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T A B E R N Á C U L O  E  S U A  T I P O L O G I A

INTRODUÇÃO

I- DEFINIÇÕES

A . A Tipologia é o estudo de figuras e símbolos bíblicos,


especialmente de cerimônias e

ordenanças do Velho Testamento, que prefiguram a Dispensação


da graça e “as coisas

celestes”.

B . Um Tipo é uma semelhança divinamente ordenada, pelo qual


pessoas, objetos e eventos celestiais são demonstrados pelo
terrestre. Porém, para que uma coisa constitua tipo de outra, a
primeira não só deve ter semelhança à segunda, mas, na sua
instituição original,

deve ter sido determinado que tivesse esta semelhança. 

C . Um Antitipo é aquela coisa celestial ou realidade prefigurada


pelo tipo.

I Pd. 3.21 – Dilúvio comparado ao batismo.

Hb. 9.24 – Tabernáculo terrestre e comparado ao celeste.


II – TIPOS

A . Três coisas envolvidas num tipo:

1 – Uma coisa ou objeto material que representa uma coisa de


ordem elevada.

2 – Esta coisa de ordem elevada representa a que passamos


chamar de antítipo ou (realidade).

3 – A obra do tipo expressa-se pelo “representar” ou


“prefigurar”.

B . Declarações bíblicas quanto à natureza dum tipo:

1 – Sombra – Cl 2.16.17

2 – Modelo – Hb 8.4,5

3 – Sinal – Mt 12.39

4 – Parábola, alegoria – Hb 9.9 (uma narração que expõe um


pensamento figurado)

5 – Tipo – Rm 5.14 (modelo daquele que haveria de vir)

6 – Letra – II Co 3.6 (sentido da Lei Cristo se tornou como


Espírito que da a vida)

C . Provas bíblicas de um tipo:

1 – Por declaração explicita – Rm 5.14

2 – Por trocar os nomes do tipo e antítipo; comp. Adão (primeiro


e segundo). I Co 15.45. Páscoa

(Cordeiro-Cristo) Ex 12.3; I Co 5.7

D . Espécie de Tipo:

1 – Pessoais:

a – Antes da Lei - Adão Enoque, Melquisedeque – Rm 5.14-19.

b – Sob a Lei – Davi, Moisés (profeta, mediador)

2 – Coisas ou objetos materiais:

a – Coluna de nuvem e fogo

b – Maná – Ex 16.15; I Co 10.3 (todos comeriam da mesma


comida)

c – A serpente de metal – Nm 21.9; Jo 3.14; II Co 5.21 (Elevado,


Jesus Também foi levantado)

3 – Atos e Acontecimentos

a – A libertação do Egito

b – a marcha pelo deserto

4 – Tipos perpétuos

a – Circuncisão – Tipo da verdadeira circuncisão do coração. Cl


2.11.

b – Sacrifícios – Tipos de Cristo o perfeito e eterno sacrifício. Hb


9.26

c – Purificações, Ablusões

Tipos da Purificação – Hb 10.22

III – ANTITIPOS

A . Declarações bíblicas quanto a natureza dos Antítipos:

1 . Corpo – Cl 2.17

2 . Mesma imagem – Hb 10.1

3 – Coisas Celestiais - Hb 9.23

4 – O verdadeiro - Hb 9.24

5 – O Espírito – II Co 3.6

IV – VALOR DOS TIPOS

Agostinho disse: “O novo Testamento acha-se no Velho


Testamento" <-> “O Velho Testamento pelo Novo Testamento é
explicado”.

A . Toda Escritura tem valor – II Tm 3.16

B . Serve para ensinar – I Co 10.11

C . A Igreja prefigurada – Gn 2.24 (Eva), Ef 5.22-32

D . Fortalece convicção na Inspiração das Escrituras.

E . Fortalece convicção nas profecias.


F . Barreira contra heresias.

G . Faz parte em “todo o conselho de Deus” – At 20.27

H . Faz parte naquela “boa parte” que Maria escolheu – Lc 10.42.

I . Fortalece a santidade – I Co 1.6-13

V – RAZÕES PARA ESTUDAR OS TIPOS

A . Deus de valor

O Espírito Santo desenhou os tipos. Compare: o Tabernáculo, o


véu tipo de Cristo.

“o Espírito Santo significando com isto que o caminho do Santo


lugar não se tem manifestado, enquanto subsiste o primeiro
Tabernáculo” – Hb 9.8: Compare 6.19-20.

A Transfiguração de Cristo. O assunto foi Calvário.

A crucificação. As pernas não foram quebradas, assim cumprindo


o tipo da Páscoa. Ex 12.5

B . Jesus falou dos tipos

Aos dois discípulos – Lc 24.13-34

No Apocalipse Jesus é visto como Antítipo. O cordeiro e o Leão.


Cap 5

C . Falam de Jesus

O Tabernáculo, as Festas, o Templo, as Ofertas, Vestimentas dos


Sacerdotes, etc.

D . Os escritores do Novo Testamento referem-se a eles

São “Escrituras”. I Co 15.4. Compare Lv 23 ( a oferta movida),


Cristo as “primícias”.

E . Só pelos tipos se entendem certos trechos do Novo


Testamento.

Hebreus – Sombras, sangue, o Tabernáculo, sacrifícios, festas.

Atos 3 – Discurso de Pedro. “Restauração de todas as coisas” Vs.


21.23 comLev 25 (o jubileu) Lv 27.24.

João  - 1.29  – cordeiro


João - 1.14 – “Tabernáculo” 

Cap 2 – ao templo (Verc. 21)

Cap 3 – a serpente de metal   (Verc. 14)

Cap 4 – o poço de Jacó (Verc. 12)

Cap 6 – o maná  (Verc. 31)

Cap 8,9 – a luz do mundo (Verc. 12 e 5)

Cap 10 – o bom pastor   (Verc. 11)

Cap 12 – o grão de trigo (primícias) (Verc.24)

Cap 13 – o lavatório (Verc. 5)

Cap 15 – a verdadeira videira. Compare a videira que saiu do


Egito. (Verc.1)

O EVANGELHO DE JOÃO comparado ao TABERNÁCULO

Caps. 1-12 – o pátio do Tabernáculo. Últimas palavras aos de


fora, no fim do cap. 12. (verc. 43)

Primeiras coisas encontradas são o altar e o cordeiro (1.29).

Cap. 13 – preparando os discípulos para serviço no Tabernáculo.


Uso do lavatório.

Caps. 14-16 – Com eles no


Tabernáculo. O espírito Santo.
Oração, o incenso sobre o altar de
ouro.

Cap. 17 – Jesus, sumo Sacerdote, a


sós, no Santo do Santos.

12:48“Quem me rejeita, e não


recebe as minhas palavras, já tem
quem o julgue; a palavra que tenho
pregado, essa o julgará no último
dia”

      
 
                              

         

F. Tipos revelados no Novo Testamento e Velho Testamento


revelado pelo Novo Testamento.

G . O Antítipo contra o “modernismo”

Ver o que Deus revelou.

I – TÍTULOS DESCRITIVOS

A . Santuário

Ex 25.8. Chama a atenção ao caráter deste como lugar santo. O


palácio do Grande Rei.

B . Tabernáculo

Ex 25.9. Latim “tenda”. Heb. “um lugar de habitação ou morada”


Com. Jo 1.14 e 1.1.

C . Tenda

Ex 40.20; 39.33-43.

D . Tenda da Revelação

Nm 18.4. Centro de culto.


E . Tenda do Testemunho

Nm 9.15. Refere-se à arca onde estava a lei, o testemunho.

Ex 25.15. Santidade, culpa do homem e eficiência da expiração.

F . Casa de Deus

Jz 18.31. Foi chamado assim na terra de Canaã.

G . Templo do Senhor ou Jeová

I Sm 3.3. O tabernáculo nessa ocasião talvez já fosse maior.

H . Santuário Terrestre ou Material

Hb 9.1 Pertencia a Dispensação das cerimônias. Um tipo de


Jesus:

1 – Lugar de encontro. II Co 5.18. Em Cristo, Deus e o homem se


encontram.

2 – Uma morada. Cl 2.9. A humanidade de Jesus é a residência da


divindade.

3 – Lugar de revelação. Jo 1.18. Deus revelou seu caráter em


Jesus.

II. A MORADA DE DEUS COM O HOMEM

Que Deus deseja morar com o seu povo se vê pelo fato de que no
Jardim do e

Éden, depois de interrompida a comunhão com o homem por


causa do pecado. Ele

imediatamente começou a revelar um plano que visasse a sua


restauração. Esta revelação

aumenta em beleza, glória e intimidade desde Gênesis ao


Apocalipse. Comp. Is 57.15 e 66.1,2.

Deus habita com um povo santo, redimindo da escravidão –


Satanás, o mundo, com um povo protegido pelo sangue.

Na palavra temos diversas manifestações da presença divina:

1- 3 anjos a Abraão (Gn 18,1-8)

2- No tabernáculo

3-No templo de Salomão, tipo daquela presença permanente,


embora que

ele mesmo desaparecesse.

4 – Em Jesus Cristo , Filho de Deus, Emanuel.

5 – No Espírito Santo.

6 – No Templo Milenal

7 – No céu, a morada eterna (Eis o Tabernáculo de Deus está


com os homens, Ap 21.3 – Assim ficaremos sempre com o
Senhor. I Ts 4.17.

A . TIPO DE JESUS

“Far-me-ão um santuário para que e habite no meio deles.


Seguindo em tudo o que eu te mostrar, o modelo do Tabernáculo,
e o modelo de todos os seus móveis, assim mesmo o farás”. Ex
25.8,9. Nesta passagem vemos:

1 – A graça – Deus consentir em que se faça um tabernáculo

2 – A ordem – Tudo deveria ser feito segundo o plano por Deus


estabelecido.

Adão fora a primeira morada de Deus na terra. Veio a falha. O


descanso de Deus ficou interrompido. O plano de Deus é
imutável, por conseguinte mandou Seu filho, o segundo Adão.

A graça e a ordem aqui reveladas mostram Jesus. O Tabernáculo


e tipo de Jesus. Aquele que era Deus (Jo 1.1) se fez carne (Jo
1.14) por sua própria vontade. Ele “habitou” entre nós.
Compare: Hb 2.14. “Ele ...... participou (do grego, “epilambano”,
literalmente, “lançar mão de”).

Reflexivo, indicando ação da sua vontade. Assumiu, destas


coisas”. Compare vers. 16, a semente e Abraão. Tomou sobre si a
natureza humana, mas permanecia o Filho de Deus, igual a Deus
em substância. Testemunhos deste fato:

1- Apóstolo João – Jo 1.14

2- João Batista - Jo 1.34

3- Natanael – Jo 1.49

4- Paulo – Cl 1.19

A plenitude de Deus morava em Jesus. (majestade, poder,


personalidade)
Compare Jo 14.9; 3.34; 1.18; I Tm 3.16; Hb 1.3; I T 2.13; Rm 9.5;
I Jo 5.20. Assim, em Cristo, o descanso de Deus é restaurado. Hb
8.1. Descanso da redenção. Cristo o verdadeiro Tabernáculo.

III . A NUVEM – Ex 40.33,34,38

A nuvem cobria o Tabernáculo e quando se mudou, Israel


mudou-se com ela.

A . O guia do povo – Ex 13.20-22

Qual pastor de Israel. Israel primeiramente recebeu a REDENÇÃO


na noite da Páscoa. Depois recebeu a DIREÇÃO, Ex
12.12,13,41,42. Compare I Pe 1.18,19; Gl 1.4; I Pe 3.18; Cl
1.12,13.

Tal qual Israel depois de sua libertação do Egito, a Igreja


também é um povo peregrino que precisa da direção do Espírito
Santo.

Deus dirige o crente:

1 – Pela palavra – Sl 119.105

2 – Pelo Espírito – Jo 16.13-15

3 – Por seus olhos – Sl 32.8 – Compare Sl 139

B . O símbolo do Espírito Santo

Prometido por Jesus. Jo 14.16-18; Mt 28.20. Veio no dia de


Pentecoste. At 2.3.

Línguas de fogo!

Como na criação o Pai manifestou o filho (Hb 1.2), e como na


terra o Filho manifestou o Pai, assim durante esta Dispensação, o
Espírito Santo manifesta o Filho.Jo 16:13-15. Depois de receber a
salvação pelo sangue de Cristo, é o privilégio do crente receber a
plenitude do Espírito Santo. At 2:38. E o Espírito Santo separa o
crente do descrente (I Co 6: 19); Comp. Ex 14:19,20; I Co 2:14),
como fez a nuvem entre Israel e os egípcios. I Co 10:1.

C . O Escudo do Povo 

Operava contra o poder de faraó. Ex 14:19,20; Compare  a


promessa a Abraão nesse sentido. Gn 15:1, Paulo exortou a
igreja a revestir-se do ESCUDO da fé. Ef 6:16; Prov 18:10. O
nosso Senhor é uma torre segura. Graças a Deus.

D . Sombra para o povo. 


É um tipo de Jesus que nos protege dos fortes raios do sol de
perseguições e tentações.

E . O vingador

Ex 14:24-28; 15:1; compare com Romanos 16:20

F . A luz do povo Ex 13:20,21; Sl 119:105.

Tipo de Cristo a luz da igreja. O mundo está nas trevas. Rm


13:12. Apesar da “luz da natureza ou razão humana”, de que
tanto se orgulha o homem. II Co 4:6; I Jô 1:6,7.

G . O Oráculo Divino

Israel não se mudava enquanto a nuvem não mudasse. Nm 9:17-


23. Compare com Ex 29:43-46. Assim a Igreja precisa reconhecer
a absoluta autoridade do Espírito Santo. Zc 4:6. Compare com a
ordem de Jesus que “esperassem a promessa feita pelo
Pai”. Atos 1:4.

H . Aparências da nuvem

1 – Ao Mar Vermelho

2 – No Tabernáculo

3 – No Templo de Salomão. II Cr 7:1-3; Sl 99:7

4 – Em Jesus, no monte da Transfiguração. Ic 9:34

5 – Na ascensão de Jesus – pela última vez. At 1:9

6 – Futuramente. Is 4:5,6 No milênio , Is 40:5; 60:1.

IV – AS CORTINAS DO ÁTRIO

A descrição do Tabernáculo no livro de Êxodo inicia-se com a


arca no Santo dos Santos, terminando com o altar de sacrifícios.
A fim de esclarecer o assunto, começaremos o nosso estudo pelo
lado exterior e terminando com a arca.
O Atrio era um espaço retangular ao
redor do Tabernáculo, mais ou
menos de 50m. por 25m. Era
fechado por cortinas feitas de linho
retorcido, suspensas
sobre 60 colunas,

20 em cada lado e 10 nas


extremidades. As 4 colunas ao lado
oriental formavam a estrela.

Estas 4 colunas falam da
universalidade (quatro direções) do
Evangelho e a entrada plena para o
povo de Deus.

A . As Cortinas. Tipos da Justiça


Prática

A. As Cortinas Tipos da Justiça


Prática
 1 – No homem. Tipo da justiça que Deus exigiu do homem e que
o homem não conseguiu alcançar e que o exclui da presença de
Deus Apocalipse 19:7-9.

2 – De Deus . Tipo da justiça que fez Deus excluir o homem de


sua presença.

A . Cristo é o Mediador entre Deus e os homens. I Tm 2:5; Hb 8:6;


12:24; II Co 5:20. As cortinas eram feitas de linho, uma fibra
vegetal de origem terrena. Isto representa Jesus na sua
humanidade.

B . Por meio de Jesus Cristo o homem pode receber esta justiça


exigida, pois Ele “se tornou da parte de Deus sabedoria,
JUSTIÇA, e santificação e redenção”. I Co 1:30.

E, aquele que não conheceu o pecado, o fez pecado por nós, para
que nós nos tornássemos justiça de Deus nele. II Coríntios 5:21.

C. A justiça de Deus exigiu sacrifício de sangue. Jesus pagou este


preço por dar a sua vida! “fostes resgatados.... pelo precioso
sangue de Cristo, como de um cordeiro sem defeito e
imaculado”. I Pd 1:18,19. “Mas agora em Cristo Jesus vós que
antes estáveis longe vos aproximastes pelo sangue de Cristo”. Ef
2:13.
B. As vergas e ganchos das colunas. Ex 27:17

1. Feitas de prata – símbolo de redenção. Ex 30:11-16. O preço


de resgate foi o ½ siclo de prata. (cada siclo=12 gramas).

2. Estes ganchos seguravam e deram estabilidade as cortinas.


Sem estes teriam caído.

Assim, sem a expiação e a redenção de Cristo o cristianismo não


poderia existir.

C. Os capiteis das colunas.

Eram ornamentos feitos de prata. Pela redenção em Cristo Jesus


as nossas vidas recebem os ornamentos do espírito, a graça, e as
virtudes de Cristo. Como é bom ter o ornamento dum espírito
manso e tranqüilo, que é de grande estima diante de Deus! I
Pedro 3:4.

D . As bases e as colunas de metal

Estas sustentaram as cortinas. O metal representa o juízo. Num


21:9; Ap 1:15. É substância que resiste o fogo, símbolo do juízo
divino. Is 29:6; 30:30; 66:15. O que suporta este juízo não é a
auto-justiça do homem, mas sim a justiça de Cristo. Rm 3:22.

O número de colunas era em tudo, 20 nos lados e 10 nas


extremidades. Dessas 10, no lado oriental 4 serviram de entrada
para o Átrio.
 
E . A Entrada do Átrio (Reposteiro)

 1 – Havia somente uma entrada. “Não há salvação em nenhum


outro; porque abaixo do céu não há outro nome dado entre os
homem, em que devamos ser salvos” Atos 4:12.

2 – A largura Vinte cúbitos (mais ou menos 10 metros) suficiente


para todos. Representa Cristo, a porta. Jo 10:7-9.
Os 4 Evangelhos assim apresentam Jesus (Mateus, Marcos, Lucas
e João). A porta era larga, quase a metade da largura do átrio.
Como se explica então Mt 7.13-14?

Há contradição? Não, porque, se é larga é por se tratar de uma


porta universal (“vinde a mim todos”), e, se é estreita e única é
porque só é possível penetrar individualmente, um por um.

Jesus não veio salvar grupos, nem multidões, mas salvar


indivíduos que, formam ou passam a formar grupos, a Igreja-
corpo.

Como entrar? – só podia entrar levando um sacrifício: um animal


perfeito e vivo; Condição de entrada – convicção de pecado.

3 – As cortinas. Feitas de linho fino, retorcido, de estofo azul


púrpura e escarlata. Tipos da justiça, pureza, e natureza celestial
de Jesus Cristo.

A entrada era uma barreira para impedir a entrada aos impuros,


mas ao mesmo tempo foi um caminho aparte para quem
procurasse a reconciliação com Deus, “Entrai pelas suas portas
com ação de graças (com oferta de ação de graças) e nos seus
átrios com hinos de louvou. Dai-lo graças e bendizei o eu
nome” Sl 100:4. Desta entrada ao Tabernáculo originou se a
frase: “os muros da salvação e as portas de louvor”. No templo, a
entrada era de bronze; na Nova Jerusalém será de pérola!
Aleluia! – 12 portas –Apocalipse 21:9-27.

A entrada para cada um dos compartimentos do Tabernáculo era


feita dos mesmo materiais, “azul, púrpura, carmesim e linho fino
torcido” (Ex 26.31, 36, 27.16). A sua interpretação é simples:
Cristo é a única porta de entrada aos vários campos de glória que
hão de ser revelados ainda, quer na terra, no céu ou nos céus dos
céus –Jo 14.6; At 4.12; Jo 10.9.

A entrada para cada um dos compartimentos do Tabernáculo era


feita dos mesmo materiais, “azul, púrpura, carmesim e linho fino
torcido” (Ex 26.31, 36, 27.16). A sua interpretação é simples:
Cristo é a única porta de entrada aos vários campos de glória que
hão de ser revelados ainda, quer na terra, no céu ou nos céus dos
céus –Jo 14.6; At 4.12; Jo 10.9.

- O ALTAR DOS HOLOCAUSTOS    


Significa um “lugar elevado”. A primeira
coisa que se via depois de entrar no Átrio
era o Altar de Holocaustos. Sem trazer um
sacrifício pelo pecado para oferecer sobre
este altar não se alcançava nenhuma
aceitação com Deus.
Este altar é um tipo de Cristo na cruz,
levantado da mesma maneira e com o mesmo propósito em que
Moisés levantou a serpente no deserto.
1 – Israel foi levantado em comunhão com Deus pelo sacrifício
neste altar. Assim nós fomos elevados a comunhão com Deus
pelo sacrifício de Jesus Cristo.
2 – O sacrifício subiu na fumaça – um suave cheiro que agrada
Deus. Lv 1:9.
Jesus ofereceu-lhe como sacrifício de suave cheiro. Ef 5:2.
A . O Propósito do Altar
1 – Aqui o inocente levou sobre si a punição do culpado. Da
mesma maneira Cristo levou em Seu corpo no madeiro os nossos
pecados.
2 – Aqui Jeová se encontrou com Israel; na cruz de Cristo
encontramo-nos com Deus.
Atos 2:23, “sendo Este entregue pelo determinado conselho e
presciência de Deus, vós O matastes, crucificando-o por mãos de
iníquos”. Compare com Hb 9:26-28.
Nenhum israelita poderia receber absolvição cerimonial sem
oferecer a sua oferta, impondo a sua mão sobre a cabeça dela, é
assim recebendo a si o valor da sua morte. Foi o seu substituto.
Da mesma forma o homem tem o privilégio de demonstrar fé na
vitimada cruz, Cristo, recebendo a Ele como o seu substituto
perante a Deus. Assim, pela fé em Jesus somos salvos, e
regenerados. Jo 1:12,13, 29; Hb 9:22.
Jesus continua a ser o Cordeiro de Deus, mas o Cordeiro que foi
morto e tornou a viver, pela ressurreição. Ap 5:6-10. A única
entrada para o Tabernáculo no céu é pela morte de Jesus. Boas
obras, palavras bonitas, bons pensamentos, religião, filosofias,
etc, não servem.
Deus aceita o homem sim, através dos méritos do sofrimento e
da morte de Jesus.

