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CURSO: Fonoaudiologia no Transtorno do Espectro Autista

DISCIPLINA: Protocolos de Avaliação no TEA


PROFESSORA: Dra. Clara Esteves
DISCIPLINA: Protocolos de Avaliação no TEA

1. Ementa da Disciplina

UNIDADE II: AVALIANDO O BEBÊ

1. Inventário de comportamentos autísticos;


2. ESAT e o uso em bebês;
3. ATEC e sua aplicabilidade;
4. Casos Clínicos.
UNIDADE II: Avaliando o bebê
1. Inventário de comportamentos autísticos
UNIDADE II: Avaliando o bebê

1. Inventário de comportamentos autísticos

Identificação Precoce de Sinais de Alerta


Atualmente, é consenso na literatura a
importância da Intervenção Precoce
em crianças com Autismo, a fim de
aproveitar ao máximo as janelas de
oportunidades dos 0 aos 3 anos de
idade!

Para isso, é necessário que os


profissionais que trabalham com
crianças pequenas sejam capazes de Imagem: Shutterstock

identificar os sinais de alerta para


alterações no neurodesenvolvimento!

Profa. Dra. Clara Esteves


UNIDADE II: Avaliando o bebê

1. Inventário de comportamentos autísticos

Identificação Precoce de Sinais de Alerta


Para tanto, é fundamental que os
profissionais conheçam os marcos do
desenvolvimento! Consulte o material
bibliográfico para um maior
detalhamento a esse respeito!

Além disso, alguns questionários e


escalas do desenvolvimento também
podem ajudar a aprimorar esse nosso
Imagem: Shutterstock
olhar investigativo sobre o
desenvolvimento infantil!

Profa. Dra. Clara Esteves


UNIDADE II: Avaliando o bebê

1. Inventário de comportamentos autísticos

O Inventário de Comportamentos Autísticos


O ABC (Autism Behavior Checklist) ou
ICA (Inventário de Comportamentos
Autísticos) é um questionário
constituído por 57 itens, elaborados
para avaliação de comportamentos
autistas em população com retardo
mental, que tem ajudado na
elaboração de diagnóstico diferencial.

O ABC, aparentemente, é capaz de


identificar sujeitos com altos níveis de
comportamento autista.

Profa. Dra. Clara Esteves


UNIDADE II: Avaliando o bebê

1. Inventário de comportamentos autísticos

O Inventário de Comportamentos Autísticos

Os itens desta escala, na forma de


descrições comportamentais, foram
agrupados em 5 áreas de sintomas:
estímulo sensorial (ES),
relacionamentos (RE), uso do corpo e
de objetos (CO), linguagem (LG) e
desenvolvimento pessoal e social
(PS).

Profa. Dra. Clara Esteves


UNIDADE II: Avaliando o bebê

1. Inventário de comportamentos autísticos

Profa. Dra. Clara Esteves


UNIDADE II: Avaliando o bebê

1. Inventário de comportamentos autísticos

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1. Inventário de comportamentos autísticos

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1. Inventário de comportamentos autísticos

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1. Inventário de comportamentos autísticos

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1. Inventário de comportamentos autísticos

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1. Inventário de comportamentos autísticos

Referências
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada e
Temática. Linha de cuidado para a atenção às pessoas com transtornos do espectro do autismo e suas
famílias na Rede de Atenção Psicossocial do Sistema Único de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2015.
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/linha_cuidado_atencao_pessoas_transtorno.pdf

• MARTELETO, M.R.F.; PEDROMÔNICO, M.R.M. Validity of Autism Behavior Checklist (ABC): preliminary study.
Rev Bras Psiquiatr. 2005; 27(4):295-301. https://www.scielo.br/pdf/rbp/v27n4/a08v27n4.pdf

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Obrigada!
UNIDADE II: Avaliando o bebê
1.1 Inventário de comportamentos autísticos
UNIDADE II: Avaliando o bebê

1.1 Inventário de comportamentos autísticos

O Inventário de Comportamentos Autísticos


O ICA ou ABC é um inventário bem
extenso de comportamentos autísticos
que devem ser investigados para a
realização do diagnóstico de autismo.
Porém, alguns itens desse inventário não
se aplicam a bebês pequenos.

Por isso, a utilização desse protocolo


deve ser realizada em conjunto com
outros protocolos mais direcionados
para bebês, como por exemplo, o IRDI, o
ESAT, o Checklist do Denver...

