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JOGRAL - SEGUNDA EDIÇÃO DO LARP

TÍTULO: A CIDADE AMALDIÇOADA

ATO 1 - INTRODUÇÃO

Peço a atenção de todos


Pois aqui irei proclamar
Uma emocionante aventura
De fazer arrepiar.

A história começa em uma agradável cidade


De lindas manhãs e muita validade
Até que um dia uma névoa negra apareceu
Cobriu a cidade em um eterno breu

O lugar que era tranquilo agora é miserável


Corpos e vermes estavam ali jogados
Seu cheiro podre pode matar
alimentando assim a insuficiência do lugar.
Para resolver a situação e a pandemia acabar
Guerreiros do Makka-kuh vieram nos salvar

Mas junto deles chegaram dois grupos duvidosos


É a Serpente maligna com seus planos maldosos
Contratados mercenários para ficarem a postos

ATO 2 - INGREDIENTES

Sem tempo a perder os heróis foram investigar


Do que precisavam para um antídoto criar?
Digo a todos, sem pestanejar
Os itens da cesta são os que compõem a receita.

Uma simples pedra é o que ela aparenta


porém tem grandes propriedades minerais
Afugenta até as feras das profundezas abissais

Uma reluzente flor vermelha


Carregada de sangue e magia
tão bela e sinistra, quem diria

Uma folha cintilante que te dá ilusões


da tristeza do passado e antigas paixões
Não poderei mostra-la pois a mesma que digo
perde sua magia ao tirar do galho de figo

Uma jóia verde que o homem corvo carrega


pegou de um corpo falecido, não nega
Por último água sagrada da cachoeira
Aquela que limpa e purifica toda sujeira
Os outros itens vamos usar
Para seu poder amplificar.

ATO 3 - QUEM MORA NA CIDADE?

A pedra foi até fácil de achar


Só precisávamos seu braço necrosado curar
Uma especial semente dos deuses
seu braço restaurou
e de muito bom grado
a pedra nos entregou

Ah só uma coisa para não esquecer


a água trouxemos de casa como podem ver

Falando com uma bruxa ela pediu para procurar


no seu bosque diabólico é lá onde a flor está
lutamos com grandes bestas e um rio negro tivemos que atravessar
a bruxa nos seguia ficando a gargalhar
mas no fim conseguimos o que viemos buscar
Só não entendi porque a bruxa nos deixou ir lá
Ela queria muito aquela flor, por que a deu pra gente, ela nem queria que a cidade fosse
purificada por que eu não estou cantando que meleca
isso sempre acontece quando falo dela

Voltando ao que importa sem mais prolongar


para conseguir a folha mágica, sangue terá que derramar
O clérigo se ofereceu pois seus amigos são importantes
Mal esperava ele o que viria adiante

Aproveitando a oportunidade a serpente atacou


seu mago das trevas um feitiço lançou
Todos foram paralisados, e agora lascou
Mas com a benção de Sun Wukong o feitiço se dissipou
Podemos resistir
mas a batalha ainda está por vir

Depois de muita morte a luta cessou


Por um triz a gente se safou
E depois da calmaria na selva surgiu
um espírito que… me deu calafrio
era o clérigo coberto de ódio e rancor
uma criança entregue às trevas
sua vida é seu terror
Mas ele nada fez, só ficou lá
Lamentando consigo sua falta de esperança

A nossa missão ainda não terminou


Agora só falta a joia do homem corvo
De alguém como ele não foi fácil de ganhar
Já que a serpente ofereceu de dinheiro um grande mar
Sem falar no poder da cidade que ia governar
porém com poucas palavras se fez desmanchar

Uma pequena garota, de pontudas orelhas


Observava atenta no que se dava a contenda
Ofereceu ao homem o que ninguém imaginara
Uma oportunidade de sua decisão tomar
"Se é o que te faz feliz, o senhor deve aceitar"
E a inocência na voz, o brilho no olhar
Fez a alma do corvo cantar
Ele deu a ela a joia. Junto com o futuro da cidade, a glória da guerra e uma lágrima no olhar

Makka-kuh então saiu glorioso


Podemos comemorar,
mas antes para vocês uma mensagem vou deixar

Gostaria de saber o que é felicidade


pode ser algo que nos faz agir com bondade
pode ser um simples momento
sentir no cabelo o vento
pode ser pequeno ou grande
de toda forma é cativante
Felicidade é tanta coisa que nem dá para listar
Felicidade é um resquício de amar.

ATO FINAL - RESULTADOS

É assim que acaba a história de como os guerreiros juramentados


Libertaram da névoa da morte a cidade de Ufter
Revelaram o segredo de Otto, o filho amaldiçoado
Purificaram o coração de Ylan, o pai desmantelado
Restauraram a esperança de Caspar, o corvo carniceiro
Afirmaram o temor de Nicasia, a bruxa das serpentes
Outra vitória sobre Orochi eles tiveram, mas a guerra entre os dois… está longe de terminar.

