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Equipamento de Raios-X
Código 0175
Manual Técnico
de Serviço e Instalação
____________
Apresentação
Este manual tem por objetivo fornecer ao técnico em manutenção as informações necessárias para
manutenção e/ou instalação do Arco Cirúrgico Cenos Plus G cód.: 175.
Primeiramente este manual traz orientações gerais para o técnico bem como informações sobre transporte e
armazenagem, declaração de conformidade, tecnologia aplicada, eliminação do equipamento, compatibilidade
eletromagnética e simbologias.
A unidade um é uma introdução com algumas orientações antes da utilizar o equipamento.
A unidade dois descreve a identificação do equipamento descrição técnica.
A unidade três descreve o funcionamento das placas.
A unidade quatro descreve as entradas e saídas analógicas/digitais.
A seguir na unidade cinco são descritas as indicações de falhas com os seus significados, as causas e
soluções para as mesmas.
Na unidade seis trata da instalação do equipamento.
A unidade sete contem os procedimentos de calibrações.
Por fim, no anexo são mostradas as principais placas de circuito impresso com os seus respectivos
posicionamentos no gabinete do equipamento, etc.
Importante:
Caso você verifique alguma possibilidade de perigo provocada pelo nosso produto ao Ser Humano, entre em
contato com a fábrica via telefone ou e-mail e apresente a situação para que seja efetuada a análise de risco e
tomadas as medidas aplicáveis.
Conceitos:
Análise de Risco: Utilização sistemática de informação disponível para identificar perigos e estimar riscos.
_______________
Sumário
UNIDADE 1 – ORIENTAÇÕES GERAIS PARA O TÉCNICO .............................................................................. 7
1.1 – Introdução............................................................................................................................................... 7
1.2 – Postura do Técnico ................................................................................................................................. 7
1.3 – Kit de Ferramentas para um Bom Atendimento ...................................................................................... 7
1.4 – Metodologia de Análise e Diagnóstico de Defeitos ................................................................................. 8
1.5 – Documentação Adequada para a Manutenção ....................................................................................... 9
1.6 – Instalações dos Equipamentos ............................................................................................................... 9
1.7 – Como Atuar, Registrar e Preencher os Formulários de Requisição para a VMI ..................................... 9
1.8 – Desembalagem .................................................................................................................................... 10
1.9 – Limpeza ................................................................................................................................................ 11
1.10 – Transporte e Armazenagem ............................................................................................................... 11
1.11 – Eliminação do Equipamento ............................................................................................................... 11
1.12 – Segurança do Usuário ........................................................................................................................ 11
1.13 – Advertências ....................................................................................................................................... 11
1.14 – Risco de Choque Elétrico ................................................................................................................... 12
1.15 – Símbolos............................................................................................................................................. 12
UNIDADE 2 – IDENTIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO ....................................................................................... 13
2.1 – Descrição do Produto ........................................................................................................................... 13
2.2 – Características Técnicas ...................................................................................................................... 14
2.3 – Tecnologia Aplicada ............................................................................................................................. 14
2.4 – Compatibilidade Eletromagnética ......................................................................................................... 15
2.5 – Dimensões do Equipamento ................................................................................................................. 16
2.6 – Sobre o Fabricante ............................................................................................................................... 17
2.7 – Declaração de Conformidade ............................................................................................................... 17
UNIDADE 3 – DESCRIÇÃO DE FUNCIONAMENTO DAS PLACAS ................................................................. 18
3.1 – Localização e Identificação de Componentes ....................................................................................... 18
3.2 – PLACA CPU CONSOLE (PCI0083) ...................................................................................................... 19
3.3 – PLACA CPU CONTROLE (PCI 0084) .................................................................................................. 20
3.4 – Placa de Filamento (PCI0249) .............................................................................................................. 21
3.5 – Placa Controle de AT e Cine (PCI0094) .............................................................................................. 22
3.6 – Placa Drive (PCI0096) .......................................................................................................................... 24
3.7 – Placa medição de Temperatura do tubo (PCI0111) .............................................................................. 25
3.8 – Placa medição Posição da Íris do Colimaor (Pci0111)......................................................................... 25
3.9 – Placa Acionamento de Giratório (PCI0217) .......................................................................................... 25
3.10 – Placa Cpu Controle Auxiliar (PCI0240) ............................................................................................... 26
3.11 – Placa Cpu Teclado (PCI0242) ............................................................................................................ 26
3.12 – Placa Controle Colimador/Coluna Cenos (PCI0238) .......................................................................... 27
3.13 – Placa de Potência (PCI0120).............................................................................................................. 27
3.14 – MPQ200D (Placa Fonte) .................................................................................................................... 27
3.15 – MPS200-48(Placa Fonte) ................................................................................................................... 28
3.16 – Gerador AT ......................................................................................................................................... 28
3.17 – Unidade Selada .................................................................................................................................. 29
3.18 – Tubo de raios X .................................................................................................................................. 33
3.19 – Colimador ........................................................................................................................................... 38
3.20 – Intensificador ...................................................................................................................................... 39
UNIDADE 4 – DESCRIÇÃO DAS ENTRADAS E SAÍDAS................................................................................. 40
UNIDADE 5 – DESCRIÇÃO DAS FALHAS ....................................................................................................... 43
5.1 - FALHA 1 - Erro do Conversor A/D ......................................................................................................... 43
5.2 - FALHA 2 - Erro de Giratório .................................................................................................................. 43
5.3 - FALHA 7 - Erro de comutação............................................................................................................... 43
5.4 - FALHA 8 - Erro de comunicação ........................................................................................................... 44
5.5 - FALHA 10 - Erro sub-corrente de filamento ........................................................................................... 44
5.6 - FALHA 11 - Erro sobre-corrente de filamento........................................................................................ 45
5.7 - FALHA 13 - Erro de integridade de dados (erro de SRAM) ................................................................... 45
5.8 - FALHA 14 - Erro de tensão no tubo de raios X (sobre KV).................................................................... 46
1.1 – Introdução
Este manual tem por objetivo fornecer as informações necessárias para instalação e manutenção do Cenos
Plus G. Além de informar ao usuário as condições necessárias para instalação do equipamento.
ALICATES
ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADE
BICO - 6” 1
BICO - 4 1/2” 1
CORTE - 4” 1
CORTE - 6” 1
UNIVERSAL - 8” 1
CHAVES
ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADE
ALLEN 3mm 2
ALLEN 4mm 1
ALLEN 5mm 1
ALLEN 1/2mm 1
ALLEN 1/4mm 1
ALLEN 1/8mm 1
ALLEN 6mm 1
ALLEN 8mm 1
PHILIPS 1/8” 1
PHILIPS 3/16” 1
PHILIPS 1/4” 1
FENDA 1/8” 1
FENDA 3/16’ 1
FENDA 1/4” 1
BROCA 1/4mm 1
BROCA 3/8mm 1
BROCA 9/16mm 1
BROCA 7mm 1
BROCA 8mm 1
BROCA 10mm 1
BROCA 13mm 1
BROCA 14mm 1
BROCA 16mm 1
BROCA 17mm 1
BROCA 18mm 1
BROCA 19mm 1
BROCA 22mm 1
BROCA 36mm 1
CHAVE DE TUBO 2
FERRAMENTAS COMPLEMENTARES
1. O primeiro passo é a determinação dos sintomas (sintoma não é defeito), o que é feito através de
testes operacionais, usando-se, de todas as maneiras possíveis, os controles e funções do aparelho.
3. O terceiro passo consiste em isolar o estágio defeituoso. Nesta fase é necessária a pesquisa dos sinais
desde a entrada até a sua saída. Vale a seguinte regra: “entrada boa/saída ruim”. Isto quer dizer que
se medirmos um sinal na entrada de um determinado circuito e o perdermos na saída (sem sinal ou
sinal defeituoso), então o referido estágio está com problemas. É importante utilizar os instrumentos
apropriados (multímetro e osciloscópio, por exemplo).
4. O quarto passo é a localização do componente defeituoso. Faça uma análise sistemática até localizá-
lo. A localização do mesmo é seguida pela substituição da mesma. Após isso, a reparação pode ser
concluída.
Todos os componentes defeituosos devem ser substituídos por peças originais e devem ser
enviados à fábrica para uma análise detalhada.
Concluída a reparação, é necessário que se realize novamente todos os testes operacionais do aparelho, a fim
de se certificar que os sintomas ocasionados pelo defeito desapareceram.
1.8 – Desembalagem
O transporte dos equipamentos é feito através de embalagens padrões de madeira.
O responsável pela instalação deverá, primeiramente, verificar o destinatário e o número de caixas.
As embalagens devem conter as seguintes etiquetas de identificação.
Após a conferência inicial, deve ser verificado se há evidências de pancadas e/ou umidade excessiva nas
caixas.
Qualquer irregularidade deverá ser comunicada a fábrica.
Estando tudo conforme o solicitado, inicie o processo de desembalagem, retirando as tampas superiores das
caixas cuidadosamente.
Para isso utilize um martelo e um pé de cabra.
Verifique o conteúdo das embalagens, observando o estado de conservação das peças e a presença de todos
os itens que compõe o equipamento e/ou que foram solicitados na compra.
Se tudo estiver correto, transporte todo o conjunto para a sala de exames.
Após a instalação do equipamento, as embalagens devem ser descartadas.
Cada instituição possui um procedimento de recolhimento, armazenamento e descarte próprio de seus
resíduos sólidos, seguindo as normas estabelecidas.
A embalagem geral é composta basicamente de madeira podendo conter também celulose e poliuretano.
1.9 – Limpeza
Quando estiver limpando qualquer parte do equipamento, certifique-se que o mesmo
está desligado.