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UNIDADE II: Avaliando o bebê

1.1 Inventário de comportamentos autísticos

IRDI
O protocolo IRDI (Indicadores Clínicos
de Risco para o Desenvolvimento
Infantil) é um instrumento de
observação e rastreamento do
desenvolvimento, que foi criado e
validado por um grupo de especialistas
brasileiros para ser utilizado por
qualquer profissional de saúde, em
especial, no âmbito da Atenção Básica
do Sistema Único de Saúde (SUS).

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UNIDADE II: Avaliando o bebê

1.1 Inventário de comportamentos autísticos

IRDI
O profissional deve observar a díade
mãe/bebê e a conversar com a mãe a
fim de identificar, posteriormente, no
protocolo se o indicador está presente,
ausente ou se não foi possível verificá-
lo.

Os indicadores de risco para o


desenvolvimento correspondem à
faixa etária de 0 a 18 meses.

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1.1 Inventário de comportamentos autísticos

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1.1 Inventário de comportamentos autísticos

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1.1 Inventário de comportamentos autísticos

M-CHAT
A avaliação com a escala M-chat é
obrigatória nas consultas pediátricas
realizadas pelo SUS, por ser um
questionário extremamente simples,
de baixo custo e alta sensibilidade para
identificação de sinais precoces de
autismo. É utilizada em crianças de 15
a 24 meses.

Pontuação de 0 a 2 – Risco baixo


Pontuação de 3 a 7 – Risco moderado
Pontuação de 8 a 20 – Risco alto Imagem: https://atividadeparaeducacaoespecial.com/inclusao-m-chat/

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1.1 Inventário de comportamentos autísticos

FALHAS
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO

NÃO
NÃO
NÃO

NÃO
NÃO
SIM

Profa. Dra. Clara Esteves


UNIDADE II: Avaliando o bebê

1.1 Inventário de comportamentos autísticos


FALHAS
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
SIM
NÃO
SIM
NÃO
SIM
NÃO

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1.1 Inventário de comportamentos autísticos

Referências
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada e Temática. Linha
de cuidado para a atenção às pessoas com transtornos do espectro do autismo e suas famílias na Rede de Atenção
Psicossocial do Sistema Único de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2015.
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/linha_cuidado_atencao_pessoas_transtorno.pdf

• MARTELETO, M.R.F.; PEDROMÔNICO, M.R.M. Validity of Autism Behavior Checklist (ABC): preliminary study. Rev Bras
Psiquiatr. 2005; 27(4):295-301. https://www.scielo.br/pdf/rbp/v27n4/a08v27n4.pdf

• KUPFER, M.C.M. et al. Valor preditivo de indicadores clínicos de risco para o desenvolvimento infantil: um estudo a partir
da teoria psicanalítica. Lat. Am. Journal of Fund. Psychopath. 6 (1): 48-68, 2009.
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415-47142010000100003&script=sci_abstract&tlng=pt

• ROBINS, D.L.; CASAGRANDE, K.; BARTON, M.; CHEN, C.M.A.; FEIN, D. Validation of the Modified Checklist for Autism in
Toddlers, Revised With Follow-up (M-CHAT-R/F). Pediatrics, 2014, 133 (1) 37-45. https://mchatscreen.com/wp-
content/uploads/2018/04/M-CHAT-R_F_Brazilian_Portugese.pdf

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Obrigada!
UNIDADE II: Avaliando o bebê
2. ESAT e o uso em bebês
UNIDADE II: Avaliando o bebê

2. ESAT e o uso em bebês

ESAT
O questionário ESAT (Early screening for
autistic traits) é um instrumento de fácil
aplicação para rastreamento precoce do
autismo, desenvolvido por uma equipe
de pesquisadores holandeses. Na
Holanda, ele tem sido utilizado para
capacitar profissionais da área da saúde
com excelentes resultados.

No Brasil, ele tem sido utilizado em


conjunto com um vídeo demonstrativo
para sensibilizar profissionais que
trabalham com crianças entre 12 e 24
meses de idade. Imagem: https://www.amazon.com.br/Autismo-
Manual-v%C3%ADdeo-rastreamento-
precoce/dp/8515040379

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UNIDADE II: Avaliando o bebê

2. ESAT e o uso em bebês

Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=0hkTGEe9BVc&feature=youtu.be

Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=ZYmvNx3kQg4

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2. ESAT e o uso em bebês

Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=nG-255E366g

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2. ESAT e o uso em bebês

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2. ESAT e o uso em bebês

Referências
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada e
Temática. Linha de cuidado para a atenção às pessoas com transtornos do espectro do autismo e suas
famílias na Rede de Atenção Psicossocial do Sistema Único de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2015.
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/linha_cuidado_atencao_pessoas_transtorno.pdf

• LAMPREIA, C. Autismo: manual ESAT e vídeo para o rastreamento precoce. Rio de Janeiro: Loyola, 2013.

