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CArthULO 23

Tavagem deVIQUS i
.
Berimdete Cattete Bloni
Sergio Liuizjde:L11a

**

Sabõese Anti-sépticos
introdução
Alavagem de mãds deve ser um hábito para Sabões
OS protissionais de saúde, e a adesão sua
a
sódicos que se|orma
nós do Controlele Os sabõcs são sais
pratica um desafio para
reação de ácidos graxos obtidosde gor
pela
nfecçio Hospitalar: Já em 1847, Ignaz. Sem-a lura vegetale animal comi metais oyradicais
melweis, um médico húngaro, demonstrou básicos (sódlio, potássio; amônia
'etd). Apre-
prohilaxia da m e liquido,
O
importäncia desse ato na
sentam-se na formajde barra, pó,
a cdiinuição
fecção hospitalar; mostrando (tensoatiro), per-
sabão tem ação cietergente
quantdo remova a sujiglade, de
sensível dos casosde febre puèrperal de milindo que'a água
se introduzia o jprocedimento:A lavager
:
microrgänismos
importante trilos, imprezas da pele e me
mãos éla medida.mis sinmplese (H). Se viáveis, n o-coloni~adores. Age poração
na provenção da infecção hospitalar
não tem åtividacde
baclericila. forA
.

mãos uçror- canica e


feita cþrretamenl, remove das da espuma extrai e facilita a
elimina-
transitoriamente no mação delimpeza
ganisinos adquiridos de ção de pariculas.Süa capacidade
conduta
contato com pacientes. E unia varia em funçãó da matéria-prima
itilizada
baixo pusto e de grande valor.
aAPIC fabricá-lo. Alguns. trabalhos ecomen-
para
OqpC (Centersfor Discnse Control),
in nfection dam o iso de saiões conterndo antimicrobia-
(The Asocintion for Prnctitioners nospara lävageni de mãos,
De acordo comno
of Opera-
Coutrul e a AORN (The Association de que
CDC, existemevidências insuficientes su-
Rbom Nurse) publicaram diretrizes para a antimicrobianos sejá
ting das mos, preparo sabãoque contém
o
limpeza da pele, lavagem antimicrobianos
de la-
perior ao sabãó comum para rotina
cirúgico e.uso de agentes vagem de mãos.
objetivos, os
tópicosl Para atingirmos esses ser conscien-
profissionais de saúde devero mné-
sobre os
tizados, motivadoseorientados Anti-sépticos
os materiais e equipa
todos/ suas indicaçöes, químicos
mentos necessários e produtos E
os
Os anti-sépticos são formulações gemicidas
(sabõese anti-sépticos)adequados. impor-
escolhidos tenhanm que aluam na florn tontaminante eoloniz
tante ie esses produlos
dora, com baixa çausticidade; e lipoalér-
são
envolvidas. Ca-
aceitabilidade das pessoas
gicos, déstinados àlaplicaçãona.pcle e ni-
a
de lnfecção Hos-
be à Qomissão Conlrole
de
outra característica ue
os
iativamente desse COsas. Uma
pitalar (CCIH) pårticipar sabão çomum é aatividade re
proceyso.
diferencja do
A81
82 PREVENÇO, DE INEECÇÃO EM GRANDES SÍIOS

Quadro 23-1.
Caraçteristicás dos salbões/anti-sépticos
-
Exempl03
Produto Ação Local de ação Característlca5
Ce
Sais sódicos (ácldod graxos
Sabão Limpeza Pele Removesujidades
com radicais básicos)
e flora conlaminanle

Tensoativos as
Ação mecânica
Sem atividade
bactericida
Sem atividade
residual
PVPI a 10% e Triclosam
Remove a lora
Antl-séptico Antl-sepsia Pele/mucosa
contaminante e a
lora colonizadora
Atividade residual
Clorohexidina a 2.e 4%
Ação bactericida Álcool etlico a 70%
(com ou sem

glicerina,a 2%)

sidual (atividade químiça persistente sobre a O SCIH deverá ser consultado antes da
pele) (Quadros 23-1 e 23-2). aquisição de qualquer um desses produtos.
Para a anti-sepsia das mos, o
Ministério
da Saúde recomerda, para uso hospitalar, as
seguintes soluções Características dos Diversos
a. Soluções anti-sépticas com detergente as
Anti-sépticos
Sociado que sei destinam à degernação Álcoois
clas mãos, removerndo impurezas.e reali-
zando anli-sepsia, como a polivinilpirroli-
Os álcoois são
dona iodo (PVP-1I) a 10% (1% de iodo excelentes germicidas, com
ativo) tempo de ação imédiato (30 segundos).Eva-
e a
clorohexidina à 4% poram-se da pele rapidamente, não, tendo.
b. Soluções anti-sépticas para serem usadas ação residual Entretanto, ocörre morte mi-
após a lavagenn de imãos com água e crobiana após exposição pöriaté 3 horas. São
sabão, como o ácool iodado de 0,5 a 1% e nativados pela presença d matéria orga
o álcool etílico'a 70%, com ou sei glice- nica, e sua atividade não parece ser alterada
rina a 2%.
significativamente por pequenas quanti-
de dades sangue. A solução aquosa de álcool
Os anti-sépticos
devem ser ammazenados reduz tensão superficial
a

