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INTRODUÇÃO
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1.1. Problema Científico
1.2. Justificação
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1.3. Objectivos do Trabalho
1.3.1. Geral:
1.3.2. Específicos:
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II - FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
2.1. Generalidade
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2.3. Classificação do Recém-Nascido (RN)
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Para a realização dessas atividades, é necessário que o enfermeiro tenha
conhecimento dos dados normais esperados em cada fase do período pós-natal,
para que possa reconhecer qualquer intercorrência e intervir, adequadamente,
para que o neonato tenha desenvolvimento satisfatório.
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5. Tomar de amostra de sangue a partir do cordão umbilical, para
determinar Grupo sanguíneo, VDRL e PCD.
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14. Administrar as vacinas de Hepatite B, Pólio 0, BCG
15. Realizar avaliação e exame físico geral
- Levar o RN à mãe;
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- Identificar o RN com uma braçadeira, com o nome da mãe, noantebraço
e tornozelo;em partos múltiplos, a ordem de nascimento deverá
serespecificada nas pulseiras através de números, apóso nome da mãe;
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2.4.4. Cuidados Gerais ao Recém-Nascido
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Os cuidados imediatos podem ser efetivados de diferentes formas de acordo
com o tipo de modelo de assistência adotado. Após o nascimento, sempre que for
possível, o bebê deverá ser encaminhado para sua mãe (contacto físico).
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Quando é necessária uma aspiração mais forte, utiliza-se a aspiração
mecânica com aspirador. Utilizar um cateter de calibre adequado e uma técnica
correcta para prevenir a lesão da mucosa e o edema.
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como fonte de calor, garantindo-se que o posicionamento da criança permita
movimentos respiratórios efetivos.
O índice de Apgar, foi proposto pela primeira vez em 1952 pela Médica
Virgínia Apgar, é usado para avaliar a vitalidade do recém-nascido no 1º minuto,
logo a seguir no 5º minuto após o nascimento. No 5º minutos caso o valor do
apgar fôr inferior a 7 pontos, deverá ser reavaliado em 10 minuntos (Ricci, 2013).
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de 0 a 2. Somando-se as notas de cada item, teremos o total, que pode variar de
0 à 10. Observa-se que:
Pontuação
Sinais
0 1 2
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Deve-se medir o peso, a altura e osperímetros cefálico, toráxico e
abdominal, para avaliar o crescimento e desenvolvimento intrauterino.Após o
nascimento, é essencial colocá-lo em decúbito dorsal e estender a sua perna por
completo ao medir o seu comprimento. Os achados esperados para o
comprimento em neonatos a termo geral variam de 48 a 53 cm. A moldagem pode
influenciar essas medidas (Dillon, 2003).
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Recomenda-se que todos os recém nascidos nos EUA, por parto vaginal ou
por cesariana, recebam a instilação de um agente profilático, como pomada
oftálmica à base de eritromicina ou de tetraciclina, nos olhos dentro de uma ou
duas horas de nascidos. Esse procedimento é obrigatório em todos 50 estados
norte americamos para prevenir a oftalmianeonatal, que pode causar cegueira
neonatal.A oftalmia neonatal é uma conjuntivite purulenta hiperaguda que ocorre
durante os primeiros 10 dias de vida, em gerla é contraída durante o parto a
partir do corrimento vaginal infectado da mãe (O’Toole, 2003).
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rapidamente a pele e o cabelo do RN colocando-o em ambiente aquecido (Ricci,
2013).
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todas as intervenções de enfermagem sejam realizadas para minimizar a perda
de calor e evitar hipotermia (Ricci, 2013)
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respiração sustentada adequada após o nascimento apresenta asfixia. Em nível
fisiológico, a asfixia pode ser definida como comprometimento da troca gasosa
que resulta em diminuição dos níveis sanguíneos de oxigénio (hipoxemia) e
excesso de dióxido de carbono (hipercapnia) que leva à acidose (Ricci, 2013).
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A reanimação neonatal é um conjunto de medidas com o objectivo de
estabelecer e manter a ventilação/oxigenação e circulação quando o RN nasce
apneíco ou bradicárdico (Idem).