• SWINKELS, S.H.N. et al. (2006) Screening for Autistic Spectrum in Children Aged 14 to 15 Months. I: The
Development of the Early Screening of Autistic Traits Questionnaire (ESAT). Journal of Autism and
Developmental Disorders, 36, 723–732. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/16614790/

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Obrigada!
UNIDADE II: Avaliando o bebê
2.1 ESAT e o uso em bebês
UNIDADE II: Avaliando o bebê

2.1 ESAT e o uso em bebês

Um dos sinais mais fáceis de observar no


bebê pequeno é a imitação!

Em interações “face-a-face”, ou seja,


com o adulto de frente pra criança, os
Vídeo:
bebês costumam responder com
https://www.instagram.com/tv/CaktUrDgepa/?utm_source=ig_ imitações dos gestos, com olhares, com
web_button_share_sheet
sorrisos a qualquer coisa que o adulto
faça para chamar a atenção do bebê!

Isso acontece por causa dos neurônios


espelho!

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UNIDADE II: Avaliando o bebê

2.1 ESAT e o uso em bebês

Os neurônios-espelhos estão ligados à


visão e ao movimento, permitindo a
aprendizagem por imitação. São usados
para observar e analisar cenas ou
intenções de outros indivíduos.

Vídeo: Estudos mais recentes indicam que esse


https://www.instagram.com/tv/CaktUrDgepa/?utm_sourc
e=ig_web_button_share_sheet
circuito neuronal está ligado,
inicialmente, à observação e imitação
das expressões faciais e dos movimentos
das mãos e, num estágio seguinte, dos
movimentos como um todo. Acredita-se
que o autismo pode resultar de
disfunções neurobiológicas nesse
circuito.

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UNIDADE II: Avaliando o bebê

2.1 ESAT e o uso em bebês

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2.1 ESAT e o uso em bebês

Checklist do Modelo Denver

O Modelo Denver de Intervenção


Precoce em Crianças com Autismo
(ESDM) é uma abordagem para
intervir com crianças muito
pequenas com TEA, que promove a
tendência espontânea que as
crianças têm para se aproximar e
interagir com os outros (a chamada
iniciativa) e a sua capacidade de se
envolverem com outras pessoas.
Imagem: https://www.amazon.com.br/Interven%C3%A7%C3%A3o-
Precoce-Crian%C3%A7as-com-Autismo/dp/9897520856

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2.1 ESAT e o uso em bebês

Checklist do Modelo Denver


Destina-se a crianças de 12 a 48 meses
de idade, especialmente àquelas não
verbais, com suspeita de TEA e
outros transtornos da comunicação.

Possui base teórica alicerçada em


conceitos construtivista,
desenvolvimentistas transacionais e da
análise do comportamento aplicada.

nível 1: 12-18 meses;


nível 2: 18-24 meses;
nível 3: 24-36 meses;
Imagem: https://www.amazon.com.br/Interven%C3%A7%C3%A3o-
nível 4: 36 a 48 meses Precoce-Crian%C3%A7as-com-Autismo/dp/9897520856

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2.1 ESAT e o uso em bebês

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2.1 ESAT e o uso em bebês

Referências
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada e
Temática. Linha de cuidado para a atenção às pessoas com transtornos do espectro do autismo e suas
famílias na Rede de Atenção Psicossocial do Sistema Único de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2015.
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/linha_cuidado_atencao_pessoas_transtorno.pdf

• ROGERS, S. J.; DAWSON, G. Intervenção precoce em crianças com autismo: modelo Denver para a
promoção da linguagem, da aprendizagem e da socialização. Lisboa: Lidel – Edições Técnicas, Ltda, 2014.
https://www.scielo.br/pdf/er/n59/1984-0411-er-59-00293.pdf

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Obrigada!
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2.2 ESAT e o uso em bebês
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2.2 ESAT e o uso em bebês