Não utilize álcool, ou qualquer outro solvente na limpeza das partes externas ou
internas do equipamento. Elas devem ser limpas com pano úmido e soluções
detergentes que não contenham solventes.
Sempre transportar as embalagens nas posições indicadas e nunca empilhar uma quantidade
de embalagens superior à indicada nas mesmas.
O Cenos é um equipamento médico e, como tal, deve ser manipulado com cuidado.
Tanto no transporte quanto durante a armazenagem, proteger o equipamento contra umidade, calor e pressão
fora dos valores especificados abaixo:
Este equipamento é composto por materiais que podem causar danos ambientais, caso não sejam tomadas a
devidas providências, como chumbo e outros metais pesados, resina epóxi, PVC e plástico.
1.13 – Advertências
Não é permitida à execução de serviços por pessoas não treinadas pelo fabricante do
equipamento, uma vez que isto ocorra, o equipamento pode perder a garantia e qualquer
outra necessidade de reparo será totalmente custeada pelo proprietário.
Ao instalar o Arco Cirúrgico Cenos devem ser observadas as normas NBR IEC 60601-1 e a Portaria da
Secretária de Vigilância Sanitária n° 453.
1.15 – Símbolos
Os seguintes símbolos podem aparecer no decorrer do manual do usuário ou no próprio equipamento.
SÍMBOLO DESCRIÇÃO
Radiação ionizante
Foco grosso
Foco fino
Equipamento tipo B
• Arco em C que permite diversos movimentos, visando o correto posicionamento durante o exame ou
cirurgia.
• Permite a utilização de intensificadores de campo fixo ou campo móvel de 4,5”, 6,0” e 9,0”.
• Boost fluoro.
• Sistema de controle e interface com o usuário realizado por quatro CPU's (Console, Controle, Teclado
e Auxiliar).
• Obtenção de alta tensão através de fonte chaveada de potência, utilizando comutadores de estado
sólido.
• Colimador motorizado com colimação por fenda e íris. Colimação da íris automática e ajustada ao
campo. Programação via CPU teclado.
Modelo G
Número de Série
Classe IEC I
Tipo IEC B
Condições de Resfriamento
Esta unidade é composta por dois módulos: VMI 1 e VMI 2, onde o hardware e software envolvidos gerenciam
todo o funcionamento do equipamento.
Os recursos apresentados por esta unidade envolvem a interface com o usuário, detecção geral de falhas,
supervisão de funcionamento (VMI 1) e ainda, comunicação serial digital com a unidade de interface,
gerenciamento interno de periféricos como: conversor estático, geração e controle da produção do Raio X e
definição da imagem radiográfica entre outros (VMI 2).
O sistema de Geração de Raios-X em alta freqüência garante uma excelente definição e contraste de imagem
radiográfica, bem como uma redução considerável na dose aplicada ao paciente.
Todas as interferências eletromagnéticas geradas pelo equipamento estão dentro dos limites estabelecidos em
norma.
Classificação do equipamento:
Grupo 1
Classe A
• Outros equipamentos eletrônicos que excedam os limites definidos nos padrões da EMC poderão afetar a
correta operação do sistema, por isso, não devem ser operados juntamente com o Arco Cirúrgico cenos
Plus.
Especificações do arco em C
Percurso longitudinal 20 cm
Movimento Vertical 45 cm
Rotação ±180º
Angulação + 90° / - 25°
Distância da fonte a imagem Fluoroscopia 100 cm
porta-cassete 96 cm
Distância mínima entre a fonte e a pele 20 cm
E-Mail atendimento@vmi.com.br
1- Gerador de A.T.
2- Bloco de Potência (Placa Potência PCI0120, Módulos IGBT 300A 1200V, Dissipador de
Calor e Placa Drive PCI0096).
3- Inversor de Frequência
4- Placa CPU Auxiliar PCI0240
5- Placa Alimentação Motores PCI0238
6- Placa CPU Controle PCI0084
7- Placa Controle A.T. PCI0094
8- Fonte Chaveada IN _220AC / OUT _ +5Vcc, +12 Vcc, -12Vcc e +24Vcc
9- Placa Filamento PCI0249
10- Placa Alimentação PCI0239
11- Placa de Giratório PCI0217
12- Modulo DCM
13- Fonte Chaveada IN_220AC / OUT_+48Vcc
• Cpu mestre.
• Interface com usuário.
• Interface com o calibrador.
• Seleção de KV, mA, tempo de exposição, preparo, disparo e bloqueio.
• Comunicação com a CPU escravo (controle principal).
• Determinação de parâmetros via software.
• Armazena parâmetros de calibração.
• Indicação de falhas.
Descrição
As CPU´s, painel e controle principal trabalham em filosofia mestre e escravo. Na CPU mestre (painel) são
armazenados parâmetros relativos ao aquecimento do filamento, corrente de tubo, curva de tubos,
estatísticas de operação.
Ao ligar o equipamento, a CPU mestre(painel) checa a integridade de dados na memória não volátil (CI3),
checa a memória RAM (CI4), acende todos os LED´s, e comunica com a CPU escravo(controle). Caso
ocorra problema de comunicação com a CPU escravo, será indicada falha 8.
Indicação de Falhas:
A CPU painel deve verificar junto com a CPU controle principal a ocorrência de falhas no sistema. A
verificação deve ser realizada quando o equipamento for ligado, ou quando qualquer periférico do sistema
(filamento, giratório, controle de alta tensão,Placa Driverr, etc) estiver acionado.
Barramento:
O processador utilizado é o CI-2 (80C31); CI-7 (EPM7064) que é programado com a função de codificação
de barramento; EPROM’s 27C512 sendo que no CI5 está armazenado o programa mestre e no CI6 está
armazenado as tabelas de curvas de tubos, memória CI-3 (SRAM DS1644) que é responsável pelo
armazenamento dos parâmetros operacionais e de calibração do equipamento; display LCD no qual é
realizado a interface com usuário e técnico de calibração; memória RAM CI-6(62256); transceptor de
comunicação serial CI-8(Ds 75176); etc.
Alimentações:
As alimentações de POWER são obtidas através dos conectores P1 e P4 ligados a CPU Auxiliar.
O conector P4 deve ser conectado a back-light do display LCD, fornecendo uma corrente de 70mA para que
o mesmo acenda.
O conector P3 deve ser conectado ao display, desta parte a alimentação e os dados a serem escritos no
display.
Descrição
Através dos conectores P4 e P1 recebe as alimentações de +POWER 12, -POWER 12, +POWER 5, e
envia sinais de acionamentos SD’s e recebe sinais de leituras ED’s, provindos da CPU Controle Auxiliar.
As CPU’s , painel e controle operam em uma filosofia de mestre e escravo, no qual a CPU painel é mestre e
a CPU controle é escravo. A CPU controle é responsável pela operação do equipamento, e realiza o que é
“determinado” pela CPU painel. A comunicação entre as CPU’s é realizado por protocolo RS485, através do
transceptor serial CI7 (DS75176).
Saídas Digitais:
As saídas digitais são enviadas aos periféricos através do CI ULN2803 (CI8 e CI12), cujas saídas são em
coletor aberto, suportando até 500mA por saída. Para identificar se a saída está ou não acionada basta
verificar a entrada, se o nível desta entrada estiver alto a saída estará drenando corrente (nível baixo),
executando o acionamento dos periféricos.
Entradas Digitais:
As entradas digitais são acionadas em nível baixo. Todas as entradas possuem resistores de pull-up, então
para acioná-las será necessário drenar corrente, e não apenas polarizar. Todos os acionamentos de
entradas digitais são realizados por transistores em coletor aberto ou chaves ligadas ao GND, executa a
função de leitura dos periféricos.
• Gerar corrente de filamento para o foco grosso e foco fino proporcional ao set-point enviado pela
CPU controle;
• Proteção de sub e sobre corrente de filamento.
Descrição
Esta placa é uma fonte chaveada de corrente realimentada por tensão. A corrente gerada para o primário
do transformador de filamento depende do valor de set-point enviado pela CPU controle, e da ordem para
ligar o filamento. A ordem para ligar o filamento pode ser visualizada atravé s do LED D12. O set-point
chega através do conector CON2, passa por um diferenciador(CI12) e por um filtro passa baixa. O sinal
medido em TP1 será igual ao set-point quando o circuito estiver funcionando corretamente e a ordem para
ligar o filamento estiver acionada.
O sinal medido em TP1 representa a corrente medida no primário do transformador de filamento. A corrente
no primário é alternada e com freqüência próxima a 17kHZ. Esta corrente é medida através do
transformador T1, que tem como função isolar e amostrar a corrente do primário. A corrente amostrada
passa por um conversor RMS neste conversor é feita a correção de offset, em R42, e o ganho pode ser
ajustado no (CI6:A) através de R42. O transformador de filamento (dentro do gerador) tem a relação 2:1,
então 1V medido em TP1 equivale a 2A de corrente de filamento.
Seleção de foco:
A seleção entre foco grosso e foco fino é realizada através do sinal SD3, que irá acionar o relé RL1,
comutando os focos.
Modulação PWM:
Esta fonte chaveada opera na freqüência de 17KHZ, a freqüência é determinada através de R22 e C21. O
controle é realizado através de modulação por largura de pulso (PWM). Os MOSFET’s IRF640 (Q1 e Q2)
são responsáveis pelo chaveamento de potência. A alimentação de entrada da fonte chaveada de filamento
é de 48Vdc.
Descrição
Esta placa é responsável pelo controle de KV, leitura de mA, proteções de sobre KV, sobre corrente de
tubo (mA) e falha de comutação dos IGBT’s.
A fonte chaveada para obtenção de alta tensão é formada por quatro blocos: placa de controle de alta
tensão, placa Drive, placa de potência e gerador de alta tensão.
