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VIRGULAÇÃO OBRIGATÓRIA
Grupo n°20
Ano: 1°
Turma: A
INTEGRANTES DO GRUPO:
1. Almeida Arlindo Bernardo Consengue
2. David Domingos da Silva
3. Elisa Mário Kunsongui
4. Eliseu de Oliveira Correia
5. Ladislau de Oliveira
6. Liliana Gomes Duas Horas
7. Luís Manuel
8. Mirel Artur
9. Xavier Borges Varandas
10. Yamara Carla Cardoso Manuel
11. Zenildo C. Lopes Teixeira
Docente
__________________________
Dedicamos o presente trabalho a nós mesmo, pelas dificuldades que tivemos naquilo que é a
busca, organização e realização do mesmo, uma vez que não é fácil concluir uma investigação
Primeiramente queremos agradecer à DEUS, pois, nós podíamos até saber como começar e
concluir, porém, sem ele, não seria possível realizar, uma vez que a ele devemos o dom da
vida.
EPÍGRAFE
"E perderás nada, investindo e apostando em ti e nos teus sonhos, em vez de dares todo teu
sangue, suor e lágrimas, pelo sonho de outrem, que para além de te pagar mal e atrasado, e
ainda te substituirá fácil no instante em que morreres"
- ABDIEL
ÍNDICE
1. Dedicatória
2. Agradecimentos
3. Epígrafe
4. Resumo
5. Introdução
6. Regras da virgulação
7.
8.
9.
10.
RESUMO
Ainda mais lá para frente, nos depararemos com as condições de uso, isso é, quando
usar uma vírgula, veremos que usaremos a vírgula por exemplo para separar o vocativo, para
separar o aposto, usa-se também nas enumerações de palavras ou expressões que
desempenham a mesma função na frase, quando não estão juntadas pelas conjunções, e,
nem, ou. Ainda, usamos antes de uma conjunção adversativa.
Embora não seja o nosso foco, teremos tempo também para ver em que situações não
usar, exemplo, não usamos a vírgula para separar o sujeito e o predicado , também não
podemos usar para separar o verbo e o complemento direto, e muito mais, isso é mais ou
menos uma amostra do que retrata o presente trabalho.
INTRODUÇÃO
“VÍRGULA", termo que advém do latim, que significa “pequeno traço, ou linha".
Como foi escrito no subcapítulo da pontuação, existem regras para utilizar os sinais de
pontuação, mas, por vezes, os escritores utilizam-nos sem respeitar as regras para
conseguirem dar mais expressividade ao texto. Como nos diz Costa (s/d), a vírgula é o sinal de
pontuação que mais incorretamente se utiliza, pois podemos distinguir duas funções para o
seu uso que muitas vezes entram em “confronto” – a função expressiva e a função gramatical.
Costa (s/d, p. 69) acrescenta ainda que “na sua função gramatical segue regras convencionais e
o seu emprego é obrigatório; na sua função expressiva, segue escolhas individuais do escritor,
sendo o seu uso opcional.”
No que diz respeito à função expressiva Vasconcelos (2010) diz-nos que um dos
grandes argumentos utilizados para justificar a utilização da vírgula está relacionado com a
prosódia, no entanto, se seguirmos apenas a prosódia corremos o risco de numa frase utilizar a
vírgula em excesso e de a colocar em sítios onde o seu uso é proibido, pois utilizaríamos a
vírgula cada vez que na leitura realizássemos uma pausa. O mesmo autor adverte-nos ainda
para a subjetividade da prosódia, pois cada indivíduo lê e fala de forma diferente.
Já no que diz respeito à sua função gramatical, Vasconcelos (2010) diz-nos que em
contexto de sala de aula, a vírgula é dos aspetos menos trabalhados, embora seja o sinal de
pontuação que mais utilizado.
Sobre este aspeto podemos concluir que um correto uso da vírgula pressupõe uma
estreita relação correlação entre a prosódia e as regras gramaticais. Sobre este assunto Nunes
(2006, p.3) acrescenta que :
Tendo este estudo como foco principal o uso da vírgula, é necessário definir as regras de
utilização da mesma. Segundo Estrela, Soares & Leitão (2003) o papel principal da vírgula numa
produção escrita é marcar uma breve pausa e separar elementos de orações dentro do mesmo
período. No entanto, é necessário realçar que nem sempre que se faz uma pausa na leitura se
utiliza uma vírgula na escrita. Como nos diz Costa (s/d) existem elementos de uma oração que
não podem ser separados por vírgulas, como é o caso do sujeito e do verbo, do sujeito e do
seu predicado e do verbo e dos seus complementos. A vírgula é o sinal de pontuação que se
utiliza mais vezes e a sua utilização vai-se complexificando à medida que o texto se torna,
também, mais complexo . Quais são então as regras gramaticais de utilização da vírgula?
