Rendas Certas

Séries de Pagamentos
Prof. Msc Caio Oliveira Azevedo
28 de julho de 2022
Definições Anuidades postecipadas imediatas Anuidades antecipadas imediatas Anuidades postecipadas diferida Anuid
Rendas Certas ou Anuidades
Nas aplicações financeiras, o capital pode ser pago ou re-

cebido de uma só vez ou através de uma sucessão de pa-
gamentos ou de recebimentos.
Quando o objetivo é constituir um capital em certa data

futura, tem-se um processo de capitalização. Caso contrá-
rio, quando se quer pagar uma dívida, tem-se um processo
de amortização.
Pode ocorrer também o caso em que se tem o pagamento

pelo uso, sem que haja amortização, que é o caso de alu-
guéis.
Rendas Certas ou Anuidades
Definição:
Denomina-se renda à sucessão de depósitos (capitalizações) ou
de prestações (amortizações), em épocas diferentes, destinadas
a formar um capital ou pagar uma dívida.
As rendas ou anuidades podem ser basicamente de dois tipos:

Rendas certas ou determinísticas: aquelas cuja duração e paga-
mentos são predeterminados, não dependendo de condições externas.
Os diversos parâmetros como o valor dos termos, o prazo de duração,
a taxa de juros, etc., são fixos e imutáveis;
Rendas aleatórias ou probabilísticas: ocorre quando, pelo menos

um dos parâmetros é uma variável aleatória, isto é, não pode ser
previamente determinada. O número de termos é indeterminado.
Definições
Anuidade ou renda certa: capitais (pagamentos ou re-

cebimentos) referidos à uma dada taxa de juros i.
Termos da anuidade: valores que constituem a renda.
Período: intervalo de tempo entre dois termos.
Duração da anuidade: soma dos períodos.
Valor atual ou presente de uma anuidade: soma dos
valores atuais dos seus termos, para uma mesma data focal,
à uma mesma taxa de juros.
Montante ou valor futuro da anuidade: soma dos
montantes dos seus termos, à uma mesma taxa de juros e
uma mesma data focal.
Classificação das anuidades
]Uma série de pagamentos ou recebimentos é representada por

um fluxo de caixa. Os fluxos de caixa podem ser verificados das
mais variadas formas e tipos.
Quanto à periodicidade:
Periódicas: todos os períodos são iguais;
Não periódicas: os períodos não são iguais entre si.
Quanto ao prazo:
Temporárias: a duração é limitada ( 1 ano, 5 anos);
Perpétuas: a duração é ilimitada ( seguros de vida).
Quanto ao valor dos termos:

Constantes: todos os termos são iguais;
Variáveis: os termos não são iguais entre si.
Quanto à forma de pagamento ou de recebimento:
Imediatas: quando os termos são exigíveis a partir do

primeiro período.
Diferidas: quando os termos são exigíveis a partir de uma
data que não seja o primeiro período.
As anuidades imediatas e diferidas se subdividem em:
Postecipadas: os termos são exigíveis no fim dos perío-

dos.
Antecipadas: os termos são exigíveis no início dos perío-
dos.
Modelo básico de anuidade ou renda
As séries de pagamentos que constituem as rendas certas ou

anuidades são simultaneamente:
temporárias (duração limitada - 1 ano, 5 meses, etc.);

constantes (valores ou termos iguais entre si);
imediatas e postecipadas;
periódicas (todos os períodos iguais).
A taxa de juros i é referida ao mesmo período dos termos.