B . O Material

Madeira de acácia, cetim coberto de cobre. Esta madeira achava-


se crescendo no deserto, um tipo de Jesus, na Sua humanidade,
de origem humilde, qual raiz que sai duma terra seca. Is 53:2. O
bronze é tipo do juízo de Deus, que Jesus sofreu no calvário.

C . Os Chifres

Eram quatro, um em cada canto. Lv 9:9 – aspergidos com


sangue. Os chifres, na

palavra, representam poder. “Mas exaltarás o meu poder como o


do unicórnio”. O poder de Deus foi manifestado em ressuscitar
Jesus da Morte. “Pois também Ele foi crucificado por fraqueza,
mas vive pelo poder de Deus” II Co 13.3,4; Hb 7.25.

Aspergidos com sangue, apontados em direção aos quatro cantos


do mundo, significam que o sangue de Jesus fez expiação para
todas as nações, e que há poder suficiente para toda necessidade
de todas as pessoas do Universo. Glória a Deus!!!

D . O sangue

Foi derramado a base do altar. Cristo derramou a sua alma até a


morte no

calvário. Is 53.12.

E . As cinzas

Foram levadas para um lugar limpo. Lv 6.10;11. O corpo de Cristo


foi sepultado

num túmulo novo que nunca fora ocupado, as cinzas também


falam da aceitação divina do holocausto; (Compare: oferta de
Abel – Aceita – de Caim não) Davi orou: “aceita os teus
holocaustos”.

F . Os Utensílios

Cinzeiros, pás, bacias, garfos e braseiros. Cinco peças, todas de


cobre. Ex 27.3.

Para cuidar do fogo e remover as cinzas. Paulo a


Timóteo: “despertes o dom”. II Tm 1.6.

G . O fogo

1 – Símbolo ou manifestação da santidade de Deus. Compare:


Moisés e a sarça que ardia. “O lugar em que estás é santo”. Ex
3.5.

2 – Símbolo do juízo divino sobre o pecado. “Nosso Deus é um


fogo consumidor”. Hb 12.29. Compare com Sodoma e Gomorra –
fogo e enxofre. Cristo levou nosso juízo.

3 – Símbolo de purificação. Zc 13.9; Ml 3.3 “Se me provasse,


sairia eu como ouro”.

Jo 23.10. A purificação vem pela cruz de Cristo. Tt 2.14


4 – Veio do céu. Lv 9.23,24. Compare I Rs 18.38; II Cr
7.1 (inauguração do templo de Salomão). I Cr 21.26 (o
holocausto de Davi na eira de Ornam). Lv 9 – Consagração do
Tabernáculo (os sacrifícios); Gideão – Juizes 6.19-22; O
Pentecostes. Assim precisamos do fogo do céu, no calvário, fogo
sobrenatural.

5 – Perpétuo. Lv 6.12. Os utensílios serviam para cuidar deste


fogo e para leva-lo de lugar em lugar. O fogo do Calvário não se
deve apagar, mas sim devemos levar este fogo aos quatro cantos
do mundo. O fogo ardia continuamente sobre o altar. Ali era
sacrificado o animal. A pessoa que o levava, colocava a mão
sobre a cabeça do animal e confessava os seus pecados.

6 – O fogo levado ao altar de incenso. Fogo entranho – Nadabe e


Abiu. Lv 10.1,11; Ex 30.9.

H . Os Varaes

O altar tinha dois varaes, feitos de madeira, cobertos de cobre. A


função destes era a de carregar o altar de em lugar.
Representavam as duas partes do Evangelho, pelo qual a
mensagem do Calvário é levada todo ao mundo: 

1) Cristo morreu pelos pecadores. 

2) Cristo foi ressuscitado.

VI – O LAVATÓRIO DE COBRE

Era o lugar de
purificação,
onde os
sacerdotes se
lavariam antes
de entrarem no
Tabernáculo
próprio. Ex
30.17-21. A
água é um tipo
da Palavra de
Deus pela qual
fosses
purificados pelo poder do Espírito Santo. Jo 15.3; Ef 5.26; Jo
35,7.
A . Na ocasião de sua consagração – Ao ministério sacerdotal os
sacerdotes tomaram banho, sendo lavado o corpo todo. Isto
representa a regeneração.“Não por obras de justiça que nós
fizemos, mas segundo a sua misericórdia no salvou, pelo
lavatório da REGENERAÇÃO e RENOVAÇÃO do Espírito
Santo”.”cheguemo-nos com coração sincero em plena certeza da
fé; tendo os nossos corações purificados de uma consciência má
e LAVADOS OS NOSSOS CORPOS COM ÁGUA PURA”. Hb 10.22.
Gerando pela palavra da verdade. I Pd 1.23; Tg 1.8.
B . Depois da consagração os sacerdotes lavavam somente as
mãos e os pés, antes de entrarem no santuário. Este ato é um
tipo da purificação diária pela palavra de Deus contra a
contaminação por contato com o mundo. Antes de celebrar a
Páscoa e a Ceia com seus
discípulos, Jesus lavou os pés daqueles se disse: “Aquele que já
se banhou, não tem necessidade de lavar senão os pés, porém
está todo limpo, e vós estais limpos”. (João 13:10).
Havia uma só bacia, mas a água era sempre tocada. O ato de se
lavar representa também a santidade necessária para o serviço
de Deus, e também a preciosa lição: “uma vez regenerado,
muitas vezes purificado” (I Jo 1.9). O lavatório também era um
retrato da Palavra de Deus escrita, pois mostra a pessoa como
ela é. Se os sacerdotes não se lavassem, morreriam(Ex 30.21).
A lavagem de regeneração realiza-se uma só vez, mais a
purificação da contaminação com o mundo é um processo
contínuo, sem o qual é impossível ter comunhão perfeita com
Deus. Os pés representam o nosso andar, e as mãos o nosso
serviço. Sl 24.4; 26.6. “Cristo amou a Igreja e por ela se
entregou a Si mesmo para que a santificasse, tendo-a purificado
pela lavagem de água com a palavra”. Ef 5.25,26.

C . Material – Bronze

Tipo de juízo, neste caso, de juízo de si próprio. A diária


purificação pela palavra 
de Deus envolve o juízo de Si próprio. Paulo disse aos coríntios
que participavam da ceia: “Se, porém bem, julgássemos a nós
mesmos, não seríamos julgados” I Co 11.31. “Porque vês o
arqueiro no olho do teu irmão, põem não reparas na trave que
tens no teu?” (Mateus 7: 3).
O bronze veio dos espelhos das mulheres, dos estojos! Melhor é
sacrificar a beleza natural para receber a beleza espiritual! Este
fato sugere que a palavra de Deus tanto revela como também
limpa. A palavra de Deus é o espelho em que vemos o nosso
caráter verdadeiro. Tiago diz que o homem que na palavra
descobre o seu estado verdadeiro e depois nada faz para
obedecer e qual homem que mira seu rosto no espelho mas não o
lava. Tg 1.22-27.
Outro aspecto da limpeza se vê nas palavras de João: “O sangue
de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado.” I Jo 1.7.

D . O Tamanho

O tamanho não é revelado. Este fato sugere a verdade que Cristo


e sua Palavra são imensuráveis e insondáveis. Jo 3.35 (Todas as
coisas entregues nas Sua mãos); I Pd 1.2. Confronte: O mar no
Templo de Salomão. II Cr 4.2.

E . Nunca Coberto

O lavatório nunca foi coberto, nem durante a marcha e nem ao


estarem acampados. A palavra de deus é uma revelação e ao um
mistério encoberto como alguns religiosos ensinam.

F . O lavatório no livro de Apocalipse

O mar de vidro. Ap 15. Os que foram vistos sobre este mar são
vitoriosos para sempre. Uma lembrança da sua vitória pela
Palavra.

 VII – O TABERNÁCULO PRÓPRIO

 1 – da igreja, como habitação de Deus pelo Espírito Santo.

2 – do crente, individualmente, como Templo do E. Santo.

3 – das coisas Celestiais.

 A . As quatro cortinas do Tabernáculo

1 – Peles de animais marinhos (1ª cobertura –


Pele de texugos)
Era a cortina exterior sem forma ou medida específica. Faltava-
lhe beleza. De cor cinzenta um tipo de Jesus visto pelo mundo:
sem forma, ou beleza e formosura, Is 53.2,3. A beleza do
Tabernáculo ficou escondida. Só quem entrasse poderia vê-la, a
glória do Tabernáculo só se vê passando-se para o lado de
dentro. Jesus também foi desprezado pelo povo, sendo para eles
o “carpinteiro” e “nazareno”! Texugos eram animais marinhos,
tipos de 13golfinhos. Parecia pelica no seu estado grosseiro. Não
possuía atração pela beleza, como tanto outros animais. No
entanto, a pele dos texugos era grosseira e forte. Muitas vezes
foi usada para fazer sandálias para o povo de Israel. Por que,
então uma cobertura assim, logo na parte de cima da tenda?
Porque nas partes de baixo, haviam coberturas mais finas que
precisariam ser protegidas do sol quente do deserto, bem como
das tempestades de areia. Esta cobertura não deixava que o
intenso calor e os raios diretos do sol penetrassem.
Esta cobertura faz-nos lembrar simplicidade e pobreza, levando-
nos a pensar no primeiro ministério do Senhor Jesus: Seu
nascimento.
Leiamos Lc 2.7 e II Co 8.9. Seu nascimento foi bem diferente
daquilo que se esperava. Não possuía berço, nem nasceu dentro
de uma casa. Sua primeira caminha foi palha, sua maternidade
foi uma estrebaria, cercado pelo odor dos animais que ali viviam.
“Não havia lugar para eles na estalagem”. Envolvido em panos
que, imagino, não tenha sido delicadamente e finamente
bordados, por causa da situação humilde de Maria e José, chegou
ao mundo, sem que nada o distinguisse das demais pobres
criancinhas... exceto o cântico dos anjos. No entanto, era o rei
nascendo.

2 – Peles de carneiro tintos de vermelho. Ex 26.14 (2ª cobertura


– Pele de carneiros)

Colocada por baixo da cortina de peles de animais marinhos. O


carneiro simboliza substituição, Gn 22.13 e 23. O carneiro
substituiu Isaque no altar do monte Moriá. Tipo de Jesus. I Pe
3.18: 2.21: I Co 15.3,4: Rm 5,8: Is 53.6: Jo 3.16. O substituto que
morreu no lugar do pecador. Não poderiam ser vista nem do lado
de fora, nem do lado de dentro. Por isso, lembra-nos o 2º
ministério do Senhor Jesus: sua expiação e crucificação.
O “cordeiro de Deus” tingido com o Seu próprio sangue, o qual
nos purifica de todo o pecado Hb 9.14 e I Jo 1.7b.

3 – Pelos de cabras. Ex 26.7-13.

Também não era vista por fora nem por dentro. Como no caso
anterior, o 3ºministério de Jesus – sua sepultura e ressurreição
não é enxergado no seu valor real. Cristo seaperfeiçoou pelas
coisas que sofreu. Este tipo de santidade o mundo não aceita,
nada sabe e não quer saber. Eram feitas de 11 cortinas e
colocadas das peles de carneiro. 

Cobriu o Tabernáculo, descendo pelos lados até o chão. Cinco


formavam uma peça para cobrir o lugar Santíssimo. Ligados por
colchetes de cobre. Cinco formavam uma peça para cobrir o lugar
santo e uma cobria a entrada com as cinco colunas.

A cabra era animal usado para oferta pelo pecado, Lv 9.15 Nm


28.22. Portanto, esta cortina representa Jesus, a oferta pelo
pecado, Is 53.10: Hb 9.14: 26, 28: Hb 10.10,14: Ef 5.12, II Co
5.21. Cristo assumiu toda a dívida humana e toda a culpa de todo
o ser humano desde Adão. Por seu pai foi tratado como criminoso
do universo, rejeitado na cruz. Deus virou seu rosto contra o
filho, o representante do homem. (Confronte com Sl 40.12). Por
isso exclamou:

“Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste?” Sl


22 (Confronte Lm 1.12-14). Ali, na cruz, vemos o que Deus
considera o pecado – traição contra a sua pessoa. Sl 51.4.

A oferta pelo pecado opera duas coisas:

1 – Como oferta pelo pecado, satisfaz a exigência da lei divina.


Seu governo e Sua pessoa.

2 – Substituição - reconciliou o mundo com Deus, suspendeu a


sentença condenatória.

A graça reina! Aleluia! Os benefícios desta oferta pelo pecado


reservam-se apenas para o indivíduo que requer pessoalmente a
libertação da sentença de morte, reconhecendo Jesus como o seu
substituto que tomou o seu lugar no castigo divino, Gl 2.20.

O tabernáculo, tipo não só de Jesus como também da Igreja, foi


completamente coberto por esta cortina de pelos de cabras.
Assim, o sacrifício de Jesus cobre os que são dele, Nm 23.21. Os
pecados são completamente cobertos, Sl 32.1,2; Is 44.22; Sl
103.12; Is 38.17; Mq 7.19; Hb 10.17. O homem é perdoado! Os
pecados esquecidos!

4 – As Cortinas de linho fino, retorcido (4ª cobertura)

Cortinas interiores, colocadas de baixo dos pêlos de cabras. A


quarta cobertura era vista só por dentro, só por aquele que
entrasse no santuário. Quando o sacerdote olhava para cima, via
os querubins bordados na cobertura e lembrava tanto da
santidade de Deus como da sua condição de pecador. Por isso,
antes mesmo de oficiar, o sacerdote precisava lavar-se, e
oferecer sacrifícios por si mesmo e pelo povo. Assim, aqui está
representado o 4º ministério do Senhor Jesus – Sua ascensão e
Glória.

A . Barbadas em azul, púrpura, escarlata, com figuras dos


querubins. Ex 26.1-6.

B . Eram dez, ligadas com colchetes de ouro, de 50 cúbicos de


largura, quando unidas.

Uma largura de 20 cúbitos cobriu o lugar Santo e formou o teto;


a outra de20 cúbitos, cobriu o lugar Santíssimo. O que sobrou
cobriu a parede dos fundos. Só a parte do teto apareceu à vista.

C. O linho é produto do reino vegetal e representa a humanidade


de Jesus. Linho branco representa a perfeição de Cristo como
homem. Hb. 7.26.
D. Significado das cores:

- Azul – Cristo o celestial, de natureza divina;

- Púrpura – Cristo o Rei;

- Escarlata – Cristo o sofredor. Sua morte. Esta cor foi obtida de


um bichinho de cor escarlata. Foi esmagado para fornecer o
corante.

Confronte: Cristo chamado “verme” em Sl. 22.6, esmagado


debaixo do peso dos nossos pecados, derramando o Seu sangue
escarlata que nos purifica.

- Branco – Cristo o Puro, imaculado.

E. Significado dos Querubins:

A palavra “querube” significa força ou poder. Os querubins são


seres majestosos, domadores das forças da natureza,
engenheiros do universo, executores da vontade

de Deus. Ap. 7 a 19; Mt. 13. 41, 42. são anjos. 1 Pd. 3.22. Assim,
representam a divindade de Jesus, Filho do Homem.

Confronte: Sl. 17.8; 36. 7; 57. 1; 61. 4; 914. 4. Toda esta glória


dos querubins com suas asas estendidas, só podia ser vista
quando se estava dentro do Tabernáculo.

Da mesma forma a beleza de Cristo é revelada ao crente. Na


palavra, observamos os querubins de a faces. Ez. 1. 5 a 10; 10.
15; Ap. 4. 7, 8.

- face de leão – tipo do poder e glória real.

- De boi – tipo de força para trabalhar e servir.

- De homem – simboliza a simpatia e inteligência.

- Da águia – Voando às alturas; tipo de poder, da suprema


percepção nas coisas celestiais.

Todas representavam Cristo como apresentado nos quatros


Evangelhos:

- Mateus apresenta Jesus como o Leão da tribo de Judá, o Rei de


Israel.

- Marcos apresenta-O paciente como o boi, servindo à


humanidade.

- Lucas apresenta Jesus como o Filho do Homem, simpatizante,


amoroso e exemplo perfeito.

- João apresenta-O como o Filho de Deus, voltando a lugar de


onde saiu, o seio do Pai.

VIII – AS QUARENTA E OITO TÁBUAS DO TABERNÁCULO 

– Ex. 26. 15-30

A aparência do Tabernáculo era como dum grande CAIXOTE, de


30 cúbitos de comprimento, por 10 cúbitos de altura, por 10
cúbitos de largura. Um cúbito é uma medida que equivale mais
ou menos 46 centímetros. O Tabernáculo foi construído
de 48 tábuas da acácia ou setim, madeira do deserto,
incorruptível, 20 de cada lado, 6 nos fundos e duas nos cantos.

Foram cobertas de ouro. Tinham espigões que encaixavam em


duas bases de prata, pesando 90 libras cada. Havia 100 bases,
incluindo 4 para as bases dos pilares do véu entre o Lugar Santo
e o Lugar Santíssimo. Estas tábuas ficaram seguras
por 15 travessas de madeira, cobertas de ouro, 5nos lados
e 5 nos fundos. Três passaram horizontalmente de fora a fora.

Doze eram mais curtas, sendo 4 em cada lado e nos fundos, 2 em


cima e 2por baixo da travessa comprida do meio. Estas peças
construíram a armação principal do Tabernáculo.

O comprimento das tábuas era de 10 cúbitos; a largura era


de 11/2 cúbitos.

O material, como já falamos, era madeira de acácia, tipo de


Cristo na Sua humanidade.

Hb. 2.16; Lc. 1.35. Eram cobertos com ouro. Tipo da glória divina.
O templo de Salomão, morada de Deus, onde se revelou a glória
divina, foi coberto com ouro até ao assoalho, no Apocalipse. A
cidade celestial é descrita contendo “a glória de Deus”, sendo de
ouro puro como vidro transparente. O ouro representa a
perfeição de Cristo. Embora cobrindo a madeira, o ouro era
separado da madeira. Assim a divindade e perfeição de Cristo
cobriam a sua humanidade.

Havia duas naturezas, divina e humana, distintas. I Tm. 2.5; Hb.


1.8; Tt. 2.13. Verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. Um grande
mistério. Mas era sempre uma só pessoa. Jo 8.58; 10.30. da
mesma substância como o Pai.Hb. 1.3; Jo 10.33.

A – Tipos de crentes:

Unidos com Cristo. I Co 12.12. Seguros por 15 travessas de


madeira de acácia, cobertos com ouro. Em cada lado havia uma
travessa comprida que se estendia de fora a fora
horizontalmente, no meio das tábuas. Em cima desta havia duas
curtas que estendiam o comprimento do lugar santo e o lugar
santíssimo. Por baixo também havia outras duas travessas do
mesmo comprimento. E nos fundos havia outras 4 travessas
curtas por cima e por baixo da travessa comprida. Ex 26.26-28. A
travessa comprida representa Jesus o principio e o fim, o Alfa e
o Omega. Ap 1.8,17: Gn 1.20,22: Compare com Jo 1.1-3: 1.18: Mq
5.2 Cl 2.9,10: Cl 1.17:

Jo 1.4: Ef 3.11. Sendo no número de três travessas compridas,


sugere a ressurreição (ao terceiro dia). É o Cristo vivo que
sustenta a Sua Igreja! Aleluia!!! Ef 1.10; Hb 2.8,9. Nós o vemos!
Em Cristo fomos ajuntados para formar uma habilidade de Deus
pelo Espírito, e somos

membros do Seus corpo.

B – Alguns fatos concernentes as tábuas

1 – Como Árvores

Tinham as suas raízes da terra e eram da terra, e de pouco valor.


Tipos dos homens

não-regenerados, do mundo. Ef 2.1-3. Sob o domínio de Satanás.

2 – Preparação

Foram cortadas, aparelhadas e removidas.

A . Pelo arrependimento e fé em Jesus Cristo o pecador é


cortado, humilhado ao pés de Jesus.

B . Depois ele precisa ser ainda serrado e aparelhado, quer dizer,


as obras da carne e do homem natural precisam ser
dominadas. Rm 6 a 8.

vidos a um novo lugar, para uma nova relação. “Amados, agora


somos filhos de Deus”. Transladado

o de seu filho amado. Com Ele nos fez sentar nas regiões celestes
em Cristo Jesus. Ef 2.6.

3 – Preparadas por Bezalel e seus cooperadores

Tipo do Espírito Santo. A pessoa precisa nascer de novo antes


que possa ocupar seu lugar no corpo de Cristo. Deus, então,
chama Bezalel, cujo nome significa “na sombra de Deus”, e
enche com o seu Espírito, concedendo habilidade, inteligência, e
conhecimento para elaborar desenhos e trabalhar(Ex 36.1-2).
Não o deixa só, mas chama também...

Aoliabe que quer dizer “tenda de meu pai”. No Seu plano


perfeito, Deus planeja, instrui, chama, inclina corações, supre
necessidades. Cada membro do Seu Corpo tem a vocação
individual e o Senhor o conhece um por um.

Assim “na sombra de Deus”, podemos executar o plano que Ele


tem para nossa vida, como indivíduos, e “na tenda de meu pai”
tanto eu quanto você podemos ser usados, porque nos planos de
Deus nada é feito sem propósito.

4 – Colocadas em posição por Moisés

O Senhor Jesus coloca na igreja os que crêem. At 2.47. Há um


lugar para cada um.

Devemos ficar no lugar onde Jesus nos colocou.

5 – Cada tábua descansava sobre duas bases de prata.

 
 

A      prata representa redenção ou expiação. Nossa redenção


veio pela expiação de Cristo.

“Pois ninguém pode por outro fundamento senão o que foi posto,
que é Jesus Cristo”. I Co 3.11.

6 – Cada tábua revestida com ouro O ouro é tipo da divindade e


glória de Cristo. O homem em si mesmo é vil e cheio de
pecado. “Eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita
bem”. Rm 7.18. Mas em Cristo ele acha aceitação e revestimento
com a sua justiça. Paulo recomendou em Rm 13.14: “Revesti-vos
do Senhor Jesus”. Obedecendo este mandamento, revestindo-nos
da Sua glória, tipificada pelo ouro, haverá uma gloriosa mudança
na nossa vida. “Mas todos nós, com o rosto sem véu,
contemplando como espelho a glória do Senhor, somos
transformados na mesma imagem de glória em glória, com pelo
Senhor, o espírito Santo. II Co 3.18.