Estrela, Soares & Leitão (2003, p. 151) fazem a seguinte listagem:
Exemplo (aposto): E este doce Rabi, esperança dos tristes, onde se encontrava ?
Exemplo² : Todos sabem, porém, que não há carreiras de tiro, por mais bem apetrechadas,
que possam satisfazer o apetite de uma batalha à sério.
NOTA: No entanto, quando a adversativa fizer parte de um bloco de frase de que não se
quer quebrar a sequência, não se usará a vírgula.
Usa-se para separar orações assindéticas, isso é, as que não têm expressa uma
conjunção de ligação.
Exemplo: Foram descansar sob os garranchos de uma quixabeira, mastigaram punhados
de farinha e pedaços de carne, beberam na cuia uns golos de água
Usa-se muitas vezes, para separar a oração subordinada que está antes da
subordinante, para tornar a frase mais clara.
Exemplo¹ : Quando o soldado foi tirar a galinha debaixo do cesto, Beto e Chico miraram-se
calados.
Exemplo² : Distraído com a tarefa, não reparei que me distanciava dos outros,
embrenhando-me cada vez mais no meio do mato.
Usa-se para separar as orações relativas explicativas, porque elas são
necessárias para a compreensão da frase.
Exemplo¹ : O salta, que parece anão, esgueira-se pelos fundo da casa, chega ao cruzeiro,
benze-se, e ninguém lhe põe mais a vista em cima.
Exemplo² : A sala, que era ao mesmo temo quarto de dormir, tinha aberta as portadas da
varanda.
NOTA : Repara-se que esta última frase, por exemplo, continuaria perfeitamente
compreensível se eliminássemos a explicação que está entre vírgulas: “A sala tinha abertas as
portadas da varanda”. Já o mesmo não acontece com as orações relativas restritivas, que por
isso não levam vírgulas:
Exemplo²: Sobre o rio, com efeito reluzia um pedaço de azul lavado e lustroso.
Exemplo²: Não, mal não havemos de lhe fazer: Mandamo-lo governar para Bissau.
NOTA: Mas tratando-se de frases muito simples e claras, é preferível não usar vírgula.
NOTA GERAL : No caso das conjunções mas e pois, importante lembrar que elas requerem
continuidade e não pausa ligeira assim : Ele veio rápido, mas não ficou muito tempo. E não
(“Ele veio rápido, mas, não ficou muito tempo") Outro exemplo : Riu muito da situação, pois
foi um acontecimento inusitado. E não (“ Riu muitos da situação, pois, foi um acontecimento
inusitado.
Em uma única situação, quando tem o sentido de por conseguinte, portanto, a conjunção
pois, vem entre vírgulas. 《 Ele está em outra cidade e não pode, pois, saber o que aconteceu
aqui.
Falamos nós que não se usa a vírgula antes de e, nem, ou, mas trouxemos algumas exceções :
■ Quando o e liga orações de sujeitos diferentes. Ex: O menino respondeu com um sorriso, e a
menina, com uma piscadela.
■ Quando o e e o nem estiverem repetidos na frase, visando dar um ênfase ou sinalizar uma
pausa mais marcada. Ex: Ele tropeçou, e caiu, e se machucou…ninguém o ajudou, nem os
amigos, nem a namorada.
■ Quando se quer dar ênfase a uma afirmação ou deixar mais marcada, uma pausa na frase.
Ex: Ela contou toda história, e pôs mais emoção nisso. EX²: Vamos sair agora, ou não ? . EX³:
Vou entrar neste mar, nem que fique congelada.
“Ontem, a CPI decidiu convocar mais um depoente”. Ou ainda “Ontem, a CPI decidiu convocar
mais um depoente”.
“Repentinamente disse tudo que o incomodava”. Ou ainda “Repentinamente, disse tudo que o
incomodava"
Ensinam as gramáticas, que cada vírgula, corresponde a uma pausa, porém, nem toda pausa
corresponde a uma vírgula. Esta ligação entre pausa e virgula deve ser responsável pela maior
parte dos erros de pontuação. Pensamos nós que está mais do que na hora de desligar as duas
coisas.
