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Trabalho de gramática:

Uso da vírgula no período simples e composto

Aluno: Davi Filipe Barbosa Guimarães


Turma: 1ºano vila
Data:12/09/22
Professor: Chico Alves
Período Simples:

Na linguagem oral, usamos da entonação, das pausas e


gestos para indicarmos o sentimento a ser expresso
naquele momento. Na linguagem escrita, por sua vez, os
sinais de pontuação tentam fazer as vezes daqueles
recursos. Digo “tentam” porque sabemos que a
oralidade é mais flexível que a escrita e porque o
emissor e o receptor estão, muitas das vezes, frente a
frente. No caso da vírgula como sinal gráfico, não
podemos minimizá-la àquele conceito de pausa, apenas.
No que tange às incumbências, sua função vai além:
separa termos da oração como também a própria
oração. Assim, o foco do estudo está em seu uso no
período simples – englobando os termos essenciais,
termos integrantes, termos acessórios e o vocativo.

Termos essenciais de uma oração são aqueles que lhe


atribuem o caráter de oração, ou seja, que lhe fornecem
sentido. Logo, sujeito e predicado são elementos básicos
das orações em Língua Portuguesa. Devido a esse
caráter fundamental e à ligação entre eles, não podem
ser separados por vírgula. Exemplificando: A intensa luta
pelo aprimoramento das instituições democráticas deve
ser mantida. (A estrutura: Deve ser mantida é o
predicado). Aconteceram coisas bastante curiosas
(Aconteceram, apesar de ser verbo, é o predicado desta
oração). Observe que o predicado surgiu antes do
sujeito e, mesmo assim, não ocorreu virgulação.
Podemos separar com vírgulas o sujeito quando há
vários núcleos: Livros, discos, jornais se encontravam
espalhados pela sala. Agora, se o último dos núcleos for
introduzido pela conjunção “e”, não se usará vírgula.
Assim: Livros, discos e  jornais se encontravam espalhados
pela sala. Ponto importante a destacar também é o caso
desta conjunção introduzir cada um dos núcleos: E livros,
e discos, e jornais se encontravam espalhados pela
sala. Note que o uso da vírgula se faz necessário.
Sobre os termos integrantes - os objetos diretos e
indiretos e os complementos nominais, pode-se dizer
que dão à oração estrutura mínima para assegurar a
comunicabilidade. Desta forma, intimamente ligados aos
termos que complementam, não devem ser separados
pelo sinal em questão. Veja: A busca de liberdade conduz
o homem a atitudes heroicas.  Tem-se que: De liberdade é
o complemento nominal; o homem é o objeto direto; a
atitudes heroicas o objeto indireto. Da mesma forma que
foi dito acima, quando há vários núcleos, esses deverão
ser separados pela vírgula. Vi discos, livros, jornais,
revistas/ Queria balas, e doces, e mais balas, e mais
doces.  Quando o escritor empregar complemento
pleonástico, ou seja, com repetição de ideia, deverá
virgular o período: A mim, nada me disseram sobre o
assunto.
 A regra a ser aplicada no que se refere aos elementos
acessórios é a seguinte: adjuntos adverbiais e apostos
são normalmente passíveis de serem separados pela
vírgula. Quando os adjuntos adverbias saem de sua
posição lógica na oração, ou seja, quando surgem antes
do verbo que modificam, devem ser separados pelo
sinal da vírgula. Não se apartam os adjuntos adnominais
dos substantivos a que se referem. Note: O notável poeta
português deixou obra original.  As palavras “o”, “notável” e
“português” tiveram de acompanhar o substantivo
poeta, por se tratar de adjuntos adnominais. Ontem,
num belo transatlântico, retornou de viagem.  Virgulamos a
oração porque o adjunto adverbial saiu de sua posição
habitual. Importante ressaltar que, caso os adjuntos
adverbiais sejam de pequena extensão, as vírgulas
podem ser dispensadas: Amanhã ele chegará ao Brasil. A
vida, longa aventura humana, é frágil. / Pediu-me uma
coisa: carinho.  Nestes dois casos temos o aposto,
destacado pela vírgula ou dois-pontos.

Período Composto:

Como já estudamos em sala de aula com o professor


chico, o uso da vírgula no período composto dividi-se em
diferentes tópicos em determinados tipos de oração:

Para separar as coordenadas sindéticas


conclusivas (logo, pois, portanto). A conjunção pois com
valor conclusivo (portanto) deve geralmente vir entre
vírgulas. (Ex.: Não era alfabetizado, logo, não podia ter
carta de habilitação.)

Para separar as coordenadas sindéticas


explicativas: (Ex.: Não fale assim, porque estamos ouvindo
você).
Para separar as orações consecutivas.

Para isolar as subordinadas adjetivas explicativas.


Geralmente, as restritivas não se separam por vírgula.
Podem terminar com vírgula no caso de ter certa
extensão ou quando os verbos se sucedem. Porém,
nunca devem começar por vírgula. (Ex.: O rapaz, que
tinha o passo firme, resolveu o problema. / O aluno que
estuda, aprende.).

Para separar elementos com a mesma função sintática


(exceto se estiverem ligados pela conjunção e).
(Ex.: O João, o Antônio, a Maria e o Joaquim foram passear.
/ Comprei um livro e um caderno. / Fui ao supermercado e
à farmácia.)

Para separar orações com sujeitos diferentes (Ex.: Eles


explicam seus pontos de vista, e a imprensa deturpa-os.)

Para assumir outros valores que não o aditivo


(Ex.: Responderam à mãe, e não foram repreendidos. (valor
adversativo)

Quando a conjunção pois é explicativa e equivale


a porque, a vírgula coloca-se antes. (Ex.: João não foi à
escola, pois estava doente.)

Quando a conjunção pois é conclusiva e equivale


a portanto, a vírgula coloca-se antes e depois (Ex.: A
seleção brasileira venceu as eliminatórias sul-americanas.
O Brasil é, pois, um dos favoritos a ganhar a copa.).
Bibliografia:
Vírgula – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

Blog - O uso da vírgula no período simples (11editora.com.br)

Usos da Vírgula ( , ) - Toda Matéria (todamateria.com.br)

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