7 – Ligadas em cima com anel de ouro.

O amor é o anel que une o povo de Deus. “Nisso conhecerão


todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos
outros”. Jo 13.35.

IX – O ANTEPARO – Ex 26.36,37

A entrada para o Átrio do Tabernáculo representava Jesus, O


CAMINHO, e a entrada para o Tabernáculo ou Lugar Santo
representava Jesus, A VERDADE.Jo 14.6.

O lugar Santo era o lugar de serviço sacerdotal, onde os


sacerdotes ministravam perante o Senhor. A entrada ali
representa a chamada do crente para a obra do ministério,
chamada esta que deve vir somente de Jesus. “Disse-lhes o
Espírito Santo, separas-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que
tenho chamado”. At 13.2.

O anteparo não só era uma entrada para o lugar Santo como


também era uma revelação das verdades declaradas pelo
Tabernáculo. 
O sacerdote passando debaixo desta cortina estava face a face
com os símbolos dourados contidos no Lugar Santo. Assim, Jesus
Cristo é a revelação de Deus, de Deus como Pai, um Deus de
amor, de raça que é poderoso para salvar o pior dos pecadores.
Jesus é a verdade concernente a Deus. Deus manifesto em carne.
Por isso podia dizer: “Eu sou a verdade”.

A entrada teve 5 colunas de madeira cobertas com ouro, tendo


capitéis e bases de cobre. Representam Jesus e suas duas
naturezas; a humana e a divina. A mão de Deus operando na
Igreja Ef 4.11, 12, também é outro antítipo do Anteparo. O
apóstolo corresponde ao polegar, por seu íntimo e fácil
relacionamento com os demais. O profeta corresponde ao dedo
indicador. O evangelista pode ser representado pelo médio, o
maior de todos, é o que sobressai. O pastor é o anular, o dedo da
aliança, pois ele está casado com a igreja local.

Finalmente o mestre corresponde ao mínimo, o menor preferido


finalmente remover pequenas dificuldades, principalmente de
ouvido.

 
 

  

 X – A mesa dos pães de preposição – Ex 25.23-30

A - Material

Madeira de acácia coberta com ouro. Tinha duas coroas, uma


dentro da outra. Haviam quatro argolas nos quatros cantos pelas
quais passaram os varaes usados para o transporte da mesa nas
jornadas.

Doze pães foram colocados na mesa, um para cada tribo, e duas


fileiras de6 cada.

Sobre estes deitava-se franquincenso, pois eram considerados


ofertas ao Senhor. A mesa e os pães eram considerados uma só
coisa. Quando se falava de mesa, incluía-se os pães. A
palavra “pães da preposição” significa literalmente, “o pão da
face”, ou “pão da presença”. Em Nm 4.7 diz: “sobre ela (a mesa)
estará sempre o pão”. Em 11 Co 2.4, “para que não faltem os
pães da preposição...” Os doze pães representam as doze tribos
de Israel. Eram um memorial continuo perante o Senhor,
lembrando ao Senhor as promessas dele ao seu povo. Confronte:
As doze pedras em Gilgal, lembrança da travessia do Jordão. Js
4.

B – Um símbolo da igreja

A Igreja é chamada “um só pão”. I Co 10.17. Cristo e sua Igreja


são um só.I Co 12.12.

Cristo como a mesa sustenta a Sua igreja e a representa como


pão perante Deus Pai. Jd 24,25.

C . Centro de União da Família Sacerdotal

A igreja é um sacerdócio. I Pd 2.5; Rm 12.1; Hb 13.15. Ao redor


do Cristo, ressuscitado, reunimos. Mt 18.20; I Co 15.6 – A
reunião com os 500 irmãos ali, Cristo na sua Onipresença está,
aleluia. Glória a Deus!!!

D . Centro de Alimentação da Família Sacerdotal

O pão foi comido pelos sacerdotes nos sábados quando puseram


pão fresco na mesa. Só lugar santo podiam come-lo. Lv 24.9.
Estes pães portanto, representam JESUS O PÃO DA VIDA, o
verdadeiro pão. Jo 6. Foi quem deu a sua carne em sacrifício
pelos pecados. Pela fé o crente alimenta-se de Jesus e vive por
Ele. Esta apropriação não só exclui o novo nascimento, como
também uma vida mais abundante em Cristo. “Eu vim para que
tenham vida, e que a tenham com abundância”. Jo 10.10. É nosso
privilégio nos alimentar diariamente em Cristo, apropriando o
seu sacrifício perfeito, seu amor, sua proteção, etc. Assim
podemos dizer como Paulo. “Logo já não sou eu o que vive, mas
é Cristo que vive em mim. Aquela vida que agora vivo na carne,
vivo na fé do filho de Deus, que me amou e se entregou por
mim”. Gl 2.20.

Os pães eram pães asmos, tipos da sinceridade e verdade. I Co


5.6-8. Confronte com o fermento do legalismo, incredulidade e
ambição. Mt 16.6-12; Mc 8.15. Precisamos adorar a Deus em
espírito e em verdade. Jo 4.24; I Ts 5.23.

Lembremo-nos do processo pelo qual o trigo é tornado pão.


Moído entre as pedras de moinho, amassado e moldado em forma
de pão. Depois o calor intenso no forno, símbolos das duras
experiências que Cristo conheceu Is 28.28; Lm 1.13.

A entrada para a mesa era só pelo caminho do altar. Sem passar


pelo altar, o sacerdote não podia chegar-se a esta mesa. Da
mesma forma a comunhão com Cristo depende em primeiro lugar
em ter aceitado o sacrifício de Cristo na cruz como Salvador
pessoal.

E . Centro de Comunhão na família sacerdotal Ao redor da mesa


dos sacerdotes reuniam-se. Assim, ao redor mesa espiritual
provida por Cristo, a igreja tem comunhão.

XI – O CANDIERO DE OURO – Ex 25.31-40

 
 

A finalidade do candeeiro era fornecer luz, que revela, purifica,


sara e serve para crescimento. Aqui vemos Jesus A LUZ DO
MUNDO, nosso instrutor e guia. “Eu sou a luz do mundo, quem
me segue, de modo nenhum andará nas trevas”. Jo 8.12.

A – Material

Ouro puro, maciço, foi feito de uma só peça, não fundido, mais
sim batido.Nm 8.4.

B – Tipo de Jesus

Este processo de bater representa os sofrimentos de Jesus, o


esmagamento e tristeza dos pecados de todo o mundo que Ele
levou.“Jeová fez cair sobre Ele a iniquidade de todos nós”. Is
53 O candeeiro era ouro sempre, mas para ocupar seu lugar de
porta-luz teve que ser submetido às marteladas. Cristo era
sempre o Filho de Deus, mas para tornar-se o Salvador dos
homens perdidos, foi necessário tornar-se o homem de dores,
obediente à cruz. Jo 1.9; Is 42.6; 49.6; 40.1-3; 2.5; Jo 9.5; I Jo
1.7,8; Cl 2.6; Ef 5.8; Ap 21.23; Mt 4.16; Pv 4.18.

C – Tipo de Igreja
“Vós sois a luz do mundo”. Mt 5.14; Lc 12.35; Fl 2.15. Os sete
candeeiros de Ap 1.12, 13,20; 2.5. (O candeeiro de Éfeso estava
apagando-se).

Na parábola da moeda perdida, Lc 15, vemos a mulher acender a


luz e varrer a sua casa.

Ela representa a igreja buscando a alma perdida à luz da Palavra.

D – Tipo do Indivíduo

João Batista, um exemplo. Jo 5.35.

Paulo, também um exemplo. Fl 1.20.

E – Os seis braços

O candeeiro tinha três braços saindo de cada um dos dois lados,


formando ao todo sete braços. O braço central, que era o apoio
dos outros, representava Cristo. Os outros representam a igreja.

F – Tipo de Israel

Na dispensação Milenal. Zacarias 4.

G – As sete Lâmpadas (Pavios)

Tratadas com espevitadeiras e apagadores. Ex 25:38. A sujeira


que se criava nas lâmpadas representa qualquer coisa em nossa
vida que não glorifique ao Senhor. O sumo

sacerdote limpava-as toda manhã. Assim, Cristo, nosso Sumo-


sacerdote, removerá das nossas vidas o carvão ou sujeira e
impureza. 

É necessário submeter-nos a Sua palavra e poder do Espírito


Santo. Assim nossa luz brilhará ainda mais.

Deus nos castiga (Hb 12:3-13) para nos aperfeiçoar.


Submetendo-nos a obra dos apagadores nossa luz brilhará bem,
e os homens perceberão que estivemos com Jesus.

Confronte: Atos 4:13 – os discípulos. Estes apagadores (que


representam os instrumentos que Deus usa na correção) devem
ser de “ouro puro”. Confronte com Gl. 6:1.

H – O Óleo do Candeeiro. Êxodo 27:20.

Era um óleo especial, usado para ungir. Cristo foi ungido com o
óleo especial, Espírito Santo. Lc 4:18; Is 61:1, At 4:27; 10:38.
Óleo é símbolo doEspírito Santo que foi derramado sem medida
sobre Jesus. Jo 4:34. A igreja, como luz do mundo, também
precisa deste óleo especial. O processo da produção do óleo: A
azeitona era espremida e esmagada. Confronte com Is. 53:10.
Vemos que da agonia da cruz saiu a unção do Espírito Santo para
a igreja. As promessas desta unção são para todo crente. Jo
14:17; 15:26; At. 1:5; 2:32, 33 e 38.

I – Os Enfeites do Candeeiro.

Em cada um dos seis braços havia enfeites na forma de três


fases, na formação de amêndoa: 

1 – a maçã ou gomo.

2- a flor 

3 – o copo ou amêndoa madura. Confronte com a vara de Arão


que brotou -Nm 17:8. Havia assim, em cada braço, nove frutos e
na haste central havia doze. Significa fruição do Espírito Santo.
Paulo em Gálatas 5:22,23, enumera os 9 frutos do Espírito Santo.
Realmente são estes os verdadeiros enfeites da igreja de Cristo,
a luz do mundo.

J – Esta luz em contraste com a luz natural.

O sacerdote no lugar santo via tudo a luz do candeeiro. A luz do


sol (a natureza) ficou excluída. As coisas de Deus são vistas a luz
de Deus e da sua palavra. Muitos nos nossos dias querem reduzir
a religião ao plano material e científico. Mas as coisas de Deus
são interpretadas espiritualmente. I Cor. 2:14. A luz da natureza
não serve para entender as coisas do Senhor. Mt 6:23; II Cor.
4:6.

 
 

XII. O ALTAR DE INCENSO - Êxodo 30:1-10,34-36

O altar do incenso era lugar de adoração, de culto e louvor.


Sacrifícios não eram oferecidos neste lugar. Tipo de Cristo em
cujo nome as nossas orações ao bom Deus.

Confronta: Lc 1:9,10: Zacarias.

 
A – Material

Madeira de acácia coberta com ouro. Tipos da humanidade e da


divindade de Jesus.

B – Posição.

No lugar santo, em frente ao véu e a arca. Isto representa Cristo,


nosso caminho ao Pai.

“Pois por Ele temos ambos a nossa entrada ao Pai em um


Espírito.” Efésios 2:18.

C – Os Chifres.

Um em cada santo, aspergido com o sangue uma vez por ano.


Isto representa o poder do sangue de Jesus, que nunca perde a
sua eficiência.Ex 30:10. Hb 9:14. o poder da oração.

D – O Incenso.

Tipo da oração. Sl:141:2; Ap:5:8. Queimado continuamente.


Confronte comEf 6:18. No altar de cobre vemos Cristo suprindo a
necessidade do pecador. No altar de ouro vemo-lo suprindo a
necessidade do crente.

1 – A relação entre os dois altares: Ex 30:10 confere com Lev.


16:12.

O fogo que queimou o incenso veio do altar de cobre. Assim


vemos que o valor e a potência da oração de Jesus dependia do
sacrifício de Si mesmo na cruz. Se não morresse em nosso lugar
tão pouco poderia ter intercedido por nós. O sacerdócio de Jesus
vigorou oficialmente desde a ressurreição. I Cor. 15:17. Cf:
Levítico 16:12, 13 e 27.

2 – O incenso foi oferecido por Arão. Vs. 7, 8.

Tipo de Cristo. Hb 9:24; 8:1. Arão ofereceu incenso só por Israel.


Cristo orou só pelos seus. Jô 17:9. Neste capítulo 17, vemos
Jesus, o Sumo sacerdote, oferecendo o incenso de oração. Que
separação isto constitui entre nós e o mundo! que benção ter
Jesus intercedendo por nós. O valor da oração de Jesus vemos na
oração por Pedro! Lc. 22:31, 32. Que a sua fé não desfalecesse. E
Pedro não falhou, embora que fosse duramente tentado e
negasse a

Jesus três vezes.

Jesus não só ora por nós, mas toma as nossas orações e as


apresenta juntas com as Suas perante o Trono do Pai. Ap. 8:3; Jo
14:6; Cor. 3:17; Ap. 5:8.

3 – Composição:

a) Estoraque.

Uma substância que saia duma árvore nos montes de Gileade.


Saía sem incisão. Tipo da espontaneidade da oração e louvor. A
plenitude do Espírito Santo produz esta espontaneidade. Ef. 5:18
– 20.

b) Onicha.

Tirada dum certo caranguejo do fundo do Mar Vermelho. A


verdadeira oração deve sair das profundezas do coração.

c) Gálbano.

Veio das folhas dum arbusto da Síria. Estas foram quebradas e


moídas, produzindo uma seiva rala. A oração e louvor devem sair
dum coração quebrantado. Sl. 51:17.

d) Franquiscenso.

Amargo ao paladar. Obteve-se duma árvore, por incisão à tarde.


Durante à noite saia lentamente. Fala da fragrância do
sofrimento de Jesus. Seu lado ferido. Só pelos

méritos da morte de Jesus têm valor as nossas orações.

e) Reduzindo a pó.

Santíssimo; puro; sagrado. Reservado para os sacerdotes


somente. Uzias morreu quando atreveu-se usurpar a função. II
Cr. 26:16-23.
 

4 – Tipo de serviço ao próximo.

Filipenses 4:18. Oferta dos filipenses a Paulo.

XIII – O VÉU – Êxodo 26:31-35

A - Material

Estofo azul, púrpura, escarlata, e linho fino, indicando outra vez


Jesus que veio do céu, Jesus que deu o Seu sangue, Jesus o
justo, e Jesus. Aqui versos as belezas de seu caráter.

B – Tipo de Jesus na sua humanidade. Hebreus 10:19,20.

Vimos anteriormente que a entrada do pátio do tabernáculo


sugere Jesus, O CAMINHO, o anteparo do tabernáculo, Jesus a
verdade. O véu sugere por sua vez, Jesus a vida. Jo 14:6.

Átrio

                                      *********

                                    Tabernáculo

  

  
  
  

  

Jesus é o

caminho 
Jesus é a 

verdade 
Jesus é

a vida 

“Portanto irmão tendo confiança de entrarmos no santo lugar


pelo sangue de Jesus, pelo caminho que nos inaugurou, caminho
novo e de vida, pelo véu, isto é pela sua carne”. Hb 10.19,20.

A arca dentro do Lugar Santíssimo era símbolo da majestosa


presença divina, onde permanecia a glória entre querubins. O
véu também tinha bordado nele as figuras dos Átrio querubins,
representando o fato de que em Jesus a divindade estava com a
humanidade. 

(PASSAR PARA PÁGINA DE N.º 36 e 37)

Esta duplicidade da natureza em Jesus está declarada nas


seguintes passagens: I Tm 3.16; II Co 5.19; Cl 2.9.

Essa glória divina residia em Jesus e foi manifestada no monte


da transfiguração quando resplandeceu através da sua carne. Mt
17.1-8. Era a glória que havia na nuvem e entre os querubins da
arca do Tabernáculo.

Enquanto este véu não foi rasgado era a uma separação entre
Deus e o homem, testemunha concreta da grande distância entre
os dois. A encanação podia revelar ao homem a pureza absoluta,
o exemplo infinito, e a vida perfeita de Jesus, mais por si só não
podia trazer Deus ao homem, nem levar o homem a Deus. Se
Jesus tivesse subido ao Pai na hora da transfiguração teria ficado
apenas com uma lembrança de um homem que era perfeito. A
distância entre o homem teria permanecido a mesma e o homem
teria parecido. Havia só um meio de reconciliar o homem com
Deus e efetuar uma entrada a ele no céu, isto é pelo véu rasgado,
a morte de Jesus.

Esta verdade foi simbolizada anualmente na cerimônia do “Dia da


Expiação”, quando o Sumo-Sacerdote matou um boi e um bode
ao altar de bronze e trouxe o seu sangue na bacia aspergindo-o
sobre o propiciatório na arca dentro do véu. Não podia sentar-se
por medo de parecer. Era o sangue e não a beleza do véu, nem
sua composição, etc, que garantia a sua vida. Assim Cristo entrou
no céu com o seu sangue e efetuou a redenção eterna por
nós. Hb 9.12; 10.19-22. Aqui então vemos o verdadeiro véu, e
entrada para o céu – JESUS O CAMINHO A VERDADE E A VIDA.

C – O véu Rasgado

O véu do templo de Herodes, dizem as autoridades nos assuntos


judaicos, foi feito de material forte, com grossura de quatro
polegadas. Opinam que um par de bois não podiam rasgar aquele
véu. Nem que o homem pudesse ter rasgado o véu de baixo para
cima, somente Deus podia rasga-lo de cima para baixo. Isto
significa que a morte de Jesus, que é nossa entrada a Deus, foi
de Deus e não do homem.

O véu foi rasgado a hora do sacrifício da tarde (três horas). O


cordeiro estava no altar.

Jesus, certamente da cruz do calvário podia ver a fumaça


subindo da corte do templo. I Co 5.7.
Quando ele exclamou: “Está consumado”, rasgado foi o véu. E
entregou o seu espírito a Deus. Mt 27.50. 

Ele expediu o seu espírito. Jo 19.30; Lc 23.46. Tão triunfante foi


a sua exclamação que o centurião ficou impressionado. Mc
15.39. 

Assim, a barreira entre Deus e os homens tornou-se em caminho.


Glória a Deus! Agora Cristo é nossa vida.

Não somente foi rasgado o véu de alto a baixo, mas foi


completamente rasgado até o chão. Não ficou nem um fio. Isto
significa que o caminho a Deus é completamente a obra de Deus,
e que não é possível o homem ser salvador de si mesmo. A
redenção é totalmente a obra de Deus. Ef 2.8.

Hoje Cristo está assentado á destra Deus, proclamando um


serviço completo que nunca precisa ser repetido: Rm 6.9,10: Hb
10.10,12,14:Compare com o falso da missa católica que crucifica
Jesus de novo. Jesus é o nosso representante no céu. Ef 2.4-
6. Vamos chegar a Ele com confiança!Hb 10.19-22; 4.15,16.

O véu rasgado foi também um protesto divino contra o


formalismo dos Judeus.

Confronte com Is 1.11-15; Jô 4,24. Até os túmulos se abriram em


testemunho do fato de que Jesus é quem abriu a saída do
túmulo, da morte e do pecado. Aleluia!

XIV – O lugar Santíssimo

A morada de Deus, tipo do céu onde Deus habita. Hb 9.24; 10.19.


Também tipo de Jesus em quem habita a plenitude da
divindade. Cl 1.19; Jo 14.6; 1.14.

A – Lugar de Esplendor

O ouro das tábuas, as figuras dos querubins no véu e na cortina


que formava o teto, a glória “Shekinah” entre os querubins por
cima da arca. Tudo isto falava de Jesus a glória de Deus.

B – O Progresso

Notemos o progresso desde a entrada do pátio, comparando-se


com o progresso da vida cristã. Pv 4.18. Altar de cobre julgou-se
o pecado; a Pia efetuou-se a purificação; o Lugar Santo proveu
luz e alimentação a comunhão. O lugar Santíssimo proveu a
glória do Rei! Confronte com Sl 43.3,4. A ordem é esta: Altar de
madeira, Pia de cobre, Propiciatório de ouro puro. No mundo a
ordem é o contrário: reino de ouro (Babilônia), reino de prata
(Medo-Persa), reino de cobre (Grécia), reino de ferro (Roma),
reino de barro e ferro (Anti-Cristo). Dn 2. “Ó profundidade das
riquezas da sabedoria e da ciência de Deus! Quão inescrutáveis
são os seus juízos e quão impenetráveis os seus caminhos!” Rm
1.32.

O CRENTE NO TABERNÁCULO

São os três limites da frutificação do crente (Marcos 4:8)

Átrio

                                    

  
  
                  **********

                  Tabernáculo 
  
  
  

 
 

I – As 

1) A páscoa

a) No átrio 

No Átrio como

Criança=30 por um 


No lugar Santíssimo= 100 por um: Não é mais 

Criança e nem jovem, agora é considerado Pai

Jo 15:5 – Morreu para o mundo Jo 12:24.

  
No lugar Santo= 60

Por um Lc 12: 48 

 
1- As três grandes festas - Ex 23-14

1) A Páscoa

a) No átrio o crente celebra a primeira das três grande festas, a


da páscoa, que representa o início da caminhada com Deus –
examine Ex 12.2.

2) O Pentecostes

a) No lugar Santo o crente celebra a Segunda das três grande


festas, a do Pentecostes – Lv 23.15-21 – No Novo testamento o
Pentecostes representa:

Unção, Poder, Capacitação Is 61.1, 2; Lc 24,49; At 1.8.

3) O tabernáculo

a) No lugar Santíssimo o crente celebra a terceira grande festa, a


do Tabernáculo – Dt 16.16 – A festa da colheita em Canaã,
representa as alegrias do crente pela libertação do Egito
(mundo) e a posse da Canaã celestial – O céu – Dt 6.12.

II – As três grande virtudes do Cristianismo – I Co 13.13

1) A fé

a) Ao iniciar a caminhada com deus, o crente apossa da primeira


das três grande virtudes do cristão, a fé – I Co 13.13; Ef 2.8; Gl
3.11.

2) A esperança

a) Ao transpor o segundo véu, o crente que iniciou na fé continua


na esperança para terminar no amor. Nossa esperança é Jesus –
I Tm 1.