Cada hospital deve desenvolver um protocolo com seu comitê de ética para
determinar os critérios de reanimação ou não na sala de parto em casos
específicos de acordo a região e a disponibilidade de recursos. Segundo
(Kattwinkel et al. (2011) propõe as seguintes recomendações:Não reanimar nos
seguintes casos:
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Anormalidades cromossómicas incompatíveis com a vida, como
trissomia 13 e 18;
Descontinuar a reanimação se o recém-nascido não apresentar
frequência cardiaca e esforço respiratório após 10 min. de
reanimação contínua e adequada.
c)- Circulação
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Se houver acidose metabólica, prepare-se para administrar
bicarbonato de sódio;
Para melhorar a frequência cardiaca, prepare-se para administrar
epinefrina (adrenalina) pelo tubo ET ou por via IV rapidamente;
2.8.Cuidados ao RN Prematuro
Suporte respiratório
Termorregulação
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Para retardar ou evitar os efeitos do estresse ao frio, os recém-nascidos são
colocados em ambiente aquecido imediatamente imediatamente até que
consigam manter estabilidade térmica (equilíbrio entre a produção e a
conservação com dissipação de calor). Isso tem especial importância no recém-
nascido pré-termo cuja superfície cutânea muito elevada com relação à massa
corporal promove perda de calor (Whaley & Wong, 1999). Um ambiente térmico
neutro é aquele que permite que o recém-nascido mantenha temperatura interna
normal, como consumo mínimo de oxigénio e energia. O recém-nascido muito
pequeno, especialmente aquele com uma camada de gordura subcutânea
mínima, pode controlar a perda ou ganho de calor corporal somente dentro de
uma faixa muito limitada de temperatura ambiente. Estudos recentes indicam que
a termoneutralidade ideal não pode ser prevista para as necessidades de todos
os recém-nascidos de alto risco. Diretrizes para oferecer um ambiente térmico
ideal sugerem manter a temperatura axilar do RN dentro de uma faixa de 36,5 a
37,5ºC (Thomas, 1994).
Nutrição
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A necessidade de fluidos aumenta quanto menor for a idade gestacional. As
perdas insensíveis são aumentadas devido à grande superfície corporal relativa e
à imaturidade da barreira cutânea, e a imaturidade renal leva a uma perda grande
de líquidos e eletrólitos. Esses fatores provocam um maior risco de desidratação e
hipertonicidade, que podem causar hemorragia intracraniana. No entanto, a
sobrecarga hídrica pode ter repercussões graves. A hipoglicemia é frequente
devido às baixas reservas de glicogênio. A hiperglicemia também é comum,
sobretudo nos pré-termos extremos (Friedrich & Costa, 2014)
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A hipoglicemia é prevalente em neonatos de baixo peso nas primeiras horas
e nos primeiros dias de vida, em decorrência do aumento do índice metabólico e
da falta de reservas adequadas de glicogênio que satisfaçam às necessidades
metabólicas neonatais. Contudo, os sinais e sintomas de hipoglicemia podem
facilemente passar despercebidos porque são muito sutis. Tipicamente, os sinais
e sintomas são letargia, taquicardia, angústia respiratória, inquietação,
alimentação ruim, hipotermia, sudorese, choro fraco, convulsões e hipotonia. Os
níveis sanguíneos de glicose encontram-se abaixo de 40 mg/dl em neonatos a
termo e abaixo de 20 mg/dl em neonatos pré-termo (Kenner & Lott, 2004).
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duas porções: heme e globina. A porção heme forma a bilirrubina não conjugada.
No fígado, a bile é conjugada com ácido glicurônico, formando a bilirrubina
conjugada. A bilirrubina conjugada é excretada na bile ou então é reduzida, no
intestino, em urobilinogênio e estercobilina, que dá cor às fezes (Idem)
III. METODOLOGIA
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A Maternidade Municipal do Uíge, é a unidade de prestação de cuidados de
saúde especializada as mulheres com problemas do fôrum genicológico,
obstêtrico (CPN), assistência ao parto e ao RN, planeamento familiar, e outros
serviços. Situa-se na sede da Província (Uíge), mais a Oeste do Centro da cidade
e do HGU, concretamente no bairro Popular nº 02 (Dunga).
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Faixa etária dos técnicos;
Género dos técnicos;
Tempo de serviço dos técnicos;
Participação em formações de actualização de conhecimento;
Perfil técnico profissional;
Cuidados de enfermagem prestados ao RN;
Nível de conhecimento;
Grau de cumprimento dos cuidados ao RN;
20 aos 29 4 22,22
30 aos 39 7 38,88
40 aos 49 3 16,66
≥ 50 4 22,22
Total 18 100
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Olhando para os resultados da tabela acima referenciada, afirma-se que, a
faixa etária dos 30 aos 39 anos, apresentou com maior número de técnicos
(38,88%), pois que, considera-se a fase activa dos indívíduos; e, para as faixas
etárias, menores de 30 e maiores de 40 anos respectivamente, serem fases da
vida escolar e idade adulta para reforma, apresentarem-se com as menores
percentagens.
