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DOMINGO DE RAMOS E DA PAIXÃO DO SENHOR - ANO C

A CRUZ COMO A CÁTEDRA DA VERDADE: A CRUZ COMO CRITÉRIO SUPREMO DA


VERDADE CRISTÃ
Quinta-Feira – 07/ abril /2022.

ESBOÇO
- ASPECTOS INTRODUTÓRIOS
Sem a Paixão, a Ressurreição perde sua força e sentido: na realeza de Cristo encontramos a nossa
submissão
- ESTRUTURA PANORÂMICA
- DESENVOLVIMENTO EXEGÉTICO-TEOLÓGICO – SITZ IN LEBEN
A Cruz como Cátedra da Verdade
- COMPOSTO TEÓLIGO-CATEQUÉTICO
Uma vida a caminho da Cruz: a Cruz como critério supremo da verdade cristã.
- CONCLUSÃO

ASPECTOS INTRODUTÓRIOS - SEM A PAIXÃO, A RESSURREIÇÃO PERDE SUA FORÇA E


SENTIDO: NA REALEZA DE CRISTO ENCONTRAMOS A NOSSA SUBMISSÃO

O Domingo de Ramos marca o início da chamada “Semana Maior” dentro da Liturgia católica, a
Semana Santa, cuja dinâmica manifestam, revivem e se revelam os dois aspectos fundamentais da Páscoa: a
entrada messiânica em Jerusalém, como anúncio e figura do triunfo da ressurreição de Cristo, e a memória da
sua Paixão, que marcará a libertação da humanidade do pecado e da morte. Dessa forma, percebemos a íntima
relação entre os passos de Jesus e os nossos, encontrando assim a razão pela qual, viver a “Semana Santa” é
crucial: nela comemoramos os principais mistérios do cristianismo. Aos nossos olhos são apresentados
também os mistérios mais profundos de nossa condição humana, de nossa vida, ou seja, somos iluminados,
em nossos sofrimentos, pelos sofrimentos de nosso Senhor, pois todas as nossas inquietações são respondidas
na Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus. Em sua realeza, encontramos a nossa submissão.

ESTRUTURA PANORÂMICA.
A Primeira leitura por meio de Isaías, nos mostra a Profecia do Servo Sofredor, que tendo sido
revestido da língua dos eruditos tornou-se um Mestre qualificado. Contudo, seus alunos não estavam
interessados em aprender, muito pelo contrário, submetendo-o ao mais malicioso dos tratamentos, sofrendo
perseguição física e insultos. Contudo, permanece firme e conserva o rosto impassível como pedra
A Igreja interpreta, nessa profecia, a pessoa de Jesus, por isso insere o Evangelho da Paixão do Senhor,
no intuito de mostrar que Jesus é este Servo e assim o sendo, exerce o seu reinado, que culmina no seu trono
que é a Cruz.
A Segunda Leitura indica o que sustentou Jesus diante dessa decisão, dessa consciência de que ele
verdadeiramente era o Filho de Deus e o Rei de Israel, Rei dos Judeus: a obediência filial ao Pai.
Dessa forma, somos convidados a ter a consciência de que Jesus é Rei e a contemplar essa construção
por meio de sua Paixão, pois cada ato implicará em sérias consequências a nós, que somos seus súditos, pois
deveremos também, se com nossos ramos e hosanas, proclamá-lo como Rei, segui-lo até a Cruz, que é a
Cátedra da Verdade.