3) O amor

a) A fé vem pelo ouvir a Palavra – Rm 10.17, a esperança apoia-


se na fé e nutre-se do amor – O maior é o amor. No lugar
santíssimo tipo do céu não há necessidade da fé e nem da
esperança porque no céu reina o Amor – No céu nada se espera
porque tudo se possui.
 

III – As três faixas etárias do cristão – I Jo 2.14

1) Filhinhos (neófitos na fé)

a) No átrio o crente é considerado espiritualmente uma criança,


tipo do novo nascimento Jo 3.3; I Jo 2.12,14.

2) Jovens

a) No lugar santo o crente é considerado espiritualmente um


jovem, o jovem é cheio de esperança, o jovem é forte – Sl 27.14.

3) O amor

a) no lugar Santíssimo o crente é considerado espiritualmente


um Pai, não mais criança e nem jovem.

O Pai gera filhos – I Co 4.15.

O Pai possui autoridade – At 3.6; At 5.1-11; 13.6-12.

O pai sustenta – Mt 14.16; I Co 4.1.

IV – Os três limites de frutificação do crente Mc 4.8

1) Trinta por um

a) No átrio o crente é considerado espiritualmente criança,


portanto, limitado, assim sendo, Deus espera dentro do seus
limites os frutos à 30 por um.

2) Sessenta por um

a) No lugar santo o crente não é mais uma criança, é considerado


espiritualmente jovem e a frutificação deve aumentar na
proporção das revelações e do conhecimento de Deus Lc 12.48.
Deus espera que o jovem frutifique à 60 por um.

3) Cem por um

a) No lugar Santíssimo o crente não é mais criança e nem jovem,


aqui o crente é considerado espiritualmente Pai, então dá muito
fruto Jo 15.5.
b) Aqui significa que o crente morreu para o mundo, Jesus disse:
“Em verdade, em verdade vos digo: Se o grão de trigo caindo na
terra não morrer, fica ele só, mas se morrer dá muito fruto” – Jo
12.24.

V – Os três tipos de luz no Tabernáculo

1) Luz natural

a) No átrio, a luz era luz do sol, lua e estrelas, embora o crente


tenha a luz da

Palavra de Deus, no início de sua caminhada com Deus, ele pode


se deixar levar pela luz natural da razão humana.

2) Luz da Palavra e do Espírito

a) No lugar santo o sacerdote ministrava à luz do castiçal.

b) A luz do sol (natureza) não tinha penetração.

c) As coisas de Deus são vista à luz de Deus I Co 2.14; II Co 4.6.

3) Luz da glória (Shekinah)

a) No lugar Santíssimo o crente é iluminado pela luz da Glória


(Shekinah) – Ex 40.34.
b) No lugar Santíssimo o crente reflete a Glória de Deus, como
Estêvão – At 6.15; 7.22, 55, 56; Ap 21.11, 22, 23.

IV – Conclusão

a) No átrio o crente vive ainda nos rudimentos da doutrina de


Cristo Hb 6.1; 5.12; Fl 3.12, 13, 14.

b) No átrio o crente conhece ao Senhor o Pai que é sobre todos,


no lugar santo ele conhece ao Senhor como Pai que age por
meios de todos e no lugar santíssimo ele passa a conhecer ao
Senhor como Pai que está em todos – Ef 4.6; Os 6.3.

XV – A arca – Ex 25.10-16
 

A arca era uma espécie de caixa de dois cúbitos e meio de


comprimento, um cúbito e meio de largura e um cúbito e meio de
altura. O material empregado era madeira de acácia coberta de
ouro.

A – Símbolo de Jesus

Madeira incorruptível – a natureza humana perfeita de Jesus.

Ouro puro – divindade de Jesus. Dualidade de naturezas, mas


uma só personalidade.

B – Símbolo do Trono de Deus.

Manifestava-se na “glória Sheikinah”. Sl 99.1. O fundamento do


seu reino era a lei (simbolizada nas tábuas da lai guardadas
dentro da arca). Jesus mandou nas forças da natureza. Doenças,
demônios, etc. também sujeitos a ele.

C – Um depositário

1 – Das duas tábuas da lei

Foi chamada a “arca da aliança” porque era o depositário das


duas tábuas da lei. Foi feita para lei. Ex 25.16. As primeiras
tábuas foram quebradas por Moisés pois moralmente já haviam
sido quebradas. Quando recebeu as novas tábuas, guardou-as
imediatamente. Na arca acharam repouso e nunca se
quebraram. Dt 10.1-5. A lei não teve por propósito salvar os
homens, mas sim para revelar o pecado. Gl 2.16: 3.19.

A arca como depositário das tábuas é um tipo de Jesus que


perfeitamente guardou a lei no seu coração. Sl 40.6-8. Nasceu
debaixo da lei. Gl 4.4. Viveu sempre dentro da vontade do pai. Jo
5.30: 6.38: 8.29: 4.34. Por guardar a vontade do pai efetuou a
salvação do sacrifício do corpo que tomou sobre si. He 10.5, 7,10.

2 – O pote do Maná

Simbolizava Jesus, o pão vivo que desceu do céu. Ex 16.11-15:


33; Jô 6.48-51.

Confronte com Ap 2.17. O “maná escondido” prometido ao


pecador.

3 – A vara de Arão que floresceu – Nm 16.17.


A amêndoa é tipo da ressurreição. A vara cheia de gomos, flores
e fruto maduro simbolizava o sacerdócio vivo e frutífero de
Jesus. Hb 7.24,25.

D – A bordadura de Ouro

Representa Jesus o Rei, coroado de glória. Nasceu Rei. Mt 2.2.


Declarou-se Rei. Jô 12.13-15: oferecido por Pillatos com Rei, Jo
19.14. Crucificado como Rei, Recebido nos Céus como Rei. Sl
110.1. Visto no Céu como Rei. (Leão da tribo de Judá, a tribo
real. Ap 5.5.)

Deus estabelecerá o seu trono no Monte Sião. Sl 2.6. Jesus


voltará como Rei dos Reis e Senhor dos Senhores. Ap 19.16.

Jesus é a entronização de Deus na humanidade perfeita.

1. Quem guardou perfeitamente a lei do Senhor;

2. O corpo preparado;

3. O pão do céu;

4. Sacerdote para sempre;

5. Rei dos judeus;

6. Rei dos Reis;

7. Homem Imortal;

8. Verdadeiro Deus.

E – Os nomes da Arca

1. Arca do testemunho, Ex 25.22;

2. Arca da Aliança Nu 10.33;

3. Arca do Senhor Jeová. I Rs 2.26;

4. Arca de Deus, I Sm 3.3;

5. Arca Sagrada, II Cr 35.3;

6. Arca da tua Fortaleza, Sl 132.8;

7. Arca de Jeová, vosso Deus. Js 3.3.

F – Representa a presença e Benção de Deus.

1. Guiando o povo. Nm 10.35;


2. Caminhando com povo, Ex 25.22;

3. O lugar de revelação. Js 7.6;

4. Habitando com o povo. Êxodo

5. Dando vitória. Js 3.3,4. A travessia milagrosa do Rio Jordão.


Destruição de Jericó. Js 6.

G . O Propiciatório – Ex 25.17-21

O propiciatório era a tampa de ouro maciço que foi encaixada na


arca. Nas suas duas extremidades foram formados
dois querubins de ouro maciço, da mesma peça. Olhavam ao
propiciatório e suas asas formavam uma cobertura sobre a
luz “Shekinah” que brilhava entre os querubins. O ouro batido
representa os sofrimentos de Jesus, como também o próprio
propiciatório representa Jesus, nosso propiciatório.

Propiciação é a ação ou efeito de tornar propício. A doutrina


bíblica da propiciação não é que ela aplaca um Deus vingativo,
mas sim que torna possível para um Deus de amor e justiça, em
retidão com a sua própria santidade, e de acordo com ela,
abençoar o pecador arrependido e crente em Cristo.

Os querubins representam a supremacia divina sobre poderes


naturais. Mt 28.18.

Onipotência. Que descanso para o homem que confia naquele


poder. Sl 57.1; 56.3; 89.9; Jo 4.6,10.

Os querubins de ouro olhavam, não para fora, para ver a


perversidade de Israel, mas sim para o propiciatório, espargindo
com o sangue que faz expiação e que segundo propósito divino,
era o lugar de encontro dele com o representante do povo. Assim
o propiciatório é um símbolo de Cristo crucificado; o lugar de
encontro entre Deus e os homens.

Como o Sumo Sacerdote aspergia o sangue do sacrifício no


propiciatório no dia da expiação, assim Jesus aspergiu o seu
próprio sangue no propiciatório de céu, o trono de Deus, que de
trono de juízo se tornou em trono de graça.Hb 9.12; II Co 5.21;
Is 53.10; Hb 6.20; 4.14-16. Os pecados ficam cobertos –Sl 32.1.
Os querubins olhavam as tábuas da lei através do sangue; assim
Deus nos vê através do sangue do seu filho Jesus. A lei ficou
coberta e escondida. A expiação significa COBRIR, no hebraico.
Os nossos pecados são cobertos. Gl 3.13. O juízo suspenso e a
sentença anulada, a lei satisfeita e o pecador salvo! Graças a
Deus!! Rm 3.25. A graça reina. Hb 10:19-22. Compare com      Jo
4:22;23.
Ilustração : O publicano  e o fariseu. Lc 18:10-15.

PROPICIATÓRIO                             CALVÁRIO

JUIZO SUSPENSO                    JUIZO PROCLAMADO

  

SENTENÇA  ADIADA                SENTENÇA  EXECUTADA

A LEI COBERTA                      A LEI CUMPRIDA

O PECADOR PERDOADO        O PECADOR  SALVO

H – A história da Arca

1. A Arca e a travessia do Jordão

O Jordão é rio do juízo. Note: Cidade de Adão. Cristo abriu o


caminho da morte de Adão para a vida eterna.

2. A arca e a tomada de Jericó

Josué: 6:6,11,20. Confronte com Hb 11:30.

3. A arca é um fracasso.

Depois de 300 anos no Tabernáculo. O povo gritou mais foi


vencido apesar da arca.

Causa : pecado de Hofni e Fineas, filhos de Eli. A pureza precede


e acompanha o poder.

4. A arca e Dagon
Dagon caído diante da arca de Jeová. Prefigura o dia quando toda
a idolatria terá caído perante o Senhor.

5. A arca e Bete-Semes. I Sm 6.

Os desastres que ocasionaram os filisteus. O povo Bete-Semes


olhou-a dentro, levantando a tampa ou o propiciatório   .
Manifestação da ira de Deus. Ministério de morte para eles.
Confronte com Hb 10:26,27; II Cr 2:16. Morreram em
conseqüência.

6. A arca e a casa de Obed- Edom. II Sm 6:1-11.

Trazida por Davi. Depois a Jerusalém. II Sm 6:12.

7. Depositada no templo de Salomão.

Depois da destruição deste templo não há mais notícia da arca.

XVI – O Incensário de ouro

O incensário foi feito de ouro puro. Usado por Arão no dia da


expiação noLugar Santíssimo. Lv 16:12.

Brasas vivas foram tiradas do altar de sacrifício e colocadas no


incensário. O incenso foi queimado por este fogo perante o
Senhor. O incenso é tipo da oração.

Arão tipifica Jesus, nosso Sumo Sacerdote que representa nossas


orações e petições, qual incenso, perante o Pai.

XVII – O Sumo Sacerdote

O profeta revelava, ou agia um lugar de Deus ao homem. O


sacerdote revela ou agia em lugar do homem a Deus.

A – Definição de Paulo. Hb 5:1,2.

1 – Dentre os homens;

2 – Ordenado a favor dos homens;

3 – Oferece sacrifícios e dons pelos homens;

4 – Cheio de compaixão.

B – Arão, tipo de Cristo. Hb 8:1.


Notemos os contrastes:

1 – tribos diferentes;

2 – Arão segundo o homem mortal, Cristo segundo a vida


indissolúvel.

3 – Arão deixou seu sacerdócio a morte. Hb 7:14. Cristo assumiu


seu sacerdócio a morte. Sl 2. Confronte: At 13:33; 9:12,24.

C – O serviço de Cristo

- serviço por nós. Morte, oração, expiação, etc.

- nossa justiça. Jr 23.6; II Co 5.21; I Jô 4.17.

- nosso advogado. I Jô 2.1. Incluísse a idéia de defender-nos do


promotor que nos acusa, que é satanás. Confronte com Jo 1.6-
12; Zac 3.1-4; Ap 12.3,9.

- Nosso confessor.

- Nosso intercessor. Hb 7.25; ora pelos seus.

- Nossa vida . Cl 3.4.

- Nosso precursor. Hb 6.20

- Nossa garantia:

a. de entrar no céu no momento da morte. Fil 1.23; II Co 5.8.

b. de entrar no céu com o corpo. I Ts 4.16,17.

c. De estarmos onde ele está. Jo 14.2,3; 17,24.

d. De sermos como ele é. I Jo 3.2.

- Conclusão: Hb 4.15,16; I Pd 2.5,9; Hb 13.15.

D – As vestiduras do sacerdote eram chamadas sagradas e para


glória e formosura.

Eram usada, não para conforto, mas sim para revelar o caráter e
a natureza de Jesus Cristo, de quem Arão era um tipo. Foram
colocadas na seguinte ordem:

1 – A túnica de linho fino – Ex 28.39.

A primeira a ser colocada. Feita de linho tecido. Ex 30.27.


Representa a pureza e perfeição e justiça imaculada de Jesus.
Confronte: Ap 19.8. 

O testemunho concernente a Jesus é universal. Os seguintes


opinaram da seguinte forma:

a. Pilatos

Crime algum. Jo 18.38; 19.4,6. deste justo; Mt 27.24.

b. A esposa de Pilatos

Deste justo Mt 27.19.

c. O ladrão

Este nenhum mal fez Lc 23.39-41.

d. Herodes

Nem tão pouco Herodes. Nada tem feito digno de morte. Lc


23.13-15.

e. O centurião

Realmente este homem era justo. Lc 23.47.

Verdadeiramente. Este homem era filho de Deus. Mc 15.39.

f. Estevão

O justo At 7.52.

g. Pedro

O santo, o justo. At 3.14. Ele não cometeu pecado, nem tão


pouco foi achado engano na sua boca.

h. João

Nele não há pecado. I Jo 3.5.

i. Paulo

Aquele que não conheceu pecado. II Co 5.21.

Tentando todas as coisas em nossa semelhança, mas sem


pecado. Hb 4.15.

j. Demônios de poço de abismo

Filho de Deus. Mt 8.29. bem sei quem és, és o Santo de Deus. Mc


6,7.
Jesus, Filho de Deus Altíssimo. Lc 8.28.

k. O Espírito Santo

Permanência sobre Ele. Jo 1.32.

1 – Deus Pai

Este é o meu filho dileto, em que me agrado, ouvi-lo Mt 17.5; Hb


1.8-12.

l. Testemunho de si próprio

Qual de vós me convence do pecado? Jo 8.46.

m. O mundo em geral

1 – Os oficias que vieram prende-lo. Jo 7.46.

Nunca homem algum falou como este homem.

2 – O público

Ele tudo tem feito – Mc 7.37.

2 - O cinto de Linho Fino - Ex 39.29.

Amarrado sobre a túnica de linho, o cinto simbolizava serviço. Lc


17.8; Is 22.21.

Representava Jesus, o servo. Deus acerca dele disse meu


servo. Is 42.1. Paulo disse que Jesus tomou a forma de servo. Fl
2.6,7; Mt 20.28; Lc 22.27. A vida de Jesus era a

vida de servo. Mc 1.37. Anunciou-se como o enviado. Confronte


com Jo 9.7. Em Jo 13.1-14, vemos Jesus cingindo com a toalha,
lavando os pés dos discípulos, demonstrando que veio servir à
humanidade, lavar os defeitos dela, contraídos pelo contato com
a “poeira” desde mundo. (seus atos, pensamentos e palavras
rebeldes contra a vontade de Deus). O crente deve tomar a sua
posição de servo, como Cristo o deixou exemplo e

servir ao seu próximo. Vs 14, 15.

3 - O manto de êfode – Ex. 28. 31-35.

O manto foi feito de estofo azul, de uma só cor, azul. Era uma só
peça de cima a baixo. Em cima havia cobertura para a cabeça,
debruada de forma que não podia ser rompida.
a) Símbolo da posição, caráter e ofício.

Juízo – Jo 29.14. – Zelo – Is. 59.17. Justiça – Is. 61.10. Sendo o
manto especialmente a vestimenta do sacerdócio e sendo Jesus o
nosso Grande Sumo Sacerdote o manto simbolizava o Seu ofício e
o Seu caráter perfeito.

b) A cor azul representa Jesus o Homem Celestial, vindo do céu.

Ele falou do céu. Levantou os olhos ao céu, representou o céu,


andou para o céu, o céu sempre em seus pensamentos. Note o
contraste com o primeiro Adão que era “terreno”. I cor. 15.45-
49. Aqui Jesus não tinha morada, possessões, tesouros, etc. Foi a
encarnação da graça. A cor azul bem simbolizava a graça. Sl
45.2. Dos Seus lábios saiu o “bálsamo de Gileade”. Com Ele veio
a graça e a verdade. Jo 1.17. Com razão usamos a saudação:“a
graça de nosso Senhor Jesus Cristo”. Azul fala de distância, sim a
distância do céu, e da Sua eternidade, de que falou. Confronte
com Miquéias 5.2.

c) As campainhas de Ouro nas Orlas.

Representam o falar, o testemunho e as palavras de Jesus. Jo


7.46. Quando o Sumo Sacerdote entrou no Lugar Santíssimo,
ouvia-se no lado de fora o som alegre das campainhas de ouro.
Da mesma forma quando Jesus entrou no céu como Sumo-
Sacerdote, ouviu-se um som alegre (um eco, diz no grego – At.
2.2) no cenáculo onde os discípulos foram batizados com o
Espírito santo. At. 2.32-36.

No pleno sentido do Seu ministério, as campainhas representam


os 9 (nove)dons do Espírito Santo. I cor 12 a 14.

d) As Romãs nas Orlas.

Se as campainhas representam os dons do Espírito Santo, as


romãs representam os frutos do Espírito Santo (Gl 5. 22-24), que
manifestaram-se em igual número (nove). Tanto os dons como
frutos são evidências do ministério

eficaz de Jesus no céu a favor da Igreja. Deve haver um balanço


entre os dons e os frutos, como havia no manto uma campainha
e uma romã. Os frutos do Espírito Santo, devem acompanhar
nosso testemunho e o nosso testemunho deve acompanhar os
nossos frutos.

4 – O Êfode – Ex. 28; 30; 39.3

Era a vestimenta exterior, sem manga. Uma espécie de colete,


descendo para baixo da cintura. Era feito de duas peças, de
frente e das costas. Estas duas peças eram ligadas aos ombros
com dois botões de onicha. Em cada uma destas pedras estavam
escritos os nomes de seis tribos de Israel. À cintura, havia um
cinto primorosamente, feito de ouro,
estofo azul, púrpura,escarlata e linho fino retorcido.

O êfode foi feito de ouro bem batido e feito em fios que foram
tecidos juntos com o linho retorcido, o
estofo azul, púrpura e escarlata. Era uma vestimenta reluzente e
gloriosa. O ouro, como nas demais peças do Tabernáculo,
representam a natureza divina de Jesus e o linho a natureza
humana. Eram duas naturezas, mas um só êfode (uma só
personalidade). A distinção se conserva em todo êfode. Nos
evangelhos vemos Jesus, o homem, o corpo, sofrendo fome,
cansaço, tristeza, etc, mas também o Filho de Deus, o Grande “Eu
Sou”, operando milagres, levantando os mortos, mandando nas
forças da natureza (gravitação, densidade, moção, etc), nos
animais, etc. Não se pode separar as duas naturezas de Jesus
sem destruir o efóde. Claramente a revelação divina da Bíblia é
Jesus - o Deus homem!

As duas pedras preciosas de onicha nos ombros, em que foram


escritos os nomes das doze tribos, representam a força do
ministério de Jesus, nossoSumo Sacerdote o ombro é o símbolo
do poder. O bom pastor leva a ovelha desgarrada no ombro. Lc
15.3-7; Confronte: Is 26.4; 9.6; Jo 17. Jesus leva-nos em seus
ombros perante o Pai. Judas 24.

5 – O Peitoral – Ex. 28. 15-30.

O peitoral era ligado no êfode. Era uma espécie de saco, feito dos
mesmos materiais, ouro, púrpura, escarlata e linho fino. Na
frente haviam doze pedras, de quatro fileiras, três em cada
fileira. Em cada pedra foi gravado o nome de uma tribo de Israel.
No saco foram colocados os objetos chamados“Urim e Tumim”,
que significam “luzes e perfeições”. Por consulta-los, o sacerdote
podia conhecer a vontade de Deus. 

O peitoral foi colocado na frente do êfode, seguro por correntes


de ouro que pareciam como cordas. Ligavam-se nas pedras nos
ombros. Na parte inferior, nas pontas, havia duas argolas onde
uma fita azul ligava o peitoral com outras duas argolas de ouro
no próprio êfode, um pouco acima do cinto “primorosamente
tecido”. O peitoral era quadrado de um palmo de cada lado.

A mensagem do peitoral é que Jesus, nosso Sumo Sacerdote,


leva o Seu povo no Seu coração, como Arão levava
individualmente os nomes das dozes tribos. Gl. 3.3; Hb 2.14; Ef
2.6. O Trabalho sacerdotal de Cristo não é formalista, mas sim
amoroso e sincero. Ele realmente ama Seu povo, intercedendo
por ele com alegria. Judas 24. Os nomes das tribos nas duas
pedras nos ombros vieram na ordem do seu nascimento, mas os
nomes no peitoral vieram na ordem da sua posição no
acampamento ou marcha. As pedras nos ombros eram de igual
valor, as do peitoral, de valor diverso. Estes fatos sugerem a
verdade que por nascimento, a regeneração, somo todos iguais
perante Jesus. Gl 3.26. Resgatados todos com o mesmo sangue.
Somos todos “pedras preciosas” para Ele. Ml 3.17 (no inglês num
túmulo novo que nunca fora ocupado, as cinzas também falam da
aceitação divina do holocausto; (Compare: oferta de Abel –
Aceita – de Caim não) Davi orou: “aceita os teus holocaustos”.