em recipientes fecHados, que devem


ser la- riana, sendo mais efetiva quedaocélula
ácool
bacte-
abso-
vados e secos antes do
reabastecimento,
rotu- luto, causando efeito
lados e datados com uma escala de troca
antiniicrobiano pela,
desnaturação de proteínas.
tineira semanal.
ro-
60 a 90% são largamente Concentrações de
Os anti-sépticos padronizados ções não superiores efetivas. Concentra-
70% são as mais
a
viços de Controle ide Infecção: pelos
Ser-
usadas, Por causarem menor
(SCIH) devem seraceitos pela Hospitalar da pele e serem de menor custo.ressecamento.
visão de DIMED (Di- O álcool tem excelente,
Medicaientos{da Scçretaria Na-
cional de Vigilância para gran-posilivoS e aço bactèricida
Ho Ministérid da.Saúde), cluindo flora resiclente dagramfhegaivos, in-
com registro nome comercial)
do pel E fungicida e
concentração e fórmila terapêulica.indicação, virucida þara alguns vínus (os
lados), incluindo o encapsu-
HIV, qte _ão
inatiyados
cool iodadó. O PVIP-I a
te
10% formece 1%,
da raiva uma ex-
rapidamente, sendo o vírus iodo livrce requer cerca de 2 minutós de
con
concenlra-
ceção. Segundo algunsi aulores, ina- tato para perilir esta liberação.
oes maiores (S0%) são requeridas para
tivar o vírus da hepatite B (HBV); quancdo
a concen-
associado a outro anti-séplico,
Clorohexidina
tração de 70% é suficiente.
Os alcoois têm boa alividade luberculo-
.
clo-
Germicida do grupo das biguanidas,
a
'
cida e não são esporocicdas. São inllamáveis e
temperaluras das membranas
',
por isso cxigem cstocagem em rohexidina causa ruplura
e locais adequados. A irritação e ó resseca- das células microbianas, com precipitação do
mento da pele pelo uso freqiüente podem
ser
seu conteúdo.
cvitados adicionando-sc glicerina a 2o ao Tem maior efetividacde em pH de 5 a S.
produlo. As prepataçöcs com cmolicnles mi- Existe cm soluçöes aquosas, com álcool e prc
nimizam a desidrataç. da pele e possucm
paraçöcs com detergcnle. AprCsenta melhor
maior aceitabilidade.
de clo ação para bactérias gram-posilivas do que
A aplicação de.álcool, após o uso
Sua ação é
rohexidina ou do PVP-1, anula o efcito resi- para granm-negativas e lungos.
dual desscs produlos, devendo ser evitada. classificada como intermediária na rapidez
de ação antimicrobiana, com efcito residual
.

prolongado de 5 a 6 horas. Possui baixo po-


Compostos de lodo tencial de toxicidade e de folossensibilicdacde
de contato, sendo pouco absorvicda pela pel:
O iodo é pouco solivel emágua, facilmente íntegra. Deve-se evitar contato direto con os
solúvel em álcool (álcool iodado) e em solu- olhos. Ototoxicidade pode surgir se for insti
it.r,i
.
ções aquosas de iodelo de potássio (lugol). 0 lada no ouvido. Em pacientes alérgicos ao
iodo livre é bactericida, aluando em micror- PVP-1, indica-se o uso de dorohexiclina. As
gausmos gram-positivos c gram-negalivos. soluções detergentes a 4% e são altamente
. Tem atividade levemenle reduzida por ma- efetivas para degermação cirúrgica Sist ação
téria orgânica, contudo o sangue e o escarro
é pequena contra o bacilo da t u i t e
podem inativar totalmente seu efeito. E hun-
vírus e com Não é espórocida, agindo contra muitos
gicida, tuberculocicda,ntivo para resulla da vírus. Sua atividade é reduzida ou neutrali
alguma ação esporocida. Sua ação
célula microbiana, zada na presença de ânions
peneação na parede da inorgânicos
(fos
com oxidação substituição do conteúclo mi-
e fato, nitrato, cloreto) e ânions orgânicos,
crobiano por iodo ivie. As soluções de iodo como sabões naturais. E pouco afetada pela
devem ser pieparadas semanalmenle e acon- presença de sangue ou outras matérias org-
dicionadas em frasco âmbar, prolegidas do nicas.
calor e da luz. Essas soluçöes lêm ação rá-
pida, com absorção percutänca e pela mu-

cOsa, sendo iritanles para a pelc.


Os iodóloros são complexos de iodo com
Outros
os surfactantes, quue funcionam como Os car-

readores do iodo.
Hexaclorofeno e quaternários de amônia não
O complexo, quando dissolvicdo em água, são recomèndados. A iteralura aqui suge-
rida fornece
libera lentamente o iodo, permitindo maior informações sobre esses produ-
estabilidade para a solução. Apresenla ação tos.
residual de alé 2 horas e é nenos irritante Triclosan é de reconmendação restrita
iodo do leratura, com aplicabilidade em
na li
para a pele. A hipersensibilicdacde ao
PVP-I (polivinilpirroliclona iodo) é compara- algumas si
tuaçoes de surtos por S. aureus metiilinor-re
tivamente menor do que a relacionada ao ál-
sistente.
Quadro 23-2.
Caracteristicas dos anti-sëpticos
Modo de ação
Álcoois
lodóforobs
Desnaturação Oxidação e subsiituição Ciorohexidina
Gram-positivo do conteúdo microbiano Hexacioroteno
Gram-negativo por iodo livre
Ruptura da Triciosam
Bacio da tubercuiose parede celular Ruptura da
Fungo parede celular Puptura Ga
ESporo parede ceular
-

Virus
T

Inicio de açãc
(HIV, HBV, RSV
+
+(bactéria)
Efeito residua
Imediato (enterovirus)
.
(CMV, HIV, herpes,
Toxicidade Após 2 min de
Influenza)
2h contato
Desidratação Intermediáio
6h Muito lento
Eieito de
Combustão Hipotireoidismo
irritanie, alergia
no. RN,2 Lenio
matéria orgânica Evaporação
inativadc por matéria
Ototoxicidade
Ceratite Neurotoxicidade
orgánica inativado por inatéria inconciUSIVo
orgánica (sangue Pouco afetado por
Pouco aieiado
aividade e escarro) OU Outras matérñassangue
ASY- viruspecuena; (-), ativicade boa; organicas POucO a:eiaco
(+j,
respiratóro sincicia!; HBV, virus de atividade excelente; (), ****

ipoireoidismc sem aividade.


