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INSTITUTO SUPERIOR DE ESTUDOS DE DEFESA

Tenente-General Armando Emilio Guebuza

Tema: Toria de Amostragem

Nomes:

 Atália Baltazar Curso: Psicologia social e das organizações

 Audácia Chauquela Disciplina: Estatística Aplicada a Sociais II


 Gilda Armando Docente: Pedro Miguel
 Maria Jossane Luis
Ano de Frequência: 2o
 Maria Margarida Chiulele
Turma: ″A″
 Perpétua Oficial

 Rosária Francisco

Maputo, Agosto de 2022


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Índice
1. Introdução ................................................................................................................................ 4

1.1. Objectivos......................................................................................................................... 4

1.1.1. Geral .......................................................................................................................... 4

1.1.2. Específicos ................................................................................................................ 4

1.2. Metodologia ..................................................................................................................... 4

1.2.1. Revisão Bibliográfica................................................................................................ 4

Revisão da literatura ....................................................................................................................... 5

2. Teoria de Amostragem ............................................................................................................ 5

2.1. Conceitos Básicos ............................................................................................................ 5

2.1.1. Amostragem .............................................................................................................. 5

2.1.2. População .................................................................................................................. 5

2.1.3. Amostra ..................................................................................................................... 6

2.2. Relação entre amostra e população .................................................................................. 6

2.3. Algumas vantagens da Amostragem ................................................................................ 6

2.4. Fases principais de um plano de amostragem adequado .................................................. 7

2.5. Tipos de amostragens ....................................................................................................... 7

2.5.1. Amostra não probabilística ou de Conveniência ...................................................... 7

2.5.2. Amostragem Acidental ............................................................................................. 8

2.5.3. Amostragem Intencional (ou por Julgamento) ......................................................... 8

2.5.4. Amostragem por Quotas ........................................................................................... 8

2.5.5. Amostragem Voluntária ............................................................................................ 8

2.5.6. Amostras ponderadas ................................................................................................ 8

2.5.7. Amostras Probabilísticas ........................................................................................... 9

2.5.8. Amostra Aleatória Simples ....................................................................................... 9


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2.5.9. Amostra Sistemática ................................................................................................. 9

2.5.10. Amostra Aleatória Estratificada .............................................................................. 10

2.5.11. Amostra por Conglomerados .................................................................................. 10

2.5.12. Amostra por Estágios Múltiplos ............................................................................. 10

2.6. Cuidados com a pesquisa ............................................................................................... 10

2.6.1. Erro amostral ........................................................................................................... 11

2.6.2. Erros não amostrais ................................................................................................. 11

2.7. Razões para o uso de amostragem não probabilística .................................................... 11

2.8. Exercícios propostos ...................................................................................................... 12

2.8.1. Sobre Amostra e População .................................................................................... 12

2.8.2. Sobre Tipos de amostragem .................................................................................... 12

2.8.3. Sobre Tipos de Erro ................................................................................................ 13

3. Conclusão .............................................................................................................................. 14

4. Referencias bibliográficas ..................................................................................................... 15


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1. Introdução

A técnica de amostragem é a parte da teoria estatística que define os procedimentos para os


planejamentos amostrais e as técnicas de estimação utilizadas. As técnicas de amostragem, tal
como o planejamento amostral, são amplamente utilizados nas pesquisas científicas e de opinião
para se conhecer alguma característica da população.

Portanto, o presente trabalho é de carater avaliativo da cadeira de estatística e tem como Objectivo
principal compreender e debruçar a temática, teoria de amostragem. Quanto a sua estrutura o
trabalho apresenta índice, introdução, Objectivos, metodologia de pesquisa, fundamentação
teórica, conclusão e referências bibliográficas.