A placa de controle de alta tensão é responsável pelo controle de KV. Este controle é realizado através do
recebimento do set-point de KV da CPU controle, e realimentação de KV proveniente do gerador. O controle
se faz através da geração, modulação e controle dos pulsos que serão enviados para a placa Drive.
O set-point de KV é enviado pela placa CPU controle através do conector P1, passa por um
diferenciador(CI4) e por um filtro passa baixa(CI3:B) com ganho ajustável. Através de TP5 é medido o set-
point (aparece ao apertar a tecla de preparo). O set-point deve ser ajustado através de R18 até obter 1V
para cada 20KV indicado no painel.
A realimentação de KV é enviada pelo gerador pela PCI-041 ao conector P2. Esta placa permite a medição
de KV+ no teste point TP2 e KV- no teste point TP3, com a relação de 1V para 10KV. KV- é medido
positivo (o sinal foi invertido pelo CI5:C). Através de TP4 é medido a média entre KV+ e KV-, note que é
importante medir o KV positivo e negativo antes de medir o valor médio, visando a detecção de assimetria.
O sinal medido em TP4 é utilizado para realimentação de KV, que será enviado ao pino1 do modulador
PWM CI2.
A freqüência de chaveamento é medida no pino 5 do CI TL 598, ajustada através de R11 em 60KHZ. O
valor medido é o dobro da freqüência de chaveamento, portanto, a modulação no primário do gerador de
alta tensão é de 30KHZ.
O sinal SD11 “liga” a alta tensão, corresponde ao tempo de disparo de raios-x, através do pino 4 (DTC) do
CI TL598. O pino DTC quando em nível alto inibe o chaveamento, quando em nível baixo habilita o
chaveamento. O LED D2 indica a ordem para “ligar”. O jumper JP1 deve estar desconectado.
Ao apertar a tecla de disparo, os pulsos para efetuar a modulação (X1 e X2) são enviados para a Placa
Drive através de P5, para realizar o comando de gatilhamento dos IGBT’s M1 e M2 da PCI-120.
Medição de mA:
A medição de mA é realizada através de resistores de shunt em série com o circuito de corrente do tubo.
Para grafia, indicada pelo LED D17 aceso, o resistor de shunt é de 20Ω(R27//R28 e R35//R36), pois através
da linha digital SD10 o rele K1 foi acionado, com isto teremos em TP1:
Ex: 100 mA de corrente de tubo
ITB+=ITB-=100 mA x 20Ω =2,0V
ATENÇÃO!
Nunca dispare Raios-x sem certificar que o circuito de mA está fechado e com um lado aterrado
Detecção de falhas:
O sistema de detecção de falhas é dada pelo CI4044(CI 11) que possui três flip-flop’s. Estes circuitos são
utilizados com a função de habilitação de falhas, indicação luminosa de falhas e desligamento do KV
(através de sinal de nível baixo em SDW/). Estes flip-flop’s são resetados um período após o termino da
ordem RX.ON,através de um circuito RC(observar sinal RST/).
Proteção de KV:
O trimpot R29 serve para ajustar o limite de KV permitido para KV+ e KV-, caso este limite seja
ultrapassado, será indicado falha de sobre KV. O comparador CI 6:A ( supervisor de KV+) e CI6:B (
supervisor de KV-) detecta uma sobre tensão de KV durante o disparo de raios-x. O potêncial sobre o pino
5 serve como limite de KV, caso este limite seja ultrapassado, no pino 4 ou no pino 6 durante o disparo,o
sinal ST/ vai para nível baixo acionando o flip-flop CI11 que acionara falha de sobre tensão, indicada pelo
LED D8 ( ascende por um tempo curto durante o disparo caso seja detectado a falha), informa a CPU
Controle através da linha digital ED9 (indicando no painel “falha 14”), desarmando o relé de estado
sólidoCT1.
Proteção de mA:
O trimpot R45 serve para ajustar o limite de corrente de tubo, caso este limite seja ultrapassado será
indicado falha de sobre corrente de tubo. O comparador CI 6:D detecta uma sobre corrente de tubo (mA)
durante o disparo de raios-x. O potencial sobre o pino 11 serve como limite de mA, caso este limite seja
ultrapassado pelo potêncial no pino 10(realimentação de mA, sinal medido em TP1) durante o disparo,o
sinal ST/ vai para nível baixo acionando o flip-flop CI11 que acionará falha de sobre corrente, indicada pelo
LED D9(ascende por um tempo curto durante o disparo caso seja detectado a falha), informa a CPU
VMI Indústria e Comércio LTDA Cod.: MAN.19.158.REC_01R Pág.: 23/97
Sistema de Gestão da Qualidade
Controle através da linha digital ED10 , (indicando no painel “falha 15”), desarmando o relé de estado
sólidoCT1.
Função
• Driver para acionamento dos Gates dos IGBT’s;
• Medição de carga do banco de capacitores;
• Proteção de erro de comutação e sobre corrente nos IGBT’s;
Descrição
Função
• Alimentar o AD22100.
• Converter o sinal de tensão em corrente para enviar para a CPU PCI0084.
Descrição
O CI AD 22100 é um sensor de temperatura. Sua saída varia de acordo com a temperatura o qual esta
submetido.
A tensão de saída será.
1,375V+((0,0225V/ºC)*Temperatura).
Exemplo:
A uma temperatura de 28ºC teremos.
1,375V+((0,0225V/ºC) x 28ºC) = 2,00 Volts
O valor lido em TP2 da PCI0111 deverá ser o mesmo em TP2 da mesma PCI e em TP IN0+ da PCI0084.
Função
Descrição
Função
• Acionamento do giratório;
• Acionamento de freio;
• Monitoramento do sinal de corrente das linhas principal e auxiliar;
• Geração de sinal giratório OK.
Descrição
O giratório do tubo de raios-x é acionado como um motor monofásico, utilizando um capacitor para defasar
a linha auxiliar em 90° em relação à linha principal.
VMI Indústria e Comércio LTDA Cod.: MAN.19.158.REC_01R Pág.: 25/97
Sistema de Gestão da Qualidade
Descrição
Todos os sinais de controle digitais são distribuídos através desta placa. Esta placa possui 44 saídas digitais
chamadas de SDA[0..43] e 19 entradas digitais chamadas de EDA[0..18] , e distribui 16 entradas ED[0..15]
e 16 saídas SD[0..15] da CPU Controle.
Esta placa foi desenvolvida para realizar interface com o intensificador FLXIS FLUORO/EXPOSURE. A
interface é realizada através dos conectores CON4 e CON1. O sinal AGC é ligado para controle de dose
automático e desligado para controle de dose manual. A rotação de imagem é realizada através de pulsos
nas linhas CW e CCW. O campo do intensificador é trocado através de pulsos na linha II Format, sendo
default o campo de 6” e a seleção circular (9, 6, 4, 5, 9...).A seleção de filtro recursivo é realizada através da
linha Noise Reduction, sendo o default None. A seleção é realizada através de pulsos e a seleção circular
(none, low, médium, high). Para escopia é selecionado filtro médium e para cine sem filtro (none). Para
escopia é selecionada a dose de 10nGy/im, para boost fluoro 20Gy/im e para Cine 60nGy/im(FLXIS
FLUORO) ou 120nGy/im(FLXIS EXPOSURE).
O controle de dose automática é realizado utilizando o sinal ABC+ com comparadores. O sinal ABC indica
dose ideal com 6V, sendo o valor mínimo 0V e máximo 10V. Na saída dos comparadores existem três sinais
que irão para a CPU Controle, sendo ED3 dose muito baixa ou muito alta, ED5 dose alta e ED6 dose baixa.
A câmera é configurada para sincronismo externo. A CPU Auxiliar recebe da CPU Controle um sinal para
sincronizar os pulsos para escopia e cine. Este pulso é enviado através de SD11. Através deste pulso é
gerado o pulso de integração da câmera e o pulso de raios-x.A mesma linha SD11 é utilizada para grafia,
sendo que a CPU Controle informa a situação de grafia através de uma saída digital.
A CPU Auxiliar tem capacidade pode trabalhar com diferentes sistemas de imagem. Para sistemas simples
são gerados dois sinais, um indicando que está sendo realizado escopia e outro de que está sendo
realizado cine.
Nesta placa é realizado todo o controle de colimador através de saídas digitais. A posição da Íris é
verificada através da comparação entre um sinal analógico gerado por um potenciômetro digital acionado
por saídas digitais e do sinal de referencia enviado pela PCI111.
Função
• Interface com usuário, permitindo setar funções do intensificador e parâmetros de escopia e Cine;
VMI Indústria e Comércio LTDA Cod.: MAN.19.158.REC_01R Pág.: 26/97
Sistema de Gestão da Qualidade
Descrição
A CPU Teclado transfere através de comunicação serial as funções selecionadas. Na CPU Teclado é
realizada a seleção de exame, tratamento de teclas e interface com o usuário.
Descrição
O colimador motorizado da Ralco R601AMP possui três motores, um para realizar a abertura e fechamento
da íris associado com um potenciômetro para leitura de posição, outro para abertura e fechamento da fenda
e o último para rotação da fenda (utilizado em conjunto com o motor de abertura e fechamento da fenda).
Os motores são acionados através dos relés K2, K3 e K4. A inversão de sentido é realizada através do relé
K1. O Relé K5 é acionado na rotação da fenda em virtude de serem ligados dois motores.)
Descrição
Ao ligar o equipamento ao acionar o contator CT1, através de 2 resistores de 33R é realizada a pré-carga
do banco, em conjunto com os diodos D1 e D2, o banco para fornecer energia para o raio-x carrega com
600Vdc.
