
Essas duas representações têm significados diferentes, pois a presença dos parênteses
individualiza a base da potência, fazendo com que a ação do expoente aconteça sobre tudo o
que está dentro dos parênteses, isto é, ( -2 )2 = (-2) (-2) = +4.
Já, na ausência dos parênteses e na presença do sinal negativo, este será o sinal do
resultado de elevarmos dois (e, neste caso, o consideramos positivo) ao quadrado, ou seja,
22 =(+2)2 = 4

Essa observação vale quando o expoente for um número par. Vejamos mais exemplos:

a) (-3)4 =+81 e-34 =-81 2


b)(-4) =+16 e-42 =-16

Vamos ao estudo da última operação com os inteiros que é a radiciação.


• Radiciação
Você já conhece a radiciação em N e sabe que ela é a operação inversa da potenciação. Agora,
trataremos, em particular, da raiz quadrada exata de números inteiros.
• Se perguntassem a você qual o número cujo quadrado é igual a +36, certamente responderia
+6, porque, como já vimos, (6)2 = +36.

• Mas, se perguntassem a você qual o número cujo quadrado é igual a -36, o que responderia?

• Bem, você deveria responder que não existe nenhum número inteiro cujo quadrado seja
um número negativo. Então, considerando suas respostas e a definição de raiz quadrada,
podemos dizer que a raiz quadrada de +36 é +6.
Não existe a raiz quadrada de -36 no conjunto Z e costumamos escrever Z.

Então, definimos a raiz quadrada de +36 em Z, com o número positivo +6, isto é, = +6.
. Conclusão: alguns números inteiros positivos têm para raiz quadrada exata um número
S positivo, e os números negativos não têm raiz quadrada no conjunto Z.
Agora, já conhecemos as operações com números inteiros. Isso nos dá condições para entender
como se resolvem expressões numéricas com números inteiros. Vejamos.
Expressões numéricas envolvendo números inteiros
Quando estudamos os números naturais, vimos que as expressões numéricas compõem-se dos
• sinais de reunião (parênteses, colchetes e chaves) e das operações. Para resolvê-las, obedecemos
à seguinte ordem de procedimentos.
No caso dos sinais de reunião, resolvemos:
• as operações que estiverem dentro dos parênteses;
• as operações que estiverem dentro dos colchetes, quando houver;
• • as operações que estiverem dentro das chaves, quando houver;
• as operações fora desses sinais.
Com relação às operações, devemos efetuar:
• potenciação e radiciação (na ordem em que aparecem);
• multiplicação e divisão (na ordem em que aparecem);
• adição e subtração (na ordem em que aparecem).
Todos esses procedimentos também serão adotados agora, apenas adaptados aos números
inteiros. Vejamos alguns exemplos.
1 a) (8-1O).(-2-3)=?
Perceba, que iniciamos a resolução pelas operações dentro dos parênteses.
• (-2).(-5) =


A seguir, resolvemos a multiplicação fora dos parênteses e temos o resultado.
(-2) (-5) = lo

b) [-1+(-2+7).(-3)-8]--(-8)=?
Iniciamos a resolução pelas operações dentro dos parênteses.
[-1+5-(-3)-8] -- (-8) =

Dentro dos colchetes, resolvemos primeiro a multiplicação e, em seguida,


as adições.
[-l-15-8]~(-8)= [-24]-- (-8)=
Ô
Finalmente, resolvemos a divisão fora dos sinais de reunião e temos o
resultado.
[-24] -- (-8) = 3 Ó
1
c)9 -[(4 - 5) -(-2)+(-2) .

Iniciamos a resolução pelas operações dentro dos parênteses.


9.[(1).(2)+(2)2 (1)] =

Agora resolva as potências.


9-[(-1).(-2)+(4) 1)] =

Podemos resolver, simultaneamente, a multiplicação e a divisão. 1


9- [(+2) + (-4)] =

Resolvemos as operações dentro dos colchetes; finalmente, a subtração, e


temos o resultado.
9-[2-4]= 9-[-2]= 9+2 = 11

d) [(12-13-14+18) 15+18)].(-3-1) =? 1
Primeiro, resolvemos as operações dentro dos parênteses, mesmo as que
estão fora dos colchetes.
[+3 -- 31+4) = [+1]. (.4) = .4

Resolvemos, agora, as operações dentro dos colchetes; em seguida, a


multiplicação e temos o resultado.
2] 2} 3
e) =?

Resolvemos, primeiramente, as operações dentro dos parênteses, mesmo


as que estão fora dos colchetes e das chaves. 1
(5)2] (4)2} (3) 3
1[(-S)2 ~ -

Podemos resolver, agora, as potências,mesmo as que estão fora dos colchetes


e das chaves.

{[25 --.- -251 - 16} + 27 =

Agora, resolvemos a divisão dentro dos colchetes.


{1.16}+27=

Finalmente, resolvemos a multiplicação dentro das chaves, a adição e temos


o resultado.

16 + 27=+43

• Exercícios
• 1- CALCULE AS ADIÇÕES.
1) (-6)+(+3)=
2) (-8) + (+4) =
3) (+10)+(-6)=
• 4) (-11)+(+8)=
• 5) (+23)+(-u) =

• 6) (-9) + (+8) =

• 7) (-io)+(-io)=
• 8) (-32) + (+5) =

• 9) (+1)+(-7)=
• 10) (-i)-(+i)=
1 11) (-2)+(+12)=
• 12) (+6)+(-5)=
• 13) (-16)+(+lo)=
• 14) (+6)-o=
• 15) o+(-6)=
• II- DETERMINE AS SUBTRAÇÕES.
• 1) (+36) (+7) =
-

• 2) (-s) (+3) =


-
Ô
3) (-6) (-2) =
-

4) (+5) -(-2) =
5) (-lo)-(+4)=
6) (-20)-(-10)=
7) (-4) (-7) =
-

8) (+9) (+5) =
-

9) (-7)-(-7)=
10) (-8) (-2) =
-

11) (-3) -(-3) =


12) (-14)-(-4)=
13) (-17)-(-8)=
14) (-1)-(-20)=
1
15) o-(-8)=
III - ACHE OS PRODUTOS.
1) (+3).(+5)=
2) (+4) (+5)
.

3) (+6).(+3)=
4) (-2) (4) =
5) (.3). (3) =
6) (-9).(-2)=
7) (-3) (-7) =
.

8) (+2).(-10)=

9) (.4).(+6)
10) (-5).(+7)=
11) (+12).(-6)=
1
12) (+2).(+5).(+6) =
1
13) (-6).(+5).(+4)=
14) (+s) (-2) (4) (+6) =
. .

15) (+2).(-4).(-1).(+3).(o) =
1
IV - CALCULE OS QUOCIENTES.
1) (+20)--(+4)=
2) (-20) -- (+4) =
1
• 3) (-14) (-7)=
• 4) (-18)—(+6)=
5) (-21) (+3)=
• 6) (+25) (-5)=
• 7) (+32) (+2)=
• 8) (+28) (-7) =
• 9) (-56)+(-8)=
• 10) (o)—(-6)=

• 11) (+12)+(o)=
• 12) (+21) + (-3) =

• 13) (-63)~(+9)=
• 14) (+525) (-25) =
• 15) (-400) (-20)=
• V - DETERMINE AS POTÊNCIAS, APLICANDO SUAS PROPRIEDADES.
2
• 1)(+4) =

• 2) (2)2 =
• 3) (3)3 =
• 4) ()3 =
• 5) (-8)' =
• 6) (-9)° =

• 7) (+io)° =
8) (7)2 =
9) (5)3 =
3 2
10) (+4) (+4)

11) (_3)4 (-3)' =

• 12) (-6) ~(6)2 =
• 13) (+8) --.(+8 )3=
• [(+3)2 ]3
14)

=

15) [(2)4]2
• 16) [(+20)~(.5)] =


..........a
-
'j.

17) [(-6)~(+2)]= (-1')

18) [(24)—(8)]2 =
VI- EFETUE.
1)
2) J=
3)

+49
4) J-
5) ji.
6) --,[1-
7) jj.
8) -J-2-25-
9) Jrj.
10) Ti=
VII- RESOLVA AS EXPRESSÕES.

1) [ + (-8 + 2) -- (-)1 (-1) = .

2) [(13)2 ~(+2)+(3)2 .(+93)]+(2) =

[( _ 1)3
3) {[(- 3 -2) ~ (-5)] . . (-2 + 3)]
3 )2 1
4) [-5 -(-1+ . (+8 6)2]. [(-2- 2)2
-

1...2...3)2 ~Jii]..[2~(.2)3 .(.6~5)2]+(4)}


5) {[(-

Chave de correção 1
i - i (-6) + (+3) = -3 9) (+i) + (-7) = -6
1
2) (-8) + (+4) = -4 10) (_i) (+i) = -2
-

3) (+io) + (-6) = +4 11) (-2)(+12) = +10


4) (-11)+(+8)=-3 12) (+6) + (-5) = +1

5) (+23)+(-11) = +12 13) (-16) + (+io) = -6

6) (-9) + (+8) = -i 14) (+6)-o=+6

7) (-io)+(-io) = -20 15) o+(-6) = -6


8) (-32) + (+5) = -27
1
1
ii- 1) (+36)-(+7)=+29 9) (-7). (-7) = o

2) (-s) (+3) = -8
- 10) (-8) -(-2) = -6

3) (-6) (-2) = -4
- 11) (-3)-(-3)=o
e 4) (+s) (-2) = +7
- 12) (-14)-(-4) = -lo

13) (-17) (-s) = -9


5) (- 10) - (+4) = -14
-

6) (-20)- (-io) = -lo 14) (-i) -(-20) = +19

7) (-4) -(-7) = +3 15) o-(-8) = +8

8) (+9) (+s) = +4
-

iii- 1) (+3).(+s) = +15 9) (-4) (+6) = -24


.

2) (+4).(+s)=+20 10) (-5) (+7) = -35


.

3) (+6).(+3)=+18 11) (+12). (-6) = -72

4) (-2).(-4) = +8 12) (+2)-(+s).(+6)= +60


e 5) (3) + 3) = +9 13) (-6) (+s) (+4) = -120
. .

6) (9). (-2) = +18 14) (+s) (-2) (-4) (+6) = +240


.

7) (-3) + 7) = +21 15) (+2).(-4).(-1).(+3).(o) = o


e 8) (- j.( )

iv- 1) (+20)+(~4)= +s 9) (-56) + (-8) = +7

2) (-20) + (+4) = -5 10) (o) + (-6) = o

3) (-14) + (-7) = +2 11) (+12) + (o) = Não pode ser feita porque não existe
&visk por zero.
4) (-18)+(+6)=-3
e 5) (-21) + (+3) = -7
12) (+21) + (-3) = -7

13) (-63) + (+9) = -7


e 6) (+25) + (-s) = -5
14) (+525) + (-25) = -21
e 7) (+32)+(+2)=+16
is) (-400) + (-20) = +20
e 8) (+28) + (-7) = -4
e
e
e
e
e
e
(+4)2 2
V- 1) = +16 1
,
(2)8
15) [(2)4] =
( -2 )4 =
= +256

2) ( -2 )2 = +4
16) [(+20) (-5
)]3
=?w~ Podemos seguir dois
(3)3 caminhos:
3) = -27
3 3
()3
(+20) --- (-s) = ou [(-4)]3 =
4) = +125
4 )3
(+8000) . (-125) = ( -
5) (-8)' = -8
-64 = -64
oU
6) =

17) [(-6) -- (+2)] =? e~ Podemos seguir dois


7) (+io)° = +1 caminhos:
)2 )]
8) ( -7 = +49 (-6) + (+2) = ou [(-3
(5)3 (3)4
9) = -125 (+1296) . (+16) = =

(4)3 )2 ( )3+2 (4)5 +81 = +81


10) - (+4 = ±4 = = 1024
( )4 ()1 ()4+1 3 )5 18) [(-24) ± (8)]2 =? Podemos seguir dois
11) 3 =
= (- = -243 caminhos:
2 )2
12) (-6) + (6)2 (-6 )2
. [ ]2
=
(-6) 4 = +36 (-24) -- (-8 ou (+3) =

13) (+8) - (±8) (±8)


5-3
= (+8)2 +64 ()2
= = (+576) . (+64) = =

( )23 (+3)6 +9 = +9
14) [(+3)21 = +3 = = +729

VI- 1) J1=+4 17)


2) J=+2 18) Ti ÇÉ z
3) Ji25 ÇÉ z 19) -'ji=-15
4) J+49 20) Tiz
5) 10 ÇÉ 21) íii ÇÉ Z
Nos exercícios 6 e 8, o sinal negativo pertence ao radical. Portanto devemos encontrar a raiz quadrada do número
normalmente e, depois, colocar o sinal negativo à sua frente.

VII- 1) [2+ (-8+2) - (-3)] (i) = )2 )22


()
2) [(-1 - 3 . (+2)+
+2)+ (-3 (+9 + (-2) =
.
.

- )1
[2+ (-6) -- (-3)] (-1) = .
)2 (3)2
(+2) + (+6)1 + (2) =
[2+(+2)].(1) [(-4 .

12 + 21 (-1) =
. [(+16) ~ (+2) + (+9) (+6)] + (-2) = .

[+4J.(-1) = -4 [(+8) + (+54)] + (-2) =


[(+62)] + (2) =
+62 2 = 60
-
[-5(1+3)' + (+s6)2].[( 22)2
3) {[(3 -2) + (-s)] [(-os (-2 + 3)] 4)
]=
+ (-s)] . [(i)3 (~')] + [-s -
(+2)2 + (+2)2]. [H2
+ (-')]=
[-s (+4) + (+4)]. [(+16) (-i)] =
- +

+ [-s (+i)].[(-16)] =
-

[-s-i].[( 16)]=
(-1)1 = +1
[-6].[( 16)]=+96

)2] ( )}
5) {[(123)'+a][2+(4)3 .( +s + 4 =

- r] -[-2 + (3)3 .
(i)2]
+ (-4)) =

([(+36) + (+9)] [-2 + (-27) (+1)] + (-4)} =


- .

([(+4)] - [-2 + (-27)] + (-)} =


{[(+4)] - [-29] + (-4)} =
+4 + 29 4 = +29
-

e
e
e

O
O

e
e
Unidade 3 Nú meros -

o
racionais, irracionais e reais •

Objetivo: Estabelecer relações de inclusão entre os conjuntos dos números


naturais, inteiros, racionais, irracionais e reais e relações de pertinência
entre os elementos e os conjuntos dos números naturais, inteiros, racionais,
irracionais e reais.
Estudamos até agora os conjuntos numéricos naturais e inteiros. Além disso, vimos que o
conjunto dos números naturais está contido no conjunto dos números inteiros. Veremos, nessa
unidade, que existem outros conjuntos numéricos e que, entre eles, há uma relação de inclusão.
Esses conjuntos são os racionais, os irracionais e os reais.
Vejamos.

Números racionais
O conjunto dos números racionais surgiu quando o homem percebeu a necessidade de
representar, em números positivos e negativos, frações ou partes de um inteiro. Imagine que
um fazendeiro empresta, por um determinado tempo, um quarto (3/4 ) de suas terras para
um agricultor. Neste caso, durante algum tempo, o agricultor ficará devendo ao fazendeiro 1
um quarto de suas terras. Para o agricultor, esta situação de débito pode ser representada pela
fração menos um quarto (-3/4 ).

O conjunto dos números racionais é formado por todos os números que podem ser 1
transformados em fração. Escrevendo esta definição em termos simbólicos, podemos
dizer que o conjunto de números racionais é o conjunto dos números que podem ser
representados na forma -, com a e b E Z, b :# O. Em particular, os números naturais
podem ser transformados em fração, pois 1 é o mesmo que (S) , assim como 2 é o mesmo 1
que (34') e, assim por diante.
Logo o conjunto dos números racionais é formado pelo conjunto dos números naturais e pelo
conjunto dos números fracionários.
Assim:
1 1 3 1 5.22 .
1
[ 1 1 3 43 1
Os números t5'4T'""''"' '"'2" são chamados racionais positivos. 1
1
íi 1 3 4 3 1
Os números são chamados racionais negativos.
À reunião de todos os números racionais positivos, ao zero e a todos os números racionais
negativos chamamos conjunto dos números racionais, que representamos por Q.
Assim:

L@*, 1
52""
1 -2,...

Vamos, agora, estabelecer as relações de inclusão com os conjuntos numéricos já estudados,


utilizando um diagrama e a simbologia própria dos conjuntos.

wW Nc:Zc:Q

1 Observe que:
N é um subconjunto de Z: NQ
Z é um subconjunto de Q: ZQ
1
Vejamos agora o conjunto dos números irracionais.
1

Números irracionais
Já sabemos que todos os números que podem ser representados na forma com a e b E Z .-,

e b # 0, formam o conjunto dos números racionais. b

Vimos, também, que todos os números na forma com a e b E Z e b :# 0, podem ser


--,

representados na forma decimal: b

a) - = 0,75 decimal exato


4

b) = 0,727272... decimal periódico simples


11

c) - = -0,8333... decimal periódico composto

Observando os exemplos, vemos que os números racionais podem ser transformados em


decimais exatos ou decimais periódicos.
Existem, porém, alguns números que, na sua forma decimal, não são exatos nem periódicos,
ou seja, são números decimais não periódicos:
a) NF
2 =1,414213562... C) J=2,645751318...
b) f3 = 1, 7320508070... d) n = 3,1416...

Esses números recebem o nome de números irracionais que representamos por (11).
Vejamos a seguir o conjunto dos números reais. 1

Números reais
A união dos dois conjuntos, racionais e irracionais, constitui um novo conjunto: o conjunto
dos números reais, que representamos por R.
Portanto: ]R=Qufl
Note que o conjunto dos números reais é o maior de todos os conjuntos que nós vimos. Esta
constatação pode ser feita, quando representamos todos os conjuntos em termos de diagrama
e simbologia dos conjuntos.

Veja:

NcZcQcR
flcR
1

Observação: Comumente, o conjunto dos números reais é chamado conjunto linear, porque
qualquer ponto de uma reta pode ser representado por um número que pertence ao conjunto
dos números reais.

1
Exercícios
1- COMPLETE, USANDO UM DOS SÍMBOLOS: (2, , C E çt.
2
1) z
3

2)+ Q

3)N Q
4) 3 Z
5) R Z
6)-3 Q 1
1
7)Q Z

8)Z Q

10)0 Q
11)-1 N

12) 0,82 Q

13) {1,2,3,...} IR

14) {-2,-1,0} N

15) {o} z
II- ESCREVA, NOS PARÊNTESES (V), SE A SENTENÇA FOR VERDADEIRA E (F), SE FOR FALSA.

1) ( )seaEN='aEQ

2) ( )seaEQ=aEZ

3) ( ) NCQ
1
4) ( ) NCZCQ

5) ( ) Q

1 6) ( -7 ÇÉ
Ó 7) ().JE[IR

8) ( ) c
9) ( ) Qualquer ponto de uma reta pode ser representado por um número que pertence ao conjunto
dos números reais.

10) ( ) -2.EQcR
Ô
11) ( ) -Efl

12) ()'JE[I
III - ESCREVA NOS PARÊNTESES A LETRA ADEQUADA.

1) ( ) 0,7999...

-,[64
3)(I
(A) Número racional
(B) Número irracional 4)(/

5)
1
6)/i
Chave de correção
1- 1) 9) E 1
2) E 10) E
3)C 11) ÇÉ
4)E 12) E
5) Çt 13) c
6) E 14)
7) 15) C
8)C

II- 1) (V) 7)
(F)
2)(F) (V)
8)
3) (V) 9) (V)
4)(V) 10)
(V)
5) (V) 11)
(F)
6) (F) 12)
(V)

III- 1) (A) 4)(B)


2)(A) 5)(A)
3) (B) 6) (B)

1
1
• Unidade 4- Operações com
numeros racionais
• -

• Objetivos: Efetuar as operações de adição, subtração, divisão, multiplicação,


potenciação e radiciação com números racionais; resolver expressões
numéricas envolvendo números racionais.
Você já sabe como operar com frações. Nesta unidade, vamos voltar a esse assunto, acrescentado
S o fato de que, agora, iremos trabalhar com as regras de sinais citadas na unidade 2.
Comecemos pela adição.
1

• Adição
Vamos analisar dois casos de adição: o de frações com o mesmo denominador e o de frações
com denominadores diferentes.
Frações com o mesmo denominador

1 Veja os exemplos:

. " 2
a) l +- II
L 3)
" 4
+I=
2 4 6
+-+-+ - =+- =+2
3) 3 3 3
4
5))
" 6)
c) I + I+(_6
5)
4 6 2
5 5 5
• ( _ 2) ~ _ 4) =- 2 4 6 ( 2 ( 323 1
+ -=-=-2 d)i - 1+1+ I=-++
3 3 33 3 7) 7) 7 7 7
Perceba que, nesse caso, conservamos os denominadores e adicionamos os numeradores.
Frações com denominadores diferentes

Acompanhe os exemplos:

_ 2 )+ ( - (-10)+ (-9) = -10-9 =


a) ( 3) 5) 15 15 15
2) ( 3) _(+10)+(+9) — +10+9=+19
• b)(+——
3 +I + - —
5 15 15 15
• 2"\ ( 3"\ (+10)+(-9)+10-9 1
• c)
(+-J+( 5J 15 15 15
• ( 3"\ (-10)+(-9) - -10+9 - 1
2 +1 + 1 —
—1

d)
[ 3) 5) 15 15 15
Veja que reduzimos as frações ao mesmo denominador e, em seguida, procedemos como no
primeiro caso. Além disso, seguimos estas regras, já estudadas:


Sinais iguais * somamos os valores absolutos e conservamos o sinal.
Sinais diferentes ~ subtraímos os valores absolutos e conservamos o sinal do número de
maior valor absoluto.
Observação: Em Q, a adição possui as mesmas propriedades definidas no conjunto Z.
Vejamos a seguir a subtração.

Subtração
Acompanhe os exemplos.
( i ( 4' 1 4 3 1
6) 6) 66 6 2

( _3 ) _( 2
+
7 7) 77 7
( 2'\(4 24 1012 22
I. 3)5) 35 1515 15

( i( 2 =+ — 1 - 2 =+ 316 13
d)i + —i-i + —i—---- =
' 8) 3 )83 2424 24

Na subtração, levamos em consideração a regra dos sinais e, também, os casos de denominadores


iguais e diferentes.
Observação: A propriedade de fechamento é a única definida para o conjunto Q.
Vejamos a seguir a multiplicação.

Multiplicação
Acompanhe os exemplos:
(2(3 6 2
Ô
a) 1 + — 1.1 +— I
3) 5) +— 15 +—5 1
2 ( 3 6 2
b)i(- — 1.1 - —
3fl5) 15 5 1
(2(3 6 2
c)

) (_ 3) -- 2
d) í+ 2 . = ---

(\ 3)5) 15 5

Como você percebeu, para multiplicarmos números racionais, multiplicamos os numeradores e os


denominadores entre si, considerando que, se os sinais forem iguais, o resultado será positivo; se os
sinais forem diferentes, o resultado será negativo.
1
Observação: Em Q, a multiplicação goza de todas as propriedades definidas em Z para a
multiplicação, com o acréscimo da propriedade da existência do elemento inverso.
1 1' (1"
Paratodoa E Q, existe —EQtalque a.L_J=_J.a=l
a a —éoelementoinverso
a
Veja os exemplos:
1
(1
a) 3.(4J=(J.3=1 b)
10 11,10)

1
Vejamos a seguir a divisão.

Divisão
Acompanhe os exemplos:

a) +3' - ~+1)+3).~+3)=+ 9 =+ 3
Ô
b (3.~ _ 2)=( _ 3). 3 ) =+
6) 36 (_ 2 12 4
(
C) 3 )L( _ 2'+3 ~. (- 3 ` = _ 9_3
-
1 +
6 6 2124
d (3.( 2j 3 ( 3 9 3
L6Y3ï6) 2fl124
Como você viu, na divisão de frações, conservamos a primeira e multiplicamos pela segunda
invertida, observando o mesmo critério da multiplicação quanto à regra dos sinais, ou seja:
sinais iguais ~ quociente positivo; sinais diferentes ~ quociente negativo.
Observação: Em Q a divisão goza da propriedade distributiva à direita. As demais propriedades
,

não são satisfeitas pela divisão no conjunto dos números racionais.


1 Vejamos agora a potenciação.

Potenciação
A potenciação com números racionais obedece ao mesmo princípio visto nos conjuntos N e Z.
Acompanhe os exemplos:
1 a) ( 2 ((a 3 _(a 2+3 _(a 6 _a6
b) b)b) b) b) b6
2 3 4 )2+3+4 _( 9
_5 ( 59
1 b
'
(

3) 3) L3) L3) 3)
-

39
)4
( i _'
i_i
/ 3)
3). +,'
(
3) 34

Na multiplicação de potências de mesma base, conservamos a base e somamos os expoentes.

d ( 4 J 2 (a"42 (a 2 b2
a2 -

b) b) b) b)
2 2 ( 212(
e)[1 .(L3
2 V' 2'
\3) L3) 3-'
( i*)
2) 2) L2) L2J j2) 2
~-3 )-3-(-2) [+ 3+2
g) +3 3)-'
~ ( 2 =
Na divisão de potências de mesma base, conservamos a base e subtraímos os expoentes.

[~_ a
h)
b) b) b) b6

i)
( ,
_
)3 4
1
\3.4 5\12 512

=L J ~_ 21 212

[H2
)]3
(2 2
i) =ci'3 1:3v 33

2 31 3.5 15
1) 2'
[4] =[+ ] 4 4
=[J 415

Na potência de potência, conservamos a base e multiplicamos os expoentes. 1


3 13
a l a )2+1 a 31 a a
m)[( j=c =[[)] =) =J b
n) 3abc 3 33a3b3c3 27a3b3c3
- -
1
5 53 - 125
2 2 2
o)[~23) .( + [`2 `2 210 1
3) 3) 3) 3) 310

Na potência de um produto ou quociente, elevamos cada fator ao expoente indicado.

)
(a)m =am+am =amm =a0 =1

=3)O
q) =1
[J~()=[T)''
1
1
3223 .3
(3)0
r) =[ = =1
[c]2 ~ 3]2 ]3 =[w°]3
[ ' 12 [(2)2+3(2)5]2[[2]5(2]5]2
2 )2. ( 2 )' [ 2)

2
(2 2 (2O2 (2)0
e 5) 5) - 5J 5 -

Todo número diferente de zero elevado ao expoente zero é igual a um.

t) =a2-a4=a24=a2=

5-2 _52~51_52-(-1)_52+1=54=1
u) 5-1
5

V) 3 33.36 =33-6=3-3
= 27
33

Toda potência com expoente negativo é necessário aplicar uma propriedade para tornar
seu expoente positivo e seguir a resolução; caso a potência esteja no numerador passe para
o denominador com expoente positivo e resolva, se tiver no denominador passe para o
1 numerador e resolva a potência normalmente.

Vejamos a seguir a radiciação com números racionais.

e
Radiciação
Acompanhe os exemplos:

a)

b).j+i =+=+3

C) +9 + 1) =~+ 9 . + 1 = 3. 1 = 3
4 5210

d) I( 36" .( + 1OO_ /+36 1+100 _6. 10_6 4 _24_ 4


16)' 81 16 9 4 9 10 90 15
Você pôde constatar que o cálculo da raiz quadrada de números racionais obedece praticamente
aos mesmos princípios que você já conhece, isto é, a radiciação é a operação inversa da
potenciação e que, para extrair a raiz quadrada de uma fração, devemos extrair a raiz do
numerador e do denominador.
Observações:
- A propriedade da radiciação em Q é a distributiva em relação à multiplicação
e à divisão.
Não existe, dentro do conjunto dos números racionais, raiz quadrada de números
1
-

negativos.
Agora, que já sabemos como realizar as operações com os números racionais isoladamente,
vejamos como fazer isso com expressões numéricas.
Expressões numéricas com números racionais

Em se tratando de números racionais, a resolução de expressões numéricas não apresenta


grandes novidades. O que temos a acrescentar é que, além dos passos já estudados para resolver
expressões numéricas, devemos seguir também as regras de sinais inerentes aos números
racionais. Veja os exemplos.

i
a) +--1I
2 ) 2
i
- —=? e
Resolvemos, primeiro, a operação dentro dos parênteses.
2 1
(±12 2
2) 22) 2

Agora, resolvemos a potência, depois a subtração e temos o resultado.


1 1 +1-2
+---=
42 4 4

b) +1- +1+2).~_1)=?

Primeiro, resolvemos a operação dentro dos parênteses.


1
1(+3+2'(1_
3 )2 -

O
Agora, resolvemos a multiplicação, depois a subtração e temos o resultado.
1 (5 ( 1_ 1 ( 5_ 1 5_+6+25_ 31
53) L2)5 6) 56 30 30
1)31
(+1 4)+(_ _(+2)=?
c)

Primeiro, resolvemos a operação dentro dos parênteses.


1 ~31
[(1+3) : (+4)+(_ .~ +2)= (+4)-(+4)+~_1)'J.~+2)=

O
1
1 Podemos resolver, agora, a potência e a divisão
' 2)=
+1+ - +

O)
L

Resolvemos a adição dentro dos colchetes, a multiplicação fora dos colchetes


e temos o resultado.
+1-1].'+2)= [+8-1] +2)= +1].~+2)=+14 =+ 7
8
1
1 d)[+i-J2+[+-i]2-[+ 1 +i]2 =?

Resolvemos as operações dentro dos parênteses.


[ 3 )2
(+212 ( +1_3 2 (+1+2 2_ ( 1\2 /
-2 _ +
2 J 3 ) 2 2, 3J

Resolvemos as potências.
4,1
4 JL19 )

Resolvemos a adição, a subtração e temos o resultado.


1
+9+16-81 14
1 36 %99

' Exercícios
1- EFETUE AS ADIÇÕES.
( 5\ ( 2
1) 66 =

( 3)+(+1
2) =

1 3) (2')+í2 =
. 8) . 8
( 1)+ (+ 2)=
4) 5 7

( _ 1) ( 2)
+ _ =
5)

( 3 ( 5
6) 10 100
II- RESOLVA AS SUBTRAÇÕES.
( 1)_ ( 2 ) =
1) +

( 4•' ( 3
2)
=

( 5) _ (_ 2)=
3)

(_ 4) _ (_ 2 ) =
4)
5 3

( 1 ( 3
5)
100 =

( 3)_ ( 1)=
6) + =

III - REALIZE AS MULTIPLICAÇÕES A SEGUIR.


2).( 3)
1) + =

2) (1(4 -
1
4) 5

3)
(4J.(4) =

7). (_ 1)=
4) +
e
5)
(_ 8) _ (3
_ )=
9 4

( 1 ( 4
6) =

IV - EFETUE AS DIVISÕES.
( 2 ( 3
1) =

2) =

1
3)
9) • 6
( (1
4) =
I X- 1

5) . (+ 7)
5) 5
2). (+ 1)
6)
1
V - EFETUE AS OPERAÇÕES INDICADAS.
2
1) (3 ) (3 -

I5) -

1
2)
3) 3) 3)
2
3) (a '.(a . a (
-

b) b) b
2
/ /

íy
1 4) .íY) .íY
x) x) x
(7 2 (7 3
5)
9) 9) -

6)
4) • 4 -

f ~ 1
[x X)
7) -

y) •y
(3 2 (3 3
8) -

6) 6)

9) (2)' (2ï3
7 7)
1 )
6
10) 4
(ï2
( 5) • 5)
-

VI- RESOLVA.
(5 \O
1)
5)

2)
+~lf

3) 5° •2 1 +2'-
- 7° =

1
4)
6) 6

5) (15 2
5 30 50

VII - ACHE, QUANDO POSSÍVEL, A RAIZ QUADRADA DE


/225
1)
81

2)
I 25
3) J1
I 36
4)
\J 49

VIII- RESOLVA AS EXPRESSÕES.


1)2
1) 1 - 4)=
1
1 + 1 )2
3. 1 ]=
2)

(1 12 1 ( 1 (1
3)
L =

4) 1J•J

Chave de correção

( ( 2 +5 + 2 7 ( 2\ +21+10 31
5 I+ - =
1- 1) III
+- = +- 4) - ~I+-I=
66
)+ ) 6 6 (3J 7) 35 35
( 3 +( 1 -3+1 -2 (_ 1) ( _2 -3-4 7
2) i--ji
+-= 5) + )= _ 6
2)2) 2 2
( 7 ( -7-1 -8 +30-5 = +25=+1
" ( 5 =+30-5=
3) i--i-'-i-i=----
-1 --=-1 6) (+ 3) + _ --I = -
8) 8) 8 8 1. io 100) 100 100 4
1
( i ( 2' +1-2 1 (_4)_ ( _ 2)--1
\ 2 +10=-2
II - 1) ii +-i
~- -i= - 4)
3 )L 3 ) 3 3 15 15
(_ 4 _ (+ 3 -4-3 7 3 ) ~10~3 13
2) 5) -+
55
) )= 5 5 ~ J.- 100 - 100 100
(_I(_ 2 = +5+2 +7 3 )_ (+—I
1" +9-2 7
1
3) 1 +--1 6) - = -+
77
5) ) 7 7 (+ 3 6 6

6 35_ 5
III- 1) 4)
12 2 21 - 3
4 24 2
2) +- = 5) +- =
20 5 36 3
5 4 2
3) 6) = +-
4 10 5

(2 ( 4 8 2 ( s(2 10
Iv - +- i•i +- ~- = +- 4) i~-i•t--i=--=-5
4fl 3) 12 3 2)1) 2
(1(3 3 (3'\ ( 5 15 3
2) i--i•i-i--i=--=-1 5) --ii=--=--
•i +-
1) 3 7) 35 7 1
(7( 6'\ 42 14 2) _(+ 3)
3) i
9)L 5) 45 15
6) 6 = -2
1
1
(3\3 33 14
V- 1) -

53
6) LI =---
44
\5) 4)
( 6 6 7 \2 2
2)
3)
36 7) =
1y1 y
(a')9 a9 (3)-' =
1 3)
)
-

b
8)
6 6'

4) (_x_-\3 - Y3
9)
x) 76
7)
75
5) (4 )'
5 10) =
1
-
9) 9
58
5

VI- 1) 1 72
2) 2 4)--
3) 1
5) 1

VII-1) 15 5 3)
9 3 li- 36
2 12
2) - 4) -

5 7

2 2 7 42 7 _4' - 1
VIII-1)
(1 ( 4 (+1- 5 , ( 4 -4 2 (-4 4 -10-4 14
-2+1--! ~I--I=-2+I :1 1 — 2~ --1 - -- =-2+ - =-2+i—i =-2--= -

1 5) 5 / 5) 5) 5) 5 5 5

ii ( 1 12 5 [ 3 ii (+2+32 5
2) +—(-1)+— i--I+—+—I=I--+—I-
4 2] 32) 6 [4 2] 6
5 \2
1 -3 + 2 1
4 ]
(
6) 6
1 (
4 1. 6,
1 5 -3-10
4 6 12
13
12

/
i 1i i (-3-2)' 1 ' 1 1 ( 5 1 1
3) ---i +—i i--i=--~ : +- --1= 1-
3) 5 25)_ 5) 6 5 25 5) 6 , 5 25) 5
J- 2
[+25_1."+25)]. (_1)= [+25 +25-1801 ( 1\ r 1551
-

—---5 " --
_1
1' -+25-180]
=
= II 1 -1 1
1 31
1=---
L365 11 1536 36 ]5)L36] \ 5) 36

(+4-1 i 1
/
C, r1 ( (1 ii 3\ 1
4) 1--i•i-- ~-
--• -- = --1 1 +- ~ -- =i--i+- •i--i~-i~ -- =
44)2, 2 \ 21 44,2)

[ ( ( 67 2 67
1 3 ii
-I- ---+ I
128 2]
i
2)
[+3+641
128 ]
1
1"
2)
1
-
128 1) 64

1
o

Unidade 1 Equações e -

inequações de 1° grau
1

Objetivo: Resolver equações e inequações de P grau com uma variável. e


Vamos estudar neste módulo as equações e as inequações de primeiro grau. Antes de falarmos
sobre elas, iremos ver outros tópicos necessários para que possamos entender não só as
equações e inequações de P grau, mas também os temas que fazem parte da sequência de 1
conteúdos a serem apresentados nos módulos subsequentes. Vejamos agora o que são sentenças 1
matemáticas.

e
Sentenças matemáticas 1
Você já conhece os simbolos usados em Matemática para indicar relações entre duas expressões:
= (igual a) :# (diferente de)> (maior que) c (menor que)

Esses símbolos indicam igualdade ou desigualdade entre duas expressões: 1

4-2=24-2 éiguala2 e
1
5-3 # -45-3édiferentede-4
1
-2<3-2é menor que 3

12 12 é maior que 4 1

Cada uma dessas expressões encerra um pensamento completo sobre os números


1
envolvidos. Essas expressões são chamadas sentenças matemáticas, que podem ser 1
fechadas ou abertas. 1
1
Sentença fechada é uma sentença que só contém números, como os exemplos dados. Uma
sentença fechada pode ser verdadeira ou falsa, conforme represente uma afirmativa verdadeira
ou uma afirmativa falsa:
a) 7 4> 19* Sentença fechada verdadeira, pois sete menos quatro é maior que
- -

menos dezenove.
b) -20 > 4* Sentença fechada falsa, pois menos vinte é menor que quatro.
Sentença aberta é uma sentença que contém letra ou letras. Essas letras na verdade recebem
1 o nome de variáveis, porque os seus valores variam de acordo com as sentenças. Portanto
sentenças abertas são, também, as que contêm variáveis:
a)x-46 c)y+4#4
b)2x=x+4 d)y+2>4

1 Não podemos saber se uma sentença aberta é verdadeira ou falsa até que conheçamos os
valores das variáveis envolvidas.
Agora que sabemos o que são sentenças matemáticas fechadas e abertas, poderemos
compreender o que é equação de P grau. Vejamos.

Equação de 1 o grau
Observe os exemplos:
a)4x+9 13
c) 5x+—=6x+9
b)x+ 3x= 71 2

A equação de 1 grau é uma sentença matemática aberta que pode apresentar uma ou
mais variáveis. Dizemos que a equação é de primeiro grau porque a variável (ou variáveis)
apresenta(m) expoente igual a um. Veja o exemplo:

7x-2=x+ 1

A expressão escrita à esquerda do sinal de igualdade chama-se primeiro membro da equação e


a escrita à direita, segundo membro. Portanto 7x -2 é o primeiro membro e x + 1 é o segundo
membro.
Ë importante destacar que, na representação da equação de 1 grau, embora sabendo da
existência do expoente 1, não escrevemos, por exemplo, 7x' 2 = x' + 1.
-

Nesse exemplo, temos uma equação com uma variável ou incógnita, porque só existe um
número desconhecido, que é a letra x. Essa incógnita é o número que temos de encontrar
para tornar a sentença verdadeira.
Se em uma equação o expoente da variável ou incógnita é 1 e não existe nenhum expoente
desta variável maior que 1, essa equação é chamada de equação de primeiro grau:
a) 3x + 2 =4* O expoente da variável x é 1.
36x
b) 4x+—=— *0 expoente da variável xe 1.
25

c) x+7 = 12 *0 expoente da variável x é 1.

A equação de primeiro grau possui um conjunto-solução. Vejamos a seguir o que isso significa.

Conjunto solução de equações de 1 2 grau


o conjunto solução ou conjunto verdade de uma equação de primeiro grau é o conjunto
formado por elementos que tornam a igualdade verdadeira. Ao resolver uma equação de
primeiro grau, encontramos seu conjunto solução.
Para entender melhor o significado do conjunto solução, observe a equação x + 2 = 6.
1
Se substituimos a variável x pelo número 4, obtemos a igualdade 4 + 2 = 6, que é verdadeira.
Então, dizemos que 4 é a solução ou raiz da equação x + 2 = 6.
Na equação 3x + 2 = 8, 2 é a solução ou raiz da equação, pois, ao substituí-lo pela variável,
tornamos verdadeira a equação:

3'2+2=86+2=88=8
Chamamos, então, de conjunto solução ao conjunto formado pelos elementos que tornam 1
verdadeira uma sentença aberta.
Em geral, uma equação de P grau com uma variável tem uma raiz. Portanto apresenta um
número limitado de soluções.
Vejamos a seguinte equação: x + 3 = x + 8
Essa equação não tem raiz, porque não há nenhum número que torne iguais as somas x + 3
e + 8.
Quando uma equação não tem raiz, dizemos que o conjunto solução é vazio.
Vamos ver agora algumas propriedades das igualdades e, em seguida, como resolver equações
de P grau com uma variável. 1

Propriedades das igualdades


1
Antes de estudarmos as propriedades, é importante que saibamos o que são equações
equivalentes. Veja o exemplo.
1
São equivalentes porque a única solução das
x + 7 = 20 e x = 13 duas é13,pois 13+7=20e 13= 13. 1
1
Portanto equações equivalentes são aquelas que têm a mesma solução ou o mesmo conjunto
solução.
As igualdades possuem propriedades que nos ajudam a resolver equações. Vejamos.
P) Propriedade aditiva da igualdade
a) x -2 = 3
Somando +2 aos dois membros, obtemos a equação:

x-2+2=3+2

Veja que a equação contimua equilibrada.


b)x+3= 10
Subtraindo -3, temos nos dois membros, temos:

x+3-3=1O-3

Veja a equação contimua equilibrada.


Portanto, podemos somar ou subtrair o mesmo número nos dois membros
sempre que for preciso e conveniente para solucionar a equação.

1 2) Propriedade multiplicativa da igualdade


0 a) =12
3
Multiplicando por 3 os dois membros, temos:

3•=12•3

Observe que a equação continua equilibrada.


b) 2x = 4
Dividindo por 2 ambos os membros, temos:

2x_4
1 22

E a equação continua equivalente.


Portanto, multiplicando ou dividindo ambos os membros de uma equação
por um mesmo número, ela vai contimuar verdadeira.
Vejamos agora como resolver equações de P grau com uma variável.

1
Resolução de equações de 19 grau com
uma varuavel
Como sabemos, resolver uma equação de 12 grau é determinar seu conjunto verdade.
Observe os exemplos a seguir e veja como procedemos para chegar a este conjunto.
a) x + 6 = 5

Adicionamos aos membros o simétrico de 6 (propriedade


x+6-6=5-6 So- aditiva da igualdade).

x+ 0= -1 =x= -1
RAIZ DA EQUAÇÃO 1

O conjunto solução desta equação é S = {-i}.


e
Outra forma de escrever os passos da solução é x + 6 = 5

x=-1
=5-6 H Passamos +6 para o segundo membro da igualdade invertendo o
sinal, ou seja, -6. E realizamos a operação.

b)x+7= 13

Adicionamos aos membros o simétrico de 7


x+7-7=13-7 SOOI (propriedade aditiva da igualdade).

x+O=6=x=6
RAIZ DA EQUAÇÃO

Veja outra forma de escrever a mesma equação.


x+7= 13

Passamos +7 para o segundo membro da igualdade invertendo


x=13-7 SW o sinal, isto é, -7. E efetuamos a operação.

x=6

Portanto S = {6}.
c) x - 18 = 5

x- S*0. Adicionamos aos membros o simétrico de


18.
1
x+O=23

x= 23

ou

x- 18=5

Passamos -18 para o segundo membro invertendo o sinal, isto é,


x=5+ 18 +18. E realizamos a operação.

1 x= 23

Portanto S = {23}.

Bem, vimos até agora que, para encontrarmos o conjunto solução de algumas equações,
usamos a propriedade aditiva da igualdade. Mas, de uma forma simplificada, o que fizemos
foi isolar a variável x no primeiro membro, passando os outros termos do primeiro membro
para o segundo, invertendo o sinal. Essa forma simplificada de resolver é possível graças à
propriedade aditiva da igualdade. Daqui por diante, resolveremos as equações pela forma
simplificada.

Vejamos mais alguns exemplos, utilizando apenas a forma simplificada.

d)7-x=24

-x =24 7 -
.......

Quando a incógnita aparece negativa, devemos multiplicar o primeiro


-x= 17 SO- e o segundo membros por 1 para torná-la positiva.
-

-X.(-1)

x=-17

Portanto S = {-17}.

e)2(x- 1)+3=-3x+ 1
1

Efetuamos primeiro a multiplicação no primeiro


2x-2+3=-3x+1 sol membro.

1 Transportamos para o primeiro membro os termos


1 2x+3x=2-3+1 de x e, para o segundo, os que não têm x, sempre
trocando o sinal dos termos transportados.

Realizamos a adição algébrica dos termos em ambos os membros e


Sx=O SW obtemos o resultado.

x=O

1
l x
f) —+ ---2=-3(x+1)
23

Primeiro efetuamos a multiplicação no segundo


emembro.

32x 12_ 18x 18 Agora, colocamos, tanto o primeiro membro


6 6 6 6 6 ecomo o segundo, sob o mesmo denominador.

3+2x-12_-18x-18
Uma vez que ambos os membros tem o mesmo
denominador, podemos simplificá-lo.

3 + 2x ~ 12 = -18x - 18

Transportamos para o primeiro membro os


termo de x, para o segundo, os termos que não
2x+ 18x= 12-3- 18 têm x, sempre trocando os sinais dos termos
transportados. Efetuamos as operações entre
eles e temos o resultado.

20x= -9

X = --
9
20

g) 3(2x-1)=1 x+2
2

2_l x+2 Primeiro efetuamos a multiplicação no primeiro


2
H membro.

6x 30 2 5(x+2)
-
Colocamos ambos os membros sob o memso
10 10 10 10 denominador.
e

$1-
6x-30 -
25(x+2)
Simplificamos os denominadores em ambos
os membros.
1
6x-30=2-5(x+2) 1
1
60x-30=2-5x- 10 sol Efetuamos a multiplicação no segundo membro.
Transportamos os termos de x para o
primeiro membro e os que não têm x para o
60x+5x=2- 10+30 segundo, sempre trocando o sinal dos termos
transportados.

65x = 22 )eW Efetuamos as operações.


1
22 Passamos o 65 para o segundo membro como divisor do 22 e temos
x 65 o resultado.
•Ô• •••••

Pelo que estudamos até agora, podemos dizer que a equação se caracteriza
pela presença do sinal de igualdade (=). Vejamos a seguir sentenças que não
apresentam esse sinal, e sim os sinais de desigualdade.

Inequações de 1 2 grau
Veja os seguintes exemplos:

a)x<3 d)2x:5x+3
b)3x+5>2x+ 1 e)5-x~!6+3x

c) 3x<
—— 1
4 2

Perceba que em todas essas sentenças há a presença dos sinais> (maior que), <(menor que), >
(maior que ou igual a) e ::~ (menor que ou igual a). Essas sentenças são chamadas inequações
de 1 grau. A inequação de P grau é a inequação cuja variável figura com expoente um. Os
exemplos anteriores são inequações de P grau, e, para resolvê-las, devemos determinar seu
conjunto solução, que apresenta um número ilimitado de soluções.

Afirmar que as inequações apresentam um número ilimitado de soluções é o mesmo que


e dizer, por exemplo: todos os números maiores que 4 são soluções da inequação

x+3>7
P membro x -
T 2 membro

Veja, agora, as propriedades das desigualdades, que nos permitirão resolver as inequações.
Propriedade aditiva da inequação •
Para atender a essa propriedade, precisamos saber que:
- o sentido oposto de > é <;
- o sentido oposto de <é>;
- duas desigualdades se dizem do mesmo sentido, quando têm o mesmo sinal de
desigualdade;
- duas desigualdades são de sentido contrário, quando têm sinais de desigualdade
diferentes.
Ex.:
a) 13x> 2 e 4x> -3 ~ desigualdades de mesmo sentido
b) 15x> 3 e 12x < 20 ~ desigualdades de sentidos opostos
Vamos agora aplicar a propriedade aditiva da inequação por meio dos seguintes exemplos,
.
o

a)x+2>15
Se adicionarmos -2 aos dois membros, obteremos a inequação x + 2 2> 15 2.
- -

x> 13, que é equivalente à inequação x +2> 15, porque tem o mesmo conjunto-
solução, isto é,o conjunto solução é formado por todos os números maiores que
13.

b)x+3<4
Adicionando -3, temos x + 3 3 <4 3.
- -

x <1 é conjunto solução, pois é formado por todos os números menores que 1.
Portanto, adicionando o mesmo número a dois membros de uma desigualdade, obtemos
uma desigualdade do mesmo sentido.
Podemos resolver essas inequações, de maneira simplificada, transportando um termo
numérico para o 2 membro, trocando o seu sinal:
o
a)x+2>15 b)x+3<4
x>15-2 x<4-3
x>13 x<1

Veja outros exemplos.

a)x-2>4 b)4x+2>3x+4 1
x>4+2 4x-3x>4-2 1
x>6 x>2

O conjunto solução da inequação do exemplo a é formado por todos os números maiores que
6; e o do exemplo b, por todos os números maiores que 2.

1
Propriedade multiplicativa da desigualdade
1) Multiplicação por um número positivo
Observe os exemplos.
( 1
a) 8x > O Multiplicamos por -.

8x—>O•-
8 8

Xx • >O ~ No primeiro membro, simplificamos 8 com e, no segundo,


temos que zero vezes -j é zero.
x> O ~ O conjunto solução é formado por todos os números maiores que zero.
( i
b) 3x >9 Multiicamos por -.

3)
1 3 1 1
3x 7 > P No primeiro membro, simplificamos o 3 com - e, no
segundo, simplificamos o 9 com 1

x < 3 ~ O conjunto solução é formado por todos os números menores que 3.


Portanto, multiplicando uma inequação por um número positivo, o sentido da inequação
continua o mesmo.
Podemos resolver também assim estas inequações:

a) 8x>0=x>—=x>0 b)3x<9=x<—=x<3
8 3
Transportamos para o 2 membro os coeficientes, mantendo o sinal da operação que os une
às variáveis.
Veja outros exemplos.
a)5x> 10
x> 10--5 b) 4 x<5
3
x>2
X <5-- —
4
3
15
5• 3
4 4

O conjunto solução do exemplo a é formado por todos os números maiores que 2; o do


15
exemplo b, por todos os números menores que - •

4
2) Multiplicação por um número negativo
a)

Multiplicamos por e invertemos o sentido do símbolo de


-2x>8 --

desigualdade.