Exemplo prático
Certa pessoa compra um carro para pagar em 15 prestações
iguais de R$ 5.000,00 sem entrada. As prestações serão pagas
a partir do mês seguinte ao da compra e a taxa de juros aplicada
é de 2% ao mês. Qual o preço do carro à vista?
Exemplo prático
O valor presente será igual a soma dos valores atuais das

prestações (PMT). Como as prestações são iguais, então:
PMT1 = PMT2 = · · · = PMT14 = PMT15 = PMT .
PMT1 PMT2 PMT14 PMT15

PV = 1
+ 2
+ ··· + 14
+
(1 + i) (1 + i) (1 + i) (1 + i)15
1 1 1 1

PV = 5.000 · + + ··· + +
(1, 02)1 (1, 02)2 (1, 02) 14 (1, 02)15
(1, 02)−15 , (1, 02)−14 , · · · , (1, 02)−2 , (1, 02)−1 é uma PG.
Soma dos termos de uma PG finita

Temos que:
a1 = 1, 02−15
a1 5 = 1, 02−1
q = 1, 02
an · q − a1
Sn =
q−1
1, 02−1 · 1, 02 − 1, 02−15
S15 =
1, 02 − 1
1 − 1, 02−15
S15 = = 12, 89426
0, 02
Exemplo prático
1 1 1 1

PV = 5.000 · + + ··· + +
(1, 02)1 (1, 02)2 (1, 02) 14 (1, 02)15
PV = 5.000 · 12, 89426

PV = 64.246, 30
Cálculo do valor presente do modelo básico

Seja um PV a ser pago em n termos iguais a PMT , imediatos,
postecipados e periódicos. Seja também uma taxa de juros i,
referida ao mesmo período dos termos.
A soma dos valores atuais na data zero é:

PMT PMT PMT PMT
PV = 1
+ 2
+ ··· + n−1
+
(1 + i) (1 + i) (1 + i) (1 + i)n
Colocando PMT em evidência, temos:
1 1 1 1

PV = PMT · 1
+ 2
+ ··· + n−1
+
(1 + i) (1 + i) (1 + i) (1 + i)n
Fazendo
1 1 1 1

FPV (i, n) = 1
+ 2
+ ··· + n−1
+
(1 + i) (1 + i) (1 + i) (1 + i)n
onde FPV é o fator de valor presente.
Temos então que:
PV = PMT · FPV (i, n)
O valor de FPV é obtido pela soma dos termos de uma

progressão geométrica (PG).
Como a ordem das parcelas não altera a soma, temos:
1 1 1 1

FPV (i, n) = + + ··· + 2
+
(1 + i)n (1 + i)n−1 (1 + i) (1 + i)1
onde:
1
a1 = = (1 + i)−n
(1 + i)n
1
an = 1
= (1 + i)−1
(1 + i)
a2
q= = (1 + i)
a1
A fórmula para a soma dos termos de uma PG finita é:

an · q − a1
Sn =
q−1
Logo,
(1 + i)−1 · (1 + i) − (1 + i)−n
FPV (i, n) =
(1 + i) − 1
(1 + i)0 − (1 + i)−n
FPV (i, n) =
1+i −1
1 − (1 + i)−n
FPV (i, n) =
i
Multiplicando ambos os termos da fração resultante por
(1 + i)n , temos:
(1 + i)n − (1 + i)−n · (1 + i)n

FPV (i, n) =
i · (1 + i)n
(1 + i)n − 1
FPV (i, n) =
i · (1 + i)n
Fator de Valor Presente
O FPV (i, n) é chamado "fator de amortização"e vem

tabelado para diversos valores de i e de n, nas tabelas
financeiras.
Verificar a tabela FPV no Google Classroom.

Exemplo prático

iguais de R$ 5.000,00 sem entrada. As prestações serão pagas
a partir do mês seguinte ao da compra e a taxa de juros aplicada
é de 2% ao mês. Qual o preço do carro à vista?
PV = PMT · FPV (i, n)
PV = 5.000 · FPV (2%, 15) = 5.000 · 12, 84926 = 64.246, 30