DESENVOLVIMENTO EXEGÉTICO-TEOLÓGICO – SITZ IN LEBEN: A CRUZ COMO CÁTEDRA


DA VERDADE
Esse caminho tem seu início com a Entrada de Jesus em Jerusalém, visível em nossas saudosas
Procissões, que extraordinariamente neste ano, terão seu retorno glorioso. Contudo, aqui peço licença a Santa
Igreja para utilizar a narrativa de São João, correspondente ao ano passado; é interessante observar esse
acontecimento por meio do relato de João, sugerido pela Igreja como preparação para a Procissão, pois a
entrada de Jesus em Jerusalém assume um papel diferente, nas palavras do próprio evangelista: “Apanharam
ramos de palmeiras e saíram – hypantesin – ao seu encontro, clamando ‘Bendito aquele que vem em nome
do Senhor, o rei de Israel’”, não obstante, à esse relato João une o salmo 118 dizendo: “Não temas, filha de
Sião, Eis que o teu rei vem montado num jumentinho”. Dessa forma, mostra a visão distorcida de Rei que
aquele povo, com aquela saudação, estava recebendo, pois tanto os ramos de palmeiras com a atitude daquele
povo sair ao encontro de Jesus indicavam uma recepção jubilosa para um representante nacionalista. Trocando
em miúdos, para aquele povo Jesus era de fato o Rei de Israel, mas um rei que haveria de libertá-los por meio
da força e da revolução. Aclamando Jesus como um rei terreno, não foram capazes de perceber que ali, por
meio daquele gesto, o Senhor seu Deus vinha ao seu encontro, ao encontro de Jerusalém, para congregar
aqueles que estavam dispersos.
Assim percebe-se a íntima relação de Deus com os homens que é fruto da sua predileção e amor, pois
Deus é um ser cujo rosto está sempre voltado para o homem, ao ponto de abaixar-se tanto e tornar-se o último
dos homens, abraçando a incruenta morte na Cruz, como malfeitor e bandido. O que aqui se afirma é algo
espantoso, ao ponto que se a Sagrada Escritura não testemunhasse, seria considerada blasfêmia e concebida
como loucura. Porém, a verdade é clara, reta e firme: “Deus realmente se fez o último dos homens, “por nós
foi tentado, sofreu e na cruz morreu”. O problema é que por mais que celebremos isso todos os anos, estamos,
de tal modo, habituados a essa verdade que já perdemos o sentido de escândalo que ela significa, correndo o
risco de converter os ritos de “uma expressão do sublime e da Fé” em apenas gestos bonitos, mas em si, vazios.
Assim, compreende-se o Salmo ao dizer: “Meu Deus, Meus Deus, por que me abandonastes? Riem de mim,
todos aqueles que me veem”. A esse respeito, comenta Santo Agostinho: “O Senhor foi flagelado, e ninguém
o sustentava. Foi coberto de escarros, e ninguém o socorria. Recebeu bofetadas, e ninguém o acudia. Foi
suspendido no madeiro, e ninguém o livrou. Clamou: Meu Deus, Meus Deus, por que me abandonastes? E
não foi atendido”. (Enarrationes in Psalmos 21, II, 8).
Mas Jesus não é Rei, e ainda por cima dos judeus? Como pudera permitir tais atos? Pois bem, a esse
respeito, encontramos a resposta no Evangelho quando este, a Narrativa da Paixão, mostra como procedeu a
realeza de Jesus, pois, afinal, estando neste mundo, ele não pertencia a ele, e da mesma forma, o seu reino não
é deste mundo e também, a ele não pertence. A expressão Rei dos judeus, em grego Bασιλεὺς τῶν Ἰουδαίων
aparece 7 vezes no Evangelho de hoje, indicando assim a totalidade de sua afirmação, ou seja, de que
plenamente, e verdadeiramente, Jesus é o Rei dos Judeus, respondendo assim, por meio de sua morte na Cruz
a pergunta de Pilatos: “Então, tu és rei?”, que fora respondida com o derramamento de seu sangue, pois foi
para isso que o Filho do homem veio ao mundo, para dar testemunho da verdade, e a verdade era aquela que
mesmo sem saber, o centurião proclamará: “Verdadeiramente, este homem era filho de Deus”. O que sobre
sua cabeça estava fixado em 3 idiomas para todos verem, em seu corpo tornou-se ainda mais visível. A Cruz
torna-se, portanto, a Cátedra da Verdade. Mas, infelizmente, nem passantes ou mestres da Lei, simples ou
sábios, entenderam esse ato, pois pediam para que Cristo descesse da Cruz dado a sua antiga afirmação de que
destruiria e ergueria o templo em 3 dias, mas mal sabiam eles, que naquele exato momento, o templo estava
sendo destruído. Pediam para que ele descesse da cruz, mas como poderia Jesus fazer isso, sendo que o rei
não pode sair de seu trono? Pediam para que ele salvasse a si mesmo, mas mal sabiam que permanecendo na
Cruz, era a eles que ele estava salvando