1.1.Objectivos
1.1.1. Geral

 Compreender a teoria de amostragem

1.1.2. Específicos
 Diferenciar a amostra da população;
 saber os tipos de amostragem e saber aplica-los em diferentes casos;
 Conhecer procedimentos apropriados para a selecção de amostras e;
 Saber os procedimentos para um bom estudo estatístico.
1.2.Metodologia
1.2.1. Revisão Bibliográfica
Para fundamentar a base deste trabalho realizou se uma revisão bibliográfica baseado em
alguns livros, módulos, produções literárias, documentos pedagógicos, artigos, teses e das
concepções de alguns autores que debruçam o conteúdo ligado a esta temática, leitura e
comparação das diferentes obras sobre o tema, não se põe de lado a consulta das fontes
anexadas pelo docente na orientação e a consulta feita à internet, visto que nos nossos dias
tornou-se o centro da pesquisa.
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Revisão da literatura
2. Teoria de Amostragem
2.1.Conceitos Básicos

A teoria da amostragem é um estudo das relações existentes entre uma população e as amostras
dela extraídas. Podemos, por exemplo, avaliar grandezas desconhecidas da população (como sua
média, sua variância, etc.), denominadas de parâmetros, através das correspondentes grandezas
amostrais, denominadas de estatísticas amostrais. (MOORE, D. S.2004)

Alguns conceitos básicos de teoria da amostragem:

2.1.1. Amostragem

Amostragem é uma técnica especial para recolher amostras que garante, tanto quanto possível, o
acaso na escolha, de modo a garantir à amostra o caráter de representatividade.

O objetivo principal da teoria da amostragem é obter uma amostra que seja uma representação
honesta da população e que conduza à estimação das características da população com grande
precisão. (MOORE, D. S.2004)

Amostragem é o ato de analisar uma parte do evento observado com o intuito de saber como a
população se comporta, sem necessariamente analisar a população como um todo.

Quando se faz um estudo sobre determinado assunto, muito raramente o pesquisador têm acesso a
todos os dados referentes à observação estudada, ou por falta de ocorrências ou por ser muito
inviável financeiramente realizar a coleta desses dados, para isso, utilizamos a amostragem.

Para entender um pouco mais sobre amostragem, primeiro deve-se saber diferenciar população, e
amostra.

2.1.2. População

 População: É o “grupo” a ser estudado, se for realizada uma pesquisa referente a todo o
povo Brasileiro, a População se refere aos cidadãos Brasileiros, se a pesquisa for referente
a todos os alunos que atualmente estão em graduação na UCM, a população será
compreendida por todos os alunos da UCM em processo de graduação. (MOORE, D.
S.2004)
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Finita: Quando possui um número finito de elementos.

Infinita: Quando apresenta um número infinito de elementos.

2.1.3. Amostra

 Amostra: São pequenos grupos escolhidos da população, afim de representarem as


características da população. (MOORE, D. S.2004)

2.2.Relação entre amostra e população

Conforme a imagem abaixo podemos concluir que, formalmente, “população é uma coleção inteira
de objetos ou resultados sobre os quais uma informação é obtida”, enquanto “amostra é um
subconjunto de uma população que contém os objetos ou resultados que são realmente observados”
(NAVIDI, 2012, p. 3). O ato de escolher a amostra é chamado de amostragem.

(Figura 1: Relação entre amostra e população)

2.3.Algumas vantagens da Amostragem

Algumas das vantagens que podemos desde já apontar ao usarmos um processo de amostragem no
estudo de um dado problema são:

a) Redução dos custos e maior rapidez no apuramento dos resultados;


b) Maior profundidade na recolha de elementos;
c) Resolve o problema de estudar características que são destrutivas;
d) Minimiza os erros associados à recolha de informação. (BUSSAB, W.; BOLFARINE, H)
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2.4.Fases principais de um plano de amostragem adequado

De acordo com Portella (2011) devem-se seguir as etapas abaixo para uma boa Amostragem:

 Definição dos objetivos do estudo;


 Escolha dos dados úteis a recolher, o que significa:
 Definição da unidade de amostragem;
 Definição da escala de valores para a característica em estudo;
 Escolha do método de amostragem;
 Definição do nível de precisão ou erro de amostragem admitido.

Definida a população há que decidir sobre o processo a adotar na recolha dos elementos a incluir
na amostra, isto é, o método de amostragem. Tais processos podem ser globalmente classificados
em: probabilísticos e não probabilísticos. (BUSSAB, W.; BOLFARINE, H)

2.5.Tipos de amostragens
2.5.1. Amostra não probabilística ou de Conveniência

É uma amostra composta de indivíduos que atendem os critérios de entrada e que são de fácil
acesso do investigador. Tem vantagens óbvias em termos de custo e logística.