F . Os Utensílios

Cinzeiros, pás, bacias, garfos e braseiros. Cinco peças, todas de


cobre. Ex 27.3.

Para cuidar do fogo e remover as cinzas. Paulo a


Timóteo: “despertes o dom”. II Tm 1.6.

G . O fogo

1 – Símbolo ou manifestação da santidade de Deus. Compare:


Moisés e a sarça que ardia. “O lugar em que estás é santo”. Ex
3.5.

2 – Símbolo do juízo divino sobre o pecado. “Nosso Deus é um


fogo consumidor”. Hb 12.29. Compare com Sodoma e Gomorra –
fogo e enxofre. Cristo levou nosso juízo.

3 – Símbolo de purificação. Zc 13.9; Ml 3.3 “Se me provasse,


sairia eu como ouro”.

Jo 23.10. A purificação vem pela cruz de Cristo. Tt 2.14

4 – Veio do céu. Lv 9.23,24. Compare I Rs 18.38; II Cr


7.1 (inauguração do templo de Salomão). I Cr 21.26 (o
holocausto de Davi na eira de Ornam). Lv 9 – Consagração do
Tabernáculo (os sacrifícios); Gideão – Juizes 6.19-22; O
Pentecostes. Assim precisamos do fogo do céu, no calvário, fogo
sobrenatural.

5 – Perpétuo. Lv 6.12. Os utensílios serviam para cuidar deste


fogo e para leva-lo de lugar em lugar. O fogo do Calvário não se
deve apagar, mas sim devemos levar este fogo aos quatro cantos
do mundo. O fogo ardia continuamente sobre o altar. Ali era
sacrificado o animal. A pessoa que o levava, colocava a mão
sobre a cabeça do animal e confessava os seus pecados.

6 – O fogo levado ao altar de incenso. Fogo entranho – Nadabe e


Abiu. Lv 10.1,11; Ex 30.9.

H . Os Varaes

O altar tinha dois varaes, feitos de madeira, cobertos de cobre. A


função destes era a de carregar o altar de em lugar.

Representavam as duas partes do Evangelho, pelo qual a


mensagem do Calvário é levada todo ao mundo: 1) Cristo morreu
pelos pecadores. 2) Cristo foi ressuscitado.

VI – O LAVATÓRIO DE COBRE

 
 

Era o lugar de purificação, onde os sacerdotes se lavariam antes


de entrarem no Tabernáculo próprio. Ex 30.17-21. A água é um
tipo da Palavra de Deus pela qual fosses purificados pelo poder
do Espírito Santo. Jo 15.3; Ef 5.26; Jo 35,7.

A . Na ocasião de sua consagração – Ao ministério sacerdotal os


sacerdotes tomaram banho, sendo lavado o corpo todo. Isto
representa a regeneração.“Não por obras de justiça que nós
fizemos, mas segundo a sua misericórdia no salvou, pelo
lavatório da REGENERAÇÃO e RENOVAÇÃO do Espírito
Santo”.”cheguemo-nos com coração sincero em plena certeza da
fé; tendo os nossos corações purificados de uma consciência má
e LAVADOS OS NOSSOS CORPOS COM ÁGUA PURA”. Hb 10.22.
Gerando pela palavra da verdade. I Pd 1.23; Tg 1.8.

B . Depois da consagração os sacerdotes lavavam somente as


mãos e os pés, antes de entrarem no santuário. Este ato é um
tipo da purificação diária pela palavra de Deus contra a
contaminação por contato com o mundo. Antes de celebrar a
Páscoa e a Ceia com seus

discípulos, Jesus lavou os pés daqueles se disse: “Aquele que já


se banhou, não tem necessidade de lavar senão os pés, porém
está todo limpo, e vós estais limpos”. (João 13:10).

Havia uma só bacia, mas a água era sempre tocada. O ato de se


lavar representa também a santidade necessária para o serviço
de Deus, e também a preciosa lição: “uma vez regenerado,
muitas vezes purificado” (I Jo 1.9). O lavatório também era um
retrato da Palavra de Deus escrita, pois mostra a pessoa como
ela é. Se os sacerdotes não se lavassem, morreriam(Ex 30.21).

A lavagem de regeneração realiza-se uma só vez, mais a


purificação da contaminação com o mundo é um processo
contínuo, sem o qual é impossível ter comunhão perfeita com
Deus. Os pés representam o nosso andar, e as mãos o nosso
serviço. Sl 24.4; 26.6. “Cristo amou a Igreja e por ela se
entregou a Si mesmo para que a santificasse, tendo-a purificado
pela lavagem de água com a palavra”. Ef 5.25,26.

C . Material – Bronze

Tipo de juízo, neste caso, de juízo de si próprio. A diária


purificação pela palavra

de Deus envolve o juízo de Si próprio. Paulo disse aos coríntios


que participavam da ceia: “Se, porém bem, julgássemos a nós
mesmos, não seríamos julgados” I Co 11.31. “Porque vês o
arqueiro no olho do teu irmão, põem não reparas na trave que
tens no teu?” (Mateus 7: 3).

O bronze veio dos espelhos das mulheres, dos estojos! Melhor é


sacrificar a beleza natural para receber a beleza espiritual! Este
fato sugere que a palavra de Deus tanto revela como também
limpa. A palavra de Deus é o espelho em que vemos o nosso
caráter verdadeiro. Tiago diz que o homem que na palavra
descobre o seu estado verdadeiro e depois nada faz para
obedecer e qual homem que mira seu rosto no espelho mas não o
lava. Tg 1.22-27.

Outro aspecto da limpeza se vê nas palavras de João: “O sangue


de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado.” I Jo 1.7.

D . O Tamanho

O tamanho não é revelado. Este fato sugere a verdade que Cristo


e sua Palavra são imensuráveis e insondáveis. Jo 3.35 (Todas as
coisas entregues nas Sua mãos); I Pd 1.2. Confronte: O mar no
Templo de Salomão. II Cr 4.2.

E . Nunca Coberto

O lavatório nunca foi coberto, nem durante a marcha e nem ao


estarem acampados. A palavra de deus é uma revelação e ao um
mistério encoberto como alguns religiosos ensinam.

F . O lavatório no livro de Apocalipse


O mar de vidro. Ap 15. Os que foram vistos sobre este mar são
vitoriosos para sempre. Uma lembrança da sua vitória pela
Palavra.

VII – O TABERNÁCULO PRÓPRIO

 1 – da igreja, como habitação de Deus pelo Espírito Santo.

2 – do crente, individualmente, como Templo do E. Santo.

3 – das coisas Celestiais.

A . As quatro cortinas do Tabernáculo

                                                                

1 – Peles de animais marinhos (1ª cobertura – Pele de


texugos)Era a cortina exterior sem forma ou medida específica.
Faltava-lhe beleza. De cor cinzenta um tipo de Jesus visto pelo
mundo: sem forma, ou beleza e formosura, Is 53.2,3. A beleza do
Tabernáculo ficou escondida. Só quem entrasse poderia vê-la, a
glória do Tabernáculo só se vê passando-se para o lado de
dentro. Jesus também foi desprezado pelo povo, sendo para eles
o “carpinteiro” e “nazareno”! Texugos eram animais marinhos,
tipos de 13 golfinhos. Parecia pelica no seu estado grosseiro. Não
possuía atração pela beleza, como tanto outros animais. No
entanto, a pele dos texugos era grosseira e forte. Muitas vezes
foi usada para fazer sandálias para o povo de Israel. Por que,
então uma cobertura assim, logo na parte

de cima da tenda? Porque nas partes de baixo, haviam


coberturas mais finas que precisariam ser protegidas do sol
quente do deserto, bem como das tempestades de areia. Esta
cobertura não deixava que o intenso calor e os raios diretos do
sol penetrassem.

Esta cobertura faz-nos lembrar simplicidade e pobreza, levando-


nos a pensar no primeiro ministério do Senhor Jesus: Seu
nascimento.

Leiamos Lc 2.7 e II Co 8.9. Seu nascimento foi bem diferente


daquilo que se esperava. Não possuía berço, nem nasceu dentro
de uma casa. Sua primeira caminha foi palha, sua maternidade
foi uma estrebaria, cercado pelo odor dos animais que ali viviam.
“Não havia lugar para eles na estalagem”. Envolvido em panos
que, imagino, não tenha sido delicadamente e finamente
bordados, por causa da situação humilde de Maria e José, chegou
ao mundo, sem que nada o distinguisse das demais pobres
criancinhas... exceto o cântico dos anjos. No entanto, era o rei
nascendo.

2 – Peles de carneiro tintos de vermelho. Ex 26.14 (2ª cobertura


– Pele de carneiros)

Colocada por baixo da cortina de peles de animais marinhos. O


carneiro simboliza substituição, Gn 22.13 e 23. O carneiro
substituiu Isaque no altar do monte Moriá. Tipo de Jesus. I Pe
3.18: 2.21: I Co 15.3,4: Rm 5,8: Is 53.6: Jo 3.16. O substituto que
morreu no lugar do pecador. Não poderiam ser vista nem do lado
de fora, nem do lado de dentro. Por isso, lembra-nos o 2º
ministério do Senhor Jesus: sua expiação e crucificação. O
“cordeiro de Deus” tingido com o Seu próprio sangue, o qual nos
purifica de todo o pecado Hb 9.14 e I Jo 1.7b.

3 – Pelos de cabras. Ex 26.7-13.

Também não era vista por fora nem por dentro. Como no caso
anterior, o 3º ministério de Jesus – sua sepultura e ressurreição
não é enxergado no seu valor real. Cristo se
aperfeiçoou pelas coisas que sofreu. Este tipo de santidade o
mundo não aceita, nada sabe e não quer saber. Eram feitas de 11
cortinas e colocadas das peles de carneiro. Cobriu o Tabernáculo,
descendo pelos lados até o chão. Cinco formavam uma peça para
cobrir o lugar Santíssimo. Ligados por colchetes de cobre. Cinco
formavam uma peça para cobrir o lugar santo e uma cobria a
entrada com as cinco colunas.

A cabra era animal usado para oferta pelo pecado, Lv 9.15 Nm


28.22. Portanto, esta cortina representa Jesus, a oferta pelo
pecado, Is 53.10: Hb 9.14: 26, 28: Hb 10.10,14: Ef 5.12, II Co
5.21. Cristo assumiu toda a dívida humana e toda a culpa de todo
o ser humano desde Adão. Por seu pai foi tratado como criminoso
do universo, rejeitado na cruz. Deus virou seu rosto contra o
filho, o representante do homem. (Confronte com Sl 40.12). Por
isso exclamou:

“Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste?” Sl 22


(Confronte Lm 1.12-14). Ali, na cruz, vemos o que Deus
considera o pecado – traição contra a sua pessoa. Sl 51.4.

A oferta pelo pecado opera duas coisas:

1 – Como oferta pelo pecado, satisfaz a exigência da lei divina.


Seu governo e Sua pessoa.

2 – Substituição - reconciliou o mundo com Deus, suspendeu a


sentença condenatória.

A graça reina! Aleluia! Os benefícios desta oferta pelo pecado


reservam-se apenas para o indivíduo que requer pessoalmente a
libertação da sentença de morte, reconhecendo Jesus como o seu
substituto que tomou o seu lugar no castigo divino, Gl 2.20.

O tabernáculo, tipo não só de Jesus como também da Igreja, foi


completamente coberto por esta cortina de pelos de cabras.
Assim, o sacrifício de Jesus cobre os que são dele, Nm 23.21. Os
pecados são completamente cobertos, Sl 32.1,2; Is 44.22; Sl
103.12; Is 38.17; Mq 7.19; Hb 10.17. O homem é perdoado! Os
pecados esquecidos!

4 – As Cortinas de linho fino, retorcido (4ª cobertura)

Cortinas interiores, colocadas de baixo dos pêlos de cabras. A


quarta cobertura era vista só por dentro, só por aquele que
entrasse no santuário. Quando o sacerdote olhava para cima, via
os querubins bordados na cobertura e lembrava tanto da
santidade de Deus como da sua condição de pecador. Por isso,
antes mesmo de oficiar, o sacerdote precisava lavar-se, e
oferecer sacrifícios por si mesmo e pelo povo. Assim, aqui está
representado o 4º ministério do Senhor Jesus – Sua ascensão e
Glória.

A . Barbadas em azul, púrpura, escarlata, com figuras dos


querubins. Ex 26.1-6.

B . Eram dez, ligadas com colchetes de ouro, de 50 cúbicos de


largura, quando unidas.

Uma largura de 20 cúbitos cobriu o lugar Santo e formou o teto;


a outra de 20 cúbitos, cobriu o lugar Santíssimo. O que sobrou
cobriu a parede dos fundos. Só a parte do teto apareceu à vista.

C. O linho é produto do reino vegetal e representa a humanidade


de Jesus. Linho branco representa a perfeição de Cristo como
homem. Hb. 7.26.

D. Significado das cores:

- Azul – Cristo o celestial, de natureza divina;

- Púrpura – Cristo o Rei;

- Escarlata – Cristo o sofredor. Sua morte. Esta cor foi obtida de


um bichinho de cor escarlata. Foi esmagado para fornecer o
corante.

Confronte: Cristo chamado “verme” em Sl. 22.6, esmagado


debaixo do peso dos nossos pecados, derramando o Seu sangue
escarlata que nos purifica.

- Branco – Cristo o Puro, imaculado.

E. Significado dos Querubins:

A palavra “querube” significa força ou poder. Os querubins são


seres majestosos, domadores das forças da natureza,
engenheiros do universo, executores da vontade

de Deus. Ap. 7 a 19; Mt. 13. 41, 42. são anjos. 1 Pd. 3.22. Assim,
representam a divindade de Jesus, Filho do Homem.

Confronte: Sl. 17.8; 36. 7; 57. 1; 61. 4; 914. 4. Toda esta glória
dos querubins com suas asas estendidas, só podia ser vista
quando se estava dentro do Tabernáculo.

Da mesma forma a beleza de Cristo é revelada ao crente. Na


palavra, observamos os querubins de a faces. Ez. 1. 5 a 10; 10.
15; Ap. 4. 7, 8.

- face de leão – tipo do poder e glória real.

- De boi – tipo de força para trabalhar e servir.


- De homem – simboliza a simpatia e inteligência.

- Da águia – Voando às alturas; tipo de poder, da suprema


percepção nas coisas celestiais.

Todas representavam Cristo como apresentado nos quatros


Evangelhos:

- Mateus apresenta Jesus como o Leão da tribo de Judá, o Rei de


Israel.

- Marcos apresenta-O paciente como o boi, servindo à


humanidade.

- Lucas apresenta Jesus como o Filho do Homem, simpatizante,


amoroso e exemplo perfeito.

- João apresenta-O como o Filho de Deus, voltando a lugar de


onde saiu, o seio do Pai.

VIII – AS QUARENTA E OITO TÁBUAS DO TABERNÁCULO 

– Ex. 26. 15-30

 
 

A aparência do Tabernáculo era como dum grande CAIXOTE, de


30 cúbitos de comprimento, por 10 cúbitos de altura, por 10
cúbitos de largura. Um cúbito é uma medida que equivale mais
ou menos 46 centímetros. O Tabernáculo foi construído
de 48 tábuas da acácia ou setim, madeira do deserto,
incorruptível, 20 de cada lado, 6 nos fundos e duas nos cantos.

Foram cobertas de ouro. Tinham espigões que encaixavam em


duas bases de prata, pesando 90 libras cada. Havia 100 bases,
incluindo 4 para as bases dos pilares do véu entre o Lugar Santo
e o Lugar Santíssimo. Estas tábuas ficaram seguras
por 15 travessas de madeira, cobertas de ouro, 5nos lados
e 5 nos fundos. Três passaram horizontalmente de fora a fora.

Doze eram mais curtas, sendo 4 em cada lado e nos fundos, 2 em


cima e 2por baixo da travessa comprida do meio. Estas peças
construíram a armação principal do Tabernáculo.

O comprimento das tábuas era de 10 cúbitos; a largura era


de 11/2 cúbitos.

O material, como já falamos, era madeira de acácia, tipo de


Cristo na Sua humanidade.

Hb. 2.16; Lc. 1.35. Eram cobertos com ouro. Tipo da glória divina.
O templo de Salomão, morada de Deus, onde se revelou a glória
divina, foi coberto com ouro até ao assoalho, no Apocalipse. A
cidade celestial é descrita contendo “a glória de Deus”, sendo de
ouro puro como vidro transparente. O ouro representa a
perfeição de Cristo. Embora cobrindo a madeira, o ouro era
separado da madeira. Assim a divindade e perfeição de Cristo
cobriam a sua humanidade.

Havia duas naturezas, divina e humana, distintas. I Tm. 2.5; Hb.


1.8; Tt. 2.13. Verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. Um grande
mistério. Mas era sempre uma só pessoa. Jo 8.58; 10.30. da
mesma substância como o Pai.Hb. 1.3; Jo 10.33.

A – Tipos de crentes:

Unidos com Cristo. I Co 12.12. Seguros por 15 travessas de


madeira de acácia, cobertos com ouro. Em cada lado havia uma
travessa comprida que se estendia de fora a fora
horizontalmente, no meio das tábuas. Em cima desta havia duas
curtas que estendiam o comprimento do lugar santo e o lugar
santíssimo. Por baixo também havia outras duas travessas do
mesmo comprimento. E nos fundos havia outras 4 travessas
curtas por cima e por baixo da travessa comprida. Ex 26.26-28. A
travessa comprida representa Jesus o principio e o fim, o Alfa e
o Omega. Ap 1.8,17: Gn 1.20,22: Compare com Jo 1.1-3: 1.18: Mq
5.2 Cl 2.9,10: Cl 1.17:

Jo 1.4: Ef 3.11. Sendo no número de três travessas compridas,


sugere a ressurreição (ao terceiro dia). É o Cristo vivo que
sustenta a Sua Igreja! Aleluia!!! Ef 1.10; Hb 2.8,9. Nós o vemos!
Em Cristo fomos ajuntados para formar uma habilidade de Deus
pelo Espírito, e somos

membros do Seus corpo.

B – Alguns fatos concernentes as tábuas

1 – Como Árvores

Tinham as suas raízes da terra e eram da terra, e de pouco valor.


Tipos dos homens

não-regenerados, do mundo. Ef 2.1-3. Sob o domínio de Satanás.

2 – Preparação

Foram cortadas, aparelhadas e removidas.

A . Pelo arrependimento e fé em Jesus Cristo o pecador é


cortado, humilhado ao pés de Jesus.

B . Depois ele precisa ser ainda serrado e aparelhado, quer dizer,


as obras da carne e do homem natural precisam ser
dominadas. Rm 6 a 8.

vidos a um novo lugar, para uma nova relação. “Amados, agora


somos filhos de Deus”. Transladado

o de seu filho amado. Com Ele nos fez sentar nas regiões celestes
em Cristo Jesus. Ef 2.6.

3 – Preparadas por Bezalel e seus cooperadores

Tipo do Espírito Santo. A pessoa precisa nascer de novo antes


que possa ocupar seu lugar no corpo de Cristo. Deus, então,
chama Bezalel, cujo nome significa “na sombra de Deus”, e
enche com o seu Espírito, concedendo habilidade, inteligência, e
conhecimento para elaborar desenhos e trabalhar(Ex 36.1-2).
Não o deixa só, mas chama também...

Aoliabe que quer dizer “tenda de meu pai”. No Seu plano


perfeito, Deus planeja, instrui, chama, inclina corações, supre
necessidades. Cada membro do Seu Corpo tem a vocação
individual e o Senhor o conhece um por um.
Assim “na sombra de Deus”, podemos executar o plano que Ele
tem para nossa vida, como indivíduos, e “na tenda de meu pai”
tanto eu quanto você podemos ser usados, porque nos planos de
Deus nada é feito sem propósito.

4 – Colocadas em posição por Moisés

O Senhor Jesus coloca na igreja os que crêem. At 2.47. Há um


lugar para cada um.

Devemos ficar no lugar onde Jesus nos colocou.

5 – Cada tábua descansava sobre duas bases de prata.

 
 

A      prata representa redenção ou expiação. Nossa redenção


veio pela expiação de Cristo.

“Pois ninguém pode por outro fundamento senão o que foi posto,
que é Jesus Cristo”. I Co 3.11.

6 – Cada tábua revestida com ouro O ouro é tipo da divindade e


glória de Cristo. O homem em si mesmo é vil e cheio de
pecado. “Eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita
bem”. Rm 7.18. Mas em Cristo ele acha aceitação e revestimento
com a sua justiça. Paulo recomendou em Rm 13.14: “Revesti-vos
do Senhor Jesus”. Obedecendo este mandamento, revestindo-nos
da Sua glória, tipificada pelo ouro, haverá uma gloriosa mudança
na nossa vida. “Mas todos nós, com o rosto sem véu,
contemplando como espelho a glória do Senhor, somos
transformados na mesma imagem de glória em glória, com pelo
Senhor, o espírito Santo. II Co 3.18.

7 – Ligadas em cima com anel de ouro.

O amor é o anel que une o povo de Deus. “Nisso conhecerão


todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos
outros”. Jo 13.35.

IX – O ANTEPARO – Ex 26.36,37

 
 

A entrada para o Átrio do Tabernáculo representava Jesus, O


CAMINHO, e a entrada para o Tabernáculo ou Lugar Santo
representava Jesus, A VERDADE.Jo 14.6.

O lugar Santo era o lugar de serviço sacerdotal, onde os


sacerdotes ministravam perante o Senhor. A entrada ali
representa a chamada do crente para a obra do ministério,
chamada esta que deve vir somente de Jesus. “Disse-lhes o
Espírito Santo, separas-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que
tenho chamado”. At 13.2.

O anteparo não só era uma entrada para o lugar Santo como


também era uma revelação das verdades declaradas pelo
Tabernáculo. 

O sacerdote passando debaixo desta cortina estava face a face


com os símbolos dourados contidos no Lugar Santo. Assim, Jesus
Cristo é a revelação de Deus, de Deus como Pai, um Deus de
amor, de raça que é poderoso para salvar o pior dos pecadores.
Jesus é a verdade concernente a Deus. Deus manifesto em carne.
Por isso podia dizer: “Eu sou a verdade”.