COMPOSTO TEÓLIGO-CATEQUÉTICO
Uma vida a caminho da Cruz: a Cruz como critério supremo da verdade cristã.
A vida de Jesus destina-se à Cruz e a nossa introdução já mostrou que, segundo o testemunho da
Escritura e também da Tradição, toda a vida de Jesus deve ser considerada como uma marcha para a Cruz.
Precisamos, porém, de apresentar esse fato ainda mais concretamente, sob diversos ângulos visuais: a questão
que se levanta é de saber até onde todos os acontecimentos anteriores anunciam a Cruz, e mesmo lhe
pertencem, em certo sentido. Para o teólogo de Lucerna, von Balthasar, todos os 7 sinais de João evocam
elementos que conduzem a esse momento.
A existência da quênose como obediência até a morte de Cruz: Ao hino de Flp 2, que fala da obediência
até à morte de Cruz como conseqüência do aniquilamento e do rebaixamento do Filho, corresponde o
«mandatum a Patre» joaneu (Jo 10,18; 12,49.50; 14,31) que Jesus põe em execução: «sic facio». Considerando
que em relação ao Filho eterno de Deus que, no caso, é o sujeito, não se pode dizer tenha sido colocado
posteriormente perante um mandado do Pai ao qual teria resolvido obedecer, Crisóstomo, Anselmo e Tomás
procuraram pôr em evidência a unidade plena da vontade entre o Pai e o Filho e, consequentemente, a
voluntariedade (sponte) de todo o agir do Filho. No máximo, poderíamos dizer que na vontade inquebrantável
de se doar existe algo como uma «inspiração», um ser atraído pelo Pai, e, em tal sentido é que podemos falar
de obediência. Ambrósio, Agostinho e especialmente em Irineu possuem a idéia da solidariedade natural de
Jesus com todos os homens. Os homens, porém, são sofredores e mortais, por causa da maldição lançada sobre
Adão e diante de uma sentença de morte que o atinge».' Mas como Ele é sem e sua raça: «Em virtude da
própria encarnação, o Filho se acha pecado (e aqui Galtier mais uma vez se apóia claramente em Anselmo),
assumiu a morte que deve sofrer, fisicamente, em sua «existência destinada à morte», não como castigo
pessoal, mas livre e espontaneamente em sua intencionalidade. Como homem, Ele é «servo» perante Deus,
mas como portador da natureza pecadora, Ele se acha «destinado a uma morte maldita». Como Filho eterno
de Deus, permanece livre
em sua doação (cf. Jo 10,18). O curso deste pensamento parece omitir dois tipos de considerações: em primeiro
lugar, que Jesus não apenas carrega o destino mortal (e, de certo, amaldiçoado) de Adão, mas expressamente
os pecados da raça humana e, consequentemente, a «segunda morte» do abandono divino; em segundo lugar,
que, sob a «forma de servo», Ele se fez obediente, não a um destino anônimo, mas ao Pai em pessoa. Estes
pontos de vista devem ser integrados, mas, por isso mesmo, também superados. Para isto, devemos retornar
ao mistério da quênose, cuja primeira consequência foi a encarnação, vindo em seguida toda a existência hu-
mana de Jesus. Enquanto, de um lado, a Pessoa que se rebaixa até à forma servil pertencente ao Filho divino
é, por isto mesmo, a expressão de sua liberdade divina e, inclusivamente, de sua harmonia com o Pai durante
sua existência de servo, do outro lado, a obediência que determina toda a sua existência é não apenas função
daquilo que Ele se tornou (εν ομοιώματα ανθρώπων, σχήματι ως άνθρωπος: portanto, «existência destinada à
morte»), mas aquilo que Ele quis ser, rebaixando-se e se esvaziando: alguém que, pelo despojamento de sua
«forma de Deus» (e, por conseguinte, de sua autodisponibilidade divina), obedece ao Pai de um modo
eminente e único, ou seja: de um modo tal, que sua obediência deverá representar a tradução quenótica de seu
