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VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

Acadêmicos¹
Tutor Externo²

RESUMO

O objetivo do presente artigo é contextualizar, dentro do curso, o tema “violência contra a


mulher”, visto que atualmente a maior causa das mortes envolvendo mulheres provem do
feminicidio, produto da violência sofrida por milhares de mulheres todos os dias. Iremos abordar o
tema baseados em pesquisas e artigos voltados especificamente ao assunto, tendo como ponto de
partida e base principal os pesquisadores que nos antecedem e falam sobre o tema. Dentro desse
contexto deixaremos nítida a necessidade de um acolhimento às vítimas da violência, frisando a
importância do tema dentro do curso de segurança pública, visto que, nesse contexto, o trabalho é
executado em coletividade com outros setores sociais. A violência contra a mulher não apenas é
física e domestica por parte do cônjuge/companheiro, mas também pode ser familiar e envolver
várias pessoas dentro do âmbito doméstico da vítima, e nesse sentido, traremos citações e
referenciaremos nosso trabalho em pesquisas já existentes sobre o tema abordado. Mediante a isso,
traremos anexos que nortearão e darão ressalva ao nosso trabalho, deixando também especificado
o objetivo, diante disso, mostraremos métodos utilizados e materiais que darão o embasamento
necessário à nossa pesquisa O assunto violência contra a mulher é bem amplo e abrange assim,
vários outros assuntos, mas para alguns autores, a solução não é apenas a vítima fazer uma
denúncia, como também é importante a conscientização de que ela está vivendo um abuso, e nesse
contexto citaremos MacKinnon, que fala sobre a não punição do crime de violência contra a
mulher.

Palavras-chave: Violência contra a mulher. Segurança Pública. Artigos e pesquisas.

1. INTRODUÇÃO

O objetivo do presente artigo é contextualizar, dentro do curso, o tema “violência contra a


mulher”, visto que atualmente a maior causa das mortes envolvendo mulheres provêm do
feminicídio, produto da violência sofrida por milhares de mulheres todos os dias.
Iremos abordar o tema baseados em pesquisas e artigos voltados especificamente ao assunto,
tendo como ponto de partida e base principal o embasamento cientifico dentro do contexto do
material escolhido para estudo
Dentro da pesquisa, iremos afirmar o que outros pesquisadores disseram sobre o tema, além de
também conhecermos todos os aspectos voltados para o assunto dentro do contexto, visto que a
violência contra a mulher vai muito além da violência doméstica, e nesse contexto iremos
ressaltar a importância dessas mulheres conhecerem seus direitos enquanto vítimas de violência.
Diante do exposto, teremos o embasamento teórico, fruto do trabalho árduo dos pesquisadores
que nos antecedem, doando seu conhecimento sobre o assunto falado e estudado no nosso
artigo.
O tema “Violência contra a mulher”, dentro do curso de Segurança Pública, vem agregar
conhecimentos e o compromisso do futuro profissional em segurança com o cuidado e o respeito
às vítimas de violência, visto que o trabalho é feito em coletividade.
O tema abordado perpassa vários outros assuntos, não mantendo apenas o foco na violência em
si, como também no cuidado, na prestação de socorro, no oferecimento de ajuda psicológica à
vítima dessa prática e à instrução de como deve a mesma proceder nesses casos.

1 Nome dos acadêmicos


2 Nome do Professor tutor externo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (Código da Turma) – Prática do Módulo I - dd/mm/aa
É sabido que a violência contra a mulher é um tema amplo, que vem desde a era mais antiga,
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tendo sido repassada como herança em algumas culturas, e nesse contexto, alastrando-se de
forma numerosa até os dias atuais.

Para Carvalho VA e Silva MRF (2011) “a segurança pública é considerada uma demanda social
que necessita de estruturas estatais e demais organizações da sociedade para ser efetivada”. O
sistema de segurança pública é composto por instituições ou órgãos estatais que se materializam
através dos planos e programas que são responsáveis pela adoção de ações direcionadas a
segurança individual e coletiva da sociedade.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A violência contra a mulher é um fenômeno histórico, resultado das relações sociais


desiguais de gênero, classe e étnico-raciais, tendo o sistema patriarcal como fundamento
(SAFFIOTI HBI, 2004). A lógica que estrutura este sistema é de privilégio e dominação
masculinos relacionados a subalternização e invisibilidade das mulheres e do que é
associado, considerado ou identificado como feminino, a exemplo dos travestis e das
mulheres transexuais que são sujeitos que transgredem o “modelo” patriarcal do “macho”,
mas também sofrem sua opressão, pois, são associados ou considerados femininos (CISNE
M e SANTOS SMM, 2018). No Brasil, a partir da década de 1970, a violência contra as
mulheres passou a ser discutida por movimentos de mulheres e feministas, com um caráter
mais político e organizado, tornando-se tema central de suas reivindicações nas décadas
posteriores (IZUMINO WP, 2004).