Através de um contato NF de CT1, ao desligar o equipamento os resistores R2 e R1 realizam a descarga do
banco.
Este é uma fonte específica para a área de equipamentos médicos com certificação.
Ela recebe uma tensão de 220Vac da PCI0239 e gera as tensões de +12Vcc, +5Vcc, -12Vcc e +24Vcc.
Este é uma fonte específica para a área de equipamentos médicos com certificação.
Ela recebe uma tensão de 220Vac da PCI0239 e gera as tensões de +48Vcc.
3.16 – Gerador AT
Precisão do kV: ± 5%
Marca: Varian
Número de série:
Classe IEC: I
Tipo IEC: B
Há uma proteção térmica de 60° através de termostato. Caso o termostato abra, em função da temperatura
ou por motivo de falha, o equipamento não permitirá a exposição de raios X e indicará falha se ela for
solicitada. Não há necessidade de fornecimento de fluído para resfriamento. A carcaça é revestida
internamente de chumbo.
Para acionar o giratório é necessário aplicar uma tensão de 220Vac/60Hz entre o Comum e o Principal do
Estator e uma outra do mesmo tipo entre Comum e Auxiliar, porém, defasada de 90° em relação à primeira.
Na partida o acionamento ocorre por 1,5s e na manutenção por 150ms a cada 300ms. A medição da
corrente do campo principal e auxiliar é realizada por meio de transformadores de corrente (o sistema
possui proteção por sobre ou sub-corrente). A frenagem ocorre no final da exposição e é feita através da
aplicação de uma tensão de 220Vac/60Hz (após retificação de meia onda) somente entre o Comum e o
Principal por um período de 1,5s.
Resistência dos enrolamentos do estator: 16Ω entre Comum (C) e Principal (P)
66Ω entre Principal (C) e Auxiliar (A)
50Ω entre Comum (C) e Auxiliar (P)
Técnica
Tempo de Número de KV mA mAs
ociosidade Disparos
Um disparo para cada técnica 70 100 71mAs
Entre 7 e 13 dias com intervalo de 70 segundos 80 100 71mAs
90 100 71mAs
Dois disparos para cada técnica 70 100 71mAs
Entre 14 e 29 dias com intervalo de 70 segundos. 80 100 71mAs
90 100 71mAs
Três disparos para cada técnica 70 100 71mAs
Entre 30 e 60 dias com intervalo de 70 segundos. 80 100 71mAs
90 100 71mAs
O terminal de alta tensão é travado no receptáculo por uma peça que se encaixa na carcaça através de
uma rosca. Para travar gire esta peça no sentido horário até conseguir o maior aperto possível. Para
destravar gire-a no sentido anti-horário até desencaixa-la.
VMI Indústria e Comércio LTDA Cod.: MAN.19.158.REC_01R Pág.: 32/97
Sistema de Gestão da Qualidade
Comprimento: 4,5m
Modelo: A145
Marca: Varian
Número de série:
Tipo: Rotatório
Diâmetro: 71mm
Dimensionamento
3.19 – Colimador
O sistema limitador de feixe é composto de um colimador em fenda com rotação e Íris motorizada.
Marca/Modelo: Ralco/R601
Número de série:
Peso: 1,4 Kg
3.20 – Intensificador
Marca: Philips
Peso: 27,8 Kg
EDA3 = Jumper com P1.3. CPU Controle(84) SD13. Informação exame e FPS junto com SDA33, SDA34,
SDA35 e SDA36.
EDA12 = Extra
EDA13 = Extra
EDA14 = Extra
EDA15 = Extra
EDA16 = Extra
EDA17 = Extra
EDA18 = Grafia selecionada na CPU Controle (SD9)
EDA19 = Jumper com P1.4. Pulso sincronismo raios-x para escopia e cine ou habilita raios-x (SD11 na
CPU controle)
CAUSA
A CPU controle “conversa” com o conversor A/D quando o equipamento é ligado. Caso o conversor não
“responda”, será indicada a falha.
PROCEDIMENTO
CAUSA
Este erro é indicado caso a corrente do campo principal ou auxiliar do estator não esteja correta. Também
pode ser indicada caso o giratório seja acionado indevidamente.
PROCEDIMENTO
Esta falha é indicada pela placa drive, e tem como função detectar irregularidades no chaveamento dos
IGBT’s. Esta falha é indicada somente durante o disparo, e pode ser visualizada através do led D7 da placa
de controle de alta tensão (acende por um tempo curto durante o disparo). As principais causas desta falha
estão relacionadas com a sobre corrente nos IGBT’s e queda de tensão na fonte de +48 volts.
PROCEDIMENTO
Medir a forma de onda de corrente no primário do gerador de alta tensão: selecionar o osciloscópio para
5V/Div, 25μs/Div, modo normal, trigger em 4V; colocar a ponta de prova em um dos resistores de shunt da
placa de potência; selecionar 200mA, 80kV e 20ms.
Obs: nunca realizar este teste com tempo de disparo superior a 20ms.
Realizar um disparo e observar a forma de onda. A forma de onda deve estar simétrica (o lado positivo igual
ao negativo) e a amplitude não deve ultrapassar 6,25V (500A). Caso a forma de onda não esteja simétrica,
desligar o circuito de carga e medir o acionamento de todos os canais dos IGBT´s. Para realizar a medição
dos canais, selecionar o osciloscópio para 5V/Div, 10μs/Div, modo normal e trigger em 0Vdc. Colocar o
osciloscópio nos terminais do emissor (referência) e gate. Realizar disparos e observar pulsos com
amplitude máxima de (16,0±0,5)V e amplitude mínima de (-12,0±0,5)V. Caso os pulsos estejam incorretos
substitua a placa driver, se não:
- Verifique os IGBT´s: meça a resistência entre os terminais de emissor e gate. Esta resistência deve ser
superior a 100MΩ. Medir entre emissores e coletores (utilizar escala para diodo), existe um diodo em
paralelo (interno) conforme mostra o esquema elétrico da placa de potência;
- Meça a tensão de saída da fonte de 48 Volts durante o disparo de raios X. utilizando um osciloscópio para
realizar a medição. A tensão da fonte não deve cair, caso isto aconteça providencie a troca da mesma.
Se tudo estiver correto, verificar a calibração do circuito de proteção de sobre corrente do primário do trafo
de AT.
CAUSA
Esta falha é indicada caso ocorra erro de comunicação entre a CPU Painel e a CPU Controle.
PROCEDIMENTO
Para que ocorra a comunicação é necessário que as duas CPU´s estejam funcionando corretamente.
Observar os led´s D2 e D3 da CPU Controle. Eles devem estar acesos continuamente, indicando que a
CPU está operante. Caso estejam piscando, providenciar a troca da placa. Verificar a conexão do cabo de
comunicação. Este cabo é ligado no conector P2 da CPU Painel e em P2 da CPU Controle. Para verificar a
continuidade do cabo, meça o resistor R1 da CPU Painel. A resistência de ser de 60Ω, pois existe um
resistor de 120Ω em cada lado da conexão. Observe se o transceptor serial DS75176 não está aquecendo.
Caso o erro seja intermitente, verificar o aterramento do equipamento. Se o aterramento estiver em perfeitas
condições, verifique o gerador de alta tensão, pois fuga de alta tensão gera muito ruído.
CAUSA
PROCEDIMENTO
A sub-corrente pode ser visualizada através do led D9 na placa de filamento. Ele fica aceso quando ocorre
a sub-corrente. Para facilitar a detecção do problema é recomendável ligar o equipamento e entrar na tela
C3, nesta tela a falha não é detectada pela CPU. Caso o erro seja intermitente, verificar o aterramento do
equipamento.
VMI Indústria e Comércio LTDA Cod.: MAN.19.158.REC_01R Pág.: 44/97
Sistema de Gestão da Qualidade
Medir a tensão de alimentação da placa de filamento em CON1 (48Vdc). Caso não tenha esta tensão,
verificar a fonte de 48 volts (fusíveis, ordem para ligar a fonte, alimentação 220Vac, etc). Verificar o set-point
de filamento. Ele é enviado pela CPU Controle. Para isso, coloque a ponta de prova em TP7 da placa de
filamento e confira o valor de 1,10Vdc. Caso não haja set-point, observar os seguintes itens:
- Conferir o cabo par trançado ligado em CON2 da placa de filamento em CON2 da CPU Controle;
- Verificar o sinal OUT2 na CPU Controle. Este sinal deve medir aproximadamente 0,55Vdc;
- Verificar o funcionamento do INA131 (CI23 da CPU Controle e CI12 da Placa de Filamento).
Caso o set-point esteja correto, verificar se o led D12 está acesso. A ordem para ligar o filamento é setado
através da linha digital SD2. Estando tudo correto, selecionar o osciloscópio em 50V/Div, 25μs/Div, modo
auto, colocar a ponta de prova entre foco comum e foco grosso da gerador para observar o chaveamento no
primário do transformador de filamento (a tensão deve ser de 48Vpp). Caso tenha chaveamento, mas o led
D9 continue acesso, o problema provavelmente está relacionado a mau contato nos cabos de alta tensão,
observe também se o filamento do tubo não estão queimado.
CAUSA
PROCEDIMENTO
Muito cuidado com esta falha, pois o aquecimento máximo do filamento por um período prolongado pode
queimá-lo. Caso o erro seja intermitente, verificar o aterramento do equipamento.
Para iniciar os testes, desligue primeiro o primário do transformador de filamento do gerador, depois ligue o
equipamento e entre na tela C3. Verificar o set-point de filamento. Ele é enviado pela CPU Controle. Para
isso, coloque a ponta de prova em TP7 da placa de filamento e confira o valor de 1,10Vdc. Caso o set-point
esteja com valor diferente, faça as seguintes verificações:
- Verificar o sinal OUT2 na CPU Controle. Este sinal deve medir aproximadamente 0,55Vdc. Se o valor
medido for diferente, trocar a CPU Controle;
- Verificar o funcionamento do INA131 (CI23 da CPU Controle e CI12 da Placa de Filamento).