amor filial e eterno para com o Pai que é << sob cada aspecto maior >. E neste sentido que agora falamos
acima não é simplesmente o impulso interno de seu Amor, mas a conformação com a regra que o Pai lhe
impôs com a guia do Espírito Santo (da missão) que o impele. O fato de o Espírito manter, durante o
rebaixamento do Filho, um primado sobre este mesmo Filho que lhe obedece, é a expressão de que toda a sua
existência se acha, como tal, destinada à Cruz, funcional e quenoticamente. Também as grandes afirmações
de Jesus com o pronome eu constituem não uma manifestação de sua autoconsciência, mas também, expressão
de sua missão, que o Domingo de Ramos indica perfeitamente por meio da realeza de Jesus Cristo.
Assim compreende-se, portanto Se ninguém pode ver o Pai sem o Filho (Jo 1,18), se ninguém pode
vir ao Pai (Jo 14,6) e se o Pai não pode se manifestar a ninguém sem o Filho (Mt 11,27), então, quando o
Filho, a Palavra do Pai morresse, ninguém veria a Deus, ninguém o ouviria falar, nem chegaria até Ele. E
ouve esse dia em que o Filho esteve morto e, consequentemente, Deus se tornou inacessível. Sim, por causa
desse dia é que Deus se fez homem. Podemos muito bem dizer que Ele veio para carregar os nossos pecados
sobre a Cruz e rasgar nosso título de dívida e então triunfar sobre os principados e potestades, como está
escrito em Col 2, 14ss; contudo, esse triunfo foi conseguido com o brado do abandono divino em meio as
trevas (Mt 10, 38) na morte e no inferno. Então, o silencio se fechou assim como se fecha um túmulo que foi
selado. Ao término da Paixão, quando a Palavra de Deus estava morta a Igreja já não tinha uma palavra.
Enquanto a semente do trigo estava morrendo, nada se podia colher. Esta morte da Palavra encarnada não
era , na vida de Jesus, uma situação entre as demais, como se a vida interrompida por um leve espaço de
tempo tivesse retomado o seu curso no dia da Páscoa de modo que a Ressurreição não fuja de seu real
objetivo e venha a ocultar a pungente potencialidade que o momento da morte de Jesus representa: que
devemos encarar com a devida maturidade e seriedade que assim como o homem que morre e é sepultado
silencia e nada mais pode revelar e comunicar, assim também aconteceu com Jesus Cristo, que era a Palavra,
a Revelação Divina e a mediação de Deus: Ele morre, e aquilo que era manifestação de Deus de Deus em
sua vida, se interrompe, morre junto.
A isso, chamamos de o “hiato de Deus”. Contudo esse mesmo hiato, de alguma forma, continua a se
manifestar nas nossas vidas, principalmente por meio do sofrimento. Ora, no Evangelho que escutamos
Jesus Cristo é tentado! Jesus Cristo sofre!
Assim, fica ainda mais evidente que a experiência da vida humana se dá mediante a Cruz de Jesus
Cristo, pois o homem desenrola sempre a sua humanidade em relação com a divindade de seu Deus.
Experimenta sua existência na relação com aquele que parece evidentemente o ser supremo. Encaixa a sua
vida ante o valor definitivo. Se decide, fundamentalmente conforme aquele que o interessa de modo
incondicional. De sorte que o divino é a situação que o homem experimenta, desenvolve e configura. Por
esse motivo, a Teologia da Cruz – Estaurologia se encaminha igualmente ante uma antropologia.
De igual modo, compreendemos quando o teólogo jesuíta von Balthasar diz que:
“Sem a Cruz, sua palavra não seria verdadeira, não seria esse testemunho sobre o Pai que contém em si o
co-testemunho do Pai que é a palavra cristológica dupla e uma, a revelação da vida Trinitária, e que traz
em si a exigência soberana do ser crido e seguido”.

