Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Nomes:
Rosária Francisco
Índice
1. Introdução ................................................................................................................................ 4
1.1. Objectivos......................................................................................................................... 4
3. Conclusão .............................................................................................................................. 14
1. Introdução
Portanto, o presente trabalho é de carater avaliativo da cadeira de estatística e tem como Objectivo
principal compreender e debruçar a temática, teoria de amostragem. Quanto a sua estrutura o
trabalho apresenta índice, introdução, Objectivos, metodologia de pesquisa, fundamentação
teórica, conclusão e referências bibliográficas.
1.1.Objectivos
1.1.1. Geral
1.1.2. Específicos
Diferenciar a amostra da população;
saber os tipos de amostragem e saber aplica-los em diferentes casos;
Conhecer procedimentos apropriados para a selecção de amostras e;
Saber os procedimentos para um bom estudo estatístico.
1.2.Metodologia
1.2.1. Revisão Bibliográfica
Para fundamentar a base deste trabalho realizou se uma revisão bibliográfica baseado em
alguns livros, módulos, produções literárias, documentos pedagógicos, artigos, teses e das
concepções de alguns autores que debruçam o conteúdo ligado a esta temática, leitura e
comparação das diferentes obras sobre o tema, não se põe de lado a consulta das fontes
anexadas pelo docente na orientação e a consulta feita à internet, visto que nos nossos dias
tornou-se o centro da pesquisa.
5
Revisão da literatura
2. Teoria de Amostragem
2.1.Conceitos Básicos
A teoria da amostragem é um estudo das relações existentes entre uma população e as amostras
dela extraídas. Podemos, por exemplo, avaliar grandezas desconhecidas da população (como sua
média, sua variância, etc.), denominadas de parâmetros, através das correspondentes grandezas
amostrais, denominadas de estatísticas amostrais. (MOORE, D. S.2004)
2.1.1. Amostragem
Amostragem é uma técnica especial para recolher amostras que garante, tanto quanto possível, o
acaso na escolha, de modo a garantir à amostra o caráter de representatividade.
O objetivo principal da teoria da amostragem é obter uma amostra que seja uma representação
honesta da população e que conduza à estimação das características da população com grande
precisão. (MOORE, D. S.2004)
Amostragem é o ato de analisar uma parte do evento observado com o intuito de saber como a
população se comporta, sem necessariamente analisar a população como um todo.
Quando se faz um estudo sobre determinado assunto, muito raramente o pesquisador têm acesso a
todos os dados referentes à observação estudada, ou por falta de ocorrências ou por ser muito
inviável financeiramente realizar a coleta desses dados, para isso, utilizamos a amostragem.
Para entender um pouco mais sobre amostragem, primeiro deve-se saber diferenciar população, e
amostra.
2.1.2. População
População: É o “grupo” a ser estudado, se for realizada uma pesquisa referente a todo o
povo Brasileiro, a População se refere aos cidadãos Brasileiros, se a pesquisa for referente
a todos os alunos que atualmente estão em graduação na UCM, a população será
compreendida por todos os alunos da UCM em processo de graduação. (MOORE, D.
S.2004)
6
2.1.3. Amostra
Conforme a imagem abaixo podemos concluir que, formalmente, “população é uma coleção inteira
de objetos ou resultados sobre os quais uma informação é obtida”, enquanto “amostra é um
subconjunto de uma população que contém os objetos ou resultados que são realmente observados”
(NAVIDI, 2012, p. 3). O ato de escolher a amostra é chamado de amostragem.
Algumas das vantagens que podemos desde já apontar ao usarmos um processo de amostragem no
estudo de um dado problema são:
De acordo com Portella (2011) devem-se seguir as etapas abaixo para uma boa Amostragem:
Definida a população há que decidir sobre o processo a adotar na recolha dos elementos a incluir
na amostra, isto é, o método de amostragem. Tais processos podem ser globalmente classificados
em: probabilísticos e não probabilísticos. (BUSSAB, W.; BOLFARINE, H)
2.5.Tipos de amostragens
2.5.1. Amostra não probabilística ou de Conveniência
É uma amostra composta de indivíduos que atendem os critérios de entrada e que são de fácil
acesso do investigador. Tem vantagens óbvias em termos de custo e logística.