A entrada teve 5 colunas de madeira cobertas com ouro, tendo


capitéis e bases de cobre. Representam Jesus e suas duas
naturezas; a humana e a divina. A mão de Deus operando na
Igreja Ef 4.11, 12, também é outro antítipo do Anteparo. O
apóstolo corresponde ao polegar, por seu íntimo e fácil
relacionamento com os demais. O profeta corresponde ao dedo
indicador. O evangelista pode ser representado pelo médio, o
maior de todos, é o que sobressai. O pastor é o anular, o dedo da
aliança, pois ele está casado com a igreja local.

Finalmente o mestre corresponde ao mínimo, o menor preferido


finalmente remover pequenas dificuldades, principalmente de
ouvido.

  

 X – A mesa dos pães de preposição – Ex 25.23-30

 
 

A - Material

Madeira de acácia coberta com ouro. Tinha duas coroas, uma


dentro da outra. Haviam quatro argolas nos quatros cantos pelas
quais passaram os varaes usados para o transporte da mesa nas
jornadas.

Doze pães foram colocados na mesa, um para cada tribo, e duas


fileiras de6 cada.

Sobre estes deitava-se franquincenso, pois eram considerados


ofertas ao Senhor. A mesa e os pães eram considerados uma só
coisa. Quando se falava de mesa, incluía-se os pães. A
palavra “pães da preposição” significa literalmente, “o pão da
face”, ou “pão da presença”. Em Nm 4.7 diz: “sobre ela (a mesa)
estará sempre o pão”. Em 11 Co 2.4, “para que não faltem os
pães da preposição...” Os doze pães representam as doze tribos
de Israel. Eram um memorial continuo perante o Senhor,
lembrando ao Senhor as promessas dele ao seu povo. Confronte:
As doze pedras em Gilgal, lembrança da travessia do Jordão. Js
4.

B – Um símbolo da igreja

A Igreja é chamada “um só pão”. I Co 10.17. Cristo e sua Igreja


são um só.I Co 12.12.

Cristo como a mesa sustenta a Sua igreja e a representa como


pão perante Deus Pai. Jd 24,25.
C . Centro de União da Família Sacerdotal

A igreja é um sacerdócio. I Pd 2.5; Rm 12.1; Hb 13.15. Ao redor


do Cristo, ressuscitado, reunimos. Mt 18.20; I Co 15.6 – A
reunião com os 500 irmãos ali, Cristo na sua Onipresença está,
aleluia. Glória a Deus!!!

D . Centro de Alimentação da Família Sacerdotal

O pão foi comido pelos sacerdotes nos sábados quando puseram


pão fresco na mesa. Só lugar santo podiam come-lo. Lv 24.9.
Estes pães portanto, representam JESUS O PÃO DA VIDA, o
verdadeiro pão. Jo 6. Foi quem deu a sua carne em sacrifício
pelos pecados. Pela fé o crente alimenta-se de Jesus e vive por
Ele. Esta apropriação não só exclui o novo nascimento, como
também uma vida mais abundante em Cristo. “Eu vim para que
tenham vida, e que a tenham com abundância”. Jo 10.10. É nosso
privilégio nos alimentar diariamente em Cristo, apropriando o
seu sacrifício perfeito, seu amor, sua proteção, etc. Assim
podemos dizer como Paulo. “Logo já não sou eu o que vive, mas
é Cristo que vive em mim. Aquela vida que agora vivo na carne,
vivo na fé do filho de Deus, que me amou e se entregou por
mim”. Gl 2.20.

Os pães eram pães asmos, tipos da sinceridade e verdade. I Co


5.6-8. Confronte com o fermento do legalismo, incredulidade e
ambição. Mt 16.6-12; Mc 8.15. Precisamos adorar a Deus em
espírito e em verdade. Jo 4.24; I Ts 5.23.

Lembremo-nos do processo pelo qual o trigo é tornado pão.


Moído entre as pedras de moinho, amassado e moldado em forma
de pão. Depois o calor intenso no forno, símbolos das duras
experiências que Cristo conheceu Is 28.28; Lm 1.13.

A entrada para a mesa era só pelo caminho do altar. Sem passar


pelo altar, o sacerdote não podia chegar-se a esta mesa. Da
mesma forma a comunhão com Cristo depende em primeiro lugar
em ter aceitado o sacrifício de Cristo na cruz como Salvador
pessoal.

E . Centro de Comunhão na família sacerdotal Ao redor da mesa


dos sacerdotes reuniam-se. Assim, ao redor mesa espiritual
provida por Cristo, a igreja tem comunhão.

 
XI – O CANDIERO DE OURO – Ex 25.31-40

 
 

A finalidade do candeeiro era fornecer luz, que revela, purifica,


sara e serve para crescimento. Aqui vemos Jesus A LUZ DO
MUNDO, nosso instrutor e guia. “Eu sou a luz do mundo, quem
me segue, de modo nenhum andará nas trevas”. Jo 8.12.

A – Material

Ouro puro, maciço, foi feito de uma só peça, não fundido, mais
sim batido.Nm 8.4.

B – Tipo de Jesus

Este processo de bater representa os sofrimentos de Jesus, o


esmagamento e tristeza dos pecados de todo o mundo que Ele
levou.“Jeová fez cair sobre Ele a iniquidade de todos nós”. Is
53 O candeeiro era ouro sempre, mas para ocupar seu lugar de
porta-luz teve que ser submetido às marteladas. Cristo era
sempre o Filho de Deus, mas para tornar-se o Salvador dos
homens perdidos, foi necessário tornar-se o homem de dores,
obediente à cruz. Jo 1.9; Is 42.6; 49.6; 40.1-3; 2.5; Jo 9.5; I Jo
1.7,8; Cl 2.6; Ef 5.8; Ap 21.23; Mt 4.16; Pv 4.18.

C – Tipo de Igreja

“Vós sois a luz do mundo”. Mt 5.14; Lc 12.35; Fl 2.15. Os sete


candeeiros de Ap 1.12, 13,20; 2.5. (O candeeiro de Éfeso estava
apagando-se).

Na parábola da moeda perdida, Lc 15, vemos a mulher acender a


luz e varrer a sua casa.

Ela representa a igreja buscando a alma perdida à luz da Palavra.

D – Tipo do Indivíduo

João Batista, um exemplo. Jo 5.35.

Paulo, também um exemplo. Fl 1.20.

E – Os seis braços

O candeeiro tinha três braços saindo de cada um dos dois lados,


formando ao todo sete braços. O braço central, que era o apoio
dos outros, representava Cristo. Os outros representam a igreja.

F – Tipo de Israel

Na dispensação Milenal. Zacarias 4.

G – As sete Lâmpadas (Pavios)

Tratadas com espevitadeiras e apagadores. Ex 25:38. A sujeira


que se criava nas lâmpadas representa qualquer coisa em nossa
vida que não glorifique ao Senhor. O sumo

sacerdote limpava-as toda manhã. Assim, Cristo, nosso Sumo-


sacerdote, removerá das nossas vidas o carvão ou sujeira e
impureza. 

É necessário submeter-nos a Sua palavra e poder do Espírito


Santo. Assim nossa luz brilhará ainda mais.

Deus nos castiga (Hb 12:3-13) para nos aperfeiçoar.


Submetendo-nos a obra dos apagadores nossa luz brilhará bem,
e os homens perceberão que estivemos com Jesus.

Confronte: Atos 4:13 – os discípulos. Estes apagadores (que


representam os instrumentos que Deus usa na correção) devem
ser de “ouro puro”. Confronte com Gl. 6:1.

H – O Óleo do Candeeiro. Êxodo 27:20.

Era um óleo especial, usado para ungir. Cristo foi ungido com o
óleo especial, Espírito Santo. Lc 4:18; Is 61:1, At 4:27; 10:38.
Óleo é símbolo doEspírito Santo que foi derramado sem medida
sobre Jesus. Jo 4:34. A igreja, como luz do mundo, também
precisa deste óleo especial. O processo da produção do óleo: A
azeitona era espremida e esmagada. Confronte com Is. 53:10.
Vemos que da agonia da cruz saiu a unção do Espírito Santo para
a igreja. As promessas desta unção são para todo crente. Jo
14:17; 15:26; At. 1:5; 2:32, 33 e 38.

I – Os Enfeites do Candeeiro.

Em cada um dos seis braços havia enfeites na forma de três


fases, na formação de amêndoa: 

1 – a maçã ou gomo.

2- a flor 

3 – o copo ou amêndoa madura. Confronte com a vara de Arão


que brotou -Nm 17:8. Havia assim, em cada braço, nove frutos e
na haste central havia doze. Significa fruição do Espírito Santo.
Paulo em Gálatas 5:22,23, enumera os 9 frutos do Espírito Santo.
Realmente são estes os verdadeiros enfeites da igreja de Cristo,
a luz do mundo.

4 – Esta luz em contraste com a luz natural.

O sacerdote no lugar santo via tudo a luz do candeeiro. A luz do


sol (a natureza) ficou excluída. As coisas de Deus são vistas a luz
de Deus e da sua palavra. Muitos nos nossos dias querem reduzir
a religião ao plano material e científico. Mas as coisas de Deus
são interpretadas espiritualmente. I Cor. 2:14. A luz da natureza
não serve para entender as coisas do Senhor. Mt 6:23; II Cor.
4:6.

XII. O ALTAR DE INCENSO - Êxodo 30:1-10,34-36  


 
   

 
 

 
 
 
 
   

O altar do incenso era lugar de adoração, de culto e louvor.


Sacrifícios não eram oferecidos neste lugar. Tipo de Cristo em
cujo nome as nossas orações ao bom Deus.

Confronta: Lc 1:9,10: Zacarias.

A – Material

Madeira de acácia coberta com ouro. Tipos da humanidade e da


divindade de Jesus.

B – Posição.
No lugar santo, em frente ao véu e a arca. Isto representa Cristo,
nosso caminho ao Pai.
“Pois por Ele temos ambos a nossa entrada ao Pai em um
Espírito.” Efésios 2:18.
C – Os Chifres.

Um em cada santo, aspergido com o sangue uma vez por ano.


Isto representa o poder do sangue de Jesus, que nunca perde a
sua eficiência.Ex 30:10. Hb 9:14. o poder da oração.

 D – O Incenso.

Tipo da oração. Sl:141:2; Ap:5:8. Queimado continuamente.


Confronte comEf 6:18. No altar de cobre vemos Cristo suprindo a
necessidade do pecador. No altar de ouro vemo-lo suprindo a
necessidade do crente.
 
1 – A relação entre os dois altares: Ex 30:10 confere com Lev.
16:12.

O fogo que queimou o incenso veio do altar de cobre. Assim


vemos que o valor e a potência da oração de Jesus dependia do
sacrifício de Si mesmo na cruz. Se não morresse em nosso lugar
tão pouco poderia ter intercedido por nós. O sacerdócio de Jesus
vigorou oficialmente desde a ressurreição. I Cor. 15:17. Cf:
Levítico 16:12, 13 e 27.

2 – O incenso foi oferecido por Arão. Vs. 7, 8.

Tipo de Cristo. Hb 9:24; 8:1. Arão ofereceu incenso só por Israel.


Cristo orou só pelos seus. Jô 17:9. Neste capítulo 17, vemos
Jesus, o Sumo sacerdote, oferecendo o incenso de oração. Que
separação isto constitui entre nós e o mundo! que benção ter
Jesus intercedendo por nós. O valor da oração de Jesus vemos na
oração por Pedro! Lc. 22:31, 32. Que a sua fé não desfalecesse. E
Pedro não falhou, embora que fosse duramente tentado e
negasse a

Jesus três vezes.

Jesus não só ora por nós, mas toma as nossas orações e as


apresenta juntas com as Suas perante o Trono do Pai. Ap. 8:3; Jo
14:6; Cor. 3:17; Ap. 5:8.

3 – Composição:

a) Estoraque.

Uma substância que saia duma árvore nos montes de Gileade.


Saía sem incisão. Tipo da espontaneidade da oração e louvor. A
plenitude do Espírito Santo produz esta espontaneidade. Ef. 5:18
– 20.

b) Onicha.

Tirada dum certo caranguejo do fundo do Mar Vermelho. A


verdadeira oração deve sair das profundezas do coração.

c) Gálbano.

Veio das folhas dum arbusto da Síria. Estas foram quebradas e


moídas, produzindo uma seiva rala. A oração e louvor devem sair
dum coração quebrantado. Sl. 51:17.

d) Franquiscenso.

Amargo ao paladar. Obteve-se duma árvore, por incisão à tarde.


Durante à noite saia lentamente. Fala da fragrância do
sofrimento de Jesus. Seu lado ferido. Só pelos

méritos da morte de Jesus têm valor as nossas orações.

 e) Reduzindo a pó.

Santíssimo; puro; sagrado. Reservado para os sacerdotes


somente. Uzias morreu quando atreveu-se usurpar a função. II
Cr. 26:16-23.

 4 – Tipo de serviço ao próximo.

Filipenses 4:18. Oferta dos filipenses a Paulo.


XIII – O VÉU – Êxodo 26:31-35

A - Material

Estofo azul, púrpura, escarlata, e linho fino, indicando outra vez


Jesus que veio do céu, Jesus que deu o Seu sangue, Jesus o
justo, e Jesus. Aqui versos as belezas de seu caráter.

B – Tipo de Jesus na sua humanidade. Hebreus 10:19,20.

Vimos anteriormente que a entrada do pátio do tabernáculo


sugere Jesus, O CAMINHO, o anteparo do tabernáculo, Jesus a
verdade. O véu sugere por sua vez, Jesus a vida. Jo 14:6. 
                                  
JESUS É O CAMINHO

JESUS É A VERDADE

JESUS É A VERDADDE
      
“Portanto irmão tendo confiança de entrarmos no santo lugar
pelo sangue de Jesus, pelo caminho que nos inaugurou, caminho
novo e de vida, pelo véu, isto é pela sua carne”. Hb 10.19,20.
A arca dentro do Lugar Santíssimo era símbolo da majestosa
presença divina, onde permanecia a glória entre querubins. O
véu também tinha bordado nele as figuras dos Átrio querubins,
representando o fato de que em Jesus a divindade estava com a
humanidade. 
Esta duplicidade da natureza em Jesus está declarada nas
seguintes passagens: I Tm 3.16; II Co 5.19; Cl 2.9.
Essa glória divina residia em Jesus e foi manifestada no monte
da transfiguração quando resplandeceu através da sua carne. Mt
17.1-8. Era a glória que havia na nuvem e entre os querubins da
arca do Tabernáculo.
Enquanto este véu não foi rasgado era a uma separação entre
Deus e o homem, testemunha concreta da grande distância entre
os dois. A encanação podia revelar ao homem a pureza absoluta,
o exemplo infinito, e a vida perfeita de Jesus, mais por si só não
podia trazer Deus ao homem, nem levar o homem a Deus. Se
Jesus tivesse subido ao Pai na hora da transfiguração teria ficado
apenas com uma lembrança de um homem que era perfeito. A
distância entre o homem teria permanecido a mesma e o homem
teria parecido. Havia só um meio de reconciliar o homem com
Deus e efetuar uma entrada a ele no céu, isto é pelo véu rasgado,
a morte de Jesus.
Esta verdade foi simbolizada anualmente na cerimônia do “Dia da
Expiação”, quando o Sumo-Sacerdote matou um boi e um bode
ao altar de bronze e trouxe o seu sangue na bacia aspergindo-o
sobre o propiciatório na arca dentro do véu. Não podia sentar-se
por medo de parecer. Era o sangue e não a beleza do véu, nem
sua composição, etc, que garantia a sua vida. Assim Cristo entrou
no céu com o seu sangue e efetuou a redenção eterna por
nós. Hb 9.12; 10.19-22. Aqui então vemos o verdadeiro véu, e
entrada para o céu – JESUS O CAMINHO A VERDADE E A VIDA.

C – O véu Rasgado

O véu do templo de Herodes, dizem as autoridades nos assuntos


judaicos, foi feito de material forte, com grossura de quatro
polegadas. Opinam que um par de bois não podiam rasgar aquele
véu. Nem que o homem pudesse ter rasgado o véu de baixo para
cima, somente Deus podia rasga-lo de cima para baixo. Isto
significa que a morte de Jesus, que é nossa entrada a Deus, foi
de Deus e não do homem.

O véu foi rasgado a hora do sacrifício da tarde (três horas). O


cordeiro estava no altar.

Jesus, certamente da cruz do calvário podia ver a fumaça


subindo da corte do templo. I Co 5.7.

Quando ele exclamou: “Está consumado”, rasgado foi o véu. E


entregou o seu espírito a Deus. Mt 27.50. 

Ele expediu o seu espírito. Jo 19.30; Lc 23.46. Tão triunfante foi


a sua exclamação que o centurião ficou impressionado. Mc
15.39. 

Assim, a barreira entre Deus e os homens tornou-se em caminho.


Glória a Deus! Agora Cristo é nossa vida.

Não somente foi rasgado o véu de alto a baixo, mas foi


completamente rasgado até o chão. Não ficou nem um fio. Isto
significa que o caminho a Deus é completamente a obra de Deus,
e que não é possível o homem ser salvador de si mesmo. A
redenção é totalmente a obra de Deus. Ef 2.8.

Hoje Cristo está assentado á destra Deus, proclamando um


serviço completo que nunca precisa ser repetido: Rm 6.9,10: Hb
10.10,12,14:Compare com o falso da missa católica que crucifica
Jesus de novo. Jesus é o nosso representante no céu. Ef 2.4-
6. Vamos chegar a Ele com confiança!Hb 10.19-22; 4.15,16.

O véu rasgado foi também um protesto divino contra o


formalismo dos Judeus.

Confronte com Is 1.11-15; Jô 4,24. Até os túmulos se abriram em


testemunho do fato de que Jesus é quem abriu a saída do
túmulo, da morte e do pecado. Aleluia!
 

XIV – O lugar Santíssimo

A morada de Deus, tipo do céu onde Deus habita. Hb 9.24; 10.19.


Também tipo de Jesus em quem habita a plenitude da
divindade. Cl 1.19; Jo 14.6; 1.14.

A – Lugar de Esplendor

O ouro das tábuas, as figuras dos querubins no véu e na cortina


que formava o teto, a glória “Shekinah” entre os querubins por
cima da arca. Tudo isto falava de Jesus a glória de Deus.

B – O Progresso

Notemos o progresso desde a entrada do pátio, comparando-se


com o progresso da vida cristã. Pv 4.18. Altar de cobre julgou-se
o pecado; a Pia efetuou-se a purificação; o Lugar Santo proveu
luz e alimentação a comunhão. O lugar Santíssimo proveu a
glória do Rei! Confronte com Sl 43.3,4. A ordem é esta: Altar de
madeira, Pia de cobre, Propiciatório de ouro puro. No mundo a
ordem é o contrário: reino de ouro (Babilônia), reino de prata
(Medo-Persa), reino de cobre (Grécia), reino de ferro (Roma),
reino de barro e ferro (Anti-Cristo). Dn 2. “Ó profundidade das
riquezas da sabedoria e da ciência de Deus! Quão inescrutáveis
são os seus juízos e quão impenetráveis os seus caminhos!” Rm
1.32.

O CRENTE NO TABERNÁCULO

São os três limites da frutificação do crente (Marcos 4:8)

Átrio

                                    

  
  
                  **********
 

                  Tabernáculo 
  
  
  

I – As 

1) A páscoa

a) No átrio 

No Átrio como

Criança=30 por um 


No lugar Santíssimo= 100 por um: Não é mais 

Criança e nem jovem, agora é considerado Pai

Jo 15:5 – Morreu para o mundo Jo 12:24.

  
No lugar Santo= 60

Por um Lc 12: 48 

1- As três grandes festas - Ex 23-14

1) A Páscoa

a) No átrio o crente celebra a primeira das três grande festas, a


da páscoa, que representa o início da caminhada com Deus –
examine Ex 12.2.

2) O Pentecostes

a) No lugar Santo o crente celebra a Segunda das três grande


festas, a do Pentecostes – Lv 23.15-21 – No Novo testamento o
Pentecostes representa:

Unção, Poder, Capacitação Is 61.1, 2; Lc 24,49; At 1.8.

3) O tabernáculo

a) No lugar Santíssimo o crente celebra a terceira grande festa, a


do Tabernáculo – Dt 16.16 – A festa da colheita em Canaã,
representa as alegrias do crente pela libertação do Egito
(mundo) e a posse da Canaã celestial – O céu – Dt 6.12.

II – As três grande virtudes do Cristianismo – I Co 13.13

 
1) A fé

a) Ao iniciar a caminhada com deus, o crente apossa da primeira


das três grande virtudes do cristão, a fé – I Co 13.13; Ef 2.8; Gl
3.11.

2) A esperança

a) Ao transpor o segundo véu, o crente que iniciou na fé continua


na esperança para terminar no amor. Nossa esperança é Jesus –
I Tm 1.

3) O amor

a) A fé vem pelo ouvir a Palavra – Rm 10.17, a esperança apoia-


se na fé e nutre-se do amor – O maior é o amor. No lugar
santíssimo tipo do céu não há necessidade da fé e nem da
esperança porque no céu reina o Amor – No céu nada se espera
porque tudo se possui.

III – As três faixas etárias do cristão – I Jo 2.14

1) Filhinhos (neófitos na fé)

a) No átrio o crente é considerado espiritualmente uma criança,


tipo do novo nascimento Jo 3.3; I Jo 2.12,14.

2) Jovens

a) No lugar santo o crente é considerado espiritualmente um


jovem, o jovem é cheio de esperança, o jovem é forte – Sl 27.14.

3) O amor

a) no lugar Santíssimo o crente é considerado espiritualmente


um Pai, não mais criança e nem jovem.

O Pai gera filhos – I Co 4.15.

O Pai possui autoridade – At 3.6; At 5.1-11; 13.6-12.

O pai sustenta – Mt 14.16; I Co 4.1.


 

IV – Os três limites de frutificação do crente Mc 4.8

1) Trinta por um

a) No átrio o crente é considerado espiritualmente criança,


portanto, limitado, assim sendo, Deus espera dentro do seus
limites os frutos à 30 por um.

2) Sessenta por um

a) No lugar santo o crente não é mais uma criança, é considerado


espiritualmente jovem e a frutificação deve aumentar na
proporção das revelações e do conhecimento de Deus Lc 12.48.
Deus espera que o jovem frutifique à 60 por um.

