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MATEMÁTICA
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MATEMÁTICA
Ô
la EDIÇÃO
1
•
Brasília-DF, 2019
Caderno
Equipe Técnica do CETEB
•
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ceteb
© Copyright 2019 CETEB E BRASILPRESENTE
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS
É proibida a reprodução total ou parcial, de qualquer forma ou por qualquer meio.
ISBN: 978-65-80749-06-5
0
e
e
e
1
e
e
.
Quando fazemos uma compra no supermercado, quando descobrimos quanto iremos receber
após um aumento de salário, quando mandamos pintar os cômodos da nossa casa, quando
percebemos que faltam duas horas para começar nossa novela preferida na televisão, quando
verificamos que nosso time será campeão se, pelo menos, empatar a próxima partida com seu
rival, porque a sua campanha é mais favorável, quando conferimos o nosso bilhete de loteria
e constatamos que se encontra premiado, enfim, quando nos submetemos a situações como
essas, estamos aplicando, de alguma forma, mesmo sem perceber, a Matemática.
1
Ao conhecê-la, você perceberá o quanto ela é importante para a sua rotina diária e estudando-a,
com esse pensamento, você estará se preparando para enfrentar situações de sua vida. Listamos
acima situações corriqueiras e, até certo ponto, inusitadas. Entretanto, à medida que ampliamos
nosso grau de instrução, as situações podem se tornar, cada vez mais, específicas do nosso nível
de conhecimento ou restritas ao nosso campo profissional. Essa percepção nem sempre fica
muito próxima quando estudamos determinados assuntos, porém os módulos que você vai
estudar a partir de agora procuram aproximar os conteúdos de situações do nosso cotidiano.
Objetivos
Você estudará os assuntos mais relevantes do ensino fundamental, que tem por objetivos
prover o estudante de conhecimentos básicos e desenvolver habilidades teóricas e práticas a
respeito desses assuntos e dos que deles derivem. Esperamos que você atinja esses objetivos,
aproveitando ao máximo esse curso.
Certamente, após o estudo dos doze módulos e a realização das atividades propostas, você
1
dominará o programa de Matemática do Ensino Fundamental. 1
.
MODULO 6
•
• MÓDULO 7
ESTUDO DAS EQUAÇÕES DO l GRAU 48
MÓDULO 8
•
•
• Unidade 1 Razões e proporções
- 80
o
MÓDULO 9
MÓDULO 10
FRAÇÕES ALGÉBRICAS, CÁLCULO COM
POTENCIAÇÃO E RADICAIS 156
Unidade 1 Frações algébricas
- 156
Unidade 2- Cálculo com potenciação 167
Unidade 3- Cálculo com radicais 176
MÓDULO 11
EQUAÇÃO DO 2Q GRAU, RELAÇÃO E FUNÇÃO 185
Unidade 1 Equações do 22 grau P parte
- - 185
Unidade 2- Equações do 2Q grau 21 parte
- 199
Unidade 3 Relação e função
- 211
MÓDULO 12
NOÇÕES DE GEOMETRIA PLANA 233
Unidade 1 Entes geométricos e ângulos
- 233
Unidade 2- Polígonos, triângulos e quadriláteros 254
Unidade 3 Perímetro de figuras planas, área e volume
- 274
REFERENCIAS 291
VOCÊ É 0 AUTOR 292
.
números inteiros
Nós já estudamos o conjunto dos números naturais no caderno 1. Agora veremos um conjunto
um pouco maior que o conjunto dos números naturais: o conjunto dos números inteiros.
Antes de falarmos especificamente sobre o conjunto dos números inteiros, é necessário que
saibamos o que significa número simétrico. Os números naturais são considerados positivos.
Por exemplo, o número natural 5, na verdade, pode ser visto como +5. O número simétrico
de +5 é -5. Portanto o conjunto dos números inteiros é formado pelos números naturais e
por todos os seus simétricos, ou seja, dentro dos inteiros, temos os números 1, 2, 3, 4, e os ...
seus simétricos -1, -2, -3, -4, Perceba que nós não escrevemos o zero porque, por definição,
...
ele não possui simétrico, porém faz parte do conjunto dos inteiros. O conjunto dos números
inteiros é indicado pelo símbolo Z e, utilizando a simbologia própria dos conjuntos, podemos
assim representá-lo: Z={...,-5,-4,-3,-2,-1,0,l,2,3,4,5, ... }
Repare que o conjunto dos números inteiros é infinito tanto para a direita como para a
esquerda.
Escrevendo o conjunto dos inteiros dessa forma, percebemos que existe uma relação
de inclusão entre o conjunto dos números naturais N e o conjunto dos números
inteiros Z, isto é, N c: Z, o que significa dizer que o conjunto dos números naturais
está contido no conjunto dos números inteiros.
Utilizando um diagrama, podemos fazer a seguinte ilustração dos números inteiros:
O sinal + ou escrito à esquerda indica, apenas, que o número é positivo ou negativo. Nada
-
tem a ver com as operações de adição e de subtração. Portanto, -2, lemos menos dois; +4, lemos
mais quatro etc. Como já dissemos, o número zero (0), que fica na interseção dos conjuntos,
não é negativo nem positivo.
Ó
Para escrever um número positivo isoladamente, não é necessário escrever o sinal positivo
(+), basta escrevê-lo sem o sinal, ou seja, +6 é o mesmo que 6.
inteiros negativos.
O
Vistos esses conjuntos, podemos chegar a algumas conclusões.
O conjunto dos números inteiros é a união dos números inteiros não negativos
-
1 1111.11111 1 III
.69-6-5-4-3-2-1 O 1 2 3 4 5 6...
1 Se tomarmos dois números quaisquer dessa reta, o número que estiver à esquerda será sempre
menor que o outro.
Tomemos, por exemplo, os números +3 e -2.
Na reta, -2 está à esquerda de 3, portanto: -2 <+3.
Da mesma forma, o número que estiver à direita de outro será sempre maior que este.
Então, +3 > -2.
Vamos tomar agora os números: -2 e -1.
e Como -2 está à esquerda de -1 , temos: -2 < -1. Consequentemente, -1 > -2.
à Da mesma forma, temos que
à
-3<-2ou-2>-3 -1<+4ou-f-4>-1
à
-100<+1 ou +I >-100
O conjunto A é formado por inteiros que são menores que 1 e maiores que -3,
ou seja, A ={-2,-1,0}.
b)B={xEZI-2::~x<4}
O conjunto B é formado por inteiros que são menores que 4 e maiores ou iguais
a -2, ou seja, B = {-2,-1,0,1,2,3}.
c) C={xEZI-3<x<5}
e acompanhe os exemplos. i
a) O módulo de +2 é 2, e indicamos 1+21 = 2, pois essa é a distância que o separa
do zero.
Indicamos o módulo de um número inteiro, escrevendo-o entre duas barras 11. a
b) O módulo de -3 é 3, e indicamos 1-31 = 3, pois essa é a distância que o separa do
zero.
b)O maior valor absoluto entre +3 e +50 é +50, pois l+I = 3, 1+501 = 50 e
• 50>3.
1 - o maior entre dois números negativos é aquele que tem menor valor absoluto:
• a) O maior valor absoluto entre -2 e -1 é -1, pois 1-21 = 2 e 1 - 11 = 1, e 1 <2.
1 b) O maior valor absoluto entre -4 e -20 é -4, pois I-I = 4 e 1-201 = 20, e 4 < 20.
•
• - Exercícios
1)-4
•
2)-3
•
3)+2 Z
4) O
•
5)0
•
6)+4
•
7) -2
8) -101 Z
9) +1000 Z
•
10) -123000
11)0
•
12) -76
•
II- COMPLETE, UTILIZANDO OS SIMBOLOS: C (ESTÁ CONTIDO) Çt (NÃO ESTÁ CONTIDO).
1) {-2,+1,+3} z
•
2) {-3,0,+1} z
3) {-4,-3,-1} z
4) {o,+1,+2,...} z
5) {-2,-1} z
6) {+1,+2,+3} z
7)Z z
8) Z + z
9)Z Z
10) Z
11)N Z
12)Z N
s
III - ESCREVA OS SEGUINTES CONJUNTOS.
1) A={xEZI-1<x<7}=
1
2) B={xEZl-5<x:50}=
3) C={xEZI-1<x<1}=
4) D={xEZI-10:5x<1}=
5) E={xEZJ-123<x<221}=
6) F={x€ZI-7:~x:~-1}=
1
7) G={xEZl-10<x<-2}=
8) H={xEZI-7<x<-8}=
9) I={xEzlx<8}=
10) J={xEzlx~-8}=
4) 1-71=
5) 101=
6) 1+81=
7) 1-101 =
8) 1+11=
e V - COMPLETE COM OS SIMBOLOS <, > OU =.
1)1+21 1-21
2)1-31 1-21
3)1-71 1-31
4)1+81 1-11
5) 1+201 1-101
1
6) I-30I 1+301
7)101 1-11
8) 1+1 101
1 9) 1-31 1+91
10) 101 101
VI- DÊ O SIMÉTRICO DE CADA UM DOS NÚMEROS INTEIROS A SEGUIR.
1) -1
2) -3
1 3) -6
4) -10
5) +20
1 6) +4
7) +11
8) O
9) -9
10) -100
1
11) -21
e 12) +21
e (
Chave de correção
e 1- 1) -4EZ 7) -2Z
2) -3EZ 8) -101 E Z
3) +2 ÇÉ Z 9) +1000 E
4) OEZ + 10) -123000 ÇÈ Z
5) O ÇÉ Z 11) 0 Çt Z
6) -i-4EZ 12) -76 E
II- 1) {-2,+1,+3} z 7) ZcZ
2) {-3,0,+1} c z 8) ZZ
3) {-4,-3,-1} c Z- 9) ZZ
4) {o,+1,+2,...}c z 10) ZZ
11) N
5) {-2» -1} c Z-
12) ZN
6) {+1,+2,+3}CZ +
2) B = {x E Z 1 -5 < x :5 o} = {-4,-3,-2,-1,0}
3) C={xEZI-1<x<1}={O}
1
Unidade 2 - Operações com
*
números inteiros
Adição
Vamos estudar a operação adição por meio de exemplos, utilizando a reta numerada.
Primeiro, convencionamos que: 1 »
(sentido positivo) (sentido negativo)
Determinemos as adições a seguir:
a) (+3)+(+1)r?
1
.4
e b) (+5)+(+2)=?
111111111 liii)
1 ... -5-4-3-2-1 O +1+2+3+4+5+6+7
e +5
e
+2
1
e +7
e
e Logo: (+5)+(+2)+5+2+7.
e
c) (-2) + (-3) = ?
.4 11111111111»
.40 -5 -4-3 -2 -1 O +1+2+3+4+5
-2
.4
-3
-5
d) (-4)+(-6) =?
-4
.4
-6
.4
-10
Logo: (-4)+(-6)=-4-6=-1O.
Na adição de números inteiros, com sinais iguais, efetuamos a soma e
conservamos o sinal.
Vejamos, agora, como se procede nas adições com sinais diferentes.
a) (+3) + (-2) =?
4 1 1 1 1 {- 1 1 1 1 1
... - 5 -4 -3 -2 -1 O +1+2+3+4... 0
+3
4
-2 O
+1
Então: (+3)+(-2)=+3-2=+1.
O
O
b) (-4)+(H
III! IIIIIII
-5 -4-3 -2 -1 O +1+2+3+4+5
-4
+2
4
-2
-8
0 -4
O
Propriedades da adição
O Fechamento
e
Veja exemplo: (+7)+(-4)=+7-4=+3
e Como +3 E Z, podemos dizer que a adição de números inteiros tem como resultado um
número inteiro.
e
e Comutativa
e Veja os exemplos:
e a) (+8)+(-3) = (-3)+(+8) =' +8-3 = -3 + 8 = +5
e
b) (-12)i-(+4)=(+4)+(-12)= -12+4 = +4-12 = -8
c) (+3)+(-1)=(-1)+(-i-3)=+3-1=-1+3=+2
Podemos dizer então que a ordem das parcelas não altera a soma.
Elemento inverso 1
Veja os exemplos:
a)(+2)+(-2)=+2-2=O c) (+6)+(-6)=+6-6=O
b) (-8)+ (+8) = -8 + 8 = O
1
Concluímos então que, adicionando um número a seu simétrico, a soma é zero.
Além disso, observe que qualquer número de Z admite um simétrico ou oposto.
1
Associativa 1
Perceba que nós associamos os números [(+6) + (-3)] e depois [(-3) + (+2)] e o resultado
não se alterou, ou seja, a adição é associativa em Z
Ó
Elemento neutro 1
Observe os exemplos:
a) (+4)+0=+4+0=+40+(+4)=0+4=+4
b) (-6)+0=-6+0=-6 <--> 0+(-6)=0-6=-6
C) 0+(-5)=0-5=-5(-5)+0=-5+0=-5
Portanto o zero é o elemento neutro da adição em Z.
Vejamos, a seguir, a subtração com inteiros.
1
1
Subtração
Você já sabe que a subtração é a operação inversa da adição. Assim, vamos efetuar a subtração
seguinte: (+4) (+2) =
- ,porque
Isto quer dizer que teremos de procurar um número que adicionado a (+2) seja igual a (+4).
Este número é (+2).
Logo (+4)-(+2)=+2.
Na prática, para efetuarmos a subtração entre dois números, utilizamos a propriedade do
elemento inverso da adição. Veja os exemplos:
(+4)-(+2)=(+4)+(-2)= +4-2 = +2 (+8)-(+4)=(+8)+(-4)= +8-4 = +4
1 1 1 1 simétricos
simétricos
simétricos
• COMUTATIVA
(-7)-(-s-4):#(+4)-(-7)=-7-4:#+4i-7=-11:#+11
• DO ELEMENTO INVERSO
• ASSOCIATIVA
[(+3) - (-1)] + (+4) :# (+3) - [(-1) + (+4)1 => (+3+1)+ 4 ;É +3- (-1+4)
+4+4 # +3-3 => 8 #- O
Entretanto a subtração de números inteiros produz um número inteiro. Logo a subtração goza
1 da propriedade de fechamento.
o sinal do número:
a) (+3)-(-4)-(+2)=+3+4-2=+5
b) (-4) -(-3)- (+2) = -4+3-2 = -3
Vejamos agora a multiplicação com inteiros.
Multiplicação
Você já conhece a multiplicação dos números naturais. A multiplicação dos números inteiros
se faz da mesma maneira; só que você terá que prestar atenção aos sinais.
Observe:
(+5).(+2) = +10 (-5) .(-2) = +10
t t i sinais iguais t t sinais iguais
Perceba que as parcelas do produto têm o mesmo sinal. Veja o mesmo processo nos exemplos
a seguir: e
a) (-4).(-2)=+8 C) (-5).(-3)=+15
b) (-3).(-3)=+9
Portanto, se os sinais dos fatores forem iguais, o sinal do produto será positivo.
Vejamos, agora, como realizar essa operação quando os sinais dos fatores forem diferentes:
(-6).(+2) = -12 (+3) .(-2) = -6 e
t t sinais diferentes t Í sinais diferentes
• Propriedades da multiplicação
• Fechamento
• Acompanhe os exemplos:
.
a) (+3). (+2) = +6 E Z c) (-4) I (-5) = +20 E Z
b)(-2).(+4)=-8EZ
.
• Assim, a multiplicação de dois números inteiros quaisquer terá como produto um número
inteiro. Em outras palavras: o resultado do produto de dois números inteiros é um número
inteiro.
• Comutativa
• A propriedade comutativa é válida na multiplicação de números inteiros. Veja.
• (+4).(-2) = (-2).(+4) = -8
Observe que nós trocamos a posição dos fatores e o produto não se altera, ou seja, na
S multiplicação de números inteiros, a ordem dos fatores não altera o produto.
o
.
• Associativa
• A propriedade associativa é válida para a multiplicação em Z. Seja o seguinte exemplo:
• [(-2).(+7)].(-3) = (-2).[(+7).(-3)] = +42
• Portanto, na multiplicação de números inteiros, a associação de parcelas é possível e não
altera o resultado.
•
• Elemento neutro
Acompanhe os exemplos:
a) (-3).(+1)=(-3) b) (+7).(+1)(+7)
•
Concluímos que o um (+1) é o elemento neutro da multiplicação em Z.
Distributiva
Você já conhece a propriedade distributiva em N. Em Z, operamos da mesma maneira,
apenas tomamos cuidado com os sinais. Veja os exemplos:
a) (+4) [(+2) (+3)1 = (+4).(+2) (+4) (+3) = (+8) (+12) = -4
- - . -
o
b) (-2) [(+3) (-1)1 = (-2).(+3) -(-2) (-1) = (-6) (+2) = -8
.
-
-
c) (-5). [(+4) + (+1)1 = (-5). (+4) + (-5). (+1) = (-20) + (-5) = -25
Ou seja, a multiplicação é distributiva em Z.
Observação: A multiplicação de qualquer número por zero produz sempre zero.
a) (+21).0=0 b) (+3).O.(-3).(-6).(+7) =0
Divisão
A divisão de números inteiros também é feita da mesma maneira que a dos números naturais,
observando-se, naturalmente, os sinais. Veja:
— se o sinal do dividendo é positivo (+) e o do divisor positivo (+), então o do 1
quociente é positivo (+);
— se o sinal do dividendo é negativo (-) e o do divisor negativo (-), então o do
quociente é positivo (+);
- se o sinal do dividendo é positivo (+) e o do divisor negativo (-), então o do
quociente é negativo (-);
0
- se o sinal do dividendo é negativo (-) e o do divisor positivo (+), então o do
quociente é negativo (-).
Repare que a colocação do sinal na divisão segue a mesma regra da multiplicação.
a) (+30)—(+5)=+6 c) (+8)--(-2)=-4
b) (-28)~(-4)=+7 d) (-16)—(+8)=-2
• DE FECHAMENTO
• DO ELEMENTO NEUTRO
• ASSOCIATIVA
Potenciação
Você já sabe que, de um modo geral:
e=a -a - a
a - ...
potência.
Vamos estudar, agora, as regras dos sinais para as potências de números inteiros considerando
se a base é um número positivo ou um número negativo.
• A base da potência é um número positivo.
(3)2
a) = (+3) .(+3) = +9
b) (+2) =(+2).(+2).(+2)=+8
1 c) (+2) =(+2).(+2).(+2).(+2)+16
Portanto a potência de um número inteiro positivo é sempre um número positivo.
2 -
Essa observação vale quando o expoente for um número par. Vejamos mais exemplos:
• Mas, se perguntassem a você qual o número cujo quadrado é igual a -36, o que responderia?
• Bem, você deveria responder que não existe nenhum número inteiro cujo quadrado seja
um número negativo. Então, considerando suas respostas e a definição de raiz quadrada,
podemos dizer que a raiz quadrada de +36 é +6.
Não existe a raiz quadrada de -36 no conjunto Z e costumamos escrever Z.
Então, definimos a raiz quadrada de +36 em Z, com o número positivo +6, isto é, = +6.
. Conclusão: alguns números inteiros positivos têm para raiz quadrada exata um número
S positivo, e os números negativos não têm raiz quadrada no conjunto Z.
Agora, já conhecemos as operações com números inteiros. Isso nos dá condições para entender
como se resolvem expressões numéricas com números inteiros. Vejamos.
Expressões numéricas envolvendo números inteiros
Quando estudamos os números naturais, vimos que as expressões numéricas compõem-se dos
• sinais de reunião (parênteses, colchetes e chaves) e das operações. Para resolvê-las, obedecemos
à seguinte ordem de procedimentos.
No caso dos sinais de reunião, resolvemos:
• as operações que estiverem dentro dos parênteses;
• as operações que estiverem dentro dos colchetes, quando houver;
• • as operações que estiverem dentro das chaves, quando houver;
• as operações fora desses sinais.
Com relação às operações, devemos efetuar:
• potenciação e radiciação (na ordem em que aparecem);
• multiplicação e divisão (na ordem em que aparecem);
• adição e subtração (na ordem em que aparecem).
Todos esses procedimentos também serão adotados agora, apenas adaptados aos números
inteiros. Vejamos alguns exemplos.
1 a) (8-1O).(-2-3)=?
Perceba, que iniciamos a resolução pelas operações dentro dos parênteses.
• (-2).(-5) =
•
A seguir, resolvemos a multiplicação fora dos parênteses e temos o resultado.
(-2) (-5) = lo
b) [-1+(-2+7).(-3)-8]--(-8)=?
Iniciamos a resolução pelas operações dentro dos parênteses.
[-1+5-(-3)-8] -- (-8) =
d) [(12-13-14+18) 15+18)].(-3-1) =? 1
Primeiro, resolvemos as operações dentro dos parênteses, mesmo as que
estão fora dos colchetes.
[+3 -- 31+4) = [+1]. (.4) = .4
16 + 27=+43
• Exercícios
• 1- CALCULE AS ADIÇÕES.
1) (-6)+(+3)=
2) (-8) + (+4) =
3) (+10)+(-6)=
• 4) (-11)+(+8)=
• 5) (+23)+(-u) =
• 6) (-9) + (+8) =
• 7) (-io)+(-io)=
• 8) (-32) + (+5) =
• 9) (+1)+(-7)=
• 10) (-i)-(+i)=
1 11) (-2)+(+12)=
• 12) (+6)+(-5)=
• 13) (-16)+(+lo)=
• 14) (+6)-o=
• 15) o+(-6)=
• II- DETERMINE AS SUBTRAÇÕES.
• 1) (+36) (+7) =
-
• 2) (-s) (+3) =
•
-
Ô
3) (-6) (-2) =
-
4) (+5) -(-2) =
5) (-lo)-(+4)=
6) (-20)-(-10)=
7) (-4) (-7) =
-
8) (+9) (+5) =
-
9) (-7)-(-7)=
10) (-8) (-2) =
-
3) (+6).(+3)=
4) (-2) (4) =
5) (.3). (3) =
6) (-9).(-2)=
7) (-3) (-7) =
.
8) (+2).(-10)=
9) (.4).(+6)
10) (-5).(+7)=
11) (+12).(-6)=
1
12) (+2).(+5).(+6) =
1
13) (-6).(+5).(+4)=
14) (+s) (-2) (4) (+6) =
. .
15) (+2).(-4).(-1).(+3).(o) =
1
IV - CALCULE OS QUOCIENTES.
1) (+20)--(+4)=
2) (-20) -- (+4) =
1
• 3) (-14) (-7)=
• 4) (-18)—(+6)=
5) (-21) (+3)=
• 6) (+25) (-5)=
• 7) (+32) (+2)=
• 8) (+28) (-7) =
• 9) (-56)+(-8)=
• 10) (o)—(-6)=
• 11) (+12)+(o)=
• 12) (+21) + (-3) =
• 13) (-63)~(+9)=
• 14) (+525) (-25) =
• 15) (-400) (-20)=
• V - DETERMINE AS POTÊNCIAS, APLICANDO SUAS PROPRIEDADES.
2
• 1)(+4) =
• 2) (2)2 =
• 3) (3)3 =
• 4) ()3 =
• 5) (-8)' =
• 6) (-9)° =
•
• 7) (+io)° =
8) (7)2 =
9) (5)3 =
3 2
10) (+4) (+4)
•
11) (_3)4 (-3)' =
•
• 12) (-6) ~(6)2 =
• 13) (+8) --.(+8 )3=
• [(+3)2 ]3
14)
•
=
15) [(2)4]2
• 16) [(+20)~(.5)] =
•
..........a
-
'j.
18) [(24)—(8)]2 =
VI- EFETUE.
1)
2) J=
3)
+49
4) J-
5) ji.
6) --,[1-
7) jj.
8) -J-2-25-
9) Jrj.
10) Ti=
VII- RESOLVA AS EXPRESSÕES.
[( _ 1)3
3) {[(- 3 -2) ~ (-5)] . . (-2 + 3)]
3 )2 1
4) [-5 -(-1+ . (+8 6)2]. [(-2- 2)2
-
Chave de correção 1
i - i (-6) + (+3) = -3 9) (+i) + (-7) = -6
1
2) (-8) + (+4) = -4 10) (_i) (+i) = -2
-
2) (-s) (+3) = -8
- 10) (-8) -(-2) = -6
3) (-6) (-2) = -4
- 11) (-3)-(-3)=o
e 4) (+s) (-2) = +7
- 12) (-14)-(-4) = -lo
8) (+9) (+s) = +4
-
3) (-14) + (-7) = +2 11) (+12) + (o) = Não pode ser feita porque não existe
&visk por zero.
4) (-18)+(+6)=-3
e 5) (-21) + (+3) = -7
12) (+21) + (-3) = -7
2) ( -2 )2 = +4
16) [(+20) (-5
)]3
=?w~ Podemos seguir dois
(3)3 caminhos:
3) = -27
3 3
()3
(+20) --- (-s) = ou [(-4)]3 =
4) = +125
4 )3
(+8000) . (-125) = ( -
5) (-8)' = -8
-64 = -64
oU
6) =
( )23 (+3)6 +9 = +9
14) [(+3)21 = +3 = = +729
- )1
[2+ (-6) -- (-3)] (-1) = .
)2 (3)2
(+2) + (+6)1 + (2) =
[2+(+2)].(1) [(-4 .
12 + 21 (-1) =
. [(+16) ~ (+2) + (+9) (+6)] + (-2) = .
+ [-s (+i)].[(-16)] =
-
[-s-i].[( 16)]=
(-1)1 = +1
[-6].[( 16)]=+96
)2] ( )}
5) {[(123)'+a][2+(4)3 .( +s + 4 =
- r] -[-2 + (3)3 .
(i)2]
+ (-4)) =
e
e
e
O
O
e
e
Unidade 3 Nú meros -
o
racionais, irracionais e reais •
Números racionais
O conjunto dos números racionais surgiu quando o homem percebeu a necessidade de
representar, em números positivos e negativos, frações ou partes de um inteiro. Imagine que
um fazendeiro empresta, por um determinado tempo, um quarto (3/4 ) de suas terras para
um agricultor. Neste caso, durante algum tempo, o agricultor ficará devendo ao fazendeiro 1
um quarto de suas terras. Para o agricultor, esta situação de débito pode ser representada pela
fração menos um quarto (-3/4 ).
O conjunto dos números racionais é formado por todos os números que podem ser 1
transformados em fração. Escrevendo esta definição em termos simbólicos, podemos
dizer que o conjunto de números racionais é o conjunto dos números que podem ser
representados na forma -, com a e b E Z, b :# O. Em particular, os números naturais
podem ser transformados em fração, pois 1 é o mesmo que (S) , assim como 2 é o mesmo 1
que (34') e, assim por diante.
Logo o conjunto dos números racionais é formado pelo conjunto dos números naturais e pelo
conjunto dos números fracionários.
Assim:
1 1 3 1 5.22 .
1
[ 1 1 3 43 1
Os números t5'4T'""''"' '"'2" são chamados racionais positivos. 1
1
íi 1 3 4 3 1
Os números são chamados racionais negativos.
À reunião de todos os números racionais positivos, ao zero e a todos os números racionais
negativos chamamos conjunto dos números racionais, que representamos por Q.
Assim:
L@*, 1
52""
1 -2,...
wW Nc:Zc:Q
1 Observe que:
N é um subconjunto de Z: NQ
Z é um subconjunto de Q: ZQ
1
Vejamos agora o conjunto dos números irracionais.
1
Números irracionais
Já sabemos que todos os números que podem ser representados na forma com a e b E Z .-,
Esses números recebem o nome de números irracionais que representamos por (11).
Vejamos a seguir o conjunto dos números reais. 1
Números reais
A união dos dois conjuntos, racionais e irracionais, constitui um novo conjunto: o conjunto
dos números reais, que representamos por R.
Portanto: ]R=Qufl
Note que o conjunto dos números reais é o maior de todos os conjuntos que nós vimos. Esta
constatação pode ser feita, quando representamos todos os conjuntos em termos de diagrama
e simbologia dos conjuntos.
Veja:
NcZcQcR
flcR
1
Observação: Comumente, o conjunto dos números reais é chamado conjunto linear, porque
qualquer ponto de uma reta pode ser representado por um número que pertence ao conjunto
dos números reais.
1
Exercícios
1- COMPLETE, USANDO UM DOS SÍMBOLOS: (2, , C E çt.
2
1) z
3
2)+ Q
3)N Q
4) 3 Z
5) R Z
6)-3 Q 1
1
7)Q Z
8)Z Q
10)0 Q
11)-1 N
12) 0,82 Q
13) {1,2,3,...} IR
14) {-2,-1,0} N
15) {o} z
II- ESCREVA, NOS PARÊNTESES (V), SE A SENTENÇA FOR VERDADEIRA E (F), SE FOR FALSA.
1) ( )seaEN='aEQ
2) ( )seaEQ=aEZ
3) ( ) NCQ
1
4) ( ) NCZCQ
5) ( ) Q
1 6) ( -7 ÇÉ
Ó 7) ().JE[IR
8) ( ) c
9) ( ) Qualquer ponto de uma reta pode ser representado por um número que pertence ao conjunto
dos números reais.
10) ( ) -2.EQcR
Ô
11) ( ) -Efl
12) ()'JE[I
III - ESCREVA NOS PARÊNTESES A LETRA ADEQUADA.