<
jx
-2x• --1<8.1 -—I=---- L
=2x< 8='x<
8
=:' < -4 --

2) 2) Á % - 2

O conjunto solução é formado por todos os números menores


< 4 que -4.

b)

Multiplicamos por e invertemos o sentido do símbolo de


-5x<-30 ---

desigualdade.

5x 30 30
= x> - = x> 6
5) 5

O conjunto solução é formado por todos os números maiores


x>6 S010. que 6.

Portanto, multiplicando uma inequação por um número negativo, obteremos uma


inequação equivalente de sentido oposto.
Podemos também resolver assim essas inequações:

a) -2x>8=2x<-8=x<--=x<-4
e
30
b)-5x<-305x>30=x> —=x<6
5
Trocamos os sinais dos membros e o sentido do símbolo de desigualdade.

Verifique seus conhecimentos, fazendo os exercícios a seguir.


.........
Exercícios
1- COMPLETE.
1) A expressão escrita à esquerda do sinal de igualdade chama-se
2) A expressão escrita à direita do sinal de igualdade chama-se
3) Em uma equação de P grau, a variável aparece com o expoente
4) Quando você substitui uma variável por um número, tornando verdadeira a sentença, você está
achando a ou da equação.
5) Quando uma equação não tem raiz, dizemos que o conjunto solução é
II- ESCREVA NOS PARÊNTESES S (SIM) OU N (NÃO) PARA INDICAR SE O VALOR DADO À
VARIÁVEL Ê RAIZ DA EQUAÇÃO.

1) ( ) 9x + 1 = 10, sendo x = 1

2) ( )7z+1=5z-s-3, para z=1

3) ( )4u-5=3(u-1), sendo u=2

4) ( ) 14-x=xsendox=7

x
5) ( ) -+3=6,parax=4
2
6) ( ) 8x=2(3x-1)-16, sendo x= 1

7) ( ) 3(y-5)+7y=5(3-y),paray=2

2a a
8) ( ) --2=-+4,paraa=1
5 4
III - RESOLVA AS EQUAÇÕES DE 10 GRAU.
1) xi-4=3
2) 2y+9=y+4
3) 4z-8=3z-5

4) 3w+9=2w-3
...............

5) 9a=7
6) 4t-8=4

7) 7+3x=11

2
8) -r-r=r-1
3
9) 3(e+2)-e=e-1

10)
2 2
11) 2w-1

2
12) 4y--- =3(1-y)
3
1 X
13) 2(x+3) -
- - -

14) y -2(Y+I)= -Y
19) 12-3x
e
4(-x+2) 1 x-1
20)
5 2T

IV - RESOLVA AS INEQUAÇÕES.

1) x-4>6

2) x+8~-2

3) x+4<8
4) 2x-4>x+1

5) løx-9<9x+1

6) 20x+1>19x+11

7) 2x+6<6x-2

8) 3x+6<9x+1

9) 7x-1~-14x+6

10) 9x+6<10x+1

11) 19x-2~10x+5 1
12) 30x+21<44x+2
1 1+x
13) +2x> 2

14) 2(x+-J<3x1
5
1

15) 4x>_-3(x+2)
5

1
Chave de correção
1 - Você deve ter preenchido as lacunas com as seguintes expressões:

1) primeiro membro
2) segundo membro
o
o 3) um
4) solução ou raiz
o 5) vazio

o II- 1) (S)9x+1=1O=9.1+1=1O=iO=1O

2) (S)7z+1=5z+3=7.1+1=5.1+3=8=8
o
3) (S)4u-5=3(u-1)4.2-5=3(2-1)=8-5=6-3=3=3
o 4) (S)14-x=x=14-7=7=7=7
o 5) ( N)-- + 3 = 6 +3 = 6 => 5 # 6
o 6) (N)8x=2(3x-1)-16=8.l=2(3.1-1)-16=8=2(3-i)-16=8 =2(2)-i6=8 = 4 - 16 => 8 # -12
o
7) (s) 3(y -5) + 7y = 5(3- y) => 3(2-5) + 7-2 = 5(3-2) => 3(-3) + 14 = 5(1) = -9 + 14 = 5 => 5 = 5
o 2a a
8) --=-----
2 -+4
2•i
-2
!
+4
2
2
1
+4
2-10 1+16
=
8 17
o
- -

5 4 5 4 5 4 54 54

o III- 1)
2)
x+4=3=x=3-4=x=-1
2y+9=y+4=2y-y=4-9=y=-5

o 3)
4)
4z-8=3z-5=4z-3z=-5+8=z=3
3w+9=2w-3=3w-2w=-3-9=w=-12

a 5) 9a=7=a= 7
-
9
o 6)
4
o 7) 7+3x=113x=11-73x=4=x=
o 2 2r-3r 3r-3
3
3
8) -r r = r -1 -r = 3r -3 = -r 3r = -3 -4r = -3 4r = 3 r =
o 3
- '

% %
= - -

a 9) 3(e + 2)- e = e -1 => 3e + 6- e = e -1 => 3e e e = -1-6 => e = -7


- -

o x-2 1 x-2 2x-1


10) -=x-- / = / x-2=2x-1x-2x=-1+2=-x=-1=x=-1

o 2w-1 2w-! 3w
1 11)
3
=w
4,
= 2w-1=3w=2w-3w=1=-w=1='w=-1

o 2 12y-2 9(1-y) 11
12) 4y---=3(1-y)=
o ,, = Á
21

e 1 x 20(x+3) 2-5x
13) 2(x+3)=_-_= ==> 20(x+3)=2-5x20x+60=2-5x=20x+5x=2-60=

o 52
58
25x = -58 => x =
o 25
--

o 14)
y -2(y+1)=
y 2y-4(y+1)
, =
2y -4(y+1)= y 2y 4y = 2y 4y -y = 2 y 5y =

o = 4 => Y
o =

1 5w +20 1-1O( W+1)


o 5
/
15) w+4=- -2(w+1)=
p
, =
'

,
5w+20=1-i0(w+1)='5w+20=i-10w-10=

o 5w+l0w = 1-20-10 => 15w = 1-30 => 15w =


29
-29 => w--- => w =
29
-

15 15
o
o
1 X-1 3-12x-12 2x-2
16) --2 =X
1 (x+') =---2x-2=---=>
31 2
=3-12x-12=2x-2=
2 í
-12x-2x = -2+12-3=> -14x = 7=> x = -
/ => x = --

Á 2

2 x-1 2 x-i -100x+150 4-5(x- 1 )


17) -5(2x
5(2x - 33) 5
- =-- = -100x+150 = 4-5(x-1)=
2 5 2 =

-141 141
-100x+150=4-5x+5=-100x+5x=4+5-150=-95x= -141 =x= x
-95 95
1 1 -18-9x-1 36x-12
18) 3(-2-x)---=4(3x-1)=-6-3x--=12x-4=
,j =

-l8-9x-1=36x-12-9x-36x=-12+i8+1=-45x=7=x=--
45
X-1 x 36-9x-(x-1) x
19) 12-3x- = =: =jr=369x(x1)=x
3 3
-37 37
36- 9x x + 1 = x => 9x x x
- - - = -36-1=> -1 1x = -37 => x => x = -

-11 11
4.(x+2) 1 x-1 24 (-x +2) 15-10(x-l)
20) =--
) = 15 - 10(x-l)=> -24x + 48 = 15 - lox + 10
5 23 Á Á
-23 23
-24x+10x = 15+10-48 => -14x = 25-48 = -14x > = -23 =' x =- x =
-14 14

IV- 1) x-4>6=x>6+4=x>10
2) x+8~-2=x~-2-8=x~-10
3) x+4<8=x<8-4=x<4
4) 2x-4>x+1=2x-x>1+4=x>5
5) 10x-9<9x+ 1 => 10x-9x< 1+9=x< 10
6) 20x+ 1> 19x+ 11='20x- 19x> li 1 =x> 10 -

8
7) 2x+6<6x-22x-6x<-2-6-4x<-84x>8=x>-=x>2
4
5
8) 3x+6<9x+13x-9x<1-6-6x<-5=6x>5=x>-

9) 7x-1::~-14x+67x+14x:!~6+1=21x:!~7=x~ =x~-
3
10) 9x+6<10x+19x-10x<1-6=-x<-5=x>5

11) 19x-2~10x+519x-10x~5+2=9x~7=x>-
9
19
12) 30x+21 < 44x+2 30x-44x <2-21 = -14x <-19 x>
14
1 1+x 2+20x 5+5x 1
13) -+2x>
5 = > 2+20x>5+5x20x-5x>5-2=15x>3=x> =x> -
2 ,Kç 5
1 2 10 x+2 15x5
14) 2 x+- <3x-1=2x+-<3x-1=
(5) 5
7
lOx + 2 < 15x-5 => lOx 15x < -5-2 = -5x < -7 => x >
- -

5
1 \ 1 1 1
15) 4x>- -3(x+2)4x>- -3x-64x+3x>- -6=7x>- -6=
5 5 5 5
35x 1-30 29
> => 35x>1-30=35x>-29=x>--
35
Unidade 2 Sistemas de -

equações de 1° g rau

Objetivo: Resolver sistemas de equações de 12 grau.


Agora que você conhece as equações de 1 grau, terá condições de entender melhor o significado
do sistema de equações de P grau. Na realidade, o sistema de equações é uma representação
simbólica na qual duas ou mais equações são escritas uma embaixo da outra, precedidas de
uma chave. A intenção dessa representação é buscar uma solução que satisfaça, ao mesmo
tempo, a todas as equações do sistema.
Veja os exemplos.
5x-y=4
a) {3x + = 7
Esse é um sistema de duas equações com duas incógnitas.
2x+y-z=4
b) x+2y-2z=6
lx+y-4z=-2
Esse é um sistema de três equações com três incógnitas.
Em um sistema, as equações dependem uma da outra, isto é, a solução de uma equação é
solução de outra(s). Vejamos alguns exemplos.
fx+3y=6
a)
L 2x -
y =5
A solução é x = 3 e y = 1, porque, substituindo os valores das incógnitas, temos:

x+ 6 = 2x - y = 5
3+31=6 23 1=5-

3+3=6 6-1=5
6=6 5=5

3x+2y = 12
b)
{x-2y = -4
A solução é x = 2 e y = 3, porque, substituindo os valores das incógnitas, temos:

3x+2y= 12 x- Zy= -4
32+2•3= 12 2 23 = -4
-

6+6=12 2 6 = -4
-

12 = 12 -4=-4
2x + y = O
C)
2x - 3y
=4

A solução é x = e y -1, porque, substituindo os valores das incógnitas, temos:

2x + y = O 2x 3y = 4
-

2.+(-1)=0 2.-3(-1)=4

1-1=0 1+3=4
0=0 4=4

Atenção: No nosso estudo, aprenderemos apenas sistemas que admitem solução.


Resolver um sistema de equações significa encontrar a solução desse sistema. Vejamos como
se resolvem os sistemas de duas equações com duas incógnitas. Para isso, há três processos
básicos: método da substituição, método da adição e método da comparação. Vamos estudá-los.

Método da substituição
Vejamos os passos a serem seguidos, empregando o método da substituição, para achar a

..............
solução de um sistema.
a) Vamos resolver o sistema:
Jx+3y=6
12x-y = -2
12 passo: Achamos o valor de uma das incógnitas na primeira equação.
xi- 3y= 6
x=6 -

22 passo: Substituímos esse valor na segunda equação.


2x y = -2 => 2(6 3y) y = -2 => 12- 6y y = -2 => 12- 7y = -2 =
- - - -

14
-7y=-2-l2-7y=-l4-y= -y= -2 y= 2

3-Q passo: Substituimos então o valor de y na primeira equação.


x+3y=6x+32=6x+6=6=x=6-6=x=0
E assim encontramos a solução do sistema, que é x = O e y = 2.
b) Resolva o sistema:
Jx+3y=7
2x-I-y = 4
10 passo: Achamos o valor de x na primeira equação.
• x+3y=7
x=7-3y

2 passo: Substituímos esse valor na segunda equação.
Ô
-lo
-5y=4-14=>-5y=-1o=>-y= ---=>-y=-2=>y=2

39 passo: Substituímos o valor de y na primeira equação.
• x+3y=7x+3•2=7=x+6=7=x=7-6=x=1
E assim encontramos a solução do sistema, que é x = 1 e y = 2.
c) Resolva o sistema:
J4x-6y=8
12x=16
Ppasso: Achamos o valor de x na segunda equação, porque esta é mais simples.
16
2x=16=x= =x=8

2 passo: Substituímos esse valor na primeira equação e encontramos o valor de y.


4x-6y=8=4•8-6y=8=32-6y=8=-6y=8-32=
• -24
-6y = -24 = - y = = -y = -4=> y =4



A solução do sistema é x = 8 e y = 4.

• Método da adição
O método da adição consiste em eliminar uma das incógnitas, somando as duas equações do

. sistema. Uma incógnita só pode ser eliminada, por adição, quando os seus coeficientes forem
simétricos. (Lembre-se de que o simétrico de um número é o próprio número com o sinal
trocado.). Veja alguns exemplos.
a) Resolva o sistema:
J2x-7y =12

.
l-2x+5y = -20
• 10 passo: Somamos, membro a membro, as duas equações.
í )í-7y=12
l2f+5y =-20
• -8


2Q passo: Substituímos o valor de y na primeira equação.
2x-7y = 12=> 2x-7•4 = 12=> 2x-28 = 12=>
40
2x = 12+28 =>2x = 40=> x = - x 20 =

Logo a solução do sistema é x = 20 e y = 4.


b) Resolva o sistema:
J3x+4y = 16
l3x-7y =5

Como você pode notar, nem os coeficientes de x nem os de y são simétricos.


Nesse caso, observe como devemos operar.
1 passo: Multiplicamos uma das equações por -1. Nesse exemplo, fazemos isso
na primeira equação 3x + 4y = 16 <= -3x = -16 e obtemos como resultado:
>
-

J-3x-4y = -16
13x -
=5

2 passo: Somamos, agora, as duas equações, eliminando a incógnita x.


J3f-4y=-16
1M( -
=5

11
-'ly= -11=>1ly=11=>y=11=: y =1

32 passo: Substituimos o valor de y na segunda equação.


12
3x-7y=53x-7.1=5=3x=5+7=3x=12=x= —=x=4

Logo a solução do sistema é x = 4 e y = 1.


c) Resolva o sistema:
Jx+3y=6
12x - y = 5
Veja que não há números simétricos. Nesse caso, seguimos as seguintes etapas.
P passo: Multiplicamos a segunda equação por 3, para que a incógnita y seja
eliminada, e obtemos como resultado:
2x-y =56x-3y =15
Jx + =6

6x-3y = 15
22 passo: Somamos, então, as duas equações.
......... Jx+%y= 6
16x ,3'y =15
-

7x=21=x= 21 =x=3
7
32 passo: Substituimos esse valor na primeira equação.

Logo a solução do sistema é x = 3 e y = 1.


d) Resolva o sistema:
J2x-I-5y =17
13x -2y= 16

Esse é um tipo de sistema em que temos de multiplicar ambas as equações por


dois números diferentes, para que uma das incógnitas seja eliminada. Vejamos
como fazê-lo.
12 passo: Multiplicamos a primeira equação pelo coeficiente de y da segunda (2)
e a segunda equação pelo coeficiente de y da primeira (5).
2x+5y= 17'4x+ 10y=34
3x-2y= 16<> 15x- 10y=80
Chegamos, então, ao seguinte sistema:
í4x+10y 34
15x-10y = 80

2 passo: Somamos, agora, membro a membro, as equações.


J4x+.1M'y =34
15x-Øy =80
114 x
19x = 114 x ==' =6 =
19

32passo: Substituímos o valor encontrado na primeira equação (antes da


multiplicação dos coeficientes).

Logo a solução do sistema é = 6 e y = 1.


Método da comparação
O método da comparação consiste em eliminar uma incógnita, achando, em cada equação,
o valor dessa incógnita e igualando os resultados. Repare nos exemplos.
a) Resolva o sistema:

x+2y=6
2x+8y=2
-_ (VAMOS ELIMINAR A INCÓGNITA X, POR EXEMPLO.

P passo: Achamos o valor de x na primeira equação.


x+ = 6 => x = 6 -

22 passo: Achamos o valor de x na segunda equação.

2x+8y=2=2x=2-8y=x= 2-
2
32 passo: Igualamos os resultados e, eliminando o denominador, achamos o
valor de y.

6-2y= 2- 8y (DUAS QUANTIDADES IGUAIS A UMA TERCEIRA


2 SÃO IGUAIS ENTRE SI.)
-a

2(6-2y)=2-8y12-4y=2-8y=-4y+8y=2-12=

4y=-10=y=-=y=-

4Q passo:Substituímos o valor de y em qualquer uma das equações e encontramos


o valor de x.
40
2x+8y=2=>2x+8-(-')=2=>2x-- 2=:>2x-20=2=>

22
2x=2+202x=22=x= —=x=11

Logo a solução do sistema é x = 11 e y = -

b) Resolva o sistema:
Jx+y = 5
13x-y = 11

P passo: Achamos o valor de y na primeira equação.


x+y=5=y=5-x
29 passo: Achamos o valor de y na segunda equação.
3x-y= li =-y= 11-3x=y=3x-11
32 passo: Igualamos os resultados e achamos o valor de x.
-16
5-x = 3x-11 => -3x-x -11-5 => -4x = -l6 x x=4

42 passo:Substituimos o valor de x em qualquer uma das equações e encontramos


o valor de y.
x+y=54+y=5=y=5-4=y=1
Logo a solução do sistema é x = 4 e y = 1.
Faça a seguir alguns exercícios.

Exercícios
1- RESOLVA OS SEGUINTES SISTEMAS, APLICANDO O MÉTODO DA SUBSTITUIÇÃO.

Jx+y=4
1)
12x+y=8

J2x =8
2)
1x-y=2O

fx+y=6
3)
lx-2y=12

2x + y =4
4) J
x-y=-1

II- RESOLVA OS SISTEMAS, APLICANDO O MÉTODO DA ADIÇÃO.


J2x + y =11
1)
2x - 3y
= -1

J3x+4y=29
2)
19x -
= 17

J5x+4y=19
3)
4x-3y=4O

fx+2y=1
4)
12x y =7
-
III - RESOLVA OS SISTEMAS PELO MÉTODO DA COMPARAÇÃO.

J2x-t-3y=14
1)
3x-5y=2

J7x+2y = 15
2)
3x+2y=7

Jx-y=13
3)
x--y=17

52x=3y+1
4)
ly = 31- 2x

Chave de correção
1- 1) 12 equaçãox+y=4='x=4-y
22 equação substituir 2x + y 8 2(4-y)+ y = 8 => 8- 2y + y 8 => -2y + y
= =' = = 8-8 => -y = O => y = O
Substituir valor de y na 12 equação para encontrar x. x + y = 4 => x + O = 4 x =' = 4

8
2) 2x=8=x= -=x=4
2
x-y=2O4-y=20-y=20-4=-y=16=y=-16
3) x+y=6=x=6-y

x -
= 12 => 6 y - -
= 12 => -y 2y -
= 12 -6 => -3y = 6 => y = - y = -2

+y = 6 => x + (-2) = 6 => x 2 - = 6 => x = 6 + 2 => x = 8

4) x+y=-1x=-1+y

2x + y = 4 2(-1+y)+ y = 4 => -2 + 2y + y = 4 => 2y + y = 4 + 2 => 3y = 6 => y = y = 2

x-y = 1=> x-2 = -1=> x= -1+2=> x =1

11-1) 2x+y=11(-1)-2x-y=-11
-ii
J-Ix-y =

{jx-3y = -1
-12 12

2x + y = 11 2x +3 11 => 2x = = 11-3 => 2x 8 => = x =


x = 4

2) 3x + 29 (multiplicamos por -3)


=

-9x-12y=-87
J-%x -12y =-87
{%x-2y 17 =

-70 Y 70
-14y = -70 => Y => Y = 5
=
= 14

3x+4y=293x+4.5=293x+20=293x=29-20=3x=9 =3
3) 5x+4y=19(.3)c'15x+12y=57
4x-3y = 40(.4) 16x-12y = 160
15x+)2' = 57
J
116x-)2S( = 160
217
31x = 217 x =- x = 7
31
5x+ 4y =l9=S.7+4y =l935+4y=l9=4y=l9-35=4y= -16=y =±=y=4

4) x+2y = 1.(-2)= -2x-4y = -2


J-,2'-4y = -2

-5y=55y=-5y=y=-1

x+ =1 ' x +2• (- i) = 1 x -2 = 1 x = 1+2 = x = 3

III- 1) 2x+3y = 14 2x = 14-3y = x =


14-3y
2
3x-5y=23x=2+5y => x =
3

2 3
38
2
19

2x+3y

2) 7x+2y=15=7x=15-2y=x= 15 - 21
7
7-
3x+2y = 7 =>ix = 7 -2y x
3
l5-2 = 72y
4 1
7 3
14
7x+2y=157x+2•-=15=7x+1=15='7x=15-1=7x =14=' x= —='x=2
2 7

3) x-y=13x=13+y
x+y = 17 => x = 17 - y
4

x-y=13=x-2=13=x=13+2=x=15

4) 2x=3y+1=x= 3''
2
31-
= 31- 2x + 2x = ii=> 2x = 31- 7y x =
2
3y+131-'7y 30
- 3y+l=31 -7y=3y+7y=31 - 1 =lOy=30 = — =, y= 3
=y 10
10
2x = 3y + l=> 2x = 3-3 + 1=> 2x = 9 + 1 2x = 10=:> x = - x = 5
2
Unidade 3 - Problemas de 10 •
grau

Objetivos: Representar simbolicamente equações indicadas em linguagem


escrita; resolver problemas que envolvem equações e sistemas de 12 grau.
Existem problemas que podem ser transformados em equações. Você pode verificar como
isso simplifica o raciocínio. Os elementos com que contamos para esse fim são os dados do
problema e as letras que representam as incógnitas.
Um problema se diz de primeiro grau se, transformado em uma equação ou em um sistema de
equações, essa equação ou sistema de equações são de primeiro grau. Mas, para que possamos
encontrar a solução dos problemas, deveremos, inicialmente, transformar a linguagem escrita
em linguagem simbólica, como nos exemplos a seguir.
a) A soma de um número x com um número y é igual a 20.
x+y=20
b) Um número a aumentado de 15 é igual a 42.
a+ 15=42
.
c) O dobro de um número w é igual ao número p.
2w=p
d) O quociente entre dois números u e v é igual a S.

Ao encararmos o problema dessa forma, estaremos diante de uma situação em que teremos
uma ou duas variáveis a serem calculadas. Vejamos alguns exemplos de problemas de primeiro
grau.
a) Qual o número que multiplicado por 2 resulta em 38? Primeiro, temos de
representar o problema em termos simbólicos, isto é, usar uma letra que
represente o número procurado. Vamos chamar de x esse número e montar uma
equação.
38
x -2 =38 = x = - => x =19
2

Portanto o número procurado é 19.


b) Um número somado a seu dobro é igual a 120. Qual é esse número?
Indicando por x o número procurado, temos:

.
120
x+2x= 120=> 3x = 120=:> x= -3-=x=40

Portanto o número procurado é 40.


c) Calcule dois números, sabendo que a soma dos dois é 12 e o quociente do primeiro
pelo segundo é 2.
Vamos representar esses números por x e y.
As duas condições do problema são traduzidas pelas equações

x + y = 12 S001 SOMA DOS NÚMEROS

QUOCIENTE DOS NÚMEROS QUE


FORMAM UM SISTEMA.

Vamos, então, resolver o sistema, por qualquer um dos métodos estudados.


1 x + y =12 => x =12- y

y
Substituindo na segunda equação x por 12 y, temos:
-

12- y
=2 => 12- y =2 y = -y 2y = -12 =
-

-12
-3y=-l2-y= —=-y=-4=y=4

Substituindo na primeira equação y por 4, temos:


x+y=12=x+4=12=x=12-4=x=8
Portanto os números procurados são 8 e 4.
d) A soma das idades de um pai e de seu filho é igual a 40 anos. Qual é a idade de
cada um, sabendo que, daqui a 16 anos, o pai terá o dobro da idade do filho?
Sejam:

1
x
y -[ IDADE DO PAI
IDADE DO FILHO

Logicamente, daqui a 16 anos, o pai terá x + 16 anos e o filho, y + 16 anos. Como


o pai terá o dobro da idade do filho, podemos dizer que, daqui a 16 anos, terá
2(y+16).
O sistema, portanto, é este:
[x+y = 40
lx +16= 2(y +16) = x+16 =2y+32 => x -
=32-16 => x -
=16
Jx+y=40(.-1)
x-2y=16
J
-x-y= -40
lx -2y= 16
-24
-24 => -y = = -y = -8:=>y =8
=

x+y=40=x+8=40=x=40-8=x=32

Portanto o pai tem 32 anos e o filho, 8 anos.


e) Calcule dois números, sabendo que sua soma é 30 e a diferença, 8.
Sejam x e y esses números.

x+y=30 SOMA DOS NÚMEROS


x-y=8 DIFERENÇA DOS NÚMEROS

Resolução do sistema.
Jx + y =30 => x =30- y
lx -y =8
Substituindo na segunda equação x por 30 y, temos
-

(30-y)-y=830-y-y=830-2y=8=-2y=8-30=
-22
-2v = -22= -v -v=-11= v =11
= -
1 1
2 1 1

Substituindo na primeira equação y por 11, temos:


x+y=30=x+ 11=30x=30- 11=x= 19
Logo os números procurados são 11 e 19.
f) Existem em um curral cavalos e galinhas, ao todo 40 cabeças e 100 pés. Calcule
o número de cavalos e o de galinhas.
Sejam:

X NÚMERO DE CAVALOS

y NÚMERO DE GALINHAS
As equações são:

x+y=40 E TOTAL DE CABEÇAS

4x+2y= 100 TOTAL DE PATAS E PÉS (CAVALO COM 4


PATAS E GALINHA COM 2 PÉS)

Resolução do sistema.
Jx+y 40= x =40—y
14x + 2y = 100

Substituindo, na segunda equação, x por 40 y, temos:


-

4(40-y)+2y =lOO=l6O-4y+2y=l00='-4y+2y=l00-i6O=
60
-2y=-60y= =y=30

Substituindo, na primeira equação, y por 30, temos:


x+y=40x+30=40=x=40-30=x= 10
Portanto, no curral, há 10 cavalos e 30 galinhas.
Faça agora alguns exercícios.

Exercícios
1- ESCREVA NOS PARÊNTESES A LETRA ADEQUADA.

1) ( ) A soma de dois números é 45.


2) ( ) O triplo de um número menos um
(A) 3x = -3 outro número é igual a -3.
-

(B) .
.9= 3) ( ) A metade de um número menos o
(C) x = y +25 triplo de um outro é igual a -9.
(D) X + Y = 45
4) ( ) A diferença entre dois números é igual
(E) x-y=8 a8.

5) ( ) Um número é igual a um outro mais


25.
II- REPRESENTE AS SENTENÇAS A SEGUIR EM LINGUAGEM SIMBÓLICA.
1) O dobro de um número mais o triplo de outro é igual a 30.
2) Um número u menos o dobro de um número t é igual a 1.
3) A quarta parte de um número mais 1 é igual ao triplo deste número.
4) O dobro do número a é igual à metade do número b, menos 4.
5) Um terço de p menos um quinto de q é igual a 6.
6) O dobro de um número é igual à metade de outro menos um meio.
7) A metade de um número x é igual a duas vezes um número y menos um quinto.
8) Um número a menos um meio de um número b é igual a 5 mais o triplo do número a.
III - ESCREVA, NOS PARÊNTESES, (C) CERTO OU (E) ERRADO, JULGANDO AS SENTENÇAS
QUANTO AOS VALORES ESTABELECIDOS PARA P E Q.
1) fl2p+q= 1,parap= 1 eq= -1
2) fl7p+q=23,parap=3eq=2
1 1
3) ( ) q- p= ,parap=q=l
4) 3p-7q=ll,parap=6eq=2

5) ( ) 3q+2=2(1+p),parap=2eq=-3
6) ( ) 5p-2q=2(p-q),parap=5eq=-2

7) ( ) -q=0,parap=3eq=2

8) 2-+=p+q,parap=20eq=-10

IV - RESOLVA OS SEGUINTES PROBLEMAS.


1) Qual o número que adicionado à sua terça parte fica igual a 72?

2) Qual o número que somado ao seu quádruplo resulta no número 45?

3) A diferença entre um número e a sua quinta parte é igual a 8. Qual é esse número?

4) A soma de dois números é 182 e a diferença, 78. Quais são esses números?

5) Existem em um sítio patos e coelhos, no total 20 cabeças. Calcule o número de patos e o número
de coelhos, sabendo que o total de pés é 60.

6) A soma de dois números é 12.0 triplo do primeiro adicionado ao segundo dá como resultado 16.
Quais são esses números?

7) Um consumidor comprou três camisas e quatro calças pagando trezentos e quarenta unidades
monetárias. Sabendo-se que a soma do preço de uma calça e uma camisa é igual a 95 unidades
monetárias, qual é o preço de uma calça?

8) Um número é igual a cinco vezes um outro. Se a soma desses dois números é igual a 180, quais
são esses números?
o
1 9) Num campeonato de futebol, o time campeão tinha 7 pontos de vantagem sobre o vice-campeão.
Durante todo o campeonato, os dois somaram juntos 173 pontos. Quantos pontos obteve o vice-

.
o

o
-campeão ao final do campeonato?

10) Num depósito há veículos de 4 rodas e de 6 rodas, ao todo 40 veículos e 190 rodas. Quantos veículos
há de cada espécie no depósito?
o

oo 11) A soma de dois números é cinco vezes o menor, e a diferença entre eles é 42. Calcule o maior deles.

12) Num pátio, estão estacionados bicicletas e triciclos, num total de 120 veículos e 320 pneus. Quantas
o

o. bicicletas estão no pátio?

oo Chave de correção

o.
o 1- 1) (D)
2) (A)
3) (B)
4) (E)

oo 5) (C)

II- 1) 2x+3y=30
2) u-2t=1

3)
o

oo 4) 2a=-4
2
5) 2.1=6
35

o. 6) 2x=)!
22

o
7)

8) a-=5+3a
2

a.
1 111-1) (C)2p+q=1,parap=leq=-1,pois2.1-1=1.

2) (C) 7p+q=23, para p=3eq=2,pois 7(3)+2 = 21+2 = 23.


1 1

oa
1 2-1 1
3) (C) P, para p=q= 1, pois 1-1-----.

4) (E) 3p-7q=11, para p=6eq=2,pois 3(6)-7(2)= 18-14=4 11.

o. 5) (E) 3q + 2 = 2(1 + p), para p = 2 e q = -3, pois 3(-3) + 2 = 2(1+2) => -9 + 2 = 2(3) => -7

6) (E) - 2q = 2(p-q),pa ap=5eq=-2,pois 5(5) 2(-2) = 2[5-(-2)]


-
# 6.

25 + 4 = 2[5+2] => 29 = 2[7] => 29 # 14

oo 7) (C) -q=O,parap=3eq=2,pois J1 2=2-2=0


8) (E) 2-+=p+q,parap=20eq=-10,pois

2 ()= 20+(-10) 2-4+(-5)= 20- 10 2-4-5 = 10 -7 ~ 10


-f+

x 3x+x 216
IV- 1) x+—=72 =
3 3 3
Como estamos dividindo os dois membros da igualdade por um mesmo valor, podemos simplificar este valor, ou seja:
3x+x 216 216
- => 3x + x = 216 => 4x = 216 => x = - =54
Á si 4

O número é 54.
45
2) x+4x=455x=45x= =x=9
5
O número é 9.
x 5x-x 40 40
x--=8=> --=>4x=40=>x=—=>x=10
Ji
5 si si
4
O número é 10.
4) Temos aqui duas equações, ou seja: x + y = 182 e x y = 78. Montamos um sistema com essas equações e o resolvemos.
-

{x+ y = 182
x y =78 Pelo método da adição, temos:
-

182
lLX - / = 78
260
2x=260=x= —=x=130
2

Substituímos esse valor na segunda equação para encontrar y:


130-y=78-y=78-130=-y=-52=y=52.
Portanto, os números procurados são 130 e 52.
5) Fazemos x indicar patos e y, coelhos e temos a equação x + y = 20.
Como patos têm dois pés e coelhos, quatro, podemos montar a equação 2x + 4y =60 e, em seguida, montar um sistema
com essas duas equações, ou seja:
{x+Y=20
2x + 4 =60 Pelo método da substituição, temos:

x = 20 - y Substituindo na segunda equação x por 20 - y, obtemos


20
2(20 y) + 4y =60 = 40- 2y + 4y =60 = 2y =60-40 = 2y =20 = y = = y =10
-

Substituindo na primeira equação y por 10, temos:


x+ 10=20=>x=20- 10=>x=10
Portanto, existem no sítio 10 patos e 10 coelhos.
6) Interpretando os dados do problema, temos x + y = 12 e 3x + y = 16. Montamos um sistema com essas equações e o
resolvemos.
{x+Y=12
3x + = 16 Resolvendo-o por comparação, temos:

sey=12-xey=16-3x, então l2-x=16-3x.


4
-x+3x = 16-12 ='2x = 4= -= x=2
2
y= 12-x=y= l2-2=y= 10
Portanto, os números são 2 e 10.
7) Interpretando os dados do problema, indicamos por x o preço das camisas e y o preço das calças e montamos o sistema:
{3x+4Y =340
+ 95 *Resolvendo-o por substituição, temos:
x =95 y (da segunda equação)
-

3(95 y)+ -
= 340 (fazendo a substituição na primeira equação)

285- 3y+4y= 340


-3y+4y=340-285=y=55
Portanto, o preço de uma calça é 55 unidades monetárias.
8) Interpretando os dados do problema, montamos o sistema:
{x=5Y
x + y = 180 Resolvendo-o por comparação, temos:

x=5yex= 180-y
180
5y=180-y5y+y+180=6y=180=y= 6

x=5y=x=530=x= 150
Portanto, os números são 30 e 150.
9) Interpretando o problema, montamos o sistema:
Íx+7 = y
1 x + y=173 Resolvendo-o por adição, temos:

Jx-/=-7
l/173
2x= 166 =x=83
Substituindo o valor de x na primeira equação, temos:
83+7=y=y=90.
Portanto, o vice-campeão obteve 83 pontos.
10) Interpretando o problema, montamos o sistema
í4x+6y=190
x + y =40 Resolvendo-o por substituição, temos:

x =40 y (da segunda equação)


-

4(40 y) + -
= 190 (substituindo na primeira equação)

160-4y+6y= 190
2y= 190- 160
=30
Y= 15
x=40-y=.x=40-15=x=25
Portanto, há no depósito 25 veículos de 4 rodas e 15 veículos de 6 rodas.
11) Interpretando o problema, montamos o sistema
{x+)r=5)r
x y = 42 Resolvendo-o por substituição, temos:
-

x= - y
x= (da primeira equação)
-
y =42 (substituindo na segunda equação)
42
3y=42y= =y=14ex=4(14)=x=56

Portanto, os números procurados são 14 e 56.


12) Interpretando o problema, temos x + y = 120 2x + 3y = 320, pois uma bicicleta tem duas rodas e, um triciclo, três. Com
,

esses dados, montamos o sistema


{x+ y = 120
2x + = 320 Resolvendo-o por substituição, temos:

x = 120 y (da primeira equação)


-

2(120 y)+ -
= 320 (substituindo na segunda equação)

240-2y+3y=320=y=320-240=y=80ex+80= 120=x= 120-80x=40


Portanto, há no pátio 40 bicicletas.
.
.

Unidade 1 Razões e -

proporções
Objetivos: Calcular a razão e a proporção aplicando suas propriedades;
verificar se quatro números estão em proporção; determinar o termo
desconhecido de uma proporção; aplicar as propriedades da adição e da
subtração dos termos de uma proporção; aplicar a propriedade da adição e
da subtração dos antecedentes e dos consequentes.
Em módulos anteriores, vimos as operações com frações e as propriedades das frações. Neste
módulo, vamos estudar alguns assuntos que, de certa forma, envolvem os conceitos estudados
em frações e, assim, constituem uma extensão daquele tema.
Vamos iniciar pelo estudo da razão e da proporção.

Razão
A partir de agora, daremos outro significado ao quociente de dois números. Veja os exemplos:

a) o quociente entre 2 e 3 é 2±3, ou , ou 0,666...

b)o quociente entre 4 e 7 é 4±7, ou , ou 0,57...

Agora, iremos denominar quocientes como esses de razão. Dessa forma, podemos dizer que
2
a) a razão entre 2 e 3 é 2±3, ou -, ou 0,666...

b) a razão entre 4 e 7 é 4±7, ou , ou 0,57...

Os dois números que constituem uma razão são denominados termos da razão. O primeiro
é denominado antecedente, e o segundo, consequente.
1
0 069 0 69

Nos exemplos citados, temos:

a) .,2 é o antecedente e 3, o consequente. Lemos assim a razão:


2 está para 3 ou razão de 2 para 3.

b) , 4 é o antecedente e 7, o consequente. Lemos assim a razão:


4 está para 7 ou razão de 4 para 7.

• Observação: O consequente é sempre diferente de zero.


. Como a razão entre dois números nada mais é do que um quociente indicado, ela pode ser
tratada como uma fração e, como tal, simplificada. Assim, quando dizemos, por exemplo,
• que Antônio tem 15 cavalos de raça e Carlos, 10, a razão dos cavalos de Antônio para os de
15 3
• Carlos é que também pode ser escrita assim -. Isto é, para cada 3 cavalos de Antônio,
• existem 2 de Carlos.
Uma razão possui sua razão inversa, que é determinada quando invertemos seus termos.
b
W Usando uma linguagem literal, podemos afirmar que a razão inversa de a e - pois o - ,

antecedente de uma é o consequente da outra. b a

Significa, também, que o produto das duas razões é igual a 1. Veja os exemplos.
*
W
2 3 23
a) As razões - e são inversas, pois
-

3 2 32
1 4 14
b) As razões - e são inversas, pois
-

41 41

..

c) As razões -

2
e 2 são inversas, pois -

2
- 2 = 1.

e• Vejamos a seguir o que são proporções.

• Proporção
Veja os exemplos:
12 3 12
a) —=— b)— = —
• 36 5 20
Veja que, nos dois exemplos, temos igualdades em que as duas razões localizadas no primeiro
e no segundo membros são equivalentes. Essas razões são equivalentes, pois o valor de ambas
é o mesmo. Essas igualdades são chamadas de proporção.
Portanto a igualdade entre duas razões denomina-se proporção.

.
Os números que entram na formação de uma proporção são chamados termos da proporção.
Os termos recebem nomes especiais, conforme sua posição na proporção.
Repare:
1 e 6 recebem o nome de extremos (por serem o primeiro e o último
12 termos a serem escritos e li dos)
36 3 e 2 recebem o nome de meios (por serem escritos e lidos
intermediariamente)

_12 3 e 20 são os extremos


520 5 e 12 são os meios

Essas proporções poderiam, também, ser representadas das seguintes maneiras.

1+3=2 6
[(lemos: 1 está para 3, assim como 2 está para 6)
meios
extremos

3+5 = 12+6
[(lemos: 3 está para 5, assim como 12 está para 20)
meios
extremos

As proporções possuem propriedades importantes. Vejamos.

Propriedades das proporções


Propriedade fundamental
Veja os exemplos:
21 -

a) -=-formam umaproporçao porque 2'4=81 ou8=8.


84
12 25
b) = - não formam uma proporção porque 12' 100 :#36'25 ou 1200 :# 900.
- --

36 100
5 10
c) -= —não formam uma proporção porque 5 11 #-- 7 10 ou 55 :# 70.
7 11
Esses exemplos servem para caracterizar, a propriedade fundamental: o produto dos
extremos é igual ao produto dos meios.

Então, usando a linguagem literal e escrevendo uma proporção = vale sempre: a d = b c.


. Por essa propriedade, podemos verificar se quatro números escritos sob forma de proporção
constituem ou não uma proporção. Veja os exemplos.
o
a) - e - formam uma proporção? Sim, pois 24 = 8 1

2 10
b) -e formam uma proporção? Não, pois 211 ;É 810
-

• 8 11

Propriedade reciproca
Veja os exemplos.
• a)Se42=8e81=8, então 42=8l
Nesse caso, 4, 2, 8 e 1 formam uma proporção.
• b)Se62=12e34=12, então 62=34
Nesse caso, 6, 2, 3 e 4 formam uma proporção.
Portanto, se o produto de dois números for igual ao produto de outros dois, os quatro
números formarão uma proporção.

• a
E ntão, para os produtos a d = b c, temos a proporção - = -.

• Propriedade de deslocamento dos termos de uma


• proporção
Veja os exemplos:

9 27 12 27 9 27 9 4
a)—=---='--=-- b)
• 4 12 27 -12
Nesses exemplos, você deve ter observado que as proporções foram reescritas com os números trocados.
Há oito maneiras diferentes de se escrever uma proporção. Basta aplicarmos
propriedades resultantes da propriedade fundamental, que estabelecem equivalência
I entre as proporções.
ab
Para tanto, temos de saber o que significa alternar, inverter ou transpor os termos de uma
• proporção. Vejamos:
• 1) Alternação de termos

•• Alternar os meios ou os extremos de um proporção é trocar sua posição relativa:

••
ATEM ATÍCA

_27 12_27 9_27 9_4


412 4 9 -
ou 4 12 27 12

TROCA DOS EXTREMOS


4
TROCA DOS MEIOS

a c d a b
De um modo geral, se a proporção é = podemos ter: =
- -, - - ou - = por alternação de
-

extremos ou meios. b b c

Verificamos que a propriedade fundamental foi mantida nos dois casos.


2) Inversão de termos
Inverter termos de uma proporção é trocar antecedentes por consequentes (em
ambas as razões) e vice-versa:
9 27 4 12
Ex.: -=-=-=-
4 12 9 27
b d
De modo geral, se a proporção é a c podemos ter: = por inversão de
- -

termos. a c

Também, neste caso, a propriedade fundamental foi mantida.

3) Transposição de termos
Transpor os termos é trocar o primeiro membro pelo segundo e vice-versa:
9 27 27 9
Ex.: -=---=-=-

4 12 12 4
a c c a
De um modo geral, se a proporção é = podemos ter: = por transposição
- -, - -

de termos. b d d b

Aqui, também, a propriedade fundamental foi mantida.


Agora, que você já sabe o que é alternar, inverter e transpor, vejamos as oito maneiras diferentes
de se escrever uma proporção.
a c
1"
'b d
2)
b
Alternando, obtemos:
'cd
1
4)
s Alternando a 2 e a 42 proporção, temos:
52'l' c_a
d

Invertendo a P proporção, obtemos: {6) =

7) c_d
a
Transpondo a 21 e a 3, temos:
8 ' b_a
d
Vejamos, a seguir, como aplicar as propriedades das proporções.

Cálculo do termo desconhecido de uma


proporção
Uma aplicação imediata da propriedade fundamental das proporções é o cálculo de um termo
desconhecido de uma proporção.
Vejamos alguns exemplos.
84
a) Calcule n na proporção: - = -.

10 n
Pela propriedade fundamental, temos: 8 n = 104, que é uma equação de 19 grau.

Vamos resolvê-la: 8n =40 => n = 40 => n = 5

Portanto, na proporção 8= 4 ' o valor de n é S.


- -

10 n

b) Calcule y na proporção =

7 14
A propriedade fundamental nos diz que 314 = 7 y.

Resolvendo a equação, temos: 7y =42 y = y =6

Logo o valor de y na proporção é 6.


Você poderá, também, achar o valor de um termo desconhecido, procedendo de forma direta,
sem armar a equação.
Veja bem:
a) 11=z_2=z=1=z6
48 z 03 3

c) 20_z_20..5'1'=z=20•3=z=60

Agora, que você já sabe como se calcula o termo desconhecido, vejamos as propriedades da
adição e da subtração dos termos de uma proporção.

Propriedades da adição e da subtração dos


termos
Com a proporção , podemos realizar as seguintes operações:
-

3+5_6+10 8..16 '3-5 6-1O 2_ 4


3 -6 36 3 6 - 36
3+5_6+lO 816 3-5 6-10 2_. 4
5 10
- 5l0 5 10 - 51O

Essas operações são determinadas pelas seguintes propriedades:


Em toda proporção, a soma ou a diferença dos dois primeiros termos está para o P termo,
assim como a soma ou a diferença dos dois últimos está para o terceiro.
e
Em toda proporção, a soma ou a diferença dos dois primeiros termos está para o 2Q termo,
assim como a soma ou a diferença dos dois últimos está para o quarto.
3_ 6
Isso é possível graças ao fato de que devemos considerar na proporção 510 os seguintes
termos:

Então, aplicando as propriedades, temos:


3+5_6+10_ 8 16 3-5_6-10 => - 2 = - 4
3 6 36 3 6 36
ou
3+5_6+10 8 _16 1 3-5_6-lO _2 — - 4
5 - 10 5 1 5 10
- 5 10
Veja, agora, a resolução de um problema, no qual essas propriedades são aplicadas.
A soma de dois números é 15 e a razão entre eles é
Quais são esses números?
Vamos representar os números por z e y.
z+y=15
Então: z_7
y -8
1,5•7
Aplicando a propriedade da soma dos termos, temos: z + y 7+8 15 = 15
= =z=7
z 7 z 7 01
Como: z+y=15=7+y=15=y=15-7=y=8
Portanto, os números são 7 e 8.
1
Observação: Se tivéssemos feito assim: z±v = 7±8 (a soma dos dois primeiros termos está
para o segundo, assim como a soma dos dois últimos termos está para o quarto), o resultado seria

o mesmo. Confira.

Vejamos, a seguir, mais uma propriedade envolvendo as operações com proporções, que é a
da adição e da subtração dos antecedentes e dos consequentes.

Ô
Propriedade da adição e da subtração dos
antecedentes e consequentes
Considerando a proporção , é possível realizar as seguintes operações:
1 =

10+5_10,15_10 1O-5_Q => 5 _i0


6+36 96 í 6-363
ou
1o+5- 10-5_ • :::
6-3 _33_3
6+3

Ou seja, em toda proporção, a soma ou a diferença dos antecedentes está para a soma ou
a diferença dos consequentes, assim como cada antecedente está para o seu consequente.
Veja a seguir a aplicação dessa propriedade para solucionar um problema.
e Vamos dividir 240 em duas partes, isto é, x e y, de modo que x =
e
x + y = 240
Como x e y representam as partes, temos: -

12 6
Aplicando a propriedade da adição dos antecedentes e dos consequentes, temos:
30
x+y _,240_ x =60
2+62 8 2

Como x+y=240=60+y=240=y=240-60=y= 180


Então, as partes são 60 e 180.
Verifique se você entendeu os assuntos tratados nessa unidade, fazendo os exercícios a seguir.

,&à
"Wl-fl Exercícios
1- ASSINALE (X) NOS PARÊNTESES DIANTE DAS PROPORÇÕES.

1) () 4 16
510
2
3 6
1_lo
2 18

II- TRANSPONHA OS TERMOS DAS SEGUINTES PROPORÇÕES.

1)
23
5 15 _

2) 26

III - INVERTA OS TERMOS DAS SEGUINTES PROPORÇÕES.

1)
48

2)
5 15
IV - ALTERNE OS TERMOS DAS SEGUINTES PROPORÇÕES.

1\
5_lO
1) 816

2) 2=1
12 6
V - CALCULE OS TERMOS DESCONHECIDOS DAS PROPORÇÕES A SEGUIR.

1)
39

2) 4 _y
12
15_ y
3)
12 80
0,4 _
18
4)
2 y

12
5) y =
15 6
1
3
6)
y4
2+

1
8 -=-

/
y 0,5
VI- RESOLVA OS PROBLEMAS.

1) A soma de dois números é 15 e a razão entre eles é . Quais são esses números?

2) A diferença entre dois números é 8 e a razão entre eles é . Quais são esses números?

X
3) Divida 160 em duas partes x e y, de modo que =
3 5
4) A diferença entre os antecedentes de uma proporção é 15 e os consequentes são 8 e 5. Ache os
antecedentes.

Chave de correção
1- 1) ( ) Não é proporção, pois 3'16#490u48#36.
2) (X) Éproporção,pois56=310ou30=30.
3) ( ) Nãoéproporção, pois 118#2i0ou 18:#20.
6996
= = - -

2332
5 = 15 < > 155
=
2) --
=

26 62

3648
= -> =
III- 1) -
<-
-

4836
2 6 5 15
2)
5 15 2 6

5 = 10 16=10
IV- 1) - -
ou 5 = 8
- - -
8 16 8 5 10 16
2 = 1 6 =1 2 12
2) -
--ou = - - -
12 6 12 2 1 6

9- Ø.2
IV- 1) y-y =y=6

4•2 8
2) 8
5 2O
y $.80
3) =:y=5.2O=y=lOO
= ,1''4
2•18
4) y= 0,4 =y= 90

1512 15..J'2
5) =
6 =y=30
4.!
6) y 2 2 =>y= 4 414 2

9 9

7) 8
7 75
8 3 35 351 7
.=i!i=:.Y= 3 Y 20 . 3 Y 203 Y'i2 =y= 1j
10
Transformamos 0,5 em para facilitar o cálculo.
10
-

I x+y = 15 3$ .3
x+y 3+2 15 5
vi - 1) x 3 = = -=-x= =x=9
1x 3 x 3

Sex=9ex+y= 15=9+y= 15=y= 15-9=y=6


Portanto, os dois números são 9 e 6.

x 7-5 8 2 4% .
x7 ='-=-='y= y=2O
'
y 5
Se y 20 então:
x-y=8=x-20=8=.x=8+20=x=28
Os dois números são, portanto, 28 e 20.
x+y=160 20j6.6
x + y x 160 x -3
3) =—=--=—x= =x=60
_ =1 3+5 3 8 3
35
Como x + y = 160, então:
x+y=60=60+y=160=y=160-60=y=100
As partes são 60 e 100.