Como lembra MacKinnon (1989), a sociedade só pune a violência cometida por homens
contra mulheres quando ela extrapola os limites do exercício da dominação-exploração
socialmente aceitos para assegurar a continuidade do caráter androcêntrico da presente
ordem de gênero. Isso representa uma autorização do poder constituído para que os homens
espanquem sem provocar graves lesões, da mesma forma como podem ter seus desejos
sexuais satisfeitos cometendo ameaças, mas não violências, enfim, fazendo-se obedecer sem
deixar marcas profundas.
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Nesse contexto, ressaltamos aqui a fala de Saffiotti.

Por mais reificado que um sujeito seja por outro, não se transforma em puro objeto, continua
sujeito. Sujeitos tanto podem ser algozes como vítimas e certamente sempre, ou quase,
desempenham os dois papéis. (Saffioti, 1997)

Como afirma Kaufmann, “Toda escolha pessoal tem um efeito de enfraquecimento ou


de reforço das normas sociais que, em seguida, se impõem às condutas: os movimentos
do privado não permanecem jamais exclusivamente do domínio privado. (...) O coração
do privado, o funcionamento conjugal, é intrinsecamente uma formidável máquina de,
cotidianamente, produzir contraste. Ora, no domínio das tarefas domésticas, toda
construção identitária que acentua a polaridade masculino/feminino tem, mais cedo ou
mais tarde, consequências desigualitárias. Unicamente a determinação consciente dos
dois cônjuges permite controlar os efeitos desta força de diferenciação que vem do
interior, às vezes mesmo avançar no sentido de uma repartição menos desigualitária,
malgrado as pressões internas e externas. ” (1995, p. 203-4)

Diante do contexto atual de violência contra a mulher, vale ressaltar que a violência contra a
mulher não é apenas violência doméstica, onde o homem bate nela, a violência nesse sentido,
além de física, também é emocional, visto que em muitos casos o violador passa um tempo
fazendo chantagem emocional com a vítima, nesse contexto temos também a violência familiar,
que não é cometido apenas por uma pessoa, mas pode englobar vários membros da família
dentro do mesmo contexto familiar.

E tem razão Gordon (1989)

“Tem sido necessário mostrar que violência familiar não é a expressão unilateral do
temperamento violento de uma pessoa, mas é produzida conjuntamente – embora não igualmente
– por vários indivíduos na convivência da família. Não há objetos, apenas sujeitos...” (p.291 –
grifos meus).
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3. MATERIAIS E MÉTODOS

Os objetos utilizados na nossa pesquisa são provenientes de sites, livros, artigos de outros
pesquisadores, que antes de nós já deixaram seu parecer concernente ao assunto levantado na
pesquisa.

O método utilizado foi principalmente a pesquisa dentro dos materiais, a leitura e o conhecimento
teórico sobre o tema, além de seguir milimetricamente, a norma NBR 10520 (2002, p.2).
Vale ressaltar que seguimos as normas da ABNT na formatação geral do material.

Para a introdução falamos diretamente sobre o corpo do nosso artigo.


O material usado na fundamentação teórica é procedente do artigo retirado de
file:///C:/Users/Cliente/Downloads/91.pdf

Para a fundamentação teórica usamos o seguinte material:


file:///C:/Users/Cliente/Downloads/download.pdf

Assim como as citações que trazem informações vitais para a compreensão do tema tratado.

Na citação indireta citamos Gordon (1989), e seus dizeres sobre um ponto especifico do assunto
abordado.