Checklist do Modelo Denver


O Modelo Denver de Intervenção
Precoce em Crianças com Autismo
(ESDM) é uma abordagem para
intervir com crianças muito
pequenas com TEA, que promove a
tendência espontânea que as
crianças têm para se aproximar e
interagir com os outros (a chamada
iniciativa) e a sua capacidade de se
envolverem com outras pessoas.
Imagem: https://www.amazon.com.br/Interven%C3%A7%C3%A3o-
Precoce-Crian%C3%A7as-com-Autismo/dp/9897520856

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2.2 ESAT e o uso em bebês

Referências
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada e
Temática. Linha de cuidado para a atenção às pessoas com transtornos do espectro do autismo e suas
famílias na Rede de Atenção Psicossocial do Sistema Único de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2015.
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/linha_cuidado_atencao_pessoas_transtorno.pdf

• ROGERS, S. J.; DAWSON, G. Intervenção precoce em crianças com autismo: modelo Denver para a
promoção da linguagem, da aprendizagem e da socialização. Lisboa: Lidel – Edições Técnicas, Ltda, 2014.
https://www.scielo.br/pdf/er/n59/1984-0411-er-59-00293.pdf

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Obrigada!
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3. ATEC e sua aplicabilidade
UNIDADE II: Avaliando o bebê

3. ATEC e sua aplicabilidade

ATEC
A Lista de Avaliação de Tratamentos do
Autismo – ATEC (Autism Treatment
Evaluation Checklist) é um questionário
para ser respondido pelos pais, para que
eles acompanhem as mudanças dentro
da evolução dos sintomas apresentados
pelas pessoas que tem TEA, tornando-a
útil no rastreamento da eficácia de um
tratamento. Da mesma forma, para os
pais, pode sinalizar se um determinado
tratamento está apresentando
resultados satisfatórios.

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3. ATEC e sua aplicabilidade

ATEC
O ATEC é dividido em quatro partes:

(1) Fala/Linguagem/Comunicação,
(2) Sociabilidade,
(3) Sensibilidade Sensorial/Cognitiva e
(4) Saúde/Físico/Comportamento.

Essas quatro subescalas são usadas para


calcular um escore total que varia de 0 a
179. Um escore mais baixo indica
sintomas menos graves de TEA e um
escore mais alto se correlaciona com
sintomas mais graves de TEA.

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UNIDADE II: Avaliando o bebê

3. ATEC e sua aplicabilidade

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3. ATEC e sua aplicabilidade

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3. ATEC e sua aplicabilidade

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3. ATEC e sua aplicabilidade

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3. ATEC e sua aplicabilidade

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3. ATEC e sua aplicabilidade

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3. ATEC e sua aplicabilidade

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3. ATEC e sua aplicabilidade

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3. ATEC e sua aplicabilidade

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3. ATEC e sua aplicabilidade

Outros protocolos como o ATEC


O ATEC não é um protocolo de avaliação propriamente dito.

Ele é um questionário dirigido aos pais com a finalidade de oferecer aos mesmos um
instrumento simples de usar e que possibilite o acompanhamento da evolução da
criança.

Contudo, os seus resultados não oferecem um escore para fins diagnósticos.

Para a finalidade de rastreio e diagnóstico, existem outros protocolos.

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UNIDADE II: Avaliando o bebê

3. ATEC e sua aplicabilidade

Escala CARS
A escala CARS é um instrumento
para observações
comportamentais, traduzido e
padronizado para o português
brasileiro, amplamente utilizado na
comunidade médica para fins
diagnósticos. Seu resultado deve
ser confirmado por avaliação
clínica de equipe multidisciplinar.

Imagem: https://www.wpspublish.com/cars-2-
childhood-autism-rating-scale-second-edition

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UNIDADE II: Avaliando o bebê

3. ATEC e sua aplicabilidade

Escala ATA
A escala ATA (AVALIAÇÃO DE TRAÇOS
AUTÍSTICOS) é um questionário utilizado
por profissionais da área da saúde para
averiguar a possibilidade da presença de
autismo em crianças, assim como a escala
CARS.

Costuma ser aplicada a crianças a partir


dos 2 anos de idade e é considerada uma
ferramenta pré-diagnóstica bastante
confiável. Sua utilização é fácil, de modo
que possa ser preenchida também pelos
próprios pais.