Í.y 15 x - y y 15 y
4) x _y = -
8-5 = -=-=-=y
5 3 5 - /3'

Como x y = 15, então:


-

x-y=15=x-25=15 => x= 15+25=> x=40


Os antecedentes são, portanto, 40 e 25.
Unidade 2 Números -

proporcionais

Objetivo: Determinar números direta e inversamente proporcionais.


Vimos até agora as proporções e suas propriedades. Nesta unidade, aprenderemos como
calcular números direta e inversamente proporcionais. Antes, vejamos o que são números
proporcionais.
Os números proporcionais são aqueles que atendem a uma relação de proporcionalidade entre
eles. Essa relação pode ser de proporcionalidade direta ou de proporcionalidade inversa. Para
entender essas relações, vamos ver o que são números direta e inversamente proporcionais.
.......a

Números diretamente proporcionais


Consideremos os conjuntos A = {2,3,5,7} e B = {4,6,10,14} em correspondência biunívoca,
como nos mostra a figura.
1

Dividindo cada número (elemento) do conjunto A pelo correspondente no conjunto B,


obtemos razões iguais a dividindo cada número do conjunto B pelo correspondente no
conjunto A, obtemos razões iguais a 2.
O
Assim. 4 6 10 14 2 2 3 5 7 1
2 3 5 7 1 4 6 10 14 2
Nesse caso, dizemos que os conjuntos A e B têm números diretamente proporcionais, ou
simplesmente proporcionais. A razão de proporcionalidade recebe o nome de coeficiente ou
fator de proporcionalidade. No exemplo dado, o fator ou coeficiente de proporcionalidade
1
é 0u2.
-

2
Agora, observe o seguinte:
2 3 5 7 2+3+5+7 17 1 4 6 10 14 4+6+10+14 = 342 2
4 6 10 14 4+6+10+14 34 2 2 3 5 7 2+3+5+7 17
1
Dois conjuntos estão em correspondência biunívoca quando, a cada elemento do primeiro
conjunto, corresponde apenas um elemento do segundo e vice-versa.
Você observou que o fator ou coeficiente de proporcionalidade não se altera, ao somarmos
os antecedentes entre si e os consequentes entre si.
Essa é uma propriedade dos números proporcionais, segundo a qual dois conjuntos A e B
têm números diretamente proporcionais, quando a soma dos antecedentes está para a
soma dos consequentes, assim como qualquer antecedente está para o seu consequente.
Ex.: A{2,3,5} e B={6,9,15}

23 5_ 2+3+5 _10_1
6 915 6+9+1530 3
A proporcionalidade pressupõe a divisão de um número em partes proporcionais. Vejamos
como isso se dá.

Divisão diretamente proporcional


Vamos, por exemplo, dividir 60 em partes proporcionais a 2, 3 e 5 indicando as partes pelas
letras x, y e z.
Os antecedentes são x, y e z; os consequentes, 2, 3 e 5.

Sendo diretamente proporcionais, temos: = =

Agora, basta aplicarmos a propriedade da soma dos antecedentes e consequentes.


Assim:
X+Y+ZX = 6OX = 60.2 = 12 1
2+3+5 2 10 2 10
x+y+zy,60y, 603 1
2+3+5 3 10 3 10
X+y+Zz , 6Oz, 2 60•5
2+3+5 5 10 5 10 1
Podemos comprovar esses resultados de duas maneiras: 1
P)x+y+z=60= 12+ 18+30=6060=60
2) = =
z 12 = 18 = =6 coeficiente de proporcionalidade
3

Números inversamente proporcionais


Consideremos os conjuntos A = {3,4,6, 1 ø} e B = {40,30,20,12} em correspondência biunívoca,
como nos mostra a figura a seguir:
1

Assim: 3- 40 = 4- 30 = 6- 20 = 10 - 12 = 120
Podemos, então, concluir que dois conjuntos A e B têm números inversamente proporcionais
se, ao multiplicarmos cada elemento do conjunto A com o correspondente no conjunto
B, encontramos o mesmo número.

• Esse fator de proporcionalidade também pode ser obtido dividindo-se cada número do
conjunto A pelo inverso do número correspondente no conjunto B.

• Lembremos, primeiro, quais são os inversos dos números do conjunto B:

• 1 é o inverso de 40;
- é o inverso de 20;
• 40 20
• 1 1
- é o inverso de 30; - é o inverso de 12.
30 12

Indicando as divisões de cada número do conjunto A pelo inverso correspondente, temos:

.
• 3 --------120


1 1 1 1
40 30 20 12



40
=: 3-
Verifique que cada divisão vai resultar num produto:

t- 40 33.40120


• 4 = 4~4.Q4.30 =120
30


120
• 1 - 20 1 -

20
10
=10+ 1 =10.12 =10-12=120


12

Nesse caso, podemos aplicar a propriedade dos números proporcionais, sendo que a razão

• entre a soma dos antecedentes e a soma dos consequentes nos dá fator de proporcionalidade.
Veja:
3+4+6+10 23 23 120 [fator de proporcionalidade
23 120)
- ,,-
-

1 1 23 120
+
40 30 20 12 120
Podemos concluir, também, que dois conjuntos A e B de números inversamente proporcionais
se transformam em conjuntos diretamente proporcionais, quando dividimos cada elemento
do conjunto A pelo inverso do seu correspondente no conjunto B.
Vejamos alguns exemplos.
a) Verifique se os conjuntos seguintes têm números direta ou inversamente
proporcionais.
1) A={1,2,3} e B={4,8,12}

Tendo em vista o que já estudamos, procedemos assim: 4 2 = 3 (são


1 =8 j- - Ó
diretamente proporcionais) 1 4#28#3 12 (não são inversamente
proporcionais)
Logo A e B têm números diretamente proporcionais.
2) C={1,2,3} e D={12,6,4}

(não são diretamente proporcionais)


1 12 = 26 = 34 = 12 (são inversamente proporcionais)
Logo C e D têm números inversamente proporcionais.
b) Calcule a e b para que os conjuntos a seguir sejam números diretamente
proporcionais. 1
{2,a,6} e {8,4,b}
26 a
Para números diretamente proporcionais, temos: -= =
- -

8 4 b

=
6
:=> 2b =8•6 => b = 8•6 => b = => b =24

Logo a = 1 e b = 24.
c) Calcule a e b para que os conjuntos a seguir sejam de números inversamente
proporcionais.
{a,4,12} e {2,9,b}
Para números inversamente proporcionais, temos: 2 a = 49 = 12 b
1
4-9
2• a= 4-9 = a = => a =18
2
4-9
12• b =49=> b = => b = 3
12
Então, a= 18eb=3

• Nos números inversamente proporcionais, temos também a divisão inversamente proporcional.


Passemos a seu estudo.

1
• Divisão inversamente proporcional
Observe o exemplo seguinte.
Vamos dividir 130 em partes inversamente proporcionais a 2, 3 e 4.
Ia
Representando as partes por x, y e z, temos (de acordo com a definição de números inversamente
• proporcionais):

111
1 234
Reduzindo as frações dos denominadores a frações homogêneas, temos:
X
643
12 12 12
Eliminando os denominadores comuns, temos:
o
643
Agora, é só aplicarmos a propriedade da soma dos antecedentes e consequentes.
lo
X+y+Zx130 x
13 ==13x=1306=x= => x =60
O 6+4+3 6
lo
x+y+z_y => 130
• 6+4+34
13 ==13y=130.4=y= J3Í4 =y= 4O

1O
x+y+zz130 z3 =l3z=1303=z= J._3
6+4+3 3 13 =
,

Os números envolvidos numa proporção podem representar grandezas. Essas grandezas são
unidades que podem estar em proporção direta ou inversa. Assim, por exemplo:
19 - o tempo necessário para se fazer uma viagem de carro vai depender da velocidade
o do carro;
.
- a quantidade de energia elétrica necessária para iluminar uma partida de tênis vai
depender do tempo do jogo.
As grandezas tempo e velocidade, por exemplo, podem relacionar-se por meio de uma proporção
direta ou inversa, conforme o caso. Isto iremos estudar na próxima unidade.

Exercícios
1- ESCREVA NOS PARÊNTESES (SIM) OU (NÃO) DE ACORDO COM AS AFIRMAÇÕES.
1) ( ) Os números 4, 9 e 7 são diretamente proporcionais aos números 16, 36 e 28.
2) ( ) Os números 7, 2 e 35 são inversamente proporcionais aos números 50, 175 e 10.
3) ( ) Os números 8, 20 e 32 são diretamente proporcionais aos números 24, 60 e 96.
4) ( ) Os números 6, 12 e 18 são inversamente proporcionais aos números 14, 7 e 4.
5) ( ) Os números 1,5; 2 e 2, 4 são inversamente proporcionais aos números 4; 3 e 25.
II- MARQUE (X) NOS PARÊNTESES DIANTE DA(S) OPÇÃO(ÕES) CUJOS PARES DE SUCESSÕES
SÃO DIRETAMENTE PROPORCIONAIS.

1) ( )2e10;4e20;8e40
2) ( )3e4;2e6;1e12
3) ( )2e1;4e2;8e4;10e5
4) ( )5e4;10e8;20e16
III - MARQUE A(S) OPÇÃO(ÕES) CUJOS PARES DE SUCESSÕES SÃO INVERSAMENTE
PROPORCIONAIS.

1) ( ) 1 e 5; 0,5 e 10; 0,05 e 100


2) ( )8e4;10e5;30e15
3) ( )1e12;2e6;3e4
1 1 1
4) ( ) e1; e2; e3

IV - FAÇA O QUE SE PEDE.


1) Divida 180 em três partes diretamente proporcionais a 3, 4 e 5.
23 1
2) Divida o número 184 em partes diretamente proporcionais a -, - e -.

3) Divida 341 em três partes inversamente proporcionais a 5, 3 e 2.


356
4) Divida 365 em partes inversamente proporcionais a -, e - -.
Chave de correção
1- 1) (SIM) 4) (NÃO)
2) (SIM) 5) (SIM)
3) (SIM)
II- 1) (X) 3) (X)
2) ( ) 4) (X)
III - 1) (X) 3) (X)
2) ( ) 4) (X)
IV - 1) As três partes poderão ser a, b, c. Logo:
'5
a b c a+b+c 180 180 a .3
a =45
3 4 5 3+4+5 12 12 3
'5
180 b .4
=> b =60
12 4
'
180 c .5
c =75
12 5
2) Chamando as partes de m, n e p, teremos:
m =n=p
- -
m=n=p m n
- -
p m+n+p = 184
= =- - - -

2 3 1 8 9 6 8 9 6 8+9+6 23
3 4 2 12 12 12
184 m )84•8
—=—=m= =m=64
23 8
184 n _1.849
—=—=n =n=72
23 9 -

6
184 p =: 8

—=— > p = 48
23 6 p -

3) As partes poderão ser x, y e z. Logo:


x y z x y z x y z x+y+z 341
1 1 1 610 15 6 10 15 6+10+15 31
532303030
341= x
- -
x
31 6 31
341 - " )4í .10 ,uo
—=—=,
y y
31 10 -

341= z
-
=> z
-

31 15 =

4) As três partes poderão ser v, t e r. Logo:


v t r v t r v t r v+t+r 365
3 2 7 18 20 35 18 20 35 18+20+35 73
5 3 6 30 30 30
365 v .18
=> v =90
73 18
365 = t •20
- -
t= t = 100
73 20
365 r .35
=r= 175
73 35 24,
Unidade 3 Regra de três
simples e composta

Objetivo: Resolver problemas aplicando a regra de três simples e a composta.


Estudamos até agora, as proporções e os números inversamente e diretamente proporcionais.
Veremos nesta unidade uma outra forma de enxergar as proporções, por meio da regra de
três simples e composta.
A regra de três simples resume-se numa proporção com duas razões, apresentando um termo
desconhecido.
A regra de três pode ser direta ou inversa, conforme envolva números, ou grandezas, direta
ou inversamente proporcionais.
Quando uma das grandezas aumentar ou diminuir, juntamente com a outra, a regra de três
será direta; se uma aumentar e a outra diminuir, a regra de três será inversa.
Você compreenderá após ler, atentamente, os exemplos a seguir.
Primeiramente, vejamos alguns exemplos de regra de três simples direta.
a) Com 4 quilogramas de farinha de trigo produzem-se 5 pães. Quantos quilogramas
de farinha serão necessários para produzir 120 pães?
Os dados podem ser dispostos sob a seguinte forma:
4 kg de farinha produzem 5 pães.
x kg de farinha produzirão 120 pães.
1
Observe que, quanto maior for a quantidade de farinha de trigo, maior será a
quantidade de pães. Dizemos, então, que a regra de três é direta.

5e120 termos principais

4ex termos relativos

5 está para 120, assim como 4 está para x, ou vice-versa.


As grandezas são diretamente proporcionais; a razão dos termos relativos
é igual à razão dos termos principais. Logo temos a proporção. 10 = ou
= 10 ==124 x=96

Logo são necessários 96 kg de farinha para produzir 120 pães.


b) Um automóvel percorreu 180km em 3 horas com uma determinada velocidade.
Em quantas horas percorrerá 120km com a mesma velocidade? 1
Ó
Dados do problema:
Percorreu 180km em 3 horas.
Percorrerá 120km em x horas.
A regra de três é direta, pois quanto menor é a distância, menos tempo demora
(com a mesma velocidade).
Então:

180km ~ 3 horas
1 120km x horas
180 3 ,%.120 120 =2
Resolvendo: 120 = 60 1 A6
X
= 60
X

Logo o automóvel percorrerá 120km em 2 horas.


c) Vinte operários constroem 50 metros de uma parede. Quantos metros de parede
poderiam fazer 30 operários?
Ô
Dados do problema:

1 20 operários constroem 50 metros.


30 operários poderão construir x metros.

1 A regra de três é direta, pois, quanto maior o número de operários, maior é a


tarefa que podem executar.
Então:

20 operános ~ 50 metros
30 operários ~ x metros

20 50 50%15
Resolvendo: = -=x= =x=5•15=x=75
30 x
Logo 30 operários poderão fazer 75 metros de parede.
d) Uma torneira fornece 72 litros em 1 hora e meia. Quantos litros ela fornece em
5 minutos?
1 Dados do problema:
Fornece 72 litros em 1 hora e meia.
Fornece x litros em 5 minutos.
Não podemos estabelecer uma proporção em que o antecedente é uma grandeza
diferente do seu consequente. O nosso problema apresenta minutos e horas.
Temos que, primeiramente, transformar 1 hora e meia em minutos.
1 hora = 60 minutos
meia hora = 30 minutos
1 hora e meia = 60 + 30
1 hora e meia = 90 minutos
Temos então:
72 litros em 90 minutos
x litros em 5 minutos
A regra de três é direta, pois, quanto menor o tempo em que a torneira ficou
aberta, menor a quantidade de água fornecida.
Então:
72 litros ~ 90 minutos
x litros o~ 5 minutos
Resolvendo: 72 90 = x 72 = x =4
= 5 = 90 5

Logo a torneira fornece 4 litros em 5 minutos.


Vejamos, agora, exemplos de regra de três simples inversa.
a) Uma torneira, jorrando 20 litros de água por minuto, enche um reservatório em
6 horas. Em quanto tempo encherá o mesmo reservatório uma torneira com uma
vazão de 30 litros de água por minuto?
Dados do problema:
20 litros correspondem a 6 horas.
30 litros corresponderão a x horas.
A regra de três é inversa, pois, quanto maior o número de litros vertidos por
minuto, menor será o tempo gasto para encher o reservatório. As grandezas são
inversamente proporcionais.
Então:
20 litros E~ 6 horas
30 litros 9~ x horas
30
Resolvendo: 20 -
(Veja que invertemos os termos principais.)
22
X= x=2•2x=4

Como você deve ter observado, na resolução da regra de três simples inversa,
devemos inverter os termos principais do problema.
Logo a torneira encherá o reservatório em 4 horas. 1
1 b) Um trem percorreu certa distância em 4 horas com a velocidade 90 km por hora.
Qual deverá ser sua velocidade para percorrer a mesma distância em 4 horas e
meia?
Dados do problema:
Em 4 horas, a velocidade é 90km/h.
Em 4 horas e meia, a velocidade será x km/h.
Em primeiro lugar, para achar a razão entre os dois valores do tempo, é necessário
reduzi-los à mesma unidade. Reduzindo as horas a minutos, temos:
1
1 1 hora = 60 minutos; meia hora = 30 minutos
4 horas = 460 = 240 minutos
4 horas e meia = 240min + 30min = 270min
A regra de três é inversa, pois, para percorrer a mesma distância, quanto maior o
tempo, menor a velocidade.
Então:

240min 90km/h
270min x km/h
90
Resolvendo. 270 _ (Invertemos os termos principais.)
240 x
1 x= 240 ?° =x= 2° =x=8O

Logo, para o trem percorrer a distância em 4 horas e meia, sua velocidade deverá
ser de 80km/h.

Regra de três composta


A regra de três composta se resume numa proporção em que os termos de uma das razões
1 são produtos de grandezas que aparecem no problema.
Os problemas sobre regra de três composta são os que envolvem mais de duas grandezas, tais
como número de operários, dias de trabalho e tarefa.
Na regra de três composta, a grandeza cujo valor procuramos pode ser diretamente
proporcional a todas as outras, inversamente proporcional a todas as outras e diretamente
proporcional a umas e inversamente proporcional a outras. Como os números inversamente
proporcionais a outros são diretamente proporcionais a seus inversos, podemos reduzir todos
os casos ao primeiro, invertendo os números correspondentes às grandezas inversamente
proporcionais. Realizada esta operação, podemos, então aplicar a propriedade conhecida.
Vejamos alguns exemplos.
a) 18 teares tecem 360 metros de pano em 10 dias. Quantos dias serão necessários
para tecer 480 metros de pano, usando 30 teares?
Dados do problema:
18 teares tecem 360 metros em 10 dias.
30 teares tecem 480 metros em x dias.
Vamos armar a regra de três composta, colocando a grandeza que queremos
descobrir na última coluna.
Assim:

Vamos, agora, verificar se as grandezas são diretamente ou inversamente proporcionais à


grandeza dias.
Ó
1) Quanto maior o número de teares, menor o número de dias para dar conta
da tarefa. (grandezas inversamente proporcionais)

Logo: 30 (invertemos os termos).


18
2) Quanto maior o número de metros, maior o número de dias para terminar
o trabalho (grandezas diretamente proporcionais)

Logo. 360 (termos na ordem direta).


480
10
1
Então, a proporção é: =
18-480 x 1
Achamos o valor de x, da mesma forma que em qualquer proporção:

X
_18•48010 —8
30•360

Logo serão necessários 8 dias para tecer 480 metros de pano, usando 30 teares.
b) Certo trabalho foi executado por 15 homens em 3 dias de trabalho de 10 horas
por dia. Em quantos dias seria executado o mesmo trabalho, dispondo-se de 25
homens de mesma capacidade trabalhando 9 horas por dia?
Dados do problema:
15 homens em 3 dias de 10 horas por dia.
25 homens em x dias de 9 horas por dia.
1
Vamos armar a regra de três composta, deixando para a última coluna a grandeza
que devemos descobrir.
1
Assim:

homens horas dias


15 10 3
1 25 9 x
1
Vamos, agora, comparar as grandezas com a grandeza dias.
1) Quanto maior o número de homens, menor o número de dias para executar
um trabalho. (grandezas inversamente proporcionais)
1
Temos então 25 (invertemos os termos).
15
2) Quanto menor o número de horas, maior o número de dias para executar
a obra. (grandezas inversamente proporcionais)

Então: (invertemos os termos).


10
A proporção e: 25. 9 — 3 => 15 -10.3 => x = 2
15- 10 x 259
Logo o trabalho, com 25 homens trabalhando 9 horas por dia, seria executado
em 2 dias.

e c) A ração existente em um quartel de cavalaria é suficiente para alimentar 30 cavalos


durante 40 dias. Quantos dias duraria a metade da ração se existissem apenas 20
1 cavalos?
Dados do problema:
30 cavalos em 40 dias consomem 1 ração.
20 cavalos em x dias consomem ração.
Armando a regra de três composta:

cavalos ração dias


30 1 40
1 20 2 x

1 Comparando as grandezas com a grandeza dias.


P) Quanto menor o número de cavalos, mais dias vai durar a ração. (grandezas
inversamente proporcionais)

Temos então 30 (invertemos os termos).


2) Quanto menor a ração, menos dias vai durar a ração. (grandezas diretamente
proporcionais)
e
1
Então:
+ (termos na ordem direta).

A proporção é: .-f = 4Q== 4Q=x='5 => x=15 - 2=:> x=30


)

Logo a metade da ração duraria 30 dias com 20 cavalos.


Faça agora alguns exercícios.

Exercícios
RESOLVA.

1) Gastam-se 40 quilos de ração com a manutenção semanal de 120 galinhas. Quanto se gastará de
ração para se manter 60 galinhas, nesse mesmo espaço de tempo?

2) Um forno elétrico consome 600 watts em 1 hora e 20 minutos. Quantos watts consumirá em 6
horas e 40 minutos?

3) Um automóvel, com uma velocidade média, percorreu 480 quilômetros em 6 horas. Que tempo
levou para percorrer 80 quilômetros, com a mesma velocidade?

4) Um automóvel percorreu certa distância em 3 horas, com a velocidade de 60km/h. Qual o tempo
que gastará para percorrer a mesma distância com a velocidade de 90km/h?

5) Foram tecidos 120m de fazenda de 90cm de largura, com uma certa quantidade de algodão. Quantos
metros de fazenda de 60cm de largura podem ser tecidos com a mesma quantidade de algodão?

6) Os originais de um livro têm 288 páginas e, após a impressão, resultou em um volume com 270
páginas impressas, com 25 linhas cada. Quantas páginas de livro impresso do mesmo formato,
tendo 30 linhas cada uma, podemos obter com um original que tem 192 páginas?

7) Uma máquina que funciona 5 horas por dia durante 6 dias produz 1.200 saquinhos de pipoca.
Quantas horas deverá funcionar por dia para produzir 7.200 saquinhos em 30 dias?

8) Para transportar uma carga de 3 toneladas numa estrada de 50km, são necessários 70 litros de
combustível. Quantos litros serão necessários para transportar uma carga de 2 toneladas de carga
idêntica, numa estrada de 30km?
Chave de correção
1) Dados do problema:
40kg para 120 galinhas
x kg para 60 galinhas
Regra de três direta ~ Quanto maior o número de galinhas, maior a quantidade de ração gasta na manutenção.
Então:
40 E~ 120 galinhas
x ~ 60 galinhas
120
Resolvendo: —=
40 ---=x= 40
x 60
Logo, para se manter 60 galinhas, serão necessários 20kg de ração.
2) Dados do problema:
Consome 600 watts em 1h e 20min.
Consumirá x watts em 6h e 40min.
Transformando em minutos:
1h = 60min => 1 + 20min = 60+ 20 = 80min
6h =6 60min = 360min 6h + 40min = 360min + 40min= 400min
Então:
600 watts ~ 80 minutos
x watts ~ 400 minutos
Regra de três direta ~ Quanto mais tempo estiver ligado, mais energia o forno consome.
600 80 600•400
Resolvendo: = x= => x = 3.000
x 400 80
Logo, em 6 horas e 40min, o forno consumirá 3.000 watts.
3) Dados do problema:
Percorreu 480km em 6 horas.
Percorreu 80km em x horas.
Regra de três direta ~ Quanto menor a distância a percorrer, menor o número de horas (sendo a mesma velocidade).
Então:
480km ~ 6 horas
80km 9~x horas
480 6 80.6
Resolvendo: —= — =x= ----=x=1
80 x 480
Logo, para percorrer 80km, ele gastou 1 hora.
4) Dados do problema:
Gasta 3 horas com velocidade de 60km/h.
Gastará x horas com velocidade de 90kmlh.
Regra de três inversa ~ Se a velocidade aumenta, o tempo gasto diminui.
Logo:
3 horas 60km/h
x horas 90km/h
Resolvendo: 3 = 90 (Invertemos os termos principais) X - X--2
xx
- -

x ou
Logo o automóvel levará 2 horas com a velocidade de 90km/h.
5) Dados do problema:
Foram tecidos 120m de fazenda de 90cm de largura.
Podem ser tecidos x m de fazenda de 60cm de largura.
Então:
120m 9~ 90cm
xm 9~ 60cm
Regra de três inversa ~ Como a quantidade de algodão é a mesma e foi diminuída a largura, o comprimento aumentará.
Temos, então:
120 = 60
(iinvertemos os termos principais) x 90.J-25 => x = 180
( -

Logo podem ser tecidos 180m de fazenda de 60cm de largura.


6) Dados do problema:
288 páginas originais resultaram em 270 páginas impressas, com 25 linhas.
192 páginas originais resultarão em x páginas impressas, com 30 linhas.
Armando a regra de três:
páginas originais linhas páginas impressas
288 25 270
192 30 x
Comparando as grandezas:
1) Quanto menor o número de páginas originais, menor o número de páginas impressas grandezas diretamente
proporcionais.
Logo: 288
192
2) Quanto maior o número de linhas impressas, menor o número de páginas impressas ~ grandezas inversamente
proporcionais.
Logo: 30
-

25
- 288.30 270 192-25-270
A proporç o e:
ã =—=x= =x=150
19225 x 28830
Logo resultarão 150 páginas do original que tem 192 páginas.
7) Dados do problema:
5 horas/dia durante 6 dias produz 1200 saquinhos.
x horas/dia durante 30 dias produz 7200 saquinhos.
Armando a regra de três:
saquinhos de pipoca dias horas/dia
1200 6 5
7200 30 x
Comparando as grandezas:
1) Quanto maior o número de saquinhos, maior o número de horas grandezas diretamente proporcionais.
1200
Logo. 7200

2) Quanto maior o número de dias, menor o número de horas para produzir a mesma coisa ~ grandezas inversamente
proporcionais.
Logo: 30

120030 5 72006•5
A proporção & x6
7200•6 x 120030
Logo deverá funcionar 6 horas por dia para produzir 7200 saquinhos de pipoca.
8) Dados do problema:
No transporte de 3 toneladas por 50km, gastam-se 70 litros.
No transporte de 2 toneladas por 30km, gasta-se x.
Regra de três:
t km litros
3 50 70
2 30 x
Comparando as grandezas:
1) Diminuindo as toneladas de carga, diminui o combustível gasto no transporte * grandezas diretamente
proporcionais.
Logo: 3

2) Diminuindo o percurso, diminui o combustível gasto no transporte ~ grandezas diretamente proporcionais.


Logo: 50
30
2•30•70
A proporção é. 350 70 x x =28
2.30 = = 350
Logo, no transporte de uma carga de 2 toneladas, gastará 28 litros de combustível.
Unidade 4- Porcentagem e
juros simples

Objetivos: Calcular a porcentagem aplicando suas relações; determinar a


variação percentual; calcularjuros simples e montante com períodos inteiros
e não inteiros.
Para que você possa entender o conteúdo desta unidade, é muito importante que tenha
aprendido as operações com frações, razões e regras de três. Nesta unidade, vai estudar
porcentagem, juros simples e montante. Com certeza, você terá a oportunidade de verificar
o quanto esses assuntos são da mais alta aplicabilidade. Comecemos o nosso estudo pela
porcentagem, ou percentagem.

Porcentagem
O conceito de porcentagem é de fácil compreensão pois, no nosso dia a dia, constantemente
transmitimos, lemos ou ouvimos alguma informação sob a forma de porcentagem. Acompanhe
as seguintes situações.

a) Uma dona de casa lê no jornal que o preço do pão francês foi reajustado em 12%
(lê-se doze por cento).

b) Um poupador vai à agência bancária e verifica que, ao valor do seu saldo, foram
acrescidos 1,3% (lê-se um vírgula três por cento), relativos ao índice do mês.

c) O Presidente da República anuncia que a economia brasileira deve crescer 5%


(lê-se cinco por cento) neste ano.

d) André compra um carro numa agência de automóveis e faz o pagamento à vista.


Graças a isso, a loja lhe concedeu um desconto de 15% (lê-se quinze por cento).

Como você pode notar, poderíamos enumerar uma série de situações em que a porcentagem
Ô estaria, de alguma forma, inserida.

A porcentagem é indicada pelo símbolo %. A utilização desse símbolo substitui o uso de


frações que apresentam denominadores iguais a 100. As frações, assim representadas, são
chamadas razões centesimais. As razões centesimais
5 9 30 480
100' 100' 100' 100

podem ser escritas assim:

5%,9%,30%,480%.
e
A ideia de porcentagem fica bem clara quando imaginamos que uma quantidade como, por
exemplo, 30% de 1500 representa em 1500 o mesmo que 30 em 100. Em outras palavras, um
número está para 1500, assim como 30 está para 100, isto é:
x -
30
1500 - 100

A partir dessas considerações, podemos concluir que porcentagem é uma comparação que
se faz com números aplicando uma proporção direta.
O cálculo de porcentagem envolve uma série de informações que você já estudou em módulos
anteriores. Acompanhe os exemplos.
a) Um jato de linha comercial precisa percorrer uma distância de 2500km e já
percorreu 30% do percurso. Quantos quilômetros o jato já percorreu?
Na solução do problema, podemos usar dois caminhos.
12 Aplicando a regra de três.

percurso total porcentagem


2500 100
X 30

Desenvolvendo, temos:
2500 100 30•2500
=- ='2500•30=x100='x— =x=750
X 30 100

Portanto o jato percorreu, até então, 750km.


211 Usando os conhecimentos de frações. 1
30% de 2500 é o mesmo que -de 2500, que também é igual a 0,3 de 2500.
--

100
Partindo desse raciocínio, substituímos o "de" pelo sinal da multiplicação e
teremos uma multiplicação de frações. Resolvemos essa multiplicação para
e
encontrar o número procurado:
30
30% de2500- -- 2500=0,3250=750km
100

b) Ao pagar um título com atraso, numa agência bancária, Carlos pagou 60,00
U.M. (unidades monetárias) de multa. Sabendo que, se o título fosse pago no
dia do vencimento, Carlos teria desembolsado 1200,00 U.M., quanto representa
a multa, em termos de porcentagem, em relação ao valor que deveria ser pago
no vencimento do título?

Atenção: Toda vez que nos referirmos a preços ou valores monetários, usaremos a notação U.M. 1
para indicar unidades monetárias,
Para saber quantos por cento representam 60,00 U.M. de 1200,00 U.M., basta
que façamos uma regra de três simples. Veja:

dinheiro porcentagem
1 2200 100
60 x

Desenvolvendo, temos:
60 x 1200
Portanto Carlos pagou 5% de multa pelo atraso no pagamento do título.
Até o momento, fizemos considerações, de forma generalizada, sobre porcentagem, sem nos
preocuparmos com os nomes dos termos envolvidos no cálculo. Vamos indicar, a seguir, os
termos da porcentagem, vendo as suas relações.

Porcentagem e suas relações


Considere o exemplo.
a) Calcule 20% de 1600.
1 20% de 1600=i20 1600= 1600=320
1
Vamos chamar:
20% de taxa percentual
1600 de principal
320 de porcentagem
Podemos, a partir dessas colocações, afirmar que a porcentagem é igual a um
número que se obtém multiplicando a taxa percentual pelo principal, ou seja:
1
PORCENTAGEM = TAXA PERCENTUAL x PRINCIPAL (1)
e
Outras fórmulas podem ser obtidas partindo-se dessa, isto é:

PORCENTAGEM
TAXA PERCENTUAL - (2)
PRINCIPAL

PORCENTAGEM
PRINCIPAL - (3)
TAXA PERCENTUAL

A utilização dessas relações é simples e evita o uso da regra de três.


1
Vejamos mais exemplos.
b) Calcule 16% de 4000. 1
Utilizando a fórmula (1), temos:

PORCENTAGEM = 16 4000 = 640


100

c) Qual é a taxa percentual que, aplicada a 3600,00 U.M. resulta em uma porcentagem
de 108,00 U.M.?
Aplicando a relação (2), temos:

TAXA PERCENTUAL -
108 3 =0,03=3%
-

3600 100
d) Calcule o principal que à taxa de 20% resulta em uma porcentagem de 72.
Aplicando a fórmula (3), temos:

PRINCIPAL= 72 _72 =72.100 =725=360


20% 20 20
100
Uma aplicação muito comum do cálculo de porcentagem é na obtenção de índices ou
coeficientes. Isso ocorre quando são reajustados preços de aluguel, mensalidades escolares,
salários etc. A seguir, iremos estudar um mecanismo que nos permite saber em quanto varia
um determinado número, quando cresce ou decresce.

Variação percentual
1
Acompanhe os exemplos:
a) Andréa pagava pelo seu curso de inglês uma mensalidade de 124,00 U.M. em
outubro. Em novembro, ela pagou 142,60 U.M. Calcule a porcentagem de aumento
e o índice de atualização da mensalidade na época.
Para calcularmos a porcentagem de aumento, é necessário que, primeiro, saibamos
quanto em reais a mensalidade aumentou. Encontramos esse valor, subtraindo
o valor depois do aumento do valor antes do aumento, ou seja:
142,60 124,00 = 18,60
-

Em seguida, verificamos quantos por cento 18,60 representam de 124,00, isto é:


15
TAXA PERCENTUAL = 18,60 =0 15= =15%
124,00 100 '

Concluímos que a taxa percentual de aumento foi de 15%.


1
1
O índice de atualização é um número utilizado para encontrarmos o valor da nova
mensalidade de forma mais direta. Basta multiplicarmos o índice de atualização
pela mensalidade antiga para obtermos a nova mensalidade. Vamos chamar o
índice de atualização de At. Assim, temos:

124,00•At =142,60=> 142,60 = 1,15


124
Concluímos que o índice de atualização foi de 1, 15.
Repare que 1,15 deve ser multiplicado pela mensalidade antiga para obtermos
a nova mensalidade.
1 Podemos dizer então que a variação percentual é um número expresso em
-

porcentagem que nos permite mostrar o quanto uma unidade se alterou.


-

Existe uma relação entre o índice de atualização e a porcentagem de aumento,


que é:
At = 1 + porcentagem
Se o índice de atualização de preço de um produto é 1,35, qual é a porcentagem
de aumento do produto?
At = 1 + porcentagem
1,35 = 1 + porcentagem
porcentagem = 1,35 1 -

1 porcentagem = 35%
Portanto o produto aumentou 35%.
A seguir, estudaremos juros simples, tema da mais alta relevância para as atividades
financeiras de uma forma geral, e aplicaremos alguns conceitos de porcentagem.
1 Vejamos.

Juros simples
Para que entendamos juros simples, temos de partir do princípio de que, para o estudo desta
unidade, atividade financeira é toda atividade que envolve o uso e a circulação de dinheiro. A
partir daí, assim definimos juros simples: juro é uma compensação financeira que pagamos
ou recebemos pelo uso do dinheiro.
1 Quando compramos uma mercadoria a prazo e pagamos juros, é como se aloja nos emprestasse
dinheiro para comprar a mercadoria, sendo os juros um aluguel pelo uso do dinheiro.
Para a pessoa que possui e empresta o dinheiro, o juro justifica-se por quatro motivos básicos:
1 P o risco que o possuidor corre de emprestar o dinheiro e não o ter de volta;
22 as despesas que um empréstimo pode provocar com efetivação do contrato,
1 cobrança etc.;
3 a desvalorização do poder aquisitivo da moeda no período determinado para
pagamento (inflação);
42 o fato de o possuidor do dinheiro privar-se dele para fazer outro tipo de
investimento.
1
O juro simples é determinado a partir de um capital inicial, a uma taxa fixa e um período que
pode ser considerado em dias, meses, bimestres, trimestres, semestres e anos. Vejamos agora
como calcular juros simples.

Cálculo de juros simples


Calculamos os juros simples, utilizando a seguinte relação:

J= Cin (4)

onde:
J-
c—
é o juro simples;
é o capital inicial ou principal;
Ô

é a taxa de juros;
n— é o período considerado.
Se precisarmos conhecer o valor do capital inicial ou principal (c), ou da taxa de juros (i),
ou do tempo (n), temos de considerar outras fórmulas obtidas a partir da fórmula (4). Veja.

C= (5) (6) (7)


'In Cn Ci 1
Essas fórmulas ajudam a realizar os cálculos dos dados que envolvem a determinação dos 1
juros simples em diversas situações.
Vamos acompanhar alguns exemplos para entender a aplicação dessas fórmulas.
a) Calcule os juros da aplicação de 140,00 U.M., em 4 anos, a uma taxa de 10% ao
ano.
Temos que:
J=?
C = 140,00
i = 10% a.a. (ao ano)
n 4 anos
Utilizando a fórmula (4), temos:
10
J=C•in=140.l0%4=l40.- - 4=14.4=J=56,00U.M.
100
Portanto, os juros são de 56,00 U.M.

1
b) Calcule o capital que empregado à taxa de 12% a.a. produza os juros de 540,00
U.M. em 4 anos.
Temos que:
J = 540,00
C=?
i = 12% a.a. (ao ano)
n = 4 anos

1 Utilizando a fórmula (5), temos:

100 25

Portanto, o capital é de 1125,00 U.M.


c) A que taxa deve ser empregado o capital de 302,00 U.M. para produzir 72,48
U.M. de juros em três anos?
Temos que:
J = 72,48
C=302,00
i=?
1 n=3 anos

Utilizando a fórmula (6), temos: i = 72,48 = 72,48 — 0,08


= = 8%
Cn 302•3 906 - 100

Portanto, a taxa é de 8% ao ano.


d) Durante quanto tempo esteve empregado um capital de 262,75 U.M. para produzir
juros de 63,06 U.M. a uma taxa de 4% a.a.?
Temos que:

J = 63,06
e C=262,75
i =4% a.a.
e n=?
Utilizando a fórmula (7), temos:

n= =
63,06 63,06 =
63,06 = 63,06 25 —6
C•i 262,75.4%26275 4 262,75 262,75
100 25

Portanto, o tempo é de 6 anos.


Ao falarmos de juros simples, temos de, necessariamente, falar sobre montante.
e
Montante
Montante é o resultado da soma do capital aplicado com os juros produzidos pelo capital, a
uma determinada taxa, num tempo considerado.
Chamando de C o capital, ou principal, e M o montante, podemos afirmar que:
(8) e
Veja o exemplo.
Qual é o montante de um capital de 2.000,00 U.M. aplicado à taxa de 20% a.a. pelo prazo de
4 anos?
Temos que:
J=?
C = 2000,00
i 20% a.a.
n = 4 anos
Utilizando a fórmula (8), temos:
M=C+J
M =2000+200020%.4 =
M=2000+2000 2 - 4=
100
M = 2000 + 1600 = 3600 => 3600,00 U.M.
Nos exemplos vistos até agora, consideramos o tempo apenas em anos. Isso fez com que esse
dado só aparecesse como um número inteiro. Vamos ver, em seguida, períodos variados, ou
seja, unidades de tempo diferentes como dias, meses, semestres, fazendo surgir períodos não
inteiros. 1

Períodos não inteiros


Vejamos alguns exemplos. e
Determine o juro simples referente a um capital de 100,00 U.M. aplicado nos seguintes casos:
a) a uma taxa de juros de 15% a.a., durante 3 meses.
Quando a taxa de juros é colocada em relação a anos e o período, em meses,
devemos dividir a taxa por 12.
Temos:
15
J=Ci.n=100.15°° 3=100-100 3=100._i I.33,75J3,75U.M.
12 12 100 12
1
Portanto, os juros são de 3,75 U.M. 1
.
o b) a uma taxa de juros de 30% a.a., durante 15 dias.

.•
Quando a taxa de juros é colocada em anos e o período em dias, devemos dividir
a taxa por 360, levando-se em conta que o ano comercial é de 360 dias.
30
Temos: J=C.i.n=100.30%15=100.100 15=100•----15=1,25 _
30
• 360 360 100 360
1
Portanto, os juros são de 1,25 U.M.
c) a taxa de 2% a.d. (ao dia) durante 4 meses.
Considerando um mês com 30 dias, temos que 4 meses têm 430 = 120 dias.
2
Então: J=CLn=1002%120=1001- 120=240J=240,00U.M.

Portanto, os juros são de 240,00 U.M.

d) a uma taxa de 25% a.b. (ao bimestre), durante 2 anos.
Como em um bimestre temos 2 meses, em 2 anos, ou 24 meses, temos 12
bimestres.
o
Temos: J=C.i.n:=100..j 12=2542=300,00=J=300,00U.M.
• 00
• Portanto, os juros são de 300,00 U.M.

Observação: Perceba que devemos colocar a taxa e o tempo da aplicação relacionados a um

••
mesmo período.
o
19 Faça, a seguir, alguns exercícios.

• ' Exercícios

.
• 1- MARQUE (X) NOS PARÊNTESES DIANTE DA RESPOSTA CORRETA.
1) João recebe um salário de 1500,00 U.M. e gasta, para manter sua casa, 75% do que recebe. Quantas
unidades monetárias João gasta?
a) ( ) 1100,00 U.M.
b) ( ) 2025,00 U.M.
c) ( ) 1125,00 U.M.

d) ( ) 2100,00 U.M.
2) Numa pesquisa sobre a preferência de candidatos para uma eleição, foram entrevistados 450
eleitores. Verificou-se que 144 eleitores tinham preferência pelo candidato A. Qual a taxa percentual
de eleitores que preferiam o candidato A?

a) ( ) 23%




b)(
c)(
d) ( ) 42%
3) 4000,00 U.M. representam quantos por cento de 80000,00 U.M.?

a) ( ) 5%
b) ( ) 12%
c) ( ) 25%
d) ( ) 32%

4) Quantos por cento 800 votos representam de 6400?

a) ( ) 10,5%
b) ( ) 11%
c) ( ) 12%
d) ( ) 12,5%

5) Num colégio, há 12% de alunos de origem estrangeira, o que corresponde a 72. Quantos alunos
há no colégio?

a) ( ) 240
b) ( ) 300
c) ( ) 600
d) ( ) 750
II- ESCREVA, NOS PARÊNTESES, (v) VERDADEIRO OU (F) FALSO, CONFORME AS SEGUINTES
SITUAÇÕES.

1) ( ) O número cujos 25% valem 125 é 1000.

2) ( ) A taxa que aplicada sobre 1800,00 U.M. produz 108,00 U.M. é 6%.

3) ( ) Sabendo-se que a produção de uma indústria de televisores passou, em certo ano, de 1200000
unidades para 1500000, a produção aumentou 25%.

4) ( ) Uma pessoa comprou uma casa por 30800,00 U.M. e a revendeu com lucro de 40%. Nesse
caso, a casa foi vendida por 43000,00 U.M.

5) ( ) Ao comprar um computador, um rapaz obteve um desconto de 6300,00 U.M. Sabendo-se que


o preço do computador é de 42000,00 U.M., a taxa percentual do desconto foi de 18%.
III - RESOLVA.

1) Um rádio foi adquirido por 50,00 U.M. e vendido por 55,00 U.M.. Qual foi o índice de atualização?
2) Uma pessoa, comprando um objeto, conseguiu um abatimento de 3% sobre o preço marcado e,
assim, obteve um desconto de 1800,00 U.M.. Qual foi o preço marcado?

3) Uma final de campeonato de futebol reuniu, no estádio do Maracanã, Flamengo e Corinthians.


Dos 120000 torcedores presentes, 60% eram flamenguistas. Sabendo-se que 30% dos que torciam
para o Corinthians também eram torcedores do Botafogo, pergunta-se:
a) Quantos eram os torcedores do Corinthians?
b) Quantos eram os torcedores do Botafogo?

4) Calcule os juros produzidos por um capital de 3600,00 U.M. empregado a 25% a.a., durante 5
anos.

5) Calcule o capital que empregado a uma taxa de 20% a.a. produz juros de 1856,00 U.M. em 10
anos.

6) Determine a taxa de juros de uma aplicação de 750,00 U.M., durante 3 anos, que produziu 450,00
U.M. de juros.
IV - DETERMINE O MONTANTE DE UMA APLICAÇÃO DE 50000,00 U.M. NOS SEGUINTES
CASOS:
1) a uma taxa de juros de 8% a.a. em 6 anos.

2) a uma taxa de juros de 12% a.a. em 4 meses.

3) a uma taxa de juros de 45% a.s. em 2 anos.

4) a uma taxa de juros de 25% a.b. em 3 anos.

5) a uma taxa de juros de 2% a.d. em 5 meses.

6) a uma taxa de juros de 2% a.t. em 3 anos e meio.

Chave de correção
1- 1) c) (X)
1) Aplicando a regra de três:
porcentagem dinheiro
100 1500
75 x
Desenvolvendo, temos:
15
100 =1.=x.100=75.1500=,x=
500 75.
=1125
75 x JØ6
Portanto João gasta 1125,00 U.M. para manter a sua casa.
2) Usando frações:
75
75%de1500= )$Oi=1125=1125,00 U.M.

2) b) (X) Pela regra de três, temos:


taxa percentual eleitores
100 450
x 144
Desenvolvendo:
1440
x= x=32%
x 144 486 45

A taxa percentual de eleitores que preferem o candidato A é 32%.


3) a) (X) Pela regra de três, temos:
taxa percentual dinheiro
100 80000
x 4000

Desenvolvendo:
100 80000
x 4000
x-
QØO 8

Portanto 4000,00 U.M. representam 5% de 80000,00 U.M.


4) d) (X) Pela regra de três, temos:
taxa percentual votos
100 6400
x 800
Desenvolvendo:
100 6400 100•OO 800
- = 100 -00 = .A4flfl . 6400 lflfl •'(' -
x= x = 12,5%
x 800 '' oo 64
Portanto, 800 votos representam 12,5% de 6400.
5) c) (X)
porcentagem
Principal
taxa percentual
Então temos que:
72 72 100
Principal = - -
=6•100=600
12% 12
100
Portanto, a escola possui 600 alunos.

II- 1) (F)
porcentagem
Principal =
taxa percentual
Então temos que:
125 = 125 100
Principal = =5100=500
25% 25
100
Portanto, o número procurado é 500.
2) (V)
3) (V)
4) (F) Pois determinamos, primeiramente, quantas unidades monetárias representam 40% de 30800,00 U.M.
Ou seja: percentual = taxa percentual x principal. Temos:
40
Porcentagem = --•30800,00 = 12320,00
100
gora somamos o preço do produto antes da revenda com a porcentagem: 30800,00 + 12320,00 = 43120,00
O produto foi revendido por 43120,00 U.M.
porcentagem
5) (F) Sendo taxa percentual - -- temos: ,
principal
63 15
Taxa percentual = = ---- = 0,15 = ---- = 15%
420 100
A taxa percentual do desconto foi 15%.

III - 1) Primeiro, determinamos quantos, em U.M. o preço do rádio aumentou, ou seja: 55,00 50,00 = 5,00 U.M. -

Agora temos que calcular quantos por cento 5,00 U.M. representam de 50,00 U.M., ou seja:
5,00 10
Como Taxa percentual = - = 10% = 0,1
50,00 100
Então:
10
at=1+- -=1+0,1= 1,1
100
O índice de atualização foi de 1, 1.
porcentagem
2) Principal =
taxa percentual
Desenvolvendo, temos:
1800 =
Principal = = = 600100 = 60000
3% 3
100
O preço marcado era de 60000 U.M.
3) a) Se 60% dos torcedores eram flamenguistas, então, 40% eram corinthianos. Assim:
40
40% de 120000 = J1O00 1200 = 40.1200 = 48000
06
48.000 eram torcedores corintianos.
b) Sabendo o número de torcedores do Corinthians (48000), basta determinar 30% desse número para saber o número
de torcedores do Botafogo.
30
30% de 48000 = 00O = 30.480= 14400

14400 torcedores eram botafoguenses.


4) Utilizando a fórmula (4), temos:
5=36•25•5=4500,00
06
Portanto, os juros produzidos correspondem a 4500,00 U.M.
5) Utilizando a fórmula (5), temos:
1856 -
1856 1856 928
i•n 20%10 36
-
-
2 -

AJi
100
Portanto, o capital é de 928,00 U.M.
6) Utilizando a fórmula (6), temos:

i=-i--= - $' =!=o 2= 20 =20%


C•n 7-56•3 75•3 2 23 5 ' 100
Portanto, a taxa é de 20%.
0.
IV- 1) M=C+J=C+C.i.n=50000+50000.8%6=50000+2 í- 6=

50000+500•8•6 = 50000 + 24000 = 74000


Portanto, o montante é de 74000,00 U.M.

12
2) M=C+J=C+Cin=50000+50000-- 4=50000+50000.1. 450óØ•
12 12 06 Yf
50000+5004 = 50000+2000= 52000
Portanto, o montante é de 52000,00 U.M.
3) Em 2 anos, temos 4 semestres. Então:
4=

50000 + 500 45 4 = 50000 + 90000 = 140000


.

Portanto, o montante é de 140000,00 U.M.

4) Em 3 anos, temos 18 bimestres. Então:


25
M=C+J=C+C.i.n=50000+5000025%18=50000+20J&i. 18=

50000 + 500•25•18 = 50000 + 225000 = 275000


Portanto, o montante é de 275000,00 U.M.
5) Em 5 meses de 30 dias cada mês, temos 150 dias. Então:
0 0
M=C+J=C+C.i.n=50000+50000.2%.150=50000+20c • 150=

50000 + 500•2 •150 = 50000 + 150000 = 200000


Portanto, o montante é de 200000,00 U.M.
6) Em 3 anos e meio, temos 14 trimestres. Então:
M=C+J=C+C.i.n=50000+50000.2%.14=50000+0íí. 14=

50000+500•214 = 50000+14000=64000
Portanto, o montante é de 64000,00 U.M.
EXPRESSÕES ALGÉBRICAS, OPERAÇÕES
COM MONÔMIOS E POLIMONIOS,
PRODUTOS NOTÁVEIS E FATORAÇÃO

Unidade 1 - Expressões
algébricas

Objetivos: Calcular o valor numérico de expressões algébricas; reconhecer


as partes de um monômio; diferenciar monômio de polinômio; ordenar
polinômios com apenas um tipo de variável com expoentes distintos; reduzir
os termos semelhantes de expressões algébricas.
Neste módulo estudaremos, entre outros assuntos, o que são polinômios e como operá-los.
Iremos estudar também produtos notáveis e fatoração. Vejamos, inicialmente, o que é uma
expressão algébrica e outros assuntos pertinentes.
Sabemos que a reunião de números por meio de sinais de operação forma uma expressão
numérica. Veremos agora expressões de números que não possuem todos os seus valores
conhecidos, isto é, que possuem letras ligadas a números. Essas expressões são chamadas
expressões algébricas ou literais.
Veja os exemplos.

a) 3x2+=3.x2+2 b) 3xy = 3. x y

As letras x, y, a e quaisquer outras que apareçam numa expressão algébrica representam


números que, salvo qualquer observação, são números reais.
Portanto, expressão algébrica é um conjunto de números e de letras ligados por sinais de
operação.
A partir da indicação de números correspondentes às letras de uma expressão algébrica, temos
condições de calcular seu valor numérico para aqueles números. Veja como.