ne
Pouce aieraço ne presenca de doenças de hepatite B: CMV, cilomegalbvírus.
Aiere n2 presençs giêndule tireóide, inaparentes e em
presanca de s2bc. de pequenas auanlidades de sanguE. recT-nescidcs (RN).
LAVAGEM DEMAOos

imunocomprometiclos, após proçedimentos

de solução de.conti-
invasivos e na presença
Méiodos Stnplaylococcus cpagulase
nuidade da pele. O
trainsmissao acjes, Acjuetolacter
Coryiiobncleruni
de negativo,
O O principal
meio
serem
o ins-
Klebsicla sp. (ver Quacdro 23-4)
calconcelicus,
das iilecções spitalares, por
cuidado
com o pa-
são exemplos de bactérias da flora coloniza-
truniento mais usado n o
eliminar
os
pacientes hospitalizados por vários
A escollha do método para dora. Em
flora
Unidade de Terapia Intensiva,
as
cient depcnde da dias e enm
micrganismos das mãos cada s l cnconlradas
atuar e
de
bactérias gram-negativas São
la
Ppie em quc se quer 23-3). com maior freqiiência.
fuaçad enm particular (Quadro cle mi ou contaminante é
com-
da pele tem 2
populaçõcs A flora transitória
Ora residente e a
llora tran-
microrganismos que sãc consicle-
CTOrganismos: a flora e posta por nmaioria
principais causadores da:
colonizaciora
A lora résidente ou rados os
Silórial entre
Comosta mais comumente por
microrga
das infecções hospitalares., Incluemise
multiplicam SlreplococcuS sp.,
que se
nismos gram-positivos, viáveis por longos cles o StaplylococciIS aureus, micror-
na
ple, ficancdo estáveis e Esclhcricin coli e Pseiudoinonns sp. Sao cle
não facil1mente removi- pelajinabilidide
periotios de tempo, anli- ganismos caracterizadus
mas inativaclos p0r
multiplicar-se na pele, viávei_ por
eurto pe-
Veis por cscovação, cdas unhas onde eles se suporfícic cla
scplicds. E em torno 10 a sendo
ríodo de tenmpo, ençontraclos na
maior quantidacde, e sujidades, façilmente
localizhm cm interior dos pele junto a gorcduras água e
mas fendas das mãos removíyeis pela simples limpeza coii anti
ou no
20%
e o epitélio
folículos pilosos,onde os lipídeos sua remoção. sabão, ou destruídos pela aplicaçãoide
superficial podem dificultar contudo, pode deipaloge-
sépticos. Possuem variados,graus
Essa lora de baixa virulência, nicidade que, embora emjsituaçãojnormal
em pacienles
causa| infecções hospitalares
mãos
Quadrp 23-3. Lavagem de
Materlal/Método
Efeito
Procediiento
Remove sujidade e lora Iransilória Sabão + água + papel-loallha
Lavagen básica das mãos descartável (lricção por 10 a 25
segundos)
10%
Anli-sepsia das mäos Remove e impede o crescimento. .

Anli-séptico.(PVP-I,degermarlè a
da llora Iransitória ou clorohexidina a 4%) + água +

papel-loalha descartável
Anti-séplico álcool a 70% gliceinado
3a 5ml + Iricção por 30 segundos (não
usar papel-loallha, deixar secar
houver
naluralmente). Somente se não
matenal orgánico.'
Agua+ sabão (secar com papel-toalha)
+anti-séplico (älcool,a 70%
não
glicerinado/fricção 30 segundos,
usar papel-1oalha)
Preparo dinurgico das mãos Remove flora lransitlória e reduz escovacao por
Anli-séptico + ågua +

flora residente 10% ou


2a5 min (PVP-I degermanteaalé
clorohexidina a 4%) de mãosl
colovélos
do mesio
Pteparação alcóolica
usado + Iricçãq das mãos
degemante
alé colovelos com 3 a Sml, ém porções
de 5 min (15 a
repetidas, por period
a
25ml no total). + escovação com
solução nas unhas elespaçp|
subungueäl. Secar sem usari.
papel-loalha
EM GRA

INFECÇAO
DE
PREVENÇAO
486
.

C.

... *****: ****" .

. .

.
ununo- d. enxágüe as imãos em água coyente, s
no paciente resicluos
nao causem inlecção, rando totalmente a espumae os
trauma da
presença de
e
na.rotIpa
comprometido ou na cle sabão, sem respingar.água
A de mãos
lavagem
pele podem ocasioná-la. no piso,
e, porlanto, fator decisivo
nesse prOcesso. descartável
e. enxugue-as com
papel-toalha
aciona-
(cduas lolhas) e, se a torneira
for de
papel-toa-
nento nmanual, com
o m e s m o
Básica das Mäos
Lavagem lha feche a torneira, desprezaDdo-o no
lixo.
A lavagem básica das mäos com água e
sabão visa à remoção da maioria dos micror- nas [cguintes
ganismos da flora transitória, de células lés Lembré-se de lavar as mãos,
camativas, de pêlos, de suor, de sujidades e situações
de olcosidades. O objclivo da lavagem é re-
a. quancdoestiverem sujas;
duzir a transmissâo de microrganisnnos pelas. ao pa-
mãos, prevenindo as infecçöcs. A elicácia da b.antes de administrár medicamentos
lavagem de mãos depcnde da duração c cda ciente;
maleriais e superlícies
técnica. C. após contato com.
E importante saber que alguns procecli- .