Se o set-point estiver correto, conectar o primário do transformador de filamento e verificar o circuito de
detecção de falha de sobre-corrente. O CI10 é utilizado com a função de comparador em janela. O sinal no
pino 5 deve estar abaixo do valor encontrado no pino 4. Caso esteja correto, o led D5 não deve acender, e
não deve ser indicada a falha 11 (verificar se Q6 está em curto).
CAUSA
Ao ligar o equipamento, a CPU realiza o CHECK SUM da SRAM. Caso ocorra algum erro, a falha é
indicada.
PROCEDIMENTO
Quando ocorrer esta falha, seguir os seguintes passos: restaurar os parâmetros; setar os parâmetros do
equipamento conforme o modelo; calibrar todos os focos.
A falha 13 pode ocorrer devido às seguintes causas: descarga atmosférica, aterramento inadequado,
gerador de alta tensão com problemas, equipamento com excesso de ruídos, ruídos provenientes da rede
elétrica, falha da SRAM (CI3 da CPU Painel - DS1644), etc. Caso o problema se repita, trocar o CI DS1644,
verificar todos os itens que podem ocasionar a falha e recalibrar o equipamento.
CAUSA
PROCEDIMENTO
O gerador de alta tensão possui dois pólos, o que gera tensão positivo e o gera tensão negativa. A falha 14
é indicada quando o kV em um dos pólos atinge um valor superior ao valor máximo permitido (equipamento
é ajustado na fabrica para detectar falha acima de 68kV em um dos lados). A falha pode ser identificada
através do led D8 na placa de controle de AT e pode ocorrer nas seguintes situações:
- Disparos com kV alto e com o mA muito baixo (desajustado). Caso ocorra este fato, recalibrar o mA e
conferir o circuito de realimentação de mA;
- kV não calibrado corretamente. Caso ocorra este fato, seguir o procedimento de ajuste do kV;
- Circuito de detecção de falha desajustado. Coloque a ponta de prova no TP KV-MAX da placa controle de
alta tensão e ajuste 6,8Vdc através de R29.
- Defeito no Gerador de alta tensão. Se um dos lados de geração de alta tensão estragar, o outro lado ficará
sobrecarregado. Medir o kV positivo e negativo (placa de controle de AT). O kV total aplicado sobre o tubo é
o resultado da soma do kV negativo com o kV positivo. A relação de medida é de 1V=10kV. A diferença
entre os valores encontrados não pode ser superior a 4kV. Caso a diferença seja maior, providencie a troca
do mesmo.
Obs: é necessária cautela ao realizar disparos com a indicação de falha 14, pois pode existir algum
problema na realimentação de kV.
CAUSA
Ocorre quando a corrente de tubo ultrapassa determinado valor definido para proteção.
PROCEDIMENTO
Esta falha pode ser verificada visualmente através do led D9 da placa de controle de AT. Caso o erro seja
intermitente, verificar o aterramento do equipamento. Para encontrar a causa da falha siga as etapas
descritas abaixo:
- Medir a tensão no I-MAX da placa de controle de AT, o valor correto é (1±0,1)V para 200mA. O ajuste é
feito através do trimpot R45;
- Observar se o Tubo de raios X está gaseificado. O Tubo gaseificado geralmente apresenta problemas
quando são utilizadas técnicas com kV mais elevado. Colocar a ponta de prova para medir o kV positivo e
negativo. Selecionar o osciloscópio para 1V/Div, 2,5ms/Div, modo normal, borda de descida, trigger em 2V.
Entrar na tela Start do Gerador, iniciar com disparo de 50kV e Set-Point de 1500. Realizar disparos, subindo
o kV até ocorrer a indicação de falha (observar se o led D9 ascende). Verificar se o kV positivo cair junto
com o kV negativo, em forma de degrau. Caso isto tenha ocorrido, siga o procedimento de start do tubo de
alta tensão. Se um dos lados do kV cair em forma de degrau, e o outro lado cair de forma exponencial,
provavelmente no Gerador ou no Tubo está ocorrendo "salto" de alta tensão para a carcaça.
- Verifique se o circuito de medição de mA está funcionando corretamente. Sem realizar disparos, o valor
medido no ponto mA da placa de controle de AT deve ser zero.
- Verifique se a realimentação em cascata do mA está funcionando corretamente.
CAUSA
Esta falha será indicada caso a EPROM de tubos (CI6 da CPU painel) apresente problemas.
PROCEDIMENTO
Ligar o equipamento, entrar na tela S6 e verificar se é possível selecionar o Tubo, caso não seja, troque a
EPROM de tubos e se necessário a CPU Painel.
CAUSA
Quando os parâmetros são restaurados esta falha é indicada na tela do usuário enquanto o equipamento
não é recalibrado.
PROCEDIMENTO
CAUSA
PROCEDIMENTO
UNIDADE 6 – INSTALAÇÃO
Os procedimentos descritos a seguir visam padronizar os testes iniciais do equipamento.
Não libere o equipamento para o cliente caso o aterramento esteja insatisfatório, pois ele é essencial para a
segurança do paciente e operador.
Utilização da tabela
A resistência do terra pode ser obtida facilmente com a utilização da tabela abaixo, siga os passos:
Selecione a coluna com a tensão encontrada na lâmpada com carga. Observe que existem colunas para
220Vac e 127Vac.
Selecione a linha com a tensão encontrada da subtração das tensões a vazio e com carga.
Cruze a coluna com a linha e encontre a resistência de aterramento.
Interpretação da Tabela
O valor encontrado deve ser igual ou inferior a 5,0Ω. Até 7,0Ω é aceitável.
Caso o valor esteja acima de 7,0Ω, será necessário melhorar o aterramento.
No próximo item existem algumas sugestões para melhoria do aterramento.
Se o sistema de aterramento estiver ineficiente, realize o tratamento de aterramento como segue abaixo:
Aterramento externo
Aterramento interno
Reduza o diâmetro do buraco para 150 mm, despeje o material de tratamento de solo em volta da barra.
Adicione água suficiente para dissolver 4 quilos de material de tratamento de solo.
Encha o buraco com água a cada 6 meses e reponha o material de tratamento quando estiver dissolvido.
Obs.: O equipamento opera somente com uma tensão de entrada de 220Vac, para alimentá-lo através de
uma rede trifásica 380Vac será necessário uma fase e um neutro, com isto obteremos uma tensão de
entrada de 220Vac (Tensão Fase-Neutro (Vfn)).
Conexão: A conexão do equipamento com a rede elétrica deve ser realizada através do conector Base
Tomada Blind. STECK Cód.S4249. Este conector possui três pinos fêmeos, sendo que o pino com maior
diâmetro dever ser conectado ao terra, e os pinos ao lado deste devem ser conectados na rede elétrica
Conexão: A conexão do equipamento com a rede elétrica deve ser realizada através do conector Base
Tomada Blind. STECK Cód.S4249. Este conector possui três pinos fêmeos, sendo que o pino com maior
diâmetro dever ser conectado ao terra, e os pinos ao lado deste devem ser conectados na rede elétrica
Obs: A instalação só poderá ser realizada após a aprovação dos itens acima.
Após a conexão, posicionar a tampa de acabamento conforme figura e fixa-la através dos parafusos
indicados.
Fixar o suporte com as PCI0111 referente a medição de temperatura do tubo e da Posição da Íris do
Colimador. Conectar os cabos com a indicação referente.
Conectar o cabo de AT no tubo de raios X. Para isso, passe um pouco de pasta de silicone nos terminais
antes de conectá-los e observe os guias para encaixe no receptáculo e a polaridade dos terminais.
Conectar o cabo do giratório observado o lado correto do conector e o cabo do sensor de temperatura a
PCI0111 referene.
Colocar a fibra com muito cuidado, observe o guia interno da fibra. Este gui deve encaixar no Tubo de
Raios-X.
Fixar a tampa traseira utilizando os parafusos indicados abaixo. Cuidado para não retirar os demais
parafusos, eles são de fixação do ventilador.
Para abrir o gabinete, retire os punhos e as três peças rosqueadas indicadas abaixo.
Caso seja necessário acessar as PCI´s0242 ou 0083 retire o painel soltando os parafusos indicados abaixo.
Cuidado para não retirar os parafusos de fixação das PCI´s.
Acionar as teclas de subir coluna e verificar o acionamento da coluna nesse sentido. Verificar o correto
funcionamento da micro referente. Realizar o mesmo procedimento para o movimento de descida.
Caso ocorra alguma irregularidade verifique o item referente a calibração do inversor, ajuste das micros ou
Troca da PCI0138.
Acione o pedal de BoostFluoro para sistema avançado ou Cine para Sistema Lite e verifique o mesmo
procedimento ocorrido em Fluoro.
Acione o pedal de Cine para Sistema Avançado e verifique a aquisição de imagem no monitor ao vivo.
O sinal de solicitação de aquisição pode ser verificado pelo símbolo de raios X no monitor da direita. Ele fica
brilhando durante o processo. Após finalizar o disparo a imagem será transferida para o HD, monitor da
esquerda.
Acionar o Pedal Salvar e verifique a ultima imagem no monitor ao vivo sendo gravada em HD.
Com o equipamento ligado verificar os movimentos referente a Fenda, rotação e a função abrir/fechar. Após
a verificação da fenda, verificar o acionamento da íris utilizando as teclas abrir/fechar e posteriormente
verificar as posições armazenadas referente aos campos selecionados através da tecla campo. Verificar a
centralização do colimador. Caso ocorra alguma irregularidade siga o item Troca ou Ajuste do colimador
presente neste manual.
