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PREFEITURA DE GOIÂNIA

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE


DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
COORDENAÇÃO DE PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO
EM SERVIÇOS DE SAÚDE E SEGURANÇA DO PACIENTE
ÁREA
RESTRITA
CCIH

Ambulatório Enfermaria

CENTRO
CIRÚRGICO
ÁREA
RESTRITA
CCIH

Ambulatório Enfermaria

CENTRO
CIRÚRGICO
Aquecendo o grupo...
Conceitos

Interfaces

CME
FIQUEM LIGADOS
As ações
desenvolvidas no CME
não são isoladas, mas
contínuas, contíguas e
inter-relacionadas ao
processo de cuidar pela
equipe de saúde e estão
diretamente
relacionadas com a
segurança do paciente
REFLEXÃO

Qualé a função do profissional de enfermagem


da CME?
O que importa para você no seu serviço?

Paradinha pertinente...
Centro de Material e Esterilização
 Unidade de apoio técnico, que
tem como finalidade o fornecimento
de artigos médico-hospitalares
adequadamente processados,
proporcionando condições para o
atendimento direto à saúde dos
indivíduos enfermos e sadios”
(Brasil,2002)

Unidade funcional destinada ao


processamento de produtos para
saúde dos serviços de saúde
 (ANVISA, 2012)
CME: uma sigla na dimensão do cuidar

RDC-15 de 15/03/2012

Dispõe sobre
requisitos de boas
práticas para o
processamento de
produtos para saúde
O que tem nessa Resolução
Condições Organizacionais
CME Classe I e CME
Classe II.
Recursos Humanos
Da Infra-Estrutura
Desinfecção Química
Esterilização
Monitoramento do
Processo
Etc.
Vamos rever algumas questões?
RESOLUÇÃO COFEN Nº 424/2012
19 de abril de 2012

• Normatiza as
atribuições dos
• Art. 1º.
profissionais de
Competências...
enfermagem em
• Promover
Centro de Material e
Esterilização (CME) e
capacitação,
em empresas
educação permanente
processadoras
e avaliação de de
produtos
desempenhoparados
saúde
profissionais que
atuam no CME
CME e IRAS

• Quais ações podem ser realizadas pela equipe do


CME para prevenção de IRAS e promoção da
segurança do paciente?
QUEBRAR A CADEIA DE
TRANSMISSÃO DOS
MICRO-ORGANISMOS
Como você pode ajudar?
• EXPURGO???
EXPURGO??? Setor 1
01/03/2023
Boas práticas...
.
Mais Boas práticas...
V. SUBSÍDIOS PARA PROTOCOLOS DE PROCESSAMENTO DE
PRODUTOS PARA SAÚDE (PPS).
.
Todos os PPS que permitirem desconectar suas peças (ex:
reanimadores manuais, conjunto de nebulização, almotolias, etc.
deverão ser desmontados para o processo de limpeza.
Todos os PPS, a depender do grau de sujidade, devem ser
submetidos à pré-lavagem em água corrente para retirada de
secreções e deixar escorrer a água antes da imersão no sabão
enzimático.
A etapa mecânica (fricção/escovação) no processo de limpeza
manual é fundamental. Deverá ocorrer após a retirada do PPS do
detergente enzimático.
Nas etapas que precedem a imersão do PPS em soluções químicas,
atentar sempre para a retirada do excesso de água dos mesmos, de
modo a não interferir na diluição da solução.
A fricção dos PPS com álcool a 70% exige ação repetida por três
vezes no mesmo sentido esperando a secagem.
Atenção!!!!
Obs: a solução de
hipoclorito a 1% é
fotossensível e deve ser
colocada dentro de
recipiente opaco e com
tampa.
Inspeção e Preparo de caixas e
bandejas...
• Lavei, sequei , inspecionei, embalei...
• será que fiz tudo certinho???...
Fazendo a diferença no CME...

Importante!

LIMPEZA DIÁRIA DA
CÂMERA
CONTROLE DA
ESTERILIZAÇÃO EM
AUTOCLAVE
Indicador biológico - passo a passo
Entendendo o teste...
Entendendo o teste...
Entendendo o teste...
Registro do teste e descarte

•.
Álcool Etílico- 70%

 É indicado para desinfecção de baixo e médio


nível.
 Deve ser utilizado por fricção em artigos e
superfícies, 3x ou 30 segundos.
 Baixa toxicidade e custo.
 Não é recomendado: acrílico, borrachas, tubos
plásticos.