contaniinadas;
traballho
mentos de anti-sepsia das mãos sãosignifica- d. antes e.após realização de seu
tivamente mais eficientes para reduzir os mi-
hospitalar, de atos e funções fisiolögicós
crorganismos do que lavagem básica. A
a
ou pe[soais, conmo alimentar-se, assoar o
lavagem de mãos frecjüente pode levara.res- nariz; usar o banheiro, pentear-se, umar
secamento, eczema e rachaduras da pele.Tais
-

ou tocar qualquer parte do corpo;:


efeitos podem resultar também dos produtos direto coim
e. sempre'antese após o onfato
utilizados e do uso prolongacdo de luvas.
de opaciente; conmo:na higienização, na roca
Dermatites nas mãos aumentam o risco de curativos, na troca dé roupa_, nos cui-
infecção para o pacierite, porque, além de dados com o paciente,.é entre diferentes
conterenm grande nunero de microrganismos
não reduz a sua con-
pacientes;
nas lesões, a lavagein
ro preparo denateriais e equipamentos,
tagem. durante seu reprócessamento, na manipu,i
Cremes hidratantes e loções podem. ser
lação de cateterès intravasculáres, cdo sis-
usados entre as lavagens cle mãos, desde qie
individuais e tema fechado de drenagem.uinária e dos
acondicionados emi recipientes equipaimentos respiratórios, no preparo
de uso único, evitando-se
o risco de contanu-
reservatórios.em si-
damicrónebulização;
nação, o cque os tornaria g. na coleta de material para exames prope
Para lavagem de mãos; re-
tuação de surlo.
quer-se a seguinte
rolina: deuticos;
h..antes e após a retirada das |luvas.
retire anéis, pulseiras
c relðgio; abra a tor-
a.

neira, Inolhe as nmãos


sem eincoslar ia pia ACCIHH deverá ser consultada antes da
containinar a sua roupa; aquisição de qualquer desses produtos,
não
para
de 3 a 5ml de sabão líi- como toallhas,porta-toalhas, sabões e dispen-
torno
b. coloque em
sadores.
quido nas mos; De preferência ao sabão líquido, devido ao
iIm periodo de mais menor iisco de contaminação. Se o sabão em
friccione as'mãos por
C. en lodas as barra for o único disporiível, enxágüe-o àntes
25 segundos,
ou
menos 10 a
nlercligilais, nas clo uso. ste cdleve ser de pequieno tananho,
espaços
faces, nos exlremi-
Suas

articulações,
naS unhas,nas visando à sua substituição freqienle. Co-
dades dos dedos; loque-ó em suporte vazado, evitancdo sua per-
11anênia em meio mtdo, favOrável ao creg-
cimento bacteriano. bactérias e
fung0% Sema
necessidade de ati
As indicações para o uso de sabo vidade esporocidla. Os álois são
ou
paraanti-séplicos dependem do
comun
sépticos de escolha, por seren anli- 0s

virucidas
sito esecílico ou do efeito desejado. propó-
Para a
berculocidas. Sua oficácia liminui se e tu-
lizados com as máos uti
lavagenm rotineira das mäos, para antes do molhadas
preparo de materiais Preparações de álcool com
equipamentos; para evitam o ressecanento da glicerina 2%
e a

banhos rotineiros do pele, con rnaior


paciente e em áreas de aceitabilidade pelos profissionais.
atendimento a pacientes de baixo risco, é in- Em
dicado o sabão comum. As mãos devem procedimenlOS de risco, (que não ne-
ser ccssitam do efeito residual
lavadas Somente com
água corrente. prolongado dos
anti-spticos
dispensador para o sabão líquiclo. A Utilize
e onde
grande contami
ocorTC

do limpeza nação com matéria orgânica, utiliza-se la-


dispensador oualmotolias é feita com vagem de m os com água e Sabo, seguicdal
a

água e
sabão, no mínimo uma vez por
se- anti-sepsia com fricção de álcool com gli-
mana.
Recomendam-se, nas áreaS' críticas, cerina a 2%, após as mãos estarcm secas.
dispensadores com anti-sépticos cm todas as
pias; e deve-se usar papel-toalha
quc possibi- Alguns exemplos:
lite o uso individual
folha a folha. O iso co-
letivo de toalhas de tecido ou de rolo é a. no
preparo de clieta para berçário;
contra-indicado, pois permanecem umede- b. no preparo de soluções parenteral e en-
cidas quando não substituídas. Não é indi-
teral;
cado o uso de secador elétrico, pois rara-
C. na instalação de diálisc;
mente.é..obedecido. o tempo para secagenn,
existindo também dificuldades no aciona d. na instrumentaço sondagem de oriii-
e
mento do aparelho sem o uso das mãos. cios naturais (broncoscopia, laringoscopia,
cateterismo vesical);
e. na punção de biópsia, punção lombar;

Anti-sepsia f. após tarefa em laboratório;

Na anti-sepsia, utilizamos substâncias deno


.g. antes e após curativos.
minadas anti-sépticas (Quadro 23-5).que, A opção pelos anti-sépticos para lavagem
aplicadas sobrea pele, removeme impedm de mãos tem por objetivo a destruição e re-
o crescimento de microrganis1mos da flora moção rápida da flora vansitória, com eti-|
transitória. A anti-sepsia direta das mãos cácia maior que a lavagembásica das mos, e
pode ser feita em locais onde a lavagem de um efeito residual desejável para áreas de
mãos nãoé viável, destruindo a maioria dos isola-|
atendimento de alto riscO como: no

microrganismos. da flora transitória adqui- mento durante surtos hospitalares, em uni-|

rida. A flora residente não é diminuída neste dades criticas (CT1, diálise, bergário),
na ma-

rocedimento. A técrica inclui a fricção'de 3 nipulação de alinnentos, nos procedimentos


danS e lesðes
a 5ml de anti-séptico de aço rápida, friccio- nvasiv0S e quando existem
ilceres |
no sistema tegunmentar (quemados,
nando ai solução em ambas aos mãos, em A lavagem c*
todas as suas laces, durante 30 segundos. As de clecúbito o u ferimentos).
maos cOm águae sabäo pode
tallhar em rc
mãos devem ser secas naturalmente sen o mictorganismos
da tlor: |
intermédio do papel-toallha, ao usar álcool. Inover todos
ransito1a,.quancdo a
os
cont.iminaçaoegrande.

Essa alternativa à lavagen1 de mäos näo deve mãos.