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UNIDADE II: Avaliando o bebê

3. ATEC e sua aplicabilidade

Referências
• Autism Treatment Evaluation Checklist (ATEC) Bernard Rimland, Ph.D. and Stephen M. Edelson, Ph.D.
Autism Research Institute 4182 Adams Avenue, San Diego, CA 92116. https://www.autism.org/autism-
treatment-evaluation-checklist/

• SCHOPLER, E. et al. Childhood Autism Rating Scale. 2nd edition. Los Angeles, CA: Western Psychological,
2010. https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/12936/000634977.pdf

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UNIDADE II: Avaliando o bebê
4. Casos Clínicos
UNIDADE II: Avaliando o bebê

4. Casos Clínicos

Uma bebê de 2 anos e 9 meses


Relato da mãe:
Juju é uma menina super esperta, ativa, brincalhona, gosta de música, é criativa...
Porém, eu desconfio que ela tenha autismo, mesmo que leve.

Ela fica na escola de manhã e, o restante do dia, ela passa comigo em casa. Então, temos
um convívio bastante intenso!

Ela é uma criança de pandemia, ela tinha 6 meses quando começou o isolamento social,
e nós tivemos um isolamento social severo, porque minha família não mora na mesma
cidade que eu e a família do meu marido mora fora do país. Moro em casa, então, não
tinha playground para ela conviver com outras crianças... Foi um isolamento severo!

Profa. Dra. Clara Esteves


UNIDADE II: Avaliando o bebê
4. Casos Clínicos

Uma bebê de 2 anos e 9 meses


Relato da mãe:
Ela teve dificuldades no desenvolvimento motor, cheguei a iniciar com uma fisioterapeuta, mas não dei
sequencia.

Atualmente, ela começou a falar um pouco mais espontaneamente; antes, ela falava, mas era só repetindo o
que eu falava com ela; parece que ela não entende as perguntas normais que outras crianças da idade dela na
escola entendem.

Ela também tem muita resistência ao toque físico de outras pessoas que não sejam eu ou o pai. Ela fica muito
tensa quando alguém quer mexer no cabelo dela. Ela fica muito retraída, sempre, quando levo em lugares
desconhecidos, e chora muito.

Ela é muito musical, gosta de sambar em casa. Em casa, ela é outra criança... Mas, socialmente, ela se retrai
muito, fica muito tensa; precisa de mim ou do pai presentes no lugar.

Ela se acostumou com chamadas de vídeo e responde bem a isso.

Profa. Dra. Clara Esteves


UNIDADE II: Avaliando o bebê

4. Casos Clínicos

FALHAS
x NÃO
x NÃO
x NÃO
x NÃO
x NÃO

x NÃO
x NÃO
x NÃO

x NÃO
x NÃO
x SIM

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UNIDADE II: Avaliando o bebê

4. Casos Clínicos
FALHAS
x NÃO
x NÃO
x NÃO
x NÃO
x NÃO
x NÃO
x SIM
x NÃO
x SIM
x NÃO
x SIM
x NÃO

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UNIDADE II: Avaliando o bebê

4. Casos Clínicos

Uma bebê de 2 anos e 9 meses


M-CHAT:

FALHA PARA 4 ITENS DAS PERGUNTAS CRÍTICAS

FALHA PARA 11 ITENS NO TOTAL

Pontuação de 0 a 2 – Risco baixo


Pontuação de 3 a 7 – Risco moderado
Pontuação de 8 a 20 – Risco alto

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4. Casos Clínicos

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UNIDADE II: Avaliando o bebê
4. Casos Clínicos

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UNIDADE II: Avaliando o bebê

4. Casos Clínicos

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4. Casos Clínicos

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UNIDADE II: Avaliando o bebê

4. Casos Clínicos

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UNIDADE II: Avaliando o bebê

4. Casos Clínicos

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4. Casos Clínicos

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UNIDADE II: Avaliando o bebê

4. Casos Clínicos

3
4
1
2
4
1
1
2
3
2
2
2
2
2
33

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Obrigada!
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4.1 Casos Clínicos
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4. Casos Clínicos

Uma bebê de 2 anos e 9 meses


Relato da mãe: Suspeita de autismo leve

Questionário M-Chat: Risco alto para autismo

Escala CARS: Autismo Leve a Moderado

Quais marcos do desenvolvimento estão alterados?

Preciso usar uma escala do


desenvolvimento para organizar os
objetivos terapêuticos

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UNIDADE II: Avaliando o bebê

4. Casos Clínicos

Checklist do Modelo Denver

nível 1: 12-18 meses;

nível 2: 18-24 meses;

nível 3: 24-36 meses;

nível 4: 36 a 48 meses.

Imagem: https://www.amazon.com.br/Interven%C3%A7%C3%A3o-
Precoce-Crian%C3%A7as-com-Autismo/dp/9897520856

Profa. Dra. Clara Esteves


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Obrigada!

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