3) Cem por um

a) No lugar Santíssimo o crente não é mais criança e nem jovem,


aqui o crente é considerado espiritualmente Pai, então dá muito
fruto Jo 15.5.

b) Aqui significa que o crente morreu para o mundo, Jesus disse:


“Em verdade, em verdade vos digo: Se o grão de trigo caindo na
terra não morrer, fica ele só, mas se morrer dá muito fruto” – Jo
12.24.

V – Os três tipos de luz no Tabernáculo

1) Luz natural

a) No átrio, a luz era luz do sol, lua e estrelas, embora o crente


tenha a luz da

Palavra de Deus, no início de sua caminhada com Deus, ele pode


se deixar levar pela luz natural da razão humana.

2) Luz da Palavra e do Espírito

a) No lugar santo o sacerdote ministrava à luz do castiçal.

b) A luz do sol (natureza) não tinha penetração.

c) As coisas de Deus são vista à luz de Deus I Co 2.14; II Co 4.6.

 
3) Luz da glória (Shekinah)

a) No lugar Santíssimo o crente é iluminado pela luz da Glória


(Shekinah) – Ex 40.34.

b) No lugar Santíssimo o crente reflete a Glória de Deus, como


Estêvão – At 6.15; 7.22, 55, 56; Ap 21.11, 22, 23.

IV – Conclusão

a) No átrio o crente vive ainda nos rudimentos da doutrina de


Cristo Hb 6.1; 5.12; Fl 3.12, 13, 14.

b) No átrio o crente conhece ao Senhor o Pai que é sobre todos,


no lugar santo ele conhece ao Senhor como Pai que age por
meios de todos e no lugar santíssimo ele passa a conhecer ao
Senhor como Pai que está em todos – Ef 4.6; Os 6.3.

XV – A arca – Ex 25.10-16

A arca era uma espécie de caixa de dois cúbitos e meio de


comprimento, um cúbito e meio de largura e um cúbito e meio de
altura. O material empregado era madeira de acácia coberta de
ouro.

A – Símbolo de Jesus

Madeira incorruptível – a natureza humana perfeita de Jesus.

Ouro puro – divindade de Jesus. Dualidade de naturezas, mas


uma só personalidade.

B – Símbolo do Trono de Deus.

Manifestava-se na “glória Sheikinah”. Sl 99.1. O fundamento do


seu reino era a lei (simbolizada nas tábuas da lai guardadas
dentro da arca). Jesus mandou nas forças da natureza. Doenças,
demônios, etc. também sujeitos a ele.

C – Um depositário

1 – Das duas tábuas da lei

Foi chamada a “arca da aliança” porque era o depositário das


duas tábuas da lei. Foi feita para lei. Ex 25.16. As primeiras
tábuas foram quebradas por Moisés pois moralmente já haviam
sido quebradas. Quando recebeu as novas tábuas, guardou-as
imediatamente. Na arca acharam repouso e nunca se
quebraram. Dt 10.1-5. A lei não teve por propósito salvar os
homens, mas sim para revelar o pecado. Gl 2.16: 3.19.

A arca como depositário das tábuas é um tipo de Jesus que


perfeitamente guardou a lei no seu coração. Sl 40.6-8. Nasceu
debaixo da lei. Gl 4.4. Viveu sempre dentro da vontade do pai. Jo
5.30: 6.38: 8.29: 4.34. Por guardar a vontade do pai efetuou a
salvação do sacrifício do corpo que tomou sobre si. He 10.5, 7,10.

2 – O pote do Maná

Simbolizava Jesus, o pão vivo que desceu do céu. Ex 16.11-15:


33; Jô 6.48-51.

Confronte com Ap 2.17. O “maná escondido” prometido ao


pecador.

3 – A vara de Arão que floresceu – Nm 16.17.

A amêndoa é tipo da ressurreição. A vara cheia de gomos, flores


e fruto maduro simbolizava o sacerdócio vivo e frutífero de
Jesus. Hb 7.24,25.

D – A bordadura de Ouro

Representa Jesus o Rei, coroado de glória. Nasceu Rei. Mt 2.2.


Declarou-se Rei. Jô 12.13-15: oferecido por Pillatos com Rei, Jo
19.14. Crucificado como Rei, Recebido nos Céus como Rei. Sl
110.1. Visto no Céu como Rei. (Leão da tribo de Judá, a tribo
real. Ap 5.5.)

Deus estabelecerá o seu trono no Monte Sião. Sl 2.6. Jesus


voltará como Rei dos Reis e Senhor dos Senhores. Ap 19.16.

Jesus é a entronização de Deus na humanidade perfeita.

1. Quem guardou perfeitamente a lei do Senhor;

2. O corpo preparado;

3. O pão do céu;

4. Sacerdote para sempre;

5. Rei dos judeus;

6. Rei dos Reis;

7. Homem Imortal;

8. Verdadeiro Deus.
E – Os nomes da Arca

1. Arca do testemunho, Ex 25.22;

2. Arca da Aliança Nu 10.33;

3. Arca do Senhor Jeová. I Rs 2.26;

4. Arca de Deus, I Sm 3.3;

5. Arca Sagrada, II Cr 35.3;

6. Arca da tua Fortaleza, Sl 132.8;

7. Arca de Jeová, vosso Deus. Js 3.3.

F – Representa a presença e Benção de Deus.

1. Guiando o povo. Nm 10.35;

2. Caminhando com povo, Ex 25.22;

3. O lugar de revelação. Js 7.6;

4. Habitando com o povo. Êxodo

5. Dando vitória. Js 3.3,4. A travessia milagrosa do Rio Jordão.


Destruição de Jericó. Js 6.

G . O Propiciatório – Ex 25.17-21

O propiciatório era a tampa de ouro maciço que foi encaixada na


arca. Nas suas duas extremidades foram formados
dois querubins de ouro maciço, da mesma peça. Olhavam ao
propiciatório e suas asas formavam uma cobertura sobre a
luz “Shekinah” que brilhava entre os querubins. O ouro batido
representa os sofrimentos de Jesus, como também o próprio
propiciatório representa Jesus, nosso propiciatório.

Propiciação é a ação ou efeito de tornar propício. A doutrina


bíblica da propiciação não é que ela aplaca um Deus vingativo,
mas sim que torna possível para um Deus de amor e justiça, em
retidão com a sua própria santidade, e de acordo com ela,
abençoar o pecador arrependido e crente em Cristo.

Os querubins representam a supremacia divina sobre poderes


naturais. Mt 28.18.

Onipotência. Que descanso para o homem que confia naquele


poder. Sl 57.1; 56.3; 89.9; Jo 4.6,10.

Os querubins de ouro olhavam, não para fora, para ver a


perversidade de Israel, mas sim para o propiciatório, espargindo
com o sangue que faz expiação e que segundo propósito divino,
era o lugar de encontro dele com o representante do povo. Assim
o propiciatório é um símbolo de Cristo crucificado; o lugar de
encontro entre Deus e os homens.

Como o Sumo Sacerdote aspergia o sangue do sacrifício no


propiciatório no dia da expiação, assim Jesus aspergiu o seu
próprio sangue no propiciatório de céu, o trono de Deus, que de
trono de juízo se tornou em trono de graça.Hb 9.12; II Co 5.21;
Is 53.10; Hb 6.20; 4.14-16. Os pecados ficam cobertos –Sl 32.1.
Os querubins olhavam as tábuas da lei através do sangue; assim
Deus nos vê através do sangue do seu filho Jesus. A lei ficou
coberta e escondida. A expiação significa COBRIR, no hebraico.
Os nossos pecados são cobertos. Gl 3.13. O juízo suspenso e a
sentença anulada, a lei satisfeita e o pecador salvo! Graças a
Deus!! Rm 3.25. A graça reina. Hb 10:19-22. Compare com      Jo
4:22;23.

Ilustração : O publicano  e o fariseu. Lc 18:10-15.

PROPICIATÓRIO                             CALVÁRIO

JUIZO SUSPENSO                    JUIZO PROCLAMADO

  

SENTENÇA  ADIADA                SENTENÇA  EXECUTADA

A LEI COBERTA                      A LEI CUMPRIDA

O PECADOR PERDOADO        O PECADOR  SALVO


H – A história da Arca

1. A Arca e a travessia do Jordão

O Jordão é rio do juízo. Note: Cidade de Adão. Cristo abriu o


caminho da morte de Adão para a vida eterna.

2. A arca e a tomada de Jericó

Josué: 6:6,11,20. Confronte com Hb 11:30.

3. A arca é um fracasso.

Depois de 300 anos no Tabernáculo. O povo gritou mais foi


vencido apesar da arca.

Causa : pecado de Hofni e Fineas, filhos de Eli. A pureza precede


e acompanha o poder.

4. A arca e Dagon

Dagon caído diante da arca de Jeová. Prefigura o dia quando toda


a idolatria terá caído perante o Senhor.

5. A arca e Bete-Semes. I Sm 6.

Os desastres que ocasionaram os filisteus. O povo Bete-Semes


olhou-a dentro, levantando a tampa ou o propiciatório   .
Manifestação da ira de Deus. Ministério de morte para eles.
Confronte com Hb 10:26,27; II Cr 2:16. Morreram em
conseqüência.

6. A arca e a casa de Obed- Edom. II Sm 6:1-11.

Trazida por Davi. Depois a Jerusalém. II Sm 6:12.

7. Depositada no templo de Salomão.

Depois da destruição deste templo não há mais notícia da arca.

XVI – O Incensário de ouro

O incensário foi feito de ouro puro. Usado por Arão no dia da


expiação noLugar Santíssimo. Lv 16:12.

Brasas vivas foram tiradas do altar de sacrifício e colocadas no


incensário. O incenso foi queimado por este fogo perante o
Senhor. O incenso é tipo da oração.

Arão tipifica Jesus, nosso Sumo Sacerdote que representa nossas


orações e petições, qual incenso, perante o Pai.

XVII – O Sumo Sacerdote

O profeta revelava, ou agia um lugar de Deus ao homem. O


sacerdote revela ou agia em lugar do homem a Deus.

A – Definição de Paulo. Hb 5:1,2.

1 – Dentre os homens;

2 – Ordenado a favor dos homens;

3 – Oferece sacrifícios e dons pelos homens;

4 – Cheio de compaixão.

B – Arão, tipo de Cristo. Hb 8:1.

Notemos os contrastes:

1 – tribos diferentes;

2 – Arão segundo o homem mortal, Cristo segundo a vida


indissolúvel.

3 – Arão deixou seu sacerdócio a morte. Hb 7:14. Cristo assumiu


seu sacerdócio a morte. Sl 2. Confronte: At 13:33; 9:12,24.

C – O serviço de Cristo

- serviço por nós. Morte, oração, expiação, etc.

- nossa justiça. Jr 23.6; II Co 5.21; I Jô 4.17.

- nosso advogado. I Jô 2.1. Incluísse a idéia de defender-nos do


promotor que nos acusa, que é satanás. Confronte com Jo 1.6-
12; Zac 3.1-4; Ap 12.3,9.

- Nosso confessor.

- Nosso intercessor. Hb 7.25; ora pelos seus.

- Nossa vida . Cl 3.4.

- Nosso precursor. Hb 6.20

- Nossa garantia:

a. de entrar no céu no momento da morte. Fil 1.23; II Co 5.8.


b. de entrar no céu com o corpo. I Ts 4.16,17.

c. De estarmos onde ele está. Jo 14.2,3; 17,24.

d. De sermos como ele é. I Jo 3.2.

- Conclusão: Hb 4.15,16; I Pd 2.5,9; Hb 13.15.

D – As vestiduras do sacerdote eram chamadas sagradas e para


glória e formosura.

Eram usada, não para conforto, mas sim para revelar o caráter e
a natureza de Jesus Cristo, de quem Arão era um tipo. Foram
colocadas na seguinte ordem:

1 – A túnica de linho fino – Ex 28.39.

A primeira a ser colocada. Feita de linho tecido. Ex 30.27.


Representa a pureza e perfeição e justiça imaculada de Jesus.
Confronte: Ap 19.8. 

O testemunho concernente a Jesus é universal. Os seguintes


opinaram da seguinte forma:

a. Pilatos

Crime algum. Jo 18.38; 19.4,6. deste justo; Mt 27.24.

b. A esposa de Pilatos

Deste justo Mt 27.19.

c. O ladrão

Este nenhum mal fez Lc 23.39-41.

d. Herodes

Nem tão pouco Herodes. Nada tem feito digno de morte. Lc


23.13-15.

e. O centurião

Realmente este homem era justo. Lc 23.47.

Verdadeiramente. Este homem era filho de Deus. Mc 15.39.

f. Estevão

O justo At 7.52.
g. Pedro

O santo, o justo. At 3.14. Ele não cometeu pecado, nem tão


pouco foi achado engano na sua boca.

h. João

Nele não há pecado. I Jo 3.5.

i. Paulo

Aquele que não conheceu pecado. II Co 5.21.

Tentando todas as coisas em nossa semelhança, mas sem


pecado. Hb 4.15.

j. Demônios de poço de abismo

Filho de Deus. Mt 8.29. bem sei quem és, és o Santo de Deus. Mc


6,7.

Jesus, Filho de Deus Altíssimo. Lc 8.28.

k. O Espírito Santo

Permanência sobre Ele. Jo 1.32.

1 – Deus Pai

Este é o meu filho dileto, em que me agrado, ouvi-lo Mt 17.5; Hb


1.8-12.

l. Testemunho de si próprio

Qual de vós me convence do pecado? Jo 8.46.

m. O mundo em geral

1 – Os oficias que vieram prende-lo. Jo 7.46.

Nunca homem algum falou como este homem.

2 – O público

Ele tudo tem feito – Mc 7.37.

2 - O cinto de Linho Fino - Ex 39.29.

Amarrado sobre a túnica de linho, o cinto simbolizava serviço. Lc


17.8; Is 22.21.
Representava Jesus, o servo. Deus acerca dele disse meu
servo. Is 42.1. Paulo disse que Jesus tomou a forma de servo. Fl
2.6,7; Mt 20.28; Lc 22.27. A vida de Jesus era a

vida de servo. Mc 1.37. Anunciou-se como o enviado. Confronte


com Jo 9.7. Em Jo 13.1-14, vemos Jesus cingindo com a toalha,
lavando os pés dos discípulos, demonstrando que veio servir à
humanidade, lavar os defeitos dela, contraídos pelo contato com
a “poeira” desde mundo. (seus atos, pensamentos e palavras
rebeldes contra a vontade de Deus). O crente deve tomar a sua
posição de servo, como Cristo o deixou exemplo e

servir ao seu próximo. Vs 14, 15.

3 - O manto de êfode – Ex. 28. 31-35.

O manto foi feito de estofo azul, de uma só cor, azul. Era uma só
peça de cima a baixo. Em cima havia cobertura para a cabeça,
debruada de forma que não podia ser rompida.

a) Símbolo da posição, caráter e ofício.

Juízo – Jo 29.14. – Zelo – Is. 59.17. Justiça – Is. 61.10. Sendo o
manto especialmente a vestimenta do sacerdócio e sendo Jesus o
nosso Grande Sumo Sacerdote o manto simbolizava o Seu ofício e
o Seu caráter perfeito.

b) A cor azul representa Jesus o Homem Celestial, vindo do céu.

Ele falou do céu. Levantou os olhos ao céu, representou o céu,


andou para o céu, o céu sempre em seus pensamentos. Note o
contraste com o primeiro Adão que era “terreno”. I cor. 15.45-
49. Aqui Jesus não tinha morada, possessões, tesouros, etc. Foi a
encarnação da graça. A cor azul bem simbolizava a graça. Sl
45.2. Dos Seus lábios saiu o “bálsamo de Gileade”. Com Ele veio
a graça e a verdade. Jo 1.17. Com razão usamos a saudação:“a
graça de nosso Senhor Jesus Cristo”. Azul fala de distância, sim a
distância do céu, e da Sua eternidade, de que falou. Confronte
com Miquéias 5.2.

c) As campainhas de Ouro nas Orlas.

Representam o falar, o testemunho e as palavras de Jesus. Jo


7.46. Quando o Sumo Sacerdote entrou no Lugar Santíssimo,
ouvia-se no lado de fora o som alegre das campainhas de ouro.
Da mesma forma quando Jesus entrou no céu como Sumo-
Sacerdote, ouviu-se um som alegre (um eco, diz no grego – At.
2.2) no cenáculo onde os discípulos foram batizados com o
Espírito santo. At. 2.32-36.

No pleno sentido do Seu ministério, as campainhas representam


os 9 (nove)dons do Espírito Santo. I cor 12 a 14.
d) As Romãs nas Orlas.

Se as campainhas representam os dons do Espírito Santo, as


romãs representam os frutos do Espírito Santo (Gl 5. 22-24), que
manifestaram-se em igual número (nove). Tanto os dons como
frutos são evidências do ministério

eficaz de Jesus no céu a favor da Igreja. Deve haver um balanço


entre os dons e os frutos, como havia no manto uma campainha
e uma romã. Os frutos do Espírito Santo, devem acompanhar
nosso testemunho e o nosso testemunho deve acompanhar os
nossos frutos.

4 – O Êfode – Ex. 28; 30; 39.3

Era a vestimenta exterior, sem manga. Uma espécie de colete,


descendo para baixo da cintura. Era feito de duas peças, de
frente e das costas. Estas duas peças eram ligadas aos ombros
com dois botões de onicha. Em cada uma destas pedras estavam
escritos os nomes de seis tribos de Israel. À cintura, havia um
cinto primorosamente, feito de ouro,
estofo azul, púrpura,escarlata e linho fino retorcido.

O êfode foi feito de ouro bem batido e feito em fios que foram
tecidos juntos com o linho retorcido, o
estofo azul, púrpura e escarlata. Era uma vestimenta reluzente e
gloriosa. O ouro, como nas demais peças do Tabernáculo,
representam a natureza divina de Jesus e o linho a natureza
humana. Eram duas naturezas, mas um só êfode (uma só
personalidade). A distinção se conserva em todo êfode. Nos
evangelhos vemos Jesus, o homem, o corpo, sofrendo fome,
cansaço, tristeza, etc, mas também o Filho de Deus, o Grande “Eu
Sou”, operando milagres, levantando os mortos, mandando nas
forças da natureza (gravitação, densidade, moção, etc), nos
animais, etc. Não se pode separar as duas naturezas de Jesus
sem destruir o efóde. Claramente a revelação divina da Bíblia é
Jesus - o Deus homem!

As duas pedras preciosas de onicha nos ombros, em que foram


escritos os nomes das doze tribos, representam a força do
ministério de Jesus, nossoSumo Sacerdote o ombro é o símbolo
do poder. O bom pastor leva a ovelha desgarrada no ombro. Lc
15.3-7; Confronte: Is 26.4; 9.6; Jo 17. Jesus leva-nos em seus
ombros perante o Pai. Judas 24.

5 – O Peitoral – Ex. 28. 15-30.

O peitoral era ligado no êfode. Era uma espécie de saco, feito dos
mesmos materiais, ouro, púrpura, escarlata e linho fino. Na
frente haviam doze pedras, de quatro fileiras, três em cada
fileira. Em cada pedra foi gravado o nome de uma tribo de Israel.
No saco foram colocados os objetos chamados“Urim e Tumim”,
que significam “luzes e perfeições”. Por consulta-los, o sacerdote
podia conhecer a vontade de Deus. 

O peitoral foi colocado na frente do êfode, seguro por correntes


de ouro que pareciam como cordas. Ligavam-se nas pedras nos
ombros. Na parte inferior, nas pontas, havia duas argolas onde
uma fita azul ligava o peitoral com outras duas argolas de ouro
no próprio êfode, um pouco acima do cinto “primorosamente
tecido”. O peitoral era quadrado de um palmo de cada lado.

A mensagem do peitoral é que Jesus, nosso Sumo Sacerdote,


leva o Seu povo no Seu coração, como Arão levava
individualmente os nomes das dozes tribos. Gl. 3.3; Hb 2.14; Ef
2.6. O Trabalho sacerdotal de Cristo não é formalista, mas sim
amoroso e sincero. Ele realmente ama Seu povo, intercedendo
por ele com alegria. Judas 24. Os nomes das tribos nas duas
pedras nos ombros vieram na ordem do seu nascimento, mas os
nomes no peitoral vieram na ordem da sua posição no
acampamento ou marcha. As pedras nos ombros eram de igual
valor, as do peitoral, de valor diverso. Estes fatos sugerem a
verdade que por nascimento, a regeneração, somo todos iguais
perante Jesus. Gl 3.26. Resgatados todos com o mesmo sangue.
Somos todos “pedras preciosas” para Ele. Ml 3.17 (no inglês fiz –
“ no dia em que faço minhas jóias”). Confronte com: I Cor. 6.20.

Mas havia pedras mais perto outras mais longe do coração de


Arão. Assim há discípulos de Jesus mais chegados ou mais
afastados dEle. Entre os 70,12, entre os doze, 3 especiais: Pedro,
Tiago e João, e ainda entre eles, !o discípulo que Jesus amava”,
que descansava no seu peito – Jo 20.20. Paulo foi outro apóstolo
que era muito íntimo com Cristo.

Fl 3.3-10; II cor 5.9. É claro que há diferença entre crentes.


Alguns são mais agradáveis ao Senhor, dependendo da sua vida,
do seu amor, e do seu serviço – Gl. 5.25; Cl 3. 1-3.

A glória das pedras representa a glória de Jesus. Jo 17.22.


O Urim e Turimque se colocava no peitoral (Lv 8.8) eram usados
pelo Sumo-Sacerdote para saber a vontade de Deus, e assim
tornou-se o conselheiro do povo em tempos de perplexidade, por
exemplo quando precisavam decidir casos de inocência ou culpa,
etc. Embora que pouco sabemos do seu verdadeiro uso em
tempos posteriores, compreendemos que, como os demais
artigos do sacerdócio Arônico, eles representam a direção divina
do Espírito Santo. OUrim e Turim desapareceu, mas o Espírito
Santo permanece conosco para sempre – Jô 14.16; I Cor. 2.10.

6 – A Mitra – Ex. 39.28; 28.39

A palavra “mitra” vem do hebraico e significa “enrolar”. O linho


fino da mitra foi enrolado ao redor da cabeça de Arão em forma
de turbante.