6.8.1 – Painel
Tecla Função
1 Abrir Iris
2 Fecha Paletas
3 Rotação Horário Paletas
4 Fechar Íris
5 Abrir Paletas
6 Rotação Ant-Horário Paletas
7 Seleciona Auto/Manual
8 Seleciona High Contrast
9 Seleciona Campo Intensificador
Seleciona Taxa para Fluoro e
10
BoostFluooro
11 Seleciona Taxa para Cine
12 Seleciona DR
13 Desabilita Inversão Vertical
Led Indicação
Indica Ajuste automático de dose
AUTO
para Fluoro/BoostFluoro/Cine/DR
N Campo de 9” selecionado
1 Campo de 6” selecionado
2 Campo de 4,5” selecionado
Taxa de 25 quadros por segundo
FPS Fluoro 25
selecionado para Fluo/BoostFluoro
Taxa de 15 quadros por segundo
FPS Fluoro 15
selecionado para Fluo/BoostFluoro
Taxa de 7,5 quadros por segundo
FPS Fluoro 7,5
selecionado para Fluo/BoostFluoro
Selecionado Cine com Taxa de 8
FPS Cine 8
quadros por segundo.
Selecionado Cine com Taxa de 5
FPS Cine 5
quadros por segundo.
Selecionado Cine com Taxa de 3
FPS Cine 3
quadros por segundo.
Disparo Digital DR Selecionado
Equipamento Bloqueado
Emitindo Raios-X
Teclas de controle do colimador motorizado. Através das teclas de 1 a 6 é realizado o controle do colimador.
O colimador possui colimação em fenda desenvolvida especialmente para extremidades, sendo possível
controlar a abertura e rotação. A colimação circular é realizada automaticamente com a mudança de campo
do intensificador, sendo possível fechar ou abrir a colimação até o limite do campo selecionado. A
colimação correta do objeto em analise melhora a qualidade de imagem quando é selecionado controle
automático de dose.
A imagem ficará escura, caso não se faça a correta colimação para extremidades.
Teclas de controle de Escopia, Cine e Radiografia Digital. Através das teclas de 7 a 12 é selecionado o
modo de controle de dose, o campo do intensificador de imagem e taxas de exposição para escopia e cine.
Através da tecla 7 é selecionado o controle de dose manual ou automático. O controle automático pode ser
realizado em standard ou high contrast através da tecla 8. Quando selecionado auto ou high contrast o LED
acima das teclas 7 ou 8 é acesso indicando a seleção. Quando o modo manual é selecionado se faz o
ajuste de kV e mA através das teclas de 21 a 24. O modo Standard Contrast é recomendado para uso
ortopédico e o modo e High Contrast para uso vascular, sendo que o modo High Contrast utiliza o dobro de
mAs em relação ao Standard, porem utilizam a mesma dose. Através da tecla 9 é selecionado o campo do
intensificador de imagem. Através da tecla 10 é selecionado Fluoro e a taxa de pulsos por segundo. Através
da tecla 11 selecionado Cine e a taxa de pulsos por segundo. A radiação emitida pelo equipamento é
diretamente proporcional a taxa selecionada, quanto mais baixa menor radiação. Através da tecla 12 é
selecionado Radiografia Digital. O exame selecionado é indicado através do LED piscando sobre a tecla.
Vale lembrar que os exames de Cine e Radiografia Digital são realizamos no mesmo pedal, e os parâmetros
de boost fluoro são os mesmos de escopia.
Teclas de controle de dose. As teclas de 21 a 26 realizam o controle de kV, mA e mAs quando selecionado
Escopia, Cine ou Radiografia Digital com controle de dose manual ou quando selecionado grafia. Através da
tecla 34 é selecionada grafia ou escopia. Os LEDs GRAFIA e ESCOPIA indicam em relação a qual exame é
apresentado os dados no display 4x40.
Teclas e LEDs auxiliares. Todos os LEDs possuem a função descrita sobre o mesmo ou sob uma tecla.
Temos a indicação de foco selecionado (foco grosso ou foco fino), exame de grafia ou de escopia
selecionado, preparo, bloqueio, raios-x, campo do intensificador de imagem selecionado, taxa de realização
de exame de fluoro e cine, controle automático de dose e high contrast. A tecla 27 zera a soma de escopia.
A soma deve ser zerada a cada novo exame.. A tecla T15 desliga o alarme de temperatura do tubo. Quando
a temperatura do tubo estiver alta ≥ 83% (62ºC), o equipamento seleciona automaticamente Standard
Contrast, o comando BoostFluoro funcionará como fluoro, os exames de cine funcionará somente em 3
FPS. Esse processo é uma boa solução para garantir a finalização do exame com temperatura alta do tubo
de raios-x. As taxas voltaram aos setados quando a temperatura for ≤ 74% (58ºC).
Selecione a taxa para Fluoroscopia através da tecla FPS Fluoro. Selecione controle de dose manual ou
automático e standard contrast ou high contrast (seleção de standard ou high contrast válido somente para
auto). Selecione o campo do intensificador de imagem. Caso tenha selecionado controle de dose manual
ajuste o kV- e kV+ e o mA- e mA+.
Posicione o arco cirúrgico. Ajuste a altura do arco através das teclas Arco e posicione o arco manualmente
ou através das teclas. Vide item de posicionamento do arco cirúrgico.
No display LCD 4x40 são mostradas todas as informações relativas ao exame de fluoroscopia. Verifique
se o modo escopia está selecionado (o LED que indica a taxa de exame sobre FPS Fluoro pisca), caso
não esteja pressionar a tecla FPS Fluoro.
Pise no pedal de fluoroscopia (P1). Se o modo automático estiver ativo pise no pedal até a estabilização
da imagem (máximo de 2 segundos). Se o modo manual estiver ativo provavelmente será necessário
ajustar a dose (kV e mA) para conseguir a imagem idealizada. Em exame de extremidades se faz
necessário o uso do colimador em fenda, principalmente para o modo de controle de dose automático. A
colimação incorreta ou falta da mesma acarretará em uma imagem escura.
O tempo de exame de fluoroscopia deve ser zerado a cada novo procedimento. Aperte a tecla “Reset
Tempo” por cinco segundos.
O alarme de tempo de raios-x é disparado a cada cinco minutos de exame. Aperte a tecla “Alarme Tempo”
para desligar o alarme.
O Sistema Lite grava apenas quadros. Para isso acione o pedal SALVAR para armazenar em HD o ultimo
quadro visualizado no monitor ao vivo.
O procedimento para boost fluoro é similar ao procedimento de fluoroscopia, e deve ser utilizado quando é
necessário melhor qualidade de imagem em relação a fluoroscopia (Exemplo:RoutMap). Pressionar o
pedal de boost fluoro (P3) ao invés do pedal de escopia (P1).
O modo boost fluoro opera somente com controle automático de dose. Se estiver setado controle manual
de dose, o pedal de boost fluoro acionará fluoroscopia. O equipamento controla o dobro de dose para
boost fluoro em relação a fluoroscopia. Este modo deve ser utilizado eventualmente visando irradiar
menos o paciente e gerar menor aquecimento do tubo de raios-x. Este modo é um opcional apenas para
sistema de imagem avançado.
Utilizar o modo Cine em associação com a injeção de contraste. Não utilizar o modo cine para
visualizações que podem ser realizadas com escopia, visando irradiar menos o paciente e reduzir o
desgaste do tubo de raios-x.
Selecione a taxa para Cine através da tecla FPS Cine. Selecione controle de dose manual ou automático
e standard contrast ou high contrast (seleção de standard ou high contrast válido somente para auto).
Selecione o campo do intensificador de imagem. Caso tenha selecionado controle de dose manual, ajuste
o kV e o mA através das teclas ±kV e ±mA. Quanto menor a taxa de Cine menor a dose.
No display LCD 4x40 são mostradas todas as informações relativas ao exame de Cine. Verifique se o
modo cine está selecionado (o LED que indica a taxa de exame sobre FPS Cine pisca), caso não esteja
pressionar a tecla FPS Cine.
Realizar o procedimento de escopia antes do procedimento de cine. Pressionar o pedal de Cine/DR para
sistema Lite ou (P2) para Sistema Avançado para realizar o exame de Cine.
Para otimizar o controle automático de dose realize escopia antes de cine. O equipamento inicia a dose de
cine baseado na dose de escopia, começando o procedimento com a dose certa.
No Sistema avançado a gravação da seqüência é automática. Já no sistema Lite será necessário acionar
o pedal SALVAR para armazenar o qudro em HD.
O modo Radiografia Digital é utilizado para gerar uma única imagem com qualidade superior. Esta imagem
pode ser utilizada para documentar procedimentos ou visualização com maior contraste.
Selecione Radiografia Digital pressionando a tecla “Disparo Digital”. Selecione controle de dose manual ou
automático e standard contrast ou high contrast (seleção de standard ou high contrast válido somente para
auto). Selecione o campo do intensificador de imagem. Caso tenha selecionado controle de dose manual,
ajuste o kV e o mA através das teclas correpondentes.
No display LCD 4x40 são mostradas todas as informações relativas ao exame de Radiografia Digital.
Verifique se o modo Radiografia Digital está selecionado (o LED sobre a tecla “Disparo Digital” pisca),
caso não esteja pressionar a tecla “Disparo Digital” .
Encaixe o porta chassis na parte frontal do intensificador de imagem. Selecione grafia através da tecla
“Grafia/Escopia” do painel de operação (observar indicação no painel).
Selecione os parâmetros kV, mA e mAs (no painel de operação). Com o arco posicionado realize preparo e
disparo através do disparador remoto.
