TÉCNICA OPERATÓRIA

Precauções contra
Infecções
Prof. Rafael Beze
Departamento de Ensino
Faculdade de Medicina de Rio Verde - Uni RV
Campus Goianésia
 PRECAUÇÕES CONTRA INFECÇÕES

Súmula

• Introdução. • Preparo do Pessoal para a Realização do ato

Cirúrgico:
• Termos Referentes à Infecção.
• Degermação.
• Práticas de Controle de Infecção:
• Secagem.
• Equipamentos de Proteção Individual:
Colocação do Gorro Cirúrgico, Colocação • Paramentação: Avental Cirúrgico (Capote)
Correta da Máscara Cirúrgica e Reutilizável, A Colocação do Avental
Vestimenta usual na Rotina do Centro Cirúrgico (Capote) De Uso Único, A
Cirúrgico. Colocação das Luvas Estéreis, A Retirada
do Capote e A Retirada das Luvas Estéreis.
• Lavagem Comum das Mãos.
 PRECAUÇÕES CONTRA INFECÇÕES

| Termos Referentes a Infecção |

Agente Infeccioso
Parasita (bactéria, fungo, vírus ou qualquer outro tipo de microorganismo).

Patógeno
Microorganismos capazes de produzir danos ao tecido ou doenças sob condições favoráveis. A
agressividade,
virulência, composição, ambiente físico onde se encontra o patógeno e susceptibilidade do hospedeiro
determinam os efeitos gerados pelo microorganismo ao corpo humano.

Contaminação
Presença de microorganismo patogênico.

SOUZA, E, B. COUTINHO, I. H. L. S. MANUAL BÁSICO DE METODIZAÇÃO CIRÚRGICA. EDUFT, 2014.

 PRECAUÇÕES CONTRA INFECÇÕES

| Termos Referentes a Infecção |

Degermação
Significa a diminuição do número de microorganismos patogênicos ou não, após a escovação da pele com
água e sabão. Sabões e detergentes sintéticos removem mecanicamente a maior parte da flora microbiana
existente nas camadas superficiais da pele, mas não conseguem remove aquela que coloniza as camadas
mais profundas.

Germicida
Meios químicos utilizados para destruir todas as formas microscópicas de vida

Esterilização
Processo de destruição de todas as formas de vida microbiana mediante a aplicação de agentes físicos e/
ou químicos.

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 PRECAUÇÕES CONTRA INFECÇÕES

Fontes Patogênicas
FIGURA 1 - PRINCIPAIS FONTES PATOGÊNICAS RESPONSÁVEIS PELAS INFECÇÕES

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 PRECAUÇÕES CONTRA INFECÇÕES

| Práticas de Controle de Infecção |

Relacionar as práticas e os materiais mais utilizados como dispositivo de proteção individual.

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 PRECAUÇÕES CONTRA INFECÇÕES

Deve-se lembrar que as infecções oneram os custos das

instituições e dos serviços, ao aumentar o período de
hospitalização
ou por retardar o retorno às atividades cotidianas do paciente.

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 PRÁTICAS DE CONTROLE DE INFECÇÃO

| Equipamentos de Proteção Individual |

Equipamentos estes que estão diretamente ligados a importância da proteção da pele, vias
respiratórias e mucosas do profissional que os utiliza.

FIGURA 2 - EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. 1- MÁSCARA 2- ÓCULOS DE PROTEÇÃO 3- TOUCA 4- PROPÉS 5- LUVAS

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 PRÁTICAS DE CONTROLE DE INFECÇÃO

| Colocação do Gorro Cirúrgico |

Cabelos têm o poder de atrair, abrigar e liberar microorganismos na proporção de seu
comprimento, aspereza e oleosidade

FIGURA 3 - COLOCAÇÃO DO GORRO CIRÚRGICO. 1- FRONTAL 2- PERFIL

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 PRÁTICAS DE CONTROLE DE INFECÇÃO

FIGURA 4 - COLOCAÇÃO INAPROPRIADA DO GORRO CIRÚRGICO 1- PERFIL 2- FRONTAL

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 PRÁTICAS DE CONTROLE DE INFECÇÃO

| Colocação da Máscara Cirúrgica |

Ela é utilizada para proteção do paciente e do próprio profissional da saúde contra a
disseminação de microorganismos.
FIGURA 5 - COLOCAÇÃO CORRETA DA MÁSCARA CIRÚRGICA. 1- FRONTAL 2- PERFIL

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 PRÁTICAS DE CONTROLE DE INFECÇÃO

FIGURA 6 - COLOCAÇÕES INADEQUADAS DA MÁSCARA CIRÚRGICA

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 PRÁTICAS DE CONTROLE DE INFECÇÃO

| Vestimenta Usual Na Rotina Do Centro

Cirúrgico |
Usualmente, os profissionais dentro do centro cirúrgico não fazem uso de todo o equipamento de
proteção individual, se limitando, quando em áreas irrestritas e semirrestrita, à utilização de touca
e propés cirúrgicos
FIGURA 7 - VESTIMENTA USUAL NOCENTRO
CIRÚRGICO

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PRECAUÇÕES CONTRA INFECÇÕES

Lavagem Comum
das Mãos
• Remoção mecânica da sujidade e a
redução da microbiota resistente.
• Se utilizado para tal água e sabão
comum.
• Necessária a retirada da todos os
acessórios das mãos e pulsos, como:
anéis, pulseiras e relógios.