SCRIPT - A CIDADE ABANDONADA

Legenda
T - todos
M - Márcio
E - Edivaldo
G - guerreiros do Makka-kuh
K - Kamylla

ATO 1 - INTRODUÇÃO

ESTROFE I

T: Fazem reverência.

ESTROFE II

M: passa com sol e nuvens (começa na direita)


E: passa sacudindo pano preto (começa na esquerda)

ESTROFE III

M: derrama balde de 'vermes e ossos' no chão


E: entra e para no meio do palco, morre por sufocamento
E sai do palco enquanto M entra
M: vai até o meio do palco, brande a espada como guerreiro nobre

ESTROFE IV

E: guerreiro serpente com capa preta limpa adaga na manga


M: guerreiro Ravenlok cheio de atitude passa com saco de dinheiro e machado

ATO 2 - OS INGREDIENTES

ESTROFE I

G: passam investigando o local como um exército bravio


M: entra com cesta

ESTROFE II

M: mostra a pedra, mão enluvada


E: fera abissal entra cheia de raiva e recua com medo

ESTROFE III

M: tira a luva e levanta a flor vermelha com sangue escorrendo na mão


M: guarda a flor e procura na cesta

ESTROFE IV

M: levanta uma folha qualquer, com desdém


M: descarta a folha e sai do palco pelo outro lado
ESTROFE V

E: homem corvo vai até o meio do palco e ajoelha em um joelho


E: 'pega' do chão um colar de pedra verde
E: sai com desdém

ESTROFE VI

M entra com caldeirão e deposita no meio do palco


E: acrescenta ingredientes ao caldeirão
M: acrescenta ingredientes ao caldeirão
M sai com caldeirão do palco

ATO 3 - QUEM MORA NA CIDADE?

ESTROFE I

E: alquimista entra com braço enfaixado em tecido preto e para no meio do palco
M: guerreiro macaco entra com semente dos deuses
E: alquimista sente dor no braço
M alimenta E com semente dos deuses
E e M fazem um aperto de mão
E entrega pedra pra M
M sai para a direita, E sai para a esquerda

ESTROFE II

Guerreiro do Makka-kuh levanta garrafa de água na frente do palco

ESTROFE III

M: bruxa com capuz passa, mostra flor e dá uma risada sinistra, esconde a flor
M deixa cair tecido preto no meio do palco enquanto mostra a flor
G: atravessa, passando pelo rio negro
M: volta rindo

ESTROFE IV

E: clérigo com cajado e capa marrom se sacrifica


M: guerreiro do Makka-kuh vai até clérigo, ajoelha ao lado e toca no peito dele
M e E saem do palco juntos para a direita

ESTROFE V

M: anda até o meio do palco e vira repentinamente


E: entra correndo
M: aponta a varinha
E: estaca no lugar
Átila grita MAKKA ~ clã responde com o KUH
M e E começam a lutar
E e M trocam de lugar durante a luta
E sai para a esquerda e M sai para a direita

ESTROFE VI

E: vai até o meio do palco, grita com ódio e de peito aberto


E: ajoelha no chão e vai abaixando a cabeça
E: senta sobre os joelhos, derrotado

ESTROFE VII

M: homem corvo vai até o meio de palco e para, ee braços cruzados


E: guerreiro serpente vai até homem corvo
K: guerreira macaco fica no canto, observado
E: oferece mar de dinheiro
M: considera a oferta
E se afasta um pouco, para o lado direito
K: elfa caminha inocentemente até homem corvo, coloca a mão no ombro dele, fazendo
sinal de aceitação
M: homem corvo fica comovido, abaixa a cabeça
E sai do palco para a esquerda, frustrado
M e K saem do palco juntos, pela direita

ESTROFE VIII

T: são guerreiros do Makka-kuh, comemorando

ESTROFE IX & X

Barda declama

OBJETOS DE PALCO - JOGRAL


A CIDADE ABANDONADA

ATO 1

Impressões: sol e nuvens, colados em palitos


Tecido preto (possivelmente bandeira do clã)
Recipiente com vermes de papel e ossos de papel ou plástico
Máscara do Macaco Oni
Capa preta com capuz
Armas: Adaga, Machado, Espada bonita
Saco de dinheiro ou moeda impressa

ATO 2
Cesta
Luva
Sangue falso
Caracterização do monstro abissal (aceito sugestões)
Flor vermelha
Pedra grande (para a alquimia)
Caldeirão
Colar da pedra verde
Folha qualquer de árvore
Máscara de plague doctor
Impressões: máscaras de macaco, corvo e serpente, colados em palitos

ATO 3

Tecido preto (possivelmente a bandeira)


Jaleco
Semente dos deuses (nem sei se precisa mesmo)
Garrafa de água grandinha
Flor vermelha
Armas: adaga, duas espadas
Varinha
Cajado ou espada cerimonial (lê-se bonitona)

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