1) ( ) 0,7999...
-,[64
3)(I
(A) Número racional
(B) Número irracional 4)(/
5)
1
6)/i
Chave de correção
1- 1) 9) E 1
2) E 10) E
3)C 11) ÇÉ
4)E 12) E
5) Çt 13) c
6) E 14)
7) 15) C
8)C
II- 1) (V) 7)
(F)
2)(F) (V)
8)
3) (V) 9) (V)
4)(V) 10)
(V)
5) (V) 11)
(F)
6) (F) 12)
(V)
1
1
• Unidade 4- Operações com
numeros racionais
• -
• Adição
Vamos analisar dois casos de adição: o de frações com o mesmo denominador e o de frações
com denominadores diferentes.
Frações com o mesmo denominador
1 Veja os exemplos:
. " 2
a) l +- II
L 3)
" 4
+I=
2 4 6
+-+-+ - =+- =+2
3) 3 3 3
4
5))
" 6)
c) I + I+(_6
5)
4 6 2
5 5 5
• ( _ 2) ~ _ 4) =- 2 4 6 ( 2 ( 323 1
+ -=-=-2 d)i - 1+1+ I=-++
3 3 33 3 7) 7) 7 7 7
Perceba que, nesse caso, conservamos os denominadores e adicionamos os numeradores.
Frações com denominadores diferentes
Acompanhe os exemplos:
•
Sinais iguais * somamos os valores absolutos e conservamos o sinal.
Sinais diferentes ~ subtraímos os valores absolutos e conservamos o sinal do número de
maior valor absoluto.
Observação: Em Q, a adição possui as mesmas propriedades definidas no conjunto Z.
Vejamos a seguir a subtração.
Subtração
Acompanhe os exemplos.
( i ( 4' 1 4 3 1
6) 6) 66 6 2
( _3 ) _( 2
+
7 7) 77 7
( 2'\(4 24 1012 22
I. 3)5) 35 1515 15
( i( 2 =+ — 1 - 2 =+ 316 13
d)i + —i-i + —i—---- =
' 8) 3 )83 2424 24
Multiplicação
Acompanhe os exemplos:
(2(3 6 2
Ô
a) 1 + — 1.1 +— I
3) 5) +— 15 +—5 1
2 ( 3 6 2
b)i(- — 1.1 - —
3fl5) 15 5 1
(2(3 6 2
c)
) (_ 3) -- 2
d) í+ 2 . = ---
(\ 3)5) 15 5
1
Vejamos a seguir a divisão.
Divisão
Acompanhe os exemplos:
a) +3' - ~+1)+3).~+3)=+ 9 =+ 3
Ô
b (3.~ _ 2)=( _ 3). 3 ) =+
6) 36 (_ 2 12 4
(
C) 3 )L( _ 2'+3 ~. (- 3 ` = _ 9_3
-
1 +
6 6 2124
d (3.( 2j 3 ( 3 9 3
L6Y3ï6) 2fl124
Como você viu, na divisão de frações, conservamos a primeira e multiplicamos pela segunda
invertida, observando o mesmo critério da multiplicação quanto à regra dos sinais, ou seja:
sinais iguais ~ quociente positivo; sinais diferentes ~ quociente negativo.
Observação: Em Q a divisão goza da propriedade distributiva à direita. As demais propriedades
,
Potenciação
A potenciação com números racionais obedece ao mesmo princípio visto nos conjuntos N e Z.
Acompanhe os exemplos:
1 a) ( 2 ((a 3 _(a 2+3 _(a 6 _a6
b) b)b) b) b) b6
2 3 4 )2+3+4 _( 9
_5 ( 59
1 b
'
(
3) 3) L3) L3) 3)
-
39
)4
( i _'
i_i
/ 3)
3). +,'
(
3) 34
d ( 4 J 2 (a"42 (a 2 b2
a2 -
b) b) b) b)
2 2 ( 212(
e)[1 .(L3
2 V' 2'
\3) L3) 3-'
( i*)
2) 2) L2) L2J j2) 2
~-3 )-3-(-2) [+ 3+2
g) +3 3)-'
~ ( 2 =
Na divisão de potências de mesma base, conservamos a base e subtraímos os expoentes.
[~_ a
h)
b) b) b) b6
i)
( ,
_
)3 4
1
\3.4 5\12 512
=L J ~_ 21 212
[H2
)]3
(2 2
i) =ci'3 1:3v 33
2 31 3.5 15
1) 2'
[4] =[+ ] 4 4
=[J 415
)
(a)m =am+am =amm =a0 =1
=3)O
q) =1
[J~()=[T)''
1
1
3223 .3
(3)0
r) =[ = =1
[c]2 ~ 3]2 ]3 =[w°]3
[ ' 12 [(2)2+3(2)5]2[[2]5(2]5]2
2 )2. ( 2 )' [ 2)
2
(2 2 (2O2 (2)0
e 5) 5) - 5J 5 -
t) =a2-a4=a24=a2=
5-2 _52~51_52-(-1)_52+1=54=1
u) 5-1
5
V) 3 33.36 =33-6=3-3
= 27
33
Toda potência com expoente negativo é necessário aplicar uma propriedade para tornar
seu expoente positivo e seguir a resolução; caso a potência esteja no numerador passe para
o denominador com expoente positivo e resolva, se tiver no denominador passe para o
1 numerador e resolva a potência normalmente.
e
Radiciação
Acompanhe os exemplos:
a)
b).j+i =+=+3
C) +9 + 1) =~+ 9 . + 1 = 3. 1 = 3
4 5210
negativos.
Agora, que já sabemos como realizar as operações com os números racionais isoladamente,
vejamos como fazer isso com expressões numéricas.
Expressões numéricas com números racionais
i
a) +--1I
2 ) 2
i
- —=? e
Resolvemos, primeiro, a operação dentro dos parênteses.
2 1
(±12 2
2) 22) 2
b) +1- +1+2).~_1)=?
O
Agora, resolvemos a multiplicação, depois a subtração e temos o resultado.
1 (5 ( 1_ 1 ( 5_ 1 5_+6+25_ 31
53) L2)5 6) 56 30 30
1)31
(+1 4)+(_ _(+2)=?
c)
O
1
1 Podemos resolver, agora, a potência e a divisão
' 2)=
+1+ - +
O)
L
Resolvemos as potências.
4,1
4 JL19 )
' Exercícios
1- EFETUE AS ADIÇÕES.
( 5\ ( 2
1) 66 =
( 3)+(+1
2) =
1 3) (2')+í2 =
. 8) . 8
( 1)+ (+ 2)=
4) 5 7
( _ 1) ( 2)
+ _ =
5)
( 3 ( 5
6) 10 100
II- RESOLVA AS SUBTRAÇÕES.
( 1)_ ( 2 ) =
1) +
( 4•' ( 3
2)
=
( 5) _ (_ 2)=
3)
(_ 4) _ (_ 2 ) =
4)
5 3
( 1 ( 3
5)
100 =
( 3)_ ( 1)=
6) + =
2) (1(4 -
1
4) 5
3)
(4J.(4) =
7). (_ 1)=
4) +
e
5)
(_ 8) _ (3
_ )=
9 4
( 1 ( 4
6) =
IV - EFETUE AS DIVISÕES.
( 2 ( 3
1) =
2) =
1
3)
9) • 6
( (1
4) =
I X- 1
5) . (+ 7)
5) 5
2). (+ 1)
6)
1
V - EFETUE AS OPERAÇÕES INDICADAS.
2
1) (3 ) (3 -
I5) -
1
2)
3) 3) 3)
2
3) (a '.(a . a (
-
b) b) b
2
/ /
íy
1 4) .íY) .íY
x) x) x
(7 2 (7 3
5)
9) 9) -
6)
4) • 4 -
f ~ 1
[x X)
7) -
y) •y
(3 2 (3 3
8) -
6) 6)
9) (2)' (2ï3
7 7)
1 )
6
10) 4
(ï2
( 5) • 5)
-
VI- RESOLVA.
(5 \O
1)
5)
2)
+~lf
3) 5° •2 1 +2'-
- 7° =
1
4)
6) 6
5) (15 2
5 30 50
2)
I 25
3) J1
I 36
4)
\J 49
(1 12 1 ( 1 (1
3)
L =
4) 1J•J
Chave de correção
( ( 2 +5 + 2 7 ( 2\ +21+10 31
5 I+ - =
1- 1) III
+- = +- 4) - ~I+-I=
66
)+ ) 6 6 (3J 7) 35 35
( 3 +( 1 -3+1 -2 (_ 1) ( _2 -3-4 7
2) i--ji
+-= 5) + )= _ 6
2)2) 2 2
( 7 ( -7-1 -8 +30-5 = +25=+1
" ( 5 =+30-5=
3) i--i-'-i-i=----
-1 --=-1 6) (+ 3) + _ --I = -
8) 8) 8 8 1. io 100) 100 100 4
1
( i ( 2' +1-2 1 (_4)_ ( _ 2)--1
\ 2 +10=-2
II - 1) ii +-i
~- -i= - 4)
3 )L 3 ) 3 3 15 15
(_ 4 _ (+ 3 -4-3 7 3 ) ~10~3 13
2) 5) -+
55
) )= 5 5 ~ J.- 100 - 100 100
(_I(_ 2 = +5+2 +7 3 )_ (+—I
1" +9-2 7
1
3) 1 +--1 6) - = -+
77
5) ) 7 7 (+ 3 6 6
6 35_ 5
III- 1) 4)
12 2 21 - 3
4 24 2
2) +- = 5) +- =
20 5 36 3
5 4 2
3) 6) = +-
4 10 5
(2 ( 4 8 2 ( s(2 10
Iv - +- i•i +- ~- = +- 4) i~-i•t--i=--=-5
4fl 3) 12 3 2)1) 2
(1(3 3 (3'\ ( 5 15 3
2) i--i•i-i--i=--=-1 5) --ii=--=--
•i +-
1) 3 7) 35 7 1
(7( 6'\ 42 14 2) _(+ 3)
3) i
9)L 5) 45 15
6) 6 = -2
1
1
(3\3 33 14
V- 1) -
53
6) LI =---
44
\5) 4)
( 6 6 7 \2 2
2)
3)
36 7) =
1y1 y
(a')9 a9 (3)-' =
1 3)
)
-
b
8)
6 6'
4) (_x_-\3 - Y3
9)
x) 76
7)
75
5) (4 )'
5 10) =
1
-
9) 9
58
5
VI- 1) 1 72
2) 2 4)--
3) 1
5) 1
VII-1) 15 5 3)
9 3 li- 36
2 12
2) - 4) -
5 7
2 2 7 42 7 _4' - 1
VIII-1)
(1 ( 4 (+1- 5 , ( 4 -4 2 (-4 4 -10-4 14
-2+1--! ~I--I=-2+I :1 1 — 2~ --1 - -- =-2+ - =-2+i—i =-2--= -
1 5) 5 / 5) 5) 5) 5 5 5
ii ( 1 12 5 [ 3 ii (+2+32 5
2) +—(-1)+— i--I+—+—I=I--+—I-
4 2] 32) 6 [4 2] 6
5 \2
1 -3 + 2 1
4 ]
(
6) 6
1 (
4 1. 6,
1 5 -3-10
4 6 12
13
12
/
i 1i i (-3-2)' 1 ' 1 1 ( 5 1 1
3) ---i +—i i--i=--~ : +- --1= 1-
3) 5 25)_ 5) 6 5 25 5) 6 , 5 25) 5
J- 2
[+25_1."+25)]. (_1)= [+25 +25-1801 ( 1\ r 1551
-
—---5 " --
_1
1' -+25-180]
=
= II 1 -1 1
1 31
1=---
L365 11 1536 36 ]5)L36] \ 5) 36
(+4-1 i 1
/
C, r1 ( (1 ii 3\ 1
4) 1--i•i-- ~-
--• -- = --1 1 +- ~ -- =i--i+- •i--i~-i~ -- =
44)2, 2 \ 21 44,2)
[ ( ( 67 2 67
1 3 ii
-I- ---+ I
128 2]
i
2)
[+3+641
128 ]
1
1"
2)
1
-
128 1) 64
1
o
Unidade 1 Equações e -
inequações de 1° grau
1
e
Sentenças matemáticas 1
Você já conhece os simbolos usados em Matemática para indicar relações entre duas expressões:
= (igual a) :# (diferente de)> (maior que) c (menor que)
4-2=24-2 éiguala2 e
1
5-3 # -45-3édiferentede-4
1
-2<3-2é menor que 3
12 12 é maior que 4 1
menos dezenove.
b) -20 > 4* Sentença fechada falsa, pois menos vinte é menor que quatro.
Sentença aberta é uma sentença que contém letra ou letras. Essas letras na verdade recebem
1 o nome de variáveis, porque os seus valores variam de acordo com as sentenças. Portanto
sentenças abertas são, também, as que contêm variáveis:
a)x-46 c)y+4#4
b)2x=x+4 d)y+2>4
1 Não podemos saber se uma sentença aberta é verdadeira ou falsa até que conheçamos os
valores das variáveis envolvidas.
Agora que sabemos o que são sentenças matemáticas fechadas e abertas, poderemos
compreender o que é equação de P grau. Vejamos.
Equação de 1 o grau
Observe os exemplos:
a)4x+9 13
c) 5x+—=6x+9
b)x+ 3x= 71 2
A equação de 1 grau é uma sentença matemática aberta que pode apresentar uma ou
mais variáveis. Dizemos que a equação é de primeiro grau porque a variável (ou variáveis)
apresenta(m) expoente igual a um. Veja o exemplo:
7x-2=x+ 1
Nesse exemplo, temos uma equação com uma variável ou incógnita, porque só existe um
número desconhecido, que é a letra x. Essa incógnita é o número que temos de encontrar
para tornar a sentença verdadeira.
Se em uma equação o expoente da variável ou incógnita é 1 e não existe nenhum expoente
desta variável maior que 1, essa equação é chamada de equação de primeiro grau:
a) 3x + 2 =4* O expoente da variável x é 1.
36x
b) 4x+—=— *0 expoente da variável xe 1.
25
A equação de primeiro grau possui um conjunto-solução. Vejamos a seguir o que isso significa.
3'2+2=86+2=88=8
Chamamos, então, de conjunto solução ao conjunto formado pelos elementos que tornam 1
verdadeira uma sentença aberta.
Em geral, uma equação de P grau com uma variável tem uma raiz. Portanto apresenta um
número limitado de soluções.
Vejamos a seguinte equação: x + 3 = x + 8
Essa equação não tem raiz, porque não há nenhum número que torne iguais as somas x + 3
e + 8.
Quando uma equação não tem raiz, dizemos que o conjunto solução é vazio.
Vamos ver agora algumas propriedades das igualdades e, em seguida, como resolver equações
de P grau com uma variável. 1
x-2+2=3+2
x+3-3=1O-3
3•=12•3
2x_4
1 22
1
Resolução de equações de 19 grau com
uma varuavel
Como sabemos, resolver uma equação de 12 grau é determinar seu conjunto verdade.
Observe os exemplos a seguir e veja como procedemos para chegar a este conjunto.
a) x + 6 = 5
x+ 0= -1 =x= -1
RAIZ DA EQUAÇÃO 1
x=-1
=5-6 H Passamos +6 para o segundo membro da igualdade invertendo o
sinal, ou seja, -6. E realizamos a operação.
b)x+7= 13
x+O=6=x=6
RAIZ DA EQUAÇÃO
x=6
Portanto S = {6}.
c) x - 18 = 5
x= 23
ou
x- 18=5
1 x= 23
Portanto S = {23}.
Bem, vimos até agora que, para encontrarmos o conjunto solução de algumas equações,
usamos a propriedade aditiva da igualdade. Mas, de uma forma simplificada, o que fizemos
foi isolar a variável x no primeiro membro, passando os outros termos do primeiro membro
para o segundo, invertendo o sinal. Essa forma simplificada de resolver é possível graças à
propriedade aditiva da igualdade. Daqui por diante, resolveremos as equações pela forma
simplificada.
d)7-x=24
-x =24 7 -
.......
-X.(-1)
x=-17
Portanto S = {-17}.
e)2(x- 1)+3=-3x+ 1
1
x=O
1
l x
f) —+ ---2=-3(x+1)
23
3+2x-12_-18x-18
Uma vez que ambos os membros tem o mesmo
denominador, podemos simplificá-lo.
3 + 2x ~ 12 = -18x - 18
20x= -9
X = --
9
20
g) 3(2x-1)=1 x+2
2
6x 30 2 5(x+2)
-
Colocamos ambos os membros sob o memso
10 10 10 10 denominador.
e
$1-
6x-30 -
25(x+2)
Simplificamos os denominadores em ambos
os membros.
1
6x-30=2-5(x+2) 1
1
60x-30=2-5x- 10 sol Efetuamos a multiplicação no segundo membro.
Transportamos os termos de x para o
primeiro membro e os que não têm x para o
60x+5x=2- 10+30 segundo, sempre trocando o sinal dos termos
transportados.
Pelo que estudamos até agora, podemos dizer que a equação se caracteriza
pela presença do sinal de igualdade (=). Vejamos a seguir sentenças que não
apresentam esse sinal, e sim os sinais de desigualdade.
Inequações de 1 2 grau
Veja os seguintes exemplos:
a)x<3 d)2x:5x+3
b)3x+5>2x+ 1 e)5-x~!6+3x
c) 3x<
—— 1
4 2
Perceba que em todas essas sentenças há a presença dos sinais> (maior que), <(menor que), >
(maior que ou igual a) e ::~ (menor que ou igual a). Essas sentenças são chamadas inequações
de 1 grau. A inequação de P grau é a inequação cuja variável figura com expoente um. Os
exemplos anteriores são inequações de P grau, e, para resolvê-las, devemos determinar seu
conjunto solução, que apresenta um número ilimitado de soluções.
x+3>7
P membro x -
T 2 membro
Veja, agora, as propriedades das desigualdades, que nos permitirão resolver as inequações.
Propriedade aditiva da inequação •
Para atender a essa propriedade, precisamos saber que:
- o sentido oposto de > é <;
- o sentido oposto de <é>;
- duas desigualdades se dizem do mesmo sentido, quando têm o mesmo sinal de
desigualdade;
- duas desigualdades são de sentido contrário, quando têm sinais de desigualdade
diferentes.
Ex.:
a) 13x> 2 e 4x> -3 ~ desigualdades de mesmo sentido
b) 15x> 3 e 12x < 20 ~ desigualdades de sentidos opostos
Vamos agora aplicar a propriedade aditiva da inequação por meio dos seguintes exemplos,
.
o
a)x+2>15
Se adicionarmos -2 aos dois membros, obteremos a inequação x + 2 2> 15 2.
- -
x> 13, que é equivalente à inequação x +2> 15, porque tem o mesmo conjunto-
solução, isto é,o conjunto solução é formado por todos os números maiores que
13.
b)x+3<4
Adicionando -3, temos x + 3 3 <4 3.
- -
x <1 é conjunto solução, pois é formado por todos os números menores que 1.
Portanto, adicionando o mesmo número a dois membros de uma desigualdade, obtemos
uma desigualdade do mesmo sentido.
Podemos resolver essas inequações, de maneira simplificada, transportando um termo
numérico para o 2 membro, trocando o seu sinal:
o
a)x+2>15 b)x+3<4
x>15-2 x<4-3
x>13 x<1
a)x-2>4 b)4x+2>3x+4 1
x>4+2 4x-3x>4-2 1
x>6 x>2
O conjunto solução da inequação do exemplo a é formado por todos os números maiores que
6; e o do exemplo b, por todos os números maiores que 2.
•
1
Propriedade multiplicativa da desigualdade
1) Multiplicação por um número positivo
Observe os exemplos.
( 1
a) 8x > O Multiplicamos por -.
8x—>O•-
8 8
3)
1 3 1 1
3x 7 > P No primeiro membro, simplificamos o 3 com - e, no
segundo, simplificamos o 9 com 1
a) 8x>0=x>—=x>0 b)3x<9=x<—=x<3
8 3
Transportamos para o 2 membro os coeficientes, mantendo o sinal da operação que os une
às variáveis.
Veja outros exemplos.
a)5x> 10
x> 10--5 b) 4 x<5
3
x>2
X <5-- —
4
3
15
5• 3
4 4
4
2) Multiplicação por um número negativo
a)
desigualdade.
<
jx
-2x• --1<8.1 -—I=---- L
=2x< 8='x<
8
=:' < -4 --
2) 2) Á % - 2
b)
desigualdade.
5x 30 30
= x> - = x> 6
5) 5
a) -2x>8=2x<-8=x<--=x<-4
e
30
b)-5x<-305x>30=x> —=x<6
5
Trocamos os sinais dos membros e o sentido do símbolo de desigualdade.
1) ( ) 9x + 1 = 10, sendo x = 1
4) ( ) 14-x=xsendox=7
x
5) ( ) -+3=6,parax=4
2
6) ( ) 8x=2(3x-1)-16, sendo x= 1
7) ( ) 3(y-5)+7y=5(3-y),paray=2
2a a
8) ( ) --2=-+4,paraa=1
5 4
III - RESOLVA AS EQUAÇÕES DE 10 GRAU.
1) xi-4=3
2) 2y+9=y+4
3) 4z-8=3z-5
4) 3w+9=2w-3
...............
5) 9a=7
6) 4t-8=4
7) 7+3x=11
2
8) -r-r=r-1
3
9) 3(e+2)-e=e-1
10)
2 2
11) 2w-1
2
12) 4y--- =3(1-y)
3
1 X
13) 2(x+3) -
- - -
14) y -2(Y+I)= -Y
19) 12-3x
e
4(-x+2) 1 x-1
20)
5 2T
IV - RESOLVA AS INEQUAÇÕES.
1) x-4>6
2) x+8~-2
3) x+4<8
4) 2x-4>x+1
5) løx-9<9x+1
6) 20x+1>19x+11
7) 2x+6<6x-2
8) 3x+6<9x+1
9) 7x-1~-14x+6
10) 9x+6<10x+1
11) 19x-2~10x+5 1
12) 30x+21<44x+2
1 1+x
13) +2x> 2
14) 2(x+-J<3x1
5
1
15) 4x>_-3(x+2)
5
1
Chave de correção
1 - Você deve ter preenchido as lacunas com as seguintes expressões:
1) primeiro membro
2) segundo membro
o
o 3) um
4) solução ou raiz
o 5) vazio
o II- 1) (S)9x+1=1O=9.1+1=1O=iO=1O
2) (S)7z+1=5z+3=7.1+1=5.1+3=8=8
o
3) (S)4u-5=3(u-1)4.2-5=3(2-1)=8-5=6-3=3=3
o 4) (S)14-x=x=14-7=7=7=7
o 5) ( N)-- + 3 = 6 +3 = 6 => 5 # 6
o 6) (N)8x=2(3x-1)-16=8.l=2(3.1-1)-16=8=2(3-i)-16=8 =2(2)-i6=8 = 4 - 16 => 8 # -12
o
7) (s) 3(y -5) + 7y = 5(3- y) => 3(2-5) + 7-2 = 5(3-2) => 3(-3) + 14 = 5(1) = -9 + 14 = 5 => 5 = 5
o 2a a
8) --=-----
2 -+4
2•i
-2
!
+4
2
2
1
+4
2-10 1+16
=
8 17
o
- -
5 4 5 4 5 4 54 54
o III- 1)
2)
x+4=3=x=3-4=x=-1
2y+9=y+4=2y-y=4-9=y=-5
o 3)
4)
4z-8=3z-5=4z-3z=-5+8=z=3
3w+9=2w-3=3w-2w=-3-9=w=-12
a 5) 9a=7=a= 7
-
9
o 6)
4
o 7) 7+3x=113x=11-73x=4=x=
o 2 2r-3r 3r-3
3
3
8) -r r = r -1 -r = 3r -3 = -r 3r = -3 -4r = -3 4r = 3 r =
o 3
- '
% %
= - -
o 2w-1 2w-! 3w
1 11)
3
=w
4,
= 2w-1=3w=2w-3w=1=-w=1='w=-1
o 2 12y-2 9(1-y) 11
12) 4y---=3(1-y)=
o ,, = Á
21
e 1 x 20(x+3) 2-5x
13) 2(x+3)=_-_= ==> 20(x+3)=2-5x20x+60=2-5x=20x+5x=2-60=
o 52
58
25x = -58 => x =
o 25
--
o 14)
y -2(y+1)=
y 2y-4(y+1)
, =
2y -4(y+1)= y 2y 4y = 2y 4y -y = 2 y 5y =
o = 4 => Y
o =
,
5w+20=1-i0(w+1)='5w+20=i-10w-10=
15 15
o
o
1 X-1 3-12x-12 2x-2
16) --2 =X
1 (x+') =---2x-2=---=>
31 2
=3-12x-12=2x-2=
2 í
-12x-2x = -2+12-3=> -14x = 7=> x = -
/ => x = --
Á 2
-141 141
-100x+150=4-5x+5=-100x+5x=4+5-150=-95x= -141 =x= x
-95 95
1 1 -18-9x-1 36x-12
18) 3(-2-x)---=4(3x-1)=-6-3x--=12x-4=
,j =
-l8-9x-1=36x-12-9x-36x=-12+i8+1=-45x=7=x=--
45
X-1 x 36-9x-(x-1) x
19) 12-3x- = =: =jr=369x(x1)=x
3 3
-37 37
36- 9x x + 1 = x => 9x x x
- - - = -36-1=> -1 1x = -37 => x => x = -
-11 11
4.(x+2) 1 x-1 24 (-x +2) 15-10(x-l)
20) =--
) = 15 - 10(x-l)=> -24x + 48 = 15 - lox + 10
5 23 Á Á
-23 23
-24x+10x = 15+10-48 => -14x = 25-48 = -14x > = -23 =' x =- x =
-14 14
IV- 1) x-4>6=x>6+4=x>10
2) x+8~-2=x~-2-8=x~-10
3) x+4<8=x<8-4=x<4
4) 2x-4>x+1=2x-x>1+4=x>5
5) 10x-9<9x+ 1 => 10x-9x< 1+9=x< 10
6) 20x+ 1> 19x+ 11='20x- 19x> li 1 =x> 10 -
8
7) 2x+6<6x-22x-6x<-2-6-4x<-84x>8=x>-=x>2
4
5
8) 3x+6<9x+13x-9x<1-6-6x<-5=6x>5=x>-
9) 7x-1::~-14x+67x+14x:!~6+1=21x:!~7=x~ =x~-
3
10) 9x+6<10x+19x-10x<1-6=-x<-5=x>5
11) 19x-2~10x+519x-10x~5+2=9x~7=x>-
9
19
12) 30x+21 < 44x+2 30x-44x <2-21 = -14x <-19 x>
14
1 1+x 2+20x 5+5x 1
13) -+2x>
5 = > 2+20x>5+5x20x-5x>5-2=15x>3=x> =x> -
2 ,Kç 5
1 2 10 x+2 15x5
14) 2 x+- <3x-1=2x+-<3x-1=
(5) 5
7
lOx + 2 < 15x-5 => lOx 15x < -5-2 = -5x < -7 => x >
- -
5
1 \ 1 1 1
15) 4x>- -3(x+2)4x>- -3x-64x+3x>- -6=7x>- -6=
5 5 5 5
35x 1-30 29
> => 35x>1-30=35x>-29=x>--
35
Unidade 2 Sistemas de -
equações de 1° g rau
x+ 6 = 2x - y = 5
3+31=6 23 1=5-
3+3=6 6-1=5
6=6 5=5
3x+2y = 12
b)
{x-2y = -4
A solução é x = 2 e y = 3, porque, substituindo os valores das incógnitas, temos:
3x+2y= 12 x- Zy= -4
32+2•3= 12 2 23 = -4
-
6+6=12 2 6 = -4
-
12 = 12 -4=-4
2x + y = O
C)
2x - 3y
=4
2x + y = O 2x 3y = 4
-
2.+(-1)=0 2.-3(-1)=4
1-1=0 1+3=4
0=0 4=4
Método da substituição
Vejamos os passos a serem seguidos, empregando o método da substituição, para achar a
..............
solução de um sistema.
a) Vamos resolver o sistema:
Jx+3y=6
12x-y = -2
12 passo: Achamos o valor de uma das incógnitas na primeira equação.
xi- 3y= 6
x=6 -
14
-7y=-2-l2-7y=-l4-y= -y= -2 y= 2
•
•
A solução do sistema é x = 8 e y = 4.
• Método da adição
O método da adição consiste em eliminar uma das incógnitas, somando as duas equações do
. sistema. Uma incógnita só pode ser eliminada, por adição, quando os seus coeficientes forem
simétricos. (Lembre-se de que o simétrico de um número é o próprio número com o sinal
trocado.). Veja alguns exemplos.
a) Resolva o sistema:
J2x-7y =12
.
l-2x+5y = -20
• 10 passo: Somamos, membro a membro, as duas equações.
í )í-7y=12
l2f+5y =-20
• -8
•
•
2Q passo: Substituímos o valor de y na primeira equação.
2x-7y = 12=> 2x-7•4 = 12=> 2x-28 = 12=>
40
2x = 12+28 =>2x = 40=> x = - x 20 =
J-3x-4y = -16
13x -
=5
11
-'ly= -11=>1ly=11=>y=11=: y =1
6x-3y = 15
22 passo: Somamos, então, as duas equações.