Esta mitra significa a obediência de Jesus a Seu Pai. Uma


cobertura na cabeça (no Novo Testamento) significa
obediência. I cor. 11. 2-16. Jesus era obediente Fl 2.8. Confronte
com Is 42.1.

Que contrate forte com o Anti-Cristo, que tudo faz segundo a sua
própria vontade. Dn. 11.36; II Ts 2.4. É pela perfeita obediência
de Jesus a Seu Pai que o homem recebeu a redenção.

Na parte dianteira da mitra, numa fita azul, foi colocada


uma “lâmina de ouro puro”, na qual foi gravada “santidade a
Jeová” – Ex. 28.36-38. Esta lâmina foi a última peça das
vestiduras gloriosas de Arão. Estando ele ali na presença do
Senhor, esta lâmina refletia santidade a Jeová. Ele estava na
presença divina como a santidade do povo de Deus. Nisto ele
representa Jesus que está na presença de Deus como nossa
justiça e santidade. II Cor. 5.21.

Na sua santidade temos a santidade. Ef. 1.4. Como o


Tabernáculo, Deus via Israel como que na pessoa do Sumo
Sacerdote, assim Deus nos vê na pessoa do Seu Filho Jesus. I Jo
4.17.

6 – Resumo do estudo das vestiduras de “Glória e Formosura”

a)Túnica de Linho ....................................... O Imaculado;

b)Cinto de Linho ......................................... O Servo;

c)Manto de Êfode ................O Celestial, cheio de Graça;

d)O Êfode ............................................... O Deus-Homem;

e)As pedras nos ombros .......Aquele que fortalece e sustenta;

f)O Peitoral ...................................................O Amoroso;

g)A Mitra ......................................................O Obediente;

h)A Lâmina de Ouro ......................................O Santo.

XVIII – A Consagração dos Sacerdotes – Lv 8.

Neste capítulo 8 de Levíticos, vemos instalados no sacerdócio,


Arão e seus filhos.

A – Arão lavado junto com seus filhos.


Aplicada a água por Moisés. Água que é símbolo da palavra, a
verdade aplicada. Sendo lavados juntos, Arão e seus filhos,
significa que os crentes, sacerdotes com Cristo, são com Ele na
santificação – Hb. 2.11. A unidade essencial entre Jesus e Sua
Igreja é uma verdade bem declarado no Novo Testamento – Jo
17.19. Antes de servir no sacerdócio precisamos despirmos das
vestiduras da carne. “Purificai-vos, os que levais os vasos de
Jeová”. Is. 52.11.

B – Arão Consagrado Primeiro.

Foi vestido publicamente por Moisés, primeiro em separado.


Assim o mundo tem visto em Jesus uma singularidade de pessoa
e ministério. Ele é diferente de todos os homens da história,
verdadeiro Deus e homem perfeito. Arão foi ungido com óleo
– vers. 10, tipo de Jesus ungido com o Espírito Santo – Mt. 3.13 –
17; Lc 4.18.

C – Arão e seus filhos Santificados pelo Sangue.

1 – Sobre a ponta da orelha direita – vers. 23 

A orelha representa o ouvir segundo a vontade de Deus. Mc.


4.24; Lc 8.18. Não temos direito aos nossos ouvidos, mas
devemos consagra-los ao Senhor. Mt. 3.19; Ap. 2.7. Quais
sacerdotes, somos crucificados, ressuscitados e sentados com
Jesus – Ef. 2. 5-8.

2 – Sobre o dedo polegar da mão direita.

Representa o nosso serviço que deve ser completamente


consagrado ao Senhor. Ex.32.29 (literalmente: enchei as vossas
mãos ao Senhor) – I Cr. 29.5. Confronte: Ex. 23.15 e 34.20; Dt.
16.16.

3 – Sobre o dedo polegar do pé direito.

Representa o nosso andar consagrado ao Senhor. Não podemos


ir aonde queremos, mas sim onde o nosso Senhor nos mandar. I
Cor. 6.19,20.

4 – Consagrados com ofertas pelo pecado, ofertas queimadas e


as movidas perante o Senhor. Vs. 22.25-29 (Lev. 8).

Representa o fato que nosso ministério estará sempre


intimamente ligado com a morte e a ressurreição de Cristo.

5 – Arão e seus filhos ungidos com óleo. Lv. 8:30

Tipo da unção do Espírito Santo do dia do Pentecostes. Atos 2; Ef.


1:13, 14; II cor. 1:21, 22.
6 – Durante sete dias permaneceram no Tabernáculo, no Lugar
Santo, e comeram o sacrifício. Lv. 8:31-36.

Nisto temos uma ilustração de separação moral e espiritual da


Igreja, tanto individual como coletivamente. Somo um povo
separado:

a) Pelo propósito eterno de Deus que nos predestinou à


salvação; 

b) Pela cruz. Gálatas 6:14;

c) Pelo Evangelho e chamada do Espírito. João 16:8;

d) Pelo ato criativo de Deus, no qual recebemos a vida eterna


– Ef. 2:10; II Cor. 5:17; ICor. 6:17. (Nesta última referência note
que o crente é unido ao Senhor; o descrente não o é. São tão
distintos quanto o oriente do ocidente. Nós, os salvos somos um
espírito com Ele).

e) Pela presença do Espírito Santo – Jo 14:17.

Os sete dias de separação sugerem o rapto da Igreja e o tempo


de sete anos que ela passará com Jesus nos céus, durante o qual
a tribulação (Ap. 6:18) virá sobre o mundo. I Ts. 4:13-17. nos
céus a Igreja gozará da festa das bodas do Cordeiro – Ap.19:7,8.

7 – No 8º dia Arão e seus filhos saíram – Lv 9:1-4.

“Hoje Jeová vos aparecerá” – Depois que o sacrifício foi


oferecido e Arão e seus filhos saíram do Tabernáculo vestidos em
suas vestimentas sacerdotais e reais, abençoaram o povo e a
glória do Senhor apareceu a eles e a todo o povo. Desceu fogo do
céu e consumiu o sacrifício. Lv. 9:23. O povo, diante desta
manifestação da presença divina, prostaram-se e jubilaram-se no
Senhor. Esta cena nos sugere outra cena, a de Apocalipse 19,
onde Jesus e sua igreja, todos vestidos em roupas
resplandecentes saem do Tabernáculo celestial para vingarem-se
do seu usurpador, o Anti-Cristo e os que o seguem. Então será
estabelecido e seu glorioso reino de paz e justiça na terra,
por 1.000 (mil) anos. Que maravilhosa esperança para os
redimidos do cordeiro! Apocalipse 19:11-12; Cl 3:4. 

 XIX – As Cinco Grandes Ofertas

A . O Holocausto

Holocausto quer dizer o que acende ou sobe, isto é,


completamente queimado e que subiu fumaça. É chamado uma
oferta de suava cheiro a Jeová. Vs. 9. 
O Holocausto era um sacrifício a Deus. Confronte: Hb 9:14. O
holocausto figura aquela parte da morte de Jesus em que se vê o
filho de Deus oferecendo-se inteiramente ao pai para que
revelasse, como filho, seu amor para com o pai. É devoção sem
reserva. Era OBIATIO, isto é, adoração, oblação, ou culto.

No calvário vimos Deus virar seu rosto contra o filho, o


representante do pecado, mas no holocausto nós o vemos cheio
de alegria divina em ver seu filho entregue completamente a sua
vontade e cheio de amor para com ele.

1 – Animais usados

a . Boi - Tipo de Jesus, o Servo. Is 52:13-15; Fl 2:5-8; Hb 12:2,3.


Força – I Co 9:10.

b. Ovelha – Tipo de Jesus na sua mansidão – Is 53:7.

c. Cabra – Tipo de Jesus carregado com as nossas transgressões


e enumerado com os transgressores. Is 53:12; II Co 5:21; At
8:32-35.

d. Rolas, pombinha – tipos da inocência e simplicidade de Jesus.


Sua pobreza, etc.

2 – A oferta precisava ser sem defeito.

Tipo de perfeição de espírito em Jesus. Hb 9:14; II Co 5:21.

3 – Oferta voluntária

Jesus ofereceu-se a vir a terra em forma a de homem visível,


para que morresse e assim efetuasse a salvação do homem par s
glória de Deus. Fl 2:6-8. Esvaziou-se da sua glória, tomou corpo
humano – Sl 40:8. Tudo isto era mandamento do pai . João
10:16-18.

4 – Colocado em ordem sobre a lenha. (Vs. 8).

Cada detalhe da morte de Jesus foi previsto e pré-arranjado


desde a eternidade. 

Por exemplo: a roupa partida entre os soldados, a morte sobre a


túnica, a zombaria, o vinagre, o fel, as palavras “Meu Deus, Meu
Deus, por que me desamparaste?”, nenhum osso quebrado,
coração fisicamente quebrado, enterro no túmulo do rico, etc. Sl.
22:1,8,18; 34:20; 69:20,21; Is 53:9. Confronte com Mt 27:35,39-
43,46,48,57-60; Jo 19:32-36.

5 – A oferta esfolada (vs. 6) e cortada em pedaços.

O esfolamento revelou os tecidos da carne. Assim as tentações


de Jesus, revelaram o que havia em Jesus; Sua perfeição,
obediência a Deus, etc. Nenhum pecado foi revelado. Podia dizer
oq eu nenhum mortal jamais podia dizer: “Vem o princípio do
mundo (satanás); ele nada tem em mim”. João 14:30. Confronte
com João 8:46.

6– Os intestinos e pernas da oferta, lavados com água. (vs. 9).

Os intestinos representam os motivos, os impulsos e inspiração


da vida. As pernas representam o andar. Sl. 51:6; Jr. 31:39. O
motivo de Cristo era agradar o Pai – Jo 8:29. Seu andar foi
sempre governado pela Palavra – Sl. 119:11; 40:8. Por isso Jesus
era o perfeito sacrifício que Ele mesmo podia oferecer em
holocausto, em oblação na cruz romana. Aleluia!

7 – A gordura posta na lenha.

Gordura representa s saúde e excelência e dons e qualidades. Em


Jesus tudo foi consagrado. Nós também devemos consagrar até a
“gordura” da nossa vida. Romanos 12:1,2.

8 – A cabeça posta na lenha.

A cabeça representa a inteligência e pensamento de Jesus.


Também representa a consagração neste respeito, com relação
aos crentes. Col. 3:1,2; Fil. 4:6,7.

9 – As cinzas posta para o oriente ao altar.

O Tabernáculo sempre olhava para o oriente; isto é, para o lugar


do nascimento do sol, certamente apontando para Jesus, “O
solda da Justiça” Ml 4.2. As principais peças do

Tabernáculo tomaram a forma de uma cruz, também apontando


para Jesus – II Co 5.18.                                                                  
                         
As ultimas frases de Jesus na cruz:
1.ª) Pai perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. (Lc 23:34 e
Is 53:11)

(Oração para os inimigos cruéis).

2.ª) Em verdade te digo que hoje estará comigo no paraíso. (Lc


23:43 e Is 53:11) (Oração por um pecador arrependido).

3.ª) Eis ai tua mãe contempla tua mãe. (Jo 19:27; Ex 20:12 e Mc
7:10-13)

(Uma provisão para ser seguida fielmente)

4.ª) Deus meu, Deus meu porque me desamparastes? (Mt 27:46;


Sl 22:1 e Mc 15:34) 

(Sua angustia esperitual)

5.ª) Tenho sede. (Jo 19:23; Sl 69:21)

(Sua angustia física)

6.ª) Está cosumado. (Jo 19:30; Sl 23:21)

(Satisfação com o passado <-> cociente do dever cumprido)

7.ª) Pai em tuas mãos entrego o meu espírito. (Lc 23:46; Sl


31:5) 

(Satisfação com o futuro)

As três primeiras horas (das 9:00 às 12:00 horas)

a)    Os sentimentos de Cristo

b)    As dores cruentas de Cristo

As três ultimas horas (das 12:00 às 15:00 horas)

O TRIUNFO DE CRISTO !!!!!!

Assim o pecador, quando simbolicamente estava no Santo 

dos Santos, na pessoa do Sumo Sacerdote, podia dizer, nas


palavras do salmista: “Quando dista o Oriente do Ocidente, tanto
tem ele apartado de nós as nossas transgressões”. Sl. 103:12.

10 – Foi completamente queimado.


Nada foi comido pelo sacerdote. Foi somente para Deus.

11 – Aceitação do adorador dependia da aceitação da oferta.

Foi pessoalmente apresentada, significando que o sacrifício de


Jesus deve ser pessoalmente apropriado.

12 – Imolado à porta do Tabernáculo.

Publicamente. Da mesma forma o pecador precisa confessar


Jesus com a sua boca. Romanos 10:9,10.

13 – O ofertante pôs a mão na cabeça do sacrifício.

Significa transferência de posição.

14 – O holocausto sempre perante o Senhor.

O fogo não podia ser apagado. Jesus nosso holocausto está


sempre perante Deus; Sua consagração nunca cessa.

15 – Efeitos do holocausto.

II crônicas 29:27. Confronte: a vida de Cristo, os cantos


angelicais. Lucas 1 e Salmo 24.

B – A Oferta de Manjares.

Esta oferta significa no hebraico um “dom” (no latim:


“DONATIO”). 

Era oferta sem sangue e nos apresenta os símbolos da pessoa e


caráter do Nosso Senhor Jesus Cristo.

1 – Composto em flor de farinha.

Bem moído, bem uniforme em qualidade, representa a vida de


Cristo, bem equilibrado e verdadeiro. “Ele tudo tem feito
bem” – Mc. 7:37. manteve a lei e usou da traça

(confronte com o caso da mulher apanhada em adultério – Jo


8:1-11). Comendo com os pecadores – confronte com Lc. 24:22.
palavras cheias de graça. Era cheio de graça e de verdade. O
homem perfeito “em tudo” – palavra, pensamento e ação! O
processo de moer o trigo sugere os

sofrimentos de Jesus – Is. 28:28; Hb. 2:10; 4:15; 5:8; Sl. 51:17.

2 – Ungido com azeite. (vs. 1)

Simbolizava o Espírito Santo em Sua vida. Encarnação – Lc. 1:35.


Concepção pelo Espírito Santo. Batismo com o Espírito
Santo – Mt. 3:17; At. 10:38; Is. 61:1; Jo 1:32.

Como o azeite unia as partículas da farinha, assim o Espírito


Santo une os membros da Igreja – Efésios 4:3.

3 – Franquiscenso posto sobre o azeite e farinha.

Franquiscenso era “branco” e simboliza pureza. Veio da seiva


duma árvore e quando queimado dava um perfume agradável.
Era esta a parte que pertencia ao Senhor.

Representa a fragrância da vida de Jesus, especialmente na


relação dEle com o Pai – Jo 8:29; 4:34. 

O fogo é a prova. Confronte com O jardim de Getsêmane, “ Se for


possível, passa de mim este cálice”. “Todavia” – que incenso
maravilhoso: Mateus 26:39.

4 – Temperado com sal. (vs. 13).

O sal conserva da corrupção. Nossa conversão deve levar


sal. Col. 4:6. confronte com o exemplo de Jesus: “ As palavras
que eu vos tenho dito, são espírito e vida”. Jo 6:63; Confronte
com Mt. 12:36,37; Judas 14:15; Col. 3:16.

5 – Fermento proibido.

Fermento simboliza o que é mau e corrupto e falso. Causas da


carne – Mt 16:5-11. Doutrina dos escribas e fariseus – I Co. 5:6.
Imoralidade. Confronte: Col. 3:5-9. A ausência do fermento
indica que Cristo era a Verdade. E Sinceridade – Jo 14:6 – como
simbolizador no pão asmo da Páscoa. Êxodo 12.

6 – Mel Proibido

O mel proibido representa o que tem doçura natural. O pecado


tem uma doçura ou prazer natural que não podemos negar. Mas
é de pouca duração. Confronte com Moisés: Hb 11.24-26. Jesus,
foi oferecido a ele mel quando o povo queria aclama-lo rei – Jo
6.15, e quando satanás usou de Pedro para sugerir outro
caminho que não o do calvário – Mt 16.22. O crente precisa ter
cuidado dos aplausos do mundo – Lc 6.26, e do “ego” e amor
puramente natural. Mt 10.37; Mc 3.32,33; Jo 2.4; 7.1-6. O mel,
mais cedo ou mais tarde azeda.

7 – Oferta queimada

Sem o fogo a oferta teria permanecido apenas uma massa. Hb


12.29; Confronte com Ml 3.3,4; I Pe 4.12,13.

8 – Comida pelos sacerdotes

Depois de oferecer um punhado a Jeová, como oferta memorial o


resto era comido pelos sacerdotes. Isto figura a Igreja comendo
de Cristo, o Pão da Vida – Jo 6.51-57.

C . A Oferta Pacífica – Lv 3: 7.28-34.

A oferta pacífica era uma expressão de gozo e gratidão da parte


daqueles que estavam em comunhão com Deus. Não era oferta
para estabelecer paz e amizade com Deus, mas sim uma oferta
oferecida por aqueles que já desfrutavam destes benefícios. Era
figura da paz por Jesus Cristo, pela qual temos comunhão com o
pai. Esta comunhão custou o sangue de Jesus. Esta oferta então,
fala de Jesus, nossa paz:

1 – fez paz – Cl 1.20; Rm 5.1,10,11.

2 – proclamou paz – Ef 2.17.

3 – é nossa paz – Ef 2.14.

1 – A obra de Cristo

a . Propiciação – a Deus – Rm 3.25.

b . Expiação – pecados dos homens expiados

c . Reconciliação – paz entre Deus e o homem – Rm 5.10,11; II


Co 5.19; Ef 2.16. Por Sua morte, Cristo trouxe o mundo ao
terreno da graça onde Deus podia tratar conosco na base de
misericórdia. Deus é justo e justificador ao mesmo tempo. A
sentença fica suspensa – I Jo 1.9; Cl 1.21,22. 

A paz é paz individual. Rm 5.1; Lc 2.14. O coro angelical dos


céus, de Belém anunciou esta paz. 

Por causa do sacrifício de Jesus que acabara de nascer no


mundo, podiam cantar: “Paz na terra entre os homens a quem
Ele quer bem. Confronte comJo 6.40; 16.33; Mc 5.5; Cl 1.10. No
milênio cumprir-se-ão as profecias de paz entre as nações – Jl
3.9,10, quando Jesus, Príncipe da Paz, Is 9.6. tiver voltado com
sua igreja. Ap 19.11-16; Sl 2.9.

2 – O resultado – Comunhão

Simbolizado no comer do sacrifício. O homem, na pessoa do


sacerdote, comeu.

a. do peito – Lv 7.31. Lugar de afeição e amor. Confronte com


Eva feita do lado de Adão. João reclinou a sua cabeça no peito de
Jesus. O Sacerdote levava Israel no peitoral – Ex 28.12,29.
Precisamos ver o amor de Deus Pai.

b. Da espádua direita (ombro) – Lv 7.32. O lugar de força. Is


63.1. Os três hebreus disseram: “Nosso Deus... pode livrar-
nos” – Dn 3.17. O sacerdote levava Israel nos ombros, nas
pedras preciosas. Ex 28.11. Paulo orou pelos Éfesos – Ef 3.14-19.

Note: “poder e amor”. Confronte com Is 40.11; Pv 14.17; Dt


33.12; Jo 36.5.

c. Deus come.

1 – A gordura e intestinos, rins e cauda foram queimados no


altar. São tipos da vida perfeita de Jesus em que Deus se
agradou.

3 – Quem não podia comer 

a. O leproso – tipo do pecado aberto. Lv 22:4; Sl 66:18.

b. Qualquer imundo – tipo dos que caem no pecado por


descuidado e tentação. Depois que o sol entrar podia comer. No
crepúsculo. Assim diminuindo a comunhão com Deus – Lv 22:7.

c. O estrangeiro – Lv 22:10; Ef 2:12,19.

d. O peregrino – Lv 22:10.

e. O servo – Lv 22:10; João 15:15. O pródigo conhecia a diferença


entre o filho e o servo. Foi feito em filho.

D . A oferta pelo pecado

A oferta pelo pecado trato o que é o homem, isto é a sua


natureza, e não só o que faz. O homem é pecador, não porque
peca, mas peca porque é pecador.

Em relação as outras ofertas já estudadas vemos a diferença. As


outras de suave cheiro representam a humanidade perfeita de
Jesus oferecida a Deus. Na oferta pelo pecado vemos Jesus
tornando-se pecado por nós como nosso substituto. Vê pecado e
pela culpa, embora mencionadas por último em Levítico,
realmente foram as primeiras oferecidas.

1 – Pelo homem, que por natureza é pecador.

Rm 8:3; Mt 15:19; Jr 17;9,10; Hb 12:24. O homem peca porque


tem natureza pecaminosa. Todos pecaram e destituídos estão da
glória de Deus – Rm 3:23. A oferta

pela ignorância. Muitos não sabem que são pecadores, mas este
fato não os excusa. A diferença entre os pecadores está no seu
grau de pecado.

2 – Provida a favor de:

a. Sacerdote – vs 3.12;

b. Toda a congregação – vs 13-21;

c. O príncipe – vs 22-26

d. A plebe - vs 27-35

O caminho para todos era um só, isto mostra que perante Deus
não há distinção de pessoas.

3 – A cerimônia do Sacrifício

a . O ofertante põe a mão sobre a cabeça do animal. Representa


identidade e substituição. Jesus, nosso substituto. II Co 5:21; I
Pd 3:18.

b. O animal morto a porta do tabernáculo, pelo sacerdote. Vs 4.

c. O sacerdote leva o sangue dentro do Tabernáculo, onde molha


no sangue e asperge 7 vezes diante do véu, na presença do
senhor. Tipifica o restabelecimento de relações entre Deus e o
homem. No dia da expiação o sangue foi posto de dentro do véu,
no propiciatório.

d. O sangue posto nos chifres do altar de incenso, e em dois


casos nos chifres do altar de holocausto – vs 7;4:30 – Tipifica
que o culto e adoração foi restabelecida.

e. O resto do sangue derramado a beira do altar de holocausto -


Tipo do sangue de Jesus derramado no calvário. Tipifica a
comunhão individual.

f. A gordura, rins, queimadas no altar de holocausto – vs 8,9.


                       O TABERNÁCULO ÊXODO 25: 8 e 9

    

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