(Brasil, 2001)
Compostos Clorados

• É um composto inorgânico liberador de Cloro


Ativo.

• É um produto instável, termossensível,


fotossensível e inativado rapidamente em
presença de matéria orgânica. É corrosivo,
sendo contra-indicado à materiais metálicos.

SOBECC,2013; BRASIL, 2001


Caneta  Logo após o atendimento, acionamento por 30 segundos das linhas de
ar/água das canetas de alta-rotação;
de alta  Envolvimento da caneta com uma gaze encharcada de detergente
enzimático (tempo preconizado pelo fabricante);
rotação  Ao término dos 4 minutos, fricção da gaze encharcada de detergente
enzimático por todo o corpo da caneta por 30 segundos;
 Lavagem da cabeça da caneta com uma gaze encharcada de água e
imersão do seu corpo em água corrente para remoção do detergente
enzimático;
 Secagem da caneta com gaze ou compressa limpa;
 Aplicação do lubrificante;
 Remoção do excesso de lubrificante através do acionamento da caneta
por 20 segundos, tendo as linhas de água fechadas;
 Embalagem da caneta em papel grau cirúrgico;
 Proceder a esterilização em autoclave.
 Acionamento das mangueiras de ar/água por 30 segundos, antes do
encaixe das canetas.
ARMAZENAMENTO
e

DISTRIBUIÇÃO
Armazenamento

Garantir a integridade
da embalagem

Não su
g e de perlot
ca , l o n gav e t a ar
Área se ade s
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CONDIÇÕES BÁSICAS:

• Limpo.
• Local próprio.
• Separado.
• Circulação restrita.
• Artigos manipulados o mínimo necessário.
• Temperatura e umidade necessária.
• Constituição das prateleiras: aço
inoxidável, cestos aramados, fórmica
tratada, fórmica, plástico rígido, etc.
Reflexões:
Vocês agora sabem
tudo sobre o
assunto....
Vocês tem alguma dúvida???
Algumas referências:
• ANVISA. Ministério da Saúde. RDCnº15/2012, de 15 de março de 2012 . Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o
processamento de produtos para saúde e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 16 de março de 2012.

• BRASIL. Ministério da Saúde. Resolução RDC nº 307, de 14 de novembro de 2002. Dispõe sobre o regulamento técnico
para planejamento, programação, elaboraçào e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde.
Diário Oficial [da] república federativa do Brasil, Brasília, 18 nov.2002.

• GRAZIANO, K. U.; SILVA; BIANCHI, E.F.F. Limpeza, desinfecção, esterilização de artigos e antissepsia. In: Infecção
hospitalar e suas interfaces na áreas da saúde. São Paulo: Atheneu; 2000. V.l,p 266-308.

• POSSARI, J., S. Centro de Material e Esterilização: planejamento e gestão. 2ª ed. São Paulo: Iatria, 2005.

• RUTALA,W.A. guideline for selection and use of disinfectants. Am. J. Infect. Control,v18,n2,p.99-117,1990.

• SPAUDING, E.H. Chemical disinfection of medical and surgical materials. In: BLOCK, S.S. Disinfection, sterilization and
preservaition. Philadelphia: Lea Fabiger,1968. P.517-31.

• SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENFERMEIROS DO CENTRO CIRÚRGICO, RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA E CENTRO

DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO. Práticas Recomendadas – SOBECC. São Paulo,2013.


• Anvisa. Processamento de produtos para a saúde. Curso de Atualização a Distância em Segurança do Paciente e
Qualidade em Serviços de Saúde. Módulo 2. UNB. 2016.

• Anvisa. Resolução - RDC nº 15, de 15 de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o processamento
de produtos para saúde e dá outras providências. DOU 16/03/2016.
Vocês tem alguma dúvida???
COORDENAÇÃO MUNICIPAL DE SEGURANÇA DO PACIENTE E
CONTROLE DE INFECÇÃO EM SERVIÇOS DE SAÚDE

dpciss2014@gmail.com

(62) 3524-1552

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