Para realizar o disparo aperte o botão do disparador por um segundo (o preparo para raios-x será efetuado),
solte o disparador e aperte novamente para liberação de raios-x. Aperte o botão do disparador até o término
da
exposição (observar sinal sonoro contínuo durante exposição). O disparo é interrompido imediatamente
caso o botão do disparador seja solto antes do termino da exposição, e a indicação “Disparo Interrompido
pelo Operador” será indicada no display LCD. Observe o desenho abaixo sobre o processo de preparo e
disparo.
As indicações de preparo, bloqueio e disparo são realizados através de sinais luminosos verde, vermelho e
amarelo (conforme figura do painel de operação).
Será indicada “Técnica Inválida” no display LCD caso a técnica selecionada esteja acima da curva de carga
do tubo de raios-x. Reduza o kV, mA ou mAs para selecionar uma técnica que esteja dentro da curva de
carga. O equipamento não permite disparo de raios-x quando “Técnica Inválida” é indicado.
Ao final da grafia aperte a tecla “Grafia/Escopia” novamente para selecionar exames de escopia e cine.
Verifique se a indicação de Escopia no painel de operação foi selecionada.
Caso você realize o preparo (apertando uma vez o disparador) e não queira disparar raios-x, aguarde 7
segundos que o disparo será interrompido automaticamente.
Para cancelar o disparo durante o raio-x solte o botão do disparador. O disparo de raios-x será cancelado
imediatamente e a mensagem “ Disparo Interrompido pelo Operador” será indicada no display LCD.
UNIDADE 7 – CALIBRAÇÃO
No Setup as teclas “UP” (↑), “DN” (↓), “T.Auto” (←) e “T.P.” (→) têm a função de navegação entre telas e
parâmetros. A tecla “Enter” seleciona ou incrementa um item e a tecla “Esc” desabilita ou decrementa um
item. Quando a seta está posicionada em “End” e a tecla “Enter” é apertada, o equipamento sai do Setup e
vai para a tela do usuário.
Com o voltímetro na escala de 1000V, medir a tensão de carga do banco que deve ser de (600±20)Vdc.
Essa tensão deve ser medida entre os terminais 1 e 2 de um dos IGBT´s de potência. Tenha muito cuidado
quando o banco estiver carregado.
Conferencia dos pontos de calibração.
Selecionar o osciloscópio em 10ms/div, 1V/div, modo normal e nível de trigger em 1V.
Ira a tela (C2) e efetuar preparo/disparo utilizando o disparador.
Efetuar um disparo e conferir o kV, que sendo 1V = 20kV. Como o kV selecionado para o Point 01
corresponde a 50 kV, o valor lido deverá ser de (2,50±120)V.
Efetuar um disparo e conferindo a corrente, sendo que 1000mV = 10mA, como o point 01 corresponde a
5mA, o valor a ser lido deverá ser de (500±25)mV. Caso o valor esteja fora da tolerância dera necessário
ajustar o valor do set-point e realizar disparos ate que o valor fique dentro da tolerância.
POINT 02:
Conferir (1,00±0,050)V.
POINT 03:
POINT 04:
Selecionar o osciloscópio em 10ms/div, 200mV/div, modo normal e nível de trigger em 250mV e conferir
(500±25)mV.
POINT 05:
Conferir (1,00±0,100)V.
POINT 06:
POINT 07:
Selecionar o osciloscópio em 10ms/div, 200mV/div, modo normal e nível de trigger em 250mV e conferir
(500±25)mV.
POINT 08:
Conferir (1,00±0,050)V.
POINT 09:
POINT 10:
Selecionar o osciloscópio em 10ms/div, 200mV/div, modo normal e nível de trigger em 250mV e conferir
(500±25)mV.
POINT 11:
Conferir (1,00±0,050)V.
POINT 12:
POINT 13:
VMI Indústria e Comércio LTDA Cod.: MAN.19.158.REC_01R Pág.: 78/97
Sistema de Gestão da Qualidade
Selecionar o osciloscópio em 10ms/div, 200mV/div, modo normal e nível de trigger em 250mV e conferir
(500±25)mV.
POINT 14:
Conferir (1,00±0,050)V.
POINT 15:
POINT 16:
Selecionar o osciloscópio em 10ms/div, 200mV/div, modo normal e nível de trigger em 250mV e Conferir
(500±25)mV.
POINT 17:
Conferir (1,00±0,050)V.
POINT 18:
Após finalizar a calibração dos pontos ir até a tela do usuário para que os dados sejam armazenados.
Com o equipamento desligado, montar a placa no gabinete conectando todos os seus respectivos cabos.
Verifique se os reguladores de tensão estão com jumper.
Selecionar o osciloscópio em 500mV/div, 250ms/div, modo automático. Ligar o equipamento e ir para a tela
de calibração do giratório. Colocar o comum da ponta de prova no TP_GND e a ponta de medição em
PRINC. Apertar a tecla Enter e verificar o acionamento do giratório e a frenagem depois de um determinado
tempo. Ao acionar o giratório, verificar pulsos de amplitude (2,70±0,70)Vdc.
Colocar a ponta de prova em TP2 e ajustar (1,2±0,1)Vdc através de R29. Colocar a ponta de prova em TP1
e conferir o valor de (4,5,0±0,2)Vdc.
Colocar a ponta de prova em TP3 e ajustar (1,2±0,1)Vdc através de R38. Colocar a ponta de prova em TP4
e conferir o valor de (4,5,0±0,2)Vdc.
Com o equipamento desligado, montar a placa no gabinete conectando todos os seus respectivos cabos.
Verifique se os reguladores de tensão estão com jumper.
Ligue o equipamento e entre na tela de start do gerador (C3). Selecione o osciloscópio para 500mV/Div,
5µs/Div, trigger em 1V, modo auto e leitura automática de frequência. Colocar o terra da ponta de prova no
GND e a ponta em FREQ. Conferir um sinal dente de serra de (37,0±3,0)kHz.
Selecione o osciloscópio para 500mV/Div,100ms/Div, modo automático e leitura automática de valor médio
de tensão. Colocar a ponta de prova em I-SP e conferir (1,10±,05)Vcc de pré-aquecimento.
Posicionar o cursor em aquecimento máximo, apertar a tecla “Enter” e conferir (2,25±0,05)Vcc. Obs: o sinal
será mantido por poucos segundos, para realizar a leitura novamente aperte a tecla “Enter”.
Colocar a ponta de prova em TP3 e ajustar (0,65±0,05)Vcc através de R28. Colocar a ponta de prova em
TP4 e conferir (2,70±0,30)Vcc.
Colocar a ponta de prova em TP1 e posicionar o cursor em pré-aquecimento. Selecionar o osciloscópio para
100mV/Div e ajustar (0,00±0,01)Vcc através de R42.
Selecionar o aquecimento máximo, ajustar o osciloscópio para 500mV/Div, apertar a tecla “Enter” e conferir
(2,25±0,04)Vcc.
Colocar a ponta de prova em TP8, selecionar o osciloscópio em 200mV/div, 25μs/div, modo auto, rejeição
de AF, média 16 (aquisição), medição automática Vrms. Posicionar o cursor em aquecimento máximo,
apertar a tecla “Enter” e ajustar (235mV±4)Vrms através de R24.
Com o equipamento desligado, montar a placa no gabinete conectando os seus respectivos cabos, exceto
CON7. Desligar o bloco de potência. Verifique se os reguladores de tensão estão com jumper.
Ligar o equipamento e ir para a tela C3, selecionar o osciloscópio para 500mV/Div, 5μs/Div, trigger em
1V/Div, modo auto e leitura automática de freqüência. Colocar o comum da ponta de prova em GND e a
ponta no pino 5 do CI TL598. Ajustar a frequência do sinal dente de serra em (55,0±0,5)kHz através do
trimpot R11.
Selecionar o osciloscópio para 2V/Div, 5μs/Div, modo auto. Colocar a ponta de prova em kV-MAX e ajustar
(8,0±0,2)Vdc através do trimpot R29.
Selecionar o osciloscópio para 1V/Div, colocar a ponta de prova em I-MAX e ajustar (9,0±0,2)Vdc através do
trimpot R45.
Selecionar o osciloscópio para 500mV/Div, colocar a ponta de prova em REF-kV, selecionar 80kV no painel
de operação, apertar a tecla de preparo. Ajustar (4,00±0,04)Vdc através de R18.
Realizar um disparo e observar se o Led D2 acende durante a ordem de disparo. Selecionar o osciloscópio
para 5V/Div, 10μs/Div, modo normal, trigger em 5V. Efetuar um disparo e observar pulsos de amplitude de
12V nos pinos 8 e 9 do CI TL598.
Desligar o equipamento, conectar CON7, ligar o equipamento novamente e realizar o start do gerador e o
ajuste de kV.
Com o equipamento desligado, montar a placa no gabinete conectando os seus respectivos cabos, exceto
os de ligação dos IGBT´s. Desligar o bloco de potência. Fazer um jumper entre o emissor e o coletor de
cada IGBT.
Ligar o equipamento e entrar na tela C3. Colocar o comum da ponta de prova em E1 e a ponta em G1.
Conferir (-12,0±1,0)Vdc. Efetuar um disparo e observar pulsos de amplitude (16,0±0,5)Vdc. Observar a não
indicação de falha de comutação na placa de controle de AT. Verificar os pulsos em todos os canais de
acionamento.
Desligar o equipamento e conectar os terminais ao IGBT com muito cuidado (sempre segure a carcaça do
equipamento com uma das mãos). Ligar o bloco de potência novamente e realizar o start do gerador e
conferir o ajuste de kV.