Exercício proposto
Um Iphone 13 na Magazine Luiza custa R$ 7.739,10 à vista;

mas pode ser parcelado sem entrada, em 10 prestações mensais
iguais, à taxa de 2% ao mês. Calcule a prestação a ser paga.
Solução
PV
PMT =
FPV (i, n)
7.739, 10
PMT =
8, 982585
PMT = 861, 57
Cálculo do valor futuro do modelo básico
Consideremos um processo de capitalização em que são

aplicadas parcelas iguais, periódicas e postecipadas, à
uma taxa de juros i referida ao mesmo período dos
termos. O problema consiste na determinação de um
valor futuro (FV) na data focal n, através desse processo
de capitalização.
O valor futuro ou montante é o resultado da soma de

cada um dos termos, à taxa de juros i, na data focal n.
Ilustração do fluxo de caixa

Vamos admitir que esta soma seja a partir do termo de ordem

n até o termo de 1ª ordem.
FV = PMT (1 + i)n−1 + PMT (1 + i)n−2 + · · · + PMT (1 + i)1 + PMT
Invertendo a ordem
FV = PMT + PMT (1 + i)1 + · · · + PMT (1 + i)n−2 + PMT (1 + i)n−1
Assim,
FV = PMT 1 + (1 + i)1 + · · · + (1 + i)n−2 + (1 + i)n−1

Fazendo
FFV (i, n) = 1 + (1 + i)1 + · · · + (1 + i)n−2 + (1 + i)n−1
onde FFV é o fator de valor futuro.

Temos então que:
FV = PMT · FFV (i, n)
O Valor de FFV é obtido pela soma dos termos uma

progressão geométrica.
Temos que:
FFV (i, n) = 1 + (1 + i)1 + · · · + (1 + i)n−2 + (1 + i)n−1
onde:
a1 = 1;
an = (1 + i)n−1 ;
a2
q= =1+i
a1
A fórmula para a soma dos termos de uma PG finita é:

an · q − a1
Sn =
q−1
Logo,
(1 + i)n−1 · (1 + i) − 1
FFV (i, n) =
(1 + i) − 1
(1 + i)n − 1
FFV (i, n) =
i
Fator de Valor Futuro
O FFV (i, n) é chamado também "fator de acumulação de

capital "e vem tabelado para diversos valores de i e de n,
nas tabelas financeiras.
Verificar a tabela FFV no Google Classroom.

Exercício
Uma pessoa deposita R$ 1.000,00 mensalmente. Sabendo-se

que ela está ganhando 1% ao mês, quanto possuirá em 2 anos?
FV = PMT · FFV (i, n)
FV = 1.000 · 26, 97346 = 26.973, 46

Exercício proposto
Desejo juntar R$ 20.000,00 em um ano. Sabendo-se que a

taxa de juros é 2% ao mês, quanto devo depositar
mensalmente?
Solução
FV
PMT =
FFV (i, n)
20.000
PMT =
13, 41209
PMT = 1.491, 19
Anuidades imediatas antecipadas
Agora iremos considerar anuidades onde os termos são exigí-

veis no início dos períodos. A primeira prestação é paga na
assinatura do contrato (data zero). Assim elas serão simulta-
neamente:

imediatas e antecipadas;

Ilustração do fluxo de caixa - Valor Presente

Anuidades imediatas antecipadas - Valor Presente

Seja um PV a ser pago em n termos iguais a PMT , imediatos,
antecipados e periódicos. Seja também uma taxa de juros i,
referida ao mesmo período dos termos.
A soma dos valores atuais na data zero é:

PMT PMT PMT
PV = PMT + 1
+ 2
+ ··· +
(1 + i) (1 + i) (1 + i)n−1
Colocando PMT em evidência, temos:
1 1 1

PV = PMT · 1 + 1
+ 2
+ ··· +
(1 + i) (1 + i) (1 + i)n−1

1
Multiplicando a equação anterior por (1 + i) · , temos:
(1 + i)
1 1 1

PV = PMT · (1 + i) · + + ··· +
(1 + i)1 (1 + i)2 (1 + i)n
Lembrando que:
1 1 1 1

FPV (i, n) = + + · · · + +
(1 + i)1 (1 + i)2 (1 + i)n−1 (1 + i)n
Temos então que:
PV = PMT · (1 + i) · FPV (i, n)