......... Jx+%y= 6
16x ,3'y =15
-
7x=21=x= 21 =x=3
7
32 passo: Substituimos esse valor na primeira equação.
x+2y=6
2x+8y=2
-_ (VAMOS ELIMINAR A INCÓGNITA X, POR EXEMPLO.
2x+8y=2=2x=2-8y=x= 2-
2
32 passo: Igualamos os resultados e, eliminando o denominador, achamos o
valor de y.
2(6-2y)=2-8y12-4y=2-8y=-4y+8y=2-12=
4y=-10=y=-=y=-
22
2x=2+202x=22=x= —=x=11
b) Resolva o sistema:
Jx+y = 5
13x-y = 11
Exercícios
1- RESOLVA OS SEGUINTES SISTEMAS, APLICANDO O MÉTODO DA SUBSTITUIÇÃO.
Jx+y=4
1)
12x+y=8
J2x =8
2)
1x-y=2O
fx+y=6
3)
lx-2y=12
2x + y =4
4) J
x-y=-1
J3x+4y=29
2)
19x -
= 17
J5x+4y=19
3)
4x-3y=4O
fx+2y=1
4)
12x y =7
-
III - RESOLVA OS SISTEMAS PELO MÉTODO DA COMPARAÇÃO.
J2x-t-3y=14
1)
3x-5y=2
J7x+2y = 15
2)
3x+2y=7
Jx-y=13
3)
x--y=17
52x=3y+1
4)
ly = 31- 2x
Chave de correção
1- 1) 12 equaçãox+y=4='x=4-y
22 equação substituir 2x + y 8 2(4-y)+ y = 8 => 8- 2y + y 8 => -2y + y
= =' = = 8-8 => -y = O => y = O
Substituir valor de y na 12 equação para encontrar x. x + y = 4 => x + O = 4 x =' = 4
8
2) 2x=8=x= -=x=4
2
x-y=2O4-y=20-y=20-4=-y=16=y=-16
3) x+y=6=x=6-y
x -
= 12 => 6 y - -
= 12 => -y 2y -
= 12 -6 => -3y = 6 => y = - y = -2
4) x+y=-1x=-1+y
11-1) 2x+y=11(-1)-2x-y=-11
-ii
J-Ix-y =
{jx-3y = -1
-12 12
-9x-12y=-87
J-%x -12y =-87
{%x-2y 17 =
-70 Y 70
-14y = -70 => Y => Y = 5
=
= 14
3x+4y=293x+4.5=293x+20=293x=29-20=3x=9 =3
3) 5x+4y=19(.3)c'15x+12y=57
4x-3y = 40(.4) 16x-12y = 160
15x+)2' = 57
J
116x-)2S( = 160
217
31x = 217 x =- x = 7
31
5x+ 4y =l9=S.7+4y =l935+4y=l9=4y=l9-35=4y= -16=y =±=y=4
-5y=55y=-5y=y=-1
2 3
38
2
19
2x+3y
2) 7x+2y=15=7x=15-2y=x= 15 - 21
7
7-
3x+2y = 7 =>ix = 7 -2y x
3
l5-2 = 72y
4 1
7 3
14
7x+2y=157x+2•-=15=7x+1=15='7x=15-1=7x =14=' x= —='x=2
2 7
3) x-y=13x=13+y
x+y = 17 => x = 17 - y
4
x-y=13=x-2=13=x=13+2=x=15
4) 2x=3y+1=x= 3''
2
31-
= 31- 2x + 2x = ii=> 2x = 31- 7y x =
2
3y+131-'7y 30
- 3y+l=31 -7y=3y+7y=31 - 1 =lOy=30 = — =, y= 3
=y 10
10
2x = 3y + l=> 2x = 3-3 + 1=> 2x = 9 + 1 2x = 10=:> x = - x = 5
2
Unidade 3 - Problemas de 10 •
grau
Ao encararmos o problema dessa forma, estaremos diante de uma situação em que teremos
uma ou duas variáveis a serem calculadas. Vejamos alguns exemplos de problemas de primeiro
grau.
a) Qual o número que multiplicado por 2 resulta em 38? Primeiro, temos de
representar o problema em termos simbólicos, isto é, usar uma letra que
represente o número procurado. Vamos chamar de x esse número e montar uma
equação.
38
x -2 =38 = x = - => x =19
2
.
120
x+2x= 120=> 3x = 120=:> x= -3-=x=40
y
Substituindo na segunda equação x por 12 y, temos:
-
12- y
=2 => 12- y =2 y = -y 2y = -12 =
-
-12
-3y=-l2-y= —=-y=-4=y=4
1
x
y -[ IDADE DO PAI
IDADE DO FILHO
x+y=40=x+8=40=x=40-8=x=32
Resolução do sistema.
Jx + y =30 => x =30- y
lx -y =8
Substituindo na segunda equação x por 30 y, temos
-
(30-y)-y=830-y-y=830-2y=8=-2y=8-30=
-22
-2v = -22= -v -v=-11= v =11
= -
1 1
2 1 1
X NÚMERO DE CAVALOS
y NÚMERO DE GALINHAS
As equações são:
Resolução do sistema.
Jx+y 40= x =40—y
14x + 2y = 100
4(40-y)+2y =lOO=l6O-4y+2y=l00='-4y+2y=l00-i6O=
60
-2y=-60y= =y=30
Exercícios
1- ESCREVA NOS PARÊNTESES A LETRA ADEQUADA.
(B) .
.9= 3) ( ) A metade de um número menos o
(C) x = y +25 triplo de um outro é igual a -9.
(D) X + Y = 45
4) ( ) A diferença entre dois números é igual
(E) x-y=8 a8.
5) ( ) 3q+2=2(1+p),parap=2eq=-3
6) ( ) 5p-2q=2(p-q),parap=5eq=-2
7) ( ) -q=0,parap=3eq=2
8) 2-+=p+q,parap=20eq=-10
3) A diferença entre um número e a sua quinta parte é igual a 8. Qual é esse número?
4) A soma de dois números é 182 e a diferença, 78. Quais são esses números?
5) Existem em um sítio patos e coelhos, no total 20 cabeças. Calcule o número de patos e o número
de coelhos, sabendo que o total de pés é 60.
6) A soma de dois números é 12.0 triplo do primeiro adicionado ao segundo dá como resultado 16.
Quais são esses números?
7) Um consumidor comprou três camisas e quatro calças pagando trezentos e quarenta unidades
monetárias. Sabendo-se que a soma do preço de uma calça e uma camisa é igual a 95 unidades
monetárias, qual é o preço de uma calça?
8) Um número é igual a cinco vezes um outro. Se a soma desses dois números é igual a 180, quais
são esses números?
o
1 9) Num campeonato de futebol, o time campeão tinha 7 pontos de vantagem sobre o vice-campeão.
Durante todo o campeonato, os dois somaram juntos 173 pontos. Quantos pontos obteve o vice-
.
o
o
-campeão ao final do campeonato?
10) Num depósito há veículos de 4 rodas e de 6 rodas, ao todo 40 veículos e 190 rodas. Quantos veículos
há de cada espécie no depósito?
o
oo 11) A soma de dois números é cinco vezes o menor, e a diferença entre eles é 42. Calcule o maior deles.
12) Num pátio, estão estacionados bicicletas e triciclos, num total de 120 veículos e 320 pneus. Quantas
o
oo Chave de correção
o.
o 1- 1) (D)
2) (A)
3) (B)
4) (E)
oo 5) (C)
II- 1) 2x+3y=30
2) u-2t=1
3)
o
oo 4) 2a=-4
2
5) 2.1=6
35
o. 6) 2x=)!
22
o
7)
8) a-=5+3a
2
a.
1 111-1) (C)2p+q=1,parap=leq=-1,pois2.1-1=1.
oa
1 2-1 1
3) (C) P, para p=q= 1, pois 1-1-----.
o. 5) (E) 3q + 2 = 2(1 + p), para p = 2 e q = -3, pois 3(-3) + 2 = 2(1+2) => -9 + 2 = 2(3) => -7
x 3x+x 216
IV- 1) x+—=72 =
3 3 3
Como estamos dividindo os dois membros da igualdade por um mesmo valor, podemos simplificar este valor, ou seja:
3x+x 216 216
- => 3x + x = 216 => 4x = 216 => x = - =54
Á si 4
O número é 54.
45
2) x+4x=455x=45x= =x=9
5
O número é 9.
x 5x-x 40 40
x--=8=> --=>4x=40=>x=—=>x=10
Ji
5 si si
4
O número é 10.
4) Temos aqui duas equações, ou seja: x + y = 182 e x y = 78. Montamos um sistema com essas equações e o resolvemos.
-
{x+ y = 182
x y =78 Pelo método da adição, temos:
-
182
lLX - / = 78
260
2x=260=x= —=x=130
2
3(95 y)+ -
= 340 (fazendo a substituição na primeira equação)
x=5yex= 180-y
180
5y=180-y5y+y+180=6y=180=y= 6
x=5y=x=530=x= 150
Portanto, os números são 30 e 150.
9) Interpretando o problema, montamos o sistema:
Íx+7 = y
1 x + y=173 Resolvendo-o por adição, temos:
Jx-/=-7
l/173
2x= 166 =x=83
Substituindo o valor de x na primeira equação, temos:
83+7=y=y=90.
Portanto, o vice-campeão obteve 83 pontos.
10) Interpretando o problema, montamos o sistema
í4x+6y=190
x + y =40 Resolvendo-o por substituição, temos:
4(40 y) + -
= 190 (substituindo na primeira equação)
160-4y+6y= 190
2y= 190- 160
=30
Y= 15
x=40-y=.x=40-15=x=25
Portanto, há no depósito 25 veículos de 4 rodas e 15 veículos de 6 rodas.
11) Interpretando o problema, montamos o sistema
{x+)r=5)r
x y = 42 Resolvendo-o por substituição, temos:
-
x= - y
x= (da primeira equação)
-
y =42 (substituindo na segunda equação)
42
3y=42y= =y=14ex=4(14)=x=56
2(120 y)+ -
= 320 (substituindo na segunda equação)
Unidade 1 Razões e -
proporções
Objetivos: Calcular a razão e a proporção aplicando suas propriedades;
verificar se quatro números estão em proporção; determinar o termo
desconhecido de uma proporção; aplicar as propriedades da adição e da
subtração dos termos de uma proporção; aplicar a propriedade da adição e
da subtração dos antecedentes e dos consequentes.
Em módulos anteriores, vimos as operações com frações e as propriedades das frações. Neste
módulo, vamos estudar alguns assuntos que, de certa forma, envolvem os conceitos estudados
em frações e, assim, constituem uma extensão daquele tema.
Vamos iniciar pelo estudo da razão e da proporção.
Razão
A partir de agora, daremos outro significado ao quociente de dois números. Veja os exemplos:
Agora, iremos denominar quocientes como esses de razão. Dessa forma, podemos dizer que
2
a) a razão entre 2 e 3 é 2±3, ou -, ou 0,666...
Os dois números que constituem uma razão são denominados termos da razão. O primeiro
é denominado antecedente, e o segundo, consequente.
1
0 069 0 69
Significa, também, que o produto das duas razões é igual a 1. Veja os exemplos.
*
W
2 3 23
a) As razões - e são inversas, pois
-
3 2 32
1 4 14
b) As razões - e são inversas, pois
-
41 41
..
•
c) As razões -
2
e 2 são inversas, pois -
2
- 2 = 1.
• Proporção
Veja os exemplos:
12 3 12
a) —=— b)— = —
• 36 5 20
Veja que, nos dois exemplos, temos igualdades em que as duas razões localizadas no primeiro
e no segundo membros são equivalentes. Essas razões são equivalentes, pois o valor de ambas
é o mesmo. Essas igualdades são chamadas de proporção.
Portanto a igualdade entre duas razões denomina-se proporção.
.
Os números que entram na formação de uma proporção são chamados termos da proporção.
Os termos recebem nomes especiais, conforme sua posição na proporção.
Repare:
1 e 6 recebem o nome de extremos (por serem o primeiro e o último
12 termos a serem escritos e li dos)
36 3 e 2 recebem o nome de meios (por serem escritos e lidos
intermediariamente)
1+3=2 6
[(lemos: 1 está para 3, assim como 2 está para 6)
meios
extremos
3+5 = 12+6
[(lemos: 3 está para 5, assim como 12 está para 20)
meios
extremos
36 100
5 10
c) -= —não formam uma proporção porque 5 11 #-- 7 10 ou 55 :# 70.
7 11
Esses exemplos servem para caracterizar, a propriedade fundamental: o produto dos
extremos é igual ao produto dos meios.
2 10
b) -e formam uma proporção? Não, pois 211 ;É 810
-
• 8 11
Propriedade reciproca
Veja os exemplos.
• a)Se42=8e81=8, então 42=8l
Nesse caso, 4, 2, 8 e 1 formam uma proporção.
• b)Se62=12e34=12, então 62=34
Nesse caso, 6, 2, 3 e 4 formam uma proporção.
Portanto, se o produto de dois números for igual ao produto de outros dois, os quatro
números formarão uma proporção.
• a
E ntão, para os produtos a d = b c, temos a proporção - = -.
9 27 12 27 9 27 9 4
a)—=---='--=-- b)
• 4 12 27 -12
Nesses exemplos, você deve ter observado que as proporções foram reescritas com os números trocados.
Há oito maneiras diferentes de se escrever uma proporção. Basta aplicarmos
propriedades resultantes da propriedade fundamental, que estabelecem equivalência
I entre as proporções.
ab
Para tanto, temos de saber o que significa alternar, inverter ou transpor os termos de uma
• proporção. Vejamos:
• 1) Alternação de termos
••
ATEM ATÍCA
a c d a b
De um modo geral, se a proporção é = podemos ter: =
- -, - - ou - = por alternação de
-
extremos ou meios. b b c
termos. a c
3) Transposição de termos
Transpor os termos é trocar o primeiro membro pelo segundo e vice-versa:
9 27 27 9
Ex.: -=---=-=-
4 12 12 4
a c c a
De um modo geral, se a proporção é = podemos ter: = por transposição
- -, - -
de termos. b d d b
7) c_d
a
Transpondo a 21 e a 3, temos:
8 ' b_a
d
Vejamos, a seguir, como aplicar as propriedades das proporções.
10 n
Pela propriedade fundamental, temos: 8 n = 104, que é uma equação de 19 grau.
10 n
b) Calcule y na proporção =
7 14
A propriedade fundamental nos diz que 314 = 7 y.
c) 20_z_20..5'1'=z=20•3=z=60
Agora, que você já sabe como se calcula o termo desconhecido, vejamos as propriedades da
adição e da subtração dos termos de uma proporção.
o mesmo. Confira.
Vejamos, a seguir, mais uma propriedade envolvendo as operações com proporções, que é a
da adição e da subtração dos antecedentes e dos consequentes.
Ô
Propriedade da adição e da subtração dos
antecedentes e consequentes
Considerando a proporção , é possível realizar as seguintes operações:
1 =
Ou seja, em toda proporção, a soma ou a diferença dos antecedentes está para a soma ou
a diferença dos consequentes, assim como cada antecedente está para o seu consequente.
Veja a seguir a aplicação dessa propriedade para solucionar um problema.
e Vamos dividir 240 em duas partes, isto é, x e y, de modo que x =
e
x + y = 240
Como x e y representam as partes, temos: -
12 6
Aplicando a propriedade da adição dos antecedentes e dos consequentes, temos:
30
x+y _,240_ x =60
2+62 8 2
,&à
"Wl-fl Exercícios
1- ASSINALE (X) NOS PARÊNTESES DIANTE DAS PROPORÇÕES.
1) () 4 16
510
2
3 6
1_lo
2 18
1)
23
5 15 _
2) 26
1)
48
2)
5 15
IV - ALTERNE OS TERMOS DAS SEGUINTES PROPORÇÕES.
1\
5_lO
1) 816
2) 2=1
12 6
V - CALCULE OS TERMOS DESCONHECIDOS DAS PROPORÇÕES A SEGUIR.
1)
39
2) 4 _y
12
15_ y
3)
12 80
0,4 _
18
4)
2 y
12
5) y =
15 6
1
3
6)
y4
2+
1
8 -=-
/
y 0,5
VI- RESOLVA OS PROBLEMAS.
1) A soma de dois números é 15 e a razão entre eles é . Quais são esses números?
2) A diferença entre dois números é 8 e a razão entre eles é . Quais são esses números?
X
3) Divida 160 em duas partes x e y, de modo que =
3 5
4) A diferença entre os antecedentes de uma proporção é 15 e os consequentes são 8 e 5. Ache os
antecedentes.
Chave de correção
1- 1) ( ) Não é proporção, pois 3'16#490u48#36.
2) (X) Éproporção,pois56=310ou30=30.
3) ( ) Nãoéproporção, pois 118#2i0ou 18:#20.
6996
= = - -
2332
5 = 15 < > 155
=
2) --
=
26 62
3648
= -> =
III- 1) -
<-
-
4836
2 6 5 15
2)
5 15 2 6
5 = 10 16=10
IV- 1) - -
ou 5 = 8
- - -
8 16 8 5 10 16
2 = 1 6 =1 2 12
2) -
--ou = - - -
12 6 12 2 1 6
9- Ø.2
IV- 1) y-y =y=6
4•2 8
2) 8
5 2O
y $.80
3) =:y=5.2O=y=lOO
= ,1''4
2•18
4) y= 0,4 =y= 90
1512 15..J'2
5) =
6 =y=30
4.!
6) y 2 2 =>y= 4 414 2
9 9
7) 8
7 75
8 3 35 351 7
.=i!i=:.Y= 3 Y 20 . 3 Y 203 Y'i2 =y= 1j
10
Transformamos 0,5 em para facilitar o cálculo.
10
-
I x+y = 15 3$ .3
x+y 3+2 15 5
vi - 1) x 3 = = -=-x= =x=9
1x 3 x 3
x 7-5 8 2 4% .
x7 ='-=-='y= y=2O
'
y 5
Se y 20 então:
x-y=8=x-20=8=.x=8+20=x=28
Os dois números são, portanto, 28 e 20.
x+y=160 20j6.6
x + y x 160 x -3
3) =—=--=—x= =x=60
_ =1 3+5 3 8 3
35
Como x + y = 160, então:
x+y=60=60+y=160=y=160-60=y=100
As partes são 60 e 100.
Í.y 15 x - y y 15 y
4) x _y = -
8-5 = -=-=-=y
5 3 5 - /3'
proporcionais
2
Agora, observe o seguinte:
2 3 5 7 2+3+5+7 17 1 4 6 10 14 4+6+10+14 = 342 2
4 6 10 14 4+6+10+14 34 2 2 3 5 7 2+3+5+7 17
1
Dois conjuntos estão em correspondência biunívoca quando, a cada elemento do primeiro
conjunto, corresponde apenas um elemento do segundo e vice-versa.
Você observou que o fator ou coeficiente de proporcionalidade não se altera, ao somarmos
os antecedentes entre si e os consequentes entre si.
Essa é uma propriedade dos números proporcionais, segundo a qual dois conjuntos A e B
têm números diretamente proporcionais, quando a soma dos antecedentes está para a
soma dos consequentes, assim como qualquer antecedente está para o seu consequente.
Ex.: A{2,3,5} e B={6,9,15}
23 5_ 2+3+5 _10_1
6 915 6+9+1530 3
A proporcionalidade pressupõe a divisão de um número em partes proporcionais. Vejamos
como isso se dá.
Assim: 3- 40 = 4- 30 = 6- 20 = 10 - 12 = 120
Podemos, então, concluir que dois conjuntos A e B têm números inversamente proporcionais
se, ao multiplicarmos cada elemento do conjunto A com o correspondente no conjunto
B, encontramos o mesmo número.
• Esse fator de proporcionalidade também pode ser obtido dividindo-se cada número do
conjunto A pelo inverso do número correspondente no conjunto B.
• 1 é o inverso de 40;
- é o inverso de 20;
• 40 20
• 1 1
- é o inverso de 30; - é o inverso de 12.
30 12
•
Indicando as divisões de cada número do conjunto A pelo inverso correspondente, temos:
.
• 3 --------120
•
1 1 1 1
40 30 20 12
•
•
40
=: 3-
Verifique que cada divisão vai resultar num produto:
t- 40 33.40120
•
• 4 = 4~4.Q4.30 =120
30
•
120
• 1 - 20 1 -
20
10
=10+ 1 =10.12 =10-12=120
•
•
12
Nesse caso, podemos aplicar a propriedade dos números proporcionais, sendo que a razão
• entre a soma dos antecedentes e a soma dos consequentes nos dá fator de proporcionalidade.
Veja:
3+4+6+10 23 23 120 [fator de proporcionalidade
23 120)
- ,,-
-
1 1 23 120
+
40 30 20 12 120
Podemos concluir, também, que dois conjuntos A e B de números inversamente proporcionais
se transformam em conjuntos diretamente proporcionais, quando dividimos cada elemento
do conjunto A pelo inverso do seu correspondente no conjunto B.
Vejamos alguns exemplos.
a) Verifique se os conjuntos seguintes têm números direta ou inversamente
proporcionais.
1) A={1,2,3} e B={4,8,12}
8 4 b
=
6
:=> 2b =8•6 => b = 8•6 => b = => b =24
Logo a = 1 e b = 24.
c) Calcule a e b para que os conjuntos a seguir sejam de números inversamente
proporcionais.
{a,4,12} e {2,9,b}
Para números inversamente proporcionais, temos: 2 a = 49 = 12 b
1
4-9
2• a= 4-9 = a = => a =18
2
4-9
12• b =49=> b = => b = 3
12
Então, a= 18eb=3
1
• Divisão inversamente proporcional
Observe o exemplo seguinte.
Vamos dividir 130 em partes inversamente proporcionais a 2, 3 e 4.
Ia
Representando as partes por x, y e z, temos (de acordo com a definição de números inversamente
• proporcionais):
111
1 234
Reduzindo as frações dos denominadores a frações homogêneas, temos:
X
643
12 12 12
Eliminando os denominadores comuns, temos:
o
643
Agora, é só aplicarmos a propriedade da soma dos antecedentes e consequentes.
lo
X+y+Zx130 x
13 ==13x=1306=x= => x =60
O 6+4+3 6
lo
x+y+z_y => 130
• 6+4+34
13 ==13y=130.4=y= J3Í4 =y= 4O
1O
x+y+zz130 z3 =l3z=1303=z= J._3
6+4+3 3 13 =
,
Os números envolvidos numa proporção podem representar grandezas. Essas grandezas são
unidades que podem estar em proporção direta ou inversa. Assim, por exemplo:
19 - o tempo necessário para se fazer uma viagem de carro vai depender da velocidade
o do carro;
.
- a quantidade de energia elétrica necessária para iluminar uma partida de tênis vai
depender do tempo do jogo.
As grandezas tempo e velocidade, por exemplo, podem relacionar-se por meio de uma proporção
direta ou inversa, conforme o caso. Isto iremos estudar na próxima unidade.
Exercícios
1- ESCREVA NOS PARÊNTESES (SIM) OU (NÃO) DE ACORDO COM AS AFIRMAÇÕES.
1) ( ) Os números 4, 9 e 7 são diretamente proporcionais aos números 16, 36 e 28.
2) ( ) Os números 7, 2 e 35 são inversamente proporcionais aos números 50, 175 e 10.
3) ( ) Os números 8, 20 e 32 são diretamente proporcionais aos números 24, 60 e 96.
4) ( ) Os números 6, 12 e 18 são inversamente proporcionais aos números 14, 7 e 4.
5) ( ) Os números 1,5; 2 e 2, 4 são inversamente proporcionais aos números 4; 3 e 25.
II- MARQUE (X) NOS PARÊNTESES DIANTE DA(S) OPÇÃO(ÕES) CUJOS PARES DE SUCESSÕES
SÃO DIRETAMENTE PROPORCIONAIS.
1) ( )2e10;4e20;8e40
2) ( )3e4;2e6;1e12
3) ( )2e1;4e2;8e4;10e5
4) ( )5e4;10e8;20e16
III - MARQUE A(S) OPÇÃO(ÕES) CUJOS PARES DE SUCESSÕES SÃO INVERSAMENTE
PROPORCIONAIS.
2 3 1 8 9 6 8 9 6 8+9+6 23
3 4 2 12 12 12
184 m )84•8
—=—=m= =m=64
23 8
184 n _1.849
—=—=n =n=72
23 9 -
6
184 p =: 8
—=— > p = 48
23 6 p -
341= z
-
=> z
-
31 15 =
180km ~ 3 horas
1 120km x horas
180 3 ,%.120 120 =2
Resolvendo: 120 = 60 1 A6
X
= 60
X
20 operános ~ 50 metros
30 operários ~ x metros
20 50 50%15
Resolvendo: = -=x= =x=5•15=x=75
30 x
Logo 30 operários poderão fazer 75 metros de parede.
d) Uma torneira fornece 72 litros em 1 hora e meia. Quantos litros ela fornece em
5 minutos?
1 Dados do problema:
Fornece 72 litros em 1 hora e meia.
Fornece x litros em 5 minutos.
Não podemos estabelecer uma proporção em que o antecedente é uma grandeza
diferente do seu consequente. O nosso problema apresenta minutos e horas.
Temos que, primeiramente, transformar 1 hora e meia em minutos.
1 hora = 60 minutos
meia hora = 30 minutos
1 hora e meia = 60 + 30
1 hora e meia = 90 minutos
Temos então:
72 litros em 90 minutos
x litros em 5 minutos
A regra de três é direta, pois, quanto menor o tempo em que a torneira ficou
aberta, menor a quantidade de água fornecida.
Então:
72 litros ~ 90 minutos
x litros o~ 5 minutos
Resolvendo: 72 90 = x 72 = x =4
= 5 = 90 5
Como você deve ter observado, na resolução da regra de três simples inversa,
devemos inverter os termos principais do problema.
Logo a torneira encherá o reservatório em 4 horas. 1
1 b) Um trem percorreu certa distância em 4 horas com a velocidade 90 km por hora.
Qual deverá ser sua velocidade para percorrer a mesma distância em 4 horas e
meia?
Dados do problema:
Em 4 horas, a velocidade é 90km/h.
Em 4 horas e meia, a velocidade será x km/h.
Em primeiro lugar, para achar a razão entre os dois valores do tempo, é necessário
reduzi-los à mesma unidade. Reduzindo as horas a minutos, temos:
1
1 1 hora = 60 minutos; meia hora = 30 minutos
4 horas = 460 = 240 minutos
4 horas e meia = 240min + 30min = 270min
A regra de três é inversa, pois, para percorrer a mesma distância, quanto maior o
tempo, menor a velocidade.
Então:
240min 90km/h
270min x km/h
90
Resolvendo. 270 _ (Invertemos os termos principais.)
240 x
1 x= 240 ?° =x= 2° =x=8O
Logo, para o trem percorrer a distância em 4 horas e meia, sua velocidade deverá
ser de 80km/h.
X
_18•48010 —8
30•360
Logo serão necessários 8 dias para tecer 480 metros de pano, usando 30 teares.
b) Certo trabalho foi executado por 15 homens em 3 dias de trabalho de 10 horas
por dia. Em quantos dias seria executado o mesmo trabalho, dispondo-se de 25
homens de mesma capacidade trabalhando 9 horas por dia?
Dados do problema:
15 homens em 3 dias de 10 horas por dia.
25 homens em x dias de 9 horas por dia.
1
Vamos armar a regra de três composta, deixando para a última coluna a grandeza
que devemos descobrir.
1
Assim:
Exercícios
RESOLVA.
1) Gastam-se 40 quilos de ração com a manutenção semanal de 120 galinhas. Quanto se gastará de
ração para se manter 60 galinhas, nesse mesmo espaço de tempo?
2) Um forno elétrico consome 600 watts em 1 hora e 20 minutos. Quantos watts consumirá em 6
horas e 40 minutos?
3) Um automóvel, com uma velocidade média, percorreu 480 quilômetros em 6 horas. Que tempo
levou para percorrer 80 quilômetros, com a mesma velocidade?
4) Um automóvel percorreu certa distância em 3 horas, com a velocidade de 60km/h. Qual o tempo
que gastará para percorrer a mesma distância com a velocidade de 90km/h?
5) Foram tecidos 120m de fazenda de 90cm de largura, com uma certa quantidade de algodão. Quantos
metros de fazenda de 60cm de largura podem ser tecidos com a mesma quantidade de algodão?
6) Os originais de um livro têm 288 páginas e, após a impressão, resultou em um volume com 270
páginas impressas, com 25 linhas cada. Quantas páginas de livro impresso do mesmo formato,
tendo 30 linhas cada uma, podemos obter com um original que tem 192 páginas?
7) Uma máquina que funciona 5 horas por dia durante 6 dias produz 1.200 saquinhos de pipoca.
Quantas horas deverá funcionar por dia para produzir 7.200 saquinhos em 30 dias?
8) Para transportar uma carga de 3 toneladas numa estrada de 50km, são necessários 70 litros de
combustível. Quantos litros serão necessários para transportar uma carga de 2 toneladas de carga
idêntica, numa estrada de 30km?