A validade desse tipo de amostra depende do pressuposto de que ela representa adequadamente a
população alvo. (NETO, PEDRO L.1977)

Exemplo 1:Ao se retirar sangue de uma pessoa para detectar a presença de eventual vírus,
normalmente, coleta-se uma amostra de sangue do braço do paciente. Quando não é possível, tenta-
se coletar da mão, e assim por diante.

Exemplo 2: Acaba de chegar um carregamento de tijolos em uma construção e o engenheiro quer


saber se toda a carga de tijolos está de acordo com a especificação. Ele terá bastante dificuldade
para acessar os tijolos que estão por baixo das pilhas. Então, escolherá alguns do topo das pilhas
mais à frente para compor sua amostra.
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2.5.2. Amostragem Acidental

A amostra é formada por elementos que se encontram circunstancialmente no local da pesquisa, e


são arrolados sem ordem específica, até completar o número de elementos previstos para a amostra.

2.5.3. Amostragem Intencional (ou por Julgamento)

Os elementos que farão parte da amostra são escolhidos intencionalmente pelo pesquisador, dentro
de determinados critérios, como por exemplo, por pertencer a um determinado grupo julgado como
de interesse pelo pesquisador. (NETO, PEDRO L.1977)

Exemplo: Novo produto “testado” entre funcionários.

2.5.4. Amostragem por Quotas

Método comumente usado em pesquisas de mercado e em pesquisas eleitorais. Envolve três fases:

a) classificação da população por atributos que se presumam relevantes para a variável em estudo.
Por exemplo: bairro, sexo, idade, estado civil, etc.

b) determinação da proporção na população para cada atributo escolhido.

c) fixação de quotas para cada entrevistador, a quem caberá selecionar os entrevistados de forma
que a amostra total contemple as mesmas proporções dos atributos que a população, conforme
estabelecido no item b. (NETO, PEDRO L.1977)

2.5.5. Amostragem Voluntária

Ocorre quando o componente da população se oferece voluntariamente para participar da pesquisa,


independentemente do julgamento do pesquisador. (NETO, PEDRO L.1977)

2.5.6. Amostras ponderadas

As amostras ponderadas levam em conta que certos indivíduos têm maior chance de fazerem parte
de uma amostra do que outros. (NETO, PEDRO L.1977)
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Exemplo: Uma revista sobre carros quer saber o que as pessoas levam em conta na hora de
escolher o carro que irão comprar. Sabe-se que os homens e as mulheres têm opiniões distintas,
logo a pesquisa deve levar isto em conta na hora do levantamento de dados.

2.5.7. Amostras Probabilísticas

O método de amostragem probabilística exige que cada elemento da população possua uma
determinada probabilidade de ser selecionado, normalmente a mesma probabilidade. Esse método
garante cientificamente técnicas de inferências estatísticas.

2.5.8. Amostra Aleatória Simples

É coletada enumerando-se as unidades da população e selecionando-se aleatoriamente um


subconjunto.

Exemplo: Para testar a durabilidade das lâmpadas fabricadas por uma indústria, escolhe-se um dia
útil ao acaso e toma-se uma lâmpada de cada máquina em cada hora de produção deste dia.

2.5.9. Amostra Sistemática

Se assemelha à amostragem aleatória simples, porque inicialmente enumera-se as unidades da


população. Difere da aleatória simples porque a seleção da amostra é feita por um processo
periódico pré-ordenado. As amostras sistemáticas são suscetíveis a erros induzidos por
periodicidade naturais da população e permitem ao investigador prever e possivelmente manipular
quem entrará na amostra. (NETO, PEDRO L.1977)

Não oferecem vantagens logísticas em relação às amostras aleatórias simples.

Exemplo: Seja N = 800, n = 50 e a população já ordenada, poderemos adotar o seguinte


procedimento: sortear um número de 1 a 16 (note-se que 800/50 = 16), o qual indicaria o primeiro
elemento sorteado para a amostra; os demais elementos seriam periodicamente retirados de 16 em
16. Equivalentemente, poder-se-iam considerar os números de 1 a 800 dispostos seqüencialmente
em uma matriz com 50 linhas e 16 colunas, sorteando-se a seguir uma coluna, cujos números
indicariam os elementos da amostra. Vemos que, nesse caso, cada elemento da população ainda
teria probabilidade 50/800 de pertencer à amostra, porém existem agora apenas 16 possíveis
amostras. A principal vantagem da amostragem sistemática está na grande facilidade na
determinação dos elementos da amostra.
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2.5.10. Amostra Aleatória Estratificada