A validade desse tipo de amostra depende do pressuposto de que ela representa adequadamente a
população alvo. (NETO, PEDRO L.1977)
Exemplo 1:Ao se retirar sangue de uma pessoa para detectar a presença de eventual vírus,
normalmente, coleta-se uma amostra de sangue do braço do paciente. Quando não é possível, tenta-
se coletar da mão, e assim por diante.
Os elementos que farão parte da amostra são escolhidos intencionalmente pelo pesquisador, dentro
de determinados critérios, como por exemplo, por pertencer a um determinado grupo julgado como
de interesse pelo pesquisador. (NETO, PEDRO L.1977)
Método comumente usado em pesquisas de mercado e em pesquisas eleitorais. Envolve três fases:
a) classificação da população por atributos que se presumam relevantes para a variável em estudo.
Por exemplo: bairro, sexo, idade, estado civil, etc.
c) fixação de quotas para cada entrevistador, a quem caberá selecionar os entrevistados de forma
que a amostra total contemple as mesmas proporções dos atributos que a população, conforme
estabelecido no item b. (NETO, PEDRO L.1977)
As amostras ponderadas levam em conta que certos indivíduos têm maior chance de fazerem parte
de uma amostra do que outros. (NETO, PEDRO L.1977)
9
Exemplo: Uma revista sobre carros quer saber o que as pessoas levam em conta na hora de
escolher o carro que irão comprar. Sabe-se que os homens e as mulheres têm opiniões distintas,
logo a pesquisa deve levar isto em conta na hora do levantamento de dados.
O método de amostragem probabilística exige que cada elemento da população possua uma
determinada probabilidade de ser selecionado, normalmente a mesma probabilidade. Esse método
garante cientificamente técnicas de inferências estatísticas.
Exemplo: Para testar a durabilidade das lâmpadas fabricadas por uma indústria, escolhe-se um dia
útil ao acaso e toma-se uma lâmpada de cada máquina em cada hora de produção deste dia.
Divide a população em subgrupos de acordo com determinadas características como sexo ou faixa
etária, selecionando uma amostra aleatória de cada um desses estratos. (NETO, PEDRO L.1977)
Exemplo: Uma pesquisa sobre o serviço prestado pela companhia responsável pelo recolhimento
do lixo de uma cidade deverá levar em conta os habitantes da zona rural e da zona urbana. Como
a frequência com que o recolhimento do lixo ocorre nestas duas áreas pode ser diferente, é
aconselhável dividir em dois estratos (zona urbana e zona rural) e estudá-los de maneira isolada.
A opinião geral da população será obtida juntando as informações dos dois estratos.
Tem vantagens logísticas na sua aplicação, porém aumenta a complexidade da análise estatística
porque os indivíduos de um mesmo conglomerado tendem a ter uma certa homogeneidade.
1. Sub abrangência: Quando alguns grupos da população são deixados fora do processo de
escolha da amostra.
3. Questões mal formuladas: questões confusas ou dirigidas podem introduzir viés (tendência)
aos resultados, e mesmo, pequenas modificações no fraseado podem mudar o resultado da
pesquisa. (NETO, PEDRO L.1977)
11
5. Erros não amostrais: são os cometidos durante o processo de pesquisa de marketing que não
sejam oriundos do tamanho e do processo de seleção da amostra. Não são mensuráveis e tendem
a crescer com o aumento do tamanho da amostra.
1. Não existir outra alternativa (não fazer a pesquisa ou fazer com aqueles que se dispõe a
colaborar?)
probabilística
2.8.Exercícios propostos
2.8.1. Sobre Amostra e População
1 Analise as situações a seguir e indique quem compõe a população e, quando for o caso, a amostra.
a) A Polícia Rodoviária Federal quer divulgar o total de acidentes com vítimas nas rodovias
federais no último feriado. Para isso, coleta o número de chamados atendidos pelas suas guaritas
para este tipo de ocorrência.
b) Uma fábrica de refrigerantes quer medir a variação na quantidade de líquido em suas garrafas
de 300 ml. Para isso, coleta uma garrafa de cada caixa produzida em um dia de trabalho.