Chave de correção
1) Dados do problema:
40kg para 120 galinhas
x kg para 60 galinhas
Regra de três direta ~ Quanto maior o número de galinhas, maior a quantidade de ração gasta na manutenção.
Então:
40 E~ 120 galinhas
x ~ 60 galinhas
120
Resolvendo: —=
40 ---=x= 40
x 60
Logo, para se manter 60 galinhas, serão necessários 20kg de ração.
2) Dados do problema:
Consome 600 watts em 1h e 20min.
Consumirá x watts em 6h e 40min.
Transformando em minutos:
1h = 60min => 1 + 20min = 60+ 20 = 80min
6h =6 60min = 360min 6h + 40min = 360min + 40min= 400min
Então:
600 watts ~ 80 minutos
x watts ~ 400 minutos
Regra de três direta ~ Quanto mais tempo estiver ligado, mais energia o forno consome.
600 80 600•400
Resolvendo: = x= => x = 3.000
x 400 80
Logo, em 6 horas e 40min, o forno consumirá 3.000 watts.
3) Dados do problema:
Percorreu 480km em 6 horas.
Percorreu 80km em x horas.
Regra de três direta ~ Quanto menor a distância a percorrer, menor o número de horas (sendo a mesma velocidade).
Então:
480km ~ 6 horas
80km 9~x horas
480 6 80.6
Resolvendo: —= — =x= ----=x=1
80 x 480
Logo, para percorrer 80km, ele gastou 1 hora.
4) Dados do problema:
Gasta 3 horas com velocidade de 60km/h.
Gastará x horas com velocidade de 90kmlh.
Regra de três inversa ~ Se a velocidade aumenta, o tempo gasto diminui.
Logo:
3 horas 60km/h
x horas 90km/h
Resolvendo: 3 = 90 (Invertemos os termos principais) X - X--2
xx
- -
x ou
Logo o automóvel levará 2 horas com a velocidade de 90km/h.
5) Dados do problema:
Foram tecidos 120m de fazenda de 90cm de largura.
Podem ser tecidos x m de fazenda de 60cm de largura.
Então:
120m 9~ 90cm
xm 9~ 60cm
Regra de três inversa ~ Como a quantidade de algodão é a mesma e foi diminuída a largura, o comprimento aumentará.
Temos, então:
120 = 60
(iinvertemos os termos principais) x 90.J-25 => x = 180
( -
25
- 288.30 270 192-25-270
A proporç o e:
ã =—=x= =x=150
19225 x 28830
Logo resultarão 150 páginas do original que tem 192 páginas.
7) Dados do problema:
5 horas/dia durante 6 dias produz 1200 saquinhos.
x horas/dia durante 30 dias produz 7200 saquinhos.
Armando a regra de três:
saquinhos de pipoca dias horas/dia
1200 6 5
7200 30 x
Comparando as grandezas:
1) Quanto maior o número de saquinhos, maior o número de horas grandezas diretamente proporcionais.
1200
Logo. 7200
2) Quanto maior o número de dias, menor o número de horas para produzir a mesma coisa ~ grandezas inversamente
proporcionais.
Logo: 30
120030 5 72006•5
A proporção & x6
7200•6 x 120030
Logo deverá funcionar 6 horas por dia para produzir 7200 saquinhos de pipoca.
8) Dados do problema:
No transporte de 3 toneladas por 50km, gastam-se 70 litros.
No transporte de 2 toneladas por 30km, gasta-se x.
Regra de três:
t km litros
3 50 70
2 30 x
Comparando as grandezas:
1) Diminuindo as toneladas de carga, diminui o combustível gasto no transporte * grandezas diretamente
proporcionais.
Logo: 3
Porcentagem
O conceito de porcentagem é de fácil compreensão pois, no nosso dia a dia, constantemente
transmitimos, lemos ou ouvimos alguma informação sob a forma de porcentagem. Acompanhe
as seguintes situações.
a) Uma dona de casa lê no jornal que o preço do pão francês foi reajustado em 12%
(lê-se doze por cento).
b) Um poupador vai à agência bancária e verifica que, ao valor do seu saldo, foram
acrescidos 1,3% (lê-se um vírgula três por cento), relativos ao índice do mês.
Como você pode notar, poderíamos enumerar uma série de situações em que a porcentagem
Ô estaria, de alguma forma, inserida.
5%,9%,30%,480%.
e
A ideia de porcentagem fica bem clara quando imaginamos que uma quantidade como, por
exemplo, 30% de 1500 representa em 1500 o mesmo que 30 em 100. Em outras palavras, um
número está para 1500, assim como 30 está para 100, isto é:
x -
30
1500 - 100
A partir dessas considerações, podemos concluir que porcentagem é uma comparação que
se faz com números aplicando uma proporção direta.
O cálculo de porcentagem envolve uma série de informações que você já estudou em módulos
anteriores. Acompanhe os exemplos.
a) Um jato de linha comercial precisa percorrer uma distância de 2500km e já
percorreu 30% do percurso. Quantos quilômetros o jato já percorreu?
Na solução do problema, podemos usar dois caminhos.
12 Aplicando a regra de três.
Desenvolvendo, temos:
2500 100 30•2500
=- ='2500•30=x100='x— =x=750
X 30 100
100
Partindo desse raciocínio, substituímos o "de" pelo sinal da multiplicação e
teremos uma multiplicação de frações. Resolvemos essa multiplicação para
e
encontrar o número procurado:
30
30% de2500- -- 2500=0,3250=750km
100
b) Ao pagar um título com atraso, numa agência bancária, Carlos pagou 60,00
U.M. (unidades monetárias) de multa. Sabendo que, se o título fosse pago no
dia do vencimento, Carlos teria desembolsado 1200,00 U.M., quanto representa
a multa, em termos de porcentagem, em relação ao valor que deveria ser pago
no vencimento do título?
Atenção: Toda vez que nos referirmos a preços ou valores monetários, usaremos a notação U.M. 1
para indicar unidades monetárias,
Para saber quantos por cento representam 60,00 U.M. de 1200,00 U.M., basta
que façamos uma regra de três simples. Veja:
dinheiro porcentagem
1 2200 100
60 x
Desenvolvendo, temos:
60 x 1200
Portanto Carlos pagou 5% de multa pelo atraso no pagamento do título.
Até o momento, fizemos considerações, de forma generalizada, sobre porcentagem, sem nos
preocuparmos com os nomes dos termos envolvidos no cálculo. Vamos indicar, a seguir, os
termos da porcentagem, vendo as suas relações.
PORCENTAGEM
TAXA PERCENTUAL - (2)
PRINCIPAL
PORCENTAGEM
PRINCIPAL - (3)
TAXA PERCENTUAL
c) Qual é a taxa percentual que, aplicada a 3600,00 U.M. resulta em uma porcentagem
de 108,00 U.M.?
Aplicando a relação (2), temos:
TAXA PERCENTUAL -
108 3 =0,03=3%
-
3600 100
d) Calcule o principal que à taxa de 20% resulta em uma porcentagem de 72.
Aplicando a fórmula (3), temos:
Variação percentual
1
Acompanhe os exemplos:
a) Andréa pagava pelo seu curso de inglês uma mensalidade de 124,00 U.M. em
outubro. Em novembro, ela pagou 142,60 U.M. Calcule a porcentagem de aumento
e o índice de atualização da mensalidade na época.
Para calcularmos a porcentagem de aumento, é necessário que, primeiro, saibamos
quanto em reais a mensalidade aumentou. Encontramos esse valor, subtraindo
o valor depois do aumento do valor antes do aumento, ou seja:
142,60 124,00 = 18,60
-
1 porcentagem = 35%
Portanto o produto aumentou 35%.
A seguir, estudaremos juros simples, tema da mais alta relevância para as atividades
financeiras de uma forma geral, e aplicaremos alguns conceitos de porcentagem.
1 Vejamos.
Juros simples
Para que entendamos juros simples, temos de partir do princípio de que, para o estudo desta
unidade, atividade financeira é toda atividade que envolve o uso e a circulação de dinheiro. A
partir daí, assim definimos juros simples: juro é uma compensação financeira que pagamos
ou recebemos pelo uso do dinheiro.
1 Quando compramos uma mercadoria a prazo e pagamos juros, é como se aloja nos emprestasse
dinheiro para comprar a mercadoria, sendo os juros um aluguel pelo uso do dinheiro.
Para a pessoa que possui e empresta o dinheiro, o juro justifica-se por quatro motivos básicos:
1 P o risco que o possuidor corre de emprestar o dinheiro e não o ter de volta;
22 as despesas que um empréstimo pode provocar com efetivação do contrato,
1 cobrança etc.;
3 a desvalorização do poder aquisitivo da moeda no período determinado para
pagamento (inflação);
42 o fato de o possuidor do dinheiro privar-se dele para fazer outro tipo de
investimento.
1
O juro simples é determinado a partir de um capital inicial, a uma taxa fixa e um período que
pode ser considerado em dias, meses, bimestres, trimestres, semestres e anos. Vejamos agora
como calcular juros simples.
J= Cin (4)
onde:
J-
c—
é o juro simples;
é o capital inicial ou principal;
Ô
é a taxa de juros;
n— é o período considerado.
Se precisarmos conhecer o valor do capital inicial ou principal (c), ou da taxa de juros (i),
ou do tempo (n), temos de considerar outras fórmulas obtidas a partir da fórmula (4). Veja.
100 25
J = 63,06
e C=262,75
i =4% a.a.
e n=?
Utilizando a fórmula (7), temos:
n= =
63,06 63,06 =
63,06 = 63,06 25 —6
C•i 262,75.4%26275 4 262,75 262,75
100 25
.•
Quando a taxa de juros é colocada em anos e o período em dias, devemos dividir
a taxa por 360, levando-se em conta que o ano comercial é de 360 dias.
30
Temos: J=C.i.n=100.30%15=100.100 15=100•----15=1,25 _
30
• 360 360 100 360
1
Portanto, os juros são de 1,25 U.M.
c) a taxa de 2% a.d. (ao dia) durante 4 meses.
Considerando um mês com 30 dias, temos que 4 meses têm 430 = 120 dias.
2
Então: J=CLn=1002%120=1001- 120=240J=240,00U.M.
•
Portanto, os juros são de 240,00 U.M.
•
d) a uma taxa de 25% a.b. (ao bimestre), durante 2 anos.
Como em um bimestre temos 2 meses, em 2 anos, ou 24 meses, temos 12
bimestres.
o
Temos: J=C.i.n:=100..j 12=2542=300,00=J=300,00U.M.
• 00
• Portanto, os juros são de 300,00 U.M.
••
mesmo período.
o
19 Faça, a seguir, alguns exercícios.
• ' Exercícios
.
• 1- MARQUE (X) NOS PARÊNTESES DIANTE DA RESPOSTA CORRETA.
1) João recebe um salário de 1500,00 U.M. e gasta, para manter sua casa, 75% do que recebe. Quantas
unidades monetárias João gasta?
a) ( ) 1100,00 U.M.
b) ( ) 2025,00 U.M.
c) ( ) 1125,00 U.M.
•
d) ( ) 2100,00 U.M.
2) Numa pesquisa sobre a preferência de candidatos para uma eleição, foram entrevistados 450
eleitores. Verificou-se que 144 eleitores tinham preferência pelo candidato A. Qual a taxa percentual
de eleitores que preferiam o candidato A?
a) ( ) 23%
•
•
•
b)(
c)(
d) ( ) 42%
3) 4000,00 U.M. representam quantos por cento de 80000,00 U.M.?
a) ( ) 5%
b) ( ) 12%
c) ( ) 25%
d) ( ) 32%
a) ( ) 10,5%
b) ( ) 11%
c) ( ) 12%
d) ( ) 12,5%
5) Num colégio, há 12% de alunos de origem estrangeira, o que corresponde a 72. Quantos alunos
há no colégio?
a) ( ) 240
b) ( ) 300
c) ( ) 600
d) ( ) 750
II- ESCREVA, NOS PARÊNTESES, (v) VERDADEIRO OU (F) FALSO, CONFORME AS SEGUINTES
SITUAÇÕES.
2) ( ) A taxa que aplicada sobre 1800,00 U.M. produz 108,00 U.M. é 6%.
3) ( ) Sabendo-se que a produção de uma indústria de televisores passou, em certo ano, de 1200000
unidades para 1500000, a produção aumentou 25%.
4) ( ) Uma pessoa comprou uma casa por 30800,00 U.M. e a revendeu com lucro de 40%. Nesse
caso, a casa foi vendida por 43000,00 U.M.
1) Um rádio foi adquirido por 50,00 U.M. e vendido por 55,00 U.M.. Qual foi o índice de atualização?
2) Uma pessoa, comprando um objeto, conseguiu um abatimento de 3% sobre o preço marcado e,
assim, obteve um desconto de 1800,00 U.M.. Qual foi o preço marcado?
4) Calcule os juros produzidos por um capital de 3600,00 U.M. empregado a 25% a.a., durante 5
anos.
5) Calcule o capital que empregado a uma taxa de 20% a.a. produz juros de 1856,00 U.M. em 10
anos.
6) Determine a taxa de juros de uma aplicação de 750,00 U.M., durante 3 anos, que produziu 450,00
U.M. de juros.
IV - DETERMINE O MONTANTE DE UMA APLICAÇÃO DE 50000,00 U.M. NOS SEGUINTES
CASOS:
1) a uma taxa de juros de 8% a.a. em 6 anos.
Chave de correção
1- 1) c) (X)
1) Aplicando a regra de três:
porcentagem dinheiro
100 1500
75 x
Desenvolvendo, temos:
15
100 =1.=x.100=75.1500=,x=
500 75.
=1125
75 x JØ6
Portanto João gasta 1125,00 U.M. para manter a sua casa.
2) Usando frações:
75
75%de1500= )$Oi=1125=1125,00 U.M.
Desenvolvendo:
100 80000
x 4000
x-
QØO 8
II- 1) (F)
porcentagem
Principal =
taxa percentual
Então temos que:
125 = 125 100
Principal = =5100=500
25% 25
100
Portanto, o número procurado é 500.
2) (V)
3) (V)
4) (F) Pois determinamos, primeiramente, quantas unidades monetárias representam 40% de 30800,00 U.M.
Ou seja: percentual = taxa percentual x principal. Temos:
40
Porcentagem = --•30800,00 = 12320,00
100
gora somamos o preço do produto antes da revenda com a porcentagem: 30800,00 + 12320,00 = 43120,00
O produto foi revendido por 43120,00 U.M.
porcentagem
5) (F) Sendo taxa percentual - -- temos: ,
principal
63 15
Taxa percentual = = ---- = 0,15 = ---- = 15%
420 100
A taxa percentual do desconto foi 15%.
III - 1) Primeiro, determinamos quantos, em U.M. o preço do rádio aumentou, ou seja: 55,00 50,00 = 5,00 U.M. -
Agora temos que calcular quantos por cento 5,00 U.M. representam de 50,00 U.M., ou seja:
5,00 10
Como Taxa percentual = - = 10% = 0,1
50,00 100
Então:
10
at=1+- -=1+0,1= 1,1
100
O índice de atualização foi de 1, 1.
porcentagem
2) Principal =
taxa percentual
Desenvolvendo, temos:
1800 =
Principal = = = 600100 = 60000
3% 3
100
O preço marcado era de 60000 U.M.
3) a) Se 60% dos torcedores eram flamenguistas, então, 40% eram corinthianos. Assim:
40
40% de 120000 = J1O00 1200 = 40.1200 = 48000
06
48.000 eram torcedores corintianos.
b) Sabendo o número de torcedores do Corinthians (48000), basta determinar 30% desse número para saber o número
de torcedores do Botafogo.
30
30% de 48000 = 00O = 30.480= 14400
AJi
100
Portanto, o capital é de 928,00 U.M.
6) Utilizando a fórmula (6), temos:
12
2) M=C+J=C+Cin=50000+50000-- 4=50000+50000.1. 450óØ•
12 12 06 Yf
50000+5004 = 50000+2000= 52000
Portanto, o montante é de 52000,00 U.M.
3) Em 2 anos, temos 4 semestres. Então:
4=
50000+500•214 = 50000+14000=64000
Portanto, o montante é de 64000,00 U.M.
EXPRESSÕES ALGÉBRICAS, OPERAÇÕES
COM MONÔMIOS E POLIMONIOS,
PRODUTOS NOTÁVEIS E FATORAÇÃO
Unidade 1 - Expressões
algébricas
a) 3x2+=3.x2+2 b) 3xy = 3. x y
Valor numérico
Acompanhe os seguintes exemplos.
a) Calcule o valor numérico da expressão 5a2b+ 1 sendo a = 2 e b = 1.
5a2b + 1= 5 (2)2 •1+1= 5•4 •1+1= 20 +1=
valor numérico
1 1'
valor numérico
1
1 valor numérico
1 valor numérico
valor numérico
3
m-n2 m2
f) Determine o valor numérico de
-
, para m = -1 e n = 1.
2 J
3
(1).(1)2(1)2.
1'
1 m•n 2_ mL (4)
2
Quando definimos valores para as variáveis de uma expressão algébrica, podemos achar um
valor numérico para essa expressão. Vale ressaltar que o valor numérico achado é específico
para os valores fixados para as variáveis.
Toda vez que realizarmos uma substituição de variável (ou variáveis) por um valor (ou por
valores), é recomendável colocarmos os números correspondentes às letras entre parênteses
mesmo que, no decorrer da resolução, venhamos a eliminá-los. Existem expressões que já
possuem parênteses, por exemplo: (a2 + b2 ) , para a = 2 e b = -1
Nesse caso, devemos colocar parênteses no lugar das letras, trocar os parênteses já existentes
por colchetes e eliminar gradativamente parênteses e colchetes durante a resolução, ou seja:
Portanto, denominamos valor numérico de uma expressão algébrica o valor que ela assume
quando se atribuem valores numéricos às variáveis.
Vejamos agora como podem ser classificadas as expressões algébricas.
1
Monômios e polinômios
Observe as seguintes expressões algébricas:
9ab ~ é o produto de 9 por a e b;
é o produto de -- por x;
3 3
x2 é o produto de x por x;
-a é o produto de a por -1.
Cada uma dessas expressões chama-se monômio.
Portanto, monômio é um produto de letras e números ou somente números ou somente
letras.
Todo monômio é constituído de duas partes, que são chamadas de coeficiente e parte literal.
O coeficiente é a parte numérica e a letra representa a parte literal, claro. Veja.
3x 3 é o coeficiente e x é a parte literal;
by 1 é o coeficiente e by é a parte literal (pois by é igual a 1.b.y);
-ac -1 é o coeficiente e ac é a parte literal;
Observação: Na parte literal, as letras chamam-se variáveis. Como vimos, a parte literal pode
receber uma ou mais variáveis.
2 34
1 b) Y~ grau 3 em relação à x; grau 4 em relação à y.
Normalmente, os polinômios que apresentam apenas uma variável, mas com expoentes
diferentes são escritos obedecendo a uma ordem decrescente dos graus em relação a uma
determinada variável.
1
Redução de termos semelhantes
Veja as expressões:
a)7a+4a-2a c)6xy2 -7xy2 -i-3xy2
b) 3x + 8x x 2x
- -
Cada uma dessas expressões é formada por monômios semelhantes. Dois ou mais monômios
de uma expressão algébrica são semelhantes, quando têm exatamente a mesma parte literal,
isto é, letras e expoentes iguais.
Uma expressão algébrica poderá sofrer o que chamamos de redução de termos semelhantes
(termos reduzidos a um termo único), de acordo com a propriedade distributiva da
multiplicação em relação à adição:
a) 4ab + 2ab = (4 + 2)ab = 6ab
A parte literal ab foi colocada do lado direito da adição da parte numérica por
ser comum aos dois termos da expressão.
1
b) 4xy2 -8xy2 +7xy2 =(4-8+7)xy2 = 3y2
A parte literal xy2 foi colocada do lado direito da adição da parte numérica por
ser comum aos três termos da expressão.
c) 5a+7b-3a-2b+(5-3)a+(7-2)b=2a+5b
Observe que há termos semelhantes da parte literal a e da parte literal b Nesse
caso, separamos os termos de a e os termos de b em dois grupos.
.
1
1
d)3x2 +4xy2 +7xy2 -6=3x2+(4-1-7)xy2 -6=3x2 +1lxy2 -6
(1-4)a2bc+(2-5)ab2c+(-3-12)abc2 =-3a2bc-3ab2c-15abc2
1
1 Nesse caso, montamos três grupos de monômios semelhantes.
o
o
o II/ Exercícios
. 1- DETERMINE O VALOR NUMÉRICO DAS EXPRESSÕES SEGUINTES.
o 1) 3x2 -2-y, para x=ley=-2.
o 2) a + 3a2b+3ab2, para a = 5 e b = -2.
o
o 3) 3 a 2 b + 6c + 1, para a = - 3, b = 2 e c = -5.
o x v
5) —+- -+4, para x=-2ey= 1.
. 32
1 (2
o 9)
~, 3 )
,para y=1.
o 1) 2e coeficiente: variável(eis):
o 2) -6z coeficiente:
3) -adv coeficiente:
variável(eis):
variável(eis):
1
o 4) 9 coeficiente:
5) a5b3c2 coeficiente:
variável(eis):
variável(eis):
1 coeficiente:
o variável(eis):
6) Jiiu3v2
o 7) coeficiente: variável(eis):
9) x Y coeficiente:
a variável(eis):
o 10)
2ab2c3
coeficiente: variavel(eis):
.
1456
11) -x y z coeficiente: variável(eis):
1
mn05
12) coeficiente: variável(eis):
1) 4x
2) -fg
3) -7
5
4)
3
5) a+b+c
6) a2b
7) --m5m2+3
8) 6abc+ - a3b2c
1) -2-i-3x2
2) a2 -a6 +a
2 1 6
3) —m+—m -m+2
3 5
4) x2 + 3x4 x -
22 1 3
5) x
5t4 1 +t2
6) 1•Ô ••SI
V - REDUZA OS TERMOS SEMELHANTES DAS EXPRESSÕES ALGÉBRICAS.
1) a+3a-6a
2) -2ab+4ab+6ab
4) d--d+2d-3d
m2 2 3m2
5) ------3m + 2 2
6) -x+s-5x+3s
1 3 1 3 2 3 2
9) xy - xy +xy+..xy
10)
11) a+-b-2c+3b-2a+--c
1
.........
12) rt2+1r2ttt2+8r2t
Chave de correção
1- 1) 3x2 -2-y,parax=ley=-2.
3x2 -2-y=3.(1)2 -2-(-2)=3.1-2+2=3+0=3
2) a+3a2b+3ab2, para a = 5 e b = -2.
(5)3(5)2
a+3a2b+3ab2 .(..2) +3 .(s)(_2)2 =
5) -+---4,parax=-2ey=1.
x y -2 1 3 24 -4+3+24 23
—— +4= -4 + + =
+ +4= —+—-—- =
32 32 666 6 6
,para x=4.
8) (--J
/ 3\2
( 64)2
Ix
1 í()2 = [32 ]2
= 1024
= LJ =
,para y= 1.
[23J
r 12
10) 3v i 16em=3.
2 12
3Ji+ 1-= 12+4 = 16
m 3 3
II - 1) 2e coeficiente: 2 variável: e
2) -6z coeficiente: -6 variável: z
3) -adv coeficiente: -1 variáveis: adv
4) 9 coeficiente: 9 variável: não tem
5) a5b3c2 coeficiente: 1 variáveis: a5b3c2
6) ,.Ji2Tu3v2 coeficiente: -Jiii variáveis: u3v2
mn05
12) coeficiente: variaveis: mn05
--
2 2
III - 1) 4x monômio
2) -fg monômio
3) -7 monômio
4) monômio
5) a + b + c polinômio
6) monômio
5
7) !m - 5m2 +3 polinômio
3
132 3ac
8) -6abc + -a b c - 4 polinômio
2
4) d!d + 2d
3 3 ) 3333) ' 3 ) 3
M2
2 3m2 +m2 = (- 1 3 2 ( 1 6 3 2' 2 (-1-6-i-3+2' 2
5) --— -3M + '
-——-3+ +llm =I-- - —+—+— Im =1 Im =
2 2 2 2) 2222) 2)
(-+s im2 =--m
2 2
=-m2
2) 2
6) -x+s-5x+3s=-x-5x+s+3s=(-1-5)x+(1+3)s=-6x+4s
7) 9ab2 -
Jab2 + 3x 5x = (9 J)ab2 + (3- 5)x = (9- 2)ab2 - 2x = 7ab2 2x
-
-
-
2 2 22 1 í 222 2)
1 4 (i (
11) a+—b-2c+3b-2a + —c=(1-2)a+i—+31b+i-2+—ic=(-1)a + i— + ——+—Ic=-a+—b-c
b+(- 10
4"\ (i 15) 4' 16 6
5 5 '5 ) 5) 5 5 5 5) 5 5
2
12) 2
rt---rt
1
2
rt 2 ( 2 (i' 'i 2 (2 2 (i 3 2 1 2 2 2
+8rt-rt=il—irt-i-i--lirt+(-1+8)rt=i---lrt +i --- irt + 7rt=—rt --rt + 7rt
3 2 2) 3 ) 2 2) 3 3) 2 3
Unidade 2 Operações com • -
Adição e subtração
Vamos aprender a operar com as expressões algébricas. Essas operações são análogas às feitas
com números reais.
•
As operações de adição e subtração de monômios são feitas só com monômios semelhantes.
Observe os exemplos a seguir.
a) Some a 2 x e 5a 2X = 6a 2X
Isto é, a adição algébrica de duas ou mais expressões algébricas é uma outra expressão
formada pela adição algébrica de todos os termos das expressões dadas.
•
Essa adição algébrica é a redução dos termos semelhantes das parcelas da adição. Os termos
não redutíveis ficam apenas indicados na adição algébrica.
Para subtrairmos expressões algébricas, procedemos da mesma forma que na adição, apenas
trocamos o sinal de todos os termos da expressão que desejamos subtrair de outra. Vejamos
os exemplos.
5x2y -3ab
-2x2y 2ab + 5ac
-
.
Outro processo consiste em escrever os dois polinômios entre parênteses e o sinal
2
da operação na mesma linha, ou seja, (5x'y 3ab) + ( -2X Y 2ab + 5ac) .
- -
A presença do sinal positivo entre os polinômios não altera os sinais dos monômios
do segundo polinômio. Isso faz com que possamos retirar os parênteses, isto é,
5x2y 3ab 2xy 2ab + Sac.
- - -
3a2x+ 6xy
3xy
-
2
4a X+ 2xy z -
7a2x +5xy z -
16x2 - 4y +z
-8x2 + 4y
8x2 -0y i-z=8x2 +z
2x3y-3x3y-4ab-4ab+ac = -x3y-8ab+ac
2 2 1
e) Subtraia - —st + 5st de — st, st.
-
Você percebeu que, nesse exemplo, surgiram coeficientes fracionários. Nesse caso,
resolvemos as operações considerando as regras para operações com frações. Veja.
Inicialmente, escrevemos os polinômios, entre parênteses, na mesma linha, ou
seja, [st2 _Stj_[_St+5St2 ].
Multiplicação
Multiplicação de monômios
Veja os exemplos.
a)4ab.3xy=(4.3)ab.xy=12abxy
Multiplicação de polinómios
Acompanhe os exemplos.
Divisão
Divisão de monômios
Veja os exemplos.
.......
X3)~(6x2)(24 6)x32 =4x
a) (24
15a 4X3Y2) ~(3a2xy) = (-15 3)ax y = -5a2x2y
b) ( -
C) (12x2y4z5 ) ~(3y2z4) = [12 ~(-3)] x2y42z54 = -4x2y2z
Ou seja, para dividirmos monômios, basta que dividamos coeficiente por coeficiente e
variável por variável.
Não podemos esquecer que, em divisão de termos de mesmo sinal, o quociente é positivo;
em divisão de termos de sinais diferentes, o quociente é negativo.
Na parte literal, sendo as letras iguais, subtraímos os expoentes.
a) a3 a2 =a32 =a'=a
b) b2--b2 = b22 = b° = 1 (A letra desaparece no quociente.)
C) (27b 2X4C) --- (9b 2X) = (27 ~9)b22x4 'c = 3b°x3c' = 3x3c (Repetimos, no quociente,
a(s) letra(s) que aparece(m) somente no dividendo.)
(2Oa3x2)~(5a2x2) = 4a'x° = 4a
(10a4x2)~(5a2x2)=2a2x0 =2a2
1
Reunindo os resultados, temos a resposta: 4a 3x + 2a2.-
X'- 2 2 -17x+12)~(x+4)
x3 - x2 - 17x + 12 x+4
x2
x3 - x2 - 17x + 12 x+4
- 4x2 x2
X3 - x2 - 17x + 12 x+4
- 4x2 x2
O - 5x2 - 17x + 12 Ø' Presto
dividendo 1 divisor
resto quociente
podemos dizer que dividendo = divisor quociente + resto.
Trazendo essa ideia para o nosso exemplo, podemos estabelecer a seguinte relação:
a x2 5x + 3 e resto igual a 0.
-
5x3 - 3x2 + 2x - 3 x- 1
-5x3 + 5x2 5x2
42)
Dividimos o primeiro termo do primeiro resto (2x2) pelo primeiro termo
do divisor (x) e obtemos o segundo termo do quociente (2x).