Exemplo prático
iguais de R$ 5.000,00 com entrada. As prestações serão pagas
a partir do dia da compra e a taxa de juros aplicada é de 2%
ao mês. Qual o preço do carro à vista?
PV = PMT · (1 + i) · FPV (i, n)
PV = 5.000 · (1 + 0, 02) · FPV (2%, 15)

PV = 5.000 · (1, 02) · 12, 84926
PV = 65.531, 23
Exercício proposto
Um Iphone 13 na Magazine Luiza custa R$ 7.739,10 à vista;

mas pode ser parcelado com entrada, em 10 prestações mensais
iguais, à taxa de 2% ao mês. Calcule a prestação a ser paga.
Solução
PV
PMT =
(1 + i) · FPV (i, n)
7.739, 10
PMT =
1, 02 · 8, 982585
PMT = 844, 67
Anuidades antecipadas imediatas - Valor Futuro
Consideremos um processo de capitalização em que são

aplicadas parcelas iguais, periódicas, imediatas e antecipa-
das, à uma taxa de juros i referida ao mesmo período dos
termos. O problema consiste na determinação de um va-
lor futuro (FV) na data focal n, através desse processo de
capitalização.
O valor futuro ou montante é o resultado da soma de cada

um dos termos, à taxa de juros i, na data focal n.
Ilustração do fluxo de caixa - Valor Futuro

Vamos admitir que esta soma seja a partir do termo de ordem

n até o termo de 1ª ordem.
FV = PMT (1 + i)n + PMT (1 + i)n−1 + · · · + PMT (1 + i)1
Invertendo a ordem
FV = PMT (1 + i)1 + · · · + PMT (1 + i)n−1 + PMT (1 + i)n
Assim,
FV = PMT (1 + i)1 + · · · + (1 + i)n−1 + (1 + i)n (1)

Colocando em evidência (1 + i) em (1), temos:
FV = PMT · (1 + i) 1 + · · · + (1 + i)n−2 + (1 + i)n−1

Lembrando que:
FFV (i, n) = 1 + (1 + i)1 + · · · + (1 + i)n−2 + (1 + i)n−1
Temos então que:
FV = PMT · (1 + i) · FFV (i, n)

Exercício
Uma pessoa deposita no início de cada mês R$ 1.000,00 mensal-

mente. Sabendo-se que ela está ganhando 1% ao mês, quanto
possuirá em 2 anos considerando uma capitalização mensal?
FV = PMT · (1 + i) · FFV (i, n)
FV = 1.000 · (1, 01) · 26, 97346 = 27.243, 19

Exercício proposto
Desejo juntar R$ 20.000,00 em um ano. Sabendo-se que a taxa

de juros é 2% ao mês, quanto devo depositar mensalmente,
considerando que os depósitos serão no início de cada mês?
Solução
FV
PMT =
(1 + i) · FFV (i, n)
20.000
PMT =
1, 02 · 13, 41209
PMT = 1.461, 95
Anuidades diferidas postecipadas
Agora iremos considerar novamente anuidades onde os termos

são exigíveis no fim dos períodos (postecipadas), no entanto,
os termos serão exigíveis a partir de uma data que não seja o
primeiro período. A primeira prestação será posterior ao período
de carência e a carência se iniciará a partir do fim do primeiro
período. Assim elas serão simultaneamente:

diferidas e postecipadas;

Anuidades diferidas postecipadas - Valor Presente
Seja um PV a ser pago em n termos iguais a PMT , diferi-

dos, postecipados e periódicos. Seja também uma taxa de
juros i, referida ao mesmo período dos termos.
As anuidades diferidas são aquelas em que o 1o termo é

exigível a partir de um certo período, denominado período
de carência. Tudo como se os termos fossem transladados
de um intervalo de tempo igual à carência.
Existem duas opções para calcularmos a soma dos valores

atuais na data zero:

Anuidades imediatas postecipadas - Valor Presente
Seja k o período de carência. A 1ª opção resolveremos em

duas partes:
Primeiro calcula-se o valor presente na data focal k;
PVk = PMT · FPV (i, n)
A seguir, acha-se o valor presente na data zero, ou seja,

multiplicamos o principal na data focal k pelo fator de
atualização.
1
PV = PVk ·
(1 + i)k
Logo pela primeira opção temos:
1
PV = PMT · FPV (i, n) ·
(1 + i)k
Exemplo:

iguais de R$ 5.000,00. O comprador terá um período de carência
de 2 meses para começar a pagar as prestações. A taxa de juros
aplicada é de 2% ao mês, considere também uma anuidade
postecipada. Qual o preço do carro à vista?
Exemplo prático - Solução
1
PV = PMT · FPV (i, n) ·
(1 + i)k
1
PV = 5.000 · FPV (2%, 15) ·
(1, 02)2
PV = 5.000 · 12, 84926 · 0, 961169
PV = 61.751, 55
Exercício proposto
Um Iphone 13 na Magazine Luiza custa R$ 7.739,10 à vista; mas

pode ser parcelado em 10 prestações mensais iguais à taxa de
2% ao mês, com uma carência de 3 meses. Calcule a prestação
a ser paga. Considere uma anuidade postecipada.
Solução
PV · (1 + i)k
PMT =
FPV (i, n)
7.739, 10 · 1, 061208
PMT =
8, 982585
PMT = 914, 30

Uma outra opção para obtermos o mesmo resultado é calculando-
se o valor presente de uma anuidade de n+k termos e subtraindo-
se o valor presente de uma anuidade de k termos (tudo pelo
modelo básico).
PVn+k = PMT · FPV (i, n + k)

PVk = PMT · FPV (i, k)
PV = PVn+k − PVk
Assim:
PV = PMT · FPV (i, n + k) − PMT · FPV (i, k)

PV = PMT · [FPV (i, n + k) − FPV (i, k)]
Exemplo

iguais de R$ 5.000,00. O comprador terá um período de
carência de 2 meses para começar a pagar as prestações. A
taxa de juros aplicada é de 2% ao mês, considere também
uma anuidade postecipada. Qual o preço do carro à vista?
Solução
PV = PMT · [FPV (i, n + k) − FPV (i, k)]

PV = 5.000 · [FPV (2%, 17) − FPV (2%, 2)]
PV = 5.000 · [14, 29187 − 1, 941561]
PV = 61.751, 55
Exercício proposto

a ser paga. Considere uma anuidade postecipada.
Solução
PV
PMT =
FPV (i, n + k) − FPV (i, k)
7.739, 10
PMT =
11, 34837 − 2, 883883
PMT = 914, 30
Anuidades diferidas antecipadas
Agora iremos considerar novamente anuidades onde os termos

são exigíveis no início dos períodos (antecipadas), no entanto,
os termos serão exigíveis a partir de uma data que não seja o
primeiro período. A primeira prestação será posterior ao período
de carência e a carência se iniciará a partir do início do primeiro
período. Assim elas serão simultaneamente:

diferidas e antecipadas;

Anuidades diferidas antecipadas - Valor Presente
Seja um PV a ser pago em n termos iguais a PMT , diferi-

dos, antecipados e periódicos. Seja também uma taxa de
juros i, referida ao mesmo período dos termos.
Novamente existem duas opções para calcularmos a soma

dos valores atuais na data zero:

Seja k o período de carência. A 1ª opção resolveremos em

duas partes:
Primeiro calcula-se o valor presente na data focal k;
PVk = PMT · (i + i) · FPV (i, n)
A seguir, acha-se o valor presente na data zero, ou seja,

multiplicamos o principal na data focal k pelo fator de
atualização.
1
PV = PVk ·
(1 + i)k
Logo pela primeira opção temos:
PV = PMT · FPV (i, n) · (1 + i)1−k
Exemplo:

iguais de R$ 5.000,00. O comprador terá um período de carência
de 2 meses para começar a pagar as prestações. A taxa de juros
aplicada é de 2% ao mês, considere também uma anuidade
antecipada. Qual o preço do carro à vista?
Exemplo prático - Solução
PV = PMT · FPV (i, n) · (1 + i)1−k
PV = 5.000 · FPV (2%, 15) · (1, 02)−1

PV = 5.000 · 12, 84926 · 0, 980392
PV = 62.892, 56
Exercício proposto

a ser paga. Considere uma anuidade antecipada.
Solução
PV
PMT =
FPV (i, n) · (1 + i)1−k
7.739, 10
PMT =
8, 982585 · 0, 961169
PMT = 896, 37
Como fica a outra opção??