Divide a população em subgrupos de acordo com determinadas características como sexo ou faixa
etária, selecionando uma amostra aleatória de cada um desses estratos. (NETO, PEDRO L.1977)

Exemplo: Uma pesquisa sobre o serviço prestado pela companhia responsável pelo recolhimento
do lixo de uma cidade deverá levar em conta os habitantes da zona rural e da zona urbana. Como
a frequência com que o recolhimento do lixo ocorre nestas duas áreas pode ser diferente, é
aconselhável dividir em dois estratos (zona urbana e zona rural) e estudá-los de maneira isolada.
A opinião geral da população será obtida juntando as informações dos dois estratos.

2.5.11. Amostra por Conglomerados

É uma amostra aleatória de agrupamentos naturais de indivíduos (conglomerados) na população.

Tem vantagens logísticas na sua aplicação, porém aumenta a complexidade da análise estatística
porque os indivíduos de um mesmo conglomerado tendem a ter uma certa homogeneidade.

2.5.12. Amostra por Estágios Múltiplos

São amostras obtidas por métodos combinados.

2.6.Cuidados com a pesquisa

1. Sub abrangência: Quando alguns grupos da população são deixados fora do processo de
escolha da amostra.

2. Não resposta: não há meios de se obter a observação da característica de interesse. Quando o


indivíduo escolhido para integrar a amostra não pode ser contatado ou se recusa a cooperar.

3. Questões mal formuladas: questões confusas ou dirigidas podem introduzir viés (tendência)
aos resultados, e mesmo, pequenas modificações no fraseado podem mudar o resultado da
pesquisa. (NETO, PEDRO L.1977)
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2.6.1. Erro amostral

4. Erro amostral: é a diferença entre o resultado amostral e o verdadeiro resultado populacional;


tais erros resultam de flutuações amostrais aleatórias. Os erros amostrais ocorrem única e
exclusivamente em função do número de elementos da amostra e do processo de seleção desses
elementos. (NETO, PEDRO L.1977)

2.6.2. Erros não amostrais

5. Erros não amostrais: são os cometidos durante o processo de pesquisa de marketing que não
sejam oriundos do tamanho e do processo de seleção da amostra. Não são mensuráveis e tendem
a crescer com o aumento do tamanho da amostra.

Ex.1: escolha de amostra não aleatória e tendenciosidade

Ex.2: utilização de instrumentos de mensuração defeituoso

Ex.3: questão formulada de modo tendencioso

Ex.4: não respostas

Ex.5: definição errada do problema de pesquisa

Ex.6: entrevistadores com nível inadequado para a pesquisa

Ex.7: definição errada da população de pesquisa

2.7.Razões para o uso de amostragem não probabilística

1. Não existir outra alternativa (não fazer a pesquisa ou fazer com aqueles que se dispõe a
colaborar?)

2. Problemas que ocorrem na prática podem enfraquecer a superioridade de uma amostra


probabilística tornando-a não

probabilística

3. Não há intenção de generalizar os dados obtidos na amostra para a população (representatividade


pode ser irrelevante)
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4. Falta de disponibilidade de recursos financeiros, materiais e humanos para realização de uma


amostragem probabilística.

2.8.Exercícios propostos
2.8.1. Sobre Amostra e População

1 Analise as situações a seguir e indique quem compõe a população e, quando for o caso, a amostra.

a) A Polícia Rodoviária Federal quer divulgar o total de acidentes com vítimas nas rodovias
federais no último feriado. Para isso, coleta o número de chamados atendidos pelas suas guaritas
para este tipo de ocorrência.

b) Uma fábrica de refrigerantes quer medir a variação na quantidade de líquido em suas garrafas
de 300 ml. Para isso, coleta uma garrafa de cada caixa produzida em um dia de trabalho.

c) O Estado de Santa Catarina quer saber a eficácia da última campanha de vacinação contra a
paralisia. Para isso realiza uma pesquisa com as mães de crianças que procuram o posto de saúde
em determinado período.

d) Um administrador quer estudar o rendimento das ações de certa companhia no último mês. Para
isso, considera os dados de fechamento destas ações no período.