Valor numérico
Acompanhe os seguintes exemplos.
a) Calcule o valor numérico da expressão 5a2b+ 1 sendo a = 2 e b = 1.
5a2b + 1= 5 (2)2 •1+1= 5•4 •1+1= 20 +1=

valor numérico

b) Determine o valor numérico da mesma expressão para a = 1 e b = 3.


5a2b +1 = 5.(1)2 •3+1=5•1•3+1=15+1= 16

1 1'
valor numérico

c) Ache o valor numérico de 5a 3b para a = 2 e b = 1.


-

5a 3b =5(2)- 3 - (1) =10-3 =


-

1
1 valor numérico

e d) Encontre o valor numérico de 3x + yz3 para x = 2, y = 1 e z = 2.

3x+yz3 =3 .(2)+(1).(2) =6+8=

1 valor numérico

1 e) Calcule o valor numérico de -+3yz-y para x= 4,y= 1 e z = -5.


)2
(4
2+3xz-y= (4) (-1)-1= 16 +(-60)-1=8-60-1=
2

valor numérico
3
m-n2 m2
f) Determine o valor numérico de
-

, para m = -1 e n = 1.
2 J
3
(1).(1)2(1)2.
1'
1 m•n 2_ mL (4)
2

Quando definimos valores para as variáveis de uma expressão algébrica, podemos achar um
valor numérico para essa expressão. Vale ressaltar que o valor numérico achado é específico
para os valores fixados para as variáveis.
Toda vez que realizarmos uma substituição de variável (ou variáveis) por um valor (ou por
valores), é recomendável colocarmos os números correspondentes às letras entre parênteses
mesmo que, no decorrer da resolução, venhamos a eliminá-los. Existem expressões que já
possuem parênteses, por exemplo: (a2 + b2 ) , para a = 2 e b = -1
Nesse caso, devemos colocar parênteses no lugar das letras, trocar os parênteses já existentes
por colchetes e eliminar gradativamente parênteses e colchetes durante a resolução, ou seja:

(a2+b2)2 =[(2)2+(1)2]2 =[4+l]2 = [5 ]2 =25

Portanto, denominamos valor numérico de uma expressão algébrica o valor que ela assume
quando se atribuem valores numéricos às variáveis.
Vejamos agora como podem ser classificadas as expressões algébricas.
1

Monômios e polinômios
Observe as seguintes expressões algébricas:
9ab ~ é o produto de 9 por a e b;

é o produto de -- por x;
3 3
x2 é o produto de x por x;
-a é o produto de a por -1.
Cada uma dessas expressões chama-se monômio.
Portanto, monômio é um produto de letras e números ou somente números ou somente
letras.
Todo monômio é constituído de duas partes, que são chamadas de coeficiente e parte literal.
O coeficiente é a parte numérica e a letra representa a parte literal, claro. Veja.
3x 3 é o coeficiente e x é a parte literal;
by 1 é o coeficiente e by é a parte literal (pois by é igual a 1.b.y);
-ac -1 é o coeficiente e ac é a parte literal;

-sJxy é o coeficiente e xy é a parte literal;

x2yz é o coeficiente e x2yz é a parte literal.

Observação: Na parte literal, as letras chamam-se variáveis. Como vimos, a parte literal pode
receber uma ou mais variáveis.

Agora, veja as expressões algébricas a seguir.


1
1
b+x é a adição algébrica do monômio b com o monômio x;
x2 + y é a adição algébrica do monômio x2 com o monômio y;
a+b 3 - é a adição algébrica do monômio a com o monômio b e com o monômio -3;
4x2y 9b
- é a adição algébrica do monômio 4x2y com o monômio 9b.

Observação: Dizemos que -3 é monômio porque


-3 = -3b0 = -3b° = -31= -3.
1
Como vimos, cada expressão algébrica que acabamos de exemplificar é formada pela adição
algébrica de dois ou mais monômios. Essas expressões são chamadas de polinômios.
Dizemos, então, que polinômio é a adição algébrica de monômios.
No estudo de alguns assuntos mais avançados, será importante conhecer o grau de um
monômio ou de um polinômio. Vejamos como se faz.

Grau do monômio e do polinômio


Veja os monômios:
1
1 a) 4a2 bx5 ~ grau 2 em relação à variável a; grau 1 em relação à variável b; grau
5 em relação à variável x.

2 34
1 b) Y~ grau 3 em relação à x; grau 4 em relação à y.

O expoente de uma variável é o grau do monômio em relação a esta variável. Grau do


polinômio é o mais alto grau encontrado nos monômios ou termos que o formam:
a) 3x2 + x 8 ~ 22 grau ou grau 2.
-

b) 5by4 + 3b X2 9 ~ 4Q grau ou grau 4.


-

Normalmente, os polinômios que apresentam apenas uma variável, mas com expoentes
diferentes são escritos obedecendo a uma ordem decrescente dos graus em relação a uma
determinada variável.

1 a) 2x3 5x4 + 8x 7x2


- -

Em ordem decrescente, temos (do monômio de maior para o de menor grau):


-5x4 + 2x3 - 7X2 + 8x
b)9y5 + 12y- 17y4 -8y2 +y6
Em ordem decrescente, temos:

y6 +9y5 - 17y4 -8y2 + 12y


Os polinômios que apresentam apenas uma variável podem ser de duas formas: completos
ou incompletos. No primeiro caso, o polinômio apresenta todos os expoentes do maior até
o grau 1 mais um número que é chamado de termo independente:
a)2x4 +3x3 -x2 -2x+5 b)-5a3 -3a2 +a-1
Os polinômios incompletos são aqueles que não apresentam um ou mais termos da sequência
de expoentes do maior até o grau 1 mais o termo independente:
a)w5 +4w3 -6w2 -3 b)5y3 -9y
Antes de terminarmos esta unidade, vejamos uma operação usada para simplificar monômios
e polinômios a redução de termos semelhantes.
-

1
Redução de termos semelhantes
Veja as expressões:
a)7a+4a-2a c)6xy2 -7xy2 -i-3xy2
b) 3x + 8x x 2x
- -

Cada uma dessas expressões é formada por monômios semelhantes. Dois ou mais monômios
de uma expressão algébrica são semelhantes, quando têm exatamente a mesma parte literal,
isto é, letras e expoentes iguais.
Uma expressão algébrica poderá sofrer o que chamamos de redução de termos semelhantes
(termos reduzidos a um termo único), de acordo com a propriedade distributiva da
multiplicação em relação à adição:
a) 4ab + 2ab = (4 + 2)ab = 6ab
A parte literal ab foi colocada do lado direito da adição da parte numérica por
ser comum aos dois termos da expressão.
1
b) 4xy2 -8xy2 +7xy2 =(4-8+7)xy2 = 3y2
A parte literal xy2 foi colocada do lado direito da adição da parte numérica por
ser comum aos três termos da expressão.
c) 5a+7b-3a-2b+(5-3)a+(7-2)b=2a+5b
Observe que há termos semelhantes da parte literal a e da parte literal b Nesse
caso, separamos os termos de a e os termos de b em dois grupos.
.

1
1
d)3x2 +4xy2 +7xy2 -6=3x2+(4-1-7)xy2 -6=3x2 +1lxy2 -6

3x2 e -6 são termos não redutíveis e ficam apenas indicados no resultado da


redução.
e) a2bc + 2ab2c 3abc2 4a2bc 5ab2c 12abc2 =
- - - -

(1-4)a2bc+(2-5)ab2c+(-3-12)abc2 =-3a2bc-3ab2c-15abc2
1
1 Nesse caso, montamos três grupos de monômios semelhantes.
o
o
o II/ Exercícios
. 1- DETERMINE O VALOR NUMÉRICO DAS EXPRESSÕES SEGUINTES.
o 1) 3x2 -2-y, para x=ley=-2.
o 2) a + 3a2b+3ab2, para a = 5 e b = -2.
o
o 3) 3 a 2 b + 6c + 1, para a = - 3, b = 2 e c = -5.

o 4) m+n25m, para m=1 en =2.

o x v
5) —+- -+4, para x=-2ey= 1.
. 32

o 6) ab2, para a =5 e b=2.

o 2a 23) para a=1.


o 7)
(-
3 2
1 8) ,parax=4.

1 (2

o 9)
~, 3 )
,para y=1.

o 10) 3/i+ 12 ,paran=16em=3.


o
o II- IDENTIFIQUE, NOS TERMOS ALGÉBRICOS A SEGUIR, AS VARIÁVEIS E OS COEFICIENTES.

o 1) 2e coeficiente: variável(eis):

o 2) -6z coeficiente:
3) -adv coeficiente:
variável(eis):
variável(eis):
1
o 4) 9 coeficiente:
5) a5b3c2 coeficiente:
variável(eis):
variável(eis):
1 coeficiente:
o variável(eis):
6) Jiiu3v2

o 7) coeficiente: variável(eis):

o - t05 coeficiente: variável(eis):


o
8)

9) x Y coeficiente:
a variável(eis):

o 10)
2ab2c3
coeficiente: variavel(eis):
.
1456
11) -x y z coeficiente: variável(eis):
1
mn05
12) coeficiente: variável(eis):

III - CLASSIFIQUE AS EXPRESSÕES A SEGUIR EM MONÔMIOS E POLINÔMIOS.

1) 4x

2) -fg

3) -7

5
4)
3
5) a+b+c

6) a2b

7) --m5m2+3

8) 6abc+ - a3b2c

IV - COLOQUE EM ORDEM DECRESCENTE OS SEGUINTES POLINÔMIOS.

1) -2-i-3x2

2) a2 -a6 +a

2 1 6
3) —m+—m -m+2
3 5

4) x2 + 3x4 x -

22 1 3
5) x

5t4 1 +t2
6) 1•Ô ••SI
V - REDUZA OS TERMOS SEMELHANTES DAS EXPRESSÕES ALGÉBRICAS.

1) a+3a-6a

2) -2ab+4ab+6ab

3) - 4mn 6mn + 3mn


-

4) d--d+2d-3d

m2 2 3m2
5) ------3m + 2 2

6) -x+s-5x+3s

7) 9ab2 -Jab2 +3x-5x 1


1
x2y ab
8) —+8ab
3 5 --

1 3 1 3 2 3 2
9) xy - xy +xy+..xy

10)

11) a+-b-2c+3b-2a+--c
1
.........
12) rt2+1r2ttt2+8r2t

Chave de correção
1- 1) 3x2 -2-y,parax=ley=-2.
3x2 -2-y=3.(1)2 -2-(-2)=3.1-2+2=3+0=3
2) a+3a2b+3ab2, para a = 5 e b = -2.
(5)3(5)2
a+3a2b+3ab2 .(..2) +3 .(s)(_2)2 =

5+3.25.(.2)+15.4 = 5+75.(-2)+60=5-150+60= -85


3) 3a 2 b + 6c + 1, para a = - 3, b = 2 e c = -5.
3a2bi-6c+1=3.(-3)2 .(2)+6.(-s)+1=3.9.2-30+1=54-30+1=25

4) m + n 2 -5m, para m=-len=2.

m+!n2 _SM= (1)+--.(2)2_5_(_,) = _,+ - Á+5 = -1+2+5 = 6

5) -+---4,parax=-2ey=1.

x y -2 1 3 24 -4+3+24 23
—— +4= -4 + + =
+ +4= —+—-—- =
32 32 666 6 6

6) !ab2 para a=5eb=2

!ab2 .L(5).(.2)2 15420


3 3 3 3

2a2 )3 para arr1.


7) ( -

(2a2 )3 = [2.(1)2 ]3 = [-2] = -8

,para x=4.
8) (--J
/ 3\2
( 64)2
Ix
1 í()2 = [32 ]2
= 1024
= LJ =
,para y= 1.
[23J

r 12
10) 3v i 16em=3.

2 12
3Ji+ 1-= 12+4 = 16
m 3 3

II - 1) 2e coeficiente: 2 variável: e
2) -6z coeficiente: -6 variável: z
3) -adv coeficiente: -1 variáveis: adv
4) 9 coeficiente: 9 variável: não tem
5) a5b3c2 coeficiente: 1 variáveis: a5b3c2
6) ,.Ji2Tu3v2 coeficiente: -Jiii variáveis: u3v2

7) coeficiente: variável: não tem


5 5

8) --- t05 coeficiente: -- variáveis: t05


4 4

9) - ---- coeficiente: - variáveis: x2y


5 5
10) 2ab2c3
coeficiente: variáveis: ab2c3
3 3

11) ..x4y5z6 coeficiente: variáveis: x4y5z6

mn05
12) coeficiente: variaveis: mn05
--

2 2

III - 1) 4x monômio
2) -fg monômio
3) -7 monômio
4) monômio

5) a + b + c polinômio

6) monômio
5

7) !m - 5m2 +3 polinômio
3

132 3ac
8) -6abc + -a b c - 4 polinômio
2

IV- 1) -2+3x2 3x2 -2


2) a2 -a6 +a-a6 +a2 +a
2 16 16 2 2
3) -m+-m -m2 +2=-m -m +-m+2
3 5 5 3
4) x2 +3x4 -x3x4 +x2 -x
1 x3 1 2
5) x2 +x =- -x +x2 +-x
35 5 3
1
6) t3 -t ++ t2 =>-t +t3 +t2
4 4
V- 1) a+3a-6a=(1+3-6)a=-2a

2) -2ab + 4ab + 6ab = (-2+4+6) ab = 8ab


3) -4mn 6mn + 3mn = (-4-6+3) mn = -7mn
-

4) d!d + 2d
3 3 ) 3333) ' 3 ) 3
M2
2 3m2 +m2 = (- 1 3 2 ( 1 6 3 2' 2 (-1-6-i-3+2' 2
5) --— -3M + '
-——-3+ +llm =I-- - —+—+— Im =1 Im =
2 2 2 2) 2222) 2)
(-+s im2 =--m
2 2
=-m2
2) 2
6) -x+s-5x+3s=-x-5x+s+3s=(-1-5)x+(1+3)s=-6x+4s

7) 9ab2 -
Jab2 + 3x 5x = (9 J)ab2 + (3- 5)x = (9- 2)ab2 - 2x = 7ab2 2x
-
-
-

x2y X2 ab (i 2 ( i"\ (5 2•' (16 1' 2 2 15


8) --i-8ab------=I---Ixy-s-18--jab=I---Ixy+l-----Iab=—xy+—ab
3 5 2 3 5) ' 2) 15 15) 2 2) 15 2
1 1 2 2 (i 2)X3y+ ~ 1 2" (5 4 X3y+ ( 5 6 9
9)x y-xy +—x y+xy =(+_ _+- jxY =(+ ) —+- jxy =—x y+—xy
3 5 10 10 15 15 10 15
1 (13 132 4
10) --m+n2 +—m-3n
3 2 2 2
+m=i +±1 m+(1-3)n = --+—+— ~m-2n = m-2n2 =2m-2n2 -

2 2 22 1 í 222 2)
1 4 (i (
11) a+—b-2c+3b-2a + —c=(1-2)a+i—+31b+i-2+—ic=(-1)a + i— + ——+—Ic=-a+—b-c
b+(- 10
4"\ (i 15) 4' 16 6
5 5 '5 ) 5) 5 5 5 5) 5 5
2
12) 2
rt---rt
1
2
rt 2 ( 2 (i' 'i 2 (2 2 (i 3 2 1 2 2 2
+8rt-rt=il—irt-i-i--lirt+(-1+8)rt=i---lrt +i --- irt + 7rt=—rt --rt + 7rt
3 2 2) 3 ) 2 2) 3 3) 2 3
Unidade 2 Operações com • -

monomios e pol nôm os • i i

Objetivo: Realizar operações de adição, subtração, multiplicação e divisão 1


de monômios e polinômios.
Dando sequência ao estudo das expressões algébricas, veremos, agora, como fazer as
operações fundamentais com essas expressões. Estudaremos, primeiramente, as operações
com monômios.

Adição e subtração
Vamos aprender a operar com as expressões algébricas. Essas operações são análogas às feitas
com números reais.

As operações de adição e subtração de monômios são feitas só com monômios semelhantes.
Observe os exemplos a seguir.
a) Some a 2 x e 5a 2X = 6a 2X

b)Some 8a3b 5y 3a3b + 7xy = 8a3b + 3a3b + 7xy


-
-
= 11a3b + 7xy -

Isto é, a adição algébrica de duas ou mais expressões algébricas é uma outra expressão
formada pela adição algébrica de todos os termos das expressões dadas.

Essa adição algébrica é a redução dos termos semelhantes das parcelas da adição. Os termos
não redutíveis ficam apenas indicados na adição algébrica.

Para subtrairmos expressões algébricas, procedemos da mesma forma que na adição, apenas
trocamos o sinal de todos os termos da expressão que desejamos subtrair de outra. Vejamos
os exemplos.

Subtraia 3ab de 5ab => 5ab - (+3ab) = 5ab - 3ab =2ab


a)
2
b)Subtraia 8X2 de 5x2y => 5xy (+8X Y) 5x2y 8x2y = 3x2y
-
-

Um processo simples para adicionarmos e subtrairmos expressões algébricas é dispormos as


expressões de modo que os termos semelhantes pertençam à mesma coluna. Repare nestes
exemplos.

a) Some 5x2y 3ab e -2x2y + 5ac 2ab. Então:


- -

5x2y -3ab
-2x2y 2ab + 5ac
-

+3x2y 5ab + 5ac


-

.
Outro processo consiste em escrever os dois polinômios entre parênteses e o sinal
2
da operação na mesma linha, ou seja, (5x'y 3ab) + ( -2X Y 2ab + 5ac) .
- -

A presença do sinal positivo entre os polinômios não altera os sinais dos monômios
do segundo polinômio. Isso faz com que possamos retirar os parênteses, isto é,
5x2y 3ab 2xy 2ab + Sac.
- - -

Em seguida, escrevemos os monômios semelhantes de forma agrupada, ou seja,


5x2y 2x2y 3ab 2ab + Sac.
- - -

Agora, realizamos as operações com os monômios semelhantes e temos o


resultado 3X2 5ab + Sac.
-

b) Some 3a 2X+ 6xy; -3xy e 4a 2X+ 2xy z. -

3a2x+ 6xy
3xy
-

2
4a X+ 2xy z -

7a2x +5xy z -

Ô Podemos, também, resolver assim:


(3a2x+xy) + (3xy) + (4a2x+ 2xz) = 3a2x+xy-3xy4a2x+2x-z =

3a2x+4a2x+ 6xy + 2xy -z=7a2x+5xy-z

c) Subtraia 8x2 4y de 16x2


- -
+ z.

16x2 4y+ z (+8x2 4y)=16x24y+z 8x2 + 4y

16x2 - 4y +z
-8x2 + 4y
8x2 -0y i-z=8x2 +z

Veja que representamos o resultado da operação -4y + 4y como sendo Oy que,


na prática, é o mesmo que O (zero).
..........

Para resolvermos pela segunda técnica, devemos escrever os polinômios na


mesma linha, entre parênteses, ou seja, (16x2 + z) (8x2 4y) -
-
-

Como temos um sinal negativo antes do segundo polinômio, retiramos os


parênteses invertendo os sinais dos monômios do segundo polinômio, isto é,
16x2 -4y+z- 8x2 -i-4y.
Agora, agrupamos os monômios semelhantes, ou seja, 16x2 8x2 -
-
+ 4y + z.
Finalmente, reduzimos os monômios semelhantes: 8x2 + z.
d) Subtraia 3x3y + 4ab ac de 2x3y 4ab.
- -

Daqui em diante, faremos as operações de adição e subtração de monômios e


polinômios considerando apenas o segundo método.
3 3
y + 4ab - ac) = 2X Y - 4ab 3x3y-4ab+ac =
(2X Y - 4ab) - (3x'

2x3y-3x3y-4ab-4ab+ac = -x3y-8ab+ac

2 2 1
e) Subtraia - —st + 5st de — st, st.
-

Você percebeu que, nesse exemplo, surgiram coeficientes fracionários. Nesse caso,
resolvemos as operações considerando as regras para operações com frações. Veja.
Inicialmente, escrevemos os polinômios, entre parênteses, na mesma linha, ou
seja, [st2 _Stj_[_St+5St2 ].

Agora, retiramos os parênteses invertendo os sinais dos monômios do polinômio


que possui um sinal negativo antes de si, isto é, st2 st + st 5st2 .
- -

Em seguida, agrupamos os monômios semelhantes, ou seja, st2 5st2 st + st


- -

Finalmente, reduzimos os termos semelhantes escrevendo as operações com a


parte numérica dentro de parênteses e repetimos a parte literal, isto é,
14
fj5]st2 +i+JSt = [1 315)st2 +[32]st = íJ st2 +[]st = ... 1 st2 -st

Multiplicação
Multiplicação de monômios
Veja os exemplos.

a)4ab.3xy=(4.3)ab.xy=12abxy

b) -7a2b.4ab3x=(-7.4)a2 •ba•b3 . -28a3b4x

Portanto, para multiplicarmos dois ou vários monômios, basta multiplicarmos os


coeficientes e a parte literal.
Veja que, para multiplicarmos os coeficientes, temos de prestar atenção aos sinais, isto é,
para dois fatores de mesmo sinal, o produto é positivo; para dois fatores de sinais diferentes,
o produto é negativo.
Na multiplicação das letras, temos de colocar umas ao lado das outras, quando são diferentes,
e adicionar os expoentes das letras iguais.
Veja mais exemplos.
a) 3a2b 9ax = 27a3bx
2) = -8ax2y2 .(.5by2) 40abx2y4
1 b) (4xy 2 ) -( -2ax) - (-Sb Y

Multiplicação de monômio por polinômio


Observe os exemplos.
a)2ab.(3a+7x)=6a2b+14abx

b)4x2 .(9xy + 8)= 36x3y + 32x2

c)7by4.(5ay-2b-F3)=35aby5 -14b2y4 +21by4

Ou seja, para multiplicarmos um monômio por um polinômio, multiplicamos o monômio


pelos termos do polinômio.
Dessa forma, aplicamos a propriedade distributiva da multiplicação em relação à adição e à
subtração.

Multiplicação de polinómios
Acompanhe os exemplos.

1 a) Efetue a multiplicação (3a + 2b) (c + 4d).

(3a+2b).(c+4d)= 3ac + 12ad + 2bc + 8bd

Veja como efetuamos.


1) Multiplicamos cada elemento do primeiro polinômio por cada elemento do
segundo polinômio, ou seja, 3a c + 3a 4d + 2b c + 2b 4d.
2) Realizamos as operações em cada monômio, isto é, 3ac + 12ad + 2bc + 8bd.
b)Efetue (a2+3a+2).(a3)

a3 +3a2 +2a-3a2 -9a-6=a3 -7a-6


Veja como efetuamos.
P) Multiplicamos cada elemento do primeiro polinômio por cada elemento do
segundo polinômio, ou seja,
a2 •a+3a•a+2•a+a2 _(-3)+3a.(-3)+2.(-3)

2) Realizamos as operações em cada monômio, isto é, a3 + 3a2 + 2a 3a2 9a 6- - -

3) Finalmente reduzimos os monômios semelhantes, ou seja, a3 7a 6 - -

c) Efetue 5a.(x2 -3bx).(2a-x3)

5a .(x2 -3bx).(2a - x3)=(5ax2 -l5abx).(2a x3 )= 10a 2 X2 -30a2bx -5ax5 +15abx4


-
Veja como efetuamos.
l) Como você percebeu, esse produto tem três parcelas. Quando isso
acontecer, multiplicamos a primeira parcela pela segunda, reduzimos os
termos semelhantes, caso existam, e mantemos indicada a terceira, isto é,
(52
-15abx).(2a-x3)

2) Agora efetuamos a multiplicação dos dois polinômios, monômio por


monômio, ou seja, 5ax2 - 2a 15abx •2a+ 5ax2 .(-x3 )- 15abx -(-x').
-

3Q) Finalmente, efetuamos as multiplicações e reduzimos os termos semelhantes,


caso existam, isto é, 10a 2X2 30a2bx 5ax5 + 15abx4
- -

Portanto, para multiplicarmos um polinômio por outro, devemos multiplicar cada um


dos termos do primeiro por todos os termos do segundo e, depois, reduzir os termos
semelhantes.
1

Divisão
Divisão de monômios
Veja os exemplos.

.......
X3)~(6x2)(24 6)x32 =4x
a) (24
15a 4X3Y2) ~(3a2xy) = (-15 3)ax y = -5a2x2y
b) ( -
C) (12x2y4z5 ) ~(3y2z4) = [12 ~(-3)] x2y42z54 = -4x2y2z

Ou seja, para dividirmos monômios, basta que dividamos coeficiente por coeficiente e
variável por variável.
Não podemos esquecer que, em divisão de termos de mesmo sinal, o quociente é positivo;
em divisão de termos de sinais diferentes, o quociente é negativo.
Na parte literal, sendo as letras iguais, subtraímos os expoentes.
a) a3 a2 =a32 =a'=a
b) b2--b2 = b22 = b° = 1 (A letra desaparece no quociente.)
C) (27b 2X4C) --- (9b 2X) = (27 ~9)b22x4 'c = 3b°x3c' = 3x3c (Repetimos, no quociente,
a(s) letra(s) que aparece(m) somente no dividendo.)

Divisão de polinômio por monômio


Veja os exemplos.
a) Divida -20a3x2 + 15a 2X1 10a 4X1 por -5a 2X2.
-
(20a3x2 + 15a 2X1 10a 4X2
-
5a 2X2

(2Oa3x2)~(5a2x2) = 4a'x° = 4a

(15a2x3)~(5a2x2) = -3a°x1 = -3x

(10a4x2)~(5a2x2)=2a2x0 =2a2
1
Reunindo os resultados, temos a resposta: 4a 3x + 2a2.-

Portanto, para dividirmos um polinômio por um monômio, dividimos cada termo do


polinômio pelo monômio.

Divisão de polinômio por polinômio


Veja os exemplos.
a) Vamos dividir -x2 17x + x3 + 12 por 4 + x
-

Antes de começarmos a operação propriamente dita, verificamos se os polinômios


estão ordenados. Caso não estejam, vamos colocá-los em ordem decrescente de
expoentes, ordenando-os.

X'- 2 2 -17x+12)~(x+4)

1) Dividimos o primeiro termo do dividendo (x3) pelo primeiro termo do


divisor (x), obtendo o primeiro termo do quociente (x2).

x3 - x2 - 17x + 12 x+4
x2

2) Multiplicamos o primeiro termo do quociente (x2) por todo o divisor e


colocamos o produto obtido abaixo do dividendo, com os sinais invertidos.

x3 - x2 - 17x + 12 x+4
- 4x2 x2

Fizemos isto: x2 (x +4) = x3 +4x 2 (com os sinais invertidos -x3 - 4X2 )

32) Então efetuamos a operação.

X3 - x2 - 17x + 12 x+4
- 4x2 x2
O - 5x2 - 17x + 12 Ø' Presto

4) Dividimos o primeiro termo do primeiro resto (5x2) pelo primeiro termo


do divisor (x) e obtemos o segundo termo do quociente (-5x).

Assim: -5x2 +x = -5x


52) Multiplicamos o segundo termo do quociente (-5x) por todo o divisor e
repetimos o terceiro passo.
x3 - x2 - 17x + 12 x+4
-x3 - 4x2 x2 -5x
- 5x2 - 17x + 12 P resto
+ 5x2 + 20x
0+ 3x+ 12 Ø' 20 resto

Fizemos isto: -5x.(x+4)=-5x2 -20x e trocamos os sinais +5x2 + 20x.


6) Como o resto não é nulo nem possui grau inferior ao grau do divisor,
continuamos a divisão, desta vez com o primeiro termo do segundo resto
(3x) sendo dividido pelo primeiro termo do divisor (x), obtemos, assim, o
terceiro termo do quociente.
Assim: 3x--x = 3
72) Multiplicamos o terceiro termo do quociente (+3) por todo o divisor e
repetimos o terceiro e o quarto passo.
x3 - x2 - 17x 1- 12 x+4
-x3 - 4x2 x2 -5x-i-3
- 5x2 - 17x + 12 P resto
+ 5x2 + 20x
+ 3x + 12 2Q resto
- 3x+ 12
O - resto final

Fizemos isto: 3.(x+4)=3x+12 e trocamos os sinais -3x 12 -

Lembrando que a divisão possui os termos dividendo, divisor, quociente e resto,


e que, na regra prática, esses termos são assim dispostos

dividendo 1 divisor
resto quociente
podemos dizer que dividendo = divisor quociente + resto.
Trazendo essa ideia para o nosso exemplo, podemos estabelecer a seguinte relação:

x3 -x2 17+12=(x+4).(x2 -5x+3)+0

Portanto o resultado da divisão de x3 x2 17x + 12 por x + 4 é quociente igual


- -

a x2 5x + 3 e resto igual a 0.
-

b)Vamos dividir 5x3 - 3X2 + 2x -3 por - 1.


Perceba que os polinômios estão ordenados.
1) Dividimos o primeiro termo do dividendo (5x3) pelo primeiro termo do
divisor (x), obtendo o primeiro termo do quociente (5x2).
5x3 - 3x2 + 2x - 3 x- 1
5x2

22) Multiplicamos o primeiro termo do quociente (5x2) por todo o divisor e


colocamos o produto obtido abaixo do dividendo, com os sinais invertidos.

5x3 - 3x2 + 2x - 3 x- 1
-5x3 + 5x2 5x2

Fizemos isto: 5x2 (x i) = 5x3 - 5X 2 (com os sinais invertidos -5x3 + 5X2 )


-

32) Então efetuamos a operação.

5x3 - 3x2 + 2x 3 x-1 -

-5x3 + 5x2 5x2


O 2x2 +2x-3 1 resto

42)
Dividimos o primeiro termo do primeiro resto (2x2) pelo primeiro termo
do divisor (x) e obtemos o segundo termo do quociente (2x).
Assim: 2x2 : x = 2x
52)
Multiplicamos o segundo termo do quociente (2x) por todo o divisor e
repetimos o terceiro passo.
5x3 - 3x2 - 2x - 3 x-1
-5x3 + 5x2 5x2 + 2x
2x2 + 2x - 3 12 resto
- 2x2 + 2x
O + 4x - 3 Ø 22 resto

Fizemos isto: 2x (x i) = 2x2 2x e trocamos os sinais -2x2 + 2x.


- -

6) Como o resto não é nulo nem possui grau inferior ao grau do divisor,
continuamos a divisão, desta vez com o primeiro termo do segundo resto
(4x) sendo dividido pelo primeiro termo do divisor (x), obtendo, assim, o
terceiro termo do quociente.
Assim: 4x+x = 4
72) Multiplicamos o terceiro termo do quociente (4) por todo o divisor e
repetimos o terceiro passo.
5x3 - 3x2 + 2x - 3 x+1
-5x3 + 5x2 5X2 +2x+4
2x2 + 2x - 3 12 resto
- 2x2 + 2x
O + 4x - 3 =em~ 22 resto
- 4x + 4
1 resto final
Fizemos isto: 4 .( -1) = 4x -4 e trocamos os sinais -4x +4.

Assim, como no exemplo anterior, podemos estabelecer a relação

5x3 3x2+2x3=(x1).(5x2 +2x+4)+1

Portanto, o resultado da divisão de 5x3 - 3X2 + 2x 3 por x 1 tem quonciente


- -

igual a 5x2 + 2x + 4 e resto 1.

c) Divida 5x3 +x2 -3 por x2 -1

Nessa divisão, o dividendo e o divisor são polinômios incompletos. Antes de


começarmos a divisão, devemos completar esses polinômios com uma indicação
dos termos que faltam. Essa indicação é feita escrevendo-se o zero vezes a variável
com o expoente ausente, ou seja, 5x3 + x2 + O . x 3, no caso do dividendo, e x2 +
-

O x 1, no caso do divisor. E, assim, usamos tanto o dividendo quanto o divisor


-

escritos dessa forma na regra prática da divisão, ou seja,

5x3 + x2 + Ox - 3 x2 + Ox 1-

e utilizamos o mesmo procedimento mostrado nos exemplos anteriores.

1) Dividimos o primeiro termo do dividendo (5x3) pelo primeiro termo do


divisor (x2), obtendo o primeiro termo do quociente (5x).

5x3 + x2 + Ox - 3 x2 + Ox 1-

5x

2) Multiplicamos o primeiro termo do quociente (5x) por todo o divisor e


colocamos o produto obtido abaixo do dividendo, com os sinais invertidos.

5x3 + x2 + Ox - 3 x2 + Ox 1 -

-5x3- 0x2 + 5x 5x

Fizemos isto: 5x - ( x 2 + Ox i) = 5x3 + 0x2 5x (com os sinais invertidos


- - -

5x3 0x2 + 5x)


-

32) Então efetuamos a operação.

5x3 - x2 + Ox - 3 x2 + Ox 1 -

-5x3 - 0x2 + 5x 5x
x2 + 5x - 3 P resto

4) Dividimos o primeiro termo do primeiro resto (x2) pelo primeiro termo do


divisor (x2) e obtemos o segundo termo do quociente (1).
5) Multiplicamos o segundo termo do quociente (1) por todo o divisor e
repetimos o terceiro passo.
5x3 + x2 + Ox - 3 x2 + Ox 1
-

-5x3 0x2 + 5x 5x + 1
x2 + 5x 3 - 12 resto
- x2- Ox + 1
5x 2 - 211 resto

Fizemos isto: 1 .(x2 + Ox i) = x2


-x 2 + Ox -1 e trocamos os sinais -x2 Ox + 1.-

Como o resto possui grau inferior ao grau do divisor, paramos a divisão e


concluímos que 5x3 + x2 -3 = (x2 1).(5x+ 1)+(5x -2), ou seja, o resultado
-

da divisão de 5x3 + x2 3 por x2 1 tem quociente igual a 5x + 1 e resto 5x 2.


- - -

Portanto, na divisão de polinômios, devemos, inicialmente, ordenar tanto o polinômio


dividendo quanto o polinômio divisor, segundo as potências decrescentes.
Quando o resto final é igual a zero, a divisão é exata. Quando o resto da divisão é diferente
de zero, dizemos que é uma divisão não exata.

• Potenciação
• Veja exemplos com potenciação de monômios.
• 3
a)(ab) =abab•a•b=a 3 b3

..........

b)(4x3y2 )2 = 4.4.x3. x3 y2 .y2 =16x6y4

c) íxyc") = x5 x5 y4 y 4c c = 52 x'° y8 . c2 =
) 55 25
Repare que elevamos o coeficiente e a parte literal à mesma potência.
Agora, observe exemplos de potências de polinômios.
a) (5x + 4y)2 = (5x + 4y) .(5x + 4y)
Fazemos assim:
• Multiplicamos cada termo do primeiro fator por todos os do segundo.
5x5x=25x2 4y5x=20xy

5x = 20xy 4y. = 16y2

• Reunimos os resultados e reduzimos os termos semelhantes.


• 25x2 + 20xy + 20xy + 16y2 = 25x2 + 40xy + 16y2
• Então, 25x2 + 40xy + 16y2 é o resultado.

b) (a -3b)3 = (a 3b) .(a -3b) .(a 3b)
.

...........
- -

Seguimos os mesmos passos da explicação anterior, multiplicando os dois


primeiros fatores.

a a = a2 (-3b) = -3ab

a.(-3b)=-3ab (-3b) - (-3b) = 9b2

a2 3ab 3ab + 9b2 = a2 6ab + 9b2


- - -
P produto

Multiplicamos esse primeiro produto pelo 3,1 fator.


(a2 6ab + 9b2).(a 3b)
a2 a = a3 e a2 (-3b) = -3a2b
(-6ab).a = -6a 2 b e (-6ab).(-3ab)= 18ab2
9b2 •a = 9ab2 e 9b2 (-3b)= -27b3

a3-3a2b-6a2b+18ab2+9ab2-27b3=a3-9a2b+27ab2-27b3 P produto
j

Portanto, potência de um monômio ou de um polinômio é o produto de dois ou mais


fatores iguais ao monômio ou ao polinômio dados.
Verifique seus conhecimentos, fazendo os exercícios a seguir.

#
- -- Exercícios
1- EFETUE AS ADIÇÕES E SUBTRAÇÕES.

1) 5z2w+3yz=
(423)(43)
2)

2
(3x yz + 5 - 3z ) + (5X2 YZ - 3)+(2+5z)=
3)
4)(5ab-3c+2)+(-2c+3b-5ab)=

5) a 2 b -3a2b =

6)(3abac)_(4xy22ac)=

7)(5abc-2ab+ac)-(9x-2abcab-3ac)=

8) (gxw

9) ut2 +4113tJ_(ut2 _u3t)


10)
-2
( X 2

II- ESCREVA, NOS PARÊNTESES, A LETRA ADEQUADA.


2 /
1) ( ) x y. -5x =

2) ( ) 3y-(4x-9y)=

3) ( ) -2x.(-4xy+y)=
(A) x6 -y6
(B) -x2y+y 4) ( (x+y).(x+y)=
(C)x2 -1-2xy-4-y2
(D) -5x3y 5) ( ) (x+i).(y-xy)=
(E) x3y x3y2 + x2y3 xy3
- -

( ) (x+y).(x2+ KY +y2)=
(F) 24x3 - 55X2 + 28x 5 - 6)
(G) 12x3 + 8x2y 3xy2 - 2)r3
-

(H) 12xy-27y2 7) ( ) (8X2 _ 5X + 1). (3x - 5)=


(1) 8x2y-2xy
(2 2\( 4 2 2 4
(J) -x3 +y3 8) ( ) x -y +x y +y =

9) ( ) (2x-y).(2x+y).(3x+2y)=

12 2\ /
10) ( ) x y-xy )• x-xy+y =

III - ESCREVA, NOS PARÊNTESES, (V) VERDADEIRO OU (F) FALSO PARA AS SEGUINTES
IGUALDADES.

1) ( ) (28x' y2 ) . (7x3 Y) = 43

( 15 4 2
2) ( ) _ X Y )~(sX2y) = 3X2y

3) ( ) (10a3b4)~(5a2)=2ab4

4) ( ) (25X2y 4oy2 )~(5y) = sX2 + 8y

(44 46 55\ (44\ 2


5) n +m n -m n n )=1+n -mn

6) ( ) (d6d4+d2)~(d2)=d4d2+1

7) ( ) (6a 2 +13a-28) .(3a-4)=2a+7

8) (6x3 -3x2 7x 3) (2x 3) = 3x2 + 2x 1

9) ( ) (a481)~(a+3)=a3a2+3a9

10) ( ) (8m3 14m2 3m + 9) _(2m -3) = 4m2 m-3


- - -
IV - MARQUE UM (X) NOS PARÊNTESES DAS IGUALDADES VERDADEIRAS.

1) ( ) (a+b)2=a2+b2

(y 1)2 =y2 + 2y+ 1


2) (

2
2 2
3) ( ( U+U t) = u + 2u3t + u4t2

2 2
4) ( ) (ab +1)2 =a b +2ab+1

5) ( (x y)2 -
= x2 2-
-
y2

6) ( ) (x1)2=x22x+1

92
7) (3x-2y)2

8) ( (a-b- 1)2 =a2 -2ab-2a+2b+b2 +1

9) ( ) (a-b)3 =a3 -3ab-b3

10) ( ) (a+b)3=a3+3a3b 3ab 2+b3

Chave de correção
1 - 1) 5z2w + 3yz Como não há termos semelhantes, esse é o resultado da adição.
2)
4xy2 3x
-

3x + 4a
-

4xy2 6x + 4a
-

3)
3x2yz + 5 3z -

5x2yz 3 -

2 + 5z
8x2yz + 4 + 2z
4)
5ab 3c + 2
-

-5ab 2c + 3b
-

Oab 5c +
- 2 + 3b = 5c + 2 + 3b -

5) a 2 b -3a2b = -2a2b
(
6) 3ab ac)(4xy2 2ac)=(3abac)+(2ac4xy2)

3ab - ac
+ 2ac - 4xy2
3ab + ac - 4xy2

7) (5abc-2ab+ac)-(9x-2abc-ab-3ac)=(5abc-2ab+ac)+(-9x+2abc+ab+3ac)=
5abc - 2ab + ac
- 9x + 2abc + ab + 3ac
- 9x + 7abc - ab + 4ac
8) (3xy - 4z - 7xw ) + (9xw + 8z - 2xy )=

3xy 4z 7xw - -

- 2xy + 8z + 9xw
xy + 4z + 2xw

(i 2 3 " (223 12 3 2 2 3
9) I—ut +4utl-Iut - — utl—
= ut +4ut ut + — ut=
'S5
). 5) 5 5
(i " 2 (2 " (1-5 2 (2+2o 3 4 2 22
t--l—
lut-i-I +4 lu t=I ----Iut-s-1 u t=- —ut -t--ut
%5 ) ) \ 5 ) 5 ) 5 5

10) 1 uVt+4uv2t3uvtuv2t
-2 J1 2 2
(1 ( 2 (-1-6 (8-3 2 7 5
Iuv t=--uvt-i--uv2t
--3 Iuvt+I 4--- Iuv t=I— uvt+I
-2 ) 2) 2) 2) 2 2

II - 1) (D) x2y (-5x) = -5x3y

2) (H) 3y (4x -
y) = • 4x -
-9y 12xy - 27xy2
3y =

8X2
3) (1) -2x (-4xy + y) = (-2x) (-4xy) + (-2x). y = - 2xy

f \f \ 2 2
4) (C) x+y).x+y )=x + 2xy +y

5) (B) (_Xy)

6) (J) =

2 3 3 3
- - + +x\+y =-x +y
,'

7) (F) (8X25X+1).(3X5)=8X2.3X+8X2.(5)+(5X).3X+(sX).(5)+1.3X+1.(5)=

3 2 2 3 2
24x -40x -15x +25x+3x-5=24x -55x +28x-5
1' 2 ( 4 4) 2 4 2 2 2 2 4 ( 2 4 ( 2 2 2 ( 2 4
8) (A) -y 2\+x2
X y2 +y X +X y X +X y +-y ) . X +-X ) . x y +-y )y =

6 4'{ 6 6
X + =x -y

9) (G) (2x - y) .(2x + y ) . ( 3x + 2y) = (4x 2 2)(32) = 4x2 •3x+4x2 .2y+ ( y2 ).3x+ ( y2 ).2y =

3 2 2 3
12x +8xy-3xy -2y

2 2" 2 + 2 (_ ) 2 2 2 ). ) =
10) (E) y - xy ).(x-xy+y = X y. X X y. Xy + x y - y + ( -XY (_
XY
(_
Xy +
(_XY2
).x+ )-y
3 32 3 3 32 23 3
Y_X + <- + xy - xy

-3y2-1
III- 1) (F) Pois (28X1Y2 X3Y (28 --- 7) X5 =4x2y
(7
2)(V)
3)(V)
~ (-5y)+ (42)
4)(F) Pois (25x2y4oy2) ~ (-5y) =(25x2 y) (
-5y) = -5x2 +
5)(V)
6)(V)
7)(V)
8) (F) Pois
6x3 - 3x2 - 7x - 3 2x 3 -

2
- 6x3 + 9x2 1 3X + 3x + 1
0 + 6x2 7x - - 3
6x2 + 9x
-

0 + 2x 3
-

- 2x + 3
o
O resultado é 3x2 + 3x + 1.
9) (F) Pois
a4 81 a+3-

Como o dividendo não é um polinômio completo, vamos acrescentar os termos 0a3, 0a2 e øa, que não irão alterar
seu valor e facilitarão a operação. Veja:
a4 + 0a3 + 0a2 + øa 81 a + 3 -

- a4 3a3 -
i a' 3a2 + 9a 27 - -

0- 3a3 + 0a2 + øa 81 -

3a3 + 9a2
0+ 9a2 + øa 81 -

9a2 27a- -

O 27a 81 - -

27a + 81
o
Então, o quociente é a3 3a2 + 9a 27. - -

10) (V)

IV- 1) (a+b)2 =(a+b).(a+b)=a2 +ab+ab+b2 =a2 +2ab+b2

\2 ( Y_1 \ ( \ 2 2
2) y-l) ) • Y•l)=Y -y - y+l=y -2y+l
(
3)(X)
4) (X)
( \2 1 \ \ 2 2 2 2
5) x-y ) =x-y) .(x - y )=x - xy - xy+y =-x -2xy+y
6)(X)
/ \/ \ 2 2 2 2
7) 3x-2y) 3x-2y) = 9x - 6xy 6xy +
- = 9x - l2xy +
8)(X)

9) (a-b) (a-b) (a-b) = [(a-b)-(a-b)] (a-b) = (a-b) (a-b) = a2 ab ab + b2 = a2


. a 2 2ab + b2

(a22ab+b2).(ab)= a 3 -3a2b+3ab2 -b3

10) (a+b) (a+b) (a+b) = [(a+b).(a+b)] (a+b) = (a+b) (a+b) = a2 + ab + ab + b2 = a2 + 2ab + b2


. .

(a2+2ab+b2).(a+b) = a3 +3a2b+3ab2 +b3


.
• Unidade 3 Produtos —

e nota veis e fatoracão

Objetivos: Identificar e efetuar produtos notáveis.


Você verá nesta unidade que existem certos grupos de multiplicações cujos produtos obedecem
a determinadas leis de formação. Esses grupos de multiplicações de expressões algébricas são
chamados produtos notáveis.

• Veja os exemplos.
• a) (x+y).(x+y)=x.x+x.y+y.x+y.y=x2 +2xy+y2
• b)(a-m)(a-m)=aa+a(-m)+(-m)a+(-m)(-m)=a2 -2am+m2
• A identificação desses produtos é de grande importância em Matemática, pois traz grande
economia de tempo na realização dessas operações. Vejamos cada um deles.

• Produtos notáveis

• Quadrado da soma de dois termos


• Veja os exemplos.
• a) (a+2)2=(a+2).(a+2)=a.a+a.2+2.a+2.2=a2+2a+2a+22=a2+4a+4

• b)(a+1)2 =(a+1).(a+1)a.a+a.l+1.a+1.1=a2 +2a+12 =a2 +2a+1

C) (a2 +ab)2 =(a2+ab).(a2+ab)=a2 a2+a2ab+aba2+abab=


a4 +a3b+a3b+a2b2 =a4 +2a3b-i-a2b2
Abreviando um pouco mais os cálculos, temos também:
• d)(a+3b)2 = a2 +2 a .3b +32 =a2 +6ab + 9

e) (x+4a)2 = x2 +2• x• 4a+(4a)2 =x2 +8ax+16a2


• )2
f) (x3 +y4 = (x3 )2 + 2- x3 y4 + (y4) 2 = x6 + 2x 1y4 +
• .

• (e+—
i' 2
=(e) +2. e.
1 (i
=e 2+e+—
g)I —1
• 2) 2k2 ) 4
Você pode concluir que o quadrado da soma de dois termos quaisquer é igual ao quadrado
do primeiro termo, mais duas vezes o produto do primeiro pelo segundo, mais o quadrado
do segundo termo.
e
1
Adotando uma forma literal para representar esse produto, temos:
(a+b)2 =a2 +2ab+b2

Quadrado da diferença de dois termos


Acompanhe os exemplos:
a) (y-6)2 =y2 -2.y•6+62 =y2 -12y+36

b) (4x-y3 )2 =(4x)2 -2 4x y3 +(y3)2 16x2 -8xy3 +y6

5+(5)2
C) (7X 4 y_S ) 2 =(7x4y)2 -2 (7x4y). =49x8y2 -70x4y+25

(1\2 1
( i 2
d) 1 a-- =(ax) _ 2-a- —+l
1 --
2
=a - —a+—
1
2
t 5) 55) 5 25
Você pode concluir que o quadrado da diferença de dois termos quaisquer é igual ao
quadrado do primeiro termo, menos duas vezes o produto do primeiro pelo segundo,
mais o quadrado do segundo termo.
Adotando uma forma literal para representar esse produto, temos:

(a-b)2 =a2 -2ab+b2

Produto da soma de dois termos pela sua diferença


Veja os exemplos.
a) (6 + 4).(64) = 62 42 361620

b)(3x±2y).(3x-2y)=(3x)2 -(2y)2 =9x2 -4y2

c) (xy+7).(xy7)=(xy)272=x2y249

\ \ 2
1h (h l
2 ( 2) 2 4
d)+a I-aI=-a)
( =-a
3 ) 3 ) 3 9
Temos, então, que o produto da soma de dois termos pela sua diferença é igual ao quadrado
do primeiro termo, menos o quadrado do segundo.
Adotando uma forma literal para representar esse produto, temos:
(a+b).(a-b)=a2 -ab+ab-b2 =a'-b'

• Cubo da soma de dois termos


o
Veja os exemplos.
a)(1+x)3 = 13 + 3.12 . x+ 3.1. x2 +x3 = 1+ 3x+ 3x2 +x3

• b)(z+ 2y)3 z3 + 3. z2 .2y + 3. z .(2y)2 + (2y)3 =z3 + 6yz2 + 3. z .4y2 + 8y3 =

•• z3 +6yz2 +12y2z+8z3

c) (a+4b)3 =a3 +3'a2 .4b+3.a.(4b)2 +(4b)3 =a3 +12a2b+3 a 16.b2 +64b3 =


a3 +12a2b+48ab2 +64b3

•. 2)
1 3

2
2 1
2) I2)
3
12 (i 3
2
d) x+ — 1 =(x) -i-3.(x) •—+3•x•I —1 +1 —1 =x +—x +—xi--
( 2 4 8
3 1

Portanto, o cubo da soma de dois termos quaisquer é igual ao cubo do primeiro termo, mais
três vezes o produto do quadrado do primeiro pelo segundo, mais três vezes o produto do
S primeiro pelo quadrado do segundo, mais o cubo do segundo termo.
Adotando uma forma literal para representar esse produto, temos:
• 3
(a+b) =a3+3a2b+3a2b+b3

Podemos verificar essa igualdade genericamente, imaginando que

• (a+ b)3 = (a+ b)2 .(a+ b) = (a2 + 2ab + b2 ).(a+ b) =

• a2 •a+2ab• a+b2 a+a b+2ab b+b2 b=a3 +3a2b+3ab2 +b3

• Cubo da diferença de dois termos


. . .