A técnica é sinilar à la
lavagem de
serrealizada quando as måos estiverem sujas de escolha
baseia-se na preve-
com matéria orgänica. Dispensadores
com Q anti-sépti da área de atuação,
microbiana
ser colocados próximos lencia da flora
anti-sépticos poclem da aceitabilicdade e
tolerância do profissionc:
áreas de nmaior risco.
à cama do paciente em e do custo.
anti-séptico. incluiria
O especiro de ação do '
Quadro 23-5. Anti-sepsia
Mélodo Quando lazer O que usar

Ani-séplico com efeito Areas de alto risco (CTI, berçário, isolados, Varia com a prevalência da lora
residual+ ågua hemodiilise), procedimentos invasivos, microbiana
surlos, efeito residual desejável, bactéria Produlos padronizados pelo Dimed:
gram-negaliva mullirresisternle e danos e iodóloros Ou clorohexicina em preparaOes
lesões de pele (queimados) detergentes
Ani-septico Eleito residual não necessário Alceól a 70%
Onde a lavagem de mãos räo é viável PVP-I alcoólico
Sem a presença de maléria orgânica
Lavageh|de mãos Procedinmentos de risco.(preparo de dieta. Agua e sabão anti-séplico apús as mãos
anti-sepico s/elelto curativos), eleito residualprolongado não secas (álcool a 70%, glicennado)
residual necessário, grande contaminaçO por
mal:ia orgânica

Dmed: Divisio do idodicarnonlo da ocielaria Hacional de Vigilancin Sanitárin do Ministório da Saùdo.


hospitalar prepa- sendo acelerada pcla oclusäo da peld (luvas
ao ihdicados para uso
iodótoro ou adesivos impermeáveis), e geralmente
docsietergentes aue contenham
completando-se enm torno do sétimodia.
(PVP-I)e gluconato de clorohexicdina.
das maOS, Estudos mostram diminuiço da imicro
A esdollha entre lavagem básica
das mãos biota,cutânea em 99,7% com una única apli-
fricção dom anti-séptico e lavagem
no grau cle cação de álcool etilico a 70%, em 70la 86%
com anti-séptico deverá basear-se
do com uma única aplicação de clorohexicdina,
contanunação, na suscetibilidade paciente aumentancdo para 90,2%
a contaninaç o, no procedimento a ser reali- B0 a com
6hplica-
la llora ções, e de 68 a 84% em uma única aplicaço
Zado e ha importância da redução de PVP-I, aumentândo para 92 a 96%% enm 6
transitotia e/ou da flora residente
aplicações sucessivas.
Antes, de qualquer procedimento| cirúr
Mãos gico, o profissional deve remover todas as
Preparo Cirúrgico das jóias, pulseiras, inclusive alianças. A|AORN
das mãos d0s ci- (The Associntion for Operating Room Nipise) re-
preparo pré-operatório comenda procedinmento porquel essas
esse
rurgioese sua equipe tem por objelivo de
re-

duzir ds microrganismos da pele e o risco peças podem interferir n a efetiva escovação


das mãos, podem aumentar à conlagem mi-
contaninação da ferida cirúrgica. O processo anti-sepsia causat idanos
da lora crobiana,após a e
removee destrói os microrganismos nas luvas. As unhas devem ser aparadas,
Os agen-
transitoia e reduz à flora residente. sem esnmalte, e no devem ser postiças; a fim
tes anifsépticos utilizados na degermação de se evitar o aumento de carga de bactérias
contra
das mãds pará cirurgia devem ter ação
nas mãos, em especial os bastonetesgram
contra: as baclérias asso-
a lloral tesidente e
negativos.
ciadas infecção de ferida cirúrgica, man- Ao se adentrar o cenlro cirúrgico, ds
mãos
na pele
tendo bhixa a contagem microbiana devem ser sabo, remo-
lavadas, com água e
abaixo|das luvas.
transitória. Na
O efeito antimicrobiano depende da re vendo-se sujidades e a flora
clegermação das m os cda equipe cirúrgica,
quencia|do contato com o anti-séptico e estáí delcerdas
utilizam-se escovas apropriacdas
signifidativamente associado com a duração ou' convenientemente
macias, duscartáveis
do procedimento. Recomenda-se o tempo de contra-indicadas as éscovas
esterilizadas. São
2 a 5 mihutos. cutâncas n a s
lesões
duras (por promoverem
Arepplonizaç o ia peleinicia-se jánas pri- manutençáo, cie es
a
meiras P+ horas, apos o preparo cirúrgico, mãos e antebraços),

i
490 INFECÇÃO EM GRANIDES sÍTTOS
PREVENCÃO DE

e. letenha-se, particilarmente.
covas em soluçöes desinfelantes, sendo pre- Sulcos
pregas e espaços nlerdigilais
ferível não faycr escovação nestas siluações. e extrenicdacles dos dedos, com movimen-
A seguir, ilamos os materiais e equipa-
los de fricção;
mentos necessários:
os clecdos, depois as m e.
. enxágüe
a. agua em pias Com acionamento de p¢, CO-
xando que a agua cala por i1ltimo1nos arn-
tebraços, que devem esta afastados
lovelo ou:joclho;
tronco de
forma que a agua escorra
b. dispensador de sabão líquido e anti-sép para r
os cotovelos, proCurancio manter mãos
hcos mais alto;
em plano
C.
porla-papel com papel-toalha descartávyel; as maos com compressas esté-
d. escovas individuais estéreis emacias; g. cnxugue
em 4 parto
reis, que devem vir dobraclas
das mns
e. compressas estéreis;
enxugando-se primeiro uma
com o outro lado, a outra. Colocam-co
f. soluções anti-sépticas: solução de PVP-I
estes lados um de encontro ao outro, de
clegermante a 10% e solução de clorohexi-
dina a 4%;i forma a se obter,outros 2 lados estéreis.
g. soluções alcoólicas: de PVP-I, álcool.io- Enxuga-se n antebraço. ;Vira-se a com-
e
cado a 1%/ clorexidina a 4% e pressa' na sua face interna enxuga-se o
álcool/ a outro antebraço, desprezando a com-
70%.
pressa
A
iteratura móstra que existe. clara asso h. aplique a soluçãoalcoólica'do'anti-séptico
ciação entre aredução de.bactérias comjo utilizado, deixando secar ántes de calçar
tipo,concentragão e tempo dejaplicação dos as luvas, Essa" luva guínmica, é especial-
anti-sépticos diurante o preparo cirúrgico. O mente útil em cirurgias longas. Caso o
sabão comum, se usado no preparo.cirúrgico profissional tenha'alergia ao iodo, subs
por 2 a 5 minutos, tem pobre efetvidade, en-.
tituao PVP-I pelo gluconatp de clorohexi-
quanto o PVPIImostYa úma.intensa e efetiva dina. Não useálcool após o uso dessas so-
diminuição na carga de bactérias e um efeito luções, pois:o efeito residual obtido com
residual de boa duraço. O gluconato de clo- elas será anulado:
rohexidina apresenta boa atividade com
efeito residual prolongado, äumentando sla Em uma escovação efetiva, à maior re
atividade quando em preparações alcoólicas. dução na carga de imicrorganiamos Ocome
A técnica patapreparo dnúrgicodas mäos dentro dos primeiros2 minutos'e se estabi-
é a seguinte: liza.com 4. minutos. Entre proceclimentos
ubseqüentes em que o cirugiäo tira os para
a. abra a torneira, sem utilizar 'as mãos, mo- mentos de uma cirrgia e veste os da outra, o
hando as mos, antebraços e gotovelos; .tempo de éscovação dever ser de no minuno
b. coloque a solução detergente anti-séptica e 2 minutos.