Antes de mais nada: importante dizer que, em situações nas quais as frases figurem em
sua ordem padrão (sujeito, verbo, objeto, advérbio), não se fará necessária a vírgula. Nesta
oração, por exemplo, usaram-se as vírgulas para demarcar o deslocamento do advérbio
(do adjunto adverbial) para o meio da frase.
Estudantes = Sujeito.
Sofrem = Verbo transitivo direto. Estudantes sofrem o quê?
Críticas = Objeto direto. Complementa o verbo sofrem.
Atenção: Essa vírgula está ERRADA! A frase só será separada por vírgula caso esteja
INVERTIDA: Durante o período do natal, compras aumentam.
Compras = Sujeito.
Aumentam = Verbo intransitivo. Não necessita de complemento.
Durante o período do Natal = Adjunto adverbial. Tem por função adjetificar o verbo.
Atenção: Essa frase está CORRETA! Não há motivos para separar a frase por vírgulas.
A vida = Sujeito.
Fica = Verbo de ligação. Não indica uma ação! Indica um estado, ligando uma característica
do sujeito a ele. Os principais verbos de ligação são: ser, estar, permanecer, ficar, tornar-
se, andar, parecer, virar, continuar, viver.
Mais leve = Predicativo do sujeito. Característica do sujeito. Quem fica mais leve? A vida
(sujeito)
Quando resolvemos florir = Adjunto adverbial. Tem por função adjetificar o verbo.
Exemplo 4: Os jogadores de futebol americano dos times brasileiros e argentinos
detentores dos maiores salários, possuem renda inferior à dos jogadores de futebol de
campo empresas privadas.
Atenção: Essa vírgula está ERRADA! Em hipótese alguma o Sujeito e o Verbo serão
separados por vírgula!
Os jogadores de futebol americano dos times brasileiros e argentinos detentores dos
maiores salários = Sujeito.
Atenção: Não se separam elementos na forma direta! (Ordem canônica: sujeito, verbo
e objeto).
Joelma = Sujeito.
Cancela = Verbo transitivo direto.
O show = Objeto direto.
Exemplo 3: Ocupações trarão, nas universidades, conflitos ideológicos.
Atenção: Nesse caso, o Adjunto adverbial foi DESLOCADO e, portanto, utilizamos a vírgula.
Ocupações = Sujeito.
Trarão = Verbo transitivo direto.
Nas universidades = Adjunto adverbial DESLOCADO. Tem por função adjetificar o verbo.
Conflitos ideológicos = Objeto direto.
Exemplo 4: A minoria dos portadores de deficiência física, mesmo quando sabem lidar com
os percalços da adversidade, tendem a sofrer a retaliação e serem excluídos do círculo
social no qual estão inseridos.
Atenção: Nesse caso, o Adjunto adverbial foi DESLOCADO e, portanto, utilizamos a vírgula.
A minoria dos portadores de deficiência física = Sujeito.
Atenção: Se a conjunção E vier repetida, ou seja, nos polissíndetos, usa-se vírgula SEMPRE.
b) Orações Subordinadas Adjetivas (que possuem valor e função de adjetivo, ou seja, que a
ele equivalem):
Exemplo: O homem que fuma vive menos. (Não são todos que vivem menos, somente os
que fumam)
Vírgula e adverbiais
Aposto é um elemento que pode ser precedido de que (pronome relativo) e verbo de
ligação (ser, estar e ficar). Por exemplo:
“Silvano Valentino, que é vice-presidente, e Vincenzo Barello…”
Porquê a falta da segunda vírgula ?
Essas vírgulas são tão inúteis e tão familiares, que a gente se pergunta como é que a
segunda delas pode faltar. Só vejo uma explicação: Uma falsa regra de que o e nunca
pode ser precedido de vírgula. Ingénuo boato gramatical, a regra correta é : “Vírgila
Obrigatória antes do e (e qualquer outra conjunção) toda vez que :
Vê-se pelo jornal e pelas revistas que continuamos virgulando mal. Nunca é tarde, para
quem escrever, fazer um bom estudo da pontuação.
Uma sequência
[Oração + Conjunção + Oração] certamente não tolera vírgula depois da conjunção ( e, ou,
mas, que) pois ultimamente se alastram essas divertidas vírgulas
Quando a parte esquerda da coordenação é muito longa (1°). Mas nunca depois. A não ser
que seja a irmã esquerda de outra vírgula a seguir, separando uma intercalação