Acompanhe os exemplos.

a) (1-2) =133.12.2+3.1.2223 =1-6+12-8=-5+12-8=7-8=-1

b) (z-y)3 =z3 -3• z2 .y+3. z.y2 -y3 =z3 -3z2y+3zy2 -y3



• -2y)3 = (x2 )3 3.(x2)2 •2y-I-3.x2 .(2y)2 -(2y)3 =
c) ( x 2

• X'-3- X4 .2y+3.x2 .4y2 -8y3 =x6 -6x4y2 -I-12x2y2 -8y3

-)
(1 )2
( 1
d)j
3 1 2
(y) ..3.(y).+3.y.—
i
=y -y
3 2 1 1

Logo, o cubo da diferença de dois termos quaisquer é igual ao cubo do primeiro termo,
menos três vezes o produto do quadrado do primeiro pelo segundo, mais três vezes o
produto do primeiro pelo quadrado do segundo, menos o cubo do segundo termo.


1
Adotando uma forma literal para representar esse produto, temos:

(a-b)3 =a3 -3a2b+3ab2 -b3

Podemos verificar essa igualdade genericamente, imaginando que

(a-b)3 =(a-b)2 .(a b) = (a2 2ab + b2)2 .(a-b)=


a2 a-2aba-i-b2 •a-a2 •b+2abb-b2 •b=a3 -3a2b+3ab2 -b3

Vejamos a seguir uma aplicação dos produtos notáveis.

Fatoração $

Fatorar uma expressão numérica é decompô-la num produto de expressões algébricas mais
simples.
Para isso, usamos os chamados de casos de fatoração. Nesse módulo, estudaremos alguns.

Fator comum
Veja os exemplos de fatoração de expressões.
a) ax + bx + cx =?
ax+bx+cx= x.(a+b+c)

O que fizemos foi verificar que x é um fator comum aos três monômios, ou seja,
x com expoente 1 aparece nos três monômios. Em seguida, colocamo-lo em
evidência e dividimos cada termo do polinômio por ele, colocando, dentro dos
parênteses, os quocientes obtidos, ou seja:

ax+bx+cx=x.(a + b + c)
III
ax+ x ax— x ax±x

b) 4y3 16y9 + 12y6 =?


-

4y3 -16y9+12y6 =4y3(l4y6+3y3)


1
Veja que esse exemplo difere da letra a porque temos as partes numéricas dos
monômios diferentes de 1 e os expoentes da parte literal também diferentes de
1. Chegamos ao resultado anterior procedendo da seguinte forma.
P) Determinamos o MDC (máximo divisor comum) entre os coeficientes
dos termos da expressão, tomados em valor absoluto, e encontramos:
MDC (16,12,4)= 4.
2) Determinamos o MDC da parte literal, que é formado por todas as letras
comuns aos termos do polinômio, cada uma, ao seu menor expoente, ou
seja: MDC(y3,y9,y6) = y3 (letra comum elevada ao menor expoente).
Multiplicamos 4 por y3 e verificamos que 4y3 é o fator comum, que agora
colocamos em evidência, e dividimos cada termo do polinômio por ele:
4y3 - 16y9 + 12y6 =

4y3 1 - 4y6 3y 3)=


( -

4y3—* 4y3 16y9 -4y3 ) 12?+4?

c) 4a3x5 6a2x3 + 18a4x2 =?


-

4a 3X1 -6a2x3 +18a4x2 =2a2x2 (2aX3 3x+9a2)

Abreviando um pouco os cálculos, chegamos a esse resultado procedendo da seguinte


1 forma:
MDC(18,6,4)= 2
MDC (a3x5,a2x3,a4x2 ) = a 2 x 2

Fator comum 2a 2X1


(2aX3
Portanto, 2a 2x2 - 3x + 9a2 )

Agrupamento
Veja os exemplos de fatoração das seguintes expressões.
a) ax + bx + ay + by =?
ax + bx + ay + by = x(a + b)+ y(a + b) = (a + b) (x + y)

Chegamos a esse resultado, procedendo da seguinte forma.


1) Verificamos que x é fator comum aos dois primeiros monômios e y é fator
comum aos dois últimos monômios do polinômio e os colocamos em
evidência, ou seja: x(a + b)+ y(a + b).
2) Inicialmente, tínhamos uma adição de quatro parcelas. Agora temos uma
adição de duas parcelas. Verificamos, então, que a expressão (a + b) é comum
N s duas parcelas e podemos colocá-la em evidência, isto é: (a + b) (x + y).

Portanto, ax+bx+ay+by=x(a+b)+y(a+b)=(a+b).(x+y).
b) y5 + y3 + + 2 =?

Y5 +y3 +2y2 +2 =
y3(y2 +1)+2(y2 +1)=(y2 +1).(y3 +2)
1
Chegamos a esse resultado, procedendo da seguinte forma.

1) Verificamos que 173 é fator comum aos dois primeiros monômios e 2 é fator
comum aos dois últimos monômios do polinômio e os colocamos em
evidência, ou seja: y3(y2 +1)+2(y2 +i).

2) Inicialmente, tínhamos uma adição de quatro parcelas. Agora temos uma


(y2
adição de duas parcelas. Verificamos, então, que a expressão + i) é comum
(2 3
às duas parcelas e podemos colocá-la em evidência, isto é, +1) (Y
.
+ 2).

c) -e+eu-u?

i 1_
He+eu-u = 3(l-e +U e-1)=1(1-e)-u(l-e)=(1-e).
3
U
3

Chegamos a esse resultado, procedendo da seguinte forma.

l) Verificamos que é fator comum aos dois primeiros monômios e u é fator


comum aos dois últimos monômios do polinômio e os colocamos em
evidência, ou seja: (1-e)+u(e-1).

2) Inicialmente, tínhamos uma adição de quatro parcelas. Agora temos uma


adição de duas. Entretanto, vimos que, aparentemente, não há mais fator
COMUM, pois, (1-e):pl-(e-1).

Essa aparente diferença pode ser compensada usando-se o artificio matemático de


escrever a expressão (e-1 ) da seguinte forma: (e -1)=_ i.(i e).-

Ou seja, invertemos os sinais das parcelas dentro dos parênteses e compensamos


essa inversão multiplicando todo o parêntese, com os sinais invertidos,

por -1. Isso faz com que possamos substituir (e_1) por -1.(1_e), isto é,

(l-e)+u(e-1) = (l-e)+u.(4).(1-e)= (1e)u(1-e).

3) Agora podemos ver que (1-e) é fator comum e o colocamos em evidência,

isto é, (1-e). " -u


Diferença de dois quadrados
Acompanhe os exemplos de fatoração das expressões.
a) x2 -
=?

x2 -y2 =(z+y).(x-y)

Chegamos a esse resultado, procedendo da seguinte forma.


1) Extraímos a raiz quadrada de ambos os termos desse binômio, ou seja,
j;-= X J
=Y.

2) Escrevemos um produto formado por duas parcelas, uma é a soma das raízes
e a outra a diferença das raízes, isto é, (x+y) - (x-y).

Portanto, x2 y2 = (x-y)-( x y).


_

b) (a225)=?
1
(a2 25) = (a+5).(a-5)
1
Chegamos a esse resultado, procedendo da seguinte forma.
P) Extraímos a raiz quadrada de ambos os termos desse binômio, ou seja,
J=a [2 -5

2) Escrevemos um produto formado por duas parcelas, uma é a soma das raízes
e a outra a diferença das raízes, isto é, (a+5).(a-5).

Portanto, a2 -25=(a+5).(a-5)

C)

3a2 81J=('a+9J[1a9J

Chegamos a esse resultado, procedendo da seguinte forma.

1) Extraímos a raiz quadrada de ambos os termos desse binômio, ou seja,


-12
=-a J81=9.
J
2) Escrevemos um produto formado por duas parcelas, uma é a soma das raízes
e a outra a diferença das raízes, isto é, a +9] a -9 ].
[

Portanto,
(4 H2 ).\2
Trinômio quadrado perfeito
Veja os exemplos.
.
Fatore as expressões.
a) x2 + 2xy + y2 =?

x2 +2xy+y2 =(x+y)2

Chegamos a esse resultado, procedendo da seguinte forma.


P) Extraímos a raiz quadrada dos dois termos quadrados perfeitos, no caso, do
primeiro e do terceiro termo do trinômio, ou seja, J=x fr=Y.
2) Verificamos se o outro termo do trinômio é o resultado do dobro do produto
das raízes x e y, isto é, 2 x y = 2xy.

Confirmada essa conta, montamos urna expressão que é o quadrado da soma


das raizes dos termos quadrados perfeitos, ou seja, (x + y) .

Portanto, x2 +2xy+y2 =(x+y)2 .


4a2 + 12ab+9b2 =?
b)

4a2 +12ab+9b2 =(2a+3b)2

Chegamos a esse resultado, procedendo da seguinte forma.


l) Extraímos a raiz quadrada dos 2 termos do trinômio que têm raízes exatas,
no caso, o primeiro e o terceiro termo, ou seja, = 2a 19b2 =3b.
1
2) Verificamos se o outro termo do trinômio é o resultado do dobro do produto
das raízes 2a e 3b, isto é, 2 2a 3b = 12ab.

Confirmada essa conta, montamos uma expressão que é o quadrado da soma


das raízes dos termos quadrados perfeitos, ou seja, (2a + 3b)2 .

.
Portanto, 4a2 + 12ab + 9b2 = (2a + 3b)2 .
c) 25b2 20bx + 4x2 =?
-

25b2 -20bx-i-4x2 = (Sb -2x)2

Chegamos a esse resultado, procedendo da seguinte forma.


1) Extraímos a raiz quadrada dos dois termos do trinômio que têm raízes exatas,
no caso, o primeiro e o terceiro termo, ou seja, -j25b2 = 5b sj4i = 2x.

2) Verificamos se o outro termo do trinômio é o resultado do dobro do produto


das raízes 5b e 2x, isto é, 2 5b 2x = 20bx.
...... Nesse caso, o segundo monômio tem sinal negativo. Mesmo assim, procedemos
à multiplicação do primeiro com o segundo termo sem considerar esse sinal.
Confirmada essa conta, montamos uma expressão que é o quadrado da diferença
das raízes dos termos quadrados perfeitos, ou seja, (5b 2x)2
-

Portanto, 25b2 20bx + 4x2 = (5b 2x)2 .


- -

d) m4m2n2+n4 =?

m4 m2n2 +n4 =[ m2 n2 )2
J

Chegamos a esse resultado, procedendo da seguinte forma.


P) Extraímos a raiz quadrada dos 2 termos do trinômio que têm raízes exatas,
ou seja, jm 4 = 2 n12 =

2) Verificamos se o outro termo do trinômio é o resultado do dobro do produto


das raízes m2 e n2, isto é, 2.m2 •n2 = m2n2 .

Nesse caso, o segundo monômio tem sinal negativo. Mesmo assim, procedemos
à multiplicação do primeiro com o segundo termo sem considerar esse sinal.
Confirmada essa conta, montamos uma expressão que é o quadrado da diferença
das raízes dos termos quadrados perfeitos, ou seja, ím 2 -n 21 2
2
Portanto, m 2 n 2 +n4 =[m2 n2 ) .

Exercícios
1- IDENTIFIQUE ESTES PRODUTOS NOTÁVEIS.

1) (x-y)=
2
2) (1+2)2=

3) (x+5).(x-5)=

4) (i+x)3 =

5) (1+2).(2_1)=

6) (x-2)=
3
II- EFETUE UTILIZANDO AS REGRAS DOS PRODUTOS NOTÁVEIS.

1) (x+y)2

2) (x-y)2 =

3) (2-4x)2

4) (y+3)2 =

5)(x+4).(x-4)=

6)(2x+7).(2x-7)=

7) (x-3)3 =

8) (2x+y)3 =

9) (a2b2)3 =

10) (3-13a)3 =

III - ESCREVA, NOS PARÊNTESES (v) VERDADEIRO OU (F) FALSO PARA AS SEGUINTES
IGUALDADES, OBSERVANDO OS CASOS DE FATORAÇÃO.

1) ( ) 9a2 +3a=3a(9a+a)
234 432 1 223 3 2
1
2) ( ) xyz - xyz +xyz =xyz1-xyy +xy z

3) ( ) 144t2 -9=(12t+3).(12t-3)

4) ( ) w4 -49=(w-7)(w+7)

5) ( ) 15 b _ r5 —5 b (b

4 4
6) ( ) x 4 bx+7c-7 -b)( x - 7c

7) ( ) 6ax-3bx+4ay-2by=(2a-b)(3x-7y)

8) ( ) 4x2+16x+16=(2x+4)2

a2 ab b2 = 1 1 b)2
9) ( )
(-
3

22
10) ( ) 4a y -4ab2y-Eb4 =(2ayb2)
o
o

• Chave de correção
1 1 - 1) Quadrado da diferença de dois termos.
2) Quadrado da soma de dois termos.

o
3) Produto da soma de dois termos pela sua diferença.
4) Cubo da soma de dois termos.

oo
5) Produto da soma de dois termos pela sua diferença.
6) Cubo da diferença de dois termos.

(+)2 =x2 +2.xy+y2 =x2 +2+y2

oo 2) ( -)
2

2
=x2 -2.x.y+y2 =x2 -2+y2

2
3) (2-4x) =2 -2.2.4x+(4x) =4-16x+16x
2 2

o
o
/ \2 2 2 2
4) y+3) =y +2.y.3+3 =y +6y+9
42
5) (x +4) ( . 4) = x2 = x2 - 16
o 72
6) (2x + 7 (2x - 7 4x2 -49
o (U) =

o. 3
7) (x-3) =x3 -3x2 3+3•x3 -3 =x -9x +27x-27
2 3 3 2

o
8) (2x+y)=(2x)+3.(2x).y+3.(2x).y2+y3=8x3+3.4x2.y+3.2x.y2+y3

8x3 -I-12x2y+6xy2 +y3

oo
2 3 63 42
1 2
9) (a 2b 2) =(a2b)3.(a2b).2+3.(a2b).2 -2 =a b -3•a b 2+3•a b4-8=
63 42 2
a b -6a b +12•a b-8
3 _ 2 )2 )3 2 3
( 3 - 13a) 3 = 3 3-3 (13a)+ 3 -(3)-(13a -(13a = 27 - 3 - 9 -13a + 3 - 3 -169a - 2197a
10)

o
o
27 351a + 1521a2 - 2197a3
-

III - 1) (F) 9a2 + 3a = 3a(3a + i)

oo
2)(V)
3)(V)

4) (F) w4 49=w2 7)(w2 +7

. o
5) (V)

6) (F)
5 5
bx + 7c - 76 = 5 x(I - b) (1 - b)
5

oo 7) (F) 6ax-3bx+4ay 2by =3x(2a-b)+2y(2a-b)=(2a-b).(3x+2y)

8) (V)
9) (V)

. 10) (V)

. oo
o
.

Unidade 1 Frações -

algébricas

Objetivos: Simplificar frações algébricas; calcular o mínimo múltiplo


comum de monômios e polinômios; efetuar operações de adição, subtração,
multiplicação e divisão ~frações algébricas.
Você já estudou polinômios e suas operações, produtos notáveis e fatoração. Nesta unidade,
daremos continuidade a este assunto com as frações algébricas.
Veja as seguintes expressões:
3
a) 3x
a+b

U)
2x-1
u5 -u4 +4u-3
C)
u2-1
Perceba que essas expressões são, na realidade, frações nas quais o numerador e
o denominador constituem monômios ou polinômios.
Portanto as frações formadas por polinômios são chamadas frações algébricas.
1
As frações algébricas estão sujeitas à simplificação, processo que visa a transformar uma 1
determinada fração algébrica em outra mais simples, também chamada de irredutível. Veja
como simplificamos frações algébricas.

Simplificação de frações algébricas


Acompanhe os exemplos.
24x -?
a/ 8x
Perceba que temos uma fração em que o numerador e o denominador são monômios.
Devemos proceder à simplificação da parte numérica do numerador com a parte
.
o numérica do denominador e da parte literal do numerador com a parte literal do
,24'2 3. X
denominador, ou seja, ,8'x = 3x.
= xX
b\X 4 =?
'x+l

.
Ô 1) Primeiro, verificamos que o numerador pode ser escrito como uma diferença
• de dois quadrados.
x2 -1_x2 -12
x+1

2) Escrevendo o numerador como uma diferença de dois quadrados, podemos
transformá-lo num produto da soma pela diferença.

• x2-12 (x+1)(x4)
x+1 x+1
311) Tendo um produto no numerador, podemos simplificar o binômio x + 1 do
numerador e do denominador e temos o resultado.


24
(-f)(x-i)

GI~O
=

C) 2m4 ?
P) Podemos transformar em produto o numerador e o denominador, aplicando em
cada parte, o caso que lhe caiba. No numerador, a transformação em produto
ocorreu porque temos uma diferença de dois quadrados e, no denominador,
porque temos fator comum em evidência.

• m2 -4 (m+2 )(m-2)
-

• 2m-4 2(m-2)
o
.......

2) Simplificamos m 2 e temos o resultado.


-

(rn+2)(í)
-
m+2
2(í) 2

d' mx-x+2m-2_?
/
m2 -m -.

1) Neste caso, temos agrupamento no numerador e fator comum no

••
denominador.

mx-x-i-2m-2 x(m-1)+2(MA) (m-1)(x+2)


- -

m2 -m m(m-1) m(m-1)
2) Após a transformação em produto, simplificamos m 1 e temos o resultado.
-

(JH--'Í') ( x+2 )
m(4) m

X2 +2x+1
e)
x2-12
1) Nesta fração, no numerador, temos um trinômio com quadrado perfeito e,
no denominador, uma diferença de dois quadrados.

x2 +2x+1 — tx+1)~
x2-12 (x+1).(x-1)

2) Após a transformação em produto, temos condições de simplificar o binômio


x + 1 e obtemos o resultado.

x+1
x-1

f) 24x2 + 24xy + 6y2 -?


12x2 -3y2 -.

P) O primeiro caso de fatoração que podemos aplicar neste exemplo é o fator


comum em ambas as partes da fração.
24x2 -t-24xy-i-6y2 - 6(4x2 +4xy+y2 )
12x2 -3y2 - 3(4x2 -y2 )

2) Agora, temos, no numerador trinômio quadrado perfeito e, no denominador,


diferença de dois quadrados.

6(2x-I-y)2 - 6(2x+y)2
3[(2x)2 y2] 3(2x+y)(2x-y) 1
3) Realizamos as simplificações possíveis e temos o resultado.
216,-).(2x+y)
fx+y) 4x+2y
= =
2x-y 2x-y
%. (2x - y )

124
1
g) 45 75 125
15 25
1
1) Percebemos, inicialmente, que ocorre fator comum tanto no numerador
como no denominador.

4 4 1(1
1 X2 -75X+12559
45 15 25
1 -i- x- 2
1(1 2 =
15 25

2) Verificamos, agora, que existe, no numerador, um trinômio quadrado perfeito.


\ 2
1(iX2.. X+ 4)
59 15 25)_53 5)
1(1
53 X 2
5)
1(1 2
53 x - 5

32) Realizamos as simplificações possíveis e temos o resultado.

Com as frações algébricas, podemos realizar as operações de adição, subtração, multiplicação,


divisão e potenciação. Não podemos esquecer que estamos tratando com frações e, portanto,
estas operações seguem todos os conceitos 3á vistos em relação às frações formadas apenas
por números, porém adaptados às frações algébricas. Vejamos primeiramente, como calcular
o mínimo múltiplo comum de monômios e polinômios. O entendimento dessa técnica nos
ajudará nas operações com frações algébricas.

e MMC de monômios e polinômios


Veja, nos exemplos, como se calcula o mmc dos seguintes monômios e polinômios.

e a) mmc (4x2,12x,8) = ?
Inicialmente, devemos fatorar cada monômio:

O 4x2 = 22 x2
12x= 22 3x
e 8=2

e Para encontrar o mmc, escrevemos um produto formado por todos os fatores


de todos os monômios, e os fatores comuns devem ser escritos uma só vez, com
os seus maiores expoentes:
mmc(4x2,12,8) = 2 .3. x2 = 24x2
b) mmc (a+b,(a+b)2)=?
Inicialmente, devemos fatorar cada polinômio:

a+b(a+b)
(a+b)2 =(a+b)2

Para encontrar o mmc, escrevemos um produto formado por todos os fatores de


todos os polinômios, e os fatores comuns devem ser escritos uma só vez, com os
seus maiores expoentes. Como só há fatores comuns, temos:

mmc (a + b,(a + b )2) = (a + b)2

c) mmc( a2 -i-2ab+b2,a2 b2 , ab) =?


Para encontrar o mmc, escrevemos um produto formado por todos os fatores de
todos os polinômios, e os fatores comuns devem ser escritos uma só vez, com os
seus maiores expoentes:

a2 +2ab+b2 =(a+b)2
a2 -b2 =(a+b)(a-b)
ab=ab

logo, mmc (a2 +2ab+b2 - b 2 , a 2 b2 , ab) = (a + b)2 .(a - b). ab

Vejamos agora as operações com frações algébricas.

Operações com frações algébricas


Adição e subtração
Veja os exemplos:

a) x±a+1?
1
1) Na adição de frações algébricas de denominadores iguais, somamos os
numeradores e mantemos o denominador comum às frações.

x+a + 1 x+a+1
-

a a a
Ô
b) 2x+2?
5 5
1) Na subtração de frações algébricas de denominadores iguais, mantemos o
denominador comum às frações e subtraímos os numeradores tomando o
cuidado de escrever o sinal negativo e a expressão seguinte entre parênteses.
o
Isso fará com que os sinais dessa expressão fiquem invertidos numa próxima
passagem de cálculos.

x-3 2x +2= x - 3 -
5 5_ . 5
2) Finalmente, realizamos as operações no numerador e temos o resultado.

x-3-(2x+2) 322 -x-5


5 - 5 _5
C)
x + x+1 ?
2 x
P) Na adição de frações com denominadores diferentes, calculamos o mmc(2, x)
que é 2x. Perceba que o processo é análogo ao das frações numéricas, a
diferença está no tratamento com á parte literal. Nos próximos exemplos,
evitaremos escrever essa passagem para agilizar os cálculos.
-- 2x
x+1_2x--2x 2xx.(x+1)
a 2 x 2x + -

x.x + 2.(x+1)_ X2 +2x+2_x2+2x+2


2x 2x 2x 2x 2x -

d) x+2 x2-1+ 1
X-1 x+1 x2 -1
P) Calculamos o mmc(x1,x+lx,x2 -i) que é igual a (x+l)(x-1).

x+2 x2 -1 1 x+2 -l)(X 2-1)+1


- ( )( x+l) - (x
1 X-1 x+1 X2 -1 (x+1)(x-1)

2) Realizamos as operações no numerador tomando o cuidado de escrever o


sinal negativo e a expressão seguinte entre parênteses. Isso fará com que os
e sinais dessa expressão fiquem invertidos numa próxima passagem de cálculos.

a (x2 +x+2x+2)-(x3 -x-x2 +x)+1 (x2 +3x+2) _(X3 -x-x2


(x+1)(x-1) = (x+1)(x-1) =

x2 +3x+2-x3 +x+x2 .1+1_ -x3 +2x2 +4x+2


O (x+1)(x..1) (x+1)(x...1)
-

e 3Q) O resultado é este. Caso a fração ainda permitisse simplificação, o resultado


seria a fração obtida após a simplificação.
O resultado das operações com frações algébricas deve ser uma fração algébrica onde, tanto
a no numerador como no denominador, devem aparecer expressões algébricas irredutíveis.
Por isso, a fração obtida como resultado também é chamada de fração algébrica irredutível.
Portanto, para efetuarmos adição e subtração de frações algébricas com mesmo
denominador, mantemos este e operamos os numeradores. Quando os denominadores
1 forem diferentes, devemos calcular o mmc da mesma forma que nas frações numéricas.
Multiplicação
o
Veja os exemplos:
a) 2x x-1 ?
35 .
P) Na multiplicação de frações algébricas, procedemos como nas frações
numéricas, isto é, multiplicamos numerador com numerador e denominador
com denominador e temos o resultado.
Ó
x 1_ 2x(x-1) _ 2x22x
3 5 -15 15
-

b) ax -
b x2
1) Primeiramente, percebemos a existência de fator comum na segunda fração.

ax•b2-b_ax b(b4)
b x2 b x2

2) Agora, simplificamos as letras passíveis de simplificação.

a)( %(b -1) a (b -1)


Ô
32) Efetuamos a multiplicação e temos o resultado.

a (b1) ab a
1 xx

c)a2a
+2ab+b2 a2 =?
2 +ab a+b e
1) Identificamos inicialmente as expressões "fatoráveis" e as fatoramos.

(a+b)2 a2 1
a2 +2ab+b2 a2 -

a2 +ab a+ba(a+b) (a+b) 1

2) Agora, simplificamos os termos passíveis de simplificação e temos o resultado.


1
bb 1a
XC'~) fr41 1

Portanto, para multiplicarmos duas ou mais frações algébricas, devemos multiplicar


numerador com numerador, denominador com denominador e usar a simplificação,
sempre que possível.

1
Divisão
$ Acompanhe os exemplos:

a 2x. x =?
/ 5 •5
l) Perceba que mudamos o sinal de divisão para multiplicação, invertemos a
segunda fração e efetuamos a simplificação.

2x. x
1 5 •5

b) a+b 2 =?
.

3 a
P) Mudamos o sinal de divisão para multiplicação, invertemos a segunda fração
e efetuamos a multiplicação entre as duas frações.

a+ba (a+b)•a
- - a2 +ab
1 3 2 32 - 6

c) a2 -2ab+b2 a-b
a2 -b2 a+b
1) Mudamos o sinal de divisão para multiplicação, invertemos a segunda fração
e efetuamos a multiplicação entre as duas frações simplificando quando
possível.

a2 -2ab+b2 . a-b _a2 -2ab+b2 a+b= (a-b)2 b'f


a2 -b2 a+b a2 -b2 a-b (a-b)Ga+oa-b
W0G4-0
Como você pôde constatar, na divisão de duas frações algébricas, mantemos a primeira,
O mudamos o sinal de divisão para multiplicação, invertemos a segunda fração e, a partir
daí, fazemos a multiplicação.
1 Em alguns casos, a divisão de frações algébricas pode apresentar-se, por exemplo, da seguinte
a forma:
2x y
-

x
O 4x2
4x-
* e co***

É o mesmo que escrevê-la assim:


2x-y. 4x2
x 4x-2y

E, para resolvê-la, atendemos aos procedimentos já estudados.


*o u ****
Exercícios
1-- ESCREVA CORRETAMENTE NOS ESPAÇOS = OU :# PARA AS SEGUINTES SENTENÇAS.
2x2 1
'4

15xy2
2) 5y
3xy

ab2c3 abc
3)
abc b

4) 4mn2 2n2
2m

343ab2 7b
5)
49a3b

6) 3x-6x2
I - 2x

ab+am-b2 i-bm a-b


7)
b2 +bm m
1
16m3n2 +8m 2 n 2 4mn - 4m2n+2m-1
8)
16mn 4m2 n2
- 4- mn

4x2 -4xy+y2 2x-y


9) 4x2 -y2 2x+y

10) a3-3a2+3a-1 a- 1
a2 -2a+1

II- ESCREVA, NOS PARÊNTESES, (V) VERDADEIRO OU (F) FALSO PARA AS SEGUINTES
IGUALDADES.

mmc 3m,m ) =m
(
2\ 2
1
2 3 2
1
2) ( mmc am xy
( )= a x

3) ( ) mmc(3z,6z)=6z

2 \ 2 3
4) ( ) mmc (2m-4M ,m)=2m -4m

5) ( ) mmc(5w 1,25w 5m) = 25w -5


- -

1
6) ( ) mmc(h2h,5h)=5h25h
1 7) ( )
mmc(49k2 + 7k, 49k2 _
1)= 49k3 -7k

8) ( )
mmc(9u2 + 12u + 4,15u io) = 45u3 60u + 20u
- -

mmc13e2 +e ,9-e e+3)=


\ 9e2-e4
3 2
9) ( )

10) ( ) mmc(y -4y4,y2 -8y+16,y2 -16)=y.(y4)2 (y+4)

III - EFETUE AS OPERAÇÕES.


2e 1

1+x 1
2) + -

x y

3) y + 1 =
2 y-2 y+2
1 2m m2 -1 m-3m2
4) + -

1 m+1 m m2-1
d+2 3 =
5)
d d+1

g (g+3)2
.......Ô

6)
gi-3 g2
81a2 +64abi-16b2 9a+4b
7) -

9a-4b 81a2 -16b2

e-2e2 1-2e
8)
3 • 6
55r 5r3 -

9) 00t 2
2
1

10) a+b :
(a+b)
=
a 3a3

Chave de correção

1- 1) :#pois
2) =
ÁX2 Á3

3) #pois
4) =
5) =
6)
abam-b2 +bm a(b+m)-b(b+m)(b+rn)(a-b) a-b
7) ~pois -i- =
b2 -i-bm b(b+m) b(b+m) - b
16m3n2 -i-8m2n2 -4nm - 411m(4m2n+2mfl1) 4m2n+2mn-1
8) #pois -

16mn 4m2n2 - 4mn(4-mn)


- - 4-mn
9)
10) =

II - . 1) (V)
(
2) (F) pois mmcax,a xy j = a xy
2 3\ 2 3

3) (V) /

4) (F)pois mmc (2m4m2,m)=2m4m2


5) (V)
6) (V)
7) (F) pois mmc (49k2 + 7k,49k2 - i) = 343k3 7k -

1
8) (F) pois mmc (9u2 - 12u + 4,15u 10 - = 45u2 60u + 20
-

9) (V)
10) (V)

2e 1 2e•e--1•3 2e2 +3
III- 1) + = =
3 e 3e 3e

1+x 1 y.(1+x)+1.x y+xy+x


2) + - -
-
x y xy xy

3) y+2 y i (y+2)-(y-2)-(y+2)-y-2-(y+2)+1-2-(y-2) ~
+ =
2 y-2 y+2 2(y-2)(y+2)

y3 -6y-12
2(y-2)(y+2) 2(y-2)(y+2)

2m m2 -1 m-3m2 2m .m .(m 1) + (m2 1).(m +1).(m 1) m .(m 3m2 )


4)
m+1 m m2 -1 m(m+1)(m-1)
2m3 -2m2 +m4 -2m2 +1-m2 +3m3 - m4 +5m3 -5m2 +1
m(m+1)(m-1) - m(m+1)(m-1)
d+2 3 -(d+2)-3 3d+6
5) =

d d+1 d.(d+1) d2 +d
- -

g (g+3)2j.g,y(g+3)g3
6)
g+3 92 - (g-4 - g
g

7)
81a2 +64ab-i-16b2 9a+4b (9a+4b)2 (9a+4b)2
9a-4b 81a2 -16b2 - 9a-4b (9a4b).(9a_r2ff) (9a-4b)2

8) e
2e2 1-2e - e 2e2
- - 6 f1-2 2e
$' .--e
-
2
-
-

3 6 - 3 1-2e /
55r 5r3
9)
oo 2 - jxíC - 50t r2 - 50r2t

a+b (a+b)2 - 11-1 3./.a.a 3a2


10) -

a 3a3 / -
()(a+b)a+b
Unidade 2 - Cálculo com
a potenciação

Objetivos: Aplicar propriedades da potenciação; simplificar expressões


envolvendo potenciação.
O cálculo com potenciação não é novidade para você, pois já o estudamos em outros módulos.
Agora, daremos continuidade ao estudo da potenciação considerando a base da potência um
número real e o expoente positivo e negativo. Para tanto, vamos relembrar alguns conceitos
básicos.

Revisão de alguns conceitos


Veja o exemplo: 21 = 2 - 2 - 2 = 8
1
a Por esse exemplo, podemos dizer que, na potência 2, 2 é a base e 3 é a potência. Além disso,
podemos escrever, de uma forma genérica, a operação de potenciação da seguinte maneira:

an =a a a a ... a
nfatores

Vamos relembrar propriedades da potenciação já estudadas.

Base elevada ao expoente zero


a
Exemplos:

a a) 3° = 1 c) 34531 = 1
b) 56° = 1
O Isto é, todo número elevado ao expoente zero é igual a um.

Base elevada ao expoente um


Exemplos:
a) 5' = 5 c) 3765' = 3765
b)45' =45
Ou seja, todo número elevado ao expoente um é igual a ele mesmo.
Base zero elevada a um expoente natural

Observação: Quando nos referimos a expoente natural, estamos querendo dizer expoente cujo
número é natural. Assim ocorrerá quando falarmos sobre expoente inteiro e expoente racional, por
exemplo.

Exemplos:

a) 03 = O C) 0654 = 0
b)034 = O
Isto é, base zero elevada a expoente natural é igual a zero.
Agora que relembramos esses conceitos, vejamos o que acontece quando a base de uma
potência é real e o expoente inteiro.

Potência de número real elevado a um expoente s


inteiro positivo
Vamos considerar três casos.
P caso: base positiva e expoente sendo um número par ou ímpar
Exemplos:
(i
a)
2) 2 2 28
b)(0,2)4 =0,2•0,2•0,2•0,2=0,0016

c) (1,4)2 = 1, 4 - 1,4 = 1,96 1


Como você percebeu, quando a base é positiva e o expoente um número par ou ímpar,
o resultado da potência é um número positivo.
211 caso: base negativa e expoente par
Ó
Exemplos:
1
a( 1 ( 1 1
T5J 5 )ï 5 ï 25
(Ø,3)4
b) = (-0,3) .(-0,3).(-0,3) .(-0,3) = 0,0081
• Por esses exemplos, você percebeu, que quando a base é negativa e o expoente é
par, o resultado é positivo.
39 caso: base negativa e expoente ímpar
Exemplos:
(13
( 1(1 1
a)
LJ ('JYL ) 12s
1 b) (-0,3) = (-0,3)-(-0,3)-(-0,3)-(-0,3)-(~0,3) = -0, 00243
Perceba que, quando a base da potência é um número negativo e o expoente um número
ímpar, o resultado é negativo.

Potência de número real elevado a um expoente


inteiro negativo
Vamos considerar dois casos.
1° caso: base positiva e expoente negativo
Exemplos:
-1 1 1
a)3 =3]=3

h\2-2- 1 1
22 4

(2ï' (3' 3
C) =2
=
)-2 )2
d) = [2 =(2)2

3
(2ï3 "5 ) 5.5.5 125
e)j = 2J2 2 2 8
1 )2
_(12 2 _(6 2 =( 5 _ 5. 5 = 25
12
ioJ 5J 6) 6636
Veja que, quando a base é positiva e o expoente é negativo, devemos inicialmente
inverter a base, mudar o sinal do expoente para positivo e, em seguida, resolver a
potência. No caso de número decimal (letra f dos exemplos), devemos primeiro
escrevê-lo em forma de fração, em seguida, simplificar a fração, se for o caso,
1 depois inverter a fração trocando o sinal do expoente de negativo para positivo
e, finalmente, resolver a potência.
2 caso: base negativa e expoente negativo
Exemplos:

1
a)
31 3

b 22_1_1
/ 22 4
-2 )2
C) (-2) 1
p)2 4
)-2 [2J2 2
=
d) = (-2) =

2V3 (53
(555 125
e)
~ _ 511 , , 2)_. 2)= 8

-2 " 12 2 6v ( 5\2 _(
f / 1,2 _ _ _( _5 ). `_5 ) _
25
) :10) 66 36
Veja que, no caso em que a base é negativa e o expoente também é negativo,
devemos, primeiro, inverter a base mantendo seu sinal negativo, mas trocar o
sinal do expoente para positivo e, em seguida, resolver a potência. Resolver a
potência significa também respeitar as regras já vistas a respeito da base negativa
e expoente par ou ímpar. Perceba que, nos exemplos, nós as seguimos.
Devemos fazer uma importante observação. Preste atenção nos exemplos b e c.
Veja:

'Ji-
22 4
(
c) (2)2 l 1_ 1
:2) 2 2)4

Perceba que a presença dos parênteses nesse caso faz diferença. Quando a
potência é escrita como na letra b, ou seja, uma base negativa com expoente
também negativo sem os parênteses destacando a base, devemos entender que esse
sinal negativo pertence ao resultado da operação 22. Quando a base está entre
parênteses, como na letra c, elevamos o número que está dentro dos parênteses
à base indicada, considerando seu sinal.
Vejamos, a seguir, algumas propriedades da potenciação com expoente inteiro. 1

9
Propriedades da potenciação com expoente 0 606 69

inteiro
Produto de potências de mesma base
Acompanhe os exemplos:

a) 24 .2 2 = 242) = 242 = 22

b) 35 .3 3 .34 = =
3 2

Ou seja, no produto de potências de mesma base, conservamos a base e somamos os


expoentes.
1

• Quociente de potências de mesma base
Acompanhe os exemplos:

a) 53. 5-2 35
53(2) 53+2
=

• b) 6 +6 = 67+3) =610

.
Ou seja, no quociente de potências de mesma base, conservamos a base e subtraímos os
expoentes.

• Potência elevada a um expoente


• Acompanhe os exemplos:

.o
• a)(
23 )2 = 23 2= 6

b) (a -2
)5
=
2

a 25 =a 10
Portanto, na potência elevada a um expoente, conservamos a base e multiplicamos os
expoentes.

e
• Potência do produto de potências
Acompanhe os exemplos:
a)(2.3)2 =22 .32

e
o
b) (a2 •b3 . c1 )2 = (a2)2 (b3)2 .(c1)2 =a4 •b6 c2

Portanto, na potência do produto de potências, elevamos cada parcela do produto à potência


indicada.

• Potência do quociente de potências


Acompanhe os exemplos:

a) (2~3)2=22--32

b) (a2 ~b)2 =(a2)2 ~(b3 )2 = a4 ~b6


Portanto, na potência do quociente de potências, elevamos cada parcela do quociente à
• potência indicada.
A compreensão dos conceitos vistos até agora será necessária para que possamos realizar


S
transformações e simplificações de expressões com potenciação e escrever números em forma
de potência.
o

Observe como escrever, em forma de potência, os seguintes números e expressões.


a)a7 a4 a2 =? a7 a4 'a2 =a7"2 =a'3

4. - 4 +1
b) a3 a 4 a =? a3 a - a=2 =a3 = a° = 1
0a6- a3 =? a6 -a3 =a6-3 =a3

d) a8 ~a 5 =? a8 ~a5 = a8+5) = a85 = a'3


7 7
e)-=? - =a=a

4 a3 a a4 .43. a

.
a43 ' = a8 = a82)
f) a -
= a82 = a'°
a5 a a 5 a3 a 53 a 2
g) 100.000.000 =? 100.000.000 = 108
Veja que o número 100.000.000 possui 8 zeros e, por isso, poderá ser escrito como sendo a
potência 108 .

h) 0,000001=? 0,00000 1 = 1
1.000.000 _ 1 106
-
= 10-6
•.
Veja que o decimal 0,00000 1 possui 6 casas decimais e poderá ser escrito, de forma mais direta,
1
como sendo a potência 106 ou a fração , por ter 6 zeros no denominador, poderá
1.000.000
ser escrita também como sendo 10 6.

Exercícios

1- ESCREVA, NOS PARÊNTESES, (C) CERTO E (E) ERRADO PARA AS SEGUINTES SENTENÇAS. 1
1) ( )22=4

2) ( )3=27
3) ( ) 104°=O
112 = 111
1
4) ( )
5) ( )2341=234

6) ( )453°=1
(3)23
7) ( )
8) ( ) (-5)' = -125

9) (

10) ( )
)92....81

(22
=
4 •
1

1
(1)2
11) ()
9
e -

3'_64
12) ( )
\ 4) 27

II- EFETUE AS OPERAÇÕES E EXPRESSE OS RESULTADOS EM FORMA DE POTÊNCIA.


1) b'- b'-b-'=
e 2) n 4 n3 n 2 =
1 (,)4
(16
3)2
2) \ 2) -

(,)-8(64(51O

6 5) 6)

5) 109 =
( 1 00.~

/ 1

6) I-- •2=
4)
7) e5 -- e 1
8) m 5 -- m 3 =
(1)2 (1
9) 6
3 • 3) -

e 10)
-8
(1 5) • 5) 4 -

/ -6
1 11) 7 4 ~[ !)=
e 12)
( 3'
2 )- • 3)
1 -

III - SIMPLIFIQUE AS EXPRESSÕES APLICANDO AS PROPRIEDADES DA POTENCIAÇÃO E


EXPRESSE OS RESULTADOS EM FORMA DE POTÊNCIA.
32 3 5
1)
e 3

O 2)
(0,2)
6
(0,2)-'-(0,2)
5552

3) 5-
53
552

)4
4) / 5 .

-15
)2
3 -2
5)
[(m•n =
3
6) (m8 .n 3 ) 2 .(m.n4 ) =

7) 3
)
"
8)
a2 •b-5
a•b

(a4 .b)' . (a' .b3 )'


9)
(a6 .b3 ) 3

10) (0,01)3.(0,001)2
1.000 -

Chave de correção
1- 1) (C)
2) (C)
3) (E) Pois 1041 = 1
4) (E) Pois 112= 121
5) (C)
6) (C)
(3)2 =
7) (E) Pois 9
8) (C)
9) (C)
10) (C)
11) (C)
3V3 64
12) (E) Pois = --

27

3 6 -I 3+6+(-1) 3+6-1 8
II- 1) b .b •b =b =b b
-4 3 -2 -4+3+(.2) -4+3-2 -3
2) n -n -n =n =n =n
)-6 ,, 1 1
3) í-- . = =Í 463 = Í!ï5
'.. 2) 2) 2) L2)
(51O = ( ,)-
4) (1 6

1 íT4 .
. ï° = í'°= T'° = íT
6) '5) 6) 6 6) 6) L6 1 L6) 6)
Perceba que invertemos a segunda parcela do produto para que todas as bases ficassem iguais. Isso tornou possível a
aplicação do produto de potências de mesma base.
)2 1
_ 1 109 .io- 109-4 105
5) 109 . ( )2 = 10 = = io - = =
100
= [(1
Perceba que fizemos transformações na segunda parcela do produto para que todas as bases ficassem iguais e tornar
possível a aplicação do produto de potências de mesma base.
-5
]5
6) •2 .LL = [2-2 - 2 = 2 10+4 = 2 6
4) [(2)2

Perceba que fizemos transformações na primeira parcela do produto para que todas as bases ficassem iguais e tornar
possível a aplicação do produto de potências de mesma base.
5 -1 5.(-1) 5+1 6
7) e + e =e =e =e

-5 -3 -5-(.3) -5+3 -2
8) m +m = m = m = m

2 2,(-6)
) (2+6 8
9) ( (iÏ6 -

3) 3) 3 3) W
(1 )-1 ,4
) fl)8+4) (1 8+4 )
,4
10) .
= = =
5 5 '5 5) '5

11) 7-4 =7 -
4 76 = 4- 6 =7 10
7-

Perceba que fizemos transformações na segunda parcela do quociente para que todas as bases ficassem iguais e tornar
possível a aplicação do quociente de potências de mesma base.
) ,4 ),4 )-4 3j4(4) (3 -4+4 (3)
12) (3 ~ (3 (3
= = =1
= ~ = )
Perceba que invertemos a segunda parcela do quociente para que todas as bases ficassem iguais e tornar possível a
aplicação do quociente de potências de mesma base.

32 -3 -5
32+(5) 3 25 3 -3
III— 1) - -
= 3 31 = 3 4
3 31 31 31

(o,2) (o,2) (o,2)


2) = = = (o,2) = (0,2)° = 1
(0,2) -
(0, 2)6
(0,2 )6 (o,2)3+6 (o,2)
55
5 .5 5.52 55+(2)+1+2 552+1+2 56

53 =
53 = 51+3 =
54 = = 56-4 = 52
5
5.52

\4 /
1 5 5 20 4
4) m •n) = 1 m • (n' )i =m fl
)
5
i5 r
2)2 ]5 = [( 3)2 (2)2 -4 )]5r
1 6 11 -4 1 30-20
5) [(m3 1 m . = [( mó - n =[mj •[n =m -n
j

/ \-2 / \3 ( )-2 / )-2/\3/\3


1 8-3 1 1 4 1 ~ 1 -3 1 1 1 4-166312-16+ 36+ 12-1318
6)m•n •m•n = M •n •m -fl .fl •fl =m -n -m =m =m . n
) ) ) )
Y-2 ) 4 -
(Y-2 )4 8
7) - 12
( Y 3 )4

33 (a2)3 .(b5)3 = a6 b15


[a2 •b5
b 15 b6 = a6+3) b'56 = a63 b'56 = a3 b 2'

8) a6 • a 3 • • . •

a • b2 (a')3 .(b2)3 a3 b6 .

(a
'4 b) ' . (a- ' b3
• b 3 )' -
a4 • b' a' - b -3 a 4' b' 3 - a 3 • b4 a3+18) b4+9)
= -
= • = a 3'8 b 9 = a' b5
• •
)3
(a6 - b3
b3 a 18 . b9 - a 18 b 9 . - a 18 . b9

(10- 2 )3 .(103)2 10
(o,oi) .(o,001)2 = 106 io-6 = 106) =
.
10-6-6 10-12
10) = = 10123 =
1.000 103 103 103 103 103
.
Unidade 3 - Cálculo com •
radicais •
Objetivos: Simplificar expressões aplicando as propriedades dos radicais;
simplificar radicais com extração defatores do radicando; introduzir umfator
externo no radicando; realizar operações de adição algébrica, multiplicação
e divisão com radicais; reduzir um ou mais radicais ao mesmo índice; efetuar
potência de expressões com radicais.
Você já estudou a radiciação com números naturais. Veremos, nesta unidade, propriedades
e operações com radicais considerando o radicando um número real. Inicialmente, vamos

relembrar os termos do radical.

O radical e seus termos


Veja os exemplos:

Nessa igualdade, é o radical, o número 16 é o radicando, o número 2 é o


índice e o número 4 é a raiz. Quando o índice da raiz é 2, por convenção, não o
escrevemos e admitimos implicitamente a presença do índice 2, que é chamada
de raiz quadrada. Portanto a escrita correta deste radical e 16.
b)/=2
Nessa igualdade, F é o radical, o número 8 é o radicando, o número 3 é o
índice e o número 2 é a raiz.
~f2
-7

Nessa igualdade, é o radical, o número 27 é o radicando, o número 3 é o


índice e o número 3 é a raiz. 1
Generalizando, temos:
É chamada raiz enésima de um número real a, onde a é o radicando e n é o
índice da raiz e devem ser considerados dois casos.
P) O índice n é par.
Acompanhe os exemplos: 1
a J=3, porque 32=3.3=9
b)Ii=3, porque 3=3333=81 1
c) /-
64 =2, porque 26 =2.2.22.2.2=64 1
Portanto, quando o número real a é positivo e n é um número natural par, diferente de zero,
a expressão i(i é igual ao número real não negativo b tal que b = a.

Observação: Não se define raiz de índice par de número real negativo, ou seja:

kIiR

2°) O índice n é ímpar.


Veja os exemplos:
a) /=5, porque 5=555

.
b) = -2, porque (-2) = (-2).(-2).(-2)
__ (3)5
c) J-243 = -3, porque = (-3).(-3).(-3).(-3) .(3)
Portanto, quando o número real a é negativo e n é um número natural ímpar, diferente de 1,
a expressão iii é igual ao número real b tal que bn = a.
Vejamos a seguir as propriedades dos radicais.

Propriedades dos radicais


Partindo do princípio de que no radical: Qfã temos a E 1+ e n E N, temos as seguintes
propriedades aritméticas básicas.
1 • 12 PROPRIEDADE

Veja os exemplos:

a) ~[5
-3 e)

b)14-
9 d) &=J(x2 )4 =x2

Portanto i(i =
a, sendo a E Ift+, n E N e n> 1.

• 29 PROPRIEDADE

Veja os exemplos:
a) Dados os radicais e 1, temos que =7 e =7, isto é, = =7
que é o mesmo que ter feito = =7

b)Dados os radicais V810 e temos que 1 f8 e vr82 isto é,


= = 8, que é o mesmo que ter feito 1O+/81o+s = = 8.
1
c) Dados os radicais -/ e/, temos que 2fx9 =x e/J=x, isto é, 2 X9 =,&=x
que é o mesmo que ter feito = fxn~m .

Portanto, = Yx1I+m sendo q :;m-' O e q divisor comum de m e 11.


,

Essa propriedade nos ajudará a simplificar radicais do tipo i/i quando existir um divisor 1
comum entre n e m. Acompanhe os exemplos a seguir.

a) V13=? =, /j8-4134.+4 Ji-


b) 2Ij? 3 20
C
2
/32O-4

)18 )18 /
c) 2/( ?
( ' (mn =ilm
• 39 PROPRIEDADE

Veja os exemplos:
1
a)
c)J/ =3/i
b)/='-'

Portanto /JmYi
sendo
, aE TR+,men E N,m> 1 e n > 1.

• 4 PROPRIEDADE

Veja os exemplos:

a)=Jf c)
b) JlO•4
1
Portanto /a•b = J.Ii, sendo a E R+, b E I+ m E N, m> 1.