2.8.2. Sobre Tipos de amostragem

2. Analise as situações a seguir e indique qual é o tipo de amostragem considerado.

a) Astrônomos querem estudar a composição do solo de Marte. Para isso, coletam uma amostra do
solo por meio da sonda espacial.

b) Professores de um cursinho querem saber quais os cursos que serão mais procurados pelos
estudantes de terceiro ano do ensino médio de sua cidade. Para isso, sorteiam algumas escolas,
escolhem uma turma de cada uma destas escolas por turno e para realizam um questionário com
todos os alunos.

c) Um jornal percebeu uma queda no número de assinantes no último ano. Para verificar a causa,
considerou a lista de antigos clientes em ordem alfabética e escolheu aleatoriamente 50 nomes
nesta lista, e realizou ligações telefônicas perguntando o motivo da não renovação da assinatura.
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d) Uma academia de ginástica quer oferecer uma nova modalidade de atividade de física, mas não
sabe bem ao certo qual. Então, escolheu aleatoriamente alguns de seus clientes. Como 70% dos
frequentadores são mulheres, levou esta proporção em consideração na hora de compor sua
amostra.

e) O governo quer saber qual é a renda per capita média da população brasileira para saber em
quais setores deve oferecer subsídios. Como suspeita de que há diferenças consideráveis em
relação aonde a população mora, resolve tomar amostras contemplando todos os estados, e levando
este fato em consideração.

2.8.3. Sobre Tipos de Erro

3 Analise e indique a que tipo de erro as situações a seguir estão propensas.

a) Uma montadora de automóveis quer saber quais são os itens, que não são de série, mais
valorizados na hora da compra. Para isso, escolhe os clientes que adquiram seus automóveis nos
meses de maio e junho e realiza via telefone um questionário.

b) A mesma montadora quer saber o nível de satisfação dos clientes com o pós venda de suas lojas.
Para isso, seleciona clientes que vêm às concessionárias para a revisão do veículo durante um ano
e aplica um questionário.

c) Um laboratório quer testar uma nova vacina em animais. Para isso considera uma amostra de
16 ratos doentes, aplica a vacina contendo o medicamento em metade deles, aplica uma solução
de soro fisiológico na outra metade e observa a evolução da doença.

d) Uma rede de supermercado quer dimensionar o nível de satisfação dos clientes que fazem uso
do serviço de entrega oferecido pela rede. Para isso, escolhe no seu cadastro 30 clientes e realiza
um questionário por telefone.
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3. Conclusão

Enfim concluímos que a Teoria da Amostragem diz respeito à estratégia a ser utilizada para seleção
de uma amostra, além de fornecer mais informações acerca do modo de ação no que toca ao uso
de uma metodologia de amostragem para uma investigação ou estudo.

Dessa forma, assim que o pesquisador estabeleça a população potencial para sua investigação, ele
deve fixar critérios de escolha dos seus constituintes, que podem ser para incluir ou excluir pessoas
que integrarão o estudo, sendo que uma amostra é considerada representativa caso as suas
características se pareçam o mais possível às da população-alvo.

É assim importante que a amostra ilustre não apenas as variáveis sob investigação, mas também
outros fatores que possam exercer algum impacto sobre as variáveis da pesquisa, como a idade, o
sexo, a escolaridade e o rendimento.

Assim, o potencial de representatividade de uma amostra, é avaliado através da comparação entre


as médias da amostra com as da população-alvo, sendo o conceito de amostra definido como o
conjunto de elementos extraídos de uma população, que de modo suficiente, representem essa
população. Assim sendo, após a definição da amostra, estaremos prontos para efetuar a análise dos
resultados como se investigássemos a população na sua totalidade.

Assim, os resultados de investigações por amostragem estão sempre expostos a uma determinado
grau de incerteza, não apenas porque se estudou somente uma parte da população, mas também
devido a falhas de mensuração, sendo que tal grau de incerteza pode ser diminuído com o
crescimento do tamanho da amostra e através do uso de ferramentas mais eficazes de mensuração.
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4. Referencias bibliográficas
NETO, Pedro L. C. Estatística. São Paulo: Ed. Blucher Ltda, 1977.pag.17-26
MOORE, D. S. Estatística básica e sua prática. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 3. Ed., 2004.pag.29-35
BUSSAB, W.; BOLFARINE, H. Elementos de amostragem, São Paulo.pag.13-28

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