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Rendas Certas ou Anuidades

Nas aplicações financeiras, o capital pode ser pago ou re-

Quando o objetivo é constituir um capital em certa data

Pode ocorrer também o caso em que se tem o pagamento

Rendas Certas ou Anuidades

As rendas ou anuidades podem ser basicamente de dois tipos:

Rendas aleatórias ou probabilísticas: ocorre quando, pelo menos

Anuidade ou renda certa: capitais (pagamentos ou re-

Classificação das anuidades

]Uma série de pagamentos ou recebimentos é representada por

Classificação das anuidades

Quanto ao valor dos termos:

Classificação das anuidades

Quanto à forma de pagamento ou de recebimento:

Imediatas: quando os termos são exigíveis a partir do

As anuidades imediatas e diferidas se subdividem em:

Postecipadas: os termos são exigíveis no fim dos perío-

Modelo básico de anuidade ou renda

As séries de pagamentos que constituem as rendas certas ou

temporárias (duração limitada - 1 ano, 5 meses, etc.);

A taxa de juros i é referida ao mesmo período dos termos.

O valor presente será igual a soma dos valores atuais das

PMT1 PMT2 PMT14 PMT15

Soma dos termos de uma PG finita

PV = 5.000 · 12, 89426

Cálculo do valor presente do modelo básico

Colocando PMT em evidência, temos:

Cálculo do valor presente do modelo básico

onde FPV é o fator de valor presente.

Temos então que:

PV = PMT · FPV (i, n)

O valor de FPV é obtido pela soma dos termos de uma

Cálculo do valor presente do modelo básico

Como a ordem das parcelas não altera a soma, temos:

Cálculo do valor presente do modelo básico

A fórmula para a soma dos termos de uma PG finita é:

Cálculo do valor presente do modelo básico

(1 + i)n − (1 + i)−n · (1 + i)n

Fator de Valor Presente

O FPV (i, n) é chamado "fator de amortização"e vem

Verificar a tabela FPV no Google Classroom.

Certa pessoa compra um carro para pagar em 15 prestações

PV = PMT · FPV (i, n)

PV = 5.000 · FPV (2%, 15) = 5.000 · 12, 84926 = 64.246, 30

Um Iphone 13 na Magazine Luiza custa R$ 7.739,10 à vista;

Cálculo do valor futuro do modelo básico

Consideremos um processo de capitalização em que são

O valor futuro ou montante é o resultado da soma de

Ilustração do fluxo de caixa

Cálculo do valor futuro do modelo básico

Vamos admitir que esta soma seja a partir do termo de ordem

FV = PMT (1 + i)n−1 + PMT (1 + i)n−2 + · · · + PMT (1 + i)1 + PMT

FV = PMT + PMT (1 + i)1 + · · · + PMT (1 + i)n−2 + PMT (1 + i)n−1

FV = PMT 1 + (1 + i)1 + · · · + (1 + i)n−2 + (1 + i)n−1

Cálculo do valor futuro do modelo básico

FFV (i, n) = 1 + (1 + i)1 + · · · + (1 + i)n−2 + (1 + i)n−1

onde FFV é o fator de valor futuro.

FV = PMT · FFV (i, n)

O Valor de FFV é obtido pela soma dos termos uma

Cálculo do valor futuro do modelo básico

FFV (i, n) = 1 + (1 + i)1 + · · · + (1 + i)n−2 + (1 + i)n−1