• 5 PROPRIEDADE
1
Veja os exemplos:

a) 43= F3

b) io
v11 Jj-

Portanto rá=,sendoaE +,bE +,mE N,m>1.

Vamos relacionar a seguir algumas operações muito comuns no cálculo com radicais.
o

• Simplificação de radicais com extração de


• fatores do radicando

Acompanhe os exemplos:

• Veja os exemplos:

• a) 142 .11 441 ..\/11r4,.J11

• b) 4/3.43 .3
• c) ji=,J162+1 .
1162 161 _ViT.1161 _i6JI
Portanto, quando um ou mais fatores do radicando têm o expoente igual ao índice do
• radical, esses fatores poderão ser extraídos do radicando e escritos como fatores externos,
sem o expoente.


• INTRODUZINDO UM FATOR EXTERNO NO RADICANDO

Veja os exemplos:
• a) 5,j = J52.3 =. J25.3 =..g

. c)xy 3x= 3x•x •y =3xy


Portanto podemos introduzir um fator externo como radicando escrevendo-o com um
expoente igual ao índice do radical.
Graças a essa operação, podemos transformar determinadas expressões num mesmo radical.



Vamos transformar em um só radical a expressão

• Adição algébrica com radicais


Acompanhe a simplificação destas expressões:
• a)

• c) ,+ 12,j=,Jj + ,j5JT3,j2.2
- 2 -- =
3h-2J
Perceba, por esses exemplos, que a adição algébrica de radicais acontece quando transformamos
cada parcela da adição em radicais com o mesmo radicando para adicioná-los. Quando a
adição não é possível, deixamos a parcela que possui radicando diferente indicada na adição,
S como é o caso do exemplo c.
Multiplicação de expressões com radicais
Veja os exemplos:
a)

b)W.fi7=]x.x•y =J5 e
C) ./ =a b2 e
e
e
e)
6+2-3V- e
Perceba, por esses exemplos, que o produto de dois ou mais radicais de índices iguais é um e
radical que tem o mesmo índice dos fatores e o radicando é igual ao produto dos radicandos
dos fatores.
Nos exemplos d e e, a multiplicação ocorre como nos polinômios, ou seja, multiplicamos
e
termo a termo.
e
e
Divisão de expressões com radicais
Veja os exemplos:

a)
e
b)-- =Q 10

c)
e
Observe que, nessa operação, os índices dos quocientes dos radicais são iguais aos índices dos
e
radicais que formam a divisão. e
e
e
Redução de radicais ao mesmo índice e
Acompanhe os exemplos em que vamos reduzir ao mesmo índice os seguintes radicais: e
a)eH e
1 /524 1/58
e 1I1l3.3 V1 19
e
1
Perceba que encontramos o mínimo múltiplo comum entre os índices,
mmc(3,4) = 12. Os dois novos radicais deverão ter o índice 12. O expoente de e
e
Ô
cada radicando deverá ser multiplicado pelo resultado da divisão do mmc pelo
índice original de cada radical:
1
• no primeiro radical, temos = sendo que o número 4, que está
multiplicando o expoente do radicando, é o resultado da divisão de 12 por 3,
que é o índice original.

• no segundo radical, temos = 11i sendo que o número 3, que está


multiplicando o expoente do radicando, é o resultado da divisão de 12 por 4,
que é o índice original.
b)e

1 e

Perceba que encontramos o mínimo múltiplo comum entre os índices,


mmc(5,4)=20 -

Os dois novos radicais dever o ter o indice 20. O expoente de


ã

cada radicando deverá ser multiplicado pelo resultado da divisão do mmc pelo
índice original de cada radical:

• no primeiro radical, temos = 2eT sendo que o número 4, que está


multiplicando o expoente do radicando, é o resultado da divisão de 20 por 5,
que é o índice original.

• no segundo radical, temos = 2/ sendo que o número 5, que está


multiplicando o expoente do radicando, é o resultado da divisão de 20 por 4,
que é o índice original.

c)J/efi

J-5- 12/-=1 e
Perceba que encontramos o mínimo múltiplo comum entre os índices,
mmc(2,3,4) = 12. Os três novos radicais deverão ter o índice 12.0 expoente de
cada radicando deverá ser multiplicado pelo resultado da divisão do mmc pelo
índice original de cada radical:

• no primeiro radical, temos = i/iT sendo que o número 6, que está


multiplicando o expoente do radicando, é o resultado da divisão de 12 por 2,
que é o índice original.
= ifT
• no segundo radical, temos sendo que o número 4, que está
multiplicando o expoente do radicando, é o resultado da divisão de 12 por 3,
que é o índice original.

• no terceiro radical, temos = i/iT sendo que o número 3, que está


multiplicando o expoente do radicando, é o resultado da divisão de 12 por 4,
que é o índice original.
Essa redução de radicais ao mesmo índice é particularmente importante quando necessitamos
realizar operações com radicais de índices diferentes. Veja os exemplos de cálculo de radicais.

a) .36 =2 /iT

b) =?

Potência de expressões com radicais 1


Acompanhe os exemplos:
2[5
a) (~ii3 )2 ? (-N[13 )

3
b)()=? (-,,15) -~F~5 = 5-~[5
)2.2
c)(J)2 ? (~7

(J_)m
Portanto =

1
Exercícios
1- ESCREVA, NOS PARÊNTESES, (V) VERDADEIRO E (F) FALSO PARA AS SEGUINTES
IGUALDADES.

1) ( ) !jï=.fI7
1

2) ( )VIV =iï

3) ( ) /=Ji

4) ( 1
5) ( ) J14.5=.51./
e
6) ( ) 13 JiTi•
7) ( ) Jm•n=m
8) ( ) /a" b5 - clo= bc2
.

32 45
1
/52 36 415
9) ( )
1
10) ( ) a2 m5 x 3 sJ = Ja m25 1
II- EFETUE AS OPERAÇÕES.
1)
2) +6.-5fi=

3)

4) I=

5) /=

6) =

7) U=
8) Ji fi=
9) /5-
2

10) (~1 82

11) (fl2
12) (U)2 =
III - SIMPLIFIQUE AS OPERAÇÕES APLICANDO AS PROPRIEDADES DOS RADICAIS E
EXPRESSE OS RESULTADOS, SE POSSÍVEL, SOB A FORMA DE RADICAL.
1) 12-.iI=
2) 5-4-J.=

3)à m

4)

[i /x2m
5) \J- =
2=
6)

7) (x+2.Ji).(x-.ii)=

8) f=

9) Ji--/L=

Chave de correção
1- 1) (F) Pois
2) (V)
3) (F)
4) (V)
5) (F)
6) (V)
7) (V)
8) (V)
9) (V)
.3'jÇ=.J5 •m'° •x6
10) (F) Pois a2 m5

II- 1)
2)
3) =

=-32
F - 12 + 4,
52 = -12+i

4)
5) ==
1
6)
7)

8) F49
9)
([)2
=18
10)

11)

12)(r)2[
III- 1)

2)

m JJm m2 I(m
4 . É ou 4!I—I
3) — j— = =~
n.n2n3

5
4) --

irn x
1
5) =
n n =n n n2 1
2- 22i(1 )
6)
2 - 2 - 2 -

7)

8) I - 2f5 2fE 2/i = 2/5 512 510 = = 52f

9) I1/136 13 =fii

1
1
GRAN

1
Unidade 1 - Equações do 2-0
grau 1a parte -

Objetivos: Identificar os coeficientes da equação do 2Q grau; identificar


equações incompletas e completas; resolver equações incompletas e completas;
estudar a existência das raízes de equações do 2 grau; formar equações do
2 grau a partir das relações entre coeficientes e raízes.
Até agora, você estudou equações nas quais o expoente da variável era um (1), ou seja, equações
de 12 grau do tipo ax + b = O, onde x é a variável e possui expoente 1, isto é, grau 1, tais como:

2x+3O

Agora, você vai conhecer equações nas quais o maior expoente da variável é 2. Essas equações
denominam-se equações de 2 grau: x2 2x + 4 = O.
-

A forma geral de uma equação do 2Q grau é a expressão ax2 + bx + c.


As letras a, b e c são coeficientes ou parâmetros que representam números reais.
Ex.:
a)

6x2 -i-2x-9=O ( b=2


c=-9
b)
a=4
4yc2 10x+6=0 ~101
c=6
c)
a=-1O
-10x2 -5x+2=0 b=-5

As equações de segundo grau podem ser completas ou incompletas. Veja.


a) 3x2 + 2x 4 = O
- e) 6x2 + 8 = O
b)6x2 4x+2 = O
- f)-5x- 1=0
03X2 X = O
- g) 5x2 = O
d) x2 + 2x = O h)-8x2 =O
Uma equação do segundo grau é chamada completa quando todos os seus coeficientes são
diferentes de zero, é o caso dos exemplos a e b.
Uma equação do segundo grau é chamada incompleta quando, pelo menos, um dos seus
coeficientes, com exceção de a, é igual a zero, é o que observamos nos exemplos c a h.
Generalizando, temos:
as equações completas são do tipo ax2 + bx + c = O, como nos exemplos a e b;
as equações incompletas podem ser:
a) do tipo ax2 + bx = O, onde c = O, como nos exemplos c e d; e
b) do tipo ax2 + c = 0, onde b = O, como nos exemplos e e f;
c) ax2 = O, onde b = O e c = O, como nos exemplos g e h.
Veja a seguir como resolver equações do 22 grau.
1

Resolução de equações do 20 grau


Como você sabe, resolver uma equação é achar o conjunto-solução desta equação. Você verá, 1
no decorrer desta unidade, que as equações do segundo grau podem possuir duas soluções
ou raízes ou, nenhuma solução real.

• EQUAÇÃO DA FORMA ax2 + c O


=
1
Acompanhe os exemplos de resolução destas equações.
a) 2x2 32 = O.
-

P) Transpomos -32 para o segundo membro: 2x' = 32.

2) Dividimos ambos os membros, por 2: x2 = 32 => x2 =16.


1
32) Extraímos a raiz: x = ±Ji => x = ±4.
E a equação terá duas raízes:

x'=+4 x" = -4
b)3x2 -3=O.
1) Transpomos -3 para o segundo membro: 3x2 = 3.

2) Dividimos ambos os membros, por 3: x2 ==> x2 =1.


32) Extraímosaraiz: x=±'Jiix=±i.
E a equação terá duas raízes:

x'=+l x" = -1
c) 4x2 64= O.
-

1) Transpomos 64 para o segundo membro: 4x2 = 64


-

2) Dividimos ambos os membros, por 4: x2 = => x2 =16.


32) Extraímos a raiz: x = ±jT x = ±4
E a equação terá duas raízes:
1
x'=+4 x"=-4
Para resolver essas equações, devemos operar, de uma forma geral, da seguinte maneira:
1) Transpomos a constante c para o segundo membro.

2) Dividimos ambos os membros pelo coeficiente a.

=
a

32) Extraimos a raiz (apenas se o termo c for número positivo). A equação terá,
a
então, duas raízes simétricas.

x=±iI

Se, no entanto, o termo for negativo, a equação não terá nenhuma solução no campo real.

Por exemplo: etc. são expressões que não têm solução dentro do conjunto

dos números reais.


1
• EQUAÇÃO DA FORMA ax2 + bx = O

Veja os exemplos de resolução destas equações.


a) 4x' + 2x = O.
P) Colocando x em evidência, temos: x(4x +2) = O.
2) Analisando este produto, temos: x = O ou 4x + 2 = O.
Se4x+2=0, temos: 4x=-2=x==x=.
x' =0
A solução é
x=- 1

b)3x2 -9x=O.
1) Colocando x em evidência, temos: x(3x -9) = O.
2) Analisando este produto, temos: x = O ou 3x 9 = O. -

Se 3x-9=O, temos: 3x=9=x==x=3.


O =
A solução é
x =3
07x2 -49x=0.
P) Colocando x em evidência, temos: x(7x 49) = O. -

2) Analisando esse produto, temos: x = O ou 7x 49 = O. -

Se 7x-49=O, temos: 7x=49x= 49 =x=7


= O
A solução é 11 1
LX -

Para resolver essas equações, devemos operar da seguinte maneira:


P) Colocamos x em evidência. 1
x(ax-,-b)=O
e
2) Analisamos o produto. 1
Para que o produto de dois fatores seja nulo, um dos fatores deverá ser,
necessariamente, igual a zero.
Veja: x=Oou (ax+b)=O.

Se (ax+b)=O,temos: ax=-b=x=k 1
1
Então, a equação admitirá duas raízes.
1
x' = 0
1 =
a

• EQUAÇÃO DA FORMA AX2 = O

Veja os exemplos de resolução destas equações.


a) 3x2 = 0

1 1) Dividindo por 3, temos: 32 = x2 = 0.


2) Fatorando x e analisando o produto: x2 = x x = O.
Logo: x' = O e x" = O.
b)6x2 =O
2 =o X2 = o.
P) Dividindo por 6, temos. 6x
2) Fatorando x e analisando o produto: x2 = x x = O.
Logo: x' = O e x" = 0.
c)21x2 =0

P) Dividindo por 21, temos: 21x2 = => X = 0.


1 21 21
2) Fatorando x e analisando o produto: x2 = x x = 0.
Logo: x' = O e x" = O.
De uma forma geral, para resolver essas equações, devemos observar que a :# O e
podemos dividir ambos os membros por a.
0
P) Dividimos por a: ax2 = => x2 = 0.
a a
2) Fatoramos e analisamos o produto: x2 = x x = 0.
O produto x será nulo quando um dos fatores for igual a zero, ou seja:
x' = O e x" = O
Como as duas raízes são iguais, a solução da equação é x = O.
Agora, vamos resolver equações do 22 grau completas.

• EQUAÇÃO DA FORMA ax2 + bx + x = O

Para resolvermos equações completas, utilizamos a fórmula de Bhaskara: x = -b ± Vb2 4• a c


onde: b2 -4 a c é indicado pela letra grega A (deita) e chama-se discriminante. Desta forma,
Ô
a fórmula pode ser escrita assim: x = -b ±J

1
Para chegarmos a essa fórmula, usamos os seguintes procedimentos:
P) Multiplicamos ambos os membros da equação ax2 + bx + c = O por 4a, isto
é:(ax2+bx+c).4a=O.(4a)=.4a2x2+ 4abx + 4ac =O

2) Transportamos 4ac para o segundo membro: 4a2x2 + 4abx = -4ac


3Q) Adicionamos b2 aos dois membros: 4a 2X2 + 4abx + b2 = b2 4ac
-

4) Escrevemos o primeiro membro como um produto notável:

(2ax + b)2 = b2 4ac


1
-

5Q) Extraímos a raiz quadrada de ambos membros:

J(2ax+b )2 =±Jb2 -4ac


2ax+b=±sjb2 -4ac

Perceba que a presença dos sinais ± antes da raiz do segundo membro indica que
o resultado poderá ser positivo ou negativo.
6) Transportamos b para o segundo membro: 2ax = -b ± Vb2 - 4ac.

7Q) Dividimos os dois membros por 2a: 2ax = -b ± b2 4ac e simplificamos 2a


-

2a 2a
no primeiro membro: =
-b ± b2 4ac
-

2a
b + ,Jb2 -4ac
E encontramos: x =
2a
-

De uma forma geral, encontramos as raízes x' e x" da equação do 29 grau


usando: xf = Ib24ac e xh=b24.
2a 2a
Acompanhe os exemplos de resolução destas equações.
a) x2 5x + 4 = O.
-

1
a=5 c=4

Aplicando a fórmula x = -b ± b2
2a
4ac , temos:
-

1
5)5)2 414 x=+5± 25 16
x= - x=5±/
2 x=5+3
2
21
x' = 53 =x' x' =4 ex
1t 53
2 2 = 2

Logo as raízes são {4, 1}.


1
b) -x2 + 4x 4 = O.
-

a=1 b=4 c=-4


Ó
b + .1b2
Aplicando a fórmula x = 2a 4 temos:
-

- -

(4)±J(4)2
-4.(-1).(-4) -(4)±116-16 (4)±-v'O
X=
2.(-l) -2 -2

X= =x' = x"= -4-0 =:>x"= -4 =:> x"=2


=x'=-=x'=2 e x"=
-2
1
Logo as raízes são iguais: {2}.

C) x2 x =O .
Antes de aplicarmos a fórmula resolutiva, temos que colocá-la na forma ax2 + bx
+ c = O, com a, b e c números inteiros.

Assim, multiplicamos todos os termos da equação por 4 (MMC de 4 e 2),


chegamos a 4x2 5x 6 = O. - -

a=4 b=-5 c=-6

Aplicando a fórmula x = -b± b2


2a
4ac temos: -

(5)±(5)2
-4.4.(-6) 5±25+96 5± 5+11
X= =>x
2•4 8 8
X=
5+11 ' '6 x'2 e
1 8
3}
As raizes são: ,-

Estudo das raízes da equação do 22 grau


Vejamos como se determinam as raízes das seguintes equações.
a) 4x2 4x 3 = O
- -

Sabendo que a =4, b = -4 e c = -3, primeiramente encontramos o discriminante:


(4)244(3)
A=b 2 - 4ac => A = =A= 16+48=A=64=A>0

Como: x =
2a
Temos: = 4±J 4±8
2•4 8
= 4+8 => x' =12 = 4-8

- 1~3}
Logo as raizes sao:
{_2 2
b)x2 4x + 4 = O
-

a=1 b=-4 c=4


A=b24ac =A=(4)2 4.1.4 16-16=A=0A=0

x =x , = —=2
4±si 4±0
Aplicando a fórmula resolutiva, temos: x= x= , 1 4

21 2 2
Portanto a raiz é {2}.
c) -x2 + 3x 8 = O
-

a=-1 b=3 c=-8


A = b 2 - 4ac => A = (3)24(1)(8) =A=9-32A= -23A<0

Como: x = , Temos: X =
2a 2•1
Como não se extrai raiz quadrada de números negativos dentro do conjunto do
reais, não existe () raiz real para a equação dada.
Logo o conjunto-solução é { }.
Ó
Por esses exemplos, você pôde ver que o valor das raízes da equação do 22 grau depende do
discriminante. O discriminante pode ser:
maior que zero igual a zero menor que zero
1 1 1
A>O A=O
Verificando com atenção os exemplos, podemos concluir que:
A> O ] (Existem duas raízes reais e desiguais.

A=O 1 [ Existem duas raízes reais e iguais.


O
A<0 1 [ Não há raízes em R.
1
1
Fazendo um estudo das raízes das equações dadas, temos:
a) 4x2 4x 3 = O
- -

3}
A=64A>Oeas raizes são_ --,-
22
Portanto as raízes são reais e desiguais.
b)x2 4x + 4 = O
-

1 A=O=A=Oeas raizes são x=x"=—=2


2
Portanto as raízes são reais e iguais.
1 C) -x2 + 3x 8 = O
-

A = -23 A < O

Como: x=, temos: -3±


2a 21
Como não se extrai raiz quadrada de números negativos, não existe () raiz real
1 para a equação dada e o conjunto-solução é { }. Portanto não há raízes reais.
Para formar equações completas, é necessário que saibamos as relações entre as raízes e os
coeficientes. Vejamos que relações são essas.

1 Relação da soma
Sabemos que:

b + Jb2 4ac
x= ou x=
2a 2a

..b sJb2 *4ac


x= ou x=
2a 2a

2b
x+x - — =x+x=--,
b
soma das raízes. 2a 2a - 2a a

e Sabendo que a soma das raízes é x' + x" = - , vamos calcular a soma das raízes das equações
seguintes, que servirão de exemplo:
e a) x2 5x + 6 = O
-

,, (-5)
x• +x=- 1
e =ii=5
b)4x2 -4x+ 1=0

(-4
=
xl + XII = =1
-'

c) x2 + 10x + 25 = 0

(10) - 10-1.-2 —~5


+-
4 4- -2 2

Concluímos, então, que devemos colocar, no numerador, o oposto do valor de b e, no


denominador, o valor de a.

Relação do produto
Sabemos que:

x'= b+Jb24ac e b%Jb24ac


x"—
2a 2a

-b + Jb2 - 4ac.-b - Jb2 4ac (aplicando o


-

Multiplicando membro a membro, temos: XX


= 2a 2a
produto da soma pela diferença)

~(/Ç2
-b2 4ac) ~

1
x.X II
=
b2 b2 + 4ac - 4ac
-

-
-
1 C
Produto das raízes.
4a2 4a2 4a a
Com os exemplos seguintes, vamos determinar o produto das raízes.
a) x2 5x + 6 = O
-

X1 x" = 6 = 6
1

b) 4x2 - 4x +1 = O

xl.xlI=

c) -2x2 + 7x+ 4 = O

x'•x"= =-2 1
Formação de equações completas a partir das relações entre coeficientes e raízes
Aplicando as relações, vamos compor equações do 211 grau, conhecendo as raízes. Assim:

S= = =xl .x" =-ç

a p a

1
1
c
Partindo da equação ax2 = bx + c = O e dividindo todos os termos por a, temos: x2 + x + = O.
Substituindo, temos: x2 sx + p = O
-

Veja exemplos de como aplicar esta fórmula.


s Forme as equações com as raízes.
a) {2,5} como x' = 2 e x" = 5, temos

s=2+5=7 p = 2 - 5 = 10

Então:
1 x2 -sx+p=0

x2 -7x+ 10=0 equação procurada.

b) {-4,-2} como x' = -2 e x" = -4, temos


1
s=(-2)+(-4)=-6 p=(-2).(-4)=8

x2 +6x-i-8=0 equação procurada.

Exercícios
1- DÊ OS COEFICIENTES DE CADA EQUAÇÃO A SEGUIR.
1) 3x2 -6x+2=0 =a= b=
2) 4x2 -i-8x+10=0 =>a= b= c=
3) X2 -7x+9=0 =a= b= c=
4) -4x2 -6X=O => a = b= c=
5) 6x2 =O => a = b= c=
II- CLASSIFIQUE AS EQUAÇÕES DO SEGUNDO GRAU EM COMPLETA OU INCOMPLETA.
1
1) 2x2 +6x+1=0

2) 9x2 -6x-3=O

3) 10x2 -9=O

4) x2-1=O
III - RESOLVA AS EQUAÇÕES A SEGUIR.
1) 2x2 -8=O
2) x2 -25=O
3) 2x2 +x=O
1
4) 3x2 -12x=O
5) 7x2 =O
6) 5x2 =O
7) x2 + 10x+25=0
8) x2 -5x+6=0
IV - ESCREVA NOS PARÊNTESES (C) CERTO OU (E) ERRADO.

1) ( ) Resolvendo a equação 8x2 8 = O, encontramos x' = 8 e x" = -8.


-

2) ( ) As raízes da equação -x2 + 2x 9 = O são x' = O e x" = -2.


-

3) ( ) Uma das raízes da equação 2x2 x 1 = O é


- -

4) ( ) A equação 3 1x2 = O tem uma raiz igual a zero.

5) ( ) A equação -5x2 + 3x 4 = O não tem raízes reais.


-

V - DETERMINE O VALOR DO DISCRIMINANTE (A) E DISCUTA A EXISTÊNCIA DAS RAÍZES


DAS EQUAÇÕES.

1) x2 -5x+6=0

2) x2 -4x+4=0

3) x2 -25=O Ó
4) 2x2 -x-1=0 1
5) x2 -2x+9=0
VI- ACHE A SOMA E O PRODUTO DAS RAÍZES DAS EQUAÇÕES, SEM ACHAR AS RAÍZES.
1) x2 -5x+6=0
2) x2 -8x+16=0
3) x2 -9=O
4) x23Jxi4=0
5) x2 -3x=O
1
6) 8x2 =O
VII- ESCREVA AS EQUAÇÕES DO 2Q GRAU QUE TENHAM POR RAIZES

1) {2,3}

2) {-4,9} 1
1
1
11
3)
{- 3

4) {o}

5) {5}

6)
{~2 3

7) {-v}

e 8) 0, 5
2

9) {-2,3}

ri
10) 1,
1}

Chave de correção
1
1- 1) a=3 b=-6 c=2
2) a=4 b=8 c=10
3) a=1 b=-7 c=9
4) a=-4 b=-6 c=0
5) a=6 b=0 c=0
II - 1) completa
e 2) completa
3) incompleta
4) incompleta

III- 1) 2X2 = 8 => x' =4=x=±j=x=±2 oux'=-i-2ex"=-2

2) x2 ±j25 oux'=+5ex"=-5
1
3) ex
2
4) ex"=4
5) 7x2 =0=x'=x"=0
6) 5x2 =0=x'=x"=0

e 7) x 2 +10x+25=0=x=
lo ± J(1o)2 4.1.25
2•1
io±Jioo
-
2
- ioo -10±0
=
2
=x x =-5

5±j(5)2 -4•1•6 5±1 5+1 6


5±i25-24 5± 11
x2 -5x-,-6=0=x=
1 8)
2•1 2 2 2 2 2
5-1 4
x =—=—=2
2 2

IV- 1) (E) POjS8X2 = 8 X2 = 1 X ± Xr ±1 oux'=+lex"=-l.


e
2±(2)2 -4.(-1).(-9) -2±
2) (E) Pois x = = = Não há raízes, pois ±J132 não 'possível
2 (-1) -2 -z
em R.

3) (C)
4) (C)
5) (C)

V - Sabendo que A = b2 4ac, temos:


-

1)
Logo, há duas raízes reais e desiguais.
2) A=(-4)2 -4.1.4=16-16=>t\=0
Logo, há duas raízes reais e iguais.
3) A(o)2 -4.1•(-25)=0+100=>È=100=>A>0
Logo, há duas raízes reais e desiguais.
4) A =(-1)2 -4.2.(-1)=1+8=>=9=>A>o
Logo, há duas raízes reais e desiguais.
5) A=(-2)2 -4.1.9=4-36=>=-32=<o
Logo, não existem raízes em R.

VI- 1) s = 5 e p = 6
2) s=8ep=16
3) s=oep=-9
4) s=3jep=4
5) s=3ep=0
6) s=oep=0

VII- 1) x'=2ex"=3=s=2+3=5ep=2•3=6.Logo,aequaçãoéx2 -5x+6=0.


2) x' = -4 e x" = 9 => s=(-4)+9=5 e p=(4)9=36. Logo, a equação éx2 5x36=o.

3) x'=- e x"= sJ+o = P -J=-.Logoaequaçãoé x2 0x=0 x---=0

9x2 - 1 =0.

4) x'=øe x"=s=O+--=- e P° 0 .Logo,aequaçãoé

3 ,, ~ _ 3) 3 10 7 (3 ) 15 7 15
5) x' eX 5s + e PI ) 5 .Logo,aequaçãoé x2- x- O

2x2 -7x- 15=0


1 1 (i
i i 2 1 1
6) x -- Logo, a equação é x +—x--=0 =
e =—s =I--I+—=--+—=-- e p=I--I—=--.
2 3 2)3 66 6 2)3 6 66
6x2 + x- 1 = O
7) x'= -J e x" =J e
2 = -52 e poJ)o. Logo, a equação é x2
8) x'=øe x" vF2 => s = 0 + F I x= 0.

9)
1
10) x'=le x"=- - => s=1+!=. e P1II.Logo,aequaçãoé x2x+ =0.
2 22 22) 2 2
Todas as vezes que uma equação vier em forma de fração, devemos transformá-la na forma geral ax2 + bx + c = 0,
determinando o mmc.
Unidade 2 - Equações do 20
grau 2a parte -

Objetivos: Resolver problemas; estudar a variação do sinal de um trinômio


do 22 grau; resolver inequações.

1 Nesta unidade, iremos aprender a resolver sistemas e problemas, estudar a variação do sinal
de um trinômio e resolver inequações do 2Q grau.

Problemas do 20 grau
Acompanhe as seguintes situações.
1
a) A soma do quadrado de um número com o seu triplo é igual a 10. Qual é esse
1 número?

P) Armamos a equação.

Representando o número por x, temos:


1
x2 +3x= 10=x2 +3x- 10=0
1 tríplo do número
T somado
o quadrado de um número
2) Resolvemos a equação.

-3±9-4.l.(-10) -3±9+40 -3± -3±7


X — =x = x=
1
- - -

2•1 2 2 2

-3+7 4 -3-7 -10


x= =—=2ex=
2 2 2 2
311) Verificamos a validade das raízes.
1
1 Para x=2 Para x = -5
22+3.2=10 (5)2 +
3 - (-5) =10
4+6=10
10=10(V) 25-15=10
10 = 10(V)

Portanto, o número é 2 ou -5.


1
b) Determine um número tal que seu quadrado diminuído de seu dobro seja 15.
1) Armamos a equação.

x2 -2x= 15=x2 -2x- 15=0


q Lr

- dobro do número
diminuído
quadrado de um número

2) Resolvemos a equação.
2±j4-4.1.(-15) 2±s14+60 2±8
x- =,x = x 2±.j =:x - Ô
2.1 2 2 2
2+8 10 2-8 -6
X- ==SeX=
2 2
3) Verificamos a validade das raízes.

Para x = 5 Para x= -3
522.5_ 15 (3)2
-2• (-3) = 15
25-10=15
15=15(V) 9+6= 15
15=15(V)

Portanto, o número é 5 ou -3.

c) A soma de dois números é 100, e a soma de seus inversos é Qual o maior


---.

desses dois números? 24

1) Armamos as equações envolvidas no problema, lembrando que o inverso


de um número qualquer é igual a um sobre esse número.
111
x + y = 100 e -+ -= —
x y 24
2) Montamos um sistema com essas equações.
x+y=100
{1 1 1
-+- =
x y 24
32) Resolvemos o sistema.
1

x+y= 100=' x= lOO - y


Isolamos x na primeira equação.
1 1 1 1 1 1
----
+ = =
y 24 100-y y 24
1
1 Substituímos x na segunda equação por 100 y e desenvolvemos a igualdade até
-

chegarmos a uma equação do 20 grau.


1
1 1. 1 y+lOO-y. 1 100 _i
1 lOO-y y 24 y(100-y) 24 1ooy-y2 24
e 2400=100y-y2 =-y2+100y-2400=0

Resolvemos a equação -y2 + lOOy 2400 = 0, ou seja:


-

-100±j(100)2 4(1)(2400) -100±.J10000-9600 -200±20


- -
=
2.(-1) -2 -2
• y'=40ey"=60

Finalmente, vamos descobrir o valor de x, considerando os seguintes casos:


quando y = 40, x = 100 40 = 60 e quando y = 60, x = 100 60 = 40.
- -

Como vemos, os números são 40 e 60.


O Portanto, o maior dos números é 60.
1 d) Determine dois números cuja soma é 9 e o produto vale 20.
1) Armamos as equações envolvidas no problema.
• x+y=9exy=20
1 2) Montamos um sistema com essas equações.
• Jx+y=9
• 1xy= 20
32) Resolvemos o sistema.
x+y=9=x=9-y
1 Isolamos x na primeira equação.
xy = 20 => (9...y).y =20
1 Substituímos x na segunda equação por 9 y e desenvolvemos a igualdade
.......

até chegarmos a uma equação do 2 grau.


(9-y).y=209y...y2 =20=-y2 +9y-20=0

Agora, resolvemos a equação -y2 + 9y 20 = 0, ou seja:


-

_-9±1
2.(-1) - -2 -2
= 4e = 5

Finalmente, vamos descobrir o valor de x considerando os seguintes casos:


quando y = 4, x = 9 - 4 =5 e quando y = 5, x = 9 - 5=4.
• Portanto, os números são 4 e 5.
Como você pode verificar, os problemas do 22 grau são aqueles que são resolvidos com auxílio
de equações de 22 grau, seguindo estas etapas.

l) Armamos a equação ou o sistema de equações do problema.

2) Resolvemos as equações resultantes.

3) Verificamos a validade das raízes encontradas na solução do problema.

Veja a seguir como determinar a variação do sinal de um trinônio do 2 grau.

Variação do sinal de um trinômio do 2 grau


Para estudar a variação do sinal de um trinômio, devemos, inicialmente, entender o que
são valores externos e internos de duas raízes. Imagine x' e x" como sendo as duas raízes
genéricas e x' <x" Representando essas raízes numa reta numérica, temos:

valores externos x' valores internos x" valores externos

Por esse esquema, podemos perceber que valores internos são os que se situam entre as raízes
e externos são os situados antes de x' e depois de x'

Vejamos, agora, a variação de sinal. Consideremos três casos.

1) A > O (raízes desiguais)

O coeficiente a> O

Acompanhe o exemplo.

Seja o trinômio y = 5x2 16 + 3.


-

Igualando-o a zero, temos: 5x2 16x + 3 = 0.


-

E resolvendo-o, encontramos:

(16)±(16)2 4.(5).(3) 16± M6 -60 16±14 x'


x = -
= e x" = 3
2.(5) 10 10 5

Encontramos x' = e x' =3.


-

5
Como a> O e as raízes são desiguais, a variação do sinal é esta:

y=0, para x=.ex=3

y>O, VxERI->x>3 y<0, VxERI-<x<3


1
Como você pôde perceber, um trinômio de coeficiente a> O e raízes desiguais
será sempre positivo para os valores externos às raízes, ou seja, y é maior
1 do que zero para qualquer valor de x pertencente ao conjunto dos números
reais tal que x é maior que x" e menor que x' Em linguagem simbólica,
0 9690 96

temos: y> O, VxER Ix'> x> x". (O símbolo V significa qualquer)

Esse mesmo trinômio será negativo para os valores internos às raízes, ou seja:
y>O, VxEllIx'>x>x".

O coeficiente a < O

Acompanhe o exemplo.

Seja o trinômio y = -x2 6x 5. - -

Igualando-o a zero, temos: -x2 6x 5 = O. - -

1 E resolvendo-o, encontramos: x' = -5 e x" = -1

1 Como a < O e as raízes são desiguais, a variação do sinal é esta.

y = O, para x = 5 e - = -1

y>O,VxE y<O, VxEJRt-5>x>-1


II

Um trinômio de coeficiente a < O e raízes desiguais será sempre negativo para


os valores externos às raízes, ou seja:

y>O, VxET1lx'>x>x"

Esse trinômio será positivo para os valores internos às raízes, ou seja:

y>O, VxERIx'>x>x"

2) A = O (raízes iguais)

Acompanhe os exemplos.

a) Seja o trinômio y = x2 2x +1. -

Igualando-o a zero, temos: x' = x" = 1

Temos, então, a> O e x' = x' Logo, a variação do sinal é esta.

y>O, VxEI' Ix:P-1 y = O, para x = 1

Como o sinal do coeficiente a é positivo, não existem valores de x que tornem o trinômio
negativo.
b) Seja o trinômio y = -9x2 + 6x 1. -
1
Igualando-o a zero, temos: x' = x" =

Temos, então: a < O e x' = x' Logo, a variação do sinal é esta.

y<o, VxERIx:;É - y = O, para x =

Sendo o sinal do coeficiente a negativo, não existem valores de x que tornem


o trinômio positivo.

Como você viu, um trinômio de raízes iguais (x' = x") terá sempre o sinal do
coeficiente a. Portanto, ele será positivo se a for positivo; será negativo se a for
negativo.

a> O =' y > O, Vx E R Ix:# x'


a< O =y > O, Vx E R x'

3Q) A <O (não existem raízes em R)

Acompanhe os exemplos.

a) Seja o trinômio y = 2x2 x + 5.


-

Igualando-o a zero, temos: A = -39 ~ Não há raízes reais.

Como a>O, temos: y>O, VxEIR.

b) Seja o trinômio y = -3x2 2x -1.


-

Igualando-o a zero, temos: A = -8 ~ Não há raízes reais.

Como a <O, temos: y < O, Vx E R.

Você pôde perceber que um trinômio que não possui raízes reais terá sempre o sinal do
coeficiente a, ou seja: a>O=y>O,VxETIea<O=»y>O,VxER.
.......
De um modo geral, considerando x' <x' temos o seguinte.

f y>O, para x<xex>x"


-

A>O y<Q,parax>x'ex>x" {L y>O,parax<xex>x'


y<O, para x>x'

f y>O, para x#x' [ y>O,parax#x'


a>O A=0 a<O A O
y < o, sem solução:
{} <O, sem solução:
{}
A<O f y>O,para A<O J y>O,para VxER
L yczo, sem solução: { } y < O, sem solução: {}
1
• Inequações do 20 grau
Veja os exemplos de resolução das seguintes inequações.
a)x2 -7x+ 12>0
qp
Temos que encontrar valores para x que tornem o trinômio x2 7x + 12 positivo,
-

ou seja, y> 0. Primeiro, devemos determinar as raízes.


. -41 12

• L

x=3ex'=4

Agora, temos A> O e a> 0. Um trinômio com essas características será positivo
para os valores externos às raízes. Portanto x2 7x + 12 > 0, para qualquer
-

valor de x pertencente ao conjunto dos números reais tal que x seja maior que
4 e menor que 3, em linguagem simbólica, temos o seguinte conjunto-solução:
s={xERI3>x>4}

• b)x2 -4x+3<0
Temos que encontrar valores para x que tornem o trinômio negativo, ou seja,
y < 0. Primeiro, devemos determinar as raízes.


(4)2
• A= 413

. A4=A>0

.• x' = 1 e = 3
x"

Agora, temos A > O e a > 0. Um trinômio com essas características será


negativo para os valores internos às raízes e seu conjunto-solução será este:
• S={xERI1<x<3}

• c)=2x2 +5x-4>0
.......

Temos de encontrar valores para x que tornem o trinômio positivo, ou seja,


y> 0. Primeiro, devemos determinar as raízes.
(5)2
A= 4.(-2).(-4)
A =25-32

Não há raízes reais.


Nesse caso, temos A < O e a < 0. Como o sinal do coeficiente a é negativo, o trinômio
• terá que ser negativo, portanto não há nenhum valor real que torne o trinômio positivo,
ou seja, o conjunto-solução da inequação é vazio, isto é, S = { }.
Exercícios
1- ESCREVA, NOS PARÊNTESES, (C) CERTO OU (E) ERRADO, DE ACORDO COM O SENTIDO
DAS AFIRMATIVAS.

1) ( ) O número 2 é o número cujo quadrado menos o seu triplo é igual a -2.

2) ( ) A metade do quadrado do número 3 menos o seu dobro é igual a 30.

3) ( ) Subtraindo 15 unidades da terça parte do quadrado de a, obtemos 12. Portanto a vale 2.

4) ( ) O quadrado de um número menos o quádruplo (que é 4 vezes maior) do seu sucessor é igual
a 1. Este número é o S.

5) ( ) A soma de dois números é 3 e o produto é -10. Os dois números são -2 e 5.


II- RESOLVA OS SEGUINTES PROBLEMAS.
1) A soma de dois números é 25 e o seu produto é 144. Ache os números.

2) Determine a diferença entre dois números cuja soma é 17 e o produto, 72.

3) O produto entre dois números é 14 e sua soma vale 9. Encontre o maior dos números.

4) Um elefante tinha 5 anos quando outro nasceu. Atualmente, a razão entre os quadrados das idades
4
dos dois é -.Qual é a idade atual de cada animal?

1 1
5) A diferença entre dois números é -. Calcule-os, sabendo que o produto é -.

6) A soma dos quadrados de dois números é 61 e a soma dos números, 11. Quais são esses números?

7) Encontre dois números negativos tais que sua diferença seja 3 e seu produto, 18.

25
8) A soma de certo número com o seu inverso é
Qual é esse número?.

12
III - DETERMINE OS VALORES QUE TORNAM POSITIVOS OS SEGUINTES TRINÔMIOS.
1) y=x2 -4

2) y=3x2 -6x+3

3) y=-6x2 -5x-f-1

4) y=x2 -2x-8

5) y=4x2 +19x-5

6) y=2x2 +9x+18

IV - DETERMINE O CONJUNTO-SOLUÇÃO DAS SEGUINTES INEQUAÇÕES.

1) x2 -5x+6>0
2) x2 -14x+49>0
3) 4x2 -4x+3<0
4) 9x2+8x-1<0
5) 5x2 +12x+9<0

6) 10x2 -3x-1<O

Chave de correção
1- 1) (C)

(3 )2
2) (E) A metade do quadrado do número 3 é ---- =

9 9 (9'\9 9
- menos o seu dobro é -21 1 = -9 =
- -
-- # 30
2 2 2)2 2

3) (E) Temos: - = terça parte do quadrado de um número

--15=12--15-12=0--27=0=x2 -81=0=
3 3 3
x2 =81=x=±sJ81=x=±9=x'=+9 e x"=-9
4) (C)
5)(C)

x + y = 25
II - 1) Interpretando o problema em termos matemáticos, encontramos o sistema: J Resolvendo-o, temos:
x y = 144

Jx+y =25=>x=25-y=>(25-y)y=144
x.y = 144=> x = 25-y =>(25-y).y = 144

-25 ± (25)2 4 (-1).()


25y-y2 =144=-y2 +25y-144=0=y=
2.(-1 =
-25+7 -18
=—=9
-25±J625-576= -25±J -25± 7 -2 -2
-2 -2 -2 -25-7 -32
,,

y = =—=16
-2 -2

144 144
Considerando y = 9, temos que: xy = 144 x= - x = 16 e y = 16, temos que: xy = 144 = x = - x = 9.
9 16
Portanto, os números são 9 e 16.

= 17
2) Interpretando o problema em termos matemáticos, encontramos o sistema: x + y Resolvendo-o, temos: .

= 72
{x
Í x+y = 17 => x = 17-y
x.y = 72 = (17-y).y = 72

=
-2.(-1)
-17+1 -16
-17±J289-288 = J

Considerando y = 8, temos que: x = 17 y x = 17 8 x = 9 e y = 9, temos que x = 17 y


-
-
-
' x = 17 - 9 => x = 8.
Portanto, como os números são 9 e 8, a diferença é 1.
+y=
3) Interpretando o problema em termos matemáticos, encontramos o seguinte sistema. {x 14 Resolvendo-o, temos:
y=9

x + y = 14 => x = 9- y = (9- y) y = 14.

9±/(9)2
-4.(-1).(-14)
x•y=99y-y=14=-y+9y-14=0=y=
2 2
2 -1)

= = =2
-9±/81-56 -9±5 -2 -2
-2 = -2 11 -17-1 -14
y = =—=7
-2 -2
Considerando y =2, temos que: x =9- y = x =9-2=> x = 7 e y =7, temos que x =9 -y=>x=9-7==> x= 2. Portanto,
como os números são 2 e 7,o maior deles é o7.
x+5= y
4) Interpretando o problema em termos matemáticos, encontramos o sistema seguinte: x2 4 Resolvendo-o, temos:
y2 = 9
x+5 = y => x = y-5
4 =>(y-5)2 =4 -
y2 - lOy+ 25 = => 9y2 -9Oy+225 = 4y2 =>
y2 9 y2 9

2 -4y2 -90y+225 O ==> 5y -90y+225 =0 => y = 9o±(9o)2 -4.(5).225 =


=
2.(5)

=
90+60 150
=-= 15
-90±J8100-4500 -90± 60 10 10
10 = -10 = 90-60 30
10 10
Considerando, y = 15 temos que: x = y -5 => x = 15-5 =:>x = 10 e y =3, temos que x = y -5 =>x=3-5=> x = -2. Como
para idades só interessa valores positivos, a idade de cada animal é 10 e 15 anos.
1

5) Interpretando o problema em termos matemáticos, encontramos o sistema a seguir: 6 Resolvendo-o, temos:

3
1 1
x - y = => x _ + y
- - -

6 6
1 (1 ) 1 Y 2 1_Y2+LLO
—+y
6 3 63
Quando os coeficientes estiverem escritos em forma de fração, devemos calcular o mmc dos denominadores nos dois
membros da equação.
1± j(1)2 4 .(6).(2)
6y2 +y-2 6•0 2 -1±J1+48=-1±7
+y-2=O=:y=
6 2.(6) 12 12
í -1+7 6 1
= ir = =
1 -1-7 -8 2
12 12 3
1 1 1 1 1+3 4 2 2
Considerando y=—,temos: X+yX+X Y,

1 12 1-4 -3 1 2 1 1 2
temos que x—+yx---'X-------. Portanto, os números são e ou - —e - —. - -

6 63 6 6 2 32 2 3
X+y =
6) Interpretando o problema em termos matemáticos, encontramos este sistema. 61• Resolvendo-o, temos:
[x+y = 11
x+y = 11=> x = ll - y
x2 +y2 = 61 =>(11-y)2 +y2 = 61=> 121-22y+y2 ~y2 = 61=> 2y2 -22y+66 = 0=>

í, 22+2 24
_22±484-48o_ Iy= =—=6

2.(2) 4 ' 1 22-2 20


y=—=—=5
4 4
Considerando y=6, temos que: x= 11 -y=x= 11-6=> x=5 e y=5, temos que x= 11 -yx= 11- 5='x=6.
Portanto, os números são 5 e 6.
Íx=3
-y
7) Interpretando o problema em termos matemáticos, encontramos o sistema a seguir. . Resolvendo-o, temos:
(x .y =18
x - y = 3 => x =

3±3)2 -4.(1).(-18)
x.y=18(3+y).y=183y+y2 =18y2+3y-18=0y=
2.(1)
-3+9
-3±J9+72-3±9 2 2
2 - 2
6
2 2
Considerando y =3, temos que: x =3 + y x = 3+3=> x = 6. y =6, temos que: x = 3 + y
=' =' x = 3 + (-6) x = 3.
Portanto, os números que satisfazem a condição são 3 e 6.
= 25
8) Interpretando o problema em termos matemáticos, encontramos esta equação. x + Resolvendo a equação,
x 12
temos:
1 25 12x2 +12 25x 2
x+—=—= =—='12x +12=25x='12x2 -25x+12=0=
x 12 12x 12x

2 25+7 32 4
-(-25)+ í_25) - 4.(12).(12) 25±J625-57625±7 24 243
2.(12) 24 24 25-7 18 3
24 24 4
4 e 3
Portanto, os números são
3 4

III - 1) x' = -2, x" = 2 e a > 0. O trinômio é positivo para os valores menores que -2 e maiores que 2, ou seja, y > 0,
VxER 1-2> x >2

2) x' = x" = 1 e a >0. O trinômio é positivo para os valores diferentes de 1, ou seja, y> 0, VxER 1 x # 1.

3) x' = -1, x" = ea < 0. O trinômio é positivo para os valores maiores que -1 e menores que -, ou seja, y >0,

Vx E R 1 -1 < X < 1 .
6
4) x' = 4, x" = -2 e a> 0. O trinômio é positivo para os valores maiores que 4 e menores que -2, ou seja, y> 0,
VxER 1-2> x>4

5) x =!, x" = -5 e a> 0. O trinômio é positivo para os valores maiores que e menores que -5, ou seja, y> o,

VxERI-5>x>--.

6) x' = , x" = 6 e a < 0. O trinômio é positivo para os valores maiores que e menores que 6, ou seja, y> O,

VxER I- < x <6.


2
IV— 1) A = (5)2 )» =3. Portanto S{ER123}

2) A =(14)2 -4•149 ==> A =196-196='A=Oea>O=x'=x"=7.Portanto S={xERIx;É7}


(4)2443
) A= A=16-48=A=32=A<Oea>O. Não há raizes reais. Portanto s={ }.
2 1. 1}.
4) A = (8) -4-9-(-1) =>A=64+36=>A=100=>A>Oea>O=:>x'=-le x"= Portanto S xER -1 < x <

5) A=(12)2 4 - 5 - (9) => A= 144 180=>A=36=>A<Oea>O. Não há raízes reais. Portanto s={ }.

6) A(3)2 -410(-1)A9+40A49A>Oea>O. x= e xt1 !


rt
.Po anto S={xERIi<x<!}.
1
Unidade 3 Relação e
função

Objetivos: Representar produtos cartesianos em termos de conjunto e


gráfico; representar relações; localizar pares ordenados no plano cartesiano;
identi ficar relações; identificar domínio, contradomínio e imagem de uma
1 relação; identificarfunções; construir gráficos de funções do P e do 2Q graus.
Antes de entrarmos no estudo propriamente dito de relação e função, é necessário que você
tenha algumas noções indispensáveis à compreensão deste assunto. Por isso, vamos ver o que
são par ordenado e produto cartesiano.

Par ordenado
Veja os exemplos.
a) A expressão (3,4) é um par ordenado, sendo 3o primeiro elemento e 4o segundo
elemento.
b) A expressão (-3,1) é um par ordenado, sendo -30 primeiro elemento e 1 segundo
elemento.
c) A expressão (8,-5) é um par ordenado, sendo 8 o primeiro elemento e -5 o
segundo elemento.
Representamos um par ordenado assim: (a, b), ou seja, os elementos separados
por vírgula e entre parênteses.
Portanto denominamos par ordenado a um par de elementos separados por
vírgula e entre parênteses.
Os pares ordenados possuem uma propriedade. Veja:
a)(a,b)(2,4)=a=2eb=4
b)(m,n)=(-5,O)=m=-5en=O
Ou seja, dois pares ordenados são iguais se, e somente se, os elementos correspondentes
também o forem.
Escrevendo essa propriedade em forma literal, temos: (a, b) = (c, d) a=ceb=d

Produto cartesiano
Acompanhe a seguinte situação.
Sejam os conjuntos A e B representados por meio do diagrama a seguir:

1
e

Vemos a representação de dois conjuntos A e B, onde os elementos de A(l,3 e 5) estão


interligados aos elementos de B(2 e 4) através de traços. Esta interligação indica um
relacionamento entre os dois conjuntos. Cada ligação (traço) relaciona dois elementos e esses
dois elementos formam um par ordenado.

Relacionando o conjunto A com o conjunto B, obtemos os seguintes pares ordenados:


AxB = {(1,2),(1,4),(3,2),(3,4),(5,2),(5,4)}

Como você pôde perceber, a relação do conjunto A com o conjunto B é indicada por A x B
que significa produto cartesiano de A por B e representa um conjunto de pares ordenados
onde estão relacionados os elementos do conjunto A com os elementos do conjunto B.
e
Ë possível fazer a relação também do conjunto B com o conjunto A. Se tivéssemos
que relacionar o conjunto B com o conjunto A, obteríamos os seguintes pares:
BxA = {(2,1),(2,3),(2,5),(4,1),(4,3),(4,5)}

Observações:
- Em A x B, associamos cada elemento de A OQ conjunto) a todos os elementos de B
(2 conjunto).