espalhe-a nas mãos e antebraços; A AORN recomenda o uso de soluções a


base de álcool em indivíduos, alérgicos aos
C. pegue umaèscova esterilizadae escove as
unhas, dedos, mos e antebraços. Nesta anti-sépticos com atividade residual. Prepa-
ordem, semretorno, por 5 minutos, man- rações alcoólicas podem ser usadas apos
lavar e secar completamente as mos e
tendo as mãos em allura superior aos co- anie
tovelos; braços. Essas soluções são fficcionadas em
d. use para asmãos e antebraços o lado ila
porçöes de 3 a Sml nas mãos até os totovelos
repelindo as aplicaçõesiUsualinente, 15 a i
escova não|utilizado para as unhas (ho 25ml da solução
caso de a escova ter só um lado, use 2 es- sojnecessários para o pe-1
ríodo de 5 minutos
covas);
de frição(álcool etílico a
70%).
Uso de Luvas f necessário lavar as maoS mesmo quardo
luvas estéreis väo ser usadas. Aanti-sepsia
lavadas após o uso de das mãos se.completa com o uso das livas.
As mãos devem ser
nas Antes de calçá-las, retire jóias, anis, relógios
luvas. Os microrganismos prolileram
úmido das luvas, e pulseiras. Depois de usá-las, descarte-as em
mãos dentro do ambiente
recipiente adequaclo e novamente lave as
que freqüentemente podenm ser danificadas
não mãos ou faça fricção com anti-séptico.
clurante os procedimenlos. Veslir luvas
necessidade de lavar as mãos.
substilui a
em diversas
As luvas são recomencdacdas
situaçõcs: Adesão à Lavagem de Maos
a. Para reduzir a incidência de contaminação. A lavagem de mãos é reconhecida como um
das mãos com matcrial inlectado (na pre- dos caminhos para diminuir a inciclência das
caução-padrão). IH. Programas éducácionais direcionacdos à
b. Para reduzir o risco de as pessoas lransmi- prática da lavagém de mãos mostram rosul
tados limitados. Os estudos recomendam quc
tirenm sua flora microbiana paraopaciente do
(nos procedimentos invasivos).
esse
tema, obrigatoriamente, faça parte
curículo de.cursos da área de saúde,. Pro-
-
As luvas devenm ser de um naterialimper gramas educacionais, no da comunidade,
meável aos agentes infecciosos durante o pe- mostram benefícios na redução dasinidência
ríodo de uso, e manter a qualidade dlo tato, de doenças, como a diarréia, devido à me
lhoria nas piálicas de higiene. Os programas
com requisitos técnicos que permitam o tra-
foram mais efetivos no período.de implan-
balho dos profissionais de saúde.Devem ser tação e durante a vigilância dos mesmos pelos
resistentes e ter durabilicdacle suficiente para
prevenir perfurações ou rupturas durante os
seus:pesquisadores. Embora a lavagem de
proceclimentos para os quais elas
foram re- mãos sja um procèdimento simples, exige
mudanças de hábito, existindo, assin, uuná
queridas.
A reutilização de luvas não é recomen distância entte o conhecimento da lavagem de
não re-
mãos é à suapfática.
dada. Os detergentes e anti-spticos Umestudo foi conduzido em unidadc de
movem sempre todos os microrganismos e
de muitas lu-" terapia intensiva, durante o período dede5
podem destruir a integridade meses, objetivando aumeritar a-freqüência
vas, facilitando a passagenm de
maleriais in-
Javagem de mãos èntre os médicos. Uilizou-
microscópicas aberturas,
fectados através de se o métödo da observação e do feedback no
e há sempre microperfurações
não-detectá-
de barreira. desempenho desses profissionais. Eles foram
eliminama função
veis
avaliados quantoà lavagem de mãos antes
e
que
nas seguintes
As luvas devem ser trocadas no
apos o contato comm o paciente. Variaçoes
condições: Comportamento ocorreraim entre as diversas
fases de implantação do programa,influe
Na presença de perfurações (realizar nova
a.
ciadas pela observação. Um aumento na taxa
anti-sepsia). de freqüência da lavagem de mãos ocorreu
com duração maior que 2 após informai-se aomédico sobre å intenção
b. Em cirurgias
do estudo, e ao fonecer ao meamo o resul-
horas.
taclo do seudesemperho duranteasóbserva-
Anles do implante de próteses.
c.
com fezes. ões dos pesquisadores. Houve üm grädual
d. Ein contaminação grosseira declínio nessa táxa semanas após a inter-
contato
cada paciente.
com rupção do método. .