Com o equipamento desligado, montar a placa no gabinete conectando os seus respectivos cabos. Desligar
o bloco de potência. Verifique se os reguladores de tensão estão com jumper.
Ligar o equipamento, observar se haverá comunicação entre as duas CPU´s e fazer uma verificação geral
de funcionamento.
Desligar o equipamento e religar o bloco de potência.
Fazer uma conferência do mA e kV.
Com o equipamento desligado, montar a placa no gabinete conectando os seus respectivos cabos e
observando o acabamento do painel de policarbonato. Desligar o bloco de potência. Verifique se os
reguladores de tensão estão com jumper.
Ligar o equipamento. Observar o aparecimento de caracteres no display LCD e o acionamento dos led’s.
Ajustar o contraste do display LCD através do trimpot R2, os caracteres devem aparecer com o melhor
contraste possível e os pontos que não compõe os caracteres devem estar apagados. Observar também o
brilho do back light.
Caso seja preciso, entre no modo Setup e confira os parâmetros de configuração do equipamento.
Ir para a tela do usuário e verificar o funcionamento de todas as teclas. Desligar o equipamento, religar o
bloco de potência e fazer a calibração do mA e do CAD, se necessário.
Com o equipamento desligado, montar a placa no gabinete conectando os seus respectivos cabos.
Ligar o equipamento e realizar o start do gerador e a conferência de kV.
Utilizar o esquema geral de ligações do bloco de potencia do para auxiliar. Conferir todas as ligações do
bloco de potência.
Desligar o equipamento, desconectar CON22 da PCI240. Desconectar o cabo de 2,5mm, que interliga o
positivo do capacitor C2 da PCI-120, a saída da PCI 122 .
Soldar um resistor de 330R/20W , no fio 2,5mm que é ligado entre a saída da PCI 122 ao positivo do
Capacito C2 da PCI0120.
Ligar o equipamento e selecionar a tela de START DO GERADOR, selecionar 40KV e set-point de 1200,
tempo de 30ms,observar o desacionamento do contator de escopia CT3.
Selecionar o osciloscópio em 200mV/Div., 250mS e modo auto. Colocar a ponta de prova entre GND e TP2
(KV+, PCI 094 controle AT). Efetuar preparo e disparo e observar a indicação de mais ou menos 4KV
(200mV de amplitude), colocar a ponta de prova em TP3 (KV-, PCI controle AT) e observar o mesmo. Caso
não encontre este sinal não prossiga, encontre o problema.
Ajustar a escala do osciloscópio em 500mV/div, 10mS/div e trigger modo normal, rejeição de AF.
Efetuar a pré-carga do banco manualmente, encostando o outro lado do resistor 330R/20W no positivo do
capacitor C2. Medindo entre os terminais do 2(GND) e 3 do IGBT, com um multímetro na escala de
1000Vdc, carregar o bando com 50Vcc.
Efetue disparos, observando a simetria entre o KV positivo (TP2 da PCI 094) e negativo (TP3 da PCI 094).
Caso não encontre este sinal, em algum dos dois pontos, não prossiga, encontre o problema.
Colocar a ponta de prova em TP4 da PCI 094 (KV Total), aumente a carga do banco até 100Vdc. Efetuar
um disparo e observar a seguinte forma de onda, cujo valor máximo não deve passar de 2,5V.
Carregar o banco com 150Vdc, e repetir a analise da forma de onda.
Caso o controle funcione corretamente, desligue o equipamento retire o resistor de 330R e ligue o fio de
2,5mm no positivo do capacitor C2 da PCI 120 e CON22 da PCI0240.
Ajustar a escala do osciloscópio em 500mV/div, 10mS/div e trigger modo normal, rejeição AF.
Ligue o equipamento, selecione a tela de START DO GERADOR, selecione 40KV e set-point de 1200,
tempo de 30ms (C3).
Executar um preparo e verificar com o multímetro se banco fica carregado com (305 ± 10)Vcc.
Efetue disparos, observando a simetria entre o KV positivo (TP2 da PCI 094) e negativo (TP3 da PCI 094).
Colocar a ponta de prova em TP4 da PCI 094 (KV Total), realizar disparo conferir uma amplitude de 2V.
O KV deve ser observado a cada etapa e não deve ultrapassar o limite estipulado (23KV,overshot ). É
necessário verificar também a correção do valor em aproximadamente 2V (40KV) e o nível de ruído do sinal.
Obs: o sinal é medido não em relação ao zero, mas sim em relação a um nível dc anterior ao disparo.
Ajustar a escala do osciloscópio em 500mV/div, 10mS/div e trigger modo normal, rejeição de AF.
Na tela de START DO GERADOR, selecionar 40KV e set-point de 1300, tempo de 30ms.
Coloque a ponta de prova em TP1 (medição corrente de tubo), efetue disparos e observe a corrente. Suba o
set-point em passos de 50 até encontrar 50mA(1,0Vdc). Meça a corrente em todos os disparos. Realizar
disparos, medir na PCI 094, o mesmo sinal em R24(medição de corrente de tubo positiva) e R34 (medição
de corrente de tubo negativa)
7.12 – Ajuste de kV
Selecionar o osciloscópio para 1V/Div, 10ms/Div, modo normal, rejeição de AF, trigger em 1V.
Realizar disparos e conferir a amplitude do sinal. O valor encontrado deve ser de 4,0Vdc.
Caso o sinal esteja abaixo ou acima de 4,0Vdc, fazer um ajuste fino no trimpot R18. Realizar o ajuste até
conseguir o valor correto.
Na tela do usuário, selecionar as técnicas abaixo e efetuar disparos monitorando o kV em todos os disparos.
Realizar 10 disparos em cada técnica
Caso ocorra “salto de alta tensão”, deve-se voltar ao passo anterior.
A cada mudança de linha na tabela, medir o valor de mA e observar o aquecimento da carcaça.
kV mA / mS Intervalo entre
disparos (s)
40 100mA / 200mS 30
45 100mA / 200mS 30
50 100mA / 200mS 30
55 100mA / 200mS 30
60 100mA / 200mS 30
65 100mA / 200mS 30
70 100mA / 200mS 30
75 100mA / 200mS 30
80 100mA / 200mS 30
85 100mA / 200mS 40
90 100mA / 200mS 40
95 100mA / 200mS 40
100 100mA / 200mS 45
105 100mA / 200mS 45
110 75mA / 200mS 50
115 75mA / 200mS 50
120 75mA / 200mS 50
Montar a Unidade Selada conforme mostra o item de instalação e realizar os seguintes processos:
Start do Gerador de AT;
Start do Tubo de Raios X;
Ajuste de kV;
Ajuste se mA;
Fechar manualmente a íris do colimador (com cuidado e devagar) e ajustar (150 ± 10)mV através do trimpot
de offset da PCI111 (R3).
Abrir manualmente a íris do colimador (com cuidado e devagar) e ajustar (4,60 ± 0,100)V através do trimpot
de ganho da PCI111 (R1).
Realizar o processo de fechar, abrir e ajustar até que não seja mais necessário ajustar.
Desligar o equipamento.
Conectar CON2(PCI238) no borne do colimador.
Ligar o equipamento.
Teste abertura e fechamento da fenda, caso esteja invertido, inverta os fios de ligação do motor de fenda no
borne do colimador.
Teste a rotação da fenda, caso esteja invertido, inverta o sentido dos motores de fenda e rotação no borne
do colimador.
Teste o movimento da íris, caso esteja invertido, inverta os fios de ligação do motor de íris no borne do
colimador. Desligue e ligue o equipamento para testar novamente, pois se estava invertido o software não
realiza o posicionamento inicial.
Realizar fluoroscopia e ajustar a centralização da fenda através da peça que fica próxima ao tubo e é fixa
por dois parafusos. Gire a fenda e verifique a centralização em todos os pontos.
Após o ajuste da fenda será necessário ajustar a íris. Realizando fluoroscopia deixar uma pequena parte da
íris aparecendo na tela como mostra a figura abaixo:
Ajustar a centralização da iris através da peça superior do colimador fixada atrave de 3 parafusos.
Após o ajuste de centralização o colimador deve ser ajustado para cada campo do intensificador (9”, 6” e
4,5”). A idéia é ajustar o colimador para que colime o tamanho do campo selecionado, bloqueando a
radiação que não irá gerar imagem.
Realizando disparos em fluoro e fechar a íris o máximo que conseguir sem que ela apareça na imagem,
utilizar as teclas 1 e 4 para realizar esse ajuste. Medir o valor em TP5 a PCI0240 e anota-los para os três
campos.
Entrar no setup da PCI0142 (PCI Teclado Auxiliar) acionando a tecla (Campo) por aproximadamente 10
segundos até o led N piscar. Posicionar a Íris par o valor anotado referente ao campo N, apertar a tecla
E3(Campo) uma vez e verificar se o led1 ira piscar, realizar o mesmo ajuste para este campo e
posteriormente para o campo referente ao led 3. Após o termino dos ajustes acionar a tecla Campo por
aproximadamente 10 segundos até que o led referente ao campo pare de piscar. Alterar os campos
acionando a tecla Campo e verificar se as posições foram calibradas corretamente. Caso a calibração fique
fora realizar o processo novamente.
Para entrar no modo de Serviço do Sistema de Imagem Meditech realize os seguintes passos:
Aperte a tecla F11.
Irá aparecer a seguinte janela.
Cuidado: Apenas deverá ser alterado o nome da instituição no campo Instituición, caso seja alterado outro
parâmetro o sistema não funcionará corretamente.
Desligar o equipamento e conectar o painel de configuração (BOP – Basic Operator Panel) no inversor,
como mostrado no desenho a seguir:
Antes de programar o outro inversor, desligue o equipamento, retire e o painel e conecte-o no próximo
inversor a ser configurado.