As imagens anexadas no trabalho são provenientes respectivamente dos sites:

https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.asbrad.org.br%2Fviolencia-
domestica-contra-a-mulher%2Fsignificado-de-violencia-domestica
%2F&psig=AOvVaw3IgZoiw29gYrCe2KESwCOo&ust=1651680637279000&source=images&cd
=vfe&ved=2ahUKEwic-s3-28P3AhU7rJUCHbuUCLgQr4kDegUIARCFAQ

https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.amb.com.br%2Fsinal-vermelho-
contra-violencia-domestica-saiba-como-denunciar
%2F&psig=AOvVaw3IgZoiw29gYrCe2KESwCOo&ust=1651680637279000&source=images&cd
=vfe&ved=2ahUKEwic-s3-28P3AhU7rJUCHbuUCLgQr4kDegUIARCTAQ

Anexo 1 Anexo 2
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O material fotográfico é originado dos sites e páginas que tratam sobre o assunto.
A primeira imagem (anexo1) trata diretamente sobre uma mulher em estado de violência doméstica
e retrata a vítima sendo calada pelo agressor.
Fonte: https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.asbrad.org.br%2Fviolencia-
domestica-contra-a-mulher%2Fsignificado-de-violencia-domestica
%2F&psig=AOvVaw3IgZoiw29gYrCe2KESwCOo&ust=1651680637279000&source=images&cd
=vfe&ved=2ahUKEwic-s3-28P3AhU7rJUCHbuUCLgQr4kDegUIARCFAQ

Vale ressaltar que quando a vítima se cala o agressor se motiva ainda mais a continuar agredindo-a

A segunda imagem (anexo2), também fruto dos sites, mostra a opção que a vítima tem para
denunciar, ainda que em forma de pedido de socorro.

Fonte: https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.amb.com.br%2Fsinal-
vermelho-contra-violencia-domestica-saiba-como-denunciar
%2F&psig=AOvVaw3IgZoiw29gYrCe2KESwCOo&ust=1651680637279000&source=images&cd
=vfe&ved=2ahUKEwic-s3-28P3AhU7rJUCHbuUCLgQr4kDegUIARCTAQ

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Dentro do material estudado e pesquisado vemos a violência contra a mulher, que segundo os autores
citados no estudo, não apenas é domestica ou física, mas também familiar e emocional, tratando desse
assunto, vimos o parecer de Gordon (1989).
Anteriormente, falamos sobre o fato de a mulher ter vindo do patriarcado, onde o homem pode fazer o
que quiser e a mulher somente ter filhos e viver às margens do homem, facilitando a violência
doméstica e nesse sentido também no contexto atual, o feminicidio.
Nesse sentido citamos Kauffman, que deu seu parecer sobre o assunto.
Ainda dentro do tema, citamos MacKinnon, que falou no sentido da não punição do crime, onde às
vezes a vítima sofre várias vezes o mesmo abuso e somente é punível quando ocorre lesões visíveis.
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5. CONCLUSÃO

Conforme vimos durante todo o estudo feito, a violência contra a mulher é um assunto que deve
sempre ser abordado, tendo em mente a dificuldade que alguma vítima tem de denunciar seu
agressor.
Nesse contexto, vimos imagens que comprovam isso, mostrando que o agressor cala a vítima
(aneexo1), mas também vimos outro objeto (anexo2) que mostra como a vítima deve pedir
ajuda, sinal de alerta contra a violência.

Dentro das citações diretas temos o assunto bem especificado, onde citamos Saffiotti (1997) que
afirmou o fato de a vítima não se torna objeto direto do agressor, mesmo vivendo sob a mão do
seu algoz.

Durante nosso trabalho, deixamos em evidencia a metodologia usada e as fontes do material de


pesquisa utilizado, assim como deixamos bem clara a necessidade desse estudo dentro do curso
de segurança pública.

Nesse sentido, afirmamos como citou Carvalho VA e Silva MRF (2011), “a segurança pública é
considerada uma demanda social que necessita de estruturas estatais e demais organizações da
sociedade para ser efetivada”. O sistema de segurança pública é composto por instituições ou
órgãos estatais que se materializam através dos planos e programas que são responsáveis pela
adoção de ações direcionadas a segurança individual e coletiva da sociedade.

Tendo em vista a necessidade da clareza sobre o tema “Violência contra a mulher”,


aprofundamos nossa pesquisa nesse sentido.
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REFERÊNCIAS

SAFFIOTI,H.I.B., ALMEIDA, S.S. de. Violência de gênero: poder e impotência. Rio de Janeiro:
Livraria e Editora Revinter, 1995.

MACKINNON, Katharine A. Toward a feminist theory of the state. Cambridge, MA: Harvard
University Press, 1989.

KAUFMANN, Jean-Claude. Le couple infernal. In: EPHESIA. La place des femmes. Les enjeux de
l’identité et de l’égalite au regard des sciences sociales. Courtry, França, 1995, p. 203-206.

GORDON, Linda. Heroes of Their own Lives: The Politics and History of Family Violence.
Harmondsworth, Middlesex, Inglaterra: Penguin Books, 1989.

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