c) O Estado de Santa Catarina quer saber a eficácia da última campanha de vacinação contra a
paralisia. Para isso realiza uma pesquisa com as mães de crianças que procuram o posto de saúde
em determinado período.
d) Um administrador quer estudar o rendimento das ações de certa companhia no último mês. Para
isso, considera os dados de fechamento destas ações no período.
a) Astrônomos querem estudar a composição do solo de Marte. Para isso, coletam uma amostra do
solo por meio da sonda espacial.
b) Professores de um cursinho querem saber quais os cursos que serão mais procurados pelos
estudantes de terceiro ano do ensino médio de sua cidade. Para isso, sorteiam algumas escolas,
escolhem uma turma de cada uma destas escolas por turno e para realizam um questionário com
todos os alunos.
c) Um jornal percebeu uma queda no número de assinantes no último ano. Para verificar a causa,
considerou a lista de antigos clientes em ordem alfabética e escolheu aleatoriamente 50 nomes
nesta lista, e realizou ligações telefônicas perguntando o motivo da não renovação da assinatura.
13
d) Uma academia de ginástica quer oferecer uma nova modalidade de atividade de física, mas não
sabe bem ao certo qual. Então, escolheu aleatoriamente alguns de seus clientes. Como 70% dos
frequentadores são mulheres, levou esta proporção em consideração na hora de compor sua
amostra.
e) O governo quer saber qual é a renda per capita média da população brasileira para saber em
quais setores deve oferecer subsídios. Como suspeita de que há diferenças consideráveis em
relação aonde a população mora, resolve tomar amostras contemplando todos os estados, e levando
este fato em consideração.
a) Uma montadora de automóveis quer saber quais são os itens, que não são de série, mais
valorizados na hora da compra. Para isso, escolhe os clientes que adquiram seus automóveis nos
meses de maio e junho e realiza via telefone um questionário.
b) A mesma montadora quer saber o nível de satisfação dos clientes com o pós venda de suas lojas.
Para isso, seleciona clientes que vêm às concessionárias para a revisão do veículo durante um ano
e aplica um questionário.
c) Um laboratório quer testar uma nova vacina em animais. Para isso considera uma amostra de
16 ratos doentes, aplica a vacina contendo o medicamento em metade deles, aplica uma solução
de soro fisiológico na outra metade e observa a evolução da doença.
d) Uma rede de supermercado quer dimensionar o nível de satisfação dos clientes que fazem uso
do serviço de entrega oferecido pela rede. Para isso, escolhe no seu cadastro 30 clientes e realiza
um questionário por telefone.
14
3. Conclusão
Enfim concluímos que a Teoria da Amostragem diz respeito à estratégia a ser utilizada para seleção
de uma amostra, além de fornecer mais informações acerca do modo de ação no que toca ao uso
de uma metodologia de amostragem para uma investigação ou estudo.
Dessa forma, assim que o pesquisador estabeleça a população potencial para sua investigação, ele
deve fixar critérios de escolha dos seus constituintes, que podem ser para incluir ou excluir pessoas
que integrarão o estudo, sendo que uma amostra é considerada representativa caso as suas
características se pareçam o mais possível às da população-alvo.
É assim importante que a amostra ilustre não apenas as variáveis sob investigação, mas também
outros fatores que possam exercer algum impacto sobre as variáveis da pesquisa, como a idade, o
sexo, a escolaridade e o rendimento.
Assim, os resultados de investigações por amostragem estão sempre expostos a uma determinado
grau de incerteza, não apenas porque se estudou somente uma parte da população, mas também
devido a falhas de mensuração, sendo que tal grau de incerteza pode ser diminuído com o
crescimento do tamanho da amostra e através do uso de ferramentas mais eficazes de mensuração.
15
4. Referencias bibliográficas
NETO, Pedro L. C. Estatística. São Paulo: Ed. Blucher Ltda, 1977.pag.17-26
MOORE, D. S. Estatística básica e sua prática. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 3. Ed., 2004.pag.29-35
BUSSAB, W.; BOLFARINE, H. Elementos de amostragem, São Paulo.pag.13-28