Frequência Nº de Técnicos %
Masculino - -
Femenino 18 100
Total 18 100
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Tabela nº 03 – Distribuição dos técnicos segundo o Tempo de Serviço
Frequência Nº de Técnicos %
≤ 5 A. 3 16,66
6 à 10 A. 3 16,66
11 à 15 A. 4 22,22
16 à 20 A. 3 16,77
≥ 21 A. 5 27,77
Total 18 100
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afirmaram o tempo de serviço entre 11 à 15 anos; e, com maior número (5
técnicas) equivalente a 27,77% com o tempo de serviço maior de 21 anos.
Frequência Nº de Técnicos %
Sim 16 88,88
Não 2 11,11
Total 18 100
40
afirmaram ter participado em formações de actualização; 11,11% das técnicas
nunca tinham participado em alguma formação do género.
Frequência Nº de Técnicos %
Enfermeiros 2 11,11
Médicos 3 16,66
Total 18 100
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Para o tabela nº 05, mostra-nos os resultados sobre o perfil dos técnicos que
trabalham nos serviços de Obstetrícia e Neonatologia. Da amostra em estudo (18
técnicas), 4 das quais (22,22%) são auxiliares de enfermagem; igual número dos
técnicos de enfermagem; 2 técnicas de enfermagem especializadas em genico-
obstetrícia, igual número das enfermeiras licenciadas com 11,11%; técnicas de
enfermagem especializadas em neonatologia 3 (equivalente a 16,66%); 3
médicas (equivalente a 16,66%).
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A tabela nº 06 mostra-nos a distribuição dos resultados segundo a afirmação
das técnicas entrevistados, em relação a realização dos principais cuidados ao
RN, de uma forma geral, cerca de 14,25 (equivalente a 79,16%) corresponde o
total médio das técnicas que afirmaram cumprir com a prestação de cuidados ao
RN; 3,75 (equivalente a 20,82%) corresponde ao total médio das técnicas que
afirmaram não cumprirem com prestação dos cuidados ao RN.
Portanto, os resultas falam por si, tal como podemos, da mesma forma,
analizar e comparar estes dados, com os resultados da tabela nº 05; é de extrema
importância a atenção ao RN, por meio da prestação de todos cuidados imediatos
e mediatos, com vista a garantir a boa qualidade de vida, preveir e reduzir o
índice de morbilidade e mortalidade neonatal.
Frequêm Nº %
Conhecem 18 100
Não Conhecem - -
Total 18 100
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negligência por parte das técnicas na realização dos mesmos cuidados, uma vez
que conhecem.
Cumprem 14 77,77
Não cumprem - -
Total 18 100
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Para 22,22% das técnicas que nem sempre cumprem com a prestação
integral dos cuidados ao RN, alegaram razões como, excesso de trabalho, poucos
efectivos, a falta de materiais por vezes, são tidas como os principais motivos.
Quanto a faixa etária das técnicas, afirma-se que, a faixa etária dos 30 aos
39 anos, foi a que apresentou maior número com 38,88% dos técnicos, e,
com menor número, os menores de 30 e maiores de 40 anos
respectivamente, serem fases da vida escolar e idade adulta para reforma.
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Quanto a participação dos técnicos em formações de capacitaçaõ e
actualização, 11,11% dos técnicos afirmaram nunca terem participado.
4.2. Dificuldades
4.3. Sugestões
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Mediante as várias dificuldades vividas, as nossas sugestões são destinadas
à direcção da EFTS, ao GPS e à MMU.
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5. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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8. OLIVEIRA, Isabel Cristina dos Santos e RODRIGUES, Renata Gomes.
Assistência ao Recém-Nascido. Rio de Janeiro, 2004.
9. ORLANDI, Orlando V.; SABRÁ, Aderbal – Obstetrícia. 10ª Edição, Editora:
Guanabara Koogan, 2005.
10. RICCI, Susan Scott – Enfermagem Materno-Neonatal e Saúde da
Mulher. Editora Guanabara Koogan, 2013.
11. SANTOS, Vanessa Sardinha dos. Icterícianeonatal – Disponível em:
https://www.MedicinaNet.com. Acesso aos: 04/11/2019 às 17h:21minutos.
12. TANEZ, Raquel Nascimento – Enfermagem na UTI Neonatal.
Assistência ao RN de Alto Rísco – 5ª Edição, Editora Guanabara
Koogan, 2013.
13. ZIEGEL, Erna E.; CRANLEY, Mecca S. – Enfermagem Obstétrica. 8ª
Edição, Editora Guanabara Koogan, 2011.
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