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I – Preparação da Placa
A placa que vamos usar é uma Placa Epoxy, que é uma placa de cobre para circuito impresso e
cujo preço ronda os 10 euros por cada pedaço de 30x30 cm.
1. Cortar a placa mais ou menos à medida com um serrote de cortar ferro.
2. Tirar, com lima murça, as rebarbas nas margens da placa, para não acumular líquido
(que iremos usar) nas margens.
3. Limpar a placa com palha de aço até ficar a placa uniformemente brilhante .
Esta limpeza destina-se a eliminar toda a sujidade: gordura, dedadas, óleo, pó, de modo a que
o acetato “agarre” bem posteriormente
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DISCIPLINA: ELETRÓNICA FUNDAMENTAL – MÓDULO 9: CIRCUITOS IMPRESSOS
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7. Secagem do positive 20
Logo depois de aplicada a máscara de positive 20, deve-se secar a placa deste
produto, podendo utilizar-se um secador de cabelo normal.
Há que ter o cuidado de colocar o secador a uma distância relativamente grande da
placa – cerca de 60 cm –
Este processo dura cerca de 1 minuto, após o que deve ser monitorizado tocando
com o dedo numa extremidade da placa (quando esta estiver toda novamente da cor
do cobre). Se o não se notar qualquer aderência é porque a placa já está seca e
pronta para a próxima operação. Caso contrário deve-se secar mais alguns segundos.
No fim, a placa deve apresentar um brilho uniforme em toda a sua extensão.
Tenho ainda de deixar esfriar a placa para que o acetato que contém o circuito
impresso não pegar à placa no passo seguinte.
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Agora que o positive 20 já fez o seu trabalho vamos retirá-lo para podermos depois atacar o
cobre.
Preparamos um recipiente (terrina pyrex) com soda cáustica bem dissolvida em
água, pois um grão de soda não dissolvido pode de imediato queimar as pistas. Usa-
se 1 litro de água e 8 gr. de soda cáustica (pesados numa balança de precisão).
Vamos depois mergulhando a nossa placa nessa solução durante cerca de 2 minutos.
De notar que devemos ir mergulhando e retirando a placa da solução numa série de
movimentos repetitivos, durante cerca de 2 minutos.
Devemos ter ainda uma tina com cerca de cinco litros de água para, no caso de
vermos que a reacção com a soda cáustica está a corroer também as pistas, a
banharmos nessa água de modo a para essa reacção, que depois podemos continuar.
No final desta operação já deve ser bem visível na nossa placa o nosso circuito (pistas
e ilhas).
Finalmente, secamos a placa com um pano seco e voltamos a secá-la com o secador
de cabelo, tendo o cuidado de pegar sempre na placa pelos seus rebordos, não
colocando os dedos na sua superfície.
Atenção: Devemos usar luvas durante este processo, ou então lavar
abundantemente e frequentemente as mãos com água. Não convém é mexer na
soda cáustica pura.
Nota: Atenção que a soda cáustica tem de ser pesada com precisão numa balança e deve estar
o mais seca possível (em pó) pois a humidade entra nela facilmente e dificulta depois o
estabelecimento da proporção referida. E se tiver menos soda que a devida não corrói a laca,
se tiver a mais corrói pistas e tudo.
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É natural que nesta fase a placa apresente pequenas imperfeições constituídas por
pequenos traços ou pontos de áreas que deviam ter sido atacadas pela radiação
ultravioleta e não foram.
Então podemos fazer uma raspagem dessas pequenas zonas, utilizando para isso um
canivete ou X-acto. Não se preocupe se essas zonas de cobre ficarem riscadas pois
esse cobre é todo para sair.
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Nota: A partir daqui é a fase de não retorno. Se até aqui me enganar ou alguma operação não
correr bem, posso tirar tudo com álcool (pistas) e reiniciar todo o processo. A partir do
próximo passo isso já não é possível.
V - Remoção do cobre
13. Remoção do cobre
A finalidade da aplicação da laca fotoresistiva (positive 20) que colocámos e depois retirámos,
é a de podermos finalmente atacar o cobre das zonas onde não nos interessa (fora das pistas).
Vamos agora proceder à remoção de todo o cobre que se encontra fora do nosso circuito.
Esta remoção é possível pois a radiação ultravioleta, com a ajuda do positive 20, atacou toda
essa zona deixando protegida apenas as partes da placa cobertas pelo nosso circuito/acetato.
Esta remoção do cobre é feita numa máquina própria que contém no seu interior
percloreto de ferro, a substância activa nesta operação.
A placa é agarrada por uma pinça própria da máquina e deve ser mudada de posição
ao longo do processo, de modo a que toda a placa seja sujeita ao tratamento. Isto
porque a pinça que agarra a placa cobrirá, naturalmente, uma pequena parte dessa
placa.
O tempo aproximado para esta operação é de cerca de 7 minutos e pode ser
marcado na máquina.
Podemos (e devemos) de quando em quando ir vendo se a operação já está
terminada, isto é, se todo o cobre já foi removido.
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Nota: quem não tiver a máquina também pode usar uma terrina onde misture o perlcoreto de
ferro com água numa proporção de ½ kg de percloreto para ½ litro de água.
Depois de usada, esta solução pode ser guardada numa garrafa de vidro escuro ao abrigo da
luz solar.
Depois é banhar, com o cobre para cima, a placa na solução e, com uma pinça ou ventosas ir
agitando a placa no interior da solução.
Aconselha-se o uso de máscara para evitar os efeitos nocivos dos vapores do percloreto de
ferro.
O processo termina quando a placa está com o cobre todo tirado nas zonas fora das pistas.
Se alguma gota da solução de percloreto de ferro saltar para a roupa, existe no mercado um
produto (LIMFER) que limpa a seco, bastando para tal entornar algumas gotas do produto
sobre a nódoa, que desaparece logo, após o que se deve lavar a peça de roupa.
VI - Furação
14. Furação
Já estamos perto do final.
Iremos proceder agora à furação da nossa placa, em todas as ilhas.
Esta furação é necessária para podermos inserir, nesses locais, os terminais dos componentes
que constituem o nosso circuito.
Antes da furação há que marcar os pontos de furação com um punção (um toque
ligeiro com um maço de borracha sobre esse punção), de modo a evitar que a broca
possa fugir/resvalar aquando da operação de furação.
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15. Limpeza
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