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Abordagem Sistêmica da Administração

A primeira e mais comum característica do pensamento sistêmico é a


mudança de perspectiva das partes para o todo.
Os sistemas são conjuntos integrados cujas propriedades não podem ser
reduzidas para partes menores. Suas propriedades essenciais, ou
“sistêmicas”, são propriedades do todo, e não de suas partes. As
propriedades sistêmicas são destruídas quando um sistema é dissecado,
física ou conceitualmente, em elementos isolados. Exemplos de sistemas
abundam na natureza. Cada organismo – animal, planta, micro-
organismos ou ser humano – é um todo integrado, um sistema vivo.
Partes de organismos – por exemplo, folhas ou células – também são
sistemas; e esses sistemas também incluem comunidades de organismos.
Podem ser sistemas sociais – uma família, uma organização empresarial,
uma aldeia – ou ecossistemas. A visão sistêmica da vida nos ensina que
todos os sistemas compartilham um conjunto de propriedades e princípios
de organização comuns. Isso significa que o pensamento sistêmico é
inerentemente multidisciplinar. Pode ser aplicado para integrar disciplinas
acadêmicas e descobrir semelhanças entre diferentes fenômenos dentro
de uma ampla gama de sistemas.

Um conhecimento desta Teoria geral de sistemas pode nos ajudar a


entender a interrelação existente entre o sistema humano, agroindustrial,
e o sistema natural, meio ambiente, bem como as interrelações existentes
dentro cada um destes sistemas e suas interações. Com isso pode-se ter
uma ideia de como eles são formados, quais são suas tendências no
futuro, como são organizados, quais são seus potenciais, entre outras
coisas que nos a entender e a compreender como eles funcionam e como
funcionaram no futuro. Assim pondera-se prever como serão as relações
entre estes sistemas, podendo desenvolver um método para que eles se
tornem um sistema maior que vise um desenvolvimento sustentável
Abordagem Contingencial da Administração

De todas as Teorias ADM, a abordagem contingencial enfoca as


organizações de dentro para fora colocando o ambiente como fator
primordial na estrutura e no comportamento das organizações. De um
lado o ambiente oferece oportunidades e recursos, de outro impões
coações e ameaças à organização. É neste ponto que a tecnologia torna-se
também uma variável importante para o ambiente.

Dela depende os conceitos de oportunidades extra organizacionais como


Inter organizacionais já que interfere na coerência dos membros internos
da organização para obter e adaptar a coesão com características externas
do ambiente. Cada organização requer sua própria estrutura
organizacional dependendo das características de seu entorno e de sua
tecnologia. Assim, para a teoria da Contingência, os dois grandes desafios
para as organizações modernas são o ambiente e a tecnologia. A partir da
teoria da Contingência, a variável tecnológica passou a assumir um
importante papel na teoria administrativa.

A tecnologia provavelmente será um fator para a terceira revolução


industrial, aliada ao ambiente e a forma como as organizações e a própria
Administração saberão utilizar e adaptar estes dois importantes fatores
face à globalização de todos os conceitos organizacionais. É neste âmbito
que a teoria da Contingência tem muito ainda a ser estudada e atualizada
confirmando que a Administração deve muito a seus conceitos e há muito
que adaptar-se a estudos cada vez mais complexos para o êxito dela
própria.

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