Os elementos de M1,3,5) são os primeiros elementos dos pares, e os elementos de


e
-

B(2 e 4) são os segundos elementos dos pares.

- Cada par ordenado é um elemento do novo conjunto A x B.

Por exemplo: (1,4)E AxB

(3,4)EAxB etc.

- O número de pares ordenados do produto cartesiano é obtido ao multiplicarmos o


número de elementos do conjunto A (3 elementos) pelo número de elementos do
conjunto B (2 elementos).

Então: 3•2 = 6 é o número de pares ordenados do produto cartesiano desse exemplo.


e
Você deve ter observado que o produto cartesiano é um novo conjunto, formado pelo produto
do conjunto A com o conjunto B. Os pares ordenados, que indicamos genericamente por
(x, y), do produto cartesiano A x B são tais que x pertence a A e y pertence a B. e
Em linguagem simbólica, temos: A x B = {(x2 y) 1 x E A e y E B}

Podemos representar os pares ordenados de um produto cartesiano em um gráfico denominado


plano cartesiano. Veja. e
e
y

valores positivos de y

ivalores negativos de x
X
o valores positivos de x 30

valores negativos de y

Temos duas retas (x e y) perpendiculares entre si. Na reta x, também chamada eixo das abscissas,
representamos os elementos do conjunto A (1° conjunto); na reta y, também chamada eixo
das ordenadas, representamos os elementos do conjunto B (2 conjunto).

O plano cartesiano é dividido em quatro quadrantes. No primeiro quadrante, x e y são positivos;


no segundo quadrante, x é negativo e y é positivo; no terceiro quadrante, x e y são negativos;
no quarto quadrante, x é positivo e y é negativo..
y

2 quadrante P quadrante
(-x, +y) (+x, +y)

3Q quadrante 411 quadrante


(-x, -y) (+x, -y)

Depois de estabelecermos uma unidade de medida, traçamos retas perpendiculares em cada


ponto correspondente ao valor de x e ao valor de y. As intersecções destas retas representam
os pares ordenados. Ë importante observar que, no ponto de intersecção dos dois eixos, está
localizado o ponto (O, O), chamado de origem dos eixos.
..........

Vejamos os exemplos.

a) Considerando os conjuntos A = {1,3,5}, B = {2,4,6} e A x B = {(1, 2), (1, 4),


(1, 6), (3, 2), (3, 4), (3, 6), (5, 2), (5, 4), (5, 6)}, construa o gráfico cartesiano de
AxB.

Para construir o gráfico cartesiano, procedemos da seguinte maneira:

1°) Traçamos os eixos das abscissas (x) e o das ordenadas (y), que são
perpendiculares entre si.

2°) Marcamos iguais unidades de medida, nos dois eixos, e numeramos. Significa
que se marcamos 1 cm entre um ponto e outro em x, devemos, também,
marcar essa mesma distância em y.
311) Depois, traçamos as linhas pontilhadas perpendiculares que partem dos
valores de x e y. O ponto de encontro dessas linhas é a localização dos pontos
procurados. Veja como fica.

yA
(1,6) k3,6) !(5,6)
6-
5-
(1,4) (3, 4) 45,4)
4-. 4-

3-
(1,2) 3,2) (5,2)
2-.
1-

1 T 1 x
1 2 3 4 5

Os pares ordenados localizados no plano cartesiano são chamados de coordenadas


cartesianas.

b) Represente, no plano cartesiano, o conjunto A x B = {(-2, 3), (-2, 5), (-2, 7),
(-3, 3), (-3, 5), (-3, 7)}.

(-3,7 (-2,7)
-7

-6
(-3,5) * •E2, -5

-4
(-2,3)
r3 ..........
-2

-1

X i 'T T t
-8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 o

C) Represente, no plano cartesiano, o conjunto A x B = {(-2, -1), (-2, -2), (-2, O),
(-2, 3), (-3, -1), (-3, -2), (-3, O), (-3, 3), (O, -1), (O, -2), (O, O), (O, 3), (2, -1),
(2, -2), (2, O), (2, 3)}.

Representando os pontos de interseção, ou pares ordenados, através de letras


maiúsculas, temos:
A=(-2,-1) E=(-3,-1) 1 = (0, -1) N=(2,-1)
B = (-2,-2) F = (-3, -2) J=(0,-2) P = (2, -2)
C = (-2, 0) G=(-3,0) L = (0,0) Q = (2,0)
D=(-2,3) H = (-3,3) M = (0, 3) S (2,3)

Vejamos a seguir o significado de relação.


y

H D 3 S

G C L
-3 -2 -1 O 1 2 3
-1-
EA 1
4 4---
FB J

Relação
Acompanhe o seguinte exemplo.
Sejam os conjuntos A = {1,2} e B = {3,4,5}. Efetuando o produto cartesiano A x B, temos:
AxB = {(1, 3),(1,4),(1,5),(2,3),(2,4),(2,5)} Qualquer dos subconj untos deste
.

produto é uma relação (R): (1,3) E AxB R = {(1,3)}; (1,5) E AxB => R = {(1,5)};
='

(2,3),(2,5) E AxB => R = {(1,3),(2,5)}.


Em outras palavras: dados dois conjuntos A e B, dizemos que um conjunto R é a relação de
A em B, se R for um subconjunto de A x B.
Portanto, chamamos de relação a qualquer subconjunto de um produto cartesiano.
Significa dizer também que, para que haja relação, é necessário que {(x,y)} C AxB e,
simbolicamente, podemos escrever: R é relação de A em B R C A x B =

As relações, às vezes, obedecem a determinadas condições, Veja os exemplos.


a) Dados os conjuntos A = {1,2,3} e B = {1,2,3,4,5,6}, identifique a relação
constituída pelos pares ordenados pertencentes ao produto cartesiano A x B,
tal que o segundo elemento do par (y) seja o dobro do primeiro elemento (x).
Significa que: R = {(x, y) E AxB 1 y = 2x}.
Vamos determinar o produto cartesiano, embora não seja preciso. A x B = {(1,
1), (1, 2), (1, 3), (1, 4), (1, 5), (1, 6), (2, 1), (2, 2), (2, 3), (2, 4), (2, 5), (2, 6), (3,
1), (3, 2), (3, 3), (3, 4), (3, 5), (3, 6)}
Selecionamos os pares ordenados que satisfazem à relação y = 2x, desta forma:
xEA=y=2x(x,y)ER.
x=1 y=2 - 1=2 E: B (1,2)
x=2 y=22=4E B (2,4)
x=3 y=23=6E B (3,6)
Portanto, a relação pedida é R = {(1,2),(2,4),(3,6)}, pois nenhum dos outros pares
ordenados do produto A x B tem o segundo elemento como o dobro do primeiro.
b) Dados os conjuntos A {2, 4, 6} e B {1, 2,3} identifique a relação constituída pelos
,

pares ordenados pertencentes ao produto cartesiano A x B, tal que y seja maior


que x. Significa que R = {(X) y) E A x B f y < x}.

.......•••• ••••••
De todos os pares ordenados A x B, os que satisfazem essa relação são representados
por: R = {(2,1),(4,1),(4,2),(4,3),(6,1),(6,2),(6,3)}
c) Dados os conjuntos { }e { } identifique a relação constituída
,

pelos pares ordenados pertencentes ao produto cartesiano A x B, tal que y seja


igual ao dobro de x. Significa que: R = {(X) y) E AxBIy = 2x}.
De todos os pares ordenados A x B, os que satisfazem essa relação são representados
por:"{( )( )}.
Uma relação possui um domínio e imagem. Vejamos a seguir o que isso significa.

DOMÍNIO E IMAGEM DE UMA RELAÇÃO

Sejam A={0,2,4,6,8,10}, B= {1,3,5,7,9}e a relação R={(x,y)EAxBIy=x-1}.


Identificando a relação, temos:
x E A Y= x - l (x, y) E R
x=0 y= O-l=-1 ÇÉ B
x=2 y= 2-1=1EB (2,1)
x=4 y= 4-1=3EB (4,3)
x=6 y= 6-l=5EB (6, 5)
x=8 y= 8-l=7EB (8, 7)
x= 10 y= 10- 1=9 E B (10,9)

Portanto: R = {(2,1),(4,3),(6,5),(8,7),(10,9)}.
Desse conjunto, temos: D(R) = {2,4,6,8,10} e Im(R) = {1,3,5,7,9}.
Em uma relação, domínio, indicado por D(R), é o conjunto formado pelo primeiro
elemento de cada par ordenado que satisfaz à relação. O domínio está contido no conjunto
A. Simbolicamente, temos D(R) C A. Imagem de uma relação, indicada por Im(R), é o
conjunto constituído pelo segundo elemento de cada par ordenado que satisfaz à relação. A
imagem está contida no conjunto B. Simbolicamente, temos Im (R) E B.
Voltando ao exemplo, o conjunto A é chamado domínio ou conjunto de partida; o conjunto
B é o contradomínio ou conjunto de chegada.
• Função
Acompanhe as seguintes situações.
a) André e Marcos depositam 3.000,00 e 2.500,00 unidades monetárias (U.M.),
respectivamente, na caderneta de poupança. Segundo o banco, o índice de reajuste
mensal é de 5% ao mês. Daqui a um mês, tanto André como Marcos pretendem

.
retirar todo o dinheiro da conta para fazer uma compra. Qual será o valor da
retirada de cada aplicador?

• Solução
Esta situação nos lembra a regra de três estudada anteriormente. Usando esta técnica,
o resolveríamos assim:

André
3.000300 100%
M 5%
3.000,00 5
m= -1505,00
100
Daqui a um mês, André irá tirar da conta: 3.000,00 + 150,00 = 3. 150,00 U.M.

Marcos

2.5003,00 100%
m5%
2.500,005
m= 100 -125500
Daqui a um mês, Marcos irá tirar da conta: 2.500,00 + 125,00 = 2.625,00 U.M.
.........

O valor do depósito inicial (indicamos por x) e o valor do reajuste (indicamos por y) são
variáveis. Essas duas grandezas (x e y) podem ser relacionadas pela seguinte expressão:
y = 1,05x onde 1,05 se refere ao índice correspondente a 5%.
A partir dessa relação, podemos afirmar que o valor do reajuste é função do depósito inicial,
ou seja:

André y = 1,053.000,00 = 3. 150,00 U.M. Marcos y = 1,05 2.500,00 = 2.625,00 U.M.

b) Em março de 1998, um pão francês custava, em algumas padarias, 0,10 UM.


Se indicarmos por x o número de pães que queremos comprar e por y o preço
correspondente a pagar, em unidades monetárias (U.M.), podemos construir a
seguinte tabela:
Indicamos uma função f de A em B, utilizando as seguintes notações:
a){ },B={-3,-2,-1,0,1}eR={(x,y)EAxBy=x-4}
xEA y=x-4 (x, y) E R
x=1 y= 1-4= -3 E B (1,-3)
x=2 y = 2-4=-2 E B (2,-2)
x=3 y=3-4=-1 E B (3,-1)
x=4 y=4-4= OEB (4,0)
R = {(1,_3),(2,_2)(3,_1)(4,0)}

Cada elemento de A tem um único correspondente em B. Logo, esta relação é função, e


indicamos: f(x) = {(1,3),(2,_2)(3,-1)(4,0)}.
b) A = {1, 4,9,16}, B={-1,1,-2,2,-3,3} e R={(xy)EAxBIy=ff}

xEAy=v (x) y)ER


x=1 y= 11- =±1EB (1,1),(1,-1)
x=4 y= -.J=±2EB (4,2),(4,-2)

x=9 y= /=±3EB (9,3),(9,-3)

x=16

Três elementos de A têm dois correspondentes em B e um elemento (16) não tem


correspondente. Logo, esta relação não é função.

Domínio e conjunto-imagem de uma função


Consideremos os conjuntos A = {1,2,3} e B = {0,2,4,6,8}.
Associemos os elementos de A aos de B, de acordo com a seguinte relação.
R = {(x,y) E AxB 1 y = 2x}
x E A y = 2x (x, y) ER
x= 1 y=21=2E B (1,2)
x=2 y=22=4E B (2,4)
x=3 y=23=6E B (3,6)
R = {(1,2),(2,4)(3,6)}

Observe que esta relação é uma função f de A em B, que representamos assim:


f(x) = {(1,2),(2,4),(3,6)}
O domínio de uma função - D(f) - é constituído pelo primeiro elemento de cada par.
D(f)=A={1,2,3}
.
O conjunto-imagem de uma função - Im (f) - é constituído pelo segundo elemento de cada
• par.

• 1)
Vejamos o diagrama.

. Note que, no conjunto de partida (conjunto A) ou domínio, não sobra elemento e nem parte
mais de uma flecha de cada elemento.
o
O conjunto de chegada (conjunto B) ou contradomínio é o campo de variação da função,
que representamos por C (f) contradomínio da função.
-

No exemplo dado, temos: C(f) = {O,2,4,6,8} = B.

• Funções do 1° grau
As funções do 12 grau são as definidas por uma sentença do PQ grau.
A função do 1 grau pode ser: constante, linear, afim.
Vejamos o que as diferencia e como representá-las graficamente.
• • 1) FUNÇÃO CONSTANTE

• Função constante é a função cujo conjunto-imagem (y) é sempre um mesmo número,


qualquer que seja o valor do número real x.
Portanto: f(x) = k, sendo x E R e k um número constante real.

• Exs.:a) f(x)=3
f(0)=3
b)f(x)=l
f(0)=1
• f(l)=3 f(l)=l
Im(f) = {3} f(2)=letc.
Im(f)= {l}

O gráfico da função constante f(x) = k é uma reta paralela ao eixo das abscissas. Vamos
• construir o gráfico da função f(x) =2.
• Ë muito simples: basta que você atribua valores reais a x, pois y será sempre 2.

Então, x poderá ter os valores: -1, O, 1, 2 e 3.
f(x)=2 y

f(-1)=2 = (-1,2)
f(x)
f(o)=2 => (0,2) --'---2--
f(1) = 2 = (1,2) 1-
f(2)=2=(2,2)
X
f(3)=2 = (3,2) -1

Observação: Uma função, que tem por domínio qualquer número real, é formada por todos os
pares (x, y). Por isso, traçamos a reta.

• 29 FUNÇÃO LINEAR

Função linear é a função cujo conjunto-imagem (y) é obtido ao multiplicarmos x por um


número real a.
Portanto: f(x) = ax, sendo x E R(x) e a# 0.

Exs.:a) f(x)=3x b)
f(-1)= 3.(4)
f(0)= -.O
f(2)= 32 etc. 2
Im(f)= I f(3)=- 2-.3 etc.
2
Im(f)=R
O gráfico da função linear f(x) = ax é uma reta que contém a origem (0,0) do piano cartesiano.
Vejamos os exemplos a seguir.
a) Construa o gráfico da função f(x) = 2x.
Seguindo orientação idêntica à anterior, basta atribuirmos valores para x e
encontrarmos y. Vamos, então, dar a x os seguintes valores: 0, 1, 2 e 3.
Em geral, construímos uma tabela, como a exemplificada a seguir.

y
* f(x) = 2x
6-

X f(x)=2x y
5-

O 20 O 4-.

1 21 2 3-
2 22 4 2- - - -
D(f)
3 23 6 1- Im(f) = IR
x
23
b) Construa o gráfico da função f(x) = -x.
1 Atribuindo a x os valores: O, 1, 2, e 3 temos:
y
x f(x)=-x

o -1.0 o
1
1 -1•1 -1

2 -12 -2

3 -13 -3

1 • 31 FUNÇÃO AFIM

Função afim é a função cujo conjunto-imagem (y) é obtido ao multiplicarmos x por um


número real (a) e ao produto adicionarmos um número real qualquer.
Portanto: f(x)=ax+b, sendo a~O, x E R e bER.
Exs.:a) f(x)=2x+1 b)f(x)=-2x+4
f(-1) = -2.(-1)+4
f(2)=2.2+1 f(0) =2.(0)+4
Im(f)=R Im(f)=R

Observação: A função linear é um caso particular de função afim, Veja: f(x) = 3x, onde: a = 3
eb = O. O gráfico da função afim f(x) = ax +b é uma reta no plano cartesiano.
Ex.: a) Construa o gráfico da função f(x) = 2x -3.
Atribuindo a x os valores -1, O, 1, 2 e 3, temos:

x f(x)=2x-3 y

-i 2.(-1)-3 -5

o 20-3 -3

1 21-3 -1

2 22-3 1 Note que a reta não passa


necessariamente pela origem
(0,0)
3 23-3 3
b) Construa o gráfico da função f(x) = 2x +1.

Atribuindo a x os valores -2, -1, O e 1, temos:

X f(x)=2x+1 y

-2 2.(-2)+1 -3

-1 2.(-1)+1 -1

O 2O-3 1

1 21+1 3

Na função afim f(x) = ax + b, o número real a é chamado coeficiente angular, e o número


real b, coeficiente linear. Este coeficiente é a ordenada do ponto em que a reta corta o
eixo y.

No exemplo a, o coeficiente linear é -3 e, no exemplo b, é 1. Vejamos outro tipo de função, a


função do 2 grau.

Função do 2 grau
Função do 2 grau é toda função do tipo f(x) = ax2 + bx +c, coma, b, c E Re a#O.
Por apresentar a variável de maior expoente elevada ao quadrado, a função do 2 grau também
recebe o nome de função quadrática.
São exemplos de função quadrática.
a) f(x)=2x2 +6x+3 onde a = 2, b = 6, c = 3
2
b)') onde a =1, b = 6, c = 1
c) f(x)=2x2 onde a=2,b=O,c=O
d) f (x) = x 2 + xonde a = 1,b = l,c=O
Do mesmo modo como construímos os gráficos das funções do 1 grau, construiremos também
os gráficos das funções do 22 grau.
O gráfico da função quadrática é uma curva aberta chamada parábola. Observe os exemplos.
a) Represente o gráfico da função f(x) = x2 4x +3. -

Atribuímos valores a x e achamos y.

2
X y

O 024.0+3 3

1 124.1+3 O

2 224.2+3 -1

3 324.33 o

4 424.43 3

b) Represente o gráfico da função f(x) = -x2 + 4x -3.


Atribuímos valores a x e achamos y.

X f(x)=-x2+4x-3 y

O 02+4.03 -3

1 12+4.13 O

2 22+4.23 1

3 ...324.3...3 o

4 424.43 -3

Observação: Repare que o gráfico de uma função quadrática pode ser uma concavidade voltada
para cima ou para baixo.

Exercícios
1- DETERMINE O PRODUTO CARTESIANO A x B ENTRE OS SEGUINTES CONJUNTOS.
1) A={1,2,3,4} e ?{
2) ?{ } e B = {-4,-5,-6}
3) A = {6,8,9} e B = {-i3O,i}
4) A = {-2,-3,4} e {
5) A = {4,0,2,3} e
II- DADOS OS NÚMEROS DE ELEMENTOS DE CADA CONJUNTO, DETERMINE O NÚMERO
DE PARES ORDENADOS DOS PRODUTOS CARTESIANOS.

1) A = 6 elementos e B = 4 elementos => A x B = pares


2) A = 10 elementos e B = 5 elementos => A = B pares
3) A = 12 elementos e B = 14 elementos => A x B pares
4) A = 9 elementos e B = 25 elementos => A x B pares
III - LOCALIZE, NUM só PLANO CARTESIANO, OS PARES ORDENADOS A SEGUIR.

A(-2,1) B(3,3) c(-i,-i) D(0,0)


E(5,-1) F(2,2) G(0,2) H(4,0)

IV - IDENTIFIQUE AS RELAÇÕES INDICADAS A SEGUIR.

1) Dados os conjuntos { } e B = (1, 3,5}, identifique R, sendo:

R = {(x,y) E AxB 1 x < y}

2) Dados os conjuntos A = {7, 8,1 i} e B = {3, 4, 5} identifique R, sendo:


,

R = {(x,y) E AxB 1 y = x 4}-

3) Dados os conjuntos A = {1, 2,3,4,5} e B = {3,5,7} identifique R, sendo:


,

R = {(xy) E AxB y = x2 -1-1}

4) Dados os conjuntos A = {-3,-2,0,1,2} e } , identifique R, sendo:

R = {(x,y) E AxB y = 2x i} -

5) Dados os conjuntos A = {-4,-3,-2,-1} e B = {3,4,5} identifique R, sendo:


,

{(x,y) E AxB 1 y 1_X3 }


R = =

V - IDENTIFIQUE AS RELAÇÕES INDICADAS E DETERMINE O DOMINIO E O CONJUNTO-


IMAGEM DE CADA UMA DELAS.

1) A={2,3,4},B={2,3,4}eR={(x,y)EAxBIy=x+1}
2) A = {I, 2,5}, B = {2,3,6,15} e R {(x,y)E AxB 1 y 3x}
= =
1
3) A = {2,3,4,6}, B = {-3,-2,-1,o} e R = {(x,y) E AxB 1 y = -x}

4) A{1,2,3},B{2,1,4,6}eR={(x,y)EAxBIy=x2 3}
VI- IDENTIFIQUE, EM CADA RELAÇÃO A SEGUIR, SE Ë UMA FUNÇÃO DE A EM B.

1) A = {-2,-1,o,1}, B = {-4,-3,-2,o,2} e R = {(x,y) E AxB y = 2x}

2) A={1,2,3,4,5},B={2,3,4}eR={(x,y)EAxBIy=x-t-1}

3) A ={-2,0,3,4}, B ={O,1,2,5,7} e R ={(x,y)E AxBI y = -x+2}

4) A{1,2,3},B{O,2,3,6,8} e R={(x,y)EAxBly=x2 1}
VII- DADAS AS FUNÇÕES SEGUINTES, COMPLETE O EXERCÍCIO.
1)

D(f)=

Im(f) =

2)

D(f)=

Im(f) =
e
3)

D(f)=

Im(f) =

4)

Im(f) =

VIII- CONSTRUA O GRÁFICO CARTESIANO DE CADA UMA DAS FUNÇÕES DE IR EM IR


SEGUINTES, DEFINIDAS PELAS EQUAÇÕES A SEGUIR.
1) y=x-2
2) y=-2x
3) y=2x-5

4) y=3
IX - CONSTRUA OS GRÁFICOS DAS SEGUINTES FUNÇÕES DE 2 GRAU.

2
1)

2) f(x)=-x2 +2x-4

3) f(x)=-x2 -2x-2

2
4)

Chave de correção
1- 1) AxB ={(1,5),(1,6),(1,7),(2,5),(2,6),(2,7),(3,5),(3»6)»(3,7),(4,5),(4,6),(4,7)}

2) AxB = {(4,_4),(4,_5),(4,_6),(5» -4),(5» -5)» (5,-6),(6,_4),(6,_5),(6,_6)}

3) AxB = {(6,-1),(6,o),(6» 1)»(8,-1),(8» o),(8,1)»(9,-l).(9» o),(9,1)}

4) AxB =

5) AxB = {(_1,o)»(_1,1),(_1,3),(_1,5),(o,o),(o,1),(o,3),(o,5),(2» o),(2,1),(2,3)»(2,5)»(3,o),(3,1),

(3, 3), (3, 5)}

II- 1) AxB=64=24pares
2) AxB=105=50pares
3) AxB= 14i2= 168 pares
4) AxB=259=225pares

III -

3-. B
G F
2-
1
A- 1-•
D H
i 1 r x
-2 4i O 1 2 3 4

C---i--.-
1

IV - 1) Consideremos todos os pares ordenados do A x B:


A x B = {(i, 1), (1,3), (1,5), (2,1), (2,3), (2,5)» (3,1), (3,3), (3,5), (4,1), (4,3), (4, 5)}
Agora, separamos os elementos que satisfazem à condição estabelecida por R, ou seja, todos em que x <
x<y = (1,3),(1,5),(2,3),(2,5),(3,5),(4,5).

Portanto, R = {(x,y) E AxB 1 x < y} = {(1,3),(1,5),(2,3),(2,5),(3,5),(4,5)}


o
o 2) Consideremos todos os pares ordenados do A x B:

o AxB = {(7,3),(7,4),(7,5),(8,3),(8,4),(8,$),(11,3),(11,4),(11,5)}
Agora, separamos os elementos que satisfazem à condição estabelecida por R, ou seja, todos em que y = x 4:
y = x-4 =(7,3),(8,4).
-

o Portanto, R {(X) y) E AxB 1 y = x 4} = {(7,3),(8,4)}.


= -

3) Consideremos todos os pares ordenados do A x B:

1 AxB = {(1,3),(1,5),(1,7),(2,3),(2,5),(2,7),(4,3),(4,5),(4,7),(5,3),(5,5),(5,7)}.

o Agora, separamos os elementos que satisfazem à condição estabelecida por R, ou seja, todos em que y = x2 + 1:

o = x 2 +1=(2,5).

o Portanto, R =
{(X3 y) E AxB 1 y =
X2

4) Consideremos todos os pares ordenados do A x B:


+ i} = {(2,5)}.

1
o AxB =
(o,3),(o,4),(o,5),(1,1),(1,3),(1,4),(1,5),(2,1),(2,3), (2,4),(2,5)}

o Agora, separamos os elementos que satisfazem à condição estabelecida por R, ou seja, todos em que y = 2x 1.

o
-

y=2x-1 =(1,1),(2,3).

o Portanto, R {(X) y) E AxB 1 y 2x i} = {(l,1),(2,3)}.

o
= = -

5) Consideremos todos os pares ordenados do A x B:

o
. A x B = {(_4, 3),(-4, 4),(-4, 5), (-3,3), (-3, 4), (-3, 5), (-2,3), (-2,4), (-2,5), (-1, 3),(-1,4),(-1, 5)}

Agora, separamos os elementos que satisfazem à condição estabelecida por R, ou seja, todos em que y = 1 - x3.
Entretanto, não há elementos em A x B que satisfaçam à condição estabelecida.
o

. Portanto, R={(xy)EAxBIy= 1- x}={ }.

o V- 1) R = {(2,3),(3,4)} => D(R) = {2,3} e Im(R) = {3,4}

o 2) R = {(1,3),(2,6),(5,15)} => D(R) = {1,2,5} e Im(R) = {3,6,15}

o 3) R = {(2,-2),(3,-3)} => D(R) = {2,3} e Im(R) = {-2,-3}

. 4) R = {(1,_2),(2,1),(3,6)} => D(R) = {1,2,3} e Im(R) = {-2,1,6}

o VI - 1) R = {(-2,-4),(-1,-2),(0,0),(1,2)} . Cada elemento de Atem um único correspondente em B. Logo, a relação é função,


e indicamos: f(x) =
1
. 2) R = {(i, 2),(2,3), (3, 4)} . Há elementos de A que não têm correspondentes em B. Logo, a relação não é função.

. 3) R = {(o, 2)} Há elementos de A que não têm correspondentes em B. Logo, a relação não é função.

o 4) R = {(i, O), (2, 3), (3, 8)} . Cada elemento de A tem um único correspondente em B. Logo, a relação é função, e indicamos:

o f(x) = {(1,0),(2,3),(3,8)}.

. VII- 1) D(f)= {1, 2,31 e Im(f) = (4,5,6)

. 2) D(f) = {a,b,c} e Im(f) = {d,e,g} e C(f) = {d,e,f,g}

o 3) D(f)={4} elm(f)={5}
4) D(f) = {a,b,c} e Im(f) = {d,f} e C(f) = {d,e,f}

o
VIII -1) Atribuindo a x os valores 0, 1 e 2, temos:

x f(x)=-2 y

O 0-2 -2

1 1-2 -1

2 2-2 O

2) Atribuindo a x os valores -1, O e 1, temos:

x f(x)=x-2x y

-1 -2(-1) 2

O -20 O

1 -21 -2

3) Atribuindo a x os valores 1, 2 e 3, temos:

x f(x)=2x-5 y
x
1 21-5 -3

2 22-5 -1

3 23-5 1

4) Atribuindo a x os valores: O, 1, 2 e 3, temos:

3
f(x) = 3
f(0) = 3 2-
f(1)=3
f(2)=3
f(3)=3 1-

o 1 2
IX - 1) Atribuindo a x os valores -1, 0, 1,2 e 3, temos:

x f(x)=x2-2x-3 y

-1 (_1)2_2.(_1)_3 O

O O22.03 -3

e 1 12 -2-1-3

2 222.23 -3

3 322.33 O

2) Atribuindo a x os valores -1, O, 1, 2 e 3, temos:

y
A

T x
-1 O 1 2 3
-1 -

x f(x)=-x2-i-2x-4 y

-1 .(1)2 + 2(-1) -4 -7 -2 -

02+2.04
e o

12+2.14
4

1 -3

2 22+2.24 -4

3 32+2.34 -7

3) Atribuindo a x os valores -1,0, 1,2 e 3, temos:

e x f(x)=-x2-2x-2 y
x
-3 -2 -1 O 1 2
-3 3)22.(3)2 -5

e -2 (2)2 -2-(-2)-2 -2

-1 _(_1)2 -2-(-1)-2 -1

O (0)22.(1)2 -2

1 122.12 -5
4) Atribuindo a x os valores -1,0, 1,2 e 3, temos:

y
A

15

x f(x)=x2+3x-3 y
e
-1 (1)2 + 3(-1) - 3 -5
7+
e
o (0)2-s-3(0)-3

(1)2+3(l)_3
-3
e
1 1

2 (2)2 +3(2)-3 7
e
3 (3)23(3)3 15
e
e
e
e
e
1
e
e
e
e
1
1
e
e
e
e
e
e
.
.

Unidade 1 Entes -

geométricos e ângulos
1
Objetivos: Representar ponto, reta e plano; representar as posições relativas
de duas retas em um plano; representar ângulos; realizar operações com
ângulos; realizar operações com ângulos complementares, suplementares e
replementares; indicar e realizar cálculos com ângulos formados por duas
retas cortadas por uma reta transversal.
Acompanhe as seguintes situações.
Quando uma pessoa vai a uma padaria e pede um pacote de pão de forma, muitas vezes, há o
interesse no pão de forma porque, com ele, pode-se fazer sanduíche ou torrada utilizando-se
uma fôrma especial que tem o mesmo formato do pão, ou seja, quadrado.
Quando uma pessoa precisa alugar um apartamento, ela vai procurar um apartamento com
um determinado número de quartos para abrigar a sua família. O número de quartos do
apartamento talvez a leve a pensar intuitivamente no tamanho do apartamento em metros
quadrados.
Um arquiteto pretende desenhar uma planta de um prédio comercial. De acordo com as
especificações do terreno em que será construído o prédio, o arquiteto terá que dividir o
terreno em área verde e área construída. Dentro da área construída, deverá preocupar-se,
também, entre outras coisas, em dividi-Ia em cômodos (salas, lojas, banheiros etc.).
Em todas essas situações, temos a presença implícita e explícita da Geometria.
A Geometria é a parte da Matemática que trata das formas e das dimensões. Nasceu
da necessidade de medir terras, distâncias e construir abrigos. Foram os gregos que a
sistematizaram com o nome de geometria, que significa medida da Terra. Antes dos gregos, os
egípcios já haviam construído as pirâmides, demonstrando ter perfeitas noções desta ciência.
Os entes fundamentais da Geometria, ou entes geométricos, são conceitos primitivos dos
quais partiram todos os conhecimentos geométricos. Eles não podem ser definidos, entretanto,
como determinadas coisas na nossa vida prática, nós os reconhecemos e os estudamos.
O ponto, a reta e o plano são os entes geométricos mais simples e não definidos, e os
representamos assim:
1
RETA PLANO
PONTO
o

1
Os pontos são indicados por letras maiúsculas do nosso alfabeto:

A B c
o o
(ponto A) (ponto B) (ponto C)

As retas são indicadas por letras minúsculas do nosso alfabeto:

b
,4`~ ~ c
(RETA b)
(RETA a) (RETA c)

Os planos são indicados por letras minúsculas do alfabeto grego:

plano gama

Observação: As letras minúsculas do alfabeto grego mais usadas são: a (alfa), 3 (beta), y (gama),
6 (deita), s (épsilon), rr (pi) e (O (ômega).
1
Utilizando a teoria dos conjuntos, podemos dizer que a reta é um conjunto de pontos muito
próximos uns dos outros e o plano também é um conjunto de pontos. 1
Quando queremos representar que o ponto pertence ao plano, escrevemos A E a (o ponto
A pertence ao plano alfa). Se um ponto pertence a uma reta, escrevemos P E r (o ponto P 1
pertence à reta r).
Vejamos, agora, algumas características da reta e do plano.

F
A
o
1) Numa reta e fora dela, existem
tantos pontos quantos
quisermos.
A ÇÉ s,B ÇÉ s,F ÇÉ s,G ÇÉ s
CEs,DEs,EEs
2) Num plano e fora dele, existem
tantos pontos quantos quisermos.

A ÇÉ a,B ÇÉ a,C ÇÉ a,G ÇÉ a


DEa,EEa,FEa

32) Por um ponto, passam infinitas


retas.

4Q) Por dois pontos distintos, passa


somente uma única reta.

Observação: Os pontos que estão na mesma reta denominam -se pontos colineares.

L .

52) Três pontos não colineares


Ó determinam um único plano.

Vamos aprofundar um pouco mais o nosso estudo sobre retas.

Posições relativas de duas retas em um plano


Duas retas contidas em um piano qualquer podem ocupar três posições. Passemos ao estudo
de cada uma.
a) Quando duas retas se interceptam
1
em um único ponto, são chamadas
concorrentes. As retas r e s são 1
concorrentes, porque r n s = {A}.

b) Quando a intersecção de duas retas


coplanares (do mesmo plano) é um
conjunto vazio, elas são paralelas.
As retas t e v são paralelas, porque
tnv={ }ou 0.

c)Quando duas retas possuem


todos os pontos em comum, são
chamadas coincidentes, ou iguais.
As retas m e n são coincidentes,
porque m n n = m = n.

Segmento de reta
Veja: Chamamos de segmento de reta ao
r
conjunto de pontos que existem entre
A B
dois pontos distintos.
A e Bsão as extremidades do segmento AB, que representamos assim: , e r é a reta suporte
que contém o segmento.
A r
Qualquer ponto dessa reta separa-a em duas
partes. Tomemos, como exemplo, o ponto A.

Veja que o ponto A dividiu a reta r em r1 e r2. Cada uma dessas partes, independente uma da
outra, é chamada semirreta.
A Cr2
semirreta r, semirreta r2

Observe que o ponto A é a origem das duas semirretas que representamos assim: j e .

A seta ( ))indica a origem da semirreta e o sentido em que ela é infinita.


Os segmentos de reta podem ser: colineares, consecutivos e adjacentes. S
Dois ou mais segmentos são colineares quando têm a mesma reta suporte.
A B C D r

AB e CD são colineares
Dois segmentos são consecutivos quando possuem uma extremidade em comum.
B

1 ou c
A B c
1 .

S Dois segmentos são adjacentes quando são, ao mesmo tempo, colineares e consecutivos.
A B C r

Os segmentos AB e BC possuem a mesma reta suporte e a extremidade B comum.


Passemos ao estudo dos ângulos.

• Ângulos
Pela teoria dos conjuntos, podemos dizer que os ângulos são subconjuntos do plano. Observe.
1
As retas r e s dividem o plano a em quatro
regiões e se interceptam no ponto O. Temos,
então, quatro ângulos e podemos definir cada
ângulo separadamente.

Chamamos de ângulo à figura formada por duas semirretas de mesma origem.

e
As semirretas ÕÃ e Õi de origem O formam o ângulo AÔB ou
simplesmente Ô. O ponto O (origem das semirretas) chama-se
vértice, e as semirretas ÕX e Õi são os lados do ângulo.

Um ângulo divide os pontos do plano em dois conjuntos.

• O conjunto de pontos internos (1) localiza-se entre as semirretas õÃ e Õ, ao passo que o


conjunto dos pontos externos (E) acha-se no plano fora do intervalo das semirretas citadas.
À reunião do conjunto dos pontos do próprio ângulo com o conjunto dos pontos internos
chamamos de região angular.

Medida de um ângulo
Para medirmos um ângulo, utilizamos o transferidor instrumento em forma de uma
-

semicircunferência e que tem como unidade de medida o grau. O transferidor está dividido
em 180 graus.
O número de graus de um ângulo é a sua medida.
D
1

BÂC = 450 BÂD - 90o BÂE = 135° BÃF = 180-

A unidade grau pode ser subdividida em submúltiplos, que são o minuto e o segundo.
1 grau tem 60 minutos e 1 minuto tem 60 segundos.

O grau, o minuto e o segundo são indicados pelos seguintes símbolos.

grau =° minuto = segundo =


Siga os exemplos.
a) 48 graus, 20 minutos e 30 segundos = 480 20'30"
b) 20 graus e 40 segundos = 200 40'
Chamamos essas medidas de complexas. As medidas complexas são aquelas em que um
determinado ângulo é expresso pela medida grau e por, pelo menos, um submúltiplo. Mas
podemos realizar transformações de medidas complexas em simples.
Para transformarmos 300 45'20" em segundos, procedemos assim. 1
P) Transformamos graus em minutos.
30° = 3060' = 1800' (1 800 minutos)
2) Somamos esse resultado a 45
1800' + 45 = 1845
3Q) Transformamos os minutos em segundos. 1
1845 = 1 845 60" = 110 700" (110 700 segundos)
42) Somamos 110 700'a 20".
110 700" + 20" = 110 720"
Então, 300 45'20" = 110 720".
No caso de desejarmos transformar uma medida simples em outra complexa, procedemos
como no exemplo a seguir. Observe como transformamos 8.947" em medida complexa.
1) Dividimos os segundos por 60.
8947"I 60
294 149' 8 947' = 149'07"
547
0711

2) Dividimos os minutos por 60.


149'I 60
2 9' 2° 149' = 2029'
1 Assim: 8.947" = 2°29'07".
Regra prática:
8947"I 60
294 149'I 60
547 29' 2° 2°29'07"
O 7"

Operações com medidas de ângulos


e
Adição
Acompanhe os exemplos.
a) 15030'45" + 8020'10" =
150 3 0' 4 5"
+ 8°20'lO"
2 30 5 0' 5 5"

Adicionamos as unidades correspondentes.


b) 26035'45" + 40030'20" =
2 60 3 5 4 5"
+ 4 00 3 0' 2 0"
66°65'(-5p '65"I 60
01'05" 05" 1'
6 6016-610 5"
1°06'l 66'I 60
670 06'05" 06' 10
Subtração
Acompanhe os exemplos.
a) 2003814511 8010'20" =
- b)
2 00 3 8' 4 5" 57'46"I27"J 150521 35"
-

80 1 0' 2 0"
12°2 8' 25"
f t
27" < 35"

Em virtude da impossibilidade de se subtrair 35" de 27, subtraímos 01' (60") de


46'e o adicionamos a 27". 1

5 70 4 5 8 7" 5 70 4 5 8 7"
- 1 50 5 2' 3 5" - 1 50 5 2' 3 5"

Note também que não podemos subtrair 52' de 45. Aqui, também, aplicamos
processo idêntico ao anterior: subtraímos 10 (60) de 570 e o adicionamos a 45.

5 70 4 5 8 7" 5 60 1 O 5 8 7"
- 1 50 5 2' 3 5" - 1 50 5 2' 3 5"

Agora, já podemos subtrair.


5 60 1 O 5 8 7"
15° 52'35"
41° 53'52"

c) 840 09' - 540 12'35" =

1' = 6 0"

1 8 30 6 8' 6 0"
8 40 O 9' 8 40 O 8' 6 O" 5 40 1 2' 3 5" O
54°12'35" 54°12' 35" 2 90 5 6' 2 5"
1
Multiplicação de um número natural por uma
medida complexa
Veja os exemplos.
a) (28°10'20") 2 =

x 2 80 1 0' 2 0"
2
5 60 2 0' 4 0"
b) (15°28'29") 6
X
150 28' 29"
6
9 00 1 6 8'11I- 1 7 4"I 6 O
02' 54" 54" 2'
9 0052-51 5 4"
20 5 0" > 1 7 01 60
920 5 O' 5 4" 5 0' 20

Divisão de uma medida complexa por um número


natural
Acompanhe os exemplos.
a) (42027'21")~3 =
4 2°I 3 2 71 3 2 i"I 3
1214° O 9' O 7" 14°09'07"
o
Então: (42027'21") +3 = 14009'07".
b)
(68° 20' 15")+5=
J J1 1 1
6 80I 5 30 6 O = 1 8 0' + 20 0'= 2 O 0' 1 5 1 5"1 5
O 3' 130 v00 40'
resto transformado em minutos
00 3"

Então: (68020'15")-!--5 = 13040'03".

e
Classificação dos ângulos
Os ângulos podem ser classificados quanto à posição e quanto à medida.
Quanto à posição, temos ângulos consecutivos, adjacentes e opostos pelo vértice.
Os ângulos que possuem o mesmo vértice e um lado comum são chamados consecutivos.

AÔB e AÔC (lado comum) ~ A


região angular de AÔB está contida na região
angular de AÔC.
AÔB e BÔC (lado comum Õ).
AÔC e BÔC (lado comum) ~ A
região angular de BÔC está contida na região
angular de AÔC.
Os ângulos que possuem o vértice comum, um lado
comum e não contêm pontos interiores comuns, isto 1
é, um fica ao lado do outro, denominam-se adjacentes.
Os lados OA e OC são exteriores.

Observação: Nos ângulos adjacentes, cada um tem


a sua região angular.

Concluímos, então, que os ângulos adjacentes são


consecutivos, mas os ângulos consecutivos nem
sempre são adjacentes.
Dois ângulos são opostos pelo vértice (o.p.v.) quando
os lados de um são as semirretas opostas dos lados do outro.

C B

AÔB e DÔC são o.p.v.


CÔB e DÔA são o.p.v.

D A

Quanto à medida, temos ângulos retos, agudos, obtusos, rasos, nulos, complementares,
suplementares e replementares.
Um ângulo é reto quando sua medida é igual a 900 .
B

Repare que o encontro das duas retas é indicado


por um pequeno quadrado e um ponto no meio.
Toda vez que quisermos representar um ângulo
reto, utilizamos essa indicação.

o A
Um ângulo é agudo quando sua
medida é menor que 900•

Um ângulo é obtuso, quando sua


1 medida é maior que 900.
.......

Um ângulo é raso, quando sua medida B A


14 •
é igual a 1800. e
o
a

Um ângulo é nulo, quando sua medida é 00.


O B A
• a I¥ a

Dois ângulos são complementares, quando a soma deles é igual a 900.


B

A A

Para calcularmos o complemento de um ângulo, subtraímos o ângulo dado de 900. Por exemplo,
se quisermos calcular o complemento de 370, fazemos assim.
900 -
370 = 530
135°+45°=180°
1
Dois ângulos são suplementares,
quando a soma deles é igual a 1800.

c
Quando, por exemplo, quisermos calcular o suplemento de 600, fazemos assim.
180°-60°=120°

Os ângulos complementares e suplementares são adjacentes.

B e
135°+225°=360°

Dois ângulos são replementares,


quando a soma deles é igual a 3600.

2250

Para encontrarmos o replemento de um ângulo, subtraímos o valor desse ângulo de 3600.


Quando, por exemplo, quisermos calcular o replemento de um ângulo de 2180, fazemos assim.
3600 2180 = 1420
-

Ângulos formados por duas retas paralelas


cortadas por uma transversal e
Já sabemos que retas paralelas são as que possuem como conjunto-intersecção o conjunto
vazio.
r o.
r fl s ={ }
s
Não sabemos, ainda, o que é reta transversal.

1
1
Reta transversal é a que encontra duas outras retas no plano, mas em pontos distintos. A reta
t é transversal às retas r e s.
Uma reta transversal que corta duas retas paralelas forma oito ângulos.
t

b m
d

g
1

Esses ângulos recebem nomes especiais.


Os ângulos situados no mesmo semiplano em relação à transversal, um interno e outro
externo em relação às retas coplanares (que estão no mesmo plano), e não são adjacentes,
denominam-se correspondentes.

In

II

ii e f são correspondentes
d e h são correspondentes

e ê são correspondentes e g^ são correspondentes

Os ângulos situados em semiplanos opostos em relação à transversal chamam-se alternos.


Em relação às retas coplanares, eles podem ser alternos internos ou alternos externos.
e f são alternos é e d são alternos
internos internos
1
1

In
In

n
n

â e É são alternos
externos b e é são alternos
externos

Os ângulos situados no mesmo semiplano em relação à transversal são denominados colaterais.


Em relação às retas coplanares, eles podem ser colaterais internos ou colaterais externos.

d e i são colaterais é e ê são colaterais


internos internos

e É são colaterais
externos á e h são colaterais
externos
Usando um transferidor para medir esses ângulos, podemos concluir as propriedades seguintes.
P) Os ângulos correspondentes têm a mesma medida, logo, são congruentes.
1
1
2) Os ângulos alternos internos têm a mesma medida, logo, são congruentes.
3) Os ângulos alternos externos têm a mesma medida, logo, são congruentes.
44) Os ângulos colaterais internos somam 1800, logo, são suplementares.

9) Os ângulos colaterais externos somam 1800, logo, são suplementares.


A partir dessas propriedades, podemos calcular a medida de qualquer ângulo desconhecido.

a) Calcule a medida do ângulo b.


Veja: x + 701 e 2x são alternos externos e x + 700 e
são correspondentes. Sendo alternos externos
e correspondentes, esses ângulos têm a mesma
medida, ou seja, são congruentes.
Logo, 2x = x + 700 (equação do 12 grau).
1
2x x = 700
1 -

x = 70°

Como b=x+70° ,temos:


1
b=70° +70° => b=l40°

b) Calcule a medida dos ângulos


a e c.

Veja: â e 1300 são alternos internos, portanto, são congruentes logo & = 1300, é suplementar
de â,logo: +â = 1800 =:> ê+ 1300 = 1800 = 1800 1300 => ^
- C = 500

Exercícios
1- COMPLETE AS LACUNAS COM UMA DAS PALAVRAS ENTRE PARÊNTESES.
1) O ponto deve ser representado por letras do nosso alfabeto. (maiúsculas/
minúsculas)

2) A reta deve ser representada por letras do nosso alfabeto. (maiúsculas/


minúsculas)
3) O plano deve ser representado por letras minúsculas do . (nosso alfabeto/
alfabeto grego)
II- ESCREVA, NOS PARÊNTESES, (V) VERDADEIRO OU (F) FALSO.

1) ( ) Por um ponto, passa somente uma reta.

2) ( ) Dados dois pontos distintos, existe uma única reta passando por eles.

3) ( ) Numa reta, há infinitos pontos.

4) ( ) Fora de um plano, há infinitos pontos.

5) ( ) Três pontos distintos determinam um único plano.


III - COMPLETE.
1) Numa reta, tomamos dois pontos distintos A e B. Ao conjunto de pontos existentes entre A e B,
chamamos de
2) Quando um ponto divide uma reta em duas partes, cada uma dessas partes se chama

3) Dois segmentos são quando têm a mesma reta suporte.


4) Se dois segmentos possuem uma extremidade em comum e estão na mesma reta suporte, eles são
chamados segmentos
.

IV - APRESENTADOS OS ÂNGULOS A SEGUIR, COMPLETE OS ESPAÇOS, ESCREVENDO SEUS


LADOS E SEU VÉRTICE.
1) Ó
A
o
Lados:
Vértice: -
1
1

2)

Lados:
Vértice:

o
N
1
3)

Lados:
Vértice:

4)

Lados:
Vértice:

1
1
V - PINTE, NA FIGURA A SEGUIR, A REGIÃO FORMADA PELO ÂNGULO EÍG.
N
1 .1
•E
em

Qp •A

oa

VI- TRANSFORME EM SEGUNDOS.


1) 3040'50'
1 2) 35°20'40"
VII- TRANSFORME EM MEDIDA COMPLEXA.
15482"
VIII- REALIZE AS OPERAÇÕES A SEGUIR.
1) 38015'30" + 13025'20" =
2) 72015'13" + 42031'38" =
3) 25040'38" + 27035'30" =
4) 180024'70" 114020'52" =
-

5) 12018'20" 3015'50" =
-

6) (25°1O15")3 =
7) (14°612")6=
8) (16°30'14")-2 =
9) (14101224")--6 =
IX - CALCULE O COMPLEMENTO DOS ÂNGULOS A SEGUIR.
1) 28°
2) 45-
3) 63°
X CALCULE O SUPLEMENTO E O REPLEMENTO DOS SEGUINTES ÂNGULOS.
-

1) 280
1
2) 740 20' 30"
3) 147-
XI - CALCULE A MEDIDA DO ÂNGULO X.
1)

2)

1
XII OBSERVE A FIGURA E COMPLETE.
-

O
1
o 1) Ângulos colaterais externos:

2) Ângulos colaterais internos:

3) Ângulos alternos externos:


1
o 4) Ângulos alternos internos:

o 5) Ângulos correspondentes:

. XIII - CALCULE AS MEDIDAS DOS ÂNGULOS INDICADOS.

o 1)

o
o a(/ \400

o
.4

o
o
o
o

o
2)

1
1
.
o

o
a
o
o Reveja suas respostas
o

o 1 - 1) O ponto deve ser representado por letras maiúsculas do nosso alfabeto.


2) A reta deve ser representada por letras minúsculas do nosso alfabeto.

. II -
3) O plano deve ser representado por letras minúsculas do alfabeto grego.

