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1. Sistema francês
Como primeira abordagem ao sistema francês, vamos considerar que o empréstimo, é amortizado
através de prestações anuais constantes e postecipadas (p), a uma taxa anual (i), também
constante ao longo do prazo do empréstimo. Mais uma vez se deve notar que se a periodicidade
das prestações for outra não do qualquer problema- é apenas necessário considerar a taxa
periódica adequada.
+D0
-p -p -p … -p -p
0 1 2 3 … n-1 n
(anos)
Acentua-se que as prestações são postecipadas, ou seja, a primeira prestação ocorre um ano após
ter sido contraído o empréstimo, a segunda prestação ocorre um ano depois dessa. Etc. Dito de
outro modo, assume-se que na forma “pura” do sistema francês as prestações constituem uma
renda inteira, imediata de termos normais, com a particularidade adicional de serem constantes.
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No caso do sistema francês “puro” estamos, então, perante uma renda inteira, imediata de
darmos constantes normais. De facto, o que temos é o seguinte:
A -t -t -t … -t -t
D0
-P -P -P … -P -P
0 1 2 3 … n-1 n
Como sabemos do estudo das rendas, Na]=t.an] i. Assim, no sistema francês, o cálculo do valor
da prestação (p) resulta da resolução da seguinte equação.
Deve perceber-se que estamos na presença de uma equação de equivalência, neste caso ainda
para o momento 010, entre todos os fluxos associados ao empréstimo: os positivos, por um lado
deste caso, O2) , e o negativos, por outro (as n prestações).
Exemplos
Resolução
+120 000
-p -p -p -p -p -p
0 1 2 3 4 5 6
anos
Como vigora o regime de juros composto, solução racional, a equivalência poderia ser efectuada
para qualquer outra data focal, pós os resultados não se alterariam.
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Assim temos
120 p.a6\0,07
000=
Divido Valor das 6
no prestações no
momento mom, 0
0 (origem da
renda)
b) Quadro de amortização
Para que o empréstimo fique total e correctamente amortizado (Ds=m6), o valor de m6 foi
arredondado em 3 cêntimos, valor sent significado prático e que provem dos sucessivos
arredondamentos (o valor obtido através do quadro e m6=23 528.51 euros). Em consequência
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ajustou-se o valor da última prestação em conformidade (j6+m6=1 646,99+ 23 528 48=25
175,47).
120 000=p,a6\0,07
No início de cada ano, o capital em divida (D1-1) é a diferença entre o capital em divida no início
do ano anterior (Dk-1) pela taxa de juro (i), isto é,
Jk=Dk-1-i
J2=D1J
J2=103 224,50x0,07
A amortização de capital contida na k estima prestação (mk) resulta da diferença entre o valor da
prestação (constante (p) e o juro contido nessa prestação (jk), isto é,
Mk=p-jk
M2=p-j2
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De acordo com o que vimos nos capítulos 2- regimes de equivalência e 3 – equivalência de
anterior momento devera haver equivalência entre todos os fluxos positivos, por um e todos os
fluxos negativos, por outros, todos eles reportados a esse momento (data focal). Assim