Assim: 2x2 : x = 2x
52)
Multiplicamos o segundo termo do quociente (2x) por todo o divisor e
repetimos o terceiro passo.
5x3 - 3x2 - 2x - 3 x-1
-5x3 + 5x2 5x2 + 2x
2x2 + 2x - 3 12 resto
- 2x2 + 2x
O + 4x - 3 Ø 22 resto
6) Como o resto não é nulo nem possui grau inferior ao grau do divisor,
continuamos a divisão, desta vez com o primeiro termo do segundo resto
(4x) sendo dividido pelo primeiro termo do divisor (x), obtendo, assim, o
terceiro termo do quociente.
Assim: 4x+x = 4
72) Multiplicamos o terceiro termo do quociente (4) por todo o divisor e
repetimos o terceiro passo.
5x3 - 3x2 + 2x - 3 x+1
-5x3 + 5x2 5X2 +2x+4
2x2 + 2x - 3 12 resto
- 2x2 + 2x
O + 4x - 3 =em~ 22 resto
- 4x + 4
1 resto final
Fizemos isto: 4 .( -1) = 4x -4 e trocamos os sinais -4x +4.
5x3 + x2 + Ox - 3 x2 + Ox 1-
5x3 + x2 + Ox - 3 x2 + Ox 1-
5x
5x3 + x2 + Ox - 3 x2 + Ox 1 -
-5x3- 0x2 + 5x 5x
5x3 - x2 + Ox - 3 x2 + Ox 1 -
-5x3 - 0x2 + 5x 5x
x2 + 5x - 3 P resto
-5x3 0x2 + 5x 5x + 1
x2 + 5x 3 - 12 resto
- x2- Ox + 1
5x 2 - 211 resto
• Potenciação
• Veja exemplos com potenciação de monômios.
• 3
a)(ab) =abab•a•b=a 3 b3
•
..........
c) íxyc") = x5 x5 y4 y 4c c = 52 x'° y8 . c2 =
) 55 25
Repare que elevamos o coeficiente e a parte literal à mesma potência.
Agora, observe exemplos de potências de polinômios.
a) (5x + 4y)2 = (5x + 4y) .(5x + 4y)
Fazemos assim:
• Multiplicamos cada termo do primeiro fator por todos os do segundo.
5x5x=25x2 4y5x=20xy
...........
- -
a a = a2 (-3b) = -3ab
a3-3a2b-6a2b+18ab2+9ab2-27b3=a3-9a2b+27ab2-27b3 P produto
j
#
- -- Exercícios
1- EFETUE AS ADIÇÕES E SUBTRAÇÕES.
1) 5z2w+3yz=
(423)(43)
2)
2
(3x yz + 5 - 3z ) + (5X2 YZ - 3)+(2+5z)=
3)
4)(5ab-3c+2)+(-2c+3b-5ab)=
5) a 2 b -3a2b =
6)(3abac)_(4xy22ac)=
7)(5abc-2ab+ac)-(9x-2abcab-3ac)=
8) (gxw
2) ( ) 3y-(4x-9y)=
3) ( ) -2x.(-4xy+y)=
(A) x6 -y6
(B) -x2y+y 4) ( (x+y).(x+y)=
(C)x2 -1-2xy-4-y2
(D) -5x3y 5) ( ) (x+i).(y-xy)=
(E) x3y x3y2 + x2y3 xy3
- -
( ) (x+y).(x2+ KY +y2)=
(F) 24x3 - 55X2 + 28x 5 - 6)
(G) 12x3 + 8x2y 3xy2 - 2)r3
-
9) ( ) (2x-y).(2x+y).(3x+2y)=
12 2\ /
10) ( ) x y-xy )• x-xy+y =
III - ESCREVA, NOS PARÊNTESES, (V) VERDADEIRO OU (F) FALSO PARA AS SEGUINTES
IGUALDADES.
1) ( ) (28x' y2 ) . (7x3 Y) = 43
( 15 4 2
2) ( ) _ X Y )~(sX2y) = 3X2y
3) ( ) (10a3b4)~(5a2)=2ab4
6) ( ) (d6d4+d2)~(d2)=d4d2+1
9) ( ) (a481)~(a+3)=a3a2+3a9
1) ( ) (a+b)2=a2+b2
2
2 2
3) ( ( U+U t) = u + 2u3t + u4t2
2 2
4) ( ) (ab +1)2 =a b +2ab+1
5) ( (x y)2 -
= x2 2-
-
y2
6) ( ) (x1)2=x22x+1
92
7) (3x-2y)2
Chave de correção
1 - 1) 5z2w + 3yz Como não há termos semelhantes, esse é o resultado da adição.
2)
4xy2 3x
-
3x + 4a
-
4xy2 6x + 4a
-
3)
3x2yz + 5 3z -
5x2yz 3 -
2 + 5z
8x2yz + 4 + 2z
4)
5ab 3c + 2
-
-5ab 2c + 3b
-
Oab 5c +
- 2 + 3b = 5c + 2 + 3b -
5) a 2 b -3a2b = -2a2b
(
6) 3ab ac)(4xy2 2ac)=(3abac)+(2ac4xy2)
3ab - ac
+ 2ac - 4xy2
3ab + ac - 4xy2
7) (5abc-2ab+ac)-(9x-2abc-ab-3ac)=(5abc-2ab+ac)+(-9x+2abc+ab+3ac)=
5abc - 2ab + ac
- 9x + 2abc + ab + 3ac
- 9x + 7abc - ab + 4ac
8) (3xy - 4z - 7xw ) + (9xw + 8z - 2xy )=
3xy 4z 7xw - -
- 2xy + 8z + 9xw
xy + 4z + 2xw
(i 2 3 " (223 12 3 2 2 3
9) I—ut +4utl-Iut - — utl—
= ut +4ut ut + — ut=
'S5
). 5) 5 5
(i " 2 (2 " (1-5 2 (2+2o 3 4 2 22
t--l—
lut-i-I +4 lu t=I ----Iut-s-1 u t=- —ut -t--ut
%5 ) ) \ 5 ) 5 ) 5 5
10) 1 uVt+4uv2t3uvtuv2t
-2 J1 2 2
(1 ( 2 (-1-6 (8-3 2 7 5
Iuv t=--uvt-i--uv2t
--3 Iuvt+I 4--- Iuv t=I— uvt+I
-2 ) 2) 2) 2) 2 2
2) (H) 3y (4x -
y) = • 4x -
-9y 12xy - 27xy2
3y =
8X2
3) (1) -2x (-4xy + y) = (-2x) (-4xy) + (-2x). y = - 2xy
f \f \ 2 2
4) (C) x+y).x+y )=x + 2xy +y
5) (B) (_Xy)
6) (J) =
2 3 3 3
- - + +x\+y =-x +y
,'
7) (F) (8X25X+1).(3X5)=8X2.3X+8X2.(5)+(5X).3X+(sX).(5)+1.3X+1.(5)=
3 2 2 3 2
24x -40x -15x +25x+3x-5=24x -55x +28x-5
1' 2 ( 4 4) 2 4 2 2 2 2 4 ( 2 4 ( 2 2 2 ( 2 4
8) (A) -y 2\+x2
X y2 +y X +X y X +X y +-y ) . X +-X ) . x y +-y )y =
6 4'{ 6 6
X + =x -y
9) (G) (2x - y) .(2x + y ) . ( 3x + 2y) = (4x 2 2)(32) = 4x2 •3x+4x2 .2y+ ( y2 ).3x+ ( y2 ).2y =
3 2 2 3
12x +8xy-3xy -2y
2 2" 2 + 2 (_ ) 2 2 2 ). ) =
10) (E) y - xy ).(x-xy+y = X y. X X y. Xy + x y - y + ( -XY (_
XY
(_
Xy +
(_XY2
).x+ )-y
3 32 3 3 32 23 3
Y_X + <- + xy - xy
-3y2-1
III- 1) (F) Pois (28X1Y2 X3Y (28 --- 7) X5 =4x2y
(7
2)(V)
3)(V)
~ (-5y)+ (42)
4)(F) Pois (25x2y4oy2) ~ (-5y) =(25x2 y) (
-5y) = -5x2 +
5)(V)
6)(V)
7)(V)
8) (F) Pois
6x3 - 3x2 - 7x - 3 2x 3 -
2
- 6x3 + 9x2 1 3X + 3x + 1
0 + 6x2 7x - - 3
6x2 + 9x
-
0 + 2x 3
-
- 2x + 3
o
O resultado é 3x2 + 3x + 1.
9) (F) Pois
a4 81 a+3-
Como o dividendo não é um polinômio completo, vamos acrescentar os termos 0a3, 0a2 e øa, que não irão alterar
seu valor e facilitarão a operação. Veja:
a4 + 0a3 + 0a2 + øa 81 a + 3 -
- a4 3a3 -
i a' 3a2 + 9a 27 - -
0- 3a3 + 0a2 + øa 81 -
3a3 + 9a2
0+ 9a2 + øa 81 -
9a2 27a- -
O 27a 81 - -
27a + 81
o
Então, o quociente é a3 3a2 + 9a 27. - -
10) (V)
\2 ( Y_1 \ ( \ 2 2
2) y-l) ) • Y•l)=Y -y - y+l=y -2y+l
(
3)(X)
4) (X)
( \2 1 \ \ 2 2 2 2
5) x-y ) =x-y) .(x - y )=x - xy - xy+y =-x -2xy+y
6)(X)
/ \/ \ 2 2 2 2
7) 3x-2y) 3x-2y) = 9x - 6xy 6xy +
- = 9x - l2xy +
8)(X)
• Veja os exemplos.
• a) (x+y).(x+y)=x.x+x.y+y.x+y.y=x2 +2xy+y2
• b)(a-m)(a-m)=aa+a(-m)+(-m)a+(-m)(-m)=a2 -2am+m2
• A identificação desses produtos é de grande importância em Matemática, pois traz grande
economia de tempo na realização dessas operações. Vejamos cada um deles.
•
• Produtos notáveis
• (e+—
i' 2
=(e) +2. e.
1 (i
=e 2+e+—
g)I —1
• 2) 2k2 ) 4
Você pode concluir que o quadrado da soma de dois termos quaisquer é igual ao quadrado
do primeiro termo, mais duas vezes o produto do primeiro pelo segundo, mais o quadrado
do segundo termo.
e
1
Adotando uma forma literal para representar esse produto, temos:
(a+b)2 =a2 +2ab+b2
5+(5)2
C) (7X 4 y_S ) 2 =(7x4y)2 -2 (7x4y). =49x8y2 -70x4y+25
(1\2 1
( i 2
d) 1 a-- =(ax) _ 2-a- —+l
1 --
2
=a - —a+—
1
2
t 5) 55) 5 25
Você pode concluir que o quadrado da diferença de dois termos quaisquer é igual ao
quadrado do primeiro termo, menos duas vezes o produto do primeiro pelo segundo,
mais o quadrado do segundo termo.
Adotando uma forma literal para representar esse produto, temos:
c) (xy+7).(xy7)=(xy)272=x2y249
\ \ 2
1h (h l
2 ( 2) 2 4
d)+a I-aI=-a)
( =-a
3 ) 3 ) 3 9
Temos, então, que o produto da soma de dois termos pela sua diferença é igual ao quadrado
do primeiro termo, menos o quadrado do segundo.
Adotando uma forma literal para representar esse produto, temos:
(a+b).(a-b)=a2 -ab+ab-b2 =a'-b'
•
• Cubo da soma de dois termos
•
o
Veja os exemplos.
a)(1+x)3 = 13 + 3.12 . x+ 3.1. x2 +x3 = 1+ 3x+ 3x2 +x3
•• z3 +6yz2 +12y2z+8z3
•. 2)
1 3
2
2 1
2) I2)
3
12 (i 3
2
d) x+ — 1 =(x) -i-3.(x) •—+3•x•I —1 +1 —1 =x +—x +—xi--
( 2 4 8
3 1
Portanto, o cubo da soma de dois termos quaisquer é igual ao cubo do primeiro termo, mais
três vezes o produto do quadrado do primeiro pelo segundo, mais três vezes o produto do
S primeiro pelo quadrado do segundo, mais o cubo do segundo termo.
Adotando uma forma literal para representar esse produto, temos:
• 3
(a+b) =a3+3a2b+3a2b+b3
Acompanhe os exemplos.
-)
(1 )2
( 1
d)j
3 1 2
(y) ..3.(y).+3.y.—
i
=y -y
3 2 1 1
Logo, o cubo da diferença de dois termos quaisquer é igual ao cubo do primeiro termo,
menos três vezes o produto do quadrado do primeiro pelo segundo, mais três vezes o
produto do primeiro pelo quadrado do segundo, menos o cubo do segundo termo.
•
1
Adotando uma forma literal para representar esse produto, temos:
Fatoração $
Fatorar uma expressão numérica é decompô-la num produto de expressões algébricas mais
simples.
Para isso, usamos os chamados de casos de fatoração. Nesse módulo, estudaremos alguns.
Fator comum
Veja os exemplos de fatoração de expressões.
a) ax + bx + cx =?
ax+bx+cx= x.(a+b+c)
O que fizemos foi verificar que x é um fator comum aos três monômios, ou seja,
x com expoente 1 aparece nos três monômios. Em seguida, colocamo-lo em
evidência e dividimos cada termo do polinômio por ele, colocando, dentro dos
parênteses, os quocientes obtidos, ou seja:
ax+bx+cx=x.(a + b + c)
III
ax+ x ax— x ax±x
Agrupamento
Veja os exemplos de fatoração das seguintes expressões.
a) ax + bx + ay + by =?
ax + bx + ay + by = x(a + b)+ y(a + b) = (a + b) (x + y)
Portanto, ax+bx+ay+by=x(a+b)+y(a+b)=(a+b).(x+y).
b) y5 + y3 + + 2 =?
Y5 +y3 +2y2 +2 =
y3(y2 +1)+2(y2 +1)=(y2 +1).(y3 +2)
1
Chegamos a esse resultado, procedendo da seguinte forma.
1) Verificamos que 173 é fator comum aos dois primeiros monômios e 2 é fator
comum aos dois últimos monômios do polinômio e os colocamos em
evidência, ou seja: y3(y2 +1)+2(y2 +i).
c) -e+eu-u?
i 1_
He+eu-u = 3(l-e +U e-1)=1(1-e)-u(l-e)=(1-e).
3
U
3
por -1. Isso faz com que possamos substituir (e_1) por -1.(1_e), isto é,
x2 -y2 =(z+y).(x-y)
2) Escrevemos um produto formado por duas parcelas, uma é a soma das raízes
e a outra a diferença das raízes, isto é, (x+y) - (x-y).
b) (a225)=?
1
(a2 25) = (a+5).(a-5)
1
Chegamos a esse resultado, procedendo da seguinte forma.
P) Extraímos a raiz quadrada de ambos os termos desse binômio, ou seja,
J=a [2 -5
2) Escrevemos um produto formado por duas parcelas, uma é a soma das raízes
e a outra a diferença das raízes, isto é, (a+5).(a-5).
Portanto, a2 -25=(a+5).(a-5)
C)
3a2 81J=('a+9J[1a9J
Portanto,
(4 H2 ).\2
Trinômio quadrado perfeito
Veja os exemplos.
.
Fatore as expressões.
a) x2 + 2xy + y2 =?
x2 +2xy+y2 =(x+y)2
.
Portanto, 4a2 + 12ab + 9b2 = (2a + 3b)2 .
c) 25b2 20bx + 4x2 =?
-
d) m4m2n2+n4 =?
m4 m2n2 +n4 =[ m2 n2 )2
J
Nesse caso, o segundo monômio tem sinal negativo. Mesmo assim, procedemos
à multiplicação do primeiro com o segundo termo sem considerar esse sinal.
Confirmada essa conta, montamos uma expressão que é o quadrado da diferença
das raízes dos termos quadrados perfeitos, ou seja, ím 2 -n 21 2
2
Portanto, m 2 n 2 +n4 =[m2 n2 ) .
Exercícios
1- IDENTIFIQUE ESTES PRODUTOS NOTÁVEIS.
1) (x-y)=
2
2) (1+2)2=
3) (x+5).(x-5)=
4) (i+x)3 =
5) (1+2).(2_1)=
6) (x-2)=
3
II- EFETUE UTILIZANDO AS REGRAS DOS PRODUTOS NOTÁVEIS.
1) (x+y)2
2) (x-y)2 =
3) (2-4x)2
4) (y+3)2 =
5)(x+4).(x-4)=
6)(2x+7).(2x-7)=
7) (x-3)3 =
8) (2x+y)3 =
9) (a2b2)3 =
10) (3-13a)3 =
III - ESCREVA, NOS PARÊNTESES (v) VERDADEIRO OU (F) FALSO PARA AS SEGUINTES
IGUALDADES, OBSERVANDO OS CASOS DE FATORAÇÃO.
1) ( ) 9a2 +3a=3a(9a+a)
234 432 1 223 3 2
1
2) ( ) xyz - xyz +xyz =xyz1-xyy +xy z
3) ( ) 144t2 -9=(12t+3).(12t-3)
4) ( ) w4 -49=(w-7)(w+7)
5) ( ) 15 b _ r5 —5 b (b
4 4
6) ( ) x 4 bx+7c-7 -b)( x - 7c
7) ( ) 6ax-3bx+4ay-2by=(2a-b)(3x-7y)
8) ( ) 4x2+16x+16=(2x+4)2
a2 ab b2 = 1 1 b)2
9) ( )
(-
3
22
10) ( ) 4a y -4ab2y-Eb4 =(2ayb2)
o
o
• Chave de correção
1 1 - 1) Quadrado da diferença de dois termos.
2) Quadrado da soma de dois termos.
o
3) Produto da soma de dois termos pela sua diferença.
4) Cubo da soma de dois termos.
oo
5) Produto da soma de dois termos pela sua diferença.
6) Cubo da diferença de dois termos.
oo 2) ( -)
2
2
=x2 -2.x.y+y2 =x2 -2+y2
2
3) (2-4x) =2 -2.2.4x+(4x) =4-16x+16x
2 2
o
o
/ \2 2 2 2
4) y+3) =y +2.y.3+3 =y +6y+9
42
5) (x +4) ( . 4) = x2 = x2 - 16
o 72
6) (2x + 7 (2x - 7 4x2 -49
o (U) =
o. 3
7) (x-3) =x3 -3x2 3+3•x3 -3 =x -9x +27x-27
2 3 3 2
o
8) (2x+y)=(2x)+3.(2x).y+3.(2x).y2+y3=8x3+3.4x2.y+3.2x.y2+y3
oo
2 3 63 42
1 2
9) (a 2b 2) =(a2b)3.(a2b).2+3.(a2b).2 -2 =a b -3•a b 2+3•a b4-8=
63 42 2
a b -6a b +12•a b-8
3 _ 2 )2 )3 2 3
( 3 - 13a) 3 = 3 3-3 (13a)+ 3 -(3)-(13a -(13a = 27 - 3 - 9 -13a + 3 - 3 -169a - 2197a
10)
o
o
27 351a + 1521a2 - 2197a3
-
oo
2)(V)
3)(V)
. o
5) (V)
6) (F)
5 5
bx + 7c - 76 = 5 x(I - b) (1 - b)
5
8) (V)
9) (V)
. 10) (V)
. oo
o
.
Unidade 1 Frações -
algébricas
U)
2x-1
u5 -u4 +4u-3
C)
u2-1
Perceba que essas expressões são, na realidade, frações nas quais o numerador e
o denominador constituem monômios ou polinômios.
Portanto as frações formadas por polinômios são chamadas frações algébricas.
1
As frações algébricas estão sujeitas à simplificação, processo que visa a transformar uma 1
determinada fração algébrica em outra mais simples, também chamada de irredutível. Veja
como simplificamos frações algébricas.
.
Ô 1) Primeiro, verificamos que o numerador pode ser escrito como uma diferença
• de dois quadrados.
x2 -1_x2 -12
x+1
•
2) Escrevendo o numerador como uma diferença de dois quadrados, podemos
transformá-lo num produto da soma pela diferença.
• x2-12 (x+1)(x4)
x+1 x+1
311) Tendo um produto no numerador, podemos simplificar o binômio x + 1 do
numerador e do denominador e temos o resultado.
•
•
24
(-f)(x-i)
GI~O
=
C) 2m4 ?
P) Podemos transformar em produto o numerador e o denominador, aplicando em
cada parte, o caso que lhe caiba. No numerador, a transformação em produto
ocorreu porque temos uma diferença de dois quadrados e, no denominador,
porque temos fator comum em evidência.
• m2 -4 (m+2 )(m-2)
-
• 2m-4 2(m-2)
o
.......
(rn+2)(í)
-
m+2
2(í) 2
d' mx-x+2m-2_?
/
m2 -m -.
••
denominador.
•
- -
m2 -m m(m-1) m(m-1)
2) Após a transformação em produto, simplificamos m 1 e temos o resultado.
-
(JH--'Í') ( x+2 )
m(4) m
X2 +2x+1
e)
x2-12
1) Nesta fração, no numerador, temos um trinômio com quadrado perfeito e,
no denominador, uma diferença de dois quadrados.
x2 +2x+1 — tx+1)~
x2-12 (x+1).(x-1)
x+1
x-1
6(2x-I-y)2 - 6(2x+y)2
3[(2x)2 y2] 3(2x+y)(2x-y) 1
3) Realizamos as simplificações possíveis e temos o resultado.
216,-).(2x+y)
fx+y) 4x+2y
= =
2x-y 2x-y
%. (2x - y )
124
1
g) 45 75 125
15 25
1
1) Percebemos, inicialmente, que ocorre fator comum tanto no numerador
como no denominador.
4 4 1(1
1 X2 -75X+12559
45 15 25
1 -i- x- 2
1(1 2 =
15 25
e a) mmc (4x2,12x,8) = ?
Inicialmente, devemos fatorar cada monômio:
O 4x2 = 22 x2
12x= 22 3x
e 8=2
a+b(a+b)
(a+b)2 =(a+b)2
a2 +2ab+b2 =(a+b)2
a2 -b2 =(a+b)(a-b)
ab=ab
a) x±a+1?
1
1) Na adição de frações algébricas de denominadores iguais, somamos os
numeradores e mantemos o denominador comum às frações.
x+a + 1 x+a+1
-
a a a
Ô
b) 2x+2?
5 5
1) Na subtração de frações algébricas de denominadores iguais, mantemos o
denominador comum às frações e subtraímos os numeradores tomando o
cuidado de escrever o sinal negativo e a expressão seguinte entre parênteses.
o
Isso fará com que os sinais dessa expressão fiquem invertidos numa próxima
passagem de cálculos.
x-3 2x +2= x - 3 -
5 5_ . 5
2) Finalmente, realizamos as operações no numerador e temos o resultado.
d) x+2 x2-1+ 1
X-1 x+1 x2 -1
P) Calculamos o mmc(x1,x+lx,x2 -i) que é igual a (x+l)(x-1).
b) ax -
b x2
1) Primeiramente, percebemos a existência de fator comum na segunda fração.
ax•b2-b_ax b(b4)
b x2 b x2
a (b1) ab a
1 xx
c)a2a
+2ab+b2 a2 =?
2 +ab a+b e
1) Identificamos inicialmente as expressões "fatoráveis" e as fatoramos.
(a+b)2 a2 1
a2 +2ab+b2 a2 -
1
Divisão
$ Acompanhe os exemplos:
a 2x. x =?
/ 5 •5
l) Perceba que mudamos o sinal de divisão para multiplicação, invertemos a
segunda fração e efetuamos a simplificação.
2x. x
1 5 •5
b) a+b 2 =?
.
3 a
P) Mudamos o sinal de divisão para multiplicação, invertemos a segunda fração
e efetuamos a multiplicação entre as duas frações.
a+ba (a+b)•a
- - a2 +ab
1 3 2 32 - 6
c) a2 -2ab+b2 a-b
a2 -b2 a+b
1) Mudamos o sinal de divisão para multiplicação, invertemos a segunda fração
e efetuamos a multiplicação entre as duas frações simplificando quando
possível.
x
O 4x2
4x-
* e co***
15xy2
2) 5y
3xy
ab2c3 abc
3)
abc b
4) 4mn2 2n2
2m
343ab2 7b
5)
49a3b
6) 3x-6x2
I - 2x
10) a3-3a2+3a-1 a- 1
a2 -2a+1
II- ESCREVA, NOS PARÊNTESES, (V) VERDADEIRO OU (F) FALSO PARA AS SEGUINTES
IGUALDADES.
mmc 3m,m ) =m
(
2\ 2
1
2 3 2
1
2) ( mmc am xy
( )= a x
3) ( ) mmc(3z,6z)=6z
2 \ 2 3
4) ( ) mmc (2m-4M ,m)=2m -4m
1
6) ( ) mmc(h2h,5h)=5h25h
1 7) ( )
mmc(49k2 + 7k, 49k2 _
1)= 49k3 -7k
8) ( )
mmc(9u2 + 12u + 4,15u io) = 45u3 60u + 20u
- -
1+x 1
2) + -
x y
3) y + 1 =
2 y-2 y+2
1 2m m2 -1 m-3m2
4) + -
1 m+1 m m2-1
d+2 3 =
5)
d d+1
g (g+3)2
.......Ô
6)
gi-3 g2
81a2 +64abi-16b2 9a+4b
7) -
e-2e2 1-2e
8)
3 • 6
55r 5r3 -
9) 00t 2
2
1
10) a+b :
(a+b)
=
a 3a3
Chave de correção
1- 1) :#pois
2) =
ÁX2 Á3
3) #pois
4) =
5) =
6)
abam-b2 +bm a(b+m)-b(b+m)(b+rn)(a-b) a-b
7) ~pois -i- =
b2 -i-bm b(b+m) b(b+m) - b
16m3n2 -i-8m2n2 -4nm - 411m(4m2n+2mfl1) 4m2n+2mn-1
8) #pois -
II - . 1) (V)
(
2) (F) pois mmcax,a xy j = a xy
2 3\ 2 3
3) (V) /
1
8) (F) pois mmc (9u2 - 12u + 4,15u 10 - = 45u2 60u + 20
-
9) (V)
10) (V)
2e 1 2e•e--1•3 2e2 +3
III- 1) + = =
3 e 3e 3e
3) y+2 y i (y+2)-(y-2)-(y+2)-y-2-(y+2)+1-2-(y-2) ~
+ =
2 y-2 y+2 2(y-2)(y+2)
y3 -6y-12
2(y-2)(y+2) 2(y-2)(y+2)
d d+1 d.(d+1) d2 +d
- -
g (g+3)2j.g,y(g+3)g3
6)
g+3 92 - (g-4 - g
g
7)
81a2 +64ab-i-16b2 9a+4b (9a+4b)2 (9a+4b)2
9a-4b 81a2 -16b2 - 9a-4b (9a4b).(9a_r2ff) (9a-4b)2
8) e
2e2 1-2e - e 2e2
- - 6 f1-2 2e
$' .--e
-
2
-
-
3 6 - 3 1-2e /
55r 5r3
9)
oo 2 - jxíC - 50t r2 - 50r2t
a 3a3 / -
()(a+b)a+b
Unidade 2 - Cálculo com
a potenciação
an =a a a a ... a
nfatores
a a) 3° = 1 c) 34531 = 1
b) 56° = 1
O Isto é, todo número elevado ao expoente zero é igual a um.
Observação: Quando nos referimos a expoente natural, estamos querendo dizer expoente cujo
número é natural. Assim ocorrerá quando falarmos sobre expoente inteiro e expoente racional, por
exemplo.
Exemplos:
a) 03 = O C) 0654 = 0
b)034 = O
Isto é, base zero elevada a expoente natural é igual a zero.
Agora que relembramos esses conceitos, vejamos o que acontece quando a base de uma
potência é real e o expoente inteiro.
h\2-2- 1 1
22 4
(2ï' (3' 3
C) =2
=
)-2 )2
d) = [2 =(2)2
3
(2ï3 "5 ) 5.5.5 125
e)j = 2J2 2 2 8
1 )2
_(12 2 _(6 2 =( 5 _ 5. 5 = 25
12
ioJ 5J 6) 6636
Veja que, quando a base é positiva e o expoente é negativo, devemos inicialmente
inverter a base, mudar o sinal do expoente para positivo e, em seguida, resolver a
potência. No caso de número decimal (letra f dos exemplos), devemos primeiro
escrevê-lo em forma de fração, em seguida, simplificar a fração, se for o caso,
1 depois inverter a fração trocando o sinal do expoente de negativo para positivo
e, finalmente, resolver a potência.
2 caso: base negativa e expoente negativo
Exemplos:
1
a)
31 3
b 22_1_1
/ 22 4
-2 )2
C) (-2) 1
p)2 4
)-2 [2J2 2
=
d) = (-2) =
2V3 (53
(555 125
e)
~ _ 511 , , 2)_. 2)= 8
-2 " 12 2 6v ( 5\2 _(
f / 1,2 _ _ _( _5 ). `_5 ) _
25
) :10) 66 36
Veja que, no caso em que a base é negativa e o expoente também é negativo,
devemos, primeiro, inverter a base mantendo seu sinal negativo, mas trocar o
sinal do expoente para positivo e, em seguida, resolver a potência. Resolver a
potência significa também respeitar as regras já vistas a respeito da base negativa
e expoente par ou ímpar. Perceba que, nos exemplos, nós as seguimos.