1) (F) Por um ponto, passam infinitas retas.


o 2) (V)

o 3)
4)
(V)
(V)

o III -
5) (V)

1) Numa reta, tomamos dois pontos distintos A e B. Ao conjunto de pontos existentes entre A e B, chamamos de segmento
o de reta.

o 2) Quando um ponto divide uma reta em duas partes, cada uma dessas partes chama-se semirreta.
3) Dois segmentos são colineares quanto têm a mesma reta suporte.
4) Se dois segmentos possuem uma extremidade em comum e estão na mesma reta suporte, eles são chamados segmentos
o adjacentes.

o
IV - 1) Lados: AB e AC Vértice: A
2) Lados: UM e ON Vértice: O
3) Lados: BA e BC Vértice: B
4) Lados: DE e DF Vértice: D

1
VI- 1) 30 => 3 - 60'=180'=>180' +40' =220'
220' => 220 60"= 13250' => 13200' + 50" = 13250"
Logo: 3140'50" = 13250"

2) 350 => 3560' = 2100' 2100' + 20' = 2120'


2120' => 212060'= 127200" =. 127200' + 40" = 127240"
Logo: 35020'40" = 127240"

VII- 1)
154821 60
1
348 258' 1 60
482 18' 4° 15482" = 4018'02"
O 2'

VIII- 1)
3 80 1 5 3 0"
+ 1 30 2 5' 2 0"
1
5 1° 4 0' 5 0"

2)

7 20 1 51 3"
+ 42°3 138"
11 40 4 6' 5 1"
1
3)
2 5° 4 0' 3 8' 6 8"j 60 7 6 1 60
08,1
+ 2 70 3 5 3 0' 1' 1 6' 1°
5 2° 7 5 6 8'
+ 0108'
5 20 7 6' O 8'
+ 1°16'
5 30 1 6' O 8"
4)
1 8 0° 2 4 7 0"
- 11 40 2 0' 5 2"
6 6° O 4' 8"
5)
1' --

1 20 1 8' 2 0' 1 20 1 7' 8 0"


- 3°1 5'50' - 3°15 50"
9°02' 30"
6)
2 50 1 0' 1 5"
x
7 50 3 0' 4 5"
7)
14° 612" 721 60
6 12' 1'
8 40 3 6 7 2"
+ O1'12"
8 40 3 71 2"
8)
1 60 3 0'l 4"

1 6°I 2 30'I 2 14"I 2


O 80 10' 15 O 7"
0'
Então: (16030'14")+2 = 8015'07".
9)
1 4 10 1 3' 2 4"

141°I 6 180'+13'=193'I 6 60"+24"=84"I 6


30 230 1' 3 2' 1' 24 14"
o
Então: (141°13'24")+6 = 23°32'14".

IX - 1) 900 280 = 620


-

2) 90°-45°=45°
3) 90°-63°=27°
Basta subtrair o ângulo dado de 900, para achar o seu complemento.
X - 1) 180° -280 = 1520 3600 -28 = 2320
2) 1800 -74020'30" = 179059'60" 74020'30" = 105039'30" => 3600 74020'30" = 359059'60" 74020'30" = 285039'30"
- - -

3) 180°- 147°=33°=360°- 147°=213°


Basta subtrair o ângulo dado de 1800, para achar o seu suplemento, e subtrair o de 3600, para achar seu replemento.
Xl- 1) x+50°=90°=>x=90°-50°=>x=40°
2) 900 +x+600 =1800 ='x+150°=180°=x=180°-150°='x=30°
XII- 1) âe,beh

2) c
^ eê,aef

3) be,âeh

4) deê,aef

5) âeê,e,bef,deh

XIII -1) b e 400 são correspondentes. Logo, são congruentes: b = 400


é suplemento de 400. Então: a +40 = 1800 => â = 1800 400 => â = 1400
-

é suplemento de £. Então: c^ +b = 1800 => ^C +40° = 1800 ' = 1800 400


- C
^ = 1400 . Perceba que c= â. Logo,
são congruentes.

2) â e 500 são alternos internos. Logo, são congruentes: â = 500 .


1
Unidade 2 Polígonos, -

triângulos e quadriláteros

Objetivos: Identificar tipos de polígonos; nomear polígonos de acordo com 1


o número de lados; determinar o número de diagonais de um polígono;
identificar tipos de triângulo; identificar quadriláteros.
1

Polígonos
Observe o espaço onde você se encontra neste instante. Vamos supor que à sua volta se 1
encontram quadros, janelas, lustres e vasos de planta.

Observando com atenção cada objeto, você irá perceber figuras geométricas como estas.
1

o \ / <::> 17
Essas figuras são conhecidas pelo nome de polígonos.
1

Chamamos de polígono a figura geométrica formada por um conjunto de segmentos


de retas consecutivos, de modo que a extremidade do último segmento se liga à
/ origem do primeiro.

Os polígonos podem ser simples, entrelaçados, convexos e não convexos. Observe-os.


1
Polígonos simples
1

Polígonos entrelaçados

1
Polígonos convexos
e A B

P.

c D

1 Em qualquer poligono convexo, o segmento que une dois pontos internos está sempre
contido no seu interior.

• Polígonos não convexos




1 Nos polígonos não convexos, o segmento que une dois pontos internos quaisquer pode ter
uma parte externa à figura.
1 Estudaremos apenas polígonos convexos.
Os elementos de um polígono são: lados, vértices, diagonal, ângulos internos e ângulos
externos.

1) Lados são os segmentos que se unem pelas extremidades. Neste polígono, os


lados são: Ã, X15, BC e CD.

s 2) Vértices são os pontos extremos dos segmentos. A, B, C, e D são os vértices


deste polígono.

• 3) Diagonal é o segmento de reta que une dois vértices não consecutivos. Neste
polígono, as diagonais são: BD e AC.
4) Ângulos internos são os formados por dois lados consecutivos. Os ângulos
internos são Â, , e Ô


5) Ângulos externos são os formados por um lado e pelo prolongamento do lado
consecutivo.

Alguns polígonos convexos recebem nomes especiais, dependendo do número de lados.

N DE LADOS NOMES

3 triângulo

4 quadrilátero

5 pentágono
1
6 hexágono

7 heptágono

8 octógono

9 eneágono

10 decágono

11 undecágono

12 dodecágono

15 pentadecágono

20 icoságono

Os outros polígonos não têm nomes especiais, portanto dizemos: polígonos de 14 lados;
polígonos de 17 lados; polígonos de 23 lados etc.

Observação: Quando um polígono convexo tiver os lados congruentes (de mesma medida) e
os ângulos também congruentes, ele será chamado polígono regular.
B B C 1
J900 90.11,

907
A D
AB=BCCA AB = BC = CD = DA

Número de diagonais de um polígono


Para determinarmos quantas diagonais possui um polígono, não precisamos desenhá-lo.
Basta que usemos a fórmula:

d= n(n-3) sendo d ~ número de diagonais


2 sendo n ~ número de lados do polígono (n> 3)
1
Vamos calcular o número de diagonais de um octógono.
octógono ~ 8 lados ~ n = 8
40
=8(3)=j-= =>d=20

i 20 diagonais.

Triângulos
Triângulo é um polígono de três lados.

Os elementos de um triângulo são: lados, vértices,


ângulos internos, ângulos externos, mediana, altura
e bissetriz.

1 • Lados são os três segmentos de reta que


limitam a região do plano e se interceptam
duas a duas. Neste triângulo, os lados são
Ã, AC e BC.

• Vértices são os pontos de encontro de dois


lados consecutivos do triângulo. Neste triângulo, os vértices são A, B e C.
1
e • Ângulos internos são os formados por dois lados consecutivos. Os ângulos A,
B e C são ângulos internos.

1 • Ângulos externos são ângulos formados pelo prolongamento de um lado e do


outro lado adjacente a este. Na figura, vemos que x, y e z são externos.
• Mediana é o segmento que une o ponto médio de um dos lados ao vértice oposto
a este lado. O ponto médio do lado BC é M; o vértice oposto a este lado é A; e
a mediana é AM. O ponto médio é o ponto que divide um lado em duas partes
iguais.
1
• Altura é um segmento perpendicular traçado de um vértice ao lado oposto. É
perpendicular porque forma ângulo reto. No triângulo ABC, você pode notar
que a altura h forma com o lado AB dois ângulos retos. O ponto H é o ponto
onde a altura h encontra o lado AB; não é necessário que este ponto fique na
metade desse segmento.
1
• Bissetriz é o segmento de reta que divide um determinado ângulo interno ao
meio. No triângulo ABC,o segmento BD é a bissetriz do ângulo interno B.

Classificação dos triângulos


Os triângulos são classificados, levando-se em conta as medidas dos ângulos internos e o
e tamanho dos lados do triângulo. É que vamos estudar agora.
1
Quanto aos ângulos, os triângulos podem ser acutângulos, retângulos e obtusângulos.

• TRIÂNGULOS ACUTÂNGULOS
1
São os que possuem os três ângulos agudos, ou seja,
menores que 900

1
Quando os três ângulos agudos são iguais, 1
o triângulo acutângulo denomina-se Â=B=C =600
equiângulo. (Triângulo equiângulo)

• TRIÂNGULOS RETÂNGULOS
1
São os que possuem um ângulo reto, ou seja, igual a
900. Veja, pela figura, que o lado oposto ao ângulo reto '

é chamado hipotenusa; os outros dois lados, catetos.


cateto

• TRIÂNGULOS OBTUSÂNGULOS

São os que possuem um ângulo obtuso, ou seja, maior que 900 graus.
c
1

Quanto aos lados, os triângulos podem ser isósceles, equiláteros e escalenos.


1
1
• TRIÂNGULOS ISÓSCELES

São os que possuem dois lados congruentes, ou seja, da mesma


medida. Representamos a congruência pelo sinal Assim,
.

AC BC (lê-se AC congruente a BC).

1
• TRIÂNGULOS EQUILÁTEROS
AB AC BC
São os que possuem os três lados congruentes.

• TRIÂNGULOS ESCALENOS

São os que possuem os três lados de


medidas diferentes.

Quando os lados não são congruentes, indicamos a não congruência por

• Propriedades dos triângulos


D) Se dois lados de um triângulo têm a mesma medida, então os ângulos opostos
a esses ângulos são congruentes.
Como você já sabe, um triângulo que possui dois lados de mesma medida é chamado de
isósceles.
Pela propriedade, você pode concluir que um triângulo isósceles possui dois ângulos
congruentes.
1
Observe o exemplo a seguir.


1 A B
2) Em todo triângulo, a medida de qualquer lado é sempre menor que a soma das
medidas dos outros dois lados.

Vamos supor um triângulo qualquer AB ~ mede 4cm.


ABC, representado a seguir. BC ~ mede km.
As medidas dos lados são: mede km.
A /li \ B
O
Vamos ver, agora, se a propriedade é válida para esse triângulo.
Vamos somar as medidas dos lados AB e BC: 4cm + 3cm = 7cm.
Comparando o resultado com o tamanho do lado AC, temos: 7cm > 3cm, portanto, a
propriedade é válida para o triângulo ABC.
Tente fazer o mesmo cálculo para outros triângulos e você verá que a propriedade é aplicável
a todos eles.
3) Em todo triângulo, se os lados são desiguais, então o maior ângulo é oposto
ao maior lado.
c
Neste triângulo, as medidas são:

AB ~ mede 6cm ~ maior lado. 1


BC ~ mede 5cm.
AC ~ mede 4,5cm.
A
Observando o triângulo, você nota que o lado AB é oposto ao ângulo C, que é o maior
ângulo. Então, concluímos que, se os lados do triângulo são de tamanhos diferentes, o ângulo
de medida maior é oposto ao lado maior.
4) A soma das medidas dos ângulos internos de qualquer triângulo é igual a
1800. Essa propriedade é a condição de existência de um triângulo.

Vamos tomar como exemplo o triângulo da terceira propriedade.


c

A
A soma dos ângulos internos é: 800 + 550 + 450 = 1800.
9) Um triângulo que tem os três lados de mesma medida tem também os ângulos 1
congruentes.
F

Veja que DE DF EF (triângulo equilátero).

Então, os ângulos internos são congruentes: D E F. 1


1
Sendo 1800 a soma dos ângulos internos de qualquer triângulo, então cada ângulo interno do
triângulo equilátero tem 1800 -- 3 ou 600. Por isso, o triângulo equilátero é também equiângulo.
Essas propriedades se aplicam no cálculo de ângulos desconhecidos.
a) Vamos calcular o ângulo i Veja que faz parte de
.

um triângulo isósceles, pois AC = BC Segundo


.

a primeira propriedade, os dois ângulos opostos


a esses lados são congruentes. Os ângulos
opostos são  (queé i)e BA .Sendo B ^ =80°,
Â= X^ =800 .

b)
Conhecemos a medida de dois ângulos.
Podemos, então, calcular o terceiro ângulo. Pela
44 propriedade:
75° +45° i-k=180° =120° +x=l80° ='
*=180° -120° =i=60°

Quadriláteros
e Quadrilátero é um polígono de quatro lados.

Elementos dos quadriláteros


1
Veja a figura a seguir.
C

D - - - - -

1
. 1
A B

1)Os lados são os segmentos AB, BC, CD e AD.


Dois lados não consecutivos do quadrilátero são chamados de opostos.
Então: AB é oposto a CD; AD é oposto a BC.
1 2) Os ângulos são Â, ê C e i.
Dois ângulos não consecutivos do quadrilátero são chamados opostos.

Então: Â é oposto a ; ê é oposto a D.


3) Diagonais são segmentos que ligam dois vértices não consecutivos.
As diagonais são AC e BD.

Classificação dos quadriláteros


Os quadriláteros podem ser classificados em paralelogramo e trapézio.
1
• PARALELOGRAMO

Paralelogramo é o quadrilátero que possui dois pares de lados opostos respectivamente


paralelos.

Observe o exemplo.

Os lados opostos AB e CD são paralelos.

Os lados opostos AD e BC são paralelos.

Na figura, observamos ainda uma perpendicular ao lado AB, representada pelo segmento
DH, que mede h. Essa perpendicular, como você já sabe, recebe o nome de altura, e o lado
AB, o nome da base.

Alguns paralelogramos recebem nomes especiais: retângulo, losango, quadrado.


1
O retângulo possui os quatro ângulos internos retos (900).

D C Note que os lados são do mesmo tamanho, dois a dois.


L!
ABDC e ADBC
1
A
rr B ÂÔ=9O0

O losango possui os quatro lados de


mesma medida, porém os ângulos são
iguais, dois a dois. 1
1
ABBC e CDDA
O losango possui dois ângulos agudos e dois obtusos. Â

D c
21 L
O quadrado possui os quatro lados de mesma medida e os
quatro ângulos internos retos.

A B

1 Todos os paralelogramos possuem estas propriedades.


P) Os lados e os ângulos opostos são congruentes.
D
D 1

c
1
e
S

ABCD
% e ABCD
*
/
e *
i5 Â, Êi5
Â,
1 A e'
c
c

B
1
D c

A B

ABCD
Â, f2f

2) As diagonais se cortam em um ponto médio (M).


Algumas propriedades, porém, são específicas dos retângulos, dos losangos e dos quadrados.
Propriedade dos retângulos

As diagonais de um retângulo são congruentes.


D c

ACBD

A B
• Propriedade dos losangos

As diagonais de um losango são perpendiculares entre si e são, também, bissetrizes


dos ângulos internos.
Lembre-se de que a bissetriz divide um ângulo
ao meio. Portanto AC e BD são perpendiculares
entre si e dividem os ângulos Â, â e ô.
1
1

• Propriedade dos quadrados

O quadrado é, ao mesmo tempo, um retân o e um losango. Logo possui as


propriedades destes.
1
D c
As diagonais do quadrado são congruentes,
perpendiculares entre si e bissetrizes dos ângulos
internos. AC BD; AC e BD são perpendiculares
entre si e dividem os ângulos Â, e D.
A B

• TRAPÉZIO

Trapézio é o quadrilátero que possui somente dois de seus lados paralelos.

Observe o exemplo.
Somente os lados AB e CD são paralelos.
Os lados paralelos são chamados de bases, sendo AB a
base maior e CD a base menor.
Observamos ainda o segmento DH, que é chamado de
altura do trapézio. A altura é perpendicular ao lado AB
(base maior).
Os trapézios são de três tipos: retângulo, isósceles e escaleno.
D 0
ai

O trapézio retângulo possui dois  e D são retos


ângulos retos.
1
A
1
O trapézio isósceles possui os lados ADBC
não paralelos congruentes.

e
O trapézio escaleno possui
os lados não paralelos de AD#BC
medidas diferentes.

Soma das medidas dos ângulos internos de um


1 quadrilátero
1
Considere o quadrilátero seguinte.

c D

Traçando uma das diagonais, dividimos o quadrilátero ABCD em dois triângulos, AABD e
AADC.
Como a soma das medidas dos ângulos internos de um
triângulo é igual a 1800, temos:

m()+m(I)+m() =180°
m()+m(Ô)+rn()= 1800

Somando ambos os membros, temos:

m[ij +m[J + m[J + m"]+ m[J+m[? = 3600

m Al+m Bl+mC+mID l= 36O°


)\ ) I ) ' '

Portanto, a soma das medidas dos ângulos internos de um quadrilátero é igual a 3600.
Sabendo disso, podemos calcular ângulos desconhecidos de um quadrilátero.
a) Calcule k.

1400 + 800 + 700 + i = 3600 => 2900 + i = 3600 => i = 3600 2900 => i
- = 70 1
b)Calcule f3 e C.

80 + i + 80 + i + 700 + 700 = 3600 => 1560 + 2i = 3600 => 2i = 3600 1560 => 2i = 2040 => i
- = 1020

Então: B =ê=80 +=80 +1O20 ==11O0 e C=110°

Exercícios
1- ESCREVA, NOS PARÊNTESES, (5) SE OS POLÍGONOS FOREM SIMPLES E (E) SE FOREM
ENTRELAÇADOS.

1
1) () 2) (

3) ( 4) (

II- ESCREVA CONVEXO OU NÃO CONVEXO, CONFORME SEJAM OS POLÍGONOS A SEGUIR.

1
1) Polígono 2) Polígono
III - ESCREVA NOS PARÊNTESES A LETRA ADEQUADA, IDENTIFICANDO OS POLÍGONOS
CONVEXOS QUANTO AO NÚMERO DE LADOS.

1) ( ) Hexágono
(A) Três lados
(B) Quatro lados 2) ( ) Quadrilátero
(C) Cinco lados 3) ( ) Pentágono
(D) Seis lados
(E) Sete lados 4) ( ) Triângulo
(F) Oito lados 5) ( ) Octógono
(G) Nove lados
6) ( ) Decágono
(H) Dez lados
(1) Onze lados 7) ( ) Heptágono
(J) Doze lados 8) ( ) Dodecágono
IV - DETERMINE O NÚMERO DE DIAGONAIS DOS SEGUINTES POLÍGONOS.
1) Pentágono

2) Hexágono

3) Decágono

4) Pentadecágono

5) Triângulo
V - OBSERVE O TRIÂNGULO E COMPLETE.

AN
1) Os lados do triângulo são e
2) Os vértices do triângulo são e
3) Os ângulos do triângulo são e
M

VI - OBSERVE, COM ATENÇÃO, OS TRIÂNGULOS A SEGUIR E RESPONDA.

M B
L.. ponto médio

1) Qual é o elemento do triângulo representado pelo segmento LH?

2) Qual é o elemento do triângulo representado pelo segmento CM?

3) Qual é o elemento do triângulo ABC representado pelo segmento AD que divide o ângulo interno
,

A ao meio?
VII- COMPLETE AS AFIRMATIVAS.

1) Triângulo retângulo é um triângulo que possui um ângulo

2) Triângulo acutângulo é um triângulo que possui três ângulos

3) Triângulo obtusângulo é um triângulo que possui um ângulo

4) O triângulo que possui dois lados de mesma medida é chamado de triângulo

5) O triângulo escaleno é um triângulo que possui os três lados de tamanhos

6) O triângulo que possui três lados de mesma medida é chamado de triângulo 1


VIII- CLASSIFIQUE OS TRIÂNGULOS A SEGUIR QUANTO AOS ÂNGULOS E QUANTO AOS
LADOS.

C o
1)

2)

3) .
A' II '

IX - TORNE AS AFIRMATIVAS VERDADEIRAS.

1) Em todo triângulo, a medida de qualquer lado é sempre menor que a das


medidas dos outros lados.

2) Se dois lados de um triângulo têm a mesma medida, então os ângulos opostos a esses lados são

3) Em todo triângulo, se os lados são desiguais, então o maior lado é oposto ao 1


1
4) A condição de existência de triângulos diz que a soma dos de qualquer
triângulo é igual a 1800.
X - OBSERVE O TRIÂNGULO E RESPONDA.

1 Qual é o maior lado, levando em conta a medida dos ângulos? (Não


use régua para medir.)

A B

XI- CALCULE OS ÂNGULOS DESCONHECIDOS.

1) x=

1
1
2) X
1
2k =

XII -ESCREVA (5) Ou (N), NOS PARÊNTESES, PARA AS FIGURAS PROPOSTAS, CONFORME
SEJAM OU NÃO QUADRILÁTEROS.

1) ( 2) (
o
3)() 4) ( )
E 1

XIII - COMPLETE AS AFIRMATIVAS, DE ACORDO COM O QUADRILÁTERO EM QUESTÃO.

Os lados opostos são:

D C 1) ÃB é oposto a

a 2) BC é oposto a
Os ângulos opostos são:
3) A é oposto a
A
4) B é oposto a
5) As diagonais são e
XIV - DÊ O NOME DE CADA PARALELOGRAMO.

L!
1)

-;i rJ

*i I*

2)

-;] 1-
6

3)

XV COMPLETE COM OS TERMOS CORRETOS.


-

1) Um paralelogramo que possui os quatro lados de mesma medida, com os ângulos iguais dois a
dois, chama-se

2) Um paralelogramo que possui os quatro ângulos internos retos e os lados de mesmo tamanho,
dois a dois, chama-se

3) Um quadrado possui os quatro lados de medidas iguais e os quatro ângulos

4) Um paralelogramo, no qual as diagonais são perpendiculares entre si e bissetrizes dos ângulos


internos, podem ser ou

5) A propriedade do retângulo é

XVI- NOMEIE OS TRAPÉZIOS.

1)

2)
3)

XVII - IDENTIFIQUE OS SEGUINTES TRAPÉZIOS.

1) Trapézio que possui dois ângulos retos é chamado de trapézio


2) Trapézio que possui os lados não paralelos congruentes é chamado de trapézio

3) Trapézio cujos lados não paralelos têm medidas diferentes, isto é, não são congruentes, é chamado
de trapézio

XVIII- CALCULE O ÂNGULO DESCONHECIDO DOS SEGUINTES QUADRILÁTEROS.

1) x=

ai
x

2) x=

-;] 500

x=
3)
4x =

4) x=

a. Reveja suas respostas


1 - 1) (E)
2) (S)
3) (S)
4) (E)
II - 1) Polígono não convexo
2) Polígono convexo

III - 1) (D)
2) (B)
3) (C)
4) (A)
5) (F)
6) (H)
7) (E)
8) (J)
IV - 1) Pentágono 9~ 5 lados
5(5-3) 5.2 10
d= =—=—=d=5
2 2 2
2) Hexágono ~ 6 lados
6(6-3) 6•3 18
d = =
2 2 2
3) Decágono 9~ 10 lados
10(10-3) 10•7 70
d= =—=—=d=35
2 2 2
4) Pentadecágono ~ 15 lados
d= 15(15-3) 15•,-Í
-
= 156 => d = 90
2 j
5) Triângulo 9~ 3 lados
d 3(3-3) 3•0
=
2 2

V - 1) Os lados do triângulo são MN, MP e NP.

2) Os vértices do triângulo são M, N e P.


3) Os ângulos do triângulo são M, I e P.

VI - 1) O segmento LH representa a altura do triângulo.


2) O segmento CM representa a mediana do triângulo.
3) O segmento AD representa a bissetriz do triângulo.

VII- 1) reto
2) agudos
3) obtuso
4) isósceles
5) diferentes
6) equilátero

VIII - 1) Triângulo escaleno e obtusângulo


2) Triângulo equilátero e acutângulo
3) Triângulo isósceles e acutângulo

IX- 1) soma
2) congruentes
3) maior ângulo
4) ângulos internos

X - 1) O maior lado é AC. Quando os lados de um triângulo são desiguais, o maior lado é o oposto ao maior ângulo.
39 0
XI - 1) 500 + + = 1800 890 + = 1800
=' x = 1800 890
=> = 91-
- =

2) x^ + 2 + 42 = 180° => 3 + 420 = 180° 3x^ = 180° 420 => 3i


- = 138°
- 3==46° =2i=246° =2=92°
i=138° -
1
o XII - 1) (S)
2) (N)
o 3) (S)
4) (N)
. XIII- 1) CDouDC
o 2) ADouDA

o 3) C

. 4) i5
5) ACeBDouCAeDB
o
o XIV - 1) Retângulo
2) Quadrado

o XV
3) Losango
1) Losango
o
-

2) Retângulo
3) Retos
o 4) Losango ou quadrado
5) As diagonais de um retângulo são congruentes.
o XVI - 1) Trapézio isósceles

o 2) Trapézio retângulo
3) Trapézio escaleno

o XVII - 1) Retângulo
2) Isósceles
e 3) Escaleno
XVIII- 1) 600 +1000 +1100 +x=3600 2700 +x=3600 =x=3600 -2700 =x=900
o
900 + 900 + 500 + x = 3600 => 2300 + x = 3600 =» x = 3600 2300 => x = 1300 Repare que este é um trapézio retângulo,
o 2) -

por isso tem dois ângulos de 900.

o 3)
4) 1000 +1000 +x+x=3600 200+2x=3600 =2x=3600 -2000 =2x=1600 ='x=800

o
o

1
o
1
o
o

o
o
1
o
o
o
o
Unidade 3 Perímetro de -

figuras planas, área e volume

Objetivos: Fazer mudança de unidade de comprimento, superficie e volume;


calcular o perímetro de figuras planas; determinar a área de figuras planas;
calcular o volume de sólidos geométricos.
1
Quando um fazendeiro prevê cercar uma parte do seu terreno, ele precisa saber quais as
medidas dessa parte do terreno para comprar a quantidade certa de material para a cerca.

Da mesma forma, um pintor precisa saber quais as medidas de um cômodo para prever
a quantidade de material a ser comprada, assim como, ao construir uma piscina, o seu
1
proprietário precisa conhecer as medidas da piscina para prever a quantidade de água que
ela conterá.

Situações assim serão melhor entendidas ao estudarmos o perímetro de figuras planas, o


cálculo de áreas e de volumes. Passemos a esse estudo e, para isso, recorde a explicação sobre
as medidas de comprimento, de área e de volume; elas serão úteis para você.

Para melhor conhecimento das grandezas contínuas usuais, como comprimento, superfície,
volume, massa e tempo, costumamos compará-las com outras grandezas de mesma espécie,
conhecidas como unidades de medida. Assim, por exemplo, o comprimento de uma régua
pode ser determinado comparando-o com um outro comprimento tomado como unidade
de medida.
Qualquer comprimento pode ser medido em relação a um outro. Medir significa,
portanto, comparar.

Unidades de comprimento
As unidades de comprimento são usadas, por exemplo, para medir distâncias, como a distância
entre cidades, a altura de edificios, a altura de pessoas etc.
1
A unidade principal ou fundamental de comprimento é o metro linear cujo símbolo é m.
Há, porém, unidades maiores e menores que a medida de um metro, são os seus múltiplos e
submúltiplos, respectivamente.

Ao medir um comprimento com o metro, pode acontecer que não se encontre um número
inteiro de metros. Talvez apareça uma parte que seja menor que um metro. Essas partes do
metro, isto é, as unidades menores que o metro denominam-se submúltiplos do metro, que
são partes que variam de 10 em 10, pois o sistema métrico é decimal. A décima parte do metro
é o decímetro (indicamos por dm), a centésima parte é o centímetro (indicamos por cm) e 1
a milésima parte do metro é o milímetro (indicamos por mm).
1
1 Pode ocorrer que a medida em metros seja muito grande, como a distância entre São Paulo
e Curitiba (400.000 metros) ou entre a Lua e a Terra (300.000 000 metros). Nesses casos, é
usado, como unidade, o quilômetro, que vale mil metros (1.000m). Assim temos:
A distância entre São Paulo e Curitiba é 400 quilômetros.
A distância entre a Lua e a Terra é 300.000 quilômetros.
Utilizamos, então, os múltiplos do metro, que são unidades maiores que o metro, obtidas por
agrupamento de 10, 100 e 1.000.
Veja, no quadro, a seguir, os múltiplos e os submúltiplos do metro.

Nomes Símbolos Valores em metro

quilômetro km 1 000m

Múltiplos hectômetro hm lOOm

decâmetro dam løm

Unidade fundamental metro m im

decímetro dm O,lm

e Submúltiplos centímetro cm O,ølm

1 milímetro mm O,øølm

Sabendo que uma unidade qualquer de comprimento é 10 vezes maior que a unidade
imediatamente inferior e 10 vezes menor que a unidade imediatamente superior, podemos
esquematizar as medidas de comprimento em um quadro de valores posicionais. Escrevemos
1 a unidade fundamental no meio; os múltiplos, à esquerda; e os submúltiplos, à direita.

1
Esse esquema nos ajudará a entender como se faz a mudança de unidades de comprimento.
A mudança de unidades é particularmente importante quando existe interesse em descobrir
uma das diversas representações de uma mesma medida. Imagine, por exemplo, que, numa
criação de animais de grande porte, o criador sabe quanto de alimento deve comprar por mês
e para sustentar os animais. Essa quantidade é representada por uma unidade denominada
tonelada, que representa uma grande quantidade. No entanto essa grande quantidade é
determinada partindo-se do princípio de que cada animal consome pequenas quantidades
que poderiam ser indicadas por uma unidade chamada quilograma. A transformação das
quantidades menores (quilogramas) numa quantidade maior (tonelada) facilita a previsão de
compra de alimentos e o cálculo financeiro da compra. Portanto, a mudança de unidades é
um processo que nos permite transformar uma unidade em outra equivalente.
Considerando os valores posicionais, a mudança de unidades pode ser comparada ao
movimento de subida e descida de uma escada de sete degraus, os quais representam o metro,
os seus múltiplos e os seus submúltiplos.
Podemos dizer que o movimento de descida da escada determina o deslocamento da vírgula
para a direita, ou seja, a quantidade de degraus da descida determina o deslocamento de
casas da vírgula, na mesma quantidade, para a direita; o movimento de subida da escada
determina o deslocamento da vírgula para a esquerda, ou seja, a quantidade de degraus da
subida determina o deslocamento de casas da vírgula, na mesma quantidade, para a esquerda.
Veja o exemplo.
a) Transforme 24,36 quilômetro em metros.
Ao utilizarmos a escada para fazer a mudança de quilômetro para metro,
estaremos descendo a escada, o que significa deslocar a vírgula quantas casas
forem os degraus da descida. Acompanhe o movimento de descida pelo esquema
seguinte.

Isto é, para transformar quilômetro em metro, descemos três degraus, ou seja,


deslocamos a vírgula três casa para a direita.

24,36' o 24360,0=24 360m

Portanto 24,36km = 24 360m.


A mudança de unidades irá ocorrer praticamente da mesma forma nas demais medidas a
serem estudadas daqui por diante.

Unidades de superfície
As unidades de superfície são usadas, como o próprio nome diz, para medir superfícies.
Quando um pintor compra tintas para pintar uma parede, é necessário que ele saiba qual a
medida da superfície a ser pintada para não comprar uma quantidade equivocada de tinta.
1 A noção de superfície é muito conhecida por todos nós. Crescemos com ela, sem a necessidade
de defini-Ia, pois estamos acostumados a dizer: o terreno tem 500 metros quadrados de área;
tenho 100 hectares de terra. Todas as noções que temos de superfície se referem a superfícies
planas, como, por exemplo, a superfície de uma mesa, do piso de uma sala, de uma roça ou
de um sítio. Quando medimos essas superfícies, estamos determinando sua área, C. para essa
determinação, utilizamos a unidade fundamental de superfície, o metro quadrado, que tem
como símbolo m2.
1 Da mesma forma que o metro, o metro quadrado tem unidades maiores e menores que ele;
são os seus múltiplos e submúltiplos.
1
Veja, no quadro a seguir, os principais múltiplos e submúltiplos do metro quadrado.
VALORES EM METRO
NOMES SIMBOLOS
QUADRADO

quilômetro quadrado km2 1 000 000m2

Múltiplos hectômetro quadrado hm2 10 000m2

decâmetro quadrado dam2 100m2

Unidade 1M2
metro quadrado m2
fundamental

decímetro quadrado dm2 0,01m2

1 Submúltiplos centímetro quadrado cm 0,0001m2

milímetro quadrado mm2 0,000001m2

Repare que as unidades de superfície variam de 100 em 100, isto é, cada unidade vale 100
vezes mais que a unidade imediatamente inferior.
No esquema de valores posicionais, temos:

2 hm2 dam2 jfl dm2 cm2 mm2

Vejamos, agora, como realizar as mudanças dessas unidades.


1
• MUDANÇA DE UNIDADES

Usaremos um mecanismo semelhante ao utilizado nas medidas de comprimento, porém,


com algumas diferenças. Considerando o quadro de valores posicionais, vamos voltar à nossa
escada e adaptá-la às unidades de superficie.
A escada nos ajudará a aplicar a seguinte regra: cada degrau na descida determina o
deslocamento da vírgula duas casas para a direita; cada degrau na subida determina o
deslocamento da vírgula duas casas para a esquerda.
Vejamos o exemplo.
a) Transforme 25,5682hm2 em m2.
Utilizando a escada, temos que descer dois degraus.

Isso significa que iremos deslocar a vírgula quatro casas para a direita.

251,5682 0~25568250 = 255 682m2

Ô
Portanto, 25,5682hm2 = 255 682m2

Unidades de volume ..........


As unidades de volume são muito usadas quando precisamos saber quanto de água cabe num
determinado recipiente. Essa informação é particularmente importante para a construção de
hidroelétricas.
Apesar de o litro ser a unidade de volume mais utilizada no cotidiano, a unidade fundamental
de volume é o metro cúbico, cujo símbolo é m3.
Assim, com qualquer outra unidade de medida, o metro cúbico apresenta múltiplos e
submúltiplos, e as unidades variam de 1.000 em 1.000. Veja a tabela com os principais múltiplos
e submúltiplos do metro cúbico.
1
1 NOMES SIMBOLOS VALORES E METRO CÚBICO

quilômetro cúbico km3 1 000 000 000m3

Múltiplos hectômetro cúbico hm3 1 000 000m3

decâmetro cúbico dam3 1 000m3

Unidade fundamental metro cúbico m3 1m3

decímetro cúbico dm3 0, 001m3

Submúltiplos centímetro cúbico cm 0,000001m3

milímetro cúbico mm 0,000000001m3

Esquematizando os de valores posicionais, temos:

km3 hm3 dam3 dM3 cm3 mm3

Mudança de unidades
Para fazer a transformação de unidades, vamos lançar mão da nossa velha escada.
Considerando os valores posicionais, podemos fazer a adaptação para esse caso e montar
e a escada assim:

Podemos dizer que cada degrau na descida determina o deslocamento da vírgula três casas
para a direita; cada degrau na subida determina o deslocamento da vírgula três casas para
1 a esquerda.
Vejamos o exemplo.
a) Transforme 74,600cm3 em mm3.
Usando a escada, temos de descer um degrau.
km3
hm3
dam3
m3
dm3

1! 0.
E deslocaremos a vírgula três casas para a direita.

743600 E~ 74600,0=74 600mm3


Portanto, 74,600cm3 = 74 600mm3

Perímetro de figuras planas


Calcular o perímetro de uma figura geométrica significa achar a medida do contorno dessa
figura. Perímetro de uma figura é a soma das medidas de seus lados.
Portanto, basta conhecermos o número de lados de uma figura e adicioná-los, para acharmos
o perímetro.
Algumas figuras, porém, possuem fórmulas especiais, que facilitam o cálculo. Vejamos.

.......
Perímetro dos paralelogramos
Os paralelogramos têm os lados opostos congruentes dois a dois; portanto, conhecendo
o comprimento (ou base) e a largura (ou altura), basta somarmos as duas medidas e
multiplicarmos por 2.
b ou c
altura
ou houe
largura
base ou comprimento
P =2(b+h) ouIP =2(+e)

• PERÍMETRO DO QUADRADO (UM CASO PARTICULAR DE PARALELOGRAMO)

O quadrado é a figura geométrica que tem os quatro lados congruentes. Para calcularmos
seu perímetro, basta somarmos os quatro lados ou multiplicarmos a medida do lado por 4.
e

é e PQ =4e

• PERÍMETRO DO TRIÂNGULO

Para os triângulos equiláteros, que têm os três lados congruentes, multiplicamos a medida
de um dos lados por 3.
Nos triângulos isósceles, que têm dois lados congruentes, multiplicamos a medida desses
lados iguais por 2 e somamos com a medida do lado diferente.
1
O perímetro dos triângulos escalenos é igual à soma dos três lados, que têm medidas diferentes.

Triângulo

Triângulo equilátero: Triângulo isósceles:

= 3. e 1TI
= 2 e+b
1 TE

Obs.: Quando você for calcular o perímetro de uma figura, facilita o seu raciocínio desenhar
essa figura.

Atenção: Damos o nome de semiperímetro à metade do perímetro de qualquer figura geométrica.


Para calcularmos o semiperímetro, basta dividirmos o perímetro por 2. E, se conhecemos o
semiperímetro, temos de multiplicá-lo por 2 para calcular o perímetro.
1
Portanto: semiperímetro perímetro = 2 semiperímetro.
Veja, agora, exemplos de como calcular o perímetro.
a)
b = 2,5cm e h = 1,5cm, logo:
P = 2 - (b + h) => p =2.(2,5+l,5)=
2,5cm P=24=P=8cm
..............

b)

Ë um triângulo isósceles, portanto:


P=2é+b=P=23+2=P=6+2='P=8cm

2cm

Observação: A unidade fundamental de comprimento é o metro linear.

Área de figura planas


Calcular a área de uma figura é medir não só a sua largura ou comprimento, mas todo o espaço
que essa figura ocupa. Área de uma figura é a medida de sua superfície.
Agora, vamos aprender a calcular as áreas das principais figuras, através de fórmulas.
Área do retângulo
Como você já estudou, o retângulo é uma figura geométrica plana cujo comprimento é b (ou
base) e h largura (ou altura).

BASE (b)

De um modo geral, se b e h estão indicados com a mesma unidade, a área do retângulo é


dada pela fórmula: AR = b h.

Área do quadrado
O quadrado é a figura geométrica de lados congruentes (mesma medida de comprimento);
logo a área do quadrado tem a fórmula: AQ = t e ou AQ =
ir
Área do paralelogramo
Consideremos um paralelogramo qualquer, como o da figura 1,a seguir.
Por meio de um corte ao longo da altura, destacamos um triângulo T e o colocamos justaposto
à direita da parte restante, de modo a formar o retângulo da figura 2.
FIGURA 1 FIGURA 2

BASE (b) BASE (b)

Como você vê, a superfície não sofreu alteração, mas o paralelogramo ficou transformado em
um retângulo de mesma base e mesma altura, cuja área já sabemos calcular. A = AR
Se b for a medida da base e h a medida da altura do paralelogramo, teremos a fórmula:
A=bh

Área do triângulo
Observe, pelas figuras a seguir, que um triângulo é a metade de um paralelogramo.
TRIÂNGULO ISÓSCELES TRIÂNGULO EQUILÁTERO

1 1
1

1
1

BASE BASE

TRIÂNGULO ESCALENO

BASE

Como você vê, a superfície do paralelogramo é duas vezes maior que a superfície do triângulo.
Logo, a área do triângulo é a metade da área do paralelogramo, ou seja: A T
Se b for a medida da base e h a medida da altura de um triân o, teremos a fórmula seguinte:
bh
............

Área do trapézio
Considere o trapézio da figura a seguir, em que b1, b2 e h representam, respectivamente, a
base menor, a base maior e a altura.
b, b2

b2 bi

A figura pontilhada é obtida complementando-se a base menor com a base maior (b1 + b2 )
e a altura h. A área dessa figura e dada por: A = (b1 + b2 ) h..

Ë fácil verificar que o trapézio dado (figura hachurada) é a metade do paralelogramo e,


• (b1 +b2 ).h
portanto, a área do trapézio é: A
= 2
Sendo:
b1 ~ base menor
b2 ~ base maior

Área do losango
Observe os losangos A e B das figuras seguintes:
1

Por meio de cortes ao longo das diagonais, dividimos o losango B nos triângulos 1, 2, 3 e 4 e
colocamos esses triângulos justapostos ao losango A, de modo a formar o retângulo da figura
seguinte.

Se d1 for a medida diagonal menor e d2 a medida da diagonal maior, vemos que d1 é também
a medida da altura e d2 a medida da base do retângulo.
É fácil verificar que o losango A (figura colorida) é a metade desse retângulo obtido pela
d1 d2
justaposição dos triângulos 1, 2, 3 e 4, portanto, a área será: A L
-

2
Sendo:
d1 diagonal menor
d2 diagonal maior
Veja exemplos.
a) Calcule a área de um retângulo cuja base mede lOm e a altura 2,5m.
A = bh =A = 102,5 =A= 25m2
b) Calcule a área de um quadrado que tem 2m de lado.
A=ee=A=22=A=4m2
c) Calcule a área de um paralelogramo que tem de base 5m e de altura 40dm.
Como as medidas estão expressas em grandezas diferentes, devemos, primeiro,
transformá-las na mesma medida.
A=bh=A=54=A=20m2 ouA=5Ø4OA=2.ØOØdm2
....... d)Calcule a área de um triângulo cuja base mede 0,6 m e a altura 20cm.
b•h 0,2 0
A= A=°'6 =A= ,12A=0,06m2
2 2 2
ou A = 600cm2
e) Calcule a área de um trapézio cujas bases são 6m e 9m e a altura 4cm.

A=()2)h => A=(6+9).o,04 = A= 15.0,04


= A=0,30m2
2 2 2
ou A = 3000cm2
f) Calcule a área de um losango cujas diagonais medem 30cm e 70mm.
(d +d 300•70
A= 1 2 ) =A= ='A=10500mm 2
2 2
ou A = 105cm2

.
Observação: A unidade fundamental de área é o metro quadrado.

• Volume dos sólidos

Os entes geométricos que possuem três dimensões são


denominados sólidos.

..•
As dimensões dos sólidos são: altura, comprimento e largura
(ou espessura).

A figura anterior é um exemplo de sólido.
Volume é a medida dos sólidos geométricos. E sua unidade COMPRIMENTO
fundamental é o metro cúbico.


Vejamos como calcular o volume de alguns sólidos geométricos.

• Volume do cubo
O cubo é um sólido especial, pois suas dimensões são todas iguais, ou seja, comprimento é
igual a largura que é igual a altura. O desenho anterior é um cubo.

•••
• No cubo, essas dimensões se chamam arestas.
• Então:


Comprimento ~ aresta
Largura ~ aresta
Altura ~ aresta.
Obtemos o volume de um cubo, multiplicando as arestas. Logo: V = a a a ou V = a3
Volume do paralelepípedo retângulo

O paralelepípedo retângulo é o sólido geométrico


cujas faces (em número de seis) são retângulos e
iguais duas a duas.

Observe a figura.

Vamos indicar as medidas das dimensões do


paralelepípedo por a, b, c. COMPRIMENTO

Comprimento ~ a Largura ~ b Altura~ c

O volume do paralelepípedo é igual ao comprimento vezes largura vezes altura, ou seja:


V = abc

Volume do prisma
Considere as figuras geométricas apresentadas a seguir:

São os prismas.

outras são paralelogramos.


........
Prisma é o sólido geométrico em que duas faces são polígonos paralelos e congruentes e as

Observando os prismas, concluímos que eles podem ter diversas formas em suas bases.
Quando a base é um retângulo, calculamos a área do retângulo e, a seguir, multiplicamos
pela altura.

Quando a base é um triângulo, calculamos a área do triângulo e multiplicamos pela altura.


Então, podemos dizer que, para calcular o volume do prisma, basta acharmos a área da base
e multiplicarmos pela altura. Logo: V = B h
Sendo: B a área da base (que é sempre um polígono) e h a altura do prisma.
Volume da pirâmide
Veja, agora, os seguintes sólidos:

São as pirâmides.
Dizemos que pirâmide é um sólido geométrico cuja base é um polígono qualquer e que tem,
por faces laterais, triângulos que possuem vértice comum.
O volume de uma pirâmide é igual à terça parte do volume de um prisma de mesma base e
mesma altura.
B
Então, a fórmula para se achar o volume da pirâmide é: V =
Sendo: B a área da base (que também é um polígono) e h a altura da pirâmide.
Veja os exemplos.
1 a) Calcule o volume de um cubo de 2cm de aresta.
a'=> V= 2 3 => V= 8cm3
b) Calcule o volume de um paralelepípedo retângulo cujas dimensões são 5m, 3m
e 4m, respectivamente, comprimento, largura e altura.

c) Calcule o volume de um prisma triangular de altura igual a 15m e cujo triângulo


.......

da base tem as seguintes dimensões: base do triângulo 5m e altura do triângulo


4m.
Observe a ilustração:
Agora, calculamos a área da base do prisma,
que é um triângulo:

BASE DO
PRISMA 2 2
Sabendo que: h = 15m e B = 10m2, temos:
V=Bh=V=1Om215m=V=15Om3
d) A área da base de um prisma é de 150m2. Calcule a altura desse prisma, sabendo
que o seu volume é 300m3.
Temos: B = 150m' e V = 300m3.
Substituindo na fórmula, encontramos a altura:
300
V=B•h=300=150h=h= => h =2m
150
e) Qual é o volume de uma pirâmide cuja base é um quadrado de 3m de lado e a
medida da altura é lOm?

Vamos calcular a área da base, que é um quadrado:


E
o
Bh
11 B=3•3B=9m2 =h=10m=V= =
wC 3
3%m2 1 O
V=3Om3

jBÂNk.
~-o` Exercícios
1- CALCULE O PERIMETRO DE
1) um terreno retangular de 25,8m de comprimento por 124dm de largura.
2) um pátio que tem a forma de um triângulo equilátero de 12 metros e meio de lado.
3) um salão cujo semiperímetro é 12,40m.
II- CALCULE O PERÍMETRO DAS FIGURAS A SEGUIR.

2)

2cm

3)
4cm

5)
E

6)

III - CALCULE

1) a área da superfície coberta por um taco de assoalho cujas medidas são 15cm e 10cm.
2) em m2, a área do quadrado que tem 3dam de lado.

3) a quantidade de tecido gasto para fazer uma flâmula triangular que tem 50cm de base e 12dm de
altura.

4) a área de um cartaz de forma trapezoidal cujas bases medem 50cm e 80cm e a altura 30cm.

5) a área de um losango cujas diagonais medem 5dam e lOm.


IV - RESPONDA.

1) Qual é o volume de um paralelepípedo retângulo que tem 4cm de comprimento, 3cm de largura
e 2cm de altura?

2) Qual é o volume de um prisma cuja base é um retângulo de 4cm de comprimento por 3cm de
largura e a altura do prisma mede 10cm?

3) Qual é o volume de uma pirâmide de 15dm de altura e cuja base é um quadrado de 5dm de lado?

Reveja suas respostas


1- 1) O perímetro do terreno é:P=2(c+=P2(25,8+ 12,4)=P=238,2=P=76,4mouP=764dm.Seasmedidas
não estiverem na mesma unidade, lembre-se de proceder à mudança de unidade.
2) O perímetro do triângulo equilátero é P = 31. Então o perímetro do pátio será: P = 3-12,5m => P = 37,5m.
3) Perímetro = 2 semiperímetro => P = 2 12,40m => P = 24,80m.
II- 1) P=2(3,5+1,5)=P=25=P=10cm.
2) P=42=P=8cm.
3) P = 2,5cm + 3cm +3cm + 5cm => P = 13,5cm.
4) P = 43 => P = 12cm. Lembre-se de que o losango é uma figura geométrica com quatro lados iguais, paralelos dois a
dois. Por isso, basta que multipliquemos um lado por 4, como no quadrado.
5) P = 4cm + 3cm + 5cm + 2,5cm => P = 14,5cm.
6) P = 7cm + 3cm + 5cm => P = 15cm.
III- 1) O taco tem a forma retangular, logo: A=bh='A= 1510='A= 150cm2.
2) A=ééA=3030=A=900m2.
b.h 50•120 2 2
3) A=----=A= ='A=3000cm ou=30dm
2
(bl+b2).h (50+80).30 2
4) A= ='A= =A=1950cm
2 2
d1+d2 50+10 2 2
5) A= ='A= ='A=250cm ou=A=2,50dam
2 2

IV- 1) V=abcV=432=V=24cm3.
2) Primeiramente, calculamos a área do polígono da base. B = 4.3 =:> B = 12cm2. Sendo h = 10cm, basta agora aplicarmos
a fórmula: V = B h => V = 1210 => V = 120cm3.
.

3) Temos: h = 15dm. Se a base é igual ao quadrado de 5 dm de lado, então: B = 55 => B = 25dm2. Aplicando a fórmula
Bh 25• 5,F'
temos: V=-=A= =V=125dm3
2 1
..
ANDRINI, Álvaro. VASCONCELOS, Maria José. Novo Praticando Matemática. São Paulo,
• 2002.
• BIANCHINI, Edwaldo. Matemática. São Paulo: Moderna. 2006.
• DANTE, Luiz Roberto. Tudo é matemática. São Paulo: Ática, 2005.

. Matemática: vivência e construção. São Paulo: Ática, 2003.
IEZZI, Gelson; Dolce, Osvaldo. MACHADO, Antônio. Matemática e realidade. São Paulo:
• Atual, 2005.
• IMENES, Luiz Márcio; LELLIS, Marcelo. Matemática Paratodos. São Paulo: Scipione, 2007.


• GIOVANNI, José Ruy; CASTRUCI, Benedito: JUNIOR, José Ruy Giovanni. A conquista da
• matemática: ed renovada. São Paulo: FTD, 2008.

• NAME, Miguel Asis. Vencendo com a matemática. São Paulo: Brasil, 2005.
..........

•••

Elabore um texto dando sua opinião sobre a importância dos conhecimentos adquiridos neste Caderno
de Estudos para sua vida. e
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EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS


COLEÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL
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Presente
1SB 1 978-658014906-5
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• SGAS 603 Conj.0
e
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11 1 1 II 1 1
8680 149065
Brasília DF
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