Compreende-se portanto a inserção da Estaurologia Balthasariana ao considerar a história da


salvação do ponto de vista estético mantendo o olhar fixo sobre a Glória de Deus (que segundo os cânones
da razão não concebe o sofrimento), corrigindo-a por meio das exigências do amor de Deus, que não se
revela só de forma triunfalista mas, sobretudo de forma estaurológica uma vez que a Cruz não é tanto um
princípio ascético quanto um critério teológico, o critério supremo para estabelecer a verdade e validade de
qualquer interpretação e conceitualização da Revelação. Contudo, essa pré-cognição incoativa que Balthasar
tem do Amor não deve ser superestimada construindo um critério para se medir o amor de Deus
transformando a Cruz numa Lei pois é por meio da analogia entis que esta pré-cognição age no homem por
meio de um espanto fazendo com que ele perceba a imagem do amor absoluto e vislumbre a imagem para
qual a mensagem acena, ou seja, tem-se portanto o resultado dos transcendentais por meio do transcendental
de Beleza. Assim, seu engano (conceito errado de Glória) serve exatamente para atrair sua atenção sobre a
natureza bem particular do amor que se manifesta de modo à desmascarar o amor incoativo da criatura
humana como não-amor de modo que o homem só compreende o que é amor olhando Deus imolado por ele
na Cruz: o crucifixo é a forma emblemática do amor, pois Deus foi primordialmente revelado em sua
fraqueza, derrota na cruz e impotência, ao invés de se revelar em sua glória e poder, uma vez que na Cruz
morre-se também o Verbo Eterno, de modo que com a morte de Deus na Cruz instaura-se o hiato, tornando-
se totalmente participante da vida humana, inclusive de seu maior paradigma e enigma: a morte, pois sendo
Deus, ele tinha total domínio sobre a vida e sobre a morte, ou seja: com a morte de Deus na Cruz, por livre
decisão de sua vontade exercendo assim sua kênosis, Deus faz da morte, por meio de Cristo, sua escrava,
exercendo seu domínio sobre ela, vencendo a morte ao passar integralmente por ela, entendendo-se assim o
ato de entrega de Cristo na Cruz. Assim compreendemos von Balthasar ao dizer que o teólogo deve buscar o
critério em Deus, que lhe dá a Cruz como critério, ou seja, é no espelho da Cruz que ele deve ler toda a
revelação, a partir dos conceitos-chaves de glória, amor e beleza.

CONCLUSÃO
Naquele ato de Jesus, cumprindo a Profecia de Zacarias, mostrando-se como Rei e indicando a Cruz
como seu trono, a sua finalidade e sua Paixão como caminho, indica também a nós, seu povo e seus súditos
como podemos tornar participantes de seu reino, pois se o aclamamos como Rei, automaticamente, tornamos
seus súditos, e estes obedecem em tudo ao rei, inclusive até a Cruz. O Domingo de Ramos é a consciência de
que se realmente temos Jesus como Rei, devemos também o seguir até seu trono e local de sua glorificação,
que é a morte de Cruz.
A realeza de Jesus é a sua vitória sobre o mundo pela Cruz. Que diferentemente dos judeus, não
esqueçamos disso, e com ele subamos ao gólgota, para morrendo também com ele, possamos com ele
ressuscitar.

Sem. José Demétrio de Camargo


3º ano de Teologia.

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