Devemos fazer uma importante observação. Preste atenção nos exemplos b e c.
Veja:
'Ji-
22 4
(
c) (2)2 l 1_ 1
:2) 2 2)4
Perceba que a presença dos parênteses nesse caso faz diferença. Quando a
potência é escrita como na letra b, ou seja, uma base negativa com expoente
também negativo sem os parênteses destacando a base, devemos entender que esse
sinal negativo pertence ao resultado da operação 22. Quando a base está entre
parênteses, como na letra c, elevamos o número que está dentro dos parênteses
à base indicada, considerando seu sinal.
Vejamos, a seguir, algumas propriedades da potenciação com expoente inteiro. 1
9
Propriedades da potenciação com expoente 0 606 69
inteiro
Produto de potências de mesma base
Acompanhe os exemplos:
a) 24 .2 2 = 242) = 242 = 22
b) 35 .3 3 .34 = =
3 2
a) 53. 5-2 35
53(2) 53+2
=
• b) 6 +6 = 67+3) =610
.
Ou seja, no quociente de potências de mesma base, conservamos a base e subtraímos os
expoentes.
.o
• a)(
23 )2 = 23 2= 6
b) (a -2
)5
=
2
a 25 =a 10
Portanto, na potência elevada a um expoente, conservamos a base e multiplicamos os
expoentes.
e
• Potência do produto de potências
Acompanhe os exemplos:
a)(2.3)2 =22 .32
•
e
o
b) (a2 •b3 . c1 )2 = (a2)2 (b3)2 .(c1)2 =a4 •b6 c2
•
Acompanhe os exemplos:
a) (2~3)2=22--32
•
S
transformações e simplificações de expressões com potenciação e escrever números em forma
de potência.
o
4. - 4 +1
b) a3 a 4 a =? a3 a - a=2 =a3 = a° = 1
0a6- a3 =? a6 -a3 =a6-3 =a3
4 a3 a a4 .43. a
.
a43 ' = a8 = a82)
f) a -
= a82 = a'°
a5 a a 5 a3 a 53 a 2
g) 100.000.000 =? 100.000.000 = 108
Veja que o número 100.000.000 possui 8 zeros e, por isso, poderá ser escrito como sendo a
potência 108 .
h) 0,000001=? 0,00000 1 = 1
1.000.000 _ 1 106
-
= 10-6
•.
Veja que o decimal 0,00000 1 possui 6 casas decimais e poderá ser escrito, de forma mais direta,
1
como sendo a potência 106 ou a fração , por ter 6 zeros no denominador, poderá
1.000.000
ser escrita também como sendo 10 6.
Exercícios
1- ESCREVA, NOS PARÊNTESES, (C) CERTO E (E) ERRADO PARA AS SEGUINTES SENTENÇAS. 1
1) ( )22=4
2) ( )3=27
3) ( ) 104°=O
112 = 111
1
4) ( )
5) ( )2341=234
6) ( )453°=1
(3)23
7) ( )
8) ( ) (-5)' = -125
9) (
10) ( )
)92....81
(22
=
4 •
1
1
(1)2
11) ()
9
e -
3'_64
12) ( )
\ 4) 27
(,)-8(64(51O
6 5) 6)
5) 109 =
( 1 00.~
/ 1
6) I-- •2=
4)
7) e5 -- e 1
8) m 5 -- m 3 =
(1)2 (1
9) 6
3 • 3) -
e 10)
-8
(1 5) • 5) 4 -
/ -6
1 11) 7 4 ~[ !)=
e 12)
( 3'
2 )- • 3)
1 -
O 2)
(0,2)
6
(0,2)-'-(0,2)
5552
3) 5-
53
552
)4
4) / 5 .
-15
)2
3 -2
5)
[(m•n =
3
6) (m8 .n 3 ) 2 .(m.n4 ) =
7) 3
)
"
8)
a2 •b-5
a•b
10) (0,01)3.(0,001)2
1.000 -
Chave de correção
1- 1) (C)
2) (C)
3) (E) Pois 1041 = 1
4) (E) Pois 112= 121
5) (C)
6) (C)
(3)2 =
7) (E) Pois 9
8) (C)
9) (C)
10) (C)
11) (C)
3V3 64
12) (E) Pois = --
27
3 6 -I 3+6+(-1) 3+6-1 8
II- 1) b .b •b =b =b b
-4 3 -2 -4+3+(.2) -4+3-2 -3
2) n -n -n =n =n =n
)-6 ,, 1 1
3) í-- . = =Í 463 = Í!ï5
'.. 2) 2) 2) L2)
(51O = ( ,)-
4) (1 6
•
1 íT4 .
. ï° = í'°= T'° = íT
6) '5) 6) 6 6) 6) L6 1 L6) 6)
Perceba que invertemos a segunda parcela do produto para que todas as bases ficassem iguais. Isso tornou possível a
aplicação do produto de potências de mesma base.
)2 1
_ 1 109 .io- 109-4 105
5) 109 . ( )2 = 10 = = io - = =
100
= [(1
Perceba que fizemos transformações na segunda parcela do produto para que todas as bases ficassem iguais e tornar
possível a aplicação do produto de potências de mesma base.
-5
]5
6) •2 .LL = [2-2 - 2 = 2 10+4 = 2 6
4) [(2)2
Perceba que fizemos transformações na primeira parcela do produto para que todas as bases ficassem iguais e tornar
possível a aplicação do produto de potências de mesma base.
5 -1 5.(-1) 5+1 6
7) e + e =e =e =e
-5 -3 -5-(.3) -5+3 -2
8) m +m = m = m = m
2 2,(-6)
) (2+6 8
9) ( (iÏ6 -
3) 3) 3 3) W
(1 )-1 ,4
) fl)8+4) (1 8+4 )
,4
10) .
= = =
5 5 '5 5) '5
11) 7-4 =7 -
4 76 = 4- 6 =7 10
7-
Perceba que fizemos transformações na segunda parcela do quociente para que todas as bases ficassem iguais e tornar
possível a aplicação do quociente de potências de mesma base.
) ,4 ),4 )-4 3j4(4) (3 -4+4 (3)
12) (3 ~ (3 (3
= = =1
= ~ = )
Perceba que invertemos a segunda parcela do quociente para que todas as bases ficassem iguais e tornar possível a
aplicação do quociente de potências de mesma base.
32 -3 -5
32+(5) 3 25 3 -3
III— 1) - -
= 3 31 = 3 4
3 31 31 31
53 =
53 = 51+3 =
54 = = 56-4 = 52
5
5.52
\4 /
1 5 5 20 4
4) m •n) = 1 m • (n' )i =m fl
)
5
i5 r
2)2 ]5 = [( 3)2 (2)2 -4 )]5r
1 6 11 -4 1 30-20
5) [(m3 1 m . = [( mó - n =[mj •[n =m -n
j
8) a6 • a 3 • • . •
a • b2 (a')3 .(b2)3 a3 b6 .
(a
'4 b) ' . (a- ' b3
• b 3 )' -
a4 • b' a' - b -3 a 4' b' 3 - a 3 • b4 a3+18) b4+9)
= -
= • = a 3'8 b 9 = a' b5
• •
)3
(a6 - b3
b3 a 18 . b9 - a 18 b 9 . - a 18 . b9
(10- 2 )3 .(103)2 10
(o,oi) .(o,001)2 = 106 io-6 = 106) =
.
10-6-6 10-12
10) = = 10123 =
1.000 103 103 103 103 103
.
Unidade 3 - Cálculo com •
radicais •
Objetivos: Simplificar expressões aplicando as propriedades dos radicais;
simplificar radicais com extração defatores do radicando; introduzir umfator
externo no radicando; realizar operações de adição algébrica, multiplicação
e divisão com radicais; reduzir um ou mais radicais ao mesmo índice; efetuar
potência de expressões com radicais.
Você já estudou a radiciação com números naturais. Veremos, nesta unidade, propriedades
e operações com radicais considerando o radicando um número real. Inicialmente, vamos
•
relembrar os termos do radical.
Observação: Não se define raiz de índice par de número real negativo, ou seja:
kIiR
.
b) = -2, porque (-2) = (-2).(-2).(-2)
__ (3)5
c) J-243 = -3, porque = (-3).(-3).(-3).(-3) .(3)
Portanto, quando o número real a é negativo e n é um número natural ímpar, diferente de 1,
a expressão iii é igual ao número real b tal que bn = a.
Vejamos a seguir as propriedades dos radicais.
Veja os exemplos:
a) ~[5
-3 e)
b)14-
9 d) &=J(x2 )4 =x2
Portanto i(i =
a, sendo a E Ift+, n E N e n> 1.
• 29 PROPRIEDADE
Veja os exemplos:
a) Dados os radicais e 1, temos que =7 e =7, isto é, = =7
que é o mesmo que ter feito = =7
Essa propriedade nos ajudará a simplificar radicais do tipo i/i quando existir um divisor 1
comum entre n e m. Acompanhe os exemplos a seguir.
)18 )18 /
c) 2/( ?
( ' (mn =ilm
• 39 PROPRIEDADE
Veja os exemplos:
1
a)
c)J/ =3/i
b)/='-'
Portanto /JmYi
sendo
, aE TR+,men E N,m> 1 e n > 1.
• 4 PROPRIEDADE
Veja os exemplos:
a)=Jf c)
b) JlO•4
1
Portanto /a•b = J.Ii, sendo a E R+, b E I+ m E N, m> 1.
• 5 PROPRIEDADE
1
Veja os exemplos:
a) 43= F3
b) io
v11 Jj-
Vamos relacionar a seguir algumas operações muito comuns no cálculo com radicais.
o
• b) 4/3.43 .3
• c) ji=,J162+1 .
1162 161 _ViT.1161 _i6JI
Portanto, quando um ou mais fatores do radicando têm o expoente igual ao índice do
• radical, esses fatores poderão ser extraídos do radicando e escritos como fatores externos,
sem o expoente.
•
• INTRODUZINDO UM FATOR EXTERNO NO RADICANDO
Veja os exemplos:
• a) 5,j = J52.3 =. J25.3 =..g
•
•
•
Vamos transformar em um só radical a expressão
• c) ,+ 12,j=,Jj + ,j5JT3,j2.2
- 2 -- =
3h-2J
Perceba, por esses exemplos, que a adição algébrica de radicais acontece quando transformamos
cada parcela da adição em radicais com o mesmo radicando para adicioná-los. Quando a
adição não é possível, deixamos a parcela que possui radicando diferente indicada na adição,
S como é o caso do exemplo c.
Multiplicação de expressões com radicais
Veja os exemplos:
a)
b)W.fi7=]x.x•y =J5 e
C) ./ =a b2 e
e
e
e)
6+2-3V- e
Perceba, por esses exemplos, que o produto de dois ou mais radicais de índices iguais é um e
radical que tem o mesmo índice dos fatores e o radicando é igual ao produto dos radicandos
dos fatores.
Nos exemplos d e e, a multiplicação ocorre como nos polinômios, ou seja, multiplicamos
e
termo a termo.
e
e
Divisão de expressões com radicais
Veja os exemplos:
a)
e
b)-- =Q 10
c)
e
Observe que, nessa operação, os índices dos quocientes dos radicais são iguais aos índices dos
e
radicais que formam a divisão. e
e
e
Redução de radicais ao mesmo índice e
Acompanhe os exemplos em que vamos reduzir ao mesmo índice os seguintes radicais: e
a)eH e
1 /524 1/58
e 1I1l3.3 V1 19
e
1
Perceba que encontramos o mínimo múltiplo comum entre os índices,
mmc(3,4) = 12. Os dois novos radicais deverão ter o índice 12. O expoente de e
e
Ô
cada radicando deverá ser multiplicado pelo resultado da divisão do mmc pelo
índice original de cada radical:
1
• no primeiro radical, temos = sendo que o número 4, que está
multiplicando o expoente do radicando, é o resultado da divisão de 12 por 3,
que é o índice original.
1 e
cada radicando deverá ser multiplicado pelo resultado da divisão do mmc pelo
índice original de cada radical:
c)J/efi
J-5- 12/-=1 e
Perceba que encontramos o mínimo múltiplo comum entre os índices,
mmc(2,3,4) = 12. Os três novos radicais deverão ter o índice 12.0 expoente de
cada radicando deverá ser multiplicado pelo resultado da divisão do mmc pelo
índice original de cada radical:
a) .36 =2 /iT
b) =?
3
b)()=? (-,,15) -~F~5 = 5-~[5
)2.2
c)(J)2 ? (~7
(J_)m
Portanto =
1
Exercícios
1- ESCREVA, NOS PARÊNTESES, (V) VERDADEIRO E (F) FALSO PARA AS SEGUINTES
IGUALDADES.
1) ( ) !jï=.fI7
1
2) ( )VIV =iï
3) ( ) /=Ji
4) ( 1
5) ( ) J14.5=.51./
e
6) ( ) 13 JiTi•
7) ( ) Jm•n=m
8) ( ) /a" b5 - clo= bc2
.
32 45
1
/52 36 415
9) ( )
1
10) ( ) a2 m5 x 3 sJ = Ja m25 1
II- EFETUE AS OPERAÇÕES.
1)
2) +6.-5fi=
3)
4) I=
5) /=
6) =
7) U=
8) Ji fi=
9) /5-
2
10) (~1 82
11) (fl2
12) (U)2 =
III - SIMPLIFIQUE AS OPERAÇÕES APLICANDO AS PROPRIEDADES DOS RADICAIS E
EXPRESSE OS RESULTADOS, SE POSSÍVEL, SOB A FORMA DE RADICAL.
1) 12-.iI=
2) 5-4-J.=
3)à m
4)
[i /x2m
5) \J- =
2=
6)
7) (x+2.Ji).(x-.ii)=
8) f=
9) Ji--/L=
Chave de correção
1- 1) (F) Pois
2) (V)
3) (F)
4) (V)
5) (F)
6) (V)
7) (V)
8) (V)
9) (V)
.3'jÇ=.J5 •m'° •x6
10) (F) Pois a2 m5
II- 1)
2)
3) =
=-32
F - 12 + 4,
52 = -12+i
4)
5) ==
1
6)
7)
8) F49
9)
([)2
=18
10)
11)
12)(r)2[
III- 1)
2)
m JJm m2 I(m
4 . É ou 4!I—I
3) — j— = =~
n.n2n3
5
4) --
irn x
1
5) =
n n =n n n2 1
2- 22i(1 )
6)
2 - 2 - 2 -
7)
9) I1/136 13 =fii
1
1
GRAN
1
Unidade 1 - Equações do 2-0
grau 1a parte -
2x+3O
Agora, você vai conhecer equações nas quais o maior expoente da variável é 2. Essas equações
denominam-se equações de 2 grau: x2 2x + 4 = O.
-
x'=+4 x" = -4
b)3x2 -3=O.
1) Transpomos -3 para o segundo membro: 3x2 = 3.
x'=+l x" = -1
c) 4x2 64= O.
-
=
a
32) Extraimos a raiz (apenas se o termo c for número positivo). A equação terá,
a
então, duas raízes simétricas.
x=±iI
Se, no entanto, o termo for negativo, a equação não terá nenhuma solução no campo real.
Por exemplo: etc. são expressões que não têm solução dentro do conjunto
b)3x2 -9x=O.
1) Colocando x em evidência, temos: x(3x -9) = O.
2) Analisando este produto, temos: x = O ou 3x 9 = O. -
Se (ax+b)=O,temos: ax=-b=x=k 1
1
Então, a equação admitirá duas raízes.
1
x' = 0
1 =
a
1
Para chegarmos a essa fórmula, usamos os seguintes procedimentos:
P) Multiplicamos ambos os membros da equação ax2 + bx + c = O por 4a, isto
é:(ax2+bx+c).4a=O.(4a)=.4a2x2+ 4abx + 4ac =O
Perceba que a presença dos sinais ± antes da raiz do segundo membro indica que
o resultado poderá ser positivo ou negativo.
6) Transportamos b para o segundo membro: 2ax = -b ± Vb2 - 4ac.
2a 2a
no primeiro membro: =
-b ± b2 4ac
-
2a
b + ,Jb2 -4ac
E encontramos: x =
2a
-
1
a=5 c=4
Aplicando a fórmula x = -b ± b2
2a
4ac , temos:
-
1
5)5)2 414 x=+5± 25 16
x= - x=5±/
2 x=5+3
2
21
x' = 53 =x' x' =4 ex
1t 53
2 2 = 2
- -
(4)±J(4)2
-4.(-1).(-4) -(4)±116-16 (4)±-v'O
X=
2.(-l) -2 -2
C) x2 x =O .
Antes de aplicarmos a fórmula resolutiva, temos que colocá-la na forma ax2 + bx
+ c = O, com a, b e c números inteiros.
(5)±(5)2
-4.4.(-6) 5±25+96 5± 5+11
X= =>x
2•4 8 8
X=
5+11 ' '6 x'2 e
1 8
3}
As raizes são: ,-
Como: x =
2a
Temos: = 4±J 4±8
2•4 8
= 4+8 => x' =12 = 4-8
- 1~3}
Logo as raizes sao:
{_2 2
b)x2 4x + 4 = O
-
x =x , = —=2
4±si 4±0
Aplicando a fórmula resolutiva, temos: x= x= , 1 4
21 2 2
Portanto a raiz é {2}.
c) -x2 + 3x 8 = O
-
Como: x = , Temos: X =
2a 2•1
Como não se extrai raiz quadrada de números negativos dentro do conjunto do
reais, não existe () raiz real para a equação dada.
Logo o conjunto-solução é { }.
Ó
Por esses exemplos, você pôde ver que o valor das raízes da equação do 22 grau depende do
discriminante. O discriminante pode ser:
maior que zero igual a zero menor que zero
1 1 1
A>O A=O
Verificando com atenção os exemplos, podemos concluir que:
A> O ] (Existem duas raízes reais e desiguais.
3}
A=64A>Oeas raizes são_ --,-
22
Portanto as raízes são reais e desiguais.
b)x2 4x + 4 = O
-
A = -23 A < O
1 Relação da soma
Sabemos que:
b + Jb2 4ac
x= ou x=
2a 2a
2b
x+x - — =x+x=--,
b
soma das raízes. 2a 2a - 2a a
e Sabendo que a soma das raízes é x' + x" = - , vamos calcular a soma das raízes das equações
seguintes, que servirão de exemplo:
e a) x2 5x + 6 = O
-
,, (-5)
x• +x=- 1
e =ii=5
b)4x2 -4x+ 1=0
(-4
=
xl + XII = =1
-'
c) x2 + 10x + 25 = 0
Relação do produto
Sabemos que:
~(/Ç2
-b2 4ac) ~
1
x.X II
=
b2 b2 + 4ac - 4ac
-
-
-
1 C
Produto das raízes.
4a2 4a2 4a a
Com os exemplos seguintes, vamos determinar o produto das raízes.
a) x2 5x + 6 = O
-
X1 x" = 6 = 6
1
b) 4x2 - 4x +1 = O
xl.xlI=
c) -2x2 + 7x+ 4 = O
x'•x"= =-2 1
Formação de equações completas a partir das relações entre coeficientes e raízes
Aplicando as relações, vamos compor equações do 211 grau, conhecendo as raízes. Assim:
a p a
1
1
c
Partindo da equação ax2 = bx + c = O e dividindo todos os termos por a, temos: x2 + x + = O.
Substituindo, temos: x2 sx + p = O
-
s=2+5=7 p = 2 - 5 = 10
Então:
1 x2 -sx+p=0
Exercícios
1- DÊ OS COEFICIENTES DE CADA EQUAÇÃO A SEGUIR.
1) 3x2 -6x+2=0 =a= b=
2) 4x2 -i-8x+10=0 =>a= b= c=
3) X2 -7x+9=0 =a= b= c=
4) -4x2 -6X=O => a = b= c=
5) 6x2 =O => a = b= c=
II- CLASSIFIQUE AS EQUAÇÕES DO SEGUNDO GRAU EM COMPLETA OU INCOMPLETA.
1
1) 2x2 +6x+1=0
2) 9x2 -6x-3=O
3) 10x2 -9=O
4) x2-1=O
III - RESOLVA AS EQUAÇÕES A SEGUIR.
1) 2x2 -8=O
2) x2 -25=O
3) 2x2 +x=O
1
4) 3x2 -12x=O
5) 7x2 =O
6) 5x2 =O
7) x2 + 10x+25=0
8) x2 -5x+6=0
IV - ESCREVA NOS PARÊNTESES (C) CERTO OU (E) ERRADO.
1) x2 -5x+6=0
2) x2 -4x+4=0
3) x2 -25=O Ó
4) 2x2 -x-1=0 1
5) x2 -2x+9=0
VI- ACHE A SOMA E O PRODUTO DAS RAÍZES DAS EQUAÇÕES, SEM ACHAR AS RAÍZES.
1) x2 -5x+6=0
2) x2 -8x+16=0
3) x2 -9=O
4) x23Jxi4=0
5) x2 -3x=O
1
6) 8x2 =O
VII- ESCREVA AS EQUAÇÕES DO 2Q GRAU QUE TENHAM POR RAIZES
1) {2,3}
2) {-4,9} 1
1
1
11
3)
{- 3
4) {o}
5) {5}
6)
{~2 3
7) {-v}
e 8) 0, 5
2
9) {-2,3}
ri
10) 1,
1}
Chave de correção
1
1- 1) a=3 b=-6 c=2
2) a=4 b=8 c=10
3) a=1 b=-7 c=9
4) a=-4 b=-6 c=0
5) a=6 b=0 c=0
II - 1) completa
e 2) completa
3) incompleta
4) incompleta
2) x2 ±j25 oux'=+5ex"=-5
1
3) ex
2
4) ex"=4
5) 7x2 =0=x'=x"=0
6) 5x2 =0=x'=x"=0
e 7) x 2 +10x+25=0=x=
lo ± J(1o)2 4.1.25
2•1
io±Jioo
-
2
- ioo -10±0
=
2
=x x =-5
3) (C)
4) (C)
5) (C)
1)
Logo, há duas raízes reais e desiguais.
2) A=(-4)2 -4.1.4=16-16=>t\=0
Logo, há duas raízes reais e iguais.
3) A(o)2 -4.1•(-25)=0+100=>È=100=>A>0
Logo, há duas raízes reais e desiguais.
4) A =(-1)2 -4.2.(-1)=1+8=>=9=>A>o
Logo, há duas raízes reais e desiguais.
5) A=(-2)2 -4.1.9=4-36=>=-32=<o
Logo, não existem raízes em R.
VI- 1) s = 5 e p = 6
2) s=8ep=16
3) s=oep=-9
4) s=3jep=4
5) s=3ep=0
6) s=oep=0
9x2 - 1 =0.
3 ,, ~ _ 3) 3 10 7 (3 ) 15 7 15
5) x' eX 5s + e PI ) 5 .Logo,aequaçãoé x2- x- O
9)
1
10) x'=le x"=- - => s=1+!=. e P1II.Logo,aequaçãoé x2x+ =0.
2 22 22) 2 2
Todas as vezes que uma equação vier em forma de fração, devemos transformá-la na forma geral ax2 + bx + c = 0,
determinando o mmc.
Unidade 2 - Equações do 20
grau 2a parte -
1 Nesta unidade, iremos aprender a resolver sistemas e problemas, estudar a variação do sinal
de um trinômio e resolver inequações do 2Q grau.
Problemas do 20 grau
Acompanhe as seguintes situações.
1
a) A soma do quadrado de um número com o seu triplo é igual a 10. Qual é esse
1 número?
P) Armamos a equação.
2•1 2 2 2
- dobro do número
diminuído
quadrado de um número
2) Resolvemos a equação.
2±j4-4.1.(-15) 2±s14+60 2±8
x- =,x = x 2±.j =:x - Ô
2.1 2 2 2
2+8 10 2-8 -6
X- ==SeX=
2 2
3) Verificamos a validade das raízes.
Para x = 5 Para x= -3
522.5_ 15 (3)2
-2• (-3) = 15
25-10=15
15=15(V) 9+6= 15
15=15(V)
_-9±1
2.(-1) - -2 -2
= 4e = 5
Por esse esquema, podemos perceber que valores internos são os que se situam entre as raízes
e externos são os situados antes de x' e depois de x'
O coeficiente a> O
Acompanhe o exemplo.
E resolvendo-o, encontramos:
5
Como a> O e as raízes são desiguais, a variação do sinal é esta:
Esse mesmo trinômio será negativo para os valores internos às raízes, ou seja:
y>O, VxEllIx'>x>x".
O coeficiente a < O
Acompanhe o exemplo.
y = O, para x = 5 e - = -1
y>O, VxET1lx'>x>x"
y>O, VxERIx'>x>x"
2) A = O (raízes iguais)
Acompanhe os exemplos.
Como o sinal do coeficiente a é positivo, não existem valores de x que tornem o trinômio
negativo.
b) Seja o trinômio y = -9x2 + 6x 1. -
1
Igualando-o a zero, temos: x' = x" =
Como você viu, um trinômio de raízes iguais (x' = x") terá sempre o sinal do
coeficiente a. Portanto, ele será positivo se a for positivo; será negativo se a for
negativo.
Acompanhe os exemplos.
Você pôde perceber que um trinômio que não possui raízes reais terá sempre o sinal do
coeficiente a, ou seja: a>O=y>O,VxETIea<O=»y>O,VxER.
.......
De um modo geral, considerando x' <x' temos o seguinte.
x=3ex'=4
Agora, temos A> O e a> 0. Um trinômio com essas características será positivo
para os valores externos às raízes. Portanto x2 7x + 12 > 0, para qualquer
-
valor de x pertencente ao conjunto dos números reais tal que x seja maior que
4 e menor que 3, em linguagem simbólica, temos o seguinte conjunto-solução:
s={xERI3>x>4}
•
• b)x2 -4x+3<0
Temos que encontrar valores para x que tornem o trinômio negativo, ou seja,
y < 0. Primeiro, devemos determinar as raízes.
•
(4)2
• A= 413
. A4=A>0
.• x' = 1 e = 3
x"
• c)=2x2 +5x-4>0
.......
4) ( ) O quadrado de um número menos o quádruplo (que é 4 vezes maior) do seu sucessor é igual
a 1. Este número é o S.
3) O produto entre dois números é 14 e sua soma vale 9. Encontre o maior dos números.
4) Um elefante tinha 5 anos quando outro nasceu. Atualmente, a razão entre os quadrados das idades
4
dos dois é -.Qual é a idade atual de cada animal?
1 1
5) A diferença entre dois números é -. Calcule-os, sabendo que o produto é -.
6) A soma dos quadrados de dois números é 61 e a soma dos números, 11. Quais são esses números?
7) Encontre dois números negativos tais que sua diferença seja 3 e seu produto, 18.
25
8) A soma de certo número com o seu inverso é
Qual é esse número?.
12
III - DETERMINE OS VALORES QUE TORNAM POSITIVOS OS SEGUINTES TRINÔMIOS.
1) y=x2 -4
2) y=3x2 -6x+3
3) y=-6x2 -5x-f-1
4) y=x2 -2x-8
5) y=4x2 +19x-5
6) y=2x2 +9x+18
1) x2 -5x+6>0
2) x2 -14x+49>0
3) 4x2 -4x+3<0
4) 9x2+8x-1<0
5) 5x2 +12x+9<0
6) 10x2 -3x-1<O
Chave de correção
1- 1) (C)
(3 )2
2) (E) A metade do quadrado do número 3 é ---- =
9 9 (9'\9 9
- menos o seu dobro é -21 1 = -9 =
- -
-- # 30
2 2 2)2 2
--15=12--15-12=0--27=0=x2 -81=0=
3 3 3
x2 =81=x=±sJ81=x=±9=x'=+9 e x"=-9
4) (C)
5)(C)
x + y = 25
II - 1) Interpretando o problema em termos matemáticos, encontramos o sistema: J Resolvendo-o, temos:
x y = 144
Jx+y =25=>x=25-y=>(25-y)y=144
x.y = 144=> x = 25-y =>(25-y).y = 144
y = =—=16
-2 -2
144 144
Considerando y = 9, temos que: xy = 144 x= - x = 16 e y = 16, temos que: xy = 144 = x = - x = 9.
9 16
Portanto, os números são 9 e 16.
= 17
2) Interpretando o problema em termos matemáticos, encontramos o sistema: x + y Resolvendo-o, temos: .