e. Após
mudar de jun local
infeclado ou colo Estudos mostram, também, gue os m:
f. Ad com o dicos respondem pouco às solicitações ver-
enquanlo
nizado para outro, bais e/ou escrilas para lavar as nmos. Oiutros
mesmo paciente.
estudos enconiraram dihculcdades na adeso petidos e os programas que fomecen resul-
à lavagem de,m os enn serviços de ener- tados do desempenho aos prolissionais são
gência, sendo este fato alribuído'ao grande intervenções que freqiientemente melhoram
número de pacientes e ao contato com vários esses resultadoS. Novas estratégias säo ne-
cessárias para se obter maior obediência a
pacientes graves e instáveis simultanea-
mente, em um curto período de tempo. essa rotina básica na
prevençãodas I1, tuma
A entermagem tem um maior contato com vez que as intervençõCS spmente educacio-
o paciente e, talvez, por isso, enm vários es- nais têm sido de pouco sucesso. Lisses pro-
tudos, lavou as mãos mais heqiicntemente gramas desenvolvidos para a adesão ao lhá-
de bito de lavar as mãos deveriam, ser implan-
que os médicos. Há relatos de que o uso
luvas aumentaria o número de vezes em que tados mais precocemente nas faculdades de
s e lavan1 asmãos. Entretanto, esse comporta- medicina e deenfermagem.
lembremos
mento resultou na necessidacdc de remover- Antes de qualqucr progranma,
se o pó deixado nas mãos após a rétirada das que o fornecimento e o acesso aos materiais e
necessários à lavagem de
luvas, não significando adesão à rotina. Em equipamentos
enfer-. mãos devem ser facilitacdos. E_se procecli
programas destinados a cnsinar a
mento sinmples e fundamental, como método
magem lavar as mãos, os profissionais fo-
a
de prevenção e controlé das IH, deverá
ram resistentes aos esforços educacionais ao
longo do tempo. Porém os treinamentos re- sempre ser enfatizado pelo SCIH.
LAVAGEM. DEM 493

AANEXOO

Remlo C. Conto e Taun Moreira Grillo Pelrosa

D. Descontamine
DRETRIZES PARA HIGIENE as mãos antes dle calçar
DAS MAOSICDC-HICPAC AJIC, Juvas estéreis para inserir cateteres cen-
30:$1-SS45, DEZEMBRO 2002 trajs(1B).
E. Descontaminejas mäos dntes de inserir
cateteres venösos. periféricos sondas
CATEGORIAS vesicais ou outros prdcedimeitos inva-
DE RECOMENDAÇAD sivos não-cirúrgicos (1B).
R. Descontaminc'as mãos após toçar a pele
1A. Pprtemente recomendacdo para implan- ; intacta do paciente (nmobilizacão no lei-
tação, bascado em estydos cliniços, ex to, medida de pulso ptessad arterial)
Perimentais e epidemiológicos bem (1B).
G. Descontamine as mãós após|o contato
Planejados.
1B. Pprtemente recomendado para implan- com fluicdos corpóreos, mucpsa, pele
não intacta, ëxcreçãoe duratips se não
tagão, com base em algiuns estudos clí-
nicos, experimcntais c'epidemiológicos houver sujidade visível {1A)
boa base teórica. .H.: Descontamine as mãos e ào ealizar os
eldom estiver
1C.Implantação determinada por
norma
cuidados com um paciente você
regulamentar governamental. saindo.cde uma área coiporal|contaimi-
2. Implantação sugeriçla,
baseacda .em al- nada para uma área limpa (22
e epicdemilógicos I. Descontanine as mps após contato
g uns estudos clínicos icom objetos, ,incluindo equupamentos
e dom uma base
teórica que a sustenta.
prokimidades
que se encontrem nas
não re_olvido dos pacientes (2)..
Sem recomendação - Itenm
suficientes de efi-. JDescontamine'as mãos imediatamente
- Prática sem eyidéncias (1B).:|
cácia apósrenmoveras luvas
sabonete associacdo
K. Lave as mãos com
de alimentar-
ou não a gerniicida antes
se e após o iso do banheiro (IB).
com germicidas
Lavação a e L.Toalhas.impregnadas
1. Indjcações para substituir a lavação. das
mãos

Anti-sepsia das Mãos podem eficácia


sabão, m a s não teni
Com água e descontaminagão
des-

sujidade visível ou:con-


le para substituir a.
A. Na presença
rita no item B(1B). us
contato com Bacill
taninaç ão com material protéico, sangue
deve-se M. Na suspeita deas mãos conii, água e
ou qualquer fluido corporal, antrhracis lave e po-
layar as maos conm sabonete associaclo ou já
álcool, clorohexidina
náo à substäncia'germicida (1A).
sabão que
são ineficazes
para os
livinilpirrolidona
B. Phra desconlaminação friccione as mãos
èsporos(2). fricção de
com álcool na ausência cda condição Ae N. Não há
recomendaçãó para
a

paraa
nas situaçõeseJ (1A) ou lave-as com s u b s t â n c i a que
não o álcool
outra não
salão associacloa um germicida (1B). descontaminação
das m ã o s - i t e m
C.Descontamine as mãos ántes do contato
resolvido,
direto conm 0s pacientes (11B).
vadas com água e sabão ea substância
2. Técnica de Higiene das Mãos de base. alcóolica com efcito' residual
aplicada após adequacda: secagem f(1B).
A. Descontaminação das mãos por fricçat0
de substancincom álcool: aplique opro-.
duto nas palmas das mãos na quanti
dade recomendada pelo fabricante e 4. Seleçäo de Agentes para Higiene
Iriccione todas as superfícies incluindo, das Mãos
os dedos atéa secagem (1B). ;
B. Lavação das mãos com água é sibão: Os
e co
proclutos devem ser eficientes Com
apliaué o A .
olhe as mãos com água, baixo potencial de irritaçáo da pelo
sabão nas pålmas das mãós ina quantl-
(18)
dade recomendadà pelo 'fabricantc C B. O custo não.deve ser
o tator primário
superffcies.incluindo
ccione todhs as para a decisão
de escolha clo produto.
OS dedos por 15 segundos, cnxágüe Devem aváliadas caracteristicas que
ser
com água cortente, enxugud com toa-
auxiliem a adesão ao uso, como odor
o
lhas descartáveis, use a toallia pará te-
char a torneira (1B).. Não jusc água
ea tolerância cutânea (13).
aC. Solicite ao fabricante do produto infor-
quente para o processo; pois auménta
incidencia de dermatites (1B) mações sobre; a interação com, luvas e
Outros produtos de pele (2).
Qualquer tipodeapresentação ilé sabão de adquirir o produto avalie o
é aceita (liquido, pó, barra). Quando D . Antes
usar sabão èm barra, dê preferência a funcionamento: do dispensador, in-
cluindo a dispensação cde volumes cor-
pedaços pequenos é use sabonetejra que .

permita a drenagem de água (2): * retos(2).