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 LAVAGEM COMUM DAS MÃOS

FIG. 8 - LAVAGEM SIMPLES DAS MÃOS.

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 LAVAGEM COMUM DAS MÃOS

FIG. 8.2 - LAVAGEM SIMPLES DAS MÃOS.

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 PRECAUÇÕES CONTRA INFECÇÕES

Importante lembrar que independente da escovação cirúrgica,

todas as pessoas que frequentam o CC devem estar habituadas a
lavagem rotineira e repetida das mãos.

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 PRECAUÇÕES CONTRA INFECÇÕES

| Preparo do Pessoal para Realização do

Ato Cirúrgico |
Caracterizado pela degermação, uso do avental cirúrgico (capote) e colocação da luva cirúrgica.

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PREPARO DO PESSOAL PARA A REALIZAÇÃO DO ATO CIRÚRGICO

Degermação
Degermação Antisséptica das Mãos

• ... autores mais recentes acreditam que

uma escovação das mãos por 10 minutos
não traz benefícios adicionais,
aumentando o risco de escoriações, as
quais podem estar relacionadas a taxas
mais elevadas de infecções, sugerindo a
escovação de 2 a 5 minutos (ANVISA,
2000).

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 DEGERMAÇÃO ANTISSÉPTICA DAS MÃOS

FIG. 9 - ESCOVAÇÃO CIRÚRGICA .

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 DEGERMAÇÃO ANTISSÉPTICA DAS MÃOS

FIG. 9.2 - ESCOVAÇÃO CIRÚRGICA - CONTINUAÇÃO. FIG. 9.3 - ESCOVAÇÃO CIRÚRGICA - CONTINUAÇÃO.

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 DEGERMAÇÃO ANTISSÉPTICA DAS MÃOS

FIG. 9.4 - ESCOVAÇÃO CIRÚRGICA - CONTINUAÇÃO .

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SECAGEM

Secagem das
Mãos
Preparo do Pessoal para Realização do
Ato Cirúrgico

• Forma progride para antebraços e,

finalmente, para os cotovelos. Nunca
devendo, no entanto, retornar a locais
anteriormente enxutos.
• A secagem deve ser com movimentos
compressivos e não de fricção.
• A compressa utilizada na secagem deve ser
descartada em local apropriado.

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 SECAGEM DAS MÃOS

FIG. 10 - SECAGEM DAS MÃOS .

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PREPARO DO PESSOAL PARA REALIZAÇÃO DO ATO CIRÚRGICO

Paramentação
A Colocação do Avental Cirúrgico
(Capote)

• ... tem como objetivo a criação de uma

barreira física entre o campo operatório
e os membros da equipe, evitando a
contaminação.
• Avental Cirúrgico (Capote) Reutilizável.
• Avental descartável.

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 PARAMENTAÇÃO

FIG. 11.2 - COLOCAÇÃO DO AVENTAL DESCARTÁVEL

FIG. 11 - COLOCAÇÃO DO AVENTAL DESCARTÁVEL. COM AUXÍLIO.

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PREPARO DO PESSOAL PARA REALIZAÇÃO DO ATO CIRÚRGICO

Colocação das
Luvas Estéreis

• A colocação das luvas cirúrgicas pode se

dar de forma individual ou com auxílio
do instrumentador.

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 COLOCAÇÃO DAS LUVAS ESTÉREIS

FIG. 12 - COLOCAÇÃO DAS LUVAS CIRÚRGICAS. FIG. 12.2 - COLOCAÇÃO DAS LUVAS CIRÚRGICAS - CONTINUA.

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 A RETIRADA DO CAPOTE

FIG. 13 - RETIRADA DO CAPOTE CIRÚRGICO SEM AUXÍLIO.

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 A RETIRADA DAS LUVAS ESTÉREIS

FIG. 13 - RETIRADA DAS LUVAS.

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 PRECAUÇÕES CONTRA INFECÇÕES

Referências Bibliográficas

• GOFFI, Fábio Schmidt. Técnica Cirúrgica:

Bases anatômicas e fisiopatológicas e
técnicas da cirurgia. 4ª. Ed. São Paulo:
Atheneu, 2001.

• SOUZA, E, B. COUTINHO, I. H. L. S. Manual

básico de metodização cirúrgica. EDUFT,
2014.
 DEPARTAMENTO DE ENSINO DA FACULDADE DE MEDICINA DE RIO VERDE - UNI RV - CAMPUS GOIANÉSIA

O difícil caminho da cirurgia só deve ser

percorrido por aqueles que trazem nas suas
aspirações o desejo da perfeição.

GOFFI, FÁBIO SCHMIDT. TÉCNICA CIRÚRGICA: BASES ANATÔMICAS E FISIOPATOLÓGICAS E TÉCNICAS DA CIRURGIA. 4ª. ED. SÃO PAULO: ATHENEU, 2001.