= 72
{x
Í x+y = 17 => x = 17-y
x.y = 72 = (17-y).y = 72
=
-2.(-1)
-17+1 -16
-17±J289-288 = J
9±/(9)2
-4.(-1).(-14)
x•y=99y-y=14=-y+9y-14=0=y=
2 2
2 -1)
= = =2
-9±/81-56 -9±5 -2 -2
-2 = -2 11 -17-1 -14
y = =—=7
-2 -2
Considerando y =2, temos que: x =9- y = x =9-2=> x = 7 e y =7, temos que x =9 -y=>x=9-7==> x= 2. Portanto,
como os números são 2 e 7,o maior deles é o7.
x+5= y
4) Interpretando o problema em termos matemáticos, encontramos o sistema seguinte: x2 4 Resolvendo-o, temos:
y2 = 9
x+5 = y => x = y-5
4 =>(y-5)2 =4 -
y2 - lOy+ 25 = => 9y2 -9Oy+225 = 4y2 =>
y2 9 y2 9
=
90+60 150
=-= 15
-90±J8100-4500 -90± 60 10 10
10 = -10 = 90-60 30
10 10
Considerando, y = 15 temos que: x = y -5 => x = 15-5 =:>x = 10 e y =3, temos que x = y -5 =>x=3-5=> x = -2. Como
para idades só interessa valores positivos, a idade de cada animal é 10 e 15 anos.
1
3
1 1
x - y = => x _ + y
- - -
6 6
1 (1 ) 1 Y 2 1_Y2+LLO
—+y
6 3 63
Quando os coeficientes estiverem escritos em forma de fração, devemos calcular o mmc dos denominadores nos dois
membros da equação.
1± j(1)2 4 .(6).(2)
6y2 +y-2 6•0 2 -1±J1+48=-1±7
+y-2=O=:y=
6 2.(6) 12 12
í -1+7 6 1
= ir = =
1 -1-7 -8 2
12 12 3
1 1 1 1 1+3 4 2 2
Considerando y=—,temos: X+yX+X Y,
1 12 1-4 -3 1 2 1 1 2
temos que x—+yx---'X-------. Portanto, os números são e ou - —e - —. - -
6 63 6 6 2 32 2 3
X+y =
6) Interpretando o problema em termos matemáticos, encontramos este sistema. 61• Resolvendo-o, temos:
[x+y = 11
x+y = 11=> x = ll - y
x2 +y2 = 61 =>(11-y)2 +y2 = 61=> 121-22y+y2 ~y2 = 61=> 2y2 -22y+66 = 0=>
í, 22+2 24
_22±484-48o_ Iy= =—=6
3±3)2 -4.(1).(-18)
x.y=18(3+y).y=183y+y2 =18y2+3y-18=0y=
2.(1)
-3+9
-3±J9+72-3±9 2 2
2 - 2
6
2 2
Considerando y =3, temos que: x =3 + y x = 3+3=> x = 6. y =6, temos que: x = 3 + y
=' =' x = 3 + (-6) x = 3.
Portanto, os números que satisfazem a condição são 3 e 6.
= 25
8) Interpretando o problema em termos matemáticos, encontramos esta equação. x + Resolvendo a equação,
x 12
temos:
1 25 12x2 +12 25x 2
x+—=—= =—='12x +12=25x='12x2 -25x+12=0=
x 12 12x 12x
2 25+7 32 4
-(-25)+ í_25) - 4.(12).(12) 25±J625-57625±7 24 243
2.(12) 24 24 25-7 18 3
24 24 4
4 e 3
Portanto, os números são
3 4
III - 1) x' = -2, x" = 2 e a > 0. O trinômio é positivo para os valores menores que -2 e maiores que 2, ou seja, y > 0,
VxER 1-2> x >2
2) x' = x" = 1 e a >0. O trinômio é positivo para os valores diferentes de 1, ou seja, y> 0, VxER 1 x # 1.
3) x' = -1, x" = ea < 0. O trinômio é positivo para os valores maiores que -1 e menores que -, ou seja, y >0,
Vx E R 1 -1 < X < 1 .
6
4) x' = 4, x" = -2 e a> 0. O trinômio é positivo para os valores maiores que 4 e menores que -2, ou seja, y> 0,
VxER 1-2> x>4
5) x =!, x" = -5 e a> 0. O trinômio é positivo para os valores maiores que e menores que -5, ou seja, y> o,
VxERI-5>x>--.
6) x' = , x" = 6 e a < 0. O trinômio é positivo para os valores maiores que e menores que 6, ou seja, y> O,
5) A=(12)2 4 - 5 - (9) => A= 144 180=>A=36=>A<Oea>O. Não há raízes reais. Portanto s={ }.
Par ordenado
Veja os exemplos.
a) A expressão (3,4) é um par ordenado, sendo 3o primeiro elemento e 4o segundo
elemento.
b) A expressão (-3,1) é um par ordenado, sendo -30 primeiro elemento e 1 segundo
elemento.
c) A expressão (8,-5) é um par ordenado, sendo 8 o primeiro elemento e -5 o
segundo elemento.
Representamos um par ordenado assim: (a, b), ou seja, os elementos separados
por vírgula e entre parênteses.
Portanto denominamos par ordenado a um par de elementos separados por
vírgula e entre parênteses.
Os pares ordenados possuem uma propriedade. Veja:
a)(a,b)(2,4)=a=2eb=4
b)(m,n)=(-5,O)=m=-5en=O
Ou seja, dois pares ordenados são iguais se, e somente se, os elementos correspondentes
também o forem.
Escrevendo essa propriedade em forma literal, temos: (a, b) = (c, d) a=ceb=d
Produto cartesiano
Acompanhe a seguinte situação.
Sejam os conjuntos A e B representados por meio do diagrama a seguir:
1
e
Como você pôde perceber, a relação do conjunto A com o conjunto B é indicada por A x B
que significa produto cartesiano de A por B e representa um conjunto de pares ordenados
onde estão relacionados os elementos do conjunto A com os elementos do conjunto B.
e
Ë possível fazer a relação também do conjunto B com o conjunto A. Se tivéssemos
que relacionar o conjunto B com o conjunto A, obteríamos os seguintes pares:
BxA = {(2,1),(2,3),(2,5),(4,1),(4,3),(4,5)}
Observações:
- Em A x B, associamos cada elemento de A OQ conjunto) a todos os elementos de B
(2 conjunto).
(3,4)EAxB etc.
valores positivos de y
ivalores negativos de x
X
o valores positivos de x 30
valores negativos de y
Temos duas retas (x e y) perpendiculares entre si. Na reta x, também chamada eixo das abscissas,
representamos os elementos do conjunto A (1° conjunto); na reta y, também chamada eixo
das ordenadas, representamos os elementos do conjunto B (2 conjunto).
2 quadrante P quadrante
(-x, +y) (+x, +y)
Vejamos os exemplos.
1°) Traçamos os eixos das abscissas (x) e o das ordenadas (y), que são
perpendiculares entre si.
2°) Marcamos iguais unidades de medida, nos dois eixos, e numeramos. Significa
que se marcamos 1 cm entre um ponto e outro em x, devemos, também,
marcar essa mesma distância em y.
311) Depois, traçamos as linhas pontilhadas perpendiculares que partem dos
valores de x e y. O ponto de encontro dessas linhas é a localização dos pontos
procurados. Veja como fica.
yA
(1,6) k3,6) !(5,6)
6-
5-
(1,4) (3, 4) 45,4)
4-. 4-
3-
(1,2) 3,2) (5,2)
2-.
1-
1 T 1 x
1 2 3 4 5
b) Represente, no plano cartesiano, o conjunto A x B = {(-2, 3), (-2, 5), (-2, 7),
(-3, 3), (-3, 5), (-3, 7)}.
(-3,7 (-2,7)
-7
-6
(-3,5) * •E2, -5
-4
(-2,3)
r3 ..........
-2
-1
X i 'T T t
-8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 o
C) Represente, no plano cartesiano, o conjunto A x B = {(-2, -1), (-2, -2), (-2, O),
(-2, 3), (-3, -1), (-3, -2), (-3, O), (-3, 3), (O, -1), (O, -2), (O, O), (O, 3), (2, -1),
(2, -2), (2, O), (2, 3)}.
H D 3 S
G C L
-3 -2 -1 O 1 2 3
-1-
EA 1
4 4---
FB J
Relação
Acompanhe o seguinte exemplo.
Sejam os conjuntos A = {1,2} e B = {3,4,5}. Efetuando o produto cartesiano A x B, temos:
AxB = {(1, 3),(1,4),(1,5),(2,3),(2,4),(2,5)} Qualquer dos subconj untos deste
.
produto é uma relação (R): (1,3) E AxB R = {(1,3)}; (1,5) E AxB => R = {(1,5)};
='
.......•••• ••••••
De todos os pares ordenados A x B, os que satisfazem essa relação são representados
por: R = {(2,1),(4,1),(4,2),(4,3),(6,1),(6,2),(6,3)}
c) Dados os conjuntos { }e { } identifique a relação constituída
,
Portanto: R = {(2,1),(4,3),(6,5),(8,7),(10,9)}.
Desse conjunto, temos: D(R) = {2,4,6,8,10} e Im(R) = {1,3,5,7,9}.
Em uma relação, domínio, indicado por D(R), é o conjunto formado pelo primeiro
elemento de cada par ordenado que satisfaz à relação. O domínio está contido no conjunto
A. Simbolicamente, temos D(R) C A. Imagem de uma relação, indicada por Im(R), é o
conjunto constituído pelo segundo elemento de cada par ordenado que satisfaz à relação. A
imagem está contida no conjunto B. Simbolicamente, temos Im (R) E B.
Voltando ao exemplo, o conjunto A é chamado domínio ou conjunto de partida; o conjunto
B é o contradomínio ou conjunto de chegada.
• Função
Acompanhe as seguintes situações.
a) André e Marcos depositam 3.000,00 e 2.500,00 unidades monetárias (U.M.),
respectivamente, na caderneta de poupança. Segundo o banco, o índice de reajuste
mensal é de 5% ao mês. Daqui a um mês, tanto André como Marcos pretendem
.
retirar todo o dinheiro da conta para fazer uma compra. Qual será o valor da
retirada de cada aplicador?
• Solução
Esta situação nos lembra a regra de três estudada anteriormente. Usando esta técnica,
o resolveríamos assim:
André
3.000300 100%
M 5%
3.000,00 5
m= -1505,00
100
Daqui a um mês, André irá tirar da conta: 3.000,00 + 150,00 = 3. 150,00 U.M.
Marcos
2.5003,00 100%
m5%
2.500,005
m= 100 -125500
Daqui a um mês, Marcos irá tirar da conta: 2.500,00 + 125,00 = 2.625,00 U.M.
.........
O valor do depósito inicial (indicamos por x) e o valor do reajuste (indicamos por y) são
variáveis. Essas duas grandezas (x e y) podem ser relacionadas pela seguinte expressão:
y = 1,05x onde 1,05 se refere ao índice correspondente a 5%.
A partir dessa relação, podemos afirmar que o valor do reajuste é função do depósito inicial,
ou seja:
x=16
• 1)
Vejamos o diagrama.
. Note que, no conjunto de partida (conjunto A) ou domínio, não sobra elemento e nem parte
mais de uma flecha de cada elemento.
o
O conjunto de chegada (conjunto B) ou contradomínio é o campo de variação da função,
que representamos por C (f) contradomínio da função.
-
• Funções do 1° grau
As funções do 12 grau são as definidas por uma sentença do PQ grau.
A função do 1 grau pode ser: constante, linear, afim.
Vejamos o que as diferencia e como representá-las graficamente.
• • 1) FUNÇÃO CONSTANTE
• Exs.:a) f(x)=3
f(0)=3
b)f(x)=l
f(0)=1
• f(l)=3 f(l)=l
Im(f) = {3} f(2)=letc.
Im(f)= {l}
O gráfico da função constante f(x) = k é uma reta paralela ao eixo das abscissas. Vamos
• construir o gráfico da função f(x) =2.
• Ë muito simples: basta que você atribua valores reais a x, pois y será sempre 2.
•
Então, x poderá ter os valores: -1, O, 1, 2 e 3.
f(x)=2 y
f(-1)=2 = (-1,2)
f(x)
f(o)=2 => (0,2) --'---2--
f(1) = 2 = (1,2) 1-
f(2)=2=(2,2)
X
f(3)=2 = (3,2) -1
Observação: Uma função, que tem por domínio qualquer número real, é formada por todos os
pares (x, y). Por isso, traçamos a reta.
• 29 FUNÇÃO LINEAR
Exs.:a) f(x)=3x b)
f(-1)= 3.(4)
f(0)= -.O
f(2)= 32 etc. 2
Im(f)= I f(3)=- 2-.3 etc.
2
Im(f)=R
O gráfico da função linear f(x) = ax é uma reta que contém a origem (0,0) do piano cartesiano.
Vejamos os exemplos a seguir.
a) Construa o gráfico da função f(x) = 2x.
Seguindo orientação idêntica à anterior, basta atribuirmos valores para x e
encontrarmos y. Vamos, então, dar a x os seguintes valores: 0, 1, 2 e 3.
Em geral, construímos uma tabela, como a exemplificada a seguir.
y
* f(x) = 2x
6-
X f(x)=2x y
5-
O 20 O 4-.
1 21 2 3-
2 22 4 2- - - -
D(f)
3 23 6 1- Im(f) = IR
x
23
b) Construa o gráfico da função f(x) = -x.
1 Atribuindo a x os valores: O, 1, 2, e 3 temos:
y
x f(x)=-x
o -1.0 o
1
1 -1•1 -1
2 -12 -2
3 -13 -3
1 • 31 FUNÇÃO AFIM
Observação: A função linear é um caso particular de função afim, Veja: f(x) = 3x, onde: a = 3
eb = O. O gráfico da função afim f(x) = ax +b é uma reta no plano cartesiano.
Ex.: a) Construa o gráfico da função f(x) = 2x -3.
Atribuindo a x os valores -1, O, 1, 2 e 3, temos:
x f(x)=2x-3 y
-i 2.(-1)-3 -5
o 20-3 -3
1 21-3 -1
X f(x)=2x+1 y
-2 2.(-2)+1 -3
-1 2.(-1)+1 -1
O 2O-3 1
1 21+1 3
Função do 2 grau
Função do 2 grau é toda função do tipo f(x) = ax2 + bx +c, coma, b, c E Re a#O.
Por apresentar a variável de maior expoente elevada ao quadrado, a função do 2 grau também
recebe o nome de função quadrática.
São exemplos de função quadrática.
a) f(x)=2x2 +6x+3 onde a = 2, b = 6, c = 3
2
b)') onde a =1, b = 6, c = 1
c) f(x)=2x2 onde a=2,b=O,c=O
d) f (x) = x 2 + xonde a = 1,b = l,c=O
Do mesmo modo como construímos os gráficos das funções do 1 grau, construiremos também
os gráficos das funções do 22 grau.
O gráfico da função quadrática é uma curva aberta chamada parábola. Observe os exemplos.
a) Represente o gráfico da função f(x) = x2 4x +3. -
2
X y
O 024.0+3 3
1 124.1+3 O
2 224.2+3 -1
3 324.33 o
4 424.43 3
X f(x)=-x2+4x-3 y
O 02+4.03 -3
1 12+4.13 O
2 22+4.23 1
3 ...324.3...3 o
4 424.43 -3
Observação: Repare que o gráfico de uma função quadrática pode ser uma concavidade voltada
para cima ou para baixo.
Exercícios
1- DETERMINE O PRODUTO CARTESIANO A x B ENTRE OS SEGUINTES CONJUNTOS.
1) A={1,2,3,4} e ?{
2) ?{ } e B = {-4,-5,-6}
3) A = {6,8,9} e B = {-i3O,i}
4) A = {-2,-3,4} e {
5) A = {4,0,2,3} e
II- DADOS OS NÚMEROS DE ELEMENTOS DE CADA CONJUNTO, DETERMINE O NÚMERO
DE PARES ORDENADOS DOS PRODUTOS CARTESIANOS.
R = {(x,y) E AxB y = 2x i} -
1) A={2,3,4},B={2,3,4}eR={(x,y)EAxBIy=x+1}
2) A = {I, 2,5}, B = {2,3,6,15} e R {(x,y)E AxB 1 y 3x}
= =
1
3) A = {2,3,4,6}, B = {-3,-2,-1,o} e R = {(x,y) E AxB 1 y = -x}
4) A{1,2,3},B{2,1,4,6}eR={(x,y)EAxBIy=x2 3}
VI- IDENTIFIQUE, EM CADA RELAÇÃO A SEGUIR, SE Ë UMA FUNÇÃO DE A EM B.
2) A={1,2,3,4,5},B={2,3,4}eR={(x,y)EAxBIy=x-t-1}
4) A{1,2,3},B{O,2,3,6,8} e R={(x,y)EAxBly=x2 1}
VII- DADAS AS FUNÇÕES SEGUINTES, COMPLETE O EXERCÍCIO.
1)
D(f)=
Im(f) =
2)
D(f)=
Im(f) =
e
3)
D(f)=
Im(f) =
4)
Im(f) =
4) y=3
IX - CONSTRUA OS GRÁFICOS DAS SEGUINTES FUNÇÕES DE 2 GRAU.
2
1)
2) f(x)=-x2 +2x-4
3) f(x)=-x2 -2x-2
2
4)
Chave de correção
1- 1) AxB ={(1,5),(1,6),(1,7),(2,5),(2,6),(2,7),(3,5),(3»6)»(3,7),(4,5),(4,6),(4,7)}
4) AxB =
II- 1) AxB=64=24pares
2) AxB=105=50pares
3) AxB= 14i2= 168 pares
4) AxB=259=225pares
III -
3-. B
G F
2-
1
A- 1-•
D H
i 1 r x
-2 4i O 1 2 3 4
C---i--.-
1
o AxB = {(7,3),(7,4),(7,5),(8,3),(8,4),(8,$),(11,3),(11,4),(11,5)}
Agora, separamos os elementos que satisfazem à condição estabelecida por R, ou seja, todos em que y = x 4:
y = x-4 =(7,3),(8,4).
-
1 AxB = {(1,3),(1,5),(1,7),(2,3),(2,5),(2,7),(4,3),(4,5),(4,7),(5,3),(5,5),(5,7)}.
o Agora, separamos os elementos que satisfazem à condição estabelecida por R, ou seja, todos em que y = x2 + 1:
o = x 2 +1=(2,5).
o Portanto, R =
{(X3 y) E AxB 1 y =
X2
1
o AxB =
(o,3),(o,4),(o,5),(1,1),(1,3),(1,4),(1,5),(2,1),(2,3), (2,4),(2,5)}
o Agora, separamos os elementos que satisfazem à condição estabelecida por R, ou seja, todos em que y = 2x 1.
o
-
y=2x-1 =(1,1),(2,3).
o
= = -
o
. A x B = {(_4, 3),(-4, 4),(-4, 5), (-3,3), (-3, 4), (-3, 5), (-2,3), (-2,4), (-2,5), (-1, 3),(-1,4),(-1, 5)}
Agora, separamos os elementos que satisfazem à condição estabelecida por R, ou seja, todos em que y = 1 - x3.
Entretanto, não há elementos em A x B que satisfaçam à condição estabelecida.
o
. 3) R = {(o, 2)} Há elementos de A que não têm correspondentes em B. Logo, a relação não é função.
o 4) R = {(i, O), (2, 3), (3, 8)} . Cada elemento de A tem um único correspondente em B. Logo, a relação é função, e indicamos:
o f(x) = {(1,0),(2,3),(3,8)}.
o 3) D(f)={4} elm(f)={5}
4) D(f) = {a,b,c} e Im(f) = {d,f} e C(f) = {d,e,f}
o
VIII -1) Atribuindo a x os valores 0, 1 e 2, temos:
x f(x)=-2 y
O 0-2 -2
1 1-2 -1
2 2-2 O
x f(x)=x-2x y
-1 -2(-1) 2
O -20 O
1 -21 -2
x f(x)=2x-5 y
x
1 21-5 -3
2 22-5 -1
3 23-5 1
3
f(x) = 3
f(0) = 3 2-
f(1)=3
f(2)=3
f(3)=3 1-
o 1 2
IX - 1) Atribuindo a x os valores -1, 0, 1,2 e 3, temos:
x f(x)=x2-2x-3 y
-1 (_1)2_2.(_1)_3 O
O O22.03 -3
e 1 12 -2-1-3
2 222.23 -3
3 322.33 O
y
A
T x
-1 O 1 2 3
-1 -
x f(x)=-x2-i-2x-4 y
-1 .(1)2 + 2(-1) -4 -7 -2 -
02+2.04
e o
12+2.14
4
1 -3
2 22+2.24 -4
3 32+2.34 -7
e x f(x)=-x2-2x-2 y
x
-3 -2 -1 O 1 2
-3 3)22.(3)2 -5
e -2 (2)2 -2-(-2)-2 -2
-1 _(_1)2 -2-(-1)-2 -1
O (0)22.(1)2 -2
1 122.12 -5
4) Atribuindo a x os valores -1,0, 1,2 e 3, temos:
y
A
15
x f(x)=x2+3x-3 y
e
-1 (1)2 + 3(-1) - 3 -5
7+
e
o (0)2-s-3(0)-3
(1)2+3(l)_3
-3
e
1 1
2 (2)2 +3(2)-3 7
e
3 (3)23(3)3 15
e
e
e
e
e
1
e
e
e
e
1
1
e
e
e
e
e
e
.
.
Unidade 1 Entes -
geométricos e ângulos
1
Objetivos: Representar ponto, reta e plano; representar as posições relativas
de duas retas em um plano; representar ângulos; realizar operações com
ângulos; realizar operações com ângulos complementares, suplementares e
replementares; indicar e realizar cálculos com ângulos formados por duas
retas cortadas por uma reta transversal.
Acompanhe as seguintes situações.
Quando uma pessoa vai a uma padaria e pede um pacote de pão de forma, muitas vezes, há o
interesse no pão de forma porque, com ele, pode-se fazer sanduíche ou torrada utilizando-se
uma fôrma especial que tem o mesmo formato do pão, ou seja, quadrado.
Quando uma pessoa precisa alugar um apartamento, ela vai procurar um apartamento com
um determinado número de quartos para abrigar a sua família. O número de quartos do
apartamento talvez a leve a pensar intuitivamente no tamanho do apartamento em metros
quadrados.
Um arquiteto pretende desenhar uma planta de um prédio comercial. De acordo com as
especificações do terreno em que será construído o prédio, o arquiteto terá que dividir o
terreno em área verde e área construída. Dentro da área construída, deverá preocupar-se,
também, entre outras coisas, em dividi-Ia em cômodos (salas, lojas, banheiros etc.).
Em todas essas situações, temos a presença implícita e explícita da Geometria.
A Geometria é a parte da Matemática que trata das formas e das dimensões. Nasceu
da necessidade de medir terras, distâncias e construir abrigos. Foram os gregos que a
sistematizaram com o nome de geometria, que significa medida da Terra. Antes dos gregos, os
egípcios já haviam construído as pirâmides, demonstrando ter perfeitas noções desta ciência.
Os entes fundamentais da Geometria, ou entes geométricos, são conceitos primitivos dos
quais partiram todos os conhecimentos geométricos. Eles não podem ser definidos, entretanto,
como determinadas coisas na nossa vida prática, nós os reconhecemos e os estudamos.
O ponto, a reta e o plano são os entes geométricos mais simples e não definidos, e os
representamos assim:
1
RETA PLANO
PONTO
o
1
Os pontos são indicados por letras maiúsculas do nosso alfabeto:
A B c
o o
(ponto A) (ponto B) (ponto C)
b
,4`~ ~ c
(RETA b)
(RETA a) (RETA c)
plano gama
Observação: As letras minúsculas do alfabeto grego mais usadas são: a (alfa), 3 (beta), y (gama),
6 (deita), s (épsilon), rr (pi) e (O (ômega).
1
Utilizando a teoria dos conjuntos, podemos dizer que a reta é um conjunto de pontos muito
próximos uns dos outros e o plano também é um conjunto de pontos. 1
Quando queremos representar que o ponto pertence ao plano, escrevemos A E a (o ponto
A pertence ao plano alfa). Se um ponto pertence a uma reta, escrevemos P E r (o ponto P 1
pertence à reta r).
Vejamos, agora, algumas características da reta e do plano.
F
A
o
1) Numa reta e fora dela, existem
tantos pontos quantos
quisermos.
A ÇÉ s,B ÇÉ s,F ÇÉ s,G ÇÉ s
CEs,DEs,EEs
2) Num plano e fora dele, existem
tantos pontos quantos quisermos.
Observação: Os pontos que estão na mesma reta denominam -se pontos colineares.
L .
Segmento de reta
Veja: Chamamos de segmento de reta ao
r
conjunto de pontos que existem entre
A B
dois pontos distintos.
A e Bsão as extremidades do segmento AB, que representamos assim: , e r é a reta suporte
que contém o segmento.
A r
Qualquer ponto dessa reta separa-a em duas
partes. Tomemos, como exemplo, o ponto A.
Veja que o ponto A dividiu a reta r em r1 e r2. Cada uma dessas partes, independente uma da
outra, é chamada semirreta.
A Cr2
semirreta r, semirreta r2
Observe que o ponto A é a origem das duas semirretas que representamos assim: j e .
AB e CD são colineares
Dois segmentos são consecutivos quando possuem uma extremidade em comum.
B
1 ou c
A B c
1 .
S Dois segmentos são adjacentes quando são, ao mesmo tempo, colineares e consecutivos.
A B C r
• Ângulos
Pela teoria dos conjuntos, podemos dizer que os ângulos são subconjuntos do plano. Observe.
1
As retas r e s dividem o plano a em quatro
regiões e se interceptam no ponto O. Temos,
então, quatro ângulos e podemos definir cada
ângulo separadamente.
e
As semirretas ÕÃ e Õi de origem O formam o ângulo AÔB ou
simplesmente Ô. O ponto O (origem das semirretas) chama-se
vértice, e as semirretas ÕX e Õi são os lados do ângulo.
Medida de um ângulo
Para medirmos um ângulo, utilizamos o transferidor instrumento em forma de uma
-
semicircunferência e que tem como unidade de medida o grau. O transferidor está dividido
em 180 graus.
O número de graus de um ângulo é a sua medida.
D
1
A unidade grau pode ser subdividida em submúltiplos, que são o minuto e o segundo.
1 grau tem 60 minutos e 1 minuto tem 60 segundos.
80 1 0' 2 0"
12°2 8' 25"
f t
27" < 35"
5 70 4 5 8 7" 5 70 4 5 8 7"
- 1 50 5 2' 3 5" - 1 50 5 2' 3 5"
Note também que não podemos subtrair 52' de 45. Aqui, também, aplicamos
processo idêntico ao anterior: subtraímos 10 (60) de 570 e o adicionamos a 45.
5 70 4 5 8 7" 5 60 1 O 5 8 7"
- 1 50 5 2' 3 5" - 1 50 5 2' 3 5"
1' = 6 0"
1 8 30 6 8' 6 0"
8 40 O 9' 8 40 O 8' 6 O" 5 40 1 2' 3 5" O
54°12'35" 54°12' 35" 2 90 5 6' 2 5"
1
Multiplicação de um número natural por uma
medida complexa
Veja os exemplos.
a) (28°10'20") 2 =
x 2 80 1 0' 2 0"
2
5 60 2 0' 4 0"
b) (15°28'29") 6
X
150 28' 29"
6
9 00 1 6 8'11I- 1 7 4"I 6 O
02' 54" 54" 2'
9 0052-51 5 4"
20 5 0" > 1 7 01 60
920 5 O' 5 4" 5 0' 20
e
Classificação dos ângulos
Os ângulos podem ser classificados quanto à posição e quanto à medida.
Quanto à posição, temos ângulos consecutivos, adjacentes e opostos pelo vértice.
Os ângulos que possuem o mesmo vértice e um lado comum são chamados consecutivos.
C B
D A
Quanto à medida, temos ângulos retos, agudos, obtusos, rasos, nulos, complementares,
suplementares e replementares.
Um ângulo é reto quando sua medida é igual a 900 .
B
o A
Um ângulo é agudo quando sua
medida é menor que 900•
A A
Para calcularmos o complemento de um ângulo, subtraímos o ângulo dado de 900. Por exemplo,
se quisermos calcular o complemento de 370, fazemos assim.
900 -
370 = 530
135°+45°=180°
1
Dois ângulos são suplementares,
quando a soma deles é igual a 1800.
c
Quando, por exemplo, quisermos calcular o suplemento de 600, fazemos assim.
180°-60°=120°
B e
135°+225°=360°
2250
1
1
Reta transversal é a que encontra duas outras retas no plano, mas em pontos distintos. A reta
t é transversal às retas r e s.
Uma reta transversal que corta duas retas paralelas forma oito ângulos.
t
b m
d
g
1
In
II
ii e f são correspondentes
d e h são correspondentes
In
In
n
n
â e É são alternos
externos b e é são alternos
externos
e É são colaterais
externos á e h são colaterais
externos
Usando um transferidor para medir esses ângulos, podemos concluir as propriedades seguintes.
P) Os ângulos correspondentes têm a mesma medida, logo, são congruentes.
1
1
2) Os ângulos alternos internos têm a mesma medida, logo, são congruentes.
3) Os ângulos alternos externos têm a mesma medida, logo, são congruentes.
44) Os ângulos colaterais internos somam 1800, logo, são suplementares.
x = 70°
Veja: â e 1300 são alternos internos, portanto, são congruentes logo & = 1300, é suplementar
de â,logo: +â = 1800 =:> ê+ 1300 = 1800 = 1800 1300 => ^
- C = 500
Exercícios
1- COMPLETE AS LACUNAS COM UMA DAS PALAVRAS ENTRE PARÊNTESES.
