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RESUMO
1. INTRODUÇÃO
Para Carvalho VA e Silva MRF (2011) “a segurança pública é considerada uma demanda social
que necessita de estruturas estatais e demais organizações da sociedade para ser efetivada”. O
sistema de segurança pública é composto por instituições ou órgãos estatais que se materializam
através dos planos e programas que são responsáveis pela adoção de ações direcionadas a
segurança individual e coletiva da sociedade.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Como lembra MacKinnon (1989), a sociedade só pune a violência cometida por homens
contra mulheres quando ela extrapola os limites do exercício da dominação-exploração
socialmente aceitos para assegurar a continuidade do caráter androcêntrico da presente
ordem de gênero. Isso representa uma autorização do poder constituído para que os homens
espanquem sem provocar graves lesões, da mesma forma como podem ter seus desejos
sexuais satisfeitos cometendo ameaças, mas não violências, enfim, fazendo-se obedecer sem
deixar marcas profundas.
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Por mais reificado que um sujeito seja por outro, não se transforma em puro objeto, continua
sujeito. Sujeitos tanto podem ser algozes como vítimas e certamente sempre, ou quase,
desempenham os dois papéis. (Saffioti, 1997)
Diante do contexto atual de violência contra a mulher, vale ressaltar que a violência contra a
mulher não é apenas violência doméstica, onde o homem bate nela, a violência nesse sentido,
além de física, também é emocional, visto que em muitos casos o violador passa um tempo
fazendo chantagem emocional com a vítima, nesse contexto temos também a violência familiar,
que não é cometido apenas por uma pessoa, mas pode englobar vários membros da família
dentro do mesmo contexto familiar.
“Tem sido necessário mostrar que violência familiar não é a expressão unilateral do
temperamento violento de uma pessoa, mas é produzida conjuntamente – embora não igualmente
– por vários indivíduos na convivência da família. Não há objetos, apenas sujeitos...” (p.291 –
grifos meus).
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3. MATERIAIS E MÉTODOS
Os objetos utilizados na nossa pesquisa são provenientes de sites, livros, artigos de outros
pesquisadores, que antes de nós já deixaram seu parecer concernente ao assunto levantado na
pesquisa.
O método utilizado foi principalmente a pesquisa dentro dos materiais, a leitura e o conhecimento
teórico sobre o tema, além de seguir milimetricamente, a norma NBR 10520 (2002, p.2).
Vale ressaltar que seguimos as normas da ABNT na formatação geral do material.
Assim como as citações que trazem informações vitais para a compreensão do tema tratado.
Na citação indireta citamos Gordon (1989), e seus dizeres sobre um ponto especifico do assunto
abordado.
https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.asbrad.org.br%2Fviolencia-
domestica-contra-a-mulher%2Fsignificado-de-violencia-domestica
%2F&psig=AOvVaw3IgZoiw29gYrCe2KESwCOo&ust=1651680637279000&source=images&cd
=vfe&ved=2ahUKEwic-s3-28P3AhU7rJUCHbuUCLgQr4kDegUIARCFAQ
https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.amb.com.br%2Fsinal-vermelho-
contra-violencia-domestica-saiba-como-denunciar
%2F&psig=AOvVaw3IgZoiw29gYrCe2KESwCOo&ust=1651680637279000&source=images&cd
=vfe&ved=2ahUKEwic-s3-28P3AhU7rJUCHbuUCLgQr4kDegUIARCTAQ
Anexo 1 Anexo 2
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O material fotográfico é originado dos sites e páginas que tratam sobre o assunto.
A primeira imagem (anexo1) trata diretamente sobre uma mulher em estado de violência doméstica
e retrata a vítima sendo calada pelo agressor.
Fonte: https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.asbrad.org.br%2Fviolencia-
domestica-contra-a-mulher%2Fsignificado-de-violencia-domestica
%2F&psig=AOvVaw3IgZoiw29gYrCe2KESwCOo&ust=1651680637279000&source=images&cd
=vfe&ved=2ahUKEwic-s3-28P3AhU7rJUCHbuUCLgQr4kDegUIARCFAQ
Vale ressaltar que quando a vítima se cala o agressor se motiva ainda mais a continuar agredindo-a
A segunda imagem (anexo2), também fruto dos sites, mostra a opção que a vítima tem para
denunciar, ainda que em forma de pedido de socorro.
Fonte: https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.amb.com.br%2Fsinal-
vermelho-contra-violencia-domestica-saiba-como-denunciar
%2F&psig=AOvVaw3IgZoiw29gYrCe2KESwCOo&ust=1651680637279000&source=images&cd
=vfe&ved=2ahUKEwic-s3-28P3AhU7rJUCHbuUCLgQr4kDegUIARCTAQ
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Dentro do material estudado e pesquisado vemos a violência contra a mulher, que segundo os autores
citados no estudo, não apenas é domestica ou física, mas também familiar e emocional, tratando desse
assunto, vimos o parecer de Gordon (1989).
Anteriormente, falamos sobre o fato de a mulher ter vindo do patriarcado, onde o homem pode fazer o
que quiser e a mulher somente ter filhos e viver às margens do homem, facilitando a violência
doméstica e nesse sentido também no contexto atual, o feminicidio.
Nesse sentido citamos Kauffman, que deu seu parecer sobre o assunto.
Ainda dentro do tema, citamos MacKinnon, que falou no sentido da não punição do crime, onde às
vezes a vítima sofre várias vezes o mesmo abuso e somente é punível quando ocorre lesões visíveis.
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5. CONCLUSÃO
Conforme vimos durante todo o estudo feito, a violência contra a mulher é um assunto que deve
sempre ser abordado, tendo em mente a dificuldade que alguma vítima tem de denunciar seu
agressor.
Nesse contexto, vimos imagens que comprovam isso, mostrando que o agressor cala a vítima
(aneexo1), mas também vimos outro objeto (anexo2) que mostra como a vítima deve pedir
ajuda, sinal de alerta contra a violência.
Dentro das citações diretas temos o assunto bem especificado, onde citamos Saffiotti (1997) que
afirmou o fato de a vítima não se torna objeto direto do agressor, mesmo vivendo sob a mão do
seu algoz.
Nesse sentido, afirmamos como citou Carvalho VA e Silva MRF (2011), “a segurança pública é
considerada uma demanda social que necessita de estruturas estatais e demais organizações da
sociedade para ser efetivada”. O sistema de segurança pública é composto por instituições ou
órgãos estatais que se materializam através dos planos e programas que são responsáveis pela
adoção de ações direcionadas a segurança individual e coletiva da sociedade.
REFERÊNCIAS
SAFFIOTI,H.I.B., ALMEIDA, S.S. de. Violência de gênero: poder e impotência. Rio de Janeiro:
Livraria e Editora Revinter, 1995.
MACKINNON, Katharine A. Toward a feminist theory of the state. Cambridge, MA: Harvard
University Press, 1989.
KAUFMANN, Jean-Claude. Le couple infernal. In: EPHESIA. La place des femmes. Les enjeux de
l’identité et de l’égalite au regard des sciences sociales. Courtry, França, 1995, p. 203-206.
GORDON, Linda. Heroes of Their own Lives: The Politics and History of Family Violence.
Harmondsworth, Middlesex, Inglaterra: Penguin Books, 1989.