D Toalha de pano dejuso múltipló oui em E. Não complete o sabão de dispensado-
rolo não é récomendada para estabele-* res parcialmente, vazios. A prática de
cimentos de saúde (2) .
completar. pode determinár.contami-
.
nação (1A).

*"

3. Anti-sepsia das Mãos 5. Cuidados com a Pele


A. Retire anéis, braceletes e relógiosantes A. Forneça aos jtrabalhagdores lóções e
de iniciar a escovação das mãos (2): :Cremes que minimizem ta, irritação e a
B. Retire a sujidade de debaixo das.unlhas dermatite de contato.associada a ant
usando um limpador de unhas debaixo .

sepsia e lavação das mãos (1A)


daáguacorrènte (2). 1 B. Solicite ao fabricante de produtÙs intor
C.. A anti-sepsia de mãos e antebrnço
antes de um procedimento cirúrgico
mações sobre a interação do produt0
deve ser feitá com um sabão associacdo
com as
loções e cremes (1B).
a germicida ou solução de base alcóo-
lica. Essas substâncias devem ter efeito.
residual (1B). ducle 6. Outros Aspectos da Higiene das
D. O tenpo de escovação deve ser aqucle
recoimendacdgipelo fabricante do pro Mãos
duto e, em geal, é de 2 a 6
minulos. Ie
ríodos longoscomo 10 minutos säo des- A. Não use extensores ou unhas artificiais
cm áreas
necessários (13). que atendam pacientescritica-
Se for usada substância com base alco- mente enfermos
(CTI, Bloco, berçários
lica, as mãos devem ser previamenle la- etc.) (1A).
INDICADORES
n
naturais
conm DE DESEMPENHO
1mlias
Mantenha as

B de 0,6cn (2).
máximo le- mãos por
lamanho pele de lavção de
Relate as taxas
muucosas,
locat
C. Usc luvas para
infec- A. de lavação por pro-
100 oportunidacdes
polcncialmenle
matcriais
sada e
fissional, por serviço. hi-
ciosos (1C). cuidados de um
de insurnos de
luvas para Monitore o consumó
D. Use as usar B. álcóol etc.) por
para
u n i c o pacicnte
c não ás lave
giene das mãos (sabão,
(1B). 1.000 pacicntes dia.
c m o u l r o paciente cuidados como o uso
durante os
as outras prálicas
E. Troque de luvas se houver mu- C. Monitore
em um mesmo paciente de unhasartificiais. adr-
avalic a
área contaminada para de surtos
dança de D. Na ocórrência
uma
mãos.
uma limpa (2).
estabelecida quanto guação da higicne das
F Sem recomendação as
durante o trabalho
anéis
ao uso de
sistencial. Leitura Recomendada

tlhe
Handwashisng practices for
1. Allen CS et nl, nosocomial infections A n Inter
Motivação prevention' of
Educação e
7. Programas de Md1975; 83:683-90. Doston:
Bennett.JV et al. Hospital infertíons. 3 ed,
contínuos cde ecdu 2.
1992.
A. Implante programas Little Brown and Company
cação (2) Infetgão Hospitalar d_
trabalhadores a 3: Comissãode Controlede In-
B. Monitore a adesão dos da UFMG. Maunl de
dê traballhador: Hospilal das Clínicas Ed.
lavação das mãos
e ao
fecçio Hospitalat. Preven^
e Controle. **

clesempenho (1A).
.

retorno de seu
lembrarem aos MEDST, 1993.
C.. Encoraje pacientes
a Surveil
assistencial de des-- 4 . CDC National Nosocomial Infection
membros da equipe lance: A]IC, 1995.
contaminarem as mãos (2). in-
learning. improve
.

5: Gould D: Can wars-based


Tinmé 3996; 92(24):42-3.
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6. LarsonE. Guideline for use
8. Medidas Administrativas
bial agents. Ait J. nfect Contral 1983;
16:253-66.
7. Larson E. Guideline for handrvashiig and
had
e m uma
das mãos Contnl
A. Transforme a higienc
forneça su- antisepsis in health care seiting: J lnect
prioridade adiministrativa e 1995; 23:251-69.
e financeira (13). in a pedia
porte imaterial 8. Ligth Getnl.Handwashing tectiuique
multidiciplinares 141:683-5.
B. Implante programas
tdos trabalha tric intensivecare init. AJDC 1987;
adesão Staphylo
para conseguir das mãos 9. Mark EK ct al. Coagulase negative
dores às técnicas de higiene .

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dutos à base de álcool para a fricção 996.
control. Williams Wilkins,
&
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com pa-
D, Em locais de à ba_se de an emer'gency department.
Ani Eierg-Mcd
ciente disponibilize produtos 1994; 23(6):1.307-12
conmo na
álcool de fácil a c e s s o
Jocais proniotes
12. Nifenigger JP. Proper hancdwashing
em
beira do Jeito ou
do quarto, à, Health Can 1997;
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em frascos
produtos a
base de álcool 11(1): 26-31.
os de Or
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quanto a incëndio 13. Ministério la Saúde: Secn tara Nacional
e m locais scguros
ganização c Desenvolvimerito de Serviços
de
(1C)

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