1) O ponto deve ser representado por letras do nosso alfabeto. (maiúsculas/
minúsculas)
2) ( ) Dados dois pontos distintos, existe uma única reta passando por eles.
2)
Lados:
Vértice:
o
N
1
3)
Lados:
Vértice:
4)
Lados:
Vértice:
1
1
V - PINTE, NA FIGURA A SEGUIR, A REGIÃO FORMADA PELO ÂNGULO EÍG.
N
1 .1
•E
em
Qp •A
oa
5) 12018'20" 3015'50" =
-
6) (25°1O15")3 =
7) (14°612")6=
8) (16°30'14")-2 =
9) (14101224")--6 =
IX - CALCULE O COMPLEMENTO DOS ÂNGULOS A SEGUIR.
1) 28°
2) 45-
3) 63°
X CALCULE O SUPLEMENTO E O REPLEMENTO DOS SEGUINTES ÂNGULOS.
-
1) 280
1
2) 740 20' 30"
3) 147-
XI - CALCULE A MEDIDA DO ÂNGULO X.
1)
2)
1
XII OBSERVE A FIGURA E COMPLETE.
-
O
1
o 1) Ângulos colaterais externos:
o 5) Ângulos correspondentes:
o 1)
o
o a(/ \400
o
.4
o
o
o
o
o
2)
1
1
.
o
o
a
o
o Reveja suas respostas
o
. II -
3) O plano deve ser representado por letras minúsculas do alfabeto grego.
o 3)
4)
(V)
(V)
o III -
5) (V)
1) Numa reta, tomamos dois pontos distintos A e B. Ao conjunto de pontos existentes entre A e B, chamamos de segmento
o de reta.
o 2) Quando um ponto divide uma reta em duas partes, cada uma dessas partes chama-se semirreta.
3) Dois segmentos são colineares quanto têm a mesma reta suporte.
4) Se dois segmentos possuem uma extremidade em comum e estão na mesma reta suporte, eles são chamados segmentos
o adjacentes.
o
IV - 1) Lados: AB e AC Vértice: A
2) Lados: UM e ON Vértice: O
3) Lados: BA e BC Vértice: B
4) Lados: DE e DF Vértice: D
1
VI- 1) 30 => 3 - 60'=180'=>180' +40' =220'
220' => 220 60"= 13250' => 13200' + 50" = 13250"
Logo: 3140'50" = 13250"
VII- 1)
154821 60
1
348 258' 1 60
482 18' 4° 15482" = 4018'02"
O 2'
VIII- 1)
3 80 1 5 3 0"
+ 1 30 2 5' 2 0"
1
5 1° 4 0' 5 0"
2)
7 20 1 51 3"
+ 42°3 138"
11 40 4 6' 5 1"
1
3)
2 5° 4 0' 3 8' 6 8"j 60 7 6 1 60
08,1
+ 2 70 3 5 3 0' 1' 1 6' 1°
5 2° 7 5 6 8'
+ 0108'
5 20 7 6' O 8'
+ 1°16'
5 30 1 6' O 8"
4)
1 8 0° 2 4 7 0"
- 11 40 2 0' 5 2"
6 6° O 4' 8"
5)
1' --
2) 90°-45°=45°
3) 90°-63°=27°
Basta subtrair o ângulo dado de 900, para achar o seu complemento.
X - 1) 180° -280 = 1520 3600 -28 = 2320
2) 1800 -74020'30" = 179059'60" 74020'30" = 105039'30" => 3600 74020'30" = 359059'60" 74020'30" = 285039'30"
- - -
2) c
^ eê,aef
3) be,âeh
4) deê,aef
5) âeê,e,bef,deh
triângulos e quadriláteros
Polígonos
Observe o espaço onde você se encontra neste instante. Vamos supor que à sua volta se 1
encontram quadros, janelas, lustres e vasos de planta.
Observando com atenção cada objeto, você irá perceber figuras geométricas como estas.
1
o \ / <::> 17
Essas figuras são conhecidas pelo nome de polígonos.
1
Polígonos entrelaçados
1
Polígonos convexos
e A B
P.
c D
1 Em qualquer poligono convexo, o segmento que une dois pontos internos está sempre
contido no seu interior.
• 3) Diagonal é o segmento de reta que une dois vértices não consecutivos. Neste
polígono, as diagonais são: BD e AC.
4) Ângulos internos são os formados por dois lados consecutivos. Os ângulos
internos são Â, , e Ô
•
5) Ângulos externos são os formados por um lado e pelo prolongamento do lado
consecutivo.
N DE LADOS NOMES
3 triângulo
4 quadrilátero
5 pentágono
1
6 hexágono
7 heptágono
8 octógono
9 eneágono
10 decágono
11 undecágono
12 dodecágono
15 pentadecágono
20 icoságono
Os outros polígonos não têm nomes especiais, portanto dizemos: polígonos de 14 lados;
polígonos de 17 lados; polígonos de 23 lados etc.
Observação: Quando um polígono convexo tiver os lados congruentes (de mesma medida) e
os ângulos também congruentes, ele será chamado polígono regular.
B B C 1
J900 90.11,
907
A D
AB=BCCA AB = BC = CD = DA
i 20 diagonais.
Triângulos
Triângulo é um polígono de três lados.
• TRIÂNGULOS ACUTÂNGULOS
1
São os que possuem os três ângulos agudos, ou seja,
menores que 900
1
Quando os três ângulos agudos são iguais, 1
o triângulo acutângulo denomina-se Â=B=C =600
equiângulo. (Triângulo equiângulo)
• TRIÂNGULOS RETÂNGULOS
1
São os que possuem um ângulo reto, ou seja, igual a
900. Veja, pela figura, que o lado oposto ao ângulo reto '
• TRIÂNGULOS OBTUSÂNGULOS
São os que possuem um ângulo obtuso, ou seja, maior que 900 graus.
c
1
1
• TRIÂNGULOS EQUILÁTEROS
AB AC BC
São os que possuem os três lados congruentes.
• TRIÂNGULOS ESCALENOS
•
1 A B
2) Em todo triângulo, a medida de qualquer lado é sempre menor que a soma das
medidas dos outros dois lados.
A
A soma dos ângulos internos é: 800 + 550 + 450 = 1800.
9) Um triângulo que tem os três lados de mesma medida tem também os ângulos 1
congruentes.
F
b)
Conhecemos a medida de dois ângulos.
Podemos, então, calcular o terceiro ângulo. Pela
44 propriedade:
75° +45° i-k=180° =120° +x=l80° ='
*=180° -120° =i=60°
Quadriláteros
e Quadrilátero é um polígono de quatro lados.
D - - - - -
1
. 1
A B
Observe o exemplo.
Na figura, observamos ainda uma perpendicular ao lado AB, representada pelo segmento
DH, que mede h. Essa perpendicular, como você já sabe, recebe o nome de altura, e o lado
AB, o nome da base.
D c
21 L
O quadrado possui os quatro lados de mesma medida e os
quatro ângulos internos retos.
A B
ABCD
% e ABCD
*
/
e *
i5 Â, Êi5
Â,
1 A e'
c
c
B
1
D c
A B
ABCD
Â, f2f
ACBD
A B
• Propriedade dos losangos
• TRAPÉZIO
Observe o exemplo.
Somente os lados AB e CD são paralelos.
Os lados paralelos são chamados de bases, sendo AB a
base maior e CD a base menor.
Observamos ainda o segmento DH, que é chamado de
altura do trapézio. A altura é perpendicular ao lado AB
(base maior).
Os trapézios são de três tipos: retângulo, isósceles e escaleno.
D 0
ai
e
O trapézio escaleno possui
os lados não paralelos de AD#BC
medidas diferentes.
c D
Traçando uma das diagonais, dividimos o quadrilátero ABCD em dois triângulos, AABD e
AADC.
Como a soma das medidas dos ângulos internos de um
triângulo é igual a 1800, temos:
m()+m(I)+m() =180°
m()+m(Ô)+rn()= 1800
Portanto, a soma das medidas dos ângulos internos de um quadrilátero é igual a 3600.
Sabendo disso, podemos calcular ângulos desconhecidos de um quadrilátero.
a) Calcule k.
1400 + 800 + 700 + i = 3600 => 2900 + i = 3600 => i = 3600 2900 => i
- = 70 1
b)Calcule f3 e C.
80 + i + 80 + i + 700 + 700 = 3600 => 1560 + 2i = 3600 => 2i = 3600 1560 => 2i = 2040 => i
- = 1020
Exercícios
1- ESCREVA, NOS PARÊNTESES, (5) SE OS POLÍGONOS FOREM SIMPLES E (E) SE FOREM
ENTRELAÇADOS.
1
1) () 2) (
3) ( 4) (
1
1) Polígono 2) Polígono
III - ESCREVA NOS PARÊNTESES A LETRA ADEQUADA, IDENTIFICANDO OS POLÍGONOS
CONVEXOS QUANTO AO NÚMERO DE LADOS.
1) ( ) Hexágono
(A) Três lados
(B) Quatro lados 2) ( ) Quadrilátero
(C) Cinco lados 3) ( ) Pentágono
(D) Seis lados
(E) Sete lados 4) ( ) Triângulo
(F) Oito lados 5) ( ) Octógono
(G) Nove lados
6) ( ) Decágono
(H) Dez lados
(1) Onze lados 7) ( ) Heptágono
(J) Doze lados 8) ( ) Dodecágono
IV - DETERMINE O NÚMERO DE DIAGONAIS DOS SEGUINTES POLÍGONOS.
1) Pentágono
2) Hexágono
3) Decágono
4) Pentadecágono
5) Triângulo
V - OBSERVE O TRIÂNGULO E COMPLETE.
AN
1) Os lados do triângulo são e
2) Os vértices do triângulo são e
3) Os ângulos do triângulo são e
M
M B
L.. ponto médio
3) Qual é o elemento do triângulo ABC representado pelo segmento AD que divide o ângulo interno
,
A ao meio?
VII- COMPLETE AS AFIRMATIVAS.
C o
1)
2)
3) .
A' II '
2) Se dois lados de um triângulo têm a mesma medida, então os ângulos opostos a esses lados são
A B
1) x=
1
1
2) X
1
2k =
XII -ESCREVA (5) Ou (N), NOS PARÊNTESES, PARA AS FIGURAS PROPOSTAS, CONFORME
SEJAM OU NÃO QUADRILÁTEROS.
1) ( 2) (
o
3)() 4) ( )
E 1
D C 1) ÃB é oposto a
a 2) BC é oposto a
Os ângulos opostos são:
3) A é oposto a
A
4) B é oposto a
5) As diagonais são e
XIV - DÊ O NOME DE CADA PARALELOGRAMO.
L!
1)
-;i rJ
*i I*
2)
-;] 1-
6
3)
1) Um paralelogramo que possui os quatro lados de mesma medida, com os ângulos iguais dois a
dois, chama-se
2) Um paralelogramo que possui os quatro ângulos internos retos e os lados de mesmo tamanho,
dois a dois, chama-se
5) A propriedade do retângulo é
1)
2)
3)
3) Trapézio cujos lados não paralelos têm medidas diferentes, isto é, não são congruentes, é chamado
de trapézio
1) x=
ai
x
2) x=
-;] 500
x=
3)
4x =
4) x=
III - 1) (D)
2) (B)
3) (C)
4) (A)
5) (F)
6) (H)
7) (E)
8) (J)
IV - 1) Pentágono 9~ 5 lados
5(5-3) 5.2 10
d= =—=—=d=5
2 2 2
2) Hexágono ~ 6 lados
6(6-3) 6•3 18
d = =
2 2 2
3) Decágono 9~ 10 lados
10(10-3) 10•7 70
d= =—=—=d=35
2 2 2
4) Pentadecágono ~ 15 lados
d= 15(15-3) 15•,-Í
-
= 156 => d = 90
2 j
5) Triângulo 9~ 3 lados
d 3(3-3) 3•0
=
2 2
VII- 1) reto
2) agudos
3) obtuso
4) isósceles
5) diferentes
6) equilátero
IX- 1) soma
2) congruentes
3) maior ângulo
4) ângulos internos
X - 1) O maior lado é AC. Quando os lados de um triângulo são desiguais, o maior lado é o oposto ao maior ângulo.
39 0
XI - 1) 500 + + = 1800 890 + = 1800
=' x = 1800 890
=> = 91-
- =
o 3) C
. 4) i5
5) ACeBDouCAeDB
o
o XIV - 1) Retângulo
2) Quadrado
o XV
3) Losango
1) Losango
o
-
2) Retângulo
3) Retos
o 4) Losango ou quadrado
5) As diagonais de um retângulo são congruentes.
o XVI - 1) Trapézio isósceles
o 2) Trapézio retângulo
3) Trapézio escaleno
o XVII - 1) Retângulo
2) Isósceles
e 3) Escaleno
XVIII- 1) 600 +1000 +1100 +x=3600 2700 +x=3600 =x=3600 -2700 =x=900
o
900 + 900 + 500 + x = 3600 => 2300 + x = 3600 =» x = 3600 2300 => x = 1300 Repare que este é um trapézio retângulo,
o 2) -
o 3)
4) 1000 +1000 +x+x=3600 200+2x=3600 =2x=3600 -2000 =2x=1600 ='x=800
o
o
1
o
1
o
o
o
o
1
o
o
o
o
Unidade 3 Perímetro de -
Da mesma forma, um pintor precisa saber quais as medidas de um cômodo para prever
a quantidade de material a ser comprada, assim como, ao construir uma piscina, o seu
1
proprietário precisa conhecer as medidas da piscina para prever a quantidade de água que
ela conterá.
Para melhor conhecimento das grandezas contínuas usuais, como comprimento, superfície,
volume, massa e tempo, costumamos compará-las com outras grandezas de mesma espécie,
conhecidas como unidades de medida. Assim, por exemplo, o comprimento de uma régua
pode ser determinado comparando-o com um outro comprimento tomado como unidade
de medida.
Qualquer comprimento pode ser medido em relação a um outro. Medir significa,
portanto, comparar.
Unidades de comprimento
As unidades de comprimento são usadas, por exemplo, para medir distâncias, como a distância
entre cidades, a altura de edificios, a altura de pessoas etc.
1
A unidade principal ou fundamental de comprimento é o metro linear cujo símbolo é m.
Há, porém, unidades maiores e menores que a medida de um metro, são os seus múltiplos e
submúltiplos, respectivamente.
Ao medir um comprimento com o metro, pode acontecer que não se encontre um número
inteiro de metros. Talvez apareça uma parte que seja menor que um metro. Essas partes do
metro, isto é, as unidades menores que o metro denominam-se submúltiplos do metro, que
são partes que variam de 10 em 10, pois o sistema métrico é decimal. A décima parte do metro
é o decímetro (indicamos por dm), a centésima parte é o centímetro (indicamos por cm) e 1
a milésima parte do metro é o milímetro (indicamos por mm).
1
1 Pode ocorrer que a medida em metros seja muito grande, como a distância entre São Paulo
e Curitiba (400.000 metros) ou entre a Lua e a Terra (300.000 000 metros). Nesses casos, é
usado, como unidade, o quilômetro, que vale mil metros (1.000m). Assim temos:
A distância entre São Paulo e Curitiba é 400 quilômetros.
A distância entre a Lua e a Terra é 300.000 quilômetros.
Utilizamos, então, os múltiplos do metro, que são unidades maiores que o metro, obtidas por
agrupamento de 10, 100 e 1.000.
Veja, no quadro, a seguir, os múltiplos e os submúltiplos do metro.
quilômetro km 1 000m
decímetro dm O,lm
1 milímetro mm O,øølm
Sabendo que uma unidade qualquer de comprimento é 10 vezes maior que a unidade
imediatamente inferior e 10 vezes menor que a unidade imediatamente superior, podemos
esquematizar as medidas de comprimento em um quadro de valores posicionais. Escrevemos
1 a unidade fundamental no meio; os múltiplos, à esquerda; e os submúltiplos, à direita.
1
Esse esquema nos ajudará a entender como se faz a mudança de unidades de comprimento.
A mudança de unidades é particularmente importante quando existe interesse em descobrir
uma das diversas representações de uma mesma medida. Imagine, por exemplo, que, numa
criação de animais de grande porte, o criador sabe quanto de alimento deve comprar por mês
e para sustentar os animais. Essa quantidade é representada por uma unidade denominada
tonelada, que representa uma grande quantidade. No entanto essa grande quantidade é
determinada partindo-se do princípio de que cada animal consome pequenas quantidades
que poderiam ser indicadas por uma unidade chamada quilograma. A transformação das
quantidades menores (quilogramas) numa quantidade maior (tonelada) facilita a previsão de
compra de alimentos e o cálculo financeiro da compra. Portanto, a mudança de unidades é
um processo que nos permite transformar uma unidade em outra equivalente.
Considerando os valores posicionais, a mudança de unidades pode ser comparada ao
movimento de subida e descida de uma escada de sete degraus, os quais representam o metro,
os seus múltiplos e os seus submúltiplos.
Podemos dizer que o movimento de descida da escada determina o deslocamento da vírgula
para a direita, ou seja, a quantidade de degraus da descida determina o deslocamento de
casas da vírgula, na mesma quantidade, para a direita; o movimento de subida da escada
determina o deslocamento da vírgula para a esquerda, ou seja, a quantidade de degraus da
subida determina o deslocamento de casas da vírgula, na mesma quantidade, para a esquerda.
Veja o exemplo.
a) Transforme 24,36 quilômetro em metros.
Ao utilizarmos a escada para fazer a mudança de quilômetro para metro,
estaremos descendo a escada, o que significa deslocar a vírgula quantas casas
forem os degraus da descida. Acompanhe o movimento de descida pelo esquema
seguinte.
Unidades de superfície
As unidades de superfície são usadas, como o próprio nome diz, para medir superfícies.
Quando um pintor compra tintas para pintar uma parede, é necessário que ele saiba qual a
medida da superfície a ser pintada para não comprar uma quantidade equivocada de tinta.
1 A noção de superfície é muito conhecida por todos nós. Crescemos com ela, sem a necessidade
de defini-Ia, pois estamos acostumados a dizer: o terreno tem 500 metros quadrados de área;
tenho 100 hectares de terra. Todas as noções que temos de superfície se referem a superfícies
planas, como, por exemplo, a superfície de uma mesa, do piso de uma sala, de uma roça ou
de um sítio. Quando medimos essas superfícies, estamos determinando sua área, C. para essa
determinação, utilizamos a unidade fundamental de superfície, o metro quadrado, que tem
como símbolo m2.
1 Da mesma forma que o metro, o metro quadrado tem unidades maiores e menores que ele;
são os seus múltiplos e submúltiplos.
1
Veja, no quadro a seguir, os principais múltiplos e submúltiplos do metro quadrado.
VALORES EM METRO
NOMES SIMBOLOS
QUADRADO
Unidade 1M2
metro quadrado m2
fundamental
Repare que as unidades de superfície variam de 100 em 100, isto é, cada unidade vale 100
vezes mais que a unidade imediatamente inferior.
No esquema de valores posicionais, temos:
Isso significa que iremos deslocar a vírgula quatro casas para a direita.
Ô
Portanto, 25,5682hm2 = 255 682m2
Mudança de unidades
Para fazer a transformação de unidades, vamos lançar mão da nossa velha escada.
Considerando os valores posicionais, podemos fazer a adaptação para esse caso e montar
e a escada assim:
Podemos dizer que cada degrau na descida determina o deslocamento da vírgula três casas
para a direita; cada degrau na subida determina o deslocamento da vírgula três casas para
1 a esquerda.
Vejamos o exemplo.
a) Transforme 74,600cm3 em mm3.
Usando a escada, temos de descer um degrau.
km3
hm3
dam3
m3
dm3
1! 0.
E deslocaremos a vírgula três casas para a direita.
.......
Perímetro dos paralelogramos
Os paralelogramos têm os lados opostos congruentes dois a dois; portanto, conhecendo
o comprimento (ou base) e a largura (ou altura), basta somarmos as duas medidas e
multiplicarmos por 2.
b ou c
altura
ou houe
largura
base ou comprimento
P =2(b+h) ouIP =2(+e)
O quadrado é a figura geométrica que tem os quatro lados congruentes. Para calcularmos
seu perímetro, basta somarmos os quatro lados ou multiplicarmos a medida do lado por 4.
e
é e PQ =4e
• PERÍMETRO DO TRIÂNGULO
Para os triângulos equiláteros, que têm os três lados congruentes, multiplicamos a medida
de um dos lados por 3.
Nos triângulos isósceles, que têm dois lados congruentes, multiplicamos a medida desses
lados iguais por 2 e somamos com a medida do lado diferente.
1
O perímetro dos triângulos escalenos é igual à soma dos três lados, que têm medidas diferentes.
Triângulo
= 3. e 1TI
= 2 e+b
1 TE
Obs.: Quando você for calcular o perímetro de uma figura, facilita o seu raciocínio desenhar
essa figura.
b)
2cm
BASE (b)
Área do quadrado
O quadrado é a figura geométrica de lados congruentes (mesma medida de comprimento);
logo a área do quadrado tem a fórmula: AQ = t e ou AQ =
ir
Área do paralelogramo
Consideremos um paralelogramo qualquer, como o da figura 1,a seguir.
Por meio de um corte ao longo da altura, destacamos um triângulo T e o colocamos justaposto
à direita da parte restante, de modo a formar o retângulo da figura 2.
FIGURA 1 FIGURA 2
Como você vê, a superfície não sofreu alteração, mas o paralelogramo ficou transformado em
um retângulo de mesma base e mesma altura, cuja área já sabemos calcular. A = AR
Se b for a medida da base e h a medida da altura do paralelogramo, teremos a fórmula:
A=bh
Área do triângulo
Observe, pelas figuras a seguir, que um triângulo é a metade de um paralelogramo.
TRIÂNGULO ISÓSCELES TRIÂNGULO EQUILÁTERO
1 1
1
1
1
BASE BASE
TRIÂNGULO ESCALENO
BASE
Como você vê, a superfície do paralelogramo é duas vezes maior que a superfície do triângulo.
Logo, a área do triângulo é a metade da área do paralelogramo, ou seja: A T
Se b for a medida da base e h a medida da altura de um triân o, teremos a fórmula seguinte:
bh
............
Área do trapézio
Considere o trapézio da figura a seguir, em que b1, b2 e h representam, respectivamente, a
base menor, a base maior e a altura.
b, b2
b2 bi
A figura pontilhada é obtida complementando-se a base menor com a base maior (b1 + b2 )
e a altura h. A área dessa figura e dada por: A = (b1 + b2 ) h..
Área do losango
Observe os losangos A e B das figuras seguintes:
1
Por meio de cortes ao longo das diagonais, dividimos o losango B nos triângulos 1, 2, 3 e 4 e
colocamos esses triângulos justapostos ao losango A, de modo a formar o retângulo da figura
seguinte.
Se d1 for a medida diagonal menor e d2 a medida da diagonal maior, vemos que d1 é também
a medida da altura e d2 a medida da base do retângulo.
É fácil verificar que o losango A (figura colorida) é a metade desse retângulo obtido pela
d1 d2
justaposição dos triângulos 1, 2, 3 e 4, portanto, a área será: A L
-
2
Sendo:
d1 diagonal menor
d2 diagonal maior
Veja exemplos.
a) Calcule a área de um retângulo cuja base mede lOm e a altura 2,5m.
A = bh =A = 102,5 =A= 25m2
b) Calcule a área de um quadrado que tem 2m de lado.
A=ee=A=22=A=4m2
c) Calcule a área de um paralelogramo que tem de base 5m e de altura 40dm.
Como as medidas estão expressas em grandezas diferentes, devemos, primeiro,
transformá-las na mesma medida.
A=bh=A=54=A=20m2 ouA=5Ø4OA=2.ØOØdm2
....... d)Calcule a área de um triângulo cuja base mede 0,6 m e a altura 20cm.
b•h 0,2 0
A= A=°'6 =A= ,12A=0,06m2
2 2 2
ou A = 600cm2
e) Calcule a área de um trapézio cujas bases são 6m e 9m e a altura 4cm.
.
Observação: A unidade fundamental de área é o metro quadrado.
..•
As dimensões dos sólidos são: altura, comprimento e largura
(ou espessura).
•
A figura anterior é um exemplo de sólido.
Volume é a medida dos sólidos geométricos. E sua unidade COMPRIMENTO
fundamental é o metro cúbico.
•
Vejamos como calcular o volume de alguns sólidos geométricos.
• Volume do cubo
O cubo é um sólido especial, pois suas dimensões são todas iguais, ou seja, comprimento é
igual a largura que é igual a altura. O desenho anterior é um cubo.
•••
• No cubo, essas dimensões se chamam arestas.
• Então:
•
Comprimento ~ aresta
Largura ~ aresta
Altura ~ aresta.
Obtemos o volume de um cubo, multiplicando as arestas. Logo: V = a a a ou V = a3
Volume do paralelepípedo retângulo
Observe a figura.
Volume do prisma
Considere as figuras geométricas apresentadas a seguir:
São os prismas.
Observando os prismas, concluímos que eles podem ter diversas formas em suas bases.
Quando a base é um retângulo, calculamos a área do retângulo e, a seguir, multiplicamos
pela altura.
São as pirâmides.
Dizemos que pirâmide é um sólido geométrico cuja base é um polígono qualquer e que tem,
por faces laterais, triângulos que possuem vértice comum.
O volume de uma pirâmide é igual à terça parte do volume de um prisma de mesma base e
mesma altura.
B
Então, a fórmula para se achar o volume da pirâmide é: V =
Sendo: B a área da base (que também é um polígono) e h a altura da pirâmide.
Veja os exemplos.
1 a) Calcule o volume de um cubo de 2cm de aresta.
a'=> V= 2 3 => V= 8cm3
b) Calcule o volume de um paralelepípedo retângulo cujas dimensões são 5m, 3m
e 4m, respectivamente, comprimento, largura e altura.
BASE DO
PRISMA 2 2
Sabendo que: h = 15m e B = 10m2, temos:
V=Bh=V=1Om215m=V=15Om3
d) A área da base de um prisma é de 150m2. Calcule a altura desse prisma, sabendo
que o seu volume é 300m3.
Temos: B = 150m' e V = 300m3.
Substituindo na fórmula, encontramos a altura:
300
V=B•h=300=150h=h= => h =2m
150
e) Qual é o volume de uma pirâmide cuja base é um quadrado de 3m de lado e a
medida da altura é lOm?
jBÂNk.
~-o` Exercícios
1- CALCULE O PERIMETRO DE
1) um terreno retangular de 25,8m de comprimento por 124dm de largura.
2) um pátio que tem a forma de um triângulo equilátero de 12 metros e meio de lado.
3) um salão cujo semiperímetro é 12,40m.
II- CALCULE O PERÍMETRO DAS FIGURAS A SEGUIR.
2)
2cm
3)
4cm
5)
E
6)
III - CALCULE
1) a área da superfície coberta por um taco de assoalho cujas medidas são 15cm e 10cm.
2) em m2, a área do quadrado que tem 3dam de lado.
3) a quantidade de tecido gasto para fazer uma flâmula triangular que tem 50cm de base e 12dm de
altura.
4) a área de um cartaz de forma trapezoidal cujas bases medem 50cm e 80cm e a altura 30cm.
1) Qual é o volume de um paralelepípedo retângulo que tem 4cm de comprimento, 3cm de largura
e 2cm de altura?
2) Qual é o volume de um prisma cuja base é um retângulo de 4cm de comprimento por 3cm de
largura e a altura do prisma mede 10cm?
3) Qual é o volume de uma pirâmide de 15dm de altura e cuja base é um quadrado de 5dm de lado?
IV- 1) V=abcV=432=V=24cm3.
2) Primeiramente, calculamos a área do polígono da base. B = 4.3 =:> B = 12cm2. Sendo h = 10cm, basta agora aplicarmos
a fórmula: V = B h => V = 1210 => V = 120cm3.
.
3) Temos: h = 15dm. Se a base é igual ao quadrado de 5 dm de lado, então: B = 55 => B = 25dm2. Aplicando a fórmula
Bh 25• 5,F'
temos: V=-=A= =V=125dm3
2 1
..
ANDRINI, Álvaro. VASCONCELOS, Maria José. Novo Praticando Matemática. São Paulo,
• 2002.
• BIANCHINI, Edwaldo. Matemática. São Paulo: Moderna. 2006.
• DANTE, Luiz Roberto. Tudo é matemática. São Paulo: Ática, 2005.
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. Matemática: vivência e construção. São Paulo: Ática, 2003.
IEZZI, Gelson; Dolce, Osvaldo. MACHADO, Antônio. Matemática e realidade. São Paulo:
• Atual, 2005.
• IMENES, Luiz Márcio; LELLIS, Marcelo. Matemática Paratodos. São Paulo: Scipione, 2007.
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• GIOVANNI, José Ruy; CASTRUCI, Benedito: JUNIOR, José Ruy Giovanni. A conquista da
• matemática: ed renovada. São Paulo: FTD, 2008.
• NAME, Miguel Asis. Vencendo com a matemática. São Paulo: Brasil, 2005.
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de Estudos para sua vida. e
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Presente
1SB 1 978-658014906-5
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• SGAS 603 Conj.0
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11 1 1 II 